Design Grafico Digital Parte02
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DISCIPLINA DE DESIGN GRÁFICO
E DIGITAL PARTE 02: MÍDIAS ALTERNATIVAS,
MEIO DIGITAL E DESIGN DIGITAL
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO FONOGRÁFICA
Renata Oliveira Garcez
Publicitária, Pós-graduada em Marketing,
Professora UCPel, IF, Mestre em Educação
Pelotas, 2012

3. Meio digital
3.1. Mídias alternativas
3.2. Características do meio digital
3.3. Redes sociais
3.4. Páginas pessoais em redes sociais
4. Design digital
4.1. Aspectos básicos do design digital
4.2. Análise conceitual de websites
DESIGN GRÁFICO E DIGITAL
Profª Renata Oliveira Garcez
AGENDA – Parte 02

DESIGN GRÁFICO E DIGITAL
Profª Renata Oliveira Garcez
MEIO DIGITAL
O QUE É TECNOLOGIA?
O termo “tecnologia” refere-se a tudo aquilo que o
ser humano inventou, tanto em termos de artefatos
como de métodos e técnicas, para ampliar a sua
capacidade física, sensorial, motora ou mental,
facilitando e simplificando o trabalho do homem,
além de enriquecer suas relações interpessoais

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MEIO DIGITAL
Os homens desenvolvem tecnologias de acordo com
sua forma de pensar, sentir e agir, buscando
otimizar e/ou qualificar as condições de vida.
Em nosso cotidiano, várias tecnologias são
utilizadas, desde o despertador que nos faz sair da
cama pela manhã, o chuveiro que usamos para
higiene, a cafeteira e a xícara que utilizamos para
tomar o café.

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MEIO DIGITAL
O avanço científico propicia que sejam
desenvolvidas "novas tecnologias", cada vez mais
sofisticadas, que modificam o relacionamento dos
homens entre si e suas relações em tempos e
espaços.
Para McLuhan (1979)... "[...] todas as tecnologias são
extensões de nossos sistemas físico e nervoso, tendo
em vista o aumento da energia e da velocidade“

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MEIO DIGITAL
Portanto, tecnologias são meios de interação entre
as pessoas, que vão além do uso como
ferramentas.
As tecnologias facilitam e propiciam interação e
comunicação.

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COMO DESPERTAR A ATENÇÃO DO
CONSUMIDOR?
DESAFIOS ATUAIS...
+ produtos =
+ anúncios
Mensagens com conteúdos desgastados
O controle remoto facilita mudar o canal
assim que entram os comerciais
Outdoors que parecem “paisagens urbanas”

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DESAFIOS ATUAIS...
Panfletos recolhidos no sinal de trânsito vão direto
pro lixo
O dia só tem 24 horas!
A internet oferece informações 24 horas,
disputando parte do tempo das pessoas

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DESAFIOS ATUAIS...
Impessoalidade
Falta de contato pessoal
Diminuição das relações sociais = Uma sociedade
mais carente!!

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MEIO DIGITAL
Um brasileiro é bombardeado por cerca de 2 milhões de comerciais de TV ao longo de seus 65 anos de vida…
Hoje, 95% dos anunciantes desperdiçam a verba de propaganda em ações ineficientes.

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Tente lembrar de 3 comerciais que
você viu ontem…

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EM MEIO A TUDO ISSO...
COMO ATINGIR ESSE CONSUMIDOR???
Televisão, rádio, mídia impressa, outdoors e internet.
Diariamente somos bombardeados com um verdadeiro
arsenal de mensagens publicitárias nos mais variados
meios e de diversas espécies.
COMO SER DIFERENTE???

