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Artigo Divulgação XXIII edição do Campeonato de Futsoçaite dos Bancários Reunião do Conselho de Representantes – dia 27/7, no Sindicato, às 18h. Campeonato inicia em 8/8. O último dia 30 de junho foi um marco importante na luta da classe trabalhadora brasileira. Foi aprovada na Comissão Espe- cial da Câmara dos Deputados a PEC que reduz a jornada de trabalho de 44h para 40h semanais. Depois desta aprovação, a PEC irá para votação em plenário. A luta pela redução da jornada de tra- balho é fundamental tanto para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras, quanto para a geração de mais empregos com carteira assinada. Se- gundo cálculos do Dieese, a redução pode gerar 2,2 milhões de novos postos de traba- lho, principalmente se vier acompanhada de limitação das horas extras e do fim do banco de horas. Para as mulheres trabalhadoras a re- dução da jornada pode ter efeitos ainda mais positivos, e deve significar um salto de qua- lidade na luta por igualdade de oportunida- des na vida e no trabalho. Isto porque, além de permitir uma maior incorporação destas ao mercado de trabalho formal, possibilita mais tempo livre para uso em benefício próprio, para a construção da autonomia pessoal. Ao longo dos últimos 40 anos, as mu- lheres têm aumentado significativamente sua participação no mercado de trabalho. Fato que responde às necessidades econômicas do capitalismo, mas também às mudanças culturais, impulsionadas pelo movimento feminista e relacionadas ao papel das mu- lheres na sociedade, que valorizam a inde- pendência e a autonomia destas. Todavia, este aumento não tem correspondência com melhores condições de trabalho e de remu- neração. As mulheres ingressam no merca- do de trabalho em situação desigual a dos homens e esta desigualdade permanece durante toda sua trajetória. Do ponto de vista da jornada de traba- lho, esta desigualdade de gênero também se faz presente. O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho não foi acompanhado por uma redução do tempo gasto com as atividades domésticas e de cuidado com os/as filhos/as, idosos/as e enfermos/as. Ou seja, ainda que tenha tido uma ampliação da participação das mulhe- res no mercado de trabalho isso não repre- sentou uma repartição mais igualitária das tarefas domésticas entre homens e mulhe- res. As atividades domésticas ainda perma- necem sob responsabilidade das mulheres. Essa diferença no uso do tempo entre homens e mulheres evidencia as disparidades e as desigualdades existentes nas responsabilidades atribuídas a cada sexo. Desta forma, as mulheres têm suas vidas reguladas pela dupla jornada: do tra- balho produtivo e do trabalho doméstico/ reprodutivo. Para conseguir manter ambas, elas intensificam o tempo de trabalho total e reduzem o seu tempo livre. Os homens, por outro lado, continuam a se pautar pelo traba- lho produtivo e só a ele se dedicar. Neste contexto, o debate em torno da redução da jornada de trabalho para as mulhe- res merece atenção diferenciada. É preciso encarar o desafio de que o conceito de trabalho seja ampliado, incorporando o trabalho domés- tico. Que se trate o valor do trabalho em sua dimensão econômica e social. Para que a redução da jornada de traba- lho tenha impacto positivo para toda a classe trabalhadora, homens e mulheres, é preciso que o Estado garanta políticas públicas que alterem a tradicional divisão sexual do traba- lho, para que o maior tempo livre não signifi- que mais trabalho doméstico para as mulhe- res. E esta deve ser uma luta de toda a classe trabalhadora. Esta é a luta da CUT. Rosane Silva Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT Reduzir a jornada e avançar na luta por igualdade de oportunidades! Banco do Brasil: reuniões mobilizam para a Campanha Salarial 2009 Os primeiros encontros foram realizados semana passada em Messejana e na Aldeota (pág. 3) Assembleia dia 29/7 discute minuta de reivindicações da categoria O Sindicato dos Bancários do Ceará convoca toda a sua base para uma assembleia nesta quarta-feira, 29/7, para aprovação da minuta de reivindicações dos bancários para a Campanha Salarial 2009. O encontro acontece a partir das 18h30, no Sindicato (pág. 3) Correspondentes bancários reforçam ganância dos banqueiros O que deveria ser um instrumento para democratização do acesso aos bancos virou precarização do serviço bancário (pág. 2) Voto de minerva está perto do fim Comissão da Câmara dos Deputados aprova PL que extingue voto de qualidade nos fundos de pensão (pág. 2) Santander/Real: ação contesta mudanças no HolandaPrevi Sindicato quer garantir direitos conquistados pelo funcionalismo (pág. 3) Esporte: AABB é a grande campeã do Futsal O BNB derrotou a equipe da APCEF e ficou com o terceiro lugar (pág. 4)

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Artigo

Divulgação

XXIII edição doCampeonato deFutsoçaite dos

BancáriosReunião do Conselho de

Representantes –dia 27/7, no Sindicato, às18h. Campeonato inicia

em 8/8.

