Determinação de Indices Fisicos

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    Notas de Aula - Mecnica dos Solos 3

    UNIDADE 2 - NDICES FSICOS E RETIRADA DE AMOSTRAS

    2.1 Introduo

    Numa massa de solo, podem ocorrer trs fases: a fase slida, a fase gasosa e a fase lquida. Afase slida formada pelas partculas minerais do solo, a fase lquida por gua e a fase gasosacompreendem todo o ar existente nos espaos entre as partculas. !ortanto, o solo um sistematrifsico onde a fase slida um con"unto discreto de partculas minerais dispostas a formarem umaestrutura porosa que conter os elementos constituintes das fases lquida e gasosa. A #igura $.%apresenta um esquema de uma amostra de solo em que aparecem as trs fases tal qual na nature&a eesta amostra com suas fases separadas para atender a uma con'enincia didtica de defini(o dosndices fsicos.

    )a)'

    ))*

    )s

    +a +

    ) 'olume total / peso total)s 'olume de slidos /s peso dos slidos)' 'olume de 'a&ios /* peso de gua)* 'olume de gua /a peso de ar +/a 0)a 'olume de ar

    ) )s 1 )', onde )' )* 1 )a / /s 1 /*

    #igura $.% - 2squema de uma amostra de solo. +a elemento de solo natural + diagrama de fases.

    As partculas slidas do solo s(o pequenos gr(os de diferentes minerais, cu"os 'a&ios podemser preenc4idos por gua, ar, ou parcialmente por amos +ar e gua. 5efine-se mineral como umasust6ncia inorg6nica e natural, com uma estrutura interna definida +tomos e ons e comcomposi(o qumica e propriedades fsicas fixas ou 'ariam dentro de limites definidos. As

    partculas slidas dos solos grossos s(o constitudas por silicatos +feldspatos, micas, oli'inas, etc.,xidos +quart&o, caronatos +calcita, dolomita, sulfatos +limonita, magnetita. 7 os solos finos s(oconstitudos por silicatos de alumnio 4idratado +argilo-minerais.

    2m outras pala'ras, o 'olume total da massa de solo +) consiste do 'olume de partculas

    slidas +)s e do 'olume de 'a&ios +)'. 8 'olume de 'a&ios geralmente formado pelo 'olume degua +)* e pelo 'olume de ar +)a.

    A #igura $.%+ mostra um diagrama de fase no qual cada uma das trs fases apresentadaseparadamente. No lado esquerdo, usualmente indicamos o 'olume das trs fases e, no lado direito,

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    os pesos correspondentes 9s fases.Notas de Aula - Mecnica dos Solos

    ;omo o peso especfico do ar muito pequeno quando comparada aos pesos especficos dagua e dos slidos, o peso da fase gasosa +/a ser sempre despre&ado no clculo do peso do solo.

    8s ndices fsicos s(o definidos como grande&as que expressam as propor

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    do que &ero em seu limite inferior, enquanto n(o 4 um limite superior em definido, dependendoNotas de Aula - Mecnica dos Solos @

    da estrutura do solo. 8 'olume de slidos permanecendo constante ao longo do tempo, qualquer'aria(o 'olumtrica ser medida por uma 'aria(o do ndice de 'a&ios, que assim poder contar a4istria das tens

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    I@ K %00 altamente saturadoNotas de Aula - Mecnica dos Solos Q

    2.2.3 Bela(o entre pesos e 'olumes

    2m ec6nica dos =olos se relaciona o peso das diferentes fases com seus 'olumescorrespondentes por meio de pesos especficos.

    1) !eso especfico aparente natural ou Gmido +, nat , t

    2 a rela(o entre o peso total +/ e o 'olume total da amostra +) para um 'alorqualquer do grau de satura(o, diferente dos extremos, e utili&ando-se a simologia da #igura $.%,ser calculado como:

    /D) unidades +gDcm3, RgDm3, SNDm3, tDm3

    A magnitude do peso especfico natural depender da quantidade de gua nos 'a&ios e dosgr(os minerais predominantes, e utili&ado no clculo de esforos +?nidade J.

