Dia a Dia Pedra Azul — Edição 69 — Março 2012
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Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 1 Ano X — Número 69
Atitudes Sustentáveis
Reduzir, reutilizar, reciclar: forma simples de ajudar a proteger o meio ambiente
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
Você já conhece o famoso Programa de Qualidade 5S. Agora, apresentamos o 3R. O nome vem das iniciais de Reduzir, Reutilizar, Reciclar. É uma forma simples de todo mundo contribuir com o meio ambiente. Em casa, na rua e, principalmente, no local de trabalho.
—l—l—l—
Reduzir Reutilizar ReciclarÉ impossível viver sem produzir lixo. Mas é possível diminuir o volume do que jogamos na natureza. Não imprima conteúdo de e-mails. Use os dois lados da folha de papel. Uma bolsa de pano substitui aquele sem número de sacolas plásticas de supermercado.
Embalagens de requeijão se transformam em copos. Revistas já lidas continuam a ser novidade em bibliotecas. Sobras de comida voltam a dar água na boca em saborosos “mexidões”. Roupas usadas entram na moda com poucas intervenções e muita criatividade.
Aqui, o mais importante, não é apenas separar o que pode ser reaproveitado: latas, vidros, plástico etc. É reciclar nossas ideias, principalmente aquelas que levam ao consumo desenfreado. Por que trocar o celular de seis em seis meses, por exemplo? Pense nisso.
Atitudes simples que preservam a natureza:• Ao trocar lâmpadas, escolha os modelos econômicos.• Se tiver outra opção, evite aquilo que vem embalado em PET.• Prefira produtos com refil e, de preferência, biodegradáveis.• Escolha móveis de madeira oriunda de florestas renováveis.• Se puder, compre alimentos orgânicos, não usam agrotóxico.• Descarte pilhas e baterias em locais autorizados a recebê-las.• Só use o telefone fixo ou celular se tiver mesmo necessidade• Doe equipamentos usados a quem puder recuperá-los.• Deixe o automóvel em casa e vá para o trabalho de ônibus.• Se houver condições, passe a usar a bicleta regularmente• Mantenha o motor do carro regulado e os pneus, calibrados.• Não dê arrancadas ou faça curvas cantando pneus do veículo.• Separe o lixo em úmido e seco, e coloque-o em local apropriado• Desligue a luz sempre que deixar um ambiente, mesmo por pouco tempo.
• Papel comum: duas a 4 semanas• Jornal: duas a 6 semanas• Embalagens de papel: 1 a 4 meses• Casca de frutas: 3 meses• Guardanapo de papel: 3 meses• Casca de banana: 2 anos• Palito de fósforo: 2 anos• Chicletes: 5 anos• Lata comum: 10 anos• Ponta de cigarro: 10 a 20 anos• Couro: 30 anos• Embalagem de plástico: 30 a 40 anos• Nylon: 30 a 40 anos• Lata de alumínio: 80 a 100 anos• Tecido: 100 a 400 anos• Pilha: 100 a 500 anos• Tampa de garrafa: 100 a 500 anos• Copo plástico: 200 a 450 anos• Saco plático: 200 a 450 anos• Vidro: 4.000 anos
Tempo que alguns produtos levam para desaparecer se deixados por aí:
A partir do séculoXVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral começou
a despejar na atmosfera toneladas de poluentes. E o ser humano, a conviver com o ar poluído e os prejuízos deste
progresso. A queima de carvão mineral mineral é menor, mas a de gasolina e
diesel não para de crescer. E lança grande quantidade de monóxido e dióxido de
carbono no ar. Como estes combustíveis são responsáveis pelos serviços de
transportes e geração de grande parte da energia, é difícil abandoná-los. A saúde do ser humano é a primeira vítima desta
situação. Doenças respiratórias como bronquite, rinite alérgica, alergias diversas e asma levam milhares aos hospitais. Há também prejuízos para os ecossistemas e para o patrimônio histórico e cultural. As águas das chuvas se tornam ácidas, matando plantas e animais e corroendo os monumentos. E o clima também está
alterado. Os gases formaram uma camada que acumula calor. A temperatura da Terra está crescendo. Isto provoca o degelo nos polos, eleva o nível dos oceanos, alagando
ilhas e cidades litorâneas. Reduzir a poluição do ar é tarefa nossa. E não é tão difícil assim. Economizar energia elétrica, consumir água com responsabilidade, usar
transporte público e evitar queimar lixo ajudam bastante.
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 2 Ano X — Número 69
Nunca antes na história deste País
Um pouco de verdade que ecoa pela WebRevisão e organização de João Zuccaratto
Jornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
n Diamantina, interior do Estado de Minas Gerais, 1914
O jovem Juscelino Kubitschek, aos 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris. Como presidente , modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e, humilde e obstinado, era — e ainda é — querido por todos.
n Brasília, 2003
Luís Ignácio Lula da Silva assume a Presidência do Brasil. Arrogante, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar inglês. “Tenho diploma da vida” — afirma. E, para ele, basta. Meses depois, diz que “ler é um hábito chato.” Quando era “sindicalista”, percebeu que poderia ganhar a vida usando apenas o gogó — no que se especializou.
n Londres, 2001
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela Polícia. Sem saber quem é, avisam que vão ligar para a família buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá nome falso. Descoberta a mentira, Blair é chamado e vai à Delegacia. E pede desculpas ao povo pelos erros do filho.
n Londres, 1940
Bombardeios diários, invasão nazista iminente. O primeiro-ministro Winston Churchill pede a George VI que vá para o Canadá. Tranquilo, o rei diz não. Churchill insiste que vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam. A filha entra no exército britânico, como tenente-enfermeira, e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Ela é Elizabeth II.
n Brasília, 2005
A primeira-dama — que durante oito anos nada fez para justificar o título —, Marisa Letícia, requer a cidadania italiana e consegue — em tempo recorde, é claro! Questionada porque fez isso, explica, candidamente: “Quero um futuro melhor para seus filhos”. E o futuro de todos os outros filhos dos cidadãos trabalhadores brasileiros?
n Washington, 1974
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, nega, nega... Mas os jornais descobrem mais e mais coisas e, junto com o, Congresso o encostam contra a parede. Para não sofrer um processo de impeachment, renuncia logo em seguida, pedindo desculpas ao povo.
n Brasília, 2005
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, Lula tenta disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa dois e recursos não contabilidados. Instado a se explicar, ante as muitas provas, repete: “Eu não sabia de nada.” Diz que foi traído, mas não revela por quem. E aproveita para acusar a imprensa de persegui-lo.
n Brasília, 2005
O filho mais velho de Lula — o Lulinha — recebe R$ 5 milhões de uma operadora de telecomunicações regulado pelo Governo. Alega que ganhou a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz não admitir que envolvam seu filhinho “nessa sujeira, pois ele fez apenas um bom negócio.”
Nova Délhi, 2003
O Governo da Índia resolve comprar um avião novo para as viagens do primeiro-ministro. Entre as diversas opções que o mercado oferece — americana Boeing, anglo-francesa Airbus, canadense Bombardier etc. — compra o excelente modelo EMB 195 que nada mais é do que um brasileiríssimo sucesso da Embraer, pelo qual pagam US$ 10 milhões.
Brasília, 2003
Lula, que, na oposição, criticava Fernando Henrique Cardoso de passar mais tempo em viagens do que no Brasil, decide comprar um avião novo para a Presidência. Em vez de um modelo nacional, gasta US$ 57 milhões por um Airbus. E a decoração é feita nos Estados Unidos. No final do Governo, cogitou trocar por um modelo de maior alcance.
