DEZEMBRO 2011

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JORNAL CIDADE PAISAGEM A SERVIÇO DE PIQUETE E REGIÃO Ano XXI - nº 308- Piquete, dezembro de 2011 - Preço R$1,00 - Distribuição gratuita promocional Descobrir novos talentos e fortalecer os existentes; regis- trar nossos principais eventos; estimular nossas micros e pe- quenas empresas são alguns dos objetivos do Jornal Cidade Paisagem. Como já dissemos, não somos uma Folha de São Paulo, mas somos do tamanho de Piquete. À nossa maneira, procuramos o me- lhor para nossa cida- de. São muitas nos- sas preocupações, e dentre elas a baixa autoestima do povo ocupa o primeiro lu- gar, pois povo sem autoestima não chega a lugar nenhum. Sabemos que a perda das benes- ses governamentais depois que a FPV passou a ser administrada pela IMBEL, causou um choque na ci- dade. Isso a trau- matizou, pois, acostumada a re- ceber, não aprendeu a cami- nhar com as pró- prias pernas, pa- decendo por sua inexperiência. Felizmente, todos nós aprendemos, ou por prazer ou por necessidade, não importa. E Piquete aprendeu a andar. O caminhar pode ser lento, pois as di- ficuldades são muitas; mas, com pe- dras ou não pelo caminho as pernas ficarão mais robustas permitindo alcan- çar os mais cobiçados objetivos . Uma de nossas grandes dificulda- des é a pouca importância que alguns dão à própria cidade. E o pior, são pes- soas que costumam formar opiniões. É comum ouvirmos dos críticos de plantão: Piquete não tem nada, não tem planeja- mento, não tem lazer, não tem saúde, não tem educação, não tem higiene, não tem adminis- tração, não tem Câmara, ou se tem alguma coisa, está tudo uma porcaria, e por aí vai... ufa! Como é difícil ouvir um elogio nesta cidade! Parece que criticar é o maior motivo para que algumas pessoas se sintam realizadas. Na realidade, essa crítica, salvo melhor juízo, esconde a incapacidade de fazer. E aí, eu me sur- preendo com um “ditado chavão” que Piquete merece nosso apreço me acompanha desde criança e que ainda é verdade: “Os cães ladram en- quanto a caravana passa”. São tantas coisas ruins que são co- locadas, que fico me perguntando: o que faço aqui? Afinal, posso afirmar que qualquer lugar deste país a que eu vá, encon- trarei um amigo dis- posto a me auxiliar naquilo que eu pretenda fazer. En- tão, por- que ficar? Ora, Pi- quete é a minha terra natal; são as lembranças encantadoras da infância e as delicio- sas e desconcertantes descobertas da adolescência. Estas, já são motivos su- ficientes para permanecer. Mas, tem mais: o lugar é calmo, violência míni- ma, o visual é relaxante, o povo é aco- lhedor. Temos um artesanato promis- sor e uma culinária saborosa. Enalte- cer os defeitos para quê, então? Vamos inverter os conceitos. Apontar defeitos, constantemente, de- sestimula, baixa a au- toestima, afoga nos- sa capacidade de empreender, afugen- ta a alegria de viver, nos deixa cabisbai- xos, fere nosso orgu- lho e mata nossa identidade. Os pro- blemas? Claro, não podemos deixá-los de lado, porém não devemos tratá-los a ponto de deixar que eles ofusquem o que temos de bom. A in- teligência humana existe para apresen- tar soluções. Pois então, que sejam so- luções racionais, simples e eficazes. Não adianta tentar soluções que não estejam ao nosso alcance, ou seja, de- vemos trabalhar com os recursos que temos e não com os que deseja- ríamos ter. Assim, naturalmente, cres- ceremos. Um exemplo histórico: O Brasil foi colonizado por pessoas que não queriam ficar aqui. Viviam sonhan- do com a Europa. Os EUA foram co- lonizados por pessoas que queriam per- manecer no local. O resultado? Todos nós sabemos qual foi. Seria bom, portanto, valorizar mais nossa terra. Piquete merece nosso apreço. Boas festas! Boas festas! Boas festas! Boas festas! Boas festas!

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ANO XX1 - No.308

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JORNAL CIDADE PAISAGEMA SERVIÇO DE PIQUETE E REGIÃO

Ano XXI - nº 308- Piquete, dezembro de 2011 - Preço R$1,00 - Distribuição gratuita promocional

Descobrir novostalentos e fortaleceros existentes; regis-trar nossos principaiseventos; estimularnossas micros e pe-quenas empresas sãoalguns dos objetivosdo Jornal CidadePaisagem. Como jádissemos, não somosuma Folha de SãoPaulo, mas somos dotamanho de Piquete.À nossa maneira,procuramos o me-lhor para nossa cida-de. São muitas nos-sas preocupações, edentre elas a baixaautoestima do povoocupa o primeiro lu-gar, pois povo semautoestima não chega a lugar nenhum.

