Dialogia 2003

download Dialogia 2003

of 9

Transcript of Dialogia 2003

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    1/9

    A TRADUO / INTERPRETAO E A TRANSMISSO DO

    CONHECIMENTO

    (PENSO, MAS PERGUNTO, QUE INTENCIONAL SEPARAR POR TRAO

    OS TERMOS TRADUO / INTERPRETAO, OU SEJA, TEM UM

    SENTIDO PARA QUE NO SE APONTEM AS DISTINES A TRAD. E A

    INTERPRET. NA TRANSMISSO ...)

    (RESPOSTA: SIM, EDU. O TRAO INTENCIONAL. SE O RETIRARMOS,

    OS TERMOS TERO OUTRO SENTIDO PARA QUEM PERTENCE REA,

    PRINCIPALMENTE NO QUE SE RERERE AO TERMO !INTERPRETAO")

    THE TRANSLATION/INTERPRETATION AND THE TRANSMISSION O#

    $NO%LEDGE

    R&'*

    Sem a pretenso de oferecer frmulas prontas, neste artigo nosso ponto de partida ser o

    questionamento de como enfrentar, de maneira conscienciosa, certas presses trazidas

    pela formao acadmica do mundo contemporneo, escrava` das especializaes

    !osso o"#etivo posterior ser a a"ordagem de como o con$ecimento amplo, relacionado%s diferentes culturas que envolvem o universo de estudo e atuao profissional do

    tradutor&int'rprete, poderia ser transmitido pedagogicamente aos alunos do curso de

    traduo e interpretao

    P++-+'01+-&:traduo; interpretao; epistemologia; multidisciplinaridade.

    A2'3+03

    (it$out an) claim of presenting finis$ed formulas, in t$is article our starting point *ill

    "e questioning $o* to face, in a consciousl) *a), some pressures "roug$t ") t$e

    academic education in t$e contemporaneous *orld, slaved` ") t$e specializations +ur

    ulterior aim *ill "e an approac$ concerning $o* t$e *ide no*ledge, related to t$e

    different cultures involved in t$e translator&interpreter-s stud) and professional actuation

    could "e pedagogicall) transmitted to t$e translation and interpretation students

    $&4 5*6': translation; interpretation; epistemology; multidisciplinarity.

    .

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    2/9

    Pluralidad de lenguas y sociedades:

    cada lengua es una visin del mundo,cada civilizacin es un mundo.

    Octavio Paz

    /omo enfrentar, de maneira conscienciosa, algumas das presses trazidas pela

    formao acadmica do mundo contemporneo, escrava` das especializaes0 1alvez

    um primeiro movimento na tentativa de encontrarmos uma resposta para essa questo

    se#a lem"rarmos como se deu, na $istria da civilizao ocidental, o processo devalorizao e2cessiva do especialista`, do perito`, do expert !este artigo, ser esse o

    ponto de partida de nosso questionamento, para, em seguida, a"ordarcomo o

    con$ecimento amplo, relacionado %s diferentes culturas que envolvem o universo de

    pesquisa e atuao profissional do tradutor&int'rprete, poderia ser transmitido

    pedagogicamente aos alunos do curso de 1raduo e 3nterpretao, com um alcance

    amplo o suficiente,para comportar a multidisciplinaridade at' mesmo numa

    especializao nessa rea

    !a $istria do pensamento ocidental, podemos considerar que a valorizao da

    especializao do con$ecimento ' um fen4meno relativamente recente 5e fato, ela se

    deu mais precisamente a partir do s'culo 636, quando, conforme o $istoriador ingls

    7eter 8ure 9:;;

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    3/9

    9inclu?das a 8iologia e a @?sica, esta Bltima c$amada de @ilosofia !atural= e a >rte

    9a"rangendo a Citeratura, o 1eatro, a 7intura e a Dscultura=

    !a 3dade E'dia, o curso universitrioera constitu?do das c$amadas sete artes

    li"erais`, so" o monoplio da cultura intelectual da 3gre#aF a primeira parte !rivium" era

    composta deAramtica 9Catim e Citeratura=, Getrica 9Dstil?stica, te2tos $istricos= e

    5ial'tica 9iniciao filosfica=H a segunda parte #uadrivium", de >ritm'tica, Aeometria

    9que inclu?a a Aeografia=, >stronomia 9>strologia e @?sica= e EBsica 7ortanto, a noo

    de con$ecimento amplo da >ntiguidade foi mantida, ainda que so" outros moldes

    >o longo do Genascimento, contudo, essa perspectiva multidisciplinar comeou

    a modificarse, tendo como alguns motivos dignos de relevncia a inveno da imprensa

    9s'culo 6I=, as grandes navegaes e a revoluo cient?fica 9s'culos 6I a 6I33=, al'm

    da criao da$ncyclop%die, durante o 3luminismo do s'culo 6I333 > partir da

    sistematizao do con$ecimento em tpicos e ?ndices espec?ficos, trazida pela noo

    enciclop'dica ampliada pelo uso da imprensa, no era mais preciso o estudioso dominar

    vrios assuntos, uma vez que passara a e2istir uma riqu?ssima fonte de consulta so"re os

    mais variados temas e com acesso mais popular /aso fosse preciso sa"er algo so"re um

    determinado assunto, "astava consultar a enciclop'dia, $"ito esse, alis, que continua a

    ser utilizado na atualidade, s que agora sofisticado pelo uso deso&t'ares 5e fato,

    sa"emos que,para se ter acesso ao con$ecimento enciclop'dico, em nossos dias, no '

    mais preciso nem mesmo tirar da estante um volume daquela coleo antiga e

    empoeiradaH "astam alguns cliques e todo um universo de sa"er surge diante de nossos

    ol$os, na tela do computador

    !o decorrer do Genascimento, apesar da presso cada vez mais intensa em

    direo % especializao do con$ecimento que nos conduziria ao conte2to atual, alguns

    estudiosos continuaram a nadar contra essa mar' intelectual, tentando manterse so" a

