Desafios e estratégias da avaliação no processo de ensino aprendizagem

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DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Questões para Pensar! Ana Maria Louzada

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DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO

DE ENSINO APRENDIZAGEM

Questões para Pensar!Ana Maria Louzada

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Questões Propostas para Discussão

• O que é avaliar?• O processo avaliativo e suas discussões na

atualidade• Avaliar bem é fundamental no processo

educacional.

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Reflexões Iniciais

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Qual é a Perspectiva Teórica que embasa o currículo do seu Município e/ou Escola?

Qual Princípio Metodológico permeia o cotidiano da sua prática pedagógica?

Como você analisa a Cultura Escolar em seu município?

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A AVALIAÇÃO SE FAZ PRESENTE EM TODOS OS DOMÍNIOS DA ATIVIDADE HUMANA.

O “julgar”, o “comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões.

(Dalben, 2005, p. 66)

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A avaliação, não é uma atividade neutra ou meramente técnica, não opera por si mesma, isto é, não se dá num vazio conceitual, mas é dimensionada por um modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, traduzida em prática pedagógica - está sempre a serviço de um projeto ou de um conceito teórico, metodológico e ideológico.

Avaliação: como prática escolar

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Examinar para Avaliar - Tradicional Verifica-se o que foi memorizados de acordo com o conceito padrão. Práticas de Avaliação usadas em colégios católicos da Ordem Jesuítica e em escolas protestantes, a partir do século XVI.

Medir para Avaliar - Tecnicista Verifica-se mudanças comportamentais que possam ser cientificamente observadas, portanto, quantificadas. Teve sua origem no início do século XX, nos Estados Unidos, com os estudos de Thorndike acerca dos testes educacionais. – behaviorismo – comportamentalista.

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Avaliar para Classificar, Regular, Examinar, Medir...

Uniformizar

Adaptar

Alienar

Fig.1 Google Imagens

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Visa romper com as concepções tradicionais e tecnicista.

Avaliar para Qualificar

Avaliar para Incluir

Avaliação Qualitativa

Avaliar para Promover

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Reconhecimento de que os testes padronizados de rendimento não oferecem toda a informação necessária para compreender o que os professores ensinam e o que os alunos aprendem.

Saul, 1988, p. 45

Avaliação Qualitativa

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O conceito de avaliar para qualificar exige que a questão metodológica da avaliação seja tratada com pluralidade e maior flexibilidade, a fim de contemplar as diferenças.

A AVALIAÇÃO QUALITATIVA continua sendo uma prática classificatória.

Por quê?

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As práticas escolares e os processos de ensino aprendizagem estão estruturados para conduzir à homogeneidade, à convergência e à linearidade – relações de poder.

Avaliação e a Cultura Escolar

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A UNIFORMIDADE simplifica a realidade; produz recortes do contexto vivido; considera alguns fragmentos das práticas sociais e culturais cotidianas; ignora os direitos humanos; desconsidera as reais necessidade dos estudantes.

A avaliação pautada na homogeneidade de processos, práticas, conhecimentos, atitudes, valores e resultados trabalha com uma perspectiva de simplificação que não corresponde à realidade da sala de aula, espaço tecido pela pluralidade e pela diferença.

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Não é suficiente para favorecer a dinâmica ensino/aprendizagem comprometida com as classes populares, com a aprendizagem compartilhada e significativa, com as reais necessidades de ensino aprendizagem, com a formação da consciência crítica, com a inserção dos sujeitos nos espaços tempos em que vivem.

O processo de homogeneização

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Avaliação da Qualidade ouAvaliação de Qualidade?

Avaliação de qualidade - aquela que abandona as dimensões de controle e seleção. Se articula ao dinâmico processo de produção, apropriação e objetivação de conhecimentos nas esferas individual e coletiva.

A qualidade da avaliação não está em sua capacidade de julgar os melhores e os piores – conhecimentos, processos, resultados, pessoas – mas em sua capacidade de indagar e de provocar reflexões, sintonizando com um processo de ampliação permanente do saber e do saber-fazer.

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A qualidade não está na possibilidade de que todos cheguem ao mesmo ponto através de percursos semelhantes, mas na potencialidade para colocar em diálogo e em confronto a diferença de saberes, experiências, pontos de vista, percursos, processos, procedimentos e resultados.

A qualidade está no reconhecimento da heterogeneidade como valor e como estrutura que permite a configuração de alternativas e não como algo que deve ser superado para alcançar a homogeneidade, sempre reducionista.