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 3 Ano X — Número 69
O progresso escondeu, mas não destruiu
Alguns exemplos de belos ofícios antigosContribuição de Alberto Gonçalves de Souza
Jornalista especializado em turismo baseado no Estado de Santa Catarina
Não sou de dar atenção a estas mensagens distribuídas em forma de corrente pela Internet. Elsas chegam e, sem mesmo serem abertas,
vão direto para o lixeira na sua quase totalidade. Recentemente, caiu uma na caixa postal que me fez fugir a esta regra. Com o título de
“Ofícios antigos que merecem ser conhecidos pelos jovens”, trazia em anexo um Power Point com imagens que me encheram de nostalgia.
E que me trouxeram boas lembranças da infância aqui em Santa Catarina. Algumas ainda sobrivivem por aí, apesar de todo “avanço”,
“progresso” , “evolução” etc. Outras, só podemos ver em forma de arte. Por isso, tomei a liberdade de produzir algumas matérias e
pedir aos colegas que as divulgassem em seus veículos Brasil afora. Como são 15 fotos, e para que não ficassem muito pequenas, devido
à limitação de espaço, aqui no Dia a Dia Pedra Azul elas serão divulgadas em três edições. A primeira é esta. Mês que vem tem mais.
E, no seguinte, a conclusão. Curtam aí.
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 4 Ano X — Número 69
Sociedadecapixaba
Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes
Vitória — ES
Foi com grande estilo que Egídio Malanquini
deixou, depois de 9 anos, a presidência do Sincafé-ES, neste mês
de março de 2012. O evento aconteceu no
salão de festas da Findes e teve como anfitrião o presidente da entidade,
Marcos Guerra. Egídio foi homenageado por todas
as autoridades presentes, que destacaram seu poder
de agregar, disseminar e de gerenciar. Sérgio
Brambilla, empossado novo presidente, fez questão de enfatizar
que dará continuidade ao brilhante trabalho de
Malanquini e que também o terá sempre por perto.
Neste ano, Egídio assume a diretoria da Associação Brasileira da Indústria do
Café — Abic.
Posse no Sincafé-ES
Brinde com café, entre Sérgio Branbilla, Marcos Guerra e
Egídio Malanquini
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 5 Ano X — Número 69
Sociedadecapixaba
Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes
Vitória — ES
O Multiplace Mais fechou a estação mais quente do ano com chave de ouro. Conforme prometido, os detalhes de um dos shows mais bonitos que
Guarapari ganhou neste início de ano. Cláudia Leitte alucinou o público que lotou o Mais, para prestigiar a axé music — como é rotulado o trabalho da
bela musa pela mídia nacional — e o fim do verão 2012 do badalado balneário do Espírito Santo. Cláudia Leitte, dona de belas curvas e movimentos
sensuais, abalou a estrutura do complexo quando anunciou, aos pulos e sussurros, sua segunda gravidez. A loira foi dos tradicionais sucessos, como Extravasa e Beijar na Boca, ao novíssimo Preto, passando por canções em
inglês e até reggae.
Show de encerramento do
verão 2012
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 6 Ano X — Número 69
Sociedadecapixaba
Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes
Vitória — ES
A Boa Vista, escola de samba de Cariacica, foi a campeã do carnaval
2012, e a bela Ana Beatriz Bonadiman, junto com sua mãe, Lorena Bonadiman,
chamam a atenção do público na iluminada avenida. O enredo,
homenagem à atriz global Elisa Lucinda, genuinamente capixaba. A atriz Regina
Duarte desfilou no mesmo carro alegórico de Lucinda e arrancou gritos e aplausos do público que lotou o Sambão
Boa Vista vence o
Carnaval de 2012
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 7 Ano X — Número 69
Sociedadecapixaba
Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes
Vitória — ES
A bela jornalista da TV Vitória — Rede
Record, Juliana Esteves, na pista do
Sambão do Povo
Luciano Rezende e sua bela Marina
Ecos do Carnaval
2012
Bernardo Teteco e Scarlett de Castro José Luís Kfuri e Patrícia Telles, rainha de bateria da Andaraí
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 8 Ano X — Número 69
Sociedadecapixaba
Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes
Vitória — ES
José Renato Costa e Luciane Azeredo
O encanto de Regina Duarte
Carol e Leonardo Cavalcante, no camarote da Band, o mais badalado do Sambão, com direito a bebida, lanches do Bobs e jantar do Spoleto — tudo liberado e sem limite! — empresas
presididas pelo jovem empresário
Família Albuquerque curtindo um Carnaval em família em Pedra Azul. Desta vez, foram conhecer a criação de cavalos da raça Fjord,
de Erling Lorentzen, fundador da Aracruz Celulose. A fazenda Fjordland é mais uma grande iniciativa do megaempresário, que
abre as portas da propriedade para visitação gratuita
A bela desta edição é a linda Ana Paula Toniato
Simões, que completou 12 anos e ganhou linda
festa de aniversário dos seus pais, Letícia e
Eduardo Simões
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 9 Ano X — Número 69
Sociedadecapixaba
Colaboração em textos e fotos deBruno de Menezes
Vitória — ES
Aniversário do senhor Álvaro ArosoA coluna tem o prazer de noticiar os 73 anos do senhor Álvaro Aroso, comemorado na casa da filha, Aurinha Aroso, de frente para a bela Pedra Azul. Em tarde agra-dável, e em companhia de grandes amigos e familiares, Amélia e Álvaro Aroso eram só sorrisos. Também não é para menos: o senhor Álvaro constituiu uma bela famí-lia, criou filhos educadíssimos, prosperou nos negócios e tem só amigos ao seu redor. Isso é presente de verdade! Como seu Álvaro sabe muito bem o significado de um plantio de qualidade, agora colhe os bons frutos que a vida lhe deixa à disposição. Parabéns, Álvaro Aroso! O titular desta coluna orgulha-se de ser amigo desta linda família!
Na foto abaixo, da esquerda para a direita, Ândrea, Álvaro, Amélia, Gustavo e Álvaro Henrique, todos
Aroso, com Áurea Aroso e seu marido, Valter Ronchi. Bela família, bela vista.
Acima, a hora do parabéns; abaixo, um chamego do casal
Uma das musas do Dia a Dia Pedra Azul, Aline Uliana, brinca com seu filho Gustavo
Pedro Guilherme e Sidney Piltz, ambos da Four Towers Hotels, ladeando Jacqueline Mello, da
locadora de veículos LocaVix
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 10 Ano X — Número 69
Novas fotos da viagem que o guia de turismo de São Paulo, Amauri Silva dos Anjos, e a companheira dele, Sueli, fizeram ao Chile. Acima, eles à frente do Palácio do Governo — conhecido como “La Moneda”, algo como “A moeda”, porque os franceses
que fizeram o projeto enviaram para lá desenhos do prédio que seria a Casa da Moeda do Brasil — e nossa antiga Casa da Moeda, localizada perto da Praça Tiradentes, no Centro do Rio
de Janeiro, é um verdadeiro palácio. Abaixo, a presença brasileira naquele país. Amauri é um apaixonado pela Região de Montanhas do Estado do Espírito Santo, já tendo trazido diversos grupos de
paulistas para conhecer nossas belezas
A tia Mariana com a sobrinha Isadora, filha da sua irmã Juliana. A foto é do pai Felipe Morais e Silva. Ele a a esposa são advogados.
Nossos votos de muita saúde e felicidade para Isa, Juli e Lipe.
