Desmatamento janeiro2012

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BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E DESMATAMENTO Número 7 Janeiro 2012

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BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E

DESMATAMENTO

Número 7 – Janeiro – 2012

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Governo do Estado do Pará

Simão Robison Oliveira Jatene

Governador

Helenilson Cunha Pontes

Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges

Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará

Maria Adelina Guglioti Braglia

Presidente

Cassiano Figueiredo Ribeiro

Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Sérgio Castro Gomes

Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Jonas Bastos da Veiga

Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais

Elaine Cordeiro Felix

Diretora de Planejamento, Administração e Finanças

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BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E

DESMATAMENTO

Belém

2012

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Expediente Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais :

Jonas Bastos da Veiga

Coordenação Técnica de Estudos e Pesquisas Ambientais:

Andréa dos Santos Coelho

Elaboração Técnica:

Andréa dos Santos Coelho

Celina Marques do Espirito Santo

Maicon Silva Farias

Colaboração:

Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes

Revisão:

Anna Márcia Malcher Muniz e Fernanda Graim

Normalização:

Adriana Taís G. dos Santos

Boletim de focos de calor e desmatamento, 2012. Belém: Instituto de

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012.

Mensal

17 p. (Análise Idesp, 7)

1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará

(Estado). 5. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do

Pará. I.Série

CDD 363.78115

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

A.P.A - Área de proteção ambiental

DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real

ESEC - Estação ecológica.

F.E - Floresta Estadual

FLONA - Floresta Nacional

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis.

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer

PARNA - Parque Nacional

RDS - Reserva de desenvolvimento sustentável

REBIO - Reserva biológica

RESEX - Reserva Extrativista

T.I - Terra indígena

U.C - Unidade de conservação

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS 6

1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -

DETER

6

1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR –

QUEIMADAS

7

2 BOLETIM - JANEIRO DE 2012 8

2.1 DESMATAMENTO 9

2.2 FOCOS DE CALOR 12

REFERÊNCIAS 17

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5

APRESENTAÇÃO

As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e

científicos visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação

antrópica nos recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento é dependente de

queimadas necessárias para a liberação de áreas para pastagens ou cultivos agrícolas,

tanto em áreas de vegetação primária quanto secundária.

Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação,

causando grandes danos sociais às populações local e regional.

Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter

informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como é o

desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de

Detecção do Desmatamento em Tempo Real - DETER e o Centro de Previsão de Tempo

e Estudos Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, ligado ao Ministério da Ciência e

Tecnologia, monitoram diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia

brasileira.

Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do

desmatamento e das queimadas no Estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento

Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), passa a divulgar mensalmente em seu

site o Boletim de Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados

pelo INPE.

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1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS

1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -

DETER1

O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da

Amazônia. Com o DETER, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE divulga

mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam

áreas totalmente desmatadas (corte raso) e áreas em processo de desmatamento por

degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação). Áreas

de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse sistema. Esse

sistema utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging

Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and

Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro

CBERS-2B do INPE.

O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um

mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma,

permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de Meio

Ambiente, Promotoria Pública, etc.) planejar suas ações de campo e operações de

combate ao desmatamento ilegal.

Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à

fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia.

Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens,

variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o

DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto

período de tempo, dados para a fiscalização.

A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns

meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas

cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de

desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível por limitações de

cobertura de nuvens.

Ao analisar o dado de um determinado mês é necessário fazê-lo em conjunto com

a área de cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de

nuvens de todas as imagens utilizadas para a avaliação.

O DETER deve ser usado apenas como indicador de tendências do desmatamento

anual.

Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:

http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf

1INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento

em Tempo Real - Metodologia.

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1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2

O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para

detectar focos de queima da vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos

satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares, NASA TERRA e AQUA, as imagens

dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR (Advanced Very

High Resolution Radiometer) dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17,

NOAA-18 e NOAA-19).

Dentro do universo de satélites, desde 22 de agosto de 2011, o INPE utiliza o

satélite AQUA (sensor MODIS) como “satélite de referência”. O “satélite de referência”

corresponde ao satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a

série temporal ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de

focos para mesmas regiões em períodos de interesse.

Anterior ao satélite AQUA, eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e

NOAA-12 como “satélite de referência”. De maneira geral, os focos nas imagens AQUA

são em número maior que os do NOAA-15.

Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade

das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena

transmissora, impedindo o monitoramento da região mais norte e noroeste do País.

Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e

do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequados nas

comparações temporais.

Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e

incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao

longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências

espaciais e temporais dos focos.

O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de

avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada.

As informações sobre queimadas são divulgadas demonstrando a ocorrência de

focos de calor e a suscetibilidade ao fogo. A suscetibilidade irá relacionar o foco de calor

ao tipo de vegetação, ao período sem chuva e a precipitação. Assim, a suscetibilidade

indica a vulnerabilidade da região ao uso do fogo.