    2) !eso especfico aparente seco +d

    2 a rela(o entre o peso dos slidos +/s e o 'olume total da amostra +), para acondi(o limite do grau de satura(o +limite inferior - =r 0E, tem-se:

    d +/sD) unidades +gDcm3, RgDm3, SNDm3, tDm3

    8 peso especfico aparente seco empregado para 'erificar o grau de compacta(o de ases esu-ases de pa'imentos e arragens de terra +?nidade %0.

    3) !eso especfico saturado +sat

    2 a rela(o entre o peso total +/ e o 'olume total +), para a condi(o de grau desatura(o igual a %00E, tem-se:

    +/satD) unidades +gDcm3, RgDm3, SNDm3, tDm3

    2m nen4uma das condi

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    especfico dos slidos de di'ersos tipos de minerais.Notas de Aula - Mecnica dos Solos J

    Caela $.3 - )alores de peso especfico real dos gr(os de alguns tipos de minerais.

    ineral s + gDcm3 ineral s + gDcm

    3

    Uuart&o $,Q@ - $,QJ 5olomita $,M@

    #eldspato R $,@ - $,@J ;aulinita $,Q% - $,QQ#eldspato Na ;a $,Q$ - $,JQ Hlita $,Q0 - $,MQusco'ita $,J0 - 3,%0 ontmorilonita $,J - $,JMTiotita $,M0 - 3,$0 ;lorita $,Q0 - $,I0;alcita $,J$ Vematita ,I0 - @,30

    5) !eso especfico da gua +*

    2 a ra&(o entre o peso de gua +/* e seu respecti'o 'olume +)*.

    * /*D)*

    Nos casos prticos adota-se o peso especfico da gua como: %gDcm3 %0SNDm3 %000SgDm3.

    f !eso especfico sumerso +su , W

    Uuando a camada de solo est aaixo do n'el fretico, define-se o peso especfico sumerso,o qual utili&ado para o clculo de tens

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    /s s /sD)s

    d /sD) D+% 1 *e )'D)s +sDd

    - % )'D) eD+%1 e

    = )*D)' +* .sD+e . *

    sat /satD) +%

    - .s 1 .*

    su sat -*

    +s -* . +% -

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    Notas de Aula - Mecnica dos Solos M

    2.4 Deter#inao e$%eri#ental dos &ndices !&sicos

    8s ndices fsicos s(o determinados em laoratrio ou mediante frmulas de correla(o, 'istasno item anterior. 2m laoratrio, s(o determinados o peso especfico natural +atra's do peso e'olume total, o teor de umidade e o peso especfico real dos gr(os.

    2.4.1 5etermina(o do peso e 'olume de uma amostra

    olda- se um corpo de pro'a cilndrico de solo indeformado, otm-se 'rias medidas dedi6metro +d e altura +4 para o clculo do 'olume da amostra de solo com os 'alores mdiosotidos. 8ter o peso total da amostra de solo +/ com a alana.

    !ode- se utili&ar tamm para determinar o peso e o 'olume anis metlicos de dimens

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    (Wc+Ws)Wc Ws WsNotas de Aula - Mecnica dos Solos I

    onde:/ peso total da amostra/s peso seco/* peso da gua/c peso da cpsula

    No campo utili&a-se para a determina(o do teor de umidade: o processo da frigideira+5N2B-2 0MQDQ, o mtodo expedito do lcool +5N2B-2 0MMDI - 5etermina(o da umidade

    pelo mtodo expedito do lcool, ou o mtodo expedito O=peed+#igura $., +5N2B-2 0@$DI -=olos e agregados miGdos - determina(o da umidade pelo mtodo expedito X=peedYX.

    #igura $. K ?midmetro OSpeedyP

    2.4.3 5etermina(o do peso especfico real dos gr(os +s

    8 peso especfico real dos gr(os, ou slidos, determinado, usualmente, empregando umfrasco de 'idro denominado picnZmetro +al(o 'olumtrico, de acordo com ATNCDNTB Q@0MDM -Fr(os de solo que passam na peneira de ,Mmm - 5etermina(o da massa especfica dos slidos.

    8 ensaio compara o peso de um picnZmetro contendo gua destilada at a marca de calira(o

    +/% com o peso do mesmo picnZmetro contendo solo e gua +/$ at a mesma marca, edetermina-se a temperatura da suspens(o e mediante a cur'a de calira(o do picnZmetro,determinam-se o peso do picnZmetro e a gua para a temperatura do ensaio.

