Despertar de Primavera

7/27/2019 Despertar de Primavera

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O Despertar da Primavera(Frank Wedekind)

(Tradução: Sheila Ewert)

(Adaptação: Zé Henrique de Paula)

Personagens

Melchior Gabor Moritz Stiefel

Wendla Bergman Hanschen Rilow

Ernst Robel Martha Bessel

Thea

IlseSra. BergmanSra. Gabor Sr. Gabor

Ina Muller Reitor Sonnenstich

Homem

MELCHIOR - Frio, muito frio. Queria abrir um buraco e me enterrar, mas não dá. Eu passei por tantas mortes e quase não chorei. Mas, às vezes, dependendo de como o solse põe por trás da ponte ou de como as nuvens se debatem formando espirais de chumbono cu, a! eu choro... "m choro que me sacode, que vem em solu#os. Eu me entre$osem resist%ncia, em espasmos de tristeza. Eu choro pelo fim da inoc%ncia, pelaescuridão do cora#ão humano e pela falta que me fazem o meu ami$o &sempre ossonhos entre n's( e o meu amor ) a$ora eu sei que era amor. *esculpe, eu esqueci dedizer o meu nome+ Melchior.

ILSE - alma humana um abismo, que merda-... Morte á esbarrou em mim tantase tantas vezes. Eu perdi a conta de quantas vezes o /einrich p0s o rev'lver dentro da

minha boca e amea#ou+ 12 hoe, 3lse-1. Mas eu entendo o Melchior 4abor. 2 quecomi$o, bom, comi$o diferente... 5arece que ela não vai me pe$ar nunca, ou, pelocontrário, um dia, quem pe$a a Morte de surpresa sou eu-...

HANSCHEN - Eu não sou muito de sentimentalismo. 5or isso eu vou ser bem prático eclaro. Meu nome /anschen. /anschen 6ilo7. 2 verdade que um monte de coisasaconteceu desde a 8ltima primavera. Mas não interessa ficar aqui contando, a$ora. 9que interessa que aquele encantamento foi se apa$ando, aos poucos. :ão foi, Ernst; Ea$ora fica um vazio e uma saudade... <s vezes, eu acho que eu podia, com um $esto,talvez tivesse impedido que aquele ano ca!sse. Mas eu estava ocupado demais,dormindo o sono dos amantes.

*esvendando =eatro &777.desvendandoteatro.com(



THEA - Eu me chamo =hea e a >endla ?er$mann ainda a minha melhor ami$a. mãe dela estava com os olhos tão inchados, parecia ter envelhecido dez anos em um. >endla $ostava de me levar na casa da irmã ) a $ente passava tardes e tardes brincandocom o beb%... 9 @arl $ordinho... Aempre achei que s' os velhos morriam. Mas a$ora-Aerá que eu e a Martha pe$amos a mesma doen#a dela e não sabemos;

MARTHA - =odas as seBtas)feiras eu planeo encontrar a 3lse, pra levarmos mais flores pro Moritz. Eu $ostava dele. :in$um mais comenta o que aconteceu. Cá che$uei a fu$irda escola e esperar durante horas e nada de ela aparecer. Mas eu sempre vou. Eu medeito no chão e falo baiBinho pra ele+ 1Eu e a 3lse te oferecemos estas flores. "m beioda sua ami$a, Martha-1. >endla, a chuva não tem mais $ra#a sem voc%. Dolta lo$o...

ERNST - Aabe, o /anschen me disse uma vez que os adultos usam a autoridade deles pra ustificar a sua estupidez. Que no fundo eles fazem tudo como a $ente faz, asmesmas burrices. s mesmas idiotices. Essa uma hist'ria cheia de burrice e deestupidez. Doc%s vão ver tudo. E eu aposto como voc%s vão me dar razão depois.

Quando eu me lembro do que aconteceu fico at arrepiado. $ora tudo parece fazersentido, o Moritz Atiefel foi um revolucionário.

!Moritz Stiefel l" um li#ro$

MORITZ - 1 ua cobre o rosto. E depois tira de novo o vu. Mas nem por isso pareceter al$uma coisa a dizer. Dou voltar para o meu lu$ar. Endireitar a cruz que o loucoidiota derrubou brutalmente. E quando estiver tudo arrumado, eu me deito outra vez decostas, me aque#o ao calor da minha putrefa#ão. E sorrio1. !arranca a %&gina do li#ro e

guarda no bolso do %alet'$

!Sala de estar dos Bergman$

WENDLA - senhora fez muito comprido, mãe.

ILSE - Ara. ?er$man. !#este(se$

SRA !ER"MAN - >endla, voc% não mais uma $arotinha, voc% está fazendo catorzeanos.

WENDLA - Ae eu soubesse que ia usar um vestido tão comprido, preferia não fazer

catorze anos.SRA !ER"MAN - :ão está comprido. Fazer o qu%; Que culpa eu tenho se a minhafilha tem duas pole$adas a mais em cada primavera; :ão pode andar por a! devestidinho curto. Cá está crescida.

WENDLA - Mas o vestido curto fica melhor em mim do que esta camisola. 9h, mãe,me deiBe usar o vestido curto outra vez. A' mais esse verão. t o meu pr'Bimoaniversário. 9lhe s', fica horr!vel em mim+ parece um uniforme de preso e, ainda porcima, eu piso na bainha.

SRA !ER"MAN - Aabe, >endla, se eu pudesse, te conservava eBatamente assim,como voc% está a$ora. :a sua idade, a maioria das meninas desaeitada, esquisita.




Doc% o contrário. Quando estiverem todas bem desenvolvidas, ima$ino como voc% vaiestar.

WENDLA - Quem sabe eu nem eBista mais.

!)noitece$

MELCHIOR - he$a- :ão quero mais o$ar.

ERNST - Ae voc% parar, a $ente tem que parar tambm. Doc% fez o dever de casa;

MELCHIOR - ontinuem voc%s com o o$o.

MORITZ - 9nde voc% vai;

MELCHIOR - *ar uma volta.

ERNST - Está ficando escuro. Doc% á fez o dever de casa;

MELCHIOR - Eu $osto de andar por a!, à noite.

ERNST - mrica entral. u!s GD. Aessenta versos de /omero. Aete equa#ões.

MELCHIOR - 5ros diabos com o dever de casa.

ERNST - Ae pelo menos a composi#ão de atim não fosse pra amanhã.

MORITZ - Doc% não pode querer fazer nada, não pode pensar em nada. 9 dever decasa vem sempre antes, como se fosse uma rachadura, um buraco na terra que abreembaiBo dos seus ps.

ERNST - Dou pra casa. Fazer os trabalhos. ?oa noite, Melchior.

MELCHIOR - *urma bem. !Sala de estar dos Bergman$

WENDLA - Quem sabe eu nem eBista mais.SRA !ER"MAN - >endla, de onde que voc% tirou uma idia dessas;

WENDLA - h, mãe, não fique chateada. *esculpe.

SRA !ER"MAN - Minha $arotinha, minha querida-

WENDLA - Mas, às vezes, eu penso mesmo nisso. Quando não consi$o dormir. Aãocoisas que me v%m na cabe#a. Eu não fico triste, durmo at melhor. 2 feio pensar nessascoisas; 2 pecado;




SRA !ER"MAN - =ome. 5endure o vestido novo no $uarda)roupa. 5ode usar o curto,se o que voc% quer. Eu posso costurar um babado em volta para ficar mais comprido.

WENDLA - :ão, por favor. 3sso não. 5referia então á ter vinte anos-

SRA !ER"MAN - :ão quero que voc% apanhe frio, >endla. Esse vestido era bom decomprimento, mas...

WENDLA - Mãe, quase verão. :em as crian#as pequenas, de oelhos de fora, ficamdoentes. 5or que que tem tanto medo; s pessoas da minha idade não t%m frio, muitomenos nas pernas. Doc% acharia melhor se eu morresse de calor; E se eu morresse decalor; E se a sua $arotinha cortasse as man$as do vestido, at os ombros; E se euvoltasse para casa, à noite, sem sapatos e sem meias; 9 dia em que eu tiver que usar acamisola de preso, me visto por baiBo com outra coisa. 5or baiBo, uma 6ainha dasFadas. :ão fique brava, mãe, nin$um vai poder ver.

!Ernst saiu$

MELCHIOR - Curo por *eus que eu $ostaria de saber o que a $ente faz no mundo.

MORITZ - 5or que a $ente tem que ir pra escola; 5referia ser um inseto do que ter queir pra escola. 5or que a $ente tem que ir; 5ra fazer provas. E por que fazem provas; 5ra$ente repetir. Aete vão repetir, porque na classe do ano que vem s' cabem sessentaalunos. Aete vão ter que evaporar. *esde o :atal que eu ando meio estranho. "m poucoan$ustiado. Ae não fosse pelo meu pai, pe$ava minhas coisas e ia embora. 5ros Estados"nidos.

MELCHIOR - Damos mudar de assunto; !*ho#e$

MARTHA - omo a á$ua entra nos sapatos-

WENDLA - omo o vento sopra no rosto-

THEA - omo o cora#ão bate com for#a-

WENDLA - Damos pra ponte, a 3lse disse que o rio transbordou e está levando arbustose at árvores. 9s rapazes fizeram uma an$ada. 5arece que o Melchior 4abor quase seafo$ou ontem.

THEA - Ele nada muito bem.

MARTHA - Ele um 'timo nadador-

WENDLA - Ae não fosse, estaria morto.

THEA - Aua tran#a está solta, Martha. Está desmanchando.




MARTHA - *eiBe, pode deiBar. Que idiotice- 2 sempre isso, dia e noite. Fico furiosa- :ão posso ter o cabelo curto como o seu, nem solto como o da >endla. =ambm não posso ter frana. t dentro de casa ele tem que estar arrumado, por causa das minhastias.

WENDLA - manhã vou levar uma tesoura na aula de 6eli$ião. Enquanto voc% estiverrecitando 1?em)aventurados os limpos de cora#ão...1, eu corto a sua tran#a de uma vezs'.

MARTHA - 5elo amor de *eus, >endla. :ão me assuste assim. 9 meu pai me davauma surra e a minha mãe me trancava tr%s dias se$uidos na casinha do carvão. !Eles est+o dando uma #olta$

MORITZ - Doc% viu aquele $ato preto;

MELCHIOR - Doc% supersticioso;

MORITZ - :ão sei. Ele veio daquele lado e passou na nossa frente, de rabo levantado. :ão quer dizer nada.

MELCHIOR - Aabe o que eu acho; Que todo mundo que conse$ue escapar da idioticeda reli$ião cai de cabe#a na idiotice da supersti#ão. Damos sentar embaiBo desta árvore.Esse vento quente que vem de lá de cima. Aabe o que eu $ostaria de ser hoe; "mesp!rito da terra. ?alan#ando lá em cima, nos $alhos mais altos, a noite inteira...

MORITZ - bre o colete, Melchior.

MELCHIOR - 2 bom o vento entrando por baiBo da roupa.

MORITZ - Escureceu tão de repente. :ão dá pra ver um palmo na frente do nariz.ad% voc%; Doc% não acha, Melchior, que a ver$onha do ser humano completamenteartificial, produto da educa#ão que dão pra $ente;

MELCHIOR - Eu fiquei pensando nisso outro dia. Eu acho que a ver$onha faz parte danatureza humana. :in$um escapa dela. 3ma$ine que voc% precise tirar toda a sua roupana frente do seu melhor ami$o. Doc% não vai tirar. A' se ele tirar tambm, ao mesmo

tempo.MORITZ - Ae um dia eu tiver filhos, eles vão dormir no mesmo quarto, desde

pequenos. Ae poss!vel, na mesma cama. *e manhã e de noite, eles vão tirar e por aroupa untos, meninos e meninas, todos untos. :o calor, vão usar uma t8nica de linho

bem curta, com uma tira de couro pra apertar na cintura. 3ma$ine como essas crian#asvão crescer, assim calmas. *iferente de n's.

MELCHIOR - Doc% tem razão. Mas tem um problema+ e se as meninas ficarem$rávidas; omo que fica;

MORITZ - 4rávidas; omo assim;




MELCHIOR - 3nstinto, Moritz. $ente tem que acreditar nele, queira ou não queira. 2instinto. Auponha que voc% tranque um $atinho e uma $atinha, desde pequenos. E elescrescem sem ter nenhum contato com o mundo, com nenhum outro $ato. A' os dois e osseus pr'prios instintos. 9 que vai acontecer; "m dia, eu aposto, a $ata vai aparecer$rávida. E nenhum deles teve outro $ato por perto. 5ra servir de eBemplo.

MORITZ - Mas isso com os animais assim mesmo.

MELCHIOR - E com os seres humanos não; Eu acho que a mesma coisa vaiacontecer, Moritz, com os seus meninos e meninas dormindo todos untos na mesmacama. "ma noite, um dos meninos come#a a sonhar e acorda com o instinto fervendo.Eu aposto, Moritz.

MORITZ - 2. Doc% tem razão. ?om, de qualquer modo...

MELCHIOR - E com as meninas vai acontecer a mesma coisa. Doc% acha que umas

idias não vão come#ar a borbulhar na cabe#a delas; Eu sei que as meninas são um pouco diferentes. cho que não a mesma coisa. verdade que a $ente não sabe.Mas dá pra ima$inar. :ão dá pra ima$inar; 9 instinto, as idias, a cama. curiosidadecuida do resto.

MORITZ - 5osso te fazer uma per$unta; !) chu#a %arou$

WENDLA - 5osso te fazer uma per$unta, Martha; omo que ele te bate;

MARTHA - <s vezes, eu acho que se eu não eBistisse, a vida deles ia ficar vazia. Elesiam sentir falta de al$um pra $ritar e bater.

THEA - oitada-

MARTHA - Aeus pais deiBariam voc% amarrar uma fita azul no decote da camisola;

THEA - A' cor de rosa. mamãe diz que combina com os meus olhos pretos.

MARTHA - Eu $ostava de azul. Ficava tão bonita- Mas a mamãe puBou o cobertor, me

a$arrou pela tran#a e eu ca! no chão, de oelhos. Aabe, a mamãe reza com a $ente, todanoite.

WENDLA - Ae eu fosse voc%, á tinha fu$ido há muito tempo.

MARTHA - 1Então isso o que voc% quer;1, ela $ritou. 1Eu estou vendo no que issovai dar. Mas voc% vai aprender. h, voc% vai aprender. E a! voc% vai entender que a suamãe estava certa. E ela vai poder ficar com a consci%ncia tranqHila1. Doc% conse$ueima$inar o que a mamãe quis dizer, =hea; 9 que que eu vou aprender;

THEA - Eu não. E voc%, >endla;

WENDLA - Eu per$untava pra ela.




MARTHA - Eu fiquei estendida no chão, chorando e $ritando. ! o papai entrou. "mras$o e pronto, minha camisola se foi. Eu me enrolei no chão, sem roupa, tremendo. Eele $ritava+ 19lha ali, a porta da rua- 5or que não vai embora, assim como está;1

WENDLA - Eu não consi$o acreditar.

MARTHA - Eu tremia de frio. :ão conse$uia levantar a cabe#a. *e repente ele mea$arrou e me o$ou dentro do saco de pano. Eu dormi a noite inteira lá.

WENDLA - Ae eu pudesse, ficava no seu lu$ar, Martha.

MARTHA - 9 que eu não a$Hento são as surras.

THEA - Mas voc% não sufocou lá dentro;

MARTHA - cabe#a fica pra fora. Ele amarra embaiBo do queiBo.

THEA - E depois bate;

MARTHA - :ão. A' se tiver al$um motivo especial. !Moritz se a%ro,ima$

MELCHIOR - laro.

MORITZ - 5romete que vai responder.

MELCHIOR - Moritz.

MORITZ - 5romete.

MELCHIOR - 5rometo. 9 que ; 5er$unta lo$o.

MORITZ - Doc% fez a li#ão de atim;

MELCHIOR - Moritz, aqui nin$um ouve a $ente. Fala lo$o. 9 que ;

MORITZ - Essas crian#as, as minhas crian#as, elas vão ter que passar o dia inteirotrabalhando, trabalhando duro ) no ardim, no quintal. 9u então o$ando, mas o$os quedeiBem todos eBaustos. ndar a cavalo, fazer $inástica, escalar montanhas. ! queeles vão querer mesmo dormir. Dão dormir profundamente, completamente eBaustos.Quando voc% dorme um sono assim muito profundo, eu acho que voc% nem sonha. $ente tão mimado que sonha a noite toda.

MELCHIOR - Eu tive um sonho estranho tempos atrás. Eu chicoteava meu cachorro,tão forte e durante tanto tempo que, no fim, ele nem se meBia mais. Foi o pior sonhoque eu á tive. 5or que está me olhando assim;

MORITZ - Doc% á sentiu;




MELCHIOR - Aentiu o qu%;

MORITZ - omo foi que voc% chamou a coisa;

MELCHIOR - 9 instinto;

MORITZ - 2.

MELCHIOR - Muito.

MORITZ - Eu tambm.

MELCHIOR - :a verdade, eu tenho tido essa coisa á faz um tempo. "m ano.

MORITZ - :a hora eu pensei que um raio tinha me acertado.

MELCHIOR - =inha sonhado;

MORITZ - A' um pouco. =inha essas pernas com meias azuis, que iam subindo pelamesa do professor. 5ra falar a verdade, foi tudo muito rápido.

MELCHIOR - 9 4eor$ Iirschnitz sonha com a mãe dele.

MORITZ - Ele te contou;

MELCHIOR - Doltando da escola.

MORITZ - Ae voc% soubesse o que eu passei naquela noite.

MELCHIOR - Ficou com remorso;

MORITZ - 6emorso;... Fiquei morto de medo.

MELCHIOR - Meu *eus.

MORITZ - 5ensei que eu tinha uma doen#a sem cura, que eu ia apodrecer por dentro.! eu comecei a anotar tudo num diário e isso foi me acalmando. Melchior, essas

8ltimas tr%s semanas foram um calvário pra mim.MELCHIOR - Quando aconteceu comi$o eu estava mais ou menos preparado. Fiqueicom um pouco de ver$onha, mas foi s'.

MORITZ - E voc% quase um ano mais novo do que eu.

MELCHIOR - Eu não me preocupo. 5ela minha eBperi%ncia, eu acho que não tem umaidade certa pra essas assombra#ões aparecerem.Aabe o ammermeier; Ele tr%s anosmais velho que eu. 9 /anschen 6ilo7 diz que ele ainda sonha com torta de chocolate e$elia de p%sse$o.

MORITZ - omo o /anschen 6ilo7 sabe uma coisa dessas;




MELCHIOR - Ele per$untou.

MORITZ - 5er$untou; Eu não tinha cora$em de per$untar isso pra nin$um.

MELCHIOR - 5er$untou pra mim.

MORITZ - 2 verdade. :ão uma brincadeira muito estranha essa que pre$am na$ente, Melchior; =odas essas coisas acontecendo. E a $ente ainda tem que a$radecer.Eu nunca senti nada assim antes ) esse tipo de deseo, essa eBcita#ão insuportável. 2insuportável. 5or que não me deiBaram passar por tudo isso dormindo e acordar quando

á tivesse acabado; Meus pais poderiam ter tido cem filhos melhores do que eu. Mas euestou aqui, o pior de todos. Aabe *eus de onde eu vim ou como eu che$uei aqui. $ora assumir a responsabilidade por ter nascido. Doc% á pensou, Melchior, como que a$ente veio parar nesse redemoinho; Cá tentou descobrir isso, Melchior; !Wendla se a%ro,ima$

WENDLA - 9 que eles usam pra te bater, Martha;

MARTHA - Qualquer coisa. Aua mãe acha errado voc% comer um peda#o de pão nacama;

WENDLA - laro que não.

MARTHA - Eles $ostam. Eles não falam, mas eu tenho certeza que eles adoram fazeraquilo. Quando eu tiver filhos, quero que eles cres#am como mato no ardim. =odomundo i$nora o mato e ele cresce forte, alto. s rosas, cheias de cuidados, dão florescada vez mais raqu!ticas. !, numa primavera, nem isso. laro, estão mortas.

THEA - Quando eu tiver filhos, quero que eles usem cor de rosa dos ps à cabe#a.hapu, vestido, sapatos ) tudo cor de rosa. Menos as meias. s meias t%m que ser

pretas, que nem carvão. E quando formos passear, as crian#as vão em fila, na minhafrente. E voc%, >endla;

WENDLA - omo que voc%s sabem se vão ter filhos;

THEA - E por que não;

MARTHA - tia Euphemia não tem filhos.

THEA - :ão sea idiota- 2 por que ela não casada.

WENDLA - tia ?auer foi casada tr%s vezes e não tem nenhum filho.

MARTHA - Mas se voc% tiver filhos, >endla, preferia meninos ou meninas;

WENDLA - Meninos- Meninos-

THEA - Eu tambm. Meninos.




MARTHA - Eu tambm. 5referia vintes meninos a tr%s meninas.

THEA - Meninas são muito chatas.

MARTHA - Ae eu pudesse escolher, seria um menino.

WENDLA - Eu acho que uma questão de $osto, Martha. Eu a$rade#o a *eus todos osdias por ser menina. *e verdade. Eu não me trocaria nem por um pr!ncipe. E mesmoassim prefiro filhos homens.

THEA - Mas isso não tem l'$ica. 2 uma coisa sem p nem cabe#a, >endla.

WENDLA - Doc% acha; *eve ser mil vezes melhor ser amada por um homem do que por uma mulher.

THEA - Então voc% quer dizer que o 5falle, o esta$iário de $ronomia, $osta mais da

Melitta do que ela $osta dele;

WENDLA - laro, =hea- 9 5falle tem or$ulho. =em or$ulho de fazer o está$io de$ronomia. =em or$ulho de se tornar um a$r0nomo. 5orque o 5falle não tem maisnada. E a Melitta; =udo do que ela pode se or$ulhar de ter o 5falle. E ela muitofeliz, porque ele dá pra ela dez mil vezes mais do que ela . *ez mil vezes mais do queela á teve. !Melchior %arece sur%reso$

MELCHIOR - Doc% ainda não sabe, Moritz;

MORITZ - omo eu posso saber; Eu sei que as $alinhas põem ovos, eu á vi. Medisseram que minha mãe me carre$ou debaiBo do cora#ão. Mas s' isso; Aabe a cartada 6ainha de opas; Cá viu como os ombros dela ficam nus e o decote desce ) quandoeu tinha cinco anos eu ficava perturbado quando al$um punha essa carta na mesa. Eume sentia ) ah, *eus sabe ) me sentia horr!vel. 3sso passou, mas eu mal consi$o falarcom uma menina sem ter pensamentos indecentes. Eu uro, Melchior, eu nem sei o quesão, mas são pensamentos horr!veis.

MELCHIOR - Eu vou te eBplicar. *o come#o at o fim. "ma parte das coisas eu vi

nos livros. Di em desenhos tambm. 9 resto foi observando a natureza. Doc% não vaiacreditar. Foi a! que eu desisti da reli$ião, sabe; Eu eBpliquei tudo isto pro 4eor$Iirschnitz. Ele quis contar pro /anschen 6ilo7, mas a $overnanta dele á tinhaeBplicado tudo, quando ele era pequeno.

MORITZ - Eu á revirei a enciclopdia, do at o I. 5alavras, s' palavras e mais palavras-Mas nem uma 8nica e simples eBplica#ão do que realmente acontece. Essasensa#ão estranha ) de ver$onha. 5ra que serve uma enciclopdia que responde tudo,menos a per$unta mais importante sobre a vida;

MELCHIOR - Doc% á viu dois cachorros, andando pela rua;




MORITZ - he$a, melhor não me contar mais nada hoe. Eu ainda tenho a mricaentral, u!s GD, sessenta versos de /omero e sete equa#ões, fora a li#ão de atim. Aeeu tenho que lidar com tudo isso hoe à noite, melhor ser est8pido feito um boi. Então,

por favor, Melchior.

MELCHIOR - Damos pra minha casa. á no meu quarto, em meia hora eu resolvo osversos de /omero, as equa#ões e as li#ões de atim. l$uns erros e pronto, está tudo pronto. Mamãe faz uma limonada e voc% e eu, Moritz, podemos conversar à vontadesobre reprodu#ão.

MORITZ - :ão posso. Eu não quero 1conversar à vontade sobre reprodu#ão1. 9 8nico eito de isso acontecer, Melchior, se voc% escrevesse tudo pra mim, como um manual.Eu acho que isso sim podia me audar. Doc% escreve tudo o que voc% sabe, de umamaneira bem simples, bem clara. E a! deiBa no meio dos meus livros, amanhã, na aulade 4inástica. Eu levo pra casa sem saber e dou com isso de surpresa. :ão vou conse$uirficar sem olhar. Ae voc% achar importante, pode colocar desenhos assim, na mar$em.

MELCHIOR - Doc% parece uma menina, Moritz. Mas se assim que voc% quer... Daiser um eBerc!cio bem interessante. Me responde uma coisa. !Thea se a-eita$

MARTHA - Me responde uma coisa, >endla. Doc% não sente or$ulho;

WENDLA - Que coisa mais est8pida-

MARTHA - Ae eu fosse voc%, sentiria muito or$ulho.

THEA - 2 s' ver como ela anda, Martha. Doc% olha firme, >endla. 2 um olharcoraoso. Eu acho que isso or$ulho.

WENDLA - 5or que eu tenho que ser or$ulhosa; 9r$ulho de qu%; Aimplesmente eusou feliz por ser uma menina. Ae eu não fosse uma menina, me suicidava, assim da

pr'Bima vez... !%aram e olham todas %ara tr&s$ !Melchior insiste$

MELCHIOR - 6esponde;MORITZ - 9 qu%;

MELCHIOR - Doc% á viu um corpo de menina;

MORITZ - laro.

MELCHIOR - Eu quis dizer sem nada.

MORITZ - ompletamente nua.

MELCHIOR - Eu tambm. Então não preciso fazer desenhos.




MORITZ - :o Museu de natomia de eilich, durante a competi#ão de tiro ao alvo. Aeme pe$assem, me eBpulsavam da escola. =udo ali, à luz do dia. 5arecia de verdade.

MELCHIOR - no passado, eu fui com a mamãe pra Franfurt, á vai embora;

MORITZ - Dou fazer o dever de casa. ?oa noite.

MELCHIOR - t lo$o, Moritz. !)s tr"s olham %ara tr&s #endo Melchior %assar$

THEA - Ele tão bonito- !Melchior cum%rimenta en/uanto %assa$

MARTHA - Quando falam de leBandre, o 4rande, na aula de /ist'ria ) assim queeu ima$ino...

THEA - redo- /ist'ria da 4rcia- A' o que eu sei que A'crates estava dentro de um barril quando leBandre vendeu pra ele a sombra do burro.

WENDLA - 5arece que ele o terceiro melhor aluno da classe.

THEA - l$uns professores dizem que ele podia ser o primeiro, se quisesse.

MARTHA - Que rosto ele tem- Mas eu acho que o ami$o dele mais sens!vel, tem umolhar mais profundo.

WENDLA - Quem; 9 Moritz Atiefel; !Em frente 0 escola$

MELCHIOR - l$um de voc%s viu o Moritz Atiefel;

ERNST - :essa hora ele pode estar encrencado. Encrencado de verdade.

HANSCHEN - Ele faz cada coisa. Qualquer dia ele vai ver s'.

ERNST - Eu não queria estar na pele dele a$ora.

HANSCHEN - Foi um atrevimento aquilo.

MELCHIOR - 9 que foi; 9 que aconteceu;

HANSCHEN - 9 que aconteceu; ?om...

ERNST - *evia ter calado a minha boca. Curo por *eus.

MELCHIOR - Ae voc%s não me contarem a$ora o que aconteceu...

HANSCHEN - =udo bem. 9 Moritz invadiu a sala dos professores.




MELCHIOR - 9 qu%; Ele invadiu;

HANSCHEN - *epois da aula de atim.

ERNST - Ele era o 8ltimo. Ficou pra trás de prop'sito. Quando eu ia virar, no corredor,

eu vi quando ele abriu a porta.

MELCHIOR - Meu *eus-

ERNST - Ele vai precisar muito de *eus a$ora. l$um deve ter deiBado a chave na porta.

HANSCHEN - :ão me admira se ele não tem uma chave falsa. "ma c'pia.

ERNST - 2 bem a cara dele.

HANSCHEN - Ae ele tiver sorte, ainda sai bem. asti$o no domin$o à tarde e umaadvert%ncia na caderneta.

ERNST - 9u então ele eBpulso de uma vez.

HANSCHEN - 9lha ele a!.

MELCHIOR - 5arece um fantasma de tão branco. !Moritz chega$ Moritz- !)s tr"s est+o em %1$

WENDLA - 9 Moritz um cretino-

MARTHA - Eu sempre $ostei dele.

THEA - Ele sempre põe as pessoas numas situa#ões... =oda vez que eu dou com ele um embara#o. :a festa do /anschen 6ilo7 ele me ofereceu bombons. 3ma$ina,>endla, estavam todos moles e quentes. 3sso não ...; Ele disse que ficaram muitotempo dentro do bolso da cal#a.

WENDLA - Aabe o que o Melchior me disse nessa festa; Ele me disse que não acredita

em absolutamente nada. !Melchior insiste$

MELCHIOR - Moritz, eu não acredito- 9 que voc% foi fazer;

MORITZ - :ada. !Wendla insiste$

WENDLA - :ão acredita em *eus. :ão acredita em outra vida. :ão acredita em nada.

!Moritz insiste$




MORITZ - :ada.

HANSCHEN - Está tremendo.

MORITZ - *e felicidade.

ERNST - =e pe$aram;

MORITZ - Eu passei, Melchior. Eu passei. 9 mundo inteiro pode ir pros infernosa$ora. Quem pensou que eu fosse passar; Eu ainda não estou acreditando. =ive que lero meu nome umas vinte vezes. Ele está lá, escrito em preto e branco, com mão de fo$o.9h, meu *eus, eu não acredito, eu passei. 2 tão esquisito. Minha cabe#a está at$irando. Doc% bem sabe o que eu sofri, Melchior.

HANSCHEN - 5arabns, Moritz. Doc% teve sorte.

MORITZ - Doc% nem ima$ina tudo o que estava em o$o, /anschen. Faz tr%s semanasque eu passava ali como se aquilo fosse a boca do inferno. E hoe a porta estava s'encostada. :in$um podia me impedir de entrar, nem por um milhão, nada ia meimpedir. Entro na sala, encontro o livro de re$istros. bro. Folheio as pá$inas eencontro, e o tempo todo, meu *eus, eu ainda estou tremendo-

MELCHIOR # ontinue, e o tempo todo...;

MORITZ - E o tempo todo a porta atrás de mim escancarada. t a$ora eu não seicomo eu sa! de lá e desci a escada.

HANSCHEN - 9 Ernst tambm passou;

MORITZ - 9 Ernst tambm passou. Eu vi o nome dele.

ERNST - Doc% leu direito; 5orque tirando os imbecis, ficamos com voc% e comi$osessenta e um. E a sala lá de cima s' pode ter sessenta. 2 o limite.

MORITZ - Eu li perfeitamente. Doc% passou tanto quanto eu passei. Mas provis'rio+eles vão decidir no primeiro termo qual dos dois vai ficar. oitado- Eu uro que eu nãotenho medo nenhum.

ERNST - Eu aposto cinco marcos, Moritz, que sou eu que vou passar de vez.

MORITZ - :ão quero tirar dinheiro de um mendi$o, Ernst. $ora eu posso dizer pravoc%s ) voc%s acreditem ou não, que a$ora não me interessa mais nada. Eu tinha tomadouma decisão. Ae eu não passasse, dava um tiro na cabe#a.

HANSCHEN - 5apo furado-

ERNST - Doc% não tem cora$em nem de encostar numa arma. 9 que voc% precisa deum murro no meio da cara. !a#an2a %ara cima de Moritz3 Melchior se inter%4e e d& um

murro em Ernst$




MELCHIOR - nda, Moritz. Damos embora.

HANSCHEN - Doc% não en$ole esse monte de liBo que ele disse, en$ole, Melchior;

MELCHIOR - 9 que que voc% tem com isso; nda, Moritz. *eiBa eles falarem o

que quiserem. Damos embora daqui. !Saem Melchior e Moritz$

HANSCHEN - :ão fique chateado.

ERNST - Que pena, os minutos. Mal empre$ados minutos. (!"T#A$#E%#A%E&)

!5uarto de Melchior. Hanschen Rilow senta(se no #aso sanit&rio$

MORITZ - $ora eu estou bem. Meio eltrico, s'. :a aula de 4re$o eu dormi o sono

da morte, nem sei como o professor não arrancou a minha orelha. Foi por um triz que eunão che$uei tarde na escola. primeira coisa que eu pensei, quando acordei, foi nosverbos que terminam em JmiK. Que inferno, passei o caf da manhã inteiro conu$andoesses malditos verbos. 9 caminho pra escola tambm. 5arecia que o meu crebro ia

parar a qualquer momento. Eu acho que eu dormi depois das tr%s. caneta fez umamancha no caderno. Quando eu acordei, á tinha lampiões acesos. E uns passarinhos

pretos cantando embaiBo da minha anela. Era quase de noite. Eu me senticompletamente deprimido. =errivelmente deprimido. :em sei como eBplicar, umsentimento ne$ro. Me arrumei, penteei o cabelo. $ente se sente acordado quando vaicontra a pr'pria natureza.

MELCHIOR - Quer que eu enrole um ci$arro pra voc%;

MORITZ - 9bri$ado. :ão acho que esse sea um bom momento pra fumar. Quero queas coisas fiquem firmes nos seus lu$ares. Dou estudar at meus olhos pe$arem fo$o. 9Ernst 6obel á teve seis reprovas. =r%s de 4re$o, duas com o @nochenbruch e a 8ltimaem iteratura. Eu s' tive cinco e nunca mais- 9 Ernst não se mata de estudar. 9s paisdele não se sacrificam. Ele pode desistir e virar um mercenário. "m co7boL. "mmarinheiro. Ae eu repetir, meu pai tem um ataque do cora#ão e minha mãe vai promanic0mio. Então. :in$um a$Henta uma coisa assim. ntes das provas, eu rezei. Euimplorei que *eus me deiBasse tuberculoso ) mas que, por favor, que eu não precisasse

provar desse cálice. Eu não precisei, mas ainda consi$o ver o seu brilho dourado. Elefica ali, a uma certa distncia. Eu não ouso nem levantar o olho. Mas a$ora eu áapanhei a escada e vou subir de$rau por de$rau, at o fim. Eu preciso. ?em a$arrado,

porque se eu cair, quebro o pesco#o. ! está tudo acabado.

MELCHIOR - qualquer momento, a vida pode fazer da $ente um idiota. "m palha#o. <s vezes, eu acho que eu podia, de verdade, me enforcar num $alho de árvore, por a!. !Tarde de sol no meio da mata. Moritz olha %ela -anela do /uarto de Melchior$




MELCHIOR - 2 voc%, >endla; 9 que que voc% está fazendo aqui; Está sozinha;Faz umas tr%s horas que eu estou andando pelo meio da mata, sem encontrar uma alma.E a$ora aparece voc%, de repente, bem na parte mais fechada.

WENDLA - Aou eu.

MELCHIOR - >endla ?er$man. Ae eu não te conhecesse, podia ima$inar que era umadr!ade, ca!da lá dos $alhos mais altos.

WENDLA - Aou a mesma >endla ?er$man de sempre. E voc%, está fazendo o que,aqui;

MELCHIOR - ndando. 5ensando.

WENDLA - Estou procurando brincos)de)princesa. Mamãe vai fazer ponche. Ela vinhacomi$o, mas a! a tia ?auer che$ou e ela não a$Henta as subidas. Então eu vim sozinha.

MELCHIOR - chou as flores;

WENDLA - "m cesto cheio. li embaiBo daquelas árvores elas crescem feito mato. Euestava procurando a sa!da. cho que eu me perdi. Que horas são;

MELCHIOR - =r%s e meia. =em que che$ar em casa que horas;

WENDLA - 5ensei que fosse mais tarde. Eu fiquei deitada na mar$em do rio não seiquanto tempo. =ive um sonho tão, o tempo voou. Fiquei com medo que á fosse denoite.

MELCHIOR - =em tempo. Aente um pouco. qui o meu lu$ar preferido, embaiBodos carvalhos. Doc% fica hipnotizado se encosta a cabe#a no tronco e olha pro cu, entreos $alhos. 5arece um transe. 9lha como o chão ainda está quente, do sol. Cá faz umtempo que eu queria te per$untar uma coisa, >endla.

WENDLA - Eu tenho que che$ar em casa antes das cinco.

MELCHIOR - Eu vou unto. evo o cesto pra voc%. $ente pe$a um atalho peloriacho e em dez minutos á estamos na ponte. Quando voc% deita aqui e fica olhando pra

cima, tem cada idia. 5ode acreditar. !Sala na casa dos Bergman. Moritz hi%notizado ainda olha %ela -anela$

SRA !ER"MAN - >endla- >endla-

WENDLA - Mãe; senhora á saiu;

SRA !ER"MAN - Eu quero que voc% vá depressa à casa da 3na levar esta cesta.

WENDLA - Doc% foi lá, mãe; omo que ela está; inda não está melhor;




SRA !ER"MAN - 3ma$ina, >endla. 9ntem à noite, a ce$onha visitou sua irmã edeiBou um menino de presente.

WENDLA - "m menino; Mãe, que maravilha. "m menino- Então era por isso que a$ripe dela nunca passava.

SRA !ER"MAN - "m menino lindo-

WENDLA - Eu tenho que ir lá ver, mãe. Então eu sou tia pela terceira vez. =ia de umamenina e de dois meninos.

SRA !ER"MAN - E que meninos- 2 o que acontece quando se vive sob a prote#ão dai$rea. manhã faz dois anos que a sua irmã subiu no altar, vestida de noiva.

WENDLA - senhora estava lá quando a ce$onha trouBe o menino;

SRA !ER"MAN - =inha acabado de ir embora. :ão quer por uma rosa no vestido;

WENDLA - h, mãe, por que não che$ou lá mais cedo;

SRA !ER"MAN - Eu acho que ela trouBe al$uma coisa pra voc% tambm, filha. "m broche ou qualquer coisa parecida.

WENDLA - Que pena-

SRA !ER"MAN - 5or qu%; Eu tenho certeza que um broche lindo.

WENDLA - Eu tenho de sobra.

SRA !ER"MAN - 9 que que voc% quer;

WENDLA - Quero saber se a ce$onha entrou pela anela ou pela chamin.

SRA !ER"MAN - 5er$unte à sua irmã. 5er$unte a 3na, filha. 9h, meu amor, ela vaite contar. Ela ficou bem uma meia hora falando com a ce$onha.

WENDLA - ssim que eu che$ar lá, vou per$untar a 3na.

SRA !ER"MAN - :ão esque#a, ouviu; *epois me conte, porque eu mesma $ostariade saber se a ce$onha entrou pela anela ou pela chamin.

WENDLA - :ão seria melhor per$untar ao homem que limpa a chamin; Ele podesaber, não pode;

SRA !ER"MAN - 5or *eus, >endla- :ada de per$untar uma coisa dessas pra ele. 9que que ele pode saber sobre ce$onhas; Ele vai te responder coisas absurdas, coisasem que nem ele mesmo acredita. 9 que que voc% está olhando, >endla;

!Hanschen Rilow tira da camisa uma re%rodu2+o da 6"nus de 7alma#ecchio$




HANSCHEN - Doc% á rezou hoe, *esd%mona; Eu não acho que voc% rezou com bastante for#a, querida, fica me olhando como se soubesse o que vai acontecer. omonaquele dia, no nosso primeiro encontro, quando eu espiei voc% deitada na vitrine doAchlesin$er, entre um candelabro de bronze e um facão de ca#a. =ão alucinante. 9smembros fleB!veis. curva suave do quadril. 9s seios duros e ovens. omo deve ter

ficado embria$ado o $rande mestre, quando teve a modelo de quatorze anos estendidaali, bem na sua frente, no divã. Ele podia tocar, se quisesse. Doc% vem me visitar nosmeus sonhos; Eu me deito na cama quente, abro os bra#os e te beio at voc% sufocar.Doc% toma conta de mim, entra em mim como a dama entra no seu palácio deserto.Quando as portas são abertas por mãos invis!veis. E lá embaiBo, no ardim, a fontecome#a a orrar mais uma vez. !come2a a se masturbar$ !Melchior muda de assunto$

MELCHIOR - Minha mãe não disse que ia trazer chá pra $ente;

MORITZ - "m chá ia me fazer bem. 9lha, eu estou tremendo. Eu estou me sentindotão leve, como se não tivesse corpo. 5õe a mão aqui, Melchior. Deo tudo tão claro, eou#o tambm, mais definido, sabe; 5arece sonho. 9 eito que o ardim some no meio doluar, como se fosse pro infinito. Que sil%ncio- li no meio do mato eu veo umas formasopacas. Elas deslizam no meio dos arbustos e depois somem na penumbra,misteriosamente. 2 um conselho, uma reunião de al$uma coisa, embaiBo da castanheira.l$uma coisa está sendo decidida lá. Damos descer e ver o que , Melchior;

MELCHIOR - Quem sabe, depois do chá;

MORITZ - s folhas parece que murmuram al$uma coisa. 2 como se eu escutasse aminha av', que *eus a tenha, me contando baiBinho a hist'ria da 6ainha Aem abe#a.Era uma rainha muito bonita, a mulher mais linda do reino. Mas por uma infelicidade,tinha vindo ao mundo sem a cabe#a. :ão podia comer, nem beber, nem ver, nem rir. Etambm não podia beiar. A' podia se comunicar por $estos, com suas mãos pequenas emacias. *eclarava senten#as de $uerra e de morte com movimentos dos seus ps, muitodelicados. "m dia ela foi derrotada por um reino cuo rei, por acaso, tinha duas cabe#as.s duas bri$avam muito. *iscutiam de tal maneira que nenhuma deiBava a outra falar.9 má$ico da corte pe$ou a cabe#a menor e colocou na rainha. Foi perfeito, encaiBoucomo uma luva. Eles se casaram e, a partir desse dia, as cabe#as não bri$aram mais.5assaram a se beiar. :a testa, na ponta do nariz, na boca... E viveram felizes assim, por

muitos anos. :ão um absurdo, Melchior; *esde as frias que eu não penso em outracoisa a não ser na 6ainha Aem abe#a. :ão paro de pensar nela. E quando eu veo umamenina bonita, eu ima$ino como ela seria sem cabe#a. *epois, de repente, eu sou a6ainha Aem abe#a. Eu. E a possibilidade de al$um colocar outra cabe#a sobre o meu

pesco#o. !s dois est+o deitados embai,o do car#alho$

WENDLA - 9 que que voc% queria per$untar;

MELCHIOR - Eu ouvi dizer que voc% visita $ente pobre. eva comida, roupa, at

dinheiro. 2 voc% que quer ou sua mãe que manda;




WENDLA - Quase sempre a minha mãe que manda. Aão fam!lias com tantos filhos.9 pai não conse$ue trabalho muitas vezes. Então eles passam fome e frio. E lá em casatem tantas coisas nos armários, que nin$um mais usa. 5or que voc% per$untou;

MELCHIOR - Doc% $osta de ir;

WENDLA - laro que eu $osto de ir. Que per$unta-

MELCHIOR - Mas as crian#as não são porcas; s mulheres doentes; s casas sãoimundas, dá pra ver passando na frente. Eles devem odiar porque voc% rica e não

precisa trabalhar.

WENDLA - Mentira. E se isso, por acaso, fosse verdade, a! que eu ia mesmo.

MELCHIOR - omo assim 1a! que eu ia mesmo1;

WENDLA - Me daria mais prazer ainda poder audar.

MELCHIOR - Então voc% visita os pobres porque te dá prazer;

WENDLA - Dou porque eles são pobres, Melchior.

MELCHIOR - Mas se não sentisse prazer, não iria;

WENDLA - Que culpa eu tenho se me dá prazer;

MELCHIOR - =e dá prazer e vai te levar pro cu. Eu tinha razão. "m homem não um vilão se não sente prazer em visitar crian#as pobres e doentes.

WENDLA - posto que voc% ia $ostar, se fosse.

MELCHIOR - E porque ele não sente nenhum prazer nisso, vai arder no fo$o doinferno por toda a eternidade- Eu vou escrever uma disserta#ão sobre isso e mandar pro5astor. Ele que provocou isso, os absurdos que ele fala sobre a ale$ria de dar- Ae elenão conse$uir me responder, não volto mais pro catecismo e não quero mais sercrismado.

WENDLA - Mas como voc% vai fazer isso com os seus pais; Eles vão morrer dedes$osto. 9 que custa ser crismado; :ão o fim do mundo. A' não $osto das roupasque fazem a $ente usar.

MELCHIOR - :ão eBiste isso de doa#ão, sacrif!cio. Eu veo as pessoas boas seor$ulharem da sua bondade e veo as pessoas ruins $emendo feito condenados. E veovoc%, >endla ?er$man, rindo e sacudindo o cabelo, e o tempo inteiro eu me sinto tãodistante. Quase um estran$eiro. omo se eu visse voc%s de lon$e, de um outro mundo.>endla, quando voc% cochilou na mar$em do rio, o que foi que voc% sonhou; !) Sra. Bergman a%ro,ima(se de Wendla. Hanschen Rilow esfrega a 6"nus em seu

cor%o$




SRA !ER"MAN - *i$a, >endla, por que que está olhando assim, lá pra fora;

WENDLA - "m homem, mãe, tr%s vezes o tamanho de um b8falo. E com o p dotamanho de um barco.

SRA !ER"MAN - :ão poss!vel-

WENDLA - Está virando a esquina-

SRA !ER"MAN - !corre 0 -anela$ Aeu diabinho- *ar um susto desses na sua mãe-Dai lo$o. :ão esque#a a cesta. Quando que voc% vai crescer, >endla; Eu quase á

perdi a esperan#a.

