detonAçÃo seguRA - Anglo American...

8
DETONAÇÃO SEGURA PORTO AGOSTO/ SETEMBRO DE 2012 PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO DA ANGLO AMERICAN . ANO 1 . N° 2 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Procedimentos adotados na Pedreira Itaoca garantem a proteção de empregados e comunidade que reside próximo ao local.

Transcript of detonAçÃo seguRA - Anglo American...

detonAçÃo seguRA

poRtoAgosto/ seteMBRo de 2012

PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO DA ANGLO AMERICAN . ANO 1 . N° 2

distRiBuiçÃo gRAtuitA

Procedimentos adotados na Pedreira Itaoca garantem a proteção de empregados e comunidade que reside próximo ao local.

editoRiAL

Publicação destinada às comunidades de relacionamento da Anglo American - Unidade

de Negócio Minério de Ferro Brasil | Coordenação: Comunicação Empresarial | Comitê

de Comunicação com Comunidades Porto: Daniel Grainho, Daniel Passos, Gustavo

Ferrari, Luciana Teixeira, Rodrigo Péon e Sabrina Letieri | Produção editorial: BH Press

Comunicação | Reportagem e redação: Fernanda Cristo (14977/MG) e Laura Sanders

(16321/MG) | Projeto gráfi co e diagramação: AVI Design | Foto de Capa: Arquivo

Anglo American | Tiragem: 3.300 exemplares

eXpediente

02

nosso pRiMeiRo VALoR

Para a Anglo American a segurança é o valor número um. Por isso, onde estamos presentes trabalhamos para garantir a segurança de todos os públicos impactados por nossas atividades, sejam eles empregados, terceiros ou a comunidade.

Neste mês, reforçamos nossas estratégias nesse sentido, reunindo gestores da empresa e contratadas para trabalhar pontos de melhoria em segurança e saúde em todo o Minas-Rio (veja mais na página 3).

Na matéria sobre a Pedreira Itaoca, você vai conhecer todas as etapas e procedimentos de segurança adotados para a realização de detonações. A pedreira é exemplo no quesito, com quase 1.400 dias sem acidentes.

Ainda nesta segunda edição, apresentamos uma das melhores pistas do Brasil para os amantes do downhill, esporte praticado com bicicleta em trilhas inclinadas. O local fi ca próximo ao morro do Itaoca, em Campos dos Goytacazes (RJ). Lá, praticantes da modalidade percorrem trilhas emocionantes em suas bicicletas.

Na seção “Da Janela”, trazemos as história do “Caminhos do Barro”, iniciativa da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro para a formação de artesãos de diversas idades na região.

Boa leitura.

pAsso A pAsso

noVo cRonogRAMA

Em julho, a Anglo American revisou o cronograma de implantação do Projeto Minas-Rio e reprogra-mou a data do primeiro embarque de minério de ferro para o segundo semestre de 2014. Com a medida, a empresa reforça seu compromisso com a segurança, de modo a atender a todos os requisitos legais previstos para a implantação do empreendimento.

Desde 2011, a Anglo American enfrenta uma série de desafi os, que incluem desde a ocorrên-cia de fortes chuvas, impactando o acesso logístico do empreendimento, até entraves legais que paralisaram a implantação da linha de transmissão de 230KV e parte das obras em determinadas áreas da planta de benefi ciamento.

No entanto, muito já se avançou em relação ao Projeto, que continua sendo o principal investimento da Anglo American no mundo. No porto, por exemplo, as obras civis na área off-shore (no mar) foram fi nalizadas e a montagem mecânica nas áreas on-shore (em terra) e off-shore já foi iniciada.

Na edição do Diálogo Mineroduto e Porto nº 15, na matéria “Um raio x da saúde de São João da Barra”, afi rmamos que a pesquisa de campo realizada na cidade teve aproveitamento da capacidade técnica do município. Na realidade, o trabalho foi realizado por moradores do município e de cidades vizinhas.

eRRAtA

Denílson Mota

Gerente geral de Engenharia do Porto do Açu

Arquivo A

nglo Am

erican

Acontece no MinAs-Rio

seguRAnçA é coMpRoMisso de negócioArquivo Anglo American

03

A alta administração da Anglo American e das principais empresas contratadas do Projeto Minas-Rio se reuniu no final de junho, em Belo Horizonte, para discutir boas práticas de seguran-ça e saúde. Um dos objetivos do encontro foi promover a troca de experiências entre as empre-sas, abordando temas como segurança em transportes, condições de trabalho e prevenção de incidentes.

