Desenvolvimento e Dertura Política

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    Desenvolvimento e Abertura Política

    Simon Schwartzman

    Publicado em Dados - Revista de Ciências Sociais, 6, 1969, 24-56. Agradeço o

    coment!rio, cr"tica e uget#e de $oli%ar &amounier e Ant'nio (ct!%io )intra, *ue+oram incororado tanto *uanto o"%el no coro do artigo e ua nota ocoment!rio e uget#e de A (. )intra e re+letem, rincialmente, na nota 4, , 9 e22/. 0enece!rio dizer *ue a reonabilidade do autor elo artigo no diminuiu coma auda recebida. Agradeço tamb3m o coment!rio e ober%aç#e de Peterc0onough, *ue limitaç#e de temo me imediram de incororar de +orma ade*uada.

    Abtract 

    1. A +era Pol"tica 

    2. 0een%ol%imento Pol"tico 7ntitucionalizaço 

    8. "%el de )on+lito 

    4. Abertura Politica e 7ntitucionalizaço 

    5. 0een%ol%imento con'mico e 0een%ol%imento Pol"tico 

    . 0eterminante Pol"tico

    :. A 0emanda de articiaço 

    9. Abertura e ;echamento. cuto e bene+"cio

    1he dicuion o+ the concet o+ olitical ?oenne?imlie the ditinction between ?non-olitical? articiation, which doe not go be=ondthe le%el o+ the eci+ic interet o+ grou, and olitical articiation a uch, which i

    more general. ;unctional and eci+ic articiation eem to be a characteritic o+?cloed? or ?articiationit? t=e o+ olitical =tem, and it caue a erie o+

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#Abstracthttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#1.%20A%20Esfera%20Pol%C3%ADticahttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#2.%20Desenvolvimento%20Pol%C3%ADtico:http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#3.%20N%C3%ADvel%20dehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#4.%20Abertura%20Politica%20ehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#5.%20Desenvolvimento%20Econ%C3%B4mico%20e%20Desenvolvimentohttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#7.%20Determinantes%20Pol%C3%ADticos.http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#8.%20As%20Demandas%20dehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#8.%20As%20Demandas%20dehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#9.%20Abertura%20e%20Fechamento.%20custos%20e%20benef%C3%ADcios.http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#10.%20Conclus%C3%B5eshttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#Notashttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#1.%20A%20Esfera%20Pol%C3%ADticahttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#2.%20Desenvolvimento%20Pol%C3%ADtico:http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#3.%20N%C3%ADvel%20dehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#4.%20Abertura%20Politica%20ehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#5.%20Desenvolvimento%20Econ%C3%B4mico%20e%20Desenvolvimentohttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#7.%20Determinantes%20Pol%C3%ADticos.http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#8.%20As%20Demandas%20dehttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#9.%20Abertura%20e%20Fechamento.%20custos%20e%20benef%C3%ADcios.http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#10.%20Conclus%C3%B5eshttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#Notashttp://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#Abstract

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    cone*uence that are dicued, among which the creation o+ tructural roenitietoward technocractic rule and adminitrati%e corrution.

    Political ?oenne? a a global dimenion characterizing the olitical =tem o+ articiation i aroached through two et o+ %ariable ;irt, tandard %ariable ucha economic de%eloment, urbanization and increae o+ ocial articiation >he econdet contain the more trictl= olitical %ariable. $rie+l=, thee relate the le%el o+intitutionalization o+ the olitical =tem At a cloer ight the= ha%e to do with thenature o+ the olitical =tem a it deri%e +rom olution hitoricall= +ound b= the

     ower =tem +or the roblem o+ ocioeconomic growth. >he +irt o+ thee roceelead to a eci+ic t=e o+ demand +or olitical articiation >he author ugget at=olog= o+ uch demand in term o+ articiation in inut, outut and cathecticcomonent >he econd o+ the rocee i more di++icult to concetualize >heintegration o+ e@lanation o+ a hitorical t=e . $endi@, $. oore, A. BerchenCron/

    eem to ro%ide a more ati+actor= erecti%e. 7t goe be=ond the mere reaoning interm o+ le%el o+ intitutionalization.

    A+ter ha%ing concetualized the olitical ?oenne? and the two main et o+indeendent %ariable, the author turn to a more detailed characterization o+ thedimenion o+ the olitical ?oenne? and it imlication.. De dicue the twoalternati%e e@iting between ?in+ormation? and ?intelligence? and the imlication o+their ue to the rigidit= o+ the =tem. >he di++erence between deciion and olicie, awell a thoe between the re%alence o+ iue o+ interet and iue o+ coe, are ome

    o+ other aect dealt with. ;inall=, the author decribe. the di++erence betweentechnical and olitical aroache to iue o+ de%eloment and ocial olic=. >he ocialcot o+ a ?cloed? olitical =tem eem to be high enough to uti+= an e++ort inarri%ing at olitical olution that might Cee the =tem ?oen? and e@anding.

    1. A Esfera Política 

    Preocuado com a di+iculdade e remEncia do deen%ol%imento econ'mico, o *ue e reocuam elo roblema do mundo ubdeen%ol%ido +re*Fentemente dei@am delado, como irrele%ante ou ine@itente, o roblema do deen%ol%imento ol"tico. AnegligEncia do roblema de deen%ol%imento ol"tico, em uma 3oca de crie ol"ticageneralizada, no 3 eno uma cone*FEncia da negligEncia mai geral em coniderar a

     ol"tica como dotada de realidade rGria, *ue no ode er conhecida nem entendidaomente a artir de eu conte@to econ'mico ou ociolGgico. H curioo como, ara etanegligEncia, contribuem in+luEncia a mai di%era e contraditGria, *ue di+icilmentee %eriam c'moda em um memo *uadro de id3ia.

    A rimeira deta in+luEncia 3 a mar@ita, *ue em eu di%ero matize imregna o enamento ocial de um grande eectro da intelectualidade nete a"e. H rGrio do

     enamento mar@ita o coniderar a ati%idade ol"tica como mero ei+en'meno, umimle re+le@o ou aarEncia de uma realidade mai ro+unda, a realidade econ'mica

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    da relaç#e de roduço.2/ A ol"tica interea ao mar@imo, aim, cm rimeiro lugarcomo intrumento ara a luta de clae e conolidaço do oder oer!rio, em egundolugar como ideologia de uma clae dominante. A ol"tica 3 %ita ento, ou como em%ida e determinaço rGria, *ue no merece er %ita e etudada corno algo em imemo, ou ento como algo totalmente male!%el e dGcil I t!tica do gruo ociaiem ugna. 7ntrumento da aço ocial com egunda intenç#e, no cabe netaconceço a noço de um itema ol"tico mai ou meno ?deen%ol%ido?, a no ertal%ez na aceço anar*uita egundo a *ual o m!@imo de deen%ol%imento ol"ticoeria obtido *uando o tado e a ol"tica em geral, dei@aem de e@itir.

    A egunda deta in+luEncia 3 a da ociologia ol"tica contemorJnea, *ue combinauma certa herança intelectual do mar@imo, na ociologia euro3ia, com a e@eriEncia

     ol"tica do tado Knido, na ciEncia ol"tica nee a". A herança euro3ia tende ale%ar o ociGlogo a bucarem a e@licaço do +en'meno ol"tico a artir, emre,

    da di%i#e e con+lito de clae e gruo, em *ue a e@itEncia do tado e demaietrutura ol"tico-artid!ria oam receber a dignidade conceitual de um tratamentoaut'nomo. 0o lado norte-americano, ugere o Pro+. Samuel P. Duntington *ue aauEncia da neceidade de criar e conolidar uma ordem ol"tica, graça I tradiço deetabilidade dee a", le%ou tamb3m I noço de *ue um itema ol"tico et!%el e bemucedido eria o correlato natural do deen%ol%imento econ'mico e do aumento do bemetar ocial.8/ Km abimo conceitual e etabelece aim entre economita e ociGlogo*ue %Eem o roceo ol"tico como uma reultante imle do acontecimento da %idaocial e econ'mica, e o eecialita em go%erno e adminitraço, *ue %Eem eta

    ati%idade como uramente t3cnica e indeendente do *ue aa no reto daociedade. n*uanto ito, o rGrio go%erno do tado Knido aumenta duzento ecin*Fenta %eze o tamanho de eu orçamento em etenta ano e, como ober%a .Schattchneider em eu The Semi Sovereign People(4) , 3 certo *ue o go%erno norte-americano 3 o memo hoe *ue em 1:9, ma omente no entido em *ue a ;ord otor)oman= 3 a mema emrea *ue a o+icina de conerto de bicicleta com *ue o %elho;ord começou ua carreira. H iluGrio crer *ue e ode entender ol"tica hoe em diaem coniderar o go%erno e a etrutura do tado como um +ator de in+luEncia %ari!%el,ma central, ao lado do outro interee e intituiç#e em interaço e con+lito. Aabertura ol"tica no 3 +unço, omente, da caracter"tica do go%erno e da etrutura dGtado, m! no ode er entendida a no er a artir da".

    te artigo ode er %ito como um e+orço em delinear trE !rea de atenço *ue arecem er +undamentai ara o etudo de um roceo ol"tico corno o noo. A rimeira deta !rea 3 a mai tiicamente ?ociolGgica?, *ue buca a raiz do+en'meno ol"tico na etrutura e tran+ormaç#e do itema ociai de roduço,

     oder e ret"gio. A egunda 3 mai tiicamente ?ol"tica?, e e coloca mai bem non"%el da caracter"tica organizacionai do itema de oder, ua bae deutentaço ocial, amlitude etc. A terceira, +inalmente, e re+ere I arena ol"tica

     roriamente dita, como o local em *ue o deeo e airaç#e de articiaço econ+rontam com uma etrutura de oder e autoridade determinada. A comreeno de

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_2_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_3_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_4_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_2_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_3_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_4_

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    *ual*uer ituaço ou roceo ol"tico eec"+ico no ode recindir da elaboraçomai ou meno e@l"cita de um modelo *ue tome em conideraço a relaç#e entreeta trE !rea atra%3 do temo. te artigo ode er %ito como um momento r3%io aete modelo, na medida em *ue o en+o*ue central a*ui 3 a determinaço da rinciai%ari!%ei e eu e+eito mai gerai, e no eu interrelacionamento to item!tico.5/ 