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A avaliação é um mapeamento da qualidade do processo e dos resultados, durante o processo ou ao término dele. A avaliação assumi uma função de investigação dos amplos e complexos movimentos de produção, apropriação e objetivação de conhecimentos.

A mera verificação, é apenas uma configuração dos resultados parciais, não permitindo grandes mobilidades. Tem função de classificação, que só atende aos objetivos da seleção e, em consequência, à exclusão.

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Avaliaçãopressupõe:

Diagnóstico

Inclusão

Mediação

Professora(or) Intelectual, amorosa(o), exigente, mediadora(or), democrático,

humano

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A avaliação como prática de investigação precisa trabalhar com a negociação, rompendo com as dicotomias e buscando articular elementos contraditórios, antagônicos, como ato dialógico (Morin, 1995).

Avaliação comoPrática de Investigação

Rompendo com o conceito de mera Verificação

Articulando Avaliação e Planejamento

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Avaliação e Planejamento Organização do trabalho pedagógico

O cotidiano das práticas pedagógicas

Professora(or) Intelectual Transformador

No atual contexto educacional, é imprescindível que as(os) professoras(es) sejam capazes de contribuir na formação de sujeitos com consciência crítica.

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PROJETOS DE ESTUDOSSEQUÊNCIA DIDÁTICA

A avaliação deve orientar o processo de Ensino Aprendizagem

Organização do trabalho pedagógico

O cotidiano das práticas pedagógicas

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Garantia da Aprendizagem e Desenvolvimento.

Avaliação e o Cotidianodas Práticas Pedagógicas

O processo avaliativo deve contribuir para a materialização de um dos objetivos centrais da escola: assegurar que as crianças e adolescentes efetivamente aprendam e se desenvolvam.

Desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores.

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Compromisso com a Aprendizagem.

Emancipadora Significativa

Compartilhada

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Aprendizagem Compartilhada

Interação“EU e o OUTRO”

NDRNível de

Desenvolvimento Real

ZDPZona de

Desenvolvimento Proximal

Interpsicológico

NDPNível de

Desenvolvimento Potencial

Intrapsicológico

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•O NDR – Quando o sujeito consegue solucionar problemas de forma independente.

•A (ZDP) - Importância da demonstração, oferecimento de pistas, assistência, interações, cooperação entre os sujeitos e à imitação, como elementos parceiros na aprendizagem.

•O NDP – Quando o sujeito ainda precisa da mediação do outro mais experiente para resolver as atividades.

NDR

ZPD

NDP

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Aprendizagem Compartilhada“O que a criança é capaz de fazer hoje em colaboração, consegue fazer amanhã sozinha” (Vygotsky, 2001, p. 331).

O desenvolvimento psicológico está na relação entre o Nível de Desenvolvimento Real ou atual (NDR) e o Nível de Desenvolvimento Potencial (NDP), cuja distância entre os dois corresponde à Zona de Desenvolvimento Próximo (ZDP) constituída em colaboração com outras pessoas.

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O aprendizado impulsiona o desenvolvimento

Para tanto, necessário se faz partir do que o sujeito já conhece ou sabe realizar sozinha(o), promover situações de ensino aprendizagem em cooperação com outras(os) estudantes ou com a(o) professora(or), de modo que potenciais de desenvolvimento sejam objetivados na\pela aprendizagem.

Qual o sentido da Avaliação nesse processo?

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APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVAE AVALIAÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO Dos Conhecimentos

CONHECIMENTO COTIDIANO

Ponto de Partida

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Foco da Escola

NECESSIDADES REAIS

CONHECIMENTO COTIDIANO

Ponto de Chegada

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Interlocução Conhecimento Cotidiano e Científico

O conhecimento cotidiano e o conhecimento científico devem ampliar-se mutuamente, de modo que se promova uma aprendizagem escolar que desenvolva o sujeito integral, visto como socioculturalmente inserido no mundo.

AVALIAÇÃO QUE EMANCIPA

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Os conceitos científicos se formam de maneira diversa dos espontâneos. Estes se desenvolvem de baixo para cima, partindo dos objetos vivos e reais, enquanto os científicos, seguem um caminho inverso, ou seja, de cima para baixo, tendo seu ponto de partida nas propriedades mais complexas e superiores, descendo às mais elementares.

