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    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA jan/2006 1 de 23

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    TTULO

    CONCRETO COMPACTADO COM ROLO PARA SUB-BASE OU BASE DE PAVIMENTO DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND RGO

    DIRETORIA DE ENGENHARIA PALAVRAS-CHAVE

    Concreto. Rolado. Cimento. APROVAO PROCESSO

    PR 010372/18/DE/2006 DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIRIO S.A . ET-P00/047. Concreto Rolado. So Paulo, 1997.

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT ES-056/2004. Pavimen-tos rgido Sub-base de concreto de cimento Portland compactado com rolo Especificao de servio. Rio de Janeiro, 2004.

    OBSERVAES

    REVISO DATA DISCRIMINAO

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    NDICE 1 OBJETIVO.....................................................................................................................................3 2 DEFINIO ..................................................................................................................................3 3 MATERIAIS ..................................................................................................................................3 3.1 Cimento ......................................................................................................................................3 3.2 Agregado ....................................................................................................................................3 3.3 gua ...........................................................................................................................................3 3.4 Concreto .....................................................................................................................................3 4 EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................4 5 EXECUO ..................................................................................................................................4 5.1 Preparo da Superfcie .................................................................................................................4 5.2 Produo.....................................................................................................................................4 5.3 Transporte...................................................................................................................................5 5.4 Espalhamento .............................................................................................................................5 5.5 Compactao ..............................................................................................................................6 5.6 Junta de Construo ...................................................................................................................6 5.7 Cura ............................................................................................................................................6 5.8 Abertura ao Trfego ...................................................................................................................7 6 CONTROLE...................................................................................................................................7 6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................7 6.2 Controle da Produo de Concreto.............................................................................................7 6.3 Controle de Execuo.................................................................................................................8 6.4 Controle Geomtrico e de Acabamento .....................................................................................9 7 ACEITAO.................................................................................................................................9 7.1 Materiais.....................................................................................................................................9 7.2 Produo do Concreto Pobre Rolado .......................................................................................10 7.3 EXECUO ............................................................................................................................10 8 CONTROLE AMBIENTAL........................................................................................................11 8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais ...................................................................................11 8.2 Execuo ..................................................................................................................................12 9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO..........................................................................13 10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................................13 ANEXO A TABELAS DE CONTROLE .........................................................................................15 ANEXO B CONTROLE ESTATSTICO.........................................................................................20 ANEXO C DETERMINAO DA RESISTNCIA A COMPRESSO SIMPLES......................22

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    1 OBJETIVO

    Definir os critrios que orientam execuo, aceitao e medio dos servios de sub-bases e bases de concreto de cimento Portland compactado com rolos compactadores em obras ro-dovirias, sob a jurisdio do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de So Pau-lo DER/SP.

    2 DEFINIO

    Concreto de cimento Portland compactado com rolo, concreto rolado ou CCR a camada do pavimento constituda por concreto simples, com baixo consumo de cimento e consistncia seca, onde a compactao realizada com rolos compactadores ou equipamento similar. Ge-ralmente empregado na constituio estrutural de pavimentos rgidos.

    3 MATERIAIS

    3.1 Cimento

    O cimento empregado deve atender a especificao de material DNER EM 036(1), para re-cebimento e aceitao do material. Devem ser empregados

    - NBR 5732(2) cimento Portland comum; - NBR 11578(3) cimento Portland composto; - NBR 5735(4) cimento Portland de alto-forno; - NBR 5736(5) cimento Portland pozolnico.

    3.2 Agregado

    Os agregados devem ser constitudos de gros durveis, limpos, isentos de matria orgnica, torres de argila e outras substncias prejudiciais hidratao do cimento e devem atender s exigncias da NBR 7211(6) e ter dimenso mxima caracterstica de 25 mm. Os agregados grados que podem ser utilizados so: pedra britada, seixo rolado e cascalho.

    O agregado mido deve ser isento de matria orgnica, torres de argila e outras substncias prejudiciais hidratao do cimento.

    3.3 gua

    A gua de amassamento deve estar isenta de matria orgnica ou outras substncias prejudi-ciais hidratao do cimento. Deve atender aos requisitos estabelecidos pela NBR NM 137(7).

