Nome: ______________________________ Classe: F-3___A___

ATIVIDADES PARA OS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Texto 1

A BELA E A FERA

Era uma vez um comerciante que tinha uma filha muito linda. Era tão linda que seu pai passou a chamá-la de Bela.

Certa ocasião, quando o pai estava voltando de viagem, ele acabou se perdendo, foi parar em frente a um castelo que parecia estar abandonado. Como era tarde, acabou pernoitando no castelo.

Na manhã seguinte, foi até o jardim do castelo e cortou uma rosa para dar à filha Bela. Apareceu então uma fera furiosa, que foi logo dizendo:

— Como ousas roubar as rosas do meu jardim? Morrerás por causa disso.

— Desculpe, estava apenas colhendo uma rosa para minha filha – disse o comerciante.

A fera não quis nem saber. Estava muito furiosa e decidiu prendê-lo. O comerciante, muito triste, rogou à fera:

— Eu lhe imploro, deixe-me ver minha filha querida pela última vez. Depois voltarei ao castelo.

A fera concedeu-lhe o pedido. Voltou chorando a casa para contar à filha o que havia acontecido.

Bela decidiu voltar com o seu pai para o castelo. Chegando ao castelo, ela pediu à fera para ficar no lugar do pai. A fera concordou e o pai foi embora triste, com medo de que a filha pudesse morrer no lugar dele.

Apesar do medo de morrer, Bela foi percebendo que a fera a tratava bem. Com o passar dos dias, o monstro apaixonou-se por Bela, pedindo-a até em casamento. Bela não aceitou, mas ofereceu sua amizade.

Alguns dias mais tarde, Bela pediu permissão à fera para que pudesse visitar seu pai. A fera concordou.

Ele estava muito triste, pensando até que Bela tivesse morrido. Já estava bastante idoso quando Bela o visitou. Ficou muito alegre com a visita da filha.

Quando Bela retornou ao castelo, encontrou a fera muito triste e doente. Estava assim porque sentia muita falta dela. Nesse momento Bela beijou a fera e houve uma grande transformação. A fera transformou-se num lindo príncipe.

Bela apaixonou-se por ele.O príncipe, então, contou sua história para Bela. Ambos

se casaram e viveram felizes para sempre.

1) Essa história conta sobre:

( ) uma menina que se perdeu do pai na floresta.( ) uma menina que se apaixonou por um fera.( ) uma fera que prendeu uma família.

2) Marque um X na resposta certa:

a) O pai de Bela era:

( ) médico.( ) comerciante.( ) dentista.

Coleção Contos Clássicos Ed. Ciranda Cultural

b) Como o pai de Bela foi parar no castelo?

( ) Ele se perdeu.( ) Ele foi visitar a fera.( ) Ele achou o castelo bonito.

c) Por que a fera ficou furiosa com o pai de Bela?

( ) Ele pisou numa rosa.( ) Ele pegou uma rosa.( ) Ele plantou rosas.

d) O que Bela ofereceu à fera?

( ) Um passeio pelo jardim.( ) Ficar presa no castelo no lugar do pai.( ) Viajar para um reino distante.

e) A fera se transformou em um lindo príncipe depois que:

( ) Bela deu-lhe um beijo apaixonado.( ) a fada madrinha foi visitá-la.( ) beijou uma bruxa.

3) Marque um X na imagem que melhor representa o final dessa história.

( ) ( )

Agora, explique quais foram as pistas que ajudaram em sua escolha.

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4) Releia o trecho retirado da história:

“ — Eu lhe imploro, deixe-me ver minha filha querida pela última vez. Depois voltarei ao castelo.”

Marque um X no significado que melhor explica o sentido da palavra acima destacada, no texto:

( ) Ficar na dúvida.( ) Pedir humildemente.( ) Mandar com rigor.

5) Numere de acordo com os acontecimentos no texto.

( ) Quando Bela retornou ao castelo, encontrou a fera muito triste e doente.

( ) Bela decidiu voltar com o seu pai para o castelo. Chegando ao castelo, ela pediu à fera para ficar no lugar do pai.

( ) No dia seguinte, o pai foi até o jardim do castelo e cortou uma rosa para dar à filha Bela.

( ) A fera ficou muito furiosa e decidiu prender o pai.

( ) Bela apaixonou-se por ele.

Texto 2

DIÁRIO

Cristina Porto. Se... Será, Serafina?, São Paulo, Editora Ática.

1) Marque um X no significado que melhor explica o sentido da palavra destacada na frase abaixo.

Diário,

Já faz mais de um mês que eu ganhei você de presente de aniversário e guardei na gaveta. Não sabia o que fazer, juro. Já tinha ouvido falar de gente que fazia diário, contava segredos pra ele e não deixava ninguém ler depois.

Mas hoje de manhã acordei com vontade de fazer mais ou menos a mesma coisa. Eu digo mais ou menos porque não pretendo escrever todos os dias, nem pretendo contar segredos, e pode ser até que eu deixe algumas pessoas lerem o que eu escrevi.

E sabe por que me deu vontade justo hoje? Porque tive um sonho bonito e achei que deveria escrever pra não esquecer ele nunca.

Então, a partir de hoje, você vai se transformar num diário, no meu diário, no meu futuro querido diário, pra não me deixar esquecer coisas que eu quero lembrar.

P.S.: Sinto muito, mas por enquanto ainda não dá para chamar você de querido, viu?

Querido diário,Gostou do querido? Claro, né? Estou pra ver quem é que não goste de

ser chamado assim, quando sabe que é verdade...Vou contar como foi que aconteceu. Eu deixei você em cima da minha

cama e fui até o armazém comprar pó de café para minha mãe.Daí começou a chover de repente, eu lembrei de você lá na cama e

voltei correndo pra casa, pra ver se ainda dava tempo de fazer alguma coisa. Mas, por sorte, só estava meio molhadinho, porque a chuva estava caindo de lado e só esborrifou um pouquinho de água na cama. E foi um alívio quando o sol saiu de novo e eu pude pôr você para secar.