Os dados de focos de calor são divulgados diariamente pelo INPE, através da

internet, cerca de três horas após sua geração.

Considerando a possibilidade de análise temporal e a periodicidade dos dados, os

dados de focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de referência”.

Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:

http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/

2 INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A

mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php.

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2 BOLETIM - JANEIRO DE 2012

No estado do Pará, em janeiro de 2012, o desmatamento detectado alcançou uma

área equivalente a 9,89 km² 3. Em relação aos focos de calor foram 392 focos detectados

no período4.

Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em Janeiro de 2012.

Fonte: Queimadas /DETER /INPE

Elaboração: IDESP

3 Fonte: DETER/INPE.

4 Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-UMD.

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2.1 DESMATAMENTO

De acordo com os dados de desmatamento do mês de janeiro de 2012, houve um

total de 9,89 km² de área desmatadada com maior concentração nos municípios de Dom

Eliseu ( 2,33 km²) e Paragominas ( 2,32 km²) (Tabela 1).

Tabela 1 – Distribu ição do desmatamento por Município do estado do

Pará.

ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012

Município Área (Km²)

Dom Eliseu 2,33

Paragominas 2,32

São Félix do Xingu 1,90

Cumaru do Norte 1,07

Santana do Araguaia 0,96

Ulianópolis 0,93

Cachoeira do Piriá 0,38

Total 9,89 Fonte: DETER/INPE.

Elaboração: IDESP.

Nas Unidades de Conservação foi identificada uma área de 0,30 km² no Buffer

Externo da Floresta Nacional Itacauinas. No mês de janeiro não foram detectados

desmatamentos em terras indígenas (T.I’s) e áreas especiais (Tabela 2 ).

Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em U.C’s por município do Estado

do Pará.

ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012

Município UC Área (Km²)

São Félix do

Xingu Buffer externo F.N. do Itacaiunas 0,30

Total 0,30 Fonte: DETER/INPE.

Elaboração: IDESP

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Ao comparar o desmatamento de janeiro de 2012 com o mesmo período do ano de

2011, verifica-se que houve um aumento de 850%, já que naquele ano foram registrados

1,04 km² de desmatamento. Em relação a 2009 o aumento foi menor, contudo no

acumulado dos últimos 4 anos obtem-se uma área de 16,40 km². Para o ano de 2010 não

há dados disponibilizados pelo Sistema DETER (Gráfico 1)

Gráfico1: Comparativo da área total desmatada no mês de janeiro no Estado do Pará

entre os anos de 2009 a 2012.

Fonte: DETER/INPE.

Elaboração: IDESP

*Informação não diponível no banco de dados do DETER. Idesp.

,

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

2009 2010* 2011 2012

km²

Anos

Desmatamento Janeiro

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Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no estado do Pará em janeiro de 2012

Fonte: Desmatamento DETER/INPE

Elaboração: IDESP

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2.2 FOCOS DE CALOR

Os dados apontam a ocorrência de 392 focos de calor durante o mês de janeiro de

2012 no Estado do Pará. E suas maiores concentrações encontraram-se nos municípios

de Porto de Moz (32), Paragominas (25) e Monte Alegre (24), conforme mostra a tabela

3.

Tabela 3 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do estado do Pará com relação

à suscetibilidade5

ESTADO DO PARÁ - JANEIRO 2012

Municípios

Susc.

Alta

Susc.

Média

Susc.

