Desenvolvimento. Turismo em Alqueva prevê onze...

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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO PS pede obras de renovação da rede de água Ensino Superior é o quarto eixo de desenvolvimento Turismo em Alqueva prevê onze projectos Alentejo Central contesta transvaze para Odivelas P.03 CASTRO VERDE P. 17 BAIXO ALENTEJO p.05 Política p.03 Água p.10 Comércio PCP quer saber pormenores do negócio do Banco de Portugal Feira Outlet de Beja começa hoje no parque de exposições DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 12 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] P.02 SERPA Obras começaram na Central Solar em Brinches semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.06.09 Desenvolvimento. Novo Plano de Ordenamento deverá estar concluído até final de Junho Beja REGIÃO p.15 Política Jerónimo de Sousa atacou Cavaco Silva na Festa Alentejana p.19 Desporto Desportivo de Beja já contratou seis novos jogadores O novo plano de ordenamento de Alqueva prevê 11 áreas para instalação de equipamentos turísticos, com um limite máximo de 2.500 camas em cada uma, confirmou a Gestalqueva. Mariza canta em Serpa Fadista participa no III Encontro de Culturas. Sábado é a vez do brasileiro Chico César. Câmara cria Brigadas SOS Ambiente A Câmara Municipal de Beja lançou no início do mês a cam- panha “SOS Ambiente – Beja Cidade + Limpa”. O objectivo da autarquia é por fim aos “pontos negros” que transformam alguns locais emblemáticos da cidade em verdadeiras lixeiras, sobre- tudo ao fim-de-semana, confor- me explicou ao “CA” o vereador responsável pelo pelouro do Urbanismo e Ambiente. Para Mi- guel Ramalho, apesar de Beja ser “uma cidade limpa”, é necessário “melhorar” a situação em zonas “emblemáticas e aprazíveis” da cidade, como é o caso do Jardim do Bacalhau, do Terreiro dos Va- lentes ou da Praça da República, onde ao fim-de-semana é bem evidente a acumulação de lixo, na maior parte das vezes prove- niente do comércio local. P. 05 | BEJA CIDADE A fadista Mariza, recentemente galardoada com o Globo de Ouro para a Melhor Intérprete, actua na noite desta sexta-fei- ra, 9 de Junho, na Praça da República de Serpa. O concerto integra-se no III Encontro de Culturas que decorre naquela cidade desde o passado dia 2. Antes da mini digressão que fará este Verão pelo país, a fadista apresenta em Serpa o seu terceiro álbum, “Transparente”, já dupla platina em Portugal e que reúne fados tradicionais, inéditos de Aldina Duarte, Paulo de Carvalho ou Mário Raínho, e temas a partir de poemas de Alexandre O’Neil, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Vasco Graça Moura. O espectáculo inicia-se às 22 horas. P. 21 | GUI’ARTE Nomeada para o Prémio “Mulher Activa” Maria Fernada Romba: “Mulher de causas” em Mértola Assumindo-se como “mulher de causas”, Maria Fernanda Romba é uma mertolense de 56 anos que faz da ajuda ao próximo um modo de vida, sem esperar como recompensa o reconhecimen- to público. Apesar disso, foi uma das 10 mulheres portuguesas nomeadas para receber o prémio “Mulher Activa” 2005, criado pela revista com o mesmo nome. P. 04 | BAIXO ALENTEJO

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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO

PS pede obrasde renovaçãoda rede de água

Ensino Superioré o quarto eixode desenvolvimento

Turismo em Alquevaprevê onze projectos

Alentejo Centralcontesta transvazepara Odivelas

P.03 CASTRO VERDE P.17 BAIXO ALENTEJO

p.05 Políticap.03 Água p.10 Comércio

PCP quer saberpormenores do negóciodo Banco de Portugal

Feira Outlet de Bejacomeça hoje no parque de exposições

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 12 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]

P.02 SERPA

Obras começaramna Central Solarem Brinches

semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.06.09

Desenvolvimento. Novo Plano de Ordenamento deverá estar concluído até fi nal de Junho

Beja

REGIÃO p.15 Política

Jerónimo de Sousaatacou Cavaco Silvana Festa Alentejana

p.19 Desporto

Desportivo de Bejajá contratou seisnovos jogadores

O novo plano de ordenamento de Alqueva prevê 11 áreas para instalação de equipamentos turísticos, com um limite máximo de 2.500 camas em cada uma, confi rmou a Gestalqueva.

Mariza canta em Serpa

Fadista participa no III Encontro de Culturas. Sábado é a vez do brasileiro Chico César.

Câmara criaBrigadas SOSAmbienteA Câmara Municipal de Beja lançou no início do mês a cam-panha “SOS Ambiente – Beja Cidade + Limpa”. O objectivo da autarquia é por fi m aos “pontos negros” que transformam alguns locais emblemáticos da cidade em verdadeiras lixeiras, sobre-tudo ao fi m-de-semana, confor-me explicou ao “CA” o vereador responsável pelo pelouro do Urbanismo e Ambiente. Para Mi-guel Ramalho, apesar de Beja ser “uma cidade limpa”, é necessário “melhorar” a situação em zonas “emblemáticas e aprazíveis” da cidade, como é o caso do Jardim do Bacalhau, do Terreiro dos Va-lentes ou da Praça da República, onde ao fi m-de-semana é bem evidente a acumulação de lixo, na maior parte das vezes prove-niente do comércio local. P. 05 | BEJA CIDADE

A fadista Mariza, recentemente galardoada com o Globo de Ouro para a Melhor Intérprete, actua na noite desta sexta-fei-ra, 9 de Junho, na Praça da República de Serpa. O concerto integra-se no III Encontro de Culturas que decorre naquela cidade desde o passado dia 2. Antes da mini digressão que fará este Verão pelo país, a fadista apresenta em Serpa o seu terceiro álbum, “Transparente”, já dupla platina em Portugal e que reúne fados tradicionais, inéditos de Aldina Duarte, Paulo de Carvalho ou Mário Raínho, e temas a partir de poemas de Alexandre O’Neil, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Vasco Graça Moura. O espectáculo inicia-se às 22 horas. P. 21 | GUI’ARTE

Nomeada para o Prémio “Mulher Activa”

Maria Fernada Romba: “Mulher de causas” em MértolaAssumindo-se como “mulher de causas”, Maria Fernanda Romba é uma mertolense de 56 anos que faz da ajuda ao próximo um modo de vida, sem esperar como recompensa o reconhecimen-to público. Apesar disso, foi uma das 10 mulheres portuguesas nomeadas para receber o prémio “Mulher Activa” 2005, criado pela revista com o mesmo nome. P. 04 | BAIXO ALENTEJO

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02sexta-feira2006.06.09

LIMPEZA EM S. DOMINGOS Durante mês e meio a Câmara

de Mértola vai fazer uma intensa acção de limpeza na Mina de S. Domingos para receber os milhares de visitantes no próximo Verão.

“Ou mudamos a fi losofi a ou não vamos sobreviver”.

José Luís RamalhoPresidente do Instituto Politécnico de Beja

FERREIRA DEBATE RENOVÁVEIS “Energias renováveis e efi ciência

energética” é o tema da conferência que se realiza durante a Feira da Água e Regadio, em Ferreira do Alentejo, no dia 30 de Junho.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

REGIÃO BAIXO ALENTEJO

Energia Solar. Lançada primeira pedra da futura Central Solar de Serpa que produzirá energia para 8.000 habitações

Obras na Central Solar arrancaram esta semana muito próximo da aldeia de Brinches.

Projecto pertence aos americanos da Ge-neral Electric e ocupa área com 32 hectares.

O Sol é que alegra SerpaA construção da maior central

solar do mundo em Serpa constitui um “passo impor-

tante” para o desenvolvimento da energia solar e para o cumprimen-to das metas portuguesas para o renovável, defendeu terça-feira, 6, o director-geral de Energia.

“É claramente um primeiro passo importante para o desenvol-vimento da energia solar e para o cumprimento da estratégia nacio-nal, que refl ecte o compromisso do Governo com as energias renová-

veis”, defendeu Miguel Barreto.O responsável falava em Brinches,

no concelho de Serpa, durante a ceri-mónia que marcou o início simbólico da construção, naquela localidade, da Central Solar Fotovoltaica de Ser-pa, a maior do mundo.

A construção vai decorrer até Outubro deste ano, altura em que a central de Serpa deverá começar a produzir energia de forma experi-mental, para entrar em pleno fun-cionamento em Janeiro de 2007.

Com 52 mil painéis fotovoltaicos

espalhados por 32 hectares, a Cen-tral Solar Fotovoltaica de Serpa vai ser a maior do mundo, com uma ca-pacidade instalada de 11 megawatts (MW), quase o dobro do que a actual maior central situada na Alemanha.

Sem custos de fuel ou emissões, a central vai produzir 20 gigawats/hora por ano, electricidade sufi -ciente para alimentar 8.000 habi-tações e poupar mais de 30.000 toneladas em emissões de gases de efeito de estufa em comparação com uma produção equivalente a

partir de combustíveis fósseis.Além da Catavento, a construção

da central, num investimento total de cerca de 61 milhões de euros, en-volve também a General Electrics (GE), fi nanciadora do projecto e proprietária da central, e a Powerli-ght, empresa fornecedora mundial de sistemas de energia solar que vai operar e manter a central.

De acordo com Piero dal Maso, da Catavento, empresa portugue-sa de energias renováveis que de-senvolveu o projecto e vai gerir a central, o parque solar de Serpa “só existe porque foram criadas as condições favoráveis a este tipo de projectos, quando, em 2001, o Governo publicou o tarifário das energias renováveis”.

“É com base na tarifa de cerca de 0,31 euros por kilowatt/hora (kWh) que este projecto é viável e vai vender energia à rede eléctri-ca nacional, durante os próximos 15 anos”, precisou.

Por seu lado, Mário Armero, presidente da GE Portugal e Es-panha, explicou que a central so-lar de Serpa refl ecte a “aposta” da empresa nas energias renováveis e marca o “ponto de partida” de vá-rios investimentos previstos para Portugal neste sector.

“Portugal merece esta central”, salientou Mário Armero, elogiando a política energética de Portugal, que considerou estar “claramente à frente da vizinha Espanha”.

“Muitos países falam de energias renováveis, mas poucos legislam”, lamentou, defendendo não ser este o caso de Portugal, que, disse, “tem criado condições para o desenvol-vimento de projectos rentáveis no âmbito das energias renováveis”.

A Central Solar Fotovoltaica de Serpa, a primeira grande instalação do género a entrar em produção em Portugal, será a maior do mundo até à efectiva entrada em funciona-mento, em Dezembro de 2007, da central fotovoltaica projectada para o concelho vizinho de Moura.

Entretanto, segundo o direc-tor-geral da Energia, Portugal está a 30 megawatts (MWA) de atingir o compromisso fi nal de 150 MWA de electricidade produ-zida a partir de energia solar, um dos maiores objectivos “per capi-ta” da Europa.

“Com as centrais solares foto-voltaicas aprovadas ou em fase de aprovação, Portugal já tem comprometidos 120 MWA”, disse Miguel Barreto, precisando que “faltam 30 MWA para que o país possa atingir, até 2010, o objecti-vo fi nal de 150 MWA de electrici-dade produzida a partir de ener-gia solar”.

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sexta-feira2006.06.09REGIÃO BAIXO ALENTEJO 03

Abastecimento. Em causa o fi brocimento utilizado na actual rede pública do concelho

PS de Castro Verde querrenovação da rede de água

Os responsáveis pela concelhia do PS de Castro Verde manifesta-ram em comunicado a sua pre-ocupação com a rede pública de distribuição de água no concelho, sobretudo nas freguesias de Cas-tro Verde e Casével. Tudo porque a rede em causa é constituída por tubos de fi brocimento que con-têm na sua composição amianto, produto altamente perigoso para a saúde humana.

O problema foi levantado pelo vereador socialista da Câmara Municipal de Castro Verde, que na reunião do executivo de 10 de Maio recomendou a substituição dos tu-bos de fi brocimento. Alega João Alberto Fragoso que “o amianto constitui hoje um dos elementos mais cancerígenos que existe” e o número de casos oncológicos re-gistados no concelho difere dos restantes do distrito, com especial incidência nas localidades de Ouri-que-Gare, Aivados e Casével.

“Não há estudos conclusivos que permitam relacionar os can-cros com a ingestão de amianto. Todavia, por uma questão de bom senso e até por regra de precau-ção, não deveríamos permitir tão

Socialistas de Cas-tro Verde acusam au-tarquia de estar a ter “preocupações econo-micistas” em vez de resolver o problema.

Câmara contesta posição dos socialistas e garante que a situa-ção de Castro Verde é semelhante à verifi cada em todo o país.

pouco que o amianto entrasse em contacto com as pessoas”, defende João Alberto, considerando que a situação é de “risco” para a saúde pública.

A proposta do edil socialista foi, contudo, rejeitada pelo maioria CDU, que aceitou apenas a reco-mendação técnica sobre a melho-ria da qualidade da água e remeteu a substituição dos tubos de fi bro-cimento para a Amalga, entidade que irá gerir a futura rede de distri-buição de água em alta.

Uma decisão baseada nas ex-plicações apresentadas durante a reunião do executivo pela técnica municipal responsável pelo con-trolo e tratamento de águas de abastecimento público. De acordo com as actas da sessão, Ana Luísa Fatana explicou que o fi brocimento é utilizado apenas nas zonas mais antigas de Castro Verde e Casével e que sendo a conduta adutora a mesma, o aumento de problemas oncológicos devia fazer-se sentir também em Castro Verde. Além do mais, a técnica responsável clarifi -cou ainda que segundo a EPA – US Environmental Protection Agency

o amianto só é cancerígeno quan-do inalado e não quando ingerido.

“Não há motivos para alarme, muito pelo contrário. O país todo está nessas condições e não se tra-ta de um caso particular da rede de Castro Verde”, conclui o presidente do munícipio, Fernando Caeiros, quando confrontado pelo “CA” com este caso.

As explicações da autarquia não satisfizeram a concelhia so-cialista de Castro Verde, que no comunicado emitido na segunda-feira, dia 5, revela ver na decisão da Câmara Municipal um adiar da resolução do problema por “preocupações economicistas”. “Se tal [substituição dos tubos de fibrocimento] só se vier a verificar daqui a alguns anos, poupa-se o dinheiro mas sacrifica-se a saúde da população”, afirmam.

Uma tomada de posição co-mentada com ironia por Fer-nando Caeiros: “Isto não é um problema economicista. As pre-ocupações economicistas somos obrigados a tê-las por natureza com os cortes que o Governo faz para as câmaras”.

Celebrou-se no domingo, dia 4, o 50º aniversário da publicação da lei que disciplinou o sector do turismo e permitiu a criação das regiões de turismo. Uma data aproveitada pela Associação Na-cional de Regiões de Turismo (Anret) para vincar a vontade em assumir no futuro “novas e mais exigentes responsabilidades”. A Anret revela em comunicado ter informado o Governo da “sua total disponibilidade” para fazer parte do novo enquadramento previsto para o sector, “de molde a que o país se possa afi rmar mais e melhor numa actividade que assume uma crescente e decisiva importância” para o seu futuro. A Anret defende que Instituto de Turismo de Portugal “absorva boa parte das atribuições da DGT e que algumas sejam transferidas para as regiões de turismo”.

Baixo Alentejo

“Literatura e leitura ao alcance da mão” foi o tema da acção de formação que decorreu no au-ditório da Biblioteca Municipal de Aljustrel na terça e quarta- -feira, dias 6 e 7. A iniciativa foi organizada pela Biblioteca Municipal de Aljustrel e pelo Instituto Português do Livro e Bibliotecas, tendo por objectivo “explorar as potencialidades da Internet” enquanto instrumen-to de trabalho sobre literatura para crianças e jovens e como meio de aprofundar conheci-mentos sobre autores e textos da literatura para os mesmos. Nesse sentido, a acção de for-mação teve como público-alvo animadores de leitura, técnicos de bibliotecas, técnicos de ani-mação sóciocultural, professo-res dos 1º, 2º e 3º ciclos e edu-cadores de infância.

Aljustrel

Bibliotecapromoveu formação

Regiões de Turismocelebram 50 anos

A Câmara de Alcácer do Sal anunciou o avanço dos projectos de remodela-ção de 13 estações de tratamento de esgotos em povoações isoladas, num investimento previsto de 1,1 milhões de euros. De acordo com a autarquia, as intervenções vão contemplar pequenos aglomerados com menos de 500 habitantes, num universo total de quase três mil pessoas. “Na generali-dade, são populações isoladas que, por isso, necessitam de sistemas de tra-tamento de esgotos próprios, algo que representa um importante avanço no sentido de proteger os recursos naturais”, explica o município.

Os projectos das 13 Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR’s), já aprovados pelo executivo camarário, foram enviados para análise na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo para eventual candidatura a fi nanciamento da União Europeia.

Alcácer do Sal

Câmara remodela estaçõesde tratamento de esgotos

Fibrocimento utilizado na rede pode ser perigoso

CARLOS PINTO

A Inspecção-Geral de Trabalho (IGT) identifi cou esta semana 87 pes-soas em situação ilegal de trabalho não declarado, numa campanha de extracção de cortiça na zona de Vila Nova de Milfontes. A inspecção, a segunda desde o início da campanha deste ano de extracção de cortiça, envolveu a IGT, a Segurança Social, o Departamento de Fiscalização do Serviço de Finanças e a GNR. Na primeira inspecção do género, realiza-da no fi nal de Maio na zona de Almodôvar, a IGT detectou 42 trabalha-dores nas mesmas circunstâncias. A maior parte dos trabalhadores em situação ilegal são especializados na extracção de cortiça e dedicam-se apenas a esta actividade sazonal. No entanto, voltaram também a ser detectadas pessoas com outros empregos e benefi ciários de regalias so-ciais. “Há casos de trabalhadores que, durante o Verão, deixam os seus empregos para ganhar dinheiro extra a tirar cortiça e casos de pessoas que estão a receber subsídio de desemprego, rendimento de inserção ou reformas por invalidez”, exemplifi cou Carlos Graça, da IGT de Beja.

Durante a campanha da cortiça, entre Maio e Agosto, um trabalha-dor pode ganhar até 10.500 euros, “dinheiro que simplesmente não é declarado”.

Litoral Alentejano

Mais 87 pessoas identifi cadasdurante a extracção de cortiça

Transferência. Barragem de Alvito abastece albufeira de Odivelas

Qualidade da água preocupamunicípios do Alentejo CentralO presidente da Associação de Mu-nicípios do Alentejo Central (Am-cal), Francisco Orelha, teceu esta semana duras críticas ao Instituto da Água (INAG) e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo. Em causa está a decisão de transferir 27 milhões de metros cúbicos de água da albufeira de Albergaria dos Fusos (Alvito) para a albufeira de Odivelas.

Em comunicado assinado pelo autarca, a Amcal acusa as duas en-tidades de “cederem às exigências”

da Associação de Regantes de Odi-velas, “pondo em risco o abasteci-mento de 30.000 habitantes” nos concelhos de Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira.

Com esta medida, a Amcal teme “um agravamento da qualidade da água em resultado das actividades agrícola e pecuária no regolfo da albufeira e da menor capacidade de auto-depuração do reduzido volume resultante do tranvaze”.

Segundo explica o mesmo co-municado, o aumento de concen-tração de nutrientes e as altas tem-

peraturas de Verão “vão originar o desenvolvimento acelerado de al-gas e cianobactérias” que poderão pôr em risco a qualidade da água.

Esta não é a primeira vez que um transvaze de água entre as duas barragens provoca a reacção dos autarcas. No último ano, em pleno período de seca, uma medida se-melhante levou também a Amcal a reagir negativamente.

o “CA” tentou obter uma reac-ção da CCDR do Alentejo sobre o assunto, mas tal não foi possível antes do fecho desta edição.

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sexta-feira2006.06.09 04 REGIÃO BAIXO ALENTEJO

Distinção. Maria Fernanda Romba foi uma das 10 “Mulheres Activa” de 2005

Quando o telefone de casa tocou naquela manhã, nunca Maria Fernanda Romba imaginou que conversa a esperava do outro lado da linha. “Foi uma surpresa”, diz a presidente do Núcleo de Volunta-riado de Mértola (NVM) quando recorda o dia em que lhe comuni-caram ser uma das 10 nomeadas para o prémio “Mulher Activa”,

Revista feminina reconheceu trabalho desen-volvido por Maria Fernanda Romba no Núcleo de Voluntariado de Mértola.