Foi assim que descobri como gostava do meu diário, viu? Que gostava de você! Por quê? Nem desconfio... pelo menos por enquanto. Pode ser que algum dia eu descubra e daí eu conto, tá?

“E foi um alívio quando o sol saiu de novo.”

( ) Despertar e acordar de um sono.( ) Agito em demasia e rapidez.( ) Descanso, folga, diminuição de carga ou peso.

2) Explique o que quer dizer a expressão destacada.

“(...) Mas, por sorte, só estava meio molhadinho.”

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3) Quem escreveu essas páginas do diário?

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4) Enumere as frases de acordo com a sequência do texto:

( ) Começou a chover e voltou para casa.( ) O sol saiu e colocou o diário para secar.( ) Teve um sonho bonito e achou que deveria escrever para não esquecer nunca.( ) Deixou o diário em cima da cama e foi até o armazém comprar pó de café.( ) Acordou com vontade de fazer mais ou menos a mesma coisa.

5) Por que o diário não foi logo usado?

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6) Qual motivo levou a personagem a usar o diário?

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7) Num trecho das anotações da menina, fica evidente que ela e o diário ainda não eram tão amigos. Assinale com um X o trecho que comprova isso.

( ) “E foi um alívio quando o sol saiu de novo e eu pude pôr você

para secar.”

( )“Sinto muito, mas por enquanto ainda não dá para chamar

você de querido, viu?”

( ) “Foi assim que descobri como gostava do meu diário.”

8) Quando a personagem percebeu que começara a gostar do diário?

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Texto 3

1) Leia as cartas que alguns leitores da Folhinha escreveram:

Carta 1

São Paulo, 22 de outubro de 2005.

Olá Pessoal!

Li com muita atenção a reportagem “Vergonha dos antigos

brinquedos”, de 8/10, na Folhinha. Ganhei uma boneca, Biriba, na

noite em que eu nasci. Adoro segurá-la, brincar com ela e abraçá-

la. Sinto um carinho imenso por ela. Não tenho vergonha de

gostar desse brinquedo, porque ele faz parte da minha história.

Quando eu aprendi a escrever, fiz um poema para ela.

Um abraçoMaria

Carta 2

São Paulo, 1º de outubro de 2005.

Turma da Folhinha,

Gostei da reportagem que vocês publicaram em julho

(“Sempre em Cartaz”), sobre filmes aos quais as crianças não

enjoam de assistir. Estou muito contente por vocês publicarem

essas matérias interessantes. Os quadrinhos estão cada dia mais

legais. Quero que continuem assim, um jornal divertido. Eu

também acho o H superfofo!

Com carinhoPaula

Carta 3

São Paulo, 24 de setembro de 2005.

Caros colegas,

Eu, como outras crianças que gostam de ler, só posso

escolher um livro ou revista em quadrinhos de vez em quando por

causa do preço. Fico desapontado, porque gostaria de ler muito

mais do que estou lendo hoje.

Até mais!João

Adaptado para fins didáticos

1) Em relação à carta 1:

Qual a opinião da leitora sobre brinquedos antigos?

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2) Em relação à carta 3:

Como você observou, a carta 3 não faz referência direta à reportagem. Assinale os títulos de reportagem mais adequados para essa carta.

( ) Livros são importantes para as crianças.

( ) Livros trazem histórias da cidade e da fazenda, mas custam

caro!

( ) As bibliotecas receberam mais leitores em 2007: o preço dos

livros é

uma das causas desse aumento.

3) Você acha importante escrever para os jornais comentando matérias lidas?

Por quê?

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4) Observe as cartas e preencha a tabela:

Local

e data

Saudação Destinatário Despedida Remetente

Carta 1

Carta 2

Carta 3

5) Qual o assunto tratado na: carta 1: __________________________________________

carta 2: __________________________________________

carta 3: _________________________________________

6) Por que esses leitores escreveram uma carta para a Folhinha?_____________________________________________________

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Texto 4

A FORMIGA E O GRÃO DE TRIGO

Um grão de trigo, deixado sozinho no campo após a colheita, esperava pela chuva a fim de esconder-se novamente na terra.

Uma formiga viu o grão, colocou-o nas costas e partiu em direção ao distante formigueiro.

À medida que andava, o grão de trigo parecia pesar cada vez mais sobre suas costas cansadas.

— Por que você não me deixa aqui? — perguntou-lhe o grão de trigo.

A formiga respondeu:— Se eu deixar você para trás, podemos não ter comida

para o inverno. Em nosso formigueiro há muitas formigas e cada uma de nós deve levar para o formigueiro todo alimento que encontrar.

— Mas eu não fui feito só para ser comido — disse o grão de trigo — sou uma semente, cheia de vida, e meu destino é dar origem a uma planta. Ouça, cara formiga, vamos fazer um pacto.

— A formiga, contente por poder descansar um pouco, colocou o grão de trigo no chão e perguntou:

— Que pacto?— Se você me deixar aqui no campo — respondeu o grão

de trigo — em vez de me levar para o formigueiro, eu darei a você, daqui a um ano, cem grãos de trigo exatamente iguais a mim.

A formiga olhou para o grão de trigo quase sem acreditar.— Sim, cara formiga. Creia no que eu estou lhe dizendo. Se

você desistir de mim agora eu lhe darei cem de mim, cem grãos de trigo para o seu formigueiro.

A formiga pensou:— Cem grãos em troca de um só... Mas isso é um milagre!— E como é que você vai fazer isso? — perguntou ela.— Isso é um mistério — respondeu o grão de trigo — é o

mistério da vida. Cave um buraquinho, enterre-me dentro dele e volte dentro de um ano.