Bem como, da intervenção consciente da(o) professora(or) - A Mediação Pedagógica

Daí a importância da Interlocução entre o conhecimento científico e cotidiano.

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Mediação PedagógicaMetodologia de Mediação Dialética

Processo Dialético entre produção, apropriação e objetivação de conhecimentos.

Pensar as contradições da realidade e na maneira de compreender a realidade como essencialmente contraditória e em permanente mutação.

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Síncrese-Análise-SínteseSíncrese significa o conhecimento concreto-empírico –

conhecimento espontâneo, cotidiano.

Análise expressa a teorização, as abstrações, a reflexão – conhecimento científico – sistematizado.

Síntese é o novo conhecimento elaborado, o concreto pensado, tomada de consciência dos conhecimentos cotidianos\espontâneos, visto em suas múltiplas determinações.

Em outras palavras, do concreto real empírico, pelas medições da abstração, chega -se ao concreto pensado.

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Prática-Teoria-Prática• O ponto de partida do trabalho pedagógico é a Prática

Social e Cultural Cotidiana do conteúdo ou do conceito que se expressa pela vivência cotidiana na totalidade empírica.

• O segundo passo é a Teorização que consiste na explicitação da dimensão científica do conteúdo ou do conceito, ou seja, é o estudo do conhecimento historicamente produzido e sistematizado.

• O terceiro passo é o retorno à Prática Social e Cultural Cotidiana, agora com consciência dos conhecimentos que deverá ser usado para a transformação da realidade e sua inserção no mundo do trabalho.

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Aprendizagem Significativa

SENTIR

PERCEBER

COMPREENDER

DEFINIR

ARGUMENTAR

DISCUTIR

TRANSFORMAR 1º.

2º.

3º.

4º.

5º.

6º.

7º.

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Estratégias de Avaliação

Avalia-se todos os conhecimentos trabalhados?Relação entre objetivos e avaliação.O que é relevante avaliar?

PARA QUE ENSINAR?PARA QUE APRENDER?

Avaliar para melhor PlanejarPlanejar para Avaliar

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PROVA! PARA QUÊ?Reencantar a Educação!?

Instrumentos de avaliação

Produção Escrita

Exposição Oral

Problematização - Estudo de Caso

Mapas Conceituais

Portfólio – Processofólio

Diário de Aula

Trabalhos Coletivos

PROVAS... TAMBÉM

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Objetivos Claros

Instruções igualmente claras

Orientações como identifique, compare, justifique exigem respostas de níveis de complexidade diferentes e determinam também diferentes tipos de raciocínio.

Definir o que avaliar e não apenas como avaliar.

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Avaliação

Conhecimento

Interpretação

SínteseAnálise

Aplicação

Avaliação 1º.

2º.

3º.4º.

5º.

6º.

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Avaliar Conhecimentos Apropriados

Avaliar noções específicas, fatos, datas, eventos, fenômenos, regras, fórmulas, ou seja, avaliar a capacidade de o estudante reter o conhecimento estudado. Recomenda-se a elaboração de questões curtas que proponham atividades como listar, definir, identificar, exemplificar, nomear, enumerar, entre outras.

Analisa memória a longo prazo

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Avaliação como InterpretaçãoEstabelecer relações ...

Nesta categoria são recomendadas atividades de aprendizagem e de avaliação como interpretação ou representação de gráficos, explicação de esquemas, tradução de comunicações, classificação de elementos, resumos, explicações.

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Exige a produção de uma comunicação nova, a partir da combinação de elementos e partes já conhecidas. Novas experiências ou materiais são combinados com outros já aprendidos, exigindo um trabalho de interlocução entre os conhecimentos. Formular hipóteses explicativas de fenômenos, extrair conclusões de experimentos, relatar uma experiência pessoal, propor meios para examinarem-se hipóteses, formular teoria aplicável a uma situação específica,escrever ensaios.

Síntese Formulação de Hipóteses

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Focaliza o desdobramento de um todo em suas partes constitutivas, a percepção de suas inter-relações e os modos de sua organização. O conhecimento da questão deve ser apresentado de forma diferenciada, caso contrário será uma questão que evoca uma situação já conhecida: Identificar hipóteses formuladas numa determinada experiência; analisar o erro lógico de um argumento; compreender inter-relações e ideias num texto; analisar pontos de vista, tendências, estilos, intenções.