    3.4 Concreto

    O concreto compactado com rolo deve ser dosado por mtodo racional em laboratrio e de-ve atender aos seguintes requisitos:

    a) possuir consumo mnimo de cimento entre 85 kg/m a 120 kg/m;

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    b) possuir resistncia caracterstica compresso simples aos 28 dias de cura, que aten-da a resistncia definida em projeto para estrutura do pavimento. Os corpos de prova devem ser moldados conforme descrito no item 6.3 alnea e, e a resistncia compres-so simples deve ser determinada conforme NBR 5739(8);

    c) deve-se estabelecer uma curva granulometria do projeto da mistura em funo dos materiais utilizados e a respectiva faixa de trabalho definida pela tolerncia da abertu-ra das peneiras.

    4 EQUIPAMENTOS

    Antes do incio dos servios todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo DER/SP.

    O equipamento necessrio para execuo da sub-base e base de concreto compactado com rolo :

    a) central misturadora para dosagem, umidificao e homogeneizao do material, que pode ser contnua ou intermitente;

    b) distribuidor de agregados; c) rolos compressores autopropelidos dos tipos liso vibratrio, esttico e pneumtico; d) placa vibratria ou sapo mecnico; e) caminhes basculantes; f) caminho betoneira; g) martelete pneumtico para eventual execuo de juntas transversais e longitudinais de

    construo;

    h) chapas de ao ou formas para execuo das juntas de construo.

    5 EXECUO

    5.1 Preparo da Superfcie

    A superfcie a receber a camada do pavimento de concreto deve estar perfeitamente limpa e desempenhada, conformada geometricamente, devendo ter recebido a prvia aprovao por parte da fiscalizao, e ter sido liberada quanto aos requisitos de aceitao de materiais e execuo.

    Durante todo o tempo de execuo da camada, os materiais e os servios devem ser protegi-dos contra a ao destrutiva das guas pluviais, do trnsito e de outros agentes que possam danific-los. obrigao da executante a responsabilidade desta conservao.

    5.2 Produo

    A mistura deve ser preparada em usina do tipo contnua ou descontnua. Os agregados, o cimento e a gua devem ser dosados em massa.

    Os agregados resultantes da operao de britagem normalmente formam trs fraes de di-

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    menses mximas distintas, devendo ser estocados convenientemente, alm de drenados e cobertos de modo que cada frao ocupe um silo da usina. No permitida a mistura prvia dos materiais no abastecimento da usina. Cada uma das fraes deve apresentar homogenei-dade granulomtrica.

    Nas usinas utilizadas para produo da mistura, os silos devem ter capacidade total de, no mnimo, trs vezes a capacidade do misturador, e devem possuir, no mnimo, trs silos a-gregados. Os silos devem conter dispositivos que os abriguem da chuva.

    A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obteno das caractersti-cas desejadas para a mistura.

    As fraes obtidas, acumuladas nos silos da usina, so combinadas no misturador, acrescen-tando-se ainda a gua necessria conduo da mistura de agregados respectiva umidade tima, mais o acrscimo destinado a fazer frente s perdas verificadas nas operaes cons-trutivas subseqentes. O abastecimento dos insumos deve ser convenientemente programa-do de modo a evitar a interrupo da produo.

    As fraes devem ser combinadas de forma tal a enquadrar a mistura final dentro da faixa granulomtrica definida na dosagem do concreto.

    A introduo da gua no misturador deve ser controlada por meio de dispositivo que permi-ta a verificao da quantidade acrescentada por ciclo.

    Eventuais zonas mortas no misturador, nas quais o material no seja revolvido suficiente-mente, devem ser desfeitas.

    5.3 Transporte

    Os materiais aps misturados devem ser transportados em caminhes basculantes, protegi-dos com lona, para evitar perda de umidade durante seu transporte at o local de seu espa-lhamento. Caso a distncia de transporte seja considervel, com tempo acima de 30 minutos, e dependendo das condies climticas, calor, baixa umidade relativa do ar e vento constan-te, deve-se utilizar caminho betoneira, por ter capacidade misturadora e de reposio da gua evaporada, caso necessrio.

    5.4 Espalhamento

    Imediatamente antes do espalhamento, a superfcie a ser recoberta deve ser umedecida sem excesso de gua, para que no se formem poas. Quando previsto no projeto de pavimento, a superfcie subjacente deve ser recoberta com a pelcula isolante impermevel indicada no projeto, tais como: membrana plstica, papel tipo kraft ou pintura impermeabilizante com emulso asfltica de ruptura mdia.

    O material deve ser espalhado com distribuidores comuns de agregados. A espessura solta deve ser tal que, ao final da compactao da camada, esta possua espessura igual definida em projeto.