Sabemos que a perda das benes-ses governamentais depois que aFPV passou a ser administrada pela

IMBEL, causouum choque na ci-dade. Isso a trau-matizou, pois,acostumada a re-ceber, nãoaprendeu a cami-nhar com as pró-prias pernas, pa-

decendo por sua inexperiência.Felizmente, todos nós aprendemos,

ou por prazer ou por necessidade, nãoimporta. E Piquete aprendeu a andar.O caminhar pode ser lento, pois as di-ficuldades são muitas; mas, com pe-dras ou não pelo caminho as pernasficarão mais robustas permitindo alcan-

çar os mais cobiçados objetivos .Uma de nossas grandes dificulda-

des é a pouca importância que algunsdão à própria cidade. E o pior, são pes-soas que costumam formar opiniões.É comum ouvirmos dos críticos deplantão: Piquete não tem nada, não templaneja-m e n t o ,não temlazer, nãotem saúde,não temeducação,não temhigiene,não temadminis-t r a ç ã o ,não temCâmara, ou se tem alguma coisa, estátudo uma porcaria, e por aí vai... ufa!Como é difícil ouvir um elogio nestacidade! Parece que criticar é o maiormotivo para que algumas pessoas sesintam realizadas. Na realidade, essacrítica, salvo melhor juízo, esconde aincapacidade de fazer. E aí, eu me sur-preendo com um “ditado chavão” que

Piquete merece nosso apreço

me acompanha desde criança e queainda é verdade: “Os cães ladram en-quanto a caravana passa”.

São tantas coisas ruins que são co-locadas, que fico me perguntando: oque faço aqui? Afinal, posso afirmarque qualquer lugar deste país a que eu

vá, encon-trarei umamigo dis-posto ame auxiliarn a q u i l oque eupretendafazer. En-tão, por-que ficar?Ora, Pi-quete é a

minha terra natal; são as lembrançasencantadoras da infância e as delicio-sas e desconcertantes descobertas daadolescência. Estas, já são motivos su-ficientes para permanecer. Mas, temmais: o lugar é calmo, violência míni-ma, o visual é relaxante, o povo é aco-lhedor. Temos um artesanato promis-sor e uma culinária saborosa. Enalte-

cer os defeitos paraquê, então? Vamosinverter os conceitos.Apontar defeitos,constantemente, de-sestimula, baixa a au-toestima, afoga nos-sa capacidade deempreender, afugen-ta a alegria de viver,nos deixa cabisbai-xos, fere nosso orgu-lho e mata nossaidentidade. Os pro-blemas? Claro, nãopodemos deixá-losde lado, porém nãodevemos tratá-los aponto de deixar queeles ofusquem o quetemos de bom. A in-teligência humanaexiste para apresen-

tar soluções. Pois então, que sejam so-luções racionais, simples e eficazes.Não adianta tentar soluções que nãoestejam ao nosso alcance, ou seja, de-vemos trabalharcom os recursosque temos e nãocom os que deseja-ríamos ter. Assim,naturalmente, cres-ceremos. Umexemplo histórico:O Brasil foi colonizado por pessoas quenão queriam ficar aqui. Viviam sonhan-do com a Europa. Os EUA foram co-lonizados por pessoas que queriam per-manecer no local. O resultado? Todosnós sabemos qual foi.

Seria bom, portanto, valorizarmais nossa terra. Piquete merecenosso apreço.

Boas f e s t a s !Boas f e s t a s !Boas f e s t a s !Boas f e s t a s !Boas f e s t a s !

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JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 02Ed. no 308 - dezembro 2011

Aciap em ação

Fundado em 15 de novembro de 1990 por Claudinei de Barros Magalhães

CNPJ - 04.441.411/0001-73 - End: Rua Cel José Mariano,228 - CEP 12 620-000 - Piquete-SP Tel.: (12) 31563498 - [email protected]ários: .................................................................................................. Ireana Ferreira de Melo Silva e Arany Norberto da SilvaRedator: .............................................................................................................................................................. Paulo Roberto da SilvaDiagramação: ...................................................................................................................................................... Paulo Roberto da SilvaGráfica: ............................................................................................................... Jornal Guaypacaré Ltda. CNPJ 45.383.528/0001-25Tiragem: ........................................................................................................................................................................ 1.500 xemplaresPeriodicidade: ........................................................................................................................................ Mensal - Circulação Regional

A editoria não é responsável por artigos assinados nem solidária com os conceitos emitidos nos mesmos.

JORNAL CIDADE PAISAGEM

Parabéns aos associados aniversariantes do mês de janeiro

Que a fartura e a paz do Natal se façam presentes em todos os dias donovo ano, em cada lar piquetense. É o que desejam Rafael e Daiane.

Depósito de bebidas Uchôas

QUITANDA MINEIRA

R. Luiz Arantes Junior, 314 - Piquete. Tel (12) 3156-1610

Deseja aosclientes e amigosFeliz Natal e umAno Novo deprosperidade.

02 ........................................................................................................ Lídia Paulino de Castro04 .................................................................................................. Sebastião André Gonçalves06 ................................................................................................. Adenauer Porto de Miranda07 ........................................................ Jucyérik Uchoas Guimarães dos Santos (Érik Rações)14 .................................................................................................. Sebastião André Gonçalves20 ........................................................................................... Célio Vienna (Aerial Surf Shop)20 .................................................................................................. Expedito Sebastião Ferreira23 ......................................................... Chystian Elaine Uchoa da S. Santos (Chrys Fashion)23 .................................................................................. Lucimagno Mendes (Peg Pag Regina)26 .................................................................... Maria Ana Sinfronio de Souza (Ótica Mariana

Rua do Piquete, 17, Praça da Bandeira

Procure ser uma pessoa de valor ao invésde ser uma pessoa de sucesso, pois o sucessoé consequência.

Ser bom e possuir ética são um treino quedevemos praticar todos os dias e em todasas horas, até que um dia não precisemospensar em fazer: apenas faremos...

Feliz Natal e umAno Novo repleto de realizações.

Vem chegando o Natal, e com ele alembrança de meu avô paterno que, deTrás dos Montes, Portugal, veio fazer avida no Brasil.

