Desempenho da Vale no 3T18

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Sistema truckless S11D Desempenho da Vale no 3T18

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Sistema truckless – S11D

Desempenho da Vale no 3T18

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www.vale.com

[email protected]

Tel.: (55 21) 3485-3900

Departamento de Relações com Investidores

André Figueiredo

André Werner

Carla Albano Miller

Fernando Mascarenhas

Samir Bassil

Bruno Siqueira

Clarissa Couri

Renata Capanema

Teleconferência e webcast na 5ª feira, dia 25 de outubro

Português às 10:00h, horário do Rio de Janeiro

Brasil: (55 11) 3193-1001 ou (55 11) 2820-4001 USA e Canada: (1 800) 492-3904 Outros países: (1 646) 828-8246 Código de acesso: VALE

Inglês às 12:00h, horário do Rio de Janeiro (11:00h em Nova York, 16:00h em Londres).

Brasil: (55 11) 3193-1001 ou (55 11) 2820-4001 USA e Canada: (1 866) 262-4553 Outros países: (1 412) 317-6029 Código de acesso: VALE

As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em

números consolidados de acordo com o IFRS. Tais informações, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores

independentes. As principais subsidiárias da Vale consolidadas são: Companhia Portuária da Baía de Sepetiba, Mineração Corumbaense Reunida

S.A., Minerações Brasileiras Reunidas S.A., PT Vale Indonesia Tbk, Salobo Metais S.A, Vale International Holdings GMBH, Vale Canada Limited,

Vale International S.A., Vale Manganês S.A., Vale Malaysia Minerals Sdn. Bhd., Vale Moçambique S.A., Vale Nouvelle-Calédonie SAS, Vale Oman

Pelletizing Company LLC and Vale Oman Distribution Center LLC.

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando

baseadas em expectativas futuras, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais

riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá; (b) economia global; (c)

mercado de capitais; (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza; (e) elevado grau

de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes

daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na U.S. Securities and Exchange

Commission – SEC, e na Autorité des Marchés Financiers (AMF) em particular os fatores discutidos nas seções “Estimativas e projeções” e “Fatores

de risco” no Relatório Anual - Form 20F da Vale.

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Desempenho da Vale no 3T18 – entregas significativas no trimestre

O Diretor-Presidente, Fabio Schvartsman, comentou os resultados do 3T18: “Os fortes resultados

do 3T18 mostram a mudança estrutural nos mercados de minério de ferro e aço chineses. Somos

a empresa de mineração mais bem posicionada para nos beneficiarmos do flight to quality, dada a

crescente participação de produtos premium.” Ele concluiu: “Estamos transformando a Vale em

uma empresa muito previsível, entregando desempenho operacional sólido, maior realização de

preço, menores custos e alocação de capital rigorosa.”

• Em linha com nosso guidance anual de produção, atingimos um recorde de 104,9 Mt para

minério de ferro no 3T18, com uma melhora na qualidade geral de nossos produtos,

demonstrando uma combinação única de maiores volumes e maior qualidade.

• Nossa cadeia de valor flexível, junto com os ramp-ups de S11D e das usinas de pelotas,

levaram a outro recorde trimestral de volume de vendas de minério de ferro e pelotas de

98,2 Mt. O 3T18 também foi marcado pelo aumento da participação de nossos produtos

premium, que alcançaram 79% do total de vendas. Nosso volume de pelotas atingiu um

recorde de 14,3 Mt, apoiado por nossa decisão de reiniciar as três plantas ociosas de

pelotização.

• Os prêmios de qualidade de minério de ferro e pelotas alcançaram o recorde de US$ 11,0/t1,

representando um aumento de US$ 4,2/t se comparado ao 3T17, compensando totalmente

a queda nos preços de minério de ferro, mostrando nossa capacidade de lidar com as

mudanças de tendências do mercado e adicionando previsibilidade ao nosso desempenho.

• Nossa forte geração de fluxo de caixa livre de US$ 3,1 bilhões nos levou a praticamente

atingir a meta de dívida líquida de US$ 10 bilhões. A dívida líquida reduziu-se, apesar do

retorno de US$ 2,4 bilhões para os nossos acionistas, totalizando US$ 10,7 bilhões no 3T18,

o menor nível desde o terceiro trimestre de 2009.

• Os resultados do 3T18 se traduziram em uma remuneração mínima aos acionistas de US$

1,142 bilhão. Se entregarmos os mesmos resultados no próximo trimestre, nosso dividendo

1 Prêmio de minério de ferro de US$ 8,6/t e contribuição do resultado de pelotas ponderada pelos volumes totais de US$ 2,4/t.

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mínimo relativo ao segundo semestre, segundo nossa política, será de US$ 2,3 bilhões,

contra US$ 1,9 bilhão no primeiro semestre. O CFO da Vale, Luciano Siani Pires, destacou:

“Nos próximos anos, vamos explorar opções para o nosso fluxo de caixa livre acumulado de

forma disciplinada. Os dividendos serão nossa escolha natural com base em nossa nova

política e, além dos dividendos, buscaremos: (a) dividendos extraordinários ou recompras; (b)

oportunidades de crescimento orgânico, como o recentemente aprovado projeto Salobo III; (c)

bolt-on acquisitions; (d) otimização de outros passivos.”

• Com base em nossa rigorosa estratégia de alocação de capital, acabamos de aprovar o

investimento de US$ 1,1 bilhão no projeto de cobre Salobo III, um investimento de alto

retorno. A Vale receberá da Wheaton Precious Metals um bônus variando de

aproximadamente US$ 600 a 700 milhões, depois de atingir determinadas metas de

produção. Também aprovamos um investimento de manutenção de US$ 428 milhões no

projeto Gelado, que recuperará aproximadamente 10 Mtpa de pellet feed com 64,3% de teor

de ferro, 2,0% de sílica e 1,65% de alumina proveniente de barragens de rejeito no Complexo

de Carajás, reduzindo custos e despesas operacionais (sem caminhões, sem distância de

transporte e sem moagem) e futuro investimento (menores taxas de produção e menor

substituição de equipamentos na atual mina de Carajás). O projeto Gelado mostra a

flexibilidade da nossa base de recursos, onde até mesmo os resíduos antigos são superiores

em qualidade aos padrões da indústria. Salobo III e Gelado iniciam suas operações no 1S22

e no 2S21, respectivamente.

• Apesar da queda de US$ 4/t nos preços do minério de ferro, o EBITDA de Ferrosos

aumentou US$ 197 milhões quando comparado ao 3T17, totalizando US$ 3,960 bilhões no

3T18 e indicando fortes volumes e prêmios, além de menores custos caixa C1. O Diretor-

executivo de Minerais Ferrosos e Carvão, Peter Poppinga, comentou: “Alinhado à

consolidação de nossa estratégia de diferenciação, o prêmio de qualidade no preço realizado

da Vale melhorou pelo terceiro trimestre consecutivo, alcançando um recorde de US$ 11/t no

3T18. O aumento de mais de 7% em relação ao 2T18 reflete a nossa estratégia de margem

sobre volume, nossa abordagem de otimização de margens e o nosso forte posicionamento

de preços no mercado spot, atestando o valor intrínseco de nossos produtos premium. Além

disso, a demanda por produtos com baixos contaminantes, como alumina e fósforo, aumentou

e contribuiu para maiores prêmios.”

• Em 27 de agosto de 2018, o Metal Bulletin lançou um novo índice, o MB 62% Fe low alumina,

que é baseado no nosso produto blendado, o Brazilian Blend Fines (BRBF). Durante o 3T18,

o MB 62% Fe low alumina foi negociado com um prêmio de US$ 5,9/t sobre o índice de

referência 62%. O índice lançado recentemente captura melhor o valor intrínseco do BRBF

da Vale.

• O EBITDA de pelotas no 9M18 foi de US$ 2,4 bilhões, representando 19% do EBITDA

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total da Vale e está a caminho de alcançar mais de US$ 3 bilhões em 2018.

• Conforme foi antecipado no 2T18, nosso custo caixa C1 de minério de ferro diminuiu US$

2,3/t totalizando US$ 12,4/t no 3T18 e refletindo o ramp-up do projeto S11D, a maior

produtividade, a diluição de custos fixos em volumes mais altos e a variação cambial.

• Continuamos mostrando forte competitividade e o nosso breakeven de EBITDA de minério

de ferro e pelotas no 3T18 reduziu ainda mais e atingiu o nível mais baixo da história de US$

27,4/t no 3T18, apesar das pressões inflacionárias dos preços de bunker e das taxas spot

de frete.

• O EBITDA de Metais Básicos foi de US$ 528 milhões no 3T18, o que significou uma redução

de US$ 250 milhões quando comparado ao 2T18, com cerca de 65% da queda relacionado

ao fator exógeno de preços mais baixos de níquel, cobre e cobalto e 35% associados,

principalmente, à parada programada de manutenção anual de Sudbury e seus efeitos no

menor volume de subprodutos e custos mais altos. O Diretor-executivo de Metais Básicos,

Eduardo Bartolomeo, comentou: “Os resultados do 3T18 representaram um ponto de inflexão

para o negócio de Metais Básicos. Estamos passando por um processo de reestruturação

importante liderado por nossa nova equipe de gestão com foco na otimização de nossas

operações, estabilizando a nossa estrutura de custos e revisando os planos de lavra. Estamos

criando a base para o negócio de níquel gerar fluxos de caixa fortes em qualquer cenário de

preço, enquanto mantemos a opcionalidade de capturar o efeito positivo da demanda

emergente por níquel em carros elétricos.”

• O EBITDA de Metais Básicos no 9M18 foi de US$ 1,950 bilhão, significativamente superior

ao US$ 1,441 bilhão registrados no 9M17.

• O preço dos nossos produtos de níquel foi de US$ 14.092/t no 3T18, ficando US$ 826/t

acima da média da LME e representando uma realização de preço de níquel de 6,2% acima

dos preços da LME - o maior percentual acima do benchmark nos últimos 10 anos.

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Indicadores financeiros selecionados US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita operacional líquida 9.543 8.616 9.050

Custos e despesas totais 6.100 5.767 5.866

EBIT ajustado 3.525 3.041 3.184

Margem EBIT ajustado (%) 37% 35% 35%

EBITDA ajustado 4.374 3.902 4.192

Margem EBITDA ajustado (%) 46% 45% 46%

Minério de ferro - preço de referência 62% Fe 66,7 65,3 70,9

Lucro líquido (prejuízo) 1.408 76 2.230

Lucro líquido básico 2.056 2.094 2.090

Lucro líquido básico por ação diluído (US$/ação) 0,40 0,40 0,40

Dívida líquida 10.704 11.519 21.066

Investimentos 692 705 863

US$ milhões 9M18 9M17 %

Receita operacional líquida 26.762 24.800 7,9

Custos e despesas totais 17.487 16.473 6,2

EBIT ajustado 9.664 8.327 16,1

Margem EBIT ajustado (%) 36% 34% 7,5

EBITDA ajustado 12.247 11.229 9,1

Margem EBITDA ajustado (%) 46% 45% 1,1

Lucro líquido (prejuízo) 3.074 4.736 (35,1)

Lucro líquido básico 5.937 5.137 15,6

Lucro líquido básico por ação diluído (US$/ação) 1,14 0,99 15,7

Investimentos 2.287 2.870 (20,3)

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Visão de mercado

MINÉRIO DE FERRO

A média do preço de referência para 62% Fe foi de US$ 66,7/dmt no 3T18, uma redução de 6%

em comparação com o ano anterior, apesar de representar um aumento de 2% em relação ao

2T18, em conformidade com a produção de aço que continua a responder à firme demanda de

aço em antecipação aos meses de inverno no Hemisfério Norte.

Na China, a combinação entre as restrições de capacidade e a demanda saudável permitiram

que as siderúrgicas mantivessem margens sólidas. O aumento da consciência e controles

ambientais levam as siderúrgicas a otimizarem seus níveis de produção simultaneamente à

redução de emissões de CO2. Como resultado o mercado reconheceu que minérios de maior

teor de ferro oferecem substancial vantagem, como pode ser observado pelos prêmios obtidos

pelo 65% Fe no mercado de US$ 27/dmt no 3T18. A Vale está bem posicionada como uma das

principais fornecedoras de finos de minério de ferro que combinam alto teor de ferro e baixa

alumina, além de ser um dos principais fornecedores de pelotas.

CARVÃO

Os preços de carvão metalúrgico reduziram-se de US$ 190,2/t no trimestre anterior para US$

188,6/t no 3T18, influenciados por restrições de importações na China e demanda sazonalmente

mais fraca na Índia em razão das monções. O ambiente melhorou lentamente em setembro com

demanda para recomposição de estoque, restrições logísticas e de oferta. No mercado de carvão

térmico, o preço Richard Bay FOB alcançou US$ 101,6/t no 3T18 a partir de US$ 100,3/t no

trimestre anterior. O trimestre começou com preços bastante fortes, alcançando em julho o maior

nível em seis anos e meio, com US$ 109,2/t. A elevação de preços em julho foi impulsionada por

forte demanda na Ásia, maior geração de energia na Europa e restrições de oferta na Colômbia

e nos Estados Unidos. No entanto, em agosto, a tendência foi revertida, impactada pela

demanda fraca da Índia devido às monções, arbitragem com carvão australiano e restrições nas

importações chinesas.