    2. Desenvolvimento Político: Institucionalização

    ( conceito de deen%ol%imento ol"tico imlica, rimeiramente, a id3ia deintitucionalizaço, Lale a ena eguir, nete articular, a conceituaço de S.Duntington, *ue de+ine intitucionalizaço como ?o roceo elo *ual organizaç#e e

     rocedimento ad*uirem %alor e etabilidade?, ( grau de intitucionalizaço de umitema ol"tico, roegue, ?3 de+inido ela adatabilidadeM comle@idade, autonomia ecoerEncia de ua organizaç#e e +orma de roceder?6/. Adaptaço e re+ere I

    caacidade do itema de en+rentar no%a ituaç#e em e detruir, e 3 o contr!rio derigidez. A adatabilidade de uma intituiço determinada 3 +ruto, rincialmente, de uae@eriEncia em en+rentar dea+io a eu +uncionamento atra%3 do temo. ( +ator temo3 +undamental, ma no 3, to omente, uma *ueto de cronologia - o amadurecimentode uma intituiço e mede, tamb3m, elo nNmero de geraç#e *ue ela +oi caaz de %er

     aar ela ua etrutura e elo nNmero de +unç#e ditinta *ue ela +oi chamada adeemenhar atra%3 do temo. m outra ala%ra, 3 a e@eriEncia em adatar-e aituaç#e, l"dere e +unç#e no%a atra%3 do temo *ue d! a medida da adatabilidadede uma intituiço ou itema ol"tico. ta adatabilidade no e re+ere omente ao

     aado, o *ue eria tri%ial, ma tamb3m ao +uturo, na medida em *ue imlica a rediço de *ue eta intituiç#e antiga e e@erimentada ero caaze de en+rentarno%o dea+io de intituiç#e mai o%en e ine@eriente, A noço de comple!idade,oota I de imlicidade intitucional, 3 a egunda do dimen#e deintitucionalizaço. Kma intituiço comle@a com mNltila +unç#e e di%eri+icaçoorganizacional 3 mai caaz de manter a lealdade de eu membro, de en+rentar umaamla gama de roblema e dea+io, e or ito meno %ulner!%el e maiet!%el. A"tonomia e re+ere I indeendEncia da intituiço em relaço a outraintituiç#e e gruo ociai *ue +ormam eu conte@to. Kma intituiço ol"ticaaut'noma dei@a de er ?um mero intrumento? de dominaço de certa clae einteree, ara deen%ol%er crit3rio e norma rGrio de aço. A noço de autonomiano imlica, e%identemente, a. de neutralidade em relaço ao di%ero intereecontratante, ma imlemente *ue uma coia no e reduz a outra. Coerência,+inalmente, imlica a e@itEncia de um coneno entre o membro da intituiço areeito de eu rinc"io, eu obeti%o, ua !rea de aço leg"tima e ind3bita, e umcerto ?erit de cor?. Adatabilidade, comle@idade, autonomia e coerEncia oemiricamente interdeendente, e de+inem, *uando reente, um alto grau dedeen%ol%imento ol"tico. Segundo o conceito a*ui e@oto, um itema ol"ticodeen%ol%ido 3 a*uele caaz de e adatar a ituaç#e no%a, de atender a no%a +unç#e

    e incororar no%o gruo, de deemenhar uma luralidade de +unç#e e manter, aomemo temo, um certo coneno entre a eoa *ue o integram. H um itema et!%el

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_5_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_6_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_5_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_6_

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    ma no et!tico, tem uma legitimidade cua bae trancende a con%eniEncia docidado em um momento dado, e buca ua ra"ze em um aado hitGrico deetabilidade, +le@ibilidade e legitimaço.

    3. Nível e !onflitos 

    Kma da caua da intabilidade ol"tica do a"e ubdeen%ol%ido 3, aim, a rGriaintabilidade a uceo de interruç#e na continuidade da %ida da intituiç#e

     ol"tica imede *ue e critalizem a*uela *ualidade de +le@ibilidade, adataço,comle@idade, autonomia e coerEncia *ue G o temo ode trazer. ta conceço le%a,em dN%ida, a uma erecti%a coner%adora no entido mai recio do termo, ou ea,I erecti%a de *ue e@item %alore a coner%ar em etrutura antiga, e um cutorelati%amente alto na ubtituiço de uma etrutura or outra.

    a o temo no 3, como abemo, a Nnica %ari!%el indeendente a incluir, ! *ue adecadEncia intitucional 3 tamb3m uma oibilidade. Km conte@to de mudançar!ida, *ue e re+letem na +orma de contetaç#e cont"nua ao regime ol"tico, ode

     roduzir um enri*uecimento e imli+icaço da etrutura ol"tica, *ue muita %ezeinterromem um roceo anterior de amadurecimento e intitucionalizaço. A auEnciatotal de con+lito arece le%ar tamb3m a uma etagnaço intitucional *ue reulta.+inalmente em ecleroamento, rigidez e decadEncia. SG um n"%el ?razo!%el? decon+lito, u+icientemente +orte ara etimular mudança e adataç#e or arte daintituiç#e ol"tica, ma u+icientemente +raco ara no le%ar a ituaç#e de

     olarizaço, rigidez e erda de autonomia, oderia ermitir um deen%ol%imentointitucional no entido indicado acima./ te ?n"%el Gtimo? de con+lito arece etarlonge de er a regra no a"e ubdeen%ol%ido, e o reultado conhecido 3 a mai oumeno r!ido deterioro da intituiç#e olitica *ue, bem ou mal, +uncionaram at3 o

     rinc"io do ano 6

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    ou O+rica.

    A di+iculdade conceituai no aram a*ui, e 3 nece!rio coniderar elo meno duamai. m rimeiro lugar, ainda *ue ea +!cil erceber *ue o tado Knido tEm umitema ol"tico mai deen%ol%ido *ue o do $rail, a coia no o to imle*uando e buca comarar cao meno e@tremo, como Argentina e )hile, ou anhae ;rança. o rimeiro cao, no reta dN%ida de *ue a ituaço chilena e aro@imamuito mai I de um itema ol"tico altamente intitucionalizado, no entido deDuntington, *ue a da ArgentinaM ma, diante do igno cada %ez mai initente deuma in%oluço na democracia e@emlar chilena, com a generalizaço da %iolEnciaocial, rumore de inter%enço militar, ocilaç#e e@trema na linha de cli%agen

     artid!ria, etc., caberia erguntar e a aarente maturidade ol"tica chilena no eraeno a indicaço de *ue ete a" ainda no ha%ia chegado I +ae ol"tica da *ual aArgentina arece etar começando, enoamente, a air. A concluo, nete cao, 3 *ue o

    grau de deen%ol%imento ol"tico de um a" no ode er medido elo imle n"%el deintitucionalizaço, de ua intituiç#e ol"tica, ma tem *ue le%ar em conta, tamb3m,a ade*uaço deta intituiç#e I re#e ociai *ue incidem obre ela.

    ( memo tio de concluo deri%a da comaraço entre anha e ;rança, ! *ue, ainda*ue e oa argumentar *ue o regime eanhol 3 mai intitucionalizado *ue o +rancEelo meno mai et!%el em dN%ida tem ido/ , 3 e%idente *ue o regime +rancE et!muito acima do da anha no *ue e re+ere I abertura ol"tica, racionalizaço da

     burocracia etatal e atendimento da demanda de uma ociedade *ue articia em

    maa da %ida ol"tica de eu a". A di+erença da di+erença entre )hile e Argentina, or um lado, e anha e ;rança, or outro, 3 *ue, en*uanto no rimeiro cao adi+erença arece e@licar-e or n"%ei ditinto no roceo de articiaço emobilizaço ol"tica, no egundo 3 batante claro *ue o rGrio itema ol"tico 3reon!%el elo *ue acontece em cada cao. ( regime eanhol, como o ortuguE, +oicaaz de +rear com batante uceo, e or batante temo, a demanda de articiaçoocial e ol"tica de ua oulaç#e e tamb3m o deen%ol%imento econ'mico de eu

     a"e/ en*uanto *ue ;rança e 7t!lia o e@emlo de regime *ue bem ou mal eadataram a uma ociedade em mudança. Se a comaraço entre )hile e Argentinachama a atenço ara a neceidade de e@aminar o deen%ol%imento ol"tico em relaçocom a demanda de articiaço ocial e ol"tica, a comaraço entre anha e;rança motra *ue o conceito de deen%ol%imento ol"tico 3 omente uma dadimen#e ara a comreeno do roblema, e outro conceito, *ue caracterizam oitema ol"tico de +orma mai detalhada, de%em er tamb3m introduzido. Loltaremo aete doi onto mai adiante, ma ante h! *ue %er, com certo detalhe, o *ue odemoentender or ?abertura ol"tica?.

    ". Abertura Politica e Institucionalização 

    0iemo anteriormente *ue um itema ol"tico mai intitucionalizado 3 mai caaz,em rinc"io, de abor%er como leg"tima no%a demanda de articiaço, o *ue no e

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    daria com itema ol"tico mai r"gido e imaturo. ta aborço e legitimaço dedemanda 3 o *ue e entende or ?abertura? e a a+irmaço anterior ode er re+ormuladaem termo de *ue o itema ol"tico mai "ntitucionalizado o mai caaze deuma abertura *ue o meno intitucionalizado. A e%idencia hitGrica ara eta

     rooiço abunda e inclui dede a rogrei%a aborço do mo%imento negro aoitema ol"tico americano at3 a legalizaço de artido comunita e da e@trema direitano a"e da uroa (cidental e a tentati%a de deetalinizaço da KSS e uroa(riental. o h! *ue con+undir, entretanto, ?abertura? com democratizaço.

    0emocracia como ?go%erno do o%o? 3, na ober%aço aguda de Schattchneider 9/, umconceito r3-democr!tico, no entido de *ue ua elaboraço 3 anterior I e@itEncia e+uncionamento do atuai regime ol"tico democr!tico. A de+iniço *ue o rGrioSchattchneider ugere de democracia inclui o elemento de cometiço entre lidere eorganizaç#e, or um lado, e a areentaço de alternati%a ol"tica ara o Nblico em

    geral, *ue articia aim do roceo deciGrio, de outro. Km itema ol"tico, caazde abor%er e rocear demanda de tio, ri%ado, em ermitir *ue ela etran+ormem em *uet#e ol"tica, ode chegar a n"%ei batante alto deintitucionalizaço, em *ue or ito e oa +alar em democracia. ( regimedemocr!tico no entido rooto or Schattchneider começa a aarecer *uando aabertura aa a er  pol#tica, e a demanda de articiaço ol"tica o aceita elegitimada en*uanto tai, A articiaço 3 politica *uando ela ultraaa o n"%el deinteree eec"+ico de gruo or certo obeti%o, e oera dua amliaç#e. A*uet#e de interee do gruo e tran+ormam em *uet#e gerai, e o gruo e

    entem no, direito de in+luenciar e decidir obre *uet#e re%iamente coniderada ri%ati%a de outro. Km itema ol"tico ?articiacionita?, tal como +oi tentado orBuillermo $orda ara a Argentina, 3 anti-democr!tico no or*ue ro#e a ubtituiçoda rereentaço territorial ela rereentaço +uncional, ma or*ue no ermite *ue ogruo +uncionai rereentado e ocuem de *uet#e de interee geral, Arereentaço territorial tende, em ua origen, a er tamb3m ri%ada, dada a ua%inculaço ao itema de etrati+icaço baeado na roriedade da terra, ma com otemo e tran+orma na e@reo mai alta de rereentati%idade ol"tica, graça Icrecente multi-+uncionalidade do gruo territoriai.

    0ua ergunta e colocam naturalmente a artir do anterior. A rimeira e re+ere Ideeabilidade do doi tio de intitucionalizaço o"%el a de tio democr!tico e ade tio ?articiacionita? ou cororati%o-+acita. H batante lau"%el *ue algo como o

     articiacionimo ea o *ue ar@ roeta%a ara a ociedade +utura em *ue a ?ol"tica?dei@ae de e@itir. A ine@itEncia de ol"tica igni+ica a ine@itEncia de roblemagerai, e uma abordagem uramente ?t3cnica? ao roblema eec"+ico do di%erogruo e etore da ociedade. Ante *ue o deaarecimento da *uet#e gerai eareal, no entanto, a ureo +orçada da mani+etaço de *uet#e ol"tica le%a aoluç#e do tio tecnocr!tico, em *ue uma aarEncia de tecnicidade de encobre o +ato

    de *ue no e ermite amliar a !rea de barganha e negociaç#e al3m do Jmbito darelaç#e entre o etor intereado e o etor go%ernamental encarregado de olucion!-lo.

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_9_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_9_

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    @item %!ria t3cnica ara lograr ete obeti%o, dede o etabelecimento de itema uramente coerciti%o ao etabelecimento de itema de mobilizaço ideolGgica, ou deuma combinaço de ambo.