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INVESTINDO EM MÍDIAS ALTERNATIVAS
E NO MEIO DIGITAL, DE MANEIRA CRIATIVA
CONSTRASTES
ARTE/
STREET MKT LÚDICO
MOBILE
INTERATIVIDADE
TECNOLOGIA PERSONALIZAÇÃO
SENSAÇÕES
BUZZ/VIRAL
ADVERTAINMENT
CROSSMKT
BRAND
EXPERIENCE
REDES
SOCIAIS
PRODUCT
PLACEMENT

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3.1 MIDIAS ALTERNATIVAS
BRAND
EXPERIENCE
As mundialmente conhecidas sandálias
Havaianas inauguraram sua primeira loja
conceito (flagship store) no mundo, com
300m² no luxuoso endereço da rua Oscar
Freire, em São Paulo.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
BRAND
EXPERIENCE
Em comemoração aos 50 anos da boneca mais
famosas do mundo, a Mattel abriu a primeira loja
conceito da Barbie, em Shangai, na China.
São quase 3.000 m² de puro rosa e glamour, num
prédio de 6 andares repleto de detalhes, acessórios e
roupas referentes a boneca, proporcionando um total
envolvimento no mundo da Barbie para mulheres de
todas as idades.
Brand experience da Barbie, em
Xangai

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ADVERTAINMENT Fusão das palavras advertising (propaganda) e entertainment (entretenimento). Trata-se de unir a propaganda ao entretenimento. Significa inserir uma mensagem mercadológica em uma atividade de entretenimento de tal modo que seja impossível desassociar uma da outra.
Evento +
sampling +
propaganda...
Coca-cola buscou o público universitário para divulgar seu energético Burn. Para isso eles vão percorrer 35 universidades da Espanha fazendo mais de 250.000 testes de Sampling (amostragem de produto).
Além do trabalho de Sampling, foi criado um espaço chamado Burn Day, que percorrerá toda a Espanha, oferecendo para o público uma oportunidade de conhecer o produto e também usufruir de Bungee Jumping, looping bike e diversos quadriciclos.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
PRODUCT
PLACEMENT
O product placement é a incorporação de produtos e marcas em
filmes, novelas, programas de televisão, em troca de patrocínio,
concedido pelo anunciante.
No filme Náufrago, toda a
história se desenrola em torno
das marcas FEDEX e da
Wilson, que acabam por
assumir o papel de
personagens secundários
no filme.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
PRODUCT
PLACEMENT
Existem alguns tipos de product placement que são mais utilizados:
visual (simples aparição da marca),
auditiva ou verbal (menção em diálogos),
discurso direto (referência elogiosa),
contextualizada (integra a marca ou produto ao enredo, sem
causar ruptura na linearidade da história).

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MIDIAS ALTERNATIVAS
BUZZ/VIRAL Principal intenção é criar burburinho, colocar um tema em evidência. O buzzmarketing deve ser iniciado com uma idéia-vírus ou geração de um fato que tenha potencial para desencadear o processo.
O “passeio” do carro da fórmula 1 patrocinado
pela RedBull pelo centro de São Paulo, que foi
amplamente divulgado na internet, através do
YouTube

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MIDIAS ALTERNATIVAS
BUZZ/VIRAL
É o “boca-a-boca” com o uso
da internet como meio e
suporte.
Inicialmente, era feita por e-
mails, hoje também ocorre por
meio de chat´s, Orkut, Blogs,
You Tube, Twitter, Facebook,
etc.
Necessita cuidado!
Pode ser positiva ou negativa!
Os Pôneis Malditos,
campanha da Nissan, conta
com filme de 30” para TV
aberta e fechada. Também
há uma versão especial
para internet que traz um
extra bem humorado: ”Será
a ‘Maldição do Pônei’,

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MIDIAS ALTERNATIVAS
SENSAÇÕES
É por intermédio das sensações que o expectador se relaciona com o anúncio.
Se ele puder senti-lo por meio do maior número de órgãos sensoriais maior será
seu relacionamento com o anúncio e com o produto/marca anunciado.
Olfato – tato – degustação – audição - visão
TV e
INTERNET = IMAGENS
SONS
Por isso possuem força de atenção,
concentração e adesão das
pessoas por esses meios

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MIDIAS ALTERNATIVAS
SENSAÇÕES
Imagens fotocrômicas (aparecem quando expostas
ao sol)
Imagens fosfocrômicas (aparecem no escuro)
Imagens hidrocrômicas (aparecem quando molhadas)
MEIOS IMPRESSOS =
IMAGENS
TEXTURAS
CHEIROS
OBJETOS
CORTES/FACAS
Áspero, Sedoso
Macio, Molhado
Fofo, Raspadinhas
(aplicação de vernizes,
laminações, relevos,
hotstamping...)
Origamis
Dobraduras
Mala direta “objeto”
Facas/cortes diferenciados
Microencapsulamento de
substâncias
Raspe e cheire
Abra e cheire
Levante e sinta
Microvarnish (cheiro em toda
superfície impressa)
Outdoor aromatizado