Causas sociais sempre têm marcado presença na vida de Maria Fernanda Romba, que faz da intervenção pública um dever.

Educação

Um grande debate sobre a re-alidade escolar do concelho de Ferreira do Alentejo terá lu-gar nos próximos dias 12 e 13 de Junho durante as primeiras Jornadas Pedagógicas daquele concelho, que se inserem no Plano de Formação do Agrupa-mento de Escolas.

“Uma escola onde sabe bem estar” é o tema genérico das jornadas, que abrem na segun-da-feira, 12, com intervenções dos presidentes da Câmara Municipal e do Agrupamento de Escolas, Aníbal Reis Costa e Nabor Canilhas, estando ainda prevista a presença do director-regional de Educação.

Palestras sobre “Jogos peda-gógicos e dinâmica de grupos” e “Indisciplina” preenchem a manhã. Durante a tarde do primeio dia falar-se-à sobre “práticas pedagógicas no Agru-pamento de Escolas de Ferreira do Alentejo” (AEFA) ou “Mate-mática no Jardim de Infância”. Às 16 horas será lançado o livro Deslizar no Arco-íris, de Maria José Alfeirão e Emília Miranda.

Na terça-feira, 13, a manhã está reservada para uma análise sobre “diferenciação pedagógi-ca” e “auto-avaliação das esco-las”. Depois de almoço voltam a debater-se as práticas no AEFA e está prevista a apresentação da peça de teatro “Uma vida no formigueiro”.

Debater a escolaem Ferreira

galardão promovido anualmente pela revista “Activa” com o objec-tivo de reconhecer o trabalho de-senvolvido por algumas mulheres em prol da sociedade.

O prémio acabou por ser en-tregue no passado dia 15 de Maio a Maria Fernanda Lopes, irmã da Obra Social das Oblatas, que de-senvolve trabalho social junto de um grupo de prostitutas em Lis-boa, mas jamais Maria Fernanda Romba pensou sequer em fi gurar

entre as 10 nomeadas por um júri onde se contavam nomes como Gentil Martins, Mercedes Balse-mão ou Bárbara Guimarães.

Assumindo-se como “mulher de causas”, esta mertolense de 56 anos faz da ajuda ao próximo um modo de vida, sem esperar como recom-pensa o reconhecimento público. Por isso mesmo, quem acabou por apresentar a sua candidatura ao prémio “Mulher Activa” foram os responsáveis pela Santa Casa da Misericórdia de Mértola, sem nunca lhe comunicar tal em momento al-gum. “Sabiam que me ia abespinhar e recusar”, assevera entre risos.

A surpresa veio de seguida com a nomeação, ainda para mais sen-do a única mulher entre as nome-adas a desenvolver trabalho numa “área rural”. “As coisas na minha vida acontecem assim, vêm ter co-migo, não sou eu que as procuro. Devo ter sido, entre as 10 nomea-das, a única a quem o prémio foi entregue assim”.

Embora surpreendente, a dis-tinção não deixa de lhe causar grande orgulho, sobretudo por reconhecer publicamente o traba-lho que o NVM tem desenvolvido. “Esse reconhecimento do traba-lho colectivo é que é importante. É evidente que dou a cara, mas o meu rosto é o menos importante”, diz sem ponta de vaidade.

O dever de intervir. As causas no-bres têm pautado a vida de Maria Fernanda Romba. “Sempre me preocuparam muito as questões sociais e independentemente de estar ligada ou não a projectos dessa área, penso que sou uma pessoa sensível”, explica a presi-dente do NVM.

Maria Fernanda Romba foi durante grande parte da sua vida funcionária na área contabilís-tica da Câmara de Mértola, mas um grave problema de saúde le-vou-a à aposentação. Seguiram-se anos e anos de tratamentos

Núcleos de voluntariado “fazem falta” na regiãoHá quatro anos, durante as comemorações do Ano Internacio-nal do Voluntário, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mértola lançou o desafi o de criar um núcleo de voluntariado na vila-museu a Maria Fernanda Romba. O repto foi aceite e hoje o Núcleo de Voluntariado de Mértola conta com 36 voluntários, que actuam no Infantário, no Lar de Idosos, na Unidade de Apoio Inte-grado e no Centro de Saúde.No futuro próximo, a aposta do núcleo passa pela formação e qua-lifi cação dos seus voluntários. Depois, acrescenta Maria Fernanda Romba, “o próximo passo é dar apoio domiciliário. Queremos le-var a palavra e quebrar a solidão a que muitos idosos estão vota-dos nas suas casas”.Dentro de alguns meses devem surgir núcleos de voluntariado em Almodôvar e Serpa, o que deixa Maria Fernanda Romba satisfeita, por considerar que “fazem falta mais núcleos destes na região”. “É por aí que a sociedade tem de ca-minhar, pois estão a per-der-se recursos nesses concelhos onde ainda não existe voluntaria-do”, sublinha.

“Sou uma mulher de causas”

A Biblioteca Municipal de Al-modôvar (BMA) considera que a iniciativa “A biblioteca vai às escolas” foi uma experiência “com excelentes resultados” na-quele concelho. “De Fevereiro a Junho de 2006, período em que se desenvolveu esta 1ª fase do serviço, foram realizados 1.510 empréstimos a 186 crianças, tantas quantas as que frequen-tam as escolas onde a BMA se deslocou, o que em média signi-fi ca que cada criança requisitou em cinco meses oito livros para leitura domiciliária”, explica uma nota de imprensa daquela instituição.

No próximo mês de Setem-bro a biblioteca almodovarense deverá lançar uma segunda fase deste projecto, criando maio-res possibilidades de escolha às crianças: “além de um leque mais diversifi cado de livros ao seu dispor, poderão ainda re-quisitar fi lmes” para verem em casa.

Segundo adianta o comu-nicado da biblioteca, o “êxito” desta primeira fase deve-se ao “trabalho de cooperação” que envolveu o Agrupamento de Es-colas de Almodôvar e ao “empe-nho” dos professores.

Biblioteca

Almodôvarapresentaresultados

oncológicos, entre a esperança e o desespero. Um período que fi-cará para sempre na memória de Maria Fernanda Romba e do qual restam, entre algumas maleitas, os pequenos textos escritos nessa altura. “A escrita foi também uma forma de terapia”, explica, justifi-cando assim a obra O meu caran-guejo e eu.

Desde então, Maria Fernanda Romba tem-se dedicado à inter-venção pública. “É um dever. En-quanto estivermos em condições, todos temos obrigação de fazer coisas para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, justifi ca a presidente do NVM, que, sem cul-tivar qualquer tipo de “aspirações políticas”, é também eleita pelo PS na Junta de Freguesia de Mértola.

Essa sua função fá-la olhar a realidade da região, cada vez mais desertifi cada e despovoada, “com preocupação mas também com es-perança”. A solução, diz, “passa por um trabalho colectivo de todos os agentes económicos em parceria com as entidades públicas”.

Maria Fernanda Romba

NOME: Maria Fernanda Romba da Silva Martins

IDADE: 56 anos (19/10/1949)

ESTADO CIVIL: Casada, mãe de dois fi lhos e avó há dois meses

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS: Curso Geral dos Liceus

O QUE FAZ: Presidente do Núcleo de Voluntariado de Mértola

PERFIL

CARLOS PINTO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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sexta-feira2006.06.09REGIÃO BEJA CIDADE 05

Ambiente. Acabar com os “pontos negros” no interior da cidade é o objectivo

Câmara de Beja lança campanha SOS Ambiente

A Câmara Municipal de Beja lançou no início do mês a campanha “SOS Ambiente – Beja Cidade + Limpa”. O objectivo da autarquia é por fi m aos “pontos negros” que transfor-mam alguns locais emblemáticos da cidade em verdadeiras lixeiras, sobretudo ao fi m-de-semana, con-forme explicou ao “CA” o vereador responsável pelo pelouro do Urba-nismo e Ambiente.

Para Miguel Ramalho, apesar de Beja ser “uma cidade limpa”, é ne-cessário “melhorar” a situação em zonas “emblemáticas e aprazíveis” da cidade, como é o caso do Jardim do Bacalhau, do Terreiro dos Valen-tes ou da Praça da República, onde ao fi m-de-semana é bem eviden-te a acumulação de lixo, na maior parte das vezes proveniente do co-mércio local.

Para atingir tal intento, explica o edil, há que “envolver mais as pes-soas”, sobretudo os comerciantes dessas áreas, na prossecução desse objectivo comum a “todos os habi-tantes” da cidade de Beja.

Nesse sentido, a Câmara de Beja criou duas equipas no âmbito da Divisão de Serviços Urbanos, que terão por missão recolher o lixo depositado e sensibilizar os cida-

Equipas vão percor-rer a cidade e recolher papelão e monstros domésticos depositados junto aos moloks.

Autarquia irá apli-car coimas aos comer-ciantes e cidadãos que não cumprirem as regras estabelecidas.

dãos. A primeira equipa circulará na cidade durante a semana, en-tre as 13 e 19h, “resolvendo alguns problemas que existem em locais de deposição de lixo” e exercendo “uma função de fi scalização”. Por sua vez, a segunda equipa, criada para funcionar aos fi ns-de-sema-na entre as 18 e 24h, irá recolher os monstros domésticos e o papelão depositados nos moloks e papelei-ras do centro histórico.

A par destas “brigadas” – que, de acordo com as expectativas da Câmara de Beja, deverão resolver cerca de 90% dos problemas agora sentidos na cidade neste sector –, a autarquia acrescentou novas re-gras ao regulamento de deposição de lixo. Assim, desde o primeiro dia deste mês que apenas é permitida a colocação de papelão ao lado de moloks e outros contentores de lixo entre as 18 e as 20h (todos os dias da semana), enquanto que a colo-

cação de monstros domésticos na via pública só poderá ser feita aos sábados e domingos, também en-tre as 18 e as 20h.

O não cumprimento destas re-gras prevê a aplicação de multas, que podem ir de um mínimo de 25 euros a um máximo de 500. “O nosso objectivo não é a apli-cação dessas coimas, mas vamos intensifi car a fi scalização e se ve-rifi carmos que há insistência [do cidadão em não cumprir com este regulamento] iremos aplicá-las”, garante o vereador.

“Com a criação destas brigadas e a imposição de regras rígidas de horários de deposição, aumentan-do a fi scalização, entendemos que poderemos tornar a cidade muito mais limpa”, conclui Miguel Ra-malho, revelando que esta é uma campanha que, a breve prazo, será alargada a todas freguesias rurais do concelho.

Requerimento. Deputado José Soeiro quer saber pormenores sobre venda a privados

PCP questiona “negócio” da sede do Banco de PortugalO PCP questionou o Governo sobre a suposta venda das instalações do Banco de Portugal (BdP) na cidade de Beja a uma entidade privada, sem concurso público e abaixo do valor pedido anteriormente a ou-tras instituições públicas. O reque-rimento do deputado comunista José Soeiro, dirigido ao Ministério das Finanças, surge depois da notí-cia avançada pelo “Correio Alente-jo”, há três semanas.

A alegada venda daquelas insta-lações a uma entidade privada, sem qualquer tipo de concurso e por 680 mil euros, trata-se, segundo José Soeiro, de um valor “signifi cativa-mente abaixo” do milhão de euros

pedido, há alguns anos, à Região de Turismo Planície Dourada, que ten-tou adquirir o imóvel sem sucesso devido ao elevado montante.

Também a Empresa de Desen-volvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), maioritariamente detida pelo Estado, terá procurado, sem sucesso, um acordo com o BdP com vista a uma eventual cedência das instalações para a sua sede, já que está instalada numa vivenda construída para fi ns residenciais.

A confi rmar-se a venda, a situa-ção é “pouco transparente”, segun-do José Soeiro, uma vez que “trata-se de património de uma instituição do Estado cuja venda deveria, no

mínimo, ser alvo de concurso pú-blico, com atempada divulgação”. Por outro lado, considerou que se está “perante uma gestão ruinosa do património público”.

“Ao contrário do que se tem verifi cado no sector imobiliário, como se explica que as instalações do BdP tenham sido vendidas a um privado por um preço tão abaixo do reclamado anteriormente a ins-tituições públicas”, questionou.

Defendendo que este “negócio” tem que ser “esclarecido”, José Soei-ro pretende saber se o Governo tem conhecimento da eventual venda sem concurso público e pede expli-cações sobre o valor em causa.

A PSP de Beja identifi cou quatro menores e referenciou outros cinco por suspeita de autoria de vários furtos no interior de imóveis ocorridos na cidade nas últimas três semanas.

Em declarações à agência Lusa, Nuno Poiares, comissário da PSP de Beja, adiantou que os quatro jovens identifi cados, com idades entre os 11 e os 16 ano s, “são os presumíveis autores de uma série de roubos em imóveis na cidade”, com o a Biblioteca Municipal e a Casa da Cultura.

“A PSP está a investigar o caso para apurar com mais detalhe os fac-tos e identifi car os outros cinco menores suspeitos, ainda só referen-ciados”, explicou o comissário, acrescentando que depois o caso segue para o Ministério Público.

Nuno Poiares disse ainda que a PSP deteve, quarta-feira, um homem de 34 anos por suspeita da autoria de vários furtos no interior de viatu-ras, que ocorreram na cidade nas últimas duas semanas.

Depois de presente ao Tribunal Judicial de Beja, o homem fi cou su-jeito a apresentações periódicas às autoridades.

Beja

Várias pessoas foram alvo de burlas nas suas contas bancárias durante esta semana em Beja. As vítimas viram desaparecer di-nheiro das suas contas, logo após terem efectuado movimentos no multibanco. Ao levantar uma determinada quantia, terá sido registado, logo a seguir, um mo-vimento idêntico, sem que fosse o legítimo proprietário do cartão a fazê-lo. Muitas das transacções foram feitas no estrangeiro. Al-guns bancos detectaram as ir-regularidades e contactaram os clientes, para os informar da situ-ação. Muitos desses cartões estão agora bloqueados, por questões de segurança.

Beja

As piscinas municipais de Beja abrem ao público no dia 15 de Julho. A Câmara Municipal de Beja iniciou esta semana as obras consideradas necessárias para criar condições ao funciona-mento do complexo. A autarquia pretende substituir os fi ltros de água num investimento global que estima ser superior a 125 mil euros. O anúncio foi feito à Rádio Pax pelo vereador Fran-cisco Caixinha. A notícia deixou descontentes vários bejenses que não compreendem o atraso na abertura das piscinas. Refi ra-se que, em muitos concelhos da região, as piscinas abrem já este fi m-de-semana.

Beja

PSP deteve quatro menores

Piscinas abremno dia 15 de Julho

Burlas em caixasdo multibanco

Câmara de Beja quer acabar com estes “cenários”

CARLOS PINTO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

Dia 12 de Junho

A delegação distrital de Beja da Rede Europeia Anti Pobreza (Reapn) promove na segunda-feira, 12, um seminário subordinado ao tema “In-tervenção social com famílias – Intervenção precoce”. Os objectivos da iniciativa passam, entre outros, por “refl ectir e discutir a problemática da intervenção social em meio familiar e suas repercussões”, sendo de esperar no auditório do Instituto Politécnico de Beja a presença de mui-tos assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, investigadores sociais, técnicos de saúde, técnicos de educação, estudantes e dirigentes de ONG’s. A sessão de abertura do seminário está agendada para as 10h, com a presença do governador civil de Beja, Manuel Monge, do bispo de Beja, D. António Vitalino, do director do Centro Distrital de Segu-rança Social de Beja, José Guerra, do presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal, padre Jardim Moreira, e do presidente do Instituto Politécnico de Beja, José Luís Ramalho.

O seminário decorrerá depois durante todo o dia, terminando às 17h30, numa sessão onde vão estar presentes, além de José Guerra, o presidente da Câmara Municipal de Beja, Francisco Santos, o direc-tor do Instituto Superior de Serviço Social de Beja, Joaquim Caeiro, e o presidente do Conselho Directivo do Instituto de Segurança Social, Edmundo Martinho.

Rede Anti-Pobrezadebate intervenção social

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RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

1822. Dom Pedro recusa fi delidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembleia Constituinte brasileira.

1926. António de Oliveira Salazar é nomeado ministro das fi nanças.

1989. O Ayatollah Khomeini, dirigente espiritual iraniano, morre em Teerão.

1624. Carta régia que permite a expulsão de Lisboa de pessoas “inquietas e escandalosas”.

1989. O governo chinês ordenou ao Exército que expulsasse da Praça de Tiananmen, em Pequim, os manifestantes que a ocupavam desde 16 de Abril.Cerca de 1.600 manifestantes foram detidos, dos quais 27 acabaram executados.

1867. Nascimento do arquitecto Frank Lloyd Wright (1867-1959), nos EUA.

1958. O almirante Américo Tomás é eleito presidente da repú-blica derrotando Humberto Delgado. A fraude eleitoral parece ter sido maciça.

555. Faleceu Papa Vigílio.

632. Morte do profeta Maomé, em Medina.

1494. Assinatura do Tratado de Torde-silhas entre Portugal e Espanha.

1801. Assinatura do Tratado de Bada-joz, em que Portugal perde a cidade e o termo de Olivença.

1663. Início do cerco a Évora pelo exército espanhol, comandado por D. João de Áustria.

1926. Gomes da Costa entra triunfal-mente em Lisboa, afi rmando a vitória militar da “Revolução Nacional”.

1944. Desembarque das tropas aliadas na Normandia (França), conhecido como Dia D.

1968. Robert Kennedy, senador e candidato à Presidência dos EUA, é atingido a tiro em Los Angeles, acabando por morrer devido aos ferimentos.

1967. Início da Guerra dos Seis Dias. Israel ataca o Egito, a Síria e a Jordânia.

2004. Faleceu Ronald Reagan, 40º presidente dos EUA.

q_07 OBESIDADE INFANTIL EM

BEJA. Segundo um estudo-diagnóstico realizado no âmbito do projecto ACTIVA-TE, cerca de 25% das crianças do concelho de Beja estão em risco de obesidade. As conclusões foram divulga-das na terça-feira, durante a conferência “Obesidade Infanto-juvenil”.

Atrever-me-ia a dizer que todo o ensino su-perior existente em Beja é o quarto eixo de desenvolvimento. Se não fosse o ensino supe-rior como é que estaria a cidade de Beja?”

José Luís Ramalho | presidente do Instituto Politécnico de Beja

“CORREIO AZUL

CARLOS PINTO*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Raspanetes

N o domingo, no comício de encerramento da Festa Alentejana, o discurso do secre-tário-geral do PCP fi cou marcado pela iró-

nica alusão à passagem do Presidente da Repú-blica (PR) pela região durante o seu Roteiro pela Inclusão. “É mais fácil atravessar o Guadiana sem molhar os pés do que atravessar o Alentejo e não ir a uma câmara da CDU”, disse na altura Jeróni-mo de Sousa em tom de raspanete.

O reparo a Cavaco até tem o seu quinhão de razão, mas o secretário-geral dos comunistas bem podia ter aproveitado a ocasião (e devida embalagem) para dar semelhante raspanete aos seus autarcas. É que dos nove presidentes de Câ-mara eleitos pela CDU no distrito, apenas dois compareceram à reunião que o PR promoveu na Mina de São Domingos durante a sua passagem. Os restantes sete, em jeito de “birra”, optaram por não comparecer e enviar representantes, per-dendo assim uma soberana oportunidade de dar a conhecer a Cavaco as suas reais preocupações e legítimas aspirações. Quem perdeu com tudo isso foi, sem dúvidas, a região. O pior é se este episódio vira moda…

GALA DOS CAMPEÕES DE BEJA. A Associação de Futebol de Beja promoveu na noite de sábado a sua tradicional Gala dos Campe-ões. A iniciativa, que decorreu no Bejaparque Hotel, juntou a família futebolística do distrito e serviu para a associação en-tregar as taças aos campeões desportivos e disciplinares da época 2005-2006.

d_04 DOMINGO s_05 SEGUNDA

IGT “ATACA” DE NOVO. A delegação de Beja da Inspec-ção de Trabalho detectou na segunda-feira mais 41 traba-lhadores em situação ilegal na campanha de extracção de cortiça. Depois de Almo-dôvar, a operação decorreu na área de intervenção do destacamento de Vila Nova de Milfontes da GNR.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

O número de contribuintesque paga IRS está a cair em Portugal. Segundo o semanário de Pinto Balse-mão, em 2005

apenas metade das decla-rações entregues ao fi sco acrescentaram dinheiro aos cofres do Estado, o que sig-nifi ca que quatro milhões de contribuintes fi caram isentos de pagamento.

