Design informação
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da informaçãoDesign
[...] tem o objetivo de organizar, estruturar e exemplificar visualmente qualquer tipo de informação, transmitindo a mensagem de uma maneira didatica e concisa.Alberto Cairo
[...] sua finalidade de comunicacao, portanto, cabendo como argumento estetico. William Robson Cordeiro Silva
O Design de informação (DI) auxilia a construcao de narrativas, organiza ideias, estrutura trajetos, transforma linguagem textual em visual e, acima de tudo, busca transmitir informação de uma maneira rapida, didatica e inteligível.Patricia Prado
Construção de narrativas
Trajetos
The Times, abril de 1806
Linguagem visual
SEMELHANÇAPREGNÂNCIAFECHAMENTO
Forma
PROXIMIDADEUNIDADES CONTINUIDADE
Leis da Gestalt
DESENHO
ESbOÇO
PLANTA bAIXA
FOTOGRAFIA
MAqUETE
PINTURA
Abstração da informação
23456364859684736486937262058473621039582345636485968473648693726205847362039582345636485968473648693726120584736210395823456364859684736486937262058473620395823456364859168473648693726205847362039582345636485968473648691372620584736203958345636485968473648693726205847362103958234563648596847364869372620584736210395823456364859684736481693726205 9582345636486
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Gritesussurre
vídeo
Arquitetura de informação
Design estrutural de ambientes de informacao, combinacões de esquemas organizacionais, rotulacao.Guilhermo Reis apud Rosenfeld e Morville
Proposta de metodologia para produção de infográficos Parte integrante da Monografia “Infografia: conceito e prática”
Pauta
Elaboraçãode conteúdo
Arquitetura da informação
PropósitoConteúdo
InformacionalRecursos
Meios deprodução
Circunstânciade uso
Usuário
Análise desimilares
Apuração de dados
Arte-Final RevisãoAcabamento Publicação Análise crítica
O infográfico tem início com a sugestão de uma tema a ser discutido e publicado. Pode
ser um tema de estudo, um fato ou uma notícia. Tal tema deve ser relavante para
determinada publicação ou público.
Definido o tema, parte-se para a pesquisa do que é relevante ser exposto, e como o conteúdo deve ser exposto. Propõe-se aqui, o uso da classificação de Twyman (1985), editada da seguinte maneira:
Nesta fase, buscam-se referências do que já foi feito com o tema em questão, além de
inspirações estéticas.
Após avaliação daquilo que deve ser transmitido, elabora-se o conteúdo
informacional: o texto.
Início do processo de organizar as informações no espaço disponível. São esboços que podem ser feitos manual ou digitalmente.
O esboço é convertido para peça finalizada. Ilustrações ganham cores, estilos. Fotografia são produzidas. Textos e formas ganham propriedades.
Realização de ajustes da integração entre texto, imagens e/ou formas. Tamanho de legendas, e demais ajustes são realizados.
Revisão final do artefato. Se necessário, realizam-se novos ajustes.
Envia-se o infográfico para a produção, onde será publicado na mídia: internet, jornal, revista, livro, etc.
Após publicado, é recomendado fazer uma análise dos pontos positivos e negativos do processo, no intuito de gerar aprendizagem.
Propósito: Qual o objetivo do infográfico? O que se deseja transmitir
ao leitor?
Meio de produção: Como será desenvolvido? Ilustração? Fotografia?
Em quais softwares?
Conteúdo informacional: Quais informações são necessárias para
realizar o objetivo?
Usuário: Para quem é destinado o infográfico?
Recursos: Avaliação de tempo, verba, profissionais disponíveis, além de outras limitações, como mídia, cores, etc.
Circunstâncias de uso: Em qual mídia será vista, e como será vista a publicação?
Arquitetura da informação
Descrição detalhada sobre a fase de Arquitetura da informação
Se trata da organização espacial e definição dos elementos gráficos que estarão no infográfico. A abordagem sintática dos elementos do infográfico busca enfatizar a descrição estrutural deles. Aqui, são tratados como elementos sintáticos:
Ao combinar todos os elementos da linguagem visual, geram-se peças com algum sentido. Para Horn (1998), a função semântica é o estudo da função de cada unidade de comunicação, o que ela pretende dizer para o leitor. No quinto capítulo do livro “Visual Language” o autor mostra quais funções cada unidade pode assumir.Aqui, há alguns exemplos baseados nestas funções, como sugestão de representação.