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MIDIAS ALTERNATIVAS
SENSAÇÕES
http://www.biomist.com.br/
O Marketing Olfativo é um fantástico recurso
que visa criar empatia entre nossos clientes e
seus consumidores, transformando ambientes em
situações coerentes ao conceito do seu negócio.
Uma fragrância chama positivamente a
atenção, causa uma boa impressão ao local,
reforça os atributos de um produto ou marca,
dá uma assinatura olfativa a um
empreendimento, a uma etiqueta ou a uma
marca, cria uma atmosfera olfativa em
conjunto com as cores, sons, texturas, etc.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
SENSAÇÕES Anúncio da SKY na Playboy com uma página rasgada (a da entrevista do
mês) onde Gisele Bündchen de KillBill impunha a espada, reforçando e
demonstrando de forma criativa o conceito.

Encarte TriFil Impuls Biofir
(Agência Babel)
O encarte foi confeccionado com 4
páginas em papel couché. Na 2a página
foi colado um pedaço de plástico bolha.
Veiculou na revista Nova
Anunciante: Tri Fil

Origamis
Dobraduras
Mala direta “objeto”
Anúncios com etiquetas de aromas
Anunciantes: O Boticário e Axe

Encarte Skol
Sensation com chip
sonoro (Agência
F/Nazca)
Uma canaleta com
chip sonoro foi
encaixada na
lombada da revista.
Para o leitor ouvir a
gravação basta
plugar o fone e
acionar um botão na
lateral.
Anunciante: Skol

A Land Rover distribuiu para um mailing VIP um guia de sobrevivência caso o
motorista se perca em algum lugar inóspito. O livro ensina a caçar, usar bússola,
montar acampamentos e ainda é comestível.
Foi impresso em papel de farinha de batata e impresso com tinta a base de corante
natural. Além disso a embalagem reflexiva pode ser usada para fazer sinais e o
espiral pode ser desenrolado e usado como espeto para um churrasco.

Encarte Budweiser Disco. Agência Africa.
O encarte foi confeccionado com dois auto falantes. O leitor pode encaixar o seu
celular e amplificar o som do aparelho. O encarte ainda vem com um QR Code para
o leitor baixar a música 'Great Times' do cantor Will I am.

Encarte Budweiser Disco.
Agência Africa
Encarte para o leitor destacar e
reproduzir no toca-discos.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
MOBILE
As mídias aproximam-se e complementam-se.
No celular várias opções aparecem.
Os anúncios assumem formas diversas, como a de jogos patrocinados para celular, portais de conteúdo móvel patrocinado, notícias patrocinadas, canais de TV e vídeos à la carte patrocinados e exibidos diretamente na tela do seu celular.
Várias marcas também desenvolvem aplicativos.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
MOBILE
O SMS tem como grande
vantagem a compatibilidade com
100% dos aparelhos.
Porém, também tem suas
limitações, como interface pobre
(138 caracteres) e barreira de
uso (cerca de 45% das pessoas
mandam SMS).
No lançamento de um carro em setembro
do ano passado, a única mídia nos
primeiros 15 dias de campanha foi um
mobile banner na home do portal de
uma operadora (direto em celulares).
A taxa de cliques foi de 4,3%, com mais
de 255 mil visitas ao mobile site e um
custo por clique 3 vezes menor do que um
super-banner na home de qualquer portal
web.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
MOBILE
Aplicativos
A Nivea Sum utiliza um aplicativo para iPhone que combina
informações sobre a proteção da pele durante o verão, informa a
temperatura do local onde a pessoa está, os raios de exposição
UVA e UVB e identifica o fator de proteção ideal para cada tipo
de pele.
Além disso, avisa, por meio de alarmes, os horários necessários
para a reaplicação do protetor solar.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA
Cada vez mais observamos
ações de publicidade que
utilizam coisas diferentes,
como teatro, dança e
projeções em prédios.
É o que pode ser considerado
de cross marketing ou
marketing de guerrilha.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA
Quem não adora ficar batucando na mesa enquanto espera a comida?
A Loducca sabe bem disso e aproveitou desse comportamento para criar uma
ação para reforçar o conceito “A Música Não Para” da MTV, onde os hashis da
rede de restaurantes japoneses Kappa Sushi foram “transformados” em
baquetas, e o jogo americano
simulando uma bateria.
Uma ideia simples e que
aproveita de um momento
de ociosidade para entreter
o consumidor.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA
Para divulgar o seu novo café da manhã reforçado, o “Massive
McMuffin Breakfast“, o McDonald’s posicionou embalagens
gigantes em pontos estratégicos de Auckland, na Nova Zelândia.
A criação é da DDB neo-
zelandeza, e foi uma boa
ação que com certeza
chamou a atenção!