    Aps o trmino do espalhamento, o material deve ser imediatamente compactado. A largura de cada pano de concretagem no deve permitir que eventuais juntas de construo fiquem

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    situadas abaixo de futuras trilhas de roda.

    O mesmo procedimento deve ser adotado para impedir que ocasionais juntas transversais coincidam com bueiros, drenos ou outras interferncias que venham a enfraquecer a seo.

    5.5 Compactao

    A compactao deve iniciar-se com rolo compactador tipo liso vibratrio pelas bordas do pavimento em percursos eqidistantes do eixo, cobrindo, em cada passada, pelo menos 25% da faixa anteriormente compactada. Nos trechos em curva, havendo superelevao, a com-pactao deve progredir da borda mais baixa para a mais alta.

    A espessura da camada individual acabada no deve ser inferior a 10 cm. Podem ser admiti-das espessuras de at 20 cm, desde que os ensaios de densidade demonstrem a homogenei-dade da camada em toda sua espessura.

    O desvio de umidade mximo em relao ao teor timo de compactao deve ser de no m-ximo 1 ponto percentual, e o grau de compactao deve ser igual a 100% em relao massa especfica aparente seca mxima seca, obtidos no ensaio de compactao, com ener-gia normal ,segundo NBR 7182(9).

    O tempo mximo decorrido entre a adio de gua mistura e o trmino da compactao deve ser, no mximo, de 2 horas.

    Em lugares inacessveis ao equipamento de compactao ou onde seu emprego no for re-comendvel, a compactao requerida deve ser realizada custa de compactadores portteis, placas vibratrias ou sapos mecnicos.

    5.6 Junta de Construo

    Ao fim de cada jornada de trabalho deve ser executada uma junta transversal de construo, em local j compactado com face vertical.

    Juntas longitudinais ou eventualmente transversais, caso sejam necessrias, devem ser cons-trudas por meio da colocao de chapas metlicas revestidas com lenol de plstico, que devem ser retiradas aps o trmino do espalhamento do CCR. A face da junta transversal deve ser umedecida antes da colocao da camada adjacente.

    5.7 Cura

    Todo o trecho, logo aps a sua execuo de acordo com esta especificao, deve ser subme-tido a um processo de cura, devendo ser protegido contra a perda rpida de umidade, por pe-lo menos sete dias. A pintura de cura deve ser constituda por imprimao com emulso as-fltica tipo RR-2C.

    A emulso asfltica tipo RR-2C deve ser aplicada com caminho razo de 0,6 l/m.

    Caso no seja executada a pintura de cura logo aps a rolagem, ou quando houver mais de uma camada de concreto e ocorrer defasagem na colocao da segunda camada, a superfcie deve ser mantida constantemente mida, sendo vetado o trnsito de veculo espargidor

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    dgua sobre o concreto rolado.

    5.8 Abertura ao Trfego

    A sub-base ou base de concreto compactado com rolo no deve ser liberada ao do trfe-go at que possua resistncia compatvel com sua solicitao de carga e at que a imprima-o esteja completamente rompida e curada.

    6 CONTROLE

    6.1 Controle dos Materiais

    6.1.1 Cimento

    Todo carregamento de cimento que chegar obra deve vir acompanhado de certificado de qualidade que ateste que:

    - o cimento atende o preconizado na norma de recebimento e aceitao DNER-EM 036(1);

    - atenda a NBR 5732(2) quando for utilizado cimento Portland comum; - atenda a NBR 11578(3) quando for utilizado cimento Portland composto; - atenda a NBR 5735(4) quando for utilizado cimento Portland de alto-forno; - atenda a NBR 5736(5) quando for utilizado cimento Portland pozolnico.

    Realizar um ensaio de finura, conforme NBR 11579(10), a cada 2.000 m de camada aca-bada.

    6.1.2 gua

    Dever ser examinada sempre que houver dvida sobre a sua sanidade, conforme NBR NM 137(7).

    6.1.3 Agregados

    Os agregados midos e grados devem ser amostrados a cada 100 m e sempre que houver variao na natureza e procedncia dos materiais. Devem ser submetidos aos ensaios especi-ficados na NBR 7211(6).