O último dia 30 de junho foi um marcoimportante na luta da classe trabalhadorabrasileira. Foi aprovada na Comissão Espe-cial da Câmara dos Deputados a PEC quereduz a jornada de trabalho de 44h para 40hsemanais. Depois desta aprovação, a PECirá para votação em plenário.

A luta pela redução da jornada de tra-balho é fundamental tanto para a melhoriada qualidade de vida dos trabalhadores etrabalhadoras, quanto para a geração demais empregos com carteira assinada. Se-gundo cálculos do Dieese, a redução podegerar 2,2 milhões de novos postos de traba-lho, principalmente se vier acompanhada delimitação das horas extras e do fim do bancode horas.

Para as mulheres trabalhadoras a re-dução da jornada pode ter efeitos ainda maispositivos, e deve significar um salto de qua-lidade na luta por igualdade de oportunida-des na vida e no trabalho. Isto porque, alémde permitir uma maior incorporação destasao mercado de trabalho formal, possibilitamais tempo livre para uso em benefíciopróprio, para a construção da autonomiapessoal.

Ao longo dos últimos 40 anos, as mu-lheres têm aumentado significativamente suaparticipação no mercado de trabalho. Fatoque responde às necessidades econômicasdo capitalismo, mas também às mudançasculturais, impulsionadas pelo movimentofeminista e relacionadas ao papel das mu-lheres na sociedade, que valorizam a inde-pendência e a autonomia destas. Todavia,este aumento não tem correspondência commelhores condições de trabalho e de remu-neração. As mulheres ingressam no merca-do de trabalho em situação desigual a doshomens e esta desigualdade permanecedurante toda sua trajetória.

Do ponto de vista da jornada de traba-lho, esta desigualdade de gênero tambémse faz presente. O aumento da participaçãodas mulheres no mercado de trabalho não foiacompanhado por uma redução do tempogasto com as atividades domésticas e decuidado com os/as filhos/as, idosos/as eenfermos/as. Ou seja, ainda que tenha tidouma ampliação da participação das mulhe-res no mercado de trabalho isso não repre-sentou uma repartição mais igualitária dastarefas domésticas entre homens e mulhe-res. As atividades domésticas ainda perma-necem sob responsabilidade das mulheres.

Essa diferença no uso do tempo entrehomens e mulheres evidencia asdisparidades e as desigualdades existentesnas responsabilidades atribuídas a cadasexo. Desta forma, as mulheres têm suasvidas reguladas pela dupla jornada: do tra-balho produtivo e do trabalho doméstico/reprodutivo. Para conseguir manter ambas,elas intensificam o tempo de trabalho total ereduzem o seu tempo livre. Os homens, poroutro lado, continuam a se pautar pelo traba-lho produtivo e só a ele se dedicar.

Neste contexto, o debate em torno daredução da jornada de trabalho para as mulhe-res merece atenção diferenciada. É precisoencarar o desafio de que o conceito de trabalhoseja ampliado, incorporando o trabalho domés-tico. Que se trate o valor do trabalho em suadimensão econômica e social.

Para que a redução da jornada de traba-lho tenha impacto positivo para toda a classetrabalhadora, homens e mulheres, é precisoque o Estado garanta políticas públicas quealterem a tradicional divisão sexual do traba-lho, para que o maior tempo livre não signifi-que mais trabalho doméstico para as mulhe-res. E esta deve ser uma luta de toda a classetrabalhadora. Esta é a luta da CUT.

Rosane Silva

Secretária Nacional da Mulher

Trabalhadora da CUT

Reduzir a jornada eavançar na luta por

igualdade deoportunidades!

Banco do Brasil: reuniões mobilizampara a Campanha Salarial 2009

Os primeiros encontros foram realizados semana passada em Messejana e na Aldeota (pág. 3)

Assembleia dia 29/7 discute minutade reivindicações da categoria

O Sindicato dos Bancários do Ceará convocatoda a sua base para uma assembleia nesta

quarta-feira, 29/7, para aprovação da minuta dereivindicações dos bancários para a CampanhaSalarial 2009. O encontro acontece a partir das

18h30, no Sindicato (pág. 3)

Correspondentes bancáriosreforçam ganância dos banqueirosO que deveria ser um instrumento parademocratização do acesso aos bancos virouprecarização do serviço bancário (pág. 2)

Voto de minerva está perto do fimComissão da Câmara dos Deputados aprova PLque extingue voto de qualidade nos fundos depensão (pág. 2)

Santander/Real: ação contestamudanças no HolandaPreviSindicato quer garantir direitos conquistadospelo funcionalismo (pág. 3)

Esporte: AABB é a grandecampeã do FutsalO BNB derrotou a equipe da APCEF e ficou como terceiro lugar (pág. 4)

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DICA CULTURAL

SEGURANÇA BANCÁRIA

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FUNDOS DE PENSÃO

Home Page: www.bancariosce.org.br

Endereço Eletrônico: [email protected] .b rTelefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194

Tribuna Bancária: [email protected] – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Marcos Saraiva – Diretor de Imprensa: Tomaz de AquinoJornalista Resp: Lucia Estrela CE00580JP – Repórteres: Sandra Jacinto CE01683JP – Soliania Alves – JP 2243/CE

Estagiários: Camila Queiroz e Darlano Dídimo – Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DGImpressão: Encaixe (85) 3252 2431 – Tiragem: 11.500 exemplares

O jornalista Altamiro Borges estálançando o livro “A Ditadura da Mídia”.A obra traz análises atuais sobre opanorama da mídia no Brasil e nomundo, inclusive abordando a mani-pulação da informação feita pelosgrandes meios de comunicação.

