DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL

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DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL Zuleica Antonia de Camargo (1) , Sandra Madureira (2) , Luiz Carlos Rusilo (3) (1)Fonoaudióloga; Docente e Pesquisadora do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição - LIAAC- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Responsável pelo Laboratório de Fala e Voz do Instituto CEFAC. (2) Foneticista; Docente e Pesquisadora do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição - LIAAC- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. (3)Engenheiro. Pesquisador do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição – LIAAC. Departamento de Atuariais e Métodos Quantitativos - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. . DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL Os resultados indicam algumas correlações entre medidas acústicas relativas a f0, df0, intensidade, DE e ELT e ajustes de qualidade vocal detectados do ponto de vista perceptivo-auditivo. A análise de cluster aplicada aos dados perceptivos revelou a divisão em quatro classes: Classe 1 (70,1%)- modal (desvio padrão (DP) 1,3%, Intervalo de Confiança (IC) 67,6% a 72,7%), Classe 2 – hiperfunção laríngea e voz áspera (DP 1,1%, IC 15,2% a 19,4%), Classe 3 – expansão faríngea, laringe abaixada e voz crepitante (DP 0,8%, IC 7,0 a 10,1%) e Classe 4 - lábios estirados, ponta de língua avançada, constrição faríngea, hiperfunção de trato vocal, voz crepitante, escape de ar e voz áspera (DP 0,6%, IC 2,9 a 5,1%). A análise de cluster aplicada aos dados acústicos revelou a divisão das amostras em seis classes, duas delas contendo um grande número de observações: Classe 1 (20,80%) e Classe 2 (76,11%), as quais foram discriminadas por medidas de df0-média e assimetria. As outras quatro classes (3,09%) foram discriminadas por medidas de f0 e de df0. A Figura 1 apresenta o diagrama relativo à distribuição dos julgamentos perceptivos de qualidade vocal e a Figura 2 o diagrama relativo à distribuição das medidas acústicas. A Figura 3, por sua vez, apresenta o diagrama de correlações entre dados acústicos e perceptivos. As correlações apresentadas na Figura 3 referem-se, na esfera perceptiva, aos ajustes de qualidade vocal mais frequentes no grupo estudado (extensão diminuída de mandíbula, ponta de língua avançada, hiperfunção de laringe, modal, voz crepitante e voz áspera) e medidas acústicas. Os procedimentos metodológicos adotados possibilitaram a identificação de agrupamentos relacionadas aos conjuntos de medidas acústicas e de julgamentos perceptivo-auditivos da qualidade vocal (análise de cluster), assim como correlações entre os grupos (análise de correlação canônica). DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL RESULTADOS CONCLUSÕES CEPE-PUCSP, ARTIGO ORIGINAL

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DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL

  Zuleica Antonia de Camargo(1), Sandra Madureira(2), Luiz Carlos Rusilo(3)

(1)Fonoaudióloga; Docente e Pesquisadora do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição - LIAAC- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Responsável pelo Laboratório de Fala e Voz do Instituto CEFAC.

(2) Foneticista; Docente e Pesquisadora do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição - LIAAC- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

(3)Engenheiro. Pesquisador do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição – LIAAC. Departamento de Atuariais e Métodos Quantitativos - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL

Os resultados indicam algumas correlações entre medidas acústicas relativas a f0, df0, intensidade, DE e ELT e ajustes de qualidade vocal detectados do ponto de vista perceptivo-auditivo.A análise de cluster aplicada aos dados perceptivos revelou a divisão em quatro classes: Classe 1 (70,1%)- modal (desvio padrão (DP) 1,3%, Intervalo de Confiança (IC) 67,6% a 72,7%), Classe 2 – hiperfunção laríngea e voz áspera (DP 1,1%, IC 15,2% a 19,4%), Classe 3 – expansão faríngea, laringe abaixada e voz crepitante (DP 0,8%, IC 7,0 a 10,1%) e Classe 4 - lábios estirados, ponta de língua avançada, constrição faríngea, hiperfunção de trato vocal, voz crepitante, escape de ar e voz áspera (DP 0,6%, IC 2,9 a 5,1%).A análise de cluster aplicada aos dados acústicos revelou a divisão das amostras em seis classes, duas delas contendo um grande número de observações: Classe 1 (20,80%) e Classe 2 (76,11%), as quais foram discriminadas por medidas de df0-média e assimetria. As outras quatro classes (3,09%) foram discriminadas por medidas de f0 e de df0. A Figura 1 apresenta o diagrama relativo à distribuição dos julgamentos perceptivos de qualidade vocal e a Figura 2 o diagrama relativo à distribuição das medidas acústicas. A Figura 3, por sua vez, apresenta o diagrama de correlações entre dados acústicos e perceptivos.

     

 

As correlações apresentadas na Figura 3 referem-se, na esfera perceptiva, aos ajustes de qualidade vocal mais frequentes no grupo estudado (extensão diminuída de mandíbula, ponta de língua avançada, hiperfunção de laringe, modal, voz crepitante e voz áspera) e medidas acústicas.

Os procedimentos metodológicos adotados possibilitaram a identificação de agrupamentos relacionadas aos conjuntos de medidas acústicas e de julgamentos perceptivo-auditivos da qualidade vocal (análise de

cluster), assim como correlações entre os grupos (análise de correlação canônica).

DESAFIOS ENTRE A ACÚSTICA E A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE VOCAL

RESULTADOS

CONCLUSÕES

 

CEPE-PUCSP, ARTIGO ORIGINAL