Diabetes tipo 1 tipo 2 e gestacional

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Diabetes Tipo 1, Tipo 2 e Diabetes Gestacional

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Diabetes Tipo 1, Tipo 2 e Diabetes Gestacional

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Conceito: De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia

e Metabologia, o diabetes, ou Diabetes Mellitus, é uma doença

crônica, autoimune, caracterizada pela deficiência da produção de

insulina pelo organismo. A insulina é um hormônio produzido pelo

pâncreas cuja função é quebrar as moléculas de glicose para

transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as

células.

Quando a insulina, produzida pelas células beta pancreáticas,

torna-se insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida pelas

células, aumentando, com isso, seu nível na corrente sanguínea.

A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima

do açúcar como na sua transformação em outras substâncias

(proteínas, músculos e gordura)

Diabetes

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Diabetes

Fonte: http://mmspf.msdonline.com.br/brazil/diabetesemequilibrio/what_happens_in_type_2_diabetes.html

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Diabetes Considerada como um problema metabólico grave, a principal

característica da Diabetes mellitus é a hiperglicemia crônica de

causas variadas que torna o organismo incapaz de produzir a insulina

ou de utilizá-la de maneira correta. Sem o devido controle da

doença a longo prazo, esta pode causar danos aos órgãos do

paciente. (SCHNEIDER et. al., 2009)

É essencial conscientizar o diabético da sua participação no

controle glicêmico, com determinação de glicemia capilar, como

proceder em situações de hiper ou hipoglicemia, nas infecções e na

gravidez. Isto melhora o controle da doença e diminui a frequência de

internações hospitalares. (Araújo et al., 2000)

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Diabetes

Figura 1: Diabetes. Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/05/pre-diabetes-afeta-12-da-populacao-brasileira-e-pode-

ser-reversivel.html

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Diabetes – fatores de risco

* Obesidade (inclusive a obesidade infantil);

* Hereditariedade;

* Falta de atividade física regular;

* Hipertensão;

* Níveis altos de colesterol e triglicérides;

* Medicamentos, como os à base de cortisona;

* Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);

* Estresse emocional.

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Diabetes - Sintomatologia Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das

complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo.

Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a

complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e

o coma hiperosmolar (no DM tipo II). Os sintomas das complicações

envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais,

urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.

Fonte:Diabetes- ABC da Saúde

Os sintomas do aumento da glicemia são:

sede excessiva; aumento do volume da urina; aumento do

número de micções; surgimento do hábito de urinar à noite;

fadiga, fraqueza, tonturas; visão borrada; aumento de apetite;

perda de peso.

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Diabetes - Sintomas

Fonte:http://dicalinks.com/sintomas-da-diabete/

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Diabetes - diagnóstico

Glicemia de Jejum: apenas uma amostra em jejum

Glicemia jejum 99 mg/dL

Glicemia de Jejum Inapropriada*: ≥ 100 e < 126 mg/dL

Diabetes Mellitus: ≥ 126 mg/dL confirmada em 2 amostras

Diabetes Mellitus: ≥ 200 mg/dL (amostra ao acaso + sintomas)

TOTG 75g 2h - Teste oral de Tolerância à Glicose: coleta de duas amostras de sangue, basal (em jejum) e 2 horas após a administração de

75g de glicose (anidra ou o equivalente em dextrose) via oral com ingestão em no máximo 5 minutos, tempo contado a partir do 1º gole

(crianças: 1,75g/kg de peso, até 75g).

Glicemia jejum

Basal 70 a 99 mg/dL

Glicemia 2h < 140 mg/dL Intolerância a Sobrecarga de Glicose*: ≥ 140 e < 200 mg/dL

Diabetes Mellitus: ≥ 200 mg/dL

A1C ≥ 6,5 % Diabetes Mellitus

[1] A OMS considera glicemia de jejum normal < 110 mg/dL.

[2] A Hemoglobina glicada foi adotada como critério diagnóstico do DM por publicação oficial da ADA e OMS. O teste deverá ser

por método certificado pelo NGSP.