“PÚBLICO”

Em entrevista ao “Público” e à Rádio Renascença,a ministra da Educação,Maria de Lurdes Rodri-gues, volta a

defender que os professores têm de ser avaliados não apenas pelos seus pares, mostrando-se convicta de que quem está em melhores condições de fazê-lo são os pais dos alunos.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

O número de casamentosem Portugal atinge o nível mais baixo desde 1940. De acordo com dados revelados pelo

“DN”, em 2005 celebraram-se apenas 48 667 matrimó-nios, um número tão baixo que só tem paralelo com os valores de 1940.

NO MESMO DIA...

s_03 SÁBADO t_06 TERÇA

“PÚBLICO”

A ocupação turística das margens da albufeira de Alqueva cresceu para 11 unidades hoteleiras, num total de 22.500 camas contra

as seis unidades e 480 camas aprovadas inicialmente. A decisão representa uma alte-ração signifi cativa na política de ordenamento prevista em 2002 para Alqueva.

“CORREIO DA MANHÔ

A Euribor a seis meses, que é a taxa de indexa-ção mais utilizada nos créditos à habitaçãoem Portugal,

atingiu o seu valor mais elevado desde Novembro de 2002. Estes aumentos representam o aumento das prestações mensais dos empréstimos para a compra de casa.

FRASE DA SEMANA

q_08CARTÕES DUPLICADOS EM BEJA. Ao longo dos últimos três dias, várias pessoas de Beja viram desaparecer dinheiro das suas respectivas contas bancárias logo após terem efectuado movimentos nas caixas Multibanco, num golpe em tudo semelhante ao ocorrido nas últimas semanas em Serpa e Portel.

QUARTA

“JORNAL DE NOTÍCIAS”

Mais de meta-de das armas e quase todas as munições da Polícia Nacional de Timor-Leste desapare-ceram na

sequência das divisões registadas na estrutura daquela força militar. Entre o material desparecido, contam-se cerca de três mil pistolas Glock.

QUINTA

OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA

JERÓNIMO CRITICA CAVACO EM BEJA. O secretário-geral do PCP criticou duramente Cavaco Silva no comício de encerramento da Festa Alen-tejana. Jerónimo de Sousa lamentou que o Presidente da República não tenha pas-sado por nenhum concelho liderado pela CDU durante o Roteiro pela Inclusão.

CENTRAL FOTOVOLTAICA EM SERPA. A maior central de produção de energia foto-voltaica do mundo começou a ser construída em Serpa e deverá estar a funcionar em Janeiro de 2007. Com 52 mil painéis fotovoltaicos espalhados por 32 hectares, a central vai produzir 20 gi-gawats de energia por ano.

06sexta-feira2006.06.09

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RETRATO 7 DIAS

NÚMEROAI AA FIGURAVAI A

NEGATIVO TEMPO...

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

AINDA VAI A TEMPO...

“CA” SELECCIONA

a empresa//SP FestividadesZona Industrial de PiasEstrada de Brinches - Apartado 347831-907 Piaswww.spfestividades.com

Fundada há três anos em Pias, a SP Festividades é hoje uma empresa de referência no sector das iluminações decorativas e espectáculos, com negócios de norte a sul do país. O segredo, afi rmam, “está na inovação e no profi ssionalismo” que impõem na sua actividade, procurando assim satisfazer as necessidades dos seus clientes.

o blog// Instantâneos de BejaEndereço: instantaneos-beja.blogspot.com

Um dos blogs mais interessantes da cidade, onde a escrita do “Chico” tem sempre “Beja ao centro” mas sem nunca deixa de comentar todos os outros “assuntos laterais” que marcam a actualidade da região e do país.

o sítio//Vinhos do AlentejoEndereço: www.vinhosdoalentejo.pt

Senhoras e senhores (principal-mente aqueles que fazem do vi-nho um culto), sejam bem vindos a um sítio cuja visita é obriga-tória. Promovido pela Comissão Vitivínicola da Região Alentejana, nele podemos encontrar todas as informações imagináveis, desde os rótulos por cá produzidos às castas que fazem do vinho alente-jano o melhor do país.

Maria Fernanda RombaPresidente do Núcleo de Voluntariado de Mértola

Aos 56 anos, diz ser uma mulher realizada. Presidente do Núcleo de Voluntariado de Mértola, Maria Fernan-da Romba foi uma das 10 nomeadas para o prémio “Mulher Activa 2005”. Uma distinção que premeia o trabalho social desenvolvido por este núcleo num con-celho do “Portugal cada vez mais esquecido”.

3.681.471

Fenprof

Convocar uma manifestação para uma data entre dois feriados não é nada abonatório. Mas mais confran-gedor foi ouvir o secretário-geral da Fenprof, Paulo Sucena, a justifi car o injustifi cável dessa convocatória.

Câmara Municipal de Beja

O anúncio da criação das brigadas SOS Ambiente pela Câmara de Beja é uma boa notícia para a cidade. É que com esta me-dida da autarquia, poderá estar à vista o fi m das desagradáveis “lixeiras” em pleno coração de Beja.

É o número de aves de capoeira recenseadas em todo o país pelas juntas de freguesia no âmbito do programa de prevenção da gripe das aves. A região de Entre Douro e Minho foi onde se obteve o maior número de registos.

FOTO DA SEMANA

“Apesar das campanhas e das mortes frequentes, a estrada continua a ser a ‘nossa’ guerra civil. Até quando?”A questão foi levantada nesta mesma página do “CA” há exactamente uma semana. Sete dias passaram, mas os acidentes de viação teimam em marcar presença nas estradas.Na segunda-feira de manhã, no cruzamento para Mértola do IP 2, novo acidente, novas vítimas, a mesma preocupação. A lente do nosso fotógrafo José Tomé Máximo estava lá e captou para a posteridade o retrato possível da amálgama de ferro contorci-do em que se tornou mais uma viatura na sequência de um brutal choque. Uma imagem que revela aquilo a que todos estamos sujeitos quando nos montamos numa viatura e nos fazemos à estrada. Afi nal, quando é que colocamos um ponto fi nal nesta “guerra”?

HOJE SEXTA.JUNHO.2006

09Dia de S. Efrém

SERPA III Encontro de Culturas

Termina no domingo a terceira edição do Encontro de Culturas de Serpa, mas o melhor está mesmo reservado para o fi m. Esta sexta-feira, às 22h, sobe ao palco montado na Praça da República a fadista Mariza. Amanhã, sábado, à mesma hora, será a vez do brasileiro Chico César. Cabe aos Galandun Galandaina e aos Pauliteiros de Miranda fechar, no domingo, o III Encontro de Culturas de Serpa.

BEJAFeira Outlet

A partir desta sexta-feira, 9, o Parque de Feiras e Exposições de Beja recebe uma feira outlet. Ao longo de três dias, serão com certeza muitos aqueles que se irão deslocar a este inédito certame em busca de artigos da moda, de vestuário a calçado, a preços bem mais convidativos nesta época de crise. A organização promete descontos na ordem dos 80%.

POSITIVO

160º dia do ano no calendário gregoriano (161º em anos bissextos) .

Faltam 205 para acabar o ano.

alentejanos da história

Pedro Nunes

O cosmógrafo do reino

Matemático brilhante, Pedro Nunes foi um dos expoentes máximos da ciência portuguesa na época dos Descobrimentos, contribuindo de forma decisiva para o sucesso da expansão marítima portuguesa no século XVI. Nascido em Alcácer do Sal em 1502, frequentou as universidades de Lisboa, Salamanca e Alcalá de Henares (ambas em Espanha), para depois ser nomeado por D. João III, O Pie-doso, em 1529, cosmógrafo do reino. No mesmo ano passou a reger a cadeira de Filosofia Moral na Universidade de Lisboa, transitando depois para a de Lógica e posteriormente para de Metafísica.Três anos depois renunciou ao ensino, ficando apenas com a responsabilidade de leccionar para os infantes D. Luís e D. Henrique. Contudo, em 1544 aceitou a responsabilidade de ter a seu cargo a cadeira de Matemática na Universidade de Coimbra, onde continuou durante 18 anos, sendo que pelo meio, em 1547, foi promovido a cosmógrafo-mor do reino. Morreu em 1578, deixando vasta obra científico-filosófica, que ainda hoje serve de referência a muitos cientistas e filósofos.

PROVÉRBIOS TEMPO...

POPULAR“Junho, dorme-se sobre o punho.”

AGRÍCOLA/TEMPO“Junho calmoso, ano for-moso.”

Quando acaba a esta “guerra”?

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

07 sexta-feira2006.06.09

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃO

RECORTES FRASES FEITAS

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca FunchalenseDistribuição: VASP e Notícias Direct

Odr. Miguel Sousa Ta-vares habituou-nos a opiniões frontais. Põe muitas vezes o dedo na

ferida e diz em voz alta o que to-dos pensamos. Foi com este esti-lo que conquistou muitos de nós como leitores e ouvintes das suas opiniões.

Acontece que o facto de ser um jornalista com muito prestígio e visibilidade pública, não lhe dá o direito de se apresentar na TVI, no horário com mais audiência, bas-tante mal informado e a falar com uma certa leviandade do empreen-dimento de Alqueva, a propósito do novo plano de ordenamento da al-bufeira, que prevê o surgimento de 22.500 camas turísticas.

Se bem percebemos, para Sou-sa Tavares esta solução representa um crime de burla do Estado em relação aos contribuintes. Segun-do diz, Alqueva foi construída para fi ns agrícolas e agora que-rem transformá-la num espaço de especulação imobiliária e de negócio turístico. Para o antigo jornalista, Alqueva deveria servir para apostar no olival, nas culturas regadas e num novo ciclo agrícola para o Alentejo. E não para potenciar o golfe e o turismo. Neste contexto, Sousa Tavares transmitiu claramente a ideia de que o fi m agrícola está morto e enterrado.

Ora, como qualquer pessoa bem informada sabe, isto não é verdade. Talvez o comentador da TVI devesse ser esclarecido que a barragem já produz energia e que há grandes obras de abastecimento público em curso. Talvez devesse estar informa-do que o Alentejo vê crescer centenas e centenas de hectares de novo olival. Que os canais de rega estão a ser construídos. Que o turismo não é o fi m da valência agrícola do empreendimento, pois são complementares.

Miguel Sousa Tavares não sabe e parece não querer saber nada disto. Por isso, transmite ideias erradas à opinião públi-ca. Contribui para que esta esteja mal informada e tenha uma ideia errada do que representa Alqueva. Isto, a nosso ver, não abona nada a favor de quem formata opiniões e as “vende” em horário nobre televisivo, falando pela rama de coisas demasia-do importantes. E, por outro lado, mostra bem como uma certa classe pensadora da importante Lisboa encara o interior depri-mido, pobre e com falta de investimento público. Para eles é apenas um exótico destino de fi m-de-semana para caçadas e grandes festanças.

Miguel Sousa Tavares não sabe e parece não querer saber nada sobre Alqueva.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

ponto cardealmédico*

Os elos que faltam

Penso que um número significativo de lei-tores terá assistido ao debate, havido há quase duas semanas na RTP1, sobre violên-cia na escola. Com imagens de uma crueza

quase insuportável, teve o mérito de trazer para a praça pública a discussão de um fenómeno que, sendo conhecido, tem feito a sociedade portu-guesa assobiar para o lado. Porque é incómodo, porque não é fácil de resolver, porque enquanto estiver, nas suas formas mais graves, contido em algumas escolas mais problemáticas, tem passado ao lado. Por virtude de um serviço público de te-levisão está, agora, no centro das atenções, não se lhe podendo escapar.

O debate, em si, falhou. Bem tentou, de um modo quase patético, o pivot José Alberto Carvalho (JAC) suscitar intervenções que permitissem um avanço qualitativo da discussão do problema: com um secretário de Estado a jogar à defesa e em ab-soluto incapaz de fazer a abordagem política que lhe competia, com uma professora universitária e articulista da imprensa escrita que, comodamen-te, se colocou numa posição exterior ao fenómeno e doutamente declarou que escolas daquelas não podem existir, com uma professora e mãe de alu-nos do ensino obrigatório completamente perdida no seu duplo papel, e um psicólogo que, avançan-do timidamente algumas pistas de discussão inte-ressantes, rapidamente desistiu de uma interven-ção estruturada, JAC fez o que pôde. Apenas uma intervenção de um dos alunos não identificados fez alguma luz: questionado se o comportamento violento era constante e se verificava com todos os professores, foi claro ao dizer que não, que apenas acontecia com os professores que “não os respei-tavam”. A eles, aos alunos problemáticos.

A violência dentro das escolas tem a ver, clara-mente, com o fenómeno da exclusão social. Pode atingir escolas em meios socialmente compli-cados, como a periferia das grandes cidades, ou pode existir em bolsas correspondentes a zonas problemáticas na zona de atracção de escolas que, à partida, se inserem em áreas sem esse problema. Atinge crianças e jovens a maior parte das vezes vítimas, eles próprios, de comportamentos vio-lentos dos seus familiares, crianças e jovens esses entregues, de um ou de outro modo, à condução do seu próprio destino, sem modelos positivos que

“Estamos cada vez mais reduzidos a um ‘jornalis-mo sentado’, à espera do toque do telefone ou da denúncia de fontes não identifi cáveis. E feita por uma nova geração de jor-nalistas miseravelmente paga, mal ensinada e mal treinada, sem condições sérias de trabalho(...)”

Miguel Sousa Tavresin “Expresso” 02.06.2006

“Qual é a crítica que eu faço? É a que fi z várias vezes a Mário Soares. Os presidentes às vezes têm a tentação de recorrer ao veto político com razões de direito para não correrem o risco de mandarem para o Tribunal Constitucional e de no Tribunal Constitucio-nal não ganharem.”

Marcelo Rebelo de Sousain “RTP” 03.06.2006

“Um dia destes acordei a odiar a ministra [da Educação]. Mas depois de a ouvir, adormeci a gostar sinceramente do seu tra-balho. Lamentavelmente, ao mesmo tempo, ador-meci a gostar menos de muitos dos meus colegas jornalistas... “

Pedro Rolo Duartein “Diário de Notícias” 07.06.2006

EDITORIAL

Informem-no!

sexta-feira2006.06.09 08

RUI SOUSA SANTOS*

possam contribuir para o seu crescimento psico- -social. O facilitismo absoluto, a delinquência e o pleno abandono da escola transformam-se, neste contexto, em sedutoras e convidativas avenidas, percorridas de imediato por quem não vê qualquer interesse, presente e futuro, na escola, especial-mente quando esta, no silêncio envergonhado de muitos, anseia pela saída destes incómodos alu-nos.

É que, se o problema radica, em grande parte, em questões de origem social, a verdade é que tem muito a ver com a escola. Não são só estes alunos que percorrem as avenidas do abandono escolar – muitos há que abandonam ou, pelo menos, atra-sam muito signifi cativamente o seu rendimento e percurso escolar, e são membros de famílias com razoável grau de estruturação. A grande maioria das escolas funciona bem sem alunos problema, como seria de esperar. É com estes alunos que se faz a diferença – é fácil e desresponsabilizante despejar participações para as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, é fácil defender, como muitos ar-ticulistas de direita e de alguma esquerda o fi zeram após o debate, expulsar da escola os alunos-pro-blema. Difícil é pensar a escola para estes alunos. Difícil é ter a capacidade (e a vontade) de despertar mecanismos para a revisão dos curricula de muitos destes alunos em muitas escolas – persistir em fa-zer aprender álgebra a alguém que é incapaz de a aprender e que quer, por palavras expressas, apren-der uma profi ssão manual, é, também, violência. Como constitui, a meu ver, um comportamento violento entregar turmas problemáticas a professo-res menos experientes ou, mesmo experientes, com evidentes fragilidades emocionais. Ou elaborar ho-rários com aulas de matemática às 17h30, depois de aulas de Educação Física.

Não se pretende que seja a escola a resolver, só por si, este problema. Pretende-se que a esco-la, apesar de ministérios da Educação, apesar de sindicatos, apesar de cultos fáceis e passivos de muitas mediocridades, acorde. Que respeite, de respeito inteiro, quem lá trabalha: docentes, auxi-liares e alunos. Que se pense e, se pensando, nos faça voltar a acreditar, criando condições para a construção dos elos que faltam. Por mim, ao con-trário de muitos, tenho toda a fé nas capacidades do ensino público.

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ANÁLISES & OPINIÃO

Comecemos pela farsa pública que é a companhia de teatro “Arte Públi-ca”. Ano após ano engorda o inacre-ditável: que um grupelho autista e

“esperto” continue a levar-nos dos bolsos, via Ministério da Cultura e via Câmara Municipal de Beja, milhares de euros em subsídios. A fórmula do engodo é conhecida, manifestada a receptividade das entidades fi nanciadoras por um grupo de teatro mais alternativo ou “experimental” em Beja, tem sabido o “Arte Pública”, já há muitos anos, construir uma gramática delirante e hermética (que nin-guém percebe e que alguns por não percebe-rem acham que é… pós-moderna), associada a alguns malabarismos promocionais para esconder uma realidade que é cada vez mais indisfarçável: sucessão de repetições de repo-sições e produções performativo-multimédia “one-woman-bad-show” para esconder o óbvio, é que já quase ninguém tem pachorra para aturar devaneios incompetentes.