No encontro, os 70 participantes discutiram ainda melhorias que podem beneficiar as comunidades envolvidas no Projeto Minas-Rio. “O evento foi muito importante, pois reforçamos para todas as empresas que atuam no Minas-Rio o principal valor da Anglo American: a segurança. Discutimos o que de melhor pode-mos fazer nessa área, incluindo os benefícios

Evento reuniu diretores e presidentes das empresas que atuam no Minas-Rio para discutir melhorias em segurança

que podemos levar para as comunidades onde estamos inseridos”, afirmou o gerente geral de Segurança e Saúde da Anglo American, Luiz Humberto Fernandes.

Ao fim do evento, foram criados grupos compos-tos por representantes de todas as empresas. Nos próximos meses, eles serão responsáveis por desenvolver 12 pontos de melhoria em segurança e saúde, além de preparar e acompa-nhar ações para enfrentar os maiores desafios do Minas-Rio nessa área.

Acontece no MinAs-Rio

o cAMinHo seguRo dAs pedRAs

Entenda os procedimentos de segurança para a realização de detonações na Pedreira Itaoca

Procedimentos rigorosos na pedreira Itaoca garantem a segurança de trabalhadores e comunidade

04

Arq

uivo

Ang

lo A

mer

ican

Com produção anual de um milhão de metros cúbicos de rocha – quantidade sufi ciente para encher 400 piscinas olímpicas –, a Pedreira Itaoca, em Campos dos Goytacazes (RJ), tem sua produção voltada para a construção do Porto do Açu, no qual a Anglo American é parceira da LLX, com 49% de participação no terminal de Minério de Ferro.

Do local são extraídos blocos de granito cinza. As rochas maiores, de 500 kg até duas toneladas, são usadas na construção do quebra-mar, enquanto os blocos menores vão para as demais áreas. A pedreira também produz a brita utilizada nas obras do Porto.

O material é obtido por meio de detonações,

realizadas de uma a três vezes por semana, sempre às 17 horas. Cada vez que o procedimento acontece, medidas são tomadas para garantir a segurança tanto dos trabalhadores, quanto das comunidades próximas à pedreira. Foi assim que chegamos, até agora, a 1.400 dias sem incidentes de trabalho no local. Ou seja, desde o início das operações, em outubro de 2008, nenhum empregado se acidentou enquanto trabalhava na pedreira.

Cerca de 600 pessoas integram a comunidade Pedra Negra, situada a pouco mais de 2 km da Pedreira Itaoca. Das 150 pessoas que trabalham na empresa, 35 são moradores locais.

conHeçA pAsso A pAsso os pRocediMentos de seguRAnçA pARA ReALiZAR As detonAçÕes:

Aviso de detonação:

Dez horas antes do início do procedimento, placas informando data e horário da detonação são colocadas em pontos estratégicos, como o acesso de subida para as torres. O local é usado por moradores e turistas para a prática de esportes (salto de parapente e ciclismo).

Isolamento:

A área a ser detonada e outros locais a até 500 metros de distância são isolados. A equipe de segurança se distribui em seis pontos de monitoramento e utiliza aparelhos de rádio portátil para se comunicar.

O técnico de mineração responsável pela detonação é chamado de Blaster. É ele quem verifi ca se a área está devidamente isolada para iniciar o procedimento.

Avisos sonoros

Após confi rmar o isolamento da área, o Blaster autoriza o início dos avisos sonoros. Uma sirene de alta potência é acionada quatro vezes:

• O primeiro toque é o aviso de que em 30 minutos a detonação vai começar.

• O segundo toque é acionado 15 minutos antes do procedimento. Nesse momento, todas as pessoas devem ser retiradas da área isolada.

• O terceiro toque acontece 5 minutos antes da detonação. Nessa etapa, o Blaster percorre toda a área isolada para confi rmar com os outros integrantes da equipe, localizados nos pontos de monitoramento, se tudo está de acordo com os procedimentos de segurança.

