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Fragmento do Vitral A História das Profissões da Biblioteca

Central da PUCPR Câmpus Curitiba, de Abrão Assad,

realizado por Adoaldo Lenzi.

Numa perspectiva de diálogo de saberes, valorizando a

honestidade intelectual de crentes e não crentes, aproximar três

temas fronteiriços – Deus, Cosmos, Humanidade - pontuando

distinções e convergências, em colóquio aberto. Este diálogo

exercita o conhecimento interdisciplinar e se faz propositivo

para um projeto de cultura respeitoso da diversidade e

dignidade humanas, num contexto de revisão da relação ser

humano e natureza.

D e u s , C o s m o s , H u m a n i d a d e :

u m d i á l o g o d e f r o n t e i r a s

N o m i s t é r i o d o s e m - f i m

E q u i l i b r a - s e u m p l a n e t a .

E , n o p l a n e t a , u m j a r d i m ,

E , n o j a r d i m , u m c a n t e i r o ;

N o c a n t e i r o u m a v i o l e t a ,

E , s o b r e e l a , o d i a i n t e i r o ,

E n t r e o p l a n e t a e o s e m - f i m ,

A a s a d e u m a b o r b o l e t a

C E C Í L I A M E I R E L E S

Fundada em 1959, a Pontifícia Universidade Católica do

Paraná completa 57 anos em 2016. Em 1973, os Irmãos

Maristas assumiram a administração da Universidade e, a

partir desse momento, a Instituição passou a incorporar

os princípios e valores de seu fundador, São Marcelino

Champagnat. Já em 1985, a Sagrada Congregação para

a Educação Católica concedeu à Universidade o título

de Pontifícia, reconhecendo o seu compromisso com a

qualidade e com os valores cristãos.

No campo da evangelização, da formação humana e da solidariedade, a

PUCPR é uma referência. Além do Instituto ciência e Fé, que promove o

diálogo entre ciência, cultura e fé, a Universidade conta, em sua Diretoria

de Identidade e Missão, com:

• Núcleo de Pastoral, área que desenvolve ações de evangelização com

alunos

• Programa de Formação docente em Identidade Institucional

• Paróquia Universitária

• Disciplina do Eixo Humanístico (Cultura Religiosa, Ética e Filosofia),

atingindo todos os alunos

• Disciplina do Projeto Comunitário, com 36 horas de formação em

solidariedade destinada a todos os alunos

• 1.560 docentes

• 24.000 alunos de graduação, em 66 cursos

• 6.500 em cursos de especialização lato sensu

• 1.250 estudantes em programas de pós-graduação stricto sensu

• 16 programas de mestrado

• 13 programas de doutorado

• 280 laboratórios de ensino e pesquisa

O L U G A R D O E N C O N T R O

Apesar de jovem, atualmente, a PUCPR é uma referência

nacional e internacional. Alguns números ajudam a

entender a amplitude da Universidade:

Sessão comentada do filme Seleção Natural, tecnologia fulldome.

Análise do Prof. Pe. Marcial Maçaneiro, SCJ.

Dia 11 de abril, às 14h

No Auditório da FTD Educação Digital Arena

Doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma). Docente do Programa de Pós-Graduação

(stricto sensu) em Teologia da PUCPR. Consultor teológico do Instituto Ciência e Fé e do projeto Átrio dos Gentios na

PUCPR. Atua com diálogo de saberes e religiões, com publicações na área de diálogo inter-religioso e ecoteologia,

como “Religiões & Ecologia” (Paulinas, 2011). Membro da “Inernational Commission for Catholic-Pentecostal Dialogue”

(Vaticano). É presbítero da Congregação dos Padres do Coração de Jesus (dehonianos).

P R O G R A M A Ç Ã O

CRIACIONISMO E O EVOLUCIONISMO EM DEBATE

A CIÊNCIA NO TRIBUNAL: ESTAMOS MAIS PERTOS DE DEUS?

Encontro entre Alexandre Zabot e Marcelo Mira

A reflexão de Galileu a Einstein ecoam nos ensaios de Teilhard de

Chardin e de Alfred N. Whitehead. Muitos opinam que não será

necessário abandonar a ciência para encartar-se com o mistério do

cosmos; também não será necessário abandonar a fé para mergulhar

na investigação astronômica. Uns e outros avançam em indagações

e rascunhos de respostas, das teorias mais sólidas às teses ainda em

construção (como a teoria das cordas, a proposta da matéria escura e

a busca pelo bóson). Os limites da ciência nos levam para mais perto

de Deus?