À semelhança de outros cretinos, quando as verdades doem incha-se o peito e vai de pôr um processo em tribunal, fi ngindo cho-rar de vitimização. Foi o que me aconteceu quando há uns anos escrevi um artigo deno-minado “Arte Pública ou negócio”, sobre as irregularidades da Associação “Arte Pública” e o seu modus operandi muito particular. O facto de me terem processado, a mim e a mais dois ex-membros do “Arte Pública”, per-mitiu ao meu advogado pedir toda a docu-mentação relevante e ouvir todas as testemu-nhas de modo a confi rmar o que foi escrito. Fomos absolvidos de todas as acusações e a sentença lavrada foi, em muitos aspectos, arrasadora: “[os artigos] alertam-nos para o facto de todos os dinheiros atribuídos, ao que deveria ser uma associação, estarem, de facto, a ser geridos por apenas três pessoas, sem possibilidade de intervenção de outras, nem controlo dos outros órgãos” (TCB, 2º Ju-ízo, 15-07-2002, p. 12). O dinheiro que a CMB dá ao “Arte Pública” era melhor empregue no “Cantinho dos animais”, a cultura não perdia nada, e esta meritória associação fi cava com

sul suave

Cavaco falhouA visita do senhor Presidente da Repú-blica, Aníbal Cavaco Silva, ao interior do país da exclusão, levantou uma onda de indiferença que toca o ridículo. Todos nós sabemos que a áurea de simpatia do principal magistrado da nação nunca foi muito boa por estas bandas. Os seus tem-pos de primeiro-ministro poucas mais memórias nos trazem do que muitos milhões devolvidos à Europa madrinha, chorudos subsídios para cursos de for-mação e empresários locais “dinâmicos e exemplares”, auto-estradas, betão e o célebre retiro momentâneo nas terras do Pulo do Lobo. Ali mesmo na fronteira entre Mértola e Serpa. No limiar de uma crise política, social e económica que castrou este país. Que castrou uma gera-ção. Veja-se a miríade de governantes que alternadamente se têm substituído na gestão de um país que é, cada vez mais, a cauda da Europa. E foi nos resquícios dessa memória pouco abonatória que Cavaco Silva começou os seus périplos, ou melhor, roteiros presidenciais, sem chama, sem áurea, sem transpirar as es-topinhas. As ruas não encheram, os largos não se engalanaram, a comunicação so-cial acompanhou a sua digressão procu-rando encontrar um milímetro de desvio que permitisse infl amar as relações entre Ele, Cavaco Silva, e o Primeiro Sócrates. A visita de Cavaco não arrastou as embai-xadas de instituições, individualidades, personagens, varinas, que Soares impe-lia; muito menos a emoção, a pieguice, uma espécie de paternalismo de Estado que transpirava para as “massas popula-res” nas visitações de Sampaio. Nada dis-so. Na zona de Mértola, Cavaco visitou os Montes Altos, conheceu a extraordinária experiência social que o Sotero tem de-senvolvido naquela terra mineira e raiana e depois fechou-se na Estalagem da Mina de S. Domingos. Seguramente a falar de coisas muitos importantes. Cá fora não havia magotes de gente, não estalavam multidões, não havia rosmaninhos pelo chão… Neste roteiro da Inclusão que o nosso Presidente abriu, as poucas popu-lações esqueceram-se de vir ter com ele. Mas não foi só o cidadão comum que faltou a este encontro com o nosso Pre-sidente. Faltaram os autarcas, os sindica-tos, os partidos políticos, as associações de defesa do património para exigir me-lhores acessibilidades e a construção do IP 8; apoios para os transportes escolares e a melhoria das condições dos professo-res nas escolas do interior (e nas outras!?); para a fi xação de casais novos que quei-ram sair do litoral; o cumprimento fi nan-ceiro da lei das autarquias; a deslitoraliza-ção do país; o apoio social efectivo para uma população envelhecida e empobre-cida que assiste aterrorizada ao desfazer do modelo de segurança social; ao efec-tivo e claro ordenamento do território; à transferência de poderes para as juntas de freguesia; a modernização do apare-lho de Estado, regionalizando-o. Cavaco falhou. Literalmente este seu primeiro roteiro não trouxe nada. Mas este falhan-ço não é mais que o refl ectir de uma so-ciedade cansada, farta dos modelos polí-ticos dos últimos 20 anos e desejosa que algo aconteça que seja diferente. O nosso Presidente, afi nal, é uma continuação do nosso Primeiro. Ou vice-versa. E um e ou-tro são a radiografi a do poder da geração “Europa”. Da mesma que trouxe os auto- -estradas. Mas pouco mais do que isso.

crónica da cidade

ANTÓNIO MANUEL REVEZ*

investigador*

Farsas e desilusões

Agora uma desilusão. Onde pára a oposição em Beja? Que oposição política fazem o PS e o PSD? Eclipsaram- -se?! Não seria expectável, depois de uma campanha eleitoral autárquica tão barulhenta e agitada.“

09 sexta-feira2006.06.09

MIGUEL RÊGO*

*arqueólogo

meios de subsistência.Prometi tornar ao Projecto Beja Digital, e

aqui estou, na grande farsa. Com vaidoso ala-rido, os rapazes do Beja Digital andavam todos histéricos na Ovibeja para nos convencerem que existem mesmo e que são eles que andam a gastar mais de cinco milhões de euros. Eu fi -quei convencido da sua existência (afi nal não são virtuais) mas não me convenceram do res-to. E quando naveguei no apregoado “portal regional”, a farsa estendeu-se. É inacreditável que um projecto desta envergadura produza um portal que omite toda e qualquer informa-ção sobre a realidade política, cultural (teatral, musical) e desportiva da região, sem qualquer apontamento sobre a história política recente, sem resultados eleitorais, sem indicação das valências de e-government e cidadania digital que estão a ser criadas (se é que estão…). Já para não falar do que é dito sobre a história e usos e costumes da região: parágrafos de en-ciclopédia básica, desinspirados e toscos. E por falar em omissão, os rapazes do Beja Di-gital espetaram lá os objectivos e a memória descritiva do projecto, mas esqueceram-se do resumo fi nanceiro. Por que será?

Agora uma desilusão. Onde pára a oposi-ção em Beja? Que oposição política fazem o PS e o PSD? Eclipsaram-se?! Não seria expec-tável, depois de uma campanha eleitoral au-tárquica tão barulhenta e agitada, com tan-

tos projectos e promessas, sites e mais sites e blogs, que o PS e o PSD e os seus vereadores eleitos mostrassem o que valem a quem neles votou, fazendo uma verdadeira oposição com tomadas de posição públicas e divulgadas nos mesmos sites e blogs que serviram para (tentar) conquistar o eleitorado, ou outros novos criados para o efeito? Só assim ganha-riam credibilidade e dariam a entender que estão na política de forma séria, e que não se servem dela, sobretudo nas alturas em que existem cargos e “tachos” a concurso eleito-ral…

A única oposição política regular e consis-tente que existe em Beja é feita pelo meu par-tido, o Bloco de Esquerda, através de artigos e crónicas na imprensa escrita e falada local e regional e das intervenções na Assembleia Municipal, e pelo “deputado” municipal so-cial-democrata João Espinho através do seu blog “Praça da República”.

A nós não poderão cobrar o que todos os outros não disseram.

Desafi ado por alguns amigos a escrever bem de alguma coisa, aqui vai: as políticas de dinamização do associativismo que estão a ser promovidas por alguns recém-eleitos presidentes de Junta, dos quais destaco o da “minha terra”, Cabeça Gorda, o comunista Álvaro Nobre (em quem votei), e um décimo dos fi lmes que passam no “Pax Julia”.

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Aprimeira Feira Outlet de Beja arranca hoje, sexta-feira, 9, no Parque de Feiras e Exposi-

ções da cidade. Segundo os organi-zadores “pretende ser uma resposta dos comerciantes às grandes super-fícies comerciais”.

Durante estes três dias, cerca de 36 expositores de vários sectores comerciais tentarão fazer um esco-amento das mercadorias que estão paradas em armazém, num espaço criado em conjunto pela empresa Stock Light e Associação Comercial do Distrito de Beja (ACDB), e que mereceu apoio da Expobeja.

“São materiais de qualidade que não se venderam durante o perío-do de colecção. Veio uma colecção nova e as peças fi caram em stock.Isto proporciona ao público ter material de qualidade com preço bastante mais baixo”, explica ao “CA” Hilário Neves, um dos organi-zadores da feira.

Criada na Figueira da Foz por

Beja. A partir de hoje e até domingo no Parque de Feiras da cidade

Feira oferece des-contos até 80% em produtos de colecção que fi caram em stock.

Organização conta com 36 expositores na feira, sendo 16 do dis-trito de Beja.

POSITIVO A Feira Outlet de Beja é uma boa forma de o sector comer-cial dinamizar a sua actividade e criar uma oportunidade de negócio aos consumidores.

NEGATIVO Vários operários na tiragem

da cortiça foram detectados a trabalhar ilegalmente, sem des-contos e até a receber prestações sociais. Uma vergonha.

NÚMERO

22.500. Camas é o valor estipulado para os projectos turísti-cos que nascerão junto a Alqueva.

Feira em Beja responde às grandes superfícies

sexta-feira2006.06.09 DINHEIRO & NEGÓCIOS10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

MEDIDA A Câmara de Alcácer do Sal anunciou esta sema-

na o avanço dos projectos de remodelação de 13 estações de tratamento de esgotos em povoa-ções isoladas, num investimento previsto de 1,1 milhões de euros.

vários comerciantes, que também participam na iniciativa como ex-positores, a Stock Light nasceu para “fazer feiras do género em locais com potencial para as rece-ber”. Beja parece reunir essas con-dições e está a criar “bastante ex-pectativa” aos organizadores que, recentemente, receberam cerca de 12 mil visitantes numa outra Feira

Outlet promovida em Reguengos de Monsaraz.

“Beja é sempre aliciante porque se trata de uma capital de distrito, tem uma população considerável, tem várias universidades e um po-tencial muito grande. Além disso, a associação comercial acolheu muito bem a ideia e estamos con-fi antes que a feira irá correr muito

O pronto-a-vestir é um dos sectores em destaque no Outlet de Beja

Beja

Uma empresa norte-americana que utiliza um método inovador e não poluente para transformar resíduos em pedras para cons-trução civil poderá instalar-se em Beja, num investimento de 50 milhões de euros. Manuel Camacho, presidente da Asso-ciação de Municípios Alenteja-nos para a Gestão do Ambiente (Amalga), adiantou que a em-presa Startech está interessada em instalar uma unidade de tratamento de resíduos sólidos urbanos por reacção plasmática no parque ambiental da asso-ciação, perto de Beja.

O plasma, identifi cado como o quarto estado da matéria em função do tratamento que ela recebe para eliminação de gases, redução de massa e geração de energia, é apontado como um dos “novos caminhos” para o problema dos resíduos sólidos.

Prevendo a criação de 30 pos-tos de trabalho, o projecto, ainda numa “fase embrionária”, vai ser apresentado “em breve” ao Mi-nistério do Ambiente, a quem compete dar “luz verde”, indicou o responsável.

Caso se concretize a ins-talação da unidade, segundo Manuel Camacho, o parque da Amalga poderá ser a “porta de entrada” na Europa deste méto-do “inovador, com mais-valias ambientais e económicas, que já é utilizado em várias cidades dos Estados Unidos da América, Canadá e Japão”.

“Com esta unidade, é possí-vel aplicar um novo método que utiliza a reacção plasmática no tratamento e valorização de re-síduos sólidos urbanos, que irá permitir diminuir a sua deposi-ção em aterro”, explicou.

Segundo Manuel Camacho, o método de tratamento de resídu-os sólidos urbanos por reacção plasmática, além de não poluir, gera dois subprodutos – material petrifi cado e energia térmica.

“Trata-se também de uma tec-nologia limpa, porque, ao contrá-rio da incineração ou co-incine-ração, todo o processo decorre no interior de um reactor fechado, sem emissão de gases poluentes para a atmosfera”, salientou.

Além das vantagens ambien-tais, Manuel Camacho destacou ainda a importância do projecto para a economia da região, que irá criar 30 postos de trabalho directos, dos quais cinco serão para especialistas, num investi-mento de 50 milhões de euros.

Americanospoderãoinstalar-sena Amalga

bem”, declara Hilário Neves.Para este organizador, “só não

participa quem não quer, porque o investimento é mínimo” e os sócios da ACDB “têm condições especiais de participação”. Ainda assim, se-rão apenas 16 os expositores da re-gião que estarão presentes.

Resposta aos hipermercados. Para a organização a Feira Outlet de Beja quer ser “uma resposta às grandes superfícies, que fazem promoções todos os dias”.

“Os comerciantes estão ‘afogados’ e só podem fazer saldos quando a lei permite. Isto é a forma de o peque-no comerciante poder unir-se e criar uma grande superfície onde vende o seu produto de uma forma competi-tiva”, assegura Hilário Neves.

Para entrar na feira o visitante terá de pagar um euro. Um “preço simbólico” e a forma encontrada, segundo a organização, para “se-leccionar o cliente, pois interessa que as pessoas frequentem a feira com fi m comercial e não lúdico”.

Agro-ambientais. CAP não quer falar do futuro “sem resolver o passado”

Agricultores protestaram em LisboaO presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, afi rmou no último sábado, dia 3, que o reforço de 50 milhões de euros para medidas de desenvolvimento rural é “para de-volver a Bruxelas”.

O presidente da CAP, que parti-cipou na Marcha do Mundo Rural, organizada por aquela organiza-ção de agricultores, do Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço, em Lisboa, considerou que o anúncio do reforço de verbas para o desen-volvimento rural foi “uma mano-bra” do Ministério da Agricultura para “tirar importância ao movi-mento dos agricultores”.

Para João Machado, os 50 mi-lhões de euros resultantes da modulação (corte até 20% nas

ajudas directas) é dinheiro dos agricultores e das políticas agrí-colas que o Governo vai devolver a Bruxelas.

Machado sublinhou que aquela afi rmação não é futurologia, mas corresponde à experiência, por-que no ano passado a modulação deu 23 milhões de euros e “foram devolvidos 26 milhões de euros a Bruxelas”.

“O ministro está a tirar dinheiro aos agricultores portugueses para mandar para Bruxelas”, sublinhou.

Questionado sobre a garantia dada em comunicado do ministé-rio de que a modulação será dis-cutida com os representantes dos agricultores antes de negociada com Bruxelas, João Machado ga-rantiu que o ministro com a CAP

não vai negociar porque a orga-nização “não está disponível para negociar o futuro sem resolver o passado”. E acrescentou que o mi-nistério “fechou as candidaturas às ajudas agro-ambientais e devolveu o dinheiro a Bruxelas”.

Para João Machado, este ministro “não tem credibilidade nenhuma” e “não cumpriu contratos que tinha com os agricultores”, por isso, diz, “o ministro não serve a agricultura e os agricultores portugueses”.

Relativamente ao desfi le em que participaram alguns milha-res de pessoas, salientou que não foi uma manifestação tradicional, mas visou trazer à cidade o conhe-cimento do mundo rural e do que aí é produzido.

Argumentou que é o mundo ru-

ral que cuida da qualidade da água e do ar e que produz os alimentos, mas a população em geral não dá conta do que aí se faz.

O dirigente da CAP admitiu que a marcha foi o culminar de muitos meses de protesto.

O desfi le foi iniciado por carta-zes alusivos à defesa do mundo ru-ral, estando o presidente do CDS, Ribeiro e Castro, presente na cabe-ça da marcha.

A marcha era aberta por pauli-teiros de Miranda, ranchos folcló-ricos, grupos de bombos do Minho, vacas, burros, carros de burros e de vacas e campinos, incluindo tam-bém grande número de máquinas e viaturas agrícolas que encheram a Avenida da Liberdade, em Lis-boa, no sentido descendente.

12.000. Pessoasvisitaram uma Feira Outlet em Reguengos de Monsaraz

36. Expositores estarão na feira de Beja

NÚMEROS

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PUBLI REPORTAGEM

C riada há 10 anos em Beja, a Clínica Mé-dico Dentária S. Francisco é uma das mais conhecidas da cidade e acaba de

mudar-se para novas e mais modernas instala-ções. Durante uma década funcionou no Largo D. Nuno Álvares Pereira, mesmo em frente ao antigo convento de S.Francisco, actual Pousa-da, monumento que inspirou a dra. Fernanda Faustino na escolha do nome. Esta semana passou a ocupar um espaço bem diferente na Rua General Morais Sarmento.

Para a proprietária e fundadora da clínica, este era o espaço pelo qual esperou vários anos. “Os clientes já mereciam um espaço como este, por outro lado, há muito que sentia necessidade de poder expandir desta forma a clínica, integrando mais pessoal, oferecendo mais qualidade. Estivemos 10 anos naquele lugar, que já se tornava muito pequeno, e não era meu. Agora estamos bem melhor”, afi rma visivelmente satisfeita.

O novo edifício oferece melhores acessos e tem um parque de estacionamento privativo para que os clientes aí estacionem os automóveis. Para Fernanda Faustino esta mudança faz também parte de um sonho que acalentava há muito, o de ter um negócio seu, num lugar próprio, onde pudesse juntar a assistência clínica e o laboratório de prótese dentária da sua inteira

correio comercial

Clínica de S. Francisco tem casa nova e moderna

DATA DE CRIAÇÃO: 1996

SEDE: Rua General Morais SarmentoNº 18 – R/C 7800- 064, BejaTel: 284 326 841Fax: 284 327 260

FUNCIONÁRIOS: Onze

ACORDOS: SAMS - ADMG - ADM - ACS - ADSE - Advancecare - Maxica-re e PSP

Novas instalações situam-se na Rua General Morais sarmento e, segundo a directora da clínica, garantem a expansão dos serviços, integrar mais pessoal e oferecer mais qualidade.

BI DA EMPRESA Criada em 1996 por pela dra. Fernanda Faustino, a Clínica Médico Dentária de S. Francisco é uma das principais referências do sector na capital do Baixo Alentejo

Clientes de Barrancos a OdemiraEstando na área há tantos anos, Fernanda Faustino faz uma análise positiva da forma como tem evoluído o sector ao longo de mais de uma década.“Como é natural existem hoje em dia muitos mais dentistas em Beja, do que há 10 anos, o que é normal, dado que há muito mais gente a estudar e a formar-se”. Quando questionada acerca da “invasão” de dentistas brasileiros ao nosso país, o que foi durante algum tempo tema de conversa nesta área da medicina, Fernanda Faus-tino diz que foi algo que já se fez sentir, mas que agora não é relevante. “Penso que actual-mente todas as pessoas que se mantêm na região são pessoas que estudaram nas nossas universidades, de fora não há quase ninguém, a chamada ‘invasão’ dos brasileiros foi uma fase que já passou”. Quanto aos clientes, Fernan-da Faustino diz que se vão mantendo há alguns anos, e que vêm de vários concelhos do Alentejo, de Barrancos a Odemira. “O que nos deixa sa-tisfeitos”, diz, “porque é sinal de que gostaram dos nossos serviços e querem voltar”. A carteira de clientes é vasta também ao nível etário, ainda que os jovens sejam quem procura mais os serviços da Clínica de S. Francisco. Independentemente dos clientes certos, a clínica atende todos os clientes que procurem os seus serviços em caso de emergência. “Nesses casos o cliente é atendido e não paga a consulta. Se for a primeira vez que nos procura, paga apenas o tratamento que lhe é feito”, explica Fernanda Faustino que vê neste proce-dimento uma forma de pres-tar um serviço que é realmen-te necessário, mas também de tentar fi delizar novos clientes.

11 sexta-feira2006.06.09

responsabilidade, uma vez que é essa a sua área de formação académica.

Fernanda Faustino trabalha na área da pró-tese dentária há mais de 25 anos. Começou a trabalhar com 18 anos, numa clínica muito co-nhecida na altura, propriedade do dr. Arlindo Freixo, um estomatologista de renome a nível nacional, também professor universitário.

“Uma pessoa a quem devo tudo, todos os conhecimentos nesta área. Aí estive, como sua assistente, durante 10 anos, ao longo dos quais fui aprendendo e me fui interessando cada vez mais pela área da prótese dentária. Nesse per-curso tirei o curso de Técnica de Prótese Den-tária, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa”, recorda.

Por essa altura, Fernanda Faustino come-çou a pensar em abrir um negócio neste domí-nio e por conta própria. “Eu trabalhava muito. Quando entrava no consultório do doutor já sabia que não tinha horário de saída e foi assim durante muitos anos, sem me cansar, porque sempre gostei muito do que fazia. Mesmo de-pois de terminar o curso ainda trabalhei algum tempo com o dr. Arlindo. Entretanto ele fale-ceu e eu ainda continuei a colaborar, até que saí, porque depois do seu desaparecimento, o consultório não era a mesma coisa”, explica.

Desses tempos guarda boas recordações e também os bons conhecimentos que fez. O médico com quem trabalhava “tinha uma clientela de elite, tudo o que era classe alta

da região, era seu cliente”. Isso serviu também para o início do negócio de Fernanda Faustino. “Alguns fi caram meus clientes, até porque a clí-nica do doutor fechou quase na mesma altura em que nasceu a minha Clínica de S. Francis-co”, esclarece.

Nessa altura abriu a clínica com um sócio, mas a sociedade acabou por desfazer-se. Ac-tualmente dirige o negócio juntamente com o marido, que entretanto se tornou seu sócio. “Esta sociedade com o meu marido também contribuiu para poder ampliar a clínica desta forma, ou seja, juntar a clínica médico dentá-ria, onde conto com a colaboração de vários médicos especialistas na área, com o laborató-rio de Prótese Dentária, que é da minha exclu-siva responsabilidade”, refere.

Actualmente a Clínica Médico Dentária de S. Francisco executa os mais variados serviços na área, desde todo o tipo de cirurgia oral, im-plantologia, ortodontia, prótese removível, até aos serviços mais simples nesta área. Para tal a clínica conta com seis médicos especialistas em áreas como a implantologia e cirurgia oral, ortodontia e os restantes estão aptos a fazer todo o tipo de tratamentos. A estes profi ssio-nais juntam-se três assistentes e uma ajudante de prótese dentária. A clínica dispõe ainda de acordos com diversas entidades, como SAMS, ADMG, ADM, ACS, ADSE, Advancecare, Maxi-care e PSP. As novas instalações fi cam na Rua General Morais Sarmento, 18 r/c, em Beja.

