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Jornal de um novo tempo Brasília, Distrito Federal, 14 de setembro de 2011 - Ano 20 nº 769 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00 ÚLTIMAS Painéis Começou a funcionar on- tem, na Rodoviária do Plano Piloto um novo serviço de infor- mação ao usuário. Foram insta- lados 107 monitores de 40 po- legadas, contendo informações sobre as linhas de ônibus e a localização de boxes. Os painéis possuem espaço reservado para a transmissão de notícias das cidades, do Bra- sil e exterior. Terão também lu- gar para conteúdo de utilidade pública, como, vagas de empre- gos, concursos e dicas de saú- de e bem-estar. Protesto Um grupo de alunos pro- testou ontem, pela demora na construção do campus da UnB, de Ceilândia e o reitor prome- teu que eles podem acompa- nhar todas as negociações para o término das obras. Página 4 Página 3 Mundo Melhor Pesquisa Governo Federal “Não é Bravata” Construindo um futuro para todos Um projeto desenvolvido pela CEB tem capacidade de alfabetizar por meio de programa de Software. A ideia é ter uma ferramenta educacional para crianças e adultos em processo de alfabetização, fazendo com que eles aprendam de forma divertida e rápida. Ainda este mês mais uma unidade será inaugurada no Riacho Fundo II. Cultura Músical com Miguel Falabella Uma das comédias mais populares do mundo “A Gaiola das Loucas”, realiza quatro apresentações na Sala Villa Lobos. Fibra realiza pesquisa que aponta indicadores de atividades da industria abaixo do normal. Além disso, o volume de estoques encontra-se abaixo do nível planejado, alcançando 48,1 pontos, resultado também abaixo da linha dos 50 pontos. PERISC PIO Cartão magnético? As mudanças propostas para o programa de distribui- ção de leite às famílias carentes do DF devem ser discuti- das com todo o cuidado e atenção que o assunto merece. Essa preocupação é do deputado Agaciel Maia (PTC). Entre os pontos que mais incomodam o deputado está a substituição do sistema atual de distribuição de leite por cartão magnético. A medida, segundo Agaciel, poderia gerar distorções, tais como a venda do cartão por pessoas beneficiadas ou a aquisição de bebidas alcoólicas ao invés do leite, em prejuízo das crianças. Gente nova Juvenal Batista Amaral é o novo presidente da Novacap. Ele é engenheiro civil e não é fi- liado a partido político. Oriundo de Goiás, veio para Brasília em 1966 para cursar Engenharia Civil na Universidade de Brasília (UnB), onde se formou. Foi presidente do Sindicato das Indús- trias da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) por dois mandatos, de 2003 a 2007. Tomou posse ontem. Durante um encontro com empresários, a Presidente Dilma Rousseff afirma que o Brasil não entrará em recessão devido à crise financeira internacional. A deputada federal, Érika Kokay defende que as velhas práticas, como o voto secreto, a corrupção têm que acabar no Brasil para que o país viva uma democracia plena. Afirma ainda que o Governo Ag- nelo não vai ter respostas imediatas, por assumir o governo como estava, mas as ações do governo estão na direção certa. Atividade Parlamentar Página 6 Página 4 Página 5 Página 7 Foto: A. Sabino Foto: Divulgação Foto: Cledson Soares CONSUMIDOR BUSCA MAIS SEUS DIREITOS Ao completar 21 anos de criação, o Código de Defesa do Consu- midor estabeleceu um marco nas relações consumidor e fornece- dor. Com a oferta de crédito mais fácil, o endividamento das pes- soas é uma realidade que precisa ser repensada e resvala como em qualquer relação, às vezes no conflito. Há histórias e mais histórias de falta de respeito que chegam aos órgãos do consumidor, como o Procon para serem solucionados. São problemas com banco, ope- radoras de crédito, telefonia, plano de saúde, construção civil, com- panhias aéreas e tantos outros. Mas o código está aí para impor re- gras , sanar dúvidas, buscar soluções, mudar posturas e melhorar a convivência de quem compra, de quem vende e oferecer melhores serviços. Alguns dizem que ele deve ser aprimorado, deve avançar. No Distrito Federal só há Procons funcionando em três cidades: Bra- sília, Taguanga e Gama. Foto: Divulgação Foto: Divulgação Foto: Divulgação Foto: A. Sabino Foto: José Cruz/Abr Foto: Divulgação Luz das Letras na comunidade Radiografi a da indústria A RA do Park Way divide suas impressionantes ruas arborizadas, com casarões, mansões, terrenos imensos e os principais córregos que cortam a região, transformando numa área com uma vegetação típica do Cerrado. A população local quer manter qualidade de vida, por isso não quer a instalação de comércio. Moradores prezam por qualidade de vida Página 6

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Jornal de um novo tempo

Brasília, Distrito Federal, 14 de setembro de 2011 - Ano 20 nº 769 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00

ÚLTIMAS

PainéisComeçou a funcionar on-

tem, na Rodoviária do Plano Piloto um novo serviço de infor-mação ao usuário. Foram insta-lados 107 monitores de 40 po-legadas, contendo informações sobre as linhas de ônibus e a localização de boxes.

Os painéis possuem espaço reservado para a transmissão de notícias das cidades, do Bra-sil e exterior. Terão também lu-gar para conteúdo de utilidade pública, como, vagas de empre-gos, concursos e dicas de saú-de e bem-estar.

ProtestoUm grupo de alunos pro-

testou ontem, pela demora na construção do campus da UnB, de Ceilândia e o reitor prome-teu que eles podem acompa-nhar todas as negociações para o término das obras.

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Mundo Melhor Pesquisa

Governo Federal

“Não é Bravata”

Construindo um futuro para todos

Um projeto desenvolvido pela CEB tem capacidade de alfabetizar por meio de programa de Software. A ideia é ter uma ferramenta educacional para crianças e adultos em processo de alfabetização, fazendo com que eles aprendam de forma divertida e rápida. Ainda este mês mais uma unidade será inaugurada no Riacho Fundo II.

CulturaMúsical com Miguel Falabella Uma das comédias mais populares do mundo “A Gaiola das Loucas”, realiza quatro apresentações na Sala Villa Lobos.

Fibra realiza pesquisa que aponta indicadores de atividades da industria abaixo do normal. Além disso, o volume de estoques encontra-se abaixo do nível planejado, alcançando 48,1 pontos, resultado também abaixo da linha dos 50 pontos.

PERISC PIO

Cartão magnético? As mudanças propostas para o programa de distribui-

ção de leite às famílias carentes do DF devem ser discuti-das com todo o cuidado e atenção que o assunto merece.

Essa preocupação é do deputado Agaciel Maia (PTC). Entre os pontos que mais incomodam o deputado está a substituição do sistema atual de distribuição de leite por cartão magnético. A medida, segundo Agaciel, poderia gerar distorções, tais como a venda do cartão por pessoas benefi ciadas ou a aquisição de bebidas alcoólicas ao invés do leite, em prejuízo das crianças.

Gente nova Juvenal Batista Amaral é o novo presidente

da Novacap. Ele é engenheiro civil e não é fi -liado a partido político. Oriundo de Goiás, veio para Brasília em 1966 para cursar Engenharia Civil na Universidade de Brasília (UnB), onde se formou. Foi presidente do Sindicato das Indús-trias da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) por dois mandatos, de 2003 a 2007. Tomou posse ontem.

Durante um encontro com empresários, a Presidente Dilma Rousseff afirma que o Brasil não entrará em recessão devido à crise financeira internacional.

A deputada federal, Érika Kokay defende que as velhas práticas, como o voto secreto, a corrupção têm que acabar no Brasil para que o país viva uma democracia plena. Afirma ainda que o Governo Ag-nelo não vai ter respostas imediatas, por assumir o governo como estava, mas as ações do governo estão na direção certa.

Mandato voltado para inserir pessoas na sociedade

Atividade Parlamentar

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Foto: A. Sabino

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CONSUMIDOR BUSCA MAIS SEUS DIREITOS

Ao completar 21 anos de criação, o Código de Defesa do Consu-midor estabeleceu um marco nas relações consumidor e fornece-dor. Com a oferta de crédito mais fácil, o endividamento das pes-soas é uma realidade que precisa ser repensada e resvala como em qualquer relação, às vezes no confl ito. Há histórias e mais histórias de falta de respeito que chegam aos órgãos do consumidor, como o Procon para serem solucionados. São problemas com banco, ope-

radoras de crédito, telefonia, plano de saúde, construção civil, com-panhias aéreas e tantos outros. Mas o código está aí para impor re-gras , sanar dúvidas, buscar soluções, mudar posturas e melhorar a convivência de quem compra, de quem vende e oferecer melhores serviços. Alguns dizem que ele deve ser aprimorado, deve avançar. No Distrito Federal só há Procons funcionando em três cidades: Bra-sília, Taguati nga e Gama.

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A RA do Park Way divide suas impressionantes ruas arborizadas, com casarões, mansões, terrenos imensos e os principais córregos que cortam a região, transformando numa área com uma vegetação típica do Cerrado. A população local quer manter qualidade de vida, por isso não quer a instalação de comércio.

Moradores prezam por qualidade de vida

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DF NOTÍCIASExpedienteDiretoria

Suéllen Vieira Barreto - Presidente

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SIG - Quadra 3 Bloco B Entrada 75 2º Andar CEP 70610-400 - Brasília-DF

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Os artigos e matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade

dos seus autores.

ImpressãoF. Câmara Gráfi ca e Editora.

PERISC PIOFrase“Você não acaba com a corrupção de uma vez por todas. Você torna ela cada vez mais difí cil” Dilma Rousseff , presidente da República, no Zero Hora, 12-09-2011.

Brasília, 14 de setembro de 20112 DF NOTÍCIAS

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Três batalhadoresDia 02/09 foi o deputado Joe Valle que completou aniversário. Dia 07 foi Patrício, e 08 Chico Vigilante. Três virginianos e uma história comum: muito trabalho. Nada vem de graça para eles, tudo é fruto de muita luta.

É cada umaÉ assustador e preocupante quando lemos uma manchete de jornal que diz que a PF ameaça investigar fi gurões se não tiver aumento de salário. Nós precisamos confi ar em nossas instituições públicas e elas devem ser rigorosas ao investigar qualquer crime sem levar em conta problemas pessoais. Assim, os professores vão pichar a cidade com seus pincéis ou giz se não receberem aumento de salário? Brincadeira!