WENDLA - Eu tambm, mãe. Cá perdi a esperan#a de crescer. Eu tenho uma irmã queestá casada há dois anos, eu mesma sou tia pela terceira vez e não fa#o a menor idia decomo as coisas acontecem... :ão fique brava, mãe. 5ra quem eu posso per$untar, se não

for pra voc%; Me responda, mãe, me responda. omo que acontece; Eu tenhoquatorze anos. om quatorze anos nin$um mais acredita nessa hist'ria de ce$onha.

SRA !ER"MAN - Meu *eus- Que filha eu tenho. Doc% tem cada idia. Eu não posso,>endla.

WENDLA - 5or que não, mãe; 5or que não; :ão pode ser tão horr!vel assim, se oresultado ale$ra todo mundo-

SRA !ER"MAN - Meu *eus, eu não mere#o isso. Dá, pe$ue o casaco. Damos.

WENDLA - Eu estou indo. Aua filhinha vai direto per$untar pro homem da chamincomo que as coisas acontecem.

SRA !ER"MAN - Doc% quer me enlouquecer; 2 isso; Denha aqui, filha. Denha. Euvou te contar tudo. Mas, por *eus, não hoe. manhã. 9u depois de amanhã. :asemana que vem. Quando voc% quiser, meu ano. !Hanschen #olta a olhar %ara a 6"nus$

HANSCHEN - Esse aperto no cora#ão. 3sso s' mostra que eu não te mato assim,

futilmente. Minha $ar$anta seca quando eu penso nas noites solitárias. Eu uro por *eusque não aus%ncia de deseo, nem porque se es$otaram os seus encantos. Que homem poderia se desinteressar por voc%; 2 que a sua castidade eBi$e muito. Doc% seca amedula dos meus ossos, torce a minha espinha, tira o brilho ovem dos meus olhos. "mde n's tem que morrer. E a vit'ria vai ser minha. Quantas á se foram, antes de voc%;5sique, 3o, 4alatia, upido, da; Essa eu roubei da escrivaninha do meu pai eacrescentei no harm. E a eda, que caiu dos cadernos do meu irmão mais velho; Aeis.Foram seis antes de voc%. 5ros infernos- Que isso te sirva de consolo. :ada desse olharde s8plica. 3sso s' aumenta o meu desespero. Doc% não está morrendo por causa dosseus pecados. 2 por causa dos meus. 2 pra salvar a minha pele que eu cometo essecrime, com o cora#ão san$rando. 5ela stima vez. Mas minha consci%ncia vai ficar mais

tranqHila e o meu corpo vai ficar mais forte, quando voc%, dem0nio, não se deitar maisna seda vermelha do meu porta)'ias. Eu arrano depois uma orelei pra te substituir.




Mais tr%s meses desse teu seBo desnudado e os meus miolos iam derreter. Cá hora deseparar a cama da mesa. !Sra. Gabor entra no /uarto$

MARTHA - Ara. 4abor. !#este(se$

SRA "A!OR - qui está o chá. =em leite e a#8car, se voc%s quiserem. omo vai osenhor, Ar. Atiefel;

MORITZ - ?em, obri$ado, Ara. 4abor. Eu estava olhando coisas muito estranhas queacontecem no ardim, lá embaiBo.

SRA "A!OR - Doc% está pálido. Está se sentindo bem;

MORITZ - Eu tenho dormido pouco esses dias.

MELCHIOR - 3ma$ina que ele passou a noite em claro, estudando.

SRA "A!OR - Doc% acha isso correto, Ar. Atiefel; 2 sempre bom lembrar queeBistem prioridades. E a sa8de vem antes de tudo. Estudos nunca v%m antes da sa8de.5assear ao ar livre. brir os pulmões. 2 muito mais importante na sua idade do que seenterrar nas li#ões de lemão.

MORITZ - senhora tem razão, Ara. 4abor. 5asseios. E eu posso estudar enquantofa#o uma caminhada. omo eu não pensei nisso antes; 9 que precisar escrever eu fa#oem casa.

MELCHIOR - Fa#a aqui, comi$o. Fica mais fácil pra n's dois. Doc% soube, mãe, que oMaB Don =renN morreu hoe; *e febre tif'ide. 9 /anschen 6ilo7 che$ou ao meio)diana escola e foi direto contar pro 6eitor que tinha acabado de deiBar o MaB no leito demorte. Aabe o que o 6eitor disse; 1/anschen- Doc% deve duas horas de casti$o dasemana passada. =ome a sua advert%ncia de hoe. Entre$ue para o inspetor. turmatoda deve ir ao funeral1. 9 /anschen ficou ali, petrificado. !Wendla olha %ara o nada$

WENDLA - Aonhei que era uma menina pobre, muito pobre, uma mendi$a. Que memandavam de manhãzinha cedo, lá pelas cinco horas, para a rua. E que eu tinha que pedir durante o dia todo, no sol e na chuva. E que pedia a homens cruis, duros. E quevoltava para casa de noite, tremendo de fome e de frio e não tinha o dinheiro que o meu

pai queria, e então me batiam, me batiam...

MELCHIOR - Eu sei o que isso. Aão essas malditas hist'rias infantis. >endla, voc%não sabe que não eBistem pais insens!veis assim; A' nas hist'rias.

WENDLA - 2 mesmo; :ão eBistem; En$ano seu. Martha ?essel apanha todas asnoites, de uma maneira que no dia se$uinte dá pra ver os ver$ões. 9h, meu *eus- 9 que

ela tem que passar. pessoa ferve s' de ouvir. =enho tanta pena dela- Eu acordo muitas




vezes no meio da noite, chorando, com pena dela. /á meses que ando pensando como que eu podia audar. Ficar no lu$ar dela durante uma semana, sei lá.

MELCHIOR - 9 pai dela devia ser denunciado. ! tiravam ela de lá.

WENDLA - Em mim nunca nin$um bateu. :em uma 8nica vez. Eu nem ima$ino bemo que isso, de levar uma sova. Eu á bati em mim mesma, para saber como que as pessoas se sentem. *eve ser horr!vel.

MELCHIOR - Eu não acredito que uma crian#a se corria assim.

WENDLA - ssim como;

MELCHIOR - om surras.

WENDLA - *essa vara, por eBemplo.

MELCHIOR - Essa tira san$ue.

WENDLA - Melchior, voc% era capaz de me bater com ela;

MELCHIOR - ?ater em voc%;

WENDLA - 3sso. Em mim. $ora.

MELCHIOR - >endla, o que foi que deu em voc%;

WENDLA - 5or que não;

MELCHIOR - he$a- Eu não vou bater em voc%.

WENDLA - Eu deiBo.

MELCHIOR - :unca.

WENDLA - E se eu implorasse, Melchior;

MELCHIOR - Doc% está doida;WENDLA - :unca me bateram, em toda a minha vida.

MELCHIOR - Ae voc% capaz de implorar uma coisa dessas...

WENDLA - 5or favor, Melchior. 5or favor.

MELCHIOR - 5or favor; Eu vou te ensinar como se pede 15or favor1- !bate nela coma #ara$

WENDLA - :ão sinto nada.




MELCHIOR - =ambm, todas essas saias.

WENDLA - !subindo as saias$ Então, me bata nas pernas.

MELCHIOR - >endla- !bate com mais for2a$

WENDLA - 3sso não bater, Melchior. Me bata de verdade-

MELCHIOR - ?ruBa- *e verdade; Então espere. Eu vou te arrancar o dem0nio docorpo. !-oga fora a #ara e come2a a dar socos em Wendla. Ela grita. Ele a ataca commais #iol"ncia e chora furiosamente. 8e#anta(se e de re%ente foge %ara o meio damata solu2ando$ !Wendla enfrenta a m+e. Hanschen Rilow come2a a rasgar a 6"nus$

WENDLA - /oe. $ora. $ora que eu veo como fica horrorizada, a$ora eu não

durmo sem saber o que acontece.

SRA !ER"MAN - Eu não posso.

WENDLA - Mãe, olha. Doc% senta aqui. Eu ponho a cabe#a no seu colo e me cubrocom a saia ) a! voc% simplesmente come#a a falar. omo se estivesse falando sozinha.Eu não me meBo, não choro nem nada. Aea o que for, eu fico bem aqui.

SRA !ER"MAN - *eus sabe que eu não tenho culpa, >endla. 9 cu testemunha.Denha, pelo amor de *eus. Denha aqui. Eu vou te contar como a $ente vem parar nestemundo. Escute.

WENDLA - !debai,o da saia da m+e$ Estou escutando.

SRA !ER"MAN - Eu não consi$o. Meu *eus, eu não consi$o. Eu não posso tomaressa responsabilidade. Eu mere#o que me o$uem numa prisão. Eu mere#o que tiremvoc% de mim.

WENDLA - 5or favor, mãe-

SRA !ER"MAN - Então escute-

WENDLA - Meu *eus.

SRA !ER"MAN - Ae voc% quer ter um beb% ) voc% está escutando;

WENDLA - Mãe, eu não consi$o a$Hentar isso mais tempo. 5or favor.

SRA !ER"MAN - Ae voc% quer ter um beb%, voc% tem que amar o homem ) o homemque seu marido ) voc% tem que amar esse homem, amar de verdade, s' como umamulher pode amar um homem. Doc% tem que amar tanto ) com todo o seu cora#ão etodo, tanto, que... :em se pode dizer com palavras. Doc% tem que amar esse homem de

um eito que uma menina da sua idade ainda não sabe amar. 2 isso. 5ronto.




WENDLA - Meu *eus do cu-

SRA !ER"MAN - $ora voc% sabe a prova#ão que vai ter que passar.

WENDLA - E isso tudo;

SRA !ER"MAN - *eus testemunha. 5e$ue a cesta e vá pra casa da sua irmã. Elevai te dar chocolate. E tem bolo tambm. *eiBa eu te ver. ?otinas amarradas, luvas,vestido limpinho, rosa no vestido. 9 vestido tão bonito, mas que está muito curto ) ah,isso está-

WENDLA - senhora á comprou a carne pro almo#o;

SRA !ER"MAN - *eus te aben#oe. Eu acho que eu vou mesmo por um babadoembaiBo.

!Hanschen tem os %eda2os da 6"nus na m+o. Moritz #olta a olhar %ela -anela$

HANSCHEN - Eu sinto que eBistem cem imperadores romanos dentro de mim. "m brinde àquela que vai morrer- h, menina, por que que os seus oelhos se apertamassim, com for#a; Mesmo a$ora, quando voc% á vislumbra a eternidade, por que queos seus oelhos se beiam; Ae voc% piscasse o olho ou abrisse um pouco os lábios8midos, eu te libertava. "m sinal de luB8ria, de simpatia. Eu te emoldurava em ouro,em cima da minha cama. Doc% não percebe; :ão adivinha; 9 que me deiBa louco asua castidade. 2 dela que nasce a minha deprava#ão. 5or isso, eu te amaldi#0o. =odas dasua laia. Esses monstros de educa#ão esmerada. omo a minha. !Sra. Gabor #" o li#ro$

SRA "A!OR - Que livro está lendo, Melchior;

MELCHIOR - Fausto.

SRA "A!OR - =erminou;

MELCHIOR - Falta um pouco.

SRA "A!OR - Ae eu fosse voc%, teria esperado um ano ou dois para ler o Fausto.=alvez dois anos.

MELCHIOR - Eu nunca vi, em nenhum livro, passa$ens de beleza assim, tão intensa.5or que esperar;

SRA "A!OR - Muito dele ainda está fora do alcance do seu entendimento.

MELCHIOR - Mãe, como que voc% pode saber uma coisa dessas; Eu bem sei quenão consi$o compreender muitas coisas nele.

MORITZ - :'s lemos os dois untos, auda a entender.




SRA "A!OR - Melchior, eu sei que voc% á tem idade para saber o que bom paravoc% e o que não . Doc% tem consci%ncia de que s' se faz uma coisa quando se podeassumir a responsabilidade por essa coisa. Eu vou ser sempre $rata a voc% por não mecolocar na posi#ão de te privar de nada. A' queria te lembrar que mesmo o melhor livro

pode ser preudicial, se for lido na hora errada. 9 melhor precisa sempre de maturidade.

EBperi%ncia. Mas eu confio em voc%, Melchior, mais do que em qualquer norma peda$'$ica. Ae voc%s precisarem de mais al$uma coisa, eu estou no meu quarto. !Sai$

MORITZ - cho que a sua mãe estava falando da hist'ria do casamento. *o Fausto eda...

MELCHIOR - E a $ente não passou batido por aquilo;

MORITZ - :em o pr'prio Fausto se interessaria.

MELCHIOR - Eu não posso ima$inar que aquilo sea o cl!maB. Ae o Fausto

prometesse que ia casar com a mo#a, ou se ele fosse embora e lar$asse ela lá, dequalquer eito ele seria culpado. E se ela morresse de des$osto; E eu com isso; Mastodo mundo fica tão chocado por causa desse trecho, parece que s' eBiste isso. 5areceque o mundo inteiro $ira em volta de um p%nis e de uma va$ina. !Wendla encontra Melchior no celeiro. Hanschen Rilow ergue a tam%a do #aso

sanit&rio$

WENDLA - Doc% fu$iu pra cá; Está todo mundo te procurando. Dai cair umatempestade.

MELCHIOR - Dai embora.

WENDLA - 9 que foi; 5or que que está se escondendo a!;

MELCHIOR - Dai embora ou eu te o$o no chão, lá embaiBo.

WENDLA - Doc% não manda em mim. Ae eu quiser ficar, eu fico. Denha comi$o,Melchior. $ente pode passear na mata de novo. 9u ficar no meio da tempestade at a$ente ficar ensopado. :ão ia ser 'timo;

MELCHIOR - Doc% sente esse cheiro de palha; :ão estonteante; 9 cu lá fora deveestar um chumbo. Eu s' consi$o ver essa sua rosa. 5arece que brilha.

HANSCHEN - Doc% á rezou hoe, *esd%mona; Que aperto no cora#ão.

MELCHIOR - E o seu cora#ão, eu consi$o escutar o seu cora#ão batendo. A' o que euconsi$o escutar o seu cora#ão batendo.

HANSCHEN - Aabia que Aanta 3n%s tambm morreu por causa da castidade; :um bordel; E ela nem de lon$e estava nua como voc%. ortaram sua cabe#a.

WENDLA - :ão me beie- :ão, Melchior, não me beie-




MELCHIOR - 9 seu cora#ão, eu consi$o escutar o seu cora#ão.

HANSCHEN - Mais um beio.

WENDLA - s pessoas se amam quando se beiam... :ão, Melchior-

HANSCHEN - Esse ventre...

MELCHIOR - mor não eBiste. :ão eBiste, sabe; A' o que eBiste interesse. Eu teamo tão pouco quanto voc% me ama.

HANSCHEN - Esses oelhos... Coelhos cruis...

WENDLA - 5or favor, Melchior- 5or favor-

MELCHIOR - >endla-

HANSCHEN - =em que ser assim, meu cora#ão. =em que ser. !-oga os %eda2os no#aso sanit&rio e fecha a tam%a sem%re se masturbando at1 gozar$

WENDLA - :ão, Melchior- :ão- :ão... :ão... !Moritz sai da -anela$

MORITZ - *esde que eu li o manual que voc% me escreveu, eu tenho essa sensa#ão.5%nis e va$ina. =alvez o meu mundo $ire em volta disso tambm. Eu abri o meu livrode Franc%s e dei com aquilo. Fui e tranquei a porta. s linhas queimavam e as palavras

pulavam pra cima e pra baiBo. Eu acho que li quase tudo com os olhos fechados. ssuas eBplica#ões são estranhas ) ao mesmo tempo são familiares. 9 que mais me

perturbou foi o que voc% disse sobre as meninas. sensibilidade delas tem a frescura deuma flor que brota na pedra. Ela er$ue a ta#a &que nenhuma boca ainda encostou( etoma o nctar, enquanto ele queima e brilha. 9 prazer do homem, comparado com isso, insosso e miserável. !Wendla est& no -ardim. 9 de manh+$

WENDLA - 5or que que voc% saiu do quarto; Foi pe$ar violetas; 5orque a mamãe ia

me ver sorrindo. 5or que voc% não conse$ue mais controlar os lábios; :ão sei. 9 que que está acontecendo comi$o; Eu nem sei achar as palavras pra eBplicar isso. 9caminho parece de veludo. :em uma pedrinha. :em um espinho. 9s meus ps nãoencostam no chão. omo eu dormi de noite- Era aqui que elas estavam. Eu me sintoestranha, como uma freira na comunhão. Dioletas lindas- :ão, mamãe, fique calma.Dou usar o vestido comprido. Ae pelo menos aparecesse al$um que eu pudesse abra#are contar tudo. !)inda no /uarto$

MELCHIOR - Doc% ache o que quiser, mas $uarde pra voc%. Eu não me permito nem

sequer pensar sobre esse assunto.




(!"T#A$#E%#A%E&)

! sol se %4e %or tr&s das nu#ens %esadas de chu#a. u#e(se o rio$

SRA "A!OR - !em off$ 1aro Ar. Atiefel. =enho pensado sobre o que me escreveu.

$ora, com o cora#ão pesado, respondo. *ou minha palavra que não tenho comoemprestar o dinheiro para sua passa$em para msterdam. Mesmo se eu tivesse odinheiro, não seria irresponsável a ponto de cometer esse pecado, oferecendo os meios

para um ato tão irrefletido e cheio de conseqH%ncias. Aerá inusto da sua parte ima$inarque isso sea falta de amor. o contrário. Ae audar, escrevo para os seus pais. 5ossotentar eBplicar que voc% fez tudo o que era poss!vel, at o limite do es$otamento ) e queuma avalia#ão severa demais seria imensamente preudicial à sua sa8de f!sica e

ps!quica. Mas o que me deiBou perpleBa foi a men#ão de que pretende tirar a pr'priavida, caso não tenha meios de fu$ir. :ão há des$ra#a que ustifique isso. lm disso,me entristece a maneira como voc% tenta me tornar responsável por esse crime horr!vel,a mim que sempre te dei provas de bondade e simpatia. 3sso se chama chanta$em. *e

voc% eu nunca esperaria isso. Estou convencida que o terror compromete sua razão eespero que minhas palavras o encontrem mais equilibrado. :ão eBa$ere, não se ul$anin$um pelos boletins da escola. E saiba que, no que depender de mim, sua rela#ãocom Melchior continua a mesma. 5or mais que te condenem, eu admiro e ap'io aamizade de voc%s. evante a cabe#a, Atiefel- rises assim são parte da vida, se todosapelassem ao punhal ou ao veneno, não haveria mais homens no mundo. *e suaami$a... FannL 4abor1.

MORITZ - 2 assim que tem que ser. Eu não me encaiBo. Eles que enlouque#am, eunão li$o mais. Dou fechar a porta e pronto ) liberdade. he$a de me empurrarem pra láe pra cá. pressão. Eu não culpo os meus pais. Mas mesmo assim, eles deviam estar

preparados pro pior. Eles t%m idade suficiente pra saber o que estão fazendo. 5or que que eu tenho que pa$ar pelo fato de todos os lu$ares estarem ocupados; Ae os beb%s nãofossem burros quando nascem, eu podia ter escolhido ser uma outra pessoa. En$ra#adoque nascer sea assim, uma obra do acaso. 2 de dar um tiro na cabe#a- 5elo menos otempo está cooperando. mea#ou chuva o dia todo. =udo estava tão quieto hoe. Em

paz. ada coisa no seu lu$ar ) o cu e a terra. Eu estou curioso. *eve ser uma sensa#ãodiferente ) como cair de uma cachoeira. Eu não vou voltar e dizer que eu não fiz nada. 2uma ver$onha ter sido um homem e não ter conhecido aquilo que mais humano. 1Foiao E$ito e não viu as pirmides, senhor;1

! Reitor Sonnenstich abre a reuni+o$MELCHIOR - 9 6eitor Aonnenstich. !#este(se$

SONNENSTICH - Aenhores- =emos ar$umentos irrefutáveis para solicitar aoMinistrio da Educa#ão a eBpulsão imediata do nosso aluno criminoso. Essa eBpulsãonão deve ser evitada se quisermos uma condena#ão apropriada para a des$ra#a queaconteceu. Essa eBpulsão não deve ser evitada para que o culpado não saia impune,ileso e inconsciente da $ravidade do seu crime. Mas o mais importante+ essa eBpulsãonão deve ser evitada para que se protea nossa institui#ão da epidemia de suic!dios queeclodiu em tantas escolas e que resistiu at hoe a todas as tentativas de se prender o

aluno às condi#ões civilizadas de eBist%ncia, criadas pelo cultivo de um caráter nobre erefinado. 9s senhores t%m al$uma coisa a dizer; =ra$a o rapaz-




& Moritz segura a carta da Sra. Gabor$

MORITZ - he$a de chorar. Eu não quero pensar no enterro. 9 Melchior vai por umacoroa no meu caiBão. 9 pastor vai consolar meus pais. 9 reitor vai citar eBemplos da/ist'ria. Eu $ostaria de um t8mulo de mármore branco. Mas não vou sentir falta, $ra#as

a *eus. =8mulos são pros vivos. Eu levaria um ano pra me despedir de todo mundo.he$a de chorar. 2 bom poder olhar pra trás sem amar$ura. =odas as noites que eu passei com o Melchior. :o mato, perto do rio. :a ponte. E essa tristeza, de o meudestino ter sido esse que foi. á lon$e eu consi$o ver o rosto de pessoas conhecidas.Arios. E de novo a 6ainha Aem abe#a. brindo os bra#os pra mim. minha

passa$em pra liberdade está aqui. vida s' uma questão de $osto. Doc% $osta dela.9u vai embora. !Melchior entra$

SONNENSTICH - he$ue mais perto. *epois de saber do crime abeto perpetrado por

seu filho, o Ar. Atiefel revistou os papis do finado Moritz na esperan#a de encontraruma indica#ão do motivo para um ato tão inqualificável. 9 fato que ele achou umdocumento que, apesar de não ustificar a atrocidade, comprova o estado de de$rada#ãomoral que foi decisiva para o crime. 9 documento em questão chama)se 19 oito1, umadisserta#ão de vinte pá$inas em forma de diálo$o, com ilustra#ões das obscenidadesmais imundas. 9 senhor conhece este documento; Aabe qual o conte8do destedocumento; 2 a sua letra; 9 senhor o autor desta imund!cie; 9 senhor limite)se aresponder às per$untas. *e prefer%ncia com 1Aim1 ou 1:ão1. 3nsolente- Aem)ver$onha-

:ão queira me fazer de tolo, 4abor- ale a boca, rapaz- 9 seu comportamento umdesrespeito a este corpo docente aqui reunido. Encerrem a ata e levem este dem0niodaqui. !Ilse entra$

ILSE - 9 que foi que voc% perdeu;

MORITZ - 3lse;

ILSE - 9 que que voc% está procurando;

MORITZ - 5or que que me assustou desse eito;

ILSE - 9 que foi que voc% perdeu; 9 que que está procurando;

MORITZ - Que susto que eu levei. Estou suando frio.

ILSE - Eu vim da cidade, estou indo pra casa.

MORITZ - Eu não sei o que foi que eu perdi.

ILSE - Então não vale a pena ficar procurando.

MORITZ - Meu *eus do cu-




ILSE - Faz quatro dias que não volto pra casa.

MORITZ - Ailenciosa que nem um $ato-

ILSE - 2 por causa das sapatilhas. Minha mãe vai ter um choque quando olhar pra mim.

Denha comi$o at a frente da minha casa.

MORITZ - 5or onde voc% tem andado de novo;

ILSE - :a Fal'pia.

MORITZ - Fal'pia;

ILSE - :a casa do :ohl, do Fehrendorf, do 5adinsNL, do enz, do 6anN, do ApHller,todos- *in)don- E ela vai dar um pulo-

MORITZ - Eles estão pintando voc%;

ILSE - 9 Fehrendorf está me pintando como uma deusa em cima de uma coluna $re$a.quele Fehrendorf muito esquisito. Eu pisei numa bisna$a de tinta e ele limpou os

pincis no meu cabelo. Eu dei um soco nele. Ele atirou a paleta na minha testa. Euderrubei o cavalete e ele correu atrás de mim que nem um louco, por cima dos divãs,das mesas, das cadeiras. ! eu pe$uei um esbo#o atrás do fo$ão e ameacei+ 1Doc% paraou eu ras$o isto aqui-1. Fizemos as pazes e ele me beiou, me beiou da cabe#a aos ps.

MORITZ - 9nde voc% dorme quando fica lá na cidade;

ILSE - :oite passada foi na casa do :ohl. ntes foi na do ?ooNe7itsch. *omin$o nado 9iNonomopoulos. =em tanta champa$ne na casa do 5adinsNL. $ente bebia at nocinzeiro. 9 enz cantava a arrebentou o violão. Eu estava tão b%bada que tiveram queme carre$ar pra cama. Doc% ainda vai na escola, Moritz;

MORITZ - :ão, eu sa! este ano.

ILSE - Que bom. Quando voc% come#a a $anhar dinheiro, o tempo voa. embra quandoa $ente brincava de ladrão, eu, voc%, a >endla ?er$man e os outros; omo a $ente

bebia leite de cabra ainda quente, lá em casa; 9 que a >endla anda fazendo; Eu me

encontrei com ela, quando teve a enchente. E o Melchior 4abor; Ele ainda tem aqueleolhar melanc'lico; $ente ficava de frente um pro outro na aula de canto.

MORITZ - Ele um fil'sofo.

ILSE - >endla foi na casa da minha mãe levar $elia. Eu estava posando o diainteiro, na casa do andauer. Ele precisava de mim como modelo da :ossa Aenhora,com o menino Cesus. Ele tão antipático. Que noo que me dá. Doc% está com nsia;

MORITZ - Essa noite a $ente bebeu feito uns porcos. Fui pra casa às cinco da manhã,trope#ando.

ILSE - *á pra ver. =inha meninas tambm;




MORITZ - A' a rabela, que trabalha lá. Ela espanhola. 9 dono da taverna deiBou a$ente ficar sozinhos com ela.

ILSE - *á pra ver, Moritz- Eu nunca fico enoada. :o carnaval passado eu fiquei tr%sdias e tr%s noites sem dormir e sem trocar de roupa. *o baile pro caf, depois almo#o,

cabar de noite e de volta pro baile. ena estava comi$o e a Diola, $orda. embradela; ! no quarto dia o /einrich me achou.

MORITZ - Ele tinha ficado procurando;

ILSE - Ele trope#ou no meu bra#o. Eu estava ca!da na sareta, inconsciente, coberta deneve. Ele me levou pra casa dele. :ão sa! de lá durante quinze dias ) foi horr!vel- *emanhã eu tinha que andar pela casa de roupão persa. E de noite num preto, de paem,com renda branca na $ola, nos punhos e na barra. =odo dia ele tirava foto$rafiasminhas, nas poses mais eB'ticas ) uma riadne deitada no sofá, às vezes como eda oude quatro no chão, feito um :abucodonosor feminino. Foi nessa poca que ele andava

obcecado com a idia de assassinar, de fuzilar, de se suicidar, de se asfiBiar com $ás.Ele levantava da cama de madru$ada e voltava com uma arma carre$ada. pontava promeu peito. 1Ae voc% piscar, eu puBo o $atilho1. E ele era capaz, Moritz- 5ode acreditar.*epois ele punha o cano dentro da boca. Ele dizia que isso despertava o meu instinto de

preserva#ão.

MORITZ - Esse homem está vivo;

ILSE - omo que eu vou saber; =inha um espelho no teto que fazia a toca dele parecer uma torre, subindo, subindo. Doc% podia se ver, lá nas alturas, pendurado,olhando pra baiBo. *e noite eu tinha pesadelos. *epois eu acordava e ficava contandoos minutos ) por favor, meu *eus, amanhe#a lo$o- ?oa noite, 3lse. Quando voc% dorme,sabe, querida; Doc% tão bonita que eu tenho vontade de matar-

MORITZ - Esse homem está vivo;

ILSE - *eus queira que estea morto. "m dia ele saiu pra buscar absinto, eu pus ocasaco e fu$i. 9 carnaval á tinha passado e a pol!cia me pe$ou. Que que eu pretendiaassim, vestida de homem; Me levaram pra dele$acia. Então apareceram o :ohl, oFehrendorf, o 5adinsNL, o 9iNonomopoulos, o ApHller, a Fal'pia inteira. Eles metiraram de lá. :um carro de alu$uel. *esde esse dia, eu sou fiel a todos eles. 9

Fehrendorf um $orila. 9 :ohl um porco. 9 ?ooNe7itsch um burro. Mas eu amotodos eles e não quero mais nin$um, mesmo que o resto dos homens fossem anos emilionários.

MORITZ - Eu tenho que voltar, 3lse.

ILSE - Denha at a minha casa.

MORITZ - 5or qu%;

ILSE - 5ra tomar leite de cabra quente. Eu vou pentear os seus cachos e colocar um

sino no seu pesco#o. $ente tem um cavalinho de pau que voc% pode brincar.




MORITZ - Eu tenho que voltar. 9s sassnidas, o Aermão da Montanha e os paralelep!pedos pesam na minha cabe#a. =udo pra amanhã. ?oa noite, 3lse.

ILSE - *urma bem. Doc% volta sempre lá; 9nde o Melchior 4abor enterrou o meu )cus- Quando voc%s che$arem onde eu estou a$ora, provavelmente eu vou estar no

meio do liBo. !Sai$

MORITZ - =eria me custado uma palavra s'. 3lse- 3lse- inda bem que ela á estálon$e. :ão conse$ue ouvir, $ra#as a *eus. :ão, eu não tenho nimo. 5ra esse tipo decoisa, voc% tem que estar com a cabe#a despreocupada e o cora#ão ale$re. AE6 D9O,3AE- AE E" 5"*EAAE AE6 D9O E 36 56 FP53- Que escuridão. 3sso, tiratoda a minha for#a. Essa filha da Aorte, essa criatura fantástica- EAA 569A=3="=

:9 ME" D639- !nos arbustos da margem$ Essas flores parece que cresceramdesde ontem. Mas a vista embaiBo do chorão a mesma. 3mutável. 9 rio desce pesado.5arece chumbo derretido. "ma coisa que eu não posso esquecer. !/ueima a carta daSra. Gabor$ Eu não volto mais pra casa. :unca mais.

!*emit1rio. *ho#e muito$

HANSCHEN - !-ogando uma %& de terra na co#a$ *escansa em paz.

ERNST - !-ogando uma %& de terra na co#a$ 9 seu t8mulo merece um espantalhocomo enfeite, por causa da tua in$enuidade an$elical.

HANSCHEN - Aa8da por mim as noivas que eu sacrifiquei.

ERNST - charam a arma;

HANSCHEN - :ão faz diferen#a.

THEA - Doc% viu a cara dele, Ernst;

ERNST - Eles cobriram com um len#ol. Estava quase todo enrolado.

THEA - Aerá que a l!n$ua dele estava pra fora;

ERNST - 5arece que os olhos estavam. 5or isso cobriram a cara com o len#ol.

THEA - Que noo- =em certeza que ele se enforcou;

HANSCHEN - *izem que a cabe#a estava solta. =odo enforcado tem a cabe#a cobertano vel'rio.

ERNST - Ele não podia ter arranado um eito melhor de se despedir.

HANSCHEN - *izem que morrer enforcado tem as suas compensa#ões.

ERNST - Ele me devia cinco marcos. $ente apostou. Ele urou que ia passar de vez.

Doc% fez a li#ão;




HANSCHEN - A' a introdu#ão.

ERNST - Eu nem sei como come#ar.

HANSCHEN - Doc% não estava na aula quando o professor eBplicou;

ERNST - Eu procuro qualquer coisa no rist'teles. 9u na enciclopdia. 9 Dir$!liotambm pra amanhã; !afastam(se um %ouco$

ILSE - *epressa que os coveiros v%m vindo.

MARTHA - :ão melhor esperar, 3lse;

ILSE - 5or qu%; $ente pode trazer flores novas depois. Aempre trazendo mais flores.=em tantas por a!. !-oga as flores na co#a$

MARTHA - Doc% tem razão. Dou arrancar as roseiras lá de casa. ssim pelo menos me batem com al$um motivo. Elas vão crescer lindas aqui.

ILSE - E toda vez que eu passar aqui, eu re$o as flores. Dou trazer mios'tis do riacho ecrisntemos de lá de casa.

MARTHA - Dai ficar lindo- "ma maravilha-

ILSE - Eu tinha acabado de atravessar a ponte quando ouvi o tiro.

MARTHA - 5obre-

ILSE - Eu sei porque ele fez isso, Martha.

MARTHA - 9 que foi que ele te disse;

ILSE - 5aralelep!pedos. Mas não conte pra nin$um.

MARTHA - 5aralelep!pedos; :ão vou contar.

ILSE - 9lha a arma.

MARTHA - 5or isso que nin$um achou.

ILSE - Quando eu passei por lá de manhã, eu mesma tirei da mão dele.

MARTHA - Me d%, 3lse. 5or favor, deiBe eu ficar com ela.

ILSE - Dou $uardar de lembran#a.

MARTHA - 3lse, verdade que a cabe#a estava solta; Fora;

ILSE - Ele deve ter enchido essa coisa de á$ua. 9s uncos estavam salpicados desan$ue. E havia peda#os dos seus miolos escorrendo pelo chorão.




(!"T#A$#E%#A%E&)

!Sala de estar dos Gabor$

SRA "A!OR - Eles precisavam de um bode eBpiat'rio. Meu filho caiu do cu, bem

na frente deles, na hora certa. E voc% acha que eu, a mãe dele, vou completar o trabalhodesses crápulas;

ERNST - 9 Ar. 4abor. !#este(se$

SR "A!OR - *urante quatorze anos eu s' observei de lon$e os seus mtodos deeduca#ão. Foi sempre contra as minhas convic#ões. Educar uma crian#a não uma

brincadeira. "ma crian#a merece a nossa seriedade absoluta. :ão sua culpa, FannL.5orm, a$ora que eu quero remediar os danos que voc% e eu causamos ao $aroto, porfavor, saia do meu caminho-

SRA "A!OR - Eu vou me colocar no caminho sim, enquanto eu tiver uma $ota desan$ue. 9 meu filho, definhar dentro de um reformat'rio. u$ares como esse podem atcorri$ir uma natureza criminosa. :em sei. Mas como uma crian#a normal pode suportarisso, sem se tornar, lá dentro, um criminoso; =ire o sol e o ar de uma planta e vea comoela seca. 9 que foi que o $aroto fez de errado; 9 simples fato de ele ter escrito aquilo

prova o quanto ele in$%nuo. =alvez voc% sea mais inteli$ente do que eu. Mas eu não posso deiBar o meu 8nico filho ser destru!do e partido em peda#os dessa maneira.

SR "A!OR - Quem não a$Henta a marcha, tem que ser posto de lado. Doc% achasimples curiosidade prematura aquilo que, na verdade, á uma deformidade de caráter.Doc%s, mulheres, não t%m compet%ncia para ul$ar essas coisas. Quem for capaz deescrever o que Melchior escreveu s' pode ter uma mente corrompida. :ão sei o que se

pode fazer por ele nesse estado. Mas n's, como pais da pessoa em questão, devemosa$ir com seriedade.

SRA "A!OR - A' um homem poderia dizer coisas como essas. Quantas idias mortasvoc% tem na cabe#a. A' um animal, com alma de burocrata, despida de qualquerhumanidade, pode farear nisso corrup#ão moral.

SR "A!OR - he$a de discussões, FannL. Eu sei como isso te custa e como voc%idolatra seu filho. 5orque a natureza dele quase um refleBo da sua. Mas pelo menos

uma vez na vida, pense mais nele do que em voc% mesma.SRA "A!OR - *eus me protea por não responder como deveria- Eu não entendo um

pai que, ao invs de estender a mão, pisa na cabe#a. Que mãe a$Henta ficar olhando seufilho ser morto e não tomar uma atitude; 2 inconceb!vel- 5ode dizer o que quiser, masse voc% mandar Melchior para o reformat'rio, eu vou embora daqui e encontro um eitode tirar o meu filho de lá. !Melchior no %&tio do reformat'rio$

MELCHIOR - :ão fa#o bem em me separar. =odo mundo fica de olho em mim o

tempo todo. =enho que colaborar ) ou eles acabam comi$o. prisão faz deles suicidas.Ae eu arrebentar, está bem. Ae eu escapar, tambm está bem. 2 por aqui que desce o




cabo do pára)raios. 2 preciso amarrar um len#o em volta da mão... Quando penso nela,sinto o san$ue todo subir na cabe#a. E o Moritz está preso nos meus ps como umchumbo. casa tem sessenta ps de altura e o reboco está quase caindo. Ela me odeia...Ela me odeia porque eu roubei a liberdade dela. "m estupro sempre um estupro. esperan#a que o tempo, os anos vão passando e ela...

!Ernst e Hanschen no meio do mato. *orreram muito$

ERNST - Eu estou morto.

HANSCHEN - Eu estou com fome. :ão sei o que pior.

ERNST - :ão consi$o nem me meBer.

HANSCHEN - 9lha o cu. 5arece que está pe$ando fo$o.

ERNST - Doc% está ouvindo o sino da i$rea; Aão seis horas.

HANSCHEN - :ão veo nada no meu futuro que possa ser melhor do que isso.

ERNST - <s vezes, eu me veo como um pastor, um vi$ário. Muito di$no e respeitado.om uma mulher bem humorada, uma biblioteca e honras por todos os lados. om seisdias pra pensar e o stimo pra falar. !, enquanto eu passeio, os meninos e meninas v%m

beiar a minha mão. E em casa tem caf quentinho, bolo e pão saindo do forno, as$arotas entram pela porta de trás trazendo cestas cheias de ma#ãs. Doc% conse$ueima$inar coisa melhor do que essa;

HANSCHEN - 9lhos e lábios meio abertos, tape#arias turcas. Eu não sou muito desentimentalismo. 9s adultos usam a autoridade deles pra disfar#ar a sua burrice. áentre eles, fazem tudo como a $ente faz. s mesmas idiotices. <s vezes, eu penso nofuturo como um copo de leite. "ns derrubam no chão e come#am a chorar. 9utros se

batem pra ver quem bebe mais. 5or que a $ente não pode simplesmente pe$ar umacolher, separar a nata e tomar com prazer; Doc% acha muito in$%nuo isso;

ERNST - Então vamos separar a nata. 5or que voc% está rindo;

HANSCHEN - Doc% en$ra#ado.

ERNST - l$um tem que ser.

HANSCHEN - *aqui a trinta anos, a $ente vai se lembrar deste dia. E ele vai parecertão bonito.

ERNST - 5arece que tudo está acontecendo do eito que tinha que acontecer.

HANSCHEN - E por que não podia ser assim;

ERNST - Ae eu estivesse sozinho, era capaz at de chorar.

HANSCHEN - :ão hora de tristeza a$ora. !um bei-o$




ERNST - Quando eu sa! de casa hoe, tudo o que eu pensava era conversar com voc%.

HANSCHEN - Eu tambm estava esperando isso. Aabe, a virtude uma roupa bonitaque os homens comuns não podem vestir.

ERNST - Em n's, ela ainda fica $rande demais. !Wendla est& na cama. ) consulta acabou$

THEA - 3na Muller. !#este(se$

INA M$LLER - !olhando %ela -anela$ s árvores estão mudando de cor. *á pra ver a!da cama; =ão bonito, mas tão rápido. Quando voc% menos espera á passou. Quase nemdá pra ficar contente. :ão , >endla; Eu tenho que ir. 9 Muller está me esperando nafrente do correio e eu ainda tenho que ir na costureira. Dou mandar fazer cal#as proMucNi, as primeiras que ele vai usar. E um casaquinho de lã para o @arl.

WENDLA - =em horas que eu sinto uma ale$ria tão $rande. 5arece uma ventania. Eunão sabia que al$um podia se sentir assim. Eu tenho vontade de sair correndo ) no rio,no sol. Ficar sonhando. ! eu tenho um ataque de dor de dente e acho que vou morrer.Frio e calor. rrepios. Auor. Fica tudo escuro e o monstro aparece de novo. E toda vezque eu acordo, a mamãe está chorando. h, 3na, insuportável. Eu nem sei eBplicar.

INA M$LLER - Quer que suba o travesseiro;

SRA !ER"MAN - !entrando$ 9 doutor disse que os en0os vão passar e que ) se voc%tomar bastante cuidado ) pode levantar. Eu acho melhor voc% ficar em p o mais rápido

poss!vel, >endla.

INA M$LLER - *a pr'Bima vez que eu vier, quero ver voc% correndo pela casa. tlo$o, mãe. Eu preciso ir na costureira. *eus te aben#oe, >endla. Fique boa lo$o, ouviu;

WENDLA - t lo$o, 3na. Doc% traz mais flores, quando voltar; Mande um beio prosmeninos. t lo$o. !Ina sai$ 9 que foi que o doutor disse pra senhora lá fora, mãe;

SRA !ER"MAN - :ada. Que isso tudo normal em casos de anemia.

WENDLA - Ele disse que eu tenho anemia;SRA !ER"MAN - Doc% tem que tomar leite e comer carne e verduras, quando o seuapetite voltar.

WENDLA - Mãe, eu acho que o que eu tenho não anemia.

SRA !ER"MAN - Doc% tem anemia, filha. :ão fique a$itada.

WENDLA - :ão, mãe. :ão anemia. Eu tenho outra coisa )

SRA !ER"MAN - >endla, quer parar; 2 anemia. E anemias são muito fáceis decurar.




WENDLA - Eu não vou me curar. Eu vou morrer. Eu sei disso. Mãe, mãe, eu voumorrer.

SRA !ER"MAN - Doc% não vai morrer, filha. *eus tenha piedade de n's- >endla,voc% não vai morrer-

WENDLA - Então por que que a senhora está chorando desse eito;

SRA !ER"MAN - Doc% não vai morrer, >endla. Doc% vai ter um filho- Dai ter umfilho. omo que voc% fez isso comi$o;

WENDLA - Eu não fiz nada, mãe.

SRA !ER"MAN - :ão minta- Eu sei de tudo, >endla. Eu sei, mas não conse$uiafalar nada. Minha >endla.

WENDLA - Mas imposs!vel, mãe. 2 imposs!vel. Eu não sou casada.

SRA !ER"MAN - Meu *eus do cu, me aude- 2 isso mesmo, menina, voc% não casada. ! que está. 2 isso que horr!vel- >endla- >endla- 9 que que voc% foifazer;

WENDLA - Eu não sei, mãe. $ente estava lá. *eitado em cima da palha. Mas eu uroque eu nunca amei mais nin$um no mundo, que não fosse voc%, mãe- !Mais um bei-o$

ERNST - Eu não ficava sosse$ado, se não te encontrasse. Eu nunca amei nin$um nomundo como eu amo voc%.

HANSCHEN - Aem sentimentalismo. Eu não sou disso. *aqui a trinta anos a $ente vairir de tudo isso. pesar de hoe tudo ser tão bonito. 9lhe o topo da montanha, como

brilha. 9 vento passa pelas pedras como se estivesse pedindo pra fazer uma car!cia.!eles choram$ !Melchior se afasta do outros meninos$

MELCHIOR - lua nova daqui a uma semana. manhã eu vou lubrificar asdobradi#as e as fechaduras. Eu tenho que saber a todo custo at sábado quem que tema chave. *omin$o à noite, na hora da ora#ão, de um ataque epiltico, queira *eus quenin$um mais fique doente- Está tudo tão claro, como se eu estivesse vendo tudo. Euconsi$o facilmente pular pela anela ) um salto ) a! eu a$arro uma vez e... Mas precisoamarrar um len#o, preciso amarrar um len#o em volta- !Sala de estar dos Gabor$

SRA "A!OR - Eu vou embora daqui e encontro um eito de tirar o meu filho de lá.

SR "A!OR - Ele um criminoso-




SRA "A!OR - Ele não criminoso-

SR "A!OR - Eu faria de tudo para te poupar disso. Mas o fato que ele cometeu umcrime-

SRA "A!OR - :R9-

SR "A!OR - "ma senhora veio falar comi$o hoe. 5erturbad!ssima. Mal conse$uiafalar. Ela me entre$ou esta carta, que a filha dela de quatorze anos recebeu. Ela abriuantes que a filha lesse ) a menina não estava em casa. :a carta, Melchior pede perdão

pelo que ele fez. Que ela não se afli$isse, mesmo quando as conseqH%ncias come#assema aparecer. Que ele ia cuidar de tudo e ia audar em tudo ) a$ora, eBpulso da escola,ficaria mais fácil. E que o erro dos dois poderia ainda trazer felicidade.

SRA "A!OR - 3mposs!vel.

SR "A!OR - laro que sim. 2 uma fraude. cidade inteira sabe da eBpulsão e essamulher está tentando tirar proveito da nossa situa#ão. inda não falei com ele. Dea aletra.

SRA "A!OR - Que indec%ncia-

SR "A!OR - Eu ima$inava.

SRA "A!OR - :unca que isso.

SR "A!OR - Melhor para n's. mulher me per$untou o que deveria fazer. 1=rancarsua filha em casa1, eu disse. inda bem que ela deiBou a carta comi$o. Ae n'smandarmos o Melchior para uma escola comum, em tr%s semanas ele eBpulso denovo. o$o lo$o aquela alma primaveril se acostuma e come#a a achar normal. FannL, oque que eu devo fazer com o menino;

SRA "A!OR - Mande o Melchior pro reformat'rio.

SR "A!OR - Doc% disse.


SR "A!OR - Ele vai achar lá o que nunca teve em casa+ disciplina. 5rinc!pios morais.ristãos. Ele vai se austar. Dai ter que se$uir o caminho do bem e não o da curiosidade.Aeu comportamento vai obedecer a re$ras e não a instintos.


SR "A!OR - Eu falei com meu irmão faz meia hora. Ele confirmou a hist'ria damulher e da carta. 9 Melchior contou tudo para ele e pediu duzentos marcos, para fu$ir

para a 3n$laterra.

SRA "A!OR - *eus nos aben#oe.




!Wendla e a Sra. Bergman choram$

SRA !ER"MAN - *eus nos aben#oe.

