Desequilíbrios regionais – questões económicas

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Desequilíbrios regionais – questões económicas Disciplina área de integração Modulo 6 Tema 4.3 Desequilíbrios regionais Formadora: Fernanda correia Formando: bruno oliveira Abril 2015 Agrupamento de escolas dos carvalhos

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  1. 1. Desequilbrios regionais questes econmicas Disciplina rea de integrao Modulo 6 Tema 4.3 Desequilbrios regionais Formadora: Fernanda correia Formando: bruno oliveira Abril 2015 Agrupamento de escolas dos carvalhos
  2. 2. o Este trabalho foi realizado no mbito da disciplina de rea de integrao, modulo 6, no tema desequilbrios regionais nas questes econmicas. o Neste tema analisa-se as desigualdades entre as regies portuguesas , a nvel do PIB, taxa de atividade, distribuio percentual populao ativa e taxa de desemprego. o As desigualdades verificadas nas regies portuguesas so varias , nomeadamente , questes demogrficas econmicas sociais entre outras . o Nas desigualdades a nvel econmico , demonstro nas regies de Lisboa e vila real . Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilbrios regionais 2
  3. 3. Vila real e lisboa Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilbrios regionais 3
  4. 4. Lisboa A Grande Lisboa a nica regio do pas em que o rendimento por habitante ultrapassa o rendimento mdio europeu. As restantes regies do pas encontram-se bastante mais atrasadas. E por que que Lisboa tem maior rendimento? Porque mais produtiva. Por outro lado, Lisboa e Porto, no s possuem melhores estradas e infra -estruturas (isto : melhor capital fsico), como tambm conseguem atrair pessoas com maiores nveis de qualificao( isto : melhor capital humano). Tambm as regies mais avanadas tm melhores indicadores de inovao e criatividade do que as restantes zonas do pas. A regio de Lisboa em face das condies que lhe so inerentes, atrai empresas mais dinmicas e produtivas, bem como trabalhadores qualificados procura de melhores empregos. As empresas mais dinmicas e de maior valor acrescentado optam por no se localizarem nas regies mais atrasadas, porque no existem infra -estruturas adequadas, nem h uma massa crtica de trabalhadores especializados. Sendo assim, aumentam as assimetrias regionais no futuro, onde a disparidade de rendimentos entre o litoral e o interior se acentuam significativamente. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilibrios regionais 4
  5. 5. Vila real As questes econmicas so decisivas para o abandono escolar na universidade de Vila Real, um problema que afeta principalmente os estudantes do primeiro ano que se queixam ainda de dificuldades de adaptao ou desapontamento com o curso. Estas concluses fazem parte de um estudo divulgado hoje e que foi desenvolvido por um grupo de investigadores da Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro (UTAD), coordenador por Fernando Bessa. "Procuramos saber com rigor quais as razes que estavam na origem do abandono escolar na UTAD", afirmou agncia Lusa o investigador estudo incidiu nos alunos de licenciatura e mestrado integrado da UTAD matriculados em 2013/2014. Na academia transmontana estudam cerca de 7.500 alunos. Foram identificados 1.117 estudantes em situao de incumprimento no pagamento de propinas e 86 alunos em situao de anulao de matrcula. Dos 1.203 identificados, foram contactados 355, tendo um nmero reduzido mostrado disponibilidade para ser inquirido. As inquiries foram realizadas por telefone atravs de questionrio a 37 alunos, sendo que oito aceitaram participar em entrevista aprofundada realizada presencialmente. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilibrios regionais 5
