Destilação fracionada
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1. INTRODUÇÃO
O experimento é de suma importância, porque a partir dele iremos entender como
funciona uma destilação fracionada, quais equipamentos devemos utilizar, como devemos
montar-los e quais reagentes devemos utilizar para que ajude a separação dos componentes do
petróleo que no nosso caso iremos utilizar o hexano para ajudar na separação dos
componentes do petróleo.
Segundo Miragaia Peruzzo, Eduardo Leite do Canto (2003) na destilação fracionada
do petróleo, fundamentalmente pode se dizer que o petróleo tem duas grandes aplicações. A
primeira delas é como fonte de combustíveis, ou seja, de substâncias que são queimadas e
cuja energia liberada nessa queima é utilizada para finalidades práticas. A segunda é como
fonte de substâncias que servem como reagentes em reações químicas que, realizadas de
modo controlado em indústrias adequadamente equipadas, permitem a obtenção de novas
substâncias de interesse da sociedade.
Em ambos os casos, o petróleo bruto (aquele que sai do poço) deve passar por uma
separação de seus componentes. Essa separação pode ser bastante geral e fornecer as frações
do petróleo, que são misturas de substâncias neles presentes e que têm pontos de ebulição
relativamente próximos. Entre as frações mais conhecidas estão o gás de cozinha, a gasolina,
o querosene e o óleo diesel.
O processamento do petróleo visando à obtenção de suas frações é realizado em uma
refinaria de petróleo. Para obter as frações do petróleo, o processo de separação empregado é
a destilação fracionada com auxílio de uma torre de fracionamento ou coluna de destilação
fracionada, um tubo vertical de aço inoxidável cheio de “obstáculos” em seu interior.
O petróleo aquecido é introduzido próximo à base da coluna. As moléculas menores
(hidrocarbonetos com baixo ponto de ebulição) conseguem contornar esses “obstáculos” e
chegar ao topo da coluna. Moléculas maiores (de hidrocarbonetos com ponto de ebulição mais
alto) não conseguem chegar ao topo, acumulando-se nos diversos níveis da coluna.
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2. OBEJTIVO
O objetivo desse relatório é de compreender as etapas de uma destilação fracionada,
conhecer os produtos obtidos após uma destilação das misturas entre o óleo de petróleo e o
hexano.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. APARELHOS UTILIZADOS
Nesta aula prática utilizamos para realizar esse experimento Balão Volumétrico,
Termômetro, Coluna Fracionada, Condensador, Becker e mangeiras.
3.2. REAGENTES
Nesta aula prática utilizamos dois reagentes o petróleo e o hexano. Logo abaixo
podemos ver algumas propriedades do hexano
Nome do produto Hexano BR
Código interno de
identificação BR608
Principais usos
recomendados para a
substãncia ou mistura
Utilizado na extração de óleos vegatais, na formulação de
colas e adesivos e na fabricação de produtos de limpeza
industrial e desengraxe.
Classificação de perigo
do produto
Líquidos inflamáveis - categoria 2 / Corrosivo/irritante à pele -
categoria 2 / Perigo por aspiração - Categoria 1
Aspecto (estado físico,
forma e cor) Líquido límpido e incolor.
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pH Não aplicável
Ponto de fusão/ponto de
congelamento -96ªC
Ponto de ebulição inicial
e faixa de temperatura de
ebulição 68ªC a 101,325 kPa (760 mmHg)
Tabela 01: FISPQ do Hexano.
Fonte: BR
3.3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O experimento tem o objetivo de identificar o grau de correlação do comportamento
adotado pelo volume destilado diante da variação de temperatura aplicada a este sistema.