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ocupaçãoA turma da terceira idade está cada vez mais criativa. Eles criaram uma nova ocupação: offi ce-idosos dos fi lhos, sobrinhos, netos. Todos os meses tem gente indo a bancos, lotéricas para pagar contas da família e aproveitando para ocupar o tempo e o fato dos idosos terem preferência nas fi las.

Falta de respeitoDurante cerca de três horas, três homens mantiveram seis funcionários reféns, arrombaram cofres e roubaram cerca de R$ 3 mil das doações recebidas pela casa. Os suspeitos agiram com extrema violência, agredindo uma das funcionárias que teve o maxilar deslocado por socos, mas passa bem. Os gestores da casa pedem apoio à Secretaria de Segurança para viabilizar segurança constante na casa, que atende cerca de 240 pessoas, gratuitamente. A Polícia Civil investiga a participação de ex-servidores da casa no crime.

DerrubadasForam derrubadas quatro casas de alvenaria, além de muros e cercas erguidos ilegalmente, ontem, na Arniqueira. Na próxima semana espera-se remover mais 40 casas. Segundo a Seops, todos foram avisados, pois eles cumprem determinação judicial de 2008.

Até o final do mêsAgricultores familiares podem receber sementes e fertilizantes por meio da Secretaria de Agricultura (Seapa) – desde que suas áreas de exploração estejam localizadas no DF ou nos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). Os pedidos devem ser feitos até o dia 30 de setembro.

SaídaO aumento das doenças crônicas não transmissíveis como diabetes e hipertensão e a elevação do excesso de peso na população mundial, atual situação epidemiológica e nutricional verifi cada em diversos países, inclusive no Brasil, foi base para pesquisa da nutricionista do Hospital Universitário de Brasília Vanessa Menezes, que avaliou a importância de fatores conceituais sobre alimentação saudável na visão de profi ssionais de saúde. Que bom para nossa saúde.

Coisas de BrasilO Brasil tem 42,7 mil crianças e adolescentes de até 14 anos casados segundo o Censo Demográfi co de 2010. Os Estados que lideram o ranking de casamentos com menores de 14 anos ou são locais de baixa renda per capita, como Alagoas ou Maranhão, ou têm grande concentração indígena, como Acre e Roraima. Na outra ponta estão as regiões mais ricas e urbanizadas, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.

Boa , essaA Caesb, para garantir o equilíbrio na distribuição de água e economizar seu uso, orienta os moradores do DF para mudem o hábito de consumo. Entre as orientações, está manter as torneiras sempre fechadas, ligar apenas quando for necessário, não lavar calçada de casa com água potável e sempre manter as encanações reguladas, sem escapamento de água, porque pode causar uma perda de dois a sete mil litros de água por dia.

Dia do Cerrado?Aqui no Distrito Federal a ganância dos grileiros, a falta de fi scalização e a ação dos inocentes, nem tanto inocentes em comprar parcelamentos irregulares, degradou nos últimos anos o nosso Cerrado. E neste tempo de seca a mais nova ameaça, os incêndios provocados pelos insanos fumantes acabam com a vegetação e provocam doenças na população. Acredito que não tenhamos muito a comemorar no Dia do Cerrado, mas é necessário lembrar que sem a preservação da natureza o homem não terá como sobreviver. Várias consequências já são notadas.

Artigo

O Ministério da Educação divulgou nessa segunda-feira o resultado do Enem 2010 por escola. Embora haja recomenda-ção do próprio ministério para que se evite o ranqueamento entre escolas, inevitavel-mente são feitas comparações e, algumas vezes, o resultado dessas comparações pode nos levar a conclusões equivocadas.

O resultado do desempenho das esco-las na edição de 2010 do exame trouxe uma inovação em relação à divulgação da edição anterior. A saber, os resultados fo-ram separados por faixas com percentuais de participação dos alunos. Essa inovação procura evitar a comparação entre esco-las que contaram com percentuais muito diferenciados de participação dos alunos. Evita-se, por exemplo, que se compare o resultado de uma escola que contou com a participação de mais de 75% dos seus alunos com uma escola que obteve parti-cipação de pouco mais de 40% dos seus alunos, o que levaria a conclusões equi-

vocadas. Como o Enem não é censitário, tampouco amostral, depende da adesão voluntária. Assim, quanto maior o per-centual de alunos participantes de uma escola, mais preciso vai se tornando o re-sultado médio obtido por ela.

Nesse contexto, analisar o resultado obtido pelas escolas públicas do Distrito Federal exige uma análise não somente das médias obtidas em 2009 e 2010, mas também que se verifique o percentual de participação dos alunos em ambas as edi-ções do exame. Na faixa referente ao Gru-po 1, que contempla o maior percentual de participação no exame em 2010 (75% ou mais), ou seja, a faixa mais representa-tiva do desempenho da escola, há somente três escolas públicas do DF: CEM Setor Leste, CEF Agrourbano Ipe Riacho Fun-do e CED do Lago. Abaixo podemos ver o resultado dessas escolas nas duas edições do Enem, com respectivos percentuais de participação dos alunos:

Enem 2010: uma análise sobreo desempenho da rede pública do DF

A. Sabino

Observando o resultado médio dessas escolas, verifica-se que no CEF Agrour-bano Ipe Riacho Fundo foi onde ocorreu a maior diferença no desempenho médio dos alunos, quando comparamos as duas edições do exame. Não obstante, é tam-bém nessa escola que verificamos a maior diferença no percentual de participação dos alunos, o que pode tornar a conclu-são de que essa unidade escolar deu um grande salto de qualidade na educação oferecida possivelmente seria equivoca-da, uma vez que o percentual de partici-pação em 2009 foi muito baixo, quando comparado com 2010. Isso não significa que a unidade escolar não melhorou em

qualidade, significa apenas que os dados do Enem não são suficientes para ratificar essa conclusão.

Mediante o exposto, pode-se concluir que qualquer comparação de resultado de desempenho entre as diferentes edições do Enem, embora possa ser feita, mas apenas para os resultados das provas objetivas, pre-cisa ser feita com muito cuidado e obser-vando todas variáveis envolvidas, a saber: tipo de prova, percentual de participação e médias de desempenho da unidade escolar.

Girlene Ribeiro de Jesus - Professora do Depar-tamento de Planejamento e Administração, da Fa-culdade de Educação, da Universidade de Brasília

Unidade Escolar Média 2009 Partic. 2009 Média 2010 Partic. 2010

CEM Setor Leste 576,3 57% 563,4 79,2%

CEF A. Ipe Riacho Fundo 487,6 30,7% 536,7 81%

CED do Lago 539,3 56% 534,3 76,1%

Unidade Escolar Média 2009 Partic. 2009 Média 2010 Partic. 2010

CEM Setor Leste 576,3 57% 563,4 79,2%

CEF A. Ipe Riacho Fundo 487,6 30,7% 536,7 81%

CED do Lago 539,3 56% 534,3 76,1%

Unidade Escolar Média 2009 Partic. 2009 Média 2010 Partic. 2010

CEM Setor Leste 576,3 57% 563,4 79,2%

CEF A. Ipe Riacho Fundo 487,6 30,7% 536,7 81%

CED do Lago 539,3 56% 534,3 76,1%

Unidade Escolar Média 2009 Partic. 2009 Média 2010 Partic. 2010

CEM Setor Leste 576,3 57% 563,4 79,2%

CEF A. Ipe Riacho Fundo 487,6 30,7% 536,7 81%

CED do Lago 539,3 56% 534,3 76,1%

Unidade Escolar Média 2009 Partic. 2009 Média 2010 Partic. 2010

CEM Setor Leste 576,3 57% 563,4 79,2%

CEF A. Ipe Riacho Fundo 487,6 30,7% 536,7 81%

CED do Lago 539,3 56% 534,3 76,1%

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DF NOTÍCIAS Brasília, 14 de setembro de 2011 3

Política – A deputada Érika Kokay levou para a Câmara Federal uma agenda de trabalho centrada nos direitos humanos, combate à corrupção e defesa dos trabalhadores. Ela compõe a Comissão Especial da Reforma Política

“O Brasil precisa viver uma democracia plena”

Foto: Fábio Rivas/CLDF

Titular das Comissões de Direitos Humanos e Minorias, Comissão

Especial da Reforma Política; e Presidente da Comissão Especial do PL 7672/10, que garante às crianças e adoles-centes, educação sem uso de castigos corporais, a deputa-da federal Érika Kokay (PT- DF) garante trabalho para preservar direitos aos brasi-leiros. Também é suplente das Comissões Seguridade Social e Família, Subcomis-são Especial Saúde do Tra-balhador e Lei da Anistia.

Quais os seus projetos e proposições apresentados na Câmara Federal?

Tenho uma agenda que in-clui a discussão de projetos de lei que tipifica o desvio de recur-sos públicos como latrocínio (parágrafo terceiro do artigo 157 do Código Penal Brasíleiro, que prevê pena de 20 a 30 anos de reclusão); cria no Judiciário uma vara especial para acelerar a apuração e julgamento desses casos em regime de dedicação exclusiva; e, aprovação de uma emenda constitucional (PEC) que ponha fim ao voto secreto no Congresso Nacional.

A justificativa do rigor da tipificação que propõe para o crime de corrupção por desvio de dinheiro de programas de gover-no é simples: na saúde, o desvio de dinheiro público é roubo se-guido de morte, pois reflete na falta de atenção no atendimento ao público, de UTIs (unidades de tratamento intensivo hospita-lares), especialistas das diferentes área médicas e de cirurgias.

Até o início de setembro, nós registramos a apresentação de 135 proposições (disponíveis no www.camara.gov.br) à mesa da Câmara, entre requerimentos, emendas, alterações, acréscimo, disposição, criação e modificação de projetos, como as relativas ao Plano Nacional de Educação (PNE). Entre as propostas, cerca

de 15 são projetos de lei (PL) e um de lei comple-mentar (PLP). Apresen-tamos, também, uma agenda de ações anticor-rupção.