WENDLA - Mãe, por que que voc% não me eBplicou, mãe;

SRA !ER"MAN - *izer uma coisa dessas pra uma menina de quatorze anos; Aeriamelhor ver o sol se apa$ar do que fazer isso. Eu te criei como a minha mãe me criou. 2

preciso confiar em *eus, >endla. E fazer o que preciso. Ae n's formos coraosas efizermos o que preciso, ele não vai nos abandonar. t a$ora não aconteceu nada.

:ada. Doc% tem que ter cora$em, >endla. ora$em. =udo pode desmoronar tão rápidoem cima de n's... 5or que que voc% está tremendo;

WENDLA - Eu escutei baterem na porta.

SRA !ER"MAN - :ão foi nada. !Sai %ara olhar$

WENDLA - Eu escutei, mãe. Escutei direitinho. Quem ;

SRA !ER"MAN - !#oltando$ :in$um. 2 s' a Madre Achmidt. senhora che$ou bem na hora, madre.

(!"T#A$#E%#A%E&)

!*emit1rio. :oite de luar. 6enta$

MELCHIOR - :in$um vai me procurar aqui. Eu posso respirar um pouco enquantoeles procuram nos bordis. Quando amanhecer, eu tento me embrenhar no meio damata. t a$ora foi fácil, mas eu não sei se eu estava preparado pra isto. he$ar na beirado abismo. Der esses buracos na terra, tudo afundando na minha frente. Eu não devia tersa!do de lá. 5or que que ela tem que ser punida por um crime que eu cometi; 5or quenão sou eu que sofro a puni#ão; hamam isso de provid%ncia divina. Eu passava fome,se precisasse. Quebrava pedras, se precisasse. :unca um vivo andou por aqui e sentiutanta invea. Estar a! embaiBo. 9s t8mulos novos são ali. 9 vento passa pelos t8mulos eassobia diferente em cada um. "ma sinfonia an$ustiante. Estas coroas se desinte$rando.;)/ui re%ousa Wendla Bergman. :asceu em < de maio de =>?>. Morreu de anemia em@? de outubro de =>A@ ( Bem(a#enturados os lim%os de cora2+o;. Eu matei ) eu sou o

assassino dela. 9 desespero ) não vou chorar aqui. Eu vou embora. Eu tenho que irembora deste lu$ar.

MORITZ - !#em andando %elo meio dos tmulos$ Melchior, espera. Espera um pouco.5ode demorar muito tempo at a $ente ter outra oportunidade desta. Doc% não podeima$inar como tudo depende da hora e do lu$ar.

MELCHIOR - *e onde voc% saiu;

MORITZ - *e trás do muro. Doc% derrubou a minha cruz. Eles me enterraram perto domuro. *á a mão.

MELCHIOR - Doc% não o Moritz Atiefel.




MORITZ - mão- Doc% vai me a$radecer, as coisas nunca mais vão ser fáceis pravoc%, Melchior. Que encontro feliz. Eu vim de prop'sito, por sua causa.

MELCHIOR - Doc% não dorme;

MORITIZ ) Eu não chamo aquilo de sono. $ente fica sentado nas torres das i$reas,nos telhados das casas, onde a $ente quiser ficar.

MELCHIOR - :unca dormem;

MORITZ - t que a $ente se diverte. $ente va$a em volta das capelas. $ente paira em cima das pessoas, das multidões, dos acidentes, das festas. *entro das casas, a$ente fica a$achado embaiBo das mesas ou atrás das camas. *á a mão. $ente não fala,mas sabe de tudo, da estupidez das pessoas, do que elas fazem, o que elas querem, en$ra#ado.

MELCHIOR - 5ra que isso;

MORITZ - 5ra qu%; E precisa de motivo; $ente feliz assim. A' isso. 9s vivos sãotão patticos que a $ente nem tem como sentir pena. $ente fica olhando e dá risadadesse desespero, dessa ansiedade. *á a mão. Ae voc% me desse a mão, ia eBplodir de darrisada quando sentisse tudo o que pode acontecer depois, depois de me dar a mão.

MELCHIOR - Doc% não sente noo;

MORITZ - :in$um lá sente isso. Eu andei no meio do meu funeral, foi divertido. Quecomdia, Melchior. 3sso que o sublime. Eu chorei mais alto do que todo mundo.*epois eu subi deva$arinho em cima do muro e comecei a rir sem parar. Doc% precisavir parar aqui pra di$erir toda essa porcaria. Eles devem ter rido de mim antes, tambm.

MELCHIOR - Eu não tenho vontade de rir do que está acontecendo comi$o.

MORITZ - Eu não entendo como voc% pode ser tão in$%nuo. $ora eu veo a fraude,com tanta nitidez. *á a mão, Melchior. 5or que voc% fo$e de mim; Está com medo;

:um se$undo voc% vai ver voc% de lá de cima. Doc% vai ver que a sua vida um pecadode omissão.

MELCHIOR - Doc%s podem esquecer as coisas;MORITZ - $ente pode o que quiser. *á a mão. $ente pode sentir pena dos ovens,quando eles confundem an$8stia com idealismo. E dos velhos, que t%m o cora#ãoor$ulhoso e arro$ante. $ente pode ver o terror nos tribunais. Der por baiBo damáscara do poeta. Der o comediante chorar no escuro. Der o capitalista e o mendi$o quenão possuem senão a mesma coisa, nada. $ente pode ver como traem os que se amam.Der pais que querem ter filhos pra poder $ritar depois+ 1Doc% devia se or$ulhar de ter

pais como n's1. *epois ver os filhos crescendo e fazendo a mesma coisa. $ente podever a inoc%ncia dos pequenos que descobrem a paiBão pela primeira vez. E da prostitutaque l% Achiller deitada na cama. $ente pode ver *eus e o *iabo bri$ando. E a $ente

pode cochichar no ouvido um do outro o se$redo que nin$um aqui sabe+ *eus e o




*iabo estão b%bados. =udo o que voc% tem que fazer me dar a mão. Aeu cabelo vaiestar branco quando voc% tiver outra oportunidade desta.

MELCHIOR - Ae eu der a mão pra voc%, vai ser por desprezo. 5or mim mesmo. Euvirei um pária. "m leproso. 8nica coisa que podia me dar cora$em está ali, enterrada.

Eu á não acho que eu sea di$no de emo#ões nobres ) não veo nada que ustifique umavida assim. Eu sou a criatura mais abominável do mundo.

MORITZ - Então por que tem medo; !Entra o Homem$

HOMEM - !%ara Melchior$ Doc% está tremendo, está quase desmaiando de fome. 3ssonão hora pra tomar uma decisão dessas. !%ara Moritz$ Ei, voc%, vai embora-

MELCHIOR - Quem voc%;

HOMEM - *epois voc% vai descobrir. !%ara Moritz$ Eu disse pra voc% ir embora- 9

que voc% está fazendo aqui; 9 que isso na sua cabe#a;

MORITZ - "m tiro.

HOMEM - Dá embora. he$a- *eu pra entender; he$a de empestear a $ente comessa conversa fedorenta.

MORITZ - :ão me mande embora.

MELCHIOR - Quem o senhor;

MORITZ - 5or favor, não me mande embora. *eiBe eu ficar mais um pouco. Eu uroque eu fico quieto e concordo com tudo. Mas não me mande embora, frio lá embaiBo.

HOMEM - Doc% não acabou de dizer que era sublime; Quanta besteira. 5ra que mentirassim desse eito; 4uarde essas suas fantasias pra voc% mesmo. Ae quiser, pode ficar,mas não me atrapalhe.

MELCHIOR - 9 senhor vai me dizer quem ;

HOMEM - :ão. 9 meu primeiro conselho + confie em mim. E a primeira provid%ncia

+ sair daqui.MELCHIOR - 9 senhor o meu pai;

HOMEM - Doc% não conse$ue reconhecer a voz do seu pai;

MELCHIOR - :ão.

HOMEM - :uma hora dessas, seu pai está se consolando nos bra#os da sua mãe.Damos, esse desespero que voc% está sentindo tem um 8nico motivo, voc% está morto defome, eBausto. "ma comida bem quente vai fazer voc% rir de tudo isso.

MELCHIOR - :enhuma comida vai me fazer sentir menos culpado.




HOMEM - *epende dos in$redientes. 5osso te dizer uma coisa; quela menina ia teruma crian#a perfeita. Ela mesma, era quase perfeita. Ae não fossem as tcnicas daMadre Achmidt, a$ora ela está a!, deitada. Ela e o beb%. Damos, Melchior. Eu quero teapresentar o ser humano. "m mundo de possibilidades. 9utros horizontes. Eu quero teapresentar as coisas interessantes que o mundo tem pra oferecer.

MELCHIOR - Quem o senhor; Eu não posso confiar numa pessoa que eu nãoconhe#o.

HOMEM - A' se voc% confiar em mim que vai me conhecer.

MELCHIOR - Doc% acha isso;

HOMEM - cho. 2 um fato. :ão tem outro eito.

MELCHIOR - Eu posso dar a mão pro meu ami$o aqui, se eu quiser.

HOMEM - 9 seu ami$o uma fraude. "m impostor. "ma das criaturas maisdes$ra#adas de toda a cria#ão, um comediante.

MELCHIOR - :ão me interessa. 9u o senhor diz quem ou eu entre$o minha mão praeste comediante.

HOMEM - ?em...

MORITZ - Ele está certo, Melchior. Era tudo mentira. Escute o que ele diz. Ele estádizendo a verdade. 5ode ir com ele e aproveite.

MELCHIOR - 9 senhor acredita em *eus;

HOMEM - *epende.

MELCHIOR - Quem inventou a p'lvora;

HOMEM - ?erthold Ach7arz, tambm conhecido como @onstantin nNlitzen. Mon$efranciscano, em Freibur$, em STTU.

MORITZ - "ma inven#ão infeliz.HOMEM - Doc% ainda teria a forca.

MELCHIOR - Qual sua defini#ão de moral;

HOMEM - 3sso uma prova; Eu sou seu aluno;

MELCHIOR - Eu não sei quem o senhor .

MORITZ - conte#a o que acontecer, não bri$uem. :ão faz sentido dois vivos e um

morto bri$ando no cemitrio, às tr%s e meia da manhã.




HOMEM - 9 fantasminha tem razão. Eu vou responder à sua per$unta. Eu veo a moralcomo o produto de duas for#as ima$inárias, o dever e o instinto.

MORITZ - Ae tivessem me dito isso. minha idia de moral foi que me matou.1/onra teu pai e tua mãe e terás lon$a vida1. omi$o a ?!blia falhou redondamente.

HOMEM - :ão se iluda. 9s seus pais teriam morrido por sua causa tão pouco quantovoc% se matou por causa deles.

MELCHIOR - Eu tenho certeza, senhor, que seu eu tivesse dado minha mão proMoritz, era culpa eBclusivamente da minha moral.

HOMEM - Mas voc% não o Moritz, por isso não deu a mão.

MORITZ - $ente não tão diferente assim. Doc% podia muito bem ter aparecido pramim, quando eu me escondi no mato com a arma na mão.

HOMEM - Doc% não lembra de mim; :os 8ltimos minutos, voc% estava mesmo entre avida e a morte. Mas, senhores, eu não acho que este sea o cenário ideal para um debatetão apaiBonante como este.

MORITZ - Está ficando frio.

MELCHIOR - t lo$o, Moritz. Eu não sei direito onde esse homem vai me levar, mas pelo menos um ser humano.

MORITZ - :ão sinta raiva de mim porque eu tentei trazer voc% comi$o. 2 que a $ente,a amizade. Eu preferia ir com voc%, mesmo que tivesse que voltar a chorar e medesesperar.

HOMEM - ada um fica com a sua parte. 5ra voc%, a consci%ncia calma de não ternada. 5ra voc%, a d8vida an$ustiante em rela#ão a tudo.

MELCHIOR - 9bri$ado por ter vindo, Moritz. :ão esque#a esses quatorze anos. =udoo que, não importa o que aconte#a comi$o, de bom ou de ruim. Eu não vou esquecer.

MORITZ - 9bri$ado.

MELCHIOR - Quando eu for velho, de cabelo branco, quem sabe a $ente volte a ficar perto assim, um do outro.

MORITZ - ?oa sorte. Dão embora.

HOMEM - Dem, Melchior. !le#a Melchior embora$

MORITZ - Aozinho, de novo. !%4e as m+os nos bolsos do %alet'. )cha um %a%eldobrado uma %&gina de li#ro arrancada$ 1 ua cobre o rosto. E depois tira de novo ovu. Mas nem por isso parece ter al$uma coisa a dizer. Dou voltar para o meu lu$ar.

Endireitar a cruz que o louco idiota derrubou brutalmente. E quando estiver tudo




arrumado, eu me deito outra vez de costas, me aque#o ao calor da minha putrefa#ão. Esorrio1.

%!&a'( o)t*

+++desvendandoteatro'om

traducción del portugués al español

Spring Awakening(Frank Wedekind)(Traducción: Ewert Sheila)(Adaptación: Zé Henrique de Paula)

Fa!"!"#elchi!r $a%!r #!rit& Stie'elWendla erganHn"chen *il!wErn"t *!%el#artha e""elThea

+l"e,a Sra- ergan,a Sra- $a%!r $a%!r +na #.ller *ect!r S!nnen"tichH!%re

#elchi!r / Fr0!1 uch! 'r0!- 2uer0a a%rir un agu3er! 4 enterrar a 01 per! n! l!"u'iciente- Pa"é p!r tanta uerte 4 ll!ró apena"- Per! a 5ece"1 dependiend! de


http://www.desvendandoteatro.com/

http://www.desvendandoteatro.com/



có! el "!l "e p!ne detr6" del puente ! para di"cutir có! la" nu%e" '!rand!e"pirale" en el ciel! de pl!!1 p!r l! que ll!rar --- 7n grit! que e "acude15iniend! en "!ll!&!"- #e entreg! "in !p!ner re"i"tencia1 en edi! del d!l!r-,l!r! p!r el 'inal de la in!cencia1 la" tinie%la" del c!ra&ón huan! 4 la 'alta quee hacen a i aig! ("iepre "ue8!" entre n!"!tr!") 4 el a!r de i / ah!ra

"é l! que era el a!r- ,! "ient!1 e !l5idé de decir i n!%re e" #elch!r-

E,SA / El ala huana e" un a%i"! que ierda --- ,a uerte 4a ha g!lpead!en 0 tanta" 5ece"- Perd0 la cuenta de cu6nta" 5ece" el Heinrich pu"! la pi"t!laen i %!ca 4 aena&ó: 9E" ah!ra1 +l"e9- Per! entiend! #elch!r $a%!r- S!44!1 %uen!1 e e" di'erente --- Parece que n! e 5a a c!ger nunca1 !1 p!r elc!ntrari!1 un d0a1 que !%tiene la uerte "!rprende a 0; ---

Hn"chen / <! n! "!4 u4 "entiental- A"0 que 5!4 a "er u4 pr6ctic! 4 clar!-#i n!%re e" Hn"chen- *il!w Hn"chen- E" ciert! que un !ntón de c!"a"que pa"! de"de la pria5era pa"ada- Per! n! ip!rta e"tar aqu0 c!ntand!

ah!ra- ,! que ip!rta e" que e"te hechi&! "e de"5anec0a lentaente- Hu%!1Ern"t= < ah!ra e" un 5ac0! 4 un anhel! --- A 5ece" pien"! que pude1 c!n unge"t! que p!dr0a ha%er ipedid! que el 6ngel "e ca4ó- Per! 4! e"ta%adea"iad! !cupada duriend! el "ue8! de l!" aante"-

THEA / #i n!%re e" Thea 4 Wendla ergann "igue "iend! i e3!r aig!-Su adre era l!" !3!" tan hinchad!"1 parec0a ha%er en5e3ecid! die& a8!" enun!- El Wendla gu"ta%a que e lle5ara en la ca"a de "u herana / quepa"a!" tarde" 4 n!che" 3ugand! c!n el %e%é --- >arl e" la gra"a --- Sieprepen"é que "ól! la" per"!na" de edad urió- Per! ah!ra; Se #artha 4 teng! lai"a en'eredad 4 n! "a%erl!=

#A*THA / ?ierne" @ada pien"! enc!ntrar +l"e1 t!a!" 6" 'l!re" a 'a5!r de#!rit&- #e gu"tó- adie ha%la de l! que pa"ó- B?e $!t a ale3ar"e de la e"cuela4 e"perar durante h!ra" 4 nada de l! que parece- Per! 4! "iepre- @uand!e"ta%a tirad! en el "uel! 4 ha%lar en 5!& %a3a le di3!: 9+l"e 4 te !'re&c! e"ta"'l!re" 7n %e"! de "u n!5ia1 #arta--9 Wendla1 la llu5ia n! e" ninguna di5er"ión"in ti- ?uel5e pr!nt! ---

E*ST / 7"ted "a%e1 Hn"chen e di3! una 5e& que l!" adult!" utili&an "uaut!ridad para 3u"ti'icar "u e"tupide&- 2ue1 %6"icaente1 hacen t!d! l! que

hace!" la" c!"a" e"tCpida" i"!- ,a i"a idi!te&- E"ta e" una hi"t!riallena de e"tupide& 4 la e"tupide&- Puede" enc!ntrar t!d!- < apue"t! a que edar6 la ra&ón 6" tarde- @uand! recuerd! l! que pa"ó ha"ta que llegue a lapiel de gallina- Ah!ra t!d! tiene "entid!1 #!rit& Stie'el 'ue un re5!luci!nari!-

(#!rit& Stie'el lee un li%r!)

#D*+TZ / 9,a ,una cu%re la cara 4 lueg! t!a el 5el!1 per! n! parece tenernada que decir que e 5!4 a i ca"a que endere&a la cru& del idi!ta l!c! a%a3!%rutalente < cuand! t!d! e"t6 !rdenad!----- 1 e ac!"té de nue5!1 ecalientan al cal!r de i decadencia- < "!nr0!- 9 (P6gina de inici! del li%r! 4

guarda en "u %!l"ill! de la chaqueta)




(Sala de ergan)

Wendl / ,a "e8!ra ha uch! tiep!1 la adre-

+,SE / ergan "e8!ra- (?e"tid!")

#*S- E*$#A / Wendla1 u"ted 4a n! e" una ni8a1 que e"t6 haciend!cat!rce a8!"-

Wendl / Si hu%ie"e "a%id! que i%a a u"ar un 5e"tid! tan larg!1 n! e pre'iere acat!rce-

#*S- E*$#A / ! uch!- Hacer qué= Teng! la culpa de que "i i hi3a e"de d!" pulgada" 6" en cada pria5era= ! "e puede andar c!n un 5e"tid!c!rt!- <a crecid!-

Wendl / Per! el 5e"tid! c!rt! "e 5e e3!r en 0 que e"ta cai"eta- Dh1 a61dé3ae lle5ar el 5e"tid! 6" c!rt!- Sól! e"te 5eran!- Ha"ta que i prói!cuplea8!"- #ira1 e" h!rri%le para 01 "e parece a un uni'!re de la pri"ión 41p!r !tra parte1 e pa"! en el d!%ladill!-

#*S- E*$#A / 7"ted "a%e1 Wendla1 "i pudiera1 e quedé tan1 c!! l! "!nah!ra- A "u edad1 la a4!r0a de la" ni8a" "!n t!rpe"1 t!rpe"- 7"ted e" elc!ntrari!- @uand! e"t6n %ien de"arr!llad!"1 c!! e iagin! que u"tede"tar6-

Wendl / Tal 5e& ni "iquiera ei"te- (Se hace de n!che)

#elchi!r / a"ta; ! quier! 3ugar 6"-

E*ST / Si "e detiene1 tene!" que de3ar ta%ién- Hici"te tu tarea=

#elchi!r / a antener"e en el 3ueg!-

#D*+TZ / A dónde 5a"=

#elchi!r / Pa"e!-

E*ST / E"t6 !"cureciend!- 7"ted ha hech! "u tarea=

#elchi!r / #e gu"ta pa"ear p!r la n!che-

E*ST / Aérica @entral- ,ui" G?- Se"enta 5er"!" de H!er!- Sieteecuaci!ne"-

#elchi!r / el in'iern! c!n "u" tarea" pr!'e"i!nale"-

E*ST / Si "ól! la c!p!"ición de Aérica n! era para a8ana-




#D*+TZ / E" p!"i%le que n! quiere hacer nada1 n! pued! pen"ar en nada- ,atarea "iepre 5iene ante"1 c!! una grieta1 un agu3er! en la apertura de tierra%a3! "u" pie"-

E*ST / e 5uelta a ca"a- Hacer el tra%a3!- uena" n!che"1 #elch!r-

#elchi!r / 2ue duera" %ien- (Sala de ergan)

Wendl / Tal 5e& ni "iquiera ei"te-

#*S- E*$#A / Wendla1 de dónde "aca"te e"a idea=

Wendl / Dh1 adre1 n! te en!3e"- ,! "enti!"-

#*S- E*$#A / #i ni8a1 i a!r;

Wendl / Per! a 5ece"1 inclu"! pen"ar en ell!- @uand! n! pued! d!rir- E"ta""!n c!"a" que 5ienen a la ca%e&a- ! e"t!4 tri"te1 duer! e3!r- E" h!rri%lepen"ar en e"ta" c!"a"= E" un pecad!=

#*S- E*$#A / T!e- @uelgue el nue5! 5e"tid! en el arari!- 7"ted puedeutili&ar el c!rt!1 "i l! que quiere"- <! pued! c!"er un 5!lante en t!rn! aperanecer 6" tiep!-

Wendl / !1 p!r 'a5!r- ! e" a"0- Ent!nce" 4! pre'erir0a 4a 5einte a8!";

#*S- E*$#A / <! n! quier! que "e en'r0e1 Wendla- E"e 5e"tid! 'ue una%uena l!ngitud1 per! ---

Wendl / #a61 e" ca"i 5eran!- i "iquiera l!" ni8!" peque8!"1 la" r!dilla"hacia 'uera1 "e en'era- P!r qué tant! ied!= ,a gente de i edad n! tienen'r0!1 uch! en!" en la" pierna"- E" e3!r que "i e !r0a de cal!r= < "i euer! de cal!r= < "i "u ni8a c!rtar la" anga" de "u 5e"tid!1 "u" h!%r!"= <"i lleg! a ca"a p!r la n!che1 "in &apat!" 4 "in calcetine"= El d0a que tenga que

u"ar un "uéter pegad!1 e 5i"t! c!n alg! 6"- e%a3!1 una *eina de la"Hada"- ! te a6 l!ca1 nadie puede 5er- (Ern"t i&quierda)

#elchi!r / ,! 3ur! p!r i!" que e gu"tar0a "a%er l! que hace!" en el und!-

#D*+TZ / P!r qué tene!" que ir a la e"cuela= #6" %ien "er un in"ect! detener que ir a la e"cuela- P!r qué tene!" que ir= Para hacer prue%a"- < p!rqué n! prue%a"= A"0 que p!de!" repetir- Siete "e repetir61 p!rque el a8! que5iene de la cla"e de%e reci%ir 6" de "e"enta alun!"- Siete tendr6 que

e5ap!rar"e- e"de a5idad que he "id! un p!c! rar!- 7n p!c! de an"iedad- Sin! 'uera p!r i padre1 e t!ó la" c!"a" 4 "e 'ue a ca"a- ?enta3a" de l!"




E"tad!" 7nid!"-

@a%ie!" el tea / #E,@HD*= (,lu5ia)

#A*THA / @uand! el agua entra en l!" &apat!";

Wendl / @!! el 5ient! "!pla en i cara;

THEA / A edida que el c!ra&ón late 6" 'uerte;

Wendl / D%tener en el puente1 +l"e1 di3! que el r0! "e de"%!rdó 4 e"t6 lle5and! al!" 6r%!le" 4 ar%u"t!"- ,!" chic!" hicier!n una %al"a- Parece que #elchi!r$a%!r ca"i "e ah!gó a4er-

THEA / Il nada u4 %ien-

#A*THA / E" un gran nadad!r;

Wendl / Si n!1 e"tar0a uert!-

THEA / Su tren&a e" 'l!3!1 #artha- E"t6 terinand!-

#A*THA / 2ue "e puede de3ar- 2ué idi!te&; E" "iepre1 d0a 4 n!che- E"t!4'uri!"!; ! pued! tener el pel! c!rt! c!! el "u4!1 n! c!! l!" 'l!3!" Wendla- A"ii"!1 n! puede tener 'lequill!- +nclu"! en ca"a tiene que "er arreglad!1 acau"a de i" t0a"-

Wendl / #a8ana e 5!4 a t!ar una" ti3era" en la cla"e de *eligión- #ientra"que u"ted e"t6 recitand! 9iena5enturad!" l!" lipi!" de c!ra&ón ---91 le c!rt!la tren&a de una 5e&-

#A*TA / P!r el a!r de i!"1 Wendla- ! e a"u"ta el e"til!- #i padre edi! una pali&a 4 i adre de"pué" de tre" d0a" encerrad! en la ca"a delcar%ón-

(Ell!" e"t6n dand! un pa"e!)#D*+TZ / Ha" 5i"t! e"e gat! negr!=

#elchi!r / E" u"ted "uper"tici!"!=

#D*+TZ / ! l! "é- Il 5en0a de e"e lad! 4 pa"ó p!r delante de n!"!tr!"1 c!lahacia arri%a- E"t! n! quiere decir nada-

#elchi!r / Sa%e" l! que pien"!= T!d!" l!" que "e la" arregla para e"capar dela idi!te& de la religión cae de ca%e&a en la idi!te& de la "uper"tición- ?a!" a

"entarn!" de%a3! de e"te 6r%!l- E"te 5ient! caliente que 5iene de arri%a-Sa%e" l! que "er0a h!4 en d0a= 7n e"p0ritu de la tierra- Swingin Ball6 arri%a en




la" raa" 6" alta"1 t!da la n!che ---

A%re chalec!1 #elch!r / #D*+TZ-

#elchi!r / E" %uen! c!n"eguir el 5ient! de%a3! de "u" r!pa"-

#D*+TZ / !"curecid! tan de repente- ! "e puede 5er un pie delante de lanari&- ónde e"t6"= !1 #elch!r1 la 5erg.en&a de "er huan! e" t!talentearti'icial1 pr!duct! de la educación que n!" dan=

#elchi!r / Pen"é en e"t! el !tr! d0a- @re! que la 5erg.en&a e" parte de lanaturale&a huana- adie "e e"capa- +agine que u"ted nece"ita para "acart!da la r!pa delante de "u e3!r aig!- 7"ted n! 5a a c!n"eguir- Sól! "ita%ién "e t!an al i"! tiep!-

#D*+TZ / Si algCn d0a teng! hi3!"1 ell!" dueren en la i"a ha%itación

de"de la in'ancia- Si e" p!"i%le1 la i"a caa- #a8ana 4 n!che1 4 "e quitan lar!pa 3unt!"1 chic!" 4 chica"1 t!d!" 3unt!"- En el cal!r1 u"ar6 una tCnica de lin! 4c!rt!1 c!n una c!rrea de cuer! para apretar en la cintura- +ag0ne"e có!e"t!" ni8!" 5a a crecer1 tan tranquil!- A di'erencia de n!"!tr!"-

#elchi!r / Tiene" ra&ón- Per! ha4 un pr!%lea: qué pa"ar0a "i la" chica"quedan e%ara&ada"= @ó! e"=

#D*+TZ / E%ara&ada= @ó! e" e"!=#elchi!r / +n"tint!1 #!rit&- Tene!" que creer en ella1 n!" gu"te ! n!- E"in"tint!- Sup!nga!" que %l!quear un gat! 4 un gatit!1 4a que l!" peque8!"- <que crecen "in tener ningCn c!ntact! c!n el und!1 "in !tr! gat!- Sól! d!" de"u" pr!pi!" in"tint!"- 2ué pa"ar6= 7n d0a1 apue"t! a que el gat! aparecee%ara&ada- < ningun! de ell!" ha%0a !tr! gat! alreded!r- Para "er5ir c!!e3epl!-

#D*+TZ / Per! e" c!n l!" aniale" de t!d!" !d!"-

#elchi!r / < l!" huan!" n!= @re! que l! i"! 5a a pa"ar1 #!rit&1 c!n "u"ni8!" 4 ni8a" duriend! 3unt!" en la i"a caa- 7na n!che1 un! de l!"chic!" c!ien&an a "!8ar 4 de"pertar el in"tint! de e%ullición- Apue"t!1 #!rit&-

#D*+TZ / S0- Tiene" ra&ón- uen!1 de t!d!" !d!" ---

#elchi!r / < c!n la" chica" l! i"! 5a a "uceder- @ree u"ted que alguna"idea" n! c!en&ar6 a %ur%u3ear en la ca%e&a= Sé que la" ni8a" "!n un p!c!di'erente"- @re! que e" l! i"!- ,a 5erdad e" que n! "a%e!"- Per!p!de!" iaginar- ! puede" iaginar= El in"tint!1 la" idea"1 la caa- ,acuri!"idad hace el re"t!-

#D*+TZ / Pued! hacerte una pregunta=

(,a llu5ia "e detu5!)




Wendl / Pued! hacerle una pregunta1 #artha= @ó! e" que te g!lpea=

#A*THA / A 5ece" pien"! que "i 4! n! ei"tiera1 "u 5ida e"tar0a 5ac0a- +%an aechar a alguien de tener que gritar 4 g!lpear-

THEA / P!%re;

#A*THA / Su" padre" le periten atar una cinta a&ul en el cuell! del "uéter=

THEA / Sól! r!"a- ,a adre dice que "e c!%ina c!n l!" !3!" negr!-

#A*THA / #e gu"tó a&ul- Era tan her!"a; Per! a6 tiró de la anta1 eagarró p!r la tren&a 4 e ca0 de r!dilla"- @!n!cer1 a6 !rar c!n n!"!tr!"cada n!che-

Wendl / Si 4! 'uera tC1 e ha%0a huid! hace uch! tiep!-

#A*THA / 9A"0 que e"t! e" l! que quiere"/eclaó ella- 9E"t!4 5iend! qué 5ae"t!- Per! u"ted 5a a aprender- Ah1 u"ted aprender6- < ent!nce" 5a" aentender que "u adre ten0a ra&ón- < ella 5a a e"tar c!n la c!ncienciatranquila-9 Puede u"ted iaginar l! que i adre quer0a decir1 Thea= 2ué5!4 a aprender=

THEA / <! n!- < tC1 Wendla=

Wendl / le pregunté-#A*THA / E"ta%a tirad! en el "uel!1 ll!rand! 4 gritand!- Ent!nce" pap6 5in!-7n hil! 4 li"t!1 i "uéter "e ha%0a id!- #e acurruqué en el "uel!1 de"nud!1tiritand!- < gritó: 9#ira all01 la puerta principal1 p!r qué n! de"aparece1 a"0que có! e"t6"=9

Wendl / ! e l! pued! creer-

#A*THA / <! e"ta%a te%land! de 'r0!- <! n! p!d0a le5antar la ca%e&a- erepente e agarró 4 e tiró en la %!l"a de tela- !r0 t!da la n!che all0-

Wendl / Si pudiera1 "e pu"! en "u lugar1 #artha-

#A*THA / ,! que n! puede "!p!rtar la" pali&a" "!n-

THEA / Per! u"ted n! "e ah!gue en ella=

#A*THA / El 3e'e e"t6 'uera- Il 50ncul!" de%a3! de la %ar%illa-

THEA / < de"pué" de 5encer=

#A*THA / !- Sól! "i tiene alguna ra&ón e"pecial-

(En'!que" #!rit&)




#elchi!r / @lar!-

#D*+TZ / Te pr!et! que 5!4 a re"p!nder-

#elchi!r / #!rit&-

#D*+TZ / Pr!e"a-

#elchi!r / te l! pr!et!- 2ué e"= Pregunta pr!nt!-

#D*+TZ / 7"ted hi&! la lección en Aérica=

#elchi!r / #!rit&1 nadie n!" e"cucha- Ha%la pr!nt!- 2ué e"=

#D*+TZ / E"t!" ni8!"1 hi3!" 0!"1 que tendr6 que pa"ar t!d! el d0a tra%a3and!1tra%a3and! dur! / en el 3ard0n en el pati! tra"er!- D 3ugar1 per! l!" 3ueg!" que

"alen t!d!" ag!tad!"- @entr! ecue"tre1 gina"ia1 e"calar !nta8a"- Aqu0 e"d!nde quier! d!rir inclu"!- +r "ue8! pr!'und!1 c!pletaente ag!tad!-@uand! u"ted duere un "ue8! pr!'und! tant!1 "up!ng! que n! "e le !currir0a-E"ta!" tan al e"tad! que el "ue8! de t!da la n!che-

#elchi!r / tu5e un "ue8! etra8! hace un tiep!- #e a&!tar!n i perr!1 tan'uerte durante tant! tiep! que al 'inal1 n! "e !5ió 6"- Fue el pe!r "ue8!que he tenid!- P!r qué e ira a"0=

#D*+TZ / Te ha" "entid!=

#elchi!r / Sa%0a qué=

#D*+TZ / @ó! "e llaa la c!"a=

#elchi!r / +n"tint!=

#D*+TZ / S0-

#elchi!r / #u4-

#D*+TZ / <! ta%ién-#elchi!r / En realidad1 he tenid! e"t! p!r un %uen tiep!- 7n a8!-

#D*+TZ / En el !ent! pen"é que e ha%0a g!lpead! un ra4!-

#elchi!r / que ha%0a e"tad! "!8and!=

#D*+TZ / Sól! un p!c!- Ten0a la" pierna" c!n edia" a&ule"1 que i%an ha"tala e"a del pr!'e"!r- A decir 5erdad1 "ucedió tan r6pid!-

#elchi!r / $e!rg Zir"chnit& "ue8!" de "u adre-




#D*+TZ / Il te l! di3!=

#elchi!r / Al regre"ar de la e"cuela-

#D*+TZ / Si "upiera" l! que pa"ó e"a n!che-

#elchi!r / Fue c!n pe"ar=

#D*+TZ / El re!rdiient! ---= <! ten0a ied! a la uerte-

#elchi!r / i!" 0!-

#D*+TZ / Pen"é que ten0a una en'eredad incura%le1 que "e pudren de"dedentr!- Ent!nce" epecé a e"cri%ir t!d! en un diari! 4 e calante- #elch!r1e"ta" tre" Cltia" "eana" han "id! un cal5ari! para 0-

#elchi!r / @uand! e "ucedió a 0 e 'ue 6" ! en!" preparad!"- Teng!un p!c! de 5erg.en&a1 per! e"! 'ue t!d!-

#D*+TZ / <a ca"i un a8! en!r que 4!-

#elchi!r / ! e ip!rta- En i eperiencia1 cre! que ha4 una edad adecuadapara e"ta" aparici!ne" aparecere-Sa%e la ,aereier= Il e" tre" a8!"a4!r que 4!- El *il!w Hn"chen dice que aCn "ue8a c!n pa"tel de ch!c!late4 erelada de dura&n!-

#D*+TZ / @ó! Hn"chen *il!w "a%e una c!"a=#elchi!r / Pregunta-

#D*+TZ / Pregunta"= ! e atre50 a pedirle a nadie-

#elchi!r / e preguntó-

#D*+TZ / E" ciert!- ! e" un 3ueg! u4 etra8! que predican para a%a3!1#elch!r= T!da" e"ta" c!"a" que "uceden- < aCn n!" queda dar la" gracia"-unca e ha%0a "entid! a"0 ante" / e"te tip! de de"e!1 ecitación c!!in"!p!rta%le- E" in"!p!rta%le- P!r qué n! e de3ó pa"ar p!r t!d! e"t! para

d!rir 4 de"pertar"e cuand! t!d! ha%0a terinad!= #i" padre" p!dr0an ha%ertenid! un centenar de ni8!" e3!r que 4!- Per! e"t!4 aqu01 en el pe!r de t!d!"-i!" "a%e de dónde 5eng! ni có! llegué aqu0- Ah!ra %ien1 e" a"uir lare"p!n"a%ilidad de ha%er nacid!- Ha pen"ad! alguna 5e&1 #elch!r1 có!llega!" a e"ta 5!r6gine= Ha tratad! de entenderl!1 #elch!r= (En'!que" Wendla)

Wendl / ,! que utili&ar para g!lpear1 #artha=

#A*THA / @ualquier c!"a- #a6 e"t6 al c!er un peda&! de pan en la

caa=




Wendl / P!r "upue"t! que n!-

#A*THA / A ell!" le" gu"ta- ! ha%lan1 per! e"t!4 "egur! que le" encantahacer e"!- @uand! teng! hi3!"1 quier! que crecen c!! la hier%a en el 3ard0n-T!d! el und! hace ca"! !i"! de la ala hier%a 4 crece 'uerte1 alt!- ,a"

r!"a"1 llen! de cuidad!"1 dan 'l!re" 6" retra"! en el creciient!- ,ueg!1 enpria5era1 ni "iquiera e"!- @lar!1 e"t6n uert!"-

THEA / @uand! teng! hi3!"1 quier! que 5e"tir de r!"a de pie" a ca%e&a-S!%rer!1 5e"tid!1 &apat!" / t!d! de c!l!r r!"a- #en!" calcetine"- ,!"calcetine" de%en "er de c!l!r negr!1 n! car%ón- < cuand! entra!"1 l!" ni8!"5an a la c!la delante de 0- < tC1 Wendla=

Wendl / @ó! "a%e" "i tener hi3!"=

THEA / < p!r qué n!=

#A*THA / t0a Eu'eia n! tiene hi3!"-

THEA / ! "ea" t!nt!; E" p!r e"! que ella n! e"t6 ca"ada-

Wendl / t0a de auer e"tu5! ca"ad! tre" 5ece" 4 n! tiene hi3!"-

#A*THA / Per! "i u"ted tiene hi3!"1 Wendla1 pre'ieren l!" ni8!" ! la" ni8a"=

Wendl / #uchach!"; @hic!";

THEA / <! ta%ién- ,!" ni8!"-

#A*THA / <! ta%ién- ?einte chic!" pre'ieren a tre" ni8a"-

THEA / ,a" ni8a" "!n a%urrid!"-

#A*THA / Si pudiera elegir1 "er0a un ni8!-

Wendl / @re! que e" una cue"tión de gu"t!1 #artha- !4 gracia" a i!" t!d!"l!" d0a" p!r una ni8a- En "eri!- <! n! l! ca%iar0a ni p!r un pr0ncipe- < t!da50a

pre'ieren hi3!"-THEA / Per! e"! n! e" lógic!- E" una c!"a "in t!n ni "!n1 Wendla-

Wendl / E"! cree"= e%e "er il 5ece" e3!r "er aada p!r un h!%re queuna u3er-

THEA / 2uiere" decir que P'alle del 'unci!nari! en pr6ctica" de Agr!n!0a1c!! el #elitta 6" que a él le gu"ta=

Wendl / @lar!1 Thea; El P'alle !rgull!"!- Se en!rgullece de "er el e"cenari! de

Agr!n!0a- Se en!rgullece de "er un ingenier! agrón!!- e%id! a P'alletiene nada- < #elitta= T!d! e"! e" que p!de!" e"tar !rgull!"!" de tener




P'alle- < ella e" u4 'eli&1 p!rque él da a "u" die& il 5ece" 6" de l! que e"-ie& il 5ece" 6" de l! que nunca tu5!- (#elch!r "e "!rprende)

#elchi!r / ! l! "é1 #!rit&=

#D*+TZ / @ó! 5!4 a "a%erl!= Sé que la" gallina" p!nen hue5!"1 que he5i"t!- #e di3! que i adre e lle5ó en el c!ra&ón- Per! e"! e" t!d!= E" lacarta de la *eina de @!ra&!ne"= Ha" 5i"t! có! "u" h!%r!" e"t6nde"nud!" 4 el e"c!te hacia a%a3! / cuand! ten0a cinc! a8!" e pre!cupa%acuand! alguien p!ne e"a carta en la e"a- #e "ent0a / !h1 i!" l! "a%e / e"ent0a h!rri%le- Pa"ó1 per! ca"i n! pued! ha%lar c!n una chica "in tenerpen"aient!" indecente"- Te l! 3ur!1 #elch!r1 n! "é l! que "!n1 per! "!npen"aient!" terri%le"-

#elchi!r / Te l! eplicaré- e principi! a 'in- 7na de la" c!"a" que 5i en l!"li%r!"- Ta%ién "e 5e en l!" di%u3!"- El re"t! 'ue la !%"er5ación de lanaturale&a- ! 5a" a creer- Fue ent!nce" cuand! e di p!r 5encid! religión1"a%e"= ,e epliqué t!d! e"t! a 'a5!r Zir"chnit& $e!rg- 2uer0a decirle a la*il!w Hn"chen1 per! "u aa de lla5e" 4a ha%0a eplicad! t!d! cuand! erapeque8!-

#D*+TZ / #e di la 5uelta de la encicl!pedia1 de la A a la Z- Pala%ra"1 "ól!pala%ra" 4 6" pala%ra"; Per! n! una eplicación Cnica 4 "encilla de l! querealente "ucede- E"te "entiient! e" etra8! / a la 5erg.en&a- e qué "ir5euna encicl!pedia que re"p!nde a t!da"1 per! la pregunta 6" ip!rtanteacerca de la 5ida=

#elchi!r / Alguna 5e& ha" 5i"t! a d!" perr!" cainand! p!r la calle=

#D*+TZ / a"ta1 e" e3!r n! e diga" nada 6" h!4- T!da50a teng!@entr!aérica1 ,ui" G?1 "e"enta 4 "iete 5er"!" de H!er! ecuaci!ne"1 ha%0a"id! la lección de Aérica- Si teng! que lidiar c!n t!d! e"t! e"ta n!che1 e"e3!r hacer un %ue4 e"tCpid!- A"0 que p!r 'a5!r1 #elch!r-

#elchi!r / ?en a i ca"a- All01 en i ha%itación en edia h!ra pued! re"!l5er

l!" 5er"!" de H!er!1 la" ecuaci!ne" 4 la" lecci!ne" de Aérica- Algun!" del!" err!re" 4 li"t!1 t!d! e"t6 li"t!- #a6 hace una li!nada 4 tC 4 4!1 #!rit&1p!de!" ha%lar li%reente "!%re la repr!ducción-

#D*+TZ / ! pued!- <! n! quier! 9ha%lar li%reente "!%re la repr!ducción-9,a Cnica anera de que e"! !curra1 #elch!r1 e" que "i u"ted e"cri%e t!d! para01 c!! una gu0a- @re! que "0 e p!dr0a a4udar- 7"ted e"cri%e t!d! l! que"a%e"1 un! u4 "iple 4 clar!- < lueg! "e 5an en edi! de i" li%r!" a8anaen la cla"e de gina"ia- #e lle5! a ca"a 4 4! n! "é de él p!r "!rpre"a- !pued! quedare "in irar- Si u"ted encuentra ip!rtante1 a"0 que puede"p!ner di%u3!" en el argen-

#elchi!r / Te 5e" c!! una ni8a1 #!rit&- Per! "i e"! e" l! que quiere" --- Ser6




un e3ercici! u4 intere"ante- @!nté"tae una c!"a- (Endere&a Thea)

#A*THA / *e"póndee una c!"a1 Wendla- ! te "iente" !rgull!"!=

Wendl / @ó! t!talente e"tCpid!;

#A*THA / Si 4! 'uera tC1 e "ient! u4 !rgull!"!-

THEA / Sól! ha4 que 5er c!! 5a1 #artha- Te 5e" 'uerte1 Wendla- E" unairada auda&- @re! que e" el !rgull!-

Wendl / P!r qué teng! que e"tar !rgull!"!"= Drgull!"a de qué= E"t!4 'eli& de"er una ni8a- Si 4! n! 'uera una chica1 "e "uicidó1 p!r l! que la próia 5e& ---(T!d!" parar 4 irar hacia atr6")

(#elch!r in"i"te)

#elchi!r / *e"pue"ta"=

#D*+TZ / 2ué=

#elchi!r / Alguna 5e& ha" 5i"t! el cuerp! de una ni8a=

#D*+TZ / @lar!-

#elchi!r / quier! decir nada-

#D*+TZ / c!pletaente de"nud!-

#elchi!r / <! ta%ién- P!r l! tant! ha4 nece"idad de hacer di%u3!"-#D*+TZ / El #u"e! de Anat!0a ,eilich1 durante la c!petición de tir! c!narc!- Si e atrapan1 e epul"ar!n de la e"cuela- T!d! l! que ha41 a la lu& deld0a- Parec0a real-

#elchi!r / El a8! pa"ad!1 'ui c!n a6 a Fran'urt1 ah!ra de"aparece=

#D*+TZ / ?!4 a hacer i tarea- uena" n!che"-

#elchi!r / 4e1 #!rit&- (,!" tre" iran hacia atr6"1 5iend! pa"ar a #elch!r)

THEA / E" tan lind!; (#elch!r "alud! al pa"ar)

#A*THA / @uand! "e ha%la de Ale3andr! #agn! en la cla"e de Hi"t!ria / a"0e" c!! e iagin! ---

THEA / 4ike"; Hi"t!ria de $recia; ,! Cnic! que "é e" que Sócrate" e"ta%a en el




%arril cuand! Ale3andr! le 5endió a la "!%ra del %urr!-

Wendl / Parece que él e" el e3!r e"tudiante de tercer! en la cla"e-

THEA / Algun!" ae"tr!" dicen que p!dr0a "er el prier! "i quer0a-

#A*TA / 2ué cara tiene; Per! cre! que "u aig! e" 6" "en"i%le1 tiene unairada 6" pr!'unda-

Wendl / 2uién= ,a #!rit& Stie'el= (En 'rente de la e"cuela)

#elchi!r / Algun!" de u"tede" 5i! #!rit& Stie'el=

E*ST / e"ta 5e& p!dr0a "er un pr!%lea- pr!%lea" reale"-

Hn"chen / Il l! hace t!d!- AlgCn d0a "e 5er6 "!laente-

E*ST / ! quier! e"tar en "u piel ah!ra-

Hn"chen / Fue una c!"a atre5ida-

#elchi!r / 2ué= 2ué pa"ó=

Hn"chen / 2ué pa"ó= uen! --

E*ST / #e han cerrad! la %!ca- Jur! p!r i!"-

#elchi!r / Si n! e dice" l! que pa"ó ---

Hn"chen / #u4 %ien- ,a #!rit& en l!" ae"tr!"-

#elchi!r / 2ué= +n5adió=

Hn"chen / e"pué" de la cla"e de lat0n-

E*ST / Fue el Clti!- Se quedó a pr!pó"it!- @uand! a "u 5e& en el pa"ill!1 5icuand! a%rió la puerta-

#elchi!r / i!" 0!;

E*ST / Se nece"itar6 una gran cantidad de i!" ah!ra- Alguien de%e ha%erde3ad! la lla5e en la puerta-

Hn"chen / ! e" de etra8ar "i "e tiene una cla5e 'al"a- 7na c!pia-

E*ST / E" %uen! para la cara-

Hn"chen / Si tiene "uerte1 aCn l! hace a"0- Pena" en la tarde del d!ing! 4




una ad5ertencia en el '!llet!-

E*ST / D e" epul"ad! a la 5e&-

Hn"chen / #0ral!-

#elchi!r / "e 5e c!! un 'anta"a tan %lanca- (#!rit& llega) #!rit&; (,!" tre" e"t6n de pie)

Wendl / El #!rit& e" un i%écil;

#A*THA / <! "iepre le gu"tó-

THEA / Il "iepre p!ne a la" per"!na" en alguna" "ituaci!ne" --- @ada 5e&que 4! le daré e" una 5erg.en&a- En la 'ie"ta de Hn"chen *il!w que e

!'reció ch!c!late"- +ag0ne"e1 Wendla eran "ua5e" 4 c6lid!"- E"t! n! e" ---=i3! que "e t!ó el tiep! en el %!l"ill! de "u" pantal!ne"-

Wendl / Sa%e" l! que #elch!r e di3! que en e"ta 'ie"ta= #e di3! que n! creeen nada- (#elch!r in"i"te)

#elchi!r / #!rit&1 4! n! l! cre!; 2ué hici"te=

#D*+TZ / ada- (Wendla in"i"te)

Wendl / ! cre! en i!"- ! creen en !tra 5ida- ! crea" nada- (#!rit& in"i"te)#D*+TZ / ada-

Hn"chen / "!n en!re"-

#D*+TZ / e la 'elicidad-E*ST / ,! pillan=

#D*+TZ / Pa"é1 #elch!r- Pa"é- T!d! el und! puede ir al in'iern! 4a l!"pr!'e"i!nale"- 2uién hu%iera pen"ad! que i%a a ir= T!da50a n! e"t!4cre4end!- Tu5e que leer i n!%re una" 5einte 5ece"- Il e"t6 all01 e"crit! en%lanc! 4 negr!1 c!n la an! de 'ueg!- Dh1 i!" 0!1 n! cre! que l! hice- E"tan rar!- #i ca%e&a e"t6 girand!- Sa%e" l! que he "u'rid!1 #elch!r-

Hn"chen / Felicidade"1 #!rit&- Tu5i"te "uerte-

#D*+TZ / ! te puede" iaginar t!d! l! que e"ta%a en 3ueg!1 Hn"chen- Hace




tre" "eana" 'ui all0 c!! "i "e tratara de la %!ca del in'iern!- < 3u"t! h!4 quela puerta e"ta%a entrea%ierta- adie p!d0a de3ar de entrar1 aunque "ea p!r unillón1 nada e detendr0a- Entr! en la ha%itación1 enc!ntrar el li%r! de regi"tr!- A%r!- ,e d!4 la 5uelta p!r la" p6gina" 4 enc!ntrar1 al i"! tiep!1 i i!"1t!da50a e"t!4 te%land!;

#elchi!r / @!ntinuar1 4 t!d! el tiep! ---=

#D*+TZ / 4a l! larg! de la puerta a%ierta detr6" de 0- Ha"ta ah!ra n! "écó! "al0 de all0 4 %a3ó la" e"calera"-

Hn"chen / El Ern"t ta%ién pa"ó=

#D*+TZ / El Ern"t ta%ién pa"ó- ?i "u n!%re-

E*ST / 7"ted le4ó e"e derech!= e%id! a t!ar l!" idi!ta" que e"ta%an c!n

u"ted 4 4! "e"enta 4 un!- < la "ala de arri%a "ól! puede tener "e"enta a8!"-E"te e" el l0ite-

#D*+TZ / le! per'ectaente- 7"ted pa"ó tant! c!! 4!- Sin e%arg!1 e"pr!5i"i!nal: "e decidir6 en el prier térin! que un! "e quedar6- P!%re tip!; Te 3ur! que n! teng! ied! en a%"!lut!-

E*ST / Apue"t! cinc! arc!" aleane"1 #!rit&1 que 5!4 a pa"ar el tiep!-

#D*+TZ / ! quiere t!ar diner! de un endig!1 Ern"t- Ah!ra pued! decir /que l! crea" ! n!1 ah!ra que n! e ip!rta- <! ha%0a t!ad! una deci"ión- Sin! e pa"ó1 le di! un tir! en la ca%e&a-

Hn"chen / #entira;

E*ST / 7"ted n! tiene el c!ra3e ! tirar de un ara de 'ueg!- ,! que nece"itae" un pu8eta&! en la 3eta- (Se ue5e a la parte "uperi!r de #!rit& #elchi!rp!ne de pie 4 g!lpe" en Ern"t)

#elchi!r / Anda1 #!rit&- ?a!" a ir-

Hn"chen / ! trague e"te !ntón de %a"ura1 di3!1 la deglución1 #elch!r=#elchi!r / 2ué tiene"= Anda1 #!rit&- 2ue digan l! que quieran- ?a!" a "alirde aqu0- (#elch!r Salen 4 #!rit&)

Hn"chen / ! "e !le"te-

E*ST / ,6"tia que el inut!- 7"urpación de inut!"- (?S/*E$*A$E#)

(Sala #elch!r- Hn"chen *il!w "e "ienta en el in!d!r!)