Homem tido como bravo, mas de gran-de coração, tinha verdadeira paixão pelaterra e pelas árvores frutíferas. Macieiras,pereiras, pessegueiros, mangueiras, e sobcuidado especial as parreiras, formavamo pomar do Sr. Manoel.

Os enormes cachos de uvas que erampretas, brancas, róseas e até as grandes,italianas, grudadas uma nas outras, davamágua na boca de quem por ali passava.

Nós, os netos, que morávamos na casagrande da rua São Miguel, perto da sua,não apanhávamos as frutas sem o seuconsentimento. Os outros, filhos de meutio Adriano, que com ele moravam, de vezem quando se davam esse desfrute.

Mas, às vesperas do Natal, era paranós que ele reservava as frutas mais boni-tas, em especial as uvas. E lá vinham elas,enchendo a cesta de vime, já gasta, masque viámos como se chegada da loja, ta-manha era a importância que lhe dávamos.

Junto, para meu pai vinha a sopa feitacom o vinho que preparava de véspera,amassando com os pés, numa bacia, asuvas maduras, os que nos fazia torcer onariz ao vê-la e onde grandes rodelas depão se encharcavam, colocadas ali, porminha avó Angelina.

E tudo era festa, pois tinha o gosto deNatal; e esse era nosso mundo: nossospais, avós, irmãos, vizinhos e amigos.

Os presentes, colocados nos sapatos,eram modestos.

Não me lembro jamais de ter vistomeus pais ou avós com algum presente.

Era natural, pois “Papai Noel só trazia pre-sentes para as crianças”, e isto nos bas-tava como explicação.

Gostava de ver meu avô de terno bran-co, gravata e colete, pronto para o almoçode 15 de Março, a exibir, orgulhoso, o reló-gio de bolso de ouro, presente da F.P.V. pe-los 35 anos de serviço, e que, mais tarde,por direito, segundo ele, seria de meu primoManoel, o primeiro a formar-se professor.

Às vezes, me parece ouvi-lo na cadei-ra de balanço, batendo os chinelos nastábuas largas de sala, a entoar, com osolhos claros cheios de lágrimas, uma can-tiga de sua terra:

“ Vem cá pintassilgo, Vem cá, boi pintado, Vem cá, pintassilgo, Vem cá, namorado!”

Vem chegando o Natal

Suely Villar Torino

1- Até que enfim o Banco do Brasil colo-cou senhas para atendimento ao público, em-bora o aperto continue.

2- A Liga Piquetense de combate ao Cân-cer agradece a todos que com ela colabora-ram e lhes deseja um Feliz Natal e Próspero2012.

3- Tá na hora do Bradesco colocar umaagência na cidade, já que perdeu a concorrên-cia nos correios e só ficará nas casas comerci-ais atrapalhando o movimento.

4- Nosso abraço à Rosângela, filha da que-rida Maria Rosa, falecida dia 10/12/2011. Nosanos 50, ela e Eunice Armando eram ajudan-tes do Prof Mazza nas aulas de EducaçãoFísica, do Ginásio da “ Fábrica Presidente Var-gas”

Em Tempo:

A ACIAP - Associação Comercial, Industrial eAgropecuária de Piquete - deseja a todos

UM FELIZ NAUM FELIZ NAUM FELIZ NAUM FELIZ NAUM FELIZ NATTTTTAL COM CRISTAL COM CRISTAL COM CRISTAL COM CRISTAL COM CRISTO E UM NOO E UM NOO E UM NOO E UM NOO E UM NOVVVVVO ANOO ANOO ANOO ANOO ANODE MUITDE MUITDE MUITDE MUITDE MUITAS REALIZAÇÕES E SUCESSO.AS REALIZAÇÕES E SUCESSO.AS REALIZAÇÕES E SUCESSO.AS REALIZAÇÕES E SUCESSO.AS REALIZAÇÕES E SUCESSO.

E convida-os para participarem do grande show de prêmi-os que será realizado na Praça da Bandeira, dia 27 de dezem-bro, terça-feira, a partir das 15:00 horas, ocasião em que se-rão sorteados vales-compras e brindes aos clientes das em-presas participantes da promoção de Natal, além de showmusical, distribuição de pipoca, algodão-doce e sorteio debrinquedos para as crianças.

CRESÇA COM A SUA CIDADE! PRESTIGIE OCOMÉRCIO LOCAL !

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JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 03Ed. no 308 - dezembro 2011

Abigayl Léa da Silva

Mais um ano está chegando ao fim. Come-çam a florescer as expectativas para o ano se-guinte e vir à tona as boas recordações trazidaspelo período que passou. As coisas mudam ea convivência com os amigos deixa de ser tãofrequente. Mas ainda assim resta a união e apaz entre aquelas pessoas queridas que fize-ram parte da nossa vida.

Em minha mente faço uma retrospectivado ano de 2011, e assim digo: foi o melhor anoda minha vida. Fiz muitas novas amizades,tive minha primeira namorada, fui a um showda minha banda favorita. Ampliei e melhoreiminha visão do mundo, criei novas expectati-vas, frustrei muitas delas (isso não foi algoruim, afinal, com isso eu aprendi a recomeçar eseguir em frente de uma nova forma). Entrei numanova escola, onde conheci pessoas maravilhosasvindas de muitos lugares. Enxerguei de perto comoé a convivência numa universidade, e creio queisso seja um pré-requisito para, no futuro, ingres-sar mais ambientado numa faculdade.