• Confi rmado o isolamento da área, o Blaster autoriza o quarto e último toque e inicia os procedimentos de desmonte (detonação).

Atenção máxima

Os 30 segundos antes da detonação são o momento de atenção máxima, pois é quando se inicia a queima do estopim que vai acionar os explosivos. A queima dura 3 minutos e meio.

Após a detonação

O Blaster aguarda 3 minutos e se dirige ao local para verifi car o resultado do desmonte. Se tudo tiver ocorrido conforme o planejado, ele libera as áreas isoladas e as atividades podem ser retomadas.

ALéM dos pRocediMentos de seguRAnçA, A eMpResA toMA outRos

cuidAdos pARA MiniMiZAR os iMpActos dA pedReiRA Às coMunidAdes.

• Os responsáveis locais pela pedreira participam de reuniões semestrais com os moradores. Nesses encontros, são discutidas questões como melhorias no acesso às comunidades, conserto de cercas danifi cadas e gado na pista. Em algumas ocasiões são realizadas palestras sobre os processos relacionados à detonação.

• Os desmontes são controlados com Carga Máxima por Espera (CME). Isso signifi ca que os explosivos são detonados gradativamente, evitando o excesso de vibrações.

• As detonações são monitoradas por equipamentos específi cos, como os sismógrafos (aparelhos que medem as vibrações do solo).

• Caminhões pipa são utilizados para umidifi car e reduzir a poeira nas vias que dão acesso à pedreira.

• A pedreira é equipada com um reservatório (bacia de dissipação) para armazenamento de água. Quando chove, a lama formada pelo pó das rochas vai para esse reservatório e não causa impacto em outras áreas.

05

1

3

2

4

5

Com o objetivo de criar uma alternativa de trabalho para moradores da região de Campos dos Goytacazes (RJ) que vivem próximo às olarias do distrito de São Sebastião, há 12 anos o projeto Caminhos de Barro trabalha pelo ensino do artesanato de cerâmica. A iniciativa, conduzida pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), está presente em sete espaços do município e benefi cia crianças e adultos de diferentes faixas etárias.

A moradora de São Sebastião, Quesia Ribeiro da Silva, por exemplo, começou em uma das ofi cinas do projeto em 2003 quando teve uma perda na família. “Em 2005 eu já estava dando aulas no projeto e hoje me sustento com a venda das peças e com as aulas particulares de cerâmica. O trabalho com o barro para mim é uma terapia, me ajudou a superar a perda”, conta.

Esculturas, mandalas, estátuas, chafarizes, presépios, pratos de parede e peças de decoração são os principais trabalhos desenvolvidos pelos artesãos nas ofi cinas do Caminhos de Barro. A matéria prima é abundante na região e as peças são vendidas em feiras realizadas dentro e fora da cidade. “Esse é um trabalho simples, mas que agrega valor para a produção do município. Com dois quilos de barro você faz um tijolo que é vendido por cerca de R$ 0,20. Já com o artesanato, com a metade do material você pode fazer peças de mais de R$ 60”, explica Jonas Alexandre, professor da Uenf e coordenador do projeto.

dA JAneLA

BARRo ViRA ARte e RendA

Pista do Morro do Itaoca é uma das mais completas do estado

06

Para saber mais informações sobre o Caminhos de Barro acesse http://www.caminhosbarro.blogspot.com.br/ ou http://www.facebook.com/projeto.caminhosdebarro

BoA descidA!

LugARes do Rio

Arq

uivo

Cam

inho

s de

Bar

ro

O artesanato de cerâmica é alternativa de renda para moradores de Campos dos Goytacazes

Em meio a uma região de planície, numa das raras elevações do município de Campos dos Goytacazes (RJ), ciclistas que praticam uma modalidade mais radical do esporte encontram um ambiente praticamente natural para a prática do downhill. No Morro do Itaoca, no distrito de Tapera, está uma das pistas mais completas do Rio de Janeiro, que concentra todos os níveis de difi culdade em um só lugar.

“Somos privilegiados com uma pista 99% natural. Aqui, quase nada foi construído. Temos um tempo médio de decida de 6 minutos, o que torna a pista uma das mais longas do circuito nacional, sem falar no visual da planície em certos pontos da pista, que é de tirar o fôlego”, explica Eduardo Bastos Junior, praticante e um dos fundadores da Associação de Esportes Radicais no Norte e Noroeste Fluminense, ainda em formação.