CLÁUDIA GONÇALVES

Clínica bejense conta com um grupo de profi ssionais de grande competência, agora em instalações modelares na cidade de Beja

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Osecretário-geral do PCP, Jeró-nimo de Sousa, lançou duras criticas ao Roteiro para a In-

clusão promovido pelo Presidente da República, lamentando que Ca-vaco Silva não tenha passado por nenhum concelho liderado pela CDU ao atravessar o Alentejo. As críticas do líder comunista surgiram no comício de encerramento da “Festa Alentejana” do PCP, em Beja. “É mais fácil atravessar o Guadiana sem molhar os pés do que atraves-sar o Alentejo e não ir a uma câmara da CDU”, ironizou.

“Pobreza e exclusão parecem ser agora a grande preocupação daqueles que no passado e no pre-sente têm defendido as políticas que produzem essa pobreza e essa exclusão”, declarou o líder comu-nista, que evocou as políticas dos sucessivos governos, incluindo os que foram liderados por Cavaco Sil-va (1985-1995).

Além de criticar o Presidente da República por não ter “passado” por nenhum concelho governado pela CDU durante o Roteiro para Inclu-são, Jerónimo de Sousa manifestou a esperança que “Cavaco se arre-penda do que fez no passado”.

Sempre em tom crítico, o secre-tário-geral do PCP falou de “anos e anos de políticas de sucessivos go-vernos de desprezo pelas regiões do

Jerónimo de Sou-sa criticou duramente Cavaco e Sócrates na Festa Alentejana.

Festa. Comunistas conviveram dois dias no Parque de Feiras e Exposições de Beja

Jerónimo ataca Cavacono comício da Alentejana

AVISO SOCIALISTA A MANUEL ALEGRE Os dirigentes socialistas José Lello e Vitalino

Canas advertiram esta semana que as iniciativas legislativas do deputado Manuel Alegre terão obrigatoriamente de respeitar as regras de arti-culação com a direcção da bancada do partido.

MINISTRO QUER BOM RELACIONAMENTO O ministro do Ambiente defendeu em Ode-

mira um melhor relacionamento entre o Po-der Central e os municípios, na sequência do que considera ser “alguns mal-entendidos” entre os parques naturais e as populações.

PCP E PSD CRITICAM GOVERNO PSD e PCP criticam a política edu-

cativa do Governo, lamentando os “acérrimos e indiscriminados” ata-ques aos professores e o aumento dos fenómenos de indisciplina nas escolas.

Secretário-geral do PCP no comício da festa comunista em Beja

interior a alimentar a estagnação, o declínio económico e social, a de-sertifi cação e a regressão demográ-fi ca de vastas áreas do país interior”.

“Anos de governação fechando linhas de caminhos-de-ferro, esta-ções de correio, escolas, centros de saúde, deixando um inexplicável vazio nos territórios mais isolados e mais frágeis e aprofundando o ciclo vicioso de desinvestimento que se instalou nestas regiões”, disse.

Agora, “vêm dizer que o com-bate à pobreza tem que ser uma preocupação de toda a sociedade”, criticou o dirigente comunista.“Há já quem veja o Roteiro da Inclusão como o primeiro ensaio da chama-da ‘cooperação estratégica’ entre a Presidência e o governo. E se assim é, bem podemos dizer que a coope-ração é perfeita”, disse Jerónimo de Sousa.

Por outro lado, o líder do PCP reforçou as críticas ao regime de mobilidade e afi rmou que quem está a mais na função pública são os “milhares de ‘boys’” que PS e PSD “põem a comer nos tachos”. Jeróni-mo de Sousa voltou a fazer um re-trato negativo do governo socialista de José Sócrates, culminando nas novas medidas apresentadas para a função pública.

“Daqui, do Alentejo, da terra de Catarina (Eufémia), dizemos com clareza: quem está a mais não são os trabalhadores do Estado (...) Quem está a mais são os milhares de ‘boys’, rapazinhos, que os go-vernos PS e PSD põem a comer nos tachos que criam à mesa do orça-mento”, declarou.

Odemira

Ministro do Ambiente visitou LitoralAlentejano

O ministro do Ambiente afi rmou- -se empenhado na discrimina-ção positiva do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, região “fortemente marcada por posições muito restritivas” ao nível ambiental. O governante falava à agência Lusa, em Odemira, após a assinatura de protocolos de colaboração entre o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) e os quatro municípios que integram aquele parque natural.

Os acordos, que envolvem as autarquias alentejanas de Ode-mira e Sines e as algarvias de Aljezur e Vila do Bispo, visam o ordenamento do litoral e a cria-ção de infra-estruturas de apoio no parque natural.

O ICN e os municípios, ao abrigo dos protocolos, vão in-vestir cinco milhões de euros, co-fi nanciados pelo Programa Operacional do Ambiente, para promover o desenvolvimento sustentado do território e fomen-tar o seu uso público, aproveitan-do os recursos da área protegida.

“Eu não tenho dúvidas que são projectos importantes e a prova disso é que são aspirações antigas e profundas das câmaras municipais”, afi rmou o ministro, reconhecendo, contudo, que a expressão das iniciativas previs-tas é menor “do que aquilo que a região justifi caria”.

De acordo com o governo, os instrumentos de aplicação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Sines/Burgau pretendem “criar condições indis-pensáveis para a optimização da visitação e da fruição do parque natural do sudoeste alentejano e costa vicentina, além de propor-cionar condições de manutenção e incremento das actividades eco-nómicas locais e tradicionais”.

O fomento de tipos de turismo e recreio compatíveis com a con-servação da natureza e adequa-dos à identidade social e cultural local, defendendo os interesses das populações locais e o desen-volvimento sócio-económico da região são outros dos objectivos.

O ordenamento dos acessos e estacionamentos, obras de de-fesa costeira e consolidação das dunas e a criação de infra-estru-turas de apoio à prática de activi-dades tradicionais (como arma-zéns de aprestos) e recreativas (como circuitos interpretativos) são algumas das principais ac-ções a desenvolver para recupe-rar e valorizar o troço litoral dos municípios do parque natural.

VIDA ACTUAL POLÍTICAPOLÍTICA > Estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesia • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

sexta-feira2006.06.09

“Tábua rasa” no Baixo AlentejoO líder comunista também não esqueceu os problemas da região, acusando o executivo de ter feito “tábua rasa” das promessas elei-torais. “Que grande pantomineiro saiu José Sócrates”, exclamou o dirigente comunista, dando “inúmeros exemplos de abandono e desprezo a que o Governo tem votado o Alentejo e o interior”.Antes de encerrar a Festa Alentejana do PCP, o líder comunista participou noutro dos “momentos altos” da iniciativa, a tradicio-nal homenagem, em Baleizão, a Catarina Eufémia, a trabalhadora rural assassinada a 19 de Maio de 1954 pelas forças do regime fas-cista. Com as memórias da obra do líder histórico do PCP Álvaro Cunhal como pano de fundo, a festa Alentejana do PCP incluiu, além da componente política, muita música, como fado e “hip- -hop”, exposições, uma feira do livro e do disco, colóquios, jogos tradicionais e gastronomia.

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Plano. Novo ordenamento estabelece outras regras

Alqueva vai acolher11 projectos turísticos

O administrador delegado da Ges-talqueva, Bento Rosado, esclareceu esta semana que o novo plano de ordenamento de Alqueva prevê 11 áreas para instalação de equipa-mentos turísticos, com um limite máximo de 2.500 camas em cada uma. E esclareceu que as 11 uni-dades territoriais, que apresentam áreas diferenciadas, não signifi cam igual número de equipamentos ho-teleiros. O responsável garantiu ser “impossível” defi nir já o número exacto de camas turísticas a criar na zona de Alqueva.

“Não quer dizer que esse limite seja atingido, uma vez que terão de ser ponderados vários factores, como a área de cada uma das 11 unidades territoriais com vocação turística e a taxa de impermeabili-zação”, explicou Bento Rosado.

A nova versão do plano de or-denamento propõe a delimitação de 11 unidades territoriais para a potencial instalação de complexos turísticos, distribuídas pelos con-celhos de Reguengos de Monsa-raz (três), Mourão (duas), Moura (duas), Portel (duas), Serpa (uma) e Vidigueira (uma).

A área de cada uma das unidades territoriais com vocação turística oscila entre 71,9 hectares (Vidiguei-ra) e 672 hectares (uma das três de Reguengos de Monsaraz).

Segundo Bento Rosado, o plano de ordenamento impõe ainda que os equipamentos turísticos a insta-lar nas unidades territoriais tenham uma classifi cação superior a quatro estrelas.

As declarações do administra-dor-delegado da Gestalqueva, uma sociedade constituída por muni-cípios e pela empresa gestora do Alqueva (EDIA), surgiram no dia

Novo plano de or-denamento da albufei-ra permite até 27.500 camas.

em que o jornal “Público” noticiou que o “novo plano do Alqueva prevê 22.500 camas turísticas”.

Em causa está a revisão do Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão (Poaap), cuja fase de discussão pública terminou a 26 de Maio, devendo ser concluí-da até fi nal deste mês.

De acordo com as regras para a

Palestina

OLP organizareferendo

O Comité Executivo da OLP apro-vou a realização de um referendo prevendo um reconhecimen-to implícito de Israel proposto pelo líder palestiniano Mahmud Abbas. “O Comité Executivo aprovou a decisão do presiden-te Abbas”, declarou à AFP Yasser Rabbo, membro daquele comité, adiantando que “o presidente anunciará até ao fi nal da semana o lançamento dos preparativos para o referendo e a sua data”, o que “dará um prazo suplemen-tar ao Hamas para mudar a sua posição”. Abbas decidiu orga-nizar um referendo sobre uma iniciativa para sair da crise após a recusa do Hamas de moderar a sua linha política no quadro de um “diálogo nacional” entre as diferentes facções que terminou segunda-feira.

lá foracá dentroFaro

Centro de Ciênciareabriu quinta-feira

Observar a formação de um tor-nado e perceber o fenómeno do Triângulo das Bermudas são experiências que podem ser vi-vidas na nova exposição do Cen-tro de Ciência Viva do Algarve (CCVA), que reabriu quinta-fei-ra ao público. “O Mar” é o tema da nova exposição permanente do centro que, depois de estar encerrado durante um ano e meio para remodelação, reabre com uma nova imagem. A ideia é transportar os visitantes numa exploração ao fundo do mar, desde a evolução do planeta e oceanos à formação de fenóme-nos físicos ligados ao mar e es-pécies que nele habitam.

Portimão

BorbaMoçambique

Irão

Câmara cria aterropara mármores

Uma área para a deposição de re-síduos provenientes da explora-ção dos mármores vai ser criada na zona de Borba, assim como as vias de acesso, num investimen-to global de seis milhões de eu-ros, anunciou a câmara.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Borba, Ângelo de Sá, adiantou que ambos os projec-tos vão ser fi nanciados ao abrigo do Programa Operacional da Re-gião Alentejo (PORA), que envol-ve fundos do Estado português e da União Europeia.

“Os dois projectos são funda-mentais para o desenvolvimento do concelho”, declarou o autarca de Borba, um dos concelhos lo-calizados na região dos mármo-res alentejanos.

Realojadas17 famílias

Cento e dez pessoas de 17 fa-mílias de etnia cigana que ha-bitavam em barracas na zona da Caldeira do Moinho, em Portimão, foram realojadas pela autarquia, que procedeu à demolição das construções. O “bairro” agora destruído estava referenciado pelas autoridades como foco de marginalidade, tendo sido alvo de várias acções de busca, a última das quais em Janeiro deste ano, onde foram apreendidas nove armas ilegais e encontrados objectos rouba-dos. A demolição das barracas foi acompanhada pela PSP que deslocou para o local equipas cinotécnicas (homem-cão) e do Corpo de Intervenção e por funcionários da câmara. No ter-reno vai ser construído o Centro de Formação Profi ssional.

Europa dialogacom o Governo

O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Javier Solana, iniciou esta sema-na conservações com Ali Larijani, secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional, a quem entregará uma proposta de reso-lução para a crise nuclear irania-na. A proposta de resolução para a crise feita por cinco membros permanentes do Conselho de Se-gurança e pela Alemanha contém um plano de incentivos, nomea-damente em matéria de comér-cio. A proposta inclui, contudo, uma ameaça de acção se o Irão recusar suspender o seu enrique-cimento de urânio, o que Teerão recusou até à data.

MalangatanadistinguidoO presidente moçambicano, Ar-mando Guebuza, atribuiu ao artista plástico moçambicano Malangatana Ngwenha a Ordem Eduardo Mondlane do 1º Grau, o mais alto galardão do Governo de Moçambique, em reconhecimen-to do trabalho desenvolvido nas artes plásticas. A condecoração foi tornada pública terça-feira, 6, por ocasião do 70º aniversário do artista plástico, que procedeu ao lançamento da Fundação Malan-gatana Ngwenha, com sede em Matalana, sua terra natal, na pro-víncia de Maputo.

Na altura, Guebuza descreveu Malangatana como “grande mes-tre” e “um homem que tem uma biografi a gigantesca e uma galeria que exibe diplomas e medalhas nacionais e estrangeiras”.

revisão dos planos de ordenamento, as críticas e os contributos vão ser analisados pela Comissão Mista de Coordenação (CMC) que tem con-duzido o processo, e só depois será elaborada a versão fi nal do plano.

“A versão fi nal deve fi car conclu-ída no fi m de Junho e, posterior-mente, o plano terá ainda de ser discutido e aprovado em Conselho de Ministros, passando a vigorar após a publicação em Diário da Re-pública”, explicou à agência Lusa fonte do Ministério do Ambiente.

O Poaap, cuja primeira versão foi aprovada em Conselho de Mi-nistros a 7 de Fevereiro de 2002, um dia antes do fecho das comportas da Barragem de Alqueva, estabele-ce as regras de utilização dos planos de água e das margens das duas principais albufeiras do empreen-dimento.

Barragem com mais de mil quilómetros de margens potencia turismo

O município de Almodôvar está a apelar à população do concelho através de uma campanha para limpar as propriedades rurais e proteger as habitações contíguas às manchas fl orestais, como forma de prevenção dos incêndios fl orestais. António Sebastião, presidente da Câmara Municipal de Almodôvar, explica que a campanha pretende “sensibilizar e envolver a população na adopção de comportamentos que podem prevenir incêndios fl o-restais”.

“O risco de fogos no próximo Verão é muito grande”, alertou o au-tarca, explicando que “as condições climatéricas deste ano favoreceram a criação de muito pasto, que já se-

Almodôvar previne incêndiosCampanha. Câmara Municipal sensibiliza população do concelho

cou e constitui um potencial perigo de focos de incêndio”.

Além das acções concretas do Conselho Municipal para a Defesa da Floresta, que envolvem a autar-quia, os bombeiros e a GNR, Antó-nio Sebastião defende também “o envolvimento da população na de-fesa do património fl orestal da re-gião” para evitar fogos como o que ocorreu no Verão de 2004.

No âmbito da campanha, estão a ser distribuídos panfl etos gerais às populações e um específi co aos agricultores e afi xados cartazes in-formativos nos estabelecimentos comerciais e locais públicos de to-das as freguesias do concelho. Se-gundo o autarca, os panfl etos suge-

rem conselhos e medidas práticas para prevenir incêndios, explicando como e porquê limpar as proprie-dades, proteger as habitações junto de manchas de fl oresta e não fazer queimadas nem lançar foguetes.

“Além do carácter preventivo, os panfl etos explicam também às pes-soas como agir em caso de incên-dio, para uma rápida intervenção das entidades competentes”, acres-centou António Sebastião.

“Durante o próximo Verão, que-remos voltar a ter jovens voluntá-rios no terreno para vigiar a fl oresta e desenvolver acções de silvicultu-ra, como a limpeza das bermas, e sensibilizar as populações para a problemática dos fogos”, disse.

16sexta-feira2006.06.09

2.500. Camas é o valor máximo que cada uma das unidades turísticas poderá ter.

672. Hectares é a área de uma das herdades que vai acolher um projecto turístico em Reguengos de Monsaraz.

NÚMEROS

VIDA ACTUAL POLÍTICA

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CONTRA FACTOS

JOSÉ LUÍS RAMALHO

Presidente do Instituto Politécnico admite que este sistema de ensino “quase bateu no fundo” mas acredita que até 2010 muita coisa vai mudar - com parcerias e uma rede de oferta formativa que trave a perda de alunos

“O ensino superior em Beja é o quarto eixo de desenvolvimento”

CARGO: Presidente do Instituto Politécnico de

Beja (IPB)

PERCURSO: Licenciado em História e Mestre em Ciências Antropológicas. Foi presidente do conselho directivo da Escola Superior de Educação e, desde 1999, presidente do IPB

NOME COMPLETO: José Luís Ildefonso Ramalho

IDADE: 55 anos

NATURALIDADE: Vidigueira

Novos cursos na Agrária de Beja Com a adaptação a Bolonha o Instituto Politécnico de Beja terá, pelo menos, cinco novos

cursos. Na Escola Superior Agrária passará a ser ministrada formação em Biologia Aplica-da, Engenharia Zootécnica e Engenharia Agronómica. Na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Estig) estão na calha dois novos cursos, um na área da Engenharia de Reabilita-ção e Acessibilidades e outro de Solicitadoria.

José Luís Ramalho explica que estas soluções resultam da carência destas formações na rede de oferta formativa na região Sul e, por outro lado, também “contam as necessida-des da região e a procura que esses cursos eventualmente poderão ter”.

“Nós sabemos que neste momento os cursos que venham a abrir, se não tiverem uma procura signifi cativa, poderão trazer graves problemas económicos porque podem vir a não ser fi nanciados”, reconhece o presidente do politécnico bejense.

O dirigente admite ainda que na instituição não há falta de oferta formativa mas “há falta de alunos”. “Entendo até que deveríamos diminuir a oferta formativa”, diz.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO FRANCISCO CARVALHO (RÁDIO PAX)

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

Em entrevista conjunta ao “Correio Alentejo” e Rádio Pax, o presidente do Instituto Politécnico de Beja (IPB) não

esconde o quadro de difi culdades que o en-sino superior atravessa. Defende uma rede de oferta formativa, acredita que Bolonha dará uma ajuda e quer que o ensino superior seja encarado como eixo de desenvolvimen-to refgional.

O IBP está preparado para o novo desafi o do chamado Processo de Bolonha?O Processo de Bolonha é algo que foi desde logo preparado com muita preocupação no IPB, com uma equipa que desenvolveu um trabalho excelente.

É uma revolução no ensino superior?É certamente uma revolução em termos de mu-danças de mentalidades. Já começou por ser uma mudança nos currículos e vai ser também ao nível das mentalidades e da relação entre professor e aluno. E até na própria maneira de estar do aluno, que vai aprender a aprender. Por outro lado vai permitir que jovens e menos jo-vens, já inseridos na vida activa, possam regres-sar à escola com o novo diploma que permite a entrada de maiores de 23 anos, num processo que substitui os antigos exames ad-hoc.

Como é decorreu esse processo no IPB?Temos cerca de 190 candidatos para os diferen-tes cursos. Isto superou as minhas expectativas porque é muito signifi cativo numa região como Beja.

A fi losofi a de Bolonha encaixa-se muito na fi losofi a dos politécnicos. Isso representa uma vantagem em relação às universidades?Eu penso que sim e espero que isso seja uma re-alidade. Nós já estávamos a trabalhar com dois ciclos, um equivalente ao bacharelato e outro para a licenciatura. Essencialmente deveríamos ter um ensino muito vocacionado para o saber fazer – é isso que distingue os politécnicos das universidades. Isto é uma das coisas que se pre-tende com Bolonha e, portanto, nós estamos em vantagem...

Não corremos o risco de uma aproximação do modelo das universidades ao que já é seguido nos politécnicos?Esse risco já estava a acontecer. Infelizmente o ensino superior politécnico teve algumas dis-criminações negativas. Não era bem visto e era muito associado às escolas técnicas existentes durante o Estado Novo. Isso criou difi culdades de implantação das regiões do interior. Mas a empregabilidade dos nossos jovens rapidamen-te mudou a opinião pública. Os empresários começaram a achar que os nossos alunos iam com uma preparação diferente, porque sabiam fazer. O empresário Ferraz da Costa chegou a defender que deveria haver uma relação de 70% de jovens formados nos politécnicos e 30% nas universidades. Isto numa altura em que essa re-lação estava nos 60/40, com desvantagem para o ensino superior politécnico. Eu até gostaria de referir que na Finlândia 80% dos alunos anda nos politécnicos e 20% nas universidades.

