DF's Consolidadas - Final

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AES Tietê S.A. e Controlada Demonstrações contábeis 31 de dezembro de 2014 e 2013 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações contábeis

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demonstracoes consolidades

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  • AES Tiet S.A. e Controlada

    Demonstraes contbeis

    31 de dezembro de 2014 e 2013 com Relatrio dos Auditores Independentes sobre as demonstraes contbeis

  • AES TIET S.A. E CONTROLADA

    DEMONSTRAES CONTBEIS

    31 de dezembro de 2014 e 2013

    ndice

    Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes contbeis ............................. 1

    Demonstraes contbeis auditadas:

    Balanos patrimoniais ......................................................................................................... 3 Demonstraes dos resultados ............................................................................................ 5 Demonstraes dos resultados abrangentes ........................................................................ 6 Demonstraes das mutaes do patrimnio lquido.......................................................... 7 Demonstraes dos fluxos de caixa .................................................................................... 8 Demonstraes do valor adicionado ................................................................................... 9 Notas explicativas s demonstraes contbeis .................................................................. 10

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    Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes contbeis

    Ao Conselho de Administrao e Acionistas da AES Tiet S.A. Barueri - SP

    Examinamos as demonstraes contbeis individuais e consolidadas da AES Tiet S.A. (Companhia), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstraes do resultado, do resultado abrangente, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa, para o exerccio findo naquela data, assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas.

    Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes contbeis A administrao da Companhia responsvel pela elaborao e adequada apresentao das demonstraes contbeis individuais de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e das demonstraes contbeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, e de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao dessas demonstraes contbeis livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

    Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes contbeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante.

    Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes contbeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes contbeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes contbeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao da apresentao das demonstraes contbeis tomadas em conjunto.

    Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinio.

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    Opinio sobre as demonstraes contbeis individuais Em nossa opinio, as demonstraes contbeis individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da AES Tiet S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operaes e os seus fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    Opinio sobre as demonstraes contbeis consolidadas Em nossa opinio as demonstraes contbeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira consolidada da AES Tiet S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho consolidado de suas operaes e os seus fluxos de caixa consolidados para o exerccio findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    Outros assuntos

    Demonstraes do valor adicionado Examinamos, tambm, as demonstraes, individuais e consolidadas, do valor adicionado (DVA), referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administrao da Companhia, cuja apresentao requerida pela legislao societria brasileira para companhias abertas, e como informao suplementar pelas IFRS que no requerem a apresentao da DVA. Essas demonstraes foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinio, esto adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relao s demonstraes contbeis tomadas em conjunto.

    So Paulo, 9 de fevereiro de 2015

    KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

    Jos Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2

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    AES TIET S.A. E CONTROLADA

    BALANOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$)

    ATIVO Notas 2014 2013 2014 2013

    CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 4 528 108.409 533 108.420 Investimentos de curto prazo 4 500.056 347.410 500.891 348.307 Consumidores e revendedores 5 34.088 50.731 34.088 50.731 Imposto de renda e contribuio social compensveis 7 10.745 9.005 10.774 9.023 Outros tributos compensveis 7 64.291 14.965 64.291 14.965 Devedores diversos 626 485 626 489 Contas a receber de partes relacionadas 24 296.028 228.354 296.028 228.354 Outros crditos 8 28.438 1.505 28.437 1.505 Despesas pagas antecipadamente 2.227 2.079 2.231 2.079 TOTAL ATIVO CIRCULANTE 937.027 762.943 937.899 763.873

    NO CIRCULANTEOutros tributos compensveis 7 791 791 791 791 Tributos a recuperar 9 79.852 89.137 79.852 89.137 Caues e depsitos vinculados 17 4.040 6.476 4.040 6.476 Outros crditos 8 51 - 51 - Investimentos 10 3.865 3.907 - - Imobilizado, lquido 11.1 3.145.769 3.130.481 3.148.769 3.133.481 Intangvel 11.2 79.048 79.507 79.048 79.507 TOTAL ATIVO NO CIRCULANTE 3.313.416 3.310.299 3.312.551 3.309.392

    TOTAL DO ATIVO 4.250.443 4.073.242 4.250.450 4.073.265

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Controladora Consolidado

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    BALANOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$)

    PASSIVO Notas 2014 2013 2014 2013

    CIRCULANTEFornecedores 12 486.069 104.814 486.074 104.831 Emprstimos e financiamentos 13 501.019 - 501.019 - Debntures 13 325.309 319.961 325.309 319.961 Arrendamento financeiro 13 248 206 248 206 Imposto de renda e contribuio social a pagar 7 143.294 387.708 143.294 387.713 Outros tributos a pagar 7 9.659 8.721 9.661 8.721 Dividendos e juros sobre capital prprio a pagar 2.119 21.438 2.119 21.438 Obrigaes estimadas 14 16.552 15.652 16.552 15.652 Obrigaes sociais e trabalhistas 1.019 946 1.019 946 Provises para processos judiciais e outros 17 15.971 11.167 15.971 11.167 Pesquisa e desenvolvimento 16 8.171 10.937 8.171 10.937 Outras obrigaes 7.439 11.179 7.439 11.180 TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 1.516.869 892.729 1.516.876 892.752

    NO CIRCULANTEDebntures 13 796.084 796.389 796.084 796.389 Arrendamento financeiro 13 359 120 359 120 Tributos e contribuies sociais diferidos 6 509.718 541.616 509.718 541.616 Provises para processos judiciais e outros 17 53.175 56.775 53.175 56.775 Pesquisa e desenvolvimento 16 9.458 1.362 9.458 1.362 Obrigaes estimadas 14 186 362 186 362 Outras obrigaes 106 80 106 80 TOTAL PASSIVO NO CIRCULANTE 1.369.086 1.396.704 1.369.086 1.396.704

    PATRIMNIO LQUIDOCapital social subscrito e integralizado 18.1 207.227 207.227 207.227 207.227 Reserva de capital 18.2 254.172 254.083 254.172 254.083 Reservas de lucro: Reservas legal 18.2 - 41.445 - 41.445 Proposta de distribuio de dividendos adicionais 19 - 226.095 - 226.095 Ajustes de avaliao patrimonial - Outros resultados abrangentes 18.2 986.016 1.054.959 986.016 1.054.959 Prejuzos acumulados 19 (82.927) - (82.927) - TOTAL DO PATRIMNIO LQUIDO 1.364.488 1.783.809 1.364.488 1.783.809

    TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMNIO LQUIDO 4.250.443 4.073.242 4.250.450 4.073.265

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Controladora Consolidado

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    AES TIET S.A. E CONTROLADA

    DEMONSTRAES DOS RESULTADOS Exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto lucro por ao)

    Notas 2014 2013 2014 2013

    RECEITA OPERACIONAL LQUIDA 21 3.205.007 2.336.933 3.205.007 2.336.933 CUSTOS OPERACIONAISCusto com energia eltricaEnergia eltrica comprada para revenda 21 (1.946.683) (443.464) (1.946.683) (443.464) Encargos do uso do sistema de transmisso e conexo 21 (98.427) (91.063) (98.427) (91.063) Taxa de fiscalizao (5.004) (5.154) (5.004) (5.154) Compensao financeira pela utilizao de recursos hdricos (41.085) (61.521) (41.085) (61.521) Custo de OperaoPessoal e administradores (75.351) (76.084) (75.351) (76.084) Entidade de previdncia privada 15 (2.651) (4.603) (2.651) (4.603) Servios de terceiros (85.974) (91.194) (86.067) (91.280) Material (5.491) (5.983) (5.491) (5.983) Reverso para crditos de liquidao duvidosa - 1.777 - 1.777 Proviso para processos judiciais e outros, lquida (489) (7.954) (489) (7.954) Depreciao e amortizao (167.515) (163.307) (167.515) (163.307) Outras receitas e custos 22 (25.837) (26.091) (25.873) (26.122) TOTAL DOS CUSTOS OPERACIONAIS (2.454.507) (974.641) (2.454.636) (974.758) RESULTADO DO SERVIO (LUCRO BRUTO) 750.500 1.362.292 750.371 1.362.175 Resultado de equivalncia patrimonial (42) 25 - - RESULTADO FINANCEIROReceitas financeiras 23 42.919 36.391 43.006 36.461 Despesas financeiras 23 (118.466) (84.048) (118.466) (83.958) Variaes cambiais, lquidas 23 (3.152) (3.928) (3.152) (3.928) TOTAL DO RESULTADO FINANCEIRO (78.699) (51.585) (78.612) (51.425) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 671.759 1.310.732 671.759 1.310.750 Contribuio social 6 (67.516) (125.413) (67.516) (125.420) Imposto de renda 6 (177.736) (336.262) (177.736) (336.273) Contribuio social diferida 6 6.150 8.628 6.150 8.628 Imposto de renda diferido 6 16.687 23.674 16.687 23.674 TOTAL DOS TRIBUTOS (222.415) (429.373) (222.415) (429.391) LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO 449.344 881.359 449.344 881.359 Lucro por ao bsico:Por ao Ordinria 20.2 1,1244 2,2054 1,1244 2,2054 Por ao Preferencial 20.2 1,2368 2,4260 1,2368 2,4260