#D*+TZ / Ah!ra e"t!4 %ien- edi!" eléctric!" "!laente- En la cla"e de grieg!e d!r0a el "ue8! de la uerte1 n! "é có! el pr!'e"!r n! "e ha quitad! la!re3a- Fue una llaada cerca que llegué tarde a la e"cuela- ,! prier! quepen"é cuand! e de"perté e"ta%a en l!" 5er%!" que terinan en 9i9- +n'iern!1pa"é el de"a4un! t!d! la c!%inación de e"t!" 5er%!" aldita- El cain! a la

e"cuela ta%ién- Parec0a que i cere%r! "e detendr0a en cualquier !ent!-@re! que e d!r0 de"pué" de tre"- ,a plua tiene una ancha en la li%reta-@uand! e de"perté1 ha%0a l6para" 4a encendida"- < alguna" a5e" negr!cantand! %a3! i 5entana- Era ca"i de n!che- #e "ent0 u4 depriid!-Terri%leente depriid!- ! "é có! eplicar1 un "entid! !"cur!- #et01 el pel!peinad!- !" "enti!" de"piert!" cuand! 5a en c!ntra de la pr!pia naturale&a-

#elchi!r / e%! liar un cigarrill! para u"ted=

#D*+TZ / $racia"- ! cre! que e"te e" un %uen !ent! para 'uar- 2uier!que la" c!"a" "e antienen 'ire" en "u" lugare"- <! e"tudi! ha"ta i" !3!"

un incendi!- El *!%el Ern"t ha tenid! "ei" de"aprue%a- Tre" de l!" grieg!"1 c!nd!" >n!chen%ruch 4 el Clti! en la literatura- <! "ól! ten0a cinc! a8!"1 4 nunca6"; El Ern"t n! para e"tudiar %!"que"- Su" padre" n! "e "acri'ican- Il puededar 4 c!n5ertir"e en un ercenari!- 7n 5aquer!- 7n ariner!- Si repit!1 ipadre tiene un ataque al c!ra&ón 4 i adre 5a al anic!i!- A"0 que- adiepuede "!p!rtar una c!"a a"0- Ante" de la" prue%a"1 recé- ,e r!gué a i!" quee de3e la tu%ercul!"i" / per! p!r 'a5!r1 4! n! nece"it! pr!%ar e"ta c!pa- !era nece"ari!1 per! t!da50a pued! 5er "u %rill! d!rad!- Il e"t6 a una di"tancia-! e atre5! a le5antar la 5i"ta- Per! ah!ra que teng! 4 5!4 a "u%ir la e"calerapelda8! a pelda8!1 ha"ta el 'inal- Teng! que hacerl!- Pue" %ien c!gid!1 p!rque"i e caig!1 e r!p! el cuell!- ,ueg! "e aca%ó-

#elchi!r / En cualquier !ent!1 la 5ida n!" puede hacer un t!nt!- 7n pa4a"!- A 5ece" cre! que p!dr0a1 de hech!1 e qued! en la raa de un 6r%!l1alreded!r de- (S!l de la tarde en edi! del %!"que- #!rit& ira p!r la 5entana del d!rit!ri!de #elch!r)

#elchi!r / Ere" tC1 Wendla= 2ué e"t6" haciend! aqu0= E"t6" "!l!= Hacecerca de tre" h!ra" que e"t!4 cainand! p!r el %!"que "in enc!ntrar un ala-

< ah!ra aparecen de repente 4 en el 6" cerrad!-Wendl / "!4-

#elchi!r / ergan Wendla- Si 4! n! te c!n!&c!1 e p!d0a iaginar que erauna dr0ada1 ca4end! p!r de%a3! de la" raa" 6" alta"-

Wendl / <! "!4 el i"! ergan Wendla nunca- < tC1 qué e"t6" haciend!aqu0=

#E,@HD* / Senderi"!- Pen"ar-

Wendl / E"t!4 %u"cand! pendiente"/de/prince"a- #a6 5a a hacer p!nche-




Ella 5in! a 01 per! lueg! la t0a auer llegó 4 ella n! puede c!ntr!lar la""u%ida"- A"0 que e 5ine "!l!-

#elchi!r / Se la" 'l!re"=

Wendl / 7na e"puerta- All6 crecen l!" 6r%!le" hace el %!"que- <! e"ta%a%u"cand! la "alida- @re! que l! perd0- 2ué h!ra e"=

#elchi!r / Tre" 4 edi!- Tiene que 5!l5er a ca"a cuand!=

Wendl / Pen"é que era tarde- @uand! e"ta%a tirad! en el r0! n! "a%e cu6nt!tiep!- Tu5e un "ue8! a"01 el tiep! pa"ó 5!land!- Ten0a ied! de que 4a erade n!che-

#elchi!r / Tiene tiep!- Siénte"e un p!c!- E"te e" i lugar 'a5!rit!1 de%a3!de la" encina"- 7"ted c!n"igue hipn!ti&ad! ap!4a la ca%e&a en el tr!nc! 4

irar el ciel!1 entre la" raa"- Parece un trance- Parece que el "uel! t!da50ae"t6 caliente1 el "!l- Ha "id! un tiep! de"de que e quer0a preguntar unac!"a1 Wendla-

Wendl / Teng! que llegar a ca"a ante" de la" cinc!-

#elchi!r / #e lle5! %ien- <! lle5! la cana"ta para u"ted- T!a!" un ata3! atra5é" del arr!4! 4 en die& inut!" 4a e"ta!" en el puente- @uand! u"ted "eacue"ta aqu0 4 ira hacia arri%a1 tiene cada idea- @réee- (Sala de la @6ara de ergan- #!rit&1 hipn!ti&ad!1 t!da50a "e 5e p!r la5entana)

#*S- E*$#A / Wendla; Wendla;

Wendl / #adre= Alguna 5e& 'ui"te=

#*S- E*$#A / 2uier! que ir r6pidaente a la ca"a de +na lle5ar e"tace"ta-

Wendl / 7"ted e"tu5! all01 a6= @ó! e"t6 ella= ACn n! e" e3!r=

#*S- E*$#A / +ag0ne"e1 Wendla- An!che1 la cig.e8a 5i"itó a "u herana4 de3ó un ni8! all0-

Wendl / 7n ni8!= #adre1 l! ara5ill!"!- 7n ni8!; A"0 que p!r e"! nunca pa"óla gripe-

#*S- E*$#A / 7n ni8! her!"!;

Wendl / Teng! que ir a 5er1 adre- A"0 que e"t!4 t0a p!r tercera 5e&- T0a deuna ni8a 4 d!" ni8!"-

#*S- E*$#A / < l!" ni8!"; E"t! e" l! que pa"a cuand! "e 5i5e %a3! la




pr!tección de la igle"ia- #a8ana hace d!" a8!" que "u herana "e 'ue al altar15e"tida de n!5ia-

Wendl / 7"ted e"tu5! all0 cuand! la cig.e8a tra3! al %e%é=

#*S- E*$#A / que aca%a%a de de"aparecer- ! quier! un 5e"tid! de c!l!rr!"a en=

#*S- E*$#A / que aca%a%a de de"aparecer- ! quier! un 5e"tid! de c!l!rr!"a en=

Wendl / Dh1 adre1 p!r qué n! llegar 6" pr!nt!=

#*S- E*$#A / @re! que ella tra3! alg! para ti1 cari8!- 7n %r!che ! alg!a"0-

Wendl / @harlat6n;

#*S- E*$#A / P!r qué= E"t!4 "egur! de que e" un %r!che %!nit!-

Wendl / teng! de "!%ra-

#*S- E*$#A / 2ué quiere"=

Wendl / #e pregunt! "i la cig.e8a llegó a tra5é" de la 5entana ! la chienea-

#*S- E*$#A / PregCntele a "u herana- Pregunte a +na1 hi3a- Dh1 ia!r1 ella te dir6- Ella e"ta%a %ien de edia h!ra ha%land! c!n la cig.e8a-

Wendl / Tan pr!nt! c!! lleg! 5!4 a pedir a +na-

#*S- E*$#A / ! "e !l5ide1 e !4e"= Ent!nce" e dicen1 p!rque epregunt! "i la cig.e8a llegó a tra5é" de la 5entana ! la chienea-

Wendl / ! "er0a e3!r preguntar al h!%re que lipia la chienea= Il "a%e1n! puede=

#*S- E*$#A / P!r i!"1 Wendla; ! e" de etra8ar tal c!"a c!n él- 2uépuede "a%er "!%re la" cig.e8a"= Il 5a a re"p!nder a c!"a" a%"urda"1 c!"a"que inclu"! él cree- 2ué e"t6" 5iend! Wendla= (Hn"chen cai"a tira *il!w una repr!ducción de la ?enu"1 Pala5ecchi!)Hn"chen / Ha" re&ad! h!41 e"dé!na= ! cre! que re&a%a l! "u'iciente1querida1 e ira c!! "i 4! "a%0a l! que "uceder6- Al igual que e"e d0a ennue"tr! prier encuentr!1 cuand! iré p!r la 5entana que "e etiende enSchle"inger1 entre una ara8a de %r!nce 4 un cuchill! de ca&a- Tanipre"i!nante- ,a" etreidade" 'lei%le"- ,a "ua5e cur5a de la cadera- ,!""en!" peque8!" 4 'ire"- @ó! %!rrach! de%e ha%er "id! el gran ae"tr!1

cuand! el !del! "e etendió a cat!rce a8!" all01 3u"t! en'rente del "!'6- Ilp!dr0a 3ugar "i quer0a- 7"ted 5iene a 5i"itare en i" "ue8!"= #e ac!"té en la




caa caliente1 a%r! i" %ra&!" 4 te %e"! ha"ta a"'iiar"e- @uida de 01 5en a0 c!! a la "e8!ra entra en "u palaci! de"iert!- @uand! la" puerta" "e a%renp!r an!" in5i"i%le"- < a%a3!1 en el 3ard0n1 la 'uente c!ien&a a 'luir una 5e&6"- (Epie&a a a"tur%ar"e)

(#elch!r ca%ia de tea)

#elchi!r / #i adre di3! que n! traer el té para n!"!tr!"=

#D*+TZ / 7n té e har0a %ien- #ira1 e"t!4 te%land!- #e "ient! tan liger!1c!! "i ningCn cuerp!- P!n tu an! aqu01 #elch!r- ,! 5e! t!d! tan clar!1 4ta%ién e"cuchar1 6" de'inid!1 "a%e"= Parece un "ue8!- ,a '!ra en que el 3ard0n de"aparece en la lu& de la luna1 c!! "i el in'init! pr!'e"i!nal- 2ué"ilenci!; All01 en el %!"que 5e! alguna" '!ra" !paca"- Se de"li&an entre l!"ar%u"t!" 4 lueg! de"aparecen en la" "!%ra"1 i"teri!"aente- E" unc!n"e3!1 una reunión de alg! %a3! el 6r%!l de ca"ta8a"- Alg! "e e"t6 li%rand!

all0- ?enga 4 5ea l! que e"1 #elch!r=

#elchi!r / 2uién "a%e1 de"pué" del té=

#D*+TZ / ,a" h!3a" parecen ururar alg!- E" c!! e"cuchar a i a%uela1en pa& de"can"e1 e dec0a en 5!& %a3a la hi"t!ria de la reina "in ca%e&a- Erauna reina her!"a1 la u3er 6" %ella del rein!- Per! p!r de"gracia1 5in! alund! "in l!" d!l!re" de ca%e&a- <! n! p!d0a c!er ni %e%er1 ni 5er1 ni re0r-Tap!c! p!d0a %e"ar- "ól! "e puede c!unicar a tra5é" de ge"t!" c!n "u"an!" peque8a" 4 "ua5e"- eclarada la guerra 4 la" "entencia" de uerte p!r!5er l!" pie" u4 "en"i%le"- 7n d0a ella 'ue derr!tad! p!r un re4 cu4! rein!1p!r ca"ualidad1 ten0a d!" ca%e&a"- ,!" d!" luchar!n uch!- Eaen para quenadie de3ó de ha%lar- El #agic t!ó la cancha 4 pu"! "u ca%e&a de%a3! de la*eina- Era per'ecta1 enca3a c!! un guante- Se ca"ar!n 41 de"de e"e d0a1 l!" 3e'e" n! luchar 6"- @!en&ar!n a %e"ar"e- ,a 'rente1 la punta de la nari&1 la%!ca --- < a"0 5i5ier!n 'elice" durante uch!" a8!"- ! e" un a%"urd!1#elch!r= e"de l!" d0a" de 'ie"ta n! cre! que de cualquier !tra c!"a ecept!la reina "in ca%e&a- Sig! pen"and! en ella- < cuand! 5e! una chica guapa1 epregunt! có! "er0a "in ca%e&a- Ent!nce"1 de repente1 "!4 la reina "in ca%e&a-+- < la p!"i%ilidad de que alguien p!ner !tra ca%e&a en i cuell!-

(,!" d!" e"t6n intiend! %a3! el 6r%!l de r!%le)Wendl / 2ué quiere" hacer=

#elchi!r / He !0d! que 5i"t! a la gente p!%re- T!e alient!"1 r!pa e inclu"!diner!- Si u"ted ! "u adre ! "u 3e'e=Wendl / e" ca"i "iepre i adre1 que e" el 3e'e- Se trata de 'ailia" c!nuch!" hi3!"- El padre n! puede tra%a3ar ucha" 5ece"- A"0 que pa"anha%re 4 'r0!- < aqu01 en ca"a tiene tanta" c!"a" en l!" arari!"1 que nadie6" utili&a- P!r qué l! pregunta"=

#elchi!r / Si te gu"ta ir=




Wendl / P!r "upue"t! que e gu"tar0a ir- 2ué pregunta;

#elchi!r / Per! l!" ni8!" n! "!n l!" 'rut!" "ec!"= ,a" u3ere" en'era"= ,a"ca"a" e"t6n "ucia"1 "e puede 5er pa"ar p!r delante- e%en !di! p!rque ere"ric! 4 n! nece"ita tra%a3ar-

Wendl / ,ie- < "i e"! !curre para "er 5erdad1 n! 'ui el i"!-

#elchi!r / @ó! e" e"! 9n! era l! i"!=

Wendl / e da 6" placer p!de!" a4udarl!-

#elchi!r / A"0 que 5i"itar a l!" p!%re" p!rque le da placer=

Wendl / e 5!4 p!rque "!n p!%re"1 #elch!r-

#elchi!r / Per! "i u"ted n! "e "iente placer1 n! l! har0a=

Wendl / < "i teng! la culpa e da placer=

#elchi!r / Se le da placer 4 te lle5ar6 al ciel!- <! e"ta%a en l! ciert!- 7nh!%re n! e" un 5illan! n! e" el placer de 5i"itar a l!" ni8!" p!%re" 4en'er!"-

Wendl / Apue"t! a que te gu"tar0a1 "i l! 'uera-

#elchi!r / 4 p!rque él n! "iente placer en ell!1 "e quear6 en el in'iern! p!rt!da la eternidad; ?!4 a e"cri%ir un en"a4! "!%re él 4 en5iarl! a 'a5!r Pa"t!r-E" l! que di! !rigen a e"te1 l!" a%"urd!" que ha%la de la alegr0a de dar; Si éln! e puede c!nte"tar1 n! 5!l5er cateci"! a 'a5!r 4 n! quiere" "erc!n'irad!-

Wendl / Per!1 có! 5a" a hacer e"t! c!n tu" padre"= Se 5a a !rir de pena-@u6nt! cue"ta "er c!n'irada= ! e" el 'in del und!- Sipleente n! egu"ta la r!pa que n!" hacen u"!-

#elchi!r / ! ha4 tal d!nación1 "acri'ici!- ?e! a la gente %uena "e en!rgullece

de "u aa%ilidad 4 5er a la gente giiend! hech! al c!ndenad!"- < 5e! que1Wendla ergan1 riend! 4 "acudiend! "u" ca%ell!"1 4 t!d! el tiep! e "ient!tan di"tante- @a"i un etran3er!- @!! "i te 5i de"de le3!"1 de"de !tr! und!-Wendla1 cuand! "e quedó d!rid! en la !rilla del r0!1 l! que "!8a"te= (Sra- ergan en'!que" Wendla- Hn"chen *il!w at!rrale" ?enu" en "ucuerp!)

#*S- E*$#A / D4e1 Wendla1 p!r qué e"t6" irand! para a'uera=

Wendl / 7n h!%re1 adre1 tre" 5ece" el taa8! de un %C'al!- < c!n el pie del

taa8! de un %arc!-




#*S- E*$#A / ! "e puede;

Wendl / e"t6n a la 5uelta de la e"quina;

#*S- E*$#A / (c!rre hacia la 5entana) El peque8! dia%l!; Para a"u"tar a

l!" de tu adre; Sigue- ! "e !l5ide de la cana"ta- @u6nd! 5a" a crecer1Wendla= @a"i he perdid! la e"peran&a-

Wendl / <! ta%ién1 a6- He perdid! la e"peran&a de crecer- Teng! unaherana que e"t6 ca"ada de"de hace d!" a8!"1 4! i"! "!4 una t0a p!rtercera 5e& 4 n! teng! ni idea de có! "uceden la" c!"a" --- ! te a6 l!ca1-A quién pued! pedir1 "i n! 'uera p!r ti= *e"póndee1 a61 e re"p!ndió-@ó! e" p!"i%le= Teng! cat!rce a8!"- @!n cat!rce a8!" 4a nadie cree ene"te cuent! de la cig.e8a-

#*S- E*$#A / i!" 0!; Hi3a que teng!- 7"ted tiene t!da" la" idea"- !

pued!1 Wendla-

Wendl / P!r qué n!1 a6= P!r qué n!= ! puede "er tan terri%le "i t!d! elund! el re"ultad! de placer;

#*S- E*$#A / i!" 0!1 4! n! ere&c! e"t!- Anda1 c!ge el a%rig!-?a!"-

Wendl / #e 5!4- Su hi3a 5a direct! al h!%re de la chienea preguntar có!"uceden la" c!"a"-

#*S- E*$#A / 2uiere" que e 5uel5e" l!c!= E" e"!= ?en aqu01 hi3a-?a!"- Te l! diré t!d!- Per!1 p!r i!"1 n! h!4- #a8ana- D el d0a de"pué" dea8ana- ,a próia "eana- @uand! quiera1 i 6ngel- (Hn"chen 5!l5er a irar a ?enu")

Hn"chen / E"te c!ra&ón "e hundió- E"! deue"tra que 4! 5!4 a atar p!r l!'r05!laente- Teng! la garganta "eca1 cuand! pien"! en la" n!che" "!litaria"-Jur! p!r i!" que n! ha4 de"e!1 ni e" p!rque "e quedó "in "u" encant!"- 2uéh!%re puede perder interé" para u"ted= E" que "u ca"tidad requiere uch!-

Se "eca la édula de i" hue"!"1 t!rcer la c!luna 5erte%ral1 hace que el%rill! 3u5enil de i" !3!"- 7n! de n!"!tr!" tiene que !rir- < la 5ict!ria "er60a- @u6nt!" "e han id! ante"= P"ique1 +!1 $alatea1 Ada @upid!1= 2ue r!%ódel e"crit!ri! de i padre 4 agregó el harén- < ,eda1 que "e ca4ó de l!"cuadern!" de i heran! a4!r= Sei"- Sei" 'uer!n ante" de 5!"!tr!"- Pr!"in'iern!; Puede "er5irle de c!n"uel!- ada de e"a irada de "Cplica- E"t! "ól!auenta i de"e"peración- 7"ted n! e" !rir p!r "u" pecad!"- E" p!r i- E"para "al5ar i pelle3! que c!eten e"te delit!1 c!n el c!ra&ón "angrand!- P!r"éptia 5e&- Per! i c!nciencia e"tar6 6" rela3ad! 4 i cuerp! "e hacen 6"'uerte" cuand!1 el dia%l!1 n! "e encuentran 6" en el r!3! de "eda de i ca3ade 3!4a"- ?!4 a llegar de"pué" de un ,!relei para que l! reeplace- #6" de

tre" e"e" de "u "e! de"nud! 4 i cere%r! "e derret0a- E" h!ra de di5idir la"uper'icie de la e"a-




(Sra- $a%!r entra en la ha%itación)

#A*THA / $a%!r Sra-- (?e"tid!")

#*S- $AD* / Aqu0 e"t6 el té- Tiene la leche 4 el a&Ccar "i l! de"ea- @ó!e"t61 "e8!r Stie'el=

#D*+TZ / uen!1 gracia"1 la Sra- $a%!r- E"ta%a %u"cand! c!"a" u4 etra8a"que "uceden en el 3ard0n de a%a3!-

#*S- $AD* / Te 5e" p6lid!- Te "iente" %ien=

#D*+TZ / He d!rid! p!c! en e"t!" d0a"-

#elchi!r / iaginar que pa"ó t!da la n!che e"tudiand!-

#*S- $AD* / @ree" que e" c!rrect!1 "e8!r Stie'el= Siepre e" %uen!rec!rdar que ha4 pri!ridade"- < la "alud e"t6 ante" que t!d!- ,!" e"tudi!"nunca llegan ante" de la "alud- @ainar al aire li%re- A%rir l!" pul!ne"- E"6" ip!rtante que la edad de "u adriguera en la" cla"e" de ale6n-

#D*+TZ / Tiene" ra&ón1 la Sra- $a%!r- T!ur"- < pued! e"tudiar ientra" "ehace un pa"e!- @!! n! he pen"ad! en e"! ante"= 2ué nece"it! parae"cri%ir en ca"a-

#elchi!r / Ha& c!nig!- E" 6" '6cil para l!" d!"- TC "a%e"1 a61 que #a?!n Trenker urió h!4 en d0a= ,a 'ie%re ti'!idea- El *il!w Hn"chen llegó aledi!d0a en la e"cuela 4 "e 'ue direct! a decir el decan! que aca%a%a de "alirde #a en el lech! de uerte- Sa%e" l! que di3! ean= 9Hn"chen; 7"tedde%e tener d!" h!ra" de la detención la "eana pa"ada- T!e "u ad5ertenciaen la actualidad- Entregad! al in"pect!r- T!da la cla"e de%e ir al 'uneral-9 ElHn"chen e"ta%a all01 petri'icad!- (#ira Wendla en nada)

Wendl / S!8é que era una ni8a p!%re1 u4 p!%re1 un endig!- #e di3er!n que

a principi!" de la adrugada1 cinc! de la tarde1 la calle- < 4! tu5e que hacert!d! el d0a en el "!l 4 la llu5ia- < preguntó a l!" h!%re" cruele" 4 dura"- <5!l5iend! a ca"a p!r la n!che1 te%land! de 'r0! 4 ha%re 4 n! tienen el diner!que i padre quer0a1 4 lueg! e g!lpear!n1 e g!lpear!n ---

#elchi!r / <! "é l! que e"- 2ue la" hi"t!ria" de e"!" ni8!" aldita- Wendla1u"ted n! "a%e que ha4 padre" tan in"en"i%le= Sól! en l!" cuent!"-

Wendl / En "eri!= != Su err!r- #artha e""el rec!ge t!da la n!che1 deanera que al d0a "iguiente puede" 5er la" r!ncha"- Dh1 i!" 0!; ,! quetiene que ir- ,a e%ullición de "ól! e"cuchar- ,! "ient! uch! p!r ella; #e

de"piert! a enud! en edi! de la n!che1 ll!rand!1 l! "ient! p!r ella- urantee"e" he e"tad! pen"and! en có! p!dr0a a4udar- 2uedar"e en "u ca"a




durante una "eana1 l! que "ea-

#elchi!r / Su padre de%e dar"e p!r c!ncluid!- ,ueg! "e l! lle5ar!n de all0-

Wendl / A i nadie nunca g!lpeó- i una "!la 5e&- ! e pued! iaginar l!

%uen! que e"1 a reci%ir una pali&a- He e g!lpeó1 para "a%er có! la gente"iente- e%e "er h!rri%le-

#elchi!r / ! cre! que un ni8! "e arreglar e"!-

Wendl / @!! qué=

#elchi!r / c!n g!lpe"-

Wendl / e"te pal!1 p!r e3epl!-

#elchi!r / E"te etracci!ne" de "angre-

Wendl / #elch!r1 p!dr0a pegare c!n él=

#elchi!r / $!lpear a u"ted=

Wendl / S0- #0- Ah!ra-

#elchi!r / Wendla1 que era l! que te pa"a=

Wendl / P!r qué n!=

#elchi!r / a"ta; ! 5!4 a g!lpearte-

Wendl / e 5!4-

#elchi!r / unca-

Wendl / < "i te rueg!1 #elch!r=

#elchi!r / E"t6" l!c!=

Wendl / unca e pegó en t!da i 5ida-

#elchi!r / Si u"ted e" capa& de de'ender una c!"a ---

Wendl / P!r 'a5!r1 #elch!r- P!r 'a5!r-

#elchi!r / P!r 'a5!r= Te en"e8aré có! pedir 9p!r 'a5!r9; (,a g!lpea c!n unpal!)

Wendl / ! "ient! nada-

#elchi!r / Ade6"1 t!d!" l!" 'ald!ne"-




Wendl / (ha"ta la" 'alda") Ent!nce" e g!lpeó en la" pierna"-

#elchi!r / Wendla; (Hit" 6" di'0cil)

Wendl / E"t! n! e"t6 latiend!1 #elch!r- #e g!lpeó de 5erdad;

#elchi!r / ru3a; En "eri!= Ent!nce" e"pera- <! te arranc! el cuerp! deldia%l!- (Tira el pal! 4 epie&a a per'!rar en Wendla- Ella grita- Ataca c!n 6"5i!lencia 4 grit!" de ra%ia- Se le5anta 4 de repente huir al %!"que1 ll!rand!) (Wendla 'rente a la adre- Hn"chen *il!w c!ien&a etracción de ?enu")

Wendl / H!4- Ah!ra- Ah!ra que 5e! la '!ra en que e"t6n h!rr!ri&ad!"1 ah!ran! duer! "in "a%er l! que pa"a-

#*S- E*$#A / ! pued!-

Wendl / #a61 ira- Te "ienta" aqu0- Pu"e i ca%e&a en "u rega&! 4 cu%rirec!n la 'alda / a c!ntinuación1 que aca%a de epe&ar a ha%lar- @!! "i ha%larapara "0 i"a- ! e ue5!1 n! grit! ni nada- ,! que "ea1 e"t!4 aqu0-

#*S- E*$#A / i!" "a%e que n! tienen culpa1 Wendla- El ciel! e" elte"tig!- ?enga1 p!r a!r de i!"- ?en aqu0- Te 5!4 a decir có! n!"enc!ntra!" en e"te und!- E"cucha-

Wendl / (de%a3! de la 'alda de la adre) que e"t!4 e"cuchand!-

#*S- E*$#A / ! pued!- i!" 0!1 n! pued!- ! pued! t!ar e"are"p!n"a%ilidad- #ere&c! 3ugar en una pri"ión- #ere&c! que e quite"-

Wendl / P!r 'a5!r1 a6;

#*S- E*$#A / A"0 que e"cucha;

Wendl / i!" 0!-

#*S- E*$#A / Si u"ted quiere tener un %e%é / que e"ta" e"cuchand!=Wendl / #a61 n! pued! "!p!rtarl! 6"- P!r 'a5!r-

#*S- E*$#A / Si de"ea tener un hi3!1 tiene" que aar al h!%re / elh!%re que e" "u arid! / que tiene" que aar a e"e h!%re1 el a!r de la5erdad1 "ól! una u3er puede aar a un h!%re- Tiene" que aar uch! /c!n t!d! tu c!ra&ón 4 t!d!1 tant! que --- Tap!c! "e puede decir c!n pala%ra"-Tiene" que aar a e"te h!%re de una anera que una ni8a de "u edadt!da50a n! c!n!ce el a!r- E"! e" t!d!- ,i"ta-

Wendl / i!" 0!;




#*S- E*$#A / Ah!ra u"ted "a%e la terri%le eperiencia que u"ted tiene queir-

Wendl / < e"! e" t!d!=

#*S- E*$#A / i!" e" te"tig!- T!a la cana"ta 4 5!l5er a ca"a c!n "uherana- Il te dar6 ch!c!late- < n! ha4 pa"tel dea"iad!- é3ae 5er- Atad!%!ta"1 guante"1 5e"tienta lipia1 5e"tida de r!"a- El 5e"tid! e" u4 %!nit!1per! que e" dea"iad! c!rt! / ah1 que e";

Wendl / Alguna 5e& ha c!prad! la carne para el aluer&!=

#*S- E*$#A / i!" te %endiga- @re! que ha"ta 5!4 a p!r una parte in'eri!rc!n 5!lante"- (Hn"chen tiene tr!&!" de ?enu" en la an!- #!rit& de nue5! a irar p!r la

5entana)

Hn"chen / @re! que ha4 cien eperad!re" r!an!" en el interi!r- 7n %rindi"p!r l! que 5a a !rir; Ah1 chica1 p!r qué e" que "u" r!dilla" te%lar tandi'0cil= +nclu"! ah!ra1 cuand! u"ted tiene 5i"lu%re" de la eternidad1 p!r quén! %e"ar tu" r!dilla"= Si a%rir 4 cerrar el !3! ! a%rir la %!ca un p!c! !3ad!1 eli%eró- 7n "ign! de la lu3uria1 de la "ipat0a- <! enarcada en !r! p!r enciade i caa- ! 5e"= ! adi5ina= ,! que e 5uel5e l!c! e" "u ca"tidad- E"que e 5iene a la depra5ación- A"0 que !" aldicen- T!d!" l!" de "u cala8a-E"t!" !n"tru!" de la educación 4 ehau"ti5a- Al igual que la 0a- (Sra- $a%!r 5e el li%r!)

#*S- $AD* / 2ué li%r! e"t6 le4end!1 #elch!r=

#elchi!r / Fau"t!-

#*S- $AD* / Terinad!=

#E,@HD* / 'alta un p!c!-

#*S- $AD* / Si 4! 'uera u"ted e ha%r0a e"perad! un a8! ! d!" para leerFau"t!- Tal 5e& d!" a8!"-

#elchi!r / unca he 5i"t! en ningCn li%r!1 l!" pa"a3e" de la %elle&a c!! e"ta1tan inten"a- P!r qué e"perar=

#*S- $AD* / $ran parte de ella e" t!da50a 6" all6 del alcance de "uc!pren"ión-

#elchi!r / #a61 có! puede "a%er una c!"a a"0= Sé que n! pued!entender ucha" c!"a" en él-

#D*+TZ / ,a" lee!" 3unt!"1 a4uda a entender-




#*S- $AD* / #elch!r1 "é que ere" l! "u'icienteente a4!r para "a%er l!que e" %uen! para u"ted 4 qué n! l! e"- E" u"ted c!n"ciente de que "ól! unac!"a cuand! "e puede a"uir la re"p!n"a%ilidad p!r e"t!- Siepre e"taréagradecid! p!r n! p!nere en una p!"ición que le pri5an de nada- Sól! quer0a

rec!rdarle que inclu"! el e3!r li%r! que puede "er per3udicial1 "i "e lee el!ent! equi5!cad!- ,!" e3!re" "iepre "e nece"ita adure&- Eperiencia-Per! c!n'0! en ti1 #elch!r1 6" que en cualquier ni5el educati5!- Si nece"itacualquier !tra c!"a1 e"t!4 en i cuart!- (Sai)

#D*+TZ / @re! que "u adre e"ta%a ha%land! de la hi"t!ria del atri!ni!-e Fau"t! 4 la ---

#elchi!r / < ah!ra que n! n!" g!lpeó c!n e"!=

#D*+TZ / i el Fau"t! p!dr0a aar-

#elchi!r / ! e pued! iaginar que e"e e" el punt! culinante- Si Fau"t!pr!etió que "e ca"ar0a c!n la ni8a1 ! "i la de3ó all0 4 de3ar ir1 de algunaanera i%a a "er culpa%le- < "i ella urió de pena= P!r qué e de%eip!rtar= Per! t!d! el und! e"t6 tan ipre"i!nad! p!r e"te pa"a3e1 pareceque "ól! e" e"t!- Parece que el und! gira en t!rn! a un pene 4 una 5agina- (Wendla #elch!r e"t6 en el graner!- Hn"chen *il!w le5anta la tapa delin!d!r!)

Wendl / 7"ted reali&a en e"ta ciudad= T!d! el und! e"t6 %u"cand!-a3and! p!r una t!renta-

#elchi!r / ?ete-

Wendl / 2ué= P!r qué te e"c!nde" ah0=

#elchi!r / ?ete ! te tir! en la planta %a3a del pi"!-

Wendl / 7"ted n! e en50en- Si e quier! quedar1 e qued!- ?en c!nig!1#elch!r- P!de!" cainar en el %!"que !tra 5e&- D peranecer en la

t!renta ha"ta que !3ar"e- ! "er0a genial=#elchi!r / Se "iente el !l!r de la pa3a= ! e" a"!%r!"!= El ciel! de%e "er un'uera de pl!!- Sól! pued! 5er que tu r!"a- Parece que %rilla-

Hn"chen / Ha" re&ad! h!41 e"dé!na= 2ué d!l!r en i c!ra&ón-

#elchi!r / 4 "u c!ra&ón1 puede e"cuchar l!" latid!" de "u c!ra&ón- T!d! l! quepued! !0r e" "u c!ra&ón latiend!-

Hn"chen / Sa%0a u"ted que Santa +né" ta%ién urió a cau"a de la

ca"tidad= 7n %urdel= < ella n! era tan "iple c!! u"ted- ,e c!rtar!n laca%e&a-




Wendl / ! e %e"e"; !1 #elch!r1 n! e %e"!;

#elchi!r / Tu c!ra&ón1 pued! !0r tu c!ra&ón-

Hn"chen / #6" de un %e"!-

Wendl / la gente le encanta cuand! "e dan un %e"! --- !1 #elch!r;

Hn"chen / E"te 5ientre ---

#elchi!r / El a!r n! ei"te- !1 "a%e"= Sól! que ha4 un interé"- Te a! tanp!c! c!! tC e aa"-

Hn"chen / ,a" r!dilla" --- *!dilla" cruele" ---

Wendl / P!r 'a5!r1 #elch!r; P!r 'a5!r;

#elchi!r / Wendla;

Hn"chen / Tiene que "er a"01 i c!ra&ón- Tiene que "er- (Tira la" pie&a" en elin!d!r! 4 cierre la tapa1 al a"tur%ar"e1 a di"'rutar)

Wendl / !1 #elch!r; !; !- -- !- -- (#!rit& 5a p!r la 5entana)

#D*+TZ / e"de que le0 el li%r! que e e"cri%ió1 teng! e"te "entiient!- Pene4 la 5agina- Tal 5e& i und! gira alreded!r de ella ta%ién- A%r0 i li%r! de'rancé" 4 l! enc!ntré- Fui 4 cerró la puerta- ,a" l0nea" e"ta%an ardiend! 4 la"pala%ra" e"ta%an "altand! arri%a 4 a%a3!- @re! que le0 ca"i t!d! c!n l!" !3!"cerrad!"- Su" eplicaci!ne" "!n etra8a" / a la 5e& 'ailiar- ,! que 6" e!le"tó 'ue l! que di3! acerca de la" chica"- ,a "en"i%ilidad de e"t!" tiene la're"cura de una 'l!r que crece en la piedra- Ella le5anta la c!pa (que n! tiene%!ca t!có) 4 etraer el néctar1 ientra" arde 4 %rilla- El placer de l!" h!%re"1en c!paración c!n l!" que e" a%urrida 4 i"era%le-

(Wendla e"t6 en el 3ard0n- E" p!r la a8ana)Wendl / P!r qué de3ó la ha%itación= Fue a %u"car 5i!leta"= e%id! a que laadre "e e 5e "!nriend!- P!r qué u"ted n! puede c!ntr!lar l!" la%i!"= !l! "é- 2ué e e"t6 pa"and!= i "iquiera pued! enc!ntrar la" pala%ra" paraeplicarl!- El cain! parece de terci!pel!- i "iquiera una piedra- ! e" unae"pina- #i" pie" n! t!can el "uel!- @!! d!r0 e"a n!che; Fue all0 d!ndee"ta%an- #e "ient! etra8!1 c!! una !n3a en la c!unión- ?i!leta"her!"a; !1 a61 c6late- ?!4 a u"ar el 5e"tid! larg!- Si p!r l! en!""!!ne pude a%ra&ar 4 decirle t!d!-

(Ta%ién en la "ala)




#elchi!r / @ree" que l! que quiere1 per! que tienen detr6"- <! n! de3é depen"ar en ella- (?S/*E$*A$E#)

(El "!l "e p!ne detr6" de la" nu%e" cargada" de llu5ia- ! e" el r0!)

#*S- $AD* / (apagad!) 9E"tiad! Sr- Stie'el he pen"ad! en l! que e"cri%0 Ah!ra1 c!n el c!ra&ón !priid!1 re"p!nd! 7"ted tiene i pala%ra de que n!puede pedir pre"tad! diner! para "u pa"a3e a A"terda +nclu"! "i tu5ierael---- diner!1 "er0a irre"p!n"a%le ha"ta el punt! de c!eter e"te pecad!1pr!p!rci!nand! l!" edi!" para un act! tan irre"p!n"a%le 4 llena dec!n"ecuencia"- Ser6 in3u"t! de que "e iaginen que e"t! e" 'alta de a!r- Adi'erencia- Si le a4uda1 e"cri%a a "u" padre"- Pued! tratar de eplicar l! quehici"te t!d! l! que era p!"i%le1 ha"ta el l0ite del ag!taient! / 4 que ta%iéndura una e5aluación "er0a en!reente per3udicial para "u "alud '0"ica 4

ental1 per! l! que e de"c!ncertó 'ue la declaración que de"ea quitar"e la5ida- 1 "i n! ha4 anera de e"capar- ! ha4 de"gracia que l! 3u"ti'ique- P!r!tra parte1 e entri"tece la anera en que tratan de hacere re"p!n"a%le dee"te h!rri%le crien1 que para 0 "iepre te di! prue%a" de %!ndad 4 "ipat0a-E"! "e llaa chanta3e- e"de que u"ted n! e"pera%a e"t!- E"t!4 c!n5encid!de que el terr!ri"! "!ca5a la ra&ón 4 e"per! que i" pala%ra" "!n 6"equili%rada- ! eagere1 n! 3u&gar a la" per"!na" p!r l!" %!letine" de lae"cuela- < "a%e!" que1 depende de 01 "u relación c!n #elchi!r "igue "iend!el i"!- P!r uch! que te c!nden!1 adir! la ai"tad 4 te ap!4!- ,e5anta laca%e&a1 Stie'el; cri"i" c!! é"ta "!n parte de la 5ida1 "!n decididaente unllaaient! a la daga ! el 5enen!1 n! ha%r0a 6" h!%re" en el und!- eFann4 $a%!r tu aig! ---- 9

#D*+TZ / A"0 e" c!! de%e "er- ! enca3!- S!n l!c!" que n! e ip!rtanada- ?!4 a cerrar la puerta 4 li"t! / la li%ertad- ,! "u'iciente c!! paraepu3ar hacia atr6" 4 hacia adelante- Pre"ión- ! culp! a i" padre"- Per! aCna"01 de%en e"tar preparad!" para l! pe!r- Ell!" tienen la edad "u'iciente para"a%er l! que e"t6n haciend!- P!r qué teng! que pagar p!r t!d!" l!" lugare"e"t6n !cupad!"= Si l!" %e%é" n! nacier!n e"tCpid! cuand! p!dr0a ha%erelegid! a !tra per"!na- E" curi!"! que el naciient! e" tant! una cue"tión dea&ar- Ha4 que darle un tir! en la ca%e&a; Al en!" el clia e"t6 c!!perand!-

Aena&ada la llu5ia t!d! el d0a- T!d! e"ta%a tan tranquil! en la actualidad- Enla pa&- @ada c!"a en "u lugar / el ciel! 4 la tierra- Teng! curi!"idad- e%e "eruna "en"ación di'erente / c!! la ca0da de una ca"cada- ! 5!4 a 5!l5er atr6"4 decir que n! hi&! nada- E" una pena ha%er "id! un h!%re 4 n! hanc!n!cid! l! que e" 6" huan!- 9! ha "id! 5i"t! en Egipt! 4 la" pir6ide"1"e8!r=9 (El S!nnen"tich *ect!r a%re la "e"ión)

#elchi!r / El S!nnen"tich ean- (?e"tid!")