NÍQUEL

Os preços de níquel na LME caíram no 3T18 para uma média de US$ 13.266/t contra US$

14.476/t no 2T18. O total de estoques nas Bolsas (LME e SHFE) continuaram a cair, fechando

o 3T18 em 245 kt, ficando 165 kt menor do que no fechamento de 2017.

A demanda global por aço inoxidável aumentou 2,4% no 3T18 em relação ao 3T17, enquanto as

vendas de veículos elétricos aumentaram 48% no mesmo período. A demanda por níquel em

outras aplicações continua a ser positiva. A oferta diminuiu aproximadamente 0,8% no 3T18 em

relação ao 3T17, com o crescimento no material Classe II (NPI) de 5,6% e queda no material

Classe I de 8,3% no período.

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Nossa visão para o curto prazo continua cautelosa considerando que os estoques atuarão como

um colchão prevenindo a recuperação dos preços. Simultaneamente, fatores macroeconômicos

como a disputa entre as principais forças comerciais introduzem volatilidade nos preços dos

metais básicos, incluindo níquel.

Nossa visão de longo prazo para o níquel continua positiva. A utilização de níquel nas baterias

de carros elétricos será uma fonte de crescente importância de demanda, particularmente à

medida que a composição química de baterias favoreça o maior teor de níquel devido a menores

custos e maior densidade energética. O capital está voltando à indústria em função da

recuperação dos preços. No entanto, a demora nos investimentos pode aumentar e amplificar

os déficits futuros tendo em vista o crescimento contínuo da demanda.

COBRE

O preço médio de cobre na LME foi de US$ 6.105/t no 3T18, ficando 11% inferior aos US$ 6.872/t

do 2T18, impactado pelas expectativas com relação à guerra comercial. Os estoques de cobre

nas Bolsas da LME, SHFE e COMEX reduziram-se no 3T18 em comparação com o 2T18 em

294 kt no trimestre.

A demanda global cresceu aproximadamente 1,8% no 3T18 em relação ao 3T17. Na China, a

demanda cresceu 3,2% no período, impulsionada pelos maiores investimentos em infraestrutura.

No lado da oferta, a produção global de cobre refinado aumentou aproximadamente 1% no 3T18

sobre o 3T17. Novas negociações trabalhistas foram concluídas no presente trimestre, reduzindo

o potencial para interrupções na oferta para o ano, uma vez que estes acordos abrem precedente

para as negociações futuras.

Nossa visão de curto prazo para o cobre mudou para um tom mais otimista, em linha com a

expectativa de que o mercado permaneça essencialmente equilibrado para o restante do ano,

mantendo o potencial para déficit em 2019.

A visão de longo prazo permanece positiva. Esperamos que a demanda por cobre cresça,

parcialmente impulsionada pelos carros elétricos e energia renovável, assim como pelos

investimentos em infraestrutura, enquanto o crescimento da oferta futura é desafiador em função

do declínio no teor de cobre no minério e da necessidade de investimentos greenfield.

COBALTO

A média do preço do cobalto foi de US$ 65.724/t no 3T18, significando uma redução de 25% em

relação ao 2T18, principalmente devido ao forte crescimento na oferta na RDC e ao contínuo

esforço para a redução da utilização do cobalto nas baterias de carros elétricos.

O cobalto é um dos principais metais, além do níquel, na produção de baterias com alta

densidade energética para utilização em carros elétricos. O mercado de cobalto necessita de um

crescimento significativo para atender à demanda das baterias, mas, diferentemente dos outros

metais, o cobalto é predominantemente um subproduto das minas de níquel e cobre. Isto significa

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que não há flexibilidade para responder às pressões de demanda de forma rápida como nos

outros metais. Além disso, muito do cobalto vem da RDC, o que introduz questões éticas de

fornecimento assim como de confiança nas operações em uma jurisdição instável.

Nossa visão de curto prazo para o cobalto é mista. Apesar do crescimento da demanda, é

esperado que a oferta também cresça com o início de produção em volume significativo na RDC.

No longo prazo, apesar da demanda suportada pelo mercado de baterias, desenvolvimentos em

química estão mudando a tendência para materiais ricos em níquel que trazem menores custos

e maior densidade energética. Do lado da oferta, dada a necessidade de crescimento em níquel,

nossa visão é a de que haverá um crescimento na contribuição desta indústria para as unidades

de cobalto utilizadas no mercado, minimizando as preocupações com relação à oferta futura de

cobalto no mercado de baterias para carros elétricos.

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EBITDA ajustado

O EBITDA ajustado foi de US$ 4,374 bilhões no 3T18, ficando 12,1% acima do 2T18,

principalmente devido: (a) ao forte desempenho operacional do segmento de Minerais Ferrosos

que atingiu o volume de vendas de finos recorde de 83,5 Mt, representando um efeito líquido

positivo de US$ 372 milhões nas vendas e CPV; (b) à maior realização de preços (US$ 284

milhões) devido ao aumento da parcela de produtos premium2 no total de vendas (79% no 3T18

contra 77% no 2T18), juntamente com o aumento na contribuição de qualidade e prêmio médio

para o preço realizado de finos de minério de ferro (US$ 8,6/t no 3T18 contra US$ 7,1/t no 2T18);

(c) ao impacto positivo no CPV (US$ 121 milhões) da depreciação do BRL contra o USD. O efeito

citado acima de US$ 777 milhões foi parcialmente neutralizado pelo menores volumes e preços

em Metais Básicos (US$ 254 milhões).

EBITDA ajustado US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita operacional líquida 9.543 8.616 9.050

CPV (5.756) (5.377) (5.412)

Despesas com vendas, gerais e administrativas (136) (122) (129)

Pesquisa e desenvolvimento (87) (92) (91)

Despesas pré-operacionais e de parada (60) (67) (83)

Outras despesas operacionais (12) (82) (151)

Dividendos e juros de coligadas e JVs 33 165 88

EBIT ajustado 3.525 3.041 3.184

Depreciação, amortização e exaustão 849 861 920

EBITDA ajustado 4.374 3.902 4.192

Minério de ferro - preço de referência 62% Fe 66,7 65,3 70,9

EBITDA ajustado por segmento US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Minerais ferrosos 3.960 3.228 3.763

Carvão 16 45 53

Metais básicos 528 778 587

Outros (130) (149) (211)

Total 4.374 3.902 4.192

Minério de ferro - preço de referência 62% Fe 66,7 65,3 70,9

2 Pelotas, Carajás, Brazilian Blend Fines (BRBF), pellet feed e Sinter Feed Low Alumina (SFLA).

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Receita operacional líquida por área de negócio US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

Minerais ferrosos 7.439 78,0 6.321 73,4 6.820 75,4

Minério de ferro - finos 5.594 58,6 4.570 53,0 5.131 56,7

ROM 8 0,1 5 0,1 7 0,1

Pelotas 1.627 17,0 1.518 17,6 1.441 15,9

Manganês 61 0,6 74 0,9 87 1,0

Ferroligas 43 0,5 41 0,5 44 0,5

Outros 106 1,1 113 1,3 110 1,2

Carvão 425 4,5 356 4,1 360 4,0

Carvão Metalúrgico 284 3,0 261 3,0 266 2,9

Carvão Térmico 141 1,5 95 1,1 94 1,0

Metais básicos 1.586 16,6 1.870 21,7 1.762 19,5

Níquel 807 8,5 911 10,6 752 8,3

Cobre 452 4,7 570 6,6 683 7,5

PGMs 103 1,1 126 1,5 72 0,8

Ouro como subproduto 150 1,6 156 1,8 161 1,8

Prata como subproduto 5 0,1 9 0,1 7 0,1

Cobalto 65 0,7 94 1,1 79 0,9

Outros 4 0,0 4 0,0 8 0,1

Outros 93 1,0 69 0,8 108 1,2

Total 9.543 100,0 8.616 100,0 9.050 100,0

CPV por área de negócio US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

Ferrosos 3.808 66% 3.507 65% 3.375 62%

Metais básicos 1.383 24% 1.417 26% 1.524 28%

Carvão 498 9% 379 7% 423 8%

Outros 67 1% 74 1% 90 2%

CPV total 5.756 100% 5.377 100% 5.412 100%

Depreciação 814 - 827 - 868 -

CPV, sem depreciação 4.942 - 4.550 - 4.544 -

Despesas US$ milhões 3T18 2T18 3T17

SG&A sem depreciação 118 109 110

SG&A 136 122 129

Administrativas 118 88 112

Pessoal 61 41 56

Serviços 19 18 19

Depreciação 18 13 19

Outros 20 16 18

Vendas 18 34 17

P&D 87 92 91

Despesas pré-operacionais e de parada 60 67 83

Stobie & Birchtree 5 6 -

S11D 17 19 39

Outros 21 21 9

Depreciação 17 21 35

Outras despesas operacionais 61 109 151

Despesas totais 344 390 454

Depreciação 35 34 52

Despesas sem depreciação 309 356 402

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Lucro líquido recorrente

Seguindo mais uma forte performance operacional, o lucro líquido recorrente da Vale no 3T18

foi US$ 2,056 bilhões, permanecendo praticamente em linha com o 2T18, com o maior EBITDA

sendo compensado principalmente pelo maior Imposto de Renda (IR) no 3T18. O aumento do

IR no 3T18 foi resultado do impacto positivo sobre o Imposto de Remuneração ao Acionista

declarado como juros sobre capital próprio no 2T18.

O lucro líquido recorrente exclui os impactos não caixa do lucro líquido, tais como: (a) o efeito da

depreciação do real sobre a dívida denominada em dólares (US$ 765 milhões3); (b) impairment

e outros resultados em ativos não correntes de US$ 172 milhões. Todos os ajustes resultam em

um impacto de US$ 334 milhões do IR sobre o lucro líquido recorrente.

Como consequência dos impactos não caixa, o lucro líquido foi de US$ 1,408 bilhão no 3T18

contra US$ 76 milhões no 2T18.

Lucro líquido recorrente US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Lucro líquido (prejuízo) 1.408 76 2.230

Itens excluídos do lucro líquido recorrente - - -

Impairment e outros resultados em ativos não correntes 172 (5) 389

Impairment e outros resultados na participação em coligadas e joint ventures

20 411 26

Debêntures participativas 3 304 72

Variação cambial e swaps de moedas 765 2.333 (747)

Imposto sobre os itens excluídos (334) (1.035) 172

Outros 22 10 (52)

Lucro líquido recorrente 2.056 2.094 2.090

Resultado financeiro

Seguindo caminho de desalavancagem da Vale, os juros brutos totalizaram US$ 272 milhões no

3T18, decrescendo 7,5% e 34,8% em comparação com o 2T18 e com o 3T17, respectivamente.

Os efeitos não caixa, como os impactos da desvalorização do real, representaram 60% do

prejuízo financeiro líquido no 3T18. O resultado financeiro líquido registrou uma perda de US$

1,263 bilhão, principalmente devido à desvalorização de 3,8% do BRL em relação ao USD,

passando de BRL 3,8558 / USD em 30 de junho de 2018 para BRL 4,0039 / USD em 30 de

setembro de 2018.

3 Inclui swaps cambiais e de taxas de juros.

Page 13: Desempenho da Vale no 3T18

13

Resultado financeiro US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Despesas financeiras (367) (781) (826)

Juros brutos (272) (294) (417)

Capitalização de juros 50 44 111

Contingências fiscais e trabalhistas (7) (26) (22)

Debêntures participativas (3) (304) (72)

Outros (87) (150) (332)

Despesas financeiras (REFIS) (48) (51) (94)

Receitas financeiras 111 81 152

Derivativos¹ (105) (306) 365

Swaps de moedas e taxas de juros (80) (387) 295

Outros² (bunker oil, commodities, etc) (25) 81 70

Variação cambial (685) (1.946) 443

Variação monetária (217) (103) 86

Resultado financeiro líquido (1.263) (3.055) 220

¹ A perda líquida com derivativos de US$ 105 milhões no 3T18 inclui a realização de perdas de US$ 22 milhões e perdas de marcação a mercado de US$ 83 milhões.

²Outros derivativos incluem derivativos de bunker oil, os quais em 3T18 foram de US$ 9 milhões.

Resultado de equivalência patrimonial

O resultado de equivalência patrimonial representou um ganho de US$ 32 milhões no 3T18. As

principais contribuições para a equivalência patrimonial foram as provenientes das usinas de

pelotização em Tubarão (US$ 76 milhões), CSI (US$ 24 milhões), VLI (US$ 21 milhões) e MRS

(US$ 12 milhões), as quais foram parcialmente compensadas por perdas na CSP (US$ 119

milhões). As perdas de CSP se deveram, principalmente, ao impacto não caixa da depreciação

do real na dívida denominada em dólares norte-americanos.

