Edição 86 | Ano VII | Outubro, Novembro e Dezembro de 2015

Informativo trimestral do SNQC (Sistema Nacional de Qualificaçãoe Certificação de Pessoas) da Abendi

desta QC

PRIMEIRAS PROVAS PRÁTICASDE TERMOGRAFIA A Abendi sai na frente e oferece a certificação em Termo-grafia utilizando um dispositivo projetado por Furnas para a realização de exames práticos em seu Centro de Exames de Qualificação (CEQ). Página 02

NOVO PRAZO PARA MIGRAÇÃO DEINSPETORES DE FABRICAÇÃOTermina dia 1º de março de 2016 a prorrogação do processo. Página 07

ABERTA A CERTIFICAÇÃO NO SETORMETROFERROVIÁRIOA princípio, o sistema será desenvolvido por meio de crédito estruturado. Página 10

NOVOS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO ATENDEM O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVILComo administradora do RAC, a Abendi certificará doisnovos níveis de auditores do Programa Brasileiro deQualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) Página 08

EXAMES PARA OPERADORES DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA A Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) e a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) se uniram para desenvolver o processo de certificação nessa área.Página 04

2 | destaQC no 86

A Abendi sai na frente e ofe-rece a certificação em Ter-

mografia utilizando um disposi-tivo projetado por Furnas para a realização de exames práticos em seu Centro de Exames de Qualificação (CEQ).

“Embora a prova prática seja opcional em algumas normas, o Grupo de Trabalho (GT) respon-sável pelo desenvolvimento da norma brasileira de certificação em Termografia optou por ava-liar a qualificação dessa forma, por considerá-la uma etapa im-portante para uma avaliação mais confiável da certificação”, explica Laerte dos Santos, exa-minador do processo de certifi-cação em Termografia e integrante do GT.

Para a realização do exame, foi desenvolvido um equipamento inédito de simulação de rotina da atividade, batizado de Dispositivo Simulador de Condições Termográficas (DSCT), capaz de re-produzir diversas situações recorrentes durante as inspeções do termografista.

Inicialmente, explica Santos, o GT cogitou usar equipamentos reais com falhas simuladas, como corpos de prova. Por exemplo: um motor com en-rolamento superaquecido, uma chave com alta resistência de contato, engrenagens com aque-cimento por atrito etc. No entanto, seriam ne-cessários muitos corpos de prova para conseguir uma amostra representativa da ampla gama de aplicações da Termografia. “Após especulação e considerável discussão, Furnas, uma das empre-sas integrantes do GT, apresentou uma proposta inovadora: desenvolver um instrumento que, sozi-nho, fosse capaz de simular as diversas situações envolvidas nas mais variadas aplicações da Termo-grafia. A ideia foi aprovada e a empresa começou

PRIMEIRAS PROVAS PRÁTICAS DE TERMOGRAFIA

d

Um equipamento inédito simula a rotina de atividades do profissional

a desenvolver o instrumento. Foram pelo menos dois anos entre pesquisas, projeto, testes e vali-dação dos resultados e o instrumento completo foi desenvolvido, até com solicitação de patente’’, relembra o idealizador do projeto.

Outro examinador, Walter Venturini da Silva, acredita que a certificação em Termografia vai uniformizar os procedimentos da área. “A partir de agora, vamos todos falar a mesma língua. Além disso, os profissionais vão se sentir mais valoriza-dos, tendo em mãos um documento formal ates-tando sua capacidade.”

A norma que regula a atividade no território nacional é a NA-009 (Qualificação e Certificação de Pessoal em Termografia), que tem como base a ISO 18.436-7 (Condições de Monitoramento e Diagnóstico de Máquinas – Requisitos para Qua-lificação e para a Certificação de Pessoal. Parte 7 – Termografia) e a ISO 9712 .

Para tornar-se N1 em Termografia acesse:www.abendi.org.br/abendi/default.aspx?m-

n=779&c=&s=44&friendly.

3 | destaQC no 86

O Os exames para os candi-datos que trabalham com

içamento e movimentação de cargas devem ser iniciados em fevereiro. Com regras estabele-cidas pela NA25 (norma Abendi), o processo em questão é dire-cionado a profissionais especia-lizados em três funções: Rigger, Supervisor de Rigging e Sinaleiro Amarrador (saiba mais abaixo), entretanto, no momento, a certificação só está aberta para os interessados na atividade de rigger.