No ano seguinte a formiga voltou. O grão de trigo transformara-se numa nova planta carregada de sementes, cumprindo, portanto, sua promessa.

Adaptado para fins didáticos.Leonardo da Vinci

Vocabulário:

• Colheita: época em que se colhem produtos agrícolas.

1) Essa história conta sobre:

( ) uma briga entre a formiga e o grão.( ) um acordo entre a formiga e o grão.( ) uma disputa entre a formiga e o grão.

2) O grão propõe um pacto com a formiga. Assinale a alternativa que melhor explique o significado dessa palavra no texto.

( ) Uma confusão entre duas pessoas.( ) Um ajuste, contrato, convenção entre partes.( ) Um susto entre dois amigos.

Copie um trecho do texto que comprove a sua resposta.

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3) O que o grão de trigo fazia sozinho no campo?__________________________________________________________________________________________________________

4) O que a formiga ganhou quando aceitou o pacto do grão de trigo?__________________________________________________________________________________________________________

5) Por que o grão de trigo era importante para a formiga?_____________________________________________________

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6) Qual o trabalho de cada formiga para contribuir com o formigueiro?_____________________________________________________

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7) Por que a formiga não queria deixar o grão de trigo?

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8) Quanto tempo demorou para a formiga retornar? Copie o trecho que comprove a sua resposta.

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9) No texto o grão cumpriu sua promessa.Qual é a importância de cumprirmos com o que prometemos? Explique.

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10) Escolha a imagem que melhor representa o último parágrafo.

( ) ( )

( ) O que você observou na imagem para fazer a sua escolha?

Explique.

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Texto 5A vontade de Tomé

Todo dia, toda hora, todo minuto, o Tomé só pensava numa coisa: queria virar super-herói.

Isso mesmo! Super-herói como esses dos filmes, da televisão, dos gibis. Queria voar pelo mundo, ficar invisível, ter braços de borracha, sair nos jornais, escalar prédios como aranha, ter força de gigante e visão de raio X! Supervelocidade, superouvidos!

O tempo todo ele passava pensando em como fazer para conseguir a tal transformação. Porque você vai concordar com uma coisa: é uma injustiça esse negócio de só algumas pessoas virarem super-heróis! E mais: uma gente tola que passa o tempo se escondendo, fingindo que não tem poderes ou correndo atrás de trens que descarrilham, de assaltantes de joias, de roubos misteriosos. O Tomé, não! Se ele fosse super-herói, ia saber aproveitar a vida!

“Eu ia esticar meus braços de borracha e pegar um carrinho cheio de sorvetes! Ia voar na doceira e sair carregando um bolo enorme! Entrava invisível no bar do Mané e enchia a barriga de pastel, quibe, esfirra e coxinha!”

Não ia esconder a identidade de ninguém! Que bobagem, ia mostrar o que é um superchute no jogo de futebol! O Tomé jogava muito mal, volta e meia perdia a bola, viviam botando ele pra fora do time. Pois iam ver só, quando fosse super-herói!

Ia ganhar bastante dinheiro e comprar uma casa nova para o pai e para a mãe, que viviam reclamando que não aguentavam mais pagar aluguel.

E na escola? Com a supermemória, ia ser um sucesso!Se alguém enchesse a paciência, pluft! Com um sopro,

mandava pra lua! E os sustos que ia pregar por aí? Imaginem só,

chegar no prédio do Flávio, tranquilamente, e entrar voando pela janela! Ele ia morrer de medo.

Quando o Tomé começava a pensar, nem conseguia pôr fim a tanta ideia.

Walcyr Rodrigues Carrasco. Cadê o super-herói?, São Paulo, Quintento Editorial.

Adaptações para fins didáticos.

1) Essa história conta sobre:

( ) um garoto que não gostava de heróis.( ) um menino que queria viajar.( ) um menino que queria ser herói.

2) O que Tomé pensava o tempo todo?_____________________________________________________

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3) Assinale com um X algumas das características que identificam o super-herói nos filmes, na televisão e nas revistas em quadrinhos, segundo Tomé.

( ) Ter pouca força.( ) Voar pelo mundo.( ) Ficar invisível.( ) Não conseguir escalar um prédio.( ) Enxergar com dificuldade.

4) O que faria Tomé se fosse um super-herói:

a) com braços de borracha:

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b) na doceira:

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c) no bar do Mané:

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5) Se alguém enchesse a paciência de Tomé, o que ele faria?

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6) O que aconteceria a Flávio se visse Tomé entrar voando pela janela?_____________________________________________________

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7) O que Tomé achava uma injustiça?

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8) Complete as frases relacionando as ideias do quadro com as situações apresentadas abaixo:

mandaria para lua com o dinheiro na escola

no prédio no bar no futebol

a) Ia mostrar seu superchute.

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b) Ia entrar voando pela janela.

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c) Testaria a supermemória.

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d) Se alguém enchesse a paciência.

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e) Compraria uma casa para os pais.

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f) Compraria um presente.

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g) Ia ganhar muitos campeonatos.

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h) Encheria a barriga de pastel.

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9) Desenhe no balão uma das coisas que Tomé faria se virasse um herói:

Justifique com dados do texto o seu desenho._____________________________________________________

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Texto 6

A RAPOSA E O CORVO

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore

com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa.

Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um

jeito de se apoderar do queijo. Com essa ideia na cabeça, foi para

debaixo da árvore, olhou para cima e disse:

— Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza

estonteante!

Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para

combinar com tanta beleza? Se tiver, não há dúvida de que deve

ser proclamado rei dos pássaros.

Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para

mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um

sonoro “Cróóó!”. O queijo veio abaixo, claro, e a raposa

abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:

— Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O

que não tem é inteligência!

Moral: cuidado com quem muito elogia.

(Fábulas de Esopo. Companhia das Letrinhas. 1990, p. 61. Trad. Heloisa Jahn)

1) Responda:

a) Qual a característica atribuída ao corvo?