De acordo com o autor, o quechama de “mídia hegenônica” nun-ca foi tão poderosa no mundo e noBrasil, em decorrência dos avan-ços tecnológicos nos ramos dascomunicações e das telecomuni-cações, do intenso processo deconcentração e monopolização dosetor nas últimas décadas e dacriminosa desregulamentação domercado, que a deixou livre de qual-quer controle público. A partir dis-so, a mídia começar a exerxer asua brutal ditadura midiática, mani-pulando informações e deturpandocomportamentos.

Por outro lado, ele enfoca queessa mesma mídia nunca estevetão vulnerável e sofreu tantosquestionamentos da sociedade. Nocaso do Brasil, a mídia controladapor meia-dúzia de famílias tambémesbanja poder, mas dá vários sinaisde fragilidade.

O autor afirma: “o livro A Dita-

dura da Mídia tem o modesto obje-tivo de contribuir com este debate.Não é uma obra acadêmica, masuma peça de denúncia política. Elanão é neutra nem imparcial, masvisa desmascarar o nefasto poderda mídia hegemônica e formularpropostas para a democratizaçãodos meios de comunicação”. O li-vro reúne cinco capítulos: 1- Poder

Livro aborda a ditadura da mídianos dias atuais

mundial a serviço do capital e dasguerras; 2 – A mídia na berlinda naAmérica Latina rebelde; 3 – Con-centração sui generis e os donosda mídia no Brasil; 4 – De Getúlio aLula, histórias da manipulação daimprensa; 5 – Outra mídia é urgen-te: as brechas da democratização.

SERVIÇO:A Ditadura da Mídia

Autor: Altamiro Borges Editora: Anita Garibaldi

Páginas: 180Valor por exemplar: R$ 20,00

Na venda de cotas para entidadessindicais e populares (acima

de 50 exemplares), o valor unitárioé de R$ 10,00. Para adquirir sua

cota, escreva para:[email protected].

Uma luta antiga das entidadesrepresentativas dos empregados, ofim do voto de minerva nos conse-lhos deliberativo e fiscal dos fundosde pensão patrocinados por empre-sas públicas e sociedades de eco-nomia mista, poderá virá lei no Paíscaso o Congresso Nacional endos-se o parecer do deputado LaelVarella (DEM/MG), favorável à apro-vação do projeto de lei complemen-tar nº 140/07, de autoria do deputa-do Eudes Xavier (PT/CE), queextingue o voto de minerva ou votode qualidade.

A Comissão de SeguridadeSocial e Família da Câmara apro-vou o parecer de Varella em reu-nião realizada dia 24/6. Antes de irà votação em plenário, o projetoprecisa ser apreciado e aprovadopela Comissão de Constituição,Justiça e de Cidadania. Lá o proje-to tramita em regime de prioridade,mas será votado ainda pelo Sena-do Federal, depois de aprovadopela Câmara.

A representação nacional dosempregados entende que a derru-bada do voto de minerva é de vitalimportância para o estabelecimen-to de maior democracia nos órgãosde decisão dos fundos de pensão. A

Câmara dos Deputados começa aapreciar fim do voto de minerva

orientação é para que sejam en-viadas e-mails para todos os mem-bros da Comissão de Constituição,Justiça e de Cidadania da Câmara,reivindicando urgência na apro-vação do projeto que extingue ovoto de minerva nos conselhosdeliberativo e fiscal das entida-des de previdência complemen-tar patrocinadas por empresas pú-blicas. Os bancários podem enviarmensagens para o e-mail do pre-sidente dessa comissão, deputa-do Tadeu Filippelli (PMDB/DF) –[email protected]– pedindo agilidade na aprovaçãodo projeto.

A luta pelo fim do voto deminerva nos fundos de pensão foiaprovada pela 11ª ConferênciaNacional dos Trabalhadores doRamo Financeiro, realizada em SãoPaulo, como uma das estratégiasda campanha salarial de 2009 dacategoria bancária.

“O fim do voto de minerva nagestão dos fundos de pensão éuma forma de democratizar os con-selhos e respeitar, de forma con-creta, o direito de decisão dos as-sociados”, afirmou o secretário deAposentados do Sindicato, OcélioSilveira.

