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Atividade de desenvolvimento 1 VIAJAR MAIS DEPRESSA QUE A LUZ Segundo uma equipa de cientistas do CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire) em português Organização europeia para a investigação nuclear, os neutrinos - partículas subatómicas quase sem massa - parecem ser capazes de se deslocar mais depressa que a velocidade da luz. A informação baseia-se em dados registados pelo detector de partículas de 1.300 toneladas Oscillation Project whit Emulsion-Tracking Apparatus (OPERA) instalado no laboratório Gran Sasso, em Itália. O OPERA detecta neutrinos que atravessam a Terra em linha recta, através da crusta terrestre, desde o laboratório CERN na Suíça. A observação abaladora baseia-se em mais de16 mil neutrinos que, durante três anos, partiram do CERN e foram registados no OPERA. Em média, estes neutrinos completaram a viagem de 732 quilómetros cerca de 60 nanossegundos mais depressa que a velocidade da luz. Apesar das aparentes implicações para a comunidade cientifica e para a ciência em geral, os resultados estão a ser recebidos com uma dose de cepticismo por outros físicos e instituições. Para que estes resultados sejam aceites terão de ser replicados numa outra experiencia num programa de investigação independente do desta equipa. Quero Saber, dezembro de 2011 (adaptado) CERN, Suíça OPERA, Itália Questões de exploração 1. Explique de que modo esta descoberta contraria a teoria da relatividade especial de Einstein, segundo a qual a velocidade da luz no vácuo é a velocidade limite do Universo. 2. De que forma é que descobertas deste tipo suportam o carácter dinâmico da construção do conhecimento científico?

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Atividade de desenvolvimento 1

VIAJAR MAIS DEPRESSA QUE A LUZSegundo uma equipa de cientistas do CERN (Conseil Européen pour la

Recherche Nucléaire) em português Organização europeia para a investigação nuclear, os neutrinos - partículas subatómicas quase sem massa - parecem ser capazes de se deslocar mais depressa que a velocidade da luz.

A informação baseia-se em dados registados pelo detector de partículas de 1.300 toneladas Oscillation Project whit Emulsion-Tracking Apparatus (OPERA) instalado no laboratório Gran Sasso, em Itália. O OPERA detecta neutrinos que atravessam a Terra em linha recta, através da crusta terrestre, desde o laboratório CERN na Suíça. A observação abaladora baseia-se em mais de16 mil neutrinos que, durante três anos, partiram do CERN e foram registados no OPERA. Em média, estes neutrinos completaram a viagem de 732 quilómetros cerca de 60 nanossegundos mais depressa que a velocidade da luz.

Apesar das aparentes implicações para a comunidade cientifica e para a ciência em geral, os resultados estão a ser recebidos com uma dose de cepticismo por outros físicos e instituições.

Para que estes resultados sejam aceites terão de ser replicados numa outra experiencia num programa de investigação independente do desta equipa.

Quero Saber, dezembro de 2011 (adaptado)

CERN, Suíça OPERA, Itália

Questões de exploração1. Explique de que modo esta descoberta contraria a teoria da relatividade especial de Einstein, segundo a qual a velocidade da luz no vácuo é a velocidade limite do Universo.

2. De que forma é que descobertas deste tipo suportam o carácter dinâmico da construção do conhecimento científico?

3. Se outras experiências mostrarem que estes resultados são válidos, que implicações terão na exploração espacial?

4. Indique que cosmólogo Português propôs uma teoria que assume a velocidade da luz como variável.

5. A necessidade de replicar os resultados obtidos esta experiência relaciona-se com o método cientifico. Explique porquê.

6. Que teoria acerca da organização do Universo foi, no passado, posta em causa e alvo de debate?

7. O Big Crunch é uma teoria possível para o final do universo, pesquise em que consiste esta teoria.