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SEMANA 05

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SEMANA 05

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SumárioPlano de prevenção contra incêndio ........................................................3

Símbolos suplementares a serem inseridos nos símbolos básicos .........6

Símbolos exclusivos .................................................................................8

Extintores de incêndio ............................................................................20

Determinação para a quantidade de extintores .....................................20

Distribuição dos extintores .....................................................................22

Sinalização do local do extintor ..............................................................23

Iluminação de emergência .....................................................................25

Sinalização de emergência ....................................................................26

Sinalização de proibição ........................................................................28

Sinalização de alerta ..............................................................................29

Sinalização de orientação e salvamento ................................................30

Sinalização de equipamentos ................................................................32

Indicação de rotas de fuga e obstáculo ..................................................33

Indicação das condições de uso de portas corta-fogo ...........................34

Saída de emergência .............................................................................35

Alarme de incêndio .................................................................................38

Tabela de símbolos ................................................................................39

Hidrantes ................................................................................................46

Chuveiro automático ..............................................................................48

Brigada de emergência ..........................................................................49

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Plano de prevenção contra incêndioNesta semana, falaremos sobre saídas de emergência, simbologias, equipamentos, rota de fuga, escadas etc. E o assunto que engloba todos esses itens é o PPCI (Plano De Prevenção Contra Incêndio). Mas o que é um PPCI? PPCI é um plano de prevenção contra incêndios que foi criado pelo Corpo de Bombeiros, exigido para qualquer imóvel, residencial ou industrial, a fim de propor-cionar segurança às pessoas. Os planos para residências e indústrias são diferentes. No entanto, abordaremos apenas os planos para indústria no componente.

A NR 23 – Proteção contra incêndios, do Ministério do Trabalho e Emprego, é uma das normas que determina a diretriz que todas as empresas devem seguir no planejamento e na execução do plano de PPCI. Lembre-se de que cada estado possui as suas próprias leis para o PPCI.

As normas podem ser consultadas no site do Ministério do trabalho.

Embora o técnico em segurança do trabalho não possa assinar uma documentação de PPCI, é im-portante que ele saiba reconhecer quando o ambiente de trabalho está de acordo com as normas.

Os principais pontos abordados pelo PPCI são:

• equipamentos para combate ao fogo;

• saídas para a retirada das pessoas em caso de sinistro; e

• pessoas capacitadas para lidar com os equipamentos.

Para começarmos o estudo sobre rota de fuga, vamos visualizar a simbologia utilizada no projeto para a rota de fuga. Adota-se, então, a simbologia que vemos na norma NBR 14100/98 – Prote-ção contra incêndio – Símbolos gráficos para projeto. Nos projetos de segurança contra incêndio, é importante seguir as normas, mas também ter cuidado com a legislação estadual, que pode variar e ser mais rigorosa do que a norma.

Esses símbolos devem estar presentes, e um bom técnico em segurança do trabalho precisa conhecê-los e saber identificá-los quando encontrá-los em uma planta baixa. Lembre-se de que, além de todo o desenho, os símbolos também precisam estar desenhados em escala, para que sejam representados fielmente.

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Iniciamos a semana analisando a simbologia apresentada na NBR 14100/98 – Proteção contra incêndio nas plantas baixas para um projeto de PPCI:

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Símbolos suplementares a serem inseridos nos símbolos básicos

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Símbolos exclusivosSímbolos exclusivos utilizados isoladamente sem combinação com as demais formas geométri-cas ou símbolos

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Exemplos de símbolos combinados

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Extintores de incêndioA NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio determina as condições para a implementação de extintores de incêndio. Essas condições devem ser seguidas, pois o não cumprimento dessa legislação acarretará uma notificação ou multa, podendo sofrer um processo de interdição até a adequação à legislação.

Esta norma trata não apenas das determinações, mas também de importantes informações a respeito da distância máxima entre cada extintor, devendo ser cumprida não somente no projeto, mas no local. O técnico em segurança do trabalho precisa estar treinado para visualizar se cada extintor se encontra no local correto e sem obstrução.