De forma geral, esse é um segmento com alto ris-co de acidentes, por envolver a subida ou descida de cargas, atividade que requer planejamento detalha-do de cada operação de movimentação e o máximo de atenção e habilidade. É isso que torna a certifica-ção indispensável, por atestar a competência do pro-fissional, assegurando que ele segue padrões esta-belecidos por normas técnicas e regulamentadoras.

Essa certificação é tão importante que duas en-tidades se uniram para desenvolver o esquema: a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) e a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobrate-ma). Na parceria, a experiência da Sobratema na capacitação de pessoas, somada à credibilidade e ao conhecimento da Abendi na área de certifica-ção, resultou num processo completo para atestar a excelência profissional de quem trabalha com movimentação de carga. Todas as decisões sobre o

EXAMES PARA OPERADORES DEMOVIMENTAÇÃO DE CARGA O tema é tão importante que duas entidades se uniram para desenvolver o processo de certificação em questão: a Associação Brasileira deEnsaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) e a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema)

assunto são tomadas por um Con-selho de Certificação e um bureau, formados por especialistas do seg-mento.

Níveis de qualificação e certifi-cação:

• Nível 1 – Sinaleiro/amarra-dor: possui competência para a amarração de cargas e sinaliza-ção da movimentação de cargas com equipamentos de guindar

de acordo com o plano de rigging e sob a supervi-são de um Supervisor de Rigging ou Rigger. Ele faz provas teóricas e práticas.

• Nível 2 - Supervisor de rigging: interpreta e con-duz o plano de rigging elaborado pelo Rigger. Ele vai para o campo, especificando solo densindade e pode mudar o plano de acordo com a atividade. Só teórica.

• Nível 3 – Rigger: é quem elabora o plano de rigging, assegurando o cumprimento das normas e especificações vigentes. Desenvolve um projeto. Teórica e prática.

Operadores

Além da certificação dos profissionais envolvidos no processo de planejamento e execução de planos de movimentação de cargas, a Abendi começou a certificar, neste mês, por crédito estruturado*, ope-radores de equipamentos de guindar (guindaste, guindauto, grua e ponte rolante e pórtico).

Mais informações: abendicertificadora.org.br

d

*A certificação pelo sistema de crédito estruturado consiste numa avaliação considerando uma pontuação baseada no tempo de experiência profissional, na escolaridade e nos treinamentos voltados para a área de atividade em questão.

4 | destaQC no 86

U m sistema de gestão eficiente depende de uma boa auditoria, seja na avaliação da qua-

lidade, responsabilidade social, saúde, segurança, entre outros. Na Construção Civil, especificamen-te, as auditorias devem seguir uma programação ri-gorosa. Afinal, trata-se de uma atividade altamen- te exposta ao risco de acidentes com trabalhado-res e a falhas de projetos e execução, podendo cau- sar sérios problemas à obra, como desabamentos.

É fato que, a cada auditoria realizada, os profis-sionais ficam mais atentos às suas funções e pre-ocupados em corrigir processos, para atender aos requisitos de normas e às regras da organização.

É por isso que o Ministério das Cidades desen-volveu o Programa Brasileiro de Qualidade e Pro-

NOVOS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO ATENDEM O SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVILComo administradora do RAC, a Abendi certificará dois novos níveis de auditores do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade doHabitat (PBQP-H)

dutividade do Habitat (PBQP-H). E a Abendi vem certificando profissionais do segmento desde 2013, nas categorias de auditor e auditor líder.

Numa nova etapa, a Associação começou, neste mês, a certificar profissionais em mais dois níveis do PBQP-H: auditor especialista e auditor líder es-pecialista.

A certificação ‘’auditor especialista’’ reconhece que o profissional atende aos critérios de certifica-ção como auditor e especialista.