Page 14: Desempenho da Vale no 3T18

14

Remuneração aos acionistas

A Vale considera o seu programa de recompra de ações um dos melhores investimentos para

aplicar seu excesso de caixa, em vista do forte desempenho de caixa, da acelerada

desalavancagem e das perspectivas positivas para seu desempenho operacional e financeiro.

Assim, a companhia realizou 48,9% no 3T18 de sua recompra de ações no valor de US$ 1 bilhão,

adquirindo 36,8 milhões de ações pelo preço médio de US$ 13,274 em 30 de setembro de 2018.

De acordo com a política de remuneração aos acionistas da Vale, o resultado do 1S18 se traduziu

em uma remuneração aos acionistas de R$ 7,694 bilhões equivalentes a US$ 2,054 bilhões

considerando a taxa de câmbio de 24 de julho de 2018. Como resultado da depreciação do BRL

frente ao USD5, a remuneração aos acionistas paga em 20 de setembro de 2018 foi de US$ 1,876

bilhão.

O resultado do 3T18 gera uma remuneração mínima ao acionista de US$ 1,142 bilhão, que será

ampliada ainda aplicando o percentual de 30% sobre o EBITDA ajustado menos os investimentos

correntes para o resultado do 4T18, para pagamento em março de 2019.

4 Líquido de taxas de corretagem. 5 O dividendo de US$ 0,3952 por ação foi convertido para BRL à taxa de câmbio BRL/USD de 3,7459 em 24 de julho de 2018, mas foi efetivamente pago em 20 de setembro de 2018 à taxa de câmbio em vigor BRL/USD de 4,0997.

Page 15: Desempenho da Vale no 3T18

15

CAPEX

Os investimentos totalizaram US$ 692 milhões no 3T18, sendo compostos por US$ 123 milhões

em execução de projetos e US$ 569 milhões na manutenção das operações.

Em consequência da abordagem mais rigorosa da Vale em sua alocação de capital, um novo

processo de governança foi estabelecido na implantação de projetos para a manutenção das

operações, levando à reengenharia de alguns projetos incluídos no orçamento de investimentos

de 2018. Consequentemente, a nova governança levará a uma concentração de desembolsos

no 4T18, que, juntamente com a sazonalidade usual dos desembolsos, se traduzirá em um gasto

muito alto no último trimestre.

Investimento total por área de negócio US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

Minerais ferrosos 437 63,2 462 65,5 551 63,8

Carvão 30 4,3 34 4,8 14 1,6

Metais básicos 223 32,2 208 29,5 289 33,5

Energia 2 0,3 1 0,1 7 0,8

Outros - - - - 1 0,1

Total 692 100,0 705 100,0 863 100,0

Execução de projetos

Os investimentos em execução de projetos totalizaram US$ 123 milhões no 3T18, representando

uma redução de US$ 82 milhões em relação ao 2T18, ficando em linha com o orçamento da

Vale, e refletindo que o CLN S11D, o principal projeto de capital em andamento, está se

aproximando de sua conclusão.

Em outubro de 2018, o Conselho de Administração da Vale aprovou o investimento de US$ 1,1

bilhão no projeto de cobre Salobo III, que compreende uma expansão brownfield, aumentando

a capacidade de processamento do Complexo de Salobo. O projeto engloba um terceiro

concentrador e utilizará a infraestrutura existente de Salobo. Salobo III produzirá, em média, o

volume de cobre de aproximadamente 50 ktpa nos primeiros 5 anos, 42 ktpa nos primeiros 10

anos e 33 ktpa durante toda a vida útil da mina. Salobo III antecipará a produção de cobre e ouro

do plano de mina original, encurtando assim a vida útil da mina de 2067 para 2052. O início da

operação está previsto para 1S22 assim como um ramp-up de 15 meses.

A Vale receberá uma bonificação de cerca de US$ 600 a US$ 700 milhões da Wheaton Precious

Metals após atingir determinadas metas de produção, como parte dos termos anteriormente

negociados na transação de goldstream.

O projeto S11D (incluindo mina, usina e logística associada – CLN S11D) alcançou 98% de

avanço físico consolidado no 3T18, sendo composto pela conclusão da mina e 96% de avanço

na logística.

Page 16: Desempenho da Vale no 3T18

16

A duplicação da ferrovia alcançou 93% de avanço físico com todos os 63 segmentos da ferrovia

duplicados e 53% dos pátios renovados. O progresso bem-sucedido do projeto junto com o ramp-

up da mina e planta do S11D, permitiram que os volumes de produção do 3T18 alcançassem

um recorde de produção de minério de ferro para um trimestre.

Logística S11D – Duplicação da ferrovia

Indicadores de progresso de projetos de capital6

Execução de projetos por área de negócio US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

Minerais ferrosos 122 99,2 171 83,4 273 92,5

Carvão - - 15 7,3 2 0,7

Metais básicos - - 19 9,3 13 4,4

Energia 1 0,8 - - 7 2,4

Outros - - - - 1 0,3

Total 123 100,0 205 100,0 295 100,0

6 Na tabela, não incluímos as despesas pré-operacionais no CAPEX estimado para o ano, embora estas despesas estejam incluídas na

coluna de CAPEX estimado total, em linha com o nosso processo de aprovação pelo Conselho de Administração. Além disso, nossa estimativa para o CAPEX é revisada apenas uma vez por ano.

Projeto Capacidade

(Mtpa)

Data de

start-up

CAPEX realizado

(US$ milhões)

CAPEX estimado

(US$ milhões) Avanço

físico 2018 Total 2018 Total

Projeto de minerais ferrosos

CLN S11D 230 (80)a 1S14 até

2S19 478 7.054 647 7.850b 96%

a Capacidade l íquida adicional.

b CAPEX original orçado em US$ 11,582 bi lhões.

Page 17: Desempenho da Vale no 3T18

17

CAPEX de manutenção das operações existentes

Os investimentos na manutenção das operações existentes totalizaram US$ 569 milhões no

3T18, ficando US$ 69 milhões acima do 2T18. Para o 4T18, o investimento em manutenção

deverá aumentar, de acordo com a sazonalidade usual dos desembolsos, o novo processo de

governança mencionado acima e os maiores investimentos em Minerais Ferrosos e no projeto

VBME.

Em setembro de 2018, o Conselho de Administração da Vale aprovou o projeto Gelado no

Sistema Norte, no valor total de US$ 428 milhões. O projeto engloba a recuperação de

aproximadamente 10 Mtpa de finos de minério de ferro da barragem de rejeitos de Gelado até

2031, a fim de alimentar a usina de pelotização de São Luís, recentemente reiniciada. Os rejeitos

têm uma média de 64,3% de teor de ferro, 2,0% de sílica e 1,65% de alumina. A viabilidade

econômica do projeto é robusta, pois este irá: (a) permitir a produção de 9,7 Mtpa de minério de

ferro com zero distância de transporte e sem uso de caminhões, reduzindo assim os custos e

despesas operacionais; (b) reduzir a taxa de mineração na mina de Carajás, evitando

investimento de manutenção na substituição de caminhões. O projeto também demonstra a

flexibilidade dos recursos da Vale - onde até mesmo o rejeito é melhor do que o produto padrão

da indústria.

No 3T18, o programa de Transformação Digital continuou sua evolução na Vale, com a Diretoria

Executiva aprovando sua extensão às operações de Metais Básicos, no Canadá. Um adicional

de US$ 116 milhões no investimento corrente plurianual compreenderá a implantação de 15

carteiras de projetos para as operações de Sudbury. As principais carteiras de projetos que

começaram a ser desenvolvidas são: (a) planejamento e programação integrada; (b) sistema de

refrigeração; (c) centro de inteligência avançado; (d) marcação e rastreamento (Radio-Frequency

Identification, RFID). O objetivo do programa em Sudbury é destravar a capacidade para

absorver feed adicional (~10%) nos primeiros 3 anos, alinhado com a carteira de produtos

premium e a flexibilidade que a Vale está aprimorando em suas operações.

O programa de Transformação Digital engloba mais de 120 projetos nos segmentos de Minerais

Ferrosos e Metais Básicos, totalizando US$ 467 milhões aprovados até o 3T18 para serem

gastos até 2023.

Os segmentos de Minerais Ferrosos e Metais Básicos representaram 55% e 39%,

respectivamente, do total investido nos projetos de manutenção no 3T18, ficando em linha com

o 2T18.

Os investimentos correntes das operações de Metais Básicos incluíram, principalmente: (a)

melhorias nas operações (US$ 146 milhões); (b) melhorias nos padrões atuais de saúde e

segurança, projetos sociais e de proteção ambiental (US$ 64 milhões); (c) manutenção, melhoria

e expansão das barragens de rejeitos (US$ 6 milhões).

Page 18: Desempenho da Vale no 3T18

18

Os investimentos correntes das operações de Minerais Ferrosos incluíram, entre outros: (a)

substituição e melhorias nas operações (US$ 219 milhões); (b) melhorias nos padrões atuais de

saúde e segurança, projetos sociais e de proteção ambiental (US$ 44 milhões); (c) manutenção,

melhoria e expansão das barragens de rejeitos (US$ 31 milhões). A manutenção de ferrovias e

portos no Brasil e na Malásia totalizou US$ 76 milhões.

Indicadores de progresso de projetos de reposição7

Investimento realizado por tipo - 3T18

US$ milhões Minerais Ferrosos

Carvão Metais

Básicos TOTAL

Operações 219 24 146 389

Pilhas e Barragens de Rejeitos 31 - 6 37

Saúde & Segurança 35 0 8 43

Investimentos sociais e proteção ambiental 10 3 56 69

Administrativo & Outros 22 2 7 31

Total 317 29 223 569

Investimento em manutenção realizado por área de negócio US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

Minerais ferrosos 315 55,3 291 58,2 278 48,9

Carvão 30 5,3 19 3,8 12 2,1

Metais básicos 223 39,2 188 37,7 276 48,6

Níquel 194 34,1 159 31,8 250 44,0

Cobre 29 5,1 29 5,9 26 4,6

Energia 1 0,2 1 0,3 1 0,2

Outros - - - - - -

Total 569 100,0 500 100,0 568 100,0

Responsabilidade social corporativa

Os investimentos em responsabilidade social corporativa totalizaram US$ 123 milhões no 3T18,

dos quais US$ 110 milhões foram destinados à proteção e conservação ambiental e US$ 13

milhões destinados a projetos sociais.

A Vale tem como propósito transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento

sustentável. O principal direcionador da Fundação Vale, com seus 50 anos de experiência, é

suportar a criação de legados sociais positivos para os territórios nos quais a companhia opera.

A Fundação Vale desenvolve projetos sociais nas áreas de saúde, educação e geração de

trabalho e renda. Tais projetos estabelecem, desde o início, uma relação de parceria com as

7 Na tabela, não incluímos as despesas pré-operacionais no CAPEX estimado para o ano, embora estas despesas estejam incluídas na

coluna de CAPEX estimado total, em linha com o nosso processo de aprovação pelo Conselho de Administração. Além disso, nossa estimativa para o CAPEX é revisada apenas uma vez por ano.

Projeto Capacidade

(Ktpa)

Data de

start-up

CAPEX realizado

(US$ milhões)

CAPEX estimado

(US$ milhões) Avanço

físico 2018 Total 2018 Total

Expansão da

Mina de

Voisey’s Bay

40 1S21 54 94 141 1.694 12%

Gelado 9.700 2S21 0 0 3 428 0%

Page 19: Desempenho da Vale no 3T18

19

comunidades, pautada pelo diálogo e respeitando a cultura local, seus valores, iniciativas locais

e expectativas.

Entre os resultados, pode-se destacar:

- Geração de trabalho e renda: promoção de alternativas sustentáveis de trabalho em 24

municípios, beneficiando mais de 2.000 empreendedores de negócios sociais e mais de

400 produtores rurais de agricultura familiar desde 2014.

- Saúde: fortalecimento de saúde básica em 28 municípios, beneficiando mais de 4.100

profissionais de saúde e lideranças comunitárias e disponibilizando cerca de 5.000

equipamentos para 126 Unidades Básicas de Saúde desde 2014.

- Educação: promoção da leitura e do acesso ao livro em 40 municípios, beneficiando

mais de 60.000 pessoas, disponibilizando mais de 30.000 livros desde 2012 e

estruturando 21 espaços de leitura em 2017.

Para obter resultados efetivos, a Fundação Vale compreende que o desenvolvimento só se torna

sustentável quando há um alinhamento entre empresas, poder público e sociedade civil. Desta

forma, a Fundação Vale busca atuar em rede com os seus fornecedores e clientes para integrar

e alavancar o investimento social voluntário, e utiliza investimentos sociais voluntários para a

implementação e fortalecimento de políticas públicas.

