Derivados 4 aminoquinolinicos
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&ara obter mol'culas originais que eibem atividades anti-eishmania, nosso grupo de
pesquisa relatou anteriormente resultados promissores com derivados da
aminoquinolina (12-1"). *gora, como uma continua+ão de nossos esor+os para obter
novas drogas contra as leishmanioses, decidimos continuar a eplorar as propriedades
biológicas dos derivados de !-aminoquinolina (*) con/ugando-a aos res0duos de
sulonamida, hidraida e hidraina. *lguns sulonamidas e h0bridos isoniaida
mostraram interessantes propriedades biológicas, incluindo a atividade leishmanicida
(1). *ssim, esta nova classe de compostos pode representar uma associa+ão
subunidade atraente. %ma s'rie de * (3igura 1), com base na estrutura de
amodiaquina, uma !-aminoquinolina ativa contra eishmania sp. a uma concentra+ão de
4 (1"), oi previamente sintetiada mostrando uma importante atividade antioidante
(1#). 5este trabalho, estes * oram ensaiadas contra promastigotas e amastigotas de
L. amazonensis. 6omo composto *-/ oi encontrado muito ativo contra ambas as
ormas de L. amazonensis, temos vindo a desenvolver uma s'rie de ensaios biológicos,
a im de esclarecer o mecanismo de a+ão levando 7 morte celular deste protoo8rio.
:ateriais e métodos
rodutos 1uimicos
:iltefosina foi fornecido por Caman Chemical Compan ( ichigan, EF').
'modia1uina foi comprada pela Ellipse harmaceuticals ( &essac, Grança34
>eneticina ( 9!1#), iodeto de prop-dio ( &), rodamina "# ( 12 h), L?
( lipopolissacar0deo
a partir de Escherichia coli #I : 6I ), soluç%o de sal e1uili8rada de HanJs ( <==),
hemina, ácido f.lico, :TT , e KC/1 foram o8tidos a partir de ?igma/*ldrich ( =t. ouis, :, EF'). #)!)/diacetato dichlorodihdrofluorescein ( 2>63>*) foi o8tido a
partir de Mn&itrogen :olecular ro8es ( ?ugene, @$, EF'). ?oro fetal 8o&ino e meio
:M "I0) foram ad1uiridos a CFLTML'6 ( 6ampinas, ?%o aulo, 6rasil ); infus%o
cére8ro/cora+ão (6HM ) oi comprado de-oA EDM' ( umbai, Andia).
arasitas
romastigotas de L4 amazonensis ( 3*B 6IH,) e L4 amazonensis
(WH:6=Kosefa) transfectadas com o gene da prote-na &erde fluorescente
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(>G3 foram culti&adas em meio de Warren ( inusão c'rebro-cora+ão/< /plus
hemina e o ácido f.lico), suplementado com ")O de soro fetal de 8o&ino ( 3<=) a ")C
e de urina humana a #=PC . romastigotas de L4 amazonensis (WH:6=Kosefa)
oram periodicamente selecionados para fluoresc*ncia &erde por cultura em " mgmL
do anti8i.tico geneticina durante # h ("+34 s parasitas foram rotineiramente
isolados a partir de les$es cut2neas de camundongos 6'L6C infectados e mantidos
como formas promastigotas a #=PC em meio de Warren suplementado com G6? a
")O.
Ensaios leishmanicidas
Ensaio Antipromastigota
?nsaio antipromastigota oi realiado usando o ensaio colorim'trico com - (!,D-
dimetiltiaol-2-il) -2,D- de dienil-tetraólio (EE) que ' baseado na redu+ão sal de
tetraólio por desidrogenases mitocondriais (2F). $esumidamente, promastigotas de .