Dentre os projetos de lei podemos citar o que cria a licença paternida-de, com duração de 30 dias, ao acrescentar o artigo 473-A ao decreto--lei 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); ou-tro que destina-se a criar o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, para ampliar a licença-paternidade nos casos mencionados, ao dar nova redação aos artigos 3º, 4º e 5º e acrescentar artigo 5º-A e §§ 3º e 4º ao artigo 1º da Lei 11.770, de 9 de setembro de 2008. Apre-sentamos um Projeto que institui a aposenta-doria especial para mo-toristas de transportes coletivos urbanos e inte-rurbanos. O projeto passou pela Coordena-ção de Comissões Per-manentes, Comissão de Finan-ças e Tributação e tramita apensado ao PLP 335/2002. A proposta está sujeita à apre-ciação do plenário, em regime de prioridade. Há vários outros projetos e podem ser acompa-nhados pelo site da Câmara.

Como está sendo o seu trabalho na Câmara Federal?

Estou trabalhando muito. Levei para a Câmara Federal a agenda que eu construí durante os três mandatos como deputada distrital. Minhas maiores ban-deiras são os Direitos Humanos, que tem uma amplitude imensa, o combate à corrupção e à defesa

Foto: Cledson Soares

dos trabalhadores. Estou com-pondo o grupo de trabalho que discute a reforma política. Nós saímos da escravidão como se nunca houvesse escuridão, saí-mos da ditadura, como se não houvesse ditadura e saímos da República Velha, como não ti-vesse havido a República Velha. O Brasil precisa fechar os ciclos, avaliar os seus períodos, a sua história mais cruel e não possi-bilitar que pedaços dessas épocas invadam nosso cotidiano.

Como está a discussão em torno do financiamento de campanhas?

Na minha opinião não dá mais para a gente ver o dinheiro

público alimentando os cofres escuros, os obscuros, ou mochilas, meias, bolsas. E não dá para acei-tar um Congresso que representa o poder econômico. Hoje o man-dato do político fica comprometi-do a quem o financiou e não aos interesses republicanos. O finan-ciamento público democratiza o Congresso Temos que mudar isso.

O que você está achando do Governo Agnelo?

É um governo que está fazen-do uma série de ações boas para a sociedade. É um governo com uma coalizão muito ampla, que tem feito ações pontuais. O esfor-ço para resgatar a saúde é bas-tante louvável, ainda há ações

Atividade industrial sinaliza queda

Os principais indicadores de desempenho de nível de atividade industrial em junho no Distrito Federal apontam provável desaquecimento do setor. A pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) em parceria com a Confede-ração Nacional da Indústria (CNI) mostra que o indicador de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 43,8 pontos, ficando muito abaixo da linha divisória de 50 pontos pelo segundo mês consecutivo. Isso mostra que a atividade da indústria bra-siliense encontra-se abaixo da usual, seguindo a tendência da indústria brasileira, que também registrou utilização da capacidade instalada “aquém do usual”, com 44,7 pontos no mês passado.

O índice de evolução da pro-dução situou-se em 47,8 pontos em junho, o que revela recuo na oferta de bens e serviços na com-paração com o mês anterior. Além da queda da atividade, o volume de estoques encontra-se abaixo do nível planejado. O indicador de volume de estoques

Assoreamento do Lago Paranoá cresce e preocupa

O crescente assoreamento do Lago Paranoá precisa ser combatido pelas autoridades do DF, como uma das prioridades ambientais. O alerta foi feito por ambientalistas e técnicos de empresas públicas que partici-param segunda-feira (12) da audiência pública que a Câma-ra Legislativa realizou no Ple-nário, para discutir a questão. A iniciativa foi da deputada Liliane Roriz (PRTB), que tam-bém presidiu os debates.

“A preservação do Lago Paranoá é um tema de muita importância para todos nós que vivemos em Brasília. O assore-amento nos preocupa, pois não podemos imaginar nossa cida-de sem o lago. Em época de seca como agora, o lago é ain-

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da mais necessário para a nos-sa qualidade de vida”, ressaltou a distrital, defendendo políticas públicas para controle da bacia do Paranoá.

A representante da ONG “Mão na Terra”, Maia Terra Figueiredo, condenou o proces-so de ocupação das áreas às margens do Lago Paranoá, como um dos principais fatores que agravam o assoreamento, “que avança cada vez mais”. Criticou a criação do Setor No-roeste e lamentou também que as pessoas geralmente só ima-ginam que exista o Lago Para-noá, sem ter conhecimento de que ele pertence à bacia hidro-gráfica do Rio Paranoá.

O superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

da Caesb, Maurício Ludovice, fez um relato histórico sobre a criação da represa do Lago Pa-ranoá, a fase de grande polui-ção no final dos anos 70 e os esforços para a sua limpeza. “Eu diria que o lago é um pa-ciente que está recuperado, mas que precisa sempre de muita atenção”, comparou, ao garan-tir que a Caesb estuda iniciar a sua utilização no fornecimento de água potável à população.

“A Agência Nacional de Águas (ANA) tem como uma de suas metas no DF evitar a chegada de sedimentos ao lago, buscando sempre um monito-ramento da situação nos seus afluentes”, garantiu o superin-tendente daquela agência, Val-demar Guimarães Neto.

para revitalizar os par-ques, há políticas públicas para a habitação. Agora é preciso dar tempo para que as ações se concreti-zem, até porque as respos-tas da saúde são ações lentas em relação ao que a população precisa. O maior orçamento do país é o da saúde e da educa-ção, porém sofremos a destruição das políticas públicas nos últimos go-vernos. Brasília padeceu do que chamamos de sín-drome das capitanias he-reditárias pós-moderna, eu diria. Aqui era como o Estado fosse colocado numa mesa e fatiado, como se tivesse sido entre-gues bifes do Estado aos amigos do rei. Então, o que aconteceu em Brasília foi um atentado à Repú-blica, à democracia e à história da cidade. Quem pegou o governo, após passar por esse processo não vai ter respostas ime-diatas. As ações do gover-no estão na direção corre-ta que é a devolução de Brasília para seus verda-deiros donos, a população. Acho extremamente lou-vável que tenhamos con-seguido que seis empresas

que atendiam o GDF fossem consideradas inidôneas. Foi um pleito nosso, na época,na Câma-ra Legislativa, diante da defla-gração do escândalo da Caixa de Pandora. Fomos à CGU, ao Tribunal de Contas, porque essas empresas estavam saqueando o Estado numa cumplicidade cri-minosa com pessoas que estavam respondendo pelo próprio Estado.

Brasília passou muito tempo como uma Terra que não tinha lei. Fizemos um levantamento que nos levou à conclusão que 75% das leis aprovadas no Go-verno Arruda, de autoria do Governo que dizia respeito ao uso

e ocupação do solo, à alteração do uso do solo eram ilegais, que feriam o Estatuto da Cidade, à Lei Orgânica, à Constituição. Temos que reconstruir Brasília e eu acho que o Agnelo está indo bem. Na saúde, já contratou no-vos servidores. Vamos sentir um pouco de melhora na saúde quan-do conseguirmos estruturar a Atenção Primária.

Algumas coisas têm que ser repensadas. Você tem uma estru-tura de Estado muito dilatada, além do necessário. Você tem secretarias importantes, no pon-to de vista de políticas públicas para serem desenvolvidas, mas não temos estruturas e sem es-trutura não temos como efetivar essas políticas. Há coisas que estão caminhando.

Considerações gerais

Estamos lutando muito pela maior participação das mulheres no Parlamento. Nós estamos organizando para que as banca-das femininas fiquem maiores. O Brasil precisa avançar.

Faremos dia 22/09 um Se-minário Sobre Políticas Públicas de Enfrentamento ao Crack, às 14h, no Plenário I, do Anexo I. Discutiremos a prevenção, o tra-tamento, e importante, a reinte-gração do indivíduo à sociedade.

Uma outra preocupação nos-sa é que correremos o risco da criminalização da política. Isso faz com que as pessoas de bem se afastem da política. É importan-te que a sociedade entenda que a política está dentro de sua casa, ela faz parte das relações. Todos devem abraçar o sentido da polí-tica para transformar. A popula-ção deve entender que a reforma política tem o poder de transforma para a construção do bem comum. Hoje, a população criminaliza a política e se afasta, pois ela não é o exercício do bem comum e sim da apropriação.

Kokay sinaliza saída para o combate à corrupção e mudança do voto secreto

A situação do Lago Paranoá foi debatida por especialistas ambientais

industriais alcançou 48,1 pontos, resultado também abaixo da li-nha dos 50 pontos. No cenário nacional, a produção também registrou 48,1 pontos. Entretan-to, os estoques efetivos em rela-ção ao planejado atingiram 53 pontos em todo o País, o maior valor desde 2009. Isso significa que, diferentemente do primeiro trimestre, a indústria acumulou estoques indesejados nos últimos três meses, sobretudo em junho.

Principais problemas - A Sondagem Industrial do DF apontou que os problemas permanecem os mesmos, ou seja, a carga tributária conti-nua a ser o principal proble-ma enfrentado pela indústria do DF, sendo apontada por 63,9% dos empresários entre-

vistados, seguida pela com-petição acirrada de mercado (47,2%) e pela falta de traba-lhador qualificado (44,4%). Cabe destacar ainda o cres-cimento do percentual de empresários preocupados com o quesito “falta de de-manda” (36,1%) frente aos 26,7% no primeiro trimestre de 2011. Essa questão admi-te mais de uma resposta.

“É um reflexo de todo o Brasil: a falta de demanda está intimamente relacionada a uma atividade econômica mais fraca. Além disso, há o proble-ma do câmbio, que favorece cada vez mais os produtos im-portados”, avalia o presidente da Fibra, Antônio Rocha.

Expectativas - As expecta-tivas dos empresários entrevis-tados para os próximos seis meses, contados a partir de junho, se tornaram menos fa-voráveis. O indicador de ex-pectativas para compra de matérias-primas situou-se em 57,1 pontos em junho, queda de 6,2 pontos frente a maio. Já o indicador de perspectivas para a demanda por produtos situou-se em 63,1 pontos, re-gistrando com isso, recuo de 4,3 pontos na comparação com o mês anterior. No que se refere ao emprego, o índice de expectativa teve recuo menor, de 1,7 pontos frente ao mês de maio, ficando em 55,2 pontos.