Gestão de portfólio

No 3T18, a Vale concluiu a venda de sua participação de 50% no projeto de carvão Eagle Downs

em Queensland, na Austrália, para uma subsidiária da China BaoWu Steel Group Corporation

Limited (Baosteel) por US$ 117 milhões8 em caixa, alinhada com a estratégia da Vale de

simplificar seu portfólio de ativos e desinvestir de ativos non-core.

8 Dos quais, US$ 90 milhões foram recebidos no 3T18 e US$ 27 milhões serão pagos assim que pré-condições operacionais forem cumpridas.

Page 20: Desempenho da Vale no 3T18

20

Fluxo de caixa livre O fluxo de caixa livre foi de US$ 3,113 bilhões no 3T18. A forte geração de caixa no trimestre

viabilizou a simultânea continuidade da desalavancagem da companhia para a meta de US$ 10

bilhões de dívida líquida e o retorno para os investidores de US$ 2,4 bilhões através de juros

sobre capital próprio, dividendos e recompra de ações.

Fluxo de caixa livre 3T18

US$ milhões

Page 21: Desempenho da Vale no 3T18

21

Indicadores de endividamento

A Vale continuou a reduzir a dívida líquida e praticamente alcançou a meta de US$ 10 bilhões,

atingindo US$ 10,704 bilhões em 30 de setembro de 2018, o que significou uma redução de US$

815 milhões em relação a 30 de junho de 2018 e US$ 10,362 bilhões em relação a 30 de

setembro de 2017, o menor nível de endividamento líquido desde o 3T09. A alavancagem

medida pela relação da dívida líquida/LTM9 EBITDA ajustado permaneceu em 0,7x, o menor

nível desde o 1T12.

A redução da dívida foi viabilizada pela forte geração de caixa e alcançada apesar do pagamento

da remuneração aos acionistas de US$ 1,9 bilhão e do programa de recompra de ações10 de

US$ 489 milhões, ocorrido no 3T18.

A dívida bruta totalizou US$ 16,810 bilhões em 30 de setembro de 2018, o que representou uma

redução de US$ 1,096 bilhão em relação a 30 de junho de 2018 e de US$ 8,980 bilhões em

relação a 30 de setembro de 2017. A redução da dívida bruta em relação ao final do último

trimestre deveu-se principalmente ao repagamento líquido11 de US$ 1,206 bilhão no 3T18.

O prazo médio da dívida aumentou para 9,1 anos em 30 de setembro de 2018, contra 8,9 anos

em 30 de junho de 2018. O custo médio da dívida, após as operações de swaps cambiais e de

juros, aumentou ligeiramente de 4,96% por ano em 30 de junho de 2018 para 5,09% ao ano em

30 de setembro de 2018.

Indicadores de endividamento US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Dívida bruta 16.810 17.906 25.790

Dívida líquida 10.704 11.519 21.066

Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado (x) 1,0 1,1 1,6

Dívida líquida / LTM EBITDA ajustado (x) 0,7 0,7 1,3

LTM EBITDA ajustado/ LTM juros brutos (x) 12,8 11,4 9,1

9 Últimos doze meses. 10 Programa de recompra de ações de US$ 1,0 bilhão, anunciado em 26 de julho de 2018, a ser executado em um período de até 365 dias. 11 Repagamento da dívida menos adições. Inclui pagamento de juros.

Page 22: Desempenho da Vale no 3T18

22

Page 23: Desempenho da Vale no 3T18

23

O desempenho dos segmentos de negócios Informações dos segmentos ― 3T18, conforme nota explicativa das demonstrações contábeis Despesas

US$ milhões Receita Líquida

Custos¹ SG&A e outras¹

P&D¹ Pré-

operacional e de parada¹

Dividendos e juros de

coligadas e JVs

EBITDA Ajustado

Minerais ferrosos 7.439 (3.416) (6) (34) (30) 7 3.960

Minério de ferro - finos

5.594 (2.459) (1) (27) (24) - 3.083

ROM 8 - - - - - 8

Pelotas 1.627 (811) (4) (6) (6) - 800

Outros 106 (74) (1) (1) - 7 37

Mn & ferroligas 104 (72) - - - - 32

Carvão 425 (433) 2 (4) - 26 16

Metais básicos 1.586 (1.030) (5) (15) (8) - 528

Níquel² 1.086 (804) (3) (11) (8) - 260

Cobre³ 500 (226) (2) (4) - - 268

Outros 93 (63) (121) (34) (5) - (130)

Total 9.543 (4.942) (130) (87) (43) 33 4.374

¹ Excluindo depreciação e amortização

² Incluindo cobre e outros subprodutos das operações de níquel

³ Incluindo subprodutos das operações de cobre

Page 24: Desempenho da Vale no 3T18

24

Minerais Ferrosos

EBITDA AJUSTADO

O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos foi de US$ 3,960 bilhões no 3T18, ficando US$ 732

milhões maior do que no 2T18, principalmente como resultado de maiores volumes de vendas,

do menor custo caixa C1 e de maiores prêmios médios, refletindo: (a) esforços de marketing

para posicionar o portfólio de produtos premium da Vale; (b) flexibilidade das operações; (c)

gerenciamento ativo da cadeia de valor; (d) participação dos produtos premium no total de

vendas; (e) prêmios de mercado mais fortes.

Os ramp-ups bem-sucedidos de S11D e das plantas de pelotização Tubarão I e II levaram aos

recordes trimestrais de produção e vendas, ao aumento da participação de produtos premium

(que atingiu o recorde de 79% do total das vendas) e à redução dos níveis de contaminantes.

Desta forma, o portfólio de produtos da Vale está se beneficiando do aumento da tendência

estrutural do flight to quality com a elevação dos prêmios de mercado.

Os prêmios de qualidade de finos de minério de ferro e pelotas quebraram a barreira dos US$

10/t pelo segundo trimestre consecutivo, totalizando US$ 11,0/t no 3T18 e resultando num ganho

de US$ 158 milhões em relação ao trimestre anterior.

A forte performance operacional também se traduziu em reduções dos custos unitários, além do

efeito positivo da variação cambial, totalizando uma economia de US$ 166 milhões.

Variação EBITDA 2T18 vs. 3T18 – Minerais Ferrosos

Page 25: Desempenho da Vale no 3T18

25

MARGEM EBITDA DE MINERAIS FERROSOS12

O EBITDA ajustado por tonelada de Minerais Ferrosos, excluindo Manganês e Ferroligas, foi de US$

40,0/t no 3T18, o que significou um aumento de US$ 3,2/t quando comparado com os US$ 36,8/t

registrados no 2T18. Após normalizar os impactos das variações dos preços de referência de

mercado para o minério de 62% de Fe, dos preços de bunker oil e câmbio nos trimestres passados,

o EBITDA ajustado por tonelada manteve sua tendência de crescimento progressivo e atingiu um

novo recorde, ficando US$ 1,9/t maior do que o segundo melhor trimestre da história (2T18).

EBITDA/t normalizado – Minerais Ferrosos

Finos de minério de ferro (excluindo Pelotas e ROM)

EBITDA AJUSTADO13

O EBITDA ajustado de finos de minério de ferro foi de US$ 3,083 bilhões no 3T18, ficando 31,2%

maior do que no 2T18, principalmente devido aos maiores volumes (US$ 352 milhões), aos

maiores prêmios (US$ 135 milhões), aos maiores preços de referência (US$ 117 milhões) e às

variações cambiais (US$ 77 milhões).

RECEITA E VOLUMES DE VENDAS

A receita líquida das vendas de finos de minério de ferro, excluindo pelotas e run of mine (ROM),

aumentou para US$ 5,594 bilhões no 3T18 em comparação com os US$ 4,570 bilhões

registrados no 2T18, devido aos maiores volumes de vendas (US$ 705 milhões) e aos maiores

preços de vendas (US$ 319 milhões).

12 Excluindo minério de manganês e ferroligas. 13 Considera o novo critério de alocação para despesas gerais e administrativas, conforme descrito no box “Mudanças na Alocação Gerencial”

do Relatório de Resultado do 1T18.

Page 26: Desempenho da Vale no 3T18

26

O volume de vendas de finos de minério de ferro alcançou o recorde trimestral de 83,5 Mt no

3T18, apesar do aumento nos estoques offshore para suportar as atividades de blendagem.

As vendas CFR de finos de minério de ferro totalizaram 61,0 Mt no 3T18, representando 73% do

total de vendas de finos de minério de ferro no trimestre e ficando 4,4 p.p. maior do que no 2T18.

O mix de vendas da Vale vem melhorando consistentemente, como resultado do ramp-up de

S11D e das plantas de pelotização Tubarão I e II. A participação de produtos premium (pelotas,

Carajás, Brazilian Blend Fines – BRBF, pellet feed e Sinter Feed Low Alumina – SFLA) sobre as

vendas totais aumentou para 79% no 3T18, contribuindo para o aumento de US$ 1,5/t do prêmio

médio da Vale no preço realizado de finos de minério de ferro CFR/FOB wmt, que vem

melhorando continuamente, atingindo US$ 8,6/t no 3T18 contra US$ 7,1/t no 2T18 e US$ 5,6/t

no 3T17.

Composição das vendas - em %

Receita operacional líquida por produto US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Minério de ferro - finos 5.594 4.570 5.131

ROM 8 5 7

Pelotas 1.627 1.518 1.441

Manganês e Ferroligas 104 115 131

Outros 106 113 110

Total 7.439 6.321 6.820

Volume vendido mil toneladas 3T18 2T18 3T17

Minério de ferro - finos 83.500 72.921 76.388

ROM 476 368 406

Pelotas 14.250 13.231 13.135

Manganês 554 239 498

Ferroligas 37 34 32

Page 27: Desempenho da Vale no 3T18

27

O percentual das vendas registradas no

sistema de preços provisórios com relação às

vendas totais no 3T18 ficou em linha com o

2T18, após redução ocorrida nos trimestres

anteriores. Este novo patamar reflete o menor

tempo para a Vale alcançar o mercado, que,

por sua vez, é consequência do aumento do

número de centros de distribuição offshore,

que colocam a Vale mais próxima do

consumidor final. Esta redução da participação

das vendas com preço provisório também

melhora a previsibilidade dos resultados,

reduzindo os ajustes de preços.

PREÇOS REALIZADOS

Distribuição do sistema de preços - em %

Realização de preços – finos de minério de ferro

O preço CFR referência em base seca (dmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex-ROM) foi

de US$ 76,6/t, ficando US$ 9,9/t maior do que o preço de referência para 62% Fe, principalmente

como resultado do maior efeito de qualidade e de maiores prêmios (US$ 8,6/t).

Page 28: Desempenho da Vale no 3T18

28

O preço realizado da Vale aumentou 6,9% (US$ 4,3/t) e totalizou US$ 67,0/t, principalmente

devido aos maiores prêmios mencionados acima.

Os ”Prêmios/Descontos e condições comerciais” totalizaram US$ 6,6/t no 3T18, atingindo o

maior nível de todos os tempos e ficando US$ 1,6/t acima dos US$ 5,0/t registrados no 2T18. O

recorde foi resultado dos esforços de marketing para posicionar o portfólio de produtos premium

da Vale e do gerenciamento dinâmico da cadeia de valor na maximização das margens. Além

disso, os prêmios realizados da Vale foram suportados por fortes prêmios de mercado.

Prêmio de qualidade finos de minério de ferro e pelotas US$/t 3T18 2T18 3T17

Prêmio de qualidade finos de minério de ferro 8,6 7,1 5,6

Contribuição ponderada média de pelotas 2,4 3,2 1,2

Prêmio de qualidade total finos de minério de ferro e pelotas 11,0 10,3 6,8

Preço médio realizado US$ por tonelada 3T18 2T18 3T17

Minério de ferro - Metal Bulletin 65% index 94,2 86,0 91,2

Minério de ferro - Metal Bulletin 62% low alumina index 72,6 67,9 n.d.

Minério de ferro - preço de referência 62% Fe 66,7 65,3 70,9

Preço provisório no final do trimestre 68,0 64,0 62,7

Referência de finos de minério de ferro CFR (dmt) 76,6 72,7 76,1

Preço realizado de finos de minério de ferro CFR/FOB 67,0 62,7 67,2

ROM 18,7 19,5 17,2

Pelotas CFR/FOB 114,2 114,7 109,7

Manganês 109,1 310,1 175,8

Ferroligas 1.168,6 1.194,4 1.380,3

CUSTOS

Os custos de finos de minério de ferro totalizaram US$ 2,459 bilhões (ou US$ 2,738 bilhões

incluindo depreciação) no 3T18. Os custos permaneceram praticamente em linha com o 2T1814,

tendo o menor custo caixa C1 compensado os maiores custos de frete.