Para que esse projeto seja definido, os seguintes dados devem ser levantados:

• grau de risco da empresa;

• quantidade de equipamentos necessários, conforme o grau de risco de incêndio (podemos incluir hidrantes, portas corta-fogo, portas, ilumina-ção contra incêndio, sprinklers etc.);

• distribuição dos equipamentos pela empresa;

• instalação dos equipamentos de combate a incêndio;

• sinalização dos locais onde serão fixados os equipamentos de combate a incêndio;

• elaboração de um plano de abandono de área;

• instalação da iluminação e do alarme de emergência;

• determinação e treinamento da brigada de incêndio.

Determinação para a quantidade de extintoresPara o projeto de distribuição de extintores, é preciso primeiro conhecer os diversos equipamen-tos que existem e as suas diferenças. De acordo com a NBR 12693, de 2013, os extintores são classificados conforme a massa de cada um.

Outro fator que é importante na realização do projeto é a determinação da carga nominal (a quantidade de agente extintor) e a capacidade extintora. A capacidade extintora deve respeitar a quantidade estabelecida pela NBR 12693, de 2013, reproduzida a seguir:

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Além da capacidade, é importante que se siga a determinação da área máxima a ser protegida pelo extintor e a distância máxima que o operador deve percorrer para encontrar o extintor.

Classe A – A capacidade do extintor e a distância a ser percorrida para a classe de risco do fogo.

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Classe B – A capacidade do extintor e a distância a ser percorrida para a classe de risco do fogo.

Classe C – A capacidade do extintor e a distância a ser percorrida para a classe de fogo.

Nessa classe, deve-se ter cuidado para que o extintor utilizado não conduza eletricidade. Se, no momento do incêndio, o equipamento não estiver energizado, estão ele se enquadra na classe de fogo A. Se o equipamento estiver energizado, a quantidade e a distância seguem a mesma tabela para o fogo de classe B.

Classe D – A NBR não faz menção a essa classe de fogo. Assim, é necessário fazer uma consul-ta com o fabricante e determinar o tipo de agente extintor e a quantidade mais adequados para o metal combustível presente no setor. A distância a ser percorrida pelo operador do extintor é de, no máximo, 20 metros, conforme a NBR 12693:1993.

Distribuição dos extintoresA distribuição dos extintores de incêndio, na parte interna das edificações e nas áreas externas (estacionamentos, áreas de carga e descarga etc.), deve seguir rigorosamente o projeto feito pelo profissional habilitado. Conforme a norma, devem ser seguidas algumas recomendações.

Extintores• Os extintores portáteis, quando presos em paredes ou colunas, devem ser fixa-

dos com suportes que tenham a capacidade de resistir a, no mínimo, três vezes o peso total do extintor.

• A alça de manuseio do extintor de incêndio, quando este estiver fixado em paredes ou colunas, não pode ultrapassar a altura máxima de 1,60 m, a contar do piso acabado.

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• A parte inferior do extintor deve ficar, no mínimo, a 0,10 m do piso acabado, mesmo que apoiado em suporte.

• O extintor de incêndio não pode ficar solto nem em contato direto com o piso para não correr o risco de sofrer batidas e consequentes quedas que poderão danificá-lo. Além disso, o extintor portátil de incêndio, ficando em contato direto com o solo, poderá sofrer um processo de deterioração por corrosão devido à possível umidade do solo.

Sinalização do local do extintorÉ muito importante que o local onde o extintor se encontra esteja sinalizado para que todos os trabalhadores possam visualizar onde buscá-lo em caso de emergência.

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A área pintada de vermelho deve ter as dimensões 70 cm x 70 cm, e a borda amarela deve ter 15 cm de largura.

Para a sinalização da parede, o indicado é a utilização de setas indicativas vermelhas com bor-das amarelas, localizadas em cima do extintor, indicando o tipo de agente.

No caso de extintores em colunas, estas devem estar pintadas na cor branca, com uma faixa vermelha com borda amarela em todo contorno.

Também é permitido que seja pintado um círculo vermelho com bordas amarelas e, no centro, a cor branca com a letra E. A altura deve ser a de melhor visualização possível por todas as pessoas da empresa.

As cores utilizadas nas identificações devem obedecer à norma NBR 7195:1995.

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Iluminação de emergência

NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergênciaA iluminação de emergência é um sistema automático acionado por um gerador ou por baterias. Ela tem como objetivo clarear áreas escuras de passagem para que os funcionários, em eventual abandono de área do local, possam ver os possíveis obstáculos. Deve-se levar em conta também a chance de fumaça no local.