A feirinha de produtos orgânicos da Praça do Papa, na Enseada do Suá, começa a funcionar dia 23 de março de 2012. Serão 22 barracas de hortaliças e produtos manipulados, tudo
sem agrotóxicos. Os agricultores são todos de Santa Maria de Jetibá e a presença deles na capital é fruto, também, dos
esforços da Prefeitura de Vitória e da Secretaria de Agricultura do Estado. Tem tudo para se tornar um grande sucesso.
Produtos orgânicos na Praça do Papa
O Município de Venda Nova do Imigrante já conta com o seu Centro Cultural e Turístico. Ele fica localizado no número 38 da Rua do Ipê, ao lado da Igreja de Santa Terezinha, no
bairro de Vila Betânia. A solenidade inauguração deste novo espaço contou com a presença do prefeito Dalton Perim, do
governador Renato Casagrande e diversas outras autoridades locais e estaduais. Na oportunidade, foram assinadas diversas
ordens de serviços para obras do Estado no Município, além de ter sido feita a entrega de veículos e uma pá carregadeira.
Venda Nova inaugura Centro de Turismo
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 11 Ano X — Número 69
É sempre bom ler na imprensa elogios à região de Pedra Azul. Ainda mais quando publicados por um profissional de prestígio comprovado, como Hélio
Dórea. Decano do colunismo social em nosso País — ombreando ao lado de nomes como Ibrahim Sued e Zózimo Barroso do Amaral, citando apenas dois dos
mais importantes da história brasileira — e dos quais, além de contemporâneo, foi amigo pessoal, Hélio Dórea
deu seus primeiros passos na imprensa capixaba no extinto jornal O Diário. Seu estilo único fez sucesso nas páginas do “maior veículo de comunicação da Rua 7 de Setembro”, e o levou a ser chamado para integrar os quadros de A Gazeta. Ficou lá durante
pelo menos uns 20 anos e, não faz muito tempo, aceitou o desafio de levar suas informações para o
mundo digital, transferindo sua coluna para o Folha Vitória, empreendimento que integra a Rede Vitória de Comunicação, ao lado da TV Vitória — repetidora da
Rede Record em terras capixabas — e da Rádio Vitória AM. Na edição de 23 de fevereiro deste ano, ele produziu
o material reproduzido ao lado, que pode ser acessado no seu original através endreço www.folhavitoria.com.
br. Cara bacana mesmo, este Hélio, não?
Bruna Módolo comemorou seus 15 anos em grande festa, promovida pelos pais Solange e Ângelo Módolo, no espaço do lago da Pousada Pedra Azul, dia 25 de fevereiro. A organização coube ao competente Lucas
Pravatto, cerimonialista de Venda Nova do Imigrante. O DJ Luciano colocou todos para dançar e familiares e amigos se esbaldaram até altas horas. Bruna, linda e encantadora, curtiu tudo, sem deixar de ser sempre
atenciosa com colegas, familiares e amigos.
Bruna em dois momentos: ao lado de Gustavo Aroso, seu primo Cláudio Módolo e o boa praça Vagner Uliana,
o popular Vaguinho; e junto das irmãs Aroso: Ândrea Mônica e Áurea Carla
Bruna Módolo: 15 anos
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 12 Ano X — Número 69
Amigos devem ter tempo para estar juntos. E esse é o caso de Saulo Tech, Valeriano Bolzan, Franco Menegatti, Flávio Almeida, David Fonseca, Angelo Menegatti e Gustavo Aroso. Religiosamente, toda semana, reúnem-se para um papo descontraído e descompromissado do dia a dia corrido de suas atividades normais. De origens, cidades
e profissões diversas, isso não é obstáculo para que, junto a uma boa mesa, em Pedra Azul e ou Venda Nova do Imigrante, troquem experiências diversas. No último dia 6 de março, o local escolhido
foi o Don Lorenzoni, restaurante bem conduzido pelos competentes Dâmaris e Fernando Lorenzoni, em Venda Nova do Imigrante
Qualificar a mão de obra da cadeia produtiva do turismo e possibilitar novas oportunidades de emprego. Com estes objetivos, o Programa Qualifica ES, parceria entre a Secretaria de Estado do Turismo e a Prefeitura de Domingos Martins, encerrou mais uma fase de capacitações. Ao todo, oitenta participantes concluíram
inglês instrumental, prática de garçom, atualização profissional para camareira, cozinha básica e excelência na receptividade ao turista. A
cerimônia de entrega dos certificados foi no Clube de Campinho, com a presença da gerente de Gestão do Turismo da Secretaria, Márcia
Abrahão, do vice-prefeito, Fábio Anselmo Trarbach e do secretário de Cultura e Turismo de Domingos Martins, Alexsandro Schultz.
Qualificação para profissionais do turismo
de Domingos Martins
Um evento com imensas possibilidades de figurar no livro dos recordes é o Desafio Serra Rio do Rastro, competição inédita, noturna, para ciclistas. O percurso vai de um posto da Polícia Militar Rodoviária localizado em Guatá, no sopé da montanha, até outro, no alto da serra.
Ele foi realizado sábado, dia 10 de março, com largada às 18 horas. A prova é destinado a amadores ou não, que desejam vencer os 24,6 quilômetros de extensão de um dos trechos de estrada dos mais incríveis do mundo. A Serra do Rio do Rastro fica ao Sul do Estado de
Santa Catarina. Nas fotos acima, uma vista da rodovia serpenteando o vale e outra já no topo do planalto
Ciclistas vencem os 27 quilômetros morro acima da rodovia que sobe a Serra do Rio de Rastro
Aírson Soares da Rosa, jornalista especializado em turismo baseado em Criciúma, cidade ao Sul do Estado de Santa
Catarina, sempre atuante com sua coluna Dicas de Turismo, que pode ser acessada pelo link nossojornalsc.blogspot.com.
Ele é um grande admirador do Estado do Espírito Santo e, sempre que possível, divulga nossos potenciais naquela
região, também de grande imigração italiana
Dicas de Turismo
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 13 Ano X — Número 69
Sociedadenasmontanhas
Colaboração deMazinho Schwambach Domingos Martins — ES
Dia Internacional da Mulher 2012
Um dos mais importantes eventos que promovemos todos os anos. Esta edição de 2012, que contou com o apoio decisivo da Le Chocola-tier e da Ybera Cosméticos — além de empresas de Domingos Martins —, reuniu 240 convidados. Todas as homenageadas receberam placas
das mãos da deputada estadual Luzia Toledo, que sempre prestigia nossas realizações. À parlamentar, que é uma apaixonada pela nossa
Região de Montanhas, nossos mais sinceros agradecimentos.
Maria José Venturine, ao lado do esposo, Antônio Venturine, recebe sua justa homenagem
Dalva Fihane, da Le Chocolatier, deputada Luzia Toledo e Ilza
Schneider
Denise Martins, gerente da agência do Banco do Brasil
em Domingos Martins
Michela Koeller Miller e seu esposo, Fábio Anselmo Trabach, vice-prefeito do Município de Domingos Martins
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 14 Ano X — Número 69
Sociedadenasmontanhas
Colaboração deMazinho Schwambach
Domingos Martins — ES
Dia 11 de março, Nazareth Roubach de Pinho completou 90 anos bem vividos. Homenageada pelos filhos Isabela e Júlio
Henrique, na sua Pousada dos Pinhos, ela recebeu familiares e amigos. Nazareth é viúva do saudoso agrônomo Júlio Pinho, retratado na edição impressa de número 11 deste informativo,
como pode ser visto na reprodução que ilustra esta nota. O casal é dos pioneiros do turismo na região de Pedra Azul. Dona Nazareth, apesar dos problemas de saúde, é exemplo de pessoa
alegre e com astral elevado. Exemplo de vida que merece parabéns!