    6.2 Controle da Produo de Concreto

    O controle da produo do concreto deve abranger:

    a) granulometria da mistura dos agregados sem adio do cimento, conforme NBR NM 248(11); 1 determinao por jornada de 8 horas de trabalho e sempre que a mistura a-char-se fora da faixa de trabalho especificada;

    b) determinar a umidade dos agregados grados e midos, pelo mtodo expedito da fri-gideira, a cada 4 horas;

    c) verificar consumo de cimento no incio e no meio da jornada de 8hs de trabalho da

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    seguinte forma:

    - liberar apenas o cimento em toda a extenso da correia transportadora, desde a sa-da do silo at entrada do misturador;

    - selecionar uma faixa de 2 m, recolhe cuidadosamente o cimento e pesa-lo, - limpar a esteira e liberar a composio dos agregados, recolher os agregados na

    mesma regio tomada pelo cimento;

    - secar o agregado e fazer a proporo em massa entre o cimento e o agregado.

    6.3 Controle de Execuo

    O controle da execuo da camada deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:

    a) registrar todo concreto recebido na obra, identificando-se por placa de cada cami-nho, o volume da mistura, os horrios de: adio de gua, sada da usina e do lan-amento, incio e fim da compactao; o intervalo de tempo entre a hora de adio de gua e fim da compactao no deve ser superior a 2 horas

    b) determinao do teor de umidade, pelo mtodo expedito da frigideira a cada 1.000 m de pista, imediatamente antes da compactao, exigindo-se uma determinao sempre que os servios forem iniciados; se a umidade estiver compreendida entre 1% da umidade tima de compactao, o material pode ser liberado para compactao;

    c) determinao da massa especfica aparente seca mxima e umidade tima, conforme NBR 7182(9), na energia normal, em amostras coletadas na pista; 1 ensaio a cada 350 m de pista;

    d) determinao do teor de umidade imediatamente aps o trmino da compactao, e massa especfica aparente seca in situ, conforme NBR 7185(12) e o respectivo do grau de compactao a partir dos resultados obtidos na alnea c; uma determinao a cada 300 m, em pontos que sempre obedeam ordem: borda direita, eixo, borda esquer-da, eixo, borda direita etc.; a determinao nas bordas deve ser feita a 60 cm delas

    e) moldagem de, no mnimo, 6 corpos de prova, a cada 1.500 m de pista, de amostras coletadas no distribuidor de agregados, imediatamente antes da compactao; em 5 camadas compactadas com energia normal, recebendo cada uma delas 30 golpes do soquete de 4,5 kg, com altura de queda de 45 cm. Os moldes devem ser cilndricos de 15 cm de dimetro e 30 cm de altura, pode ser utilizado o soquete do ensaio Marshall;

    f) determinao da resistncia a compresso simples aos 28 dias de cura, conforme NBR 5739(8).

    Aps a moldagem, os corpos de prova devem ser cobertos com pano molhado pelo perodo de 24 horas, sendo a seguir desmoldados e mantidos em cmara mida ou imersos em gua at a idade do ensaio de compresso.

    Devem ser registrados os locais de aplicao da mistura, sempre associados s datas de pro-duo e com os respectivos ensaios de controle tecnolgico.

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    6.4 Controle Geomtrico e de Acabamento

    6.4.1 Controle de Espessura e Cotas

    A verificao da espessura da camada pode ser executada atravs de medidas dos prprios furos feitos para controle da compactao, ou por medidas topogrficas altimetricas.

    As diferenas de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da seo transversal, a ca-da 20 m.

    A relocao e o nivelamento do eixo e bordos devem ser executados a cada 20 m, deve-se nivelar os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermedirios.

    6.4.2 Controle da Largura e Alinhamento

    A verificao do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locao e nivela-mento nas diversas sees correspondentes s estacas da locao. A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas trena, executadas pelo menos a cada 20 m.

    6.4.3 Controle do Acabamento da Superfcie

    Durante a execuo deve ser realizado o controle de acabamento da superfcie, em cada es-taca da locao, com o auxlio de duas rguas, sendo uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, co-locadas respectivamente em ngulo reto e paralelamente ao eixo da pista.

    Verificar visualmente a qualidade das juntas longitudinais e transversais de construo.

    7 ACEITAO

    Os servios sero aceitos e passveis de medio desde que atendam simultaneamente as e-xigncias de materiais, e de execuo, estabelecidas nesta especificao, discriminadas a se-guir:

    7.1 Materiais

    7.1.1 Cimento

    O cimento aceito desde que o certificado de qualidade ateste o atendimento da especifica-o de material de aceitao e recebimento de cimento, DNER-EM 036(1), apresente ndice de finura satisfatrio, e que o material atenda s seguintes normas:

    - NBR 5732(2) quando se tratar de cimento Portland comum; - NBR 11578(3) quando se tratar de cimento Portland composto; - NBR 5735(4) quando se tratar de cimento Portland de alto-forno; - NBR 5736(5) quando se tratar de cimento Portland pozolnico

    7.1.2 gua

    A gua aceita desde seja isenta de matria orgnica ou outras substncias prejudiciais hi-dratao do cimento. Quando houver indcios sobre a sanidade da gua ser aceita desde que

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    atenda a NBR NM 137(7).