amaonensis (3*B<$B"B&#) a partir de uma cultura em ase logar0tmica oram
suspensos para produir 21F" c'lulasBm após a contagem cGmara de 5eubauer. @s
parasitas oram epostos a uma concentra+ão crescente dos compostos (F,D-F,F 4g B
m) durante 2 horas a 2DH6. 6ontroles contendo >=@ a F,1C (o que não ' tóico
para os parasitas) e o meio soinho tamb'm oram inclu0dos. * viabilidade dos
promastigotas oi mensurada a DF nm (ultisIan = leitor de microplacas,
ab=Jstems @J, elsinI, 3inlGndia). @s resultados são epressos como a concentra+ão
que inibe o crescimento do parasita em DFC (6DF), após um per0odo de incuba+ão de
2 h. @s valores de 6DF oram obtidos a partir de trKs eperimentos independentes
realiadas em duplicata. ilteosina (F,D-F,F 4g B m) e amodiaquina F.D-F,F 4g Bm) oram utiliadas como o medicamento de reerKncia.
Ensaio Antiamastigota
eishmania amaonensis-93& oi usado para veriicar o eeito dos compostos sobre a
orma amastigota intracelular. @s macróagos oram obtidos a partir da cavidade
peritoneal de camundongos <*<B6 previamente inoculados com C de tioglicolato(=igma 6hemical 6o). acróagos aderentes oram inectados com promastigotas de .
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amaonensis-93& numa propor+ão de c'lulas de parasitas, de 2F:1 durante ! h a H6.
*pós 2 h de incuba+ão com dierentes concentra+Les dos compostos (1,D-F,F 4g B
m) dissolvido em >=@ (concentra+ão inal MF,1C vBv), os macróagos oram lisados
com 8gua destilada e transerido para microplacas negras. acróagos não inectados
oram utiliados como um branco. * intensidade de luorescKncia
das culturas oi mensurada utiliando um luorómetro de leitor de placas (3#FF,
<ioEeI nstruments, nc., NinoosIi, OE, ?%*) a/ustado a !#D nm de ecita+ãoBemissão
de D2# nm (21). @s resultados oram epressos como percentagem de inibi+ão em
rela+ão aos controles da inec+ão de macróagos com L. amazonensis. ErKs
eperimentos independentes oram realiados em duplicata. * concentra+ão de
composto que inibe DFC do crescimento do parasita (6DF) oi calculada utiliando o
modelo de regressão de &robit. ilteosina (F,D-F,F 4gBml) e
amodiaquina (F,D-F,F 4g B m) oram utiliadas como o medicamento de reerKncia.
Eodos os protocolos oram aprovados pelo 6omitK de Ptica em &esquisa *nimal da
%niversidade 3ederal de Qui de 3ora (R F1"B2F12-6??*).
Citotoxicidade em macrófagos
acróagos peritoneais de camundongos oram obtidos e cultivados como descrito
antes. $esumidamente, os macróagos oram usados para o ensaio de citotoicidade em
uma concentra+ão de 2 de 1F" c'lulas B ml em placas de cultura de S" po+os com meio
$& 1"!F suplementado com 1FC de 3<= inativado, a H6 e DC de atmosera de
6@2. *pós 2! h, os macróagos aderentes oram incubados com os compostos em uma
dilui+ão em s'rie (1.D- F,F 4g Bm) durante 2 h a H 6 e DC de atmosera de 6@2.
acróagos não tratados oram utiliados como controle negativo. * viabilidade dos
macróagos oi determinada atrav's do ?nsaio de EE, tal como descrito acima. Eodosos protocolos oram aprovados pelo 6omitK de Ptica em &esquisa *nimal da
%niversidade 3ederal de Qui de 3ora (R F1DB2F12-6??*).