Há algum preconceito em relação ao IPB?Julgo que merecia ser reconhecido. Nós esta-

mativa por região estamos todos condenados ao suicídio. Não se compreende que, estando a diminuir os jovens, haja instituições que minis-trem os mesmos cursos.

Por que é que prevalece esse problema?Há uns anos a oferta formativa era insufi cien-te. O ministério insistia para aumentarmos a oferta e isso fez com que as instituições cresces-sem desmesuradamente. Entretanto baixaram os alunos e o fi nanciamento, mas as despesas mantêm-se. Se tivermos uma turma de 40 ou de 20 alunos temos os mesmos custos, mas as re-ceitas são 50%. Isto começou a asfi xiar as insti-tuições. Há também um corporativismo muito forte aliado às autonomias que as escolas pos-suem, onde muitas vezes há colisão de interes-ses entre órgãos científi cos e administrativos. As instituições precisaram de quase bater no fundo para perceberem que têm de mudar. Ou mudamos a fi losofi a ou não vamos sobreviver.

Quando fala em corporativismo está a referir-se ao corpo docente?Sim, sempre foi corporativista. Isso existe em todas as instituições e refl ecte-se nesta situação difícil: no momento actual, jovens colegas com a sua família constituída têm de ir para o de-semprego. Isso é muito desagradável e duro.

Alguma coisa vai ter de mudar.A nova realidade diz-nos que não há jovens, a procura dos cursos é menor e há cursos que serão encerrados porque não podem continuar sem alunos. Isto signifi ca que vai haver pesso-as em excesso e com contratos que não serão renovados. De acordo com a nova legislação o corpo docente terá de ser maioritariamente formado por especialistas e por doutores, o que signifi ca que quem não tiver essa formação até lá vai ter de ser substituído, porque se não for assim os cursos não funcionam. Perante esta nova realidade toda a gente está consciente de

sexta-feira2006.06.09

mos sempre a falar em três eixos de desenvolvi-mento [ndr: Alqueva, aeroporto de Beja e Sines]e eu atrever-me-ia a dizer que o ensino superior existente em Beja é o quarto eixo de desenvol-vimento. Se não fosse o ensino superior como é que estaria a cidade de Beja? Eu lanço esta pergunta e estranho que, à semelhança do que existe noutras regiões, o ensino superior não es-teja sempre envolvido nos projectos da região. Infelizmente isto não se verifi ca muitas vezes.

Acredita que Bolonha pode ser um novo impulso para o IPB?Estamos conscientes que poderá ajudar mas não é a salvação. O futuro passa por diálogo, parcerias e criação de uma rede de oferta for-mativa. Se não criarmos uma rede de oferta for-

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• CONTRA FACTOS É UM ESPAÇO DE ENTREVISTA COM EDIÇÃO NO “CORREIO ALENTEJO” E EMISSÃO NA RÁDIO PAX À QUINTA-FEIRA DAS 18 ÀS 19H00

[a entrevista é retransmitida nas rádios Castrense, Singa e Vidigueira]

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JORGE PAULO COLAÇO ROSA, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Mértola:

TORNA PÚBLICO, que conforme seu Despacho de 2004-05-31, está aberto concur-so público para venda das pastagens da propriedade rústica municipal, denomina-da “Pardieiros”, sita na freguesia de Alcaria Ruiva, (junto à EN 123), nas seguintes condições:

1 - O concurso encontra-se aberto, durante 10 (dez) dias úteis a partir de 09 de Junho de 2006, que vai ser divulgado mediante publicação de edital nos locais de estilo e no jornal “Correio Alentejo”;

2 - Os interessados devem redigir uma proposta onde se identifi que com nome, mo-rada, n.º do Bilhete de Identidade e n.º de Identifi cação Fiscal, devidamente datada e assinada;

3 - As propostas devem ser remetidas em envelope fechado devidamente identifi -cado com a expressão “Contém proposta para compra das pastagens da pro-priedade municipal denominada Pardieiros”, mencionando a identifi cação e a residência do concorrente;

4 - As propostas serão entregues ou enviadas por correio registado até às 16:30h do dia 26 de Junho de 2006, para a Câmara Municipal de Mértola - Serviço de Patrimó-nio - Praça Luís de Camões - 7750-329 Mértola;

5 - O período de utilização do prédio rústico será de cinco anos a contar da data da adjudicação;

6 - A base de licitação é de €1.100,00 (mil e cem euros) por ano;

7- A adjudicação far-se-á a quem melhor preço oferecer.

Para constar, se publica este e outros de igual teor, aos quais vai ser dada a devida publicidade, mediante afi xação nos lugares de estilo.

Paços do Concelho de Mértola, aos 31 de Maio de dois mil e seis

O Vice-Presidente da Câmara Municipal,

(Assinatura Ilegível)- Jorge Paulo Colaço Rosa -

CÂMARA MUNICIPALDE MÉRTOLA

EDITAL N.º 107/06

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

PROCESSO N.º 26/2002

Nos termos do Decreto-Lei N.º 555/99, de 16 de Dezembro, com nova redacção dada pelo Decreto-Lei N.º 177/01, de 4 de Junho, torna-se público que a Câmara Munici-pal supra emitiu em 2006/05/30 o Alvará de Licença de Loteamento N.º 4/2006 em nome de PROLAND-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA UNIPESSOAL, LDA., Contribuinte n.º 506277020, residente em AV. GAGO COUTINHO, 10, através do qual é licenciado o loteamento e respectivas obras de urbanização do prédio sito em MONTE DA VINHA PORTAS DO TRANSVAL, da freguesia de SANTA MARIA, descrito na Conservatória do Registo Predial de ODEMIRA, sob o n.º 00115/260586 e inscrito na matriz Rústica da respectiva freguesia, sob o artigo 163-B.

A área está abrangida pelo Plano Director Municipal de Odemira, publicado na 1ª Série B do Diário da República N.º 196 de 25/08/2000 e declaração de rectifi cação N.º 7-AF/2000, de 31/08/2000.

Operação de Loteamento com as seguintes características:

Área do prédio a lotear: 6120 m2

Área total de construção do loteamento: 1825,44 m2

Número de Lotes 11 com a área de 194,73 m2 a 503,24 m2

Número de pisos máximos 2 Número de fogos total: 11 11 Lotes destinados à construção de MORADIA

Foram cedidos ao Município de Odemira, as seguintes parcelas de terreno:- Arruamentos, passeios e estacionamentos com a área de 2.103,25 m2.- Espaços Verdes com a área de 98,15 m2.

Para a conclusão das obras de urbanização foi fi xado o prazo de 6 Meses.

Odemira, 30 de MAIO de 2006,

O Presidente da Câmara

(Assinatura Ilegível)António Manuel Camilo Coelho

CÂMARA MUNICIPALDE ODEMIRA

AVISO N.º 104

Loteamento Urbano Com Obras de Urbanização

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

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ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

OrganismoCâmara Municipal de Mértola - Divisão de Obras Públicas e Empreitadas

EndereçoPraça Luís de Camões, n.º 2 - Mértola

Localidade/CidadeMértola

Telefone286 610 100 / 104

Correio Electró[email protected]

À atenção de

Código Postal7750 - 329 - Mértola

PaísPortugal

Fax286 610 101

Endereço Internet (URL)

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Objecto Principal

ObjectosComplementares

Vocabulárioprincipal

45.21.42.10-5

45.30.00.00-045.40.00.00-145.26.23.10-745.44.00.00-3

Vocabulário complementar (se aplicável)

- - -

- - -- - -- - -- - -

II.1.8.2)Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**** ______________________________________________

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO III.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nan-ceira e técnica mínima exigida1 - Só serão admitidos como concorrentes os titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI), com as seguintes categorias e subcategorias, de acordo com o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro:a) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria e da classe corres-

pondente ao valor global da sua proposta;b) As 4.ª, 5.ª, 6.ª e 8.ª subcategorias da 1.ª categoria, a 9.ª e 10.ª subcategorias da 2.ª categoria, 1.ª, 7.ª, 8.ª e 10.ª sub-categorias da 4.ª categoria e a 1.ª, 2.ª, 9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª subcategorias da 5.ª categoria, na classe correspondente ao valor dos trabalhos especializados que lhe respeitem, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no n.º 6.3 do programa de concurso.

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos con-tratuais e adicionaisData limite de obtenção / / (dd/mm/aaaa),ou 20 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 200,00 € + IVA Moeda: euro

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um processo por negociação)

/ / (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 16.00 horas

IV.3.7.2) Data, hora e localData / / (dd/mm/aaaa), ____ dias a contar da publicação do anúncio no Diário da República, ou no dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas XHora 10.30 horas. Local: Câmara Municipal de Mértola

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (se aplicável) Trata-se de rectifi cação ao anúncio publicado no Diário da República, 3.ª Série, n.º 98, de 22.05.2006, de p.9915 a p.9917, referente ao concurso público da empreitada de “Re-modelação do Parque Escolar EB1 de S. Miguel do Pinheiro”. As datas limites para obtenção dos documentos, a recepção das propostas e respectiva abertura foram prorrogadas, passando a ser as estabelecidas nos pontos IV.3.2), IV.3.3) e IV.3.7.2) do presente anúncio rectifi cativo.

Câmara Municipal de Mértola, 30 de Maio de 2006

O Presidente da Câmara,

(Assinatura Ilegível)- Jorge Pulido Valente -

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MERCADO PARADO NO DRAGÃO Ao contrário das épocas mais recentes o

FC Porto está muito calmo no mercado. Para já, além de João Paulo e Diogo Valente, só se fala no holandês Hesselink, do PSV Eindhoven.

CANEIRA E POLGA SEGUROS O Sporting garantiu esta semana

a continuidade de Marco Caneira durante mais uma temporada em Alvalade e renovou por três anos com o brasileiro Anderson Polga.

MANU REFORÇA LADO DIREITO O jovem avançado Manu, que na última

época jogou emprestado no Estrela da Amadora, deverá reforçar o ataque do Benfi ca, rendendo o brasileiro Geovanni, que já rescindiu com o clube.

Futebol. Em ano de nítida contenção, a aposta dos bejenses passa por jogadores da região

A nova “face” do Desportivo

Garantida a estabilidade di-rectiva com a chegada de António Romão à presi-

dência, o Desportivo Beja começa a arrumar a casa para 2006-2007. A cerca de dois meses do início da próxima temporada, Carlos Alberto Pereira, novo director desportivo do clube da Rua do Sembrano, traba-lha já de forma intensa no merca-do, com o objectivo de formar uma equipa que seja, simultaneamente, competitiva e menos dispendiosa.

O jovem Jorge Vicente, que orien-tava o Barrancos, foi a escolha para assumir o comando técnico do conjunto bejense, que conta já seis reforços garantidos. O guarda-redes Marco (ex-Mineiro Aljustrelense), os defesas Joy (regresso à actividade), Paulo Maurício (ex-FC Castrense) e Hugo Guerreiro (ex-Atlético Re-guengos), e os médios ofensivos Vitinha (ex-Moura) e Luís Carrega (ex-FC Serpa) são as primeiras caras novas confi rmadas na equipa.

A breve prazo deverão ser co-nhecidas mais contratações, que, segundo apurou o “CA”, deverão

Em ano de contenção, Desportivo Beja vai apostar em jogadores da região que já tenham envergado a camisola do clube.

Por sua vez, em Serpa, apenas Peraltinha (ex-Desportivo Beja) e Facaia (ex-Aljustrelense) são reforços confi rmados.

entroncar sempre em duas de três directrizes: jogadores jovens, com alguma ligação à região e/ ou ao clube, e que monetariamente en-caixem no orçamento estipulado pelo Desportivo para 2006-2007.

Esta meia dúzia de reforços já garantidos pelo Desportivo junta-se na equipa ao defesa Ricardo Var-gas, aos médios Márcio Candeias, Bruno Macarrão e Miguel, e ao avançado Jorginho, que transitam todos do actual plantel.

Quanto a saídas, nada está ain-da defi nido em Beja, mas jogadores como Nuno Pinóia, Pedro Peralti-nha, Vítor Baioneta, Rui Moreno, Alan e Sadjó difi cilmente continua-rão no Desportivo. Em dúvida está ainda a continuidade de Carlos Neves, Carlos Estebaínha, Carlos Troncão, José Luís, Gonçalo, Filipe Costa, João Nabor e Dário.

FC Serpa também no mercado. Apreparar a nova temporada está igualmente o FC Serpa. De regres-so à Série F da 3ª Divisão Nacional, o emblema serpense já apresentou a proposta de renovação ao técnico Carlos Simão e a alguns dos joga-dores considerados nucleares na

caminhada da conquista do título.Nesse sentido, o “CA” sabe que

Carlos Rato, Edinho, Bruno Ama-ro, Valter Canhita, Nuno Pires e João Vilão já se vincularam por mais uma época com o FC Serpa. O mesmo deve suceder com An-tónio Carlos e Rui Pepe, apesar do jovem avançado estar a ser alvo de assédio por parte de outros clubes. Quem de certeza não vai vestir a camisola branca-e-verde do FC Serpa em 2006-2007 é Luís Carre-ga, uma vez que o jovem extremo é já reforço garantido no Desportivo Beja de Jorge Vicente.

Noite de grande festa em Castro VerdeO FC Serpa foi o grande triun-fador da 14ª edição da Gala do Desporto da Rádio Castrense, ao arrecadar os prémios nas catego-rias de Clube do Ano, Treinador de Futebol do Ano (Carlos Simão) e Futebolista Revelação do Ano (Rui Pepe). Por sua vez, o prémio mais desejado da noite, o de Fu-tebolista do Ano, foi entregue ao jovem médio Márcio Candeias, do Desportivo Beja.

A noite de sexta-feira, 2, foi de grande festa para a família des-portiva do Baixo Alentejo, que en-cheu quase por completo o Cine--Teatro Municipal para assistirem à gala anual da estação de Castro Verde.

Também distinguidos pela Rádio Castrense foram Dionísio Ventura, marchador dos açoria-

Prémios. Rádio Castrense elegeu os melhores do ano na sua 14ª Gala do Desporto

Rádio Castrense os troféus Insti-tuições (à Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo), Modali-dades (ao Clube Náutico de Mér-tola) e Futuro (ao jovem tenista do Clube de Ténis de Aljustrel, João Silvério). Ricardo Catchana, futebolista do Beira Mar, e Carlos Nilha, árbitro assistente do qua-dro da Liga Portuguesa de Fute-bol Profissional, receberam uma menção honrosa pelo “mérito desportivo” e pelo contributo de ambos “para o prestígio do Baixo Alentejo no futebol nacional”.

Numa noite que foi de grande festa, a animação musical esteve a cargo dos Ganhões de Castro Verde, do grupo de música popu-lar Modas ao Luar e das B-Five, grupo de jovens dançarinas que viajou desde o Algarve.

Carlos Nilha e Ricardo Catchana foram distinguidos pela Castrense

Em matéria de contratações há ainda poucas novidades na cida-de-branca. Segundo apurou o “CA”, só mesmo o guarda-redes Pedro Peraltinha (ex-Desportivo Beja) e o avançado Telmo Facaia (ex-Minei-ro Aljustrelense) terão chegado a acordo com a direcção serpense.

A estes dois futebolistas, o exe-cutivo liderado por José Vilão gos-taria de juntar o defesa Nuno Al-ves, os médios Nuno Martins, João Paulo Agatão e o ponta-de-lança Carlos Agatão (todos do Mineiro Aljustrelense), além do defesa Pau-lo Pardal (FC Castrense).

Damas

João Mimoso foi reconduzido no cargo de presidente do Centro de Cultura e Desporto do Bairro de Nossa Senhora da Conceição para o biénio 2006-2008, tendo sido eleito por unanimidade na Assembleia Geral realizada na passada semana.

Mimoso encabeçou a Lista A e entre os objectivos para os próxi-mos dois anos está a melhoria da actividade do clube nas diversas modalidades que promove, que vão do futebol ao futsal, passan-do pelo atletismo, tiro, ténis de mesa ou pesca desportiva. Ou-tras das metas da nova direcção do Bairro da Conceição passam por melhorar as actuais infra- -estruturas e, se possível, edifi car novos equipamentos com recur-so a apoios estatais.

Também em Odemira houve eleições. António Cópio foi re-conduzido por mais dois anos como presidente do Sport Clube Odemirense.

Bairro da Conceição

João Mimoso reconduzido

Odemira recebe a partir de quar-ta-feira, 14, a fase fi nal do 26º campeonato nacional individu-al em damas clássicas. Em prova na sede do Sport Clube Odemi-rense vão estar os dez melhores jogadores portugueses da actu-alidade, que até domingo, dia 18, vão lutar pelo título nacio-nal, defrontando-se no sistema de todos contra todos.

Esta a segunda vez que Ode-mira recebe a fi nal nacional deste campeonato, depois de o ter feito em 2003. A organização pertence à Federação Portugue-sa de Damas e à Câmara Muni-cipal de Odemira, que procu-ra assim “incentivar a prática desportiva e dinamizar as mais diversas modalidades” naquele concelho do Litoral Alentejano.

Final nacional em Odemira

A Associação Cultural e Recrea-tiva Zona Azul promove no sá-bado, dia 10, a oitava edição do seu sarau de ginástica. O início do evento está agendado para as 17h, no pavilhão da Escola de Santa Maria, em Beja, e vai con-tar com a presença de atletas dos vários escalões e disciplinas de ginástica da Zona Azul, assim como do Sporting Clube Cam-pomaiorense, do Cercalense, da ESSE Beja e do GD Enxerim de Silves.

Beja

Zona Azul promove sarau de ginástica

sexta-feira2006.06.09CORREIO DESPORTIVO

CARLOS PINTO

Luís Carrega muda-se de Serpa para Beja na próxima época

nos do CIAIA (Atleta do Ano) – que aproveitou a ocasião para pres-tar homenagem ao seu técnico, o marchador olímpico Jorge Costa –, Bexiga Fialho, da Zona Azul (Trei-nador de Modalidades do Ano),

Nuno Palma Ferro, presidente da Associação de Patinagem do Alen-tejo (Dirigente do Ano), e Edgar Gaspar (Árbitro do Ano).

Além das categorias a prémio, foram igualmente entregues pela

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CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLA

ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

OrganismoCâmara Municipal de Mértola - Divisão de Obras Públicas e Empreitadas

EndereçoPraça Luís de Camões, n.º 2 - Mértola

Localidade/CidadeMértola

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Código Postal7750 - 329 - Mértola

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II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Objecto Principal

ObjectosComplementares

Vocabulárioprincipal

45.21.42.10-5

45.30.00.00-045.40.00.00-145.26.23.10-745.44.00.00-3

Vocabulário complementar (se aplicável)

- - -

- - -- - -- - -- - -

II.1.8.2)Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**** ______________________________________________

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO III.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nan-ceira e técnica mínima exigida1 - Só serão admitidos como concorrentes os titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI), com as seguintes categorias e subcategorias, de acordo com o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro:a) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria e da classe corres-

pondente ao valor global da sua proposta;b) As 4.ª, 5.ª, 6.ª e 8.ª subcategorias da 1.ª categoria, a 9.ª e 10.ª subcategorias da 2.ª categoria, 1.ª, 7.ª, 8.ª e 10.ª sub-categorias da 4.ª categoria e a 1.ª, 2.ª, 9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª subcategorias da 5.ª categoria, na classe correspondente ao valor dos trabalhos especializados que lhe respeitem, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no n.º 6.3 do programa de concurso.

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos con-tratuais e adicionaisData limite de obtenção / / (dd/mm/aaaa),ou 20 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 200,00 € + IVA Moeda: euro

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um processo por negociação)

/ / (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 16.00 horas

IV.3.7.2) Data, hora e localData / / (dd/mm/aaaa), ____ dias a contar da publicação do anúncio no Diário da República, ou no dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas XHora 10.30 horas. Local: Câmara Municipal de Mértola

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (se aplicável) Trata-se de rectifi cação ao anúncio publicado no Diário da República, 3.ª Série, n.º 98, de 22.05.2006, de p.9921 a p.9923, referente ao concurso público da empreitada de “Remodelação do Parque Escolar EB1 de Algodor”. As datas limites para obtenção dos documentos, a recepção das propostas e respectiva abertura foram prorrogadas, passando a ser as estabelecidas nos pontos IV.3.2), IV.3.3) e IV.3.7.2) do presente anúncio rectifi cativo.