Mostrar “quem”: Indicar pessoas envolvidas e as informações que forem relevantes sobre ela, como emoções, atitutes, identidade, etc. A figura acima exemplifica esta função com três possibilidades: através da representação física da personalidade em questão, através da representação de algo que seja do interesse desta pessoa e da representação da profissão exercida por ela. As três representações são feitas com imagens.
Mostrar “o que”: Indicar objeto ou local e descrever a aparência de objetos físicos. Acima, há três sugestões de uso. Primeiro, associar a imagem de um objeto com a sua descrição verbal. Depois, mostra-se a aparência de algo através da exposição de suas perspectivas, utilizando imagem e forma. Por fim, aponta-se uma parte do objeto, para indicar sua representação completa, fazendo uso de imagem e formas.
Mostrar “o que há dentro”: Permitir visualização do interior de objetos. Pode ser feita, por exemplo, com uma representação em perspectiva do objeto, que permita uma abertura no mesmo; com a visualização do interior através de cortes laterais, longitudinais,etc; e através da transparência de sua camada externa, representada por traços (wireframe).
Mostrar “onde”: Dizer a localização espacial das pessoas ou objetos. Sugere-se indicar diretamente a localização, através de um mapa, por exemplo; através da posicão relativa entre dois objetos, representada na figura por imagem, forma e texto; ou pela localização dentro de um sistema.
Mostrar “quando”: Indicar tempo. Pode ser um horário, época ou a duração de um evento. É possível representar esta função através de objetos conhecidos por determinado grupo, como o relógio; através da representação das estações; ou pela contextualização em uma linha do tempo, composta aqui por texto e forma.
Mostrar “como funciona”: Dizer o funcionamento de um sistema natural ou não. A figura ilustra o funcionamento de peças dentro de um conjunto.
Mostrar “como fazer”: Indicar as etapas para a realização de uma tarefa. Utiliza-se a demonstração de partes da tarefa, além de passagem de etapas através de formas.
Mostrar “movimento”: Revelar mudança da localização física, que é percebida como um movimento. Sugere-se três formas de representação: através de demarcação da trajetória (com o uso de formas); através da posição física do personagem ou de formas indicativas, como setas.
Mostrar “qual”: Demonstrar, indicar ou definir caracteristicas de alguma coisa. Os usos ilustrados mostram possibilidades como nomear, ressaltar um objeto através da diferença cromática ou através de sua marcação.
Mostrar “exemplos”: Mostrar particularidades de uma idéia geral, apontando aquilo que deseja mostrar ou ressaltar, dentro de um contexto.
Mostrar “conceitos”: Indicar forças, relações, ondas ou qualquer outro influência que não podem ser percebidas a olho nu. Nas três situações sugeridas na figura, formas foram utilizadas para representar os conceitos.
Mostrar “comparações”: Dizer semelhanças e diferenças entre as coisas. O uso de tabelas pode mostrar um ou mais parâmetros de comparação. Comparações através de tamanhos também são indicadas.
Mostrar “comparações quantitativas”: Comparar visualmente dados, proporções, etc. Podem ser diversos tipos de gráficos, como os de barra e comparação através dos tamanhos de círculos.
A metodologia proposta nesta pesquisa é resultado da compilação de etapas encontradas em entrevistas com profissionais da área, acrescida de algumas informações obtidas através do estudo da linguagem visual. É uma sugestão de como proceder ao desenvolver infográficos, podendo ser editada de acordo com a necessidade de cada projeto.
Texto- Título, abertura, subtítulo, legenda e texto.
Imagem – representação de pessoas, lugares ou objetos.
Forma – Quais formas são importantes para a integração de texto e imagem? Ponto, linha, formas abstratas, espaço entre formas.
Representaçãofísica
Interessespessoais
Profissão
Quem?
Abertura Cortes Wireframes
O que há dentro?
Descriçãoverbal
Perspectivas Partes
O que?Flor
Mapa Distância Parte de umsistema
Onde?
Relógio Estação Linha dotempo
Quando?
Diagrama processualde um sistema
Como funciona?
x2011
Instruções de uma tarefa
Como fazer?