Pagamentos, recebimentos decontas diversas, recepção e encami-nhamento de proposta de aberturade contas e depósitos, pedidos eanálises de empréstimo e financia-mento e cadastro, proposta de emis-são de cartão de crédito, seguros,títulos de capitalização. Tudo issopode ser feito nos correspondentesbancários, também conhecidos como“corbans”. Um negócio muito lucrati-vo para os bancos, que economizamnas despesas com a manutenção deagências e em salários menores paratrabalhadores terceirizados. O resul-tado é discriminação de pessoas debaixa renda e insegurança para tra-balhadores e clientes. Para o diretordo Sindicato dos Bancários do Cea-rá, Gabriel Motta, “os corresponden-tes bancários, embora aparentemen-te sejam vantajosos para asociedade, são uma aberração jurí-dica e uma imoralidade política pra-ticada pelos banqueiros com a coni-vência do Judiciário e a negligênciado Legislativo e do Executivo”.

De acordo com o Banco Centraldo Brasil, os correspondentes foramcriados com o objetivo de ocupar osespaços deixados pelos “ajustes demercado”, ou seja, os locais ondenão é financeiramente interessantepara os bancos manter uma agênciaem funcionamento. Ao final do anopassado, o sistema financeirocontabilizava 108.074 desses pon-tos de atendimento, segundo dadosda Federação Brasileira dos Bancos(Febraban). Isso representa umaexpansão de 12,8% na comparaçãocom 2007 e de 196,3% desde 2003,ano em que foi criada uma legisla-ção específica para prestação deserviços bancários fora das agên-cias tradicionais.

Para os bancos essa práticacompensa bastante. Segundo Ma-ria Diamices Chevalier, do BancoRegional de Brasília, a instalaçãode uma agência bancária pode cus-tar entre R$ 300 mil e R$ 400 mil.Um posto de atendimento bancário,em torno de R$ 70 mil. Os gastoscom um correspondente – mesmocom treinamento e segurança – fi-cam na casa dos R$ 18 mil.

Correspondentes bancários:o olho gordo dos banqueiros

Como se não bastasse a ganância dos bancos em explorar os clientes

com altos juros e tarifas abusivas, ainda precarizam o trabalho

O advento dos correspondentesbancários tem gerado precarizaçãodo trabalho e diminuição das vagas.Em 1990, o Brasil tinha mais de 750mil trabalhadores bancários. Hoje,são cerca de 465 mil. Correspon-dente bancário é uma atividade dosbancos, onde deveria ter bancários,que são treinados para oferecer esseatendimento. “Os bancos terceirizamcomerciários – que não são contra-tados para tal função –, lucram maisainda e exploram ‘x’ vezes mais otrabalhador. Isso demonstra que osbancos não têm responsabilidadesocial e não geram emprego, tantoos privados quanto os públicos”, de-clarou Gabriel Motta.

PRECONCEITO E DISCRIMI-NAÇÃO – Criado com a desculpa dedemocratizar o acesso ao sistema fi-nanceiro, o correspondente bancáriovirou símbolo do preconceito e discri-minação dos bancos, que empurramos mais pobres para este tipo de aten-dimento. Segundo pesquisa feita peloInstituto Fractal, 41% das pessoas queutilizam o correspondente bancáriotêm renda mensal entre R$ 251,00 e

R$ 500,00. Outros 53% ganham salá-rios de R$ 500,00 a R$ 800,00, en-quanto os 6% restantes sobrevivemcom R$ 250,00 a cada trinta dias.

Ao mesmo tempo em que em-purram os mais pobres para fora dasagências, os bancos têm investidopesado para melhorar o atendimen-to aos clientes mais ricos. Este mês,o HSBC anunciou que pretende con-centrar sua expansão no Brasil nosegmento de varejo de alta renda. Obanco inglês vai investir R$ 70 mi-lhões na abertura de 30 das chama-das agências Premier, elevando ototal desses pontos para cem até ofim do ano. As agências Premier sãoprojetadas para atender clientes queganham pelo menos R$ 5 mil pormês e que tenham R$ 50 mil dispo-níveis para investimentos.

A situação nos bancos públicosnão é diferente. O Banco do Brasilanunciou uma parceria com o BancoLemon que amplia a terceirização deserviços bancários. A intenção doBB é ampliar sua rede de correspon-dentes bancários em 70%, o quecorresponde a 6.500 pontos instala-dos em 1.500 municípios.

ORIGEM DOS CORBANS: Esse tipo de serviço foi identificado pelaprimeira vez em 1973. De lá para cá, seis resoluções liberaram eampliaram o leque de atuação dos correspondentes bancários. O termofoi cunhado em resolução do BC de 1999. Em tese, surgiram para atuarem localidades onde os bancos, por conveniência, não queriam estar.Mas a partir de 2000, quando coincidentemente começa a disparada nonúmero de pontos de correspondentes, o BC acabou com a limitação queprevia a instalação dos corbans somente em praças desassistidas poragências bancárias.

O projeto de lei (PL) de segu-rança privada, elaborado pelaContraf-CUT e Confederação Na-cional dos Trabalhadores Vigilan-tes (CNTV), já está nas mãos doministro da Justiça, Tarso Genro.O PL foi entregue durante audiên-cia ocorrida no dia 14/7, em Brasília.O objetivo é atualizar a lei federal7.102/83 que trata da segurançanos bancos e proteger a vida debancários, vigilantes, clientes eusuários.

