DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL COM INCLUSÃO PRODUTIVA E SOCIAL Secretaria Nacional de Economia...

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DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO RURAL RURAL SUSTENTÁVEL COM SUSTENTÁVEL COM INCLUSÃO INCLUSÃO PRODUTIVA E PRODUTIVA E SOCIALSOCIAL

DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO RURAL RURAL SUSTENTÁVEL COM SUSTENTÁVEL COM INCLUSÃO INCLUSÃO PRODUTIVA E PRODUTIVA E SOCIALSOCIAL

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego

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Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

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Cidadania = Acesso a Direitos

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Inclusão Produtiva

É todo processo que conduz à formação de cidadãos integrados ao mundo pelo trabalho e tem como perspectiva a conquista de autonomia para uma vida digna sustentada.

Estas atividades contribuem para a ampliação dos trabalhos executados por cooperativas, associações comunitárias e outros sistemas associativos, além da abertura de frentes de trabalhos compatíveis com a vocação econômica do território, garantindo a convivência familiar e comunitária.

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Inclusão Social

Inclusão Social é o processo que garante Inclusão Social é o processo que garante aos aos cidadãos os direitos básicos descritos cidadãos os direitos básicos descritos na Constituição Brasileirana Constituição Brasileira com acesso a com acesso a bens e serviços sociais.bens e serviços sociais.

A “inclusão social” constitui, então, um processo A “inclusão social” constitui, então, um processo multilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, a multilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, a sociedade e o Governo buscam, em parceria, equacionar sociedade e o Governo buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidade para todos.de oportunidade para todos.

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DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

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Qual desenvolvimento?

• Modelo Atual Progresso material Crescimento econômico Produção de riquezas Progresso técnico-científico Consumo de bensObs. É uma concepção reducionista

• Contradições: Desigualdades sociais e territoriais Destruição da vida, da natureza

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Sustentável?

“O estilo de vida criado pelo capitalismo industrial sempre será o privilégio de uma

minoria. O custo em termos de depredação do mundo físico, desse estilo de vida é de tal

forma elevado que toda tentativa de generalizá-lo levaria inexoravelmente ao

colapso de toda uma civilização, pondo em risco a sobrevivência da espécie humana”

(O Mito do Crescimento Econômico - Celso Furtado, 1974)

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Vi ontem um bichoNa imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,Não era um gato,Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

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Princípios básicos para um Princípios básicos para um novo modelo de novo modelo de

DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

(RURAL=Campo e Cidade)(RURAL=Campo e Cidade)

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Sustentabilidade

• Transformação das relações entre ser humano e natureza: reconhecimento da unidade da vida na terra.

• Equilíbrio entre as dimensões do desenvolvimento: ambiental, social, cultural, política e econômica.

Solidariedade

• Inclusão de todas as pessoas nos benefícios do desenvolvimento.

• Novas relações de poder: orientação ética de serviço para a coletividade.

• Articulação de esforços para superação das formas de destruição da vida.

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A ECONOMIA SOLIDÁRIA A ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO E

INCLUSÃO SÓCIO-INCLUSÃO SÓCIO-PRODUTIVAPRODUTIVA

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Conjunto de atividades econômicas – de

produção, processamento, distribuição,

consumo, poupança e crédito – organizadas

e realizadas solidariamente de forma

coletiva e autogestionária.

Economia Solidária:Economia Solidária:

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• 21.859 EES• 1,7 Milhão de Pessoas • 2.934 municípios (52%)• R$ 8 bilhões/ano (SIES, 2007)

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UMA ECONOMIA UMA ECONOMIA QUE RESPEITA A QUE RESPEITA A

NATUREZANATUREZA

7.121 EES reaproveitam os

resíduos que gera na atividade

produtiva

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COMPROMISSO POLÍTICOCOMPROMISSO POLÍTICO

52

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Participação em movimentos sociais populares

Envolvimento em ações comunitárias

Participação em Redes ou Fóruns de ES

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DESAFIOSDESAFIOS

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POLÍTICAS PÚBLICAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO SÓCIO-INCLUSÃO SÓCIO-