    2squema explicati'o do ensaio est representado na #igura $.@.

    arca da

    calira(o

    [gua

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    /%

    #igura $.@ - 2squema de clculo do peso especfico real dos gr(os.Notas de Aula - Mecnica dos Solos %0

    8 peso de gua correspondente ao 'olume deslocado pelos gr(os +slidos ser:/% /* 1 /p +gua 1 picnZmetro

    /$ /*\ 1 /p 1 /s +gua 1 picnZmetro 1 solo/%- /$ /* 1 /p - +/*\ 1 /p 1 /s/%- /$ /* - /*\ - /s/%- /$ /* K /s

    !ortanto, o 'olume dos slidos corresponde a 'olume de gua deslocada, tem-se:

    /* )* . *

    )s )*D*/%- /$ )s . * - /s)s +/%- /$1 /s D *

    s=

    W

    s=

    Wsw

    Vs W W$

    +Ws%

    Normalmente s(o reali&adas no mnimo trs determina

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    ?ma amostra indeformada pode ser otida de di'ersas maneiras dependendo da cota daamostragem, da densidade do solo e da posi(o do lenol fretico assim, para solos moles aaixodo n'el d\gua ser usado um amostrador de parede fina, enquanto que, para solos acima do n'eld\gua e mais densos, de'e-se arir um poo at a cota de interesse e retirar um loco de solousando uma caixa metlica ou de madeira como fZrma e com dimens

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    #igura $.Q - Cipos de trado #igura $.J K Amostrador de parede grossaNotas de Aula - Mecnica dos Solos %$

    8 tipo e o emprego do equipamento de sondagem representado na #igura $.M, introdu&idosentre ns 4 mais de 0 anos, o mais adotado por todos os institutos tcnicos e oficiais, e firmas

    particulares especiali&adas. 8 2nsaio =!C oedece os critrios estaelecidos na NTB QMD0%.8 =tandard !enetration Cest +=!C, possui a dupla fun(o: de medir a resistncia 9 penetra(o

    e de coletar amostras que nesse caso s(o alteradas pelo c4oque e 'ira(o no momento da cra'a(odo amostrador. 2ste mtodo alm de econZmico rpido e pode ser aplicado 9 maioria dos solos,exceto pedregul4os. 8 ensaio asicamente consiste em introdu&ir o Oarrilete amostradorP, que fixado na extremidade das 4astes de cra'a(o e cra'ado @ cm no solo, por dentro de um tuo desondagem. A cra'a(o feita por um peso +martelo de Q@ Sg, com uma altura de J@ cm de queda.Hnicialmente se fa&em penetrar %@ cm e, a seguir, se registra o nGmero N de golpes aplicados para

    cra'ar outros 30 cm, anotando-se separadamente cada %@ cm.)rios autores relacionam os resultados do N =!C, com as propriedades dos diferentes tipos

    de solos, conforme 'eremos nos captulos que seguem.

    #igura $.M K 2nsaio =!C

    A amostra de'er ser colocada em saco de lona ou plstico resistente, identificada atra's deuma etiqueta amarrada 9 oca do saco e contendo informa

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    ]oca(o do poo

    ]8;A]: ;A!?= ?=! -=_8 ;AB]8=5ACA : $%D%0DJM

    !8^8 N`: !% %$,Mcm

    ;8CA=:

    BN - M%I,J0T8;A 58 !8^8 -M$0,0C8!8 58 T]8;8 -M%Q,$0 A8=CBA52#8BA5A - M%M,00

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    Amostra indeformada

    A 'iailidade tcnica e econZmica da oten(o de amostras indeformadas fun(o danature&a do solo a ser amostrado, da profundidade em que se encontra e da presena do n'eld\gua. 2sses fatores determinam o tipo de amostrador e os recursos a utili&ar. Algumas forma

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    +d +e +f

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    13 13 10

    #igura $.%$ - Betirada de amostra#igura $.%3 - =eqbncia de

    amostragem de um locoindeformada

    8 procedimento de retiradade uma amostra indeformada, em

    loco,nofundode um

    poo semel

    4ante

    9retiradaemqualquer outra

    posi(o

    , exceto

    algumas peculiaridades do prpriopoo.