A Contraf-CUT e a CNTV tam-bém entregaram uma carta ao mi-nistro, apontando pelo menos seteerros no projeto de estatuto de segu-rança privada, apresentado pelocoordenador da Comissão Consulti-va para Assuntos da Segurança Pri-vada (CCASP) da Polícia Federal,delegado Adelar Anderle, duranteaudiência pública no dia 20/5, naComissão Especial de SegurançaPrivada da Câmara dos Deputados.

De acordo com os sindicalis-tas, o projeto de estatuto não afirmaa proteção da vida em primeiro lu-

Ministro da Justiça recebe projeto de segurançados bancários e vigilantes

gar, considera vigilância patrimoniale transporte de valores como servi-ços essenciais para inibir greves,coloca a porta de segurança comoequipamento opcional e possibilita ouso de veículos parcialmente blinda-dos e a utilização do malote com jatode tinta, aumentando o risco efragilizando ainda mais a segurança,dentre outros problemas.

Para o diretor do Sindicato dosBancários do Ceará, Telmo Nunes, oprojeto de lei de segurança privadarepresenta um grande avanço paratoda a população. “A segurança ban-cária é uma luta constante. O Sindi-cato sempre se preocupou com otrabalhador bancário e com a socie-dade em geral. Nós reivindicamosos nossos direitos através de mani-festações nas agências e tambémpor meio de ações políticas, comoesse PL”.

INSEGURANÇA NO HORÁRIODE ALMOÇO – Os trabalhadorescobraram novamente a revogaçãoimediata da Mensagem nº 12/09, bai-

xada no dia 15/7 pela PF, que pos-sibilita a permanência de apenasum vigilante quando o outro estáem horário de almoço, o que deixaainda mais vulneráveis os estabe-lecimentos. De acordo com eles,os bancos que, mesmo com a cri-se, permanecem lucrando, e mui-to, têm plenas condições financei-ras para botar em prática apropaganda da responsabilidadesocial, contratando mais vigilantese fazendo investimentos pesadosem segurança.

PELO FIM DA PRORROGA-ÇÃO – A Contraf-CUT e a Confede-ração Nacional dos TrabalhadoresVigilantes (CNTV) enviaram tam-bém, na última quinta-feira, dia 23,uma carta a Tarso Genro propondoque seja revogada a prorrogaçãodos planos de segurança até o finalde 2010. A medida está prevista naportaria nº 358, de 19 de junho, daPolícia Federal. O objetivo das en-tidades é proteger a vida dos traba-lhadores e da população.

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Divulgação

SANTANDER/REAL

CAMPANHA SALARIAL

O Sindicato dos Bancários in-gressou na última sexta-feira, dia24/7, com uma ação coletiva naJustiça para evitar que os bancá-rios do Real sejam prejudicadosem função das mudanças preten-didas pelo Santander, no planode previdência complementar –HolandaPrevi.

O objetivo da ação é garantir amanutenção do custeio do planocomo era até 31/5/2009 para quetodos aqueles que, sob pressão, jáoptaram pela adesão tenham suadecisão anulada e mantenham osmesmos direitos do plano antigo.

Segundo o diretor do Sindicatoe funcionário do Santander/Real,Eugênio Silva, o prazo para aderiràs novas regras termina no finaldeste mês e o banco vem pressio-nando os bancários a optar pelonovo plano que representa um re-

Jurídico ingressa com ação na Justiçapara garantir direitos no Holanda/Previ

trocesso financeiro na vida dosempregados do Real.

A expectativa do Sindicato éque a Justiça conceda a liminare mantenha seus efeitos no jul-gamento da sentença de mérito,conservando as regras doHolandaPrevi. “Como o prazo paraaderir às novas regras vai até ofinal do mês, orientamos aos ban-cários que aguardem até o dia30/7 para decidir se optam pelasnovas regras”, afirma Eugênio.

Sindicalização – É importanteque os bancários que não sejamassociados ao Sindicato efetuemsuas sindicalizações o mais brevepossível, pois caso a ação venha aobter êxito, há a possibilidade deser beneficiado apenas o bancárioassociado, pois geralmente é dessaforma que são julgadas as ações.

BNB

A Comissão Nacional dos Fun-cionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) se reúne na próximaquinta-feira, dia 30/7, com a Supe-rintendência de DesenvolvimentoHumano do Banco (SDH) para de-bater as pendências sobre a im-plantação do ponto eletrônico. Areunião acontece no Passaré, apartir das 10h, e deve durar todo odia. O encontro foi uma deliberaçãoacertada durante a última negocia-ção permanente que aconteceu nodia 15/7.

A implantação do ponto eletrô-nico exige a assinatura de um aditivoao acordo salarial vigente, estabe-lecido entre o Banco e a Contraf-

Reunião sobre ponto eletrônicoacontece nesta quinta-feira, dia 30/7

CUT. A primeira proposta de acordoapresentada pelo Banco foi inteira-mente rejeitada pela CNFBNB/Contrat-CUT, após minuciosa aná-lise jurídica. A proposta remetia al-guns dos aspectos mais importan-tes do sistema para a legislaçãotrabalhista e até mesmo para onormativo interno CIN-Pessoal, semdeixar claro suas implicações.