Dia 11 de abril, às 16h

No hall da FTD Educação Digital Arena

Alexandre Zabot é físico e doutor em Física (Tese em Astrofísica) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde 2012, é professor da UFSC Câmpus Joinville, onda leciona Física, Matemática e Astrofísica. Desenvolve pesquisas

na área de Física Computacional, com ênfase em Microfluidodinâmica. Também ministra cursos de extensão na área

de Astrofísica. Escreve sobre Ciência, Religião, Doutrina Católica e suas diversas conexões desde 2008. Em 2016, será

publicado seu primeiro livro, “Os dois livros de Deus”, uma coletânea de colunas sobre Ciência & Fé escritas por ele

e outros colunistas na Revista “O Mensageiro de Santo Antônio”, dos franciscanos. Participou da Escola de Verão do

Observatório Astronômico do Vaticano em 2007.

Marcelo Távora Mira concluiu o doutorado em Bioquímica/Genética Molecular pela McGill University, Montreal,

Canadá, em 2004. Atualmente, é professor titular do Programa de Pós Graduação em Ciência da Saúde da Pontifícia

Universidade Católica do Paraná e coordena projetos de pesquisa na área de genética humana e de micro-organismos,

com ênfase em mapeamento genético de doenças complexas, em especial, hanseníase e vitiligo.

Encontro entre o Cardeal Gianfranco Ravasi e Marcelo Glaiser

A pergunta por Deus tem suscitado a reflexão não só teológica, mas filosófica e científica, desde séculos.

Seria Ele um mistério apenas vislumbrado pelas tradições religiosas, mas de apreensão impossível pela

razão humana? Há quem reivindique um Deus liberto das linguagens e noções que o tentam expressar,

afirmando-o como Mistério. O próprio cosmos seria um dizer-se dele, uma narrativa de seu ser inefável.

Outros entendem que tanto ciência quanto religião seriam vias para acessá-Lo, cada qual com sua episteme.

Isto tem suscitado diferentes reações, muitas vezes num quadro extremo, que vai do desprezo mútuo entre

ciência e religião, até os ensaios de diálogo e colaboração entre as mesmas. Em muitos casos, cientistas se

declaram crentes; enquanto crentes reconhecem a autonomia das realidades terrenas como a ciência, o

direito e a arte. Neste caso, uns e outros consideram ser possível o diálogo e o compromisso conjunto da

ciência e da religião pelo bem comum e a promoção da vida.

Dia 11 de abril, às 19h 30

No Teatro TUCA • Bloco 2 (Azul)

O italiano Gianfranco Ravasi é presidente do Pontifício Conselho para a Cultura. Nascido em Merate, em 18 de outubro

de 1942, é considerado um especialista em Oriente Médio e Islã. Atuou em escavações arqueológicas na Turquia, na

Jordânia, na Síria e no Iraque, enquanto trabalhava em seu doutorado no Pontifício Instituto Bíblico. No dia 20 de

outubro de 2010, foi anunciada a sua criação como cardeal pelo Para Bento XVI. Conhecido pelo diálogo com o mundo

da arte, da ciência e da cultura, Ravasi costuma utilizar referências variadas em suas falas como Santo Agostinho, Isaac

Newton, Vladimir Nabokov, entre outros.

O brasileiro Marcelo Gleiser é professor de filosofia natural, de física e de astronomia do Dartmouth College, EUA, onde

leciona desde 1991. Graduou-se em física na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, obteve o mestrado

na Universidade Federal do Rio de Janeiro e o doutorado no King’s College da Universidade de Londres, Reino Unido.

Realizou pesquisas de pós-doutorado no Fermilab e na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, ambos nos EUA.

Publicou mais de 80 artigos científicos. É membro da Sociedade de Física Americana e da Sociedade Internacional para

o Estudo da Origem da Vida.

À ESCUTA DO INFINITO: DEUS ENTRE A CIÊNCIA E A RELIGIÃO

ENCONTRO DO CARDEAL RAVASI COM OS JOVENS

O u t o r g a d e t í t u l o H o n o r i s C a u s a

a o C a r d e a l G i a n f r a n c o R a v a s i

Conferência para professores da PUCPR e convidados

Dia 12 de abril, às 9h45

No Teatro TUCA • Bloco 2 (Azul)

Inspirados pelo propósito do Átrio dos Gentios, que busca o diálogo

entre crentes e não crentes, este momento propõe uma conversa

entre as diversas juventudes junto a Gianfranco Ravasi, cardeal católico

italiano e presidente do Pontifício Conselho para a Cultura no Vaticano.