De acordo com a norma, o sistema de iluminação deve considerar os itens abaixo.

• Autonomia do sistema: tempo mínimo do sistema ligado.

• Estado de flutuação: a bateria recebe corrente para manter a sua capaci-dade.

• Estado de vigília do sistema: a fonte de energia alternativa entra em funcio-namento na falta de luz ou na falha elétrica.

• Estado de funcionamento do sistema: alimentação da fonte de energia para a iluminação.

• Estado de repouso do sistema: sistema inibido manualmente ou automati-camente de iluminar. Conserva a carga para uso quando necessário.

• Fonte de energia alternativa: dispositivo que fornece luz aos dispositivos de luz de emergência.

• Fluxo luminoso nominal: fluxo medido após dois minutos de funcionamento do sistema.

• Fluxo luminoso residual: fluxo medido após o tempo de autonomia.

• Iluminação auxiliar: iluminação para que, em caso de falha, possa ser con-tinuado o trabalho.

• Iluminação de ambiente ou aclaramento: iluminação com intensidade para que todos possam sair do local de forma segura.

• Iluminação de emergência: iluminação que deve clarear áreas escuras de passagens.

O sistema de iluminação de emergência deve:

• permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de locomover-se;

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• manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção;

• sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono do local;

• sinalizar o topo do prédio para a aviação comercial.

Em casos especiais, a iluminação de emergência deve garantir, sem interrupção, os serviços de primeiros socorros, de controle aéreo, marítimo, ferroviário e outros serviços essenciais instalados.

O tempo de funcionamento do sistema deve ser suficiente para o abandono de área total do esta-belecimento e também para que o pessoal da segurança possa realizar o resgate de pessoas (se necessário). De acordo com a NBR 10898:1999, o sistema de iluminação de emergência deve ser projetado e executado por uma pessoa capacitada.

NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência. Disponível em:

<http://www.histeo.dec.ufms.br/materiais/nbr/NBR%2010898%20-%20Siste-ma%20de%20Iluminacao%20de%20emergencia.PDF>.

Sinalização de emergência

NR 26 – Sinalização de segurança

NBR 7195:95 – Cores para segurança

NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2: símbolos e suas formas, dimensões e cores)

A sinalização de emergência contra incêndio e pânico tem como objetivo alertar sobre os riscos existentes e garantir que sejam feitas ações adequadas ao risco e que orientem as operações de combate e facilitem a localização dos equipamentos.

Sinalização básicaA sinalização básica é composta por quatro categorias, de acordo com cada função.

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1. Sinalização de proibição – Sua função é proibir ou coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento.

2. Sinalização de alerta – Sua função é alertar para áreas e materiais com potencial risco.

3. Sinalização de orientação e salvamento – Sua função é indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso (fotoluminescente).

4. Sinalização de equipamentos de combate e alarme – Sua função é indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndio disponíveis (fotoluminescente).

Sinalização complementarA sinalização complementar é composta por faixas de cor ou mensagens, devendo ser emprega-da nas seguintes situações:

1. Quando houver indicação continuada de rotas de saída.

2. Quando houver indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída, como pilares, arestas de paredes, vigas etc.

3. Quando houver mensagens escritas específicas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo.

ABNT NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores

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Altura mínima das letras em placas de sinalização em função da distância de leitura.

Para a correta sinalização, devem ser seguidas as imagens a seguir:

Sinalização de proibição

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Sinalização de alerta

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Sinalização de orientação e salvamento

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Sinalização de equipamentos

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Indicação de rotas de fuga e obstáculo

Indicação contínua de rotas de fuga

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Indicação de obstáculoUm obstáculo deve ser sinalizado de forma contínua, com listras inclinadas a 45% e com largura mínima de 100 mm.

Indicação das condições de uso de portas corta-fogo

Indicação contínua de rotas de fuga

Informações retiradas da ABNT NBR 13434-2.

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Veja este exemplo da sinalização de saída sobre verga de portas.