PRODUTIVA E ECONOMIA PRODUTIVA E ECONOMIA SOLIDÁRIASOLIDÁRIA

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Espaços deComercialização

Solidária

DesenvolvimentoRegional e Territorial

Finanças Solidárias e Crédito

Saúde, Educação, Assist. Social

Formação, Qualificação

Social e Profissional

Documentação, Energia,

Segurança Alimentar

Assessoria Técnica

e Organizativa

BRASIL SEM MISÉRIA

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• Incubação de empreendimentos econômicos solidários - EES;

• Fomento à constituição de EES como estratégia emancipatória integrada aos demais programas sociais;

• Desenvolvimento e disseminação de tecnologias sociais apropriadas à Agric. Familiar e Economia Solidária;

• Assistência Técnica e organizativa para o desenvolvimento Rural e Economia Solidária;

• Bases de Serviços de apoio e assessoria tecnológica e organizativa para os EES em processo de constituição e consolidação.

FOMENTO, INCUBAÇÃO E APOIO TECNOLÓGICOFOMENTO, INCUBAÇÃO E APOIO TECNOLÓGICO

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• Mecanismos de inserção nos mercados interno e externo;

• Acesso às compras governamentais de produtos e serviços da AF e ES;

• Implantação e multiplicação de espaços de comercialização: feiras, centrais de comercialização, lojas e mercados solidários;

• Apoio a Bases de Serviço e aos Sistemas Territoriais e Estaduais de Comercialização da AF e ES.

APOIO AOS PROCESSOS DE COMERCIALIZAÇÃOAPOIO AOS PROCESSOS DE COMERCIALIZAÇÃO

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RECONHECIMENTO LEGAL E INSTITUCIONALRECONHECIMENTO LEGAL E INSTITUCIONAL

• Reconhecimento legal dos EES, facilitando o registro e com regime tributário adequado;

• Mecanismos de participação e controle social (conselhos, conferências, etc.);

• Implantação de planos, programas, projetos e ações governamentais de apoio a AF e ES;

• Reconhecimento da transversalidade da ES nas políticas de desenvolvimento;

• Fortalecimento das organizações (fóruns e redes) da AF e ES.

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• Formação sistemática para a vivência da cidadania, da autogestão e viabilidade dos EES e AF;

• Qualificação social e profissional apropriada às características e demandas dos EES e AF;

• Elevação da escolaridade de trabalhadores(as) da AF e ES (da alfabetização ao ensino superior);

• Inserção da ES (práticas e valores) nos conteúdos e pedagogias no ensino formal;

• Incentivo à produção de conhecimentos (SIES, estudos, pesquisas e tecnologias);

• Promoção de campanhas educativas , de afirmação e disseminação de valores e práticas da ES.

FORMAÇÃO, CONHECIMENTO E TECNOLOGIAFORMAÇÃO, CONHECIMENTO E TECNOLOGIA

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• Promoção do acesso ao crédito apropriado às características, diversidades e necessidades dos EES;

• Implementação de Fundos de Desenvolvimento da ES;

• Apoio, assessoria e assistência organizativa e tecnológica na constituição e fortalecimento das organizações de finanças solidárias: – Bancos comunitários– Fundos rotativos solidários– Cooperativas de crédito

FINANÇAS SOLIDÁRIASFINANÇAS SOLIDÁRIAS

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Desenvolvimento Local e Territorial Solidário e SustentávelProcesso endógeno de mobilização das forças sociais e das potencialidades econômicas locais com a finalidade de implementação de mudanças que proporcionem a elevação das condições de vida da população local, em harmonia com o meio ambiente e com a participação ativa e solidária da sociedade na autogestão do seu desenvolvimento.

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Ministério do Trabalho e Emprego

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Departamento de Fomento a

Economia Solidária

(61) 3317-6308

Acesso ao SIES:

www.mte.gov.br

Contatos e informações:Contatos e informações:

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