    A limitaço de *uet#e *ue tenderiam a er Nblica ao Jmbito ri%ado e t3cnico trazem i uma 3rie de di+iculdade a oibilidade do urgimento de r!tica de corruço,

     ela ouca %iibilidade da deci#e1

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    e@itEncia de elo meno dua mediaç#e imortante entre ete doi n"%ei, o n"%el damudança n itema ocial e no itema de articiaço. ol"tica. m termo dedeen%ol%imento, odemo dizer *ue e@item *uatro tio de roceo a eremconiderado de +orma earada, o de deen%ol%imento econ'mico, o dedeen%ol%imento ocial, o da demanda de articiaço ol"tica e o dodeen%ol%imento ol"tico. A indeendEncia entre ete trE roceo no igni+ica,e%identemente, *ue ele no eteam emiricamente relacionado, ma imlemente*ue nenhum dele ode er comreendido totalmente atra%3 do demai12/.

    0een%ol%imento. econ'mico e re+ere, a*ui, ao aumento *uantitati%o do roduto ?ercaita? e o *ue ito imlica em termo de modi+icaç#e na tecnologia e na di%ioetorial da +orça de trabalho.18/ ( conceito de deen%ol%imento ocial aarece naliteratura ob o t"tulo de ?modernizaço?, e e re+ere ao aumento do. bem-etar de uma

     oulaço de acordo com a auta da ociedade moderna de conumo. de maa -

    conumo de ben indutrializado, educaço, aumento da. e@ectati%a de %ida,urbanizaço, conumo. de ornai, uo de tele+one e correio, etc. ai do. *ue umaimle mudança em auta de conumo e comortamento, o deen%ol%imento ocialtraz em i uma 3rie de elemento *ue o +undamentai ara a comreeno do+en'meno ociai *ue dele decorrem um aumento de comunicaç#e, uma [email protected]%a da ecala ocial de articiaço, do. n"%el local ao nacional e internacional,um roceo de mobilizaço ocial, no dizer de Rarl 0eutch, *ue e re+lete mai oumeno diretamente na !rea ol"tica, como aumento de articiaço.

    a aim como a modernizaço no 3 uma reultante imle do deen%ol%imentoecon'mico, tamb3m a articiaço ol"tica no deri%a, de +orma imle, damodernizaço ocial. ( roceo de modernizaço antecede, +re*Fentemente, o decrecimento econ'mico, *uer ela in+luEncia do meio de comunicaço de maa e ocorreondente ?e+eito. demontraço?, *uer ela aço do oder ol"tico, criandocentro adminitrati%o *ue +uncionam como olo de urbanizaço e modernizaço,combinado muita %eze com a deagregaço de economia rurai. te centromoderno geram, a eguir, um certo n"%el de ati%idade econ'mica *ue lhe d! bae, ma*ue no tem, entretanto, condiç#e de crecimento aut'nomo a mai longo razo.14/ 

    Quando, em *ue medida e em *ue condiç#e o roceo de mobilizaço ocial e traduzem uma demanda de articiaço. na %ida Nblica H batante Gb%io *ue no e@ite umareota imle a eta ergunta, *ue deende, eencialmente, de doi tio de%ari!%ei. ( rimeiro tio e re+ere I natureza do roceo de modernizaço emobilizaço ocial. A artir da conceç#e mai imle de &erner, *ue %ia o aumentode articiaço ol"tica, na +orma de comarecimento eleitoral, como. umdeen%ol%imento linear 15/ do roceo de urbanizaço e al+abetizaço, a an!lie maicontemorJnea buca no di%ero tio de aincronia e dee*uil"brio dedeen%ol%imento. ocial e econ'mico a raiz da %ariaç#e de articiaço. Sem entrar

    muito neta *ueto, ! deen%ol%ida em outro conte@to, 3 batante e%idente *ue umaituaço em *ue o deen%ol%imento econ'mico antecede e lidera o roceo de

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_12_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_13_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_14_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_15_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_12_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_13_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_14_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_15_

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    modernizaço le%ar! a um tio. de %i%Encia olitica muito ditinto. da*uele onde o roceo de modernizaço 3 anterior e no 3 eguido, a no er longin*uamente, elocrecimento econ'mico.16/  o rimeiro cao a articiaço ol"tica tenderia a er,aarentemente, mai ligada a demanda eec"+ica, rougnando or uma amliaço

     rogrei%a da !rea de autonomia e articiaço, en*uanto *ue no egundo etariamdada a condiç#e ara uma aço ol"tica mai reocuada com a ati+aço de +in *uea obtenço. de meio, e o terreno eria muito mai +3rtil I tralaço da %ida olitica a umn"%el imbGlico e rinciita do *ue na ituaço. anterior. ( egundo tio de %ari!%el ere+ere I caracter"tica mai rGria do itema ol"tico. Km itema ol"tico maiintitucionalizado 3 mai caaz, em rinc"io, de abor%er como leg"tima no%ademanda de articiaço, en*uanto *ue regime mai r"gido tenderiam a entir-emai ameaçado, e or ito memo a retringir a !rea de articiaço. ( grau dedeen%ol%imento de um regime ol"tico G em arte deende do roceo de mudançaecon'mica e ocial e do n"%el de demanda de articiaço ol"tica *ue encontra no

    trancuro. de ua hitGria. ( +ato +ortuito da tran+erEncia da )oroa Portuguea ara o$rail deu ao a" um grau de intitucionalizaço batante Nnico no conte@to latino-americano, *ue e@lica muito. da relati%a etabilidade do itema ol"tico braileirodede ua indeendEncia, A di+erença de e@eriEncia colonial, da mema maneira,marcam radicalmente o itema ol"tico do a"e da O+rica ao ul do Saara, *ue e #eem um cont"nuo *ue %ai dede o Nltimo %et"gio do colonialimo. Angola eoçambi*ue/ at3 o e@erimento de intitucionalizaço mai acabado Bhana e

     ig3ria/, aando elo +ruto da colonizaço belga e o da colonizaço +rancea, da*uai o doi )ongo er%em de e@emlo. te cao batam ara indicar a rele%Jncia

    de introduzir o hitGrico e o ol"tico como tal na an!lie mai ociolGgica da demandade articiaço a artir de ua ra"ze no roceo de modernizaço ocial.

    @ite uma oluço de continuidade *uando aamo do. rimeiro ao egundo tio de%ari!%el, *ue correonde *uae *ue I aagem de uma ecola de an!lie ol"tica Ioutra. o rimeiro cao, a cadeia e@licati%a arte da ociedade ci%il e do itema de

     roduço. ara o ol"tico, *ue 3 %ito to omente como uma reultante ?o itema ol"tico 3 intrumento do interee da clae tal?/, ou um obt!culo ?a elitetradicionai no ati+azem I demanda crecente da oulaço...?/ ao *ue urge non"%el da ociedade e economia. ( itema ol"tico 3 conceitualizado, neta erecti%a,com a auda de uma ou dua %ari!%ei e*uerda - direita, liberal - autorit!rio., etc./. oegundo cao, o modelo caual 3 in%ertido, e o itema de oder aa. a er %ito comoalgo muito mai comle@o e determinante, e e@licaç#e e oluç#e o bucada noitema de autoridade, ordenaç#e ur"dica, etrutura de comunicaço e decio,itema artid!rio, etc. A neceidade de unir eta dua erecti%a 3 Gb%ia, ainda*ue a di+iculdade no eam ouca. A rimeira abordagem urge ligada I tradiçomai item!tica e anal"tica da ociologia em"rica o artigo de Rarl . 0eutch re+eridoanteriormente 3 e@emlar/, en*uanto *ue a egunda et! muito mai ligada a umatradiço mai cau"tica, em *ue o ur"dico e o hitGrico e conugam de +orma ouco

    clara com e+orço de an!lie mai em"rica. te etado de coia no dei@ar! de ere+letir na arte eguinte dete artigo1/. 

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_16_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_16_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_17_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_17_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_16_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_17_

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    %. &istemas Políticos '(otalizantes' e 'Absenteístas' 

    )hegamo, ine%ita%elmente, ao roblema de +ormular uma tiologia ade*uada deitema ol"tico, *ue oa er %ita em relaço ao roceo de deen%ol%imentoecon'mico, ocial e de articiaço Pol"tica. Kma +orma embrion!ria deta tiologiacontitui o rGrio conceito de deen%ol%imento ol"tico, de+inido comointitucionalizaço, um continuo ao longo do *ual o di%ero itema e ordenariam.Por mai +rut"+ero *ue ete conceito ea, ! %imo *ue ele dei@a de +ora di+erença to

     ro+unda como a *ue e@item entre )hile e Argentina ou anha e ;rança. o eriademaiado Ntil, tamouco, introduzir a*ui a tiologia uuai baeada em ditinç#e

     ur"dico-+ormai, cua relaço com a etrutura ol"tica reai nem emre o clara.

    ( termo ?totalizante? e ?abente"ta? odem er utilizado, e deido de ua

    conotaç#e corrente, ara caracterizar uma dimeno *ue aarece com initEncia naliteratura ob di%ero nome, e *ue arece er central na an!lie de itema e

     roceo ol"tico. Por um itema ol"tico ?totalizante? entendemo a*uele em *ue otado buca go%ernar a %ida de eu cidado em todo o detalhe, en*uanto *ue oritema ?abente"ta? entendemo a*uele em *ue a e+era de inter%enço etatal na%ida do cidado 3 m"nima.1:/ >rata-e aim de um continuo *ue e cruza com aditinç#e entre democracia e ditadura, e *ue indeende, em certa medida, do itemaocial de roduço. 0a mema maneira *ue o o"%ei regime ditatoriaiabente"ta, como o de (ngan"a na Argentina, tamb3m o o"%ei regime

    democr!tico totalizante, como o *ue e eboça%a na >checo-lo%!*uia ante daocuaço o%i3tica.

    ta ditinço et! reente, entre outro lugare, no etudo cl!ico de einhard$endi@, obre a relaç#e de trabalho e ideologia emreariai na 7nglaterra dae%oluço 7ndutrial no tado Knido da rimeira d3cada do 3culo TT, naNia )zarita e na Alemanha (riental do ano 5

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    *uer or uma combinaço deta dua t3cnica. Kma etrutura hier!r*uica de autoridadetende a retringir a articiaço ol"tica de tio Nblico e ubtitui-la or umacombinaço de demanda de articiaço ri%ada e +orma de mobilizaço ocial detio e@rei%o, e or ito tende a er muito mai totalizante do *ue a etrutura deautoridade iramidai, *ue o uma reultante de uma aglomeraço de interee ecli%agen ociai. Kma alicaço do e*uema de Ater ara o $rail e encontra em umartigo de Ant'nio (ct!%io )intra e ;!bio anderle= ei,21/ onde o regime braileiroat3 1964 3 de+inido como ?conociacional?, ou ea, iramidal em uma cultura ol"ticadeideologizada, intrumental. ( oder ol"tico braileiro na*uele er"odo 3 %ito como?e@ercido, em geral, or uma elite tradicional, *ue deri%a ua dominaço da roriedadeda terra?. A atuaço relati%amente e*uena de gruo de reo ?deen%ol%imentita?no )ongreo braileiro, 3 atribuida ao mecanimo eleitorai *ue limita%am o aceode no%o gruo de interee e de reo ao &egilati%o. ( +ato, contatado tamb3m or Phille Schmitter 22/,de *ue o gruo de reo braileiro tendem a atuar

     re+erentemente na !rea da adminitraço e@ecuti%a, no arece er tanto um e+eito doitema eleitoral, *uanto uma cone*FEncia da atuaço do go%Erno central como agentede inter%enço econ'mica e ocial. Ainda *ue no haa dN%ida de *ue a eNblica de1945, untamente com a eNblica Lelha, eam o er"odo mai ?conociacionai? dahitGria ol"tica braileira, no 3 meno certo *ue etrutura hier!r*uica de oder tEmido a nota dominante, no 7m3rio, no er"odo Larga e aG 1964. A concentraço do

     oder no e@ecuti%o braileiro tem igni+icado, atra%3 da hitGria, no omente um+uncionamento +alho do modelo ol"tico anglo-a@o imortado, de tio eminentementeconociacional, como tamb3m um alto grau de inter%enço do tado na %ida ocial e

    econ'mica do a", com reultado %ariado. A imortJncia da obra de a=mundo;aoro, nete conte@to, no ode er u+icientemente en+atizada28/ .