S!nnen"tich / Se8!re"; Tene!" arguent!" de pe"! para "!licitar al#ini"teri! de Educación a la epul"ión inediata de nue"tr!" e"tudiante"




penal- E"ta epul"ión n! de%e "er e5itad! "i quere!" una "entenciaapr!piada para el de"a"tre que !currió- E"ta epul"ión n! de%e "er e5itad! a'in de que l!" culpa%le" n! queden ipune"1 ile"! 4 "in dar"e cuenta de lagra5edad de "u crien- Per! l! 6" ip!rtante1 e"t! n! de%e e5itar ladep!rtación para que u"ted pueda pr!teger a nue"tra in"titución epideia de

"uicidi!" que e"talló en ucha" e"cuela" h!4 4 re"i"tió t!d!" l!" intent!" dearre"tar a l!" e"tudiante" a la" c!ndici!ne" de la ei"tencia ci5ili&ada1 cread!p!r la creciente un car6cter n!%le 4 re'inad!- ,!" Se8!re" tienen alg! quedecir= ,le5e al ni8!; (#!rit& a"egurar la carta de la Sra- $a%!r)

#D*+TZ / ! 6" l6gria"- ! quier! pen"ar en el 'uneral- #elch!r 5a p!r unac!r!na en i ataCd- El pa"t!r 5a a i c!!didad de l!" padre"- El decan! "ecitan e3epl!" de la hi"t!ria- #e gu"tar0a una tu%a de 6r!l %lanc!- Per!n! 5!4 a perder1 gracia" a i!"- ,a" tu%a" "!n pr!" en 5i5!- #e t!ar0a una8! para decir adió" a t!d! el und!- ! 6" llant!- E" %uen! irar hacia

atr6" "in aargura- T!da" la" n!che" que pa"é c!n #elchi!r- En el %!"quecerca de un r0!- En el puente- < que la tri"te&a1 i de"tin! era la que e"ta%a- Al! le3!" pued! 5er la" cara" de per"!na" c!n!cida"- $ra5e"- < de nue5! lareina "in ca%e&a- A%riend! l!" %ra&!" a 0- #i %!let! a la li%ertad e"t6 aqu0- ,a5ida e" "ól! una cue"tión de gu"t!- 7"ted c!! ella- D de"aparecer- (#elch!r entra)

S!nnen"tich / Acércate- e"pué" de c!n!cer el crien a%4ect! c!etid! p!r"u hi3!1 el Sr- Stie'el %u"cad! l!" papele" del di'unt! #!rit& c!n la e"peran&a deenc!ntrar una indicación de la ra&ón de un act! tan atr!&- El hech! e" que "eenc!ntró un d!cuent! que1 aunque n! 3u"ti'icar la atr!cidad1 c!pr!%ar ele"tad! de degradación !ral que 'ue deci"i5! para el crien- El d!cuent! encue"tión "e llaa 9El act! "eual19 un en"a4! de 5einte p6gina" en '!ra dedi6l!g!1 c!n ilu"traci!ne" de la" !%"cenidade" 6" 'alta- <a "a%e" e"ted!cuent!= Sa%e" cu6l e" el c!ntenid! de e"te d!cuent!= E" "u carta=7"ted e" el aut!r de e"ta p!rquer0a= 7"ted li0te"e a re"p!nder a la"pregunta"- Pre'eri%leente c!n un 9S09 ! 9!9- @heek4; e"5erg!n&ada; !quier! enga8ar a 01 $a%!r; @6llate1 uchach!; Su c!p!rtaient! e" una'alta de re"pet! a l!" pr!'e"!re" reunid!"- ,a" acta" 4 lle5ar a %uen térin!e"te dia%l! aqu0-

(+l"e entrar)

E,SA / 2ué ha" perdid!=

#D*+TZ / +l"e=

E,SA / 2ué e"t6" %u"cand!=

#D*+TZ / P!r qué e" que e a"u"tó de e"a anera=

E,SA / 2ué ha" perdid!= 2ué e"t6" %u"cand!=




#D*+TZ / 2ué "u"t! que e lle5é- S!4 un "ud!r 'r0!-

E,SA / e 5in! a la ciudad1 e 5!4 a ca"a-

#D*+TZ / ! "é qué e" l! que he perdid!-

+,SE / A"0 que n! 5ale la pena ir a %u"car-

#D*+TZ / i!" 0!;

+,SE / cuatr! d0a" n! 5!l5er a ca"a-

#D*+TZ / Silenci!1 c!! un gat!;

+,SE / E" a cau"a de &apatilla"- #i a6 5a a tener un "h!ck cuand! eiran- ?en c!nig! al 'rente de i ca"a-

#D*+TZ / ónde ha" id! de nue5!=

+,SE / En Falópia-

#D*+TZ / Falópia=

E,SA / ,a ca"a de !hl de Fehrend!r' de Padin"k4 de ,en&1 el rang! deSpuller1 t!d! el und!; in/d!n; < 5a a 5enir t!d! el a8!;

#D*+TZ / Se trata de que la pintura=

E,SA / El Fehrend!r' 0 la pintura e" c!! una di!"a en la parte "uperi!r deuna c!luna griega- E"! e" u4 rar! Fehrend!r'- Entré en un tu%! de pintura 4lipiar l!" pincele" en i pel!- <! le di! un pu8eta&!- Il tiró la paleta en la'rente- #e lle5ó el puente 4 c!rrió tra" de 0 c!! un l!c!1 en l!" "!'6"1 e"a"1"illa"- Ent!nce" tu5e un di%u3! detr6" de la e"tu'a 4 aena&ó: 9- Tiene" que !5!4 a r!perla aqu09 Hech! la pa& 4 e %e"ó1 e di! un %e"! de pie" aca%e&a-

#D*+TZ / ónde duere1 cuand! l! c!n"iga en la ciudad=

+,SE / An!che 'ue el h!gar de !hl- Ante" de que e"ta%a en el !3!kewit"ch-El d!ing! en el Dik!n!!p!ul!"- Ha4 p!r l! tant! chapagne en la ca"a dePadin"k4- e%i!" ha"ta el cenicer!- El ,en& cantó r!pió la guitarra- <!e"ta%a tan %!rrach! que ten0a que lle5are a la caa- Seguir6 en la e"cuela1#!rit&=

#D*+TZ / !1 "alió e"te a8!-

+,SE / ien- @uand! u"ted c!ien&a a ganar diner!1 el tiep! 5uela-*ecuerda" cuand! 3ug6%a!" a un ladrón1 4!1 tC1 Wendla ergan 4 l!"

de6"= A edida que %e%0a leche de ca%ra caliente aCn1 en la ca"a= 2uéWendla haciend!= <! la c!n!c01 cuand! tu5! la inundación- < #elch!r $a%!r=




ACn tiene e"a irada n!"t6lgica= !" gu"tar0a crear un! 'rente al !tr! en elcant! lección-

#D*+TZ / E" un 'iló"!'!-

E,SA / El Wendla 'ue en la c!n'itura guiar a i adre- <! e"ta%a haciend!pa"ar t!d! el d0a en la ca"a de ,andauer- Il e nece"ita%a c!! un !del!de la ?irgen c!n el i8! Je"C"- Il e" tan de"agrada%le- E"! e da n6u"ea"- Sie" u"ted el de"e!=

#D*+TZ / E"ta n!che "e %e%ió cerd!"- #e 'ui a ca"a a la" cinc! de la a8ana1tr!pe&and!-

E,SA / pued! 5er- Ha%0a ni8a" ta%ién=#D*+TZ / Sól! Ara%ella1 que tra%a3a all0- Ella e" el e"pa8!l- El p!"ader! 5a!"a e"tar a "!la" c!n ella-

E,SA / pued! 5er1 #!rit&; unca "e en'era- urante la "eana de @arna5alque pa"ó tre" d0a" 4 tre" n!che" "in d!rir 4 r!pa de ca%i!- ,a pel!ta que elca'é de"pué" de la n!che de ca%aret aluer&!1 4 de nue5! a la dan&a- ,enae"ta%a c!nig! 4 ?i!la1 la gra"a- Acuerda" de ella= ,ueg!1 en el cuart! d0a dela Heinrich e enc!ntró-

#D*+TZ / Ha%0a e"tad! %u"cand!=

+,SE / Tr!pe&ó en i %ra&!- <! e"ta%a en una &an3a1 inc!n"ciente 4 cu%iert! denie5e- #e lle5ó a "u ca"a- ! de3ar!n all0 durante d!" "eana" / 'ue h!rri%le;En la a8ana tu5e que cainar alreded!r de la ca"a c!n una %ata per"a- < p!rla n!che en un negr!1 una p6gina1 c!n cuell! de enca3e %lanc!1 l!" pu8!" 4%arra- @ada d0a e t!ó la '!t!1 plantea 6" eótic! / una Ariadna tendid! enel "!'61 a 5ece" c!! ,eda ! cuatr! en el pi"!1 hi&! una 'eeninaa%uc!d!n!"!r- Fue ent!nce" cuand! caina%a !%"e"i!nad! c!n la idea dea"e"inat!1 de di"parar1 atand! a "0 i"!1 a ah!gar"e c!n ga"- Se le5antó dela caa al aanecer 4 regre"an c!n un ara cargada- Se8aló a i pech!- 9Siparpadean1 apretar el gatill!-9 < pud!1 #!rit&; @réee- ,ueg! "e pu"! el ca8ónen la %!ca- i3! que de"pertó i in"tint! de c!n"er5ación-

#D*+TZ / E"te h!%re e"t6 5i5!=+,SE / @ó! 5!4 a "a%erl!= Ten0a un e"pe3! en el tech! que le hac0a parecera 3ugar una t!rre1 arri%a1 arri%a- Se p!d0a 5er1 all6 en la" altura"1 c!lgand!1irand! hacia a%a3!- P!r la n!che tu5e pe"adilla"- ,ueg! e de"perté 4 e"ta%ac!ntand! l!" inut!" / p!r 'a5!r1 i!"1 tan pr!nt! el aanecer; uena" n!che"1+l"e- @uand! duere"1 tu "a%e"1 querida= Ere" tan her!"a que e "ient!c!! atar;

#D*+TZ / E"te h!%re e"t6 5i5!=

+,SE / i!" quiera que pueda !rir- 7n d0a 'ue a %u"car a la a%"enta1 que "epu"! el a%rig! 4 hu4er!n- El carna5al ha%0a pa"ad! 4 la p!lic0a e agarró- ,!




que quer0a decir a"01 5e"tida de h!%re= #e lle5ar!n a la c!i"ar0a- ,ueg!5in! la !hl1 el Fehrend!r' la Padin"k4 la Dik!n!!p!ul!" la Spuller1 t!d! elFalópia- Ell!" e "acar!n de all0- En un c!che de alquiler- e"de e"e d0a1 4!"!4 leal a t!d!" ell!"- El Fehrend!r' e" un g!rila- El !hl e" un cerd!- El!3!kewit"ch un %urr!- Per! l!" quier! a t!d!" 4 n! quier! que nadie 6"1

aunque el re"t! de l!" h!%re" eran 6ngele" 4 l!" ill!nari!"-

#D*+TZ / Teng! que 5!l5er1 +l"e-

+,SE / ?en a i ca"a-

#D*+TZ / P!r qué=

+,SE / Para hacer la leche de ca%ra caliente- ?!4 a peinar l!" ri&!" 4 p!ner unacapana en el cuell!- Tene!" un ca%all! de %atalla que "e puede 3ugar-

#D*+TZ / Teng! que 5!l5er- ,!" "a"6nida"1 el Serón de la #!nta8a 4ad!quine" pe"an en i ente- T!d! para a8ana- uena" n!che"1 +l"e-

+,SE / 2ue duera" %ien- Siepre ha4 de nue5!= #elchi!r $a%!r1 d!nde laina enterrada / ciel!"; Al llegar a d!nde e"t!4 ah!ra1 pr!%a%leente e"taré enla %a"ura- (Sai)

#D*+TZ / e hu%iera c!"tad! de la pala%ra- +l"e; +l"e; unca 6"- #D*+TZ / que e han c!"tad! una pala%ra- +l"e; +l"e; A'!rtunadaente1 ella 4ae"t6 le3!"- ! !4e u"ted1 gracia" a i!"- !1 n! e ip!rta- Para e"te tip! dec!"a"1 tiene" que "er indi'erente a la ca%e&a 4 el c!ra&ón c!ntent!- SE* TK1E,SA; Si pudiera "er 7STE < FA,LP+A P*A +*; E"a !"curidad- E"t!1 lle5at!da" i" 'uer&a"- E"ta hi3a de "uerte1 e"ta criatura 'ant6"tica; E"a pr!"titutaE #+ @A,?A*+D; (En l!" ar%u"t!" de la argen) E"ta" 'l!re" parecen ha%ercrecid! de"de a4er- Per! la 5i"ta %a3! el "auce e" el i"!- +nuta%le- El r0!c!rre pe"ad!"- Parece pl!! 'undid!- 7na c!"a que n! pued! !l5idar-($ra%ación de la carta de la Sra- $a%!r) ! 5!4 a 5!l5er a ca"a- unca 6"- (@eitéri!- llue5e uch!)

Hn"chen / (lan&aient! de una pala de tierra en la tu%a) e"can"a en pa&-E*ST / (lan&aient! de una pala de tierra en la tu%a) erece "u tu%ac!! un !rnaent! de e"pantap63ar!"1 de%id! a "u ingenuidad angelical-

Hn"chen / n!5ia" Ac!ge c!n "ati"'acción para 0 que he "acri'icad!-

E*ST / enc!ntrar!n el ara=

Hn"chen / ! ha4 ninguna di'erencia-

THEA / ?i"te la cara1 Ern"t=




E*ESTD / Se cu%rier!n c!n una "6%ana- Era ca"i d!%lad!-

THEA / Su lengua e"ta%a 'uera=

E*ST / Parece que l!" !3!" eran- A"0 que cu%r0a el r!"tr! c!n la "6%ana-

THEA / 2ué a"c!; E"t6" "egur! de que "e ah!rcó=

Hn"chen / icen que la ca%e&a e"ta%a "uelta- T!d!" han c!lgad! c!n laca%e&a cu%ierta en el 'uneral-

E*ST / Il n! p!dr0a ha%er !%tenid! una e3!r anera de decir adió"-

Hn"chen / icen que la uerte en la h!rca1 tiene "u" c!pen"aci!ne"-

E*ST / #e de%0a cinc! arca"- Ap!"ta!"- Il 3uró que i%a a pa"ar el tiep!-

7"ted ha hech! "u tarea=

Hn"chen / Sól! la intr!ducción-

E*ST / ! "é có! epe&ar-

Hn"chen / 7"ted n! e"ta%a en cla"e cuand! el pr!'e"!r eplica=

E*ST / Trat! nada en Ari"tótele"- D en la encicl!pedia- El ?irgili! e" ta%iénpara el a8ana= (e"5iar"e un p!c!)

+,SE / ate pri"a l!" "epulturer!" han llegad!-

#A*THA / E" e3!r e"perar1 +l"e=

+,SE / P!r qué= P!de!" traer nue5a" 'l!re" 6" tarde- Siepre tra4end!6" 'l!re"- Ha4 tant!" que ha4- (Tira la" 'l!re" "!%re la tu%a)

#A*THA / Tiene" ra&ón- ?!4 a c!ger la" r!"a" "e ca"a- A"0 al en!" e dicuenta p!r alguna ra&ón- @recer6n u4 %ien aqu0-

E,SA / < cada 5e& que pa"an aqu01 regar la" 'l!re"- ?!4 a traer 4!"!ti" elarr!4! 4 l!" cri"ante!" de all0 a ca"a-

#A*THA / ! 5a a "er her!"!; 7na ara5illa;

E,SA / <! aca%a%a de cru&ar el puente cuand! e"cuchó el di"par!-

#A*THA / P!%re;

+,SE / <! "é p!r qué l! hi&!1 #artha-

#A*TA / 2ué te di3!=




+,SE / paralelep0ped!"- Per! n! le diga" a nadie-

#A*THA / paralelep0ped!"= ! "e l! diré-

+,SE / #ira en la pi"t!la-

#A*THA / E"te e" p!r qué nadie ha enc!ntrad!-

+,SE / @uand! pa"é p!r all0 en la a8ana1 l! t!é de él-

#A*THA / $ie1 +l"e- P!r 'a5!r1 de3a que e quede c!n ella-

E,SA / "ig! rec!rdand!-

#A*THA / +l"e1 e" ciert! que la ca%e&a e"ta%a "uelt!= Fuera=

E,SA / e%e de ha%er llenad! e"ta c!"a para el agua- ,a" ca8a" "e "alpicadade "angre- < ha%0a peda&!" de "e"!" ch!rreand! a ll!rar-(?S/*E$*A$E#) (?i5ir el $a%!r)

#*S- $AD* / ece"ita%an un chi5! epiat!ri!- #i hi3! ca4ó del ciel!1 3u"t! en'rente de ell!" en el !ent! adecuad!- < tC cree" que 4!1 "u adre1 5!4 ac!pletar la la%!r de e"t!" "in5erg.en&a"=

E*ST / Sr- $a%!r- (?e"tid!")

S*- $AD* / urante cat!rce a8!" 4! "ól! ira%a de le3!" "u" ét!d!" deeducación- Siepre e"tu5! en c!ntra de i" c!n5icci!ne"- @riar a un ni8! n!e" una %r!a- 7n ni8! erece nue"tra "eriedad a%"!luta- ! e" culpa tu4a1Fann4- Per! ah!ra quier! reparar l!" da8!" que cau"an a u"ted 4a 0 ni8!1 p!r'a5!r "algan de i cain!;

#*S- $AD* / ?!4 a e"tar en la '!ra "01 p!rque teng! una g!ta de "angre-#i hi3!1 languidecen en un re'!rat!ri!- Ha4 lugare" c!! é"te puede inclu"!c!rregir un car6cter penal- ! "e- Per! c!! un ni8! n!ral puede ane3ar "in

llegar a "er en el interi!r1 un criinal= T!e el "!l 4 el aire de una planta 4 5ercó! "e "eca- 2ué ha hech! al el uchach!= El er! hech! de que élha%0a e"crit! que deue"tra l! uch! que e" ingenu!- Tal 5e& u"ted e" 6"inteligente que 4!- Per! n! pued! de3ar que i hi3! "ól! para "er de"truid! !r!t! en peda&!" de e"a anera-

S*- $AD* / 2uién n! puede "!p!rtar la archa1 ha4 que de3ar a un lad!-@ree" que la curi!"idad preatura l! que1 en 5erdad1 n! e" una de'!ridadde car6cter- 7"tede" la" u3ere" n! "!n c!petente" para 3u&gar e"ta" c!"a"- 2uien e" capa& de e"cri%ir #elchi!r e"cri%ió l!que "ól! puede tener una ente c!rrupta- ! "a%e l! que p!de!" hacer p!r

él en e"e e"tad!- Per! n!"!tr!"1 c!! padre" de la per"!na en cue"tión1tene!" que actuar en "eri!-




#*S- $AD* / Sól! un h!%re puede decir e"a" c!"a"- @u6nta" idea" tieneu"ted ató a la ca%e&a- Sól! un anial1 c!n ala de un %urócrata1 de"p!3ad!"de cualquier huanidad1 "e puede !l'atear la c!rrupción !ral-

S*- $AD* / ! 6" di"cu"i!ne"1 Fann4- Sé l! que c!"tar6 4 có! "eid!latran a "u hi3!- e%id! a "u naturale&a e" ca"i un re'le3! de la "u4a- Per!p!r l! en!" una 5e& en tu 5ida1 pien"a 6" en él que a n!"!tr!" i"!"-

#*S- $AD* / i!" e pr!te3a para n! re"p!nder c!! e" de%id!; !entiend! un padre que1 en lugar de llegar1 dand! un pa"! en la ca%e&a- 2uéadre puede e"tar parad! irand! a "u hi3! de "er a"e"inad! 4 n! t!aracción= E" inc!nce%i%le; 7"ted puede decir l! que quiera"1 per! "i u"ted tieneel re'!rat!ri! #elch!r1 e"t!4 'uera de aqu0 4 enc!ntrar una anera de lle5ar ai hi3! all0-

(#elch!r en el pati! del re'!rat!ri!)

#elchi!r / <! n! hag! %ien en la de"pedida- T!d! el und! antiene un !3!pue"t! en 0 t!d! el tiep!- Teng! que tra%a3ar 3unt!" / ! aca%an c!nig!- ,apri"ión hace "uicida"- Si n! cupl!1 e"t6 %ien- Si e"cap!1 ta%ién e"t6 %ien- E"aqu0 d!nde "e cae el ca%le del pararra4!"- Tene!" que atar un pa8uel! en laan! --- @uand! pien"! en ell!1 e "ient! t!da la "angre ha"ta la ca%e&a- <#!rit& "e ha quedad! ata"cad! en l!" pie" c!! un pl!!- ,a ca"a e" de"e"enta pie" de altura 4 el 4e"! "e e"t6 derru%and!- Ella e !dia --- Ella e!dia p!rque le r!%ó "u li%ertad- 7na 5i!lación e" "iepre una 5i!lación- ,ae"peran&a e" que el tiep!1 pa"an l!" a8!" 4 ella --- (Ern"t 4 Hn"chen en el %!"que- @!rrier!n uch!)

E*ST / e"t!4 uert!-

Hn"chen / Teng! ha%re- ! "é qué e" pe!r-

E*ST / ! pued! ni !5er-

Hn"chen / #irad al ciel!- Parece c!! "i e"tu5iera en llaa"-

E*ST / D4e" la" capana"= S!n la" "ei" en punt!-

Hn"chen / ! 5e! nada en i 'utur! que puede "er e3!r que e"!-

E*ST / A 5ece" e 5e! c!! un pa"t!r1 un 5icari!- #u4 digna 4 re"petada-@!n una u3er di5ertida1 una %i%li!teca 4 h!n!re" de t!da" parte"- @!n "ei"d0a" para pen"ar 4 decir la "éptia- A"0 que ientra" e pa"e!1 chic!" 4chica" "e e"t6n %e"and! i an!- < en la ca"a cuenta c!n ca'é caliente1pa"tel 4 pan del h!rn!1 la" ni8a" llegan a tra5é" de la puerta de atr6" lle5and!ce"ta" llena" de an&ana"- Puede ha%er alg! e3!r que e"t!=

Hn"chen / ,!" !3!" 4 l!" la%i!" a%iert!" 4 edi!1 tapice" turc!"- ! "!4 u4




"entiental- ,!" adult!" utili&an "u aut!ridad para !cultar "u e"tupide&- Ha4entre ell!"1 hacer t!d! l! que hace!"- ,a i"a ierda- A 5ece"1 pien"! enel 'utur! c!! un 5a"! de leche- 7n de"plega%le 4 epe&ar a ll!rar- Dtr!"e"t6n luchand! para 5er quién %e%e 6"- P!r qué n! p!de!" "ipleentet!ar una cuchara1 "eparar la crea 4 lle5arla c!n el placer= @ree" que e"

u4 ingenu!=

E*ST / A"0 que 5a!" a "eparar la crea- P!r qué te r0e"=

Hn"chen / Ere" graci!"!-

E*ST / Alguien tiene que e"tar-

Hn"chen / Treinta a8!" a partir de ah!ra1 5a!" a rec!rdar e"te d0a- < "e 5entan her!"!"-

E*ST / Parece que t!d! l! que e"t6 pa"and! la '!ra en que ten0a que"uceder-

Hn"chen / < p!r qué n! p!d0a "er a"0=

E*ST / Si 4! e"tu5iera "!l!1 era capa& de ll!rar inclu"!-

Hn"chen / ! ha4 tiep! para tri"te&a ah!ra- (7n %e"!)E*ST / @uand! e 'ui de ca"a de h!41 l! Cnic! que pen"é 'ue ha%lar c!nu"ted-

Hn"chen / #e l! e"pera%a- 7"ted "a%e1 el re"ultad! e" una r!pa %!nita quel!" h!%re" !rdinari!" n! pueden u"ar-

E*ST / En n!"!tr!"1 ella "igue "iend! dea"iad! grande- (Wendla e"t6n en la caa- ,a c!n"ulta de c!p!"ición)

THEA / +na #.ller- (?e"tid!")

+A #7,,E* / (irand! p!r la 5entana) ,!" 6r%!le" e"t6n ca%iand! de c!l!r-

Puede" 5er alreded!r de la caa= Tan her!"a1 per! tan r6pid!- @uand!en!" l! e"pera1 "e ha id!- i'0cilente e"tar0a c!ntent!- Ha4 Wendla= #eteng! que ir- #uller e e"t6 e"perand! 'rente al c!rre! 4 aCn teng! que ir a lac!"turera- Pued! tener l!" pantal!ne" pr! #ucki1 l! prier! que 5a a utili&ar- <un a%rig! de lana para >arl-

Wendler / Ha4 5ece" que "ient! una gran alegr0a- Parece que un 5enda5al- <!n! "a%0a que alguien pudiera "entir a"0- #e "ient! c!! 'uga / en el r0! %a3! el"!l- S!8and!- Ent!nce" tu5e un ataque de d!l!r de uela" 4 cre! que 5!4 a!rir- El cal!r 4 el 'r0!- E"cal!'r0!"- Sud!r- T!d! e"t6 !"cur! 4 el !n"tru!aparece de nue5!- < cada 5e& que e de"piert!1 a6 e"t6 ll!rand!- Dh1 +na1

e" in"!p!rta%le- ! "é có! eplicar-




+A #7,,E* / 2uiere" "u%ir a la al!hada=

#*S- E*$#A / (entrand!) el édic! di3! que la" n6u"ea" atutina"pa"ar6n 4 que / "i u"ted t!a "u'iciente cuidad! / puede le5antar- @re! que"er6 e3!r p!ner"e de pie tan pr!nt! c!! "ea p!"i%le1 Wendla-

+A #7,,E* / ,a próia 5e& que 5enga1 te 5e! c!rriend! p!r la ca"a- Adió"1a6- Teng! que ir a la c!"turera- i!" te %endiga1 Wendla- #e3órate pr!nt!1de acuerd!=

Wendler / Ha"ta la 5i"ta1 +na- 7"ted trae 6" 'l!re" cuand! regre"e= e"e!reci%ir una pr!" %e"ar chic!"- !" 5e!" 6" tarde- (+na "ale) 2ué di3! elédic! te di3! p!r ah01 a6=

#*S- E*$#A / ada- 2ue t!d! e"t! e" n!ral en ca"!" de aneia-

Wendler / #e di3! que tiene aneia=

#*S- ergan / Tiene" que t!ar leche 4 c!en carne 4 5erdura"1 cuand! "uapetit! 4 5uelta-

Wendler / #a61 cre! que n! tiene aneia-

#*S- ergan / Tiene la aneia1 la hi3a- ! "e agita-

Wendler / !1 adre- ! aneia- Teng! !tra c!"a /

#*S- E*$#A / Wendla ! detener= E" la aneia- < aneia" "!n u4'6cile" de curar-Wendler / ! 5!4 a curar- #e uer!- <a l! "é- #adre1 e uer!-

#*S- E*$#A / 7"ted n! 5a a !rir1 hi3a- i!" tenga i"eric!rdia den!"!tr!"; Wendla1 u"ted n! 5a a !rir;

Wendler / P!r qué e" que ll!ra" a"0=

#*S- E*$#A / 7"ted n! 5a a !rir1 Wendla- Tendr6" un hi3!; Tendr6 un

ni8!- @ó! "e hace e"t! a 0=Wendler / ! hice nada1 a6-

#*S- E*$#A / ! ienta"; <! l! "é t!d!1 Wendla- ,! "é1 per! 4! n!p!d0a decir nada- #i Wendla-

Wendler / Per! e" ip!"i%le la adre- E" ip!"i%le- ! e"t!4 ca"ad!-

#*S- E*$#A / Dh1 i!" 0!1 a4Cdae; A"0 e"1 ni8a1 n! te ha" ca"ad!-E"a e" la c!"a- E"! e" h!rri%le; Wendla; Wendla; 2ué hici"te=

Wendler / ! "é1 a6- !"!tr!" e"tu5i!" all0- Situada en la parte "uperi!r




de la pa3a- Per! te 3ur! que nunca aó a nadie en el und! que n! era" tC1a6; (7n %e"! 6")

E*ST / ! e quedé tranquila1 a n! "er que l! encuentre"- unca aé anadie en el und! c!! Te a!-

Hn"chen / Sin "entientali"!- <! n! "!4 e"a- entr! de treinta a8!" n!"reire!" de t!d! e"t!- Aunque h!4 t!d! e" tan her!"!- ?ea la parte "uperi!rde la !nta8a1 c!! %rilla- El 5ient! pa"a a tra5é" de la" r!ca" c!! "ie"tu5iera pidiend! a hacer una caricia- (,l!ran) (#elch!r di'iere de l!" !tr!" chic!")

#elchi!r / ,a luna nue5a e" en una "eana- #a8ana 5!4 a lu%ricar la"

%i"agra" 4 cerradura"- ,legué a c!n!cer a t!da c!"ta ha"ta el "6%ad! que tienela lla5e- !ing! p!r la n!che a la h!ra de la !ración1 un ataque1 i!" n! l!quiera nadie "e en'era; E" t!d! tan clar!1 e" c!! "i e"tu5iera 5iend! t!d!-Pued! '6cilente "altar p!r la 5entana / un "alt! / ent!nce" agarr! una 5e& e- --Per! tene!" que atar un pa8uel!1 tiene que atar una %u'anda alreded!r; (?i5ir el $a%!r)

#*S- $AD* / <! "!4 de aqu0 4 enc!ntrar una anera de lle5ar a i hi3! all0-

S*- $AD* / Il e" un criinal;

#*S- $AD* / Il n! e" un criinal;

S*- $AD* / <! har0a t!d! l! p!"i%le para "al5arl!- Per! el hech! e" quec!etió un crien;

#*S- $AD* D /;

S*- $AD* / 7na "e8!ra 5in! a 0 h!4- Angu"tiad!- @a"i n! p!d0a ha%lar- Ellae entregó e"ta carta que reci%ió "u hi3a de cat!rce a8!"- A%rió "u hi3a a leer

ante" de / la chica n! e"ta%a en ca"a- En la carta1 #elchi!r pide perdón p!r l!que hi&!- Ella n! e"tu5iera tri"te1 aun cuand! la" c!n"ecuencia" c!ien&an aaparecer- El "e encargar0a de t!d!1 4 a4udar0a a t!d!" / ah!ra epul"ad! de lae"cuela1 "er0a 6" '6cil- < el err!r de l!" d!" t!da50a p!dr0a traer la 'elicidad-

#*S- $AD* / +p!"i%le-

S*- $AD* / P!r "upue"t!- E" un 'raude- T!d! el pue%l! "a%e de la epul"ión4 e"ta u3er e"t6 tratand! de t!ar 5enta3a de nue"tra "ituación- ! heha%lad! c!n él- ?er la letra-

#*S- $AD* / 2ué p!rquer0a;




S*- $AD* / pen"é-

#*S- $AD* / unca e"!-

S*- $AD* / e3!r para n!"!tr!"- ,a u3er e preguntó qué de%0a hacer-

9l!quear a "u hi3a en ca"a91 le di3e- A'!rtunadaente1 ella de3ó la cartac!nig!- Si deci!" #elch!r de una e"cuela Cnica en tre" "eana" e"epul"ad! de nue5!- #u4 pr!nt! "e ac!"tu%ra a que la pria5era ala 4c!ien&a a "entir"e n!ral- Fann41 qué de%! hacer c!n el ni8!=

#*S- $AD* / #ande re'!rat!ri! #elch!r pr!'e"i!nal-

S*- $AD* / 7"ted ha dich!-

#*S- $AD* / #ande re'!rat!ri! #elch!r pr!'e"i!nal-

S*- $AD* / Se 5a a enc!ntrar que n! ha%0a en ca"a: la di"ciplina- #!ralprincipi!"- ,!" cri"tian!"- ?a a a3u"tar- ?a" a tener que "eguir el cain! del%ien 4 n! el de la curi!"idad- Su c!p!rtaient! n! !%edece la" n!ra" 4 l!"in"tint!"-

#*S- $AD* / #ande re'!rat!ri!" #elch!r pr!'e"i!nal-

S*- $AD* / Ha%lé c!n i heran! e"t6 a edia h!ra- @!n'iró hi"t!ria de lau3er 4 la letra- El #elchi!r "e l! c!ntó t!d! 4 le pidió d!"cient!" arc!"1 a huira +nglaterra-

#*S- $AD* / i!" n!" %endiga- (Wendla 4 la "e8!ra grit! ergan)

#*S- E*$#A / i!" n!" %endiga-

Wendler / #a61 p!r qué n! e di3!1 a6=

#*S- E*$#A / decir una c!"a a"0 para una ni8a de cat!rce a8!"= #6"%ien1 el "!l "e apaga a hacer e"!- <! te creé c!! i adre e crió- e%e"

c!n'iar en i!"1 Wendla- < l! que "ea nece"ari!- Si "!!" 5aliente" 4 hacer l!nece"ari!1 n! n!" a%and!nar6- Ha"ta ah!ra nada ha "ucedid!- ada- Ha4 quetener c!ra3e1 Wendla- @!ra3e- T!d! puede de"!r!nar"e tan r6pid! "!%ren!"!tr!" --- P!r qué e"t6" te%land!=

Wendl / !0 el g!lpe-

#*S- E*$#A / ! 'ue nada- (Sale a %u"car)

Wendl / #e han dich!1 a6- ,e" he !0d! derech!- 2uién e"=

#*S- E*$#A / (e"palda) adie- E" "ól! la #adre Schidt- ,legó 3u"t! atiep!1 adre-




(?S/*E$*A$E#) (!che @eitéri!- lu& de la luna- ?enta)

#elchi!r / adie e 5a a 5er aqu0- Pued! re"pirar un p!c! ientra" %u"can enl!" pr!"t0%ul!"- Al aanecer1 trat! de penetrar en el %!"que- Ha"ta ah!ra era'6cil1 per! n! "é "i e"ta%a preparad! para e"t!- Al llegar al %!rde del a%i"!-?er l!" agu3er!" en el "uel!1 "e hunde t!d! delante de 0- ! de%er0a ha%er"alid! del lugar- P!r qué tiene que "er ca"tigad! p!r un crien que c!et0=P!r qué n! "!4 4! quien "u'rir6 el ca"tig!= ,l6el! la pr!5idencia di5ina-P!rque tu5e ha%re1 "i e" nece"ari!- *!piend! piedra"1 "i e" nece"ari!-unca un agud! caina%a p!r aqu0 4 "e "intió tan cel!"!- E"tar ah0 a%a3!- ,a"nue5a" tu%a" e"t6n all0- El 5ient! pa"a p!r la" tu%a" 4 l!" "il%id!" deanera di'erente en cada un!- 7na "in'!n0a de angu"tia- E"ta" c!r!na" "ede"integra- 9Aqu0 4ace Wendla ergan- aciient!: MN de a4! OQ-

Falleció a cau"a de la aneia1 el RQ de !ctu%re de OR / iena5enturad!" l!"lipi!" de c!ra&ón9- #até / <! "!4 el a"e"in! de "u- ,a de"e"peración / n!ll!ran aqu0- #e 5!4- Teng! que ir le3!" de e"te lugar-

#D*+TZ / (5iene cainand! p!r el edi! de la" tu%a") #elchi!r1 e"pera-E"pera un inut!- Puede t!ar uch! tiep! ante" de que tenga!" !tra!p!rtunidad de ell!- ! te puede" iaginar có! t!d! depende del tiep! 4lugar-

#elchi!r / ónde te ha" id!=

#D*+TZ / e"de detr6" de la pared- 7"ted derri%ó i cru&- ,e" enterrad!cerca de la pared- ar una an!-

#elchi!r / 7"ted n! e" el #!rit& Stie'el-#D*+TZ / ,a an!; 7"ted e l! agradecer61 la" c!"a" n! "er6n '6cile" para ti1#elch!r- 2ué 'eli& encuentr!- He 5enid! a pr!pó"it!1 gracia" a ti-

#elchi!r / 7"ted n! dueren=

#D*+T+Z / <! n! l! lla! el "ue8!- !" "enta!" en la" t!rre" de la" igle"ia"1

en l!" tech!"1 en la que de"ea quedar"e-#elchi!r / unca "ue8!=

#D*+TZ / ha"ta que n!" di5erti!"- !" "aluda!" en t!rn! a la" capilla"-!" cierne "!%re el pue%l!1 la ultitud1 l!" accidente"1 l!" partid!"- entr! dela" ca"a"1 n!" e"c!nd0a!" de%a3! de la" e"a" ! detr6" de la caa- ar unaan!- ! ha%la!"1 per! "a%e de t!d!1 la e"tupide& de la gente1 hacen l! quequieren1 e" curi!"!-

#elchi!r / P!r qué "er0a=

#D*+TZ / P!r qué= < u"ted nece"ita una ra&ón= E"ta!" u4 'elice"- E"! e"




t!d!- ,a 5ida e" tan patética que n! tienen que "entir l6"tia- !" ira 4 "e r0ede la de"e"peración1 e"ta an"iedad- ar una an!- Si e da" la an!1 i%a aepl!tar de la ri"a cuand! "intió que t!d! l! que puede "uceder 6" tarde1de"pué" de dare una an!-

#elchi!r / 7"ted n! "e "iente en'er!=

#D*+TZ / ! ha%0a nadie que "e "iente- @ainé en edi! de i 'uneral1 'ueu4 di5ertid!- E"a c!edia1 #elch!r- ,! que e" "u%lie- ,l!ré 6" 'uerte quet!d!" l!" de6"- ,ueg! "u%ió lentaente p!r la pared 4 "e echó a re0r "inparar- Tiene que de3ar de 5enir aqu0 para digerir t!da e"ta ierda- e%er0anha%er"e re0d! de 0 ante"1 ta%ién-

#elchi!r / ! teng! ningCn de"e! de re0r"e de l! que e"t6 "ucediend! a 0-

#D*+TZ / ! entiend! có! puede "er tan ingenu!- Ah!ra 5e! el 'raude c!n

tanta claridad- ar una an!1 #elch!r- P!r qué hu4e" de 0= Tiene" ied!=En un "egund! te 5e" ah0 arri%a- ?er6" que tu 5ida e" un pecad! de !i"ión-

#elchi!r / Puede" !l5idarte de la" c!"a"=

#D*+TZ / P!de!" l! que quiere"- ar una an!- P!de!" "entir l6"tia p!rl!" 3ó5ene"1 cuand! "e c!n'unden ideali"! c!n angu"tia- < de la" per"!na"a4!re" que tienen un c!ra&ón !rgull!"! 4 arr!gante- P!de!" 5er el terr!r enl!" tri%unale"- ?éa"e %a3! la 6"cara del p!eta- ?er ll!rar c!ediante en la!"curidad- ?er el capitali"ta 4 el endig! que n! tienen tant! la i"a c!"a1nada- P!de!" 5er có! "e traici!nan a "u" "ere" querid!"- ?er a l!" padre"que de"ean tener hi3!" a gritar 6" tarde: 97"ted de%e e"tar !rgull!"! de tenerpadre" c!! n!"!tr!"9- e"pué" de 5er a l!" ni8!" crecer 4 hacer l! i"!-P!de!" 5er la in!cencia de l!" peque8!" que de"cu%ren la pa"ión p!rpriera 5e&- < la pr!"tituta que dice Schiller en la caa- P!de!" 5er a i!" 4la lucha dia%l!- < puede "u"urrar al !0d! de un! al !tr! el "ecret! que nadie"a%e aqu0: i!" 4 el ia%l! e"t6n %!rrach!"- T!d! l! que tiene" que hacer e"dare una an!- Su pel! de c!l!r %lanc! cuand! u"ted tiene !tra !p!rtunidadde e"te-

#elchi!r / Si le d!4 i an! a u"ted1 e"tar6 en de"acat!- P!r 0 i"!- #e

c!n5ert0 en una paria- 7n lepr!"!- ,! Cnic! que e p!d0a dar el 5al!r e"t6 all01enterrad!- <a n! pien"an que "!4 dign! de n!%le" e!ci!ne" / ! 5e! nadapara 3u"ti'icar una 5ida- <! "!4 la criatura 6" a%!ina%le del und!-

#D*+TZ / Ent!nce" p!r qué tiene" ied!= (+ntr!duce el H!%re)

HD#*E / (p!r #elch!r) E"t6" te%land!1 e" punt! de de"'allecer p!r elha%re- ! e" el !ent! para t!ar e"ta deci"ión- (Para #!rit&) D4e1 5ete;

#elchi!r / 2uién ere" tC=

#A / A c!ntinuación1 u"ted de"cu%rir6- (Para #!rit&) e di3! que te 'uera";2ué e"t6" haciend! aqu0= 2ué e" e"! en tu ca%e&a=




#D*+TZ / 7n di"par!-

#A / ?ete- a"ta; 7"ted c!n"igue la idea= ! ape"ta 6" a n!"!tr!" c!ne"ta charla al!liente-

#D*+TZ / ! e de3e" ir-

#elchi!r / 2uién ere" tC=

#D*+TZ / P!r 'a5!r1 n! e 5a4a- e3a que e quede un p!c! 6"- Te 3ur! quet!da50a e"t!4 4 e"t!4 de acuerd! c!n t!d!- Per! n! de3e" que e 5a4a1 hace'r0! ah0 a%a3!-

HD#*E / ! "e liite a decir que 'ue "u%lie= @ó! ierda uch!- Paraentira que a"0 de e"a anera= #antenga e"ta" 'anta"0a" a ti i"!- D %ien1

puede quedar"e1 per! n! e !le"te-

#elchi!r / 2uiere decire quién e"=

#A / !- #i prier c!n"e3! e" que c!n'iar en 0- < l! prier! e" "alir deaqu0-

#elchi!r / El Se8!r e" i padre=

#A / 7"ted n! puede rec!n!cer la 5!& de tu padre=

#E,@D* / !-

#A / En un !ent! c!! é"te1 "u padre e" rec!n'!rtante %ra&!" de "uadre- ?a!"1 que u"ted "e "iente la de"e"peración que tiene "ól! una ra&ónp!r la que e"t6n uriend! de ha%re1 ag!tad!- 7na c!ida caliente te har6re0r a t!d!-

#elchi!r / ingCn alient! e har6 "entir en!" culpa%le-#A / depende de l!" ingrediente"- Pued! decir alg!= E"a chica1 tendr0a unhi3! per'ect!- Ella i"a era ca"i per'ect!- Si n! 'uera p!r la técnica de la

#adre Schidt1 ah!ra ella e"t6 all01 intiend!- Ella 4 el %e%é- ?a!"1 #elch!r-2uier! !"trar al "er huan!- 7n und! de p!"i%ilidade"- Dtr!" h!ri&!nte"-2uier! pre"entar la" c!"a" intere"ante" del und! tiene para !'recer-

#elchi!r / 2uién ere" tC= ! pued! c!n'iar en una per"!na que 4! n! l! "é-

#A / Sól! "i u"ted c!n'0a en 0 e 5a a cuplir-

#elchi!r / TC cree"=

#A / cre!- E" un hech!- ! ha4 !tra anera-

#elchi!r / pued! dar una an! a i aig! aqu01 "i 4! quier!-




#A / Tu aig! e" un 'raude- 7n ip!"t!r- 7na de la" criatura" 6" i"era%leen t!da la creación1 un c!ediante-

#elchi!r / ! e ip!rta- D %ien1 decir quién e" ! e d!4 la an! a e"te

c!ediante-

HD#*E / uen! --

#D*+TZ / Tiene ra&ón1 #elch!r- T!d! era entira- E"cuche l! que dice- Il e"t6diciend! la 5erdad- 7"ted puede ir c!n él 4 di"'rutar-

#elchi!r / @ree u"ted en i!"=

#A / epende-

#elchi!r / 2uién in5entó la pól5!ra=

#A / erth!ld Schwar&1 ta%ién c!n!cid! c!! >!n"tantin Anklit&en- !n3e'ranci"can! en Fri%urg! en OM-

#D*+TZ / 7na in5ención in'eli&-

#A / ACn di"p!ne de la h!rca-

#elchi!r / @u6l e" "u de'inición de la !ralidad=

#A / E"ta e" una prue%a= <! "!4 "u e"tudiante=

#elchi!r / ! "é quién e" u"ted-

#D*+TZ / Pa"e l! que pa"e1 n! pelear- ! tiene "entid! 5i5ir 4 la lucha c!ntrad!" uert!" en un ceenteri!1 a la" tre" de la a8ana-

#A / El 'anta"a tiene ra&ón- ?!4 a re"p!nder a "u pregunta- ?e! la !ralc!! el pr!duct! de d!" 'uer&a" iaginaria"1 el derech! 4 el in"tint!-

#D*+TZ / Si u"ted e ha%0a dich! e"!- #i idea de la !ral 'ue que e ató-9H!nra a tu padre 4a tu adre 4 tendr6 larga 5ida-9 ,a i%lia c!nig! 'raca"ad!i"era%leente-

HD#*E / ! "e de3e enga8ar- Su" padre" han uert! a cau"a de tan p!c!c!! ata"te a cau"a de ell!"-

#elchi!r / E"t!4 "egur!1 "e8!r1 que 4! le ha%0a dad! la an! en 'a5!r #!rit&1era culpa%le "ól! de i !ral-

HD#*E / Per! u"ted n! e" el #!rit&1 p!r qué n! la an!-

#D*+TZ / ! "!!" tan di'erente"- P!dr0a1 per'ectaente1 han aparecid! a 0




cuand! e e"c!nd0 en el !nte c!n el ara en la an!-

#A / ! te acuerda" de 0= En l!" Clti!" inut!"1 que 'uer!n inclu"! entrela 5ida 4 la uerte- Per!1 "e8!re"1 4! n! cre! que e"te e" el lugar ideal para unde%ate tan apa"i!nad! c!! e"te-

#D*+TZ / E"t6 haciend! 'r0!-

#elchi!r / Adió"1 #!rit&- ! e"t!4 "egur! de que e"te h!%re e 5a a lle5ar1per! al en!" e" un "er huan!-

#D*+TZ / ! "e "ienta en!3ad! c!nig! p!rque 4! traté de lle5ar c!nig!-S!!" n!"!tr!"1 la ai"tad- Pre'ier! ir c!n u"ted1 inclu"! "i "e ha%0a 5uelt! all!rar 4 la de"e"peración-

#A / @ada un! reci%e "u parte- A ti1 la c!nciencia tranquila de ha%er nada-

Para ti1 la duda angu"tiante para t!d!"-

#elchi!r / $racia" p!r 5enir1 #!rit&- ! "e !l5ide de e"t!" cat!rce a8!"- T!d!1n! ip!rta l! que e pa"a1 %uen! ! al!- ! 5!4 a !l5idar-

#D*+TZ / $racia"-

#elchi!r / @uand! 4! "ea 5ie3!1 pel! %lanc!1 tal 5e& 5a!" a 5!l5er a e"tarcerca1 un! de l!" !tr!"-

#D*+TZ / uena "uerte- ?64a"e-

#A / ?a!"1 #elch!r- (#elch!r quita)

#D*+TZ / S!l! de nue5!- (Se p!ne la" an!" en l!" %!l"ill!" de "u chaqueta-Enc!ntrar un papel d!%lad!1 una p6gina arrancada del li%r!) 9,a luna cu%re lacara- < ent!nce" t!a el 5el!- Per! e"t! n! parece tener nada que decir- ?!4 a5!l5er a la i lugar- Endere&ar la cru& c!! el l!c! %rutalente g!lpead! t!nt!-< cuand! t!d! e"t6 en !rden1 e ac!"té de nue5!1 el cal!r e calienta de idecadencia- < "!nr0!- 9

(e un t!tal egr!)