  6. 6. Portugal Continental define-se como um pas facilmente divisvel nas regies Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve; distintas entre si. Estas diferenas entre regies, sub-regies e concelhos em Portugal tendem a acentuar-se gerando desigualdades entre os portugueses pelo que este factor constitui um forte obstculo ao desenvolvimento. A desigualdade regional em Portugal verifica-se a diversos nveis: Turismo, Desemprego, PIB per capita, desenvolvimento industrial, infra-estruturas, entre outros. As diferentes regies portuguesas (NUTS II e NUTS III) possuem valores do PIB per capita marcadamente distintos. Optando por um maior nvel de desagregao regional - NUTS III verifica-se que a regio de Lisboa, tendencialmente, revela um PIB per capita superior mdia do pas, tendo um grande peso na percentagem do PIB nacional. Em dados estatsticos lanados pelo INE verificam-se ainda outras tendncias, nomeadamente, o PIB a preos correntes, ou seja, a riqueza produzida, tem aumentado mais acentuadamente na Regio de Lisboa seguida da Regio Centro, Regio do Alentejo e Regio Norte. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilbrios regionais 6
  7. 7. Vila real Vila Real uma cidade portuguesa e capital do Distrito de Vila Real, na Regio Norte e sub-regio do Douro, com cerca de 30 000 habitantes no seu permetro urbano.1 capital da provncia tradicional de Trs-os-Montes e Alto Douro. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilibrios regionais 7
  8. 8. lisboa Lisboa GCTE, alm de ser a capital de Portugal, a cidade mais populosa do pas, com uma populao de 547 733 habitantes dentro dos seus limites administrativos,2 uma rea de 100 km.3 Cerca de trs milhes de pessoas vivem na Grande rea Metropolitana de Lisboa (aproximadamente 27% da populao de todo o pas), o que torna a cidade a 20. rea urbana mais populosa da Unio Europeia4 5 , sendo, portanto, a maior zona urbana portuguesa, seguida pelo Porto. Lisboa a grande cidade e a capital mais a Ocidente do continente europeu, alm de ser a nica capital ao longo da costa atlntica dentre os pases europeus. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilibrios regionais 8
  9. 9. Desequilbrios regionais em Vila real A maioria dos estudantes inquiridos (78%) natural do exterior do concelho de Vila Real. A UTAD , assim, responsvel por atrair uma populao extra significativa, sendo este ndice de captao de pessoas externas ao concelho, que durante pelo menos um ciclo de estudos se fixam em Vila Real, uma grande mais-valia para a regio, salienta Daniel Gonalves. A UTAD a responsvel pela fixao mesmo que temporal de uma mdia de 2664 estudantes em Vila Real por ano. E estes alunos so uma forte componente geradora de negcio e de dinmicas econmicas, diz Francisco Diniz. A partir de agora, sabendo da importncia destes valores, deveremos procurar seguir polticas de fixao mais perene no tempo destes jovens na regio, uma vez que so essenciais para a dinamizao e o desenvolvimento econmico e social do concelho de Vila Real e da regio de Trs-os-Montes, com reflexos em todo o pas, j que os desequilbrios regionais condicionam a evoluo de Portugal, adianta Daniel Gonalves. O presidente da Cmara de Vila Real, Rui Santos, frisou que este estudo confirma que a UTAD Vila Real e Vila Real a UTAD. Ns temos tido uma grande aproximao da universidade, com a criao de incubadoras de empresas, por exemplo, porque to ou mais importante do que manter a UTAD manter os recm-licenciados no concelho de Vila Real e nisso que estamos a trabalhar, promete o autarca. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilibrios regionais 9
  10. 10. Desequilbrios regionais em Lisboa A rea metropolitana de Lisboa reflecte acentuados desequilbrios regionais, a no existncia dum modelo que perspective a sua sustentabilidade e competitividade, a falta de projetos integrados que envolvam a qualidade da paisagem humanizada, rentabilizem os recursos energticos e potenciem a mobilidade. Apesar dos exemplos europeus, a regio da Grande Lisboa enreda-se numa conurbao de cidades- subrbios incapazes de se tornarem competitivas, de gerarem emprego, coeso social e qualidade de vida, traduzindo uma falta de modelos de referncia e de teorias. As acessibilidades regionais so um factor determinante do desenvolvimento, mas no se compadecem com as indefinies de traado e localizao das grandes infra-estruturas, enunciando a ausncia dum pensamento e de estudos cientificamente sustentados sobre as regies. Bruno Oliveira modulo 6 tema 4.3 Desequilibrios regionais 10
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