Ensaios biológicos utilizando formas promastigotas de ! amazonensis tratadas
com A"#-$
Determina%&o do potencial de membrana mitocondrial 'D(m)
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&romastigotas de eishmania amaonensis (1F 1F" c'lulas B ml) oram cultivadas na
ausKncia e na presen+a de 12,F e 2!,F 4g B m *-/ a 2D H 6. @s procedimentos
oram realiados de acordo com $ibeiro et al. (22), com algumas modiica+Les. *pós 2!
horas, os parasitas oram incubadas com F,D 4gB ml corante luorescente $h 12 durante
1D min no escuro a H 6. *quisi+ão e an8lise dos dados oram realiados utiliando
um citTmetro luo 3*6s6anto (<ecton >icIinson, $utherord, 5Q, ?%*) equipado
com o sotUare >O* (Qoseph Erotter, nstituto de &esquisa =cripps, a Qolla, 6*,
?%*). %m total de 1F FFF eventos oram adquiridos utiliando o canal de 3E6. @s
resultados oram obtidos a partir de pelo menos dois eperimentos independentes
realiados em triplicata. @ 0ndice de varia+ão (O) oi utiliado para quantiicar as
altera+Les na luorescKncia $h 12 obtidos pela equa+ão: O V (& - 6) B 6, onde
p ' a mediana da luorescKncia para promastigotas tratados, e mc ' a mediana da
luorescKncia para promastigotas não tratados. @s valores negativos correspondem O
para a despolaria+ão da membrana mitocondrial (22). ilteosina oi utiliado como
um controle positivo (S 4g B m).
*l'm disso, o ensaio oi tamb'm realiado utiliando Q6-1 luorocromo, que ' um
corante catiónico lipo0lico mitocondrial vital que se concentra na mitocTndria em
resposta a WXm (2). &romastigotas de . amaonensis (1F 1F"cells B ml) oram
cultivadas durante 2! h na ausKncia e na presen+a de 12,F e 2!,F 4g B m *-/ a 2D H
6. *s c'lulas oram coletadas, novamente suspensas em solu+ão salina equilibrada
anIFs (<==), e o nYmero de c'lulas oi contado na cGmara de 5eubauer.
&romastigotas (D 1F" c'lulas B ml) oram incubadas com Q6-1 (1F 4g B m) durante 2F
min no escuro a H 6. >epois de lavar duas vees com <==, a luorescKncia oi
medida espectroluorometricamente (3#FF, <ioEeI nstruments, nc.) a D2# e "FF
ambos nm, utiliando um comprimento de onda de ecita+ão de !#D nm. @ valor
relativo WXm oi quantiicado utiliando a raão entre a leitura a "FF nm e leitura a D2#nm. @s resultados oram obtidos a partir de pelo menos dois eperimentos
independentes realiados em triplicata. ilteosina em S 4gBml oi utiliado como
controle positivo.
A medi%&o dos níveis de *+,
&romastigotas de . amaonensis oram cultivadas durante 2! h na ausKncia e na presen+a de 2!,F e F,F 4gBm *-Q. &romastigotas oram então coletadas e
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ressuspensas em solu+ão salina tamponada com osato, (&<=) e a concentra+ão de
parasita oi a/ustada para ! 1F promastigotas em 2FF 4 de &<=. ?m seguida, 2F 4
de 2>63>* oi adicionado, e as amostras oram incubadas durante F min no escuro
a H6 (2). * luorescKncia oi monitoriada espectroluorometricamente (3#FF,
<ioEeI nstruments, nc.) utiliando comprimentos de onda de ecita+ão e emissão de
!#D e D2# nm, respectivamente. @s resultados oram obtidos a partir de pelo menos dois
eperimentos independentes realiados em triplicata. ilteosina em S 4g B ml oi
utiliado como um controle positivo.
A determina%&o da integridade da membrana celular
&romastigotas de . amaonensis (1F 1F" c'lulas B ml) oram tratadas ou não com
12,F, 2!,F, e F,F 4g B m *-/ durante 2! h a 2D H 6, coletadas, lavadas com &<=,
ressuspensas em &<= e incubadas com 1 4gBm de & durante 1D min no escuro 7
temperatura ambiente. @s procedimentos oram realiados de acordo com Oolpato et al.