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b) Qual a característica atribuída à raposa?

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2) A raposa é considerada um animal astuto e inteligente. Os acontecimentosda fábula demonstraram essas características da personagem? Explique.

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3) Essa fábula termina com uma moral. De acordo com a história, por que devemos ter cuidado com quem muito elogia? Explique.

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4) A história conta sobre:

( ) o jantar da raposa e da cegonha.( ) a raposa que queria enganar o corvo.( ) o corvo que cantava muito bem.( ) a raposa que ficou amiga do corvo.

5) Por qual motivo a raposa afirmou que o corvo não tinha inteligência? Marque um X na resposta correta:

( ) O corvo não frequentava a escola.( ) O corvo caiu no golpe da raposa.( ) O corvo sabia que era um bom cantor.

6) Assinale a alternativa que melhor explica a palavra grifada.

“Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade.”

( ) Desejo de ser o pior de todos. ( ) Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio.( ) Ideia negativa que alguém faz de si próprio.( ) Alguém muito inteligente.

7) Assinale a imagem que melhor representa o final da história.

( ) ( )

( )

Justifique a sua escolha com informações retiradas do texto.

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Texto 7

Há contos de fadas no mundo inteiro. Lendo a história a seguir, você conhecerá um conto de fadas japonês.

Pequetito

Era uma vez um casal que só depois de muito esperar e pedir aos deuses conseguiu ter um filho. O menino nasceu com saúde e era bem bonito, mas nunca cresceu, e por isso recebeu o nome de Pequetito.

Quando chegou a hora de mandá-lo conhecer o mundo, seus pais lhe deram uma agulha para servir de espada, uma cuia de comer arroz para ser seu barco e um par de palitos para fazer as vezes de remos.

Assim equipado, Pequetito partiu, navegando até a capital, Quioto, onde chegou ao casarão de uma família que se encantou com ele e o convidou para morar ali.

Um dia Pequetito viajou com a filha de seus anfitriões, uma linda jovem que gostava muito dele. No caminho um ogro os atacou, dizendo que queria raptar a moça. “Primeiro vai ter que lutar comigo!”, o corajoso rapaz exclamou, brandindo a agulha. O ogro riu, agarrou-o e sem perda de tempo o engoliu.

Lá no estômago do ogro, Pequetito o espetou tanto com sua agulha que o malvado papão o cuspiu fora. Assim que se viu livre, o moço lhe furou os olhos com a agulha. O ogro gritou de dor e correu, deixando cair um pequeno objeto de metal. “É um martelo mágico que realiza desejos”, a jovem explicou. “Então me dê uma martelada, para ver se me faz crescer”, o rapaz falou.

A filha de seus anfitriões lhe martelou a cabeça com toda a força… e Pequetito se transformou num samurai alto e garboso, com quem ela logo se casou.

Fonte: “Volta ao mundo em 52 histórias”, Neil Philip, Companhia das Letrinhas.

Vocabulário

cuia – vasilha feita da casca do fruto da cuieira; recipiente que serve para guardar qualquer substância, especialmente líquidos.Quioto – cidade localizada no Japão.anfitrião – dono da casa.brandir – agitar.garboso – elegante.

Agora, de acordo com o texto, responda às questões:

1) Por que os pais de Pequetito deram esse nome a ele?___________________________________________________

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2) O que aconteceu para modificar o clima de tranquilidade do

início do conto?___________________________________________________

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3) Por que o ogro riu quando Pequetito disse que lutaria com ele?

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4) Numere em ordem as frases abaixo de acordo com as experiências vividas por Pequetito.

( ) Transformou-se em um samurai alto e elegante.( ) Conheceu o mundo com uma agulha, uma cuia de arroz e um par de palitos.( ) Foi engolido por um ogro.( ) Furou ou olhos de um ogro.( ) Casou-se com a filha de seus anfitriões.

5) Quando Pequetito decide ir para Quioto, ele fica hospedado no “casarão de uma família que se encantou com ele”.

Nesse trecho, se encantar tem o mesmo sentido de:

( ) Ficar enfeitiçada por magia. ( ) Achar lindo, gostar muito. ( ) Cantar junto com ele.

6) Que expressão do texto indica o tempo em que aconteceu

essa história?____________________________________________________________________________________________________

● Essa expressão refere-se a um tempo que podemos saber exatamente quando aconteceu? Por quê?___________________________________________________

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Texto 8

PINÓQUIO

Gepeto era um carpinteiro que vivia sozinho e sonhava ter um filho. Um dia, ele decidiu fazer um boneco de madeira, que ganhou vida graças ao seu desejo.

— Serás o filho que eu não tive e vou chamar-te Pinóquio. Nesta noite, uma Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto e, ao tocar Pinóquio com a varinha mágica, disse:

— Vou te dar vida, boneco. Mas, deves ser sempre bom e honesto!

No dia seguinte, Gepeto notou que os seus desejos tinham se tornado realidade. Mandou Pinóquio à escola, acompanhado pelo grilo falante Pepe.

Pelo caminho encontraram a Dona Raposa e a Dona Gata. — Por que você vai para a escola se há por aí tantos lugares

bem mais alegres? — perguntou a Dona Raposa. — Não lhe dê ouvidos! — avisou-o Pepe, o grilo. Mas

Pinóquio, para quem tudo era novidade, acabou por dar ouvidos a Dona Raposa e conheceu Stromboli, o dono de um teatrinho de marionetes.

— Comigo será o artista mais famoso do mundo! — sussurrou no ouvido de Pinóquio, o astucioso Stromboli.

— O espetáculo começou. Pinóquio foi a estrela, principalmente pelas suas asneiras,

que causaram muitos risos. Os outros bonecos eram espertos, tinham prática, enquanto Pinóquio era trapalhão... Por isso triunfou!

No final do espetáculo Pinóquio quis ir embora, mas Stromboli tinha outros planos.