Pesquisa

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ATUALIDADE - O Código de Defesa do Consumidor mudou o comportamento das pessoas. Hoje elas procuram mais os órgãos de defesa não só pelo valor que podem receber, mas pela própria causa que constituem direitos

É uma cultura buscar órgãos do consumidor

Brasília, 14 de setembro de 20114 DF NOTÍCIAS

No Procon muitas pessoas esperam para serem atendidas e depois verem suas reclamações encaminhadas

dade. O que falta muito na área de relação do consu-mo, são campanhas insti tu-cionais. Temos que lembrar que estamos no país dos en-dividados e falta orientação para o povo”, relata Tardin.

Maria Barbosa Silva, psi-cóloga, comprou um pacote de internet, mas nunca fun-cionava. Passou horas recla-mando, anotando números de serviço e os funcionários da empresa chegaram a di-zer que o problema era no seu computador. Para não fi -car só nas reclamações foi ao Procon e foi atendida após intermediação do órgão com a empresa. “Hoje está tudo funcionando, mas as empre-sas trabalham com o fato de nós não procurarmos nossos direitos. Cheguei a pagar um mês e a internet não funcio-nava. Eles ti veram de ressar-cir esse pagamento.”

Iolanda Araújo, auxiliar de cozinha, está vivendo uma luta com um banco onde recebe pagamento por causa de um cartão de crédi-to que nunca desbloqueou. Procurou o Procon, pois há dois meses anda e conversa no banco, mas ninguém re-

Governo Federal

De acordo com a Agên-cia Estado, a presidente Dil-ma Rousseff afirmou hoje que o Brasil não é responsá-vel pela crise internacional, mas precisa ter condições de enfrentá-la. Durante evento de lançamento da pedra fundamental do es-taleiro Rio Tietê, em Araça-tuba (SP), e de anúncio de investimentos na hidrovia Tietê-Paraná, Dilma atri-buiu a responsabilidade pelo recrudescimento da crise a outros países, sem nominá-los. “Estamos dan-do um passo para tornar o Brasil mais forte para en-frentar a crise, pela qual não somos responsáveis e a qual temos condições de enfrentar”, disse. “Porque fazemos, enquanto eles dis-cutem como fica a crise das

dívidas dos seus bancos”, completou a presidente.

Para Dilma, a melhor for-ma de resisti r à crise “é não fi car de braços cruzados, não nos atemorizar, mas conti nu-ar consumindo, produzindo, investi ndo em infraestrutu-ra”, afi rmou, em uma refe-rência à obra do estaleiro, na qual o governo federal inves-ti rá R$ 432,3 milhões. Além da obra, foi anunciado um protocolo de intenções para liberação de R$ 1,5 bilhão - dos quais R$ 900 milhões do governo federal e R$ 600 milhões do estadual - para a modernização da hidrovia.

“Nós estamos aqui gas-tando nosso dinheiro em parcerias público-privadas, entre governo federal e go-verno estadual, para criar-mos desenvolvimento, em-

pregos e renda no nosso País. E isso nos torna forte, porque sabemos que é a me-lhor forma de resisti r à crise”, disse a presidente.

Em rápido discurso, Dil-ma lembrou que a obra é a primeira de um estaleiro a ser feita em uma cidade do interior do País, já que a in-

dústria naval brasileira está situada nas cidades costei-ras. “A gente mostra que é possível uti lizar os rios para produzir, transportar e criar empregos numa cadeia com-plexa, que vai da agricultu-ra ao estaleiro”, afi rmou. O estaleiro deve produzir 20 comboios com empurrado-res e barcaças com capacida-de de transporte de 4 bilhões de litros por ano de etanol.

Para a presidente, a obra é ainda um exemplo da es-tratégia do governo para “ampliar a força do mercado interno de um país conti nen-tal, que é a grande diferença em relação a tantos outros”. Dilma citou ainda seu padri-nho políti co e antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e lembrou que no governo dele 40 milhões

de brasileiros foram alçados à classe média.

Dilma lembrou também que o clima amistoso com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), comum nos últi mos encontros públicos entre am-bos, e lembrou que os inves-ti mentos na hidrovia serão feitos em parceria entre os governos federal e estadual. “Nós estamos ancorando nes-sa parceria com o governo de São Paulo, que se expressou dias atrás no cartão do Bolsa--Família”, afi rmou.

Já Alckmin, com quem Dil-ma seguiu para São Paulo, afi r-mou ter fi cado “entusiasmado com o empenho da presidente com a hidrovia”. Ele lembrou que a ampliação do sistema modal deverá ampliar de 1% para até 6% o transporte hi-droviário de cargas no Estado.

Crise internacional não é responsabilidade do BrasilFoto: Wesley Santos/AE

Foto: A. Sabino

O aniversário do Código de Defesa do Consu-midor dia 11 de se-

tembro não foi comemorado com muito entusiasmo, di-zem até que nem foi come-morado. Mas ele veio para fi car e procovou mudanças no comportamento de quem compra e de quem vende.

Segundo o diretor geral do Procon-DF, Oswaldo Mo-raes, passados 21 anos, da criação do código, a socieda-de vive novos tempos com muito mais informações. É uma lei que está provocando mudanças na nossa cultura, pois, ela incenti va o equilí-brio e a harmonia nas rela-ções de consumo, além de estabelecer valores de trans-parência e respeito entre o consumidor e fornecedor. “O próprio perfi l dos consu-midores hoje, é de pessoas mais exigentes e conhecedo-ras dos seus direitos. Recla-mam não só pelos valores, mas pelas causas”, exempli-fi ca Oswaldo Moraes.

“Ou o povo já incorpo-rou a luta por seus direitos de consumidor, ou ainda é preciso avançar mais, pois há muitos desafi os a en-frentar”, ressalta a advoga-da Patrícia dos Santos ao falar sobre a falta de ações para lembrar o aniversário do CDC. Ela concorda que o brasileiro precisa procurar mais os órgãos de defesa do consumidor para agilizar, por parte das empresas um melhor atendimento e me-lhor tratamento diante das reclamações no serviço de atendimento ao consumidor das empresas.

O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, com os Procons, Ministério da Justiça, Ministério Público e sociedade civil estão uni-dos nas implementações de políticas públicas de de-fesa do consumidor. A atu-ação do Ministério Público pelos direitos do consumi-dor já resultou ações, como suspensão e adequação de tarifas bancárias; proibi-ção de cobrança de taxa para expedição ou registro

de diploma; suspensão da venda de medicamentos, produtos e serviços irregu-lares; proibição de venda de combustível adulterado e indenização aos consumi-dores prejudicados.

Porém, é preciso fortale-cer mais os Procons, assinala o advogado Hugo de Abreu. “Além da aplicação de mul-tas, os Procons poderiam estabelecer mais medidas correti vas aos fornecedores que descumpram, objeti va-mente, os direitos dos con-sumidores. Os processos ad-ministrati vos realizados nos Procons também necessitam que tenham efeitos sobre procedimentos instaurados no âmbito do juizado espe-cial cível,” diz Hugo.

Para o presidente do Ibe-dec (Insti tuto Brasileiro de Estudo e Defesa das Rela-ções de Consumo), Geraldo Tardin o fato das pessoas procurarem pouco os ór-gãos de defesa do consumi-dor facilita para as empre-sas. Também considera que os juízes têm condenado pouco e as indenizações por dano moral são pequenas. “Isso é um convite à impuni-

tuação; nos bancos de dados como Serasa e SPC, é possível ao consumidor registrar infor-mações sobre cheques, car-tões e documentos furtados. É importante alimentar estes bancos, para que o comércio tenha ciência do fato e não venda para os fraudadores, evitando assim prejuízo para todos; o consumidor deve pe-dir o cancelamento do contra-to feito em fraude diretamen-te ao agente fi nanceiro, bem como a baixa da restrição de crédito em seu nome; caso o banco não responda ao pe-dido de cancelamento em até 30 (trinta) dias ou in-sista na negativação, o con-sumidor deve recorrer ao Judiciário, onde fará jus ao cancelamento do contrato e, conforme o caso, indeni-zação por danos morais.

Narcisa de Almeida, ad-ministradora explica que não perde tempo anotando protocolos de serviços quan-do vê que está sendo enro-lada, procura o Procon ou o Juizado de Pequenas Causa. “Aprendi a buscar meus di-reitos. É mais rápido e não me sinto estressada. O Có-digo de Defesa do Consumi-

dor proporciona a todos nós respeito. Quem não presta um bom serviço não pode se estabelecer e sempre tem uma empresa que precisa de consumidor”, adverte.

Oswaldo Moraes, dire-tor do Procon, enfati za que quanto mais o consumidor reclamar mais o Procon pode multar, pois um dos critérios para a aplicação da multa é a reincidência. O Procon aplica multas no va-lor que variam de R$ 400 a R$ 6 milhões.

Os índices de resolução das reclamações no Procon são de 80% favorável ao con-sumidor, o restante que não foi resolvido vai para a audi-ência de conciliação, onde também 80% são resolvidos. O que sobra, é transformado em processo administrati -vo, e vai para a aplicação de multas que é realizado pelo setor jurídico.

“Hoje qualquer recla-mação que chega ao Pro-con, imediatamente é fei-ta uma comunicação com a empresa em busca de resolver o caso”, afirma Oswaldo Moraes e comple-menta: “Para os próximos 21 anos, acreditamos que prevalecerá a educação e a prevenção, objetivando assim, maior índice de re-solução dos conflitos”.

Mas para o consumidor do Distrito Federal, a notí cia não é boa. Por falta de pes-soal, o Procon só está aten-dendo na Venâncio 2000, Taguati nga e Gama.

solve nada. Ficou surpresa por o código ser quase da sua idade: “Nossa! O Códi-go do Consumidor já tem 20 anos? Não ouvir nada na TV. Estão descontando compras no valor de R$ 63 dividas em dez prestações no meu pa-gamento que eu nunca fi z. Espero que o Procon resol-va” afi rma.