    7.1.3 Agregado

    Os agregados so aceitos desde que atendam os requisitos da NBR 7211(6).

    7.2 Produo do Concreto Pobre Rolado

    7.2.1 Granulometria da Mistura

    Os resultados da granulometria da mistura devem ser analisados estatisticamente para con-juntos de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras, atravs do controle bilateral conforme anexo B.

    A variao granulomtrica admitida a definida pela tolerncia da abertura das peneiras, conforme especificada abaixo:

    - peneiras 1 a 3/8 , tolerncia de 7%; - peneiras n 4 a n 40, tolerncia de 5%; - peneira n. 80, tolerncia 3%; - peneira n 200, tolerncia 2%.

    7.2.2 Consumo de Cimento

    A variao da proporo em massa entre o cimento e os agregados admitida 0,5 percen-tual do valor definido no projeto de dosagem da mistura.

    7.3 EXECUO

    7.3.1 Resistncia

    Os lotes de cada trecho inspecionado devem possuir no mnimo 6 amostras e no mximo 32 amostras.

    A resistncia caracterstica estimada compresso simples deve ser determinada na idade definida em projeto, sendo calculadas de acordo com a equao 5, do anexo C. Os lotes se-ro aceitos desde que:

    ckfestckf ,

    Onde:

    =estckf , resistncia caracterstica do concreto pobre rolado estimada compresso ;

    =ckf resistncia caracterstica do concreto pobre rolado compresso simples, definida em projeto.

    Se o lote for rejeitado, isto , se as resistncias caractersticas estimadas for inferior espe-cificada devem ser extrados, s expensas do consultor, pelo menos 6 corpos-de-prova ciln-dricos, conforme NBR 7680(13), que correspondam a um mximo de 100 m3 de concreto ou

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    500 m2 de rea pavimentada.

    Havendo nova rejeio a parte condenada deve ser demolida e reconstruda

    7.3.2 Compactao

    O grau de compactao ser aceito desde que no sejam obtidos valores individuais inferio-res a 98%, ou os resultados da anlise feita estatisticamente para conjuntos de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras, atravs da equao 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores a 100%

    7.3.3 Geometria e Acabamento

    Os servios executados so aceitos desde que sejam atendidas as seguintes condies:

    a) a largura da plataforma no apresente valores inferiores aos previsto para camada em projeto, admite-se tolerncia de mais 10 cm;

    b) as espessuras individuais no apresentem desvios superiores a 1 cm em relao es-pessura de projeto; a variao da espessura mdia de cada sub-trecho no deve ser menor que 1 cm da espessura de projeto;

    c) os valores individuais de cota no se encontrem fora do intervalo de -1cm a +1cm em relao cota prevista em projeto.

    O acabamento da superfcie ser aceito desde que

    a) a variao mxima entre dois pontos de contato, de qualquer uma das rguas e a su-perfcie da camada, seja de no mximo 0,5 cm;

    b) as juntas executadas apresentarem-se homogneas em relao ao conjunto da mistura, isentas de desnveis e de salincias.

    8 CONTROLE AMBIENTAL

    Os procedimentos de controle ambiental referem-se proteo de corpos dgua, da vegeta-o lindeira e da segurana viria. A seguir so apresentados os cuidados e providncias pa-ra proteo do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execuo do concreto compactado com rolo para sub-base ou base de pavimento de concreto de cimento Por-tland..