Os critérios e métodos diagnósticos do DM recomendados são: dosagem da glicemia de jejum (8 a 14h de jejum)

Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e hemoglobina glicada, segundo a ADA

Fonte: HEMOS Laboratório Médico

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Diabetes - diagnóstico

Fig.2: Diagnóstico Fonte: G1.com.br

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Diabetes- teste Teste para detecção do nível de glicose no sangue

1-Colocar uma gota de sangue em um medidor especial - GLICOCÍMETRO;

2- Teste da urina, usando uma fita especial que, em contato com a urina,

acusa a presença de glicose ou cetonas. A presença de cetonas na urina

pode significar que o nível de glicose no sangue está descontrolado;

3- Exame de sangue chamado HbA1C, que mostra o nível médio de controle

da glicose sangüínea (glicemia) nos últimos 2 ou 3 meses. É um exame

importante para o controle durante o tratamento do diabetes.

De qualquer forma, a indicação sobre o teste mais apropriado deve ser

feita pelo médico.

Glicocímetro. Fonte:Instituto Evandro Brasil

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Diabetes – Insulina

Fonte:: Instituto Evandro Brasil

Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos em GLICOSE. Essa glicose é

transportada no sangue até as células, onde será usada como fonte de energia. Para

facilitar esse transporte, nosso corpo produz uma substância chamada INSULINA.

Quando se tem diabetes, o corpo não produz insulina ou não produz o suficiente, ou ainda

a insulina produzida não funciona adequadamente. Daí o aumento da quantidade de

glicose no sangue.

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Tipo I: O Diabetes mellitus tipo 1 ou Diabetes

mellitus insulino-dependente é diagnosticado

em pacientes cujo pâncreas produz insulina em

pouca quantidade ou não produz essa

substância devido a destruição das células β

pancreáticas.

Diabetes - Tipos

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Diabetes - tipo I

Frequente em indivíduos com idade entre 10 e 14 anos

de idade, com uma progressiva diminuição na incidência

até os 35 anos, tornando-se pouco frequente em

pessoas mais velhas. Dependência absoluta de insulina

para controle da glicose no sangue do indivíduo

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Diabetes – Tipo 2

Tipo 2 : O Diabetes mellitus tipo 2 ou não insulino-dependente é

diagnosticado em indivíduos que produzem insulina de forma

insuficiente ou até normalmente, mas há resistência à resposta

funcional do hormônio no sangue. Normalmente, esse tipo é o mais

frequente, acometendo cerca de 90% dos pacientes diabéticos, e

está associado a outros fatores, sendo os principais a obesidade,

faixa etária avançada, histórico familiar e sedentarismo.

(SCHNEIDER et. al., 2009)

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Diabetes – tipo 2

Não há uma idade de início para o Diabetes tipo 2, embora seja

comum se desenvolver após os 40 anos de idade, com destaque de

incidência por volta dos 60 anos de idade. (GROSS et. al., 2002)

A possível hereditariedade genética do Diabetes é mais comum no

Diabetes tipo 2. No entanto, estudos atuais demonstram uma

prevalência duas vezes maior de diabetes do tipo 1 em famílias com

tipo 2, sugerindo uma interação genética entre os dois tipos de

Diabetes mellitus. (GROSS et. al., 2002)

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Tratamento

O tratamento de paciente diabético

envolve, no mínimo, três aspectos

importantes: o plano alimentar, que

tem como objetivo o controle metabólico

adequado a partir de uma nutrição que

forneça calorias suficientes para

manutenção de um peso saudável e

prevenção das complicações agudas e

crônicas do quadro clínico; o plano

físico, que também objetiva,

principalmente, a manutenção do peso

corporal; e o plano dos

medicamentos, que aborda,

geralmente, a administração de insulina.

(ABC da Saúde)

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/

05/pre-diabetes-afeta-12-da-populacao-

brasileira-e-pode-ser-reversivel.html

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Diabetes Gestacional

Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definido como qualquer

nível de intolerância a carboidratos, resultando em

hiperglicemia de gravidade variável, com início ou diagnóstico

durante a gestação. Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de

hormônios contra-reguladores da insulina, pelo estresse fisiológico

imposto pela gravidez e a fatores predeterminantes (genéticos

ou ambientais). O principal hormônio relacionado com a resistência

à insulina durante a gravidez é o hormônio lactogênico

placentário, contudo, sabe-se hoje que outros hormônios

hiperglicemiantes como cortisol, estrógeno, progesterona e

prolactina também estão envolvidos.