CPV MINÉRIO DE FERRO - 2T18 x 3T18 Principais variações

US$ milhões 2T18 Volume Câmbio Outros Variação

total 3T18

Custo caixa C1 1.072 137 (73) (103) (39) 1.033

Frete 861 189 - 132 321 1.182

Outros 211 31 - 2 33 244

Custos totais antes de depreciação e amortização

2.144 357 (73) 31 315 2.459

Depreciação 295 39 (24) (31) (16) 279

Total 2.439 396 (97) 0 299 2.738

O custo unitário de frete marítimo por tonelada métrica de minério de ferro foi de US$ 19,4/t no

3T18, ficando US$ 2,2/t maior do que no 2T18, devido, principalmente, aos impactos de maiores

fretes spot (US$ 1,0/t) e maiores preços de bunker oil (US$ 0,9/t)15.

14 Após a dedução dos efeitos de maiores volumes de vendas (US$ 353 milhões) e do impacto positivo das variações cambiais (US$ 73 milhões). 15 O preço médio do bunker oil no portfólio de frete da Vale aumentou de US$ 396/t no 2T18 para US$443/t no 3T18.

Page 29: Desempenho da Vale no 3T18

29

CUSTO CAIXA C1

O custo caixa total C1 de finos de minério de ferro FOB no porto por tonelada métrica, sem

royalties, reduziu-se substancialmente, como projetado anteriormente, e totalizou US$ 12,4/t no

3T18. A redução de US$ 2,3/t em comparação com o 2T18 foi devida ao ramp-up bem-sucedido

de S11D, à maior produtividade, à maior diluição dos custos fixos nos maiores volumes de

produção, à variação cambial e aos menores custos de serviço e demurrage, conforme previsto

no Relatório de Desempenho da Vale no 2T18.

Custos e despesas de finos de minério de ferro em reais R$/t 3T18 2T18 3T17

Custo caixa C1¹ 49,1 53,3 45,8

Despesas¹ ² 2,5 3,9 3,5

Total 51,6 57,2 49,3

¹ Líquido de depreciação. ² Considera o novo critério gerencial de alocação para as despesas gerais e administrativas, conforme descrito no box de “Mudanças de Alocação na Contabilidade Gerencial” do relatório do 1T18.

Custo unitário de finos de minério de ferro e frete 3T18 2T18 3T17

Custos (US$ milhões)

Custos, sem depreciação e amortização 2.459 2.144 2.086

(-) Custos de distribuição 69 51 51

(-) Custos de frete marítimo (A) 1.182 861 819

Custos FOB no porto (ex-ROM) 1.208 1.232 1.216

(-) Royalties 175 160 107

Custos FOB no porto (ex-ROM e royalties) (B) 1.033 1.072 1.109

Volumes de vendas (Mt)

Volume total de minério de ferro vendido 83,9 73,3 76,8

(-) Volume total de ROM vendido 0,4 0,4 0,4

Volume vendido (ex-ROM) (C) 83,5 72,9 76,4

Custo unitário de minério de ferro (ex-ROM, ex-royalties), FOB (US$/t) (B/C)

12,4 14,7 14,5

Frete

Custos de frete marítimo (A) 1.182 861 819

% de Vendas CFR (D) 73% 69% 71%

Volume CFR (Mt) (E = C x D) 61,0 50,0 54,5

Custo unitário de frete de minério de ferro (US$/t) (A/E) 19,4 17,2 15,0

DESPESAS16

As despesas com minério de ferro, excluindo depreciação, foram de US$ 52 milhões no 3T18,

ficando 33,3% menores do que no 2T18. As despesas de vendas e outras despesas totalizaram

US$ 1 milhão no 3T18, ficando US$ 25 milhões menores em comparação com o 2T18, devido,

principalmente, a alguns efeitos positivos, como por exemplo uma menor provisão de devedores

duvidosos, o recebimento de prêmio de seguro de navios vendidos e a regulação de um sinistro.

As despesas com P&D foram de US$ 27 milhões, ficando praticamente em linha com o 2T18.

As despesas pré-operacionais e de parada, líquidas de depreciação, totalizaram US$ 24 milhões,

ficando 11% menores em comparação com o 2T18, principalmente como resultado de menores

16 Considera o novo critério de alocação para despesas gerais e administrativas, conforme descrito no box “Mudanças na Alocação Gerencial”

do Relatório de Resultado do 1T18.

Page 30: Desempenho da Vale no 3T18

30

despesas pré-operacionais de S11D. Considerando o atual perfil de ramp-up, espera-se que as

despesas pré-operacionais relacionadas ao S11D sejam zeradas no 1T19.

Pelotas

O EBITDA ajustado de pelotas no 3T18 foi de US$ 800 milhões, ficando praticamente em linha

com o registrado no 2T18, apesar dos menores dividendos recebidos17 (US$ 105 milhões), que

seguem uma sazonalidade de pagamentos no segundo e quarto trimestres. Os maiores volumes

de venda (US$ 59 milhões) e os menores custos18 (US$ 29 milhões) compensaram parcialmente

os menores dividendos recebidos.

Os preços realizados (média CFR/FOB) no 3T18 foram de US$ 114,2/t, ficando em linha com o

2T18.

As vendas CFR de pelotas de 3,9 Mt no 3T18 representaram 27% do total das vendas de pelotas,

ficando praticamente em linha com o 2T18. As vendas de pelotas em base FOB totalizaram 10,4

Mt no 3T18, também alinhadas com o 2T18.

O EBITDA ajustado de pelotas totalizou US$ 2,4 bilhões nos 9M18, atingindo o recorde desde

9M14 e representando 19% do EBITDA total da Vale no mesmo período, sendo a maior

participação desde o 9M15.

Pelotas - EBITDA 3T18 2T18

US$

milhões US$/wmt

US$ milhões

US$/wmt

Receita líquida / Preço realizado 1.627 114,2 1.518 114,7

Dividendos recebidos (plantas de pelotização arrendadas) - - 105 7,9

Custo (Minério de ferro, arrendamento, frete, suporte, energia e outros)

(811) (56,9) (808) (61,1)

Despesas (Vendas, P&D e outros) (16) (1,1) (18) (1,4)

EBITDA 800 56,1 797 60,2

BREAKEVEN DE CAIXA DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS19

No 3T18, o breakeven de EBITDA de minério de ferro e pelotas atingiu US$ 27,4/t, seu menor

patamar na história, ficando US$ 1,4/t menor do que no 2T18, como resultado dos maiores

prêmios de qualidade para finos de minério de ferro (US$ 1,5/t) e do menor custo caixa C1 (US$

2,3/t), que foram parcialmente compensados pelas pressões exógenas no frete (US$ 2,2/t) e

pelos menores dividendos das plantas de pelotização arrendadas20 (US$ 0,8/t).

17 Dividendos de plantas de pelotização arrendadas, usualmente pagos a cada seis meses, no 2T e 4T. 18 Líquidos dos ajustes para os efeitos de maiores volumes e variações cambiais. 19 Considera o novo critério de alocação para despesas gerais e administrativas, conforme descrito no box “Mudanças na Alocação Gerencial”

do Relatório de Resultado do 1T18. 20 Dividendos de plantas de pelotização arrendadas, usualmente pagos a cada seis meses, no 2T e 4T.

Page 31: Desempenho da Vale no 3T18

31

Breakeven caixa entregue na China de minério de ferro e pelotas¹ US$/t 3T18 2T18 3T17

Custo unitário de minério de ferro (ex-ROM, ex-royalties), FOB (US$/t) 12,4 14,7 14,5

Custo de frete de finos de minério de ferro (ex-bunker oil hedge) 19,4 17,2 15,0

Custo de distribuição de finos de minério de ferro² 0,8 0,7 0,7

Despesa³ & royalties de finos de minério de ferro 2,7 3,3 2,5

Ajuste de umidade de minério de ferro 3,1 3,2 2,8

Ajuste de qualidade de minério de ferro (8,6) (7,1) (5,6)

EBITDA breakeven de finos de minério de ferro 29,8 32,0 29,9

Ajuste de pelotas de minério de ferro (2,4) (3,2) (1,2)

EBITDA breakeven de finos minério de ferro e pelotas (US$/dmt) 27,4 28,8 28,7

Investimentos correntes de finos de minério de ferro 3,0 3,5 3,2

Breakeven caixa entregue na China de minério de ferro e pelotas (US$/dmt) 30,4 32,3 31,8

¹ Medido pelo custo unitário + despesas+ investimentos correntes ajustado por qualidade.

² O método de cálculo dos custos de distribuição por tonelada foi revisado, ajustando-se retroativamente pelo volume total de vendas e não pelo volume de vendas CFR.

³ Líquido de depreciação e incluindo dividendos recebidos.

Manganês e ferroligas

O EBITDA ajustado de minério de manganês e ferroligas foi de US$ 32 milhões no 3T18, ficando

US$ 15 milhões menor do que no 2T18, devido, principalmente, a menores volumes de venda

(US$ 41 milhões), que foram parcialmente compensados por menores custos21 (US$ 26 milhões).

Vendas de minério de ferro e pelotas por destino mil toneladas métricas 3T18 2T18 3T17

Américas 10.608 10.155 9.306

Brasil 7.460 7.064 6.710

Outros 3.148 3.091 2.596

Ásia 71.028 59.261 65.854

China 56.754 45.995 52.355

Japão 7.320 8.094 8.127

Outros 6.954 5.172 5.372

Europa 11.418 13.109 10.226

Alemanha 4.147 4.545 4.309

França 1.875 1.769 1.678

Outros 5.396 6.795 4.239

Oriente Médio 3.573 1.960 2.153

Resto do mundo 1.599 2.035 2.390

Total 98.226 86.520 89.929

Indicadores financeiros selecionados - Minerais ferrosos US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita líquida 7.439 6.321 6.820

Custos¹ (3.416) (3.101) (2.967)

Despesas¹ (6) (33) (27)

Despesas pré-operacionais e de parada¹ (30) (33) (49)

Despesas com P&D (34) (32) (27)

Dividendos e juros de coligadas e JVs 7 106 13

EBITDA ajustado 3.960 3.228 3.763

Depreciação e amortização (408) (425) (442)

EBIT ajustado 3.552 2.803 3.321

Margem EBIT ajustado (%) 47,7 44,3 48,7

¹ Excluindo depreciação e amortização

21 Após ajustes para efeitos de menores volumes (US$ 37 milhões) e variações cambiais (-US$ 4 milhões).

Page 32: Desempenho da Vale no 3T18

32

Indicadores financeiros selecionados - Finos de minério de ferro

US$ milhões 3T18 2T18 3T17

EBITDA ajustado (US$ milhões) 3.083 2.349 2.961

Volume vendido (Mt) 83,5 72,9 76,4

EBITDA ajustado (US$/t) 36,9 32,2 38,8

Indicadores financeiros selecionados - Pelotas US$ milhões 3T18 2T18 3T17

EBITDA ajustado (US$ milhões) 800 797 692

Volume vendido (Mt) 14,3 13,2 13,1

EBITDA ajustado (US$/t) 56,1 60,2 52,7

Indicadores financeiros selecionados - Ferrosos ex Manganês e Ferroligas US$ milhões 3T18 2T18 3T17

EBITDA ajustado (US$ milhões) 3.928 3.181 3.705

Volume vendido (Mt)¹ 98,2 86,5 89,9

EBITDA ajustado (US$/t) 40,0 36,8 41,2

¹ Volume inclui finos de minério de ferro, pelotas e ROM.

Page 33: Desempenho da Vale no 3T18

33

Metais Básicos

EBITDA AJUSTADO

O EBITDA ajustado de Metais Básicos foi de US$ 528 milhões no 3T18, comparado a US$ 778

milhões no 2T18, sendo que aproximadamente 65% da queda de US$ 250 milhões esteve

relacionada ao fator exógeno de menores preços de níquel, cobre e cobalto (US$ 162 milhões).

O restante esteve associado à parada anual de manutenção programada de Sudbury e seus

efeitos em menores volumes de subprodutos, o que reduziu os volumes (US$ 86 milhões) e

ocasionou maiores custos22 (US$ 33 milhões), principalmente devido aos efeitos não recorrentes

da parada de manutenção mencionada acima.

Apesar dos menores preços da LME, o preço médio realizado de níquel foi de US$ 14.092/t,

ficando US$ 826/t acima da média do preço de níquel na LME de US$ 13.266/t no 3T18, uma

realização de preço agregado 6,2% acima dos preços da LME, o maior percentual acima do

benchmark nos últimos 10 anos, e em linha com a estratégia de explorar o potencial dos produtos

premium de níquel.

O EBITDA de Metais Básicos nos 9M18 foi de US$ 1,950 bilhão, significativamente acima do

US$ 1,441 bilhão registrado nos 9M17. O aumento do EBITDA ocorreu mesmo com o efeito não

recorrente das adaptações do flowsheet das operações canadenses no 3T18 e com o retorno

da mina de Coleman à produção no 2T18. Olhando adiante, o negócio de Metais Básicos deve

melhorar sua performance com o plano de estabilização operacional da nova equipe executiva,

assim como pelo aumento da demanda de níquel para baterias nos carros elétricos, que atua

como catalisador de médio a longo prazo.