    8 poo de'er ser aertoat, aproximadamente, de&centmetros acima da cota do topodo loco +cota &ero, pelo poceiro,

    com um di6metro que permita aotcnico, encarregado de continuar

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    Notas de Aula - Mecnica dos Solos %

    o ser'io, fa&-lo de forma con'eniente, #igura $.%3a. ;aso n(o se"a poss'el por apresentar o pooum di6metro pequeno o loco poder ser retirado na parede +posi(o @ lemrando que o fundo do

    poo de'er atingir uma cota mais aixa.?tili&ando a caixa metlica o tcnico de'er marcar no fundo do poo a rea onde a amostra

    ser retirada e com cuidado ir remo'endo o solo externo a essa rea, #igura $.%3, at que se ten4a

    um degrau de, mais ou menos, sete centmetros.A caixa de'er ser a"ustada ao solo, com a ponta iselada 'oltada para aixo e iniciar umaesca'a(o em sua 'olta, ao mesmo tempo, ir pressionando, le'emente, a caixa pro'ocando suadescida, #igura $.%3c.

    Uuando o topo da caixa atingir a cota &ero de'er 4a'er um excesso de solo, da ordem de3cm, #igura $.%3d, que n(o de'er ser retirado neste momento.

    8 loco de'er ser cortado prximo a ase da caixa para que possa ser separado do terreno,mantendo-se tamm um excesso de solo, como mostrado na #igura $.%3e.

    2ntre o loco e a caixa 4a'er sempre uma folga cu"a espessura depender do tipo de soloamostrado. ?m solo argiloso permitir uma folga menor do que um solo arenoso.

    5ependendo da existncia de condi

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    #igura $.% - Amostrador de parede finaNotas de Aula - Mecnica dos Solos %@

    8 amostrador introdu&ido no solo por press(o esttica e constante e retirado quando esti'erc4eio. A camisa ent(o lierada do caeote, selada e en'iada ao laoratrio.2ste tipo de amostrador usado para extra(o de amostras em solos moles.

    2.5.3 ;uidados a serem tomados

    Amostra deformada

    Coda e qualquer matria, org6nica ou n(o, estran4a ao solo de'er ser excluda da amostra. =eesta opera(o for difcil de ser reali&ada no campo de'e-se informar sore a existncia dessamatria, para que no laoratrio se"am tomadas as pro'idncias necessrias.

    Amostra indeformada

    8s cuidados a serem tomados com essas amostras de'em ser maiores do que aqueles comuma amostra deformada indo desde a aertura do poo at sua utili&a(o em laoratrio. 2stes

    cuidados com a amostra permitem a manuten(o do teor de umidade e da estrutura do solo Oin situP.A seguir ser(o descritos os cuidados necessrios durante as fases da retirada, tratamento com

    parafina e tecido, transporte para o laoratrio, arma&enamento e utili&a(o da amostra.

    5urante a a'ertura do %ooe a retira do 'locode'e-se tomar cuidado para que:

    1) em amostra retirada 9 superfcie do terreno, o sol n(o incida diretamente sore o locopro'ocando um secamento superficial do solo

    2) o poceiro n(o le'e a esca'a(o at a cota do topo do loco3) a caixa n(o se"a cra'ada no solo e, com isso, podendo pro'ocar uma altera(o na estrutura

    do solo, principalmente se for um solo arenoso fofo. A caixa de'e descer "usta sem cortaro solo e sem um grande esforo do operador

    4) a caixa en'ol'a, completamente, a amostra n(o permitindo folgas se isto, n(o for poss'elpreenc4er a folga com o solo solto, com um mesmo teor de umidade

    5) a amostra n(o sofra nen4uma 'ira(o, principalmente, para solos arenosos finos6) a amostra n(o tome ruscamente quando da sua separa(o do terreno natural7) o transporte da amostra at a superfcie do terreno se"a rpido.