    Lucro por ao diludo:Por ao Ordinria 20.2 1,0846 2,1274 1,0846 2,1274 Por ao Preferencial 20.2 1,1931 2,3402 1,1931 2,3402

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    ConsolidadoControladora

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    AES TIET S.A. E CONTROLADA

    DEMONSTRAES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$)

    2014 2013 2014 2013

    Lucro lquido do exerccio 449.344 881.359 449.344 881.359

    Outros resultados abrangentes do exerccioAjuste de avaliao atuarial 659 6.744 659 6.744 Imposto de renda e contribuio social sobre ajuste de avaliao atuarial (224) (2.293) (224) (2.293) TOTAL DOS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCCIO, LQUIDO DE IMPOSTOS 449.779 885.810 449.779 885.810

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Controladora Consolidado

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    AES TIET S.A. E CONTROLADA

    DEMONSTRAES DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO Exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$)

    NotasSaldo em 31 de dezembro de 2012 207.227 232.547 17.613 3.684 41.445 181.875 1.123.871 (2.656) - 1.805.606 Resultado abrangente total:

    Lucro lquido do exerccio - - - - - - - - 881.359 881.359 Ajuste de avaliao atuarial - - - - - - - 6.744 - 6.744 Imposto de renda e contribuio social sobre ajuste de avaliao atuarial - - - - - - - (2.293) - (2.293)

    Transaes com os acionistas:Remunerao com base em aes - - - 239 - - - - - 239 Pagamento de dividendos adicionais propostos - - - - - (181.875) - - - (181.875) Distribuio de dividendos intermedirios 19 - - - - - - - - (704.274) (704.274) Juros sobre o capital prprio 19 - - - - - - - - (22.363) (22.363) Ajuste dividendos prescritos - - - - - - - - 666 666

    Mutaes internas do Patrimnio Lquido:Realizao de ajuste de avaliao patrimonial - - - - - - (107.133) - 107.133 - Imposto de renda e contribuio social sobre realizao de ajuste de avaliao patrimonial - - - - - - 36.426 - (36.426) - Dividendos adicionais propostos - excedente ao mnimo obrigatrio 19 - - - - - 226.095 - - (226.095) -

    Saldo em 31 de dezembro de 2013 207.227 232.547 17.613 3.923 41.445 226.095 1.053.164 1.795 - 1.783.809

    Resultado abrangente total:Lucro lquido do exerccio - - - - - - - - 449.344 449.344 Ajuste de avaliao atuarial - - - - - - - 659 - 659 Imposto de renda e contribuio social sobre ajuste de avaliao atuarial - - - - - - - (224) - (224)

    Transaes com os acionistas:Remunerao com base em aes - - - 89 - - - - - 89 Pagamento de dividendos adicionais propostos - - - - - (226.095) - - - (226.095) Distribuio de dividendos intermedirios 19 - - - - - - - - (643.789) (643.789) Ajuste dividendos prescritos - - - - - - - - 695 695

    Mutaes internas do Patrimnio Lquido:Absoro de prejuzos acumulados - - - - (41.445) - - - 41.445 - Realizao de ajuste de avaliao patrimonial - - - - - - (105.118) - 105.118 - Imposto de renda e contribuio social sobre realizao de ajuste de avaliao patrimonial - - - - - - 35.740 - (35.740) -

    Saldo em 31 de dezembro de 2014 207.227 232.547 17.613 4.012 - - 983.786 2.230 (82.927) 1.364.488

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Ajustes de avaliao patrimonial / Outros resultados abrangentes Reserva de capital

    Proposta de distribuio de

    dividendos adicionais

    Legal Ajustes de avaliao

    patrimonial

    Outros resultados

    abrangentes

    Reserva de lucro

    Total do Patrimnio

    Lquido

    Capital social

    gio na incorporao

    Remunerao de bens e direitos

    Opes de aes

    outorgadas e outras

    reservas

    Lucros (Prejuzos) acumulados

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    AES TIET S.A. E CONTROLADA

    DEMONSTRAES DOS FLUXOS DE CAIXA Exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$)

    2014 2013 2014 2013Atividades operacionais:Lucro lquido do exerccio 449.344 881.359 449.344 881.359 Despesas (Receitas) que no afetam o caixa e equivalentes de caixaDepreciao e amortizao 167.515 163.307 167.515 163.307 Amortizao do uso do bem pblico 2.690 2.690 2.690 2.690 Variaes monetrias e cambiais 6.048 5.990 6.048 5.990 Reverso para crditos de liquidao duvidosa - (1.777) - (1.777) Proviso para processos judiciais e outros, lquida 489 7.954 489 7.954 Custo de emprstimos (encargos de dvidas) 130.587 98.139 130.587 98.139 Fundo de penso/Plano de assistncia - Deliberao CVM 695 1.716 3.731 1.716 3.731 Receita aplicao financeira em investimento curto prazo (37.043) (27.276) (37.129) (27.344) Baixa de bens do ativo - 97 - 97 Ganho na alienao de bens do ativo imobilizado (241) (882) (241) (882) Resultado de equivalncia patrimonial 42 (25) - - Tributos e contribuies sociais diferidos (22.837) (32.302) (22.837) (32.302) Aes e opes de aes outorgadas 89 239 89 239

    Variaes nos ativos e passivos:Consumidores e revendedores 16.643 (23.116) 16.643 (23.116) Imposto de renda e contribuio social compensveis 4.879 (50) 4.871 (46) Outros tributos compensveis (49.326) (12.372) (49.326) (12.362) Devedores diversos (141) 158 (137) 154 Contas a receber de partes relacionadas (67.674) (23.507) (67.674) (23.507) Despesas pagas antecipadamente (148) 309 (152) 309 Outros crditos (26.985) 1.219 (26.985) 2.155 Fornecedores 381.255 (11.299) 381.243 (11.391) Imposto de renda e contribuio social a pagar 237.698 454.238 237.693 454.239 Outros tributos a pagar 14.592 8.588 14.594 8.588 Pagamento de processos judiciais e outros (4.299) (615) (4.299) (615) Obrigaes sociais e trabalhistas 73 (597) 73 (597) Obrigaes estimadas 724 (2.093) 724 (2.093) Pesquisa e desenvolvimento 4.024 (1.447) 4.024 (1.447) Outras obrigaes (3.714) 582 (3.715) 583 Juros resgatados de investimentos de curto prazo 35.903 27.849 35.975 27.852 Pagamento de obrigaes com entidade de previdncia privada (1.057) (1.012) (1.057) (1.012)

    1.240.846 1.518.079 1.240.766 1.518.895

    Juros pagos (encargos de dvidas) (122.914) (92.217) (122.914) (92.217) Pagamento de imposto de renda e contribuio social (492.659) (463.688) (492.659) (463.688)Caixa lquido gerado nas atividades operacionais 625.273 962.174 625.193 962.990

    Atividades de investimentos:Aquisies de ativo imobilizado e intangvel (184.546) (205.941) (184.546) (205.941) Aplicaes em investimento de curto prazo (2.696.516) (1.870.939) (2.697.466) (1.871.855) Resgates de investimento de curto prazo 2.538.391 1.849.184 2.539.415 1.849.272 Aplicaes/Resgates de caues e depsitos vinculados 2.709 721 2.709 721 Recebimento de venda de ativo imobilizado 241 882 241 882 Caixa lquido usado nas atividades de investimentos (339.721) (226.093) (339.647) (226.921)