Trajetória Posição Seta
Movimento
Nomear Diferençacromática
Apontar
Qual?
Essa!
Texto1998 Palavra não
leva a nada.
Form
aIm
agem
Apontar
Exemplo
Temperatura Campo devisão
OndasSonoras
Conceito
Tabela Tamanho
Comparação
TítuloTexto
Barras Círculos
Comparação quantitativa
Parte integrante da Monografia “Infografia: conceito e prática”
Proposta de metodologia para produção de infográficos Parte integrante da Monografia “Infografia: conceito e prática”
Pauta
Elaboraçãode conteúdo
Arquitetura da informação
PropósitoConteúdo
InformacionalRecursos
Meios deprodução
Circunstânciade uso
Usuário
Análise desimilares
Apuração de dados
Arte-Final RevisãoAcabamento Publicação Análise crítica
O infográfico tem início com a sugestão de uma tema a ser discutido e publicado. Pode
ser um tema de estudo, um fato ou uma notícia. Tal tema deve ser relavante para
determinada publicação ou público.
Definido o tema, parte-se para a pesquisa do que é relevante ser exposto, e como o conteúdo deve ser exposto. Propõe-se aqui, o uso da classificação de Twyman (1985), editada da seguinte maneira:
Nesta fase, buscam-se referências do que já foi feito com o tema em questão, além de
inspirações estéticas.
Após avaliação daquilo que deve ser transmitido, elabora-se o conteúdo
informacional: o texto.
Início do processo de organizar as informações no espaço disponível. São esboços que podem ser feitos manual ou digitalmente.
O esboço é convertido para peça finalizada. Ilustrações ganham cores, estilos. Fotografia são produzidas. Textos e formas ganham propriedades.
Realização de ajustes da integração entre texto, imagens e/ou formas. Tamanho de legendas, e demais ajustes são realizados.
Revisão final do artefato. Se necessário, realizam-se novos ajustes.
Envia-se o infográfico para a produção, onde será publicado na mídia: internet, jornal, revista, livro, etc.
Após publicado, é recomendado fazer uma análise dos pontos positivos e negativos do processo, no intuito de gerar aprendizagem.
Propósito: Qual o objetivo do infográfico? O que se deseja transmitir
ao leitor?
Meio de produção: Como será desenvolvido? Ilustração? Fotografia?
Em quais softwares?
Conteúdo informacional: Quais informações são necessárias para
realizar o objetivo?
Usuário: Para quem é destinado o infográfico?
Recursos: Avaliação de tempo, verba, profissionais disponíveis, além de outras limitações, como mídia, cores, etc.
Circunstâncias de uso: Em qual mídia será vista, e como será vista a publicação?
Arquitetura da informação
Descrição detalhada sobre a fase de Arquitetura da informação
Se trata da organização espacial e definição dos elementos gráficos que estarão no infográfico. A abordagem sintática dos elementos do infográfico busca enfatizar a descrição estrutural deles. Aqui, são tratados como elementos sintáticos:
Ao combinar todos os elementos da linguagem visual, geram-se peças com algum sentido. Para Horn (1998), a função semântica é o estudo da função de cada unidade de comunicação, o que ela pretende dizer para o leitor. No quinto capítulo do livro “Visual Language” o autor mostra quais funções cada unidade pode assumir.Aqui, há alguns exemplos baseados nestas funções, como sugestão de representação.
Mostrar “quem”: Indicar pessoas envolvidas e as informações que forem relevantes sobre ela, como emoções, atitutes, identidade, etc. A figura acima exemplifica esta função com três possibilidades: através da representação física da personalidade em questão, através da representação de algo que seja do interesse desta pessoa e da representação da profissão exercida por ela. As três representações são feitas com imagens.
Mostrar “o que”: Indicar objeto ou local e descrever a aparência de objetos físicos. Acima, há três sugestões de uso. Primeiro, associar a imagem de um objeto com a sua descrição verbal. Depois, mostra-se a aparência de algo através da exposição de suas perspectivas, utilizando imagem e forma. Por fim, aponta-se uma parte do objeto, para indicar sua representação completa, fazendo uso de imagem e formas.
