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VILFREDO PARETO

Economista e sociólogo italiano de origem francesa

nascido em Paris, considerado um dos ideólogos do

movimento fascista, elaborou a teoria de interação

entre massa e elite e aplicou a matemática à análise

econômica, mais conhecido por sua dedicação à

matemática voltada para a economia e a sociologia.

Educado na Itália, estudou matemática e literatura e

graduou-se em física e matemática (1867) e em

engenharia (1870) no Instituto Politécnico de Turim

e, como engenheiro, trabalhou para empresas

particulares (1870-1892), chegando a tornar-se

diretor de uma companhia de estrada de ferro. Em

Florença, onde passou a morar, voltou-se para o

estudo de política, sociologia, e economia. Estudou

filosofia, política e escreveu artigos nos quais usou a

matemática para análise de problemas econômicos,

a Lei de Pareto. Morreu em Genebra, Suíça, e pra os

estudantes de probabilidade, ficou conhecido pela

distribuição de probabilidade que leva o seu nome,

conceito de Ótimo de Pareto, que modela a

repartição do rendimento.

Gráfico de barras que ordena as frequências

das ocorrências da maior para a menor,

priorizando os problemas e aplicando o Princípio

de Pareto (poucos vitais, muito triviais);

Fácil visualização e identificação das causas ou

problemas mais importantes,possibilitando a

concentração de esforços sobre os mesmos.

CAUSAS EFEITOS

POUCAS CAUSAS

SIGNIFICATIVAS

MUITAS CAUSAS

SIGNIFICATIVAS

20% DAS

CAUSAS

20% DAS

CAUSAS80% DAS

CAUSAS

80% DAS

CAUSAS

POUCOS VITAIS: pequenos números de problemas, mas, com grande

perda para empresa.

MUITOS TRIVIAIS: grande número de problemas, mas, perdas pouca

significativa.

Identificação:

das principais fontes de custo

das principais causas e efeitos que afetam um processo

da distribuição de recursos por projeto

de áreas prioritárias para investimento

Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na

empresa

Em função do números de não conformidades geradas

no processo produtivo

Selecionar as categorias lógicas;

Reunir os dados;

Ordenar os dados da maior para a menor categoria;

Totalizar os dados para todas as categorias;

Calcular a porcentagem de total que cada categoria

representa;

Traçar os eixos do gráfico e representar as categorias de

modo decrescente num histograma de frequência e a

porcentagem acumulada na parte superior do gráfico;

Atuar sobre as categorias que reúnam maior porcentagem de

casos para obter melhorias significativas.

Pode ser baseado no números de ocorrências,no custo

associado a cada item e em outras medidas de impacto sobre o

efeito total;

GP para efeitos: torna possível a identificação do principal

problema enfrentado pela empresa como

qualidade,custo,entrega,moral,segurança,etc.

GP para causas: torna possível a identificação das principais

causas de um problema como máquinas,matéria-

prima,medições,meio-ambiente,mão-de-obra(pessoas) e métodos.

GP para defeitos: pode-se ponderar a frequência dos defeitos

pela criticidade e custo dos defeitos;

FREQUÊNCIA CUSTO UNITÁRIO CRITICIDADE

Problema Detecções Frequência Relativa Detecções acumuladas

Problema com antena e

recepção de sinal 9000 46% 9000

Problemas com

detecção de SIM Card 5500 28% 14500

Carcaças arranhadas 3250 16% 17750

Falhas no touch screen 1230 6% 18980

Botão com defeito 550 3% 19530

Baterias com perigo de

explosão 200 1% 19730

TOTAL 19730 1 —-

APARELHO SMARTPHONE

Diagrama baseado em custo de um cartão de identificação. Os problemas

mais freqüentes, nem sempre são os mais caros.

Principais defeitos Nº de embalagens

defeituosas

Custo por unidade

defeituosa Custo do defeito

Números trocados 28 0,05 1,4

Caracteres errados 28 0,05 1,4

Amassado 4 1 4

Perfurado 3 0,05 0,15

Impressão ilegível 2 0,05 0,1

Rasgado 2 1 2

Outros 1 0,05 0,05

Total 68

KAORU ISHIKAWA

Ishikawa nasceu em 1915. Em 1939,

licenciou-se em Química Aplicada pela

Universidade de Tóquio. Depois da Segunda

Guerra Mundial foi um dos impulsionadores

da JUSE - Union of Japanese Scientists and.

Engineers, promotora da qualidade no Japão. É

a figura nipônica mais representativa do

movimento da qualidade. Faleceu em 1986.

O essencial da obra: Ishikawa aprendeu as

noções básicas de controle de qualidade com

os norte-americanos. Com base nessas lições,

desenvolveu uma estratégia de qualidade para

o Japão. Uma das suas principais contribuições

foi a criação das "sete ferramentas do

controle da qualidade". Mas seu nome está

associado principalmente aos "círculos de

controle da qualidade", ideia que obteve

grande sucesso, inclusive fora do Japão.

Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta gráfica

utilizada pela Administração para o gerenciamento e

o Controle da Qualidade em processos diversos de

manipulação das fórmulas. Originalmente proposto

pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em1943 e

aperfeiçoado nos anos seguintes.

Não há limites para a utilização do diagrama de Ishikawa. As empresas que

preferem ir além dos padrões convencionais podem identificar e demonstrar em

diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as

causas das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para

uma melhor qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre

os problemas da empresa forem disponibilizadas, maiores serão as chances de se

livrar deles.

Essa ferramenta dá ao usuário uma lista de itens para serem conferidos por

meio do qual se consegue uma rápida coleta de dados para várias análises. Essas

informações são utilizadas para se obter uma localização da causa dos problemas.

É construído com a aparência de uma espinha

de peixe, esta ferramenta foi aplicada, pela

primeira vez, em 1953, no Japão, pelo professor

da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa,

para sintetizar as opiniões de engenheiros de

uma fábrica quando estes discutem problemas

de qualidade.

Sim, cada empresa tem o seu método de

trabalho, produto, maquinas, matéria

prima, medição, mão de obra e a

preocupação com o meio ambiente.

Máquinas Mão-de-obra Meio ambiente

Controle de

qualidade

Matéria primaMétodo Medição

Deterioração

Manutenção

Físico

Mental

Clima geral

Instrumento

Procedimento

Fornecedores

Controle

Instrumento

Condições locais

Inspeção

Espinha de Peixe

Causas Efeitos

Diagrama de Causa-e-Efeito, para

detectar a causa de um resultado

indesejado devemos utilizar a "espinha

de peixe" e definir um plano de ação

utilizando 5W2H que ira eliminar a causa

detectada e buscar como meta o

resultado desejado.