Câmara Municipal de Mértola, 30 de Maio de 2006

O Presidente da Câmara,

(Assinatura Ilegível)- Jorge Pulido Valente -

CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLA

ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

OrganismoCâmara Municipal de Mértola - Divisão de Obras Públicas e Empreitadas

EndereçoPraça Luís de Camões, n.º 2 - Mértola

Localidade/CidadeMértola

Telefone286 610 100 / 104

Correio Electró[email protected]

À atenção de

Código Postal7750 - 329 - Mértola

PaísPortugal

Fax286 610 101

Endereço Internet (URL)

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Objecto Principal

ObjectosComplementares

Vocabulárioprincipal

45.21.42.10-5

45.30.00.00-045.40.00.00-145.26.23.10-745.44.00.00-3

Vocabulário complementar (se aplicável)

- - -

- - -- - -- - -- - -

II.1.8.2)Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**** ______________________________________________

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO III.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nan-ceira e técnica mínima exigida1 - Só serão admitidos como concorrentes os titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI), com as seguintes categorias e subcategorias, de acordo com o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro:a) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria e da classe corres-

pondente ao valor global da sua proposta;b) As 4.ª, 5.ª, 6.ª e 8.ª subcategorias da 1.ª categoria, a 9.ª e 10.ª subcategorias da 2.ª categoria, 1.ª, 7.ª, 8.ª e 10.ª sub-categorias da 4.ª categoria e a 1.ª, 2.ª, 9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª subcategorias da 5.ª categoria, na classe correspondente ao valor dos trabalhos especializados que lhe respeitem, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no n.º 6.3 do programa de concurso.

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos con-tratuais e adicionaisData limite de obtenção / / (dd/mm/aaaa),ou 20 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 200,00 € + IVA Moeda: euro

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um processo por negociação)

/ / (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 16.00 horas

IV.3.7.2) Data, hora e localData / / (dd/mm/aaaa), ____ dias a contar da publicação do anúncio no Diário da República, ou no dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas XHora 10.30 horas.Local: Câmara Municipal de Mértola

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (se aplicável) Trata-se de rectifi cação ao anúncio publicado no Diário da República, 3.ª Série, n.º 98, de 22.05.2006, de p.9919 a p.9921, referente ao concurso público da empreitada de “Re-modelação do Parque Escolar EB1 de Santana de Cambas”. As datas limites para obtenção dos documentos, a recepção das propostas e respectiva abertura foram prorrogadas, passando a ser as estabelecidas nos pontos IV.3.2), IV.3.3) e IV.3.7.2) do presente anúncio rectifi cativo.

Câmara Municipal de Mértola, 30 de Maio de 2006

O Presidente da Câmara,

(Assinatura Ilegível)- Jorge Pulido Valente -

CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLA

ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

OrganismoCâmara Municipal de Mértola - Divisão de Obras Públicas e Empreitadas

EndereçoPraça Luís de Camões, n.º 2 - Mértola

Localidade/CidadeMértola

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Código Postal7750 - 329 - Mértola

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II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Objecto Principal

ObjectosComplementares

Vocabulárioprincipal

45.21.42.10-5

45.30.00.00-045.40.00.00-145.26.23.10-745.44.00.00-3

Vocabulário complementar (se aplicável)

- - -

- - -- - -- - -- - -

II.1.8.2)Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**** ______________________________________________

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO III.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nan-ceira e técnica mínima exigida1 - Só serão admitidos como concorrentes os titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI), com as seguintes categorias e subcategorias, de acordo com o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro:a) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria e da classe corres-

pondente ao valor global da sua proposta;b) As 4.ª, 5.ª, 6.ª e 8.ª subcategorias da 1.ª categoria, a 9.ª e 10.ª subcategorias da 2.ª categoria, 1.ª, 7.ª, 8.ª e 10.ª sub-categorias da 4.ª categoria e a 1.ª, 2.ª, 9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª subcategorias da 5.ª categoria, na classe correspondente ao valor dos trabalhos especializados que lhe respeitem, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no n.º 6.3 do programa de concurso.

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos con-tratuais e adicionaisData limite de obtenção / / (dd/mm/aaaa),ou 20 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 200,00 € + IVA Moeda: euro

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um processo por negociação)

/ / (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 16.00 horas

IV.3.7.2) Data, hora e localData / / (dd/mm/aaaa), ____ dias a contar da publicação do anúncio no Diário da República, ou no dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas XHora 10.30 horas. Local: Câmara Municipal de Mértola

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (se aplicável) Trata-se de rectifi cação ao anúncio publicado no Diário da República, 3.ª Série, n.º 98, de 22.05.2006, de p.9917 a p.9919, referente ao concurso público da empreitada de “Re-modelação do Parque Escolar EB1 de Mina de S. Domingos”. As datas limites para obtenção dos documentos, a recepção das propostas e respectiva abertura foram prorrogadas, passando a ser as estabelecidas nos pontos IV.3.2), IV.3.3) e IV.3.7.2) do presente anúncio rectifi cativo.

Câmara Municipal de Mértola, 30 de Maio de 2006

O Presidente da Câmara,

(Assinatura Ilegível)- Jorge Pulido Valente -

CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLA

ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 12 de 09/06/2006 Única Publicação

Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

OrganismoCâmara Municipal de Mértola - Divisão de Obras Públicas e Empreitadas

EndereçoPraça Luís de Camões, n.º 2 - Mértola

Localidade/CidadeMértola

Telefone286 610 100 / 104

Correio Electró[email protected]

À atenção de

Código Postal7750 - 329 - Mértola

PaísPortugal

Fax286 610 101

Endereço Internet (URL)

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Objecto Principal

ObjectosComplementares

Vocabulárioprincipal

45.21.42.10-5

45.30.00.00-045.40.00.00-145.26.23.10-745.44.00.00-3

Vocabulário complementar (se aplicável)

- - -

- - -- - -- - -- - -

II.1.8.2)Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**** ______________________________________________

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO III.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nan-ceira e técnica mínima exigida1 - Só serão admitidos como concorrentes os titulares de alvará de construção emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI), com as seguintes categorias e subcategorias, de acordo com o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro:a) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria e da classe corres-

pondente ao valor global da sua proposta;b) As 4.ª, 5.ª, 6.ª e 8.ª subcategorias da 1.ª categoria, a 9.ª e 10.ª subcategorias da 2.ª categoria, 1.ª, 7.ª, 8.ª e 10.ª sub-categorias da 4.ª categoria e a 1.ª, 2.ª, 9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª subcategorias da 5.ª categoria, na classe correspondente ao valor dos trabalhos especializados que lhe respeitem, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no n.º 6.3 do programa de concurso.

IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos con-tratuais e adicionaisData limite de obtenção / / (dd/mm/aaaa),ou 20 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 200,00 € + IVA Moeda: euro

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um processo por negociação)

/ / (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 16.00 horas

IV.3.7.2) Data, hora e localData / / (dd/mm/aaaa), ____ dias a contar da publicação do anúncio no Diário da República, ou no dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas XHora 10.30 horas.Local: Câmara Municipal de Mértola

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (se aplicável) Trata-se de rectifi cação ao anúncio publicado no Diário da República, 3.ª Série, n.º 98, de 22.05.2006, de p.9913 a p.9915, referente ao concurso público da empreitada de “Remodelação do Parque Escolar EB1 de Penilhos”. As datas limites para obtenção dos documentos, a recepção das propostas e respectiva abertura foram prorrogadas, passando a ser as estabelecidas nos pontos IV.3.2), IV.3.3) e IV.3.7.2) do presente anúncio rectifi cativo.

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CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

GUI’ ARTE

Oespectáculo “Eles e Ellis”, um tributo do quinteto Sílvia Nazário à cantora

brasileira Elis Regina, abre hoje, sexta-feira, o terceiro Festival TassJazz, que promete “refrescar” quatro noites na vila alentejana de Odemira.

Promovido pela Câmara Muni-cipal de Odemira, o evento decorre pelo terceiro ano consecutivo, de-pois da “forte adesão e entusiasmo do público nas edições anteriores”, justifi cou a autarquia.

O Jardim da Fonte Férrea é o “palco” dos quatro concertos do Festival, que vão realizar-se sempre às sextas-feiras, a partir das 21h30.

Na primeira noite do festival, o quinteto brasileiro liderado pela cantora e compositora Sílvia Na-zário homenageia a “eterna musa” Elis Regina.

Brasileira Sílvia Nazário abre o festival com homenagem a Elis Regina.

Jardim da Fonte Férrea recebe mais três concertos até ao fi nal do mês de Junho.

Festival. Durante todo mês de Junho a vila de Odemira recebe grandes concertos nas sextas à noite

Tassjazz em Odemiraabre com tributo a Elis

Jazz anima Odemira em Junho

FESTA NA ALDEIA DOS ELVAS Aldeia dos Elvas (Messejana) cele-

bra o Sto. António amanhã, dia 10. Há jogos infantis (10h); procis-são (18h) e baile com Cantes da Planície e Frei José António.

ENCONTRO DE FOTÓGRAFOS A Associação de Defesa do Patri-

mónio de Beja promove dia 10 de Junho o encontro “As Cores e as Formas de Beja” que irá juntar os fotógrafos da cidade.

ARTE PÚBLICA NA POUSADA O “Arte Pública estreia na quinta-fei-

ra, dia 15, na Pousada de São Francis-co, o espectáculo “Projecto Sonata”, uma intervenção performativa que celebra a memória de Mozart.

Espectáculos. III Encontro de Culturas prossegue até ao próximo domingo

Mariza canta hoje em SerpaA fadista Mariza, recentemente galardoada com o Globo de Ouro para a Melhor Intérprete, actua na noite desta sexta-feira, 9 de Junho, na Praça da República de Serpa. O concerto integra-se no III Encon-tro de Culturas que decorre naque-la cidade desde o passado dia 2.

Antes da mini digressão que fará este Verão pelo país, a fadista apresenta em Serpa o seu terceiro álbum, “Transparente”, já dupla platina em Portugal e que reúne fados tradicionais, inéditos de Al-dina Duarte, Paulo de Carvalho ou Mário Raínho e temas a partir de poemas de Alexandre O’Neil, Fer-nando Pessoa, Florbela Espanca e Vasco Graça Moura. O espectáculo inicia-se às 22 horas.

Outro dos pontos fortes do en-contro, desde ontem e até domin-go, dia 11, é o Mercado Cultural que se realiza nas ruas de Serpa.

21 sexta-feira2006.06.09

O projecto reúne seis dezenas de expositores de produtos relacio-nados com expressões culturais, desde a música ao teatro, passan-do pelo turismo cultural, artesa-nato, artes plásticas e outras acti-vidades.

Assumindo-se igualmente como um “lugar privilegiado” para de-

bater as indústrias culturais, o en-contro promove, também nesta sexta-feira, a conferência “Redes Culturais - Desafi os e Oportunida-des num Mundo Globalizado”. Hoje também, a autarquia de Serpa assi-na com 10 municípios do Brasil, de Espanha, Cabo Verde, Cuba e Gua-temala, com os quais a cidade alen-tejana está geminada ou tem proto-colos de colaboração, uma Carta de Princípios com o objectivo de criar uma “Rede Internacional de Muni-cípios pela Cultura”.

Destaque ainda para o concer-to que terá lugar amanhã, sábado, 10, também na Praça da Repú-blica, com o compositor e cantor brasileiro Chico César, acompa-nhado pelo Quinteto da Paraíba, que vai apresentar o novo álbum “De uns Tempos pra Cá”, o sexto disco que comemora dez anos de carreira.

Com o espectáculo “Eles e Elis”, o quinteto “empresta” os sons “in-timistas” do jazz a alguns clássi-cos dos compositores preferidos de Elis, interpretando os grandes sucessos e outras canções pouco conhecidas que a “diva” da música brasileira gravou no início da sua carreira.

A internacional Good Time Jazz Band, composta por músicos por-tugueses, canadianos, ingleses e galeses, apresenta, dia 16, o seu tradicional jazz sincopado com-posto por temas de lendas do jazz clássico americano dos anos 20/30, como Louis Armstrong, King Oliver, Jelly Roll Morton e Duke Ellington.

Os sons do jazz latino irão “in-vadir” o Jardim da Fonte Férrea no dia 23, num espectáculo do quinte-to de Patrícia Colaço, recheado de temas de compositores e músicos da América do Sul, como Hermeto Pascoal, Joyce, Jobim e Leny An-drade.

A última noite do festival, dia 30, está a cargo do Taksi Trio, liderado pelo trompetista algarvio Hugo Al-ves, fundador da Orquestra de Jazz de Lagos.

Acompanhado por Jorge Moniz (bateria) e Rodrigo Monteiro (con-trabaixo), Hugo Alves move-se em ritmos de jazz infl uenciados pelas raízes do “hard-bop” e correntes mais contemporâneas como o “free-jazz”.

Está patente desde quinta-feira, dia 8, na Galeria de Exposições da Praça de Almodôvar uma ex-posição de cerâmica de Heitor Figueiredo. A mostra poderá ser visitada por todos os interessa-dos até 21 de Julho.

Heitor Figueiredo nasceu em Braga em 1952, tendo tirado o curso de Cerâmica da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis no Porto. Do seu currículo fazem parte estágios de Cerâ-mica com ceramistas de reno-me nacional e internacional, a participação na feira interna-cional de cerâmica em Ames-terdão (Holanda), e a presença nos simpósios internacionais de cerâmica das Caldas da Rai-nha e do Falmouth College of Arts (Inglaterra).

Exposição

Heitor Figueiredomostra cerâmicaem Almodôvar

EXPOSIÇÕES | 7

ALVITOCentro CulturalAté dia 30 de JunhoPintura de Carlos Jorge

BEJAMuseu RegionalAté dia 19 de Junho

O Segredo de Mariana Instalação de Cristina Melo com criação sonora de Gilles Sivilotto

Galeria de Arte da EDIAAté dia 23 de Junho

Regimento de Infantaria Nº3 - 200 anos Trabalhos de pintura

FERREIRA DO ALENTEJOMuseu Municipal

Até dia 30 de Novembro Meninos de Ontem e de Hoje - Sonhos e Brincadeiras

Capela de Santo António Até dia 15 de Julho Pintura de Vítor Costa

MÉRTOLACasa de Artes Mário EliasAté dia 12 de JunhoGeometria e as Cores

ODEMIRABiblioteca MunicipalAté dia 14 de Junho“Jóias de Odemira”

GUIA CULTURAL

CINEMA | 11

ALJUSTRELCine Oriental

Terra Fria Sexta e Domingo | dias 9 e 11 | 21h30

ALMODÔVARCine-Teatro Municipal

Antártica Sexta | dia 9 | 21h30

Beakfeast on Pluto Sábado e domingo | dias 10 e 11 | 21h30

BEJATeatro Pax Julia

O Fiel Jardineiro Sexta | dia 9 | 21h30

Reis e Rainha Segunda | dia 12 | 21h30

CASTRO VERDECine-Teatro Municipal

Beakfeast on Pluto Sexta | dia 9 | 21h30

Antártica Sábado e domingo | dias 10 e 11 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJOCentro Cultural Manuel da Fonseca

Scary Movie 4 Sexta e Sábado | dias 9 e 10 | 21h30

MÉRTOLACine-Teatro Marques Duque

Firewall Sexta | dias 9 | 21h30

MOURACine-Teatro Caridade

Date Movie Sexta e Sábado | dias 9 e 10 | 21h30

VILA NOVA S. BENTOCine-Teatro Maria Lamas

Underworld: Evolution Sexta e Sábado | dias 9 e 10 | 21h45

MÚSICA | 4

SERPAPraça da República

Mariza Sexta-Feira | dia 9 | 22h00

Chico César Sábado | dia 10 | 22h00

Galandun Galandaina e Pauliteiros de Miranda

Domingo | dia 11 | 22h00

ODEMIRAJardim da Fonte FérreaSílvia Nazário Quinteto

Sexta-Feira | dia 9 | 22h00

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22

Polícia de Segurança Pública

112Emergência Social

114Protecção à fl oresta

117Emergência Social

144

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreirado Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácerdo Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO FARMÁCIAS

HOJE/SEXTA | 09

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > J.A.Pacheco. T. 284 322 501Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 235Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Faria. T. 285 252 412Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

SÁBADO | 10

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Fonseca. T. 284 324 413Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 235Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

DOMINGO | 11

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Oliveira Suc. T. 284 323 819Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 235Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SEGUNDA | 12Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Palma. T. 284 322 498Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Rodrigues. T. 285 252 266Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

TERÇA | 13

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Central. T. 284 322 899Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Faria. T. 285 252 412Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUARTA | 14

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Santos. T. 284 389 331Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUINTA | 08

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > J.A.Pacheco. T. 284 389 331Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

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PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céulimpo

CéuNublado

CéuNublado

31

14

tem

pera

tura

méd

ia p

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sta

para

hoj

e

OUTROSCentro de Saúde de Beja > Rua António Sardinha // tel: 284 329 706Centro Regional de Segurança Social> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700Táxis > tel: 284 322474Instituto Politécnico de Beja > Rua de Santo António, n.º 1 - A //

tel: 284 314 400Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-cisco de Sousa, n.º 25 //

Tel:284 320 281Polícia de Segurança Pública (PSP) > Largo D. Nuno Álvares Pereira. //

tel: 284 322022Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares Pereira. // tel. 284 320 340

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

06:30 Shin Shan 07:00 Programa da Manhã 10:00 Fátima

Está na SIC o Mundial 13:00 Primeiro Jornal

14:00 Contacto Está na SIC o Mundial

16:00 Mundial 2006: Alemanha X Costa Rica 19:00 Jornal da Noite 21:15 Floribella

23:00 Aqui Não Há Quem Viva 23:20 Belíssima

00:10 Diário do Mundial 00:40 CSI: Nova Iorque 01:35 Cinema

“A Réplica”03:15 Os Maias

07:00 Diário da Manhã 10:00 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma 14:00 Anjo Selvagem

16:00 Quem Quer Ganha18:00 Morangos Com Açúcar20:00 Jornal Nacional 21:15 Euromilhões 21:30 O Trio Maravilha 22:15 Dei-te Quase Tudo

23:15 Fala-me de Amor 00:15 Operação Portugal 00:30 Fiel ou Infi el? 02:30 Frasier VIII 03:30 Dawson`s Creek IV

04:15 TVI Negócios 04:30 A Lei da Rua IV

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SOL LUAnascente05h12ocaso19h49

nascente18h06ocaso03h08

nova25 Junho

crescente03 Julho

cheia11 Junho

minguante18 Junho

18º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Junho fl oreiro, paraíso verdadeiro.”

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660

GNR - BT t. 284 324 428

1-1,5m

20º1,5-2m

06:30 Bom Dia Portugal 10:00 Praça da Alegria 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Essas Mulheres 15:30 Portugal no Coração 18:00 Portugal em Directo 19:00 Retratos da Selecção 19:55 Contra-informação 20:00 Telejornal

21:15 Gato Fedorento 21:45 A Herança 22:45 Alemanha 2006 00:45 Magriços Mundial 66 01:30 Sessão Portugal

“O Princípio da Incerteza”04:00 Sessão da Meia Noite

“Nova Iorque Fora De Horas”06:00 Só Visto!