A contraproposta da CNFBNB/Contraf-CUT foi formalizada aoBanco, motivando uma nova pro-posta da Empresa. Essa novaproposta está sendo avaliadapela Comissão Nacional paraposicionamento final na reunião dapróxima quinta-feira, dia 30/7.

Licença-prêmio: formalizadaentrega de contraproposta paraquitar ação junto ao BNB

O Sindicato dos Bancários en-trega ao Banco do Nordeste nestasemana contraproposta para liqui-dação da ação da licença-prêmio.Em consulta realizada com os fun-cionários do BNB beneficiários daação, o Sindicato constatou quecerca de 80% das pessoas queresponderam concordam que aentidade apresente contrapropostaà direção do Banco para quitaçãodesse passivo trabalhista. De acor-do com a consulta, a maioria daspessoas pesquisadas sugeriu paraacordo um percentual de 70%.Quando se acresce a variável utili-zação, a maioria prefere opercentual de 65%, acrescido deuma quantidade de 24 dias de li-cença a serem utilizados.

A ação foi ajuizada pelo Sindi-cato em 3/8/2000, com o objetivode restabelecer esse direito supri-

mido na era Byron Queiroz, em 1997.Apesar de ter sido ganha em todasas instâncias da justiça trabalhista,a ação ainda tem um agravo deinstrumento impetrado pelo Bancojunto ao Supremo Tribunal Federal.O banco fez recentemente uma pro-posta de acordo, cuja intenção erapagar 50% dos valores apuradospelo Banco, além do retorno do di-reito a partir de 1º/1/2009. Entretan-to, a proposta foi recusada, quasepor unanimidade, em assembleiarealizada no último dia 2/7.

Tomaz de Aquino, diretor doSindicato dos Bancários, cobra doBanco uma resposta urgente sobrea contraproposta apresentada, acre-ditando que um acordo onde asduas partes saiam satisfeitas sejafinalizado o mais rápido possível,após passar por aprovação deassembleia.

O Sindicato dos Bancáriosdo Ceará iniciou, na última se-mana, visitas às agências do Ban-co do Brasil com o objetivo demobilizar os bancários para acampanha salarial. Duas agên-cias foram visitadas até agora –Messejana e Comercial Aldeota –mas a intenção do Sindicato é derealizar reuniões em todas asunidades. “Os bancários têm deestar mobilizados para alcançarsucesso na Campanha Salarial”,disse o diretor do Sindicato efuncionário do Banco do Brasil,Bosco Mota.

A participação dos delega-dos sindicais é decisiva nestemomento. Se houver urgênciana realização de reunião em umadeterminada agência, os delega-dos sindicais podem se comuni-car com o Sindicato pelo telefo-ne (85) 3252.4266 para agendá-la,entretanto todas as unidades se-rão visitadas, independente deagendamento.

Além da campanha salarial,as discussões giram em tornodas péssimas condições de tra-balho no Banco do Brasil, prin-cipalmente acerca da dotação –

Sindicato inicia visitas noBanco do Brasil paracampanha salarial

número de funcionários –, que éinsuficiente para atender a in-tensa demanda de clientes. Se-gundo Bosco Mota, “esse é oprincipal fator que determina aspéssimas condições de trabalhono Banco do Brasil, pois acarretaem sobrecarga de trabalho paraos funcionários”.

CONCURSADOS – O Sin-dicato dos Bancários do Ceará

convida todos os concursadosdo Banco do Brasil a participarde uma reunião, dia 30/7, como objetivo de mobilizar-se a fimde conseguir a convocação doúltimo concurso. A reuniãoacontece a partir das 19 horas,na sede do Sindicato, que ficana Rua 24 de maio, 1289. Maisinformações pelos telefones (85)3252.4266 e/ou 9155.4822(Bosco Mota).

Bancários deliberam sobre minuta de reivindicações 2009

AUMENTO REAL – Índice de reajuste de 10% para todas as verbas.

PLR MAIOR – Pagamento de três salários mais R$ 3.850,00 a título deParticipação nos Lucros e Resultados (PLR). Os bancários também aprova-ram a proposta de contratação total da remuneração da categoria, incluída aparte variável.

VALORIZAÇÃO DOS PISOS – Piso salarial de escriturário baseado nosalário mínimo do Dieese, de R$ 2.047,00.

PLANO DE CARREIRA – Criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários(PCCS) para todos os bancos, com o acompanhamento dos sindicatos.

PRESERVAÇÃO DO EMPREGO – Novas contratações, fim das terceirizações,garantia de emprego inclusive durante os processos de fusão, luta pelaratificação da Convenção 158 da OIT que proíbe dispensas imotivadas,acabar com as demissões por justa causa em função de endividamento,respeito à jornada de trabalho, além da ampliação do auxílio-educação paratodos e a licença-maternidade de seis meses.