Mostrar “o que há dentro”: Permitir visualização do interior de objetos. Pode ser feita, por exemplo, com uma representação em perspectiva do objeto, que permita uma abertura no mesmo; com a visualização do interior através de cortes laterais, longitudinais,etc; e através da transparência de sua camada externa, representada por traços (wireframe).
Mostrar “onde”: Dizer a localização espacial das pessoas ou objetos. Sugere-se indicar diretamente a localização, através de um mapa, por exemplo; através da posicão relativa entre dois objetos, representada na figura por imagem, forma e texto; ou pela localização dentro de um sistema.
Mostrar “quando”: Indicar tempo. Pode ser um horário, época ou a duração de um evento. É possível representar esta função através de objetos conhecidos por determinado grupo, como o relógio; através da representação das estações; ou pela contextualização em uma linha do tempo, composta aqui por texto e forma.
Mostrar “como funciona”: Dizer o funcionamento de um sistema natural ou não. A figura ilustra o funcionamento de peças dentro de um conjunto.
Mostrar “como fazer”: Indicar as etapas para a realização de uma tarefa. Utiliza-se a demonstração de partes da tarefa, além de passagem de etapas através de formas.
Mostrar “movimento”: Revelar mudança da localização física, que é percebida como um movimento. Sugere-se três formas de representação: através de demarcação da trajetória (com o uso de formas); através da posição física do personagem ou de formas indicativas, como setas.
Mostrar “qual”: Demonstrar, indicar ou definir caracteristicas de alguma coisa. Os usos ilustrados mostram possibilidades como nomear, ressaltar um objeto através da diferença cromática ou através de sua marcação.
Mostrar “exemplos”: Mostrar particularidades de uma idéia geral, apontando aquilo que deseja mostrar ou ressaltar, dentro de um contexto.
Mostrar “conceitos”: Indicar forças, relações, ondas ou qualquer outro influência que não podem ser percebidas a olho nu. Nas três situações sugeridas na figura, formas foram utilizadas para representar os conceitos.
Mostrar “comparações”: Dizer semelhanças e diferenças entre as coisas. O uso de tabelas pode mostrar um ou mais parâmetros de comparação. Comparações através de tamanhos também são indicadas.
Mostrar “comparações quantitativas”: Comparar visualmente dados, proporções, etc. Podem ser diversos tipos de gráficos, como os de barra e comparação através dos tamanhos de círculos.
A metodologia proposta nesta pesquisa é resultado da compilação de etapas encontradas em entrevistas com profissionais da área, acrescida de algumas informações obtidas através do estudo da linguagem visual. É uma sugestão de como proceder ao desenvolver infográficos, podendo ser editada de acordo com a necessidade de cada projeto.
Texto- Título, abertura, subtítulo, legenda e texto.
Imagem – representação de pessoas, lugares ou objetos.
Forma – Quais formas são importantes para a integração de texto e imagem? Ponto, linha, formas abstratas, espaço entre formas.
Representaçãofísica
Interessespessoais
Profissão
Quem?
Abertura Cortes Wireframes
O que há dentro?
Descriçãoverbal
Perspectivas Partes
O que?Flor
Mapa Distância Parte de umsistema
Onde?
Relógio Estação Linha dotempo
Quando?
Diagrama processualde um sistema
Como funciona?
x2011
Instruções de uma tarefa
Como fazer?
Trajetória Posição Seta
Movimento
Nomear Diferençacromática
Apontar
Qual?
Essa!
Texto1998 Palavra não
leva a nada.
Form
aIm
agem
Apontar
Exemplo
Temperatura Campo devisão
OndasSonoras
Conceito
Tabela Tamanho
Comparação
TítuloTexto
Barras Círculos
Comparação quantitativa
Parte integrante da Monografia “Infografia: conceito e prática”
Exemplos e atividade
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Sistema Reason• Desenvolver a arquitetura de informacao• Iconografia• Estudo de cores
Patricia PradoFormada em Design Grafico pelas Faculdades de Artes Aplicadas Barddal (FAAB), pós-graduanda em Design Experiencial pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), diretora da Associacao dos Designers Graficos do Brasil – 2013/2015 (ADG Brasil), participante da Sociedade Brasileira de Design da Informacao (SBDI), sócia da QG Digital e designer da Knowtec, empresa da DOT Digital Group.
Blog: www.clicrbs.com.br/[email protected]/in/prbprado/[email protected]