    ). Determinantes Políticos

    Que +atore le%am a *ue certo regime ol"tico tendam a inter%ir ou abter-e deinter%ir na %ida de eu cidado, ou aumir +orma mai ou meno autorit!ria deorganizaço A reota no ode etar, imlemente, no e@tremo da e*FEncia caualdeen%ol%imento ou etrutura/ econ'mico itema ocial articiaço ol"tica itema

     ol"tico. U! +oi indicado anteriormente como di+erente e@eriEncia coloniaiconduziram a di+erente reultado ol"tico no a"e a+ro-ai!tico, di+erença *ue

     odem er e@licada *uae *ue totalmente elo tio de relaço col'nia-metrGole.24/ Kma da Gb%ia di+erença entre o a"e latino-americano e a Am3rica do orte 3a herança, ao ul do io Brande, da reença de uni tado burocratizado e totalizante,*ue no e@itiu no norte. 0e um modo geral, 3 o"%el dizer *ue a maneira ela *ual otado contemorJneo reol%eram ou eto reol%endo o roblema ol"tico de uaintegraço no mundo moderno determina a etrutura de oder e autoridade *ue tEm ou%iro a ter. ( roblema ol"tico da modernizaço conite em doi tio de *uet#e,uma re+erida I crecente demanda de bene+"cio e oder decorrente da cadeia caual

    acima, e outra ligada I rGria hitGria intitucional do a" e ua relaço com oconte@to e@terno. Lale a ena ara melhor eclarecimento dete item, re+erir-e com

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_21_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_22_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_22_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_23_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_24_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_21_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_22_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_23_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_24_

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    algum %agar a doi tio de teoria em relaço a ele.

    ( rimeiro e re+ere I obra ! cl!ica de Ale@ander BerchenCron, $conomic %ac&'ardncss in #stor#cal Perspective(*) A tee rincial 3 *ue o roceo dedeen%ol%imento econ'mico de a"e atraado di+ere do roceo do a"eadiantado em relaço I %elocidade de crecimento e I etrutura organizacionai daindNtria *ue urge dete roceo. n*uanto *ue o deen%ol%imento inglE e baeouna acumulaço gradual de caital na mo do rGrio caitalita, o deen%ol%imento+rancE te%e or bae a criaço e deen%ol%imento de uma rede banc!ria de grande

     roorç#e *ue ermitiu, ento,. *ue a ;rança entrae na rota do deen%ol%imentocaitalita a artir de um n"%el inicial mai adiantado *ue o inglE. te tio de ati%idade

     banc!ria de in%etimento e no omente de +inanciamento a curto razo/, 3 mai reonderante ainda na Alemanha, e arece uma +orma t"ica de entrada no mundocaitalita ara o a"e da egunda le%a Outria, 7t!lia, $3lgica, Su"ça/. Para a terceira

    le%a, o itema banc!rio ! no 3 um agente u+icientemente h!bil, e a aço do tado etorna indien!%el a Nia tzarita 3 o grande e@emlo de BerchenCron, e o Uao 3outro e@emlo *ue ele no etuda.

    A razo ela *ual a Nia no e deen%ol%eu unto com o outro a"e euroeu 3e@licada or BerchenCron ela reer%aço do itema er%il na*uele ai. m umconte@to teGrico ditinto, a recente obra de $arrington oore localiza, tamb3m naociedade rural, a alternati%a de deen%ol%imento econ'mico e ol"tico26/. Para ooree@item trE tio de deen%ol%imento o"%el, em +unço do *ue acontece com a

    modernizaço do itema rural. Sociedade *ue coneguem detruir o itema dedominaço rural tradicionai, incororando-o I economia caitalita urbana, tendem aum regime ol"tico democr!tico - 7nglaterra, tado Knido graça I Buerra daSeceo/, ;rança. Sociedade *ue no coneguem eta modernizaço, terminam or umromimento re%olucion!rio no camo *ue, e no 3 u+iciente ara le%ar a um regimecamonE, le%a a regime de tio ocialita de bae urbano-indutrial )hina e KnioSo%i3tica/. a medida, entretanto, em *ue o camo 3 modernizado e racionalizado, maem uma alteraço concomitante da etrutura de oder rural, a alternati%a 3 a dedeen%ol%imento +acitaM a limitaço da liberdade ol"tica, a criaço de um tadocont"nuo de mobilizaço ocial e a criaço de ideologia etruturada ao redor de"mbolo m"tico nacionai arecem er mecanimo nece!rio ara manter coeo umitema ocial *ue e moderniza e, ao memo temo, aumenta a deendEncia ocial eecon'mica de grande arte de ua oulaço itema *ue $. oore denomina ?laborrerei%e?/. So o cao da Alemanha hitleriana e do Uao. A egunda guerra mundialte%e ara ete a"e, aarentemente, o memo ael *ue a Buerra da Seceo e ae%oluço ;rancea o de romer de +orma %iolenta o oder de uma nobreza *ue emoderniza%a e urbaniza%a em ermitir, entretanto, *ue ua bae de utentaçoolig!r*uica +oem atingida.

    H di+"cil, e no caberia a*ui, tentar generalizar a artir da +ormulaç#e de oore eBerchenCron. H e%idente *ue a ituaço de hoe na Am3rica &atina di+ere batante, ela

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_25_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_26_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_25_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_26_

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    3oca e origen, da etudada or ete doi autore. a ele aontam ara o tio dedeterminante da di%ero +orma *ue o itema ol"tico aumem, e a artir da*uai con+rontam oteriormente a demanda de articiaço gerada or ouindeendentemente dele. A teoria acima G aarentemente o ?economicita? - o+ato de *ue o roceo de deen%ol%imento e modernizaço tenha começado em umcerto temo ou no tenha começado/, e o +ato de *ue a etrutura de dominaçotradicional tenham ido mantida, detru"da ou abor%ida, deende da con+iguraç#e

     ol"tica e ociai anteriore *ue do o lano de +undo obre o *ual o roceo dedeen%ol%imento econ'mico e intala. @ite uma correlaço *uae er+eita entre umitema ol"tico decentralizado no aado, com +orte reença +eudal, e um n"%el altode deen%ol%imento econ'mico no reente, e %ice-%era. 7m3rio outrora +lorecentee centralizado no ouberam e adatar I ociedade indutrial, en*uanto *ue a"e deum aado +eudal o Nnico *ue na Oia e aro@ima dito, 3 o Uao/ +oram caaze deaumir raidamente uma auta e+iciente e moderna, ainda *ue I %eze I cuta de um

    itema ol"tico aberto e de alta articiaço. Ao contr!rio do *ue muita %eze e diz, o+eudalimo no arece er um determinante do ubdeen%ol%imento, ma, elocontr!rio, 3 a ua auEncia, e a reença reonderante de um tado burocratizado euer-deen%ol%ido, *ue arece ter ido um de eu rinciai determinante. )hegandoatraado ao mundo deen%ol%ido, ete a"e G contam, agora, com a rGriaetrutura etatal obre-deen%ol%ida ara tranort!-la raidamente I 3ocacontemorJnea.

    *. As Demanas e +artici+ação

    Podemo retomar agora, com mai roriedade, a *ueto da demanda de articiaçoPol"tica. A articiaço ocial e+eti%amente e@itente em um dado itema ol"ticoreulta da combinaço entre o n"%el de demanda e@itente *ue 3 +unço do roceolinear de amliaço da ecala de re+erencia a *ue e re+ere ientadt/ e o grau de

     ermii%idade do tado, *ue 3 +unço do *ue dicutimo mai acima. m geral, umtado mai inter%encionita e totalizante tende a amliar a !rea de articiaço

     ri%ada, e retringir a !rea de articiaço Pol"tica, e %ice-%era. 0ei@ando de lado or um momento o tado en*uanto tal, 3 nece!rio +ormular uma conceituaço ade*uadado di%ero tio de demanda de articiaço, e deoi e@aminar algun de eue+eito. @item multa maneira o"%ei de +azE-lo e a *ue e egue arece e adatarmelhor I dicuo a*ui2/ 

    Aleandro Pizzorno2:/ ugere uma tiologia de articiaço ol"tica *ue ditingue entrea articiaço ro+iional e a no-ro+iional, e entre articiaço congruente ou nocom a regra re%alente do ogo olitico. A articiaço ro+iional congruente 3a*uela do ol"tico ro+iionai, en*uanto *ue a articiaço ro+iionalincongruente, ou no-integrada, 3 a*uela do ro+iionai de mo%imento ociai nointitucionalizado oliticamente. A articiaço no-ro+iional integrada 3 a*uela do

    cidado %otante, en*uanto *ue a articiaço no ro+iional e no integrada 3 a*uelat"ica da ub-cultura ol"tica *ue e mant3m I margem do itema dominante. A

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_27_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_28_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_28_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_27_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_28_

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     rimeira ditinço ermite earar conceitualmente a elite ol"tica do grande Nblico,en*uanto *ue a egunda aonta ara a caacidade do itema ol"tico de incororar elegitimar ou no certa demanda de articiaço or arte de certo etore daociedade.

    A eta tiologia con%3m aduzir a ditinço ! +eita anteriormente entre articiaço?ri%ada? e ?Nblica,? ou, mai reciamente, entre a articiaço *ue %ia a obeti%o

     ri%ado e a*uela *ue 3 ocializada e %ia a interee comun de toda a ociedade. o rimeiro cao et! a articiaço em gruo de interee e de reo, en*uanto *ue noegundo et! a articiaço em artido ol"tico e entidade c"%ica. )omo ober%amuito bem Schattchneider, 3 um e*u"%oco uor *ue a ol"tica artid!ria no 3 enouma agregaço de interee ri%ado, como ugere a identi+icaço +uncionalita entre?artido ol"tico? e a ?agregaço de interee?29/. a medida em *ue um interee

     ri%ado e ocializa, e e tran+orma em Nblico, eu termo ! no o o memo, e a

    deci#e ol"tica a *ue or%entura e chegue tero no m!@imo uma relaço indiretacom a *ueto inicial *ue lhe er%iu de onto de artida.8

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    ta tiologia deri%a, como e ode %er, da ugerida or Almond e Lerba em The CivicC"lt"re, com a di+erença *ue a dua alternati%a de articiaço imbGlica eto+undida em uma e toda a oibilidade lGgica o coniderada a*ui. Lale a enae@aminar cada um deit cao.

    1. ( rimeiro cao correonde ao *ue Almond e Lerba denominam ?cultura ol"tica aro*uial?, e ao *ue $an+ield, em eu etudo da Sic"lia81/, denomina ?+amilimoamoral?, e ao *ue a literatura decre%e como endo a ituaço no interior do $rail at3

     elo meno o ano 8

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    repressive de *ue +ala oore.