Saída de emergência

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As saídas de emergência têm como objetivo principal proporcionar a segurança de uma popula-ção no momento em que ela precisa abandonar uma edificação em caso de incêndio ou pânico. Todas as edificações devem permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o comba-te ao fogo e a retirada da população.

As saídas de emergência compreendem:

• acessos;

• rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre exterior, nas edificações térreas;

• escadas ou rampas;

• descarga.

Segundo a NBR 9077, em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não. As escadas devem:

a) ser constituídas com material incombustível, quando enclausuradas;

b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo de, no mínimo, duas horas;

c) ter os pisos dos degraus e dos patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto é, com índice “A” da NBR 9442;

d) ser dotados de guardas em seus lados abertos;

e) ser dotadas de corrimãos;

f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.

Tipos de escada Escada enclausurada à prova de fumaça e sua antecâmara.

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Escada enclausurada protegida com degraus em leque balanceados.

Escada enclausurada protegida (fechada).

Escada enclausurada à prova de fumaça com elevador de emergência na antecâmara.

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Alarme de incêndioNBR 9441 – Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio

NBR 17240:2010 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio (Projeto, instalação, comissiona-mento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos)

O alarme de incêndio é muito importante e pode salvar vidas no caso de um princípio de incêndio ou sinistro, pois permite que os funcionários tenham tempo no abandono de área, realizando-a com calma e segurança.

Esse alarme é responsável por detectar chamas, calor ou fumaça que possam significar um princípio de incêndio. Eles precisam ser instalados para dar total cobertura e não ter falsos acio-namentos.

Para que se possa planejar o sistema de detecção de incêndio e alarmes, são considerados os itens abaixo:

• planta baixa da edificação;

• levantamento do material combustível do ambiente;

• descrição das condições ambientais (temperatura, umidade, número de troca de ar etc.).

Entre outros itens citados na norma.

Após o planejamento, deve-se definir o sistema de detecção e o tipo de detector apropriado para o ambiente. É muito importante que seja levada em conta a sensibilidade do detector e o tempo de resposta do sistema.

Tipos de sistema de detecção• Sistema de detecção convencional: a central identifica somente a área pro-

tegida. Cada circuito é instalado em uma determinada zona.

• Sistema de detecção endereçável: sistema com um ou mais circuitos de detecção.

• Sistema de detecção analógico: a central monitora continuamente os valores da temperatura e da fumaça do local e compara com os valores que foram es-tabelecidos na instalação.

• Sistema de detecção algoritmo: são circuitos analógicos que avaliam os cri-térios de medição do ambiente em função do tempo, comparando com um sistema de lógica pré-programada para ativar o alarme.

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De acordo com a norma NBR 17240:2010, o alarme de incêndio é composto por vários itens. Vamos ver, abaixo, alguns dos itens mais comuns:

• Acionador manual – Dispositivo para acionar manualmente o alarme

• Acionador manual com função de combate – Dispositivo manual para acionar o alarme e iniciar um sistema automático contra incêndio

• Alarme – Dispositivo que emite um sinal alertando a emergência

• Alarme geral – Alarme que emite a indicação para todos os locais da edificação

• Avisador – Dispositivo sonoro e/ou visual para alertar a situação de incêndio

• Avisador por voz – Avisa por meio da voz ou de mensagem gravada as atitudes e os procedimentos que precisam ser tomados

• Detector de chama – Detector que responde à radiação emitida pela chama

• Detector de fumaça – Detector sensível a partículas de combustão suspensas na atmosfera

• Manutenção preventiva – Serviço para realizar ensaios periódicos de funciona-mento, diagnóstico, calibragem e limpeza do sistema de detecção e alarme de incêndio

• Os demais itens podem ser acompanhados na norma indicada

Tabela de símbolos

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HidrantesNBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

É um sistema para proteção contra o fogo, com tubulações e conexões hidráulicas para aplicação de água, extinguindo o fogo por resfriamento. São utilizados em espaços onde extintores não são viáveis ou eficientes.

Os pontos de tomada de água devem estar posicionados:

• perto de portas externas ou de acessos a áreas protegidas (não podendo passar de 5 m);

• nas áreas protegidas, deve estar em posição central;

• não pode estar em escadas ou antecâmaras de fumaça;

• de 1 m a 1,5 m do piso.

