Desafios 4 Tenologicos e Mercadologicos Bens Consumo Brasileiro - Joao C. Paganotto

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Faculdades FACELCurso de pós Graduação em Marketing Nome do aluno: João Cemildo PaganottoPólo: JoinvilleData de início: 01/06/12Disciplina: Metodologia do Ensino superiorData de entrega: 13/06/12

DESAFIOS TECNOLÓGICOS E MERCADOLÓGICOS PARA OS BENS DE

CONSUMO BRASILEIRO

INTRODUÇÃO

O Brasil está vivendo uma ótima fase em sua economia, com crescimento da classe

c, resultando em aumento na aquisição de bens de consumo. Com este

aquecimento na economia houve um acréscimo nas vendas de computadores e

também no acesso á internet. O principal desafio tecnológico e mercadológico que

estamos vivendo é a expansão do comércio eletrônico. Este comércio exige que as

empresas se adequem ao atendimento do cliente que agora é virtual, mais exigente,

informado e que preza pela qualidade de atendimento. Estas transações eletrônicas

exigiram novas formas de fazer negócios e novos recursos tecnológicos, ou seja,

novos desafios, obrigando as empresas a passarem por uma extensa estruturação.

DESENVOLVIMENTO

Para Chiavenato (2005, p.63) “os bens de consumo são destinados ao [...]

consumidor final ou usuário final, podendo ser classificados como duráveis,

semiduráveis e perecíveis, vão desde roupas, produtos de higiene,

eletrodomésticos, alimentos etc.

Com a economia em alta e o aumento significativo da classe C, que

representa maioria da população, trouxe maior procura por de bens de consumo no

Brasil, refletindo uma demanda por produtos e serviços.

Segundo Portal do Brasil (2011) “o brasileiro deu um salto no seu perfil de

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renda em 2011. Vinte e sete milhões de pessoas deixaram as classes D e E para

fazer parte da C, que se tornaram a maioria da população do País”.

Com esta mudança, expandiram novas regras, rumos, possibilidades e

oportunidades para as organizações fazerem negócios, mas que precisaram

aprimorar a forma de atender o cliente chamado de virtual através do e-commerce

ou comercio eletrônico.

Segundo Martins (2007, p.54) “esta nova maneira de se realizar compras

vem crescendo de forma assustadora, [...] o valor transacionado em 2006 foi de 13,3

bilhões”.

“A maior parte das empresas entende que o comércio eletrônico facilita a

gestão das relações comerciais e que suas ferramentas reduzem custos quando se

trata de atrair novos clientes e fornecedores.” (OCDE, 2001, p.210).

Esta inovação tecnológica trouxe novos desafios tecnológicos e

mercadológicos aos fabricantes e distribuidores, que precisam expandir seus

horizontes, lançarem novas formas de negócio, novos produtos, novas tecnologias e

repensarem principalmente nos seus objetivos mercadológicos. Porém a tarefa não

é fácil, saber qual projeto será revolucionário, quais investimentos precisam ser

prioritários e qual oportunidade escolher.

Para Fernandes (1998, p.46):

Os recursos disponíveis para o desenvolvimento tecnológico são sempre limitados e, por isso mesmo, devem ser empregados com critério. A seleção de projetos é uma atividade que busca identificar os projetos prioritários apresentados pela diferentes áreas da empresa, para neles concentrar os investimentos e os empregos dos demais recursos da empresa. É, portanto, uma função crítica e difícil. [...] existem muito mais oportunidades de mercado do que recursos disponíveis para serem empregados no desenvolvimento dessas oportunidades.

O comercio eletrônico além de trazer desafios mercadológicos e

tecnológicos, trouxe novas formas de pensares, novos investimentos, melhores

pesquisas de preços, novas formas de agradar o cliente, formas diferentes de

pagamento, novos meios de venda e entrega.

Por um lado cresce o volume de transações eletrônicas, divulgação e utilização novos produtos, os meios eletrônicos proporcionam novas modalidades de publicidade, entrega e pagamento no comercio de bens, além de facilitar o acesso aao mercado global, melhorando perspectivas dos fornecedores de atingir mercados anteriormente inacessíveis. Tudo isto é

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visto com otimismo, porém existe também uma série de desafios jurídicos ainda. (BARRAL, 2007, p116).

Porém um dos maiores desafios que o comercio eletrônico ainda enfrenta é

a falta de confiança dos consumidores em passar seus dados pessoais e fazer

transações bancárias, haja vista que na rede ocorrem fraudes e a legislação ainda

não contempla todo este universo. O desafio ainda é as empresas aprimorarem seus

recursos do e-commerce ou comercio eletrônico em suas lojas.

Conforme Rapaille (2001, p.21):

Já entramos no século do multiculturalismo. Para onde quer que olhemos, as questões de nacionalidade, etnia e raça estão afetando os negócios, a politica, a economia e as tendências sociais. “A velocidade com que aprendemos a aceitar – e mesmo valorizar nossas diferenças culturais pode fazer a diferença entre a vida e morte para as marca das organizações e nações”.

E-commerce ou comércio eletrônico “está longe de estar inventando um

novo tipo de negócio, apenas está utilizando os recursos tecnológicos da informática

e de comunicação [...].” (CRUZ, 2000, p.17).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Indicadores apontam que o comercio eletrônico ainda esta em fase de

desenvolvimento, pois ainda necessita de adequações tanto tecnológicas quanto

mercadológicas para se estruturar e virar uma poderosa ferramenta de negócios.

Os desafios a serem transpassados são inúmeros e ainda precisa ganhar confiança

da população, pois o ambiente virtual favorece muitos riscos. Evidente que a

legislação também precisa se comprometer em proteger o usuário. A demanda

aliada ao crescimento da economia e das classes favorece estas mudanças.

Aquelas empresas que melhor atingirem os objetivos de atendimento, terão um

diferencial e atrairão clientes e terão grandes lucros.

REFERÊNCIAS

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FERNANDES, R. Tecnologia. Aquisição, desenvolvimento, proteção, transferência e comercialização. Rio de Janeiro: Quadratim, 1998.

CRUZ, Alberto Fernando Blumenschein. Manual Simplificado de comércio eletrônico. Como gerar negócio, conquistar mercado, ampliar receia e reduzir custos dentro da economia digital emergente. São Paulo: Aquariana, 2000.

PORTAL BRASIL. Classe C já é maioria da população. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/03/22/classe-c-passou-a-ser-maioria-da-populacao-brasileira-em-2011>. Acesso em: 15 de jul. 2012.

CHIAVENATO, Idalberto. Admistração de vendas: Uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro. Elsevier, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Os 7 segredos do Marketing num mundo multicultural. São Paulo. Pensamento-Cultrix, 2001.

VILHA, Anapatrícia Morales; DI AGUSTINI, Carlos Alberto. E-marketing para bens de consumo durável. Rio de janeiro. Editora FGV. 2002.

BARRAL, Welber Oliveira. O comércio internacional. Belo Horizonte. Del Rey, 2007.

RAPAILLE, Clotaire. Os 7 segredos do Marketing. São Paulo. Pensamento-Cultrix, 2001.

MARTINS, Leandro. Informatica para negócios. São Paulo: Digerati Books, 2007.