    Atividades de financiamentos:Ingressos de novos emprstimos e debntures 800.000 996.000 800.000 996.000 Dividendos e juros sobre capital prprio pagos (888.508) (907.957) (888.508) (907.957) Imposto de renda sobre juros sobre capital prprio (3.107) (3.613) (3.107) (3.613) Pagamento de emprstimos e debntures (principal) (299.970) (797.973) (299.970) (797.973) Custo de emprstimos (1.578) (3.097) (1.578) (3.097) Pagamento de obrigaes por arrendamento financeiro (270) (311) (270) (311) Caixa lquido usado nas atividades de financiamentos (393.433) (716.951) (393.433) (716.951)

    Aumento (reduo) de caixa e equivalentes de caixa: (107.881) 19.130 (107.887) 19.118 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 108.409 89.279 108.420 89.302 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 528 108.409 533 108.420

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    ConsolidadoControladora

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    AES TIET S.A. E CONTROLADA

    DEMONSTRAES DO VALOR ADICIONADO Exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$)

    2014 2013 2014 20131. RECEITAS 3.430.956 2.479.841 3.430.956 2.479.841 Receita bruta de venda de energia 3.429.720 2.477.691 3.429.720 2.477.691 Outras receitas operacionais 1.236 373 1.236 373 Reverso para crditos de liquidao duvidosa - 1.777 - 1.777 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (2.286.202) (715.984) (2.286.320) (716.092) Materiais (5.491) (5.983) (5.491) (5.983) Outros custos operacionais (25.219) (32.835) (25.244) (32.857) Custo da energia comprada e transmisso (2.169.518) (585.972) (2.169.518) (585.972) Servios de terceiros (85.974) (91.194) (86.067) (91.280) 3. VALOR ADICIONADO BRUTO 1.144.754 1.763.857 1.144.636 1.763.749 4. RETENES (167.515) (163.307) (167.515) (163.307) Depreciao e amortizao (167.515) (163.307) (167.515) (163.307) 5. VALOR ADICIONADO LQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 977.239 1.600.550 977.121 1.600.442 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERNCIA 42.877 36.416 43.006 36.461 Receitas financeiras 42.919 36.391 43.006 36.461 Resultado de participaes societrias (42) 25 - - 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 1.020.116 1.636.966 1.020.127 1.636.903

    8. DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO 1.020.116 1.636.966 1.020.127 1.636.903 Empregados (Colaboradores) 65.536 69.586 65.536 69.586 Salrios e encargos 51.619 54.404 51.619 54.404 Participaco dos trabalhadores nos lucros e resultados 8.136 7.366 8.136 7.366 Previdncia privada 2.651 4.603 2.651 4.603 FGTS 3.130 3.698 3.130 3.698 Outros - (485) - (485) Tributos (Governo) 382.599 597.083 382.599 597.104 Federais 302.487 504.464 302.487 504.482 Imposto de renda e contribuio social 222.415 429.373 222.415 429.391 Cofins 55.571 52.598 55.571 52.598 Pis 12.035 11.392 12.035 11.392 INSS 9.087 8.155 9.087 8.155 Encargos sociais - Outros 3.379 2.946 3.379 2.946 Estaduais 1.957 2.562 1.957 2.565 ICMS 1.880 2.317 1.880 2.317 Outros 77 245 77 248 Municipais 16 13 16 13 IPTU 11 3 11 3 ISS 5 10 5 10 Encargos setoriais 78.139 90.044 78.139 90.044 Pesquisa e desenvolvimento 32.050 23.369 32.050 23.369 Taxa de fiscalizao - ANEEL 5.004 5.154 5.004 5.154 Compensao financeira pela utilizao de recursos hdricos 41.085 61.521 41.085 61.521 Remunerao do capital de terceiros 122.637 88.938 122.648 88.854 Juros 121.618 87.976 121.618 87.886 Aluguis 1.019 962 1.030 968 Remunerao do capital prprio 449.344 881.359 449.344 881.359 Prejuzo lquido do exerccio (82.927) - (82.927) - Dividendos e juros sobre capital prprio 532.271 881.359 532.271 881.359

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Controladora Consolidado

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    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    1. Informaes gerais

    A AES Tiet S.A. (Companhia ou Tiet), companhia de capital aberto, controlada diretamente pela Companhia Brasiliana de Energia (Brasiliana) e indiretamente pela The AES Corporation (sediada nos Estados Unidos da Amrica), est autorizada a operar como concessionria de uso do bem pblico na produo e comercializao de energia eltrica, na condio de Produtor Independente de Energia, e tem suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL, vinculada ao Ministrio de Minas e Energia. O contrato de concesso da Companhia, assinado em 20 de dezembro de 1999, tem prazo de 30 (trinta) anos.

    A sede da Companhia est localizada na Avenida Dr. Marcos Penteado de Ulha Rodrigues, 939, 6 andar, parte I, Bairro Stio Tambor, Torre II do Condomnio Castelo Branco Office Park, Barueri, Estado de So Paulo, Brasil.

    A Companhia controladora direta da AES Rio PCH Ltda. (AES Rio), conforme detalhado na nota explicativa n 10.

    A Companhia vende para a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de So Paulo S.A. (Eletropaulo) 1.268 MW mdios ou quase a totalidade de sua garantia fsica (vide informaes adicionais na nota explicativa n 24 (i)).

    O parque gerador da Tiet est composto pelas seguintes usinas:

    Capacidade instalada

    Garantia fsica

    MW MW

    Usinas Hidreltricas (UHE)gua Vermelha 1978 6 1.396 746Nova Avanhandava 1982 3 347 139Promisso 1975 3 264 104Bariri 1969 3 143 66Barra Bonita 1963 4 141 45Ibitinga 1969 3 132 74Euclides da Cunha 1960 4 109 49Caconde 1966 2 80 33Limoeiro 1958 2 32 15

    Pequenas Centrais Hidreltricas (PCH)Mogi-Guau 1994 2 7 4So Jos 2012 2 4 2So Joaquim 2011 1 3 1Total 35 2.658 1.278

    Parque Gerador Ano de concluso

    Quantidade de turbinas

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    Obrigao de expanso

    O Edital de Privatizao previa a obrigao da Companhia para expandir a capacidade instalada do seu sistema de gerao em, no mnimo, 15% (quinze por cento) no perodo de oito anos contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concesso, ocorrida em 20 de dezembro de 1999. O Edital tambm previa que esta expanso deveria ser realizada por meio da implantao de novos empreendimentos no Estado de So Paulo ou atravs da contratao de energia de terceiros, proveniente de novos empreendimentos construdos no Estado de So Paulo, por prazo superior a cinco anos e respeitando as restries regulamentares.

    De forma a cumprir com tal obrigao, a Companhia, logo aps seu leilo de privatizao, envidou esforos, sob o antigo modelo do setor eltrico, para ampliar seu parque gerador em 15% (quinze por cento), que representam 398 MW. Esses esforos esto evidenciados por meio de 2 (dois) grandes projetos termeltricos.

    Entretanto, a partir de 2004, sobrevieram profundas mudanas no ambiente regulatrio do setor eltrico brasileiro que tornaram invivel o cumprimento da obrigao de expanso acima referida. Tais mudanas, somadas a outros motivos alheios vontade da Companhia, assim como as condies de fornecimento de gs natural, insuficincia de recursos hdricos e aes judiciais propostas pelo Ministrio Pblico Estadual, impossibilitaram a continuidade dos projetos mencionados acima.

    Desde ento, a Companhia vem diligenciando junto Secretaria de Energia do Estado de So Paulo, com o objetivo de rever a obrigao de expanso para readequ-la nova realidade setorial/regulamentar.

    Em 12 de agosto de 2011, foi distribuda Ao pelo Estado de So Paulo visando compelir a Companhia a cumprir com a obrigao de expandir a capacidade instalada do seu sistema de gerao em no mnimo 15% (quinze por cento) ou a pagar indenizao por perdas e danos. Pela primeira instncia foi concedida liminar determinando que a Companhia apresentasse, em at 60 dias, o seu plano para atendimento da obrigao de fazer compreendendo todos os aspectos necessrios sua plena consecuo, sob pena de multa diria.