    5urante o trata#ento do 'loco co# %ara!ina e tecidode'e-se cuidar para que:

    8) este tratamento n(o se"a feito no fundo do poo ou em lugar fec4ado, pois a parafina ao

    derreter emana gases que podem pro'ocar mal estar9) a parafina, da primeira camada, n(o este"a muito quente, principalmente, em solos comgrandes 'a&ios e'itando-se com isso a sua penetra(o no interior do loco

    10)a primeira etiqueta se"a colocada no topo do loco indicando a posi(o correta em campo11)o tecido poroso colocado, sore a primeira camada de parafina, en'ol'a o loco sem folga,

    porm, sem pression-lo12)a parafina colocada sore o tecido este"a a uma temperatura mais alta permitindo uma

    aderncia maior entre essas camadas e criando uma casca, parafina-tecido-parafina, rgidae imperme'el

    13)a segunda etiqueta este"a tamm sore o topo do loco onde foi colocada a primeiraetiqueta e de fcil 'isuali&a(o no laoratrio.

    Notas de Aula - Mecnica dos Solos %Q

    5urante o trans%orte da a#ostrapara o laoratrio, principalmente, se forem usados diferentes

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    meios de transporte de'e-se cuidar para que:

    14)o loco se"a colocado dentro de uma caixa de madeira e protegida por serragem ou outromaterial qualquer

    15)a caixa de madeira se"a identificada como contendo material frgil e indicando a posi(ona qual de'er permanecer durante o transporte.

    5urante o %er&odo de ar#a(ena#entono laoratrio, em que de'er ficar aguardando a reali&a(o

    dos ensaios, tomar cuidado para que:16)a amostra permanea em c6mara Gmida saturada, em local seguro e que n(o se"a

    mo'imentada sem necessidade17)a etiqueta este"a 'is'el e leg'el.

    5urante a retirada de cor%os de %ro)a, para a reali&a(o dos ensaios, tomar cuidado para que:

    18)a retirada da parafina e do tecido n(o pro'oquem uma altera(o na estrutura do solo. ?seuma tesoura para cortar o tecido se necessrio

    19)a amostra n(o fique exposta ao ar, por um perodo longo, aps a retirada de uma parte

    dela. ;oloque um pano Gmido sore essa regi(o da amostra se for continuar a us-la, emseguida20)antes de retornar o loco 9 c6mara Gmida coloque parafina, nas partes onde ela foi

    retirada, fa&endo uma oa liga(o entre a parafina existente e a recolocada21)um plano de utili&a(o do loco de'e ser feito, antes de se iniciar o corte, indicando os

    locais de onde ser(o retirados os corpos de pro'a para a reali&a(o de cada ensaio.]emre-se que este poder ser o Gnico loco dispon'el para a caracteri&a(o do soloamostrado.

    2.5.4 5imensionamento da amostra

    8 dimensionamento da amostra a ser retirada fun(o do tipo e do nGmero de ensaios queser(o reali&ados, em como, da condi(o atual e futura do local da amostragem.

    !ara o dimensionamento de uma amostra deformada de'e-se partir da massa de slidosestimada para cada ensaio e calcular o total necessrio. !ara se c4egar na massa de solo que de'erser retirada, ser preciso con4ecer o teor de umidade da "a&ida, o que poder ser feito por umaestimati'a 'isual e tctil ou atra's de um processo rpido.

    !ara uma amostra indeformada de'e-se partir das dimens

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    Caela $. K Uuantidade de solo para os ensaios de compacta(o e caracteri&a(o

    2nsaios de classifica(o]imites de consistncia $00 g

    Franulometria % Rg+$ Rgassa especfica dos solos @00g

    ;om reuso do solocilindro pequeno 3

    2nsaios de compacta(o cilindro grande J

    +2; @M@ S7Dm =em reuso do solo cilindro pequeno %@cilindro grande 3@

    ;ompacta(o de corpos de pro'a;! + @ cm e 4 %$,@ cm % Sg D ;!

    ;! + Q,@ cm e 4 %$,0 cm 0,J Sg D ;!

    Amostra indeformada

    !ara amostras indeformadas o dimensionamento est diretamente relacionado ao tipo e adimens(o do amostrador a ser usado no momento da coleta de amostra.