Iolanda provavelmente está sendo víti ma de fraude bancária e de acordo com o Ibedec orienta todos os con-sumidores que esti verem na mesma situação, sobre como proceder: primeiro, o consumidor deve registrar Boleti m de Ocorrência na Delegacia de Polícia, pois este documento vai gerar um procedimento investi -gatório pela Polícia Civil e também serve como prova perante terceiros da existên-cia de clone de seus docu-mentos; o consumidor que ti ver os documentos furta-dos ou perdidos, também deve registrar Boleti m de Ocorrência para se precaver de futuros clones e, se pos-sível, publicar um anúncio nos classifi cados de jornais locais para comunicar a si-

Problemas mais resolvidos pelo Procon:Produtos (celulares >)Assuntos fi nanceirosServiços essenciais (água, luz...)TV/InternetPrestação de serviçosEducaçãoSaúde (Plano de saúde, atendimento)Turismo Habitação( construtoras)Transporte

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DF NOTÍCIAS Brasília, 14 de setembro de 2011 5

CIDADE – A XXIV Região Administrativa do Distrito Federal é hoje referência pela preservação ambiental, uma vez que abriga reservas ecológicas e importantes recursos hídricos, além de atrações turísticas, como o Catetinho

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Fotos: A. Sabino

Como é morar no Park Way?Povo Fala -

“Aqui é muito bom de morar. E gosto disso, pois não temos grande problemas de cidade grande. Acredito que precisa só melhorar um pouco o comércio, como por exemplo a instalação de uma farmácia”. _______________Kyhaideuma, 77 anos, agricultor

“Moro aqui há quatro anos e nunca tive o que reclamar.

Parece que estamos na cidade do interior. Só acho que

deveria ter uma farmácia. Quando a gente precisa temos

ir ao Núcleo Bandeirante ou região mais próxima”.

_______________Danielle Akami,

21 anos, estudante

Quando a gente precisa temos

“Já tem 13 anos que moro aqui e é uma tranquilidade. Nunca ouvi falar de assalto a comércio ou até mesmo de um caso grave. Acho que só falta uma farmácia para completar o comércio”. _______________Donizette Messias dos Santos,25 anos, tosador

Cada vez mais, os bra-silienses sofrem com a prática constante dos se-questros relâmpagos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no primei-ro semestre deste ano, a prática do crime teve um aumento de 11%, em rela-ção ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2011, foram 280 ocorrências, contra 252 em 2010, números que preo-cupam a população.

Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sis-temas de Segurança Eletrô-nica, Cursos de Formação

e Transporte de Valores no Distrito Federal (SIN-DESP/DF), Irenaldo Pereira Lima, algumas precauções podem ajudar a comba-

ter a abordagem dos se-questradores. “Na maioria dos casos, as vítimas são surpreendidas em lugares mal iluminados, próximas

ao veículo e quando estão sozinhas entrando ou sain-do de estabelecimentos (lojas, faculdades, bancos, residências) e estaciona-mentos”, afirma.

Para Irenaldo, o cresci-mento do número de ocor-rências para esse ti po de crime é alarmante, principal-mente, pela difi culdade que há em combater essa prá-ti ca. “As pessoas precisam fi car atentas antes de usar o caixa eletrônico, ao entrar e sair de bancos; na hora de parar o carro para entrar na garagem de casa ou estacio-nar; além de evitar ati tudes que favoreçam a ação de bandidos, como fi car parada

dentro do carro e caminhar falando ao celular”, afi rma.

O presidente relata, ainda, que os criminosos, muitas vezes, estudam as pessoas e observam bem os pontos onde há pouca movimentação. “Costumam agir quando percebem que a possível víti ma está dis-traída, seja em um sinal de trânsito ou na saída de uma faculdade”, diz.

Outra dica útil, segun-do Irenaldo, é ligar para al-guém e avisar de onde está saindo e para onde vai. Em caso de demora ou desapa-recimento, amigos e paren-tes poderão dar informa-ções à polícia.

Moradores querem manter conforto e tranquilidadePark Way faz parte de

uma grande área no-bre de Brasília e surgiu

do alargamento do Lago Sul. Nos anos 90, com a possibi-lidade de parcelamento de terras, o Park Way passou a crescer de forma acelerada. Os terrenos são exclusiva-mente para fi ns residencias e foram divididos em 29 quadras, com lotes de, no mínimo, 2.500 metros. Além disso, possui uma vasta área verde que abriga reservas ecológicas de insti tuições públicas, entre elas a UnB, Marinha, Aeronáuti ca e IBGE. Atualmente, a região tem aproximadamente 25 mil habitantes.

O bairro está localizado na entrada do Plano Pilo-to, em volta da BR-040. No Park Way só é permitida a construção de residências de no máximo 3 andares, neste caso comércio não é permitido.

O Park Way também possui atrati vos turísti cos e culturais, edifi cações e mo-numentos tombados, patri-mônios históricos da Capital Federal. Entre eles se desta-cam o Cateti nho e o Museu Vivo da Memória Candanga. Na área de educação, atu-almente existem três esco-las dentro da circunscrição Park Way que atendem a crianças e jovens do bairro. Os colégios são: Centro de Ensino Fundamental Var-gem Bonita, Escola Classe Ipê e Espaço Criati vo.

Por ter sido criada para abrigar apenas residências a cidade tem poucos proble-mas de cidade grande. Com o crescimento acelerado ainda existem muitas áre-as da região que não foram regularizadas, já que parte de seu território está inse-

Foto: A. Sabino

Em meio a casarôes, muito verde e conforto. Atualmente é uma das áreas mais valorizdas do DF.

Cena do filme Reconhecimento, da IV Mostra Nacional Com-petitiva. O filme ressalta a situaçâo de sequestro relâmpago

População ameaçada pelo aumentodos sequestros relâmpagos

Saiba Mais

O Setor de Mansões

Park Way, ou apenas Park Way, como é po-pularmente chamado pelos moradores, foi criado em 13 de março de 1961. É um bairro do Distrito Federal des-ti nado exclusivamente para fi ns residenciais, característi ca manti da até hoje. A região foi incluída no plano ur-banísti co de Brasília em uma das últimas alterações, entre 1957 e 1958. Até o ano de 2003, pertencia à re-gião administrativa do Núcleo Bandeirante, cidade criada inicial-mente com a intenção de entreter e oferecer alguns tipos de comér-cio aos primeiros mo-radores da futura capi-tal federal.

O Núcleo Hortícola Suburbano de Vargem Bonita, área rural do Park Way, é respon-sável por boa parte do sustento de 260 famílias que moram na Vargem Bonita. Os pioneiros, princi-palmente de origem japonesa transforma-ram o local é um dos maiores produtores de hortaliça do DF. Além dessa região ru-ral, existem outras, a Colônia Agrícola Cór-rego da Onça e Núcleo Rural Córrego da Onça.

rido em áreas de proteção ambiental. Ou até mesmo por ter sido invadida. Para os moradores, essa questão tem que ser resolvida ime-diatamente, pois prejudica quem vive na região.

Com tanta área verde, o Park Way é um refúgio do centro urbano. Para a advo-gada e moradora Mariana Almeida, 37 anos, o clima de cidade pacata traz calmaria e conforto aos moradores, se ti vesse comércio haveria um crescimento desenfrea-do, como o que acontece em outras regiões do DF e o que anda acontecendo com as invasões de áreas de preser-vação ambiental.

“Acho que a própria co-munidade do Park Way é contra a instalação de co-mércio, pelo menos em todas as casas de vizinhos e amigos que conheço.

As pessoas fazem o possí-vel para manter um clima “campestre”, o mais longe possível do agito da cida-de, e em geral conseguem. Sabemos que é uma cidade isolada, mas conseguimos viver até hoje assim. Por que mudar agora? A única coisa que queremos é viver na tranquilidade”, relatou a advogada Mariana.

O comércio na cidade é pequeno e, segundo os moradores, está de bom ta-manho. As áreas que mais necessitam de atenção são as que foram agregadas a região como, por exemplo, a Vargem Bonita.

De acordo com o admi-nistrador, José Benevenuto Estrela a região é tranquila, mas demanda cuidados. As áreas de segurança, lazer e educação estão recebendo atenção e reestruturação.

“Os três postos policiais da cidade modifi caram seu pla-no de trabalho. Atualmente, uma viatura fi ca na sede, para atender as denúncias e monitorar a segurança nas proximidades, e a outra faz ronda nos demais setores. Já na educação, levamos até as escolas do Park Way palestras e ofi cinas contra incêndios fl orestais. E na cul-tura e lazer foi realizada uma pré-conferência de cultura, onde foram eleitos três de-legados de cultura, que atu-am hoje em conjunto com a Gerência de Cultura da Ad-ministração”, disse.

Segundo o administrador, mais algumas medidas serão tomadas para benefi ciar a po-pulação nos próximos meses. “Primeiro, queremos transfe-rir a sede da Administração para cá, pois a atual é insta-lada no Núcleo Bandeirante.

Também pretendemos rees-truturar a Feira permanente do agricultor em Vargem Bo-nita, que é a grande produ-tora de hortaliças na região; realizar a cobertura das qua-dras esporti vas nas escolas, dar andamento ao projeto de identi dade cultural do Park Way, fomentar os costumes nipônicas da Vargem Bonita, como cartão cultural da re-gião; produzir o Festi valzinho de Cinema neste mês, nas escolas do Park Way; implan-tar práti cas esporti vas como: corridas, aulas de beisebol, passeio ciclísti cos, futebol; Inaugurar a biblioteca e o con-sultório odontológico no pró-ximo dia 21; e realizar a pré--conferência de juventude, onde será uma oportunidade para os jovens parti ciparem das decisões que vão orien-tar as políti cas públicas na re-gião”, enfati zou.

Dicas de segurança

Entre no carro, trave as portas e vá embora. Evite entrar no carro e fa-zer anotações, falar ao te-lefone, fazer maquiagem ou namorar;

Não deixe para procurar as chaves do carro quando esti ver parado, em frente à porta. Dirija-se ao veícu-lo com a chave em punho, pronto para abrir a porta e dar a parti da;

Não se esqueça de ob-servar ao redor antes de se dirigir ao veículo;

Use o elevador em vez das escadas. (Escadarias são lugares propícios para o crime);

Fique atento antes de entrar ou sair de bancos;

Estacione o carro em lu-gares movimentados e com boa iluminação.

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Brasília, 14 de setembro de 20116 DF NOTÍCIAS

Foto: Divulgação

Alfabetização DigitalEstá é uma proposta pedagógica utilizando a informática como principal ferramenta. A ideia se constitui em um software de apoio a alfabetização de jovens, adultos e idosos, que não conseguem entender ou escrever um texto simples

O projeto deu tão certo que a Companhia de Energia Elétrica de

Brasília (CEB), em parceria com a Fundação Universa, entrega até o fim do mês, mas uma unidade “Luz das Letras”, no Riacho Fundo II. Além disso, o projeto con-ta com o apoio da comuni-dade, Prefeitura local e do Conselho Tutelar da cidade. A expectativa da CEB é que novas turmas sejam abertas e que inicialmente alfabeti-zem 55 pessoas.