    5. ( regime oulita, redominante na Am3rica &atina na d3cada de 5

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    aberta I barganha ol"tica

    ?ri%ada? ou ?t3cnica?/

    *ual a amlitude dagama de alternati%a

    *ue gruo odem decidirobre *ue aecto/

    *ual a gama total dealternati%a/

    controle *ual a robabilidade ara umdado gruo de er ancionado

     or comortamentode%iante/

    *ual a e@teno do aarelho decoerço/

    e%eridade de controle *ue gruo o maiucet"%ei de rereo/

    *ual o n"%el geral de %iolEncia noitema/

    rele%Jncia *ual a rele%Jncia da *uet#e

    aberta a barganha ara umdado gruo/

    em *ue medida a %ida ol"tica e

     ercebida como rele%ante naociedade/

    te *uadro ode dar bae a uma caracterizaço detalhada do grau de abertura de umitema ol"tico de uma certa erecti%aM ele ermite analiar como um determinadogruo ou etor e inere na comunidade ol"tica e aonta tamb3m ara umacaracterizaço geral do n"%el de abertura do itema como um todo. A artir detacaracterizaço, e em +unço do eu correlato no n"%el da etrutura ol"tica e dademanda de articiaço, 3 o"%el bucar-e uma a%aliaço do cuto e bene+"cio de

    certo n"%ei de abertura e +echamento da comunidade de articiaço ol"tica.

    ta dicuo ! +oi eboçada na arte 4, *uando da dicuo da deeabilidade da+orma mai ol"tica ou mai ri%ada de articiaço. Podemo retomar eta dicuono termo da relaço negati%a, ugerida or 0. Ater, entre coerço e in+ormaço86/ . Aid3ia geral or detr! deta rooiço 3 *ue um itema legitimo e no coerciti%o et!caacitado ara receber um +lu@o li%re e cont"nuo de in+ormaç#e *ue dei@am de +luir*uando a coerço 3 e@ercida e a integraço ao itema dei@a de er %olunt!ria. Podemodizer *ue um itema da comunicaço 3 de ?in+ormaço? *uando e@ite um n"%el alto de

     articiaço ol"tica, no *ual a deci#e ol"tica de alocaço de %alore/ o tomadaaG um roceo de barganha e negociaç#e mai ou meno comle@o. Sitemacoerciti%o, no entanto, ocorrem *uando a comunidade ol"tica 3 retrita e a demandade articiaço o alta, e deci#e o imota %erticalmente, de cima ara bai@o. Aeguinte alternati%a correondem ao doi e@tremo

    a normaço e .inteligência./ o 3 or acao *ue o regime ol"tico altamentecoerciti%o entem a neceidade de deen%ol%er itema de in+ormaç#e comle@o ecutoo *ue odem er denominado, mai corretamente, itema de inteligEncia/,

     ara urir a +alta de in+ormaç#e *ue +luem li%remente no itema ol"tico aberto.

    0ado recolhido or t3cnica de inteligEncia o, ob%iamente, muito di+erente dooutro. ( obeto de ober%aço de inteligEncia o de+inido de in"cio ela ua

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_36_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_36_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_36_

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    utilidade ou ericuloidade ara o regime ol"tico e eu obeti%o, e ito le%aneceariamente a ituaç#e em *ue *ual*uer barganha ou con+lito entre ober%ador eober%ado cai numa ituaço de tio ?oma zero? ou ea, em *ue o interee o%ito como diametralmente ooto/. 0ado recolhido or t3cnica de inteligEnciaimlicam, aim, uma rigidez na de+iniço da ituaço *ue 3 e@atamente o ooto dain+ormaço obtida entre membro *ue comartem a mema comunidade ol"tica, em*ue certa comunidade de interee 3 aumida. Acrecente-e a ito *ue, na medida em*ue a ober%aço de camo 3 +eita, na intituiç#e de inteligEncia, or elementoubalterno, e deoi roceada ara o reconhecimento do ecal#e ueriore, h! umatendEncia a roduzir, em n"%el alto, a e@ectati%a *ue da" emana. m contrate, a7n+ormaço ol"tica b!ica 3 obtida diretamente elo ecal#e mai alto de decio.

     b. Decis0es e implementaç0es pol#ticas/ 7n+ormaço, em contraoiço I inteligEncia, ode er eencial no roceo de +ormaço de deci#e ol"tica, ma ode er

     erturbadora no roceo de ua imlementaço. 0ado *ue a coleta de 7nteligEnciau#e uma de+iniço r3%ia da ituaço em termo de *uem o ?o outro?, 3 o"%elimaginar *ue, *uanto mai um centro ol"tico e baeie em dado de inteligEncia araua aç#e, meno caaz er! ele de alterar eta de+iniço r3%ia. Se e conidera *ue o

     roceo de decision-ma&ing  ol"tico conite e@atamente em chegar a deci#e *uealteram de alguma maneira certa auta etabelecida de ditribuiço de %alore,

     odemo aumir *ue, maior o uo de 7nteligEncia, menor caacidade de decision-ma&ing nete entido. m comenaço, dado de inteligEncia o comat"%ei e muitoimortante ara a imlementaço de certo obeti%o de+inido anteriormente, e todo

    o +atore rele%ante eto ao alcance do centro de decio.

    ( outro lado da moeda 3 *uando no e@ite inteligEncia., e o regime ol"tico 3inteiramente aberto I in+ormaço. 7to ode er uma indicaço da auEncia deautonomia or arte do itema ol"tico, ara o *ual a e@itEncia de um roceocont"nuo e degatante de barganha e negociaç#e ol"tica 3 uma condiço eencialde obre%i%Encia. A caracter"tica b!ica deta ituaço 3 uma combinaço de deci#e

     olitica muita %eze eetaculare com ouca ou nenhuma imlementaço dadeci#e. A concluo arece er *ue o regime ol"tico neceitam de u+icienteautonomia ara rocear t'da a in+ormaço *ue oam obter em erder, entretanto, acaacidade de obter or ua conta a in+ormaç#e de inteligEncia nece!ria ara aimlementaço de ua deci#e. m outra ala%ra, 3 eencial *ue o itema no eaGie e@clui%amente em um ou outro tio de dado.8/ 

    c. nteresses e escopo. @item doi tio de con+lito e barganha *ue e deen%ol%emem um itema ol"tico, um rimeiro relacionado a interee *uem obt3m *uanto e o*uE/ e o outro relacionado ao ecoo da e+era olitica *uem ode %otar, *uem ode er eleito, *uem de%e er ou%ido ara *ue tio de deci#e, etc. Quet#e obre o ecoo doitema tendem a e deen%ol%er na eri+eria da comunidade ol"tica, uma %ez *ue ela

    e re+erem e@atamente ao direito de entrada neta comunidade. n*uanto *ue a*uet#e de interee eguem certa auta intitucionalizada de con+lito uma %ez *ue

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_37_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_37_

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    ela ocorrem dentro de uma comunidade de articiaço em *ue cada arte aceita a reença da demai/, a *uet#e de ecoo tendem a re%etir-e de aecto de crie ol"tica, tendo como obeto a alternaço da regra do ogo ol"tico e a %ariaço doeectro de articiaço.

    Schattchneider conidera *ue a etrat3gia mai imortante na ol"tica e re+ere aoecoo do con+lito8:/. @ite emre, em *ual*uer con+lito, o deeo de amliar o euecoo, trazendo I liça gruo e@terno *ue oam +azer ear a balança ara um dolado. Aear de *ue ito ea certo ara con+lito ol"tico tomado indi%idualmente, 3tamb3m certo *ue no tado Knido, or muito temo, o ecoo geral da comunidade

     ol"tica tem e mantido etacion!rio, ao n"%el de 6

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    eu con+lito de interee da !rea ri%ada ara a ol"tica, tratando de alterar aim aamlitude do con+lito. a medida em *ue eta dua condiç#e no e do, a Nnicamaneira de manter a *uet#e dentro de um Jmbito uramente t3cnico 3 atra%3 decerta doe de coerço - e 3 ai *ue cabe, com t'da a roriedade, o termo ?tecnocracia?um tratamento ?t3cnico? de *uet#e *ue tenderiam normalmente a er ol"tica, or

     arte de certo centro de decio cua idoneidade t3cnica no deri%a de um conenoocial, ma de um itema coerciti%o.

    m *ue condiç#e a deolitizaço e tecni+icaço real, e no tecnocr!tica, de *uet#eociai e do D! *ue notar, em rimeiro lugar, *ue e@ite emre um roceocont"nuo de olitizaço e tecni+icaço de *uet#e de todo tio - a adminitraço localno tado Knido tende a er hoe em dia eminentemente t3cnica, com a e@cluo de

     ol"tica artid!ria, en*uanto *ue *uet#e at3 h! ouco uramente t3cnica, como arelaç#e internacionai89/, aam a er ol"tica. A condiço eencial ara a

    tecni+icaço 3 a intitucionalizaço do etore t3cnico-cient"+ico e etaintitucionalizaço, como %imo anteriormente, 3 +unço do temo e de um n"%elmoderado de con+lito, *ue ermita I intituiç#e amadurecerem em e ecleroar, ead*uirirem idoneidade e ret"gio. A ro+io m3dica 3 tal%ez o melhor e@emlo deuma ati%idade cua idoneidade t3cnica 3 garantida e rotegida or um roceo ele%adode intitucionalizaço e a economia et! tamb3m raidamente atingindo ete n"%el. Aimlicaç#e dete roceo de tran+erEncia de deci#e entre a e+era t3cnica, oliticae tecnocr!tica o imena, re+erindo-e diretamente, or e@emlo, ao ael do&egilati%o, Grgo de laneamento central, go%Erno local e regional, etc.

    ( outro +ator a in+luenciar ete roceo 3 de mai di+"cil conceitualizaço. S.Duntington utiliza a e@reo ?retorianimo? ara caracterizar a ociedade em *uetodo o gruo tratam de ogar um ael ol"tico direto, no omente na de+ea de euinteree eec"+ico, ma tamb3m em relaço I ditribuiço do oder e ?tatu? noitema ol"tico em geral. ( retorianimo 3, em ouca ala%ra, o ooto daintitucionalizaço e deen%ol%imento ol"tico o *ue olitiza o etudante, o militaree a 7grea, na ociedade retoriana, ?3 a auEncia de intituiç#e ol"tica e+eti%acaaze de mediar, re+inar e moderar a aço ol"tica grual?4

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    cone*FEncia, no e@item incenti%o ara um gruo ou l"der +azer conce#eigni+icante na buca de autoridade. A mudança *ue o indi%"duo +azem na ua

     olitica conitem, aim, em tran+erEncia de lealdade de um gruo a outro e no naamliaço da lealdade de um gruo ocial limitado a uma intituiço ol"tica *ueabrana urna multilicidade de interee 0a" o +en'meno da traiç#e ol"tica, tocomun na ol"tica retoriana? .../42/ 

    H e%identemente um c"rculo %icioo de di+"cil a"da. 0e *ual*uer +orma, arece claro*ue numa certa abertura ol"tica, a En+ae na circulaço li%re de in+ormaç#e e odeen%ol%imento e intitucionalizaço gradati%a de uma luralidade de intituiç#e o,no omente imerati%o de tio 3tico, ma neceidade +uncionai em a *uainenhum itema ol"tico ode e deen%ol%er e+icazmente e cumrir eu ael deintegraço e conduço de uma ociedade em ua buca de bem-etar econ'mico e ociale articiaço lena no mundo contemorJneo. @ite emre, e%identemente, a

     oibilidade de uma tecnocratizaço coerciti%a do itema ol"tico, tendo em %ita aimlementaço de certa olitica de deen%ol%imento econ'mico, combinado tal%ezcom um roeto mai ou meno long"n*uo de abertura ol"tica. A rincial atraço detaalternati%a 3 ua imlicidade, ma eu cuto humano e a di+iculdade concreta *uetraz, o de molde a uti+icar *ue um e+orço ubtancial ea dedicado ara *ue ee%ite cair na tentaço da oluç#e imlita.

    1,. !onclus-es 

    Pode er con%eniente, I guia de concluo, re+azer raidamente o caminho ercorrido.)omeçamo or en+atizar a neceidade de tratar o +en'meno de deen%ol%imento ol"tico como algo dotado de realidade rGria, *ue no e reduzie nem a eucorrelato Gcio-econ'mico nem I ua +orma ur"dica e adminitrati%a.

