Design Thinking - Uma proposta para inovar em RH

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INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE PESSOASPOR QUE E COMO O RH PODE INOVAR?

Não é nenhuma novidade que as políticas de RH possuem grande impacto na capacidade de inovar de uma empresa, mas essa não será a pauta da nossa conversa.

O que queremos abordar é a importância de trazer inovação para dentro da empresa, para suas políticas internas, para os programas de treinamento, para o recrutamento, seleção e integração de novos colaboradores.

A grande maioria das empresas usa metodologias de ponta, investe incontáveis recursos financeiros e humanos para inovar em seus produtos, serviços e modelos de negócio. Mas infelizmente, essa mesma postura inovadora, nem sempre, é utilizada para atender aos seus “clientes internos”.

Se, pessoas bem capacitadas e engajadas são o maior patrimônio de uma empresa, o seu grande diferencial competitivo e a sua fonte primária de inovação, por que não utilizar as mesmas metodologias de ponta para inovar na forma de desenvolver e se relacionar com essas pessoas?

Os profissionais de recursos humanos são responsáveis por desenvolver uma das experiências mais importantes, intensas e duradouras da vida das pessoas: o seu ambiente de trabalho.

Ao mesmo tempo, que também são responsáveis por grande parte das suas experiências e oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

Esses não desafios fáceis e com certeza pedem por constantes inovações. Recursos humanos, como o próprio nome indica é uma área voltada para pessoas. Design Thinking está totalmente relacionado com criar experiências centradas no ser humano, o nosso objetivo é mostrar aos profissionais de RH e T&D como utilizar essa abordagem para solucionar os desafios organizacionais.

A empatia, um dos pilares do Design Thinking, torna-se essencial para o entendimento das verdadeiras necessidades de todos os colaboradores, desde os níveis mais altos de gestão, até os colaboradores de base, desenvolvendo programas, políticas e projetos que realmente dialoguem com os diferentes públicos de uma organização.

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NÃO EXISTE UMA ÚNICA RESPOSTA CERTA?O RH tem em suas mãos a difícil missão de estimular a colaboração e a conectividade, gerenciar e desenvolver talentos, promover um ambiente fértil para a criatividade e a inovação, ampliar a comunicação, promover o bem estar, eleger os benefícios e reconhecimentos corretos, tudo isso em um contexto globalizado e empoderado pela Web. 2.0, utilizando de forma inteligente recursos escassos.

Vocês não irão encontrar nas próximas páginas uma única resposta certa para essas questões. Nem o indicativo das melhores práticas ou de qual o melhor caminho a ser seguido. Pelo contrário, vocês encontrarão questionamentos e provocações.

Mas calma, estamos aqui para ajudar. Vamos apresentar uma metodologia que te ajudará a encontrar as suas próprias respostas. Mais do que isso, que te orientará a primeiro de tudo, encontrar o problema certo para ser resolvido, depois entender quem são as pessoas envolvidas neste problema, quais são suas dores, suas tarefas e quais ganhos querem ter, só então te ajudaremos a pensar não em uma única solução, mas em dezenas de soluções, que deverão ser testadas e validadas, não pelo time de RH, mas pelas pessoas que serão beneficiadas por essas soluções.

O que vamos te mostrar não é um conjunto de soluções, mas sim, ferramentas para que você descubra como gerar suas próprias soluções inovadoras.

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AS BASES

No centro de tudo temos a EMPATIA, é preciso saber se colocar no lugar do outro. Para desenvolver soluções assertivas, para públicos muito distintos, é necessário observar o problema ou situação do ponto de vista dessas pessoas, gerando soluções a partir do profundo entendimento das reais necessidades delas.

DESSA ABORDAGEM

insight

colaboração

experimentação

observação EMPATIA

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insight

colaboração

experimentação

observação EMPATIA

Aprender com as experiências dos outros.

Ver o que as pessoas não fazem, escutar o que elas não dizem.

Colaborar com pessoas diferentes, com saberes distintos e variados pontos de vista.

Testar suas hipóteses na prática, vivenciar as ideias.

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MUDANDO ANTIGOS HÁBITOSO processo do Design Thinking requer que quebremos alguns paradigmas e mudemos hábitos antigos. O processo parecerá caótico, mas é importante: “CONFIAR NO PROCESSO”.