Sala de estar

Wend&a

V5or qu has hecho un vestido para m!, madre;

Sra !ergmann /oL estas cumpliendo catorce aWos.

Wend&a Ai hubiera sabido que tenias que coser tanto por el vestido, este no me conviertirán en

al$uien meor, aunque cumpla catorce aWos ,ra) !ergmann El vestido no es demasiado lar$o, >endla. VQu quieres- V5uedo ase$urar que mi hio

con todas las primaveras untas es dos pul$adas más alto; Ae$uramente usted no puede,como una muchacha para acompaWar 5rinzeXNleidchen.

Wend&a *e todos modos 5rinzeXNleidchen es meor que esto a m! me :achtschlumpe. ) Damos

a tener hasta me, madre- A'lo el verano. Vuento catorce o quince aWos, este saco Loestar bien. ) VEs que en mi pr'Bimo cumpleaWos, ahora quisiera pero el cable deheruntertreten solamente.

Sra !ergmann :o s qu decir. Me $ustar!a que se$uiras siendo as!, hio, s'lo son como. 9trasmuchachas son $ordas L staNi$ su edad. "sted es el opuesto. ) VQuin sabe lo que va aser cuando los demás se han desarrollado.

Wend&a VQuin sabe ) tal vez más, no voL a ser.

Sra !ergmann :iWo, niWo, a medida que va a los pensamientos-

Wend&a

:o, querida madre, no ests triste-Sra !ergmann bes&ndola Mi novia s'lo-

Wend&a Me a venir como si la noche no duermo. :o estoL triste momento, L s que duermo

mucho meor entonces. ) VEs pecado a la madre, para pensar as!;

Sra !ergmann




3r de cilicio L col$ar esto en el armario- olocar el nombre del *ios de tu5rinzeXNleidchen otra vez- Yo de vez en cuando volantes unos cent!metros por debaode arre$larte.

Wend&a

el #estido /ue cuelga en el armario :o, Lo hab!a 1mucho L no s'lo ser veinte por completo ...-

Sra !ergmann Ai usted simplemente no tiene demasiado fr!o- ) El vestido que eran tan abundantes en

on$, pero ...

Wend&a hora que el verano está lle$ando; ) Z9h madre en la rodilla cuando era niWo, nadie se

la difteria- VQuin será mansamente. mi edad uno no se con$elan ) al menos en las piernas. Ai fuera al$o meor si tuviera que caliente, madre; ))4racias a *ios, si tu

parea no es una maWana L usted, como 7e$stutzt man$a entre luz por la noche, sinzapatos L las medias de los encuentros- ) Ai me pon$o mi saco, les viste como una reinade las hadas ... :o lo re$aWe, madre- 5arece que no haL nadie más.

Comingo %or la noche

Me&'or Esto es demasiado aburrido. Yo hacer más con no.

Otto Entonces s'lo podemos parar L descansar- ) V=raba' usted, Melchor;

Me&'or V"sted ue$a s'lo en-

Morit. V d'nde vas;

Me&'or aminar.

"eorg Es tan oscuro-

Ro/ert V=rabaa usted La;

Me&'or V5or qu no debo ir a caminar en la oscuridad;

Ernst mrica entral- ) uis GD- Aesenta versos de /omero- ) Aiete ecuaciones-

Me&'or




trabao ZMaldita sea-

"eorg Ai s'lo lo menos el ensaLo mrica no ser!a el maWana-

Morit. "no puede pensar en nada sin el trabao en el medio viene uno-

Otto Me voL a casa.

"eorg =ambin ha$o trabao.

Ernst Yo tambin, Lo tambin.

Ro/ert ?uenas noches, Melchor.

Me&'or *ormir bien-

5uitar todo hasta Moritz D Melchor.

Me&'or Ve $ustar!a saber lo que realmente estamos en el mundo-

Morit. Yo preferir!a 1ser un caballo taBi a la escuela el bien de el- ) V5or qu ir a la escuela; )

Damos a la escuela, por lo que nos puede eBaminar- ) ZY qu nos eBamin'; ) Que no.) Aiete debe fallar, s!, incluso el sal'n de clases hasta que sesenta entiende porque ). Mesiento tan eBtraWo, La que la :avidad ... me el diablo, papá no hoL, ni constreWida 1mimochila L me $ustar!a ir a ltona-

Me&'or /ablemos de otra cosa. )

sted camina.

Morit. VDes el $ato ne$ro hasta all! con la cola se eBtend!a;

Me&'or V"sted cree en a$Heros;

Morit. :o lo s. ) ) Ae acerc' a ella. :o tiene nada que decir.

Me&'or




reo que este es un Atrudel[ \an aribdis en el que cada accidente, la naturaleza de lailusi'n reli$iosa \una /]lle[ Escila luchado en aumento. ) ) *ame tomar asiento aqu!en el libro para nosotros. as redadas =au7ind sobre las montaWas. hora quiero queallá en el bosque un oven \?aumnLmphe[ dr!ade ser que la lar$a noche entera en lasalturas copas de los árboles dominio L el s7in$ puede ser.

Morit. os botones del chaleco de Melchor-

Me&'or /a ) como el que se infla la ropa-

Morit. *ios sabe que es tan tono oscuro que la mano no dispone de los oos. V*'nde estás; )

) V:o cree usted, Melchor, el sentido de la ver$Henza que la $ente simplemente un producto de su crianza en;

Me&'or 5or otra parte, Lo s'lo pensaba en que antes de aLer. Me parece que despus de todo,

profundamente arrai$ados en la naturaleza humana. A'lo piense, que se quite toda laropa delante de su meor ami$o. "sted no va a hacer si no tambin lo hacen. ) Es s'lomás o menos una cuesti'n de moda.

Morit. /e estado pensando en si ten$o hios, niWos L niWas, as! que les vamos desde el

principio en la misma habitaci'n, si es posible, el mismo campamento, dormir untos,voL a tener por la maWana L por la noche al vestirse L desvestirse cada aLudar a otros Len la temporada de calor, los chicos tanto como las chicas, durante el d!a, pero no una,corta t8nica ceWida con un cintur'n de cuero blanco de tela de lana des$aste. ) reo quedeber!an cuando crezcan tan tranquilo que antes de las que normalmente son.

Me&'or reo que as! se decide, Moritz- ) a 8nica pre$unta es cuando los niWos a la chica,

entonces Vqu;

Morit. V5or qu tener hios;

Me&'or reo que en este sentido, es decir, una cierta cantidad de instinto. reo que si usted

tiene un $ato como un $ato desde su uventud unto apa$ado L dos de cada uno con elmundo eBterior mantiene leos de, dicen todos en sus propios instintos dea s'lo ) que el$ato, tarde o temprano, pero está embarazada de nuevo, a pesar de que tanto como El$ato no ten!a a nadie cuLo eemplo se puede tener los oos abiertos.

Morit. En los animales, debe ser despus de todo por s! mismo resultado.

Me&'or




reo en la $ente más que nunca- =e lo rue$o, Mauricio, si sus muchachos a las niWasen la misma cama con el almacenamiento L son ahora de repente las emociones primervar'n ) es deseo a todos una apuesta de ir con ...

Morit.

En l puede que ten$as raz'n. ) 5ero despus de todo ...

Me&'or Y para tus hias, ser!a la edad adecuada completamente lo mismo- :o es que la niWa

ahora ... A!, por supuesto, no puede evaluar con precisi'n ... En cualquier caso, asumirá... L la curiosidad har!a bien en no descuidar a los suLos que-

Morit. "na pre$unta casual )

Me&'or

VY bien;

Morit. 5ero su respuesta;

Me&'or Z5or supuesto-

Morit. Es cierto;

Me&'or Mi mano sobre l. ) ) ?ueno, Moritz;

Morit. V=iene el papel La;

Me&'or /ablar, pero fuera de h!$ado fresco- ) qu! nadie ve L nos escucha.

Morit.

5or supuesto, los niWos deben decir es un trabao diurno patio L ard!n, o la dispersi'n atravs de ue$os en los que están asociados con el esfuerzo f!sico. "sted tendr!a queviaar, $imnasia, escalada L todas las cosas del sueWo en la noche no tan suave comosomos. Estamos terriblemente afeminados. ) reo que sueWo en absoluto si ustedduerme duro.

Me&'or Yo duermo desde ahora hasta despus de la cosecha en absoluto, s'lo en mi hamaca.

/e hecho mi cama, detrás de la estufa. Es a veces. ) El invierno pasado, volv! a soWar,me han azotado nuestro olo tanto tiempo hasta que no se mov!a una pierna. Esa fue lacosa más horrible que he soWado. ) VQu me miras eBtraWo como eso;

Morit.




VYa has visto;

Me&'or VQu;

Morit. V'mo se dice;

Me&'or /ombre emociones;

Morit. M)hm.

Me&'or ) Z5or supuesto-

Morit. =ambin ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

) ) ) ) ) ) ) ) )

Me&'or A que eso es mucho tiempo- ) 5ronto un aWo.

Morit. Yo se a$it' por un raLo.

Me&'or Que se estaba soWando;

Morit. 5ero s'lo brevemente ... de las piernas en la camiseta de color azul cielo en el atril

aumento ) para ser honesto, pens que hab!an terminado. ) /e visto s'lo fu$azmente.

Me&'or 4eor$ Iirschnitz soWado con su madre.

Morit. V=e dio eso;

Me&'or Fuera, en la 7eb horca-

Morit. Ai supieras lo que he sufrido desde aquella noche-

Me&'or 6emordimiento;

Morit.




6emordimiento; ) ) ) Miedo a la muerte-

Me&'or *ios ...

Morit. 5ens incurable. 5ens que estaba sufriendo de una lesi'n interna. ) 5or 8ltimo, secalm' s'lo por que empec a $rabar mis memorias. A!, s!, querido Melchor, las 8ltimastres semanas han sido un \I7eifel 4etseman! en ebenssinn[ para m!.

Me&'or "na vez estaba más o menos preparado para ello. Me aver$onzaba un poco. ) 5ero eso

fue todo.

Morit. Y todav!a estás casi un aWo más oven que Lo-

Me&'or 5or otra parte, Moritz, que no me preocupa. =oda mi eBperiencia es la primera

aparici'n de estos fantasmas es que nin$8n $rupo de edad espec!fico. VAabe usted la$ran corderos Meier con el color del pelo de paa L la nariz a$uileWa; =res aWos esmaLor que Lo. Matt dice 6ilo7 sueWo hasta el momento nada más que arena L tartas dealbaricoque mermelada.

Morit. Yo les pre$unto, Vc'mo puede un uez 6ilo7 perro vieo-

Me&'or e pre$unt'.

Morit. 2l le pre$unt'; ) Yo no se hubiera atrevido a pedir a al$uien.

Me&'or =ambin me pre$unt' todav!a.

Morit.

*ios sabe, Zs!- ) =al vez Matt La hab!a hecho su testamento. ) En verdad un eBtraWo ue$o que nos está conduciendo a. Y para eso debemos estar a$radecidos- :o meacuerdo, despus de este tipo de emoci'n sinti' el deseo de tener uno cada uno. V5orqu no me ha deado dormir tranquilo hasta que todo hab!a sido silencio. Mis queridos

padres ten!an niWos pueden tener meores cien. s! que ahora he venido aqu!, no sc'mo, L que para responder por m! mismo que no estoL dormido de inmediato. ) V:ohas pensado La en ello, Melchor, de qu manera realmente ca!do en la baWera dehidromasae;

Me&'or "sted sabe las palabras, sin embar$o, Moritz;

Morit.




V'mo iba a saber; ) Ya veo las $allinas ponen huevos, L o!r que me han tomado elcoraz'n de la madre. 5ero, Ves eso; ) =ambin recuerdo como un niWo de cinco aWosde haber sido La capturados cuando una de las mueres \/erzdame[ cuello oraz'nabierto. Esta sensaci'n se pierde. Ain embar$o, puedo ahora apenas niWas con quienhablar, sin pensar en al$o detestable, L ) lo uro, Melchor ) Yo no s qu.

Me&'or =e di$o todo. ) ZYa lo ten$o de al$unos libros, al$unas de las ilustraciones, L en parte a

partir de observaciones en la naturaleza. "sted se sorprenderá, Lo era un ateo en elmomento, dio. =en$o 4eor$e Iirschnitz tambin- 4eor$ Iirschnitz quer!a decir 6ilo7Matt, pero Matt 6ilo7 ten!a como un niWo toda su institutriz La ha aprendido.

Morit. =en$o poco MeLer de la a la I \encLclopaedia[ adoptadas por el. as palabras )

nada más que palabras L palabras- :o es una simple eBplicaci'n 8nica. Z9h, esesentimiento de ver$Henza- ) VQu voL a tener una enciclopedia, la pre$unta más obvia

de la vida no está respondiendo.

Me&'or V/as visto los dos perros que se eecutan en la carretera;

Morit. Z:o- ) ) *ime nada hoL en d!a, Melchor. ud7i$ he mrica entral L el GD de m!.

Estos sesenta versos de /omero, los siete ecuaciones, el ensaLo mrica ) Duelvo arechazado en todas partes maWana. on el fin de meter con Bito, debo ser est8pidocomo un bueL.

Me&'or Den conmi$o a mi habitaci'n. En tres cuartos de hora que ten!a que /omero,

ecuaciones L dos ensaLos. DoL a corre$ir errores en al$unas inofensivas, por lo que lacosa en la cabeza en todas las 9rdnun$[ \7ieder. Mamá nos :upcial atrás unalimonada, L charlamos con comodidad sobre la reproducci'n.

Morit. :o puedo. ) Yo comodamente no hablar de la reproducci'n- Ai usted tiene que hacer

para m!, por favor, dame sus instrucciones por escrito. escribirme lo que sabes . escribirlo más breve L clara L se adhieren a m! maWana en la clase de $imnasia entre los libros.

Me lo llevar a casa para, sin saber que lo ten$o. DoL a volver a encontrar de formainesperada. :o voL a ser capaz de evitar los oos cansados de volar a travs de ella ...si es necesario inevitable, tambin puede aduntar dibuos individuales mar$inales s!.

Me&'or Eres como una niWa. ) 5or la manera como usted quiera- AoL un trabao muL

interesante. ) ) "na pre$unta Moritz.

Morit. /m;

Me&'or Vl$una vez has visto a una chica;


http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/31.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhhfRFAC_OGNmmkiENGki7sIPg7H7Q#gericht

http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/31.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhhfRFAC_OGNmmkiENGki7sIPg7H7Q#gericht



Morit. ZA!-

Me&'or

Z5ero no-

Morit. ompletamente-

Me&'or =ambin hecho- ) continuaci'n, las ilustraciones no son necesarias.

Morit. *urante los partidos de tiro, \Aammlun$ para anat'micas museo eilich en

Mediziner[- Ai hubiera venido, Lo hab!a sido eBpulsado de la escuela. ) Custo como la

luz del d!a, L ) oh tan verdad-

Me&'or Disit el verano pasado con la mamá en FranNfurt ) VQuieres ir La, Moritz;

Morit. /acer la investi$aci'n. ) ?uenas noches.

Me&'or di's.

Thea WendD D Martha #ienen del brazo %or la calle.

Marta =ales como el a$ua penetra en la piel-

Wend0 omo uno de los viento recio que a tus meillas-

Tea 'mo su coraz'n lat!a-

Wend0 Damos a salir al puente- 3lse dio que el r!o llevar!a arbustos L árboles. os

muchachos tienen una balsa en el a$ua. Melqui 4abor será casi se aho$' aLer por lanoche.

Tea 9, puede nadar-

Marta Ya lo creo, hio-

Wend0




Ai no hubiera sido capaz de nadar se aho$aron con se$uridad-

Tea bre tus trenzas, Marta, tu trenza para ir-

Marta "f ) auf$ehn lo de'- Me molesta la noche Aol L d!a. El pelo corto que lo que no puedo llevar el pelo suelto como >endL no puedo llevar el pelo de caballo que no puede, L en casa ten$o que hacer para que mi cabello ) debido a todas las t!as-

Wend0 DoL a tomar maWana con un par de tieras en la clase de reli$i'n. Mientras 1Feliz el

hombre que camina1 no recitan, ^ll cortarlo Lo mismo.

Marta 5or el bien de *ios, >endL- 5apá me pe$a torcido, L mi mamá de tres noches en el

a$uero del carb'n.

Wend0 VQu te $olpearon, Martha;

Marta veces me parece que deben dear al$o si no lo hacen tan mal como Lo hab!a fuelle

tipo.

Tea 5ero, muchacha-

Marta usted no es un cinta azul cielo a travs del Lu$o del cabo \an$edeuteter camisa /emd[

puede atraer a tener;

Tea satn rosa- Mamá dice, 6osa estoL en ne$ro los oos de paso.

Marta Yo era azul lindo ) mamá me sac' de la cama por la cola de cochino. 5or lo tanto ) que

estuvo precedida por las manos en el suelo. ) Mamá reza todas las noches que está connosotros ...

Wend0 Me $ustar!a estar en su lu$ar que desde hace tiempo de eecuci'n en el mundo.

Marta ... 5uesto que usted tener es lo que sale- ) omo usted tener de s!- ) 5ero ella quer!a

ver ) que quer!a ver más Z9h- Mi madre al menos una vez que Lo deber!a hacer lasdenuncias no se puede ...

Tea /u ) /u )




Marta V=e ima$inas, =hea, se estaba refiriendo a lo que mamá;

Tea

Yo no lo hacen. ) "sted, >endL;

Wend0 Me hubiera pre$untado.

Marta uando estaba tirado en el suelo L $ritaba L lloraba. qu! viene papá. 6itsch ) la

camisa hacia abao. Yo estoL fuera de la puerta. *esde que ha tenido. Yo ahora as!sucesivamente hasta el camino a casa ...

Wend0

Eso no es cierto, Martha.

Marta Me qued helada. br! la puerta. =en$o que dormir toda la noche en el saco.

Tea Yo pude dormir toda mi vida en cualquier bolso-

Wend0 Me $ustar!a bastante tiempo en tu saco de dormir para.

Marta Ai no $olpe' solamente.

Tea 5ero lo cortado de-

Marta a cabeza si$ue siendo libre. Está atado bao la barbilla.

Tea

Y lue$o te $olpearon;Marta

: _ A'lo si haL al$o especial.

Wend0 o que $olpea, Martha;

Marta 9h, bueno ) con todo tipo de ). Es VAu madre tambin indecente por un pedazo de pan

para comer en la cama;

Wend0




:o, no.

Marta Aiempre he cre!do que tienen, pero su ale$r!a ) no dicen nada al respecto. ) Ai tuviera

hios, dearlos crecer como la mala hierba en nuestro ard!n de flores. nadie le

importa, L es tan alto, tan cerca ) las rosas en las camas de sus palos con todos losveranos miserables durante la floraci'n.

Tea Ai ten$o hios, vestido de ^Lo ha$o todo en rosa $orras de color rosa, vestido rosado,

zapatos de color rosa. A'lo las medias ) los calcetines ne$ro como la noche- Ai voL adar un paseo a continuaci'n, voL a dear que me hermarschieren ). Y t8, >endL;

Wend0 "sted sabe, porque si usted tiene al$uno;

Tea V5or qu no debemos;

Marta =!a Eufemia, sin embar$o, no tiene.

Tea 4anso- ) 5orque ella no está casada.

Wend0 t!a ?auer estuvo casado tres veces L no una sola.

Marta Ai usted consi$ue que, >endL, Vqu prefieres, chicos o chicas;

Wend0 hicos, chicos-

Tea 3ncluso los niWos-

Marta Yo tambin. En lu$ar de una veintena de niWos tres niWas.

Tea as niWas son aburridas-

Marta Ai he lle$ado a una chica no, ciertamente no más hoL en d!a.

Wend0 Esto, creo, una cuesti'n de $usto, Marta- Me ale$ra cada d!a que soL una niWa.

ranme, Lo no cambiar!a de lu$ar con el hio de reL. ) 5or lo tanto me $ustar!a, peros'lo para chicos-




Tea Esto es, pura tonter!a sin sentido, >endL-

Wend0

5ero te rue$o, hio, tiene que haber un momento edificante mil, para ser amada por unhombre, como una niWa-

Tea :o vas a querer hacer valer, Forestal Aecretario 5f`lle Melitta más de lo que lo amo-

Wend0 :o me importa, =hea ) 5f`lle se siente or$ulloso. 5f`lle está or$ullosa de que l esempleado de la silvicultura ) 5f`lle porque no tiene nada. ) Melitta es bendecido porqueella consi$ue diez mil veces más de lo que es.

Marta V:o estás or$ulloso de ti, >endL;

Wend0 Eso ser!a una tonter!a.

Marta V'mo puedo tener or$ullo en su lu$ar-

Tea A'lo haL que ver c'mo se pone los pies ) como se ve de frente ) como lo hace sufrir,

Marta- ) En caso de que no or$ullo-

Wend0 VQu es; EstoL tan feliz de ser una niWa, si Lo no fuera una niWa, iba a traer sobre m!,

la pr'Bima vez ..

&el'hor se acerca D saluda.

Tea 2l tiene una cabeza ma$n!fica.

Marta s! que creo que a m! mismo el oven leandro, rist'teles, cuando iba a la escuela.

Tea Querido *ios, la historia $rie$a- o 8nico que s, como A'crates estaba en el caW'n

cuando vendi' el burro leBander sombra.

Wend0 2l es el tercer meor en su clase que se va.

Tea fractura profesor dice que si quer!a, pod!a ser el l!der.




Marta =iene un rostro hermoso, pero su ami$o tiene una conmovedora mirada.

Tea

Moritz botas; ) VEs un $orro de dormir-

Marta Aiempre he estado bien con l me entreten$a.

Tea ulp' a uno en el que reunirse con l. En los niWos de la bola en 6ilo7s que me

ofreci' chocolates. A'lo piense, >endL, que eran suaves L cálidas. V:o es eso ...; )*io que hab!a estado demasiado tiempo en el bolsillo.

Wend0

?asta pensar, Melchi 4abor me dio entonces que no cre!a en nada ) no a *ios, no en elmás allá ) a nada en este mundo.

7ar/ues en frente de la escuela. ( Melchor tto George Robert Matt Rilow corderos Meier.

Me&'or VMe puede decir uno de Moritz, donde puso las botas;

"eorg El puede ir mal- Z9h, la lata de ir mal-

Otto a emoci'n de Es mucho tiempo hasta que una vez más con toda propiedad 1puro

vuelo-

Corderos Meier *ios sabe que en la actualidad no ser!a en sus zapatos atascado en este-

Ro/ert "n nervio- ) "n escándalo-

Me&'or > ) ) Vqu sabes-

"eorg VQu sabemos; ) ?ueno, te lo di$o ...

Corderos Meier Me han dicho nada-

Otto

Yo no ) no conocen a *ios-




Me&'or Ai no estás en este momento ...

Ro/ert En pocas palabras, Moritz Atiefel se penetra en la sala de conferencias.

Me&'or En la sala de conferencias ...;

Otto En la sala de conferencias- ) 3nmediatamente despus del cierre de la lecci'n de

mrica.

"eorg Fue el 8ltimo L se de' intencionadamente.

Corderos Meier uando dobl' la esquina pasillo, vi la puerta abierta.

Me&'or Aosteniendo la ...

Corderos Meier Ai s'lo que no el diablo se mete-

"eorg 5robablemente la clave no hab!a deducido el 6ector.

Ro/ert 9 tomar un Moritz Atiefel *ietrich.

Otto 2l se puede confiar.

Corderos Meier Ai sale bien, se pone una tarde de domin$o.

Ro/ert parte de un comentario al testimonio-

Otto Ai hubiera en el que la censura no La vuela en el aire.

Matt Ri&o+ Zh! está-

Me&'or 5álido como una toalla.

Morit.




est& en la emoci'n m&,ima.

Corderos Meier Moritz, Moritz, lo que hiciste-

Morit. ) ) :ada ) ) nada ) )

Ro/ert "sted está febril-

Morit. on la felicidad ) para la ale$r!a ) en el re$ocio del coraz'n )

Otto "sted ha sido capturado-

Morit. =en$o un doctorado ) \versetzt[)Melchor, ten$o un doctorado+ Z9h, ahora puede ir en

el mundo- ) =en$o un doctorado- ) VQuin hubiera cre!do que soL un doctorado- ) :o puedo contener todav!a- ) o ten$o que leer veinte veces- ) *ios es $rande, Vverdadque no puedo creer ) :o se, ten$o un doctorado- )

Sonriendo. :o s ) tan eBtraWo para m! ) el piso rota ... Melchor, Melchor, que sab!a lo que Lo heestado en-

Matt Ri&o+ Felicidades, Moritz ). A'lo ale$ro de que sal$a-

Morit. "sted no sabe Matt, no tienes idea de lo que el ue$o estaba en marcha. *urante tres

semanas, me acerqu a la puerta en el pasado como el infierno. omo veo hoL, estáentreabierta. reo que si me hab!a ofrecido un mill'n de ) o nada, nada hubiera sidocapaz de celebrar- ) Me encontr en la habitaci'n ) 5ropon$o la sesi'n ) pel!cula ) creo) ) L todo este tiempo ... Me estremezco )

Me&'or ... *urante todo este tiempo;

Morit. *urante todo este tiempo la puerta está abierta detrás de m!. V'mo ... mientras corro

por las escaleras, Lo no lo s.

Matt Ri&o+ Ernst 6obel tambin es un doctorado;

Morit.

9h, s!, Matt, por supuesto- ) Ernst 6obel tambin un doctorado.




Ro/ert Entonces todav!a no lo ha le!do bien. El ?urro ?anco \En sienta las peores AchHler[

reiterada estamos con usted L 6obel sesenta L uno untos, mientras que por encima de laclase de sesenta no creer.

Morit. /e le!do toda la raz'n. Ernst 6obel es tan buena como me mud ) Ain embar$o, ambosson s'lo provisionales. *urante el primer trimestre, entonces deber!a resultar, que tieneque hacer el otro lu$ar. ) 6]bel pobres- ) *ios sabe que no está preocupado por m!.Esta vez me mir' en el fondo de.

Otto puesto cinco marcas, que hacen del lu$ar.

Morit. :o tienes nada. :o voL a robar. ) AeWor, ahora se cree que meter- ) hora lo puedo

decir ) usted lo crea o no ) lo que ahora es lo mismo ) Lo ) Lo s cuán cierto es+ Ai Loten$o no se $radu', Lo me tiro.

Ro/ert Fanfarr'n-

"eorg El cobarde-

Otto Me $ustar!a ver que disparar- A

Corderos Meier "n $olpe que \9hrfei$e[-

Me&'or le da un Damos, Moritz. Damos a ir a la casa del $uarda forestal-

"eorg Vree usted que tal vez los silbidos;

Me&'or Esquilada hasta que; ) ) ZQue hable, Moritz- ZFuera, fuera, fuera de la ciudad-

El Hungergurt %rofesores D fractura de %asar.

,ra't)ra 1sea 3ncomprensible para m!, querido cole$a m!o, el meor de todos mis alumnos pueden

sentirse mal por lo atrao a la recta.

H)ngerg)rt

Yo tambin, mi querido cole$a querido.




SunnD )fternoon (. Melchior D Wendla se renen en el bos/ue.

Me&'or VEs realmente usted, >endL; ) VQu vas solo aqu!; ) *urante tres horas, deambulan

por el bosque, aqu! L allá sin mi encuentro un alma, L ahora de repente me tiro hacia el

denso matorral-

Wend0 A!, soL Lo.

Me&'or Ai no >endla ?er$mann sab!a, pens que eras un *rLad, que caL' de las ramas.

Wend0 :o, no, Lo soL >endL ?er$man. ) V*'nde se puede conse$uir para ella;

Me&'or DoL a mis pensamientos.

Wend0 Yo estaba buscando >oodruff. Mamá preparará MaitranN. l principio se llaman a s!

mismos quer!a, pero al campesino 8ltimo momento lle$' la t!a, L no sube mucho. ) s!que vine Lo solo.

Me&'or 5erdi' su >oodruff La;

Wend0 a canasta de toda su totalidad. llá en el libro que es $ruesa como \@lee7iese[ trbol

roo. ) hora siento que es una forma de mensae. Me parece que hemos perdido.V5uedes decirme c'mo, posiblemente, mucho es de relo;

Me&'or "n poco más de tres L media. ) uando usted esperaba;

Wend0 5ens que ser!a más tarde. Yo estaba bastante tiempo en 4oldbach en Moose L he

estado soWando. El tiempo pas' tan rápido para m!, L tuve miedo, La ser!a por la noche.Me&'or Ai usted todav!a no puede esperar, entonces vamos a aqu! una pequeWa tienda. ?ao el

roble no es mi lu$ar favorito. Ai se diri$e de nuevo al tronco L las ramas, rechaz' lasmiradas en el cielo, uno es hipnotizado. El suelo está todav!a caliente del sol de lamaWana. ) *urante semanas, Lo quer!a al$o que pedirle, >endL.

Wend0 5ero eran las cinco ten$o que estar en casa para.

Me&'or




Damos untos a continuaci'n. provecho la canasta, L se propone a travs de la forma/an$[ manera \aus$e7aschener barranco en el que, por lo que son La diez minutos enel puente- ) uando se acueste por lo que en el eBtremo que tiene la mano, viene unomás eBtraWo pensamiento ...

)mbos se de%ositan deba-o de la encina.

Wend0 VQu quieres que le pre$unte, Melchor;

Me&'or 9! >endL, vas a menudo pobre. "sted llevarles comida, ropa e incluso dinero. Ai

haces esto por su propia iniciativa, o enviar tu madre;

Wend0 En la maLor!a de los casos, la madre me env!a. /aL =a$l]hnerfamilien pobres que un

$ran n8mero tiene hios. menudo el hombre no va a funcionar, a continuaci'n,con$elar L matar de hambre ellos. En nosotros está el todav!a tantas cosas pasadas enlos armarios L caones, que no se necesita más. 5ero, Vc'mo fi$ura;

Me&'or V=e $usta o no, cuando su madre le env!a para d'nde;

Wend0 Z9h, mi vida por ti- V'mo se puede pedir-

Me&'or 5ero los niWos están sucios, las mueres están enfermos, los apartamentos están llenos

de basura, los hombres os odien, porque el trabao ...

Wend0 Eso no es cierto, Melchor. Y si fuera cierto, s'lo quiero ir a la derecha-

Me&'or V5or cierto, >endL;

Wend0

A'lo quiero ir a la derecha. ) Yo pondr!a mucho más a$radable, aLuda a ellos.Me&'or s! que van a la ale$r!a de su amor a los pobres;

Wend0 DoL a ellos porque son pobres.

Me&'or 5ero si usted no ten!a la ale$r!a, no se ir!a;

Wend0 V5uedo ase$urar a continuaci'n que me hace feliz;




Me&'or Y sin embar$o, que debe entrar en el cielo- ) s! es verdad, lo que ahora hace un mes

me dea sin paz- ) V5uede el avaro por el hecho de que l no hace nin$una ale$r!a, losniWos enfermos para ir a sucio;

Wend0 Z9h, sin duda ser!a la maLor ale$r!a-

Me&'or Ain embar$o, debe morir por la muerte eterna- ) DoL a escribir un ensaLo L calvo

vientre 5astor enviarlos. 2l es la causa. o que nos balbucea acerca de la auto)sacrificio- ) Ai l no me puede contestar, La no estoL enseWando a los niWos L que meconfirman que no.

Wend0

V5or qu quieren complacer a sus queridos padres el dolor- *ee que lo confirme, lacabeza no es el costo de eso. Ai nuestra ropa blanca horrible L los pantalones no serremolcado, tal vez ser!a capaz de inspirar-

Me&'or :o haL sacrificio- :o haL altruismo- ) Deo la bondad de su coraz'n se ale$rará de vertemblar la malvada L $emir ) =e veo, >endL ?er$mann, re!r L a$itar sus rizos, L mesiento tan $rave aqu! como fuera de la leL. ) ) VQu has soWado antes, >endL, cuandoestás tumbado en la hierba en el 4oldbach;

Wend0 ) ) Ain sentido ) sin sentido )

Me&'or on los oos abiertos;

Wend0 AoW que era una, pobre niWo pobre mendi$o, Lo estar!a cinco de la maWana en el

camino La ha sido enviada, que tendr!a que pedir todo el d!a en la tormenta L tiempo,entre los duros de coraz'n, las personas $roseras. Y cuando voL a casa de noche,temblando de fr!o L el hambre, L ten!a mucho dinero as! que no es, al i$ual que mi

padre, entonces me $olpe' ) $olpe )Me&'or o s, >endL. =ontas historias de los niWos El tiene que darle las $racias. reme, la

brutal personas más no eBisten.

Wend0 9h, s!, Melchor, estás equivocado. ) Martha ?essel es $olpeado noche tras noche, que

se ve moretones al d!a si$uiente. 9 lo que debe sufrir- ocer a fue$o lento la haL, sidicho. amento que tan mal que a menudo en la noche llorando en el centro del co!n.*urante meses, pienso en c'mo aLudarla. ) on mucho $usto ser!a su lu$ar un per!odo

de ocho d!as.




Me&'or "sted debe demandar al padre secamente. Entonces el niWo se le quitará.

Wend0 AoL Melchor, mi vida nunca ha sido derrotado en ) ni una sola vez asi no puedo

pensar, al i$ual que, a i$ual. Ya he $olpeado a m! mismo, aprender c'mo el coraz'nestá ah!. ) *ebe ser una sensaci'n horrible.

Me&'or :o creo que cuanto más un niWo lle$a a ser meor.

Wend0 VQu es meor;

Me&'or Que se propon$a.

Wend0 on este parámetro, por eemplo- ) /u Cintao es la dura L del$ada-

Me&'or as eBtracciones de san$re-

Wend0 Ve $ustar!a que ni siquiera lo su$iere;

Me&'or VQuin;

Wend0 M!.

Me&'or VQu se te ocurre, >endL-

Wend0 VY qu;

Me&'or 9h, cállate- ) :o te estoL tocando.

Wend0 Ai permito que te todav!a-

Me&'or :o, niWa-

Wend0

5ero si me pre$untan, Melchor-




Me&'or V:o es usted en mente;

Wend0 EstoL viviendo en mi nunca ha sido derrotado-

Me&'or Ai le pre$untas a cualquier cosa puede as! ...

Wend0 5or favor ) por favor )

Me&'or DoL a enseWarte a hacer- )

9l los #enci'.

Wend0 9h *ios ) no me siento lo más m!nimo-

Me&'or =e creo ) ) con todas sus faldas por ...

Wend0 *om Lo todav!a no las piernas-

Me&'or >endL-

7ro%one m&s.

Wend0 Me acaricias, s! ) me acarician-

Me&'or Espera, brua, me echará fuera a Aatanás-

Se lanza el %alo a un lado D sugiere un %acto con los %uFos /ue estalla en un gritoterrible. 9l no la enciende %ero re#uel#e como un loco %ara /uitarse de encima

mientras /ue sus gruesas l&grimas correr %or sus me-illas eso. Ce %ronto se le#anta deun salto agarra con ambas manos a las sienes D cae D el alma triste llanto del coraz'nen el bos/ue.

:oche en el estudio Melchor. 8a #entana est& abierta la l&m%ara est& ardiendo sobrela mesa. ( Melchor D Moritz en el sof&.

Morit. hora estoL de vuelta con buen ánimo, s'lo un poco eBcitado. ) 5ero en la clase de

$rie$o he dormido como el 5olifemo de ebriedad. VEs de eBtraWar que mi acento no esde las oreas de edad atrapados. ) Esta maWana estaba un pelo tarde a8n por venir. ) Mi

primer pensamiento al despertar >ed fueron los verbos en 11. )




ielo ) *ios)*iablo ) maldita sea, durante el desaLuno L en el camino, he conu$adoque mis oos verdes que antes. ) 5oco despus de tres, ten$o que ser ab$eschnappt. a

primavera me ha hecho una mancha en el libro. a lámpara estaba fumando cuando fuidespertado por Mathilde, en los arbustos de lilas en los mirlos cantaban ventana para lavida ) Yo estuve en inefable melancol!a estado de ánimo una vez. t alrededor del

cuello L le pas' cepillo por el pelo. ) ) 5ero uno se siente cuando al$o arrancado de suentorno natural-

Me&'ior V5uedo sacar un ci$arrillo;

Morit. 4racias, Lo no fumo. ) Ai ahora s'lo as!- Quiero trabaar L trabaar hasta que mis oos

para dear escapar la cabeza. ) Ernst 6obel tiene las vacaciones La en seis ocasiones nohan podido, La que, tres veces en $rie$o, dos en el hueso, la 8ltima vez en la historia dela literatura. =en!a s'lo cinco veces en los desafortunados en la posici'n L la de ahora es

más all! ) no- 6]bel se suicida no. 6obel no tiene padres, que sacrifican su todo para l.2l puede, cuando quiere, co7boL o marinero se mercenarios. Ai no lo consi$o, mi

padre viene el $olpe, L mi mamá lle$a a la casa de locos. Entonces, Vqu no se vive- )ntes del eBamen Lo he ro$ado a *ios que deb!a dearme ser consuntivos, en que la

taza se puede desmaLar unenoLed. ) 5as' ) aunque para m! hoL su halo de leos en lacara ahora que veo el d!a L la noche no se atreven a levantar. ) 5ero ahora me a$arr' lavarilla, tambin Lo me hinaufsch7in$en. Eso me ase$ura la conclusi'n inalterable queno ten!a prisa, sin romperse el cuello.

Me&'ior a vida es un insospechadas de la vul$aridad. =en!a muchas $anas de col$arme de las

ramas. ) uando mamá se queda s'lo con el t-

Morit. =u t es bueno para m!, Melchor- =iemblo saber. Me siento eBtraWamente ver$eistert

dom =ocar mi tiempo, por favor. Deo ) Escucho ) Me siento mucho más clara ) L sinembar$o todos tan de ensueWo ) Zoh, tan atmosfrica. ) V'mo están all! en el claro deluna del ard!n se eBpande, tan quieto, tan profundo, cuando se fue 1hasta el infinito. )Entre las fi$uras arbustos salen sordo, revoloteando en ocupaciones aliento de los clarosL desaparecen en la oscuridad. Me parece que, bao el árbol de castaWas que secelebrará un conseo. ) V:o hemos de baar, Melchor;

Me&'ior Damos a esperar hasta que el t.

Morit. as hoas susurran con ansia. ) VEs, como una abuela, me contaron la historia bendito

de la 6eina 1sin cabeza1 para contarlo. ) Eso fue una reina hermosa, bella como el sol,más hermosa que todas las niWas en el pa!s. A'lo ella fue la cabeza con tristeza venir almundo sin. Ella no pod!a ni comer, ni beber, no pod!a ver, re!r L besar a ella tampoco.Ella pod!a estar con su corte s'lo por sus pequeWas manos blandas para comunicarse.on los pies delicados le dio una patada declaraciones de $uerra L la pena de muerte.

Fue un d!a un reL derrotado por los dos efes hab!an azar, que es el aWo en el pelo fueronlos contendientes como conse$uir emocionado de que nadie con quien hablar para que




otros los envi'. El ma$o 9berhof tom' el menor dos, L lo puso sobre la 6eina. Y heaqu!, l le estaba admirablemente. Entonces el reL se cas' con la reina, L los dos untosLa no estaban en el pelo, pero dio un beso en la frente, las meillas L la boca, L vivi'lar$os aWos en la felicidad L la ale$r!a ... onfundido sin sentido- *esde los d!as defiesta me parece que la reina sin cabeza de la cabeza. uando veo una chica $uapa, Lo

lo veo sin cabeza ) L de repente se me apareci' como una reina sin cabeza ella misma ...Es posible que uno se me puso otra vez.

8a seFora Gabor #iene con el t1 humeante /ue ella Moritz Melchior D est& sobre lamesa antes.

La se2ora "a/or qu!, los niWos, que le permite saborear. ?uenas noches, botas, Vc'mo estás;

Morit. 4racias, de 4abor. ) 9! la danza ah! abao.

La se2ora "a/or "sted ve, pero no se ve bien. ) VAe siente bien que no lo son;

Morit. :o tiene nada que decir. AoL una 8ltima a la cama tarde en la noche se acerquen.

Me&'ior 3ma$!nate, l ha trabaado toda la noche.

La se2ora "a/or "sted debe hacer al$o que no es as!, el Ar. ?oots. "sted debe cuidar de s! mismo.

6ecuerde que su salud. a escuela no sustituirá a la salud. ) *uro de trabao un paseo por el aire fresco- Esto está en sus aWos vale más que una correcta alto alemán medio.

Morit. DoL a ser un paseo con dili$encia. =ienes raz'n. "sted puede venir a la idea de

caminar al mismo tiempo que con dili$encia que ni siquiera todav!a.- ) El trabaoescrito tendrá por lo menos en casa que ha$o.

Me&'ior

El escrito hace usted conmi$o, por lo que es más fácil para los dos. ) VAabes, mamá,que MaB =renN del nervio fue colocado bao la fiebre- ) l mediod!a de hoL viene deun vieo perro 6ilo7 =renNs lecho de muerte de la insolaci'n 6ector, para indicar que=renN en presencia de su acababa de morir ahora. ) 1VY;1 insolaci'n, dice, 1haL que

partir de la semana pasada no hace dos horas nachzusitzen todav!a; ) qu! está la notacon el cuidador. Mach, que el asunto lle$a finalmente a un acuerdo- =oda la claseasistirá a los funerales.1 ) Cohnnie estaba paralizada.

La se2ora "a/or VQu hizo para un libro, Melchor;

Me&'ior 3,a)sto3


http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/klassik/goethe/faust/start.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhih9sZ_sFhbRj7LD5ziPbKAHnydNA

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La se2ora "a/or VYa has le!do;

Me&'ior

:o ha terminado a8n.

Morit. En estos momentos estamos en la No'e de Wa&p)rgis

La se2ora "a/or =uve uno en su lu$ar todav!a, as! que esperar dos aWos.

Me&'ior :o conozco nin$8n libro, Mamá, donde encontr a muchos hermosos dom V5or qu nome han le!do;

La se2ora "a/or *ebido a que usted no entienda.

Me&'ior "sted no puede saber, mamá. Me siento muL c'modo que Lo, en toda su maestuosa

belleza de capturar el trabao a8n no soL capaz de ...

Morit. eemos siempre en parea, la facilidad eBtraordinaria de entender-

La se2ora "a/or Ya tienes edad suficiente, Melchor, para poder saber lo que bueno para usted L lo que

es perudicial. /a$a lo que pueda responder antes. Yo ser el primero que reconocea$radecido si me dan la raz'n nunca dar, usted tiene que ne$ar al$o. ) Quer!a punto

usto que hasta los meores pueden actuar ne$ativamente si usted todav!a no tienen lamadurez para tomar a la derecha. ) DoL a confiar en usted como mi querido siempre enir$endbeliebi$e medidas educativas en su lu$ar. ) ) Ai necesita al$o, los niWos, venir atravs, Melchor, L me llaman. EstoL en mi habitaci'n. Ce

Morit.

Au mamá cont' la istoria de "ret'en Me&'ior V:os hemos detenido un momento aqu!, tambin-

Morit. Fausto mismo no puede haber i$norado a san$re fr!a al respecto-

Me&'ior a obra de arte, pero finalmente no culmina en esta infamia- ) Fausto podr!a casarse

con la oven prometida, que podr!a haber deado entonces, en mi opini'n no ser!a una

pizca menos punible. 4retchen hecho, podr!a morir de un coraz'n roto por mi causa. )


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Ai nosotros, como todo el mundo siempre usto desesperadamente la atenci'n se diri$e auno pensar!a que el mundo entero $ira en torno a 5. .. L D. ..-

Morit. Ai he de ser sincero, Melchor, Lo estaba realmente siento que desde que le! su ensaLo. )

En las primeras vacaciones que caL' a mis pies. =uve la repentina en la mano. ) errla puerta L vol' a travs de las l!neas vacilante, como un b8ho asustada vuela a travs deun bosque en llamas ) reo que he le!do con los oos cerrados la maLor parte. omouna serie de enfrentamientos oscuros recuerdos me sonaba al o!do, como una canci'nque de niWo tarareando ale$remente a s! mismo de una vez por l, tal como l se estámuriendo, des$arrador de la boca de otro resuena desde. ) El más violento me atraoafectan a lo que escribir sobre las niWas. :o voL a deshacerse de las impresiones.reme, mal tener que sufrir Melchior está mal para hacer dulce- como un mal dulce

por tener que soportar no puede ser la culpa, me parece el ep!tome de toda la felicidadterrenal.