(2!), com algumas modiica+Les. * luorescKncia oi monitoriada
espectroluorometricamente (3#FF, <ioEeI nstruments, nc.) utiliando um
comprimento de onda de ecita+ão de D!F nm e um comprimento de onda de emissão
de "FF nm. @s resultados oram obtidos a partir de pelo menos dois eperimentos
independentes realiados em triplicata. 6omo controle positivo, as c'lulas aquecidas a
"D H 6 durante 1F min oram utiliadas para se obter um valor m8imo da intensidade
de luorescKncia.
Ensaios biológicos utilizando macrófagos infectados ! amazonensis-tratados com
A"#-
3oram usadas macróagos inectados com eishmania amaonensis, e os macróagos
peritoneais oram obtidos como descrito anteriormente. @s macróagos oram
adicionados a 2 1F" c'lulasBm a laminulas (1 mm de diGmetro), previamente
dispostos numa placa de 2! po+os em meio $& 1"!F suplementado com 1FC de 3<=
inativado e deiados aderir a H 6 em DC de 6@2. acróagos aderentes oram
inectados com promastigotas de . amaonensis (3*B<$B"B&#) na aseestacion8ria de crescimento usando uma propor+ão de 1:1F em
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H 6; DC de 6@2 durante ! h. &romastigotas não-internaliados oram eliminados e as
c'lulas oram tratadas com *-/ a ,F, 1,D, e 2,F 4g B ml e mantida a H 6 em DC
>e 6@2 durante 2! h. *s c'lulas oram lavadas, iadas com etanol absoluto, e coradas
com 9iemsa. *s c'lulas oram em seguida desidratadas em acetona, seguido por um
gradiente de acetona-ilol (S: 1; 1: 1; 1: S) e, inalmente, o ilol. *s lGminas oram
montadas com b8lsamo do 6anad8 para a contagem de parasitas (microscopia óptica,
1FFFS amplia+ão). * carga parasit8ria oi avaliada por contagem dos parasitas
intracelulares, os macróagos inectados e não inectados (com 2FF c'lulas m0nimos em
culturas tratadas e não tratadas. @s resultados oram obtidos a partir de pelo menos dois
eperimentos independentes realiados em duplicata.
Determina%&o do potencial de membrana mitocondrial 'D(m)
@ ensaio oi realiado em macróagos não inectados e em inectados, tal como descrito
acima, mas os macróagos oram plaqueadas em placas de S" po+os de cultura de
tecidos pretas. >epois 2! h de tratamento de *-/ a ,F, 1,D, e 2 lg B ml, o meio oi
re/eitado, os macróagos oram lavados em &<= e, em seguida as c'lulas oram
incubadas com 1F 4g B ml de Q6-1 durante F min no escuro a H 6 em DC de 6@2.
>epois de ter sido lavado trKs vees com <==, a luorescKncia oi medida
spectroluorometricallJ (3#FF, <ioEeI nstruments, nc.) a ambos os D2# e "FF nm,
utiliando um comprimento de onda de ecita+ão de !#D nm. @ valor relativo >Um oi
quantiicado utiliando a raão entre a leitura a "FF nm e leitura a D2# nm. @s
resultados oram obtidos a partir de pelo menos duas eperiKncias independentes
realiadas em triplicado. ilteosina oi utiliado como positiva
controlo (2D lg B m).
A medi%&o dos níveis de *+,
ntracelular n0veis de $@= em . amaonensis macróagos inectados com que oram
tratados previamente com *-/ em ,F, 1,D, e 2,F lg B m oram medidos usando o
2>63>* corante. *pós 2! horas de inec+ão, o meio oi re/eitado, os macróagos
oram lavados em &<= e, em seguida as c'lulas oram incubadas com 2>63>* (2F
lm), durante "F min no escuro a H 6 em DC de 6@2. * luorescKncia oi medidautiliando um spectroluorometricallJ comprimento de onda de ecita+ão de !#D nm e
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um comprimento de onda de emissão de D2# nm (2D). @s resultados oram obtidos a
partir de pelo menos duas eperiKncias independentes realiadas em triplicado.
ilteosina (2D lg B m) oi utiliada como um controlo positivo.