— Vou te prender nesta jaula, boneco falante. Você vale muito mais do que um diamante!

Por sorte o grilo Pepe correu a avisar a Fada Madrinha, que enviou uma borboleta mágica para salvar Pinóquio.

Quando se recompôs do susto, a borboleta perguntou-lhe onde vivia.

— Não tenho casa. — respondeu Pinóquio. A borboleta voltou a fazer-lhe a mesma pergunta, e ele a dar

a mesma resposta. Mas, sempre que mentia, o nariz crescia mais um pouco, e o boneco não conseguiu enganar a borboleta mágica.

— Não quero este nariz! — soluçou Pinóquio.

— Terá que te portar bem e não mentir! Volte para casa e vá à escola. — disse-lhe a borboleta mágica.

Ao regressar a casa, Pinóquio foi recebido com muita alegria por Gepeto e passou a portar-se bem.

Algum tempo depois, quando ia à escola, voltou a encontrar a Dona Raposa, que o desafiou para acompanhá-la à Ilha dos Jogos. Não resistiu e lá foi com a Dona Raposa. Assim que entrou, começaram a crescer-lhe as orelhas e a transformar-se em burro. Aflito, o grilo Pepe lhe disse:

— Anda, Pinóquio! Conheço uma porta secreta...! Você quer se transformar em burro? Eles vão te levar para um curral!

— Sim, vou com você, meu amigo! Ao chegarem à casa de Gepeto, encontraram-na vazia.

Souberam por uns marinheiros que o carpinteiro tinha feito um bote e ido para o mar. Como o grilo Pepe era muito esperto, ensinou Pinóquio a construir uma jangada. Dois dias mais tarde, quando navegavam já longe da terra, avistaram uma baleia.

— Essa baleia vem direto em nossa direção! — gritou Pepe. — É melhor saltarmos para a água! Mas não conseguiram se salvar, a baleia engoliu-os. Entretanto, descobriram que no interior da barriga da baleia

estava Gepeto, que tinha naufragado durante uma tempestade. Depois de terem se abraçado, resolveram acender uma

fogueira. A baleia espirrou e jogou-os para fora. — Perdoa-me, papai! — suplicou Pinóquio, muito

arrependido. A partir desse dia, Pinóquio mostrou-se tão dedicado e bondoso que a Fada Madrinha, no dia do seu primeiro aniversário, transformou-o num menino de carne e osso... Num menino de verdade.

— Agora tenho um filho verdadeiro! — exclamou Gepeto radiante.

De acordo com o texto, responda às questões a seguir:

1) Numere as frases abaixo em ordem de acordo com as experiências vividas por Pinóquio.

( ) Foi engolido pela baleia, junto com Pepe.

( ) Virou um menino de verdade.

( ) Ficou preso na jaula.

( ) Começaram a crescer-lhe as orelhas e foi se transformando em burro.

2) Por que o nariz de Pinóquio crescia?

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3) Observe a imagem e escreva uma legenda, explicando o que aconteceu ao Pinóquio quando entrou na Ilha dos Jogos.

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4) O que Pinóquio precisou fazer para se tornar um menino de verdade?

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5) Releia o trecho:

● Assinale somente a alternativa que melhor explica a frase destacada:

( ) Não entregar os ouvidos.

( ) Não dar importância.

“ — Não lhe dê ouvidos! — avisou-o Pepe, o grilo.” (...)

Texto 9

O texto que você irá ler é uma versão engraçada de um conto de fadas muito conhecido. Vamos ver se você descobrirá o nome do conto após a leitura!

O príncipe desencantado

O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:

— Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?

— Sim, minha querida princesa.— Então nós temos que nos casar já! Você me beijou, e foi

na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?— É...querida princesa.— Você tem um castelo, é claro!— Tenho ... princesa.— E quantos quartos tem no seu castelo, posso saber?— Trinta e seis.— Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz

umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!

— Tantas assim?— Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar minhas

unhas varrendo, lavando e passando, não é?— Mas quarenta amas!— Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém

vir aqui me beijar, eu já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal, passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e...e...joias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!

— Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...

— Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!

Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então, teve uma ideia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para outro lado.

Flávio de Souza. Príncipes e princesas, sapos e lagartos, FTD

Pensando no texto, responda às questões.

1) Como costumam ser as princesas dos contos de fadas?_____________________________________________________

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2) Em que a princesa desse texto é diferente das princesas dos contos de fadas que você conhece?_____________________________________________________

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3) E o príncipe? Ele se parece com o príncipe dos contos de fadas que você já leu? Por quê?_____________________________________________________

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4) Qual foi a atitude da princesa após ter acordado com o beijo do príncipe? _____________________________________________________

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5) A qual personagem a princesa estava se referindo quando disse:

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6) Essa história teve um final feliz? Para quem?

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7) Na sua opinião, a princesa vai acordar um dia? Por quê?_____________________________________________________

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“ — (…) Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? (...)”

Texto 10

A história do patinho feio ficou tão famosa que muitas pessoas a reescreveram de formas diferentes. Você vai ler um trecho de uma versão dessa história. Pelo título, já dá para perceber que o autor, Marcelo Coelho, pensou no patinho de uma forma bem diferente...

O patinho bonito

Era uma vez um pato chamado Mílton. Sei que Mílton não é nome de pato. Mas esse se chamava assim, e você vai logo saber por quê. Quando ele nasceu, todos tiveram a maior surpresa. Aliás, não foi quando ele nasceu. Foi quando viram o ovo dele, quer dizer, o ovo que depois seria ele.

Não era um ovo de pato comum. Era meio azulado e brilhante, quase como um ovo de Páscoa. Mas ovos de Páscoa são embrulhados. Esse ovo não era; a casca é que era meio azul.

Os pais de Mílton, quando viram o ovo no ninho, foram logo perguntando: — Mas que é que este ovo está fazendo aí? — Isso não é ovo de pato.