    Em 06 de setembro de 2011 a Companhia foi citada na ao e cientificada oficialmente a respeito da liminar concedida. Em 11 de outubro de 2011 a Companhia foi intimada da deciso dos embargos de declarao, devendo observar o j referido prazo de 60 dias, contados a partir dessa data que se encerraria em 12 de dezembro de 2011. A Companhia apresentou em outubro de 2011 sua defesa bem como recurso contra a deciso que concedeu a liminar notificada.

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    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    Em 03 de novembro de 2011, entendendo que h a necessidade de examinar se existem condies materiais para o cumprimento da obrigao, a 2 instncia suspendeu a liminar outrora concedida em favor do Estado de So Paulo at o julgamento do recurso apresentado pela Companhia em outubro de 2011.

    Em 19 de maro de 2012 o recurso apresentado foi julgado em desfavor da Companhia, determinando a apresentao do plano para atendimento da expanso de capacidade.

    Em 26 de abril de 2012, a Companhia apresentou seu Plano de Expanso de Capacidade ao juzo de 1 instncia, que consiste no Projeto Termo So Paulo, para a implantao de uma termoeltrica a gs natural, com capacidade de gerao aproximadamente de 550 MW.

    Em 12 de setembro de 2012, foi proferida deciso em 1 instncia determinando que o Estado de So Paulo se manifestasse sobre o Plano de Expanso de Capacidade da Companhia.

    Em 06 de dezembro de 2012, foi juntada no processo a manifestao do Estado de So Paulo sobre o Plano de Expanso de Capacidade apresentado pela Companhia (Termo So Paulo), com as alegaes seguintes: (i) o plano apresentado consistente; (ii) no existe garantia do fornecimento de gs natural da Petrobrs, o que prejudicaria a execuo do plano; (iii) a usina termoeltrica no seria a nica alternativa para cumprir a obrigao de expanso; (iv) mesmo que o gs seja fornecido pela Petrobrs, no h garantia de vitria no leilo (para a construo da usina) e tal fato (no vencer o leilo) no pode ser interpretado como uma justificativa para o no cumprimento da obrigao.

    O juzo de 1 instncia determinou que a Companhia se manifestasse sobre os comentrios do Estado de So Paulo acerca do plano, bem como que as partes informassem se havia interesse na realizao de uma audincia de tentativa de conciliao. A Audincia de Conciliao foi realizada em 09 de outubro de 2013, tendo o juiz responsvel pelo caso determinado a suspenso do processo, para que a Companhia estudasse alternativas para expandir sua capacidade de gerao que no o plano de expanso anteriormente apresentado em juzo.

    Em 13 de maro de 2014, foi publicada determinao do juzo para que as partes informassem se houve uma conciliao, tendo tanto a Companhia, quanto o Estado de So Paulo, apresentado pedido de suspenso do processo por mais 60 dias, a fim de dar continuidade s negociaes. Em 23 de maio de 2014, a Companhia apresentou um novo pedido de suspenso do processo por 90 dias, tendo em vista que as negociaes com o Estado de So Paulo avanaram. Esse novo pedido foi apresentado antes de uma deciso relativa suspenso de 60 dias anteriormente requerida por ambas as partes. Em 14 de agosto de 2014, foi aceito pelo juzo o pedido de suspenso do processo por 90 dias.

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    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    Atualmente, aguarda-se notificao do juzo para que as partes se pronunciem sobre as negociaes.

    Por fim, importante destacar que eventual atraso no cumprimento da obrigao de expanso, aps a definio de seu prazo pelo juzo, poder resultar em multa a ser solicitada pelo Governo do Estado, entretanto, no h ainda a certeza que o Estado ter seu pedido atendido pelo Poder Judicirio. Conforme informaes dos assessores legais da Companhia, a chance de perda da ao classificada como possvel.

    Novos projetos vinculados obrigao de expanso

    Conforme mencionado anteriormente, a Companhia estuda a viabilidade de implantar uma termoeltrica a gs natural, com capacidade instalada de aproximadamente 550 MW.

    O empreendimento, localizado no municpio de Canas no Estado de So Paulo e denominado Termo So Paulo, tem sua Licena Ambiental Prvia em vigor e vlida at outubro de 2016, tendo sida emitida no dia 20 de outubro de 2011 pela Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Bsico e Controle de Poluio das guas CETESB.

    Em 30 de novembro de 2011, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica do Estado de So Paulo ajuizaram ao civil pblica contra o Estado de So Paulo, a Companhia e a CETESB, argumentando a nulidade do procedimento de licenciamento ambiental e solicitando em pedido liminar a suspenso dos efeitos da Licena Ambiental Prvia, o que foi concedido pelo Judicirio em 30 de maro de 2012. Em 23 de abril de 2012, a Companhia voluntariamente se deu por intimada para apresentao dos recursos cabveis contra a deciso. Em 15 de maio de 2012, o Tribunal de Justia de So Paulo suspendeu a liminar que suspendia os efeitos da Licena Ambiental Prvia emitida pela CETESB e, em 31 de janeiro de 2013, o Tribunal julgou o recurso favoravelmente Companhia mantendo, desta forma, os efeitos da Licena Ambiental Prvia. Em 14 de maro de 2013 a Defensoria Pblica apresentou pedido de esclarecimentos, argumentando que a deciso do Tribunal de Justia de So Paulo no considerou expressamente algumas legislaes ambientais. Em 27 de junho de 2013 o pedido de esclarecimento foi considerado descabido pelo Tribunal de Justia de So Paulo, sob fundamento de que todos os pontos relevantes para julgamento da demanda foram analisados e que no h ofensa aos dispositivos legais ambientais. Em 20 de agosto de 2013 a Defensoria Pblica interps recursos ao Superior Tribunal de Justia e ao Supremo Tribunal Federal contra a deciso do Tribunal de Justia de So Paulo favorvel Companhia que manteve os efeitos da Licena Prvia, os quais ainda no foram julgados. Com relao ao processo principal, aguarda-se a evoluo do processo para produo de provas e posterior deciso judicial.

    A Companhia segue buscando alternativas para o fornecimento de gs, incluindo a alternativa de compra de GNL no mercado internacional, para que desta forma esteja apta

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    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    para participar de leiles de energia nova ao longo de 2015. A Licena de instalao ser solicitada quando da assinatura de um contrato de venda de energia pelo projeto.

    Alm do projeto supracitado, a Companhia adquiriu, em 27 de maro de 2012, a opo de compra de um projeto de usina termeltrica, com capacidade instalada liquida de 579 MW, a ser instalada no municpio de Araraquara no Estado de So Paulo Termo Araraquara. Com isso, foi garantida exclusividade para avaliao do projeto nos prximos anos e a possibilidade de adequ-lo aos padres de desenvolvimento de negcios da Companhia. Caso os dois projetos sejam executados simultaneamente, a Companhia acredita que exista potencial de sinergia e reduo de custos de construo e compra do gs. O desenvolvimento do projeto Termo Araraquara, assim como da Termo So Paulo, depende da obteno de um contrato de fornecimento de gs. At 31 de dezembro de 2014, a Companhia no conseguiu firmar contrato de fornecimento de gs.

    Adicionalmente, contribuem para o cumprimento da meta de Obrigao de Expanso a PCH So Joaquim 3 MW e a PCH So Jos 4 MW, alm de dois contratos de longo prazo de compra de energia provenientes de biomassa de cana-de-acar, que totalizam 10 MW mdios anuais.

    2. Base de preparao e apresentao das demonstraes contbeis

    Em 09 de fevereiro de 2015, a Diretoria da Companhia autorizou a concluso das demonstraes contbeis referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2014, submetendo-as nesta data aprovao do Conselho de Administrao e ao exame do Conselho Fiscal. Com base na proposta do Conselho de Administrao e na opinio do Conselho Fiscal, tais demonstraes contbeis sero submetidas aprovao dos acionistas da Companhia.