    ;izemo uma e@oiço mai ou meno detalhada do conceito de ?intitucionalizaço?de Duntington, como o de uma rimeira %ari!%el re+erida ao deen%ol%imento ol"ticoen*uanto tal. Ao dicutir a *ueto do melhor n"%el de con+lito ara a boaintitucionalizaço de um itema ol"tico +omo le%ado I contataço de *ue erianece!rio introduzir outra %ari!%ei *ue, relacionada I de intitucionalizaçocolocae eta no conte@to contemorJneo de um roceo cont"nuo de e@ano da

     articiaço ol"tica e da mobilizaço ocial. )onclu"mo, ro%ioriamente, *ue o roceo de intitucionalizaço de%e er %ito em relaço tanto ao roceo mai geralde mobilizaço ocial *uanto I caracter"tica mai etruturai do itema de oder.Paamo, ento. a etabelecer uma ditinço +undamental entre intitucionalizaço, orum lado, entendida como ?( roceo elo *ual intituiç#e ad*uirem %alor eetabilidade?, e abertura ol"tica, conceito relacionado com a id3ia democr!tica de

     articiaço. 0iemo *ue a abertura ol"tica imlica a e@itEncia de *uet#e ol"tica Nblica e o +echamento, ua ri%atizaço e eu tratamento or %ia tecnocr!tica.

    ;icamo de oe, aim, de uma tiologia iml"cita cuo determinante mai gerai

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_42_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_42_

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    +oram dicutido a eguir

      Sitema ol"tico aberto itema ol"tico +echado

    7ntitucionalizado 7 democr!tico/ 77 autocr!tico/

    no-intitucionalizado 777 conociacionai/ 7L retoriano/

    ( nome entre arEntei indicam denominaç#e ro%iGria, e alta I %ita *ue acombinaço 7L 3 a mai %ol!til da *uatro, ! *ue no 3 de e eerar *ue a abertura

     ol"tica e mantenha em ituaço de bai@a intitucionalizaço ( rG@imo ao +oi are+erEncia *ue +izemo ao *uatro roceo mai gerai *ue ocorrem no trancuro dodeen%ol%imento o econ'mico, o ocial ou de modernizaço, ou mobilizaço ocial/, ode articiaço ol"tica e o de deen%ol%imento ol"tico. @item dua id3ia *ue de%em

    er realtada a*ui. A rimeira 3 *ue ete roceo o analiticamente indeendentee ua relaç#e em"rica o algo a er determinado e e@licado, em ua caua econe*FEncia. A egunda 3 *ue e@ite a id3ia geral de uma caualidade *ue %ai do n"%elecon'mico e ocial ao n"%el da articiaço ol"tica, ma no chega, de +orma direta, aon"%el do itema ol"tico roriamente dito. A etrutura ol"tica, como itema em"rico,tem determinante interno *ue tEm a %er com ua hitGria aada, e dela arte umaoutra linha caual *ue %em comletar a determinaço da caracter"tica da etrutura de

     articiaço ol"tica.

    7to oto aamo a egunda arte do artigo re+erida I caracterizaço do itema

     ol"tico en *uanto tal. ;alamo de uma ditinço entre regime ol"tico *ue e retraemou *ue, ao contr!rio, tratam de etender ua aço a tanta !rea *uanto o"%el.Sugerimo uma ligaço entre eta alternati%a e a hitGria econ'mica dete a"e,tomando como bae a teoria de BerchenCron obre o atrao econ'mico. ;izemore+erencia, a eguir, I rooiç#e de $arrington oore obre a relaç#e entrealternati%a ol"tica e oluç#e ao roblema da integraço do etor agr!rio I economiamoderna e com ito encerramo, de +orma ob%iamente um!ria, a arte re+erida Itran+ormaç#e e deen%ol%imento da intituiç#e ol"tica.

    A artir da" +oi o"%el %oltar atr! e dicutir a *ueto da articiaço ol"tica,reultante da dua linha de caualidade roota. a +alta de rooiç#e eeci+icade caualidade, *ue e@igiriam uma elaboraço mai recia da %ari!%ei e mai uorteem"rico, re+erimo areentar um *uadro item!tico de +orma alternati%a de

     articiaço e ugerir ua relaç#e com o anterior. )onclu"do ito, aamo Idicuo do e+eito mai gerai do +echamento e abertura ol"tica, *ue 3, como ! de%eter +icado claro a eta altura, o reultado da combinaço entre um certo n"%el dedemanda de articiaço ol"tica e certa caracter"tica do itema de oder.7ndicamo como e ode dimenionar uma comunidade olitica, e o entido daalternati%a entre in+ormaço ol"tica e inteligEncia, deci#e ol"tica eimlementaç#e, *uet#e de interee e ecoo, e relaç#e entre deci#e t3cnica,

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    tecnocr!tica e ol"tica. )onclu"mo *ue a abertura ol"tica 3 no omente um ideal3tico *ue ermite ao homem con%i%er de +orma digna em ociedade, como tamb3m umaneceidade +uncional ara o bom andamento da ociedade. Abertura ol"tica noigni+ica neceariamente eta ou a*uela +orma intitucional eec"+ica, ma um arrano

     ol"tico tal *ue no e@clua gruo igni+icati%o da articiaço na deci#e, *ue lhea+etem e *ue e relacionem ao +uturo de t'da a coleti%idade a *ue ertencem. Abertura

     ol"tica i igni+ica ainda manter aberta a oibilidade de *ue de+iniç#e antiga eamre%ita, oluç#e no%a eam enada e criada e *ue o +uturo no eacomletamente de terminado elo reente e elo aado.

    ( +im da d3cada de 6< rereenta uma 3oca de egotamento da +Grmula e ide!rio ol"tico *ue atraiam, at3 h! ouco, a imaginaço de tanto em todo o mundo. teegotamento tal%ez e de%a em arte a *ue a e@ano da comunidade ol"tica etea earo@imando do eu limite uerior no a"e mai deen%ol%ido e a buca de no%o

    ide!rio ara a ociedade G-indutrial no chega a comenar o niilimo *ue egeneraliza, muita %eze na +orma de uni anar*uimo ol"tico e ocial intencionalmenteingEnuo. te niilimo ideolGgico e +iltra ao hemi+3rio ul e combina bem, ainda *ue

     or raz#e e*ui%ocada, com o mani*ue"mo ol"tico *ue o imae no roceo dedeen%ol%imento %em roduzindo na !rea ubdeen%ol%ida.

    A a"da no 3 clara, e no h! nada *ue no garanta *ue e@ita uma. a e@ite ainda umlongo caminho a ercorrer, no entido do aumento da articiaço e do aro%eitamentodo *ue a e@eriEncia do a"e G-indutriai %em no roorcionando. Podemo

    tal%ez concluir dua coia, em relaço a ito, do coro dete artigo. A rimeiraconcluo 3 *ue o itema ol"tico de articiaço tem determinante mNltila, no 3algo *ue decorra automaticamente de certo n"%el de deen%ol%imento econ'mico e

     articiaço ocial, nem de certo regime de oder e roriedade. ta relaç#e de%emer etabelecida com recio, tendo em %ita, rincialmente, eu grau de liberdade,a di+erente alternati%a o"%ei a cada momento e a maneira de obtE-la. A egundaconcluo 3 *ue, ela raz#e *ue dicutimo, como or outra a dicutir, 3 eencial, acada momento, bucar o caminho *ue mantenha o itema ol"tico aberto, e caitalize,em termo de intitucionalizaço, a e@eriEncia ocial acumulada de mudança degeraç#e, mudança de obeti%o, amliaço de erecti%a e o imle e+eito deamadurecimento da aagem do temo bem %i%ido. Ainda *ue denece!rio, ode er,con%eniente reetir *ue ete caminho de%e ter, como caracter"tica +undamental, a

     oibilidade de e alterar e e rede+inir a i memo, atra%3 do mecanimo demudança inerente I +orma ol"tica aberta. emo e ito no +oe o"%el, eriaimortante no erder a erecti%a obre ua neceidade48/.

    Notas: 

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_43_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_43_

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    1. P"+licado em Dados - Revista de Ciências Sociais, 6,1969, 24-56. Agradeço ocoment!rio, cr"tica e uget#e de $oli%ar &amounier e Ant'nio (ct!%io )intra, *ue+oram incororado tanto *uanto o"%el no coro do artigo e ua nota ocoment!rio e uget#e de A (. )intra e re+letem, rincialmente, na nota 4, , 9 e22/. 0enece!rio dizer *ue a reonabilidade do autor elo artigo no diminuiu coma auda recebida. Agradeço tamb3m o coment!rio e ober%aç#e de Peterc0onough, *ue limitaç#e de temo me imediram de incororar de +orma ade*uada.

    2. 7to 3 um +ato indeendentemente da dicuo obre e eta era ou no a conceçode ar@ a reeito. a arece *ue im, dada a natureza eencialmente cr"tica de todaan!lie olitica mar@ita. Lea, or e@emlo, aCritica 2 3ilosoia do $stado de egel/ 

    8. Political rder in Changing Societies ew Da%en Wale Kni%erit= Pre, 196:/, ag. .

    4. Dolt, inehart and inton, 196

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    cont"nuo de olitizaço e tecni+icaço de *uet#e de todo tio - a adminitraço localno tado Knido tende a er hoe em dia eminentemente t3cnica, com a e@cluo de

     ol"tica artid!ria, en*uanto *ue *uet#e at3 h! ouco uramente t3cnica, como arelaç#e internacionai89/, aam a er ol"tica. A condiço eencial ara atecni+icaço 3 a intitucionalizaço do etore t3cnico-cient"+ico e etaintitucionalizaço, como %imo anteriormente, 3 +unço do temo e de um n"%elmoderado de con+lito, *ue ermita I intituiç#e amadurecerem em e ecleroar, ead*uirirem idoneidade e ret"gio. A ro+io m3dica 3 tal%ez o melhor e@emlo deuma ati%idade cua idoneidade t3cnica 3 garantida e rotegida or um roceo ele%adode intitucionalizaço e a economia et! tamb3m raidamente atingindo ete n"%el. Aimlicaç#e dete roceo de tran+erEncia de deci#e entre a e+era t3cnica, oliticae tecnocr!tica o imena, re+erindo-e diretamente, or e@emlo, ao ael do&egilati%o, Grgo de laneamento central, go%Erno local e regional, etc.

    ( outro +ator a in+luenciar ete roceo 3 de mai di+"cil conceitualizaço. S.Duntington utiliza a e@reo ?retorianimo? ara caracterizar a ociedade em *uetodo o gruo tratam de ogar um ael ol"tico direto, no omente na de+ea de euinteree eec"+ico, ma tamb3m em relaço I ditribuiço do oder e ?tatu? noitema ol"tico em geral. ( retorianimo 3, em ouca ala%ra, o ooto daintitucionalizaço e deen%ol%imento ol"tico o *ue olitiza o etudante, o militaree a 7grea, na ociedade retoriana, ?3 a auEncia de intituiç#e ol"tica e+eti%acaaze de mediar, re+inar e moderar a aço ol"tica grual?4

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    no omente imerati%o de tio 3tico, ma neceidade +uncionai em a *uainenhum itema ol"tico ode e deen%ol%er e+icazmente e cumrir eu ael deintegraço e conduço de uma ociedade em ua buca de bem-etar econ'mico e ociale articiaço lena no mundo contemorJneo. @ite emre, e%identemente, a

     oibilidade de uma tecnocratizaço coerciti%a do itema ol"tico, tendo em %ita aimlementaço de certa olitica de deen%ol%imento econ'mico, combinado tal%ezcom um roeto mai ou meno long"n*uo de abertura ol"tica. A rincial atraço detaalternati%a 3 ua imlicidade, ma eu cuto humano e a di+iculdade concreta *uetraz, o de molde a uti+icar *ue um e+orço ubtancial ea dedicado ara *ue ee%ite cair na tentaço da oluç#e imlita.

    1,. !onclus-es 

    Pode er con%eniente, I guia de concluo, re+azer raidamente o caminho ercorrido.