    8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais

    Devem ser observados os seguintes procedimentos na explorao das ocorrncias de materi-ais:

    a) para as reas de apoio necessrias a execuo dos servios devem ser observadas as normas ambientais vigentes no DER/SP;

    b) o material somente ser aceito aps a executante apresentar a licena ambiental de ope-rao da pedreira e areal;

    c) no permitida a localizao da pedreira e das instalaes de britagem em rea de pre-

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    servao permanente ou de proteo ambiental;

    d) no permitida a explorao de areal em rea de preservao permanente ou de prote-o ambiental;

    e) deve-se planejar adequadamente a explorao dos materiais, de modo a minimizar os impactos decorrentes da explorao e facilitar a recuperao ambiental aps o trmino das atividades exploratrias;

    f) caso seja necessrio promover o corte de rvores, para instalao das atividades, deve ser obtida autorizao dos rgos ambientais competentes; os servios devem ser exe-cutados em concordncia com os critrios estipulados pelos rgos ambientais constan-te nos documentos de autorizao. Em hiptese alguma, ser admitida a queima de ve-getao ou mesmo dos resduos do corte: troncos e arvores.

    g) deve-se construir, junto s instalaes de britagem, bacias de sedimentao para reten-o do p de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evi-tando seu carreamento para cursos dgua;

    h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documenta-o que ateste a regularidade das instalaes, assim como sua operao, junto ao rgo ambiental competente;

    i) instalar sistemas de controle de poluio do ar, dotar os depsitos de estocagem de a-gregados de proteo lateral e cobertura para evitar disperso de partculas, dotar o misturador de sistema de proteo para evitar emisses de partculas para a atmosfera.

    8.2 Execuo

    Durante a execuo devem ser observados os seguintes procedimentos:

    a) deve ser implantada a sinalizao de alerta e de segurana de acordo com as normas pertinentes aos servios;

    b) deve ser proibido o trfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da-nos desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural;

    c) caso haja necessidade de estradas de servio fora da faixa de domnio, deve-se proce-der o cadastro de acordo com a legislao vigente;

    d) as reas destinadas ao estacionamento e manuteno dos veculos devem ser devida-mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resduos de lubrificantes ou combustveis no sejam carreados para os cursos dgua. As reas devem ser recupe-radas ao final das atividades;

    e) todos os resduos de lubrificantes ou combustveis utilizados pelos equipamentos, se-ja na manuteno ou operao dos equipamentos, devem ser recolhidos em recepien-tes adequados e dada a destinao apropriada;

    f) proibido a deposio irregular de sobras de materiais utilizado na base e sub-base de concreto pobre rolado junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assorea-mento, bem como o soterramento da vegetao;

    g) obrigatrio o uso de EPIs, equipamentos de proteo individual, pelos funcionrios

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    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO

    O servio deve ser medido em metros cbicos de camada acabada, cujo volume calculado multiplicando-se as extenses obtidas a partir do estaqueamento pela rea da seo transver-sal de projeto.

    O servio recebido e medido da forma descrita conforme o respectivo preo unitrio con-tratual, no qual esto inclusos: o fornecimento de materiais, produo da mistura devida-mente calibrada, perdas, carga e transporte at os locais de aplicao, descarga, espalhamen-to, compactao e acabamento; abrangendo inclusive a mo-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessrios aos servios, executados de forma a atender ao projeto e s especificaes tcnicas.

    DESIGNAO UNIDADE

    23.11.01 Pavimento de concreto pobre compactado com rolo (CCR) m

    10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    (1) DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-EM 036 - Cimento Portland recebimento e aceitao. Rio de Janeiro, 1995

    (2) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 5732. Cimento Por-tland comum. Rio de Janeiro, 1991.

    (3) ____. NBR 11578. Cimento Portland composto. Rio de Janeiro, 1991.

    (4) ____. NBR 5735. Cimento Portland de alto-forno. Rio de Janeiro, 1991.

    (5) ____. NBR 5736. Cimento Portland pozolnico. Rio de Janeiro, 1991.

    (6) ____. NBR 7211. Agregado para concreto- Especificao. Rio de Janeiro, 2001.

    (7) ____. NBR NM 137. Argamassa e concreto. gua para amassamento e cura de arga-massa e concreto de cimento Porland. Rio de Janeiro, 1991.

    (8) ____. NBR 5739. Concreto Ensaio de compresso de corpos de prova cilndricos. Rio de Janeiro, 1994

    (9) ____. NBR 7182. Solo Ensaio de compactao. Rio de Janeiro, 1986

    (10) _____. NBR 11579. Cimento Portland. Determinao da finura por meio da peneira de 75 micrmetros (nmero 200). Rio de Janeiro, 1991

    (11) ____. NBR NM 248. Agregados Determinao da composio granulomtrica. Rio de Janeiro, 2003

    (12) ____. NBR 7185. Solo Determinao da massa especfica aparente, in situ, com emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro, 1986

    (13) ____. NBR 7680. Extrao, preparo, ensaio e anlise de testemunhos de estrutura de

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    concreto, Rio de Janeiro, 1983.