Já o auditor líder especialista, além de demons-trar as habilidades acima, deve ser capaz de geren-ciar uma equipe de auditoria. Saiba quais são os pré-requisitos à certificação no site:

http://rac.org.br/site/. d

5 | destaQC no 86

• CEQ Angra dos Reis (Sequi Petrobras)

Rodovia Gov. Mario Covas – (Rio - Santos), km 467 – Monsuaba (RJ)

• CEQ Contagem (Senai)

Via Sócrates Mariani Bittencourt, 711 - Cinco (MG)

• CEQ Rio de Janeiro (Senai)

Rua São Francisco Xavier, 601 - Maracanã (RJ)

• CEQ Salvador (Senai/ Cimatec)

Av. Orlando Gomes, 1845 – Piatã (BA)

• CEQ São José dos Campos (Sequi Petrobras)

Rodovia Presidente Dutra – Km 143 (SP)

• CEQ São Paulo (Abendi)

Avenida Onze de Junho, 1.218 – Vila Clementino (SP)

• CEQ São Paulo (Sabesp)

Rua Sumidouro, 448 – Pinheiros (SP)

Conheça a relação de Centros de Exames de Qualificação (CEQs)

V ai até o dia 1º de março do ano que vem a prorrogação do processo de migração dos

profissionais com certificação válida em Inspe-ção de Fabricação (IF) pelo Sequi-Petrobras para o Sistema Nacional de Qualificação e Certificação Abendi (SNQC). Após esse período, quem perder o prazo deverá realizar novo processo de certifi-cação, com provas práticas e teóricas, além de apresentar comprovante de treinamento, como estabelece a NA-012 (Norma Abendi que define as regras inerentes à atividade).

Vale destacar que o inspetor de fabricação rea- liza a inspeção de recebimento ou de pré-envio

NOVO PRAZO PARA MIGRAÇÃO DEINSPETORES DE FABRICAÇÃOQuem perder a data deverá realizar um novo processo de certificação

de um produto nas seguintes modalidades: me- cânica; eletricidade; tubos flexíveis e umbili-cais; caldeiraria e tubulação; acessórios de tu-bulação; instrumentação e automação; perfu-ração e produção de petróleo, carga e fundeio marítimo.

Normas

A NA-012 estabelece o processo de certifica-ção de Inspetores de Fabricação, com base na ABNT NBR 16278/2014. O documento está dis-ponível para download no site da Abendi. d

6 | destaQC no 86

A Abendi já está certificando profissionais níveis 2 e 3 do setor Metroferroviário. Inicialmente,

os profissionais serão certificados pelo sistema de crédito estruturado, que consiste numa avaliação considerando pontuação baseada no tempo de ex-periência profissional, na escolaridade e nos treina-mentos voltados à área de atividade em questão.

A certificação para o Setor Metroferroviário con-templa o método de Ultrassom (US), com aplicação direcionada a vias permanentes ou material rodan-te. Serão certificados profissionais que trabalham tanto na fabricação dos trilhos, eixos e rodas, como na inspeção desses equipamentos em operação. As regras do processo estão descritas em Documentos Complementares (DCs) disponibilizados no link:

http://www.abendi.org.br/abendi/default.as-px?mn=998&c=998&s=&friendly=.

Num segundo momento, a Abendi certificará pro-

ABERTA A CERTIFICAÇÃO PARA O SETOR METROFERROVIÁRIONesta primeira fase, o sistema será desenvolvido por meio de crédito estru-turado

fissionais para o setor Metroferroviário por exames teóricos e práticos. O início desse processo ainda será definido.

Mercado

A retomada do setor Metroferroviário pelo Go-verno, somada à necessidade de qualificar pesso-al em END com procedimentos específicos para o setor, foram os motivos que levaram a Abendi a qualificar profissionais do segmento. Os projetos públicos (definidos em 2013), previstos para os pró- ximos 25 anos, incluem a ampliação da malha, o desenvolvimento de Trens de Alta Velocidade (TAVs) e monotrilhos. A intenção é usar recursos do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que prevê a construção de 10 mil km de novas ferrovias, com investimentos de R$ 91 bilhões (dos quais R$

56 bilhões serão usados em cinco anos).

