Diagnóstico da infecção pelo HIV Reunião da CAMS 05 de fevereiro de 2010 Ministério da Saúde

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Diagnóstico da infecção pelo HIV Reunião da CAMS 05 de fevereiro de 2010 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais

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Diagnóstico da infecção pelo HIV

Reunião da CAMS

05 de fevereiro de 2010

Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de DST/Aids e Hepatites ViraisUnidade de Laboratório

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1. Ampliar porque?

2. Quem se testou?

3. Como fazer?

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Ampliar porque?

1.

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Em 2004, 28,1% da população já havia realizado ao menos uma vez o

diagnóstico do HIV. Em 2008 38,4%.

Menos de 40% fez o teste

Fonte: PCAP 2004 e 2008 SISCEL

34,9% têm o comprometimento do sistema de saúde

Entre os indivíduos maiores de 15 anos com a infecção pelo HIV e virgens

de tratamento antirretroviral, 34,9% chegaram ao serviço de saúde com o

sistema imunológico comprometido (CD4<200 células/mm3).

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Quem se testou?

2.

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Nota: (*) indivíduos de 18 a 54 anos

Fonte: PCAP 2008

Percentual (%) de indivíduos de 15 a 54 anos sexualmente ativos, que já realizaram o teste de HIV alguma vez na vida.

Brasil, 1998*, 2004 e 2008.

30

18

24

35

28

38,4

21

28,1

48,7

0

10

20

30

40

50

60

Masculino Feminino Total

1998

2004

2008

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Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos que fizeram o teste de HIV alguma vez na vida, segundo o motivo para a realização do teste, por a faixa etária. Brasil, 2008.

Fonte: PCAP 2008

Motivo Homem Mulher Total

Solicitação do empregador 14 2 6,4

Doou sangue somente para se testar 18,8 3,6 9,1

Doou sangue porque precisou ou quis 10,6 2,1 5,2

Pré-natal - 57,9 36,6

Algum comportamento de risco 6 2,9 4

Curiosidade 26,7 14,6 19

Parceiro (a) pediu 3,9 0,4 1,7

Outro 20,1 16,5 17,9

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Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 54 anos que fizeram o teste de HIV alguma vez na vida, segundo o local de realização do teste. Brasil, 2004 e 2008.

Fonte: PCAP 2004 e 2008

Local de realização do teste 2004 2008 p-valor

CTA 2,1 3 0,110

Rede pública, exceto CTA 53,9 48,7 0,001

Banco de sangue 11,8 9,3 0,011

Empresa que trabalha 2,7 1,4 0,003

Hospital/Laboratório particular 27,5 36,9 <0,001

Outro local 1,9 0,8 0,002

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Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos que fizeram o teste de HIV alguma vez na vida, segundo o tempo para a entrega do resultado, por a faixa etária. Brasil, 2008.

Fonte: PCAP 2008

Tempo para entrega do resultado Homem Mulher Total

No mesmo dia10,3 5,1 7,0

Menos de uma semana 30,8 20,6 24,3

Mais de uma semana menos de um mês

40,2 35,6 37,3

De um a dois meses 16,5 34,8 28

Mais de dois meses2,3 3,9 3,3

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3.

Como fazer?

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Laboratorial

Redução no número de etapas e de testes do fluxograma, do tempo para o

resultado e redução do custo;

Inserção de novas metodologias;

Maior autonomia dos laboratórios.

Testes rápidosRedução no número de testes do fluxograma e redução do custo;Inserção de novas metodologias.

Aumento da oferta de testes

Portaria 151 de 14 de outubro de 2009

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Nota: (*) Dados até setembro de 2009.

Fonte: SIA SUS

Quantidade Aprovada de ELISA HIV por ano no Brasil

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

*

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Nota: (*) Dados até setembro de 2009.

Fonte: SIA SUS

Quantidade Aprovada de IFI HIV por ano no Brasil

020.00040.00060.00080.000

100.000120.000140.000160.000180.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

*

Quantidade Aprovada W. Blot HIV por ano no Brasil

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

*

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Portaria 151 de 14 de outubro de 2009

Art. 2º Determina o uso do teste rápido para o diagnóstico da infecção pelo HIV em situações especiais.

Art. 4º Estabelece que todos os reagentes utilizados para o diagnóstico da infecção pelo HIV devem ter registros vigentes na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de acordo com o disposto na Resolução RDC nº. 302/ANVISA, de 13 de outubro de 2005.

Art. 5º Estabelece que o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, definirá as normas técnicas necessárias aos programas de validação de reagentes para uso no diagnóstico da infecção pelo HIV.

Art. 6º Revoga Portaria nº. 34/SVS de 28 de julho de 2005.

Portaria 2.444/GM de 14 de outubro de 2009 revoga a Portaria 59/GM de 30 de janeiro de 2003.

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O diagnóstico rápido da infecção pelo HIV é feito exclusivamente com testes rápidos validados pelo Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais.