Praticado no Brasil desde os anos 1980, o downhill nada mais é que a descida de uma trilha inclinada, o mais rápido possível, enfrentando obstáculos naturais de montanha. Por se tratar de uma modalidade de alto risco, o atleta nunca deve dispensar os equipamentos de segurança (capacete, luvas e joelheiras).

Para saber mais sobre a prática da modalidade na região, entre em contato com Eduardo Junior pelo telefone (22) 9824-6304 ou acesse o blog cronodh.com. A pista do morro do Itaoca fi ca a 17 km do centro da cidade, com acesso pela BR-101.

Div

ulga

ção

Quando o assunto é segurança no trânsito, algumas regras e orientações utilizadas na mineração podem ser de extrema relevância para qualquer condutor de veículos. A fadiga, por exemplo, fator preocupante nas operações, também é perigosa para o motorista comum. “A privação de sono, o cansaço e a sonolência diminuem a consciência, reduzem a atenção e aumentam o tempo de reação, todos fatores significativos que contribuem para acidentes”, alerta o gerente geral de Segurança e Saúde da Anglo American, Luiz Humberto Fernandes.

no tRânsito, cuidAdo nuncA é deMAis

Pneus: quanto mais profundos forem os sulcos* dos pneus, maior a tranquilidade do motorista. Portanto, nada de ficar usando um pneu além do nível de segurança, que é de sulcos de 1,6 milímetros. Se estiver careca, o pneu passa a girar em falso durante as acelerações mais fortes, como em uma subida.

Vidros: sob chuva, é importante deixar os vidros o mais transparentes possível. Ao entrar no carro, se o vidro já estiver embaçado, ligue o ar quente. Não use as mãos para desembaçar os vidros, pois isso tornará a visão mais turva.

Limpadores de para-brisa: quando as palhetas dos limpadores de para-brisa estão gastas, ao invés de ajudarem, atrapalham, e deixam a visão ainda mais difícil. As palhetas devem ser trocadas uma vez por ano, quer você pegue chuva quer não. Acione o limpador na velocidade compatível com o nível de chuva.

Iluminação: para que acidentes sejam evitados, temos de ser vistos pelos outros carros. Todas as lâmpadas devem estar funcionando. Acione faróis baixos e os faróis de neblina também, caso seu carro seja equipado com eles.

Comportamento do motorista ao dirigir sob chuva: a velocidade escolhida deve ser de apenas 25% abaixo da velocidade normal prevista para a estrada. Se reduzir muito mais do que isso, há o risco de acontecer uma colisão traseira com outro carro que vier mais rápido.

Distância de segurança: diante de uma situação de emergência, uma boa distância permite que você tenha tempo de reagir e acionar os freios e que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir. Em condições normais da pista e do clima, o tempo necessário para manter a distância segura é de, aproximadamente, dois segundos.

*fendas presentes nos pneus que mostram o desgaste.

condutoR notA 10

07

LeiA e use

Fique atento às dicas de segurança e coloque-as em prática na sua condução diária

Veja algumas dicas de segurança ao volante

O Projeto Minas-Rio comemora a marca de

de homens-hora trabalhadas sem incidentes com afastamento

33 MILHÕES

Mais de 12 mil trabalhadores em segurança

A Anglo American comemora mais uma marca importante em seu maior empreendimento global: 33 milhões de homens-hora sem incidentes com afastamento no Projeto Minas-Rio. Isto significa que, durante mais de um ano, nenhum dos mais de 12 mil empregados que atuam no projeto sofreu lesões que causassem qualquer tipo de incapacitação ou afastamento do trabalho.

A empresa celebra esse resultado porque segurança é seu principal valor. Com meta de Zero Lesão em todos os locais de trabalho, a Anglo American investe incansavelmente em práticas e programas de segurança, focando no gerenciamento de riscos, nas lideranças presentes no dia a dia, no aprendizado com incidentes e na capacitação dos empregados. Afinal, todos os que trabalham na Anglo American têm o direito de voltar para casa sem lesões, e o nosso papel é tornar isso uma realidade consistente.