90 anos de Nazareth Roubach de Pinho
Outras das homenageadas da noite: Sauana Lânis de Oliveira, com a deputada Luzia Toledo
Vilma Barth, a muito competente gerente da agência do Sicoob-ES, em Domingos Martins, recebendo seu diploma das mãos da
deputada estadual Luzia Toledo
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 15 Ano X — Número 69
Associação Turística de Pedra Azul
Jorge Uliana é o novo diretor da entidade
Acima, Antônio Almeida, diretor secretário, Dâmaris Lorenzoni, diretora de Finanças, e Jorge Uliana, diretor Administrativo, são agora os responsáveis pelos destinos da Associação Turísitica
de Pedra Azul, entidade que tem como objetivo principal promover o turismo da região. Na foto abaixo, os membro da entidade que participaram da Assembleia Geral Extraordinária. Os empreendedores do turismo de todo o entorno esperam que o novo grupo tenha o maior sucesso nas suas iniciativas, uma vez que já mostraram grande capacidade de realização e de liderança
quando à frente dos negócios que estão sob a responsabilidade de cada um deles.
Inauguração do Centro Cultural de Venda Nova
do ImigranteNas fotos acima, cortesia do nosso colaborador E. Manzi, as instalações do moderno Centro Cultural
de Venda Nova do Imigrante, inaugurado com a presença do governador Renato Casagrande. Aquela
cidade agora conta com uma dos mais avançados equipamentos para a realização de palestras,
seminários, encontros etc. do nosso Estado
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 16 Ano X — Número 69
Parque Estadual Paulo César Vinha
Documentário mostra transformação de caçador em protetor do meio ambiente
O documentário “Últimos Refúgios — Toninho Mateiro”, o segundo lançado pela série, está em fase de finalização. Após a edição das imagens, o filme passa agora pela edição de áudio para depois seguir para a mixagem. Dirigido por Reinaldo Guedes, conta a história de um antigo caçador que se tornou forte aliado em pesquisas sobre a região do Parque Estadual Paulo César Vinha. Localizado entre os Municípios de Vila Velha e Guarapari, o parque é uma área de preservação ambiental destinada a impedir a degradação dos ecossistemas que o cercam.
— No trabalho, apresentamos uma linguagem estética visual que explora a potencialidade do enquadramento fo-tográfico, onde buscamos registrar tudo que há de mais belo no Parque Estadu-al Paulo César Vinha, que faz parte da região onde cresceu Toninho Mateiro, nosso protagonista. Homem simples, que teve que mudar seus hábitos e prá-ticas característicos das regiões rurais do Brasil — conta Reinaldo. O diretor se refere, entre outras formas, ao ato da caça, que, por muito tempo, fez parte da rotina de Toninho no sustento de sua família.
A fauna e flora contidas no parque Paulo César Vinha serviram de inspi-ração para o primeiro livro do Instituto Últimos Refúgios. Agora, chega o momento de aguardarmos o resultado deste tão esperado segundo documen-tário, ainda sem data de lançamento. Para saber mais sobre este e outros trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Últimos Refúgios, basta acessar io site da associação: www.ultimosrefugios.com.br. E, como não podia deixar de ser, também dá para acompanhar o dia a dia do trabalho da entidade pelas redes sociais Twitter e Facebook.
Adaptação de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
Conteúdos em texto e fotos extraídos do site da entidade Últimos Refúgios
Acima, Toninho Mateiro, antigo caçador que virou aliado nas pesquisas do parque. Nesta, o diretor do documentário, Reinaldo Guedes, e o diretor de Fotografia, Yuri
Salvador, em campo, para registro das imagens do documentário
Fotos: Leonardo Prata — Instituto Últimos Refúgios
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 17 Ano X — Número 69
O turismo, enquanto instrumento de alavancagem social, cultural, política e econômica de um país, vem crescendo de maneira veloz em todo o mundo, garantindo o desenvolvimento sustentável das mais diversas regiões do nosso planeta e viabilizando a expansão dos mercados de consumo e de trabalho. Face a essa nova realidade internacional, na qual a chamada “indústria sem chaminés” proporciona uma verdadeira “revolução silenciosa” nas realidades existentes, é notória a necessidade da presença do Direito, para que este assegure o devido cumprimento das relações daí advindas.
No Brasil, o Direito do Turismo encontra-se em fase inicial, sem dispor de doutrina estruturada nem acervo de precedentes em jurisprudência. Mesmo com a criação do Ministério específico para a promoção desta atividade, o desenvolvimento de um Plano Nacional para o setor e o início de produção normativa a ser respeitada pelos segmentos envolvidos, não dispomos de estudos aprofundados e densos sobre este tema. Ausência de discussões críticas, falta de material doutrinário e carência de pesquisas jurídicas sobre esta legislação impõem ações em prol da consolidação deste novo ramo jurídico entre nós.
Daí a decisão pela realização do Fórum sobre Direito do Turismo, que acontece em sua quinta edição, como indutor de estudos mais aprofundados sobre esse ramo do Direito. O primeiro aconteceu em 2008 e, devido ao enorme sucesso que obteve, permitiu que se perenizasse, mostrando que nosso sociedade está ávida em acumular conhecimentos dentro desta área. Agora em 2012, ele acontece de 12 a 14 de abril, na cidade de Recife, capital do Estado de Pernambuco, com seu foco voltado para a realização da Copa do Mundo de 2014, evento que, inclusive, exigiu a edição de uma lei específica para ele.
Fórum de Direito do Turismo
Evento debaterá legislação envolvida na realização da Copa do Mundo de 2014
Texto de Luiz Felipe MouraJornalista especializado em turismo baseado no Estado de Pernambuco
Mais informaçãos sobre o Fórum de Direito do Turismo
Instituto dos Magistrados de PernambucoDDD 81 — Fixo 3412-5156
O site da revisa Exame, a mais prestigiada publicação brasileira voltada ao segmento de economia e negócios, publicação da Editora Abril, elegeu Pedra Azul como um dos sete locais para se fugir do alvoroço do Carnaval
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
www.pedraazul.jor.br 18 Ano X — Número 69
Festival de música mais ao Sul do mundo acontecerá de 31 de março a 14 de abril
Colaboração de Jefferson Severino Jornalista especializado em turismo baseado
no Estado de Santa Catariona
Patagônia Argentina — Terra do Fogo — Cidade de Ushuaia
O festival de música mais austral — ao Sul — do mundo, e um dos mais espetaculares a que já assisti, o de Ushuaia, vai acontecer de novo neste ano, agora entre os dias 31 de mar-ço a 14 de abril. Ele será realizado numa cida-de que fica na Terra do Fogo, lá na Patagónia Argentina, e que pode ser considerada a última área urbana daquele país antes do extremo fi-nal do continente. Por incrível que possa pa-recer, dadas as dificuldades de se levar avante um evento como este num local tão distante de tudo, ele acontece em sua oitava edição, tendo sido criado e vem sendo organizado pela pro-dutora Festspiele.
Como de costume — e não poderia ser dife-rente pela grandeza do evento —, a sede oficial será o Las Hajas Resort. A edição deste ano é em homenagem às Ilhas Malvinas. A abertura está será da orquestra Festival de Ushuaia, in-tegrada por maestros do Teatro Colón, de Bue-nos Aires, sob direção de Jorge Uliarte, diretor Artístico do evento. Terá a participação de um solista especial, o pianista russo Vitaly Pisa-renko. No domingo, 1º de abril, o bandeonista Rodolfo Mederosm, brindará a todos com um concerto de tango sinfônico. Vale a pena viajar para lá só para assitir esta apresentação.