Preço médio realizado US$ por tonelada 3T18 2T18 3T17

Níquel 14.092 14.784 10.554

Cobre 4.895 6.020 6.203

Platina (US$ por onça troy) 1.229 877 917

Ouro (US$ por onça troy) 1.198 1.330 1.175

Prata (US$ por onça troy) 13,6 15,3 15,9

Cobalto (US$ por tn) 57.706 73.984 53.428

Visão geral do EBITDA de Metais Básicos– 3T18

US$ milhões Atlântico

Norte PTVI (site)

VNC (site)

Onça Puma

Sossego Salobo Outros Total

Metais Básicos

Receita líquida 693 205 97 76 141 359 15 1.586

Custos (535) (132) (137) (44) (84) (142) 44 (1030)

Vendas e outras despesas 0 0 0 (1) (2) 0 (2) (5)

Despesa pré-operacional e de parada

(7) 0 0 (1) 0 0 0 (8)

P&D (3) (3) (2) (1) (3) (1) (2) (15)

EBITDA 148 70 (42) 29 52 216 55 528

22 Excluindo os efeitos de volume e de variação cambial.

Page 34: Desempenho da Vale no 3T18

34

Operações de níquel

Operações de Níquel – EBITDA por operação US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Operações do Atlântico Norte¹ 148 393 240

PTVI 70 66 35

VNC (42) 1 (6)

Onça Puma 29 25 13

Outros² 55 12 (32)

Total 260 497 250

¹ Inclui as operações no Canadá e no Reino Unido.

² Inclui os off-takes de PTVI e VNC, eliminação das vendas intercompany, compras de níquel acabado e a parte referente ao centro corporativo alocada aos Metais Básicos.

Operações de Níquel – custo caixa unitário das vendas após crédito de subprodutos

US$/t 3T18 2T18 3T17

Operações do Atlântico Norte¹ 9.234 4.680 4.484

PTVI 7.084 7.170 5.866

VNC 15.100 12.515 9.841

Onça Puma 7.938 7.957 7.944

¹ Números do Atlântico Norte incluem custos de refino em Clydach e Acton.

Os detalhes do EBITDA ajustado por operação de níquel são:

• O EBITDA das operações do Atlântico Norte foi de US$ 148 milhões, diminuindo US$

245 milhões em relação ao 2T18, devido, principalmente, aos menores volumes de

níquel de subprodutos (US$ 77 milhões), aos maiores custos (US$ 76 milhões) e aos

menores preços realizados de níquel, cobre e cobalto (US$ 73 milhões). O custo caixa

unitário aumentou devido, principalmente, aos menores de cobre e outros subprodutos,

em conformidade com os menores volumes de níquel no trimestre dado que Sudbury

passou por uma parada de manutenção e Thompson completou a transição para uma

operação de mine-mill. Ademais, houve efeito da menor diluição de custos fixos por

conta da redução de volume de níquel no trimestre, e menores preços dos subprodutos,

em linha com os preços de benchmark da LME.

• O EBITDA de PTVI foi de US$ 70 milhões, aumentando 4 milhões em relação ao 2T18,

devido, principalmente, à maior realização de preço de níquel (US$ 3 milhões)

relacionada ao efeito temporal das entregas de produtos no trimestre. O custo caixa

unitário ficou em linha com o 2T18.

• O EBITDA de VNC foi negativo em US$ 42 milhões, diminuindo US$ 43 milhões em

relação ao 2T18, devido, principalmente, aos menores preços realizados de níquel e de

cobalto (US$ 33 milhões) e aos maiores custos23 (US$ 11 milhões). O custo caixa

23 Excluindo o efeito de volume.

Page 35: Desempenho da Vale no 3T18

35

unitário aumentou em decorrência dos menores preços de cobalto, que afetaram os

créditos dos subprodutos, assim como devido ao menor envio de minério por parte da

mina e limitações na refinaria.

• O EBITDA de Onça Puma foi de US$ 29 milhões, aumentando US$ 4 milhões em

relação ao 2T18. O custo caixa unitário ficou em linha com o 2T18, conforme variações

favoráveis do câmbio compensaram leves aumentos nos custos relacionados à energia

e suprimentos.

Breakeven EBITDA – operações de níquel24

RECEITA E VOLUME DAS VENDAS

A receita das vendas de níquel foi de US$ 807 milhões no 3T18, diminuindo US$ 104 milhões

em relação ao 2T18, como resultado de menores volumes de venda (US$ 64 milhões) e menores

preços realizados (US$ 40 milhões). O volume das vendas foi de 57 kt no 3T18, ficando 5 kt

menor do que no 2T18. O volume das vendas de níquel foi menor do que no 2T18, em linha com

a menor produção no trimestre, parcialmente compensada pelo consumo de estoques de

produtos acabados no 3T18.

As vendas do subproduto de cobre das operações de níquel geraram receitas de US$ 96 milhões

no 3T18, diminuindo US$ 80 milhões em relação ao 2T18 como resultado dos menores volumes

de venda (US$ 50 milhões) do subproduto de cobre do Atlântico Norte, e menores preços

realizados de cobre (US$ 30 milhões) em conformidade com a queda no benchmark da LME. O

volume das vendas do subproduto de cobre foi de 21 kt no 3T18, ficando 9 kt menor do que no

2T18. O volume das vendas de cobre foi menor do que no 2T18, refletindo a manutenção anual

programada em Sudbury e a decisão estratégica de diminuir a produção da mina de Voisey’s

Bay para estender a vida útil da mina de forma concomitante ao cronograma de desenvolvimento

da extensão subterrânea da mina, Voisey’s Bay Mine Extension – VBME.

24 Considerando apenas o efeito caixa de US$ 400/oz que a Wheaton Precious Metals paga por 70% do subproduto de ouro de Sudbury, o

breakeven EBITDA das operações de níquel aumentaria para US$ 9.540/t.

Page 36: Desempenho da Vale no 3T18

36

A receita das vendas do subproduto de cobalto foi de US$ 65 milhões no 3T18, diminuindo US$

29 milhões em relação ao 2T18, devido, principalmente, aos menores preços de cobalto (US$

18 milhões). O volume das vendas do subproduto de cobalto foi de 1.120 t no 3T18, 152 t abaixo

do 2T18.

Receita operacional líquida por produto - operações de Níquel US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Níquel 807 911 752

Cobre como subproduto 96 176 227

Ouro como subproduto 10 23 27

Prata como subproduto 2 5 4

PGMs 103 126 72

Cobalto 65 94 79

Outros 3 4 8

Total 1.086 1.339 1.169

Volume vendido - operações de Níquel mil toneladas 3T18 2T18 3T17

Níquel 57 62 71

Níquel Classe I 32 37 37

Níquel Classe II Battery-suitable 15 16 17

Níquel Classe II 6 4 6

Produtos intermediários 4 4 11

Cobre como subproduto 21 30 37

Ouro como subproduto ('000 onça troy) 11 18 34

Prata como subproduto ('000 onça troy) 185 329 242

PGMs ('000 onça troy) 90 138 85

Cobalto (ton) 1.120 1.272 1.482

PREÇO REALIZADO DE NÍQUEL

Os produtos de níquel da Vale são classificados como produtos de níquel Classe I, Classe II

Battery-suitable, Classe II e Intermediários. No 3T18, 56% dos produtos foram Classe I de alta

qualidade, e, ao considerar os produtos de Classe II que podem ser usados na produção de

baterias, 82% da produção trimestral atual da Vale possui upside com o advento dos carros

elétricos. A proporção dos produtos Classe I dentro do mix dos produtos de níquel diminuiu

temporariamente no 3T18, devido ao efeito não recorrente de menor produção em Sudbury e

em Thompson.

Page 37: Desempenho da Vale no 3T18

37

Produtos de níquel Classe I, 32 kt, 56% das vendas de níquel no 3T18

A totalidade da produção do Atlântico Norte e 46% da produção de PTVI são produtos de níquel

Classe I.

Parte dos produtos de níquel Classe I foi vendida com prêmios para o mercado de specialties /

alta qualidade, porém parte para mercados Classe II de aço inoxidável, com menores prêmios.

Conforme a demanda por produtos para os mercados de specialties e baterias para carros

elétricos aumenta, uma porção maior de nossos produtos de níquel Classe I de alta qualidade

será vendida para mercados de Classe I, capturando uma maior proporção de prêmios em seus

produtos.

Page 38: Desempenho da Vale no 3T18

38

Em linha com a estratégia de aumentar o conhecimento sobre a qualidade dos novos produtos

Classe I da Vale, em setembro a Vale recebeu mais de 80 importantes clientes em um workshop

em Long Harbour. O evento foi uma oportunidade para que esses clientes conhecessem sobre

o negócio da Vale, seus processos e, também, ver de primeira mão como os novos plating rounds

são produzidos, assim como os benefícios de seu uso.

Produtos de níquel Classe II Battery-suitable, Classe II e Intermediários, 25 kt, 44% das

vendas de níquel no 3T18

Os produtos de níquel Classe II Battery-suitable apresentam um upside para serem usados

como insumos na cadeia de valor de baterias para carros elétricos. Ainda que, tecnicamente,

qualquer níquel possa ser beneficiado para alcançar o nível de pureza requerido pelo mercado

de baterias para carros elétricos, os produtos que compõem a categoria de Classe II Battery-

suitable são aqueles que oferecem soluções economicamente viáveis e com eficiência de

custos para serem usados neste mercado. Além disso, os diversos produtos incluídos na

categoria oferecem graus diferentes de potencial e prontidão para serem utilizados em carros

elétricos. A totalidade de produção de VNC e 35% da produção de PTVI são de produtos de

níquel Classe II Battery-suitable.

É economicamente desafiador usar produtos de níquel Classe II, como por exemplo, o ferro-

níquel, em aplicações de bateria para carros elétricos. Isto se deve, principalmente, às

impurezas, aos custos operacionais e de capital associados ao processo de conversão. Os

produtos de níquel Classe II da Vale são constituídos por 100% da produção de Onça Puma.

Os produtos intermediários de níquel são supridos por 19% da produção de PTVI. Estes

produtos não representam produção acabada de níquel e são geralmente vendidos com

desconto, dado que ainda precisam ser processados antes de se tornarem vendáveis na forma

de produtos acabados.

Page 39: Desempenho da Vale no 3T18

39

Prêmio/desconto por produto de níquel US$/t 3T18 2T18 3T17

Níquel Classe I 1.320 1.430 790

Níquel Classe II Battery-suitable (90) (180) (100)

Níquel Classe II 260 420 190

Intermediários (2.860) (2.690) (1.210)

A média do preço realizado de níquel foi de US$ 14.092/t, ficando US$ 826/t acima da média do

preço de níquel na LME de US$ 13.266/t no 3T18. O impacto agregado dos prêmios e dos

descontos citados anteriormente (considerando seus respectivos volumes no mix de vendas) foi

de:

• prêmio pelos produtos de níquel Classe I que representaram 56% das vendas, com

impacto agregado no valor de US$ 739/t;

• desconto pelos produtos de níquel Classe II Battery-suitable que representaram 26%

das vendas, com impacto agregado de -US$ 23/t;

• prêmio pelos produtos de níquel Classe II que representaram 11% das vendas, com

impacto agregado de US$ 29/t;

• descontos pelos produtos intermediários que representaram 7% das vendas, com

impacto agregado de -US$ 201/t; e,

• outros ajustes relacionados a efeitos temporais e de precificação, principalmente devido

às diferenças entre o preço de níquel da LME no momento da venda e a média de preços

da LME no trimestre, junto aos impactos dos contratos de venda futura com preço fixo,

com um impacto agregado positivo de US$ 282/t.

Prêmio/desconto de níquel por produto e médias agregadas dos prêmios

Page 40: Desempenho da Vale no 3T18

40

CPV Níquel - 2T18 x 3T18

Principais variações

US$ milhões 2T18 Volume Câmbio Outros Variação total 3T18

Operações de níquel 810 (54) (11) 59 (6) 804

Depreciação 309 (45) 5 45 5 314

Total 1.119 (99) (6) 104 (1) 1.118

DESPESAS25

As despesas de vendas e outras despesas totalizaram US$ 3 milhões no 3T18, abaixo dos US$

18 milhões registrados no último trimestre já que, no 2T18, parte das despesas gerais e

administrativas ainda estavam em transição do segmento de Metais Básicos para o segmento

de “Outros”, junto a outras despesas gerais e corporativas que não são relacionadas diretamente

ao desempenho do segmento de níquel.

Despesas com pesquisa e desenvolvimento foram de US$ 11 milhões no 3T18, um aumento em

relação aos US$ 8 milhões registrados no 2T18. Essas despesas englobam iniciativas de P&D

para maiores incrementos no desempenho operacional, com o Atlântico Note, PTVI e VNC

correspondendo a US$ 5 milhões, US$ 3 milhões e US$ 2 milhões, respectivamente, no

trimestre.

As despesas pré-operacionais e de parada foram de US$ 8 milhões no 3T18, devido,

principalmente, às despesas de care and maintenance para Stobie e Birchtree, nas operações

do Atlântico Norte (US$ 5 milhões) e despesas associadas com o fechamento da refinaria de

PGMs de Acton, no Reino Unido (US$ 2 milhões).