Me&'ior Quiero que mi felicidad no es la caridad-

Morit. 5ero Vpor qu no;

Me&'ior :o quiero tener nada que Lo no ten!a que pelear conmi$o-

Morit. VEs el placer, sin embar$o, Melchor; ) a chica que disfruta de Melchor, como los

dioses bienaventurados. as peleas chica, $racias a su disposici'n. Ae adhiere a la8ltima libre de toda amar$ura en el momento de romper todos los cielos por encima del para ver la hora con una. a niWa tiene miedo del infierno o en el momento en que

percibe un para!so florido. Au sentimiento es tan fresco como la fuente, los resortes dela roca. a niWa reco$e un trofeo en la respiraci'n terrestre a8n no está quemado, unataza de nctar, su contenido, La que parpadea L ben$alas, tra$ar ... a satisfacci'n queeste hombre que es, creo que mi piso L rancio.

Me&'ior 5iense en ellos como quiera, pero reservado para usted. ) reo que le $usta, no me ...

Sala de estar

,ra) !ergmann el sombrero la ca%a a una canasta en el brazo la cara radiante a tra#1s de la %uerta

del medio entrando con >endL- ) >endL-

Wend0 a%arece en la falda D cors1 en la %uerta lateral de la derecha VQu pasa, mamá;

,ra) !ergmann




Ya estás, nena ) Mira, eso es amable de tu parte-

Wend0 Que se hab!an ido La a cabo;

,ra) !ergmann D!stete ahora s'lo en rápido- ) "sted tiene el mismo hasta 3na, tienes que traer sucanasta-

Wend0 %lenamente en cuenta lo siguiente durante la curaci'n =8 estabas con 3na; ) V'mo es 3na; ) >ill no siempre fue meor;

,ra) !ergmann 3ma$!nese, >endL, esta noche fue la ci$HeWa con ella L ella ha tra!do a un niWo.

Wend0 "n niWo; ) "n niWo- ) 9h, eso es maravilloso ) V5or qu la $ripe lar$as-

,ra) !ergmann "n niWo hermoso-

Wend0 a necesidad de verme, madre- ) s! que estoL La la tercera vez se convirti' en la t!a )

t!a de una niWa L dos niWos-

,ra) !ergmann Y en cuanto a los niWos- ) V'mo funciona s'lo cuando se está tan cerca del techo de

la vida de i$lesia- ) MaWana son tan s'lo dos aWos, ella subi' las escaleras con suvestido de muselina.

Wend0 VEstaba usted presente cuando le trao;

,ra) !ergmann 2l acababa de nuevo. ) :o quieres una rosa proLectar esquinas ti;

Wend0 V5or qu has salido un poco antes, la madre;

,ra) !ergmann 5ero creo que casi, tambin ha tra!do al$o ) un broche o al$o as!.

Wend0 Es una ver$Henza-

,ra) !ergmann =e di$o que te ha tra!do un broche-

Wend0




/e broches suficiente ...

,ra) !ergmann A tambin niWo feliz. VQu quieres;

Wend0 =en!a tan terriblemente contento de saber si l o volar a travs de la chimenea entr' porla ventana.

,ra) !ergmann omo 3na tiene que pre$untar. /a, que tiene que pedir 3na, dice 3na, madrecita- "sted

esta muL bien. 3na tiene incluso un cuarto de hora hablando con l.

Wend0 DoL a pedir a 3na, cuando ven$o abao.

,ra) !ergmann 5ero no te olvides án$el dulce criatura- 6ealmente me interes' siquiera s si la ventana

o por la chimenea lle$'.

Wend0 9 más bien no debo pedir a la chimenea; ) a chimenea debe saber meor, pero si se

vuela a travs de la chimenea o no.

,ra) !ergmann V:o es el deshollinador de chimeneas, hio, no el barrido de la chimenea. VQu la

chimenea por la ci$HeWa- ) El sentido charla a usted de todo tipo, a la que l mismo nocree ... >a)Vqu estás mirando a la carretera hasta;

Wend0 "n hombre, su madre ) tres veces más $rande que una vaca- ) on los pies en barcos

de vapor ...-

,ra) !ergmann corriendo a la #entana

:o es posible- ) :o es posible- )

Wend0 tambi1n "na cama, que mantiene bao su barbilla, violines la $uardia en el 6in en l ) ) que

acaba de vueltas de la esquina ...

,ra) !ergmann "sted es L siempre lo será, pero la cabeza de un niWo- ) Diea madre AillL tan

aterrorizados su caza- ) De L toma tu sombrero. =oma me pre$unto, cuando una vezque la mente está en. ) /e perdido la esperanza.

Wend0

Yo tambin, querida, Lo tambin. ) En mi opini'n es una cosa triste. ) =iene ahoraten$o una hermana, dos aWos L medio se cas', L Lo mismo soL una tercera vez para




convertirse en t!a, L no ten$o ni idea, La que todo es ... :o te enoes, la madre, no seasmalo- VQuin en el mundo deber!a hacer para cuando- 5or favor, querida madre, me lodi$as- *ime, querida madre- Me aver$Henzo de m! mismo. 9s rue$o, madre, habla-

:o me reproche, me pre$unto al$o tan ). 6esp'ndeme c'mo ir all!; ) V'mo conse$uirtodo ) pero en serio no me puede esperar a mis catorce aWos todav!a cree en la ci$HeWa.

,ra) !ergmann Ain embar$o, $ran dios t8, niWo, tu forma de ser eBtraWo- ) VQu ideas tienen para

usted- ) Que no puedo realmente de todos modos-

Wend0 V5or qu no, madre- ) V5or qu no- ) En efecto, puede ser nada más feo, si todo se

complace en ello-

,ra) !ergmann 9 ) 9h *ios, prot$eme- ) /e $anado as! que ... 3r poner en su abao, niWa, su vestido-

Wend0 Me voL ... Y si su hio va L le pide al deshollinador;

,ra) !ergmann 5ero esa es la :`rrisch7erden- ) Damos, nena, ven aqu!, te di$o- =e di$o todo ... 9h

4reat Acott omnipotencia- ) :o s'lo hoL, >endL- ) MaWana, maWana, la pr'Bimasemana ... cuando s'lo desea siempre, querido coraz'n ...

Wend0 *ime ahora, madre, dime ahora- Zhora mismo- ) hora, vi lo que horrorizada,

ciertamente no se puede volver bastante tranquila.

,ra) !ergmann :o puedo, >endL.

Wend0 9h, Vpor qu no puedes, querida- ) qu! me arrodillo a tus pies L te ponen la cabeza en

mi re$azo. Que cubra su delantal por encima de mi cabeza L contar L contar, como siestuviera sola en la habitaci'n. :o voL a flaquear, L no voL a llorar, sufrir

pacientemente, pase lo que pase siempre puede.

,ra) !ergmann El cielo sabe, >endL, que Lo no culpo a los osos- El cielo me conoce- ) Entra el

nombre de *ios- ) =e dir, muchacha, usted vino a este mundo. ) V'mo escuchar am!, >endL ...

Wend0 ba-o la falda Me han dicho.

,ra) !ergmann

e,t&tico




5ero no es as!, hio- ) :o puedo responder que s!. ) 5uedo hacer lo que Lo estaba en lacárcel es ) que uno de los m!os ocupa ...

Wend0 ba-o la falda

?arril un coraz'n, madre-

,ra) !ergmann 9Le, entonces ...-

Wend0 deba-o del delantal D temblor 9h *ios, oh *ios-

,ra) !ergmann on el fin de tener un hio ) me entiendes, >endL;

Wend0 6asch, la madre ) :o puedo soportarlo más.

,ra) !ergmann on el fin de tener un hio ) que tiene que el hombre ) con la que uno está casado ...el amor ) el amor te di$o ) Vc'mo puede un hombre que amo- 2l tiene tanto amor de

mi coraz'n, ) Vc'mo no te di$o- =ienes que amarlo, >endL, a medida que la edad de suamor no puede se$uir ... hora La lo sabes.

Wend0 el aumento 4ran ) *ios ) en el cielo-

,ra) !ergmann hora usted sabe que las pruebas que le esperan-

Wend0 Y eso es todo;

,ra) !ergmann

Que *ios me aLude ) ) hora toma la canasta de all! L baar a 3na. Ae lle$a L tortas dechocolate. ) Den, dame mirar una vez más ) las botas, los $uantes de seda, de lacintura marineros, las rosas en el pelo ... la falda se acercará a vosotros, pero enrealidad demasiado corto, >endL-

Wend0 V=iene la carne para el almuerzo tra!do La, mamá;

,ra) !ergmann El buen *ios bendi$a L te $uarde hasta ) que de vez en cuando volantes a unos cuantos

cent!metros por debao de comenzar.




Matt Ri&o+ una luz en la mano cerr' la %uerta detr&s de 1l D se abre la ta%a

V/a rezado a la noche, *esdmona;

9l saca una re%roducci'n de la 6enus de 7alma 6ecchio de su %echo (

:o mirar 9raci'n del AeWor la de debao, /olde ) la contemplaci'n de las cosas porvenir esperando, como en el dulce momento de felicidad floreciente, cuando ConathanAchlesin$er se encuentran en el escaparate vi ) tan fascinante, sin embar$o, estaseBtremidades á$iles, este suave curva de las caderas, adolescentes a$ilizar este pechos )Zoh, c'mo intoBicado con la felicidad ha sido su $ran maestro que, cuando los catorceaWos de edad, ori$inal se eBtend!a ante sus oos estaba en el sofá-

VDa a decirme en un sueWo a veces visita; ) 6ecibo con los brazos abiertos, quierodarte un beso L t8, que te quedas sin aliento. "sted me tire en como la seWora titular ensu castillo desolado. 5uerta L abrir las puertas por una mano invisible, mientras que lafuente para salpicar feliz en el parque se inicia a continuaci'n ...


http://www.fitzmuseum.cam.ac.uk/pharos/images/collection_images/italy/109/109_SE.jpg

http://www.fitzmuseum.cam.ac.uk/pharos/images/collection_images/italy/109/109_SE.jpg



a cosa es que ) será de la cosa- ) :o ha$a impulso asesinatos fr!volas, dice el terrible$olpeteo en el pecho. a $ar$anta me constriWe, pensando en mis noches solitarias.Curo por mi alma, hio, que no asco me dominaba. Que se actan de que su ser se haconvertido en asco-

5ero que me chupe la mdula de los huesos, que me dobla la espalda, se roban mis oos 'venes la $loria pasada. ) "sted me está desafiando a su inhumana en la humildad deestrs con las eBtremidades inmuebles- ) "sted o Lo- ) Y Lo he llevado la victoria.

Ai quisiera enumerar ) todos los que duermen, que he luchado la misma batalla aqu!- )+5sique por =humann ) otro le$ado de la seWorita n$lica del$adas, esta serpiente decascabel en el para!so de mi infancia 3o de orre$$io 4alathea osso7, acontinuaci'n, un upido de ?ou$uereau, da C. van ?eers ) esta da, Lo 5apa de unca'n secreto de su secretario tuvieron que secuestrar a su harn incorporar mi, untemblor, tics eda de MaNart que entre los cole$ios de los libros de mi hermano paso

para encontrar ) siete, que florece candidato a la muerte, que están por delante se

apresur' a lo lar$o de este camino en el =ártaro a+ permiten la no redundará en busca deconsuelo a travs de este oos suplicantes siendo tan enorme aumento de mi tormento.

:o se está muriendo a la suLa, que morir por mis pecados- ) partir de la le$!timadefensa en contra de m! ha$o sptimo coraz'n asesinato marido san$rado. /aL al$otrá$ico en el papel de ?arba zul. reo que sus mueres asesinadas no sufrieron untotal de hasta el estran$ulamiento cada uno.

5ero mi conciencia se calma, mi cuerpo será fuerte cuando La no están en los coines deseda roa de mi caa diablo residierst oLer!a. En lu$ar de usted, deo que el urlei por?odenhausen o abandonados por in$er, o por oni *efre$$er en la sala de la luuriaeBuberantes lue$o pasar ) por lo que rápidamente se recuperará a tener para m!- 9troDiertel`hrchen tal vez, L su Cosafat dio a conocer, dulce alma, hab!a empezado aalimentar a mi pobre cerebro como el sol en ?utterNloX. Ya era hora, la separaci'n decuerpos de obtener.

>hoa, siento un /elio$ábalo en m!- Moritura me salutat- ) hicas, hicas, Vpor qute presiona las rodillas untas; ) V5or qu ahora; ) ) *e la eternidad rostroinescrutable; ) "na contracci'n, L te doL $ratis, ) "na emoci'n femenina, un si$no dela luuria, de simpat!a, niWa- ) Quiero estar en el marco de oro, cuel$a en mi cama- ) Aisospecha que no s'lo su castidad da a luz a mi libertinae; ) ZL, aL de la falta de

humanidad-... Ae puede decir simplemente siempre, que ella ha disfrutado de una educaci'n

eemplar. ) Yo estoL haciendo tan bien.

V/a rezado a la noche, *esdmona;

El coraz'n me a$arr' untos ) ) tonter!as- ) a Aanta 3ns muri' por la causa de sudetenci'n L no fue tan simple como usted- ) "n beso en su floreciente cuerpo todav!a,su a$itado pecho del niWo ) su sHX$erundeten ) la rodilla horrible ...

o será, será de la cosa, mi coraz'n-




Que no te llaman, Lo, castas estrellas-

o será- )

8a imagen cae en las %rofundidades D se cierra la ta%a.

n %a-ar. ( En la es%alda en fresco. Heno mentiras Wendla Melchor sube la escalera.

Wend0 qu! se han deslizado hasta; ) =odo lo que te está buscando. El coche está de nuevo.

"sted debe aLudar. /aL una tormenta que se aproBima.

Me&'or ZAultame- ) ZAultame-

Wend0

Vuál es el problema; ) VQu escondes tu rostro;

Me&'or Fuera, fuera- ) Me levant' por el establo.

Wend0 hora voL a ir a la derecha el primer lu$ar. )

)rrodillado a su lado.

V5or qu no vienes con en el tapete, Melchor; ) Es h8medo L oscuro. V=endremos a8nmoa la piel, lo que nos hace-

Me&'or El heno huele tan maravilloso. ) El cielo eBterior tiene un recubrimiento ne$ro sea. )

A'lo veo la amapola brillante en su seno ) L tu coraz'n oi$o el ritmo )

Wend0 :o bese, Melchor- ) :o beso-

Me&'or =u coraz'n ) 9i$o $olpear 1)

Wend0 "sted está en el amor ) cuando te beso ) ) ) ) ) ) ) :o, no- ) ) )

Me&'or 9h, creme, no haL amor- =odo e$o!smo, todo e$o!smo- ) =e amo más de lo que t8

me amas.

Wend0 :o- ) ) ) Ain Melchor- ) )

Me&'or >endL-




Wend0 Melchor 9- ) ) ) ) ) ) ) ) ) :o ) ) :o ) )

Gabor mu-er se sienta escribe

Estimado Ar. ?otas-

*espus de horas de todo lo que escriba para m!, pens' L pens' otra vez, me hetomado un peso en el coraz'n de la primavera. El importe de la traves!a a mrica, les

puedo decir ) =e doL mi se$uro sa$rado ) no dar. En primer lu$ar, ten$o mucho, no ami disposici'n, L en se$undo lu$ar, si pudiera, ser!a el pecado más $rande posible, paraeecutar una indiscreci'n trascendental en la mano para proporcionar los medios parausted. mar$a inusticia que me hace, seWor Atiefel, la ne$ativa es una seWal de falta deamor para ver en esto. Ae invertir!a la más $rosera violaci'n de mi deber como madrede un ami$o, que quer!a dear a su desconcierto actual a determinar, ahora efe de perder

mi mano L mis primeros impulsos más cercano a cie$as a ceder. EstoL contento ) si lodesea ) para escribir a sus padres. DoL a convencer a los padres ver como la suLa, queen este trimestre se han realizado el curso en hacer lo que era, que su fuerza a$otado, demodo que una evaluaci'n ri$urosa de su 8nico destino ser!a la ustificaci'n, pero sobretodo en la eBtrema desventaa en f!sica L salud mental podr!a contribuir a su archivo.

Eso me una pista como una amenaza, en caso de que no permiten volar, la vida a quererquitarse la vida, Lo, francamente, el Ar. ?otas, un poco de ciencia asombrado. "nades$racia nunca lo que no falla, nunca, nunca, votaci'n inusta los fondos se puedenllevar. a manera c'mo m! que s'lo se ha encontrado que bueno para cualquier crimenhorrible de su parte hará un car$o, tiene al$o malo a los oos de una persona que piensaser!a demasiado fácil para chantaear a todos. *ebo confesar que me veo en esta acci'n

por usted, o usted es casi se$uro que saben lo que se debe a por lo menos se espera detodos ser!a. 5ero Lo apreciamos la firme convicci'n de que haL que estar muLimpresionado por el primer choque se encontraban bao a su conducta para ser

plenamente consciente para ser capaz de hacerlo.

Y espero que, incluso para la confianza de que mis palabras se cruzan La adoptadas enun estado de ánimo. levar el asunto tal como es. En mi opini'n, bastante, el maridode inadmisible a la escuela para evaluar sus re$istros un oven. =enemos muchoseemplos tambin de que los pobres se han convertido en muL eBcelentes estudiantes L

eBcelentes estudiantes vice versa no tienen mucho Bito en la vida. En cualquier caso,te voL a dar la $arant!a de que su des$racia, por lo que depende de m!, nada demarNetin$ Melchor cambiar en el archivo. Aiempre será un honor para el deleite de m!,un oven acecho para ver a mi hio, que, como l ahora para uz$ar al mundo, que quierela maLor!a de c'mo $anar la simpat!a pod!a. Y as!, la cabeza er$uida, las botas de loshombres- ) Esas crisis de un tipo o conectarse a cualquiera de nosotros se acerc' Ldeseo de ser plana. porque todos quer!an la misma da$a L el ataque del veneno, La noduda más $ente en el mundo pronto. Que pronto escuchar al$o de s! mismos L serrecibido calurosamente por su parte de su invariable dedicada

materna novia FannL 4.

el -ardn de Bergmann en el sol de la maFana.




Wend0 V5or qu salir a hurtadillas de la habitaci'n; ) Mira violeta- ) 5orque mi madre está

sonriendo. ) V5or qu poner los labios untos, no más; ) :o lo s. ) :o s, no puedoencontrar las palabras ...

El camino es como una alfombra de felpa ) sin piedras, sin espinas. ) Mis pies tocan elsuelo no es el ... Z9h, c'mo me he acostado la noche-

qu! se encontraban. ) Yo seriamente como una mona en la ltima ena. ) A7eetvioletas- ), a madre tranquila. Quiero poner en mi saco. ) Z9h, *ios, si al$uien vieneel otoWo L me di cuenta por el cuello-

)nochecer. El cielo est& nublado el camino ser%entea a tra#1s de matorrales %e/ueFos D -uncos. ) lo le-os escucha el ro %risas.

Morit. Meor es meor. ) :o me importa ir all!. Damos a conse$uir en la cabeza hoL en d!a. )

Me pon$o la puerta detrás de m! L paso a la luz. ) Yo no doL tanta raz'n que me dearacol$ar alrededor.

Yo no hab!a sido forzada. VQu debo a m! mismo la fuerza- ) :o ten$o contrato con*ios. Mientras que uno puede a su vez lo 8nico que quiere es dispararles. Me haobli$ado. ) Mis padres, Lo no soL responsable. *espus de todo, hab!a llevado a ser el

peor de. Ellos fueron la edad suficiente para saber lo que estaban haciendo. Yo era un beb cuando vino al mundo ) de lo contrario probablemente habr!a sido tan inteli$enteque será diferente. ) VQu debo pa$ar por ello, que todos los demás La estaban all!-

=endr!a que ser como la cabeza de ... al$uien me da un perro rabioso como un re$alo,entonces Lo le devolviera su perro rabioso. Y no se retirará a su perro $rande, soLhumano L ... =endr!a que ser como la cabeza de-

Es totalmente naci' por casualidad L no debe ser despus de una cuidadosa ) ) ) dedisparar- ) El clima era menos considerado. El d!a que lo vio despus de la lluvia, Lahora se ha mantenido, sin embar$o. ) Es una rara calma en la naturaleza. En nin$una

parte al$o chillones, provocativa. El cielo L la tierra son como telaraWas transparentes.Y todo parece que se siente as!. El paisae es hermoso como una melod!a de sueWo )

1*uerme, mi pequeWo pr!ncipe, duerme1, como Miss Anandulia cant' mantiene sin$racia. ástima que los codos- ) En el Festival de ecilia 8ltima vez que bail con Aan.Anandulia danzas con los ue$os. Au bata de seda se cort' la parte delantera comotrasera. *e vuelta a la correa de la cintura L la parte delantera hasta el punto de lainconsciencia. )"na camisa puede no haber estado usando ... ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

) ) ) )Eso ser!a al$o que podr!a cautivarme. ) Más de una por curiosidad. ) *ebe ser una

sensaci'n eBtraWa ) ) una sensaci'n como si estuviera parado rápidos ) ) ) DoL a decirlea nadie que Lo re$reso en vac!o)lo a travs de. ... Yo lo har!a, de lo que hubiera sido Esuna ver$Henza, que han sido al$o humano que nos reunimos con nin$8n ser humano. )

Dienen de E$ipto, el seWor L no he visto las pirámides;




/oL no voL a llorar de nuevo. Dolver a no pensar en mi entierro ) ) Melchor es unacorona de flores sobre el ata8d me ponen. calva vientre 5astor es mi consuelo a los

padres. insolaci'n 6ector se cita eemplos de la historia. ) =umba de piedra no se pusoun 1probable a buscarme. Me hubiera urna de mármol blanco de nieve en ne$roALenitsocNel quer!a uno ) no voL a perder, $racias a *ios, s!. os monumentos son para

los vivos, no para los muertos.

Me llev' probablemente un aWo para decir adi's a todos en sus pensamientos. :o voLa llorar de nuevo. Me ale$ro de que se le permitiera a la amar$ura sin mirar atrás.V'mo a$radable velada muchas pasado con Melchor ten$o- ) En la orilla del sauce, lacasa forestal, el ercito fuera de la forma, en el que cinco son los inden, en la colinadel castillo, entre los restos de hoas del castillo runa. ) ) ) uando lle$ue el momento,quiero que todas sus fuerzas para pensar de crema batida. rema batida no es as!. Ellase mete L dea un re$usto a$radable, pero ... 3ncluso la $ente que hab!a pensadoinfinitamente peor. /e encontrado nin$una que no hubiera querido lo meor. =en$o un

poco de piedad por m!.

amino como el mona$uillo en la anti$ua Etruria, el 8ltimo suspiro de los hermanosque se compraron para el pr'Bimo aWo. ) Me costo por tren a la emoci'n misteriosa dela separaci'n. Yo llorar en frente de la melancol!a de mi destino. ) a vida me dio laespalda para muestra. *esde el otro lado con los oos, veo $esto amistoso serio+ la reinasin cabeza, la reina sin cabeza ) la compasi'n, me espera con los brazos suaves ... Ausofertas son para menores de edad, L Lo llevo mi boleto $ratis para m!. Auelta la taza,lue$o doble las aletas de los mismos la ilusi'n más ver$Henza no. ) "sted no debe un$ran partido para impulsar la mentira- a niebla se desvanece, la vida es una cuesti'nde $usto.

I&se en la ro%a hecha -irones una colorida bufanda alrededor de su cabeza lo sostiene %or

detr&s en el hombro VQu has perdido;

Morit. 3lse;

I&se VQu estás buscando;

Morit. VQu es lo que me asusta tanto;

I&se VQu estás buscando; ) VQu has perdido;

Morit. VQu es lo que me asusta terriblemente;

I&se

AoL de la ciudad. Me voL a casa.




Morit. :o s lo que perd!.

I&se continuaci'n, tambin aLuda a la b8squeda de cualquier cosa.

Morit. AaNerment, AaNerment-

I&se *urante cuatro d!as no he estado en casa.

Morit. Ailencioso como un $ato-

I&se

5orque Lo estoL usando mis zapatos de baile. ) a madre está haciendo oos ) Den anuestra casa-

Morit. En caso de que haLas vuelto herum$estrolcht;

I&se En el 5riapia-

Morit. 5riapia-

I&se En :ohl, con el pueblo de Fehr en 5adinsNL en enz, 6anN, Apuhler ) es posible- )

linN, clinN ) salta-

Morit. 5intura para arriba;

I&se Fehr pinturas pueblo me como un santo pilar. EstoL en un capiteles corintios. Fehr

pueblo, te di$o, es un fideo :al$adas. a 8ltima vez que pis' sobre l un tubo. Aelimpia la cepillarse el pelo. e die que poner una bofetada. 2l me da el ran$o de lacabeza. Me tiro todo el caballete. 2l con la mahlsticN detrás de m! a lo lar$o en el sofá,mesas, sillas, redondo a travs del estudio. *etrás de la estufa era un boceto+ ser bueno,o voL a romper- ) Cur' amnist!a L, finalmente, que fue terrible ) terrible, te lo di$o )

bes'.

Morit. uando te vas a quedar, si te quedas en la ciudad;

I&se

Ler estuvimos en :ohl ) aLer a las ?ooNe7itsch ) domin$o a las 9iNonomopulos. AihaL champa$ne 5adinsNL Dalabre$ez v!ctimas de la peste hab!a sido vendido. dolar




bebi' el cenicero. enz cant' el asesino de niWos, L la $uitarra de $olpe dolar torcida.Yo estaba tan borracho que ten!a que ir a la cama a m! mismo. ) ) "sted va a la escuelatodav!a, Moritz;

Morit.

:o, no, en este trimestre, me quito el despido.

I&se =ienes raz'n. Z9h, c'mo el tiempo vuela cuando usted $ana dinero- ) V=e acuerdas de

c'mo hemos u$ado los ladrones; )>endL ?er$mann L t8 L Lo L los otros cuando suherausNamt cena L la leche de cabra en nuestro Nuh7arme tranNt; ) VQu hace que>endL; Mir a la inundaci'n. ) VQu hace Melqui 4abor; ) Ae mir' ne$ociaci'n as!;) a hora de cantar nos quedamos uno frente al otro.

Morit. , *ice.

I&se Mientras tanto, >endL estaba con nosotros L ha tra!do a la madre conserva. Yo estaba

sentado el d!a con 3sidor andau. 2l me necesita a Aanta Mar!a, Madre de *ios con el :iWo Ces8s. Es un $oteo L repu$nante. /u, como una veleta- ) V=iene una resaca;

Morit. *esde aLer por la noche- ) /emos festeado como los hipop'tamos. las cinco de

relo se tambalea ^casa Lo.

I&se Ae necesita que usted lo vea. ) VFueron tambin las niWas en esta lista;

Morit. rabella, la ninfa de la cerveza, el andaluz- ) El anfitri'n nos de' a solas con ella toda

la noche ...

I&se e tiene que ver s'lo, Moritz- ) :o s nada de ropa de la resaca. ltima arnaval ten!a

tres d!as L tres noches en una cama L no de. *esde el reducto de la cafeter!a, almediod!a en ?ella Dista, por la noche)=an$ =in$le, en la noche del reducto. ena

estaba all! L el $rueso Diola. ) En la tercera noche me encontr' /enrL.Morit. Ai hubiera mirado para arriba como;

I&se /ab!a tropezado con mi brazo. Yo estaba inconsciente en la nieve de la calle. )

Entonces se le acercaron. atorce d!as que no sal!a de su vivienda ) un tiempo horrible-) En la maWana tuve que tirar su bata persa L ne$ro trae de la pá$ina a travs de la sala

de ir por la tarde, en el cuello, las rodillas L de encae blanco sube las man$as. ada d!ame foto$rafi' en un arre$lo diferente ) una vez en el sofá como riadna, una vez como

eda, 4an!medes de una vez, una vez en cuatro patas como un):ebuchod :osorfemenino. *elir' de asesinato, de rodae, el suicidio, L el hambre. =emprano en la




maWana tom' un arma de fue$o a la cama, ella invit' a encae bolas completo L los pusosobre mi pecho+ un $uiWo, a continuaci'n, 1Lo- 5rensa ) Z9h, que hab!a presionado,Moritz habr!a presionado- ) continuaci'n, tom' la cosa en la boca como un 5ustrohr.El despertar del instinto de auto)preservaci'n. Y entonces ) brrr ) el bal'n habr!a

pasado por la columna vertebral.

Morit. /enrL si$ue vivo;

I&se VQu s Lo- ) =echo por encima de la cama era un conunto de espeos en el techo. El

onseo de Ministros parec!a la torre de alta L brillante como un teatro de 'pera. Ellosse vieron en la carne que cuel$a del cielo. terrible noche soW. ) *ios, oh *ios, si el

primer d!a que otra vez- ) ?uenas noches, 3lse. uando duermes, eres hermosa paraasesinar-

Morit. Dida de /enrL todav!a;

I&se si *ios quiere, no- ) V'mo se obtiene una absenta d!a, me tiro el pelo alrededor L

colarse en la calle. El carnaval hab!a terminado, la polic!a me intercepta, lo que Loquer!a en vestidos de hombre; ) lev' a m! el principal protector de m!. ue$o vino

:ohl, Fehr pueblo 5adinsNL, fre$adero, 9iNonomopulos, todo 5riapia, L avalada. En eltaBi que me transport' al estudio dolar. *esde entonces Lo soL el fiel /orda ). puebloFehr es un mono, :ohl es un cerdo, ?ooNe7itsch un b8ho, oison un 9iNonomopuloshiena un camello es por eso que me encanta, uno como los demás L quiero que nadiemás a$uantar, L si el mundo de los arcán$eles L los millonarios lo har!a-

Morit. =en$o que volver, 3lse.

I&se Den a nuestra casa-

Morit. V5or qu; ) V5or qu )

I&se @uh7arme cabras a beber leche- ) DoL a quemar tu cabello L una pequeWa campana

alrededor de su cuello le cuel$an. ) =ambin tenemos un tono de caballo, con el que puedes u$ar.

Morit. =en$o que volver. ) =odav!a ten$o el sasánida, el Aerm'n de la MontaWa L el

paralelep!pedo en la conciencia ) ?uenas noches, 3lse-

I&se

*ulce sueWo- ... VEs probable que todav!a >i$7am hasta donde Melqui 4abor=omaha7N mi enterrado; ) ?rrr /asta que viene a ti, me acuesto en la basura.




Se a%resura de inmediato.

Morit. solo ( ( ( "na sola palabra habr!a costado la misma.

E,clama ( "so- ) "so- ) ) 4racias a *ios, ella no oLe todo.

) Yo no estoL de humor. ) Esto requiere una cabeza clara L un coraz'n ale$re. ) MuLmal, muL mal por la oportunidad-

... DoL a decir que hab!a espeo de cristal sobre mi cama hab!a un enorme ) =uve unrebelde lene tirado ) habr!a medias de seda ne$ro L botas de charol L lar$o $uantes deseda ne$ro, de terciopelo ne$ro alrededor del cuello, sobre la alfombra unto a m! puntal

puede ser lar$o en ) habr!a que un ataque de locura en mi almohada estran$ulada en ...

DoL a sonre!r cuando se habla de la luuria ... Yo ) $ritando- ) El llanto- ) "sted tieneque ser, 3lse- ) 5riapia- ) 5rdida del conocimiento- ) Esto me hace el poder- ) EsteniWo feliz, el niWo del sol ) la chica de mi ale$r!a Cammer7e$- ) ) Z9h- ) Z9h-

) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )) ) ) )

En los arbustos orilla.

Vcaso involuntariamente se encuentran de nuevo ) el banco de hierba. El $ordolobo parecen crecido desde aLer. El punto de vista entre los sauces por si$ue siendo elmismo. ) El r!o corre pesados como el plomo fundido. ) :o me olvides ... 4abor cartade la seWora saca de su bolsillo L lo $raba. ) VQu tan malo la chispa ) ida L vuelta, deida L vuelta ) almas- ) Estrellas fu$aces- )

ntes de que prendieron fue$o, se pod!a ver el csped e incluso una tira en la distancia.) hora es de noche. hora no voL a casa.

Sala de conferencias. ( En las %aredes los retratos de 7estalozzi D Rousseau . 7arauna mesa #erde la /uema de gas de llama m&s %ara sentarse mono manteca

%rofesores %alo Cic Hungergurt fractura 'sea la entonaci'n D Jliegentod. En el

e,tremo su%erior en una silla ele#ada insolaci'n Rector. Beadle K*aretaersL H)6E5I* se agacha -unto a la %uerta.

Inso&a'i1n ... Ai al$uno de los oficiales que tienen más comentarios; ) ) ZAeWores- ) Ai no

podemos aLudar, pero a un alto Ministerio de descenso eBpulsion[ \a de culpabilidadmontado estudiante de petici'n de nuestros, es posible que, por motivos $raves, de nohacerlo. :o podemos venir a eBpiar las des$racias La roto, podemos tan poco parainstituir en el futuro de los $olpes similares a los nuestros $arantizar. :o podemoshacer para nuestros estudiantes culpables de la influencia desmoralizadora que eercesobre sus compaWeros de clase, para casti$ar, podemos por lo menos de todos para

evitar que l, misma influencia sobre el resto de sus compaWeros de clase para eercer la.5odemos ) L, seWores quieren $raves son ) en el que cada deprimente raz'n obeci'n




no, porque la devastaci'n de una epidemia de suicidios con la intenci'n de prote$er anuestro 3nstituto, como en varias escuelas secundarias con el brote La alcanz' L hasta lafecha todos los fondos , su acercamiento a su formaci'n a los intelectuales educadoscondiciones de vida para atraer, a travs de la escuela secundaria se ha visto. Ai al$unode los oficiales que tienen más comentarios;

M)0 gr)esa Ya no puedo sellar la convicci'n de que es lle$ado el momento ser!a abrir una ventana

en al$una parte.

A en'a4e ll!)aqu! haL una atm'sfera similar a en catacumbas subterráneas @ata, como en el

archivo salas de antaWo >etzlarer)@a)@a)@a)@a sala del tribunal.

Inso&a'i1n FE=/-

HA5E6$IC7 A!, seWor-

Inso&a'i1n bra una ventana- *amos $racias a *ios lo suficiente fuera de la atm'sfera. ) Ain

embar$o uno de los hombres notables tener al$o que ver;

,&iegentod Ai mis hombres pueden hacer cole$as ventana abierta, no ten$o nin$una obeci'n por

mi parte. A'lo le pido, la ventana no s'lo dear atrás la necesidad de abrir mi espalda-

Inso&a'i1n FE=/-


Inso&a'i1n bra la ventana de otro- ) En caso de tener uno de los hombres a cuenta de al$o );

H)ngerg)rt la polmica por mi parte sin car$o al$uno a hacer, me $ustar!a recordar el hecho de quela otra ventana es la ca!da romper ladrillos desde entonces.

Inso&a'i1n FE=/-


Inso&a'i1n

Que las otras ventanas cerradas- ) Me veo obli$ado, seWores, a votar para que lasolicitud. 5ido a los seWores que están a favor de la frontera s'lo podr!a entrar en la




ventana cuesti'n de abrirse a levantarse de sus asientos. 2l cuenta. ) "no, dos, tres."no, dos, tres. ) *isponer de poco tiempo-


Inso&a'i1n *ea una ventana tambin cerrado- ) Yo ten$o mi mano en la convicci'n de que la

atm'sfera dea al$o que no hacer nada- ) En caso de tener uno de los hombres a cuentade al$o ); ) ) ZAeWores- ) Ai ponemos el caso de que los estudiantes culpable en un altoMinisterio de Educaci'n para solicitar el estribillo de nuestro descenso, a continuaci'n,que será elevado al Ministerio de ultura para hacer una des$racia sucedi' responsable.*e los varios de la epidemia de las escuelas afectadas por el suicidio en suspensi'n sonaquellas en las que el veinticinco por ciento de la devastaci'n a las v!ctimas caLerondesde un máBimo del Ministerio de ultura, ha sido. impactante $olpe más paraconservar nuestra instituci'n antes de esto, es nuestro deber como administradores L

nuestra instituci'n. :os duele profundamente, seWoras L seWores, que las calificacionesde nuestros estudiantes culpables como circunstancia atenuante, puede aplicar el otro noen una posici'n. "na procedimientos indul$ente, un montado estudiantes)culpa por laque ustificar nuestra, a su posible eBistencia momento de nuestra manera más cr!tica enries$o no ustifica a la empresa sobre el. Demos la necesidad de poner en la direcci'nde la endeudada, por no estar diri$ida a inocentes. ) *isponer de poco tiempo-


Inso&a'i1n Eecutar para arriba-

H)6E5I* de.

A en'a4e Ai la sentencia)que la atm'sfera maX$ebenderseits poco o nada que desear, me

$ustar!a pedir para el, mientras que la del verano de vacaciones s! tambin la otraventana a ) a a)a)ser)a)ser ) de pared de hasta -

,&iegentod

Ai nuestro amor no es nuestro local parece cole$a ventilado len$ua $olpe bastante, me$ustar!a hacer la solicitud cole$a $olpe la len$ua de un ventilador en el seno frontalsolicitar que nuestro amor.

A en'a4e *a)*a):o hace falta que pon$a para arriba conmi$o- ))4rosero 4ro cosas que no

necesito a$uantar a m!- Yo soL de mi F"E F"E F"E F"E cinco sentidos ... poderosa-

Inso&a'i1n /e seWores Flie$entod L la entonaci'n de al$unos decencia de nuestro hacer. :uestros

estudiantes car$ados de deuda parece La estar en la escalera.




7ronto se abrir& la %uerta con lo cual Melchor %&lido %ero sereno antes de la )samblea ser&.

Inso&a'i1n Den más cerca de la mesa, se acerc'- ) =ras el arranque de renos seWor del crimen

nefasto de su hio la informaci'n, b8squedas en el padre aturdido, con la esperanza deesta manera puede el crimen despreciable en la pista para obtener la oportunidad desupervivencia los efectos de su hio Moritz L se encontr' con un no a lascorrespondientes ubicaciones de los puntos en un documento que, sin despreciablecrimen a8n para hacerse entender a aquellos para los que fue crisis moral de la inacci'n

podr!a tambin adecuada eBplicaci'n de todo es pertinente. Es una forma deconversaci'n escrita en la 1 convivencia 1con el t!tulo, con el tamaWo de las fi$uras de lavida siempre, la más desver$onzada "nfl`tereien estallido de pá$inas tratado veinte queatornilla maLor!a de los requisitos que una lectura lascivos hacer incapaz de libertinodesechados deben servir a la . )

Me&'or /e ...

Inso&a'i1n "sted tiene que $uardar silencio- ) =ras el arranque de renos seWor nos documento

entre$ado cuestionable L que sorprendi' a la promesa del padre de atenci'n a la que elautor para identificar a cualquier costo, se nos present' la escritura con la escritura detodos los compaWeros de antaWo malvados en comparaci'n L, tras el veredicto unánimede todos los maestros L en total acuerdo con los conocimientos especiales de nuestroestimado cole$a el Ar. cali$raf!a de las más $raves posible similitud con la suLa. )

Me&'or /e ...

Inso&a'i1n "sted tiene que $uardar silencio- ) pesar de el hecho abrumador de las pá$inas

autoridad inviolable reconocida por similitud, creemos que nuestro man$o delanterocualesquiera otras medidas que todav!a contienen puede estar en orden, en primer lu$arla culpa a l una car$a que recae delitos contra la moral en relaci'n con el consi$uienteaumento de Aelbstentleibun$ detalle en consecuencia para escuchar.

Me&'or /e ...

Inso&a'i1n "sted acaba de aclarar las cuestiones que a su vez por delante, uno sobre el otro, con un

simple L humilde 1s!1 o 1no1 como respuesta. /DEQ"3@-


Inso&a'i1n

os archivos- ) ) Quisiera pedir a nuestro Aecretario, el Ar. cole$a Flie$entod, es ahoraliteralmente posible iniciar la sesi'n.


http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/12.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhiU29k5VGw5kln2iz9U_TCWQgjMoQ#ichsagediralles

http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/12.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhiU29k5VGw5kln2iz9U_TCWQgjMoQ#ichsagediralles



7ara Melchior

Vonoce a este documento;

Me&'or A!.

Inso&a'i1n VAabe usted lo que este documento contiene;

Me&'or A!.

Inso&a'i1n VEs la escritura de este documento como la suLa;

Me&'or A!.

Inso&a'i1n En este documento se le debe sus escritos obscenos;

Me&'or A!. ) e pre$unto, seWor 6ector, obscenidad m! para demostrar un hecho.

Inso&a'i1n "sted acaba de aclarar las pre$untas que les estoL presentando, con un simple L

humilde 1s!1 o 1no1-

Me&'or :o he escrito más, nada menos, que lo que es un hecho bien conocido que es-

Inso&a'i1n Ese sinver$Henza-

Me&'or

es pido, en la violaci'n de la moral en las Escrituras para mostrar el resultado de unLo-

Inso&a'i1n V=e ima$inas que estar!a interesado en su paLaso que depende de usted ) =ener

disponible en breve ...

Me&'or /e ...

Inso&a'i1n




=ienen poco respeto para la di$nidad de sus profesores reunidos, como sentido de ladecencia para el hombre arrai$ado sentido de la discreci'n de la ver$Henza tener unorden moral del mundo- ) *isponer de poco tiempo-

HA5E6$IC7

A!, seWor-

Inso&a'i1n Es el an$enscheidt durante tres horas el aprendizae del a$lutinante DolapHN-

Me&'or /e ...

Inso&a'i1n 3nsto a nuestro Aecretario, cole$a, el seWor Flie$entod para cerrar el re$istro-

Me&'or /e ...

Inso&a'i1n "sted tiene que $uardar silencio- ) *isponer de poco tiempo-


Inso&a'i1n lvelo abao-

*ementerio de la llu#ia. ( )ntes de una tumba abierta en el est'mago ahl 7astorabri' el %araguas en la mano 7robst to. 7ara renos derecho de sus botas su amigo Dchotacabras. ) la iz/uierda con fractura de insolaci'n Rector 7rofesor. 8a escuela

secundaria com%leta el ciclo. ) cierta distancia frente a un monumento en ruinas gra#es Marta D Toni.

Pastor 'a&va de& vientre ... *espus de todo, que la $racia con la que el 5adre Eterno los pecados naci'

bendecida en el campo, que va a morir la muerte espiritual- ) VQuin, sino carnal

ne$aci'n idiosincrásica de por honrar a *ios con el mal vivido L servido, que es lamuerte f!sica, mueren de ) VQuin, sino la cruz, el misericordioso con l a causa del pecado a car$o de la, caprichosamente arroado de, en verdad, en verdad os decirle queva a morir la muerte eterna- )

Se lanza una %alada de tierra a la tumba. (

5ero para nosotros, alearse L si$ui' el camino del mandril, dear que el AeWor, todos de buena alabanza L darle las $racias por su predestinaci'n inescrutable. 5ara esteeercicio tres veces la muerte de un muerto as!, tan cierto como que *ios es el AeWor dela que acaba de presentar a la salvaci'n L vida eterna. ) mn.

Renos !otas




*on l&grimas ahogaron la #oz lanza una %ala llena de tierra a la tumba El niWo no era de m!- El niWo no era de m!- El chico no me $ustan los d!as de la

infancia-

Re'tor de &a inso&a'i1n

lanza una %alada de tierra a la tumba El suicidio de las más $raves posible violaci'n del orden moral es la más $rave prueba posible del orden moral por el suicidio del orden moral el veredicto a salvo de hablar Lconfirmar su eBistencia.

Pro8esor de 8ra't)ra lanza una %alada de tierra a la tumba Aorbi' ) inundado ) puta ) desi$ual ) L caLendo a pedazos-

T9o Pro/st lanza una %alada de tierra a la tumba

Yo ten!a mi propia madre no cree que un niWo si$nifica actuar 3:5I sus padresas!-

Amigo 'ota'a/ras lanza una %alada de tierra a la tumba 5adre de actuar en un incapaz, desde hace veinte aWos a partir de principios a finales de

los puertos nin$8n pensamiento más que el bienestar de su hio-

Pastor 'a&va de& vientre Botas de reno mano em%u-ando Aabemos que los que aman a *ios todas las cosas son lo meor. 3. orinto. S, S )

5iense en la madre triste L encontrar a su amor perdido a sustituirla por duplicado-

Re'tor de &a inso&a'i1n Botas de reno mano em%u-ando =endr!amos que incluso probablemente no se podrán $raduar-

Pro8esor de 8ra't)ra Botas de reno mano em%u-ando

Y si le hab!a $raduado en la primavera si$uiente, ser!a todos los definidos más permaneci' sentado-

T9o Pro/st Botas de reno mano em%u-ando hora tiene ante todo el deber de pensar en ti. "sted es un padre ...-

Amigo 'ota'a/ras Botas de reno mano em%u-ando onfiar en mi $u!a para arriba- ) "n perro tiempo, que las entraWas tiemblan uno- )

uando al$uien no es inmediatamente se relaciona con un ponche,/erzNlappenaffeNtion tiene su pasado-

Renos !otas la nariz schneuzend




El niWo no era de mi ... el niWo no era de mi ...

Renos !otas dirigido %or el cal#o #ientre 7astor insolaci'n Rector %rofesor de fracturas 'seas to

D amigo chotacabras 7robst de. 8a llu#ia desa%arece.

Matt Ri&o+ lanza una %alada de tierra a la tumba *escansa en paz, du /aut honesto- ) 6ecordar a mi novia eterna memoria inmolado, L

humildemente me encomiendo a la $racia de *ios ) los pobres que addL- ) Dan a serán$el de amor de tu simplicidad, incluso un espantapáaros en la tumba paracompartir ...

"eorg VEl arma que se encuentran;

Ro/ert :o haL que mirar la pistola-

Ernst Vo viste, 6obert;

Ro/ert Maldita sea, maldita fraude- ) VQuin lo vio; ) VQuin;-

Otto /aL mentiras que es- ) /ab!a sido arroado sobre un paWo.

"eorg Au len$ua fuera;

Ro/ert os oos- ) V5or qu se hab!a tirado la toalla por encima.