Também se ressalta a participação de outros prestigiosos solistas internacionais, a exemplo do violoncelista francês Axel Bosquillon de Jenl, e do violinista italiano Doménico Nórdi-co. Outros são pianistas: o argentino Hernán Ayuv Schmidl; o irlandês Michael McHale; e o americano Tomas Ballicora. Eles vão se alter-nar com outros nomes de fama mundial du-rante os 15 dias, ininterruptamente. Fica claro que o Festival de Ushuaia continua posicio-nando a Terra do Fogo em referencial de outo-no musical sulamericano, contribuindo para a promoção da Argentina como destino de forte apelo cultural.
Completam a programação grupos de câma-ra: El Coro Polifônico del Fin del Mundo. di-rigido pelo maestro argentino Pablo Dzodan; Quarteto de Cordas e Piano Contrastes; Or-questra de Câmara Municipal de Rosário, diri-gida por Fernando Ciraolo; e Camerata do Te-atro Colón, direção do italiano Luca Garbini. É por essas e outras qualidades e importância que o Festival tem para a região e aquele país que foi declarado de interesse público pelo Go-verno de Ushuaia, Direção Geral do Antártico, Legislatura da Terra do Fogo, Senado argenti-no e Secretaria de Cultra e Presidência.
Como novidade para a edição 2012 do Fes-tival de Música de Ushuais, a produtora Fests-piele firmou acordo com o conglomerado de Web Google, que permitirá a transmissão ao vivo de todos os concertos através da platafor-ma de mídia on line You Tube. Isto vai possi-bilitar que aficionados pela música clássica ao redor do mundo possam acompanhar os artis-tas de sua preferência. Há também um acerto com com a emissora argentina de FM Rádio Nacional Clássica — sintonizada localmen-te pela frequência de 96,7 megahertz — para transmitir ao vivo de algumas apresentações.
Veja na página seguinte o que considero o melhor
passeio pela região do entorno da cidade de
Ushuaia
Dia a Dia Pedra Azul Digital Março 2012
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Para os turistas que estivem acompanhando a oitava dição do Festival Internacional de Música de Ushuaia, vai uma dica de ótimo passeio pela cidade. Trata-se do city tour em ônibus double deck — de dois
andares, como os que circulam em Londres. Ele parte do Centro urbano e percorre os pontos históricos, com os passageiros ouvindo histórias contados por antigos moradores. Ele entra na Base Naval, onde se conhece as edificações feitas pelos presos. A volta é em torno da baía, passando em frente ao porto. O
passageiro ainda tem a opção de descer no Museo Marítimo y Presidio, justamente na hora que começa a visita guiada. Com o tíquete do passeio de ônibus se tem um bom desconto na entrada do museu.
Grande atrativo da cidade de Ushuaia éo passeio de ônibus de dois andares
Quem pode falar com categoria sobre aventura na região de Ushuaia é o empresário Eriberto Fiorezi, vendanovense do ramo de comercialização de hortigranjeiros, e um turista aven-tureiro de mão cheia. Há alguns anos, ele cruzou a Patagônia Argentina de automóvel. Recentemente, acompanhado da es-posa Vanessa, voltou ao Sul do Chile, visitando Punta Arenas, Torres del Paine e as diversas geleiras do local. Encantou-se com a evolução do turismo de lá e disse que nós, da região de Pedra Azul e de sua Venda Nova do Imigrante, devemos conti-nuar investindo na natureza que temos por aqui
Na foto do guia de turismo Amauri Silva dos Anjos, mo-mento da chegada a Port Mont, no Sul do Chile, com os lagos andinos e, ao fundo, o vulcão Osorno, com o cume coberto de neve
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Riquezas de Pedra Azul nos computadores de todo o mundo
Google fotografa atrativos para incluir na sua ferramenta de busca Street View
Colaboração de Elaine MasimianoAssessor de imprensa da Iá Comunicação, empresa que atende ao Grupo Izoton, com grandes investimentos na região de Pedra Azul
Mais pessoas ao redor do mundo vão passar a conhecer a beleza e tranquilidade das montanhas capixabas. Isso porque o Google está mapeando a região para incluir fotos em 360 graus do local em seu serviço de localização, o Google Maps Street View. O carro da empresa equipado para este fim circulou por Pedra Azul, fotografando os encantos de um dos destinos turísticos mais agradáveis do Estado do Espírito Santo e, quiçá,
do nosso planeta. Além dos atrativos naturais, como flora e fauna variada, e a imponente Pedra Azul, há vasta gama de opções de hospedagem e culinária típica para todos os gostos e bolsos. Esta passagem do pessoal da Google pelo Estado começou ainda no ano passado, pelo entorno da capital. Depois de rodar por todas as cidades que compõem o Região Metropolitana da Grande Vitória, partiram para outros pontos do Estado.
No Município de Aracruz, chegou a acontecer o inusitado do veículo ser confundido com algo vindo do espaço sideral, devido aos equipamentos de captura de imagens que estão instalados no teto do mesmo. Tudo não passou de um mal entendido, logo esclarecido, e que agora faz parte do
folclore de um trabalho tão importante para todos nós.
Imagem aérea de Pedra Azul capturada do modo Satélite do
Google Maps às 16:40 horas do dia 4 de março de 2012
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Memória do Desenvolvimento e Profissionalização do Turismo
Portugal tem a segunda agência de viagens mais antiga do mundo: Abreu
Pesquisa e texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado
no Estado do Espírito Santo
Portugal pode se orgulhar de ter, ainda em funcionamento, aquela que é a segunda agên-cia de viagens fundada no mundo. Trata-se da Agência Abreu, que surgiu em 1840, comer-cializando passagens de trens — comboio, para os portugueses — entre a cidade do Porto e a capital Lisboa. Com 172 anos de idade, e com presença mundial, ela é também a maior empresa do setor daquele país europeu.
A Agência Abreu, fundada na primeira me-tade do século XIX, pelo empreendedor Ber-nardo Abreu, ainda hoje pertence à mesma fa-mília, administrada por descendentes diretos, na quinta geração. Ela surgiu para aproveitar o grande movimento de emigração do Norte de Portugal e da região espanhola da Galícia, principalmente para América do Sul, mais pre-cisamente para a Venezuela e para o Brasil.
Bernardo Abreu, então um conceituado co-merciante da cidade do Porto, abriu a agência para tratar de passaportes, vistos de emigração, e a venda das passagens de trem para Lisboa e de navio para os destinos procurados pelos pa-trícios que partiam em busca de uma vida me-lhor, uma vez que a sofrível situação econômi-ca da época, em terras lusitanas e espanholas, não permitia grandes sonhos aos mais jovens.
Tendo, desde o início, negócios em relação ao Brasil, a Agência Abreu seguiu no foco principal, enviando patrícios ao exterior duran-te o final do século XIX e início do XX. Mas, aos poucos, foi expandindo as atividades, pois durante todo aquele período Portugal manteve um grande número de colônias na África, Ásia e Oceania. E como o acesso se dava apenas por navios, havia grande mercado para passagens.
Só para dar ideia do que isto representava, estavam sob ordens de Lisboa administrações desde as ilhas de Cabo Verde, no meio do Oce-ano Atlântico, até o enclave de Macau, cidade no litoral da China, passando por Angola, Gui-né e Moçambique, na África; Goa, na Índia; e Timor Leste, na Indonésia. Pode-se dizer que o Sol nunca se punha na área de abrangência então muito bem atendida pela Agência Abreu.