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA
Para promover o seu
novo produto chamado
Nutra.fruit, a Palmolive
da Rússia colocou uma
cabine com um chuveiro
no centro de Moscou.
Nessa cabine, uma
modelo podia tomar
banho e aproveitar o
novo sabonete líquido

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA
Parece que a Coca Cola quer
mesmo espalhar o seu conceito de
máquinas criativas que geram
ainda mais admiração pela marca.
A “Máquina da Amizade”, uma
super vending machine de 3 metros
para comemorar o Dia do Amigo
ocorrido no último dia 20 de julho.

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MIDIAS ALTERNATIVAS
ARTE/STREET MKT
MKT DE GUERRILHA
A ação criada pela
Ogilvy ocorreu na
Argentina, onde a
pessoa precisava de
um amigo para dar
uma forcinha e
alcançar os botões.
O bom é que a
máquina liberava
duas garrafas ao
preço de uma.

Nunca houve tanta informação disponível.
E nunca foi tão difícil comunicarmo-nos
com nosso receptor.
O meio digital tornou-se essencial para auxiliar nessa comunicação.
3.2 Características do meio digital
O “novo” formato, criado no século XX possui características muito
peculiares e talvez a mais importante seja o fato de que
praticamente todos os formatos de linguagem podem ser
traduzidos para o digital.
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MEIO DIGITAL