    Na amostragem de loco, este de'e ter forma cGica com lados 'ariando entre $0 e 30cm, oque permitir a retirada de I a %M ;. !. +corpos de pro'a, com @,0 cm de di6metro e %$,@ cm dealtura, desde que o solo este"a em oas condi

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    )s ) - )* %J, - %0,$ J,$ cm3+n(o apresenta ) com o secamento

    * /*D/s %0,$D%I,Q @$E

    s /sD)s %I,QDJ,$ $,J$ gDcm3

    ei )'iD)s %0,$DJ,$ %,$

    )'f )f - )s %0,@ - J,$ 3,3

    cm3ef )'fD)s 3,3DJ,$ 0,Q

    di /sD) %I,QD%J, %,%3 gDcm3

    df /sD)f %I,QD%0,@ %,MJ gDcm3

    i )'iD)i %0,$D%J, @M,QE

    f )'fD)f 3,3D%0,@ 3%,ENotas de Aula - Mecnica dos Solos %I

    E$e#%lo 2: ?ma amostra com peso Gmido de %00,0g de solo passante na peneira ,Mmm + foipreparada para o ensaio de peso especfico. 5esta amostra foi determinado o teor de umidade e aseguir foram reali&adas trs determina

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    w =(0,Q$M+0,Q%@)D $= 0,Q$%

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    Notas de Aula - Mecnica dos Solos $0

    ;lculo do peso especfico real dos gr(os:

    1- !eso de solo Gmido: /4 %00,0g2- !eso da gua 1 picnZmetro: /% /* 1 /p ?>@B - @* T +2qua(odeterminada atra's da calira(o do picnZmetro em laoratrio. ;ada picnZmetro possui uma

    equa(o em fun(o da temperatura. Neste caso foi usado o picnZmetro n` 3.

    /% QJQ,@I K 0,%@ +3M,@ QJ%,00Mg

    /$ QJQ,@I K 0,%@ +$Q,@ QJ$,JMg/3 QJQ,@I K 0,%@ +$$,0 QJ3,00g

    - !eso da gua 1 picnZmetro 1 solo: /$ /* 1 /p 1 /s J3@,00g J3Q,Q0g J3J,%0g

    - !eso de solo seco: Ws=W!

    =%00 =

    II,3M3gw+E% + % +0,Q$%

    %00%00

    - !eso especfico da gua +pD C `;: * 0,0000000 C3- 0,00000M C$1 0,0000Q C 1 0,IIII+2qua(o utili&ada para determinar o peso especfico da gua em fun(o da temperatura

    *% 0,0000000 +3M,@3- 0,00000M +3M,@$1 0,0000Q +3M,@ 1 0,IIII 0,II$QgDcm3

    *$ 0,0000000 +$Q,@3- 0,00000M +$Q,@$1 0,0000Q +$Q,@ 1 0,IIII 0,IIQQgDcm3

    *3 0,0000000 +$$,03- 0,00000M +$$,0$1 0,0000Q +$$,0 1 0,IIII 0,IIJMgDcm3

    - !eso especfico real dos gr(os: s=

    W

    s = Ws wVs W W $+Ws

    %

    s = II,3M3 0,II$Q=$,JMM gDcm3

    % QJ%,00M J3@,00+ II,3M3

    s$ =II,3M3 0,IIQQ=$,JMM gDcm

    3

    QJ$,JM J3Q,Q0+ II,3M3

    s3 =II,3M3 0,IIJM=$,JJI gDcm

    3

    QJ3,00 J3J,%0+ II,3M3

    8ser'ar para que cada 'alor de peso especfico determinado n(o difira da mdia em mais

    que 0,0$ gDcm3. ;aso isso ocorra despre&ar esta leitura e fa&er 9 mdia das demais.

    +$,JMM K $,JM@ 0,003 0,0$ O" e +$,JJI K $,JM@ - 0,00Q 0,0$ O"

    s +s%1s$1s% D 3 +$,JMM 1 $,JMM 1 $,JJI D 3 $,JM@ gDcm3

    Notas de Aula - Mecnica dos Solos $%

    2.6 E$erc&cios

    1) ?ma amostra de solo seco tem ndice de 'a&ios e 0,Q@ e peso especfico real dos gr(os = $@ SNDm3. +a 5etermine seu peso especfico natural +. + em seguida foi adicionadagua a amostra at atingir o grau de satura(o = Q0E. 8 'alor do ndice de 'a&ios n(o

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    mudou. 5eterminar o teor de umidade +* e o peso especfico natural +.