Minha rotina passou por uma grande mu-dança neste ano. Saí do convívio da minha ci-dade para estudar em outro lugar, tendo conta-tos intermunicipais e regionais com as pesso-as. Foi exigido de mim um esforço maior doque o de costume. Minhas habilidades foramaprimoradas e desafiadas (principalmente noramo das ciências exatas, às quais eu nunca fuitão propenso) e, por conta disso acabei, mui-tas vezes, por pensar em desistir, em procuraralgo na área das humanas, ques sempre meagradaram e para cujo desempenho sempredemonstrei talento. No entanto, preferi ficaronde estou, para treinar as aptidões que mefaltam. Até porque, como uma vez me disse

Reflexões de um estudantemeu pai, “nessa vida a gente tem que ser poli-valente. Porque, se a gente souber fazer sóuma coisa, e essa coisa acabar, não vamos con-seguir sobreviver, pois não vamos saber fazeroutra coisa” (eu tentei transcrever exatamenteas palavras dele, por isso a frase em algunspontos abdicou de regras gramaticais. Mas issonão é tão necessário, uma vez que a mensagemfoi transmitida claramente).

No entanto, neste ano eu não pratiquei sóas ciências exatas. Nas humanas eu tambémme aprimorei. Um fato curioso é que eu estoufazendo isso agora, enquanto escrevo este tex-to. Paralelamente à escola, atendo-me apenasao blog, foram sete textos (incluindo este), nosquais abordei opiniões e sentimentos, descreviexperiências memoráveis e passei a escrever asideias que transcorrem minha mente na contur-bada rotina do Cotel (meus condiscípulos en-tendem o emprego deste adjetivo). E eu real-mente fiquei muito satisfeito com a recepçãodas pessoas aos meus textos: mais de 600 visu-alizações, três redações publicadas num jornal.o “Cidade Paisagem”, e pouquíssimos defeitosatribuídos a estas e às outras não publicadastambém.

Um ‘muito obrigado’ não bastaria para di-zer o quão grato eu sou por ter vivido este tãomaravilhoso ano, perto de pessoas tão especi-ais, realizando alguns dos meus vários sonhos.365 dias podem parecer um período curto paraalgumas pessoas. E isso é verdade, porém, cabea nós plantar as sementes e, ao final desseciclo, colher os frutos, podendo dizer o que eudisse no final do meu primeiro texto: “A exce-lência ameniza a efemeridade!”.

Filosofando sobre 2011

Vitor Nunes Amoroso

Aos nossosclientes e amigos:que as bênçãos do

Natal perdurempor todo o ano

de 2012.

Vereador Rubinho PedreiroHá mais, muito mais, para oHá mais, muito mais, para oHá mais, muito mais, para oHá mais, muito mais, para oHá mais, muito mais, para o

Natal, do que somente luz de velaNatal, do que somente luz de velaNatal, do que somente luz de velaNatal, do que somente luz de velaNatal, do que somente luz de velae alegria. Há o espírito da docee alegria. Há o espírito da docee alegria. Há o espírito da docee alegria. Há o espírito da docee alegria. Há o espírito da doceamizade que brilha todo o ano.amizade que brilha todo o ano.amizade que brilha todo o ano.amizade que brilha todo o ano.amizade que brilha todo o ano.

Há consideração e bondade.Há consideração e bondade.Há consideração e bondade.Há consideração e bondade.Há consideração e bondade.Há a esperança renascidaHá a esperança renascidaHá a esperança renascidaHá a esperança renascidaHá a esperança renascida

novamente para a paz,novamente para a paz,novamente para a paz,novamente para a paz,novamente para a paz,para o entendimentopara o entendimentopara o entendimentopara o entendimentopara o entendimento

e para a benevolência dos homens.e para a benevolência dos homens.e para a benevolência dos homens.e para a benevolência dos homens.e para a benevolência dos homens.Boas festas!Boas festas!Boas festas!Boas festas!Boas festas!

Empréstimos DeDeDeDeDesejamos aos clientsejamos aos clientsejamos aos clientsejamos aos clientsejamos aos clienteeeeessssse amige amige amige amige amigos Boas Fos Boas Fos Boas Fos Boas Fos Boas Feeeeessssstttttasasasasase qe qe qe qe que o Aue o Aue o Aue o Aue o Annnnno Noo Noo Noo Noo Novvvvvooooo

seja rseja rseja rseja rseja repleplepleplepleeeeettttto deo deo deo deo derrrrreeeeeaaaaalizaçõelizaçõelizaçõelizaçõelizações!s!s!s!s!

R. Maj Carlos Ribeiro, 301 - Piquete/SP - Tel - 3156 4221

Qualquer aluno de geografia do ensi-no médio conhece os “belts” americanos.

A tradução para o português é cintu-rão – área reservada para o plantio de umúnico produto.

O “belt” do milho dos Estados Unidosoferta uma safra anual de 300 milhões detoneladas.

Outros “belts” importantes são o dotrigo e do algodão. Acrescente-se ainda o“belt” da soja.

A FAO – Organização para Alimenta-ção e Agricultura – pede a contribuição doBrasil na produção de grãos tendo em vis-ta que, a cada ano, oitenta milhões de bo-cas são acrescentadas à população do Pla-neta. E, atualmente, uma multidão já vaidormir com fome todas as noites.

O pedido em si não assusta. O territó-rio contínuo dos Estados Unidos equipa-ra-se ao do Brasil. E só a safra de milhoamericana é o dobro de toda a nossa safrade grãos.

A acreditar na força-tarefa do Rally daPecuária , recentemente realizado, as pas-tagens degradadas vão sumir definitiva-mente do território nacional.