A proposta é que o momento seja de encontro, e que as perguntas

lançadas refl itam a autenticidade das e dos jovens, que não temem o

confronto de ideias e enxergam na diversidade uma possibilidade de

construção do conhecimento e de abertura ao transcendente.

Dia 12 de abril, às 16h

Na Tenda do Átrio

“As juventudes querem saber: diz aí seu Cardeal, qual é?”“As juventudes querem saber: diz aí seu Cardeal, qual é?”

Encontro entre Luli Radfaher e Isabela Noronha

Abertura Cardeal Gianfranco Ravasi

“(…) A humanidade entrou numa nova era, em que o poder da tecnologia nos põe diante de uma

encruzilhada. Somos herdeiros de dois séculos de ondas enormes de mudanças: a máquina a vapor, a

ferrovia, o telégrafo, a eletricidade, o automóvel, o avião, as indústrias químicas, a medicina moderna, a

informática e, mais recentemente, a revolução digital, a robótica, as biotecnologias e as nanotecnologias

(…) Não podemos, porém, ignorar que a energia nuclear, a biotecnologia, a informática, o conhecimento

do nosso próprio DNA e outras potencialidades que adquirimos, nos dão um poder tremendo. Ou melhor:

dão, àqueles que detêm o conhecimento e sobretudo o poder econômico para o desfrutar, um domínio

impressionante sobre o conjunto do gênero humano e do mundo inteiro (..)”

Papa Francisco, Encíclica Laudato Si, 102 e 104.

Dia 12 de abril, às 19h30

No Teatro TUCA • Bloco 2 (Azul)

Luli Radfaher é professor doutor de Comunicação Digital da ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP há 21

anos. Trabalha com internet desde 1994 e já foi diretor de algumas das maiores agências de publicidade do país. Hoje,

é consultor em inovação digital, com clientes no Brasil, EUA, Europa e Oriente Médio. Autor do livro “Enciclopédia da

Nuvem”, em que analisa 550 ferramentas e serviços digitais para empresas. Escreve uma coluna semanal para a Folha

de S. Paulo e tem um programa na rádio Bandeirantes de SP, em que discute e analisa as principais tendências da

tecnologia.

Isabela Noronha é escritora e jornalista. Publicou os livros “Resta um” pela Companhia das Letras e “Adeus é para super-

heróis” pela SM. Como repórter, trabalhou para G1, site do Estadão e UOL, cobrindo eventos como a Copa do Mundo

2016, a cratera na Estação Pinheiros do metrô, em São Paulo, em 2007, e a queda do avião da TAM, no mesmo ano. Hoje,

escreve sobre comportamento e saúde para revistas femininas, entre elas, Claudia, Cosmopolitan e Marie Claire.

TRANSCENDÊNCIA, TECNOLOGIA E NOVAS FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO

UTOPIA E TRANSCENDÊNCIA NA POESIA E NA LITERATURA BRASILEIRA

Encontro entre Cristovão Tezza e Marcelo Coelho

“Toda arte é uma expressão do divino, que se comunica primeiro. A arte, mesmo quando

pergunta, é uma resposta. Há belíssimas orações que, por serem inspiradas, dizemos

que são ‘ungidas’ e todas, podemos conferir, são pura poesia. Estão aí os Salmos entre

elas. A poesia, na sua natureza íntima, é religiosa, tenha ou não feitio de oração. Já

vivi momentos em que tendo visto o rio, não o via mais. A desolação é experiência

humana, não apenas dos crentes. (…) Quando a treva escurece o sol, pode acontecer

que duvidemos de que ele exista e que sua presença era um delírio, uma fantasia nossa.

São experiências necessárias.”

Adélia Prado, em entrevista concedida ao escritor e jornalista Luciano Trigo

Dia 13 de abril, às 9h

No auditório John Henry Newman, anexo à Biblioteca da PUCPR

Cristovão Tezza nasceu em Lages, Santa Catarina, mas mudou-se criança para Curitiba, onde vive até hoje, dedicando-se

à literatura. Escreveu mais de uma dezena de livros desde “Trapo”, de 1988, entre eles “A suavidade do vento”, “Breve espaço”,

“Juliano Pavollini”, “O fantasma da infância”, “Uma noite em Curitiba” e “O fotógrafo”. Seu romance O filho eterno, de 2007,

recebeu os mais importantes prêmios literários brasileiros e já foi publicado em uma dezena de países. Em 2012, publicou

O espírito da prosa, sua autobiografia literária. Em 2014, seu romance O professor foi apontado pela crítica como um dos

pontos altos de sua obra. E acaba de lançar “A máquina de caminhar”, uma antologia de crônicas.