É a oportunidade de jovens, adultos e idosos, de pela primeira vez trans-formarem suas vidas por meio de um programa de computador. Os alunos são alfabetizados por meio de um sistema de informática desenvolvimento especifi-camente para o ensino pe-dagógico. Está foi uma fer-ramenta encontrada onde permite que os usuários desenvolvam suas próprias habilidades e competên-cias como, aprender a ler, escrever, contar, realizar trabalhos, interagir e até mesmo uma forma de in-clusão digital, pois podem fazer pesquisas.

O Projeto tem como ob-jetivo principal promover a inclusão social das pessoas que não tiveram a oportuni-dade de freqüentar a educa-ção formal ou não puderam avançar em seus estudos. Para dar aulas, os alunos contam com auxílio de mo-nitores, recebem aulas em

A informática tomou conta de todo o cotidiano dos cidadãos, agora é usada até para alfabetizar jovens e adultos

Trabalho voluntário de funcionários da Caixa transforma a vida de jovens da comunidade

computadores por meio de um programa desenvolvido especialmente pela Compa-nhia Paranaense de Energia (Copel) para a alfabetização. O Luz das Letras é o único método de alfabetização do programa Brasil Alfabetizado que utiliza computadores.

A gestora de projetos da CEB, Marina Célia So-ares afirma que este pro-jeto é muito importante, pois ajuda na formação de educação da comunidade. “Muitas das pessoas tem dificuldades em apreender,

outras não tiveram oportu-nidade ou até mesmo tem-po. Por inumeras razões, trabalhar, cuidar dos filhos. Porém, o mais importante é saber que esta ação tem alcançados resultados e por isso, vemos que o projeto é fundamental para a forma-ção educacional dos nosso alunos”, destacou.

Marina ressaltou ainda que muitos alunos que já passaram pelo programa hoje estão trabalhando ou deram continuidade aos estudos. Segundo ela, está

ação é uma forma de pro-mover a inclusão social, mas também uma forma de pro-fissionalizar e inserir no mer-cado de trabalho.

“Esse processo ajuda muitos os alunos na hora de procurar um trabalho com uma remuneração me-lhor. Com isso, eles acabam tendo a oportunidade de estudar, ter o ensino fun-damental e a manusear um computar, a usar navegação e pesquisar, profissionali-zando-os”, disse a Gestora de projetos da CEB.

FuncionamentoTodos os centros contam

com estrutura de uma sala devidamente mobiliada e equipada de seis a doze computadores. Todos os la-boratórios possuem acesso à internet e a orientação e acompanhamento de um monitor, diariamente. A CEB custeia a contratação dos estagiários que atuam como monitores e facilita-dores da inclusão digital e alfabetização, o acesso à internet, a manutenção dos

equipamentos e a coorde-nação do programa.

São em torno de 4 mo-dulos com 300h/aulas, que duram em média 12 meses. No módulo I, são trabalhados conteúdos pertinentes à al-fabetização. O objetivo desta etapa é o letramento, ou seja, possibilitar além da decodifi-cação de fonemas e grafemas, também a interpretação e lei-tura do mundo no qual a pes-soa está inserida.

Nos módulos 2, 3 e 4 são trabalhados temas sobre es-colarização interdisciplinar, abrangendo conteúdos per-tinentes às séries iniciais da (EJA) Educação de Jovens e Adultos. Nesta etapa, os alu-nos do Luz das Letras já têm condições de aprofundar o conhecimento por meio de leituras, interpretações, en-tre outros conteúdos.

E parceria com a Fundação Universa, comunidade, escolas, Conselhos Tutelares, o projeto já formou 2.700 alunos desde 2007. Atualmente, as unida-des estão nos seguintes locais: 1) Agência CEB – Recanto das Emas 2) Agência CEB – Para-noá, 3) Gama - ADGE, 4) Varjão 5) Escola Classe 01 do Itapoã, 6) Arapoanga - Instituto Maria do Barro, 7) CIEE- Centro Integral de Ensino Especial, 8) Escola Parque 314 Sul, 9) Lar Maria Madalena, 10) Lago Norte- CELAN, 11) Ria-cho Fundo II, 12) Centro de Ensi-no Médio Setor Oeste, 13) CRAS Santa Maria, 14) CEF 18 Ceilân-dia, 15) Esc.Cl. Alto Interlagos 01, 16) Núcleo Rural Café Sem Tro-co, no Paranoá.

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ONG trabalha pela cidadaniaA educação tem sido pro-

clamada como uma das áreas mais importantes para enfren-tar os desafios da exclusão social que ocorre atualmen-te em todo o país. Por isso, a ONG Moradia e Cidadania trabalha com ações e proje-to responsáveis pela inclusão social das pessoas em todo o Brasil. No Distrito Federal, a instituição realiza atualmente projetos como Batucadeiros, Cidadania Feminina, Mulher Beleza e Visual. Além da par-ceria com a Instituição Junior Achievement.

O movimento acabou se transformando em uma organização não governa-mental, que hoje existe em vários estados do Brasil. A ONG Moradia e Cidadania tem mostrado que é pos-sível levar soluções sociais com bases sustentáveis para áreas de baixa renda do país, através de cursos profissionalizantes, pales-tras e educação. Além dis-so, também desenvolve, apoia projetos e ações pró-prias, de parceria, interme-diando recursos financei-ros, para viabilizar soluções de moradia, saneamento, combate à fome, educação, emprego e renda. Atua sem distinção de credo, raça, sexo, idade, profissão ou ideologias políticas.

Cidadania, Zaqueu Braga esclareceu que a insti-tuição é fundamental na formação e nas políticas sociais voltadas ao esta-do. “Nossa ONG foi criada com o único propósito de proporcionar cidadania, comprometimento e inte-gração social das pesso-as. Assim, focamos nossa atividade para o desen-volvimento econômico e social, promovendo a edu-

cação nas suas mais diver-sas formas e níveis”, disse.

O Gerente Administrati-vo, Fausto Gomes de Oliveira disse que a receita é peque-na e que a verba vem dos próprios funcionários para aplicar em parcerias com instituições que precisam do apoio da ONG. “Essa é uma oportunidade de inclusão social. Temos parcerias com projetos que oferecem cur-sos profissionalizante como, manicure, cabeleiro, aulas de música, entre outros. É uma satisfação contribuir com o progresso dos outros e não somente dos próprios beneficiários da nossa ação, queremos que haja cresci-mento na edução e na pro-fissionalização”, enfatizou.

Ações Apesar do movimento

social ser fruto de deter-minados contextos histó-ricos e sociais atualmente, ONGs realizam ações de combate a exclusão social de cada individuo. Os pro-jetos são desenvolvidos em parceria com a Caixa, instituições do terceiro se-tor e governos municipais, estaduais e federal.

O Mulher Beleza Visu-al, foi criado e desenvol-vido pela Associação Atlé-

tica de Santa Maria com o objetivo de fazer com que essas mães tenham uma profissão remunerada para colaborar com ajuda a seus companheiros na formação de seus filhos garantindo uma vida me-lhor, dando cidadania e manté-los fora da margi-nalidade que esta cada vez mais crescente. Esta ação teve inicio em 2008, e fo-ram cerca de oito turmas e beficiou 140 manicures.

O Batucadeiros objetiva incentivar a cultura e o en-sino das artes, sobre tudo da música em seus diversos estilos visando beneficiar jovens, na faixa etária de 5 a 21 anos, com aulas de Per-cussão Corporal.

O Cidadania Feminina oferece a qualificação pro-fissional de Camareira ho-tel. Trabalha na inserção no mercado de trabalho e inclusão produtiva com ge-ração de renda sustentável, especialmente para mulhe-res em situação de vulne-rabilidade social. Visando anteder as demasndas pre-sentas do setor hoteleiro, que atende o setor profis-sionais para a Copa.

O instituto Junior Achievement parceira da ONG, atua na capacitação de jovens para o seu suces-so económico. A instituição trabalha com voluntários e programas que fomenta o trabalho pronto, como empreendedorismo. Des-ta forma, vai trabalhar no repasse de recursos e na mobilização de voluntários para aplicar os programas aos jovens no DF.

A instituição surgiu em 1993 por meio de um gru-po de 3.600 funcionários da Caixa Econômica Federal, que ser tornaram volun-tários numa ação em prol da cidadania. Nesta época, eles ajudavam por meio de uma contribuição simbó-lica, para a realização de projetos voltados as comu-nidades. Somente com uma organização, que seria per-mitido a realização de tra-

ONG leva educação, habitação e capacitação profissional para áreas carentes. Atualmente, são aproximandamente 11 mil associados, que querem o fim da exclusão social no país

balhos e ampliar atividades de caráter jurídico. Por isso, em 2000 correram atrás para registrar a Moradia e Cidadania como uma ONG. Com o tempo foi só sucesso, em agosto de 2001, recebeu o Título de Utilidade Pública Federal e tornando-a apta a receber doações de qual-quer natureza, principal-mente de órgãos públicos.

O responsável por pro-jetos da ONG Moradia e

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DF NOTÍCIAS Brasília, 14 de setembro de 2011 7

CULTURA – Após sucesso em diversos estados do Brasil, o ator, diretor e escritor Miguel Falabella apresenta no próximo fim de semana o espetáculo musical

C omédia musical sobre um casal gay. A peça francesa já ganhou traduções e adaptações pelo mundo. Nesta ver-

são, traz Miguel Falabella no papel de Georges, o proprie-tário do cabaré A Gaiola das Loucas.

Uma das comédias mais populares do mundo, “A Gaio-la das Loucas”, do dramaturgo francês Jean Poiret (1926 -1992), volta aos palcos do Brasil em nova versão adaptada, dirigida e estrelada por Miguel Falabella. A superprodução iniciou sua turnê nacional, em abril e agora desembarca em Brasília, entre os próximos dias 15 a 18 de setembro. A curta temporada, com realização da Terravista Produções.