Se a agricultura familiar se casar bemcom a integração lavoura-pecuária- flores-ta, a FAO pode ficar descansada – vai so-brar uma pá de hectares para a produçãode grãos.

Mas o problema não se situa no futu-ro. Não podemos planejar tendo em vistaapenas o ano de 2050.

Os famintos , os refugiados das catás-trofes e das guerras não ficar parados emacampamentos. Vão querer moradia, esco-la, assistência à saúde e emprego.

A assistência precisa ser efetuada nolocal de origem, visto que a imigração estásendo dificultada em todos os países.

Em vez de aumentar a produção degrãos de alimentos em geral, vamos pen-sar na diminuição do número de famintosquer pela produção local, que pela pater-nidade responsável.

Estamos informados do grande núme-ro de órfãos de guerra.

A FAO e a fomeA FAO e a fomeA FAO e a fomeA FAO e a fomeA FAO e a fomeExistem já soluções adotadas com bons

resultados como as Aldeias SOS.Em vez de mães substitutas, as mães

que perderam os maridos podem criar seusfilhos e mais algumas crianças em aldeiasdo modelo citado.

Além disso, os jovens casais podemser exortados a ter apenas dois filhos natu-rais e dois filhos adotivos.

Mas tudo deve ser conduzido de acor-do com a cultura do povo e sua religião.

Já disse e repito: não vale a pena terfilhos para adubar cemitérios.

O sistema de produção denominadointegração lavoura-agropecuária-florestapode reequilibrar os países devastados pelaguerra civil na África Subsaariana.

Para isso é necessário que a FAO provi-dencie rações individuais para crianças eadultos enquanto o ambiente é recuperado.

Além disso, só a ONU pode resolver aquestão de nações sem território como ados curdos, dos palestinos e dos tibetanos.

Cumprimentamos o governo brasileiropela sua atuação na África, pelas ações doMinistério das Relações Exteriores e pelamagnífica colaboração da Marinha do Bra-sil na criação da Marinha da Namíbia.

É com pesar que registramos o faleci-mento da grande amiga do Brasil, DanielleMittérand.

A notável cidadã francesa afirmava: “aágua é o vetor da paz”. Dizia ela que olhoscobiçosos não se desviam do Iraque porcausa de sua grande riqueza: os rios Tigree Eufrates; que a China não pensa em sairdo Tibete porque os grandes rios da Ásianascem no platô tibetano.

Quando no Brasil, Madame Mittérandsempre alertou quanto à cobiça dos es-trangeiros no que diz respeito ao AquíferoGuarani.

Para homenagear a incansável Daniel-le vamos implantar a paz da água e dosalimentos.

A FAO pode contar conosco.

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Ed. no 304 - agosto 2011

Carta do LeitorSr Editor

JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 04Ed. no 308 - dezembro 2011

Feliz Natal!Próspero Ano

Novo!

Dóli de Castro Ferreira

O ano de 2011 chega ao seu final. Nãovai deixar saudade. Talvez deixe uma boasugestão para exercitar a ação analítica de com-portamentos, governança, tempos modernos,em que tudo que é quebrado não se refaz ecujas propostas de reconstrução mergulhamnas ambiguidades e no lamento de ilusões per-didas. Mas, deixa-nos lições.

Como nem tudo se perde no amálgamadas coisas do mundo, Dilma Rousseff temdespertado expectativas, digamos favorá-veis, no nível internacional e das relaçõesfinanceiras. Mas, no nível local, dissonân-cias. O jogo político nem sempre tem solu-ções, mas tem, isso sim, interesses. A tra-ma partidária é urdida por esses fios cadavez mais entranhados. Compreendê-los,entretanto, não é fácil.

No nível do mundo globalizado, entre-visto pelo hegemônico norte-americano, nos-sa presidenta tem sido considerada sob as-pectos positivos para colocar-nos comoconstitutivos de um país emergente de efici-ência notável dentre os outros do BRIC –grupo formado segundo a ordem da sigla –pelo Brasil, Rússia, Índia e a China. Esta, jáexibindo sinais de cansaço, isto é, dificulda-des em equilibrar valor monetário, finançase empreendimentos internos e externos. Oque entretanto não a predispõe a ter a eco-nomia como bolha a ser estourada – ela po-derá contrabalançar seus impasses. Um novomembro foi associado, a República Sul-Afri-cana, que, entretanto, apesar de muito ricaem minérios, sofre as defasagens da herançade um sistema colonial perturbado pelas lu-tas tribais pós-apartheid.

Aqui no Brasil, a política de controle in-flacionário e dos juros tem projetado umaimagem favorável, enquanto que a valoriza-ção do dólar tem contribuído para a elevaçãodos preços no mercado de commodities (ma-

téria-prima, insumos), e a de produtos in-dustrializados. O que aumenta lucros brasi-leiros no mercado externo. Como emergente,o Brasil tem ampliado as oportunidades doaproveitamento de mão-de-obra, gerando em-pregos e ampliando a faixa da classe média.O mercado interno tem se vocacionado cadavez mais para esse grupo consumidor. Veja,por exemplo, a propaganda da TV.

Prognósticos do economista criador dosBRICS, Jim O’Neill, dão conta de que o Bra-sil dentro de vinte anos se tornará um paísdesenvolvido. Entrevistado pelo “O Estadode São Paulo”, O’Neill, que ocupa cargo depresidência na Goldman Sachs, importanteempresa norte-americana do mercado acio-nário, tem opinião de que os Brics comporãoum grupo de força econômico-financeira aolado dos Estados Unidos, Japão, Zona doEuro, Reino Unido e Canadá. A crise do eurotornou a situação europeia muito problemá-tica. Angela Merkel (pela Alemanha) e Nico-las Sarkozy (pela França), buscam desespe-radamente o equilíbrio, e a Europa pobre acu-mula problemas.