O Sindicato dos Bancáriosdo Ceará convoca todos os as-sociados de sua base para umaassembleia geral extraordiná-ria no próximo dia 29/7, na sededa entidade (Rua 24 de Maio,1289 – Centro).

Na pauta a discussão edeliberação sobre a aprova-ção ou retificação da minutade reivindicações dos bancá-rios aprovada durante a 11ªConferência Nacional dos Ban-cários. A assembleia aconte-ce em primeira convocação às18h30 e às 19h, em segundaconvocação.

Além da aprovação da mi-nuta, os bancários do Cearádevem autorizar a diretoria doSindicato a realizar negocia-ções coletivas, celebrar con-venção coletiva de trabalho,convenções/acordos coletivosaditivos, bem como convenção/acordo de PLR e, caso sejamfrustradas as negociações,defender ou instaurar dissídiocoletivo de trabalho. Durante aassembleia será deliberadotambém o desconto assis-tencial a ser feito nos saláriosdos bancários em razão dacontratação a ser realizada,além de outros assuntos deinteresse da categoria.

“É importante que toda acategoria compareça a essaassembleia, pois esse será opontapé inicial da nossa cam-panha salarial. Assim, estare-mos mostrando aos banquei-ros a nossa força e a nossamobilização”, convoca o presi-dente do Sindicato dos Bancá-rios do Ceará, Marcos Saraiva.

Principais eixos da Campanha Salarial

Durante a semana, os diretores do SEEB/CE visitaram as agências doBB Messejana e Comercial Aldeota

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado doCeará, inscrito no CNPJ sob o nº 07.340.953/0001-48 e Registro Sindical sob o nº208.327-59, por seu presidente, abaixo assinado, convoca todos os empregados emestabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da suabase territorial, para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará dia 29 de julhode 2009, às 18h00min, em primeira convocação, e às 19h00min, em segunda convoca-ção, na Rua 24 de Maio, 1289, Centro, Fortaleza-CE, para discussão e deliberação acercada seguinte ordem do dia:

1. Discussão e deliberação sobre aprovação ou retificação da minuta de pré-acordode negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária 2009 aprovada na 11ªConferência Nacional dos Bancários;

2. Autorização à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar convençãocoletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordo de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivode trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

3. Deliberação sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão dacontratação a ser realizada;

4. Outros assuntos de interesse da categoria profissionalFortaleza, 24 de julho de 2009.

Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Presidente

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOSBANCÁRIOS NO ESTADO DO CEARÁ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Page 4: dia 27/7, no Sindicato, às 18h. Campeonato inicia Artigo ... · cuidado com os/as filhos/as, idosos/as e enfermos/as. Ou seja, ainda que tenha tido uma ampliação da participação

BANCO DO BRASIL

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Fotos: Drawlio Joca

“Como sempre, o

Banco Central e o

Copom estão aquém dos

esforços dos setores

produtivos da sociedade

brasileira no

enfrentamento da crise.

A irrisória queda na

Selic atende aos

interesses do capital

especulativo, o mesmo

cujas aventuras

jogaram a economia

internacional no

impasse em que se

encontra”afirmou Arthur Henrique,

presidente nacional da CUT, sobrea queda da taxa básica de juros de

9,25% para 8,75% anunciadaquarta-feira, 22/7, pelo Copom.

Ações trabalhistasO número de ações envolvendo bancos no Tribunal Superior do Trabalho

(TST) praticamente dobrou no ano passado, com as instituiçõesfinanceiras figurando em 21.499 processos, contra 11.696 litígios em

2007. Os dados são do Relatório Geral da Justiça do Trabalho, publicadono início deste mês. De acordo com o levantamento, o sistema financeiro

é o segundo setor da economia com maior número de ações no TST,atrás somente da indústria.

RecuperaçãoO mercado formal de trabalho encerrou junho

com recuperação de metade das vagasfechadas entre novembro e janeiro, quando

foram cortados no País 797,5 mil postos comcarteira assinada – a fase mais crítica para omercado de trabalho a partir do agravamentoda crise externa. Os economistas preveem

recuperação mais significativa do emprego noterceiro trimestre, período em que indústria evarejo iniciam os preparativos para o Natal.

PoluiçãoA exposição à poluição reduz o coeficienteintelectual (QI) de crianças. Os prejuízos aodesenvolvimento cognitivo começam quandoainda estão no útero da mãe, revela estudo

da Universidade Columbia publicado naedição de agosto da revista “Pediatrics”. Aconclusão é que os chamados carboidratos

aromáticos policíclicos (HAP, em inglês),expelidos pela combustão de carvão, diesel,

gasolina e gás, provocam imediata açãonociva sobre crianças. Os efeitos da poluiçãosobre o QI das crianças monitoradas é similaraos diagnosticados em crianças expostas abaixos níveis de chumbo, que é nocivo ao

sistema nervoso.

Desemprego caiA taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do

Brasil ficou em 8,1% em junho, o que indica queda em relação a maio(8,8%). Trata-se da menor taxa desde dezembro, que havia sido de6,8%. Os dados foram divulgados dia 23/7 pelo IBGE. O rendimento

médio real dos trabalhadores ocupados ficou estável em relação a maio,ficando em R$ 1.312,30. Na comparação com igual período em 2008, foi

constatada alta de 3%.