É muito importante que os pontos dos hidrantes e dos mangotinhos estejam sinalizados confor-me a NBR 13435, permitindo que a sua localização seja rápida. Da mesma forma, o seu posicio-namento não pode comprometer a fuga dos funcionários da empresa.

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Esses equipamentos devem ser distribuídos de forma que qualquer ponto da área seja protegido, considerando o tipo de sistema e o comprimento das mangueiras. Não é preciso considerar o alcance do jato de água.

A composição do hidrante consiste em alguns itens:

1. Reserva de incêndio (caixa d’água para que possa ser feito o primeiro combate)

2. Reservatório

3. Bomba de incêndio

4. Componentes do sistema

4.1. Esguicho

4.2. Mangueiras

4.3. Engates

4.4. Válvulas

4.5. Tubulação

É importante que se faça uma manutenção preventiva periódica, garantido, assim, as condições de funcionamento do equipamento. O plano de manutenção deve ser elaborado pelo projetista, e deve-se emitir um relatório de vistoria periódica, assinado juntamente com o responsável ope-racional da área protegida pelo sistema.

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O hidrante de parede

Vemos, no nosso dia a dia, esses hidrantes instalados em corredores de empresas ou prédios. Normalmente, estão em uma caixa de aço na cor vermelha.

Chuveiro automáticoNBR 6135 – Chuveiros automáticos para extinção de incêndio

Os chuveiros automáticos são dispositivos termossensíveis projetados para acionarem com tem-peraturas predeterminadas, lançando água sobre a sua área de cobertura, com vazão e pressão especificadas.

Lembre-se de que, mesmo existindo a NBR 6135, cada estado possui a sua le-gislação para a instalação correta dos sprinklers.

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Os sprinklers têm como função principal o combate a incêndio. Quando corretamente instalados, os sprinklers (chuveiros automáticos) demonstram que são a forma mais eficiente no combate a incêndio, quando em fase inicial do fogo ajuda a extingui-lo ou então controla o fogo até a che-gada do corpo de bombeiros.

O uso dos sprinklers deve ser de acordo com o risco e a dimensão da empresa.

Componentes do chuveiro automático:

• Corpo: parte do chuveiro que deve ficar fixa na tubulação. O corpo também é utilizado como suporte para os demais componentes.

• Defletor: parte do chuveiro que distribui a água, quebrando o jato sólido.

• Obturador: é destinado à vedação do orifício de descarga nos chuveiros.

• Elemento sensível: elemento que libera o obturador quando a temperatura da operação é atingida.

A instalação pode ser feita em três posições: para baixo, para cima e lateral (na parede).

Brigada de emergênciaNBR 14280 – Brigada de incêndio – Requisitos

NR 23 – Proteção contra incêndio

Para começar a falar sobre a brigada de emergência, vamos comentar as diferenças sobre a brigada de emergência e a brigada de incêndio.

• Brigada de incêndio – Pessoas que atuam (como o próprio nome já diz) em caso de incên-dio. Esta brigada atua tanto na prevenção de incêndios quanto no combate, no abandono de área e na prestação de socorro. Os brigadistas são funcionários treinados, com curso específico para que seja feita essa função dentro da empresa. A atuação é voluntária.

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• Brigada de emergência – A brigada de emergência atua em qualquer situação de perigo e emergência. O seu maior objetivo é coordenar o abandono de área, atendendo tanto na assistência quanto nos salvamentos. Esta equipe tem um treinamento para entrar no local do sinistro, enquanto todos os demais saem do local.

Para a seleção do brigadista, de acordo com a norma, devem ser seguidos alguns itens:

• permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;

• possuir boa condição física e boa saúde;

• possuir bom conhecimento das instalações;

• ter mais de 18 anos;

• ser alfabetizado.

Dentro de uma empresa, a norma estabelece que o brigadista esteja identificado para se desta-car dos demais. As formas de destaque são: crachá, botton ou, o que é mais utilizado dentro das empresas, uma camiseta com cor e indicação de brigadista.

Se a empresa tiver mais de um pavimento ou edificação, deve ser estabelecido um sistema de comunicação entre os brigadistas para que o trabalho possa ser facilitado.

A definição do número de brigadistas deve ser analisada conforme os riscos e a quantidade de pessoas. Essa indicação pode ser vista na NBR 14276:2006.