+ óxido nítrico '.+)
&rodu+ão de óido n0trico oi determinada nos sobrenadantes da cultura de macróagos
inectados com . amaonensis depois incubadas durante 2! h na presen+a de *-/
composto.
@ ensaio oi realiado como descrito por 9reen et al. (2"). $esumidamente, DF4l de
reagente de 9riess de: 1C de sulanilamida em 2,DC de &@! e F,1C de 5-1-
naphthJlethJlenediamine dicloreto em 2,DC de &@! (v B v) oi adicionado a DF l
dos sobrenadantes de cultura de c'lulas de uma microplaca de S" po+os. $eerKncia em
branco oi realiada, e teor em nitrito oi quantiicada por etrapola+ão a partir de uma
curva padrão de nitrito de sódio em cada eperiKncia. Eodos os ensaios oram realiados
em duplicado. @s n0veis de absorvGncia oram quantiicadas a D!F nm usando um leitor
de microplacas (leitor de microplacas ultisIan =, ab=Jstems @J, elsinI,
3inlGndia). @s resultados oram calculados como percentagens em rela+ão ao controlo
&=-positivo (F lg B m).
An/lise estatística
* concentra+ão inibitória de DFC, isto ', a concentra+ão m0nima de composto que
causou uma redu+ão de DFC na sobrevivKncia ou a viabilidade da eishmania (6DF) e
murino macróagos (66DF) oi realiado, e os intervalos de conian+a de SDC oram
inclu0dos, calculada pela itchtiet e Nilcoon, utiliando o m'todo de &robit
considerando o signiicar a partir de trKs eperimentos independentes. @s dados oramanalisados estatisticamente pela an8lise de variGncia seguida do pós-teste de >unnett
utiliando 9raph&ad &rism ! (9raph&ad =otUare, =an >iego, 6*, ?%*). *s dieren+as
oram consideradas signiicativas quando p MF,FFF1 (ZZZ), p MF,FF1 (ZZ), e p MF,F1 (Z).
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*esultados
A atividade dos derivados 4-aminoquinolinicos 'A"#) contra promastigotas e
amastigotas de ! amazonensis
5este trabalho, oi avaliada a citotoicidade em c'lulas de mam0eros e atividade in
vitro contra ambas as ormas promastigotas de insetos e as intramacro8gicas de
amastigotas de . amaonensis de de !-aminoquinolina (*) derivados e seus
precursores (Eabela 1). &ara a atividade antipromastigota, entre de compostos *
avaliada, trKs compostos (*-b, , e /) apresentou uma orte atividade
antipromastigota (6DF de 1F,S, F,D, e D,S 4g Bml, respectivamente), sendo mais eica
do que a amodiaquina e milteosina nesta ase etracelular do parasita. >os cinco
compostos contendo o nYcleo de quinolina e seus derivados de sulonamida, composto
*-b eibida uma atividade signiicativa (valores de 6DF de 1F,S 4g B m). *
presen+a destes dois grupos heteroc0clicos dentro da mesma estrutura (quinolina e
piridina) pode ser respons8vel pela atividade do presente composto, quando comparado
com os outros da s'rie (*-*-?). * associa+ão entre o composto aminoquinolina e os
an8logos hidraida tamb'm provou ser vanta/osa. ?ste ' destacada no caso *-,
que ' cerca de 2# vees mais ativo contra promastigotas de . amaonensis, quando
comparado com milteosina utiliado como contrelo positivo. ais uma ve, a presen+a
de ambos os heterociclos encontrado pode ser interessante, porque mesmo nesta s'rie,
eles tamb'm eibem atividade (tal como o composto *-3). P v8lido salientar que,
aparentemente, deslocando o anel de piridina na posi+ão !, como composto *-i
tamb'm heterociclos cont'm, não provou ser ativa por causa do padrão de substitui+ão
no anel de piridina ' de 1, (ou -posi+ão ). 5a s'rie de hidraina, a ra+ão quinolina
combinada com um anel de beneno tamb'm oi avor8vel. @ caso do composto *-/o qual apresenta um 6DF de D,S 4g B m contra promastigotas de . amaonensis '
not8vel.