— Acho que é ovo de galinha.— Não seja bobo! Galinhas têm ovos brancos!

— Brancos nada! Já vi uns que são meio amarelos, meio beges. Se ovos de galinha podem ser amarelos, por que é que não podem também ser azuis?

— Bom, então pode ser que seja um ovo de pato. Vai ver que também existem ovos de pato que são azuis. E acharam melhor esperar para ver o que acontecia. Um dia, a casca azulada do ovo começou a se quebrar e de lá saiu um lindo patinho. Era azul? Não, não era. Era um patinho normal. Só que muito mais bonito que os outros. Não sei bem como é que um pato normal pode ser mais bonito que os outros; mas os patos sabem. Acharam ele tão bonito que resolveram logo uma coisa. Não era justo dar para ele um nome qualquer. Ele era diferente. Era mais bonito. Como é que poderia ter um nome comum, como "Quém quém?".

— Esse nome é para patos comuns — disse a mãe dele. — Então vamos chamá-lo de Quá quá — disse a madrinha dele. — Isso também é para patos comuns, sua boba! — respondeu a mãe.— Eu quero que ele seu chame Mílton. Ela gostava do nome Mílton. Todos acharam meio estranho,

mas acabaram concordando que um patinho tão bonito merecia um nome especial.

O tempo foi passando, e Mílton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: "Como ele é bonito!" Ele se olhava no espelho e dizia: "Como eu sou bonito!" E ficava pensando: "Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. Meu ovo era azul. Eu me chamo Mílton. Quem sabe eu sou gente?”

E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: "Mílton, vem nadar!" Ele respondia: "Eu não. Pensam que eu sou pato como vocês?" Todos os outros patos começaram a achar o Mílton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: "Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã".

Uma noite, Mílton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou à porta da estação de TV, foi logo dizendo: "Eu me chamo Mílton. Além de bonito, acho que eu tenho muito talento artístico". Ele tinha jeito para ser ator de novela. Juntou gente em volta.

— Ih, não enche! — disse alguém. — Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão.

— Mas você não vê que eu não estou fantasiado? — perguntou Mílton — Seu eu estivesse usando uma roupa de pato, se eu fosse uma pessoa com roupa de pato, eu seria da sua altura. Mas eu sou baixinho como um pato! Como um pato de verdade!

— Então como é que você sabe falar?— Mas os patos falam! — disse Mílton, quase chorando.— Não vem com essa, ô malandro, disse um guarda que

estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico. Deve ser uma espécie de robô com um computador na cabeça!

E o guarda foi logo agarrando o Mílton para arrancar a cabeça dele e ver o que tinha dentro.

— Me larga! Me larga! — gritava Mílton. — Eu sou um pato! Um pato de verdade! Sou um PATO! Um PATÔÔÔ...!

De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:

— Eu sou um pato... eu sou um pato... [...]

Heloísa Pietro (org.). Vice-versa ao contrário, Companhia das Letrinhas.

Responda às questões de acordo com o texto:

1) Esse texto conta a história de:

( ) um pato que trabalhava na televisão.

( ) um pato que fugiu de casa.

( ) um pato que era bonito e pensava que era melhor que os

outros.

2) No primeiro parágrafo, o narrador apresenta a personagem principal da história. Leia-o novamente e explique com suas palavras. _____________________________________________________

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3) Descreva como era o ovo encontrado pelos patos. _____________________________________________________

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4) Na história, Mílton diz que vai ser galã.

a) O que essa palavra quer dizer?_____________________________________________________

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b) O que fez com que Mílton achasse que poderia ser galã?

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5) O que aconteceu com Mílton na porta da televisão?

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6) Releia o trecho:

● A palavra estremeção quer dizer:

( ) um ataque.

( ) um tremor.

( ) um desmaio.

“ De repente Mílton teve uma estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. (...)”

GRAMÁTICA E PRODUÇÃO DE TEXTO

1 – Leia o texto abaixo:

Rapidópolis, 3 de maio de 2011.

Prezado poeta, tudo bem?

Como o senhor não me respondeu, estou escrevendo novamente. Sabe aquele poema, o do passarinho na gaiola? Sinceramente, achei que nele falta um pouco de liberdade, de alegria, de imaginação! Veja, vou tentar lhe explicar a minha ideia.O seu poema é assim:

Uma xícara tem asapassarinho também .Uma xícara tem sortepassarinho não tem.Uma casa tem cantopassarinho também.Uma casa tem plantapassarinho não tem.O avião tem um bicopassarinho também.O avião tem o céu

passarinho não tem.

Eu tomei a liberdade de reescrever o seu poema soltando o passarinho. E ele ficou desse jeito:

Passarinho sem gaiolaO cachorro tem osso

passarinho também tem.A janela tem grade

passarinho não tem.A cadeira tem pernaspassarinho também.

Uma lebre tem dentespassarinho não tem.Frigideira tem ossospassarinho também.Uma toca tem donopassarinho não tem.

O senhor não acha que ficou mais interessante?Que o passarinho ficou bem mais solto e feliz?

Um abraço,

Charlô

Eva Furnari. Felpo Filva. São Paulo: Moderna, 20062 – Escreva R para o remetente, D para o destinatário e L para o local onde está o remetente.

( ) Poeta. ( ) Rapidópolis.

( ) Charlô.

3 – Qual é o assunto da carta enviada por Charlô?

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4– Charlô inicia a carta com o nome do poeta, mas o trata por “prezado poeta”. Depois, passa a tratá-lo por “senhor”.

a) Que tipo de relacionamento existe entre Charlô e o poeta?

( ) De amizade íntima.

( ) De respeito.

b) Em uma carta, que palavras usamos para saudar um amigo íntimo?

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_____________________________________________________ 5 – Você concorda com Charlô, quando diz que o poema escrito por ela ficou mais interessante? Por quê?