    _____________

    /ANEXO A

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    ANEXO A TABELAS DE CONTROLE

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    1. CONTROLE DOS MATERIAIS

    ENSAIO MTODO FREQNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    1.1 Cimento

    Cimento Portland comum Realizar mdulo de finura

    Atender DNER-EM 036(1), NBR 5732(2)

    e possuir mdulo de finura satis-fatrio

    Cimento Portland de alto-forno Realizar mdulo de finura

    Atender DNER-EM 036(1), NBR11578(3)

    e possuir mdulo de finura satis-fatrio

    Cimento Portland de alto-forno Realizar mdulo de finura

    Atender DNER-EM 036(1), NBR 5735(4)

    e possuir mdulo de finura satis-fatrio

    Cimento Portland pozolnico Realizar mdulo de finura

    NBR 11579(10) a cada 2.000m de camada acabada.. Resultados Individuais

    Atender DNER-EM 036(1), NBR 5736(5)

    e possuir mdulo de finura satis-fatrio

    1.2 gua

    Verificao da qualidade NBR NM 137(7) Sempre que houver dvida sobre a sua sani-dade Resultados individuais

    Ser isenta de teores nocivos de sais, cidos, lcalis, matria orgnica ou outras substncias nocivas e atender NBR NM 137(7)

    1.3 Agregados

    Agregados midos e grados, verificao da qualidade e granulometria NBR 7211

    (6) Amostragem a cada 100 m3 e sempre que houver variao da natureza e procedncia do material

    Resultados individuais Atender o especificado na nor-ma

    /continua

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    /continuao

    ENSAIO MTODO FREQNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    2. CONTROLE DA PRODUO DO CONCRETO

    Granulometria da mistura dos agregados, sem adio de cimento NBR NM 248

    (11) 1 determinao por jornada de 8h de trabalho e sempre que a mistura achar-se fora da faixa

    de trabalho especificada

    Controle Bilateral

    LIESKXX = 1 e

    LSESKXX += 1

    Anlise de no mnimo 4 e no mximo 10 amos-

    tras

    Aceita, quando as variaes (LIE e LSE) estiverem compre-endidas entre os limites da faixa de trabalho

    Umidade dos agregados grados e midos Mtodo expedito da frigideira 2 determinaes, a cada 4 horas Resultados individuais Parmetro de ajuste de produ-

    o verificar consumo de cimento da seguinte forma: liberar apenas o cimento em toda a

    extenso da correia transportadora, desde a sada do silo at entrada do misturador;

    selecionar uma faixa de 2 m, recolher, cuidadosamente o cimento, e pesar,

    limpar a esteira e liberar a composio dos agregados, recolher os agregados na mesma regio tomada pelo cimento;

    secar o agregado e fazer a proporo em massa entre o cimento e o agrega-do

    pesagens no incio e no meio da jornada de 8hs de tra-balho 0,5% do definido no projeto de

    dosagem da mistura

    /continua

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    /continuao

    ENSAIO MTODO FREQNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    3. CONTROLE DA EXECUO Identificar cada caminho, atravs da placa, n. do caminho betoneira e registrar a hora de adio de gua, hora de lanamento e o incio e fim da compactao

    Registro de dados Todo caminho Resultados individuais

    O intervalo tempo entre a hora de adio e fim da compacta-o no deve ser superior a 2 horas

    Teor de umidade Mtodo expedito da frigideira

    a cada 1.000 m de pista, imediatamente an-tes da compactao, exigindo-se uma deter-minao sempre que os servios forem inicia-dos;

    Resultados individuais

    se a umidade estiver compre-endida entre 1% da umidade tima de compactao, o mate-rial pode ser liberado para compactao

    Determinao da massa especfica aparente in situ, e o correspondente grau de compac-tao.

    NBR 7185(12)

    1 determinao a cada 300m imediatamente aps o trmino da compactao em pontos que sempre obedeam a ordem borda direita, eixo, borda esquerda, eixo, borda direita etc.; a determinao nas bordas deve ser feita a 60 cm delas.

    Controle Estatstico Uni-lateral

    LIEKSXX = Anlise de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras

    Resultados individuais 98%

    ou GC 98%

    Moldagem de no mnimo 6 corpos de prova, em 5 camadas compactadas com energia normal, recebendo cada uma delas 30 gol-pes do soquete de 4,5 kg, com altura de queda de 45 cm . Os moldes devem ser cilndricos de 15 cm de dimetro e 30 cm de altura e determinao da resistncia a compresso na idade definida em projeto

    NBR 5739( 8 )

    A cada 1.000m de pista, imediatamente antes da compactao.