&ara avaliar os eeitos citotóicos do *, macróagos hospedeiros oram tratados com
estes compostos e avaliados pelo m'todo de EE. ?ntre os compostos avaliados *
(a-/), nenhum deles mostrou citotoicidade para macróagos peritoneais nas
concentra+Les mais elevadas ensaiadas (F,F 4g B m). ?m contraste, amodiaquina oi
mais citotóica para os macróagos (6DF de 2F,S 4g B m). ?ste resultado ' avor8vel
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controle (3igura 2). ilteosina (S,F 4g B ml), utiliado como 8rmaco de controle,
induiu um aumento de !FC nos n0veis de $@=.
uando macróagos inectados com L. amazonensis oram tratados com A"#-$, a
produ+ão de $@= oi aumentada de uma orma dose dependente quando comparado
com macróagos inectados com . amaonensis não-tratados (3igura ). *pós 2! h de
tratamento com ,F, 1,D, e 2,F 4g B ml do composto, pode-se observar um aumento na
produ+ão de $@= (2D,C, ,FC, e !",C, respectivamente) em compara+ão com o
controlo (acróagos inectados com . amaonensis). acróagos inectados com .
amaonensis tratados com A"#-$ nas mesmas concentra+Les utiliadas para os ensaios
de $@=, isto ', a ,F, 1,D, e 2,F 4g B m tamb'm inibiram a multiplica+ão de parasitas
intracelulares em todas as concentra+Les testadas (D1,C, DD,C, e S1,2C,
respectivamente). *l'm disso, uma correla+ão linear ($2 V F,S""") entre a percentagem
de inibi+ão da carga global dos parasitas intracelulares e a produ+ão de $@=, após
tratamento oi tamb'm observada.
A"#-$ induz a despolariza%&o do potencial de membrana mitocondrial 'D(m) em
L4 amazonensis
@s histogramas mostram que um tratamento de 2! h de promastigotas de .
amaonensis com 12,F e 2!,F 4g B m *-/ conduiu a uma redu+ão de luorescKncia
de $h12 de #,SC e S,SC, respectivamente. ilteosina (S,F 4g B m) oi utiliado
para compara+ão e diminuiu em D,2C D(m (3igura !*). @s resultados de O
conirmou a despolaria+ão da membrana mitocondrial, porque os promastigotas
tratados com o composto em 12,F e 2!,F 4gBml apresentaram valores de O F,# e F,S,
respectivamente (3igura !<).%sando a sonda luorescente de Q6-1, os resultados tamb'm conirmaram que A"#-$
modiica a un+ão de mitocTndrias de promastigotas de . amaonenis (3igura D). @
tratamento com o composto em 12,F e 2!,F 4g B m durante 2! h diminuiu a rela+ão
entre intensidade de luorescKncia vermelhoBverde (F,C e ,C de inibi+ão,
respectivamente), quando comparados com o controle de parasitas não tratados. *l'm
disso, a luorescKncia diminuiu de D,#C para as c'lulas de controle tratadas com
milteosina (S,F 4gBm).