Indicadores Financeiros Selecionados – operações Níquel US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita líquida 1.086 1.340 1.168

Custos¹ (804) (810) (883)

Despesas¹ (3) (18) (21)

Despesas pré-operacionais e de parada¹ (8) (7) -

Despesas com P&D (11) (8) (14)

Dividendos e juros de coligadas e JVs - - -

EBITDA ajustado 260 497 250

Depreciação e amortização (316) (313) (340)

EBIT ajustado (56) 184 (90)

Margem EBIT ajustado (%) (5,2) 13,7 (7,7)

¹ Excluindo depreciação e amortização

25 Considera o novo critério de alocação para despesas gerais e administrativas, conforme descrito no box “Mudanças de Alocação na

Contabilidade Gerencial” do relatório de resultado do 1T18.

Page 41: Desempenho da Vale no 3T18

41

Operações de cobre – Salobo e Sossego

Operações de Cobre – custo caixa unitário das vendas após crédito de subprodutos

US$/t 3T18 2T18 3T17

Sossego 2.822 3.212 2.951

Salobo 351 937 792

Cobre – EBITDA por operação US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Sossego 52 61 77

Salobo 216 220 260

Total 268 281 337

Os detalhes do EBITDA ajustado por operação de cobre são:

• O EBITDA de Sossego foi de US$ 52 milhões, diminuindo em US$ 9 milhões em relação

ao 2T18, devido, principalmente, aos menores preços realizados de cobre (US$ 24

milhões), que foram parcialmente compensados pelo efeito favorável das variações

cambiais (US$ 7 milhões) e maiores volumes (US$ 6 milhões). O custo caixa unitário

diminuiu devido, principalmente, à diluição de custos em decorrência dos maiores

volumes de subprodutos, assim como o efeito favorável da variação cambial.

• O EBITDA de Salobo foi de US$ 216 milhões, ficando em linha com o 2T18. O custo

caixa unitário diminuiu para US$ 351/t, quase alcançando níveis negativos,

principalmente devido aos maiores créditos de subprodutos, ao impacto dos maiores

volumes na diluição de custos fixos e ao efeito favorável da variação cambial.

Breakeven EBITDA – operações de cobre26

O preço realizado que deve ser usado contra o breakeven EBITDA das operações de cobre é o

26 Considerando apenas o efeito caixa de US$ 400/oz que a Wheaton Precious Metals paga por 75% do subproduto de ouro de Salobo, o

breakeven EBITDA das operações de cobre aumentaria para US$ 2.659/t.

Page 42: Desempenho da Vale no 3T18

42

preço de cobre realizado antes dos descontos (US$ 5.590/t), dado que os TC/RCs e outros

descontos já são considerados no gráfico de build-up do breakeven EBITDA.

RECEITA E VOLUME DE VENDAS

A receita das vendas de cobre foi de US$ 356 milhões no 3T18, representando uma redução de

US$ 38 milhões em relação ao 2T18 como resultado de menores preços realizados (US$ 75

milhões), que foram parcialmente compensados por maiores volumes de cobre (US$ 37

milhões). O volume das vendas foi de 71 kt no 3T18, ficando 6 kt acima do 2T18, em linha com

o aumento da produção no trimestre.

A receita das vendas de subprodutos foi de US$ 143 milhões no 3T18, representando um

aumento de US$ 6 milhões em relação ao 2T18 devido a maiores volumes (US$ 20 milhões),

que foram parcialmente compensados por menores preços dos subprodutos (US$ 13 milhões).

O volume das vendas do subproduto de ouro foi de 114.000 onças no 3T18, ficando 15.000

onças acima do 2T18, e o volume das vendas do subproduto de prata foi de 211.000 onças no

3T18, ficando 48.000 onças abaixo do 2T18.

Receita operacional líquida por produto - operações de Cobre US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Cobre 356 394 456

Ouro como subproduto 140 133 134

Prata como subproduto 3 4 3

Total 500 531 593

Volume vendido - operações de cobre mil toneladas 3T18 2T18 3T17

Cobre 71 65 73

Ouro como subproduto ('000 onça troy) 114 99 104

Prata como subproduto ('000 onça troy) 211 259 223

PREÇO REALIZADO DE COBRE

O preço realizado de cobre foi de US$ 4.988/t, ficando US$ 1.117/t abaixo da média do preço de

cobre na LME, que foi de US$ 6.105/t no 3T18. Os produtos de cobre da Vale são vendidos com

base em preços provisórios durante o trimestre, com os preços finais sendo determinados em

um período futuro, geralmente de um a quatro meses à frente27.

O preço realizado de cobre diferiu da média do preço da LME no 3T18 devido aos seguintes

fatores:

• ajustes de preço do período atual: marcação a mercado das faturas ainda abertas no

trimestre com base no preço de cobre na curva foward28 ao fim do trimestre (-US$ 47/t);

• ajustes de preço de períodos anteriores: variação entre o preço usado nas faturas finais

(e na marcação a mercado das faturas de períodos anteriores ainda abertas no fim do

27 Em 30 de setembro de 2018, as operações de cobre da Vale tinham precificado provisoriamente um total de 57.485 toneladas a um preço

forward da LME de US$ 6.201/t, sujeito à precificação final nos próximos meses. 28 Inclui um pequeno número de faturas finais que foram precificadas provisoriamente e finalizadas dentro do trimestre.

Page 43: Desempenho da Vale no 3T18

43

trimestre atual) e os preços provisórios usados nas vendas de trimestres anteriores (-

US$ 468/t); e,

• TC/RCs, penalidades, prêmios e descontos por produtos intermediários (-US$ 602/t).

Realização de preço – operações de cobre

CPV Cobre - 2T18 x 3T18

Principais variações

US$ milhões 2T18 Volume Câmbio Outros Variação total 3T18

Operações de cobre 245 23 (16) (26) (19) 226

Depreciação 54 5 (3) (17) (15) 39

Total 299 28 (19) (43) (34) 265

DESPESAS

As despesas de vendas e outras despesas totalizaram US$ 2 milhões no 3T18. Despesas com

pesquisa e desenvolvimento foram de US$ 4 milhões no 3T18, em linha com o 2T18, com

Sossego e Salobo correspondendo a US$ 3 milhões e US$ 1 milhão, respectivamente, no

trimestre.

Indicadores Financeiros Selecionados – operações de Cobre

US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita líquida 500 530 594

Custos¹ (226) (245) (246)

Despesas¹ (2) - (5)

Despesas pré-operacionais e de parada¹ - - -

Despesas com P&D (4) (4) (6)

Dividendos e juros de coligadas e JVs - - -

EBITDA ajustado 268 281 337

Depreciação e amortização (39) (53) (55)

EBIT ajustado 229 228 282

Margem EBIT ajustado (%) 45,8 43,0 47,5

¹ Excluindo depreciação e amortização

Page 44: Desempenho da Vale no 3T18

44

Carvão

EBITDA AJUSTADO

O EBITDA ajustado do segmento de Carvão foi de US$ 16 milhões no 3T18, US$ 29 milhões

menor que no 2T18, conforme maiores custos associados às mudanças estruturais que estão

sendo implementadas no negócio e menores preços realizados de carvão metalúrgico mais do

que neutralizaram o impacto positivo dos maiores volumes de vendas e menores despesas.

Volume vendido mil toneladas 3T18 2T18 3T17

Carvão metalúrgico 1.611 1.408 1.869

Carvão térmico 1.584 1.101 1.279

Total 3.195 2.508 3.148

RECEITA E REALIZAÇÃO DE PREÇOS

As receitas aumentaram US$ 69 milhões, passando para US$ 425 milhões no 3T18 contra US$

356 milhões no 2T18, principalmente devido a maiores volumes de vendas (US$ 79 milhões) e

maiores preços realizados de carvão térmico (US$ 5 milhões), que foram parcialmente

neutralizados por menores preços realizados de carvão metalúrgico (US$ 16 milhões).

Receita operacional líquida por produto US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Carvão metalúrgico 284 261 266

Carvão térmico 141 95 94

Total 425 356 360

O preço realizado de carvão metalúrgico reduziu-se 5,3% no 3T18, passando de US$ 185,9/t no

2T18 para US$ 175,9/t no 3T18, com a realização de preço de 93% no índice de mercado. A

realização de preço foi afetada principalmente por: (a) menor alocação em setembro quando

preços de mercados estavam mais elevados, enquanto as vendas vinculadas a preços

defasados foram baseadas nos preços mais baixos dos meses anteriores; (b) maiores

diferenciais entre índices de produtos premium e não-premium; (c) maiores custos de frete para

a Ásia.

Page 45: Desempenho da Vale no 3T18

45

Realização de preço – carvão metalúrgico

US$/t, 3T18

O preço realizado no carvão térmico aumentou US$ 3,1/t no 3T18, passando de US$ 86,1/t no

2T18 para US$ 89,2/t no 3T18, com realização de preço de 88% do índice de mercado no 3T18,

superior aos 86% do índice de mercado do 2T18. O aumento de 2 p.p. deveu-se, principalmente,

às vendas baseadas em preços defasados com o mercado em tendência de queda no trimestre.

Realização de preço – carvão térmico

US$/t, 3T18

Preços US$ por tonelada 3T18 2T18 3T17

Índice para carvão metalúrgico¹ 188,6 190,2 188,8

Preço médio realizado do carvão metalúrgico 175,9 185,9 141,8

Índice para carvão térmico² 101,6 100,3 86,6

Preço médio realizado do carvão térmico 89,2 86,1 73,8

Preço médio realizado da Vale 132,9 142,1 114,2

¹ Preço de referência Premium Low Vol Hard Coking Coal FOB Australia. ² Argus API4 FOB Richards Bay 6000 kg/kcal Nar

Page 46: Desempenho da Vale no 3T18

46

Custos e despesas

Os custos totalizaram US$ 433 milhões no 3T18, ficando US$ 106 milhões maiores do que no

2T18, devido, principalmente, aos maiores volumes e à implementação das iniciativas

associadas com as mudanças estruturais no segmento de carvão, tais como o aumento na

retirada de estéril, a abertura de novas seções de minas e a preparação de determinadas cavas

para futura utilização como depósitos de rejeitos. Consequentemente, o custo C1 pro-forma

aumentou de US$ 116,6/t no 2T18 para US$ 125,0/t no 3T18. Apesar do impacto de curto-prazo

nos custos, estas iniciativas garantirão o ramp-up sustentável de Moatize a partir de 2019.

Custo cash pro-forma US$ por tonelada 3T18 2T18 3T17

Custo operacional pro-forma¹ ³ (A) 79,9 72,6 70,0

Tarifa não operacional de Nacala² ³ (B) 53,2 51,9 45,5

Outros custos (C) 0,1 3,6 (1,3)

Custo colocado no porto de Nacala (D = A+B+C) 133,2 128,1 114,2

Serviço de dívida do CLN para a Vale (E) 8,1 11,6 21,3

Custo cash C1 pro-forma (F = D-E) 125,0 116,6 92,9

¹ Inclui os componentes da tarifa inferida do CLN relacionados a custo fixo e variável e excluí royalties ² Inclui os componentes da tarifa inferida do CLN relacionados aos investimentos correntes, capital de giro, impostos e outros itens financeiros

³ Realocação de US$ 6,7/t no 2T18 entre o custo operacional pro-forma e a linha de tarifa não operacional de Nacala devido ao ajuste do procedimento contábil de volume transportado para volume vendido

Indicadores financeiros selecionados - Carvão US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita líquida 425 356 360

Custos¹ (433) (327) (368)

Despesas¹ 2 (7) (2)

Despesas pré-operacionais e de parada¹ - - -

Despesas com P&D (4) (6) (4)

Dividendos e juros em coligadas e JVs 26 29 67

EBITDA ajustado 16 45 53

Depreciação e amortização (67) (56) (55)

EBIT ajustado (51) (10) (2)

Margem EBIT ajustado (%) (12,0) (2,9) (0,5)

¹ Excluindo depreciação e amortização

Page 47: Desempenho da Vale no 3T18

47

ANEXOS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SIMPLIFICADAS Demonstração de resultado US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita operacional líquida 9.543 8.616 9.050

Custo dos produtos vendidos (5.756) (5.377) (5.412)

Lucro bruto 3.787 3.239 3.638

Margem bruta (%) 39,7 37,6 40,2

Despesas com vendas, gerais e administrativas (136) (122) (129)

Despesas com pesquisa e desenvolvimento (87) (92) (91)

Despesas pré-operacionais e de parada (60) (67) (83)

Outras despesas operacionais (61) (109) (151)

Impairment e outros resultados de ativos não circulantes (172) 5 (169)

Lucro operacional 3.271 2.854 3.015

Receitas financeiras 111 81 152

Despesas financeiras (367) (781) (758)