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_____________________________________________________

6 – Circule as palavras que indicam a saudação e a despedida usadas na carta.

7 – Agora, você escreverá uma carta de resposta para Charlô. Como se você fosse o poeta. Sua tarefa é responder às duas perguntas que ela fez no final da carta. Lembre-se de que no início de uma carta deve haver: local, data, saudação e destinatário. Em seguida, você escreverá o assunto da carta e, no final, uma mensagem de despedida, identificando o remetente (nome de quem escreveu)._____________________________________________________

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8 – Leia a carta e, em seguida, responda às perguntas.

Brasil, 20 de dezembro de 1997.

Querido Papai Noel,

Eu sei que o seu serviço não é fácil. Eu e a minha turma ficamos imaginando o trabalho que dá ir a todas as casas bem na mesma hora. A gente também imagina que, na manhã do dia 25, as renas que o senhor usa devem estar com dois palmos de língua pra fora! Mas, olha, comigo o senhor não precisa se preocupar, não. Eu já falei com o meu pai e a minha mãe, e eles mesmos vão trazer o presente que eu quero. (...) Mas, bom, é o seguinte: apesar de o senhor só aparecer uma vez por ano, o senhor não é bobo e sabe o que acontece no Brasil. As crianças aqui não vão bem. Não falta só presente. Falta escola, e muitas crianças trabalham... Dizem que não é hora de lembrar essas coisas, mas não consigo evitar. Então, eu pensei que, já que os meus pais vão dar o presente que eu pedi, o senhor podia dar o meu presente para outra criança. É! Podia dar pra uma criança que nem esteja esperando! Uma que ache que não vai ganhar nada. Não vai atrapalhar o senhor, não é mesmo? Bom, é só isso. Obrigado e até o ano que vem!

Um beijo,

Fernando

Fernando Bonassi. Uma carta pro Papai Noel. Folha de São Paulo – Folhinha, 03/06/2001.

9 – Pinte no texto as informações com as cores indicadas:

Amarelo – quem escreveu a carta.

Azul – para quem a carta foi escrita.

Vermelho – quando a carta foi escrita.

Laranja – local onde foi escrita a carta.

Verde – a despedida de quem escreveu a carta. 10 – Explique o que a carta desse menino tem de diferente das cartas que normalmente as crianças escrevem para o Papai Noel.

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11 – Por que Fernando acha que as crianças do Brasil não vão bem?

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12 – Circule todas as letras maiúsculas do texto usando o seu lápis grafite. Depois, observe as letras circuladas e complete as frases usando as palavras do quadro.

ponto – países – parágrafo

Usamos letra maiúscula na primeira letra dos nomes

próprios de pessoas, cidades, ____________, comércios, títulos

de histórias, livros de receitas etc. Também usamos a primeira

letra maiúscula em início de ______________ e depois de um

_____________.

13 – Algumas crianças escreveram pequenos textos sobre seus animais de estimação, porém esqueceram as regras de uso correto da letra maiúscula.

Leia-os e depois circule as palavras que deveriam estar escritas com letra maiúscula.

meu cachorro é quase um irmão para mim. ele está sempre com a gente, e nunca briga comigo ou com o meu irmão humano.

14 – Agora, copie as palavras circuladas de acordo com a regra adequada:

a) Palavras escritas com letra maiúscula porque estavam depois de um ponto:

_____________________________________________________

_____________________________________________________ b) Palavras escritas com letra maiúscula por serem nomes próprios:_____________________________________________________

_____________________________________________________

c) Palavras escritas com letra maiúscula por estarem em início de parágrafo:

A minha cadela pam é a minha melhor amiga e eu sou a melhor amiga da pam. ela é mais velha do que eu. Eu tenho 7 anos e ela tem 9. acho que é por isso que ela gosta de cuidar de mim.

O dunga é um bom amigo. eu aprendi a andar a cavalo nele. ele nunca me derrubou e eu sempre o tratei bem. até conto meus segredos para ele. pena que não possa entrar na minha casa.

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15 – Leia o texto escrito por um aluno e colocado no mural da classe.

Procuram-se casaco e estojo perdidos

perdi meu casaco de chuva e meu estojo no pátio. o estojo é azul claro e dentro dele havia dois lápis grafite, um apontador, uma borracha, uma régua, uma caneta preta e 24 lápis de cor da marca Faber-Castell. O casaco de chuva é amarelo e tem bolso xadrez. se você achou-o e guardou, ou viu por aí, me avise, por favor.

janaína, do 3º ano B

a) Há no texto erros no uso da letra maiúscula. Pinte-os.

b) Escreva o nome dos seis materiais que Janaína tinha dentro do estojo, em ordem alfabética. ______________________________________________________________

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______________________________________________________________

c) Reescreva o texto fazendo todas as correções necessárias.

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16 – As duas primeiras letras das palavras de cada quadro são iguais. Coloque-as na ordem alfabética observando a terceira letra.

melancia – medo – metade – mercado – menor – mesada

_____________________________________________________

_____________________________________________________

caramelo – cabeça – cama – café – cavalo

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17 – Escreva o título das histórias em ordem alfabética.

Chapeuzinho Vermelho – O patinho feio – Branca de Neve e os sete anões – João e Maria – Rapunzel – João e o pé de feijão – A Bela

Adormecida – Os três porquinhos – A Polegarzinha

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

18 – Você conhece este animal?

Ele é o Lóris. Esse bichinho simpático não tem rabo, como o gorila, o

orangotango, o chimpanzé. Comparado a eles, o Lóris é quase uma miniatura.

Os olhos são grandes, lembram dois faróis, porque ele sempre caça à noite e precisa enxergar bem ou fica impossível conseguir seu jantar.

O filhote de Lóris precisa viver um ano inteiro na companhia da mãe até alcançar tamanho suficiente para caçar seus próprios besouros e lagartixas.