    2) ?ma amostra de argila saturada, da cidade do xico, tem o teor de umidade inicial de 300E.5epois de adensada seu teor de umidade passa a ser %00E. =aendo-se que peso especfico real

    dos gr(os de $Q,@ SNDm3, determinar seu peso especfico aparente seco +d antes e depois do

    adensamento, e a 'aria(o de 'olume total da amostra de $M,%3J cm3.

    3) ?ma amostra de areia seca tendo um peso especfico natural de %M,M SNDm 3 e uma

    densidade real dos gr(os F $,J, colocada na c4u'a. 5urante a c4u'a o 'olumepermaneceu constante, mas o grau de satura(o cresceu 0E. ;alcule o peso especficoaparente Gmido e o teor de umidade do solo aps ter estado na c4u'a.

    4) ?m solo saturado tem peso especfico aparente natural igual a %I,$ SNDm 3, e um teor deumidade de 3$,@E. 5etermine o ndice de 'a&ios e a densidade real dos gr(os.

    5) ?ma "a&ida a ser empregada em uma arragem tem solo com peso especfico seco dmdio de %J RNDm3. ?m aterro com $00.000 m3 de'er ser construdo com um pesoespecfico seco mdio de %I RNDm3. #oram determinadas as seguintes caractersticas dosolo: teor de umidade igual a %0E e peso especfico real dos gr(os igual a $Q,@ SNDm 3.

    5eterminar: +a 8 'olume do solo a ser esca'ado na "a&ida para se oter os $00.000 m3

    para o aterro + 8 peso do solo Gmido a ser esca'ado, em toneladas +c 8 peso do soloseco a ser esca'ado, em toneladas.

    6) 5ese"a-se construir um aterro com material argiloso com uma se(o de $%m $e %0 Rm decomprimento, com ndice de 'a&ios igual a 0,J0. !ara tanto ser explorada uma "a&idalocali&ada a M,Q Rm de dist6ncia do eixo do aterro, cu"os ensaios indicaram: ndice de'a&ios +amostra indeformada 0,3IM, ndice de 'a&ios +amostra amolgada 0,M0$, teorde umidade 30E e densidade real dos gr(os $,Q. 5eterminar: +a. Uuantos metroscGicos de material de'er(o ser esca'ados na "a&ida para construir o aterro + Uuantas'iagens de camin4

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    para a determina(o da umidade natural, do peso especfico real dos gr(os forneceram osseguintes resultados:

    ?midade: - peso Gmido J,JI g1- peso seco

    Q,QM g !eso especfico real dosgr(os:

    2- peso do picnZmetro com gua 3,%$3- peso do picnZmetro com 3@ g de solo e gua at o mesmo n'el @Q,$% g.

    ;alcule para esta amostra: teor de umidade, peso especfico real dos gr(os, peso dosslidos, peso de gua, 'olume dos slidos, 'olume de 'a&ios, ndice de 'a&ios, porosidadee grau de satura(o.

    12) 8 peso especfico aparente natural de um solo %,J@ gDcm3e seu teor de umidade QE.Uual a quantidade de gua a adicionar, por metro cGico de solo para que o teor deumidade passe a %3E +admitir const6ncia do ndice de 'a&iosh

    13) 5e um corte s(o remo'idos %M0.000 m3 de solo, com um ndice de 'a&ios e %,$$.Uuantos metros cGicos de aterro com 0,JQ de ndice de 'a&ios poder(o ser construdosh

    Bespostas:

    1) d %@,%@ SNDm3 * %@,QE %J,@% SN

    2) di $,IQ SNDm3df J,$Q SNDm

    3) -%Q,QQ@ cm33) =AC %M,@ SNDm

    3 * %,ME4) e 0,MI F $,J

    5) )7a&ida $$3.@30 m3 / $M.00% t /s 3M0.00% t

    6) )7a&ida %J$.QI m3 )Amolgada $$$.Q00 m

    3 N)iagens %M.@@07) )Aterro %J$.000 m

    3 / $J0.000 t8) * @,3QE )s 3I,Q cm3 )* I, cm3 = MM,QME d %%,$J SNDm

    3 =?T J,$JSNDm3

    9) d %J,M@J SNDm3 Fs $,303Q%0%%%$%3