Ganho (perda) com derivativos (105) (306) 365

Variações monetárias e cambiais (902) (2.049) 461

Resultado de participações em coligadas e joint ventures 32 41 115

Redução ao valor recuperável e outros resultados na participação em coligadas e joint ventures

(20) (411) (26)

Resultado antes de impostos 2.020 (571) 3.324

IR e contribuição social correntes 77 (127) (522)

IR e contribuição social diferido (724) 791 (457)

Lucro líquido das operações continuadas 1.373 93 2.345

Ganho (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores (35) 7 7

Ganho (perda) de operações descontinuadas - (10) (108)

Lucro líquido (atribuídos aos acionistas da controladora) 1.408 76 2.230

Lucro por ação (atribuídos aos acionistas da controladora - US$)

0,27 0,01 0,43

Lucro por ação diluído (atribuídos aos acionistas da controladora - US$)

0,27 0,01 0,43

Resultado de participações societárias por área de negócios US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

Minerais ferrosos 110 350 105 256 91 79

Carvão 1 2 8 20 4 3

Metais básicos 1 4 - - 1 1

Logística - - - - - -

Siderurgia (95) (302) (63) (154) 9 8

Outros 15 48 (9) (22) 10 9

Total 32 103 41 100 115 100

Page 48: Desempenho da Vale no 3T18

48

Balanço patrimonial US$ milhões 30/09/2018 30/06/2018 30/09/2017

Ativo

Ativo circulante 15.131 15.468 19.889

Caixa e equivalentes de caixa 6.100 6.369 4.719

Contas a receber 2.450 2.348 2.712

Outros ativos financeiros 413 482 2.255

Estoques 4.056 3.999 4.083

Tributos antecipados sobre o lucro 645 657 333

Tributos a recuperar 949 1.023 1.125

Outros 518 590 337

Ativos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada

- - 4.325

Ativo não circulante 11.986 12.694 13.417

Depósitos judiciais 1.681 1.744 2.005

Outros ativos financeiros 3.217 3.042 3.262

Tributos a recuperar sobre o lucro 561 505 539

Tributos a recuperar 543 564 651

Tributos diferidos sobre o lucro 5.713 6.535 6.651

Outros 271 304 309

Ativos fixos 58.369 59.925 68.786

Total do ativo 85.486 88.087 102.092

Passivo

Passivos circulante 9.170 9.186 10.717

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 4.038 3.587 4.013

Empréstimos e financiamentos 1.373 1.822 1.838

Outros passivos financeiros 885 795 634

Tributos pagáveis 631 640 730

Tributos sobre o lucro a recolher 159 255 309

Provisões 1.173 1.005 1.197

Passivos associados a controladas e joint ventures 292 273 301

Outros 619 809 563

Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda e operação descontinuada

- - 1.132

Passivos não circulante 34.675 36.013 44.893

Empréstimos e financiamentos 15.437 16.084 23.952

Outros passivos financeiros 2.818 2.994 2.963

Tributos pagáveis 3.858 4.071 5.168

Tributos diferidos sobre o lucro 1.711 1.678 1.604

Provisões 6.367 6.567 6.877

Passivos associados a controladas e joint ventures 761 895 725

Operação de ouro 1.669 1.725 1.922

Outros 2.054 1.999 1.682

Total do passivo 43.845 45.199 55.610

Patrimônio líquido 41.641 42.888 46.482

Total do passivo e patrimônio líquido 85.486 88.087 102.092

Page 49: Desempenho da Vale no 3T18

49

Fluxo de caixa US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Fluxo de caixa das atividades operacionais:

Lucro líquido (prejuízo) antes dos tributos sobre o lucro 2.020 (571) 3.324

Ajustes para reconciliar

Depreciação, exaustão e amortização 849 861 920

Resultado de participação societária (32) (41) (115)

Imparidade nos ativos e investimentos 192 406 195

Itens dos resultados financeiros 1.263 3.055 (220)

Variação dos ativos e passivos:

Contas a receber (149) 201 (936)

Estoques (200) (262) (52)

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 336 (37) 37

Salários e encargos sociais 200 175 205

Tributos ativos e passivos, líquidos (18) (18) (114)

Transação do cobalto - 690 -

Outros 28 (422) (121)

Caixa líquido proveniente das operações 4.489 4.037 3.123

Juros de empréstimos e financiamentos (248) (274) (407)

Derivativos recebidos (pagos), líquido (22) 12 (113)

Remuneração paga às debêntures participativas - (72) -

Tributos sobre o lucro (220) (46) (84)

Tributos sobre o lucro - REFIS (104) (113) (124)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.895 3.544 2.395

Fluxos de caixa das atividades de investimento:

Adições ao imobilizado, intangível e investimentos (692) (711) (913)

Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado e de investimentos

116 259 198

Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos de joint ventures e coligadas

7 136 21

Empréstimos e adiantamentos (87) (99) (101)

Outros resgatados (aplicados) (45) (25) (30)

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (701) (440) (825)

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento:

Empréstimos e financiamentos:

Adições 211 765 351

Pagamentos (1.169) (2.599) (2.818)

Pagamentos aos acionistas:

Dividendos e juros sobre o capital próprio (1.876) - -

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos aos acionistas não controladores

(82) (6) (116)

Outras transações com não controladores (489) - -

Caixa líquido provenientes das (utilizado nas) atividades de financiamento

(3.405) (1.840) (2.583)

Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes de operações descontinuadas

- (2) (18)

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (210) 1.262 1.031

Caixa e equivalentes no início do período 6.369 5.368 5.720

Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes

(59) (247) 28

Caixa das subsidiárias alienadas - (14) 2

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 6.100 6.369 4.719

Transações que não envolveram caixa:

Adições ao imobilizado com capitalizações de juros 50 44 111

Page 50: Desempenho da Vale no 3T18

50

RECEITAS, VENDAS, PREÇOS E MARGENS

Receita operacional líquida por destino US$ milhões 3T18 % 2T18 % 3T17 %

América do Norte 587 6,2 578 6,7 617 6,8

EUA 352 3,7 354 4,1 352 3,9

Canadá 210 2,2 184 2,1 246 2,7

México 25 0,3 40 0,5 19 0,2

América do Sul 937 9,8 890 10,3 916 10,1

Brasil 775 8,1 735 8,5 783 8,7

Outros 162 1,7 155 1,8 133 1,5

Ásia 5.909 61,9 5.060 58,7 5.520 61,0

China 4.266 44,7 3.264 37,9 3.822 42,2

Japão 697 7,3 759 8,8 736 8,1

Coreia do Sul 312 3,3 402 4,7 384 4,2

Outros 634 6,6 635 7,4 578 6,4

Europa 1.427 15,0 1.549 18,0 1.409 15,6

Alemanha 368 3,9 427 5,0 368 4,1

Itália 110 1,2 150 1,7 99 1,1

Outros 949 9,9 972 11,3 942 10,4

Oriente Médio 459 4,8 252 2,9 282 3,1

Resto do mundo 224 2,3 287 3,3 306 3,4

Total 9.543 100,0 8.616 100,0 9.050 100,0

Volume vendido - Minérios e metais mil toneladas métricas 3T18 2T18 3T17

Minério de ferro - finos 83.500 72.921 76.388

ROM 476 368 406

Pelotas 14.250 13.231 13.135

Manganês 554 239 498

Ferroligas 37 34 32

Carvão térmico 1.584 1.101 1.279

Carvão metalúrgico 1.611 1.408 1.869

Níquel 57 62 71

Cobre 92 95 110

Ouro como subproduto ('000 onça troy) 125 117 138

Prata como subproduto ('000 onça troy) 396 588 465

PGMs ('000 oz) 90 138 85

Cobalto (tonelada métrica) 1.120 1.272 1.482

Preços médios

US$/tonelada métrica 3T18 2T18 3T17

Referência de finos de minério de ferro CFR (dmt) 76,6 72,7 76,1

Preço realizado de finos de minério de ferro CFR/FOB 67,0 62,7 67,2

ROM 18,7 19,5 17,2

Pelotas CFR/FOB (wmt) 114,2 114,7 109,7

Manganês 109,1 310,1 175,8

Ferroligas 1.169 1.194 1.380

Carvão térmico 89,2 86,1 73,8

Carvão metalúrgico 175,9 185,9 141,8

Níquel 14.092 14.784 10.554

Cobre 4.895 6.020 6.203

Platina (US$ por onça troy) 1.229 877 917

Ouro (US$ por onça troy) 1.198 1.330 1.175

Prata (US$ por onça troy) 13,6 15,3 15,9

Cobalto (US$ por tn) 57.706 73.984 53.428

Page 51: Desempenho da Vale no 3T18

51

Margens operacionais por segmento (margem EBIT ajustada)

% 3T18 2T18 3T17

Minerais ferrosos 47,7 44,3 48,7

Carvão (12,0) (2,9) (0,5)

Metais básicos 10,9 22,0 10,9

Total¹ 36,9 35,3 35,2

¹ Excluindo efeitos não recorrentes

Reconciliação de informações “NÃO-GAAP” e informações correspondentes em IFRS

(a) EBIT Ajustado¹

US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Receita operacional líquida 9.543 8.616 9.050

CPV (5.756) (5.377) (5.412)

Despesas com vendas, gerais e administrativas (136) (122) (129)

Pesquisa e desenvolvimento (87) (92) (91)

Despesas pré-operacionais e de parada (60) (67) (83)

Outras despesas operacionais (12) (82) (151)

Dividendos e juros de coligadas e JVs 33 165 -

EBIT ajustado 3.525 3.041 3.184

¹ Excluindo efeitos não recorrentes

(b) EBITDA ajustado

O termo EBITDA se refere a um indicador definido como lucro (prejuízo) antes de juros, impostos, depreciação e amortização. A Vale utiliza o termo EBITDA ajustado para refletir que este indicador exclui ganhos e/ou perdas na venda de ativos, despesas não recorrentes e inclui os dividendos recebidos de coligadas. Todavia, o EBITDA ajustado não é uma medida definida nos padrões IFRS e pode não ser comparável com indicadores com o mesmo nome reportados por outras empresas. O EBITDA ajustado não deve ser considerado substituto do lucro operacional ou medida de liquidez melhor do que o fluxo de caixa operacional, que são determinados de acordo com o IFRS. A Vale apresenta o EBITDA ajustado para prover informação adicional a respeito da sua capacidade de pagar dívidas, realizar investimentos e cobrir necessidades de capital de giro. O quadro a seguir demonstra a reconciliação entre EBITDA ajustado e fluxo de caixa operacional, de acordo com a sua demonstração de fluxo de caixa:

Page 52: Desempenho da Vale no 3T18

52

Reconciliação entre EBITDA ajustado x fluxo de caixa operacional

US$ milhões 3T18 2T18 3T17

EBITDA ajustado 4.374 3.902 4.192

Capital de giro:

Contas a receber (149) 201 (936)

Estoque (200) (262) (52)

Fornecedor 336 (37) 37

Salários e encargos sociais 200 175 205

Outros 10 250 (235)

Ajuste para itens não recorrentes e outros efeitos (82) (192) (88)

Caixa proveniente das atividades operacionais 4.489 4.037 3.123

Tributos sobre o lucro (220) (46) (84)

Tributos sobre o lucro - REFIS (104) (113) (124)

Juros de empréstimos e financiamentos (248) (274) (407)

Pagamento de debêntures participativas - (72) -

Recebimentos (pagamentos) de derivativos, líquido (22) 12 (113)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.895 3.544 2.395

Reconciliação entre EBITDA ajustado x lucro líquido (prejuízo)

US$ milhões 3T18 2T18 3T17

EBITDA ajustado 4.374 3.902 4.192

Depreciação, amortização e exaustão (849) (861) (920)

Dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint ventures (33) (165) (88)

Eventos especiais (221) (22) (169)

Lucro operacional 3.271 2.854 3.015

Resultado financeiro (1.263) (3.055) 220

Resultado de participações em coligadas e joint ventures 32 41 115

Redução ao valor recuperável e outros resultados na participação em coligadas e joint ventures

(20) (411) (26)

Tributos sobre o lucro (647) 664 (979)

Lucro líquido 1.373 93 2.345

Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores (35) 7 7

Lucro líquido atribuído aos acionistas da Vale 1.408 86 2.338

(c) Dívida líquida US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Dívida bruta 16.810 17.906 25.790

Caixa e equivalentes de caixa¹ 6.106 6.387 4.724

Dívida líquida 10.704 11.519 21.066

¹ Incluindo investimentos financeiros.

(d) Dívida total / LTM EBITDA ajustado

US$ milhões 3T18 2T18 3T17

Dívida Total / LTM EBITDA ajustado (x) 1,0 1,1 1,6

Dívida Total / LTM Fluxo de Caixa Operacional (x) 1,3 1,5 2,3

(e) LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros US$ milhões 3T18 2T18 3T17

LTM EBITDA ajustado/ LTM juros brutos (x) 12,8 11,4 8,8

LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros (x) 13,0 11,4 9,1

LTM Lucro operacional / LTM Pagamento de juros (x) 9,7 8,6 6,1