    2.1 Declarao de conformidade

    As demonstraes contbeis consolidadas, identificadas como Consolidado, foram preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, e as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    As demonstraes contbeis individuais da controladora, identificadas como Controladora ou Individuais, foram preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    As prticas contbeis adotadas no Brasil compreendem os Pronunciamentos, as Interpretaes e as Orientaes emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis

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    NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES CONTBEIS 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    (CPC), os quais foram aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), incluindo tambm normas complementares emitidas pela CVM.

    As demonstraes contbeis foram preparadas utilizando o custo histrico como base de valor, exceto pelas opes de aes outorgadas e pela valorizao de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais so mensurados pelo valor justo e pela avaliao do ativo imobilizado ao seu valor atribudo (deemed cost), na data de transio em janeiro de 2009.

    A reviso de pronunciamentos tcnicos n 07 (aprovada em dezembro de 2014) alterou o CPC 35, CPC 37, CPC 18 e autorizou a utilizao da equivalncia patrimonial nas demonstraes contbeis separadas em IFRS, eliminando essa diferena entre as prticas contbeis adotadas no Brasil e as IFRS.

    2.2 Base de preparao e apresentao

    Todos os valores apresentados nestas demonstraes contbeis esto expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido ao uso de arredondamentos, os nmeros apresentados ao longo deste documento podem no perfazer precisamente os totais apresentados.

    2.3 Moeda funcional, converso de saldos e transaes em moeda estrangeira

    (a) Moeda funcional e de apresentao

    As demonstraes contbeis individuais e consolidadas foram preparadas e esto apresentadas em Reais (R$), que a moeda funcional e de apresentao da Companhia e de sua controlada. A moeda funcional foi determinada em funo do ambiente econmico primrio de suas operaes.

    (b) Transaes e saldos

    As transaes em moeda estrangeira, isto , todas aquelas que no foram realizadas utilizando a moeda funcional da Companhia, foram convertidas para a moeda funcional pela taxa de cmbio da data em que as transaes foram realizadas. Os saldos de ativos e passivos monetrios em moeda estrangeira so reavaliados para a moeda funcional da Companhia pela taxa de cmbio na data base das demonstraes contbeis.

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    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    2.4 Critrios de consolidao

    As demonstraes contbeis consolidadas incluem a seguinte controlada:

    Descrio Atividade 2014 2013

    Controlada direta:AES Rio PCH Ltda. ("Rio PCH") Gerao (Sem operao) 100% 100%

    Participao

    Todos os saldos e transaes com a empresa consolidada so eliminados na consolidao. As principais eliminaes so:

    Saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas controladora e controlada, assim como as receitas e despesas das suas transaes.

    Participao no capital social e no lucro (prejuzo) lquido do exerccio da empresa controlada.

    O exerccio social da controlada includa na consolidao coincide com o da controladora, as polticas contbeis so aplicadas de forma uniforme quelas utilizadas pela controladora e so consistentes com aquelas utilizadas no exerccio anterior. As transaes entre a controladora e empresa controlada so realizadas em condies estabelecidas entre as partes.

    3. Polticas contbeis e estimativas

    As principais polticas contbeis aplicadas na preparao destas demonstraes contbeis esto definidas abaixo. Estas polticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exerccios apresentados.

    3.1 Ativos financeiros - reconhecimento inicial e mensurao subsequente

    Ativos financeiros so quaisquer ativos que sejam: caixa e equivalentes de caixa, instrumento patrimonial de outra entidade, incluindo os investimentos de curto prazo, direito contratual de receber caixa ou outro instrumento financeiro, direito contratual de troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade sob condies potencialmente favorveis para a entidade, ou um contrato que pode ser liquidado atravs de ttulos patrimoniais da prpria entidade sob determinadas condies. Os principais ativos financeiros da Companhia so:

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    (Valores expressos em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

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    (a) Caixa e equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo

    Incluem caixa, contas bancrias e aplicaes financeiras de curto prazo com liquidez imediata e com risco insignificante de variao no seu valor de mercado. As disponibilidades esto demonstradas pelo custo acrescido dos juros auferidos, por no apresentarem diferena significativa em relao ao seu valor de mercado.

    Os investimentos que, na data de sua aquisio, tm prazo de vencimento igual ou menor que trs meses so registrados como equivalentes de caixa. Aqueles investimentos com vencimento superior a trs meses na data de sua aquisio so classificados na rubrica investimentos de curto prazo.

    Os investimentos de curto prazo esto classificados como disponveis para venda e so mensurados pelo seu valor justo. Os juros e correo monetria, contratados nas aplicaes financeiras, so reconhecidos no resultado quando incorridos. As variaes decorrentes de alteraes no valor justo dessas aplicaes financeiras so reconhecidas em conta especfica do patrimnio lquido, quando incorridas. Eventuais provises para reduo ao provvel valor de recuperao so registradas no resultado. Os ganhos e perdas registrados no patrimnio lquido so transferidos para o resultado do exerccio no momento em que essas aplicaes so realizadas em caixa ou quando h evidncia de perda na sua realizao. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, no houve nenhuma alterao no valor justo.

    (b) Consumidores e revendedores e outras contas a receber

    A Companhia e sua controlada classificam os saldos de consumidores e revendedores e outras contas a receber como instrumentos financeiros emprstimos e recebveis. Estes recebveis so reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e so ajustados posteriormente pelas amortizaes do principal, pelos juros calculados com base no mtodo de taxa de juros efetiva (custo amortizado) e podem ser reduzidos por ajustes de crditos de liquidao duvidosa. Os saldos de contas a receber de consumidores e revendedores incluem valores referentes aos servios de suprimento de energia eltrica, incluindo transaes no mercado de curto prazo.

    (c) Proviso para crditos de liquidao duvidosa - PCLD

    A proviso para crditos de liquidao duvidosa est constituda com base na estimativa das provveis perdas que possam ocorrer na cobrana dos crditos. O critrio utilizado atualmente pela Companhia e sua controlada para constituir a proviso para crditos de liquidao duvidosa de anlise individual de contas julgadas de difcil recebimento.

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    (d) Proviso para reduo ao provvel valor de recuperao de ativos financeiros

    Ativos financeiros so analisados, em bases anuais, para identificar eventuais mudanas que possam indicar reduo no seu provvel valor de recuperao (impairment). Os ativos so considerados irrecuperveis quando existem evidncias de que um ou mais eventos tenham ocorrido aps o reconhecimento inicial do ativo financeiro e impactado o fluxo estimado de caixa futuro do investimento de maneira significativa ou prolongada.

    (e) Baixa de ativos financeiros

    A Companhia e sua controlada baixam seus ativos financeiros quando expiram os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa desse ativo financeiro, ou quando substancialmente todos os riscos e benefcios desse ativo financeiro so transferidos outra entidade. Caso a Companhia e sua controlada mantenham substancialmente todos os riscos e benefcios de um ativo financeiro transferido, elas mantm esse ativo financeiro e reconhecem um passivo por eventuais montantes recebidos na transao.

    3.2 Investimentos

    Nas demonstraes contbeis individuais da Companhia, os investimentos em controlada so avaliados com base no mtodo de equivalncia patrimonial.

    Aps a aplicao do mtodo da equivalncia patrimonial, a Companhia determina se necessrio reconhecer perda sobre o valor recupervel do investimento, sendo o valor dessa perda reconhecido na demonstrao do resultado da controladora. A Companhia avalia, em bases anuais, se h evidncia objetiva de que os investimentos em controlada sofreram reduo em seu valor recupervel.

    3.3 Imobilizado

    Os bens do ativo imobilizado da Companhia foram avaliados ao custo atribudo (deemed cost) na data de transio para as normas internacionais de contabilidade, em 1 de janeiro de 2009, deduzidos das respectivas depreciaes, exceo de terrenos que no so depreciados. A vida til dos bens foi revisada em conjunto com a valorizao dos ativos ao seu custo atribudo.

    A depreciao calculada pelo mtodo linear, por componente. Esta taxa de depreciao leva em considerao o tempo de vida til-econmica estimada dos bens na data base de 31 de dezembro de 2014.