Baixa

Não

informado

Total

Porto de Moz 21 10 1 32

Paragominas 2 18 5 0 25

Monte Alegre 23 0 1 0 24

Capitão Poço 0 22 0 0 22

Almeirim 8 0 1 8 17

Portel 4 13 17

Prainha 12 5 17

Cachoeira do Piriá 0 12 1 0 13

Oeiras do Pará 4 0 8 0 12

Viseu 12 12

Chaves 7 0 3 1 11

Garrafão do Norte 0 5 6 0 11

Gurupá 2 0 1 7 10

Tomé-Açu 6 4 10

Irituia 0 9 0 0 9

Igarapé-Açu 0 8 0 0 8

Senador José Porfírio 6 2 8

Óbidos 7 0 0 0 7

Nova Esperança do

Piriá 0 5 1 0 6

Rondon do Pará 6 6

Santa Luzia do Pará 6 6

Soure 6 6

Bragança 0 5 0 0 5

São Francisco do Pará 5 5

Brasil Novo 1 0 3 0 4

Cachoeira do Arari 4 0 0 0 4

Ourém 4 0 0 4

Santarém 1 2 1 4

Tracuateua 4 4

Ulianópolis 3 1 4

5 A suscetibilidade corresponde a vulnerabilidade da região ao uso do fogo.

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Uruará 2 2 4

Anapu 2 0 1 0 3

Aurora do Pará 2 1 0 0 3

Cametá 0 0 0 3 3

Medicilândia 0 0 3 0 3

Moju 3 0 0 0 3

Oriximiná 2 0 0 1 3

Peixe-Boi 3 3

Ponta de Pedras 1 2 3

Santa Cruz do Arari 1 2 3

Vitória do Xingu 3 3

Abaetetuba 0 2 0 0 2

Acará 0 2 0 0 2

Alenquer 0 0 0 2 2

Altamira 2 0 0 0 2

Baião 2 0 0 0 2

Bonito 0 2 0 0 2

Juruti 2 0 0 0 2

Muaná 2 0 0 0 2

Primavera 2 2

Salvaterra 2 2

Belém 0 0 0 1 1

Castanhal 0 1 0 0 1

Curuá 1 0 0 0 1

Curuçá 0 1 0 0 1

Igarapé-Miri 0 0 1 0 1

Inhangapi 0 1 0 0 1

Ipixuna do Pará 0 1 0 0 1

Maracanã 0 1 0 0 1

Nova Timboteua 0 1 0 0 1

Novo Repartimento 1 0 0 0 1

Pacajá 1 0 1

Santa Maria do Pará 1 1

Santana do Araguaia 1 1

Santo Antônio do Tauá 1 1

Tailândia 1 1

Total

392 Fonte: Queimadas/INPE.

Elaboração: IDESP.

Os focos de calor com suscetibilidade não informada estão localizados em áreas

urbanas ou corpos d’água.

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Foram detectados 102 focos de calor em Unidades de Conservação (U.C’s),

Terras Indígenas (T.I’s) e Áreas Especiais, com maior concentração na Reserva

Extrativista Verde para Sempre - município de Porto de Moz - onde registrou-se 30 focos

em janeiro. A maioria das unidades apresentou entre 1 a 4 focos de calor no período,

conforme mostra a tabela 4.

Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor em U.C’s, T.I’s e áreas especiais nos

municípios do Estado do Pará.

ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012

Município UC's T.I e ÁREAS ESPECIAIS

N° de

Focos

Porto de Moz R.Ex. Verde para Sempre 30

Chaves APA Arquipélago do Marajó 11

Gurupá Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre 6

Oeiras do Pará Buffer externo R.Ex. Arióca Pruanã 4

Almeirim Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre 4

Cachoeira do Arari APA Arquipélago do Marajó 4

Soure Buffer externo R.Ex. Marinha de Soure 3

Oeiras do Pará Buffer interno R.Ex. Arióca Pruanã 3

Bragança Buffer interno R.Ex. Marinha de Caeté-Taperaçu 3

Ponta de Pedras APA Arquipélago do Marajó 3

Santa Cruz do Arari APA Arquipélago do Marajó 3

Prainha R.Ex. Renascer 3

Viseu Buffer externo R.Ex. Marinha de Gurupi-Piriá 2

Salvaterra Buffer externo R.Ex. Marinha de Soure 2

Tracuateua Buffer interno R.Ex. Marinha de Caeté-Taperaçu 2

Viseu Buffer interno R.Ex. Marinha de Gurupi-Piriá 2

Soure Buffer interno R.Ex. Marinha de Soure 2

Tracuateua Buffer interno R.Ex. Marinha de Tracuateua 2

Muaná APA Arquipélago do Marajó 2

Santarém R.Ex. Tapajós-Arapiuns 2

Oriximiná Buffer externo F.N. de Saracá - Taquera 1

Prainha Buffer externo R.Ex. Renascer 1

Brasil Novo Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre 1

Maracanã Buffer interno R.Ex. Chocoaré-Mato Grosso 1

Curuçá Buffer interno R.Ex. Mãe Grande de Curuçá 1

Brasil Novo Buffer interno R.Ex. Verde para Sempre 1

Soure APA Arquipélago do Marajó 1

Nova Esperança do Piriá T.I. Alto Rio Guamá 1

Oriximiná T.I. Tumucumaque 1

Total 102 Fonte: Queimadas/INPE.

Elaboração: IDESP.

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A quantidade de focos de calor detectados em janeiro de 2012 foi de 392 focos

em comparação com o mesmo período em 2011, sofreu um aumento de 292,69%, visto

que no ano passado registrou-se um total de 108 focos de calor no Estado. Em relação a

2009 ocorreu uma redução, contudo no acumulado dos últimos 4 anos obtem-se um total

de 1.535 focos detectados (Gráfico 2).

Gráfico 2: Comparativo do total de focos de calor para o mês de janeiro no estado do

Pará.

Fonte: Queimadas/INPE.

Elaboração: IDESP.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2009 2010 2011 2012

Anos

Focos Janeiro

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Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no estado do Pará em janeiro de

2012.

Fonte: Queimadas/INPE

Elaboração: IDESP

Page 19: Desmatamento janeiro2012

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente.

Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2010. Disponível em

<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012.

_______. Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2011. Disponível em

<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012.

BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento

em tempo real, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de

abril 2012.

_______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, dez. 2011.

Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de abril 2012.