Desafio nº2

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Desafio nº2- O que comemos? João Santos Tal como no ano passado, foi- nos atribuído um desafio-problema desta vez o solicitado foi: “O que comemos?”. Para abordar este tema decidiu-se fazer uma visita de estudo, o local escolhido para esta foi os restaurantes de Matosinhos e as suas ementas. O objetivo desta atividade era compreender aquilo que a população Matosinhense mais

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Desafio nº2- O que comemos?

João Santos

Tal como no ano passado, foi-nos atribuído um

desafio-problema desta vez o solicitado foi: “O que

comemos?”. Para abordar este tema decidiu-se fazer

uma visita de estudo, o local escolhido para esta foi

os restaurantes de Matosinhos e as suas ementas. O

objetivo desta atividade era compreender aquilo que

a população Matosinhense mais ingere.

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Desafio nº2- O que comemos?

1.Introdução:

(No inicio da capa encontra-se uma parte da introdução)

Após a análise cuidada das ementas podemos observar que estas

eram maioritariamente com produtos marinhos e produtos importados, a

ementa que eu escolhi era composta por:

Sopas:

Sopas de Legumes;

Caldo Verde;

Creme de Marisco;

Sopa de Peixe.

Marisco:

Camarão da Costa;

Camarão Gigante;

Percebes;

Canilhas;

Ostras;

Lagostins;

Gambas à Lusíadas;

Sapateiras;

Santola;

Lagosta (Cozida, Grelhada ou Americana);

Lavagante (Cozida, Grelhada ou Americana);

Ameijoas à “Bulhão Pato”;

João Santos

Tal como no ano passado, foi-nos atribuído um

desafio-problema desta vez o solicitado foi: “O que

comemos?”. Para abordar este tema decidiu-se fazer

uma visita de estudo, o local escolhido para esta foi

os restaurantes de Matosinhos e as suas ementas. O

objetivo desta atividade era compreender aquilo que

a população Matosinhense mais ingere.

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Ameijoas à Espanhola;

Arroz de Marisco;

Açorda de Marisco;

Tigre Grelhado.

Peixes:

Pescada (Grelhada, no Forno, Cozida ou Frita);

Cherne (Grelhado, no Forno, Cozido);

Robalo (Grelhado, no Forno, ao Sal);

Rodovalho (Grelhado, no Forno);

Linguado (Grelhado, no Forno ou Frito)

Filetes de Pescada;

Polvo (Grelhado, no Forno, ou à Lagareiro);

Filetes de Tamboril;

Bacalhau;

Arroz de Tamboril;

Espetada de Tamboril.

Carnes:

Lombinhos de Vitela;

Bife de Boi à “Lusíadas”;

Rosbife à Inglesa;

Cordon Bleu.

Doces:

Cacau Sublime;

Pão de Ló;

Tarte de Maçã;

Creme Queimado;

Trouxa-de-ovos;

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Tarte de Amêndoa;

Mousse de Chocolate;

Pudim Francês;

Pudim Abade de Priscos;

Tarte de Chila e Nozes;

Cheesecake Framboesa.

Para relacionarmos esta visita de estudo com a disciplina de História

nós fizemos as seguintes perguntas:

Qual a origem dos alimentos que comemos?

Para responder à pergunta colocada, no âmbito da disciplina de

História decidi trabalhar com a parte dos Doces da ementa:

Cacau Sublime- O cacau é um fruto do cacaueiro, que tem origem

nas zonas tropicais da América Central, era louvada e consumida pelos

Maias, antes da viagem de circunavegação feita por Cristóvão Colombo.

Nessa altura o cacau não era utilizado para a produção de

chocolate, mas sim para a produção de uma bebida com sabor amargo

(apimentado), era feita com as sementes torradas moídas e misturadas

com água.

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Pão-de-Ló- Esta iguaria teve início em Ovar e é de origem

conventual especulando-se que alguma freira Vareira tenha divulgado a

receita a algum familiar ou amigo residente em Ovar.