3.2 Características do meio digital
Porém, não basta somente juntar informações.
Necessitamos de uma estética da informação,
buscando sempre a facilidade de acesso e obtenção da
informação.
A união entre base de dados e espaços navegáveis que
representem o acesso mais funcional possível traz os melhores
resultados.
Ou seja, a maneira como as informações estão disponíveis ao
internauta deve ser estudada e pesquisada, buscando adaptar-
se a cada tipo de “leitor”.
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3.2 Características do meio digital
Ao “entrar” numa página na internet, sua “leitura” difere da leitura
de uma narrativa em um livro, assistir a um filme ou escutar uma
música.
O usuário atenta para construir um modo de raciocínio mental
correlato ao modelo do computador.
O usuário atravessa uma base de dados, seguindo links entre suas
informações como estabelecido pelo criador da base de dados.
E este caminho tem que ter uma lógica, auxiliando o leitor para
que ele encontre as informações que necessita.
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3.2 Características do meio digital
O design de informação na internet reduz-se a dois usos: encontrar
a interface correta a uma base de dados multimídia, e definir
métodos de navegação funcionais através das representações
espacializadas criadas.
Base de dados seria uma coleção estruturada de
dados; organizados para busca rápida
e recuperação, executadas através
do computador.
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3.3 Redes Sociais
O advento da comunicação mediado pelo computador além de
permitir aos indivíduos comunicar-se, amplificou a capacidade de
conexão, permitindo que redes fossem criadas e expressas nesses
espaços.
Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos:
atores (pessoas, instituições ou grupos) e suas conexões (interações
ou laços sociais).
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3.3 Redes Sociais
Redes Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas
(isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o
compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e
perspectivas. Os sites de redes sociais são os espaços utilizados
para a expressão das redes sociais na internet.
Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar texto,
imagem, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como
blogs, podcast, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que
combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova
aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir
instantaneamente entre si e com o restante do mundo.
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3.3 Redes Sociais
Existem dois tipos de redes: a de filiação (que é mantida pelo
sistema, mais estável e que exige menos esforço dos atores sociais
para ser mantida) e as redes emergentes (que demanda um
esforço dos atores para sua manutenção, visto que é
representada pelas interações entre os atores nas ferramentas).
Como redes de filiação, possuimos os sites de redes sociais como
exemplo. Sites como Orkut, Facebook e Twitter são uma
consequencia da apropriação das ferramentas de comunicação
mediada pelo computador pelos atores sociais.
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3.3 Redes Sociais
O Facebook faz grande sucesso pelo mundo há alguns anos caiu no
gosto popular e foi responsável por uma enorme migração de
usuários do Orkut para a “nova” rede social.
O termo “Curtir” entrou para o vocabulário do internauta.
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3.3 Redes Sociais
O Twitter é estruturado com seguidores e seguidos,
onde cada usuário pode escolher quem deseja
seguir e ser seguido. Há ainda a possibilidade
de enviar mensagens em modo privado para
outros perfis.
Permite também, divulgar vídeos, fotos e direcionar
o leitor a outras páginas da web por meio de
links.
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3.3 Redes Sociais
O fácil acesso a plataformas móveis permitiu que as redes de
geolocalização se instalassem no Brasil. O FourSquare foi
adotado por muitos usuários que utilizam aplicativos em
smartphones com internet móvel para dar “check-ins” em todos os
lugares possíveis.
A geolocalização abriu espaço para novas estratégias e ações que
utilizem as plataformas mobile como base,
adicionando ao catálogo uma nova
forma de se fazer marketing.
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3.4 Páginas pessoais em Redes Sociais
Várias pessoas possuem cadastro nas redes sociais. Os objetivos
são vários sendo os mais comuns relacionamentos sociais,
amorosos e profissionais.
As pessoas publicam informações baseadas na percepção de valor
contida na informação que será divulgada.
Por exemplo, se um conhecido blogueiro colocar um link no twitter e
dizendo “vejam que legal”, é bastante provável
que vários atores cliquem no link devido
a grande influência do blogueiro.
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3.4 Páginas pessoais em Redes Sociais
Portanto a reputação, popularidade e visibilidade de um ator
estão diretamente ligadas ao conteúdo disponibilizado pelo
mesmo e seu impacto na rede.
E as empresas?
O investimento em tecnologia para aprimorar o relacionamento hoje
em dia deve contar, não só com respostas mais rápidas, como
também diálogo pelo Twitter, Facebook e respostas adequadas
para as dúvidas mais frequentes.
Por isso, ao abrir a comunicação com o consumidor, o profissional
precisa, além de falar corretamente, entender a necessidade do
cliente e transformá-la em oportunidade para a sua empresa.
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4.1 Aspectos básicos do design digital
O design sempre esteve ligado à tecnologia de seu tempo,
dependendo dela para poder desenvolver sua linguagem.
No caso do design digital, um novo espaço surge, com novas
características físicas e conceituais: o ciberespaço, que é o espaço
pelo qual navegamos, a matéria da internet.
As pessoas que atuam sobre esse espaço são considerados os
cibernautas, ou usuários.
É necessário que tenha um código que configure a matéria da