“Visitei as frentes de tra- balho de expansão da rodo- via e percebi muitos avan-ços. A ferrovia no Brasil está crescendo muito. Serão ne-cessários vários profissionais para a manutenção, incluin-do a inspeção por ENDs. Além disso, já está havendo procura por qualificação nes-se segmento”, afirma o coor-denador do Comitê Técnico Metroferroviário, Sebastião Lucas de Barros Filho.

O comitê é formado por re-presentantes das empresas Metrô de São Paulo, CPTM, Vale e MRS. d

7 | destaQC no 86

TEMA DATA

Líquido Penetrante N3 22 a 26 de fevereiro

WEBINAR - Reciclagem para Instrutores: US - Novas Regras 23 a 26 de fevereiro

Documentos Técnicos de Soldagem e END 24 e 25 de fevereiro

Inglês Técnico Preparatório para N3 29 de fevereiro a 04 de março

Código B31.3 Tubulação de Processos - ASME 7 a 10 de março

Partículas Magnéticas N3 7 a 11 de março

Inspeção de Fundo de Tanque por Vazamento de Fluxo Magnético (MFL) 14 de março

Básico de END 14 a 18 de março

IEQ - Inspetor de Equipamentos Início em 22 de março

Radiografia Digital: Princípios e Normas 29 de março a 01 de abril

WEBINAR - Metalurgia e Tratamentos Térmicos (revisão prova A) 29 de março a 01 de abril

CONFIRA A RELAÇÃO DE TREINAMENTOS DA ABENDI PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

FEVEREIR

OM

AR

ÇO

8 | destaQC no 86

Expediente

Responsável: Danilo Stocco

Editora: Camila Lima

Revisão: Ana Catarina Nogueira

Colaboração: Alexandra Alves

Comercial: Carlos Eduardo Villar

Designer: Henrique Leal

Projeto Gráfico/Diagramação: Giovana Garofalo

Sede da Abendi: Av. Onze de Junho, 1317Vila Clementino. CEP: 04041-054 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 5586-3199 – Fax: (11) 5581-1164Telefone do Setor de Certificação de Pessoal:(11) 5586-3181 – Fax: (11) 5586-8064

Endereços eletrônicos:

Site: www.abendi.org.brComunicação: comunicacao@abendi.org.brEventos: eventos@abendi.org.br

Rua Francisco Joaquim de Oliveira Filho, 123Pindamonhangaba – SP

CEP 12425-130 - Tel.: (012) 3522-4078E-mail contato@endtreinamentus.com.br

Treinamentos (Ultrassom);Treinamento ger-al; Treinamento Específico para todos os

subníveis; Treinamento com Elaboração de Instruções Técnicas; Treinamento Prático

Medição de Espessura; Treinamento Prático Chapas Laminadas; Treinamento Prático Sub-

nível S1; Treinamento Prático Subnível S2; Tre-inamento Prático Subnível S2,1; Treinamento Prático Subnível S3; Treinamento Prático Sub-nível S4; Treinamento Prático Subnível AE1;

Treinamento Prático Subnível AE2

END TreinamentusTreinamentos, Capacitação e Orientação em

Ensaio por Ultrassom Insdustrial

Informações gerais: abendi@abendi.org.brNormalização: normalizacao@abendi.org.brSócios: socios@abendi.org.brTecnologia: tecnologia@abendi.org.brTreinamentos: treinamentos@abendi.org.br

Público leitor: Profissionais do Sistema Nacional deQualificação e Certificação de Pessoas em END (SNQC)

Publicação: Setor de Comunicação Institucional

da Abendi

Veiculação: Trimestral (out., nov. e dez. de 2015)

Representante Regional (AM, PA, MA, CE e RN)Antônio Noca | antonionocafreire@abendi.org.br(85) 8702-5368 ou (85) 9932-9159

Representante Regional (PB, PE e AL)Marco Brito | terotecbrito10@gmail.com(81) 9961-5110 e ID 97 * 34748 (Nextel)

Villar Manutenção deMáquinas Ltda.

Av. Marte,125 - Alphaville/SP(11) 41534418

villarmm@uol.com.br

Realizamos inspeção e ensaios deultrassom, liquido penetrante e partículas

magnéticas na fabricação e revisão de manutenção com grande experiência em

geração de energia: hidro e térmica.

Classif icados