07:00 Todos ao Pavilhão do Conhecimento 08:00 Brinca Comigo 09:30 Ecoman 10:00 Cerimónias Ofi ciais do 10 de Junho 2006 13:00 Jornal da Tarde 14:10 Top + 15:45 Portugal no Coração 20:00 Telejornal 21:15 Dança Comigo 23:15 Alemanha 2006 01:15 John Cleese Presents:

“Art of Football” 03:00 Última Sessão

“Non ou a Vã Glória de Mandar”05:00 Musicais

“Santana - Live By Request”

06:15 A Hora da Sorte 06:25 Boletim das Pescas

07:00 Euronews 07:15 Zig Zag 14:00 Sociedade Civil 15:30 O Mundo Aqui 16:00 Entre Nós 16:30 Euronews 16:45 A Técnica de Beckham 17:00 National Geographic 18:30 A Fé dos Homens 19:00 Balanço & Contas 19:25 Negócios à Parte 19:45 Zig Zag 20:30 Diário de Sofi a20:45 Friends 21:15 Hora Discovery 22:00 Jornal 2: 22:30 Câmara Clara 23:30 Sala 2:

“A Vida é um Jogo” 01:00 Noites Da 2: “Eusébio a Pantera

Negra”03:00 Negócios à Parte 03:15 Euronews

07:00 Euronews 07:30 África 7 Dias 08:00 Notícias de Portugal

09:00 Universidade Aberta 12:30 Vida Por Vida

13:00 Haja Saúde 14:00 Câmara Clara(R/)

15:00 Desporto 2: 19:00 Arte & Emoção 19:30 Gente da Cidade 2006 20:00 Carlos Clone

20:25 Zeroman 20:45 Samurai 721:00 Ilha Portugal 21:45 A Hora da Sorte 22:00 Jornal 2:

22:30 Calma, Larry 23:00 Uma Cidade de Futebol 23:30 Sala 2:

“A Cor do Dinheiro”01:00 Músicas

“Xutos e Pontapés - 25 Anos” 01:45 Revolta Dos Pastéis De Nata

02:45 Euronews

06:30 The Tofus 08:40 Disney Kids 10:15 Yu-Gi-Oh 10:40 Power Rangers SPD 11:00 Uma Aventura 12:00 Primeiro Jornal 14:00 Mundial 2006:

Inglaterra X Paraguai 16:30 CSI LV 17:30 Desprevenidos 19:00 O Pior Condutor de Sempre

20:00 Jornal da Noite 21:15 Floribella 22:00 Belíssima 00:10 Diário do Mundial 2006 00:15 Cinema

“Starship Troopers”02:30 Cinema

“Vieram em Paz”

06:30 The Tofus 09:00 Disney Kids 10:10 Yu-Gi-Oh IV 10:40 Super Robot 11:00 Fátima

Está Na SIC O Mundial 13:00 Primeiro Jornal

15:00 Contacto Está Na SIC O Mundial

18:00 Jornal da Noite 20:00 Mundial:

Portugal X Angola 21:45 Jornal da Noite

23:15 Diário do Mundial 2006 23:30 Herman SIC

01:15 Cinema “O Treinador”

07:00 Casper 07:30 DMYNA Leagues 08:00 Dan Dare 08:30 Powerpuff Girls 09:00 Trollz 09:30 B-Daman 10:00 Um Cãozinho Chamado Eddie 10:30 O Clube das Chaves 12:15 deLUXe 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 16:00 Filme a Designar 18:00 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Inspector Max II 22:30 Dei-te Quase Tudo 00:30 “Oh Não! Outro Filme de Adolescentes!”02:30 Monk II 03:30 Dawson`s Creek V 04:30 A Lei da Rua IV

07:00 Casper 07:30 DMYNA Leagues 08:00 Dan Dare 08:30 Powerpuff Girls 09:00 Trollz 09:30 B-Daman 10:00 O Clube das Chaves 11:00 Eucaristia Dominical 12:30 Oitavo Dia 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 15:30 Filme a Designar 18:00 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 21:15 O Prédio do Vasco 22:15 O Meu Odioso e Inacredi- tável Noivo

23:30 Os Serranos 00:30 A Lenda da Floresta 02:30 Dawson`s Creek V 03:30 A Lei da Rua IV 04:30 A Lei da Rua IV

SPORT TV: 14:00 Mundial 2006

Inglaterra X Paraguai17:00 Mundial 2006

Trinidad e Tobago X Suécia20:00 Mundial 2006

Argentina X Costa do Marfim

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 A Janela Secreta

LUSOMUNDO ACTION 16:35 Cubo Zero

LUSOMUNDO HAPPY 21:00 Flint, Agente Secreto

LUSOMUNDO GALLERY 11:25 Jaime

AXN 14:50 Bean 22:25 Um Pai à Maneira

00:03 Solo o Destruidor

SPORT TV:14:00 Mundial 2006

Sérvia e M. X Holanda17:00 Mundial 2006

México X Irão20:00 Mundial 2006

Angola X Portugal02:00 Basquetebol - NBA

Dallas X Miami

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 Um Treinador Genial

LUSOMUNDO ACTION 17:30 Sou um Assassino

LUSOMUNDO HAPPY 21:00 Flint, Perigo Supremo

LUSOMUNDO GALLERY 19:20 Os Marginais

AXN 18:30 Duelo Imortal 22:25 Um Demónio Vestido

de Azul

SPORT TV:17:00 Mundial 2006

Alemanha X Costa Rica20:00 Mundial 2006

Polónia X Equador

LUSOMUNDO PREMIUM 20:00 Vamos Dançar?

LUSOMUNDO ACTION 19:30 O Homem Transparente

LUSOMUNDO HAPPY 21:00 Empresta-me o teu Marido

LUSOMUNDO GALLERY 23:00 Lágrimas de Mãe

AXN 14:50 Air América 23:15 WaterWorld

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6TLA - Telefonia Local de Aljustrel

95.2Rádio Mértola

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

101.4Rádio Pax Beja

104.5Voz da Planície - Beja

RÁDIO

FM

sexta-feira2006.06.09

HOJECéu pouco nublado ou limpo. Vento fraco a moderado. Neblina ou nevoeiro matinal. Pequena descida da temperatura máxima.

SÁBADOPeríodos de céu muito nublado.Condições favoráveis à ocorrência de trovoada a partir da tarde.

DOMINGOCéu geralmente pouco nublado, pas-sando a limpo na parte da tarde.Vento fraco. Pequena subida da temperatura.

GUI’ ARTE

07:00 Brincar a Brincar 08:00 Brinca Comigo 09:30 Lion Man 10:00 Eucaristia Dominical 11:00 Magriços Mundial 66 12:00 Formula 1 - Grã-Bretanha 13:45 Jornal da Tarde 14:30 Só Visto! 15:45 Perdidos 16:30 Boa Sorte, Portugal! 20:00 Telejornal 21:00 Príncipes do Nada 21:30 Contra-informação 22:00 Alemanha 2006 00:00 Lotação Esgotada

“Passageiro 57”01:45 Reencontro com o passado 02:30 Última Sessão

“Bom Dia, Noite”04:30 Formula 1 - Grã-bretanha 04:45 Concerto:

“Luta Contra a Sida”06:15 Nós

07:00 Euronews 07:30 Músicas de África 08:30 Áfric@global 09:00 Caminhos 09:30 70X7 10:00 Nós 11:00 Da Terra ao Mar

11:30 Consigo 12:00 Sabores 12:30 Olhar o Mundo 13:00 National Geographic 15:00 Desporto 2: 19:00 Uma Cidade de Futebol 20:00 Diário de Sofi a20:30 Os Simpsons 21:00 Bombordo 21:30 A Alma e a Gente 22:00 Jornal 2:

22:30 Diga lá Excelência 23:15 Britcom 23:45 Onda-Curta00:30 Palco01:45 Top + 02:45 Euronews

Page 23: Desenvolvimento. Turismo em Alqueva prevê onze projectoscorreioalentejo.com/jornal_em_pdf/N012_20060609.pdf · Ouro para a Melhor Intérprete, actua na noite desta sexta-fei-ra,

prazeres //Livro // bebida// CD

Depois de 6 anos sem gravar, Paul Simon volta ao mercado

com um excelente álbum, que como o nome indica é uma surpresa,

só que neste caso excelente. Paul Simon continua (depois de mais de

40 anos de carreira) em grande forma. Com produção do próprio e de Brian Eno, este “Surprise“ sucede a “ You’re The One”, lançado em 2000.

Autor: Paul Simon Título: Surprise

A vida de Gaudí, o genial arquitecto catalão, é um enig-ma. Houve um primeiro Gaudí raivosamente anticleri-cal e boémio, e depois um Gaudí místico e visionário, obcecado durante 40 anos com o projecto utópico de levantar uma «Catedral dos pobres» em Barcelona. Como explicar semelhante evolução? Mário Lacruz dá uma interpretação narrativa do mito Gaudí neste romance inédito, que tem a admirável vir-

tude de apresentar o arquitecto catalão como um personagem vívido, credível e de uma enorme convicção.

Autor: Mário Lacruz Título: Gaudi –Um Romance Editora: D. Quixote

Depois de estagiar 12 meses em pipas de carvalho francês, este alenteja-no de cor granada composto pelas castas trincadeira, aragonez, Alicante bouschet e grand-noir, apresenta na prova de aroma, notas de baunilha, compotas e frutos silvestres. É um vinho macio, poderoso e quente, com um fi nal de boca muito prolongado, e com os taninos equilibrados. Poderá ser guardado vários anos em garrafa sem perder qualidades.

PORTALEGREDOC TINTO

2003Produtor:

Adega Cooperativa de Portalegre

Nota: 17,2/20

23 sexta-feira2006.06.09GUI’ ARTE

Consulte a Agência de Viagens Olé Tours onde saberá todos os pormenores. Em Beja a loja Olé fi ca situada na Avenida Miguel Fernandes, mesmo em frente ao Parque de Estacionamento subter-râneo.

***** LUCKY LUKE: PARTE 1 Lucky Luke é uma divertida comédia,

onde podemos ver cowboys, muitos tiros, muita acção, e um cavalo que fala. Tudo isto misturado e protagonizado pelo especialista neste tipo de fi lmes, Terence Hill.

MARIZA EM SERPA > hoje. 22h00 | Praça da República - Serpa

A fadista Mariza, recentemente galardoada com o Globo de Ouro para a Melhor Intér-prete, actua na noite desta sexta-feira, dia 9 de Junho, na Praça da República de Serpa. O concerto integra-se no III Encontro de Culturas que decorre naquela cidade desde o passado dia 2.

SÁBADO 2: | 23h30 Cerimónias Ofi ciais do 10 de Junho 2006As comemorações ofi ciais do Dia de Portugal a 10 de Junho, as primeiras presididas pelo Chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, realizam-se no Porto.

DOMINGORTP1 | 19h15 Mundial 2006Angola vs. PortugalPortugal abre no Mundial a 11 de Junho frente a Angola em Colónia.

fi m de semana | sentado no sofá

escapadelas

pequeno ecrã | fi lme*****| > hoje.01h35 | SIC

A RÉPLICA Há um terrível “serial killer” à solta na cidade e só um homem

poderá detê-lo: Jack Riley. Mas nem tudo será como o habitu-al, já que Riley terá um parceiro muito especial: um clone do assassino que o ajudará a seguir os passos do criminoso. Um fi lme movimentado protagonizado pelo imparável Jean-Claude Van Damme.

rotas do “CA” [viagem a Almería - Espanha]

Costa de Almeríacom beleza original

TELEVISÃO

DVD OUVIR

CINEMASÁBADOLUSOMUNDO GALLERY [11H25] . Jaime. Jaime e o seu melhor amigo no mundo, Ulisses, vivem na ilusão de que o dinheiro pode comprar a felicidade. (Filme com Áudio-Descrição para Cegos e Amblíopes.)

SÁBADOAXN [22h25] . Um Pai à Maneira. Sonny Koufax, um jovem recém formado que se aborrece com os deveres de ser adulto, decide “adoptar” temporária-mente uma criança de cinco anos, fazendo-se passar por seu pai para impressionar uma jovem.

MONUMENTOS

A capital da província, Almería, orgulha-se da colossal Alcáçova, fundada no ano de 995 e a maior construída pelos Mouros em Espa-nha. Outro monumento enorme é a Catedral (século XVI), que mais parece um castelo fortifi cado com as suas seis torres e grossas muralhas.Almería é uma cidade portuária simpática e animada que integra um curioso bairro de ciganos e pesca-dores chamado La Chanca, onde algumas famílias ainda vivem em grutas de fachada colorida mas com um interior moderno.

público & notório

COMO IR

Em toda a Costa de Almería há

uma diversifi cada oferta gastro-nómica. Trata-se de uma excelen-te zona para saborear marisco e peixe fresco, mas há também outras especialidades locais como o trigo a la cortijera (com bagos de trigo, carne e enchidos). Há muito para petiscar, naquele ritmo espanhol que se acentua especialmente nesta época.

A Costa de Almería é uma das mais atraentes do sul de Espanha. Trata--se de um local belo e que preserva o carácter original, com típicas al-deias de pescadores, lagunas salga-das que são ponto de paragem para fl amingos e milhares de outras aves migratórias e penhascos impressio-nantes que conduzem à extremida-de do Cabo de Gata, onde existe um velho farol.

SABORES

G r u p o A n í b a lAv. Miguel Fernandes, 45 | 7800 BEJAT. 284 323 272 | Fax 284 323 [email protected]

grande ecrã | fi lme***** > Domingo 15h00 | PaxJulia - Beja

A IDADE DO GELO 2: DESCONGELADOSA Idade do Gelo chegou ao fi m e os animais estão deliciados com o seu novo mundo - um paraíso descongelado, cheio de parques de água, géisers e poços... Mas quando descobrem que as milhas de gelo derretido poderão inundar o seu vale, têm de avisar os outros animais seus companheiros.

pub.

TEX

TOS:

NA

POLE

ÃO

MIR

A

A Gala da Rádio Castrense, na passada sexta-fei-ra, levou ao cine-teatro de Castro Verde dezenas de pessoas para conhecerem os premiados do ano. Como sempre, a estação procurou apre-sentar um programa de animação diversifi cado

e agradável. Desta vez, além da dignidade dos Ganhões e da força popular dos Modas ao Luar, destacaram-se as cinco raparigas que vemos na foto. Vieram do Algarve chamam-se B Five. Dançaram, encantaram e prometem voltar!

B Five encantam plateia desportiva

Natural de Pias, antigo fer-roviário, lutador incansável pela reabertura do ramal de Moura. Joaquim Medeiros é um comunista da velha cêpa, que não falha às chamadas do partido e aparece sempre na primeira linha de todas as lutas. No domingo, em plena Festa Alentejana, Medeiros voltou a dizer presente com as palavras de ordem do costume.

CamaradaMedeiros

Page 24: Desenvolvimento. Turismo em Alqueva prevê onze projectoscorreioalentejo.com/jornal_em_pdf/N012_20060609.pdf · Ouro para a Melhor Intérprete, actua na noite desta sexta-fei-ra,

SUGERE...

SEXTA

SEXTA-FEIRA. [21H30] JAZZ EM ODEMIRA Um tributo a Elis Regina,

com Sílvia Nazário, abre hoje o festival Tassjazz na vila de Odemira

SÁBADO [22H00] CHICO CÉSAR EM SERPA O cantor e compositor brasi-

leiro passa este sábado pelo III Encontro de Culturas na cidade de Serpa.

Jerónimo de Sousa SECRETÁRIO-GERAL DO PCP NA FESTA ALENTEJANA [pág.15]

09.06.2006 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco a moderado.

Neblina ou nevoeiro matinal. Pequena descida da temperatura máxima. pág. 22

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo | Beja Cidade • p.06 RETRATO 7 DIAS• p.08 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÒCIOS • p.15 VIDA ACTUAL > Política | Sociedade • p.16 CONTRA FACTOS • p.18 CORREIO DESPORTIVO • p.21 GUI’ARTE

31 14

É mais fácil [o Presidente da República] atravessar o Guadiana sem molhar os pés do que atravessar o Alentejo e não ir a uma câmara da CDU.”“

Protocolo. Câmara de Sines e ICN chegam a acordo

Forte do Pessegueiroterá obras de recuperação

Política

Marques Mendespassou por Castro

O Forte do Pessegueiro, na costa de Porto Covo (Sines), um Monu-mento de Interesse Público datado do século XVI, vai ser recuperado na sequência de um protocolo ce-lebrado quarta-feira, 7, depois de vários anos em crescente degrada-ção.

A recuperação do monumento, cujas obras vão prolongar-se até 2007, foi formalizada através de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Sines e o Instituto da Conservação da Natureza (ICN).

Trata-se de um dos quatro acor-dos assinados na sede do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, em Odemira, que prevêem um investimento global de cinco milhões de euros nos concelhos de Sines e Odemira (Alentejo) e Aljezur e Vila do Bispo (Algarve) – ver página 15.

Localizado em frente à Ilha do Pessegueiro, o edifício, também conhecido como Forte da Ilha de Dentro, foi edifi cado a partir de 1588, primeiro por Filipe Terzy e depois por Alexandre Massay.

O monumento - que foi muito danifi cado pelo terramoto de 1755 - encontra-se há vários anos em crescente degradação, com fi ssu-ras e infi ltrações e em risco de des-moronamento.

“As obras que vão ser realizadas ainda não são as desejadas, mas as possíveis”, adiantou à agência Lusa Carmen Francisco, vereadora da Câmara de Sines.

O historiador António Martins Quaresma já alertou, por diversas vezes, para o estado de degradação e abandono em que se encontra o Forte do Pessegueiro, garantindo existir “risco iminente” de derro-cada.

A recuperação do Forte do Pes-segueiro (não confundir com o forte que também existe na Ilha do Pessegueiro, cuja construção nunca terá sido completada) já chegou a ser projectada pelo Par-que Natural, mas esse projecto, que foi aprovado, está “na gaveta” desde 1997.

De acordo com o historiador

Monumento está em avançada degra-dação, mas será reabi-litado até 2007.

O líder do PSD, Marques Men-des, defendeu quarta-feira a criação de uma única entidade para a gestão integrada do litoral, para acabar com o “jogo do empurra” das “dezenas” de instituições que superinten-dem a orla costeira portugue-sa. “O litoral tem que ser gerido com harmonia porque estão em causa questões do ordena-mento do território, ambien-tais e económicas. Temos uma costa vastíssima, com 1.400 quilómetros, e a sua gestão deve ter um único responsável, um único interlocutor”, disse.Luís Marques Mendes falava aos jornalistas na zona de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, no primeiro de dois dias de um périplo dedicado às questões ambientais, no âmbito da Semana Verde Eu-ropeia. Isto depois de, durante a manhã, visitar o Centro de Educação Ambiental da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), no concelho de Castro Verde.

BEJA E RIBEIRA BRAVA. Os muni-cípios de Beja e de Ribeira Brava (Cabo Verde) iniciaram os trabalhos preparatórios para a formalização de um protocolo de cooperação e amizade. Nesse sentido, realizou- -se na quinta-feira, 8, uma reunião entre o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, Amílcar Spencer Lopes, e o seu homólogo de Beja, Francisco Santos.

ESCALADA DO MENDRO. Realiza-se na quinta-feira, dia 15 (feriado nacional), a 20ª “Escalada do Men-dro”. A prova é promovida pela Câmara Municipal de Vidigueira e inclui uma competição de atle-tismo, uma marcha pedestre não competitiva e uma corrida jovem. A partida está agendada para as 9h e em disputa vai estar um prémio de 600 euros.

MINISTRO E ALQUEVA. O minis-tro do Ambiente considerou que os ambientalistas devem fi car satisfeitos em vez de preocupados com os projectos turísticos previstos para Alqueva. “O abandono não favorece a natureza, não favorece o ambiente e o excesso de proibi-cionismo leva a que muitas vezes elas se desenvolvam de uma forma degradada, por vezes clandestina, como infelizmente aconteceu nou-tras zonas do país”, disse.

E AINDA...

António Martins Quaresma, o For-te do Pessegueiro, desenhado por Filipe Tarzy, começou a ser cons-truído em fi nais do século XVI mas, como “estava imprestável”, em 1690 “iniciou-se nova construção” - a qual respeita ao edifício actual-mente existente - para impedir ata-ques de corsários e piratas.

Na Ilha do Pessegueiro, ao largo de Porto Covo, encontram-se tam-bém as ruínas de um outro forte, cuja construção foi ordenada em 1603 por Filipe II e não resistiu aos ataques, tendo, em fi nais do século XVII, D. Pedro II mandado edifi car nova estrutura, que não terá sido concluída.

sudokugrau de difi culdade > ESPECIALISTA

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solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

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Forte da Ilha do Pessegueiro vai sofrer profunda reabilitação

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