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&ara avaliar os eeitos da A"#-$ sobre a un+ão mitocondrial de macroagos inectados
com . amaonensis, medimos o potencial de membrana mitocondrial utiliando a
sonda luorescente de Q6-1. @s resultados oram epressos como a rela+ão da
intensidade de luorescKncia obtida a "FF e D2# nm. * diminui+ão da rela+ão da
intensidade de luorescKncia vermelhaBverde indica um colapso no potencial de
membrana mitocondrial. * 3igura "* mostra uma redu+ão signiicativa no potencial da
membrana mitocondrial de macróagos inectados correspondentes para !,"C, ",C,
e D,FC após o tratamento com ,F, 1,F, e 2 4g B m *-/, respectivamente. %ma
correla+ão linear ($2 V F,#!#") oi observada entre a percentagem inibi+ão da carga
global dos parasitas intracelulares, bem como uma diminui+ão no potencial
mitocondrial (3igura "<). *s c'lulas tratadas com 2D,F 4g B ml de milteosina mostrou
uma diminui+ão de D#,FC no potencial de membrana. &or outro lado, a an8lise realiada
com macróagos não inectados tratados com *-Q não tKm uma redu+ão
estatisticamente signiicativa da >Um quando comparado com o controlo não tratado
(3igura =1).
':<-$ n%o altera a integridade da mem8rana plasmática em promastigotas de L4
amazonensis
ara a&aliar se o mecanismo de morte celular desencadeada pelo ':</7 en&ol&e a
ruptura da integridade da mem8rana plasmática, promastigotas foram tratados com o
composto e coradas com M , 1ue é uma estirpe de ácido nucleico espec-fica 1ue se
difunde atra&és da mem8rana plasmática comprometida. composto ':</ / em "#!);
#0!) e "!) Qg ml n%o induziu um aumento significati&o em promastigotas
manchado/& 1uando comparado com o controle negati&o, indicando assim um n%o permea8ilizaç%o da mem8rana plasmática ( 3igura ?#). controle positi&o ( c'lulas
a1uecida a I= P C durante ") min) mostraram um aumento de ,)!C da percentagem
de promastigotas manchado/&.
':<-$ n%o induz a produç%o de N em macr.fagos infectados com L4 amazonensis
Em relaç%o 9 produç%o de produtos reati&os de nitrog*nio! tais como N, os nossosresultados mostraram 1ue ':</Q n%o induziu um aumento significati&o na produç%o
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de .xido n-trico em 1ual1uer das concentraç$es usadas 1uando comparados com
macr.fagos infectados com L4 amazonensis n%o tratadas ( dados não mostrados).
Discuss&o
5este trabalho, nós inormamos a atividade leishmanicida de derivados da !-
aminoquinolina (*) contra promastigotas e amastigotas de L. amazonensis. @s
resultados demonstraram que alguns compostos eibiram um orte eeito leishmanicida
contra L. amazonensis, sendo mais seletivo contra o parasita do que para o macróago
hospedeiro. Leishmania amazonensis tem sido associado com v8rias caracter0sticas
cl0nicas da leishmaniose humana, incluindo cutGnea e leishmaniose cutGnea diusa no
<rasil e tamb'm pode induir a resultados cl0nicos atais, incluindo a orma visceral da
doen+a (2#,2S).
uitos compostos antimal8ricos são baseados no uso de nYcleo de quinolina tal como
!-aminoquinolinas, 8lcoois arilo-aminoquinolina e #-aminoquinolinas (F). sto tamb'm
oi o caso de medicamentos leishmanicidas, tais como sitamaquina e taenoquine
(1,2). *l'm disso, outros alvos de mecanismo de a+ão destas drogas em Leishmania,
est8 relacionada com desordens mitocondriais e suas consequKncias (1-!). 5os
estudos descritos aqui, nós tamb'm conirmamos que o eeito leishmanicida da *
est8 relacionado 7 disun+ão mitocondrial. @ composto A"#-$ indu a despolaria+ão
do potencial de membrana mitocondrial em promastigotas e de macróagos com L.
amazonensis. 6omo os amastigotas estão dentro da c'lula hospedeira, seria de interesse
determinar se a despolaria+ão mitocondrial observadas em c'lulas inectadas a partir
de macróagos ou de parasitas intracelulares. 6uriosamente, os macróagos não
inectados tratados com A"#-$ não induiu a despolaria+ão do potencial demembrana mitocondrial, sugerindo que este composto oi seletivamente tóico
unicamente para as mitocTndrias em macróagos inectados com . amaonensis. *l'm
disso, em macróagos inectados, a despolaria+ão do potencial de membrana
mitocondrial era dependente da dose. * correla+ão oi tamb'm observada entre a
redu+ão da carga global de parasitas intracelulares e a diminui+ão do potencial
mitocondrial. &or conseguinte, podemos concluir que a A"#-$ pode atuar diretamente
dentro da mitocTndria do parasita, causando disun+ão mitocondrial do protoo8rio e, posteriormente, a morte do parasita intracelular.