Georges (Miguel Falabella) é o proprietário do cabaré “A Gaiola das Loucas”, em Saint Tropez. O cabaré, famo-so pelos seus shows de transformistas, tem sua vedete: a primeira e única Zazá, o transformista mais famoso de toda Riviera que, ao ti rar a maquiagem, transforma-se em Albin (Sandro Christopher), com quem Georges mantém uma relação estável há mais de vinte anos. Na verdade, sua relação é tão solidamente estruturada que ambos tem um fi lho: Lourenço, fruto de uma aventura de Georges nos basti dores do Lido de Paris, quando ele era bem jovem. A

jovem corista não quis criar o fi lho e Georges e Albin as-sumiram a tarefa. Lourenço, 24 anos, ao iniciar a comédia chega em casa com uma notí cia avassaladora: vai se casar. Está perdidamente apaixonado por Anne e não há meios de dissuadi-lo desta ideia. Até aí a coisa não seria tão grave, não fosse Anne fi lha única de Edouard Dieulafoi, presiden-te do PFTM, o Parti do da Família, Tradição e Moralidade, que prometeu varrer do mapa os homossexuais da Riviera, no caso de ser eleito. A parti r daí, a trama constrói-se com excepcional dramaturgia com muito humor e os estratage-mas inerentes ao gênero da farsa.

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Gaiola das Loucasuma história de amor

Serviço:Local: Teatro Nacional - Sala Villa LobosQuando: Dias 15, 16, 17 e 18 de setembroHorário: quinta a sábado, às 21h e domingo, às 20hIngressos:R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia)Classifi cação: 14 anosInformações: (61) 3325-6256 e 8402-6000

Serviço:

A Secretaria de Cultura do Distrito Federal e o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em parceria com a Embaixada da República da Polônia trazem para o público brasiliense 55 cartazes assinados por alguns dos maiores arti stas gráfi cos poloneses. A exposição Gráfi ca Polonesa em Cartaz abrange cartazes alusivos a diversos eventos culturais, desde a década de 70 até 2005.

Os cartazes poloneses sempre foram reverenciados no mundo das artes gráfi cas. Os desta exposição pertencem ao acervo da Embaixada da Polônia em Brasília e do Consu-lado Geral da Polônia em Curiti ba. A exposição nesta forma nunca foi apresentada - é inédita. A produção gráfi ca polo-

nesa chama a atenção tanto pela qualidade artí sti ca quanto pela liberdade de criação dos autores.

O cartaz polonês tornou-se então a voz do povo - ou-sado, mas sério; tradicional, porém imprevisível. As autori-

dades polonesas da época, ao transformarem o cartaz em meio de informação e propaganda, acabaram por patro-cinar a arte que, ironicamente, transformou-se no porta-dor da críti ca políti ca e social que as mesmas autoridades desejavam suprimir. Entretanto, os arti stas poloneses co-nheciam os limites para o protesto, e sabiam dosar a obe-diência e a revolta, assim podiam morder a mão que os ali-mentavam, mas não forte demais.

Em consequência de todo esse processo criou-se o pe-culiar “esti lo polonês” de cartaz, caracterizado por alguns críti cos como o esti lo da “independência e perspicácia da razão”. São denominadores comuns nas obras dos gráfi cos poloneses, a concisão, a ironia, a economia de formas e os desenhos inovadores das letras. Por fi m, o maior mérito dos criadores de cartazes poloneses foi atenuar a linha que separa as artes comerciais das belas artes.

Gráfica Polonesa

Lançando novos olhares sobre o legado artí sti co de Wil-son Simonal, Raul Seixas, Sér-gio Sampaio, Torquato Neto, Waly Salomão e Itamar As-sumpção, a série Anjos Tortos, a MPB gauche na vida, realiza-da no Teatro I do CCBB Brasília entre 15 de setembro e 2 de outubro.

“Queríamos trazer à cena parte do repertório primo-roso de músicos e poetas populares brasileiros consi-derados à margem da grande indústria, geniais e geniosos

na mesma medida, que se importavam menos com o sucesso comercial do que em viver e criar intensamente”, diz a jornalista e escritora Monica Ramalho, curadora da série em parceria com a Baluarte Agência. “Em 2012, vamos levar a série para o CCBB Rio”, adianta a curado-ra, nascida em Brasília e cria-da no Rio de Janeiro.

No dia da estreia, 15 de setembro, Monica Ramalho vai mediar uma mesa redon-da, às 19h, com Toninho Vaz,

Fred Coelho e Luiz Carlos Maciel. O mote será a con-tracultura que foi produzida no país ao longo dos anos 60, 70 e 80. Dos convidados, Toninho Vaz aproveitará a vinda à Brasília para lançar o livro Solar da Fossa - Um território de liberdade, im-perti nências, ideias e ousa-dias (Casa da Palavra) sobre esse casarão em Botafogo, Rio de Janeiro, onde mora-ram, em esquema de repú-blica na época da ditadura, alguns dos principais nomes das artes nacionais, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Paulinho da Viola e Torquato Neto.

Anjos Tortos Serviço:

Local: Museu Nacional de Conjunto Cultural da República Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 02, Brasília – DF Quando: De 06/09/2011 a 30/09/2011 Horário: Terça a Domingo, das 9h às 18h30. Preço: Entrada franca Informações: (61) 3325-5220 / 6234 Classifi cação Indicati va: Livre

Serviço:

Local: Teatro I do CCBB BrasíliaDe: 15/09 a 2/10 às 21h, sempre quinta a domingo17 e 09 - Maracatu Atômico: Quero ser locomoti va22 e 23/09 - Bloco na Rua: Nóis é Jeca mais é joia24 e 25/09 - Anjo Torto: Diz aí como é que é29 e 30/09 - Vapor Barato: Não preciso de gente que me oriente 01 e 02/10 - Nega Música: Luz nos meus olhinhosIngressos: R$ 15 e R$ 7,50Classifi cação: 14 anosInformações: 3108-7600

Em clima de praia, o Surf Sessions vai invadir o Terraço Sho-pping às sextas-feiras de setembro, sempre às 19h30, tocando músicas ao esti lo luau. Os ingredientes para a festa são: quali-dade musical, descontração, carisma e energia.

O Sextas Culturais convida a banda Surf Sessions para todas as apresentações de setembro. O grupo compõe uma nova gera-ção da música da Capital Federal. Composta por cinco integrantes, o grupo possui uma grande versati lidade já que conta com qua-tro vocalistas que se alternam durante os shows. Como o próprio nome sugere, a principal tendência musical do grupo é a surf music – um som que permuta entre o reggae, ska, rock e hip-hop.

Pérola Negra apresenta: grande show com Arlindo Cruz e convidados, Renato Milagres e sobrinho de Zeca Pagodinho, Rogeri-nho Ratatúia do RJ, Dhi Ribeiro, Car-los Belfor, Grupo Samba em Familia e Grupo Canella de Cobra.

Surf Sessions nos Sextas Culturais do Terraço Shopping

Show com Arlindo Cruz

O espetáculo infanto-juvenil foi de-senvolvido através de pesquisa teatral e histórica, misturando fatos reais à fi cção ou transformando história em historinha.

Além da vida e feitos da Rainha Eliza-beth I – Elizabeth Tudor, faz-se referên-cia à Biblioteca de Alexandria e seu algoz Júlio César. Toda a concepção, roteiro e montagem foram feitos pelo grupo que convidou o ator Gê Martú para a cena e o artesão Virgilio Mota para a confecção do cenário todo em papelão. Ele recria uma biblioteca onde os livros têm vida, conversam com a protagonista ou dei-xam seus personagens escaparem para ajudar a contar a história da monarca.

ElizabethTudo Pode

Serviço: Serviço:

Show com Arlindo Cruz Serviço:

Local: ArucDia: 16/09, às 21hPontos de venda: Supermecado Veneza, Aruc, Aloha EyewearIngressos: individual meia R$ 30 até dia 10/09, mesas R$ 250 com direito a uma garrafa de red label.Classifi cação:14 anos

Local: Teatro Goldoni, Casa D’Itália, na 208/209 Asa Sul Quando: De 10/09/2011 a 09/10/2011 Horário: Sábado e Domingo, Às 17h. Preço: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) Informações: (61) 3443-0606 Classifi cação Indicati va: Livre

Serviço:Local: Terraço Shopping, na Praça das PalmeirasQuando: 09, 16, 23 e 30 de setembro, sempre as sextas-feirasHorário: às 19h30Classifi cação: LivreInformações:(61) 3403 2908

A Casa do Cantador pro-moverá o IV Festi val Nacional de Repenti stas do DF e Entor-no que acontecerá nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 2011 a parti r das 20hs. Além das apre-sentações de 13 duplas de can-tadores, teremos a presença de uma dupla de cantadores de coco embolada, de um decla-mador. O festi val contará, tam-bém, com os espetáculos de Geraldo Azevedo (dia 16/09) e Alceu Valença (dia 18/09). O espetáculo terá censura livre e a entrada será franca.

IV Festival de repentistas

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Brasília, 14 de setembro de 20118 DF NOTÍCIAS

A especialidade é necessária em qualquer fase da vida, mas para os idosos ela tem função preventiva

Professor da Unique Fitness dá algumas dicas para quem deseja começar a praticar o esporte. Emagrecimento e controle do colesterol estão entre alguns dos benefícios que o exercício físico proporciona

Mercado de trabalho

SAÚDE

CURSOS do SENAC

Que prati car ati vida-des fí sicas faz bem à saúde, todo mundo

sabe. Na busca por qualida-de de vida e bom condicio-namento fí sico, muitas pes-soas acabam trocando horas de exercícios na academia por caminhadas ao ar livre que, além de benéfi cas, não têm custos. A ati vidade auxi-lia no controle do colesterol, diabetes, excesso de peso, prevenção da osteoporose e doenças cardíacas, além de diminuir o estresse e comba-ter a depressão.

Porém, apesar de ser uma ati vidade simples e sem grandes restrições, é preciso fi car atento a alguns cuida-dos. De acordo com o educa-dor fí sico e personal trainer da Unique Fitness, Osvaldo Luiz Gabriel, antes de iniciar algum exercício, é preciso que a pessoa faça uma ava-liação médica. “Um profi s-sional de saúde dará uma visão mais detalhada da saú-de da pessoa. Feito isso, é só iniciar a caminhada”, explica.