    Quando partes significativas do ativo imobilizado so substitudas, essas partes so reconhecidas como ativo individual com vida til e depreciao especfica. Da mesma

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    forma, quando uma manuteno relevante for feita, o seu custo reconhecido no valor contbil do imobilizado, se os critrios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manuteno so reconhecidos na demonstrao de resultado, quando incorridos.

    Um item do ativo imobilizado baixado quando vendido ou quando nenhum benefcio econmico futuro for esperado pelo seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo so includos na demonstrao do resultado, no exerccio em que o ativo for baixado.

    O resultado na alienao ou na retirada de um item do ativo imobilizado determinado pela diferena entre o valor da venda e o saldo contbil do ativo e reconhecido no resultado do exerccio.

    O valor residual e vida til dos ativos e os mtodos de depreciao so revisados no encerramento de cada exerccio e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. A estimativa do valor residual do imobilizado leva em considerao a melhor estimativa da Administrao da Companhia, inclusive amparada em posicionamento de seus assessores legais, quanto legislao aplicvel para concesses no tocante ao direito de indenizao dos ativos remanescentes, inclusive o projeto bsico de gerao, e no amortizados ao final da concesso.

    A Companhia agrega, mensalmente, os juros incorridos sobre as debntures, emprstimos e financiamentos ao custo do ativo imobilizado em curso, considerando os seguintes critrios para capitalizao: (a) os juros so capitalizados durante a fase de construo do ativo imobilizado at a data em que o ativo subjacente esteja disponvel para utilizao; (b) os juros so capitalizados considerando a taxa mensal das debntures aplicada sobre o ativo imobilizado em curso do ms; (c) os juros totais capitalizados no excedem o valor do total das despesas mensais de juros; e (d) os juros capitalizados so amortizados considerando os mesmos critrios e vida til determinados para o ativo imobilizado aos quais foram incorporados. Os juros capitalizados nos exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 esto apresentados na nota explicativa n 23.

    3.4 Intangvel

    Ativos intangveis adquiridos separadamente so mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Aps o reconhecimento inicial, os ativos intangveis so apresentados ao custo, menos amortizao acumulada e perdas acumuladas de valor recupervel. A Companhia e sua controlada no possuem ativos intangveis de vida til indefinida, para os quais seria requerida a realizao de teste de recuperabilidade.

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    O principal ativo intangvel da Companhia compreende o direito desta operar como concessionria de uso do bem pblico (UBP) na produo e comercializao de energia eltrica, na condio de Produtor Independente de Energia, conforme contrato de concesso assinado em 20 de dezembro de 1999, o qual tem prazo de vigncia de 30 anos.

    A amortizao do uso do bem pblico (UBP) reconhecida na demonstrao do resultado na rubrica de Outras receitas e custos, consistente com a utilizao do ativo intangvel.

    Ativos intangveis com vida til definida so amortizados pelo mtodo linear ao longo da vida til econmica e avaliados em relao perda por reduo ao valor recupervel sempre que houver indicao de perda de valor econmico do ativo. O perodo e o mtodo de amortizao para um ativo intangvel com vida definida so revisados no mnimo ao final de cada exerccio social.

    Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangvel, quando existentes, so mensurados como a diferena entre o valor lquido obtido da venda e o valor contbil do ativo, sendo reconhecidos na demonstrao do resultado no momento da baixa do ativo.

    3.5 Proviso para reduo ao provvel valor de realizao dos ativos no circulantes ou de longa durao (ativos no financeiros)

    A Administrao revisa, no mnimo, anualmente o valor contbil lquido dos ativos no circulantes com o objetivo de avaliar eventos ou mudanas nas circunstncias econmicas, operacionais ou tecnolgicas, que possam indicar deteriorao ou perda de seu valor recupervel. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e sua controlada no identificaram nenhum evento, atravs de informaes extradas de fontes internas e externas, indicando a existncia de eventuais perdas por reduo ao provvel valor recupervel dos ativos.

    O valor recupervel do ativo definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor justo menos custo para venda.

    Para fins de avaliao do valor recupervel dos ativos atravs do valor de uso, utiliza-se o menor grupo de ativos para o qual existam fluxos de caixa identificveis separadamente (unidades geradoras de caixa UGC). O gerenciamento dos negcios da Companhia considera que todas as usinas compem uma nica unidade geradora de caixa.

    Uma perda reconhecida, na demonstrao do resultado, pelo montante em que o valor contbil do ativo ultrapasse seu valor recupervel.

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    3.6 Provises para processos judiciais e outros

    A Companhia e sua controlada so parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provises so constitudas para os processos em que seja provvel uma sada de recursos para liquid-los e sobre as quais seja possvel realizar uma estimativa razovel do valor a ser desembolsado. A avaliao da probabilidade de perda por parte dos consultores legais da Companhia e sua controlada inclui a avaliao das evidncias disponveis, a hierarquia das leis, as jurisprudncias disponveis, as decises mais recentes nos tribunais e sua relevncia no ordenamento jurdico, bem como, a avaliao dos advogados externos. As provises so revisadas e ajustadas para levar em conta alteraes nas circunstncias, tais como prazo de prescrio aplicvel, exposies adicionais identificadas com base em novos assuntos e decises de tribunais.

    3.7 Passivos financeiros - reconhecimento inicial e mensurao subsequente

    Conforme descrito na nota explicativa n 25.2, a Companhia e sua controlada classificam fornecedores, debntures, emprstimos e financiamentos, arrendamento financeiro, dividendos e juros sobre capital prprio a pagar como passivos financeiros. Todos os passivos financeiros esto reconhecidos e mensurados pelo custo amortizado.

    Liquidao de passivos financeiros

    A Companhia liquida os passivos financeiros somente quando as obrigaes so extintas, ou seja, quando so liquidadas, canceladas pelo credor ou prescritas de acordo com disposies contratuais ou legislao vigente.

    Instrumentos financeiros - apresentao lquida

    Ativos e passivos financeiros so apresentados lquidos no balano patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executvel de compensar os montantes reconhecidos e se houver a inteno de compensao, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

    3.8 Derivativos embutidos

    Os derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou contratos, quando existentes, so tratados como um derivativo quando seus riscos e caractersticas no forem estritamente relacionados aos dos contratos principais e esses contratos no forem mensurados a valor justo por meio do resultado. Para os exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia e sua controlada no identificaram nenhum derivativo embutido em seus contratos.

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    3.9 Impostos sobre as vendas

    As receitas de vendas esto sujeitas aos seguintes impostos e contribuies, pelas seguintes alquotas bsicas:

    Programa de Integrao Social (PIS): 0,65% (regime cumulativo) e 1,65% (regime no cumulativo), sobre venda de energia eltrica e prestao de servios;

    Contribuio para Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 3,00% (regime cumulativo) e 7,60% (regime no cumulativo) sobre a venda de energia eltrica e prestao de servios;

    Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios - O ICMS aplicado de acordo com os clientes a serem faturados: diferimento no caso de gerao ou distribuio e faturamento com a alquota interna para os demais clientes;

    Imposto sobre Servios (ISS) - 2% incidente sobre a prestao de servios.

    Esses tributos so deduzidos das receitas de vendas, as quais esto apresentadas na demonstrao de resultado pelo seu valor lquido. Os crditos de PIS e COFINS no cumulativos, sobre custos e despesas operacionais, so apresentados como redutores destes grupos de contas nas demonstraes contbeis. A alquota de PIS e COFINS aplicada ao contrato bilateral com a coligada Eletropaulo de 3,65% (regime cumulativo).

    3.10 Imposto de renda e contribuio social correntes e diferidos

    (a) Imposto de renda e contribuio social correntes

    A tributao sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuio social. As despesas de imposto de renda e contribuio social correntes so calculadas de acordo com a legislao tributria vigente. O imposto de renda computado sobre o lucro tributvel pela alquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder R$ 240 no perodo base para apurao do imposto, enquanto que a contribuio social computada pela alquota de 9% sobre o lucro tributvel. O imposto de renda e a contribuio social correntes so reconhecidos pelo regime de competncia.

    As antecipaes ou valores passveis de compensao so demonstrados no ativo circulante ou no circulante, de acordo com a previso de sua realizao at o encerramento do exerccio, quando ento o imposto devido devidamente apurado e compensado com as antecipaes realizadas.