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Diabetes Gestacional

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Diabetes Gestacional

fatores de risco As mulheres que possuem maior risco de desenvolver a diabetes

gestacional são aquelas que apresentam as seguintes condições:

Engravidaram acima do peso ideal;

Engravidaram após os 25 anos de idade;

Sejam sedentárias;

Possuem familiares próximos com diabetes;

São diagnosticadas com hipertensão arterial;

Tenham apresentado excesso de açúcar no sangue em algum

momento antes de engravidar;

Apresentam líquido amniótico em excesso;

Tiver dado a luz a um bebê sem vida

Fonte:http://www.tuasaude.com/diagnostico-da-diabetes-gestacional/

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Diabetes Gestacional-

diagnóstico O diagnóstico da DG é dado a mulher que apresenta excesso de

açúcar no sangue durante a gravidez. Este exame deve ser feito

durante o pré natal, entre as 24 e 28 semanas de gestação por

todas as grávidas.

Para saber se a mulher sofre com diabetes gestacional, o médico

deverá pedir um exame de glicemia em jejum e um exame da

curva glicêmica, que consiste em retirar pequenas amostras de

sangue após um jejum de 8 horas e outra amostra após a ingestão

de uma bebida açucarada

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Tratamento - Diabetes Gestacional

ATIVIDADE FÍSICA

Atividade física leve a moderada, em pacientes sem contra-indicações

clínicas ou obstétricas, contribue para a redução e o controle da glicemia.

INSULINOTERAPIA

Insulinização é indicada quando:

• Jejum > 90 mg/dl e qualquer pós-prandial

> 130 mg/dl na vigência de dieta exclusiva, com dose inicial calculada pela

seguinte fórmula

ATENÇÃO PRÉ-NATAL

São pontos de destaque na assistência prénatal das portadoras de DMG, a

freqüência das consultas, o controle metabólico materno e a avaliação do

bem-estar fetal

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Tratamento e Prevenção Diabetes

Gestacional

Pacientes que desenvolvem DMG têm alto risco de recorrência em

gestações futuras. Estas pacientes apresentam também risco de 20%

a 40% de desenvolverem DM tipo 2, num período de 10 a 20 anos.

Orientações gerais sobre melhoria dos hábitos de vida com estímulo à

alimentação mais saudável, perda de peso e realização de atividade

física regular devem ser adotadas como medidas preventivas.

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Diabetes - Complicações

As principais complicações

da Diabetes mellitus são

infarto agudo do miocárdio,

acidente vascular encefálico,

insuficiência renal crônica,

amputações de pés e pernas,

cegueira definitiva, abortos e

mortes perinatais (BARBOSA

et. al., 2001 e SCHNEIDER

et. al., 2009).

Fonte:http://www.espacodiabetes.com.br/complicaco

es-cronicas/

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Prevenção Para prevenir o desenvolvimento

da doença ou ao menos levar a um

retardo no aparecimento e na

severidade de suas complicações,

pacientes com histórico familiar de

diabetes, devem ser orientados a

manter peso normal, praticar

atividade físicas regularmente, não

fumar, evitar bebidas alcoólicas,

controlar a pressão arterial e evitar

medicamentos que potencialmente

possam agredir o pâncreas, como

cortisona e diuréticos tiazídicos.

(ABC da Saúde)

Fonte: Hospital Memorial Guararapes

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Referências ARAÚJO, L.M.B.; BRITTO, M.M.S. & CRUZ,T.R.P. Tratamento do Diabetes Mellitus do Tipo2:

Novas Opções. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v. 44, n. 66, p. 509-518. dez. 2000.

BARBOSA, R. B.; BARCELÓ, A. & MACHADO, C. A. Campanha nacional de detecção de casos

suspeitos de diabetes mellitus no Brasil: relatório preliminar. Revista Panamericana de Salud

Pública. v. 10, n. 5, p. 325-327, set. 2001

Diabetes mellitus. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127>. Acessado em: 07

de Dez.2013

GROSS, J. L. et. al. Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico.

Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v. 46, n. 1, p. 16-26. fev. 2002.

HEMOS Laboratório Médico

Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Disponível

em:<http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/14-Diabet.pdf> Acessado em 07.Dez.2013

SCHNEIDER, C. et. al. Taxa de Mortalidade e Morbidade por Diabetes Mellitus. RBAC, v. 41, n. 4,

p. 287-288. set. 2009.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 2013. Disponível em:

http://www.endocrino.org.br/diabetes/ Acessado em: 06 Dez.2013

Instituto Evandro Brasil. Disponível em:

<http://institutoevandrobrasil.blogspot.com.br/2010/07/conheca-o-diabete.html> Acessado em: 06

Dez.2013

Minha vida. Saúde, alimentação, bem estar. Disponível

em:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes-gestacional Acessado em 06 de Dez.2013