    )omeçamo or en+atizar a neceidade de tratar o +en'meno de deen%ol%imento ol"tico como algo dotado de realidade rGria, *ue no e reduzie nem a eucorrelato Gcio-econ'mico nem I ua +orma ur"dica e adminitrati%a.

    ;izemo uma e@oiço mai ou meno detalhada do conceito de ?intitucionalizaço?de Duntington, como o de uma rimeira %ari!%el re+erida ao deen%ol%imento ol"ticoen*uanto tal. Ao dicutir a *ueto do melhor n"%el de con+lito ara a boaintitucionalizaço de um itema ol"tico +omo le%ado I contataço de *ue erianece!rio introduzir outra %ari!%ei *ue, relacionada I de intitucionalizaço

    colocae eta no conte@to contemorJneo de um roceo cont"nuo de e@ano da articiaço ol"tica e da mobilizaço ocial. )onclu"mo, ro%ioriamente, *ue o roceo de intitucionalizaço de%e er %ito em relaço tanto ao roceo mai geralde mobilizaço ocial *uanto I caracter"tica mai etruturai do itema de oder.Paamo, ento. a etabelecer uma ditinço +undamental entre intitucionalizaço, orum lado, entendida como ?( roceo elo *ual intituiç#e ad*uirem %alor eetabilidade?, e abertura ol"tica, conceito relacionado com a id3ia democr!tica de

     articiaço. 0iemo *ue a abertura ol"tica imlica a e@itEncia de *uet#e ol"tica Nblica e o +echamento, ua ri%atizaço e eu tratamento or %ia tecnocr!tica.;icamo de oe, aim, de uma tiologia iml"cita cuo determinante mai gerai+oram dicutido a eguir

      Sitema ol"tico aberto itema ol"tico +echado

    7ntitucionalizado 7 democr!tico/ 77 autocr!tico/

    no-intitucionalizado 777 conociacionai/ 7L retoriano/

    ( nome entre arEntei indicam denominaç#e ro%iGria, e alta I %ita *ue acombinaço 7L 3 a mai %ol!til da *uatro, ! *ue no 3 de e eerar *ue a abertura

     ol"tica e mantenha em ituaço de bai@a intitucionalizaço ( rG@imo ao +oi a

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    re+erEncia *ue +izemo ao *uatro roceo mai gerai *ue ocorrem no trancuro dodeen%ol%imento o econ'mico, o ocial ou de modernizaço, ou mobilizaço ocial/, ode articiaço ol"tica e o de deen%ol%imento ol"tico. @item dua id3ia *ue de%emer realtada a*ui. A rimeira 3 *ue ete roceo o analiticamente indeendentee ua relaç#e em"rica o algo a er determinado e e@licado, em ua caua econe*FEncia. A egunda 3 *ue e@ite a id3ia geral de uma caualidade *ue %ai do n"%elecon'mico e ocial ao n"%el da articiaço ol"tica, ma no chega, de +orma direta, aon"%el do itema ol"tico roriamente dito. A etrutura ol"tica, como itema em"rico,tem determinante interno *ue tEm a %er com ua hitGria aada, e dela arte umaoutra linha caual *ue %em comletar a determinaço da caracter"tica da etrutura de

     articiaço ol"tica.

    7to oto aamo a egunda arte do artigo re+erida I caracterizaço do itema ol"tico en *uanto tal. ;alamo de uma ditinço entre regime ol"tico *ue e retraem

    ou *ue, ao contr!rio, tratam de etender ua aço a tanta !rea *uanto o"%el.Sugerimo uma ligaço entre eta alternati%a e a hitGria econ'mica dete a"e,tomando como bae a teoria de BerchenCron obre o atrao econ'mico. ;izemore+erencia, a eguir, I rooiç#e de $arrington oore obre a relaç#e entrealternati%a ol"tica e oluç#e ao roblema da integraço do etor agr!rio I economiamoderna e com ito encerramo, de +orma ob%iamente um!ria, a arte re+erida Itran+ormaç#e e deen%ol%imento da intituiç#e ol"tica.

    A artir da" +oi o"%el %oltar atr! e dicutir a *ueto da articiaço ol"tica,

    reultante da dua linha de caualidade roota. a +alta de rooiç#e eeci+icade caualidade, *ue e@igiriam uma elaboraço mai recia da %ari!%ei e mai uorteem"rico, re+erimo areentar um *uadro item!tico de +orma alternati%a de

     articiaço e ugerir ua relaç#e com o anterior. )onclu"do ito, aamo Idicuo do e+eito mai gerai do +echamento e abertura ol"tica, *ue 3, como ! de%eter +icado claro a eta altura, o reultado da combinaço entre um certo n"%el dedemanda de articiaço ol"tica e certa caracter"tica do itema de oder.7ndicamo como e ode dimenionar uma comunidade olitica, e o entido daalternati%a entre in+ormaço ol"tica e inteligEncia, deci#e ol"tica eimlementaç#e, *uet#e de interee e ecoo, e relaç#e entre deci#e t3cnica,tecnocr!tica e ol"tica. )onclu"mo *ue a abertura ol"tica 3 no omente um ideal3tico *ue ermite ao homem con%i%er de +orma digna em ociedade, como tamb3m umaneceidade +uncional ara o bom andamento da ociedade. Abertura ol"tica noigni+ica neceariamente eta ou a*uela +orma intitucional eec"+ica, ma um arrano

     ol"tico tal *ue no e@clua gruo igni+icati%o da articiaço na deci#e, *ue lhea+etem e *ue e relacionem ao +uturo de t'da a coleti%idade a *ue ertencem. Abertura

     ol"tica i igni+ica ainda manter aberta a oibilidade de *ue de+iniç#e antiga eamre%ita, oluç#e no%a eam enada e criada e *ue o +uturo no eacomletamente de terminado elo reente e elo aado.

    ( +im da d3cada de 6< rereenta uma 3oca de egotamento da +Grmula e ide!rio

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     ol"tico *ue atraiam, at3 h! ouco, a imaginaço de tanto em todo o mundo. teegotamento tal%ez e de%a em arte a *ue a e@ano da comunidade ol"tica etea earo@imando do eu limite uerior no a"e mai deen%ol%ido e a buca de no%oide!rio ara a ociedade G-indutrial no chega a comenar o niilimo *ue egeneraliza, muita %eze na +orma de uni anar*uimo ol"tico e ocial intencionalmenteingEnuo. te niilimo ideolGgico e +iltra ao hemi+3rio ul e combina bem, ainda *ue

     or raz#e e*ui%ocada, com o mani*ue"mo ol"tico *ue o imae no roceo dedeen%ol%imento %em roduzindo na !rea ubdeen%ol%ida.

    A a"da no 3 clara, e no h! nada *ue no garanta *ue e@ita uma. a e@ite ainda umlongo caminho a ercorrer, no entido do aumento da articiaço e do aro%eitamentodo *ue a e@eriEncia do a"e G-indutriai %em no roorcionando. Podemotal%ez concluir dua coia, em relaço a ito, do coro dete artigo. A rimeiraconcluo 3 *ue o itema ol"tico de articiaço tem determinante mNltila, no 3

    algo *ue decorra automaticamente de certo n"%el de deen%ol%imento econ'mico e articiaço ocial, nem de certo regime de oder e roriedade. ta relaç#e de%emer etabelecida com recio, tendo em %ita, rincialmente, eu grau de liberdade,a di+erente alternati%a o"%ei a cada momento e a maneira de obtE-la. A egundaconcluo 3 *ue, ela raz#e *ue dicutimo, como or outra a dicutir, 3 eencial, acada momento, bucar o caminho *ue mantenha o itema ol"tico aberto, e caitalize,em termo de intitucionalizaço, a e@eriEncia ocial acumulada de mudança degeraç#e, mudança de obeti%o, amliaço de erecti%a e o imle e+eito deamadurecimento da aagem do temo bem %i%ido. Ainda *ue denece!rio, ode er,

    con%eniente reetir *ue ete caminho de%e ter, como caracter"tica +undamental, a oibilidade de e alterar e e rede+inir a i memo, atra%3 do mecanimo demudança inerente I +orma ol"tica aberta. emo e ito no +oe o"%el, eriaimortante no erder a erecti%a obre ua neceidade48/. 

    http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_43_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_43_http://www.schwartzman.org.br/simon/abertura.htm#N_43_

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    Notas: 

    1. P"+licado em Dados - Revista de Ciências Sociais, 6,1969, 24-56. Agradeço ocoment!rio, cr"tica e uget#e de $oli%ar &amounier e Ant'nio (ct!%io )intra, *ue+oram incororado tanto *uanto o"%el no coro do artigo e ua nota ocoment!rio e uget#e de A (. )intra e re+letem, rincialmente, na nota 4, , 9 e22/. 0enece!rio dizer *ue a reonabilidade do autor elo artigo no diminuiu coma auda recebida. Agradeço tamb3m o coment!rio e ober%aç#e de Peter

    c0onough, *ue limitaç#e de temo me imediram de incororar de +orma ade*uada.

    2. 7to 3 um +ato indeendentemente da dicuo obre e eta era ou no a conceçode ar@ a reeito. a arece *ue im, dada a natureza eencialmente cr"tica de todaan!lie olitica mar@ita. Lea, or e@emlo, aCritica 2 3ilosoia do $stado de egel/ 

    8. Political rder in Changing Societies ew Da%en Wale Kni%erit= Pre, 196:/, ag. .

    4. Dolt, inehart and inton, 196

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    9. Schattchneider, ag. 18he ;ree Pre, 195/.

    11. Loltaremo a eta *uet#e de racionalidade e ol"tica, a*ui iml"cita, na Nltima

     arte do artigo.

    12. A incaacidade em coniderar ete *uatro n"%ei de an!lie earadarnente 3reon!%el or muito e*u"%oco na literatura obre roblema de deen%ol%imento.)elo ;urtado, or e@emlo, em S"+desenvolvimento e $stagnaço na Am1rica 6atina,diagnotica bem a crie no n"%el econ'mico e a di+iculdade no n"%el ol"tico, ma notem nada mai elaborado a dizer no n"%el da mobilizaço. ocial e re+ere a ito com ae@reo %aga de ?maa heterogEnea?/ e da articiaço ol"tica d! or uota aneceidade e %iabilidade de uma ideologia de deen%ol%imento/. Lea a dicuo obre

    o li%ro de ;urtado na Revista 6atino Americana de Sociologia n 2, de 196.

    18. ( conceito de ?deen%ol%imento econ'mico? medido nete termo, ou em termode conumo de energia ?er caita?, 3 intencionalmente *uantitati%o. @item %antagenanal"tica em coniderar o deen%ol%imento, ou crecimento econ'mico,indeendentemente de outra %ari!%ei tai como ditribuiço da renda, etrutura da

     roduço, itema de roriedade, relaç#e econ'mica e@terna, etc., cua relaç#eem"rica com o crecimento odem ento er etabelecida. A comaraç#e entren"%ei de modernizaço e crecimento econ'mico o uma rimeira aro@imaço a ito.Lide re+erEncia da nota 15.