A prestigiosa revista norte-americana“New Yorker” estampou, neste dezem-bro, matéria que contempla os acertos eos principais problemas brasileiros ten-do em vista o governo Dilma Rousseff.Segundo o articulista, a impressão é fa-vorável, apesar da referência à corrupçãoe à fraqueza da educação.

Enquanto a crise europeia se aprofun-da, os emergentes contabilizam pontospositivos. Entretanto, uma crise nos de-senvolvidos (Europa e América do Nor-te) tem reflexos. Que nos sejam leves!Aguardemos o novo ano! Que ele nosseja propício! Feliz Natal!

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Aos amigose clientes: que os

sorrisos do Natalpermaneçam

em 2012!Boas Festas!

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(12)3156 3608

Desejamos a todos os clientes e amigos um Natal pródigo em saúde, paz eDesejamos a todos os clientes e amigos um Natal pródigo em saúde, paz eDesejamos a todos os clientes e amigos um Natal pródigo em saúde, paz eDesejamos a todos os clientes e amigos um Natal pródigo em saúde, paz eDesejamos a todos os clientes e amigos um Natal pródigo em saúde, paz ealegria, almejando que a semente da fraternidade cristã germine no seio dealegria, almejando que a semente da fraternidade cristã germine no seio dealegria, almejando que a semente da fraternidade cristã germine no seio dealegria, almejando que a semente da fraternidade cristã germine no seio dealegria, almejando que a semente da fraternidade cristã germine no seio de

cada fcada fcada fcada fcada família piquetense durante o Ano de 2012amília piquetense durante o Ano de 2012amília piquetense durante o Ano de 2012amília piquetense durante o Ano de 2012amília piquetense durante o Ano de 2012

Desejamos a todos clientes um Feliz Natal eum Ano de 2012 com muita paz, saúde e sucesso.

Os funcionários daCaixa Econômica Federal ,Agência de Piquete,desejamaos seus clientes e amigos

Bom Natal e próspero AnoNovo.

Page 5: DEZEMBRO 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 05Ed. no 308 - dezembro 2011

QuandoQuandoQuandoQuandoQuando,,,,, em sua vida em sua vida em sua vida em sua vida em sua vida,,,,, nada nada nada nada nadarrrrrestarestarestarestarestar, não cruze os braços,, não cruze os braços,, não cruze os braços,, não cruze os braços,, não cruze os braços,

pois o maior Homem dopois o maior Homem dopois o maior Homem dopois o maior Homem dopois o maior Homem domundo morreu de braçosmundo morreu de braçosmundo morreu de braçosmundo morreu de braçosmundo morreu de braços

Feliz NatalFeliz NatalFeliz NatalFeliz NatalFeliz Natale 201e 201e 201e 201e 20122222 de muitas de muitas de muitas de muitas de muitas

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m u i t o m u i t o m u i t o m u i t o m u i t o s u c e s s o !s u c e s s o !s u c e s s o !s u c e s s o !s u c e s s o !Informamos que retornaremosàs atividades em 09/01/2012

“Que o milagre da Noite de Natal se repita em cada dia“Que o milagre da Noite de Natal se repita em cada dia“Que o milagre da Noite de Natal se repita em cada dia“Que o milagre da Noite de Natal se repita em cada dia“Que o milagre da Noite de Natal se repita em cada diado Novo Ano”. Milagre da Vida, da Paz, da Alegria, dado Novo Ano”. Milagre da Vida, da Paz, da Alegria, dado Novo Ano”. Milagre da Vida, da Paz, da Alegria, dado Novo Ano”. Milagre da Vida, da Paz, da Alegria, dado Novo Ano”. Milagre da Vida, da Paz, da Alegria, daJustiça, da Perseverança, da Humildade e acima de tudoJustiça, da Perseverança, da Humildade e acima de tudoJustiça, da Perseverança, da Humildade e acima de tudoJustiça, da Perseverança, da Humildade e acima de tudoJustiça, da Perseverança, da Humildade e acima de tudo

o Milagre do Amor. o Milagre do Amor. o Milagre do Amor. o Milagre do Amor. o Milagre do Amor. Boas Festas!Boas Festas!Boas Festas!Boas Festas!Boas Festas!

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Ano Novo!Ano Novo!Ano Novo!Ano Novo!Ano Novo!São os votos doSão os votos doSão os votos doSão os votos doSão os votos do

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Que o espírito de humanidade e justiçado Natal seja presença constante em todos

os dias do ano que se aproxima.

Edwalds Marques - [email protected]

O celular tocou de maneira cavernosa. Ali-ás, o som parecia vir das profundezas do infi-nito. - Não é o meu!

- É o meu, já peguei... Alô! Alô! Desli-gou... - Também, parece que você carrega omundo nessa bolsa...

- Estressa não, meu amor. Se for impor-tante, liga de novo.

- Não era de casa? - Não! Número desco-nhecido.

Não ligou e o casal continuou a andar pe-las ruas entupidas de dezembro. O comércioaberto até as dez da noite desafiava os que nãose importavam com a chuva intermitente. Erapreciso comprar. E comprar sem pensar mui-to, pois o Natal estava próximo. Pisou numapoça e blasfemou.

- Droga! A gente bem que podia ter ido noshopping...

