Deus Como Redentor

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Comentário da Lição 3 - título "Deus como Redentor" - 1º semestre 2012 - por Diógenes

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DEUS COMO REDENTOR

O ano era 2001, e como presente de casamento, ganhamos um gatinho da irmã

Terezinha e da Luiza, membros da IASD central de Mogi das Cruzes.

O então novo membro da família recebeu o nome de Neném, em substituição ao

homônimo que meses antes fora morto, envenenado por “chumbinho”.

Até então, talvez tenha sido esse o melhor presente que ganhamos por ocasião de nosso

casamento em JULHO/2001. O tempo passou, e o Neném já tinha 10 anos de idade,

branquinho e condenado à morte.

Sim, condenado à morte, por um câncer que havia “comido” seu focinho por inteiro.

Liguei pro veterinário, expliquei a situação, mandei uma foto dele e ele me disse:

INFELIZMENTE, TEMOS QUE SACRIFICAR O ANIMAL. Normalmente, gato de

cor clara tem essa grande probabilidade de contrair câncer pelo sol que tomam.

Planejei tudo para o dia em que viriam à minha casa pra levá-lo para o sacrifício.

Comprei a ração mais gostosa que ele gostava, só pra que quando eu o chamasse ele

viesse correndo, aí ficaria mais fácil para colocá-lo no compartimento adequado. Bom,

não é difícil imaginar que enquanto eu estava em casa a sós com o Neném, meu coração

acelerava e meus olhos marejavam com as lágrimas. A campainha tocou e eu, já com o

Neném nas minhas mãos, o entreguei ao motorista do carro que veio buscá-lo. Assinei

os papéis da autorização, paguei o valor do “serviço” e me despedi.

Fechei o portão e ao voltar pra dentro de casa, explodi num choro que fazia tempos que

eu não tinha. Chorei amargamente e no meu coração pensei: QUÃO CRUEL E

DESTRUTIVO É O PECADO. A VISITANTE CRUEL, A ÚLTIMA INIMIGA

(morte) havia acabado de sair de casa.

O pecado tão mau, hostil, cruel ao mundo criado; somente o Criador poderia resolver

esse problema. E o fez através de Jesus Cristo. Ele suportou a ira de Deus para que

nenhum de nós jamais tivesse que suportá-la.

Na Cruz

A maior prova do amor de Deus esteve na maneira vergonhosa e inconcebível de vencer

e humilhar o inimigo, passada na cruz do Calvário. O pecado, considerado tão grave,

provoca a ira de um Deus Santo.

Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. O amor de Deus não

leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas a vitória sobre ele. O pecado

corrompe e destrói Seus filhos amados. A morte que Jesus suportou na cruz, foi o preço

que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria, e, ao mesmo tempo, ainda

amar os pecadores.

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O Evangelho no Antigo Testamento

Gen. 3:15 - Porei inimizade entre os opostos, a escolha é entre a vontade de Deus e o

pecado. Nossa grande vantagem é saber que o conflito terminará com o esmagamento

da cabeça da serpente.

Pai e filho juntos na “Montanha do sacrifício”. O filho carregou a madeira e o pai os

instrumentos (fogo e faca). O pai entregando o filho e o filho entregando a vida.(Abraão

e Isaque).

Séculos mais tarde não havia animal para ser morto. O sacrifício, agora, teria que ser

perfeito e definitivo.

Salvação em Isaías

O livro de Isaías no capítulo 53 discorre sobre o papel substitutivo do Servo sofredor,

que paga o preço pelo pecado dos outros, quitando assim a dívida a qual estávamos

sujeitos.

A perfeita justiça nos é creditada pela fé. Se tivéssemos algum mérito, porque Jesus

precisaria morrer?

Os Evangelhos e a Cruz

Jesus se esforçava em preparar os discípulos para sua morte próxima. Cristo celebrou a

ceia pascoal com os discípulos e desejava ser lembrado por sua morte.

A última semana da vida de Jesus é enfatizada pelos 04 escritores dos Evangelhos. Cada

leitor é “forçado” a prestar atenção no grande ato redentor de Deus.

O Brado na Cruz

O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. Temia que o pecado

fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser eterna. Foi o sentimento

do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem que tão amargo

tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus.

Elí, Elí, lama sabactani. DEUS MEU, DEUS MEU!!! PORQUE ME

DESAMPARASTE?

O livro “O Desejado de Todas as Nações”, páginas 752 e 753diz: “Os brados de Cristo

na cruz não foram uma demonstração exemplar de que Ele parecia sofrer, afim de

mostrar que nos ama. Não! Era Deus Se entregando à morte para que nosso destino não

fosse determinado pela morte. Era o próprio Deus morrendo a morte da qual podemos

ser poupados, a morte que, do contrário, o pecado traria a todos nós.”

No livro “História da Redenção” página 225 está escrito: “Como substituto e penhor do

homem, a iniquidade dos homens foi posta sobre Cristo. Foi contado como transgressor,

a fim de que pudesse redimi-los da maldição da lei. A culpa de cada descendente de

Adão em todos os séculos pesava-lhe sobre o coração; e a ira de Deus e a terrível

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manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a

alma de Seu Filho. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de

suprema angústia, penetrou-lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem

compreendida pelo homem. Toda dor suportada pelo Filho de Deus sobre a cruz, as

gotas de sangue que corriam de sua fronte. Suas mãos e pés, as convulsões de agonia

que sacudiam Seu corpo, e a indescritível angústia que enchia Sua alma ao dEle ocultar

o Pai a face, falam ao homem, dizendo:Foi por amor de ti que o Filho de Deus consentiu

em levar sobre Ele esses odiosos crimes; por ti Ele rompeu o domínio da morte, e abriu

os portões do Paraíso e da vida imortal.

O próprio Deus, por amor, se tornou pecado pelo homem.

Faço minhas as palavras escritas pela escritora americana Ellen White no livro

“Mensagens Escolhidas”, volume 03, pág. 115: “Oh! Quão ineficiente, quão incapaz

sou eu para expressar as coisas que ardem em meu coração com referência à missão de

Cristo!... Não sei como falar nem como escrever acerca do grande tema do sacrifício

expiatório. Não sei como apresentar os assuntos com o vivo poder em que se acham

diante de mim. Tremo de temor de menosprezar o grande plano da salvação por

palavras comuns”.

Quando Jesus apareceu aos dois discípulos no Caminho de Emaús, após o ocorrido, os

homens disseram: NÃO ARDIA EM NÓS O NOSSO CORAÇÃO ENQUANTO ELE

FALAVA SOBRE ESSAS COISAS??

Que a exemplo deles, nosso coração se encha de alegria ao falarmos desse Deus

maravilhoso, que não mediu esforços para nos dar aquilo que, por nós, nunca

conseguiríamos.

Feliz Sábado.