Creme Queimado- Franceses, espanhóis e ingleses disputam a

origem do crème brûlée (creme queimado em Francês), mas a primeira

referência histórica é francesa e se encontra no livro Nouveau cuisinier

royal et bourgeois de François Massialot, publicado em 1691.

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Trouxa-de-Ovos- assim como o pão-de-ló, as trouxas-de-ovos

também têm origem conventual: as características que se destacam nos

doces-conventuais é o facto de serem confecionados à base de açúcar

e gemas de ovos em grande quantidade.

Mousse de Chocolate- A mousse, do francês La mousse (espuma),

é uma espécie de sobremesa cremosa feita de ovos e/ou nata em

combinação com outros ingredientes que lhe dão sabor, como

o chocolate ou frutas. As claras de ovos são batidas em neve e depois

incorporadas aos outros ingredientes. O doce é então refrigerado e

mantém-se areado.

É um prato tradicional da França, servido na maioria dos

restaurantes. A receita teria sido inventada no início do século XX pelo

artista francês Henri de Toulouse-Lautrec que a chamou originalmente de

"maionese de chocolate".

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Cheesecake Framboesa- Com a conquista da Grécia pelos romanos, o

segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam

cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. E assim foi se espalhando

até chegar aos cadernos de receitas de nossas avós; porém a sua origem é

desconhecida.

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2.Desenvolvimento

Para respondermos a esta pergunta foram realizadas várias

atividades nas diferentes disciplinas.

Nas disciplinas de Francês e Inglês lemos vários documentos sobre a

alimentação e aprendemos novos vocábulos.

Na disciplina de Ciências Naturais a professora propôs-nos uma

atividade experimental, onde plantámos uma semente de alface e

decidimos observar o seu processo de germinação e de crescimento.

A disciplina de Geografia ajudou-nos a abordar os diferentes tipos

de agricultura, assim como localizar os países em desenvolvimento e

desenvolvidos. Dentro da agricultura aprendemos que existem várias

“subclasses”: Agricultura Moderna, Agricultura Tradicional, Agricultura de

Plantação e Agricultura Biológica; estas foram aquelas que estudámos.

Na disciplina de Português lemos e analisámos vários documentos

sobre a alimentação, entre qual se pode destacar “O Bojador”.

Também foram realizadas atividades conjuntas como por exemplo:

um atelier de cozinha, em que os alunos confecionaram diversos

pratos/alimentos, e mais tarde depois de confecionados professores e

alunos partilharam esta emenda; outra atividade feita foi um peddypaper

onde tínhamos vários espaços e em cada um havia atividades lúdicas, mas

ao mesmo tempo educativas onde respondíamos a perguntas sobre as

diferentes disciplinas.

3.Conclusão:

As conclusões a que eu pude chegar dividem-se em duas categorias:

O porquê dos alimentos viajarem, e A dos Descobrimentos.

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Porque viajam os alimentos?

Os alimentos viajam devido:

o Às necessidades dos europeus de obter mercadorias orientais

e custos mais baixos (os europeus só tinham acesso às

mercadorias por intermédio dos muçulmanos, o que tornava

os preços mais elevados);

o Suprir as necessidades alimentares dos europeus (trigo,

carne, etc…);

o A burguesia europeia quer aumentar, os seus lucros, através

do comércio intercontinental;

Compram os produtos a baixo custo, mesmo descontando

o custo dos transportes, e obtinham lucros elevados

(capitalismo comercial);

Conclusão sobre a Influência dos Descobrimentos na nossa

alimentação

A viagem dos alimentos teve muitas consequências para a humanidade

pois: aumentaram a quantidade, qualidade e variedade das dietas

alimentares dos povos; alteraram a agricultura das e regiões e

consequentemente as paisagens naturais; além disso, também

globalizou o mundo-uniformizando os hábitos alimentares dos povos.

Quando Portugal teve acesso às especiarias orientais a população

começou a ter melhores condições de vida, devido ao comércio e à

maior variedade existente.