comunicação, a própria matéria do design: a linguagem.
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4.1 Aspectos básicos do design digital
Para que se produza relação entre o meio e os usuários existe a
interface, ou seja, uma área onde se dá a comunicação. Esta é
uma área possível de ser trabalhada pelo design.
É importante considerarmos que cada tecnologia de comunicação
faz uso de uma linguagem que serve a cultura do momento.
E essa linguagem é configurada pelo design.
Portanto, o design digital é influenciado por
vários outros, como o design gráfico,
editorial, industrial, de informação e
de sinalização.
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4.1 Aspectos básicos do design digital
O designer digital deve ser um profissional que faça a triangulação
entre o papel de programador e desenvolvedor de software, o
de design de usabilidade e de designer visual.
Design de usabilidade: capacidade de um software ser
compreendido, aprendido, utilizado e ser atraente para o usuário,
em condições específicas de uso.
Por isso é essencial que além de bonito,
um site também seja de fácil
navegação.
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4.2 Análise conceitual de websites
A informação disponível num site pode ser estruturadas e
organizadas de várias maneiras. As mais comuns são:
Estruturas lineares: geram leitura sequencial. É utilizada na maioria
das vezes para as tarefas cotidianas do usuário no ciberespaço.
Estruturas hierárquicas: permite
ao usuário escolher entre um
determinado número de opções
para alcançar o nível seguinte.
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4.2 Análise conceitual de websites
Estruturas aleatórias: geralmente utilizada em videogames ou
sistemas abertos, onde o aprendizado é complicado, dependendo
da habilidade do ator com o próprio sistema.
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4.2 Análise conceitual de websites
Ainda existem estruturas que variam de acordo com a
interatividade que o usuário tem com a estrutura. São:
Estrutura fixas: pré-estabelecidas pelo editor do site, não podem
ser modificadas.
Estrutura relacional: utiliza dados conseguidos e os cruza para
aproveitá-los e adicioná-los ao seu sistema. Um exemplo são os
sites de livrarias, que após colocarmos nossa senha a navegação
fica de acordo com nossos interesses, previamente marcados.
Estrutura contributiva: sites que permitem ao usuário participar e
publicar diferentes conteúdos. Ex: fóruns.
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4.2 Análise conceitual de websites
Qual a estrutura ideal?
Em primeiro lugar, deve-se pensar no usuário, para depois definir a
estrutura que mais tenha a ver com suas características.
Outros aspectos a serem considerados no design digital de websites:
Evitar que o usuário perca tempo buscando opções ou caminhos
óbvios;
Fornecer pontos de referência, para que o usuário ter sensação
de estabilidade;
Ter cuidado com cores e contrastes;
Dar opção de contato direto, dar feedback ao usuário;
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4.2 Análise conceitual de websites
Dar opção de retroceder;
Reduzir tempo de espera;
Possuir interface legível, com corpos de letras adequados;
Rastreamento do usuário;
Incentivar a participação;
Usar um layout limpo e elegante, clean;
Manter um padrão. Por exemplo, usar as mesmas cores, molduras,
botões, fontes e demais elementos em todas as páginas; deixar a
logomarca da empresa sempre na mesma posição, se o menu está
à esquerda, deixe-o lá o tempo todo, se estiver à direita, idem.
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4.2 Análise conceitual de websites
Manter espaços em branco. Auxilia o leitor, não cansando;
Evitar becos sem saída, como links quebrados ou mortos;
Evitar textos longos;
O mesmo vale para as fotos dos produtos. Mantenha-as em
tamanho minimizado na página principal de descrição do
produto, mas faça um link para a imagem em tamanho grande
para que seja possível ver os detalhes do objeto.
Existem várias dicas de design de sites a disposição na internet.
Porém, o que sempre deve ser considerado é a adequação ao
usuário.
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Em duplas.
Escolher um site e efetuar a análise em relação a:
Estrutura
Responder as questões:
Fornece pontos de referência, para que o usuário tenha sensação de estabilidade?
Tem cuidado com cores e contrastes?
Da opção de retroceder?
Possuir interface legível, com corpos de letras adequados?
Incentiva a participação?
Usa um layout limpo e elegante, clean, mantendo um padrão?
Mantem espaços em branco, auxiliando o leitor, não cansando?
Evita becos sem saída, como links quebrados ou mortos?
Evita textos longos e fotos grandes demais, que custam a carregar?
Para ser feito em aula e entregue para a professora.
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TRABALHO DE ANÁLISE DE SITES – Peso 3,0

Individual, em duplas ou trios.
Escolher um artista, banda, etc e elaborar sua
comunicação visual, composta das peças:
Capa e contra capa de CD
Mídia alternativa
Proposta de hotsite
Entrega: impresso, dia 27/11
Mais informações via email.
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TRABALHO FINAL – Peso 7,0

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REFERÊNCIAS Bibliografia Básica
JAVIER PEREZ, Royo. Design Digital. Rio de Janeiro: 2AB, 2008.
MEGGS, Philip B.. História do Design Gráfico. 1. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
Bibliografia Complementar
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 2. ed. São Paulo: Edgar Blu ̈cher,
2004.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes , 2007.
HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 2002.
MCKNIGHT-TRONTZ, Jennifer; STEINWEISS, Alex; HELLER, Steven. For the record: the life and
work of Alex Steinweiss. New York: Princeton Architectural Press, 2000.
WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 2.
ed. São Paulo: Callis, 2006.
http://www.odiario.com/blogs/publistorm/pesquisa-indica-perfil-do-internauta-brasileiro-nas-
redes-sociais