- Você sabe muito bem que eu odeio shop-ping. Aquilo lá deve estar uma loucura. E demais a mais, você tinha que deixar tudo praúltima hora?

- Última hora... Última hora... - ela res-mungou baixinho. - O que você falou?

- Falei que você podia ter ficado na chope-ria enquanto eu fazia compras. E cá pra nós,quando é que íamos achar um tempo pra fa-zermos compras juntos? Nosso horário nãobate, amor.

Falavam e andavam, mal olhavam para aslojas. O marido se deteve numa de sapatos, e amulher continuou com sua sombrinha pelacalçada, falando como sempre. De vez emquando gesticulava e apontava uma ou outravitrine. Nem percebeu que o marido ficara es-tático, olhando chuteiras, tênis, camisetas no-vas para suas peladas...

Ele se virou para pedir-lhe uma opinião enão a viu. Olhou pelo alto e visualizou umapraia de guarda-chuvas e sombrinhas nas cal-çadas. Deu de ombros. Melhor assim! Quan-do precisar, ela liga... Voltou os olhos para oscalçados e percebeu que já tinha andado umpouco. A loja já era outra e mais outra e mais

Compras de Nataloutra. Cansou.

- Um chopinho, por favor!A lanchonete estava apinhocada de gente.

Ele ficou ali, em pé mesmo. Recebeu o canecoe saiu na soleira para respirar. O atendenteolhou para ele e assentiu com a cabeça. Deuuma tragada e o líquido desceu como se fossedoce. O primeiro gole a gente nunca esquece...Pensou com os seus botões que aquela sensa-ção não tinha preço... Merecia aquele momen-to, afinal conquistara o mundo. Do outro ladoda rua, por entre pernas e troncos alucinados,um olhar cruzou o seu. Pequeno olhar vadio,descalço, sem brilho. A chuva fina trazia umfriozinho atípico para a época do ano. Des-viou seus olhos, mas conferiu pelo rabo doolho que aquele olhar carente ainda o fitava.Pediu uma coxinha e um guaraná. Voltou para asoleira e olhou. A menininha continuava lá. Obalconista gritou a coxinha e o refrigerante. Elepegou-os e atravessou a rua.

- Trouxe pra você...- Precisa não, moço.- Você está sozinha? Minha mãe foi lá, apontando para a es-

quina onde se via uma pedinte.- Tá cheiroso esse salgado. Vai, pega...Ela pegou o salgado e abocanhou com uma

voracidade que o assustou.- Olha o refri...Ela tomou da sua mão e avançou-o na boca.

Ele tirou o casaco e o estendeu para ela que já nãofez cerimônia. Tremia de frio. A mãe chegou.

- Ela é minha filha, doutor.- Sei disso, ela me falou.Enfiou a mão no bolso, tirou a carteira e

não escolheu. Estendeu-lhe a mão com algu-mas notas, entregou-as para a mãe, virou-se efoi pagar a conta. Ainda na lanchonete viu asduas se perderem no meio da multidão. O tele-fone tocou, era a esposa. Tinha de voltar paraa sua dura realidade.

Coincidência ou não, na edição ante-rior citamos o convênio feito com a CO-DASP - “ Programa Melhor Caminho”para readequação das estradas do Bairrodo Ronco e Itabaquara ( Faz.Santa Li-dia) e, consequentemente, no mesmo dia,o Secretario Geral de Piquete, Sr. Joa-quim, juntamente com o Prefeito Otacilio

Mais uma Conquista:Ponte no Bairro do Ronco

Rodrigues da Silva solicitou ao Chefe deGabinete da Secretaria Estadual de Agri-cultura, Sr. Adjair Bertochi, agilidade namontagem da ponte no bairro do Ron-co e após 20 dias esta aí a tão sonha-da ponte instalada no bairro do Ronco,alavancando a economia agropecuá-ria de nosso municipio.

Page 6: DEZEMBRO 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 06Ed. no 308 - dezembro 2011

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Boas festas!

Com muito otimismoe coragem

caminhemos para 2012!

Maria Tonelli, conhecida por Mari-nelli, vivia no sítio dos pais, num recan-to afastado da cidade.

Entre estudar e trabalhar, optou porajudar o pai no amanho da terra e, àsvezes, a mãe, nos afazeres do lar.

Era uma moça mais pra feia do quepra bonita. Sua feiúra estava na fala e abeleza na ingenuidade.

Seu pai, descendente de italianos,cuidava muito bem das terras arrenda-das do irmão que ficara na Itália.

Com a morte do pai, Marinelli passoua dedicar-se exclusivamente à lavoura. Afama de que ficara rica e dona das terrascorreu os quadrantes da cercania e nãolhe faltaram pretendentes.

Até que um moço da cidade, boa pin-ta, “bon vivant”, pediu para namorá-la.Ela, de coraçãozinho caído aceitou debom grado, visto que o rapaz era bonitoe bom conversador. Ela até que poderiaaprender muita coisa com ele.

Namoraram, noivaram e logo veio ocasório.

A festa foi de arromba. Pinga da boae bate-coxa viraram a madrugada.

E o tempo passou...Zé-dos-anzóis, marido de Marinelli,

certo dia, sentado à soleira da cozinha,apreciava a esposa tratar dos galináce-

Zé-dos-anzóisos. Ela parecia feliz, debulhava milhoe o atirava às aves que as rodeavam, epela primeira vez perguntou-lhe:

- Marinelli, estamos casados fazum tempão e você nunca me falou dasterras que herdou do seu pai.