Marcelo Coelho é formado em Ciências Sociais pela USP e mestre em Sociologia pela mesma instituição. Desde 1991,

colabora, semanalmente, no caderno “Ilustrada”, da Folha de São Paulo. É autor de livros de ficção, como “Patópolis”

(Iluminuras), “Cine Bijou” (Cosacnaify) e de ensaios como “Folha Explica Montaigne” (Ed. Publifolha).

Encontro entre André Lanfrey e Peri Mesquida

“Um espírito de violenta concorrência ideológica impediu que os adeptos católicos e laicos da utopia

escolar vissem que, no fundo, eles estavam mais próximos uns dos outros do que podiam pensar, pois

igualmente quiseram a conscientização das massas por meios semelhantes. Mas o tempo fez a sua obra.

(…) Por isso, é possível, parece-me, tentar uma reflexão de reinterpretação de suas respectivas histórias (…).

Uma visão antagonista deveria ser, portanto, substituída por uma problemática mais complexa, o que faria

melhor justiça aos diversos atores dessa história”.

André Lanfrey, em Professores Congregacionistas no século XIX.

Dia 13 de abril, às 16h

No auditório John Henry Newman, anexo à Biblioteca da PUCPR

André Lanfrey Irmão Marista francês de Chambéru. Doutor em História e professor emérito da Université de Lyon.

Atualmente, coordena a Comissão do Patrimônio no Instituto Marista e é responsável pela publicação da história do

Instituto. Autor de vários livros e artigos na área, tem duas obras traduzidas e publicadas no Brasil pela UMBRASIL:

“Marcelino Champagnat e os Irmãos Maristas: professores congreganistas no século XIX e Introdução à vida de M. J. B. Champagnat”.

Peri Mesquida possui graduação em Filosofia pela Universidade de Mogi das Cruzes (1972) e doutorado em Ciências

da Educação - University of Génève (1986). Atualmente, é professor titular da Pontifícia Universidade Católica do

Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia e História da Educação, discutindo pensamento

educacional brasileiro, hegemonia, filosofia e história da educação.

DA FRANÇA AO BRASILA EDUCAÇÃO CATÓLICA EM PERSPECTIVA

Cantora e multi-instrumentista. É conhecida por ser integrante do Donna

Duo, com o qual já participou de algumas competições relevantes, tais

quais o Breakout Brasil, Passaporte Brazilian Day, Festival de Clipes e

Bandas e ganhando o internacional Making Waves Music. Recentemente,

conquistou em sua carreira solo, o Revele Seu Talento da PUCPR e prepara

um novo trabalho para público em 2016.

D a n i Z a n

Á t r i o C u l t u r a l

SHOW COM TALENTOS DA PUCPR E FAMÍLIA LIMA

D i a 1 3 d e a b r i l , à s 2 0 hTe a t r o T U C A • B l o co 2 ( A z u l )

R u a I m a c u l a d a C o n ce i çã o, 1 1 5 5 – Pra d o Ve l h o - C u r i t i b a / P R

Formada em 1994, a Família Lima é uma história de sucesso. Com 9 discos e 2 DVDs

lançados, já vendeu mais de 1.000.000 cópias e se apresentou por todo Brasil, além de já

ter feito shows em mais de 13 países, dentre eles EUA, Áustria, França, Espanha, Alemanha.

No Vaticano, se apresentou na Praça de São Pedro para o Papa João Paulo II e um público

de 500.000 pessoas.

Sempre buscando uma sonoridade única, a Família Lima segue interagindo com plateias

do mundo todo com sua singular fusão de música erudita e estilos variados como pop,

rock e música eletrônica.

A mistura de dedicação, amor à música e união parecem ser o segredo dessa banda que

conseguiu se estabelecer há mais de duas décadas no difícil cenário musical brasileiro,

nunca abrindo mão da sua verdade artística e qualidade musical.

F a m í l i a L i m a

a t r i o d o s g e n t i o s . p u c p r . b r

C o n h e ç a a p r o g r a m a ç ã o

c o m p l e t a e f a ç a s u a i n s c r i ç ã o

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