É recomendado que a caminhada seja feita no ini-

Conheça os benefícios da caminhada

A importância da fisioterapia naterceira idade

Alivie os sintomas da TPM

Concursos: Ministério Público Região/Estados: Centro-Oeste | DFEscolaridade: Nível SuperiorVagas: 37Cadastro de Reserva: NãoSalário: Máx.: R$ 21.700,00Min.: R$ 21.700,00Cargos: Promotor de Justi ça adjuntoInscrições: 22/08/2011 a 20/09/2011Prova(s): 30 de outubroValidade do concurso: Dois anos, a contar da homologação, prorrogáveluma vez, por igual período.Organizadora: MPDFT

Tribunal de Contas do DFRegião/Estados: Centro-Oeste | DFEscolaridade: Nível SuperiorVagas: 70Salário: R$11.256,83Cargos: Auditor federal de controle externoInscrições: 05/09/2011 a 26/09/2011Prova(s): 29 e 30 de outubroValidade do concurso: O concurso tem prazo de validade de 90 diasimprorrogáveisOrganizadora: CESPE/UnB

Curso: Informáti ca BásicaPerfi l Profi ssional de ConclusãoConcluinte apto a uti lizar o Sistema Operacional Windows, editar do-cumentos com o editor de texto Microsoft Word, efetuar cálculos e criar gráfi cos por meio do aplicati vo Microsoft Excel e formatar apre-sentações eletrônicas com o aplicati vo Power Point.Carga Horária: 100

Local Período Horário Previsto Período Previsto

Ceilândia 17/10/2011 a 23/11/2011 14:00h às 18:00h 2a à 6a

Ceilândia 31/10/2011 a 21/12/2011 19:00h às 22:00h 2a à 6a

Ceilândia 07/11/2011 a 14/12/2011 08:00h às 12:00h 2a à 6a

___________________________Curso: Excel AvançadoPerfi l Profi ssional de ConclusãoParti cipante capaz de desenvolver planilhas eletrônicas com re-cursos avançados, trabalhar com listas, importar e exportar dados, além de comparti lhar dados, usando recursos de grupos de traba-lho, adicionando uma estrutura de tópicos a uma planilha inteira, e, ainda, fazendo a representação em gráfi co. Organiza janelas da pasta de trabalho, mudando a orientação da página e abrindo o ar-quivo de lista de dados.

Requisito de AcessoEnsino Fundamental CompletoIdade mínima de 14 anosConhecimentos básicos de Excel

Local Período Horário Previsto Período PrevistoCeilândia 24/10/2011 a 07/11/2011 19:00h às 22:00h 2a à 6aTaguati nga 12/09/2011 a 21/09/2011 14:00h às 18:00h 2a à 6aTaguati nga 12/09/2011 a 23/09/2011 19:00h às 22:00h 2a à 6aTaguati nga 05/12/2011 a 16/12/2011 19:00h às 22:00h 2a à 6a

__________________________Curso: Informáti ca Básica com InternetPerfi l Profi ssional de ConclusãoConcluinte apto a uti lizar o Sistema Operacional Windows, editar do-cumentos com o editor de texto Microsoft Word, efetuar cálculos e criar gráfi cos por meio do aplicati vo Microsoft Excel, formatar apre-sentações eletrônicas com o aplicati vo Power Point e uti lizar o aplica-ti vo Internet Explorer.

Requisito de AcessoIdade mínima de 14 anosTer no mínimo a 5ª série do Ensino Fundamental

Local Período Horário Previsto Período PrevistoTaguati nga 07/11/2011 a 02/01/2012 19:00h às 22:00h 2a à 6aJessé Freire 18/10/2011 a 24/11/2011 08:00h às 12:00h 2a à 6aJessé Freire 11/10/2011 a 18/11/2011 14:00h às 18:00h 2a à 6aJessé Freire 29/11/2011 a 16/12/2011 08:00h às 17:00h 2a à 6aJessé Freire 25/10/2011 a 14/12/2011 19:00h às 22:00h 2a à 6aSobradinho 07/11/2011 a 14/12/2011 08:00h às 12:00h 2a à 6a

Informações: www.senacdf.com.br ou (61) 3313-8877.

cio da manhã ou no fi nal da tarde, quando a temperatu-ra está mais agradável. É re-comendável ainda usar tênis confortável, roupas leves e levar uma garrafa de aguá, que ajudam na práti ca do exercício. O local fi ca a crité-

rio do prati cante, mas é bom optar por lugares agradáveis, seguros, com pouco tráfego de automóveis e com terre-nos planos.

Para os iniciantes, o pro-fessor sugere que a cami-nhada seja feita, no mínimo,

três vezes por semana, em dias alternados. “À medida que a pessoa for ganhan-do resistência, ela poderá aumentar a freqüência das caminhadas. Além disso, a caminhada como ati vidade fí sica é diferente da cami-nhada que fazemos para ir à padaria, por exemplo. As passadas devem ser contí nu-as e ritmadas, com o tronco ereto e os braços coordena-dos com as pernas”, ensina.

E como em qualquer ati -vidade fí sica, antes e depois das caminhadas é importan-te fazer alongamento. “Co-mece a caminhar em ritmo leve por uns 10 minutos para aquecer o corpo. Após isso, a pessoa está pronta para entrar no trabalho propria-mente dito, acelerando um pouco mais de acordo com a frequência cardíaca ideal da pessoa”, explica Osvaldo.

Com o tempo a caminha-da pode evoluir para um tro-te e futuramente para uma corrida conti nua. Mas para isso é preciso determinação e assiduidade para conquis-tar cada vez mais saúde.

O mau humor, as cólicas e o inchaço da tensão pré-menstrual (TPM) costumam desanimar até mesmo as mais fanáti cas por ati vidades fí sicas. No entanto, fazer um esforço a mais para conti nuar os exer-cícios pode ser muito benéfi co.

Estudos cientí fi cos mostram que a práti ca de ati vidade aju-da a atenuar os sintomas dessa fase do ciclo menstrual.

Um deles, realizado pela University of Briti sh Colum-bia, no Canadá, submeteu oito mulheres a corridas de, aproxi-

madamente, 20 km semanais. Depois de seis meses, todas elas relataram senti r menos irritabilidade na semana que antecede a menstruação. “Es-ses benefí cios ocorrem por-que o exercício fí sico gera um aumento da taxa metabólica e favorece a circulação sanguí-nea. Consequentemente, há uma oti mização do transporte de oxigênio e nutrientes essen-ciais, melhorando, assim, todas as funções vitais”, explica a fi -sioterapeuta e diretora técnica

da Veritas Acti ve Health, Anna Caroline Moura.

Outra explicação para a melhora é a liberação de hor-mônios proporcionada pela ati vidade fí sica, principalmen-te a endorfi na - hormônio di-retamente ligado à sensação de prazer. “Mesmo na hora do alongamento, a endorfi na entra em ação e proporciona o bem-estar. No caso da an-siedade, angústi a e mau hu-mor, são recomendadas ati -vidades de relaxamento dos músculos e da mente, como ioga, alongamento, técnicas de meditação e respiração”, aconselha a profi ssional.

Quando a cólica ataca, a dica é exercitar a região pélvica. “O Pilates é uma boa pedida. Os exercícios alongam a região da pélvis e também faz contra-ção de glúteos e alongamento da parte abdominal”, desta-ca. O inchaço também é uma constante de muitas mulheres durante esse período e, com ele, as dores nos seios. Para resolver esse problema, Anna Caroline indica exercícios ae-róbicos “A circulação melhora, aumenta a pressão dentro do corpo e, com isso, há liberação do líquido”, explica. Mas se o problema for com as dores de cabeça, o melhor a ser feito é

pegar mais leve. Exercícios mais intensos aumentarão a circula-ção e a pressão arterial, ocasio-nando a piora da dor. Por isso, respeite os seus limites.

Para aquelas que já pra-ti cam ati vidades fí sicas, a adaptação pode fi car mais fácil. “Em alguns casos, basta reduzir a intensidade e o volu-me de sua ati vidade habitual para melhorar os sintomas”, acrescenta a diretora técnica da Veritas Acti ve Health. Tam-bém vale lembrar que as me-lhoras são gradati vas. Ou seja, as dores irão desaparecendo aos poucos, a cada ciclo, de acordo com cada pessoa.

Chegar à terceira idade com saúde e disposição fí sica é para poucos. Mas as pesquisas revelam que esse grupo só tem crescido e a busca pela qualidade de vida também. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Bra-sil, 5,85% da população tem mais de 65 anos, número que deverá aumentar em 15 vezes até 2025. Em decorrência des-ta longevidade, a procura por profi ssionais de fi sioterapia está em plena ascensão.

A sócia da Fisiotrauma Excellence, Nara Beatriz Matos, explica a importância da fi sioterapia para os idosos, aliado a práti ca de exercícios fí sicos no dia a dia. “Pessoas da terceira idade exigem do profi ssional atenção e cuidados redobrados. Por isso, é de extrema importância ensinar exercícios que futu-ramente poderão ser feitos sozinhos”, afi rma a fi sioterapeuta.

O tratamento fi sioterapêuti co pode ser necessário em qualquer fase da vida, porém no idoso tem uma importância não só de tratamento, como de prevenção, o que ajuda na me-lhora da qualidade de vida. Pois, juntamente com o envelheci-mento, surgem as alterações fi siológicas e patológicas que me-recem ser tratadas antes mesmo que apareçam. Atualmente, a fi sioterapia trabalha com três áreas de atuação: preventi va, terapêuti ca e reabilitação. O objeti vo é trazer independência para as ati vidades de vida diária (subir e descer escadas, lavar louça, pentear os cabelos, etc), no intuito de minimizar as con-sequências da idade avançada.

Existem certos cuidados a serem tomados antes que o idoso comece a realizar as sessões. “Primeiramente, é preciso fazer uma avaliação minuciosa para detectar possíveis restri-ções. Após a consulta, o profi ssional irá acompanhar o novo paciente para elaborar o tratamento adequado”, explica Nara.

A evolução do tratamento fi sioterapeuti co é gradati va, além disso, alia saúde mental e fí sica proporcionando bem es-tar e qualidade de vida. “Na fi sioterapia os exercícios são divi-didos em graus de difi culdade, respeitando as característi cas e as limitações de cada indivíduo”, explica a fi sioterapeuta.

Atividades aeróbicas e alongamentos são ótimos aliados para amenizar as cólicas e outros incômodos causados pelo período menstrual