Descolonização afro asiática

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Gisele Finatti Baragli [email protected] DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA HISTÓRIA E PERCEPÇÃO DAS FRONTEIRAS NA ÁFRICA NOS SÉCULOS XIX E XX: OS PROBLEMAS DA INTEGRAÇÃO AFRICANA

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Asian-african decolonizationAfrica is the continent most fragmented geopolitical and also the most cosmopolitan in terms of diversity of its populationThe integration should be understood in a threefold dimension:cultural-historical dimension in the vertical planethe spatial and economic dimension in the horizontal plane;the social or organic dimension

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  • 1. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA HISTRIA E PERCEPO DASFRONTEIRAS NA FRICANOS SCULOS XIX E XX:OS PROBLEMAS DA INTEGRAO [email protected] Gisele Finatti Baraglio

2. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA A frica o continente mais fragmentado no planogeopoltico e tambm o mais cosmopolita no plano dadiversidade de sua populaoNesse contexto, como to bem colocou Joseph Ki-Zerbo, a questo da integrao est mais do que nunca no corao do problema, ou seja, do mal [email protected] Gisele Finatti Baraglio 3. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA A integrao deve ser apreendida numa dimenso tripla: a dimenso histrico-cultural no plano vertical a dimenso espacial e econmica no plano horizontal a dimenso social ou [email protected] Gisele Finatti Baraglio 4. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAOs elementos desse quadro tridimensional no so separados nem divididos. Eles se apresentam na forma deum sistema integrado, sem se esquecer o contexto abrangente do sistema mundial.O tema histria e percepo das fronteiras nos remete elucidao do papel da dimenso espacial e econmica nabusca dessa integrao regional no nvel do continente. O sonho no realizado da unidade africana infelizmente sechoca com o peso de um espao explodido a que remonta ahistria, no essencial, no sculo XIX, ocasio da diviso colonial que moldou a configurao das fronteiras dos Estados [email protected] Finatti Baraglio 5. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAAs crises atuais mostram que a populao vive mal nointerior das fronteiras dos Estados-Naes e colocamcom agudeza a gesto desse legado colonial que fixoufronteiras tanto artificiais como arbitrrias. As crises tanto afetam os Grandes Estados como Congo, Angola, Nigria, como os pequenos Estados como Ruanda, Burundi, Serra Leoa, Senegal ou Guin [email protected] Gisele Finatti Baraglio 6. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Paradoxalmente, essas crises refletem sobretudo os conflitos internos, que tm repercusses no plano externo, e indiretamente recolocam o problema da redefinio das fronteiras ou, pelo menos, de um novo espao territorial, econmico e cultural suscetvel de consolidar a paz e a segurana dos povos. Isso em muito ultrapassa o problema das fronteiras, cuja histria deve ser substituda a longo prazo, se se quer apreender os desafios atuais da integrao regional e da unidade do [email protected] Gisele Finatti Baraglio 7. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAOS LEGADOS DO PASSADO A configurao atual das fronteiras dos Estados africanos foi moldada praticamente no final do sculo XIX. A conquistacolonial subjugou pela fora o conjunto do continente, com exceo da Etipia e da Libria, dominao da Europa. A diviso do continente ps fim, na maior parte dos casos, a um processo interno de reestruturao do espao por foras sociais e polticas relacionadas com a histria do continente no longo prazo.As fronteiras so, portanto, resultado de uma longa histria, que deve ser levada em considerao para alm do acidente da diviso colonial para se compreender as lgicas internas de fragmentao e unificao desse [email protected] Finatti Baraglio 8. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1900: cerca de 56,6% da sia e 90,4% da frica estavam sob controle do colonialismo [email protected] Gisele Finatti Baraglio 9. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Os objetivos atuaisda reconfiguracao [email protected] Gisele Finatti Baraglio 10. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Diante dos limites concretos de um desenvolvimento separado, os Estados sentiram a necessidade de se reagruparem em escala sub-regional, regional ou continental, para intensificar as trocas intra-africanas e realizar investimentos de interesse comum. Assiste-se desde ento multiplicidade das organizaes sub-regionais como a OMVS, a OMVG, o CILSS, a CEAO e a CEDEAO, etc., para ficar somente no contexto da frica Ocidental, sem contar as mltiplas organizaes escala da OUA e do sistema das Naes [email protected] Gisele Finatti Baraglio 11. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA A vocao econmica dessas organizaes revela antes de tudo a preocupao dos Estados de resolver os problemas de desenvolvimento, mas acima de tudo a vontade manifesta de fugir do debate poltico da unidade. Os Estados, preocupados em primeiro lugar com consolidar poderes hegemnicos no interior, no esto dispostos a ceder uma parcela sequer de sua soberania nacional, materializada nas fronteiras artificiais, herdadas da diviso colonial. esse paradoxo que explica o fracasso da maior parte dos projetos de integrao [email protected] Finatti Baraglio 12. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICACom efeito, a configurao atual das fronteiras umhandicapparatoda polticaverdadeiradedesenvolvimento integrado dos Estados, que voltam ascostas uns aos outros.Na frica Ocidental se assiste a diversos casos queatestam a inadequao das fronteiras com relao sexigncias do desenvolvimento [email protected] Gisele Finatti Baraglio 13. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA O papel das fronteiras [email protected] Gisele Finatti Baraglio 14. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAAs fronteiras com certeza tm sua importncia, mas notm nada a ver com essa outra viso que consistiria deignor-las ou simplesmente apag-las para melhorassegurar a reintegrao do continente.A frica o continente mais fragmentado no planopoltico e econmico e est por conseguinte vulnervel atodas as formas de crise, das quais as atuaismanifestaes so apenas o preldio de uma implosodos Estados, cujas populaes encontram-se pouco vontade no interior das fronteiras [email protected] Gisele Finatti Baraglio 15. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA O nico caminho para sair do impasse atual corrigir o mais cedo possvel os desequilbrios internos criados pela construo unilateral do Estado-Nao centralizado, que ignorou a existncia das nacionalidades diferentes no seio dos novos Estados. A integrao regional, mas tambm uma rigorosa poltica de descentralizao, constituem, com a redefinio da cidadania na frica, a alternativa ao impasse criado pelos Estados-Naes, herdeiros da diviso [email protected] Finatti Baraglio 16. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAComo redefinir um Estado multi-tnico ou multinacionalque ultrapassaria as fronteiras atuais a principalquesto da frica no sculo XXI.Pois tratar-se-, em lugar de modificar as fronteiras, desuprimi-las, seja pela unificao de um certo nmero deEstados, seja pela outorga a todos os africanos da duplanacionalidade, a do local de nascimento e a do local deresidncia, favorecendo a livre circulao de homens [email protected] Gisele Finatti Baraglio 17. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAEnquanto se espera a unidade poltica entre dois oudiversos Estados, a outorga da dupla nacionalidadeconstitui um paliativo, para assegurar o movimento daspopulaes e corrigir o carter constrangedor dasfronteiras. certo que em vez de integrar Ruanda e Burundi aosEstados vizinhos mais vastos, Congo, Uganda, Qunia ouTanznia, preciso abrir as fronteiras para permitir populao excedente dos Planaltos que se [email protected] Finatti Baraglio 18. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAOu melhor, preciso lhe dar a dupla nacionalidade e criarum espao mais autnomo, centrado nos grandeslagos, em relao ao leste e oeste do continente.Abundam na frica espaos livres, inexplorados devido fragmentao do continente e sobretudo ausncia deinfra-estruturas de comunicao, que tornam as fronteirasainda mais absurdas.Moambique sozinho, fecha a porta do oceano a todos osEstados da frica austral e mesmo central, poisLubumbashi est mais prximo do oceano ndico que [email protected] Finatti Baraglio 19. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAPode-se multiplicar os exemplos desses desequilbrioscriados pela configurao atual das fronteiras, tanto na frica central como na ocidental.A soluo final reside na unificao de certos Estados eimplementao de poltica de descentralizao, paraassegurar maior autonomia e maior homogeneidade cultural a entidades geogrficas mais viveis no plano econmico. A revoluo cultural sem a qual no h progresso temesse preo e est ligada promoo das [email protected] Gisele Finatti Baraglio 20. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAEssas lnguas, condenadas a vegetar sob pretexto daunidade nacional, so prisioneiras da estreiteza dasfronteiras e da idia redutora do Estado-Nao. Por isso, oNigeriano incapaz de desenvolver lnguas como ohaussa, o iorub ou o ibo, cujo nmero de falantesultrapassa vinte milhes.O pretexto que se d o nmero excessivo delnguas, mesmo se certas lnguas minoritrias em um passo faladas alm das fronteiras por milhes de [email protected] Gisele Finatti Baraglio 21. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAAssim, o mandinga e o peul constituem lnguas decomunicao que cobrem o conjunto dos pases da fricaOcidental. A tambm, como no caso da duplanacionalidade, trata-se de cultivar a prtica cotidiana dospovos, bilinge ou trilinge, excetuando-se as elites dosEstados-Naes, que falam ingls, portugus ou francs,e adquiriram seus privilgios no contexto do [email protected] Gisele Finatti Baraglio 22. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAO Inicio da [email protected] Gisele Finatti Baraglio 23. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Causas: O declnio de potncias europias: Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial A ascenso do nacionalismo asitico e africano Influncia da Carta da ONU direito a autodeterminao dos povos. Pan-Africanismo (Jomo Queniata) e Pan-Arabismo (Gamal Abdel Nasser). Guerra Fria desejo dos EUA e URSS de ampliar sua [email protected] Gisele Finatti Baraglio 24. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Como: Guerras adoo do socialismo. Acordos concesso de independncia com transferncia do poder para elites locais e fortes vnculos com dependncia capitalista. A Conferncia de Bandung (1955): Indonsia A. Sukarno 29 novas naes da frica e sia. Bloco dos no alinhados (3 mundo). Ajuda mtua entre naes afro-asiticas. Combate ao racismo e neocolonialismo. Debate de problemas econmicos entre os [email protected] Finatti Baraglio 25. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAA DESCOLONIZAOAFRICANA: 1956: trs estadosindependentes (Libria,Etipia e frica do Sul -minoria branca nopoder). 1957 a 1962: 29 novosestados independentes(Nambia -1990 eEritria -1993: ltimospases [email protected] Gisele Finatti Baraglio 26. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Casos destacados FRICA:A) ARGLIA: Conflito violento (1 milho de mortos). FLN (Frente de Libertao Nacional ) +massa de mulumanos locais* X FRA +colonos franceses (Pieds-noirs ou pspretos) Batalha do Argel -1957: maior confronto. 1962 - Armistcio de Evian: Franareconhece a independncia da Arglia sobo comando da FLN (Ben Bella lder)[email protected] Finatti Baraglio 27. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAB) CONGO: Colnia belga. Rica em diamantes, ouro, cobre eoutros minerais 1960: Blgica concede a independncia(presses populares) Presidente: Joseph Kasavubu; Primeiro Ministro: Patrice Lumunba(Movimento Nacional Congols)[email protected] Gisele Finatti Baraglio 28. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Guerracivil: Katanga e Kasai movimento separatista. (provncias ricas em minerais financiados por belgas). 1961: assassinado Patrice Lumunba . KASAI 1965: General Mobuto Sese Seko (pr-EUA) torna-se ditador, e o pas muda de nome para Repblica do Zaire. 1997: Laurent Kabila depe Mobuto KATANGAMOBUTO e o pas voltou a adotar o nome de Repblica Democrtica do [email protected] Gisele Finatti Baraglio 29. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAC) FRICA PORTUGUESA 1974: Revoluo dos Cravos(POR) movimento militar quederrubou a ditadura salazarista eimplantou a democracia em POR. Fim da ditadura desarticulaimprio [email protected] Gisele Finatti Baraglio 30. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Angola (1975): 1975: Independncia (Tratado de Alvor). 1975 1992: Guerra civil: MPLA*X UNITA X FNLASocialista CapitalistaCapitalistaAgostinho Neto Jonas SavimbiDissolvido no Etnia: Ovimbundu fim dos anos 70.Etnia: Kimbundo Apoio: EUA e Etnia: Bakongo frica do [email protected] Finatti Baraglio 31. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Jos Eduardo dos Santos (MPLA)assume a presidncia. Acordo de paz desrespeitado pelaUNITA e guerra civil prossegue at2002. Infra-estruturadopas completamente arrasada pela guerra. Condies de saneamento e higieneprecrias. Expectativa de vida: 46 anos. Brasil manteve tropas de apoio a aesda ONU durante os anos [email protected] Gisele Finatti Baraglio 32. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Moambique (1975): 1975: Independncia (Acordo de Lusaka) 1975 1992: Guerra civil FRELIMO (socialista)* XRENAMO(capitalista) Samora Machel lder da FRELIMO. Guerra civil devasta o pas. Sada de mo de obra qualificada. Esgotamento da economia. Epidemias de fome, tifo e clera.Smbolo da [email protected] Gisele Finatti Baraglio 33. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAE) NIGRIA Ex-colnia inglesa. 1960: independncia concedida. Crescimento do nacionalismo. 1967 1970: Guerra de BIAFRA. Movimento separatista. Provncia rica (petrleo). Rivalidades tnicas: IBOS (Biafra) X HAUSSAS (etnia majoritria nigeriana)*. Aproximadamente 2 milhes de mortos. Unidade poltica precria prejudicada por rivalidades [email protected] Gisele Finatti Baraglio 34. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAE) FRICA DO SUL A exceo 1910 Unio Sul Africana: ingleses + africnderes(descendentes de holandeses, alemes e franceses). Leis segregacionistas (hegemonia dos brancos). 1948 oficializao do APARTHEID (separao) Daniel [email protected] Finatti Baraglio 35. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Criao dos Bantustes (diviso tribal e confinamento dos negros em 13% do territrio). = [email protected] Gisele Finatti Baraglio 36. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA CNA (Congresso NacionalAfricano) organizao negra queliderou resistncia ao Aparthaid(Nlson Mandela lder) 1950 desobedincia civil. 1960 Massacre de Sharpeville(69 negros mortos e 180 feridos). 1962 ilegalidade do CNA(Mandela preso)[email protected] Gisele Finatti Baraglio 37. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1980 Campanhas internacionaiscondenam o Aparthaid (sanes). 1984 Revoltas populares intensificam-se(ampla represso). De Klerk 1989 incio da transio: Frederik deKlerk 1990 CNA recupera a legalidade eMandela solto. 1994 Revogao de leis racistas.Mandela eleito presidente.Mandela [email protected] Finatti Baraglio 38. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAOS CONFLITOS ATUAIS ARTIGO - Assunto: InternacionalTtulo: Violncia xenfoba chega Cidade do CaboData: 24/05/2008 JORNAL DO [email protected] Finatti Baraglio 39. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Mais de 14 anos depois do fim do apartheid, milhes de sul- africanos permanecem na extrema pobreza apesar do crescimento recorde de 5% na economia nos ltimos quatro anos. O fracasso na distribuio de renda para os mais pobres forneceu combustvel para a animosidade contra os imigrantes e para as altas taxas de criminalidade da frica do Sul. No nono dia de violncia xenfoba, os ataques alcanaram a Cidade do Cabo e suscitaram temores quanto imagem do pas quando segurana para sediar a Copa do Mundo de 2010. Na ocasio comentou Prince Mashele, analista do Instituto para Estudos de Segurana: Estamos sentados sobre uma bomba-relgio. As pessoas so pobres. No tm empregos ou casas dignas e esto cansadas disso. Chegamos a um ponto no qual simples para qualquer um incitar a [email protected] Finatti Baraglio 40. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA CASOS [email protected] Gisele Finatti Baraglio 41. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Casos destacados SIA:A) NDIA: Ex-colnia inglesa. Dcada de 20: Mahatma GANDHIlidera mobilizaes populares Desobedincia civil no-violncia e resistncia passiva. 1947 Inglaterra concedeindependncia. Desgaste internacional + [email protected] Gisele Finatti Baraglio 42. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Rivalidades religiosas: hindus X muulmanos. Formao de 2 pases: Unio Indiana hindu J. Nehru Paquisto muulmano Ali Jinnah Transferncia de 12 milhes de refugiados de um Estado para outro, iniciando a luta entre hindus e mulumanos (1 milho de mortos). Ilha do Ceilo budista novo pas em 1948 atual Sri [email protected] Gisele Finatti Baraglio 43. DESCOLONIZAO [email protected] Gisele Finatti Baraglio 44. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1948: Gandhi assassinado por extremista hindu. Incio de conflitos entre ndia e Paquisto pela regioda Caxemira. 1971: Paquisto Oriental (antiga Bengala) separa-se doPaquisto Ocidental (liderados pela Liga Auami) comapoio da ndia. Passa a chamar-se [email protected] Finatti Baraglio 45. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAB) INDONSIA: Ex-colnia Holandesa. 1949: Independncia aps 4 anos de guerra contra HOL. Ahmed Sukarno lder. 1955 Sede da Conferncia de Bandung. 1965 1998 Ditadura do Gen. Suharto (pr-capitalismo). 1975 Invaso do Timor Leste (independente em 1999). Maior populao muulmana do [email protected] Finatti Baraglio 46. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAC) INDOCHINA: Ex-colnia francesa. II Guerra Mundial ocupada por japoneses. 1941 VIETMINH: Liga Revolucionria para a independncia do Vietn. Lder: Ho Chi Minh Orientao comunista. Luta contra os japoneses. 1946 1954: Guerra da Indochina. FRA X Vietminh* 1954: Batalha de Dien Bien Phu expulso dos [email protected] Gisele Finatti Baraglio 47. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1954: Conferncia de Genebra Independncia e diviso daIndochina. Vietn do Norte Laos. Camboja. Vietn do Sul (capitalista). Vietn do Norte (comunista).Vietndo Sul Vietn dividido pelo paralelo [email protected] Gisele Finatti Baraglio 48. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAD) A GUERRA Genebra: diviso do Vietn eratemporria. Reunificao ocorreria aps a realizaode plebiscito para unificar o pas. Vietn do Sul cancela plebiscito medo docomunismo. Guerra inicia (1960 1975):DO VIETN: VIETN DO de SUL VIETN DO NORTE* Conferncia Apoio dos EUAX Vietcongues (guerrilheiroscomunistas do sul)[email protected] Gisele Finatti Baraglio 49. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA Auge da participao dos EUA: 536 mil soldados (1968). 50 mil americanos mortos. 2,5 milhes de vietnamitas mortos. 1971: Aproximao dos EUA com a China e bombardeio aos pases vizinhos Laos e Camboja. Neutralizar a influncia sovitica noVietn do Norte. Isolar [email protected] Gisele Finatti Baraglio 50. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAUtilizao de armas qumicas de destruio de massa.Aldeiabombardeadacom Napalmem 1965.Efeito doAgentOrange Avies americanos despejando oAgent Orange em [email protected] Finatti Baraglio 51. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAMovimentos pacifistas desarticulam poltica norte-americana.Oposio de jovens a guerra e a hipocrisia da sociedade [email protected] Gisele Finatti Baraglio 52. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1973: Acordos de Paris EUA retira-se da guerra. 1975: Comunistas do Norte vencem etomam a capital do Sul Saigon. Comunistas pr-URSS tomam o poder em Laos.Sul-vietnamitas na embaixada norte-americana. Comunistas pr-China tomam o poder em Camboja Khmer Vermelho Pol Pot: ditadura violenta que eliminou metade da populao em 3 anos. Tropas do norte tomam [email protected] Finatti Baraglio 53. DESCOLONIZAO [email protected] Gisele Finatti Baraglio 54. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICAD) A REVOLUO CHINESA (1949): At 1910: Submisso aos interesses estrangeiros. 1911: Proclamao da Repblica. Sun Yat-Sem Kuomintang (Partido Nacionalista). At meados dos anos 20: instabilidade: senhores da guerra (lideranas locais) e interesses externos impunham-se sobre a Repblica. 1921: Criao do PCCh (Mao Ts-Tung). At 1925: Aliana entre Kuomintang e PCCh. Com a morte de Sun Yat-Sem, assume Chiang Kai-Shek 1927: PCCh declarado ilegal (perseguio aoscomunistas)[email protected] Gisele Finatti Baraglio 55. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1928: Kuomintangconsolida-se no poder. Longa Marcha e guerra contra o Japo 1934: Longa Marcha(12 mil Km). Fuga de comunistas etentativa de ampliarbases. 1937 1945: Guerra contra o Japo. Aliana provisriaentre Kuomintang [email protected] Finatti Baraglio 56. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1945 1949: Guerra Civil KuomintangXPCCh* Shiang Kai-Shek e seguidores refugiam- se na ilha de Formosa (Taiwan). Nacionalizao de indstrias e reforma agrria. 1953 1958: Plano Qinqenal. Modelo e suporte tcnico sovitico. nfase na indstria de base. Criao de cooperativas nos [email protected] Gisele Finatti Baraglio 57. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1958 1962: Grande Salto Para Frente. Deslocamento de subsdios para a agricultura. Socialismo Chins: BASE RURAL. 1960: Rompimento entre China e Unio Sovitica. Fracasso Mao afastado das principais decises. 1962 1966: Poltica de Reajustamento Nova reorientao para a indstria. Centralizao administrativa. Desnvel de crescimento entre o campo e as [email protected] Gisele Finatti Baraglio 58. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1966 1976: Revoluo Cultural Fortalecimento do poder poltico de Mao Ts-Tung (O Grande Timoneiro) Radicalizao ideolgica (amparada no Livro Vermelho de Mao). Arte engajada poltica e socialmente. Anti-ocidentalismo. Ridicularizao de intelectuais (considerados burgueses). Reeducao segundo os moldes do [email protected] Gisele Finatti Baraglio 59. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA 1976 em diante: As 4 grandes modernizaes. Morre Mao Ts-Tung assumeDeng Xiaoping. Investimentos macios emindstria, agricultura, defesa eeducao (voltada para a cinciae tecnologia). Gradativa abertura controladapelo governo para empresasestrangeiras (criao das ZEEs). Economia socialista [email protected] Gisele Finatti Baraglio 60. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA1989: Estudantes clamam por uma quinta modernizao e somassacrados na Praa da Paz [email protected] Finatti Baraglio 61. DESCOLONIZAO AFRO-ASITICA LDERES E PRTICAS ECONMICAS DA REVOLUOLDER PERODO PROGRAMAMao Ts-Tung1949 1976 Grande Salto Para Frente, Crescercom os Prprios Ps, a GrandeRevoluo Cultural proletriaDeng Xiaoping 1976 1993 As Quatro ModernizaesJiang Zemin 1993 2003 Abertura ao CapitalismoInternacional e insero da ChinaPopular no comrcio mundialHu Jintao 2003 Continuidade da poltica [email protected] Gisele Finatti Baraglio