    14. ta a+irmaço 3 o ooto do *ue Paul Singer diz a reeito do crecimento urbano braileiro e+erindo-e ao doi cao e@tremo de urbanizaço, $elo Dorizonte e SoPaulo, a+irma *ue ?$elo Dorizonte creceu a uma ta@a aena ouco in+erior a SoPaulo/ - 6 :V - 7"e revela o consider8vel imp"lso tomado pela s"aind"striali9aço. o gri+o o meu/ ai em bai@o, tratando de e@licar como SoPaulo continuou crecendo ao ao *ue a ta@a de indutrializaço diminuiu, diz *ue ?ocrecimento da indutria acarreta +orte e@ano no etor terci!rio da economia?. (modelo teGrico iml"cito arece imedir *ue o autor aceite o +ato de *ue, rincialmente

    no cao de $elo Dorizonte e 3 o *ue a di+erencia de So Paulo/, o +ator dinJmico decrecimento 3 o ocial e adminitrati%o, o *ue e re+lete, economicamente como

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    crecimento do terci!rio, e a indNtria 3 uma ati%idade ecundaria e ubidi!ria. 7toe@lica, tamb3m, a crie de hiertro+ia urbana *ue o+re $elo Dorizonte, muito maior do*ue eu recuro lhe eto ermitindo. Paul Singer, Desenvolvimento $con:mico e

     $vol"ço ;r+ana So Paulo )omanhia ditora acional, 196:/. A dicreJnciaentre o roceo de indutrializaço e urbanizaço o, em contrate, centrai nae@licaço *ue euma Aguiar alCer buca ara a %ariaç#e no n"%ei de mobilizaço

     ol"tica do trabalhadore braileiro. euma Aguiar alCer, The ee de doutoramento no ublicada/.

    15. A linearidade aarece tamb3m no correlato ol"tico *ue S. . ientadt atribuiao roceo de modernizaço, ou ea, a di+erenciaço intitucional continua e ?uma*uebra na auto-u+iciEncia e +echamento do di+erente gruo e camada ociai, *ueo trazido ara um centro intitucional e ocietal comum mai uni+icado, e começam a

    in+luenciar a e+era intitucional e imbGlica da ociedade?. D! a*ui a id3ia de um roceo de amliaço da e+era de articiaço imilar ao ugerido or Bermaniarticiaço retrita, amliada, total/. te aumento na ecala de articiaço olitica

     arece er ineg!%el, ma no decre%e toda a alternati%a o"%ei de articiaço.Lea a dicuo a ete reeito mai adiante. S. . ientadt,  Protestand Change, Prentice-Dall, 1966/M B. Bermani, Politica 5 Sociedad en "na ?poca deTransici@n,, d. Paido 1962/.

    16. An!lie do ?a%anço? e ?atrao? no roceo de deen%ol%imento, ugerida entre

    outra arte no artigo ioneiro de Rarl . 0eutch obre mobilizaço ocial, tEm idodeen%ol%ida indeendentemente or uma 3rie de autore, com reultado geralmenterecomenadore. Km trabalho nete entido 3 o de oalind e 7%o R. ;eierabend, *uedeen%ol%e um "ndice de +rutraço ela comaraço entre indicadore de ?criaço dedeeo? e de ?ati+aço? de deeo? educaço, comunicaç#e de maa, urbanizaço,

     or um lado, e crecimento econ'mico or outro/. (utra linha de e*uia, deorientaço mai etrutural, 3 a da e*uie da ;undaciGn $ariloche e do 7ntituto deSociologia da Kni%eridade de Yurich, ob a direço de Peter Deintz e anuel ora =Arauo. Lea Rarl . 0eutch, ?Social obilization and Political 0e%eloment?, em;inCle e Bable ed/, Political Development and Social Change . WorC ile=, 1966/Moalind e 7%o R. ;eierabend, ?Aggrei%e $eha%ior ithin Politie, 1949-1962 a)ro-ational Stud=?, o"rnal o Conlict Resol"tion 1enione Sociale =0earrollo?, %oletin del Departamento de Sociologia de la 3"ndaci@n %ariloche, 8,196M anuel ora = Arauo, ?)on+licto = 0earrollo Kn An!lii)omarati%o?, Desarrollo $con@mico , 2:, 196:M Simon Schwartzman, ?7nternationalS=tem and 7ntranational >enion A eearch eort?, %"lletin, 7ntituo de Sociologiada Kni%eridade de Yurich e 0eartamento de Sociologia da ;undaço $ariloche, :,

    196:M uben Raztman, ?0eendenc= and Abortion o+ Social >enion in Knder%eloed)ountrie?, %"lletin 4, 196M Ala'r Pao, ?0e%elomental >enion and Political

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    Stabilit=?, o"rnal o Peace Research 1, (lo, 196:M e artigo de Peter Deintz, D. U.Do++mann-owotn=, . Archetti, (. Aguello e outro em di%ero nNmero do %"lletin/ 

    1. )on+rontamo-no a*ui com uma *ueto metodolGgica de longo alcance *ue nocon%3m aar comletamente or alto. Pareceria *ue a di+erença entre a dua?ecola? de an!lie ol"tica oderia er traduzida em termo mai moderno, como adi+erença entre a abordagem induti%a de tio &azar+eld, *ue utiliza o coe+iciente decorrelaço como eu rincial intrumento, e a an!lie de tio itEmico e +uncional,rereentada, entre outro, or Rarl . 0eutch e meno or a*uele ara *uem, comoaton, o conceito itEmico o utilizado de +orma anal"tica/. ta duaabordagen tEm coe@itido em uma integraço ade*uada, e no dei@a de er curioo*ue no tenha ha%ido at3 agora um e+orço maior em comatibiliz!-la. Podemoindicar alguma da di+erença entre a dua

    a. o doi tio de analie trabalham com relaç#e entre %ari!%ei, ma, en*uanto aan!lie induti%a ou correlacional/ buca robabilidade de e@itEncia de uma relaçohiotetizada, a an!lie itEmica buca a robabilidade de manutenço ou rutura/ deuma relaço e@itente. A an!lie itEmica alica aim, ara um cao articular, ageneralizaç#e obtida ela an!lie induti%a.

     b. a an!lie induti%a buca determinar a e@itEncia de %ari!%ei logicamenteinterconectada e *ue emiricamente tendam a e aociar - 3 o *ue denomina ?teoria? -en*uanto *ue a an!lie itEmica buca a eeci+icaço da %ari!%ei de um conuntoem"rico dado - 3 o *ue denomina ?modelo?. A teoria 3 bucada aim ?de bai@o aracima,? artindo-e de %ari!%ei iolada, en*uanto *ue o modelo 3 contru"do ?de cima

     ara bai@o?, a artir do itema *ue e *ueira analiar.

    ( drama da teoria induti%a em ciEncia ociai 3 *ue ela di+icilmente aa do n"%el dointerrelacionamento de ouca %ari!%ei I elaboraço de teoria mai comle@a. (drama da an!lie itEmica 3 *ue ela di+icilmente conegue chegar a um n"%el deabtraço u+iciente ara trancender I decriço cau"tica de um itema dado. Aan!lie itEmica buca e@licar o +uncionamento de um conunto de %ari!%eideterminado a artir de ua comatibilidade e ten#e, mecanimo de auto-regulaçoe controle, onto de rutura, etc. 0a" *ue a an!lie itEmica tenda a er hitGrica oio itema mudam atra%3 do temo/ e muita %eze ligada ao ur"dico, ! *ue a

    +orma legai do emre uma rimeira aro@imaço I etrutura de relacionamento emum itema comle@o. A an!lie induti%a, ao contr!rio, buca tiicamente a e@itEnciade regularidade, e or ito tende I hitoricidade. A relaç#e entre o doi tio deabordagem odem er enada em termo de *ue cada uma arte de um e@tremo docontinuo entre o geral e o eec"+ico e tratam de encontrar-e no meio. ;en'menocomo o de mobilizaço ocial, %ariaç#e de oinio Nblica, etc., o u+icientementegerai e bem caracterizado ara erem a"%ei de an!lie induti%a cl!ica, en*uanto*ue tran+ormaç#e de itema de oder e re+erem a conunto muito mai comle@ode %ari!%ei *ue G recariamente e reduzem I combinatGria de %ari!%ei imle o

    *ue, aear dio, omo le%ado a +azer o temo todo/. +orço de traduzircaracter"tica de go%erno e itema ol"tico a %ari!%ei imle o, geralmente, um

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    +racao, *uando tratam de aar do n"%el heur"tico ara o de an!lie correlacional roriamente dita. Lea, como e@emlo recente, o Cross Polit5 S"rve5, de $anC e>e@tor. c+. Rarl w. 0eutch, The Berves o overnment  Blecoe >he ;ree Pre, 1968M$anC e >e@tor, The Cross Polit5 S"rve5 )ambridge 7> Pre, 1968/ e SimonSchwartzman, ?>he Bi+t o+ ternal Wouth an ea= on the maturation o+ SocialScience?, ublicaço interna do 0eartamento de )iEncia Pol"tica da K;B, 196: aair em Am1rica 6atina, 19

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    24. 7to 3 bem ilutrado em Peter orle=, The Third =orld  &ondre, 1964/. ?Lale a ena lembrar?, ober%a Peter c0onough, a ete reeito, *ue, em arte, o ?etadototalizante? re+letia uma organizaço religioa catGlica/ da ociedade. )omare, ore@emlo, o +racao do ortuguee, +rancee e eanhGi na Zndia e 7ndon3ia, com oE@ito do inglee e holandee. ( modelo ib3rico-luitano arecia no oder +uncionarante uma ociedade mai comle@a? comunicaço eoal/.

    25. Dar%ard Kni%erit= Pre, 1962. @ite traduço em ortuguE.

    26. Social rigins o Democrac5 aind Dictatorship $oton $eacon Pre, 19::/.

    2. A e@reo ?cultura ol"tica? aarece multa %eze na literatura ara caracterizar otio e +orma de articiaço ol"tica de uma dada ociedade. ( incon%eniente detae@reo o eu arenteco com a mal+adada teoria de ?car!ter nacional?, *ue

     buca%am a ra"ze de certa regularidade comortamentai em certo traço at!%icoou ?caracteriolGgico? da naç#e. te antroomor+imo ocial tranarece aindarecentemente em TheCivic C"lt"re, em *ue a ra"ze de certa auta o bucada, nono n"%el do itema Gcio-ol"tico, ma no roceo de ocializaço in+antil. Ainda *ueeta obra no incorra totalmente nete erro, ua reença 3 u+iciente ara concluir elacon%eniEncia de abandonar eta e@reo. )+. Sidne= Lerba e Babriel Almond, TheCivic C"lt"re &ittle $rown [ )o, 1965/.

    2:. Aleandro Pizzorno, ?7ntroduzz"one alio tudio delia artlclazzione

    Pol"tica?, "aterni di Sociologia 15, 8-4, 1966.

    29. Schattchneider, ag. 58.

    8

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    etudo da ?eronalidade autorit!ria? de Adorno e o gruo de )ali+Grnia/ ou nodee*ul"brio e incongruEncia de tatu indi%iduai gerado elo roceo demobilidade ocial o etudo de Peter Deintz %!rio ano atr!, entre o *uai ?Anomia7ndi%idual, Anomia )oleti%a e Anomia 7nter-intitucional?, Anales de 36ACS 1, 1,19:4/. H claro *ue nenhuma ituaço concreta 3 comletamente determinada em acomlementaço do doi tio de abordagem. Lea a nota 16 a reeito/.

    88. Lea a e@oiço e critica deta conceço em $arach e $aratz, The Theor5 o Democratic $litism, $oton &ittle $rown [ )o., 196:/.

    84. S. . &iet e Stein oCCan ugerem uma lita de *uatro umbrai legitimaço,incororaço, rereentaço e oder maorit!rio/ *ue e@itam a con*uitar no caminhoda articiaço lena. )+. a introduço de Part5 S5stems and Eoter Alignments, WaleKni%erit= Pre, 196

    85. te *uadro baeia-e, ainda *ue de +orma batante li%re, em id3ia ugerida orichael A. 7,eieron, em eu curo de an!lie ol"tica na Kn"%eridade da )ali+Grnia,$erCele=, 19::.

    86. The Politics o

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    em 195:

     

    correlação as atitues os eleitores com:

    A +erce+ção ue os

    e+utaos t/m as atitues

    e seus eleitores

    A atitue os e+utaos

    Quet#e de bem-etarocial