Texto adaptado de O Estado de S. Paulo – Estadinho, 23/09/0995M no final da sílaba, como em tombo.

______________________________________________________________________________________________________

N no final de sílaba, como em: canto

______________________________________________________________________________________________________

M e N em final de sílabas na mesma palavra, como em: ambulância.______________________________________________________________________________________________________

a) Copie as palavras destacadas no texto nas colunas correspondentes.● Agora, circule de azul no texto as letras que aparecem depois do M.

● Explique o que você observou.

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_____________________________________________________

b) Reescreva a parlenda abaixo acrescentando as letras m e n que faltam em algumas palavras.

O tepo pergutou pro tepo _____________________________

Quato tepo o tepo te _____________________________ O tepo respodeu pro tepo _____________________________

Que o tepo te tato tepo _____________________________

Quato tepo o tepo te

________________________________

c) Pesquise, em seu dicionário, palavras que possam servir de exemplo para as regras a seguir e escreva-as nas linhas correspondentes:

Usamos a letra n antes de consoantes.

Usamos a letra m antes das letras p e b.

Usamos a letra m no final das palavras.

19 – Leia o poema.

(...)

Quem acorda bem cedinho

Tem mais tempo pra brincar

O cavalo saiu correndo.

O pato já foi nadar.

O sapo está pulando na lagoa.

O mosquito está voando, zoando,

Zumbindo seu zum-zum de zanzibir.

João Alegria. Na fazenda do Chico Marreco: poema da roça, para ler e brincar, Rio de Janeiro: Arte e Ensaio, 2001.

a) Separe as sílabas das palavras destacadas no poema.

tempo - _______ - ________

brincar - _______ - ________

correndo - _______ - _______ - ________

pulando - _______ - _______ - _______

voando - _______ - _______ - _______ zoando - _______ - _______ - _______

zumbindo - _______ - _______ - _______

b) Agora, complete a frase.

Todas as palavras acima têm alguma sílaba terminada em ____ ou ____.

c) Responda:

Quais consoantes aparecem depois de m?

_____________________________________________________

Quais consoantes aparecem depois do n?

20 – Forme dezesseis novas palavras trocando apenas uma letra. Para cada palavra você deverá encontrar quatro novas.

Ex.: manga – mansa – tanga – manda

conta - _______________________________________________

pente - _______________________________________________

bomba - ______________________________________________

21 – Ajude Pedrinho a escrever corretamente palavras com som nasal.

Eu vi um ímdio na televisão que não etemdia como as pessoas que vivem aqui nas cidades do Brasil ficam fazedo mal umas para as outras. Isso que a gemte vê todo dia, de xigarem, brigaren e bateren. Na tribo dele niguém faz isso, porque como as platas e os animais, tudo que é coisa viva ningué deve atrapalhar ou maltratar. Pricipalmete as pessoas!

Fernando Bonassi. Vida da gente. Belo Horizonte, Formato Editorial, 1999.

● Corrija essas onze palavras, escrevendo-as corretamente.

● Que regras você ensinaria a Pedrinho para ajudá-lo a melhorar a escrita dessas palavras?

_____________________________________________________

_____________________________________________________

22 – Explique qual foi a regra usada na escrita de cada palavra.

● varal: termina com l porque _____________________________

_____________________________________________________

● terminou: termina com u porque _________________________ _____________________________________________________

● degrau: termina com u porque ___________________________

_____________________________________________________

● pastel: termina com l porque ____________________________

_____________________________________________________

23 – As palavras do quadro abaixo foram escritas no plural. Reescreva-as no singular. Atenção: todas terminam com L ou com U.

PLURAL SINGULAR

varais

animais

troféus

painéis

baús

canais

anzóis

24) Leia o poema.

Leia as ações e pinte os conforme a legenda:

AMARELO (Tempo presente)

AZUL (Tempo passado)

VERDE (Tempo futuro)

piam pedirão bebem

piaram pedem beberão

piarão pediram beberam

25) Complete os espaços com as ações de acordo com as frases.

a) No último domingo elas _____________________a carta, e,

na próxima segunda-feira, _____________ essa carta no correio.

b) Ontem à noite eles _________________ de ônibus, mas só

amanhã bem cedo ____________________ à praia.

c) Na próxima semana, os alunos ________________ a prova.

d) Na semana passada, as crianças ________________________

muito.

26) Leia este poema: 

escreveram - escreverão

colocaram - colocarão

viajaram - viajarão

chegaram - chegarão

fizeram - farão

brincaram - brincarão

A espera

Dorcila Garcia

Quando chega o domingo, pulo cedinho da cama,

Tomo mingau com banana, nem quero ficar dormindo.

 Fico olhando na janela, esperando a minha vó, Sei que sou seu xodó.

Dou aquele abraço nela! 

Vamos juntas à igreja. Lá ficamos de mãos dadas. Penso na torta de cereja,

que vovó deixou lá em casa. 

Quando chegamos famintas, quero comer toda a torta, mamãe diz: "te comporta!" Ai! Meus ouvidos tilintam.

 Mas logo, toda faceira, corro a brincar lá fora.

Nem vejo passar a hora. Tantas são as brincadeiras! 

O domingo passa depressa, quase num piscar de olhos. Vovó vai embora, eu choro, mas já espero outra festa!

Agora, responda às questões:

a) A menina do poema fica à espera de quem?( ) Da avó.( ) Da tia.( ) Da mãe.b) Quantas estrofes há no poema A espera?( ) Seis.

( ) Três.( ) Oito.

c) Quantos versos existem em cada estrofe?( ) Cinco.( ) Quatro.( ) Três.

d) A palavra domingo rima com qual palavra do poema?( ) faceira.( ) depressa.( ) dormindo.

e) A palavra igreja rima com qual palavra do poema?( ) Famintas.( ) Cereja.( ) Festa.

f) A autora do poema é:( ) A espera.( ) Dorcila Garcia.