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    A Administrao avalia, periodicamente, a posio fiscal de situaes que requerem interpretaes da regulamentao fiscal e estabelece provises quando apropriado.

    (b) Imposto de renda e contribuio social diferidos

    Imposto diferido gerado por diferenas temporrias existentes na data do balano entre os valores contbeis e bases fiscais de ativos e passivos.

    Impostos diferidos passivos so reconhecidos para todas as diferenas tributrias temporrias. Impostos diferidos ativos so reconhecidos para todas as diferenas temporrias dedutveis, na extenso em que seja provvel que lucros tributveis futuros estejam disponveis para que as diferenas temporrias possam ser realizadas.

    A recuperao do saldo dos impostos diferidos ativos revisada a cada encerramento de balano ou em perodo inferior, quando ocorrer eventos relevantes que requerem uma reviso. Quando no for mais provvel que lucros tributveis futuros estaro disponveis para permitir a recuperao de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado, de acordo com o prazo mximo da concesso. A expectativa de gerao de lucros tributveis futuros determinada por estudo tcnico aprovado pelos rgos de Administrao da Companhia.

    Na medida em que se torne provvel haver lucros tributveis futuros suficientes, a Companhia reconhece um acrscimo no imposto diferido ativo proporcionalmente a esses lucros.

    Impostos diferidos ativos e passivos so mensurados alquota do imposto determinada pela legislao tributria vigente na data do balano e que se espera ser aplicvel na data de realizao dos ativos ou liquidao dos passivos que geraram os tributos diferidos.

    Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimnio lquido tambm reconhecido no patrimnio lquido. O imposto diferido reconhecido de acordo com a transao que o originou, seja no resultado ou no patrimnio lquido.

    Impostos diferidos ativos e passivos esto apresentados lquidos em razo dos impostos diferidos serem relacionados somente Companhia e sujeitos mesma autoridade tributria, alm de haver um direito legal assegurando a compensao do ativo fiscal corrente contra o passivo fiscal corrente.

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    3.11 Benefcios a empregados

    A Companhia patrocina planos de benefcios suplementares de aposentadoria e penso para seus empregados, ex-empregados e respectivos beneficirios, com o objetivo de complementar os benefcios garantidos pelo sistema oficial da previdncia social.

    O plano de aposentadoria na modalidade benefcio definido tem o custo da concesso dos benefcios determinados pelo mtodo de crdito unitrio projetado, lquido dos ativos garantidores do plano. A avaliao atuarial elaborada com base em premissas (taxas de juros, inflao, aumentos dos benefcios, expectativa de vida etc). Revisadas e atualizadas em bases anuais, ao final de cada exerccio, ou em perodo inferior, quando ocorrer eventos relevantes que requeiram uma nova avaliao atuarial.

    O ativo ou passivo lquido do plano de benefcio definido reconhecido nas demonstraes contbeis corresponde ao valor presente da obrigao pelo benefcio definido (utilizando uma taxa de desconto com base em ttulos de longo prazo do Governo Federal), menos o valor justo dos ativos do plano.

    Os ativos do plano so mantidos por uma entidade fechada de previdncia complementar. (Fundao Cesp). Os ativos do plano no esto disponveis aos credores da Companhia e no podem ser pagos diretamente Companhia. O valor justo se baseia em informaes sobre preo de mercado e, no caso de ttulos cotados, no preo de compra publicado. O valor de qualquer ativo de benefcio definido reconhecido limitado ao valor presente de qualquer benefcio econmico disponvel na forma de reembolso ou de redues nas contribuies patronais futuras do plano.

    3.12 Outros ativos e passivos circulantes e no circulantes

    Outros ativos esto demonstrados pelos valores de aquisio ou de realizao, quando este ltimo for menor, e outros passivos esto demonstrados pelos valores conhecidos ou calculveis, acrescidos, quando aplicvel, dos correspondentes encargos e atualizaes monetrias incorridas.

    3.13 Classificao dos ativos e passivos no circulante e no circulante

    Um ativo ou passivo dever ser registrado como circulante se esperado que a liquidao ocorra dentro do perodo de 12 meses subsequentes data base das demonstraes contbeis, caso contrrio ser registrado como no circulante.

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    3.14 Distribuio de dividendos

    Os dividendos aprovados a serem pagos ou fundamentados em obrigaes estatutrias so registrados no passivo circulante.

    O estatuto social da Companhia estabelece a distribuio de dividendos mnimos obrigatrios correspondentes a 25% do lucro lquido ajustado. Adicionalmente, de acordo com o estatuto social, compete ao Conselho de Administrao deliberar sobre o pagamento de juros sobre o capital prprio e de dividendos intermedirios e/ou intercalares.

    Na apurao do lucro lquido ajustado para fins de distribuio de dividendos considerada a realizao da mais valia dos ativos apurada na data de transio para as normas internacionais de contabilidade, registrada na rubrica Ajuste de avaliao patrimonial, no Patrimnio Lquido. Dessa forma, o incremento nas despesas de depreciao e baixas, em funo do registro da mais valia no ativo imobilizado (custo atribudo), tem efeito nulo na apurao dos dividendos da Companhia.

    Desse modo, no encerramento do exerccio social e aps as devidas destinaes legais, a Companhia registra no passivo circulante o valor equivalente ao dividendo mnimo obrigatrio ainda no distribudo no curso do exerccio social, ao passo que registra a proposta da Administrao da Companhia de distribuio de dividendos excedentes ao mnimo obrigatrio como proposta de distribuio de dividendos adicionais no patrimnio lquido.

    A Administrao da Companhia, suportada por pareceres legais externos, entende que no h obrigatoriedade da tributao de eventual excesso do lucro liquido ajustado, apurado de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil em relao aos resultados fiscais do perodo de 2008 a 2013 (Medida Provisria 627/2013, convertida na Lei 12.973/2014). Desta forma, o pagamento de dividendos est baseado nas regras contbeis e societrias vigentes, no havendo tributao quando da sua distribuio.

    Com a converso da MP 627/13 na Lei 12.973/14, algumas controvrsias sobre tributao de dividendos foram mitigadas e, de acordo com o artigo 72 desse dispositivo legal, bem como artigo 1. da Instruo Normativa RFB 1.492/14 que alterou o artigo 28 da Instruo Normativa RFB 1.397/13, os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 01/01/2008 e 31/12/2013, em valores superiores queles obtidos com base nas antigas regras contbeis, estaro ainda isentos, independentemente de opo pela aplicao antecipada da lei ou da data de sua distribuio.

    Em relao ao ano calendrio de 2014, a Administrao da Companhia, suportada por pareceres legais externos, entende que no h obrigatoriedade da tributao de eventual excesso do lucro liquido ajustado, apurado de acordo com as prticas contbeis adotadas no

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    Brasil em relao aos resultados fiscais. Desta forma, o pagamento de dividendos est baseado nas regras contbeis e societrias vigentes, no havendo tributao quando da sua distribuio.

    A Companhia distribui juros a ttulo de remunerao sobre o capital prprio, nos termos do Art. 9, pargrafo 7 da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, os quais so dedutveis para fins fiscais.

    Os dividendos e juros sobre o capital prprio no reclamados no prazo de trs anos so revertidos para a conta de lucros (prejuzos) acumulados para nova destinao, conforme previsto na legislao societria.

    3.15 Reconhecimento da receita

    A receita de venda inclui somente os ingressos de benefcios econmicos recebidos e a receber pela entidade. As quantias cobradas por conta de terceiros, tais como tributos sobre vendas no so benefcios econmicos, portanto, no esto apresentadas nas Demonstraes de Resultado. Uma receita no reconhecida se houver uma incerteza significativa sobre a sua realizao.

    (a) Receita de suprimento de energia eltrica

    A receita de venda de energia eltrica reconhecida no resultado de acordo com as regras do mercado de energia eltrica, as quais estabelecem a transferncia dos riscos e benefcios sobre a quantidade contratada de energia para o comprador. A apurao do volume de energia entregue para o comprador ocorre em bases mensais, conforme as bases contratadas. A receita de suprimentos de energia eltrica inclui tambm as transaes no mercado de curto prazo.

    (b) Receita de juros

    A receita de juros reconhecida com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal aplicado, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relao ao valor contbil lquido inicial deste ativo.