    Controle Unilateral

    LIEKSXX = Anlise de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras

    ckfestckf ,

    Se a camada de camada ou sub-trecho analisado for rejeitado, isto , a resistncia caracterstica estimada inferior a especificada, devem ser extrados pelo menos 6 corpos de prova da camada, conforme NBR 7680(13), e realizar novos ensaios de resistncia a compresso conforme a NBR 5739(8) e determinar a nova resistncia caracterstica. Havendo nova rejeio deve-se

    A parte condenada deve ser demolida e reconstruda /continua

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    /concluso 4. CONTROLE GEOMTRICO E ACABAMENTO

    ENSAIO MTODO FREQNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    Espessuras

    Relocao e nive-lamento topogrfi-co ou furos

    A cada 20 m, no eixo, bordas e dois pontos intermedi-rios Quando verificada atravs de furos, nos mesmos locais da determinao da massa especfica in situ

    As espessuras individu-ais no apresente desvi-os superiores a 1 cm em relao espessura de projeto; a espessura mdia de cada sub-trecho no deve ser menor que 1 cm da espessura de projeto

    Cotas Relocao e nive-lamento topogrfi-

    co A cada 20 m Intervalo de variao -2 a +1cm

    Largura da plataforma Relocao e nivelamento Medidas de trena

    A cada 20 m No mximo +10 cm

    Acabamento da superfcie

    Nivelamento com 2 rguas, uma de 3,0 m e outra de 1,20 m, colocadas respectivamente em ngulo reto e paralelamente ao eixo da pista

    A cada 20 m

    A variao da superfcie em dois pontos quais-quer de contato deve ser < 0,5 cm

    Verificao das juntas Inspeo visual Em toda junta

    Resultados individuais

    as juntas executadas devem apresentar ho-mogneas em relao ao conjunto da mistura, isenta de desnveis e de salincias

    _____________

    /ANEXO B

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    ANEXO B CONTROLE ESTATSTICO

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    Tabela B-1 Controle Estatstico Parmetro

    1 - Mdia aritmtica da amostra ( X )

    NX

    X i=

    2 - Desvio-padro da amostra (S) 1N

    )XX(S

    2i

    =

    Controle Unilateral

    3 - controle pelo limite inferior LIEKSXX = Ou

    4 - controle pelo limite superior LSEKSXX += Controle Bilateral

    5 - controle pelo limite inferior e superior

    LIESKXX = 1 e

    LSES1

    KXX +=

    Onde:

    Xi = valor individual da amostra

    N = no de determinaes efetuadas

    K = coeficiente unilateral tabelado em funo do nmero de amostras

    K1 = coeficiente bilateral tabelado em funo do nmero de determinaes

    LSE = limite superior especificado

    LIE = limite inferior especificado

    Tabela B-2 Valores K Tolerncia Unilateral e K1 Tolerncia Bilateral N K K1 N K K1 N K K1

    4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

    5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

    6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

    7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

    8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

    9 0,78 1,14 20 0,69 1,03 0,52 0,84

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    ANEXO C DETERMINAO DA RESISTNCIA A COMPRESSO SIMPLES

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    Tabela C-1 Controle Estatstico Parmetro

    1 - Mdia aritmtica da amostra ( X )

    N

    N

    1i if

    cjf jctM,f ou==

    2 - Desvio-padro da amostra (s), da resistncia trao na flexo 1N

    2)ifjctM,f(s

    =

    3 - Desvio-padro da amostra (s), da resistncia compresso

    1N

    2)ifcjf(s

    =

    4 resistncia caracterstica esti-mada do concreto trao na flexo

    KsjctM,

    festctM,

    f =

    5 - resistncia caracterstica esti-mada do concreto compresso simples

    Kscjf

    estck,f =

    Onde:

    =if resistncia de um determinado exemplar

    jctM,f = resistncia caracterstica mdia do concreto

    da amostra trao na flexo; na idade de j dias;

    cjf = resistncia mdia do concreto da amostra

    compresso, na idade de j dias;

    N = nmero de amostras

    K= parmetro estatstico que varia em funo do nmero de amostras que esto tabelados na tabela B-2 Valores de K.

    Tabela C-2 Valores K N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 > 32

    K 0,920 0,906 0,896 0,883 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842