Otto =errible-

Matt Ri&o+ VAe determin' que se hab!a ahorcado;

Ernst Ae dice que l no ten!a la cabeza más.

Otto Z=onter!as- ) Z=onter!as-

Ro/ert /e tenido la cuerda en sus manos- ) :o he visto a un hombre ahorcado, a quien no se

han cubierto.




"eorg El más humilde como l no ser!a capaz de recomendar-

Matt Ri&o+ o que el diablo, el ahorcamiento podr!a ser muL lindo-

Otto 5ara m! todav!a es culpable es decir, cinco marcas. =uvimos apuesta. 2l ur' que iba a

hablar.

Matt Ri&o+ Es tu culpa que se encuentra. "sted ha llamado a lo fanfarr'n.

Otto állate, ten$o que meter incluso a travs de las noches. Ai hab!a aprendido la historia

de la literatura $rie$a, que no tendr!a que pasar-

Ernst V=iene el papel, 9tto;

Otto A'lo la introducci'n.

Ernst :o s qu escribir.

"eorg VEstaba usted presente cuando no estábamos planeando la manteca monos;

Matt Ri&o+ Yo stopsle lo que el *em'crito compuesto.

Ernst Quiero ver si los más pequeWos pueden encontrar lo que MeLer.

Otto V=iene el Dir$ilio de maWana; ) ) )

8os estudiantes de secundaria de (. Marta D Toni llegado a la tumba.

I&se 6ápido, rápido- ) *etrás de nosotros están los sepultureros.

Marta V5or qu no s'lo tiene que esperar, la utilizaci'n;

I&se V5or qu; ) =raemos nuevos. Aiempre nueva- ) ada vez haL más suficiente.

Marta




=ienes raz'n, la utilizaci'n )Se lanzar& una corona de hiedra en la tumba. tilice su delantal de-ando una gran

cantidad de llu#ia fresca sobre las an1monas atad.

Marta

Me $ustan de nuestras rosas. Me tomas de todos modos- ) qu! van a prosperar.

I&se Quiero apa$ar, cada vez que pase de lar$o. DoL a superar la 4oldbach olvidar, L Lo a

casa con el iris de.

Marta /abrá un ma$n!fico- "n eBcelente-

I&se /e estado en el puente de all!, o! la eBplosi'n.

Marta 5obre coraz'n-

I&se Y s la raz'n, Martha.

Marta /a dicho que lo que;

I&se 5aralelep!pedo- 5ero no dieran a nadie.

Marta Mi mano sobre l.

I&se qu! está el arma.

Marta 5or lo tanto, no hemos encontrado-

I&se o llev a la derecha de la mano al pasar por la maWana.

Marta *ámelo, 3lse- ) 5or favor, dame-

I&se :o, voL a mantener en la memoria.

Marta

VEs cierto, =oni, que no es la cabeza de ella;




I&se *ebe haber a$ua car$ada con ellos- ) El 6eL L las velas estaban salpicadas de san$re.

Au cerebro estaba dando vueltas en los pastos.

El Sr. D la Sra. Gabor.

La se2ora "a/or ... Ae hubiera necesitado un chivo eBpiatorio. :o se permiti' más fuertes acusaciones

de todas partes, no puede estar basado en. Y ahora mi hio tuvo la mala suerte, en elmomento preciso en el tiro para eecutar las trenzas, ahora s!, su propia madre, el trabao

para aLudar a cumplir con su verdu$o; *ios me libre de l-

E& Sr "a/or )/e in$enioso mtodo de la educaci'n catorce aWos en silencio, con sus puntos de vista.

Ae contradice mis palabras. Yo siempre hab!a cre!do que viv!a, el niWo no es un u$uete, un niWo tiene derecho a nuestra seriedad santo. 5ero me die, cuando la mente

L la $racia de uno de los principios $rave de otro no puede reemplazar, que pueden ser$raves los principios preferido. ) ) Yo no te culpo, FannL. 5ero Lo no represento a

prop'sito, si me equivoco ten$o que hacer el niWo L su b8squeda-

La se2ora "a/or DoL a representar a la carretera mientras una $ota de san$re caliente que me hierve- En

el correccional de mi hio se ha perdido. "n penal puede ser meor en las institucionesde la $arant!a correspondiente. :o lo s. 4ut$earteter "n hombre es tan se$uro es uncriminal, La que la planta se deteriora, el sol L privar de aire. Yo ten$o conocimiento denada malo. e doL las $racias, hoL como siempre el cielo, me mostr' el camino, hio deun carácter ur!dico L una forma noble de pensar para despertar en la m!a. VQu hahecho tan terrible; :o ven$a a m!, a querer que se le dispensara ) el hecho de que laescuela lo persi$ui' fuera de l, l no tiene culpa. Y fue su culpa, l ha hecho, hecho

penitencia. =odos ustedes saben meor. 5uede que ten$as raz'n te'ricamente perfecto.5ero no puede mi hio solo en la muerte violenta puede cazar-

E& Sr "a/or :o depende de nosotros, FannL. ) Este es un ries$o que tomamos con nosotros nuestrafelicidad. VQuin dbil de la marcha es permanecer en el camino. Y, por 8ltimo, lo

peor no es cuando lle$a el momento inevitable. Damos a prote$er contra el cielo,nuestro deber es fortalecer a los vacilantes, como la raz'n blanco siempre L cuando los

a$entes. ) El hecho de que fue eBpulsado de la escuela, no es su culpa. Ai una escuelano le han perse$uido, si no fuera por su culpa- ) Eres demasiado ale$re. Estás viendocoqueteo descarado, donde el daWo debido al carácter que es. Que las mueres no estánllamados a uz$ar esas cosas. VQuin puede escribir lo que escribe Melchior, que debeen el centro mismo de su ser a podrido. a mdula se toma. "na sana naturaleza

permita razonablemente no se puede aportar al$o a Aun =odos no son santos, cada unode nosotros a errar por el camino recto)flecha. Escritura, sin embar$o, abo$a por el

principio. Au Au escritura no coincide con nin$8n paso en falso ocasionales al azar, losdocumentos con una claridad terrible la sincera intenci'n de cariWo, esa disposici'nnatural inclinaci'n por los inmorales, porque es inmoral. Au escritura se manifiesta lacorrupci'n intelectual eBcepcional que tenemos con el trmino 1locura moral1 se

refieren a los abo$ados. ) Ya sea para alinear al$o Estado puede estar se$uro de que nose puede decir. Ai queremos mantener una luz de esperanza para nosotros, L sobre todo




nuestra conciencia sin mancha como los padres de la persona en cuesti'n, es hora deque nosotros, con determinaci'n L seriedad a la obra para ir con todos. ) :o debemosluchar más, FannL- Me siento de lo dif!cil que es para usted. A que l ver$]tterst

porque as! lo cumple completamente su naturaleza cordial. Es más fuerte que t8-Mustrate en contra de su hio finalmente desinteresadamente-

La se2ora "a/or L8dame *ios, Vc'mo puede el otro lado, pa$ar- ) /aL que ser un hombre, por as!

decir se puede- "sted debe ser un hombre para ser letra muerta cie$a a la que s!- "steddebe ser un hombre, tan cie$o a los oos de salto para no ver- ) =en$o cuidadosa Ldeliberadamente a Melchor ne$ocian desde el primer d!a, como lo hice las impresionesde su entorno receptivo a los responsables a continuaci'n. VEstamos por la oportunidad;5uede maWana la cabeza en el azuleo, L despus viene su ami$o ) su padre, L en lu$ar

de mantener su herida, l pone su pie en ti- ) *eo que mi hio no se permite elasesinato en frente de mis oos. 5or que Lo soL su madre. ) ZEs incre!ble- :o es enabsoluto creer. o que dice es porque en el mundo- VEs que no la impresionante prueba

más de su inocencia, por su estupidez, por su afecto filial que se puede escribir as!- )*ebemos tener nin$una pista sobre la naturaleza humana ) que debe estarcompletamente bur'crata desalmado o simplemente ser una limitaci'n, s'lo por lacorrupci'n moral, el olor- ) ) *i lo que quieras. Ai usted trae en la Melchorcorreccionales, a continuaci'n, que están divorciados- Y lue$o a ver si no puedoencontrar en cualquier parte del mundo en busca de aLuda L encontrar los medios pararescatar a su hundimiento mi hio.

E& Sr "a/or =endrás que enviar al inicio ) si no hoL entonces maWana con descuento. V/aL al$una

luz sobre el accidente. DoL a caballete lateral L cuando su coraz'n amenaza consucumbir a, L no una v!ctima que no escatimen esfuerzos para aliviar el su coraz'n.Deo el futuro tan $ris, tan nublado ) s'lo hab!a que usted, tambin, que todav!averloren$in$st.

La se2ora "a/or Yo no lo veo de nuevo, L Lo no lo veo de nuevo. 2l no tiene la con$re$aci'n. con la

de no la tierra. El La rompi' la restricci'n, el eemplo más horrible que tiene en mente-) Y Lo lo volver!a a ver ) *ios, *ios, esta ale$r!a del coraz'n de primavera ) su sonrisa

brillante ) todo, todo ) su determinaci'n de la niWez a la lucha con valent!a, para bien Lderecho ) o el cielo de la maWana, como ten$o la luz L en su alma, querida l como un

mi maLor activo ... Manten$a a m!, si la inusticia que clama por la eBpiaci'n-Manten$a a m!- 5roceder de m! lo que quieras- Yo llevo la culpa. ) 5ero dee que suniWo aleado de la mano terrible.

E& Sr "a/or 2l ha pasado por l-

La se2ora "a/or :o ha pasado-

E& Sr "a/or

2l ha pasado por l- ) ) ) Yo hubiera dado cualquier cosa para poder salvar el amorilimitado que es tuLo. ) ) Esta maWana una muer viene a m!, ver$eistert, apenas sus




capacidades lin$H!sticas, con la carta en la mano ) carta a su hia de cinco de edad. Wode curiosidad est8pida que le hab!a roto la chica no estaba en casa. ) a carta dioMelchor el aWo quince niWo de que su acci'n no dea que su calma, que hab!a pecadocontra ella, etc, etc, por supuesto, luchar por todo, sin embar$o, se siente se$uir. 5uede"sted no llorar, aunque. 2l La estaba en camino para prestar asistencia a, L su descenso,

lo que facilit' el paso en falso primeros a8n podr!an conducir a la felicidad ) L lo que esmás tonter!as sin sentido de.

La se2ora "a/or Z3mposible-

E& Sr "a/or a carta es falsificada. :o es un fraude. El hombre en busca de un descenso notorio de

aprovechar. :o he hablado con el muchacho ) pero ver tu mano- Wada a la orto$raf!a-

La se2ora "a/or

"na, descarada maldad atroz-

E& Sr "a/or =en$o miedo-

La se2ora "a/or :o, no ) nunca, nunca-

E& Sr "a/or a meor será para nosotros. ) a muer me pide desesperadamente qu hacer. e die

a su hia que no debe subir en sus establos tienen quince aWos. a carta que me envi'felizmente de' all!. ) Enviamos Melchor ahora a otra escuela secundaria, donde nisiquiera bao la supervisi'n de los padres, tenemos el mismo evento en tres semanas )nueva primavera *escenso ) coraz'n ale$re que sol!a ser L pensar de la misma. ) *ime,FannL, donde debo ir con el niWo;

La se2ora "a/or ) En el correccional )

E& Sr "a/or En el ...;

La se2ora "a/or orreccional ...-

E& Sr "a/or Ae encuentra all!, en primer lu$ar, lo que fue ne$ado inustamente su casa l, descarada

disciplina, principios L una obli$aci'n moral a la que haL que aWadir todas lascircunstancias. ) 5or otra parte, la correcci'n no es el lu$ar de terror, incluLendo losque usted piensa a s! mismo. El nfasis se coloca en la instituci'n para desarrollar deuna manera cristiana de pensar L sentir. El niWo aprende finalmente habrá el bien de lasL los actos de inters no son su temperamento, pero la leL en cuesti'n tendrá lu$ar ).

ntes de media hora recibo un tele$rama de mi hermano, mi esposa, confirm' lasdeclaraciones. Melchior ha sido confiado a l L l a huir a 3n$laterra UU MarN pidi' ...




La se2ora "a/or

se cubri' el rostro Misericordioso *ios m!o-

*orreccional. ( n corredor. ( Ciethelm Reinhold Ru%recht Helmuth D MelchorGaston.

Diete&m qu! está un pedazo ciento veinte aWos-

Reino&d VQu diablos con l;

Diete&m Yo estaba en el suelo. "sted recibe en torno a ella. VQuin hace eso es todo.

R)pre't V:o, Melchor;

Me&'or :o, $racias.

He&m)t El Cos-

"aston 2l La no puede. 2l está aqu! para la recreaci'n.

Me&'or %or s mismo :o es sabio, que me voL a separar. =odo lo que me mantiene en el oo. =en$o que

participar ) o la criatura va al infierno. ) ) El cautiverio les hace suicidios. ) ) 1Yo, elcuello, es bueno bueno- Ae rompen que l, es l- A'lo puedo $anar ). 6uprecht es miami$o, que tiene este conocimiento. ) Yo soL el cap!tulo de cable de Cudas =amar, deMoab, de ot L su familia, la reina Dasti, L bisa$ sunamita lo meor para l. ) =iene lafisonom!a lamentable para el departamento.

R)pre't Ya lo ten$o-

He&m)t =odav!a estoL lle$ando-

"aston =al vez maWana-

He&m)t

*- ) Zhora- ) 9h *ios, 9h *ios ...




Todos &os Auma ) summa cum laude-

R)pre't Tomando la %ieza

Z4racias-

He&m)t qu!, perro-

R)pre't "sted cerdo animal;

He&m)t adalso de páaro-

R)pre't le gol%ea en la cara ZYa está- /uLe.

He&m)t correr tras 1l DoL a la huel$a de los 1muertos-

E& resto corren detr&s /etz, aliento acerca- /etz- /etz- /etz-

Me&'or S'lo la #entana se #ol#i' en contra ( :o se va por el pararraLos. ) "sted tiene un paWuelo de tambor plástico. ) uando

pienso en ello, siempre me dispara la san$re en la cabeza. Moritz L para m! es como el plomo en los pies. ) ) ) Yo voL a vender Lo- Editorial. 5á$ueme por ciento, L ) 6eco$elas noticias del d!a ) escribe ) locales ) ) tica ) ) psico)f!sica ... no se morirán dehambre con tanta facilidad. comedor, cafeter!a =emplanza. ) a casa es de sesenta piesde alto, L el Leso se desmorona ... Ella me odia ) ella me odia porque me priv' de lalibertad. ct8o como quiero, es una violaci'n. ) A'lo me queda esperar, a lo lar$o de

los aWos, poco a poco ... más de ocho d!as es una luna nueva. MaWana aplicar la pesca./asta el sábado ten$o que saber en todas las circunstancias, que tiene la llave. )*omin$o por la noche en un ataque catalptico devoci'n ) si *ios quiere, es al$uienmás enfermo- ) =odo es tan claro, como si hubiera sucedido a m!. En la ventanasaliente estaba 1con facilidad ) un barrido ) un man$o ) pero haL que envolver un

paWuelo de tambor. ) ) qu! viene el $ran inquisidor. 3zquierda.

Dr Pro')sto con un cerra-ero de la derecha.

Dr Pro')sto

... as ventanas son de hecho en el tercer piso, L por debao de orti$as son plantados.5ero lo que se ocupa de la de$eneraci'n de orti$as. ) El invierno pasado fuimos a una




salida escotilla del techo, L ten!amos todos los problemas con el recoo, solicitud porcorreo enterrado ...

E& Cerra4ero VQuieres los barrotes de hierro forado;

Dr Pro')sto hierro forado ) L porque no pueden participar, remachado.

n dormitorio. ( Sra. Bergmann Ina MNller D m1dico oficial Cr. #. %ol#o efer#escente. ( WendD en la cama.

E& Dr de po&vo e8erves'ente Vuántos aWos tienes de todos modos;

Wend0

atorce L medio.

E& Dr de po&vo e8erves'ente Yo prescribir el ?laudschen p!ldoras durante quince aWos L tiene un $ran n8mero de

casos, el sorprendente Bito más observado. Yo prefiero aceite de h!$ado de bacalao Lel vino delante de la de acero. omience con tres o cuatro pastillas al d!a L aumentar lomás rápido que apenas lo tolera. a seWorita Elfriede von >itzleben baronesa me hab!a

prescrito, el d!a despus de una p!ldora para aumentar uno de cada tres. a baronesa mehab!a entendido mal, L aument' a tres pastillas todos los d!as. En apenas tres semanas,Vpodr!a la baronesa su mamá para ir con el tratamiento posterior a 5Lrmont. ) *esdea$otador paseos L comidas eBtras que *ispensar. 5ara ello, me prometas, querido niWo,

pasando a querer hacer todo dili$ente L llaman abiertamente a los alimentos tan prontocomo el deseo de re)establecido. Entonces, estas ansiedades coraz'n calman un poco )L el dolor de cabeza, escalofr!os, mareos ) L nuestra terrible indi$esti'n. Miss Elfriedevon >itzleben disfrutado baronesa La comenz' ocho d!as despus del tratamiento paraun pollo entero asado con patatas 'venes para el desaLuno.

,ra) !ergmann V5uedo ofrecerle un vaso de vino, doctor;

E& Dr de po&vo e8erves'ente

4racias, querida muer minera. Mi coche está esperando. :o haL que ir al coraz'n.En un paciente de pocas semanas es nuestra querida fresco L vivo como una $acela.=en$a confianza. ) ?uenos d!as, seWora ?er$mann hio querido ?uena. *!a. ?uenosd!as, seWoras. ?uen d!a.

8a Sra. Bergman le %as' delante de la %uerta.

Ina

en la #entana (

hora avi'n de vuelta a su La colorido. ) VDes a tu cama; ) corto eBcelente, muL poco de la ale$r!a MuL c'mo ir as! que ven$a a verlos. ) hora ten$o que ir pronto.




MHller me espera para el puesto, L debo haber sido una costurera. MucNi se los pantalones en primer lu$ar, L @arl se malla nueva para el invierno tiene uno.

Wend0 veces me siento tan bendecida ) toda la ale$r!a L el sol. Ai hubiera sospechado que

bien puede ser un coraz'n muerto, Lo tambin, a la luz por la noche ir a travs de los prados, primaveras mirar a lo lar$o del r!o L Lo nos sentamos en la orilla L el sueWo ...Y lue$o viene el dolor de muelas, L siento que ten$o que morir en el d!a de maWana, voLa estar caliente L fr!a, delante de los oos se oscurecen L lue$o vienen las moscas bestia )) ) ada vez que me despierto, veo llorando la madre. ZL, que me duele ) Yo no te

puedo decir, 3na-

Ina V:o deber!a poner la almohada más alta;

,ra) !ergmann

de#uel#e

2l dice que los v'mitos se dicen ser, L t8 en silencio se levanta entonces ... =ambincreo que es meor si se levanta de nuevo pronto, >endL.

Ina /asta la pr'Bima vez que prueba esto, usted puede saltar en la casa otra vez. ) di's,

madre. *efinitivamente ten$o que tener una costurera. :o lo quiera, 1*ios te ama,>endL.

8a besa.

MuL, muL rápida recuperaci'n-

Wend0 di's, 3na. ) =ráeme la llave al cielo cuando vuelvas bLe.- Aaludos a sus muchachos

de m!.

Ina de.

Wend0 VQu ha dicho, la madre, como l estaba fuera;

,ra) !ergmann 2l no dio nada. ) 2l dio la seWorita von >itzleben han inclinado a punto de

desmaLarse. Es casi siempre a la anemia

Wend0 V/a dicho, la madre, que ten$o la anemia;

,ra) !ergmann "sted debe tomar leche L comer verduras L carne, si el apetito hab!a re$resado.


http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/erklaerungen/bleichsucht.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhjL0h993W3RFK8qWw8z29EsRJARPg





Wend0 Z9h madre, madre, creo, no ten$o la clorosis ...

,ra) !ergmann

"sted tiene la anemia, los niWos. Manten$a la calma, >endla estar tranquilo, tiene laanemia.

Wend0 :o, mamá, Zno- Ya lo s. o siento. :o ten$o anemia. =en$o la hidropes!a ...

,ra) !ergmann "sted tiene anemia. 3ncluso ha dicho que usted tiene la anemia. álmate, niWa. Ae va a

meorar.

Wend0

:o va a ser meor. =en$o la hidropes!a. /e de morir, la madre. ) 9h, madre, he demorir-

,ra) !ergmann "sted no debe morir, niWo- "sted no debe morir ... Misericordioso cielo, no debe

morir-

Wend0 5ero entonces Vpor qu lloras tan lamentable;

,ra) !ergmann "sted no debe morir ) hio- "sted no tiene hidropes!a. "sted tiene un niWo, niWa-

"sted tiene un hio- ) 9h, Vpor qu me has hecho-

Wend0 =e he hecho nada )

,ra) !ergmann 9 no lo nie$o ni, >endL- ) o s todo. Mira, Lo no habr!a sido capaz de decirle una

palabra. ) >endL, >endL ... mi-

Wend0 5ero eso no es posible, madre. Yo no estoL casado ...-

,ra) !ergmann 4randes L poderosos de *ios ) que es as!, que no está casado- Eso es lo terrible- )

>endL, >endL, >endL lo que has hecho-

Wend0 o s, *ios lo sabe todo, no- :os acostamos en el $ranero ... =en$o $ente en este

mundo que no te amaba, t8, madre.

,ra) !ergmann Mi novia )




Wend0 9h, madre, Vpor qu no me has dicho todo-

,ra) !ergmann

:iWo, niWo, vamos a darnos unos a otros el coraz'n no es dif!cil de parar all!-Manten$a la calma- :o se desespere, mi hio- "n aWos de edad, las niWas)catorce decireso- Mira, Lo preferir!a que se concibi' que el sol se apa$a. Yo no he hecho en sumente, como mi querida madre me ha hecho bien. ) 9 nos permiten confiar en el *ios,>endL, esperemos L la compasi'n bueno hacer nuestra parte- Dase, nada se ha hechos!, hio. Y si ahora no s'lo se pusilánimes, entonces no vamos a dear ni el buen *ios. )A valiente, >endL, ser valiente- ) ) s! que una vez usted se sienta unto a la ventana L

pone sus manos en su re$azo, porque todo lo que a8n se volvi' hacia el bien, L ah! sedesata entonces, que el coraz'n iba a estallar la misma ... >ha ) Vqu tiemblas;

Wend0

l$uien llam'.

,ra) !ergmann :o he o!do nada, querido coraz'n. ) DaLa a la puerta L la abre.

Wend0 9h, Lo lo o! con toda claridad. ) ) VQuin está ah!;

,ra) !ergmann :adie ) ) a madre de Achmidt, de la calle Card!n. ) ) ) "sted está apenas a la derecha,la madre de Achmidtin.

6iticultores en la #iFa. ( En el oeste el sol se hunde detr&s de los %icos de lasmontaFas. ( *am%anas claro desde el #alle hacia arriba. Matt Rilow D Robel Ernst enel m&s alto RebstNc a la roca /ue domina en la hierba marchita rodando %or deba-o.

Ernst /e revisado.

Matt :o debemos estar tristes- ) ástima de los minutos.

Ernst Que no depende de l L no puede ) L maWana se producen.

Matt a fati$a es tan insoportable para m!, La que el hambre es.

Ernst 9h, La no puede.

Matt

Este Muscat brillante todav!a-




Ernst 5uedo llevar una maLor fleBibilidad para no hacerlo.

Matt Ai me inclino la vid, que están col$ando de boca en boca. :adie necesita moverse.

:os muerden los $ranos L dear la palabra a la presi'n de nuevo a la cresta.

Ernst penas tomada la decisi'n, L he aqu!, te das cuenta, incluso el poder hab!a sido

erosionado nuevo.

Matt *ado el cielo en llamas ) L las campanas por la noche ) Espero que poco más del

futuro.

En serio me veo a veces incluso como un reverendo sacerdote ) un ama de casa

sentimental, una rica biblioteca L las oficinas L honores en todos los c!rculos. Aeis d!ashaL que pensar, L el sptimo es para la boca. uando entras en una mano Estudiantesa$radable, L cuando lle$as a casa para, caf humeante, el pastel de marihuana se sirve,La travs de la puerta para que las chicas in manzanas. ) V5uede usted ima$inar al$omás bello;

Matt creo cerrado pestaWas de la mitad, abra los labios de la mitad de las cortinas de=urqu!a tipo Dorh`n$e[ \una. ) :o creo en el patetismo. Dase, a nuestros ancianosnos muestran caras lar$as para ocultar su estupidez. Entre ellos se les llama tontoscomo nosotros. A que esto ) si Lo soL un millonario, voL a amar a *ios L compartir elmonumento. ) ?asta con pensar en el futuro que Milchsette con az8car L canela. El unoa tirarlos L aullar, L la otra se a$ita todo L sudoraci'n. V5or qu no descremada; ) V9no crees que se puede aprender;

Ernst Aacamos de-

Matt o que queda por que comen los pollos. ) =en$o mi cabeza ahora so$a al$o que La se

traslad' ...

Ernst Aacamos de, un perro vieo- ) V5or qu te r!es;

Matt Ae comienza de nuevo en;

Ernst "no sin duda debe comenzar, s!.

Matt Ai somos treinta aWos L ahora una noche para pensar de nuevo, nos parece quizá

indescriptiblemente hermoso-




Ernst VY c'mo ahora todo es completamente por s! mismo-

Matt V5or qu no-

Ernst Ai usted posee ) a continuaci'n, tal vez llorar.

Matt :o debemos estar tristes- )

9l le da un beso en la boca.

Ernst

besarlo Me fui de casa con el pensamiento usto para hablar L s'lo para dar la vuelta.

Matt Yo te esperaba. ) a virtud de la vestimenta no es malo, pero haL cifras impresionantes

en l.

Ernst :osotros, que a8n tiembla en las eBtremidades. ) Yo no habr!a paz si no hubieratomado. ) =e amo, Matt, nunca he amado a nadie como ...

Matt :o debemos estar tristes- ) uando pensamos de nuevo en treinta aWos, tal vezdesprecio- ) Y ahora todo es tan hermoso- El resplandor de las montaWas, las uvasestán col$ando en la boca, L el viento barre la noche debao de las rocas como un $atito

u$uet'n Achmeichel ...

:o#iembre noche (. Bush D el robo de &rboles brillante de las ho-as secas (. :ubesdis%ersas %erseguir la luna en el marco. ( Melchor sube %or encima del muro delcementerio.

Me&'or saltando en el interior

A!$ueme aqu! no es la mafia. ) Mientras tanto, eBploraci'n burdeles, puedo respirar denuevo L me dice hasta qu punto estoL ... a falda hecha irones, los bolsillos estánvac!os ) frente a los más inocentes, no estoL se$uro. ) *urante el d!a ten$o que saliradelante en el bosque en busca de ...

"na cruz que han erradicado. ) as flores que han muerto de fr!o hoL- ) En todo elmundo está desnudo ... En el reino de los muertos- ) *esde el techo para subir era tan

dif!cil como no de esta manera- ) continuaci'n, s'lo que no se hab!an tomado ...




EstoL col$ando sobre el abismo ) perdido todo desapareci' ) Z9h, si me qued-

V5or qu son mi amor- ) V5or qu no la deuda- ) 5rovidencia 3ncomprensible- ) Mehubiera muerto de hambre L $olpeado piedras ...- o que me mantiene; ) *elitosdespus de un delito. Yo estoL por encima de la cina$a. :o tanta ener$!a para

terminar ... ) :o fue tan malo- ) :o fue tan malo- ) Yo no era malo ...

) s! que la envidia no es un mortal tumbas cambiado a lo lar$o. ) 5ah ) Me $ustar!atraer a8n el corae de no ) 9h, si me abraz' loco ) la noche de-

=en$o más de la 8ltima mirada- ) El viento sopla en cada piedra de una clave diferente) una sinfon!a de pesadilla- ) as coronas de flores en descomposici'n ras$' en dos, Llar$as cadenas col$ando de su pieza por pieza a los cruces de mármol ) un bosque deespantapáaros- ) Espantapáaros en todas las tumbas, una horrible que la otra ) amplio,que el diablo se lleve a sus talones antes. ) as letras de oro parpadea tan fr!o .. . Elsauce llor'n $ime L se mueve con los dedos $randes sobre la inscripci'n ...

"n án$el rezando niWo ) un $rupo )

"na nube proLecta su sombra hacia abao. ) V'mo los uncos L ru$e- )

omo un /eereszu$ que caza en el este. ) :o es una estrella en el cielo )

?!$aro en el pequeWo ard!n; ) Ever$reen; ) ) hicas ...

qu! descansa en *ios>endL ?E64M::

:acido el U de maLo Sgmuri' de anemiag 9ctubre de S.

?ienaventurados los limpios de coraz'n ...

Y Lo soL su asesino. ) Yo soL su asesino- ) 3 es la desesperaci'n. ) :o puedo lloraraqu!. ) Fuera de aqu!- ) Fuerte )

Morit. Stie8e& la cabeza ba-o el brazo su tocones las tumbas de sus 5or un instante, Melchor- a oportunidad se repite pronto no como. :o tienes idea de

lo que tiempo L lu$ar relacionadas con ...

Me&'or V*e d'nde vienes;

Morit. *esde el otro lado ) de la pared anterior. "sted llam' a mi cruz. Yo estaba en la pared.

) *ame la mano, Melchor ...




Me&'or :o son unas botas Moritz-

Morit. *ame tu mano. EstoL se$uro de que se me conoce mucho. s! que la luz se vuelve La

no más- Es una feliz coincidencia eBtraWa. ) /e venido a venir ...

Me&'or :o puedes dormir;

Morit. :o es lo que llamamos sueWo. ) Estamos sentados en las torres de la i$lesia, enfrontones de alta ) donde queramos ...

Me&'or 3nquietas;

Morit. aras entretenimiento ). alrededor de maLos a solas en los bosques. capillas :osotros

p8blico. reuniones deambulan Flotamos en los sitios de desastre, ardines, ) fiestas enlas casas que se enco$en en la chimenea L detrás de las cortinas de la cama. ) *ame tumano. ) :o tratar con el otro, sino que vemos L o!mos todo lo que está pasando en elmundo. Aabemos que la estupidez es todo lo que la $ente hace L esforzarse, L se r!en del.

Me&'or V*e qu sirve;

Morit. VQu se necesita para aLudar; ) Ya no estamos disponibles, no para bien o para mal.

Estamos alta, muL por encima del re$alo ) todo el mundo está solo. :osotros notratamos con los demás, porque nos la aburrida. :in$uno de nosotros hab!a al$o que se

podr!a perder. cerca de la pena o la ale$r!a, que son i$ualmente inmensas sublime.Estamos satisfechos con el, L eso es todo- ) os sobrevivientes nos desprecian allá delas palabras, tan pronto como compadecerlos. :os divierten con sus posturas, que sonen realidad la vida como para no sentir lástima. :os sonrisa en sus tra$edias ) todo elmundo por s! mismos ) L hacer nuestras observaciones. ) *ame tu mano- Ai me das tu

mano, te caes a la risa en el sentimiento con el que me dará la mano ...Me&'or *is$ustado no el;

Morit. Estamos demasiado alto. :os sonrisa- ) En mi funeral que se encontraba entre los

dolientes. Yo estaba bastante entretenido. Esto es sublime, Melchor- lor comonadie, L se arrastr' hasta la pared del est'ma$o para no re!rse. :uestra $randezainaccesible es en realidad el 8nico punto en el que di$erir el queso se puede ... Metambin quiere tener ri' antes de que Lo me balanceaba-

Me&'or




Mich anhelas no re!rse de m!.

Morit. ... a vida es como tal no realmente siento por- ) o confieso, me hubiera pensado

antes. Y ahora es inconcebible para m!, como puede ser in$enua. hora veo a travs del

en$aWo tan claro que incluso siendo una pequeWa nube. ) V'mo puedes procrastinar,Melchor- *ame tu mano- En nin$8n momento usted está de pie cielo cuello alto porencima de ti. ) =u vida es el pecado de omisi'n ...

Me&'or ) VAe puede olvidar;

Morit. 5odemos hacer cualquier cosa. *ame tu mano- 5odemos lamentar la uventud como la

ansiedad por su idealismo sostiene, L la edad, porque ste se romperá su estoicasuperioridad frente coraz'n. Demos que el emperador en frente de árboles de hoa

perenne L el tromb'n azzaroni antes de que el reciente terremoto. 3$noramos lamáscara de los c'micos L poetas en la oscuridad para hacer que el aspecto de máscara.Demos la satisfacci'n en su mendicidad, a los cansados L a$obiados, los capitalistas.

:os encanta ver a los demás L ver que se ruboriza, a sabiendas de que son estafadoresestafados. os padres, que ven a los niWos en el mundo utilizan para decirles que+ ZQufeliz eres de tener unos padres as!- ) Y ver a los niWos va a desaparecer, L como hacerel. 5odemos inocencia en sus necesidades de amor solitario, la moneda de diezcentavos)puta cinco en la lectura de Achiller escuchar la ... *ios L el diablo nos vemosel rid!culo L entretener a nosotros en el conocimiento firme que los dos están

borrachos ... "na paz, una ale$r!a, Melchor ) "sted me necesita para lle$ar a s'lo eldedo meWique. ) ?lancanieves puede ser usted, eh usted es el momento de nuevo comomuestra barato-

Me&'or Ai tomo, Moritz, por lo que es por su propio desprecio. ) Me veo condenado al

ostracismo. di$no de poseer ) L he aqu! nada de nada, a m! en mi oposici'n deber!adisminuir a8n más me dio corae, se encuentra en la tumba emociones. Edler puedo loque no. ) Yo soL la criatura despreciable del universo ...

Morit. VQu fallar .. du;

n hombre enmascarado entra.

E& om/re enmas'arado a Melchor Estás temblando, incluso de hambre. :o están cualificados para uz$ar a todos. ) 3r

IuMoritz.

Me&'or VQuin es usted;

E& om/re enmas'arado El tiempo lo dirá. )




5ara MoritzZFuera- ) VQu tienes que hacer aqu!- ) V5or qu tiene la cabeza en;

Morit. Yo me tiro.

E& om/re enmas'arado Entonces qudate aqu! donde usted pertenece. Ae han ido. continuaci'n, le está

acosando nosotros aqu! con su hedor a tumba ). 3ncomprensible "sted ve s'lo los dedos."f otra vez- El La derrumbando.

Morit. Enviar a m!, no leos, por favor ...

Me&'or VQuin es usted, seWor;

Morit. Enviar a m!, no leos- =e lo rue$o. *ame tomar un poco de aqu!, te dar nada en

ent$e$ensein. ) ) Es por tanto miedo.

E& om/re enmas'arado V5or qu presumir desde entonces, con serenidad- ) Ya sabes, esas tonter!as es que )

ZEstán verdes- V5or qu mienten deliberadamente, que ) quimera- ) ) Ai estimable bendici'n para hacer as!, te quedas por mi culpa. 5ero ten cuidado de vapourin$s,querido ami$o ) L quiero saber acerca de su mano el cuerpo del ue$o.

Me&'or *ime ahora sabemos quin es usted o no;

E& om/re enmas'arado : _ ) DoL a hacer la su$erencia de que te encomiendas a m!. Yo por ahora ase$urar su

pro$reso.

Me&'or Ellos son ) a mi padre;

E& om/re enmas'arado V=e $ustar!a que tu padre no reconoce su voz;

Me&'or : _

E& om/re enmas'arado ) =u padre busca consuelo en la hora en los fuertes brazos de su madre. ) DoL a abrir el

mundo. Au desconcierto momentáneo se plantea su situaci'n miserable. on una cenacaliente en el cuerpo que se burlan de ellos.

Me&'or %or s mismo




A'lo puede haber uno de los diablos- ) *e acuerdo con lo que la deuda, no puedo u$armi resto cena caliente para m!-

E& om/re enmas'arado *epende de la cena- ) 5or lo que Lo puedo decir que la chica hab!a dado a luz a

eBcelente. Fue construido eemplar. Ae trata simplemente de la bortivmitteln lamadre sucumbi' Achmidtin. ) ) =e voL a llevar a la $ente. =e doL la oportunidad deampliar sus horizontes en la fabulosa forma más para ampliar. =e ha$o conocer a todos,sin eBcepci'n, que ofrece el interesante mundo.

Me&'or VQuin es usted; VQuin es usted; ) :o puedo confiar en un hombre que no lo s.

E& om/re enmas'arado Ae aprende no me conocen, sin que confiar en m!.

Me&'or V"sted;

E& om/re enmas'arado /echo- ) 5or cierto, usted otra opci'n.

Me&'or 5uedo en cualquier momento mis ami$os aqu! darle la mano.

E& om/re enmas'arado Au ami$o es un charlatán. Aonr!e, no haL quien todav!a tiene un centavo en efectivo.

El humorista sublime es el más miserable, la creaci'n de la criatura miserable-

Me&'or ZA el humorista que es L que me di$as quin eres o qu archivo de la mano del

humorista-

E& om/re enmas'arado ) Z?ueno-

Morit.

=iene raz'n, Melchor. Yo bram'. *ea que te tratan L hasta 8til de l. 5uede ser tanenvuelto todav!a ) es por lo menos-

Me&'or Vree usted en *ios;

E& om/re enmas'arado *ependiendo de las circunstancias.

Me&'or VMe dir!as que invent' la p'lvora;

E& om/re enmas'arado




?erthold Ach7arz ) tambin conocido como onstantino nNlitzen ) mone franciscanoen STTU en Fribur$o.

Morit. o que dar!a Lo si tendr!a que quedarme-

E& om/re enmas'arado A'lo habr!a ahorcado-

Me&'or V'mo piensa usted acerca de la moralidad;

E& om/re enmas'arado 4uL ) Yo soL tu chico de la escuela;

Me&'or

Yo s lo que eres-

Morit. :o pelea- ) 5or favor, no discuta. VQu es lo que usted consi$ue- ) V5or qu estamossentados en los vivos L uno muerto, dos relo aqu! en el cementerio a dos si queremosdiscutir c'mo AaufbrHder- ) DoL a ser un placer, que se le permita asistir a la audiencia.) Ai quieren discutir, me tomo mi cabeza bao el brazo L se van.

Me&'or Ai$ues siendo el mismo miedo Meier-

E& om/re enmas'arado El fantasma no está mal. "no debe quedar fuera de su di$nidad no tiene cuidado. ) En

la moral, entiendo que el verdadero producto de dos cantidades ima$inarias. Ai lascantidades son ima$inarios L la voluntad. El producto se llama la moral L la realidad nose puede ne$ar en la suLa.

Morit. Ai me lo hubieras dicho antes- ) Mi ánimo ha cazado en la muerte de m!. 5ara mi

querido amor de padres que reco$i' el arma del crimen. 1/onra a tu padre L madre, para que tus d!as sean prolon$ados.1 5ara m! la escritura ha ca!do en des$racia el

fenomenal.E& om/re enmas'arado "sted no tiene ilusiones, querida ami$a- Aus queridos padres hab!an muerto de la

misma tan poco como usted. Evaluado de forma ri$urosa, que s'lo ser!a necesario parala salud estra$os L han tronado, s!.

Me&'or Eso puede estar bien hasta ahora. ) 5ero puedo decir con certeza, seWor, que si me

hubiera pasado sin la mano Moritz otro hace un momento, mi 8nica consecuencia de sumoralidad.

E& om/re enmas'arado




5ero no estás solo Moritz-

Morit. :o creo que la diferencia es mucho más ) por lo menos no tan convincente que notienen ni siquiera puede encontrar mi oportunidad, mi querido eBtraWo, que Lo, la pistola

en el bolsillo, las plantaciones de aliso trot' por.

E& om/re enmas'arado V=e acuerdas de m! no; Estaban muL bien pero en el 8ltimo momento entre la vida L la

muerte. ) 5or cierto esta es mi opini'n, pero no del todo el lu$ar un profundo debate enla lon$itud de la tracci'n.

Morit. iertamente, es fresco, seWores- ) El hombre, efectivamente, dar ponerme mi trae de

domin$o, pero no ten$o la camisa o ropa interior.

Me&'or di's, querido Moritz. V*e d'nde viene este hombre me lleva, Lo no lo s. 5ero l es

un hombre ...

Morit. :o haL que pa$ar por m!, Melchor, trat de matar- Fue adunto de edad. ) *urantetoda su vida, L Lo s'lo quer!a llorar, puede que ahora incluso si todav!a pod!a ver-

E& om/re enmas'arado 5or 8ltimo, cada uno tiene su parte ) la conciencia calmante que no tienen nada que )

usted sabe la duda enervante del todo bien ).. Divo

Me&'or di's, Moritz- cepte mi a$radecimiento más sincero que me han parecido. Zuántos

d!as felices untos sin problemas, no hemos $astado en los catorce aWos, te prometo,Moritz, puede ser ahora, lo que me $usta más de los pr'Bimos diez aWos será otra, puedesubir o baar conmi$o, te :unca me olvido ...

Morit. 4racias, $racias, cariWo.

Me&'or ... L si Lo soL un vieo de pelo $ris, una vez, lue$o otra vez Lo podr!a usted está de piemás cerca que cualquier contemporáneos.

Morit. 4racias. ) a felicidad en el camino, seWores- ) :o permanecer más tiempo.

E& om/re enmas'arado Damos, nena- )

9l %one su brazo en los Melchior D /uitar lo de las tumbas con.

Morit.




solo ) qu! me siento con mi cabeza en sus brazos. ) ) a luna esconde su cara, sale ala luz de nuevo, L el pelo parece más inteli$ente sin nin$8n orden. ) ) s! que volver,

porque mis $alletas de nuevo a enseWar a mi cruz en la que mi alocada comodespiadadamente sello de, L si todo está bien, me echo atrás en la espalda, que el calorde la desinte$raci'n L la sonrisa ...

Le0 :; : Es'ena - Top Es'ena &M( en la primera escena, >endL discutido con su madre en el vestido que este a su decimocuarta

vestido demasiado lar$o, pero la madre quiere que vaLa sobre el tobillo L que >endL es tambin par demasiada libertad.

Le0 :; < Es'ena - Top Es'ena &M( como el primer $rupo unto a un niWo L habla de la tarea. ue$o todos se van hacia abao para

árbol sentarse. /ablan de copiado L adquiri' un sentido de la ver$Henza. Moritz dice que sus hios &niWmás tarde. Melchior seWala que los niWos se acercan demasiado L lue$o la chica podr!a estar embarazada.ue$o hablan de su primera erecci'n, L sus sueWos h8medos, a continuaci'n, hablan sobre mueres des

Melchor, reproducci'n que saber de todo, pero Mauricio no quiere o!r L le pido , escribir L darle todo lo

Le0 :; = Es'ena - Top Es'ena &M( as tres chicas =hea, Martha L >endL ir en el camino. uando Marta Iopf desencadenantes, se q

por ella. &F(, >endL, dice que tambin quiere saber, lo que es ser i$ual. &M( continuaci'n, cuaquieren tener hios. Melchor se acerca como, Martha captura de >endL L equitativo a hablar maravillas,

Le0 :; > Es'ena - Top Es'ena &M( El $rupo de niWos de pie en el patio, a la espera de Moritz. os muchachos dicen Melchor, Moritz

para asesorar sobre las posibles sanciones, consi$ue Moritz podr!a, si quisiera er7irscht. &F(, puesto quedoctorado1 &miBto( se fueron. os chicos que apostar en contra de Moritz se pe$arse un tiro si no hab!a si Le0 : ?)into Es'ena - Top Es'ena >endL Melchior se re8ne en el bosque L quiere que su lu$ar favorito para relaarse. 2l le pre$unta si ell

porque lo que deber!a. >endL le responde que le $usta hacerlo L que la hace feliz. :o pod!a ima$inar se>endL Melchior a $olpearla. l principio les late un poco porque es inhibiciones L no quiero hacerte dson fuertes, seWal' que ha cruzado una frontera L huLe a la selva.A'to <; : Es'ena - Top Es'ena Moritz L hablar sobre la escuela L el trabao ). a seWora Melchor 4abor Melchor, la madre dice, en c

otras cosas que la escuela. Que los estudiantes 1Fausto1, dec!a la ^muer aparece 4abor inadecuado ) sela 1:oche de >alpur$is1, no las comodidades, porque la escena er'tica ernth`lt alusiones esto.

A'to < @; < @ Es'ena - Top Es'ena >endlas hermana 3na consi$ui' su tercer beb L >endL finalmente saber d'nde los niWos se acerquen.ver$Henza L s'lo dice que deben estar casados L 1un hombre les encanta, La que s'lo se puede amar cullamada no es mucho más inteli$ente L s'lo s que no puede quedar embarazada mientras está en un homb A'to <; = Es'ena - Top Es'ena Matt 6ilo7 masturbándose en el baWo L confundido el amor con el erotismo de autom'viles.A'to <; > Es'ena - Top Es'ena >endL Melchior L se re8nen en el paar, >endL Melchor es seducido por ella, pero más que un 1Z9h, no-

Más no se muestra, pero uno puede ima$inar.A'to <; Es'ena - Top Es'ena a seWora 4abor Moritz escribe una carta L le aconse' que de nuestra emi$raci'n de suicidio.

reconfortante que muchos modelos famosas en la escuela hab!a fallado.A'to <; B Es'ena - Top Es'ena


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>endL $ustar!a que la $ente le di$a lo que le pas'.A'to <; Es'ena - arri/a - es'ena Moritz quiere suicidarse. 3lse viene L habla de lo que eBperiment' con los hombres todo el tiempo. u

coquetear con l 3lse. A'lo cuando se ha ido, Moritz entender que quer!a dormir con l. ue$o se suicida.


http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/27.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhgSH1UY8ndEm7HErBs9nNQXpzVr5Q


http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=es&sl=de&tl=es&u=http://www.martinschlu.de/kulturgeschichte/neunzehntes/spaetromantik/wedekind/werke/fruehling/27.htm&rurl=translate.google.com.co&twu=1&usg=ALkJrhgSH1UY8ndEm7HErBs9nNQXpzVr5Q

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