Esta demanda — podemos dizer cativa — permitiu que, aos poucos, a empresa expan-disse suas atividades para o setor de turismo. Soma-se a isso que Portugal, apesar dos pro-blemas econômicos internos que enfrentava, despontou como excelente opção de destino, devido ao acervo de patrimônio histórico e cultural. E também a atração gerada pela apa-rição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917.
O progressivo crescimento no mundo portu-guês conduziu à expansão para outros pontos do exterior, como Espanha e Estados Unidos, por exemplo. Esforço sempre acompanhado de permanente modernização da estrutura de fun-cionamento e a melhoria da qualidade do ser-viço entregue aos clientes. Ou seja: a Agência Abreu foi pioneira num dos pontos fundamen-tais para ter sucesso em qualquer atividade.
Após a Segunda Guerra Mundial — confli-to no qual Portugal se manteve neutro, ape-sar de governada por ditadura de direita —, o incremento da aviação comercial encurtou as distâncias entre os continentes. Este foi outro grande indutor para a Agência Abreu se ex-pandir de modo consistente e se consolidar no novo modelo de turismo internacional, agora ao alcance de qualquer ponto da Terra.
Já no final do século XX, após a entrada de Portugal no Mercado Comum Europeu — e a conversão da moeda ao Euro —, a economia como um todo teve grande expansão naquele país. O turismo, principalmente o receptivo, é claro, acompanhou este crescimento, com o país se tornando um dos maiores recebedo-res de visitantes do mundo todo. E a Agência Abreu foi das beneficiárias deste processo.
A data de fundação é exibida com orgulho nas fachadas das lojas da Agência Abreu
espalhadas pelo mundo
Imagem extraída da Wikipedia
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Mais que um espaço com muito conforto e estrutura necessária para abrigar grandes eventos, o Hotel Villa Michelon é um lugar de integração onde o visitante pode sentir e viver os costumes e a cultura da Serra Gaúcha. Aberto ao público em 2001, trata-se de um grandioso complexo turístico cercado pela esplêndida natureza do Vale dos Vinhedos, o centro da produção de vinho do Município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. São 230 mil metros quadrados de área construída, que abrigam 57 apartamentos com capacidade para 120 pessoas, primando sempre pela satisfação dos hóspedes.
Vale dos Vinhedos — Bento Gonçalves — Rio Grande do Sul
Hotel Villa Michelon insere hóspede nas tradições e costumes dos italianos
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
O projeto do empreendimento foi todo pensado para permitir o contato do turista com a comunidade e os costumes locais, e conta com atrações como o Memorial do Vinho, fazendo um resgate histórico e cultural do que de melhor há naquela região, onde se pode acompanhar e reviver toda a trajetória das famílias que colonizaram aquele espaço. Na Casa do Filó, o visitante entra em contato com a forma tradicional de produção deste tecido italiano, exatamente a mesma trazida para o Brasil pelos imigrantes, no final do século XIX, com espaço para muitas rezas, boa comida, excelente bebida e, é claro, muita diversão
O hotel, que já contava com parque infantil temático, com o crescimento da hospedagem de famílias, criou a Piazza dei Bambini — a Praça das Crianças — espaço interno que resgata brinquedos e brincadeiras da cultura local, primando por divertimento lúdico e muito instrutivo. Mas o processo de desenvolvimento do hotel não para, Assim, sempre que novas ideias surgem, são incorporadas ao que já existe, vindo se somar ao Espaço Cultural, lago, minifazendinha e Parreiral Modelo, dentre outros, voltados a proporcionar experiências inusitadas e mantê-las vivas na memória das pessoas. Informações: DDD 54 e fixo 2102-1800.
O complexo faz parte das belezas do Vale dos Vinhedos
Fotos divulgação Hotel Villa Michelon
Você tem informações completas sobre as atrações do Vale dos Vinhedos através do site da associação que reúne os empreendedores daquela belíssima
região: www.valedosvinhedos.com.br.
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Muito criativo o conteúdo da mensagem que o empresário Álvaro Gustavo Aroso enviou para seus parentes em Portugal, comemorando a chegada de mais um sobrindo dele, por sinal homônimo do tio. Fungindo ao lugar comum, usando de bom humor, o texto ficou tão bom que merece ser repartido com todos. Vamos a ele:
Oi, Gustavo,
Estamos cá, os brasilusos, muito felizes com sua chegada. Você veio grandinho. Também pudera! Vimos pela barriga de sua mamãe que você passava bem na viajem.
Mas, agora que chegou, vamos todos comemorar com iguarias da terrinha: sardinha, bacalhau, azeite e vinho; você fique só no leitinho, combinado!
Se vovô e vovó te babarem muito com beijos, não repare. São marinheiros de primeira viajem e estão encantados. Aliás, vão ficar mais encantados ainda daqui para a frente.
Seus avós de Pedra Azul, Amélia e Álvaro, lacrimejaram os olhos de felicidades por você estar bem e disposto. Vamos iniciar os preparativos para te visitar. Para começar, este seu tio e homônimo, estará aí em setembro.
Depois, outros contarão os dias para ver suas peraltices.
Então, até nosso encontro. Não levaremos chatinhas roupinhas, e sim brinquedinhos barulhentos. Eles farão seus pais Ana e Álvaro sempre lembrarem que você é único e deles quer compartilhar o amor.
Beijos deste seu tio,
Álvaro Gustavo Aroso.
No recorte de jornal abaixo, uma comparação Brasil e Portugal
Plantio do milho que seráusado na Festa da Polenta
Luciana Bellon, uma das envolvidas com a preparação da Festa da Polenta, que acontecerá em outubro, usou sua página
no Facebook para convidar seus amigos a participarem do início do plantio do milho que será usado naquele evento.
Este ritual já é uma tradição e tem como objetivo fazer um resgate dos costumes dos primeiros imigrantes italianos
que colonizaram a região do Município de Venda Nova do Imigrante.
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Em 1913, Manoel Peterlongo, imigrante italiano que chegou ao Sul do Brasil em 1899, começa a dedicar-se ao sonho de produzir champagne no País que o acolhe-ra. Naquela época, elaborava-se a bebida conforme os ensinamentos do abade francês Don Perignon, ou seja, pelo método chamado Champenoise. É o sistema no qual a operação de “tomada de espuma”, que se faz através da segunda fermentação, é realizada na própria garrafa em que o pro-duto é comercializado. Seguindo a risca este processo, Peterlongo inicia a elaboração do primeiro champagne brasileiro. Com o su-cesso de sua iniciativa, em 1915, funda o Estabelecimento Viníco-la Armando Peterlongo S.A. O nome era uma homenagem ao pri-mogênito da família.
Desde seus primórdios, a Pe-terlongo teve sua trajetória mar-cada por exemplos de pioneiris-mo e ousadia. Foi, por exemplo, a primeira vinícola brasileira a em-pregar mão de obra feminina. Na década de 30 do século passado, com a instauração das leis traba-lhistas, Armando foi o primeiro empresário da região a pagar o sa-lário mínimo aos seus operários. A elegância do primeiro cham-pagne do Brasil, aliada ao seu alto padrão de qualidade, tornaram a marca Peterlongo obrigatória em solenidades oficiais, batismos de navios e aviões. A bebida estava sempre presente em banquetes oferecidos pelo Governo Getúlio Vargas. E foi elogiada até pela rainha da Inglaterra, Elizabeth, ao visitar o Brasil já no final dos anos 60.