AnáliseInstigar a consciência crítica

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Apresenta um nível mais alto de abstração do que as categorias anteriores, pois ela utiliza o conhecimento em situações diferentes das já conhecidas. Identificar princípios, efeitos, teorias, leis aplicáveis a determinadas situações, fenômenos, problemas; exemplificar princípios relacionados a situações específicas; resolver situações-problema aplicando determinada fórmula, teoria, ou determinados princípios; relacionar princípios a acontecimentos, fatos, experimentos, etc.

Aplicação dos ConhecimentosObjetivação do conhecimento na prática

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Exige a combinação de diversas categorias, como julgar o valor de ideias, teorias, dados, fenômenos. Apreciar, julgar, concluir, recomendar, tomando-se como referência critérios claros que sustentem a resposta elaborada.

Julgar um trabalho, aplicando determinados critérios; avaliar criticamente argumentos, crenças, ideias sobre determinados temas.

AvaliaçãoPrática Social e Cultural Cotidiana

Inserção no contexto em que vivemos

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• Cotidiana• Diagnóstica• Mediadora

INCLUSIVA

• PROCESSO• RESULTADOS

AVALIAÇÃO • Ensino Aprendizagem

• Aprendizagem Desenvolvimento

QUALIDADE

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO...

Planejar para AvaliarAvaliar para melhor Planejar

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Componente do processo de ensino aprendizagem que visa, acompanhar, mediar, promover e garantir qualidade do/no processo de aprendizagem e desenvolvimento, por meio de situações de ensino aprendizagem significativas e compartilhadas, de forma que se garanta a formação de sujeitos com consciência crítica.

Como então definir AVALIAÇÃO?

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- Atividades cotidianas envolvem diferentes modos de avaliar, incluindo as provas.

Daí porque as questões das provas não serem diferentes das vivenciadas no cotidiano, uma vez que as categorias apresentadas, instigam a produção, apropriação e objetivação de conhecimentos.Isso significa, que uma determinada atividade a ser realizada pode ser uma avaliação, e, uma prova pode ser uma forma de atividade. Assim, rompemos com a ideia de aplicar prova como uma atividade externa aos processos de ensino e de aprendizagem.

PARA CONTINUAR PENSANDO!

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1. Identifique a ZDP e os conhecimentos necessários a serem avaliados em consonância com os objetivos estabelecidos.

2. Analise as características dos diferentes tipos de problematizações e sua adequação aos objetivos, aos propósitos da avaliação que vai ser realizada e ao tempo disponível.

3. Instigue respostas que demonstrem o que de fato é necessário aprender.

Mais questões para pensar!

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3. Tenha em vista uma amostragem adequada de resultados de aprendizagem.

4. Dependendo das características do que se pretende avaliar, é preferível mais questões de resposta curta a um número restrito de questões extensas.

5. Elabore questões sobre os conhecimentos significativos.

6. Evite questões tendenciosas, que exijam esperteza, pois este não é o objetivo da avaliação.

5. Elabore problematizações cujas respostas e análises (objetivações) revelam a produção de conhecimentos, e não reprodução dos conceitos de livros ou textos.

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Respondemos as Questões Propostas para Discussão?

• O que é avaliar?• O processo avaliativo e suas discussões na

atualidade• Avaliar bem é fundamental no processo

educacional.

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Avaliar para passar de ano ou para aprender os conhecimentos necessários, com vistas a sua inserção no tempo espaço em que vivem (comunidade) com consciência crítica?

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REFERÊNCIAARTUR, Schirley de Fátima Rietow. Avaliação da Aprendizagem como processo de transformação e Inclusão. <www.psicologia.com.pt > SANTOS Akiko e SANTOS Ana Cristina S. dos. PROVA! PARA QUÊ? Reencantar a Educação. Semanário Rural Semanal, de 2/5 março/2001.Barretto Elba Siqueira de Sá. As novas relações entre o currículo e a avaliação. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 7, n. 12, p. 133-144, jan./jun. 2013. Disponível em: <http//www.esforce.org.br>ARNONI Maria Eliza Brefere. Mediação dialético-pedagógica e práxis educativa: o aspecto ontológico da aula. Revista Educação e Emancipação, São Luís/ MA, v.5, n.2, jul/dez. 2012.GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3.ed.Campinas, SP: Autores Associados, 2005._____. A construção dos conceitos científicos em sala de aula. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: EditoraMediação, 1996.LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos eproposições. 17. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processode avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005.

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Durma com Ideias ... Acorde

com Atitudes!

Obrigada!Ana Maria Louzada