Pesquisas quantitativas são uma ferramenta muito utilizada pelo RH, pois tornam seus esforços mensuráveis. Mas elas não são suficientes para estimular a inovação e a empatia. É possível gerar muito mais conhecimento através da observações e das pesquisas qualitativas, elas permitem captar emoções e também aquilo que não é dito, são baseadas em histórias e não dados estatísticos. Observar e entender usuários extremos pode ser uma grande fonte de insights, por exemplo: um colaborador novo, ou com muitos filhos, alguém que pediu demissão, pessoas que foram selecionadas e não aceitaram o trabalho, dependendo do problema a ser resolvido.

ENTENDER AS PESSOAS POR TRÁS DAS ESTATÍSTICAS

Em muitas empresas as políticas, programas, projetos e treinamentos são desenvolvidos pelas pelas equipes de RH e T&D a portas fechadas. Quando um piloto é lançado ele já está pronto e não existe muito espaço para contribuições externas. Existem grandes benefícios em co-criar soluções com outras áreas e testar suas ideias quando elas ainda não são projetos totalmente finalizados. Com certeza gestores e colaboradores ficarão felizes em oferecer feedback, quando perceberem que existe espaço para que sua opinião seja levada em conta.

EXPERIMENTAR E COLABORAR

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DOUBLE DIAMOND AS ETAPAS DO DESIGN THINKING

O QUE É

O QUE PODE SER

O QUE IMPRESSIONA

O QUE FUNCIONA

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DIVERGIR E CONVEGIR PARA INOVARO processo de Design Thinking, apesar de possuir etapas, não é um processo linear, uma etapa não precisa necessariamente vir após a outra. Em diversos momentos pode ser preciso refazer ou explorar mais a fundo uma etapa.

O processo é conhecido como “Double Diamond”, pois durante sua execução iremos divergem e convergir por duas vezes.

Iniciamos com a etapa de “Entendimento”, na qual vamos explorar a melhor compreensão do problema. Depois temos a etapa de “Observação”, na qual são realizadas pesquisas para conhecer melhor todas as pessoas envolvidas com o problema, o que pensam, fazem, falam e sentem. Durante essas duas etapas vamos divergir, isto é, gerar um grande número de opções e informações. Na terceira etapa, “Ponto de Vista”, é hora de fazer sentido de todo essa informação, reconhecer padrões e ter insights, é preciso convergir em um novo Ponto de Vista que redefine o problema a ser trabalhado. Essas 03 primeiras etapas formam o “O que é”, isto é, a exploração do presente, de todo o ecossistema no qual o problema está inserido.

Depois é hora de divergir novamente, com a etapa de “Ideação”, gerando o maior número de soluções e ideias relacionadas com o problema. Neste momento começamos a construir o futuro, pensando no “O que pode ser”. As ideias devem ser agrupadas e avaliadas, as melhores ideias são transformadas em conceitos mais elaborados ou protótipos de baixa fidelidade e submetidas ao feedback de diversas pessoas. É muito importante submeter mais de uma ideia ao feedback, assim as pessoas possuem opções para opinar. Voltamos a convergir nas etapas de “Prototipação” e “Testes”, essas são as etapas em que definimos “O que impressiona”, isto é, quais são as ideias que as pessoas realmente gostam.

Com base nos feedbacks recebidos uma ou mais ideias serão iteradas, isto é, passarão por um processo de melhoria. É neste momento que estudamos a viabilidade do projeto e planejamos o seu desenvolvimento, “O que funciona”.

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BIBLIOGRAFIADESIGN FOR GROWTH, A DESIGN THINKING TOOL KIT FOR MANAGERS - Jeanne Liedtka and Tim Ogilvie - Columbia Business School Publishing

DESIGN THINKING, UMA METODOLOGIA PODEROSA PARA DECRETAR O FIM DAS IDEIAS VELHAS - Tim Brown - Editora Campus

THIS IS SERVICE DESIGN THINKING: BASICS - TOOLS - CASES - Marc Stickdorn and Jakob Schneider - Paperback

THE VIRTUAL CRASH COURSE PLAYBOOK - Hasso Plattner Institute of Design at Stanford

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