Promoção e manutenção dos processos de qualificação e educação permanente para os profissionais de saúde em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde.

Os testes rápidos devem ser realizados imediatamente após a coleta da amostra e o indivíduo orientado a aguardar o resultado no

local.

Diagnóstico da infecção pelo HIV por Testes Rápidos

Portaria 151 de 14 de outubro de 2009

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Rede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiões de difícil acesso;

Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA; Segmentos populacionais móveis (flutuantes); Segmentos populacionais mais vulneráveis a infecção pelo HIV e outras DST, de

acordo com a situação epidemiológica local; Parceiros de pessoas vivendo com HIV/AIDS; Acidentes biológicos ocupacionais, para teste no paciente fonte; Violência sexual, para teste no agressor; Gestantes que não tenham sido testadas durante o pré-natal ou cuja idade

gestacional não assegure o recebimento do resultado do teste antes do parto, particularmente no terceiro trimestre de gestação;

Parturientes e puérperas que não tenham sido testadas no pré-natal ou quando não é conhecido o resultado do teste no momento do parto;

Abortamento espontâneo, independentemente da idade gestacional; Pessoas que apresentem diagnóstico estabelecido de Tuberculose; Pessoas que apresentem alguma Doença Sexualmente Transmissível; Pessoas que apresentem diagnóstico de Hepatites Virais; Pessoas com manifestações clínicas presumivelmente relacionadas à infecção

pelo HIV e suas infecções oportunistas, incluindo aqueles clinicamente graves.

Situações especiais para o uso dos Testes Rápidos

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• Amostras não reagentesO resultado já está definido.

• Amostras reagentesRealizar TR 2.TR 1 e TR2 reagentes – amostra será definida como reagente.

• Resultados discordantes Não terá o resultado definido e o laudo não será liberado.Deve-se colher uma nova amostra e encaminhá-la para o laboratório.

• Resultados inválidosRepetir o teste, se possível com lote distinto.Persistindo o resultado inválido deve-se colher uma amostra e encaminhá-

la para o laboratório.

Diagnóstico da infecção pelo HIV por Testes Rápidos

Portaria 151 de 14 de outubro de 2009

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Considerações e recomendações

• Não existem testes laboratoriais que apresentem 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Em decorrência disso, resultados falso-negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre os testes distintos podem ocorrer na rotina do laboratório clínico.

• Janela imunológica é o tempo entre a exposição do indivíduo ao vírus e o surgimento de marcadores detectáveis no organismo (antígeno ou anticorpo). O diagnóstico laboratorial é dependente do tempo decorrido entre a infecção do indivíduo e sua resposta imunológica.

• O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à história clínica e/ou epidemiológica do indivíduo.

• Quando houver a necessidade de investigação de soroconversão, recomenda-se proceder à coleta de uma nova amostra 30 dias após a coleta da primeira amostra, e repetir o conjunto de procedimentos sequenciados descritos nesta Portaria.

• É de responsabilidade dos serviços de saúde que ofertam o diagnóstico do HIV realizar o aconselhamento, informar sobre os procedimentos a serem realizados e os possíveis resultados e garantir o sigilo e confidencialidade.

Portaria 151 de 14 de outubro de 2009

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Revitalização do Fique Sabendo

O Fique Sabendo é um conceito de mobilização social criado em 2003

para estimular a realização do diagnóstico do HIV.

A estratégia, que foi o primeiro passo na discussão da necessidade de

ampliação do diagnóstico do HIV no País, teve o mérito de romper

resistências nos serviços de saúde e contribuiu para ampliação do teste

rápido no Brasil.

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Fique Sabendo 2008 e 2009

Fonte: Unidade de Laboratório/D-DST-AIDS-HV/SVS/MS

Ações estaduais e municipais

Carnaval e nas paradas da diversidade sexual

Caminhoneiros

Eventos artísticos e de moda

CNBB

Outras informaçãoes:

www.aids.gov.br/fiquesabendo

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Fique Sabendo 2008 e 2009

Fonte: Unidade Laboratório/ D-DST-AIDS-HV/SVS/MS

4026

15323

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

2008 2009

Ano

teste

s r

eali

zad

os

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Fonte: Unidade de Laboratório/D-DST-AIDS-HV/SVS/MS

Ampliação de teste rápido para 2009

Ano 2004 2005 2006 2007 2008 2009

N° testes distribuídos

150.000 510.980 579.640 1.225.175 1.622.935 1.931.580

2.100% aumento de disponibilização de testes rápidos

(3,3 milhões de testes adquiridos)

Teste de produção integralmente nacional.

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Rosangela Mª Magalhães Ribeiro

Assessora Técnica

Unidade de Laboratório - ULAB

Ministério da Saúde

 Secretaria de Vigilância em Saúde

   Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

SAF Sul, Trecho 2, Bloco F, Torre 1

Edifício Premium, Auditório, Sala 03

Cep: 70070-600 - Brasília / DF - Brasil

(61) 3306.7088 / Fax: 3306-7025

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