7/17/2019 Derivados 4 aminoquinolinicos
http://slidepdf.com/reader/full/derivados-4-aminoquinolinicos 14/15
'lém disso, observou-se um aumento nos n-&eis de ? em promastigotas e
macr.fagos inectados com L4 amazonensis tratados com ':<-/. 's mitoc5ndrias s%o
as principais fontes de ? em Leishmania e um aumento do ? pode induzir
alteraç$es mitocondriais (3. Estes resultados s%o realmente interessantes! por1ue a
diferença morfol.gica mais marcante entre a mitoc5ndria de eucariotas superiores e
de tripanosomat-deos é o n;mero e &olume relati&o dessas organelas. Em contraste
com eucariotas, estes parasitas conter apenas uma organela, que se torna um ;nico
local potencial para inter&enç%o farmacol.gica ( ).
5este trabalho, oi observada uma despolaria+ão do potencial mitocondrial associada
com a produ+ão de $@= em L. amazonensis. 5o entanto, o tratamento A"#-$ de
promastigotas não envolve a ruptura da membrana de plasma. *lguns eventos, incluindo
os acima mencionados, associados 7 eternalia+ão da osatidilserina na membrana e a
ragmenta+ão do >5* nuclear são indicados como apoptose em protoo8rio
Leishmania. *lgumas drogas, incluindo o sitamaquina, #-aminoquinolinas e
taenoquine, tKm seu eeito leishmanicida associada a um evento apoptose-liIe (1-!).
ais estudos são necess8rios para esclarecer se o modo de a+ão do composto A"#-$
est8 relacionada com apoptose ou outro tipo de morte do parasito do gKnero eishmania.
?mbora Leishmania inecte outras c'lulas, macróagos são considerados como as
principais c'lulas hospedeiras para tal parasita. ?stas c'lulas agoc0ticas tem um duplo
papel no controle da doen+a, porque em eperimentos de leishmanioses os macróagos
são signiicativos em ambas a sobrevivKncia e a elimina+ão do parasita (!). *lgumas
mol'culas microbicidas produidas por macróagos estão envolvidos na elimina+ão
completa de Leishmania. ?m rela+ão 7 produ+ão de produtos de nitrogKnio reativo, o
óido n0trico (5@) ' um dos mecanismos utiliados pelos macróagos para matar as
amastigotas intracelulares (D). 6ontudo, nossos resultados mostraram que os
macróagos inectados com L. amazonensis tratados com A"#-$ não induiu aumentosigniicativo na produ+ão de óido n0trico em todas as concentra+Les utiliado quando
em compara+ão com macróagos inectados com L. amazonensis não tratados. sto
sugere que a atividade leishmanicida contra o parasita intracelular observada neste
trabalho pode estar mais ortemente relacionadas com outros mecanismos, tais como a
produ+ão de $@=, que para a produ+ão de 5@ por macróagos inectados.
Conclus%o
7/17/2019 Derivados 4 aminoquinolinicos
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Em conclus%o! temos demonstrado 1ue ':</ $ exi8e uma promissora ati&idade
leishmanicida. 'lém disso! composto ':<-$ foi capaz de induzir dist;r8ios no
parasita 1ue s%o mediados principalmente pela disfunç%o mitocondrial associada
com a produç%o de ? . 'lém disso, estudos in vitro e in &i&o s%o necessários para
aumentar o nosso conhecimento so8re o modo de aç%o deste composto.