- Ah Zé, nóis não tem terra não!- Como não? E aqui onde estamos?

E a terra plantada? E o campo de inver-nada?

- Sabe, Zé! Nóis temu só esse qua-dradinho aqui, eu e a mãe não temu ter-ra não!

- Não é possível, Marinelli. Qual-quer dia desses vou até ao tabeliãosaber da verdade.

- Ah, Zé, me arlembrei agora! As ter-ras qui tenhu, eu trago aqui, oh!

Estendeu as mãos e mostrou ao ma-rido a terra que trazia debaixo dasunhas. Terra do arado, do plantio e dacolheita. Com a unha do dedo mingui-nho da mão direita tirava a terra sob asunhas da mão esquerda, e falava:

- Zé, casei cocê pensandu que fos-se trabaiadô, ocê é iguar os zotro.

Zé-dos-anzóis viu que tinha dadovarada n’água, foi ao cartório, não parasaber das terras, e sim, para tratar dodivórcio.

Ed. no 256 - agosto de 2007Ed. no 272- dezembro de 2008 Escola ProfessorLeopoldo Marcondes de Moura Netto

Natal é vida. EntãoNatal é vida. EntãoNatal é vida. EntãoNatal é vida. EntãoNatal é vida. Então,,,,, viv viv viv viv viva plenamente cada a plenamente cada a plenamente cada a plenamente cada a plenamente cada mmmmmomento deomento deomento deomento deomento defelicidade, cada instante de amor e confraternização.felicidade, cada instante de amor e confraternização.felicidade, cada instante de amor e confraternização.felicidade, cada instante de amor e confraternização.felicidade, cada instante de amor e confraternização.

ÓÓÓÓÓtimo Nataltimo Nataltimo Nataltimo Nataltimo Natal!!!!! Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo!

Que em 2012 asalegrias das festasnatalinas estejamsempre presentes!

Edival da Silva Castro

Page 7: DEZEMBRO 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 07Ed. no 308 - dezembro 2011

O Doutor Charles A.Machado, clínico

geral, e o DoutorArrison Alan de Castro,

especialista em Ortodontia, desejam aos

cidadãos piquetenses um Natal com muita

paz. E que os sorrisos desta magna

festa perdurem por todo o ano de 2012!!!!!

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Belos soBelos soBelos soBelos soBelos sorrrrrrrrrrisos parisos parisos parisos parisos paraaaaa todos!

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Que neste Natale em todos os dias

de 2012 a felicidadepossa estar presente

em todos nós!Boas Festas!

Bar do Boi De pai para filho desde 1948.

Ponto de encontro dospiquetenses

em Delfim Moreira.

Aos c lientes e amigos dePiquete nossos votos deFeliz Natal, e que 2012seja um ano repleto de

realizações profissionaise pessoais.

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Aos nossosamigos:

é muito bompoder fazer

parte de suasvidas em

momento tãoimportante

neste fim deano.

Boas festas!

Ed. no 256 - agosto de 2007Ed. no 296-dezembro de 2010

Lojão de Móveis Bibiano:Piquete merece este carinhoFeliz Natal e um anoFeliz Natal e um anoFeliz Natal e um anoFeliz Natal e um anoFeliz Natal e um anomuito bom para todos!muito bom para todos!muito bom para todos!muito bom para todos!muito bom para todos!

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A Pousada Vale das Colinasdeseja a todosFeliz Natal e

Próspero Ano Novo

Desejamos que, nesteDesejamos que, nesteDesejamos que, nesteDesejamos que, nesteDesejamos que, nesteNatal, a luz que guia oNatal, a luz que guia oNatal, a luz que guia oNatal, a luz que guia oNatal, a luz que guia o

mundo possa também clarearmundo possa também clarearmundo possa também clarearmundo possa também clarearmundo possa também clarearos seus sonhos, e que osos seus sonhos, e que osos seus sonhos, e que osos seus sonhos, e que osos seus sonhos, e que os

anjos acampem ao seu redoranjos acampem ao seu redoranjos acampem ao seu redoranjos acampem ao seu redoranjos acampem ao seu redorpara sempre os protegerpara sempre os protegerpara sempre os protegerpara sempre os protegerpara sempre os proteger,,,,,

amparar nessa longaamparar nessa longaamparar nessa longaamparar nessa longaamparar nessa longacaminhada da vida, paracaminhada da vida, paracaminhada da vida, paracaminhada da vida, paracaminhada da vida, para

que o caminho seja repletoque o caminho seja repletoque o caminho seja repletoque o caminho seja repletoque o caminho seja repletode flores e frutos. Estamosde flores e frutos. Estamosde flores e frutos. Estamosde flores e frutos. Estamosde flores e frutos. Estamosfelizes com o nosso trabalho,felizes com o nosso trabalho,felizes com o nosso trabalho,felizes com o nosso trabalho,felizes com o nosso trabalho,

pois a cada dia fazemospois a cada dia fazemospois a cada dia fazemospois a cada dia fazemospois a cada dia fazemosnovos amigos, a cada dianovos amigos, a cada dianovos amigos, a cada dianovos amigos, a cada dianovos amigos, a cada dia

aparecem maaparecem maaparecem maaparecem maaparecem mais pessoasis pessoasis pessoasis pessoasis pessoasencantadoras como você.encantadoras como você.encantadoras como você.encantadoras como você.encantadoras como você.

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Há cinquenta anos junto com Piquete!Boas Festas!

Page 8: DEZEMBRO 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 08Ed. no 308 - dezembro 2011

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que é o nosso maior motivo. Desejamos a todos

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