Com a excelente aceitação do produto no Brasil, a vinícola am-pliou suas vendas para o mercado externo. Em 1942, a Peterlongo faz sua primeira exportação para a rede de varejo Macy’s, em Nova York. Ao longo dos anos seguin-tes, esta presença fora do merca-do brasileiro só cresceu. A Peter-longo foi conquistando cada vez mais a preferência do consumidor de diversos países. Atualmen-te, está presente em países como África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, Japão e Panamá. Hoje, prestes a completar um século de fundação, a Vinícola Peterlongo é referência no cenário nacional e modelo de pioneirismo e de amor à cultura da uva e à produção do vinho. E seus produtos unem tra-dição, sensibilidade e muita ele-gância.
Desde seu início, a Peter-longo preocupou-se não apenas em manter o mesmo método de elaboração do champagne usa-do pelos franceses, mas também com as condições de produção e armazenagem da bebida. Suas instalações seguem os padrões da região de Champagne, na França. Elas incluem uma residência em forma de castelo e uma cave sub-terrânea de 10 mil metros quadra-dos de área construída. Toda em pedras basalto, esta cave basea-da nos moldes franceses mantém constante a temperatura das gar-rafas em todas as estações do ano. Estes cuidados vêm contribuindo para que a Peterlongo se mante-nha como a empresa que mais prêmios já recebeu dentro da ca-tegoria de Vinhos Espumantes no Brasil.
Município de Garibaldi — Rio Grande do Sul
Peterlongo consegue em Lei o direito de usar o termo champanhe no Brasil
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
A sede da empresa, em forma de castelo, chama a atenção dos
visitantes
Mais sobre a Peterlongo na
página a seguir.
Contrapondo-se à proposição de que o termo champanhe somente possa ser usado na região de Champagne, na França, a Vinícola Peterlongo obteve, através do Supremo Tribunal Federal, direito à uti-lização e divulgação do nome na apresentação de seus produ-tos. Essa prática ocorre desde 1913, quando a vinícola iniciou seus trabalhos. Após um pro-cesso movido por uma empresa francesa, a Peterlongo obteve judicialmente o direito ao uso do termo de acordo com a Lei 78.835.
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Município de Garibaldi — Rio Grande do Sul
A Vinícola Peterlongo está localizada na Serra Gaúcha, na cidade de Garibaldi, conhecida como a Capital Nacional do Champanhe. Suas ins-talações e a qualidade das bebidas que produz atraem visitantes do Bra-sil inteiro e, também, do exterior. Todos ávidos por conhecer e degustar o primeiro e único champagne do Brasil. E isso é possível percorrendo, lá mesmo, o que se chama de Roteiro do Champagne, um belíssimo passeio pela história e trajetória da empresa. Trata-se de um projeto que é resultado de três anos de trabalho de pesquisa e uma série de ações para a revitalização de espaços. Ele resgata a história da elaboração da bebida no País, que vem sendo protagonizada pela família Peterlongo há mais 100 anos.
Durante o passeio pelas instalações, é possível sentir em detalhes o peso da história. Dividida em sete espaços — Fermentação, Pipas de Guarda, Barris de Carvalho, Espaço de Guarda, Museu de Época, Primeira Cave Subterrânea do Brasil e Túnel Histórico —, a viagem possibilita conhecer a diferença nos métodos de elaboração — Charmat e Champenoise — e conferir as primeiras máquinas utilizadas na elabo-ração da bebida. O visitante também conhece detalhes sobre a vida do patriarca Manoel Peterlongo, que iniciou a produção do espumante, e de seu filho, Armando, responsável pela expansão dos negócios. Ilumi-nação especialmente projetada permite acompanhar os detalhes de cada pipa e garrafa.
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no
Estado do Espírito Santo
A visitação ao Roteiro do Champagne está disponível na vinícola a todos os interessados. O agendamento de horários
pode ser feito pelo DDD 54 e fixo 3462-1355.
Peterlongo oferece visita que mostra a história do primeiro champanhe do País
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O Estado do Pará fez sua mais produtiva participação da história na Feira Internacional e na Bolsa de Turismo de Lisboa. Este é o reconhecimento do diretor de Produtos Internacionais do Instituto Brasileiro de Turismo — Embratur, Marcelo Barroso. Para ele, o Brasil, País convidado dos dois eventos, teve saldo extremamente positivo e a Amazônia — em especial o Estado do Pará — alcançou uma visibilidade muito grande.
— O Pará teve a felicidade de trazer a imagem da Nossa Senhora de Nazaré, com apelo muito grande no mercado europeu e, notadamente, em Portugal. Esta é uma nação católica, cuja população tem muita fé. E aprecia o Círio como produto muito forte que, todos os anos, em outubro, movimenta mais de dois milhões de pessoas. Além do mais, Fafá de Belém veio para abrilhantar mais ainda nossa presença — afirmou Marcelo.
Lembrou que o empresariado é fundamental na ação dos Estados em feiras nacionais e internacionais: “Isto precisa ser fortalecido em todo o Brasil. Nosso trabalho, enquanto Embratur, enquanto Estados, é apenas de projeção de imagem institucional. Não podemos vender os produtos, fazer negócios pelos empresários. Promovemos o destino para aumentar a permanência, os gastos dos turistas, gerar emprego e renda — disse.
O diretor da Embratur acompanhou todos os momentos da presença paraense em Lisboa. E prestigiou os shows de Fafá de Belém. Primeiro, no Convento dos Beatos, na programação Vivências Brasil. Depois, no Mosteiro dos Jerônimos, quando ela e o pianista Paulo José Campos de Melo apresentaram repertório mariano para mais de mil pessoas, encerrando a peregrinação da padroeira dos paraenses em Portugal.
Um dos resultados imediatos desta presença do Estado do Pará em Portugal foi que a Master Operadora — uma das mais importantes da Europa — não só confirmou presença na Feira Internacional de Turismo da Amazônia , a Fita 2012, que acontece em junho, no Hangar, em Belém, como anunciou o lançamento de novos produtos do turismo brasileiro voltados aos seus clientes em todas as cidades onde tem escritórios.
A informação foi repassada pelo dirigente da empresa, Henrique Bastos, em reunião com Adenauer Góes, presidente da Paratur, e Jacqueline Alves, gerente de Marketing da Paratur. A Master, que já comercializa Alter-do-Chão, com sua adesão à Fita, que reúne todos os Estados brasileiros e todos os países que fazem parte da Amazônia — além de outros convidados, vem em buscar de mais opções de produtos que hoje estão na moda.
Estado do Pará
Participação em feiras de Lisboa supera melhores expectativas dos empresários
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
Parte da comitiva paraense presente na Bolsa de Turismo de Lisboa, com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré
Foto de Benigna Soares
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Ao deixar o Pará em direção a dois dos mais importantes eventos profissionais e de negócios da Europa — Feira Internacional e na Bolsa de Turismo de Lisboa —, a comitiva de 20 pessoas ligadas à Paratur, à Diretoria do Círio de Nazaré e a este segmento de mercado daquele Es-tado sabia da responsabilidade que teria. Mas não imaginava que levar junto a imagem peregrina de Nossa Senhora seria tão gratificante.
Mais que fortalecer o conceito do turismo local, o culto mariano e a cultura paraense, a ação, coordenada pela Paratur e Diretoria da Festi-vidade, revelou um elo muito forte entre os paraenses e os portugueses, do ponto de vista da fé, religiosidade e sentimento de irmandade. Mes-mo sem ter sido combinado, os devotos portugueses reproduziram com emoção os mesmos gestos das romarias que acontecem em Belém.