    3.16 Contratos de arrendamento

    Os bens relacionados a contratos de arrendamento mercantil cujo controle, riscos e benefcios so substancialmente exercidos pela Companhia e sua controlada (arrendamento mercantil financeiro) esto registrados como um ativo imobilizado em contrapartida a uma conta do passivo circulante ou no circulante, conforme o caso. Os juros sobre o

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    arrendamento mercantil financeiro so apropriados ao resultado de acordo com a durao do contrato pelo mtodo da taxa efetiva de juros.

    Nos contratos de arrendamento mercantil classificados como operacional, os pagamentos so reconhecidos como despesas na demonstrao do resultado, de forma linear, ao longo do prazo do arrendamento mercantil.

    3.17 Lucro por ao

    A Companhia efetua os clculos do lucro por ao utilizando o nmero mdio ponderado de aes ordinrias e preferenciais totais em circulao, durante o perodo correspondente ao resultado.

    O lucro bsico por ao calculado pela diviso do lucro lquido do exerccio pela mdia ponderada da quantidade total de aes em circulao.

    O estatuto da Companhia atribui direitos distintos s aes preferenciais e s ordinrias sobre os dividendos. Consequentemente, o lucro bsico e o lucro diludo por ao so calculados pelo mtodo de duas classes. O mtodo de duas classes uma frmula de alocao do lucro que determina o lucro por ao preferencial e ordinria de acordo com os dividendos declarados e os direitos de participao sobre lucros no distribudos.

    3.18 Segmento de negcios

    Segmentos operacionais so definidos como atividades de negcio dos quais pode se obter receitas e incorrer em despesas, cujos resultados operacionais so regularmente revisados pela Administrao da Companhia para a tomada de decises sobre alocao de recursos aos segmentos e para a avaliao do seu desempenho.

    Todas as decises tomadas pela Administrao da Companhia so baseadas em relatrios consolidados, os servios so prestados utilizando-se uma rede integrada de gerao de energia, e as operaes so gerenciadas em bases consolidadas. Consequentemente, a Companhia concluiu que possui apenas o segmento de gerao de energia eltrica como passvel de reporte.

    3.19 Julgamentos, estimativas e premissas contbeis significativas

    Na elaborao das demonstraes contbeis, a Companhia faz o uso de julgamentos e estimativas, com base nas informaes disponveis, bem como adota premissas que impactam os valores das receitas, despesas, ativos e passivos, e as divulgaes de passivos contingentes. Quando necessrio, os julgamentos e as estimativas esto suportados por

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    pareceres elaborados por especialistas. A Companhia adota premissas derivadas de sua experincia e outros fatores que entende como razoveis e relevantes nas circunstncias. As premissas adotadas pela Companhia so revisadas periodicamente no curso ordinrio dos negcios. Contudo, deve ser considerado que h uma incerteza inerente relativa determinao dessas premissas e estimativas, o que pode levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contbil do referido ativo ou passivo em perodos futuros na medida em que novas informaes estejam disponveis. Um evento que requeira modificao em uma estimativa tratado prospectivamente.

    As principais premissas e estimativas utilizadas na elaborao das demonstraes contbeis so discutidas a seguir:

    (a) Benefcios de aposentadoria e outros benefcios ps-emprego

    A Companhia possui planos de benefcio definido e, tambm, de contribuio definida.

    O plano de contribuio definida no gera para a Companhia obrigaes legais nem construtivas de fazer contribuies adicionais se o fundo no possuir ativos suficientes para pagar os benefcios. As contribuies so reconhecidas como despesa de benefcios a empregados, quando incorridas.

    Em relao ao plano de benefcio definido, a Companhia avalia seu passivo com benefcios suplementares de aposentadoria atravs de avaliao atuarial realizada em bases anuais e quando necessrio, em perodos intermedirios, com a ajuda de consultores especializados em servios atuariais. A avaliao atuarial envolve o uso de premissas sobre as taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefcios de aposentadorias e penses. A obrigao de benefcio definido altamente sensvel a mudanas nessas premissas. Todas as premissas so revisadas e atualizadas em bases anuais, ao final de cada exerccio.

    As principais premissas utilizadas pela Companhia esto descritas a seguir:

    Taxa de desconto

    Ao determinar a taxa de desconto adequada, a Companhia considera as taxas dos ttulos do Tesouro Nacional com vencimento correspondente a durao (tempo mdio de pagamento futuro dos benefcios) da obrigao do benefcio definido.

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    Taxa de mortalidade

    A taxa de mortalidade se baseia em tbuas de mortalidade disponveis no pas. A Fundao CESP testa, anualmente, a aderncia da tbua de mortalidade utilizada, experincia recente da populao do plano.

    Aumento salarial, benefcios e inflao

    Aumentos futuros de salrios e de benefcios de aposentadoria e de penso se baseiam nas taxas de inflao futuras esperadas para o pas. Em relao taxa de inflao utilizada, a Companhia faz um levantamento junto a departamentos de economia de diversas instituies financeiras, sobre projees de inflao para o longo prazo.

    Taxa esperada de retorno de ativos

    A taxa esperada de retorno de ativos do plano a mesma taxa utilizada para descontar o valor do passivo.

    (b) Vida til dos bens do imobilizado

    Conforme descrito na nota explicativa n 3.3, a Companhia e sua controlada utilizam os critrios definidos na Resoluo ANEEL n 474, de 07 de fevereiro de 2012, e os preceitos do laudo de avaliao na determinao da vida til estimada dos bens do ativo imobilizado. Consequentemente os valores residuais dos bens do imobilizado resultam da aplicao das vidas teis definidas pela ANEEL e os resultantes valores residuais que incluem o projeto bsico, espelhando o direito de indenizao ao final do contrato de concesso com base na melhor estimativa da administrao da Companhia, inclusive amparada em posicionamento de seus assessores legais, quanto legislao em vigor.

    (c) Proviso para processos judiciais e outros

    De acordo com a nota explicativa n 3.6, a Companhia e sua controlada reconhecem proviso para processos judiciais e outros com base na avaliao da probabilidade de perda.

    As estimativas e premissas utilizadas no registro das provises para processos judiciais e outros da Companhia e sua controlada so revisadas, no mnimo, trimestralmente.

    (d) Perda por reduo ao valor recupervel de ativos no circulantes ou de longa durao

    A Companhia revisa, no mnimo, em bases anuais a existncia de eventos ou mudanas que possam indicar deteriorao no valor recupervel dos ativos no circulantes ou de longa

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    durao (nota explicativa n 3.5). O valor recupervel o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso.

    O clculo do valor justo menos custos de vendas baseado em informaes disponveis de transaes de venda de ativos similares ou preos de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo.

    O clculo do valor em uso baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do oramento de curto prazo e das projees de longo prazo, correspondentes ao perodo de concesso e no incluem atividades de reorganizao com as quais a Companhia ainda no tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhoraro a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recupervel sensvel taxa de desconto utilizada no mtodo de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolao.

    Para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2014, a Administrao avaliou que no h qualquer indicativo de que os valores contbeis no sero recuperados atravs de operaes futuras.

    (e) Impostos

    Existem incertezas com relao interpretao de regulamentos tributrios. A Companhia constitui provises, com base em estimativas cabveis, para eventuais assuntos identificados em fiscalizaes realizadas pelas autoridades tributrias das respectivas jurisdies em que opera e cuja probabilidade de perda seja avaliada como provvel. O valor dessas provises baseia-se em vrios fatores, como experincia em fiscalizaes anteriores e interpretaes divergentes dos regulamentos tributrios pela entidade tributvel e pela autoridade fiscal responsvel. Essas diferenas de interpretao podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condies vigentes no respectivo domiclio da Companhia.

    Julgamento significativo da Administrao requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provvel de realizao e nvel de lucros tributveis futuros, juntamente com estratgias de planejamento tributrio.

    (f) Proviso para crditos de liquidao duvidosa

    O critrio referente anlise do risco de crdito para determinao da proviso para crditos de liquidao duvidosa est descrito na nota explicativa n 3.1 (c).

  • AES TIET S.A. E CONTROLADA

    NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES CONTBEIS 31 de dezembro de 2014 e 2013

    (Valore