Portanto, ficou assim definido a graduação em ml para a respectiva medição da temperatura
para 50 mL de Petróleo e 50 ml de Hexano:
Ambos foram colocados num balão de destilação de 500 mL. Montou-se o sistema
(figura 01: fixando a coluna de fracionamento de forma vertical introduzida na entrada do
balão de destilação, acima da coluna foi instalada uma cabeça em formato T para neles
estarem ligados: no seu topo o termômetro que será responsável pela medicação da
temperatura do sistema e de lado na forma horizontal no T foi instalado o condensador, esse
responsável pelo processo de condensação do vapor gerado no processo anterior
transformando em líquido o produto do processo de destilação fracionada e, por fim o produto
é decantado no recipiente denominado Coleta de Destilado.
Iniciado o aquecimento do petróleo diluído em Hexano obteve-se a primeira gota à 23
graus registrado no termômetro. Com a mesma temperatura (23º), obteve-se 5 ml, ou seja, à
uma temperatura constante de 23ºC.
Neste momento começou-se a duvidar de algum problema no sistema de medição, por
considerar o grupo que o aumento da temperatura deveria ser progressivo ao aumento da
temperatura.
As duas medições seguintes de volume: 10ml e 15ml também foram marcadas por um
por uma baixa progressão da temperatura que atingiu 26ºC para ambas respectivamente.
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Na quinta medição foi observado que para formação de 20ml do produto a temperatura
do sistema atingia 28ºC.
Com os resultados não tão satisfatórios a coordenação do experimento decidiu efetuar
ajustes no nivelamento do termômetro por considerar seu posicionamento inicial equivocado e
possível causa das divergências na medição.
Após o reposicionamento do termômetro a exatamente seu extremidade no exato
ponto da saída do vapor para o condensador.
O procedimento foi interrompido ao final da aula para futura análise dos problemas
ocorridos durante a exclusão do aquecimento, embora não fora efetuado contraste com o novo
posicionamento do termômetro e o entendimento de que a composição do petróleo possui uma
mistura de diferentes compostos com diferentes pontos de ebulição.
4. RESULTADO E DISCUSSÕES
Ao término do experimento conseguimos determinar a que temperatura caiu a primeira
gota, logo em seguida nós conseguimos obter os demais resultados para os volumes e as
temperaturas determinadas em sala de aula e com esses valores conseguimos determinar qual
derivado do petróleo nós conseguimos obter. Logo abaixo podemos ver os valores
encontrados e um gráfico da Temperatura em função do Volume.
Volume (ml) Temperatura (ªC)
1ª Gota 23
5 23
10 26
15 26
20 28
21 60
Tabela 2: Volume e Temperatura
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0 5 10 15 20 250
10
20
30
40
50
60
70
Temperatura (ªC) vs Volume (ml)
Gráfico1: Temperatura VS Volume
A partir desses valores podemos saber quais componentes nós conseguimos obter ao
final dessa destilação fracionada, entre uma mistura que tinha o petróleo e o hexano. Logo
abaixo temos uma tabela demonstrando os componentes que saem a cada faixa de temperatura
e com isso podemos determinar que só conseguimos obter o gás, que pode ser utilizado com
gás de cozinha que usamos no nosso dia à dia.
Tabela 3: Componentes que são obtidos através da separação do petróleo e os seus derivados
Fonte: mundoeeducacao
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5. CONCLUSÃO
Ao final dessa aula prática conseguimos alcançar o nosso objetivo que era a separação
dos componentes que existem no petróleo através do método de destilação fracionada.
Através dos resultados obtidos no experimento, onde ocorreu muitos imprevistos que
influenciaram numa prática confusa, conseguimos obter através das temperaturas registradas
componentes caracterizados como gás, que pode ser utilizado como gás de cozinha.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mundoeeducacao, disponível em: http://www.mundoeducacao.com/quimica/destilacao-
petroleo.htm, consultado em: 17/03/2014.
BR, disponível em:
http://www.br.com.br/wps/wcm/connect/2a3a300043a79e0ebbc6bfecc2d0136c/fispq-quim-
alif-hexanobr.pdf?MOD=AJPERES, consultado em: 18/03/2014.
Peruzzo, F, M.; Canto, E, L. Química na abordagem do cotidiano. 3 ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
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ANEXOS
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