— Aceno com os lenços, lágrimas, correria para se despedir da ima-gem no trajeto por onde ela passou. Isso foi marcante — acentuou Clé-ber Vieira, membro da Diretoria do Círio. Ele aproveitou para garantir que a parceria para levar a imagem ao local de origem do Círio deve se repetir outras vezes. Não é por demais revelar que paraenses que hoje vivem em Portugal também ficaram encantados com a visita.
Um dos momentos mais importantes da visita da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do Pará, a Portugal, aconteceu quando ela foi colocada lado a lado, pela primeira vez na história, da imagem ori-ginal portuguesa, no Santuário de Nazaré, em Portugal. O fato histórico foi testemunhado por membros da Diretoria do Círio, como os quais padres Ramos, Sílvio, Cléber Menezes, Roberto Souza e César Neves.
Havia também representantes do Clero Português e autoridades po-líticas daquele país. Adenauer Góes, presidente da Paratur, durante a aproximação das imagens, não conteve sua emoção e, quase às lágri-mas, afirmou: “É um momento que marca a história da devoção católica a Nossa Senhora de Nazaré. Em 220 edições do Círio de Nazaré, em Belém, esta é a primeira vez que as duas imagens se encontram.”
Ele se disse um privilegiado por ter contribuído com aquele ato. Acrescentou que, pelo que acompanhou, viu e participou, só tem como avaliar de positiva esta presença do Pará, tanto do ponto de vista dos atrativos que foram divulgados quanto da peregrinação a Nazaré. “Sem esquecer, é claro, dos fechamentos de negócios para o turismo, objetivo final desta nossa vinda a Portugal e seu acesso a toda a Europa.”
A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré chegou a Portugal em 29 de fevereiro. Depois de um dia exposta no Parque das Nações, onde aconteceu a Feira de Turismo de Lisboa, no dia 1º de março seguiu para Nazaré, um dos maiores centros de peregrinação católica do mun-do. Lá, foi recebida com honras de Estado, em missa com participação da cantora Fafá de Belém e do músico Paulo José Campos de Melo.
Na tarde do dia 2, o encontro histórico entre as duas imagens. Padre Sílvio foi responsável pela condução da imagem de Nazaré de Belém, do altar do Santuário até o altar da imagem original. Ele reconheceu o momento como único e que merece ser lembrado pelos católicos dos dois países. No início da manhã do dia 3, a imagem se despediu da cidade de Nazaré, onde quase 10 mil pessoas a visitaram no Santuário.
— Há 13 anos faço essa divulgação do Pará aqui em Portugal. Agora, com a Paratur e a Embratur, vamos divulgar ainda mais o Brasil para o mundo a partir da porta de entrada da Amazônica — comprometeu-se, satisfeita, a cantora Fafá de Belém, que se apresentou no Santuário de Nazaré, quando emocionou o público com suas candentes interpretações de can-ções como “Ave Maria”, “Nossa Senhora” e “Lírio Mimoso”.
Presença do Estado do Pará em feira de turismo de Lisboa
Encontro de imagens em Nazaré marca história do Brasil e de Portugal
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado do Espírito Santo
O encontro histórico das duas imagens no Santuário de Nazaré
Fotos de Benigna Soares
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Singrávamos abril de 1986 e Vitória via naufragar uma das joias do projeto Novo Arrabalde, entregue pelo sanitarista Sa-turnino de Brito ao governador Muniz Freire um século atrás. Os canteiros centrais ajardinados e arborizados da Avenida Desem-bargador Santos Neves foram a pique, substituídos por faixas de rolamento, para eliminar os con-gestionamentos de veículos que acessavam a Terceira Ponte.
A iniciativa, naquele momen-to, foi inundada de elogios. E o melhor: estava ancorada num ganho social. Afinal, as viagens dos ônibus do Transcol, pilar do deslocamento da população de baixa renda, foram reduzidas em 10 minutos. Os críticos ficaram a ver navios, sem nem mesmo uma pequena boia para salvar seus argumentos. Mas logo acabaram reabilitados por uma maré a favor de seus pontos de vista.
Em detrimento ao transporte coletivo de qualidade, tsunamis de veículos particulares não pararam de invadir as ruas. Nem
se havia completado cindo anos e o fluxo de carros, ali, voltou a ser represado. A cidade trocou um tesouro urbanístico por nada. A experiência, que fez água logo, em vez de leme para decisões acertadas, foi deixada à deriva. E isto dá areia a novas justificativas e projetos mirabolantes.
Entre as primeiras, emerge a
Traíras na Praça do CauêA Prefeitura de Vitória e o Estado do Espírito Santo mostram a todo momento que não têm um plano coerente para a solução
da mobilidade urbana na região da Grande Vitória — o entorno da capital do Estado, que engloba, além da própria capital, os
Municípios de Fundão e Serra, ao Norte; Vila Velha e Guarapari, ao Sul; e Cariacica e Viana, a Oeste —, que concentra mais de
metada da população capixaba. Especificamente quanto aos acessos à Terceira Ponte — elo que une a região Norte da ilha de Vitória à parte Leste de Vila Velha —, a todo momento, divulgam alguma ideia miraculosa, naquele velho processo de jogar a coisa
no ar para ver se cola. No momento que voltam a ameaçar a região com a construção de um túnel, acho bem oportuno reviver uma opinião que publiquei na edição de maio de 2004 do jornal O
Despertar.
Texto de João ZuccarattoJornalista especializado em turismo baseado no Estado
do Espírito Santo
falácia da saída natural da Ter-ceira Ponte ser a Reta da Penha. Nunca foi. Quando lançada pelo Governo, o objetivo era desafo-gar as ruas do Centro, à época, bombando em termos comerciais e residenciais. Surge numa ex-tensão da Rua Duckla de Aguiar — como a Segunda Ponte acabou se tornando da Avenida Duarte
Lemos, na Vila Rubim. Não se pensava em pedágio.
Aos defensores deste factoide interessa torpedear a resistên-cia dos moradores da Praça do Cauê. Eles resistiam, impedindo que um dos poucos espaços de tranquilidade da região Norte da capital virasse um inferno. Um dos últimos mísseis adversários foi forte: um projeto de pistas flu-tuando sobre a área de lazer, em elevado. Lindo no papel, terror na realidade. Tudo para dar vazão ao transporte individual.
Gargalos na circulação de ve-ículos não se resolvem alargando ruas, erguendo viadutos, furando túneis etc. É preciso encharcar as cidades com alternativas de deslocamentos a pé, em bicicleta, coletivo comum, ônibus especial (tipo Executivo, seletivo) — e até mesmo táxi. Afinal, o ser humano viaja pela Terra há cerca de 300 mil anos. O automóvel, pouco mais de 100. Do jeito que está, parece até que é o contrário.
Surfando em índices gerados por mudança no trânsito canaliza-do recentemente ali para dentro, pescam números idênticos aos de 15 anos atrás: “A duração das viagens do Transcol foi reduzi-da em 10 minutos.” Com isso, voltam a afogar os argumentos de defesa para o salvamento do pouco que resta das bases de um projeto urbanístico que materia-lizou o que de melhor havia no pensamento Positivista.
Bom, a isca para que as pes-soas aceitassem a mudança era de que seria temporária. Engolido o anzol, empurraram goela adentro ser definitiva. Comportamento de traíras. Agora, só resta aos mora-dores atuarem em rede, unidos, para reverter a corrente. Têm de mergulhar fundo na legislação para encontrar novo porto seguro. E, é claro, na próxima eleição, deixar ao largo os políticos que, hoje, fizeram isso.
Neste processo de transferir congestionamento de veículos de um lado para outro, agora a ideia estúpida é construir um túnel ligando a Reta da Penha à Praça de Pedágio da Terceira Ponte