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No próximo dia 12/8, a partirdas 7h30, o Sindicato realiza umcafé da manhã com os beneficiáriosdas ações do anuênio e do indébitotributário sobre o abono-98 dos fun-cionários do Banco do Brasil. Oevento ocorre no Ponta Mar Hotel(Av. Beira Mar, 2200 – Meireles).

Durante o evento, o Jurídico doSindicato estará presente para tirardúvidas sobre os próximos passosdas ações, com apresentação doshistóricos dos processos.

Em 1998, o Banco do Brasilretirou o anuênio de todos os fun-cionários. Diante disso, o Sindi-cato entrou com uma ação na Jus-tiça requerendo o retorno dobenefício – ação esta ganha emtodas as instâncias. A partir da

Sindicato reúne beneficiários depassivos trabalhistas

decisão judicial, o banco já fez umadiantamento do anuênio na fo-lha de junho e a volta do benefícioresultou num aumento em tornode 10,5% para o funcionalismo.Quanto aos valores atrasados,compreendidos entre o períodode 1998 a maio de 2009, o bancodeverá pagá-los integralmente efará os cálculos relativos a quantocada bancário tem direito a rece-ber. “É importante ressaltar queessa fase de cálculo é bastantedelicada e demanda tempo. Pedi-mos aos funcionários do BB quetenham calma e aguardem maisinformações, pois o Sindicato vaiacompanhar de perto esse pro-cesso”, afirmou o diretor do SEEB/CE, Bosco Mota.

ITAÚ

A Comissão de Empresa dosFuncionários do banco Itaú (COEItaú) conseguiu junto ao banco aantecipação de créditos referentesao auxílio refeição e ao auxílio cesta-alimentação. A partir disso, os crédi-tos passarão a ser efetuados, todomês, no dia em que será paga a folhados funcionários, no caso deste mês,no dia 27/7.

Esta foi mais uma reivindicaçãoconquistada pela representação dostrabalhadores que, segundo RibamarPacheco, representante do Nordestena COE Itaú, “ainda temos muito o quearrancar do banco, principalmente, aresolução imediata do problema com oPlano Odontológico, pois já exigimosdo banco a substituição urgente daatual operadora do plano, a Interodonto,por outra que possa suprir as necessi-dades dos funcionários”.

Comissão de Empresa conquistaantecipação do pagamento dos tíquetes

Ribamar lembra que outra rei-vindicação urgente é a conclusão daproposta da formatação de um novoplano de aposentadoria complemen-tar (PAC), com administração maistransparente e que estabeleça pen-são por morte em caso de falecimen-to do assistido, como também o es-tabelecimento de um benefíciomínimo e que abranja todos os fun-cionários da holding Itaú/Unibanco.

O sindicalista finaliza enfatizan-do a importância da participação detodos os que compõem o conglome-rado Itaú/Unibanco a cerrarem filei-ras para fortalecer a organizaçãodos trabalhadores. “Com o fortaleci-mento da nossa unidade poderemosavançar na busca de novas conquis-tas, principalmente no atual proces-so de mobilização da CampanhaSalarial deste ano”, concluiu.

Reuniãoda COE/Itaú, emSão Paulo

Sábado, dia 25/7, na quadra daFaculdade Marista, foi realizada a finalda XXVII edição do Campeonato deFutebol de Salão dos Bancários.

Em um jogo eletrizante e com lan-ces emocionantes, a equipe da AABBsagrou-se campeã ao derrotar oBradesco pelo placar de 3 x 1, tendo seutítulo bastante valorizado se considerar-mos o futebol apresentado pela equipedo Bradesco, que ficou como vice-cam-peonato.

O terceiro lugar da competição fi-cou com a equipe do BNB, que derrotoua APCEF por 3 x 2.

O melhor goleiro do Campeonatofoi o atleta Erick Goulart, da equipe doBNB, que ao longo da competição des-tacou-se efetuando grandes defesas.O artilheiro do Campeonato foi o atletaJoão Vítor, da equipe da APCEF, queassinalou 15 gols. A AABB tambémficou com o título de equipe mais dis-ciplinada.

Para o secretário de Esporte e Lazerdo Sindicato, Ribamar Pacheco, “estacompetição vai ficar marcada pelo altonível de competitividade entre as equi-pes que participaram desta modalidadeesportiva”, afirmou ele. Ribamarenfatizou ainda que a competição já éalvo de referência dentre os praticantesdeste esporte em nível de outras dispu-tas. “Alguns atletas foram convidadospara disputar outros campeonatos, pro-movidos por outras instâncias, devidoao nível técnico desempenhado pelosmesmos durante a realização do nossoCampeonato”, concluiu ele.

Futsal: AABB é a grande campeã

Bradesco ficou com o vice-campeonato

João Vitor, daAPCEF, foi oartilheiro,com 15 gols

Erick Goulart, doBNB, foi escolhidomelhor goleiro da

competição