    'gide nomenclatria de pensadores e no de especialistas 5entre eles, no podemosdei2ar de citar, evidentemente, Ceonardo da Iinci, significativo representante do

    multifacetado pensador renascentista,cu#os estudos a"rangeram reas $o#e consideradas

    6?'3+@0?+6+' &@3& '? 0** + +3& & + 0?@0?+, B* &&B* B* &'36?*'*'

    -?@0+6*' +* B++6?+ 6+ &0&''?-+ &'B&0?+?+F* 0** &'?3* 2&@?0* @+

    *+F* 6* ?@6?-K6*. A?@6+ @+ 1?'3?+ 6* 0*@1&0?&@3* &@+'0&@3?'3+ 3&*'

    *3*' &&B*' 6& B&@'+6*&'& &'36?*'*' & @* ?'&+ +2? * 6& +

    +B+ *+F* ?@3&&03+, 0** T1*+' H*22&' (79978), & '& ?@3&&''*B* L?0+, #K'?0+, A'3*@*?+, G&*+?+, L?3&+3+ & #?*'*?+ J*1@ L*0&

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    4/9

    (7>7;), & &'36* QK?0+, M&3&***?+, T&**?+, M&6?0?@+ & #?*'*?+

    3saac !e*ton (7>7), que al'm da @?sica 9com estudos so"re gravidade e tica=,

    dedicouJse tam"'m a pesquisas so"re cronologia e alquimia, e Aottfried (il$elm

    Cei"niz (777), cu#os estudos a"rangeram Eatemtica, Kistria, 5ireito e

    CingL?stica

    !o mundo contemporneo tam"'m encontramos algumas vozes significativas

    dispostas a remar contra a mar' da especializao e que defendem a retomada do

    con$ecimento multifacetado 5entre esses pensadores, destacamos Ddgar Eorin,

    definido,em seu livro( )eligao dos *a+eres: o esa&io do *%culo --, como

    Msocilogo de seu tempo, filsofo, arteso de um con$ecimento multidimensional dos

    fen4menos $umanos, consagrandoJse $ mais de quinze anos % ela"orao de um

    NE'todo- apto a apreender a comple2idade do realO 9:;;:, p PQR= !a apresentao

    desse estudo, Eorin nos apresenta um duplo pro"lema de grande importncia na

    atualidadeF

    .= O desa&io da glo+alidade, isto ', a inadequao cada vez mais ampla,

    profunda e grave entre um sa"er fragmentado em elementos descon#untados e

    compartimentados nas disciplinas de um lado e, de outro, entre as realidades

    multidimensionais, glo"ais, transnacionais, planetrias e os pro"lemas cada vezmais transversais, polidisciplinares e at' mesmo transdisciplinaresH

    :=( no/pertin0ncia, portanto, de nosso modo de con1ecimento e de ensino,

    que nos leva a separar os o"#etos de seu meio, as disciplinas umas das outras e

    no reunir aquilo que, entretanto, faz parte de um Mmesmo tecidoO >

    inteligncia que s sa"e separar espedaa o comple2o do mundo em fragmentos

    descon#untados, fraciona os pro"lemas >ssim, quanto mais os pro"lemas

    tornamJse multidimensionais, maior ' a incapacidade para pensar sua

    multidimensionalidadeH quanto mais eles se tornam planetrios, menos sopensados enquanto tais 3ncapaz de encarar o conte2to e o comple2o planetrio,

    a inteligncia tornaJse cega e irresponsvel 9:;;:, p .=

    (RESPOSTA: SIM, ISSO TUDO UMA CITAO, PORTANTO,

    DE=E PERMANECER COMO NO ORIGINAL)

    !esse conte2to, no resta dBvida de que o tradutor&int'rprete pode ser

    considerado como algu'm inserido na lin$a dos pesquisadores e profissionais

    multidisciplinares` D caso fosse conveniente a sugesto de uma lin$a eficaz de

    especializao % traduo&interpretao, esta teria, necessariamente, de ser

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    5/9

    multidisciplinar T sa"ido, pelo menos por quem lida mais diretamente com essa rea,

    que a prtica da traduo e da interpretao e2ige no apenas o con$ecimento de outros

    idiomas, mas tam"'m uma considervel a"rangncia de con$ecimentos gerais e

    culturais, $a"ilidade na aplicao de tais con$ecimentos, sensi"ilidade est'tica e muita

    dedicao % pesquisa multidisciplinar

    Se considerarmos a opo pela carreira de tradutor&int'rprete no mesmo n?vel da

    escol$a vocacional, por e2emplo,de um profissional da rea de saBde ou da rea legal

    9viso esta que todo profissional de traduo e interpretao deveria ter=, teremos uma

    perspectiva um pouco diferenciada daquela comumente empregada at' alguns anos em

    relao a esse campo profissional /onforme o tradutor e terico da traduo 5ouglas

    Go"inson 9:;;:, p RJ.;=F

    +s estudos de traduo e a formao de tradutores profissionais so, sem

    dBvida, parte integrante da e2ploso das relaes interculturais e da transmisso

    de con$ecimentos cient?ficos e tecnolgicosH a necessidade de um novo m'todo

    para os processos de ensino e aprendizagem tam"'m se faz sentir nos

    programas de formao de tradutores e int'rpretes do mundo inteiro

    U Mtransmisso de con$ecimentos cient?ficos e tecnolgicosO, acrescentar?amosa transmisso e apreenso de con$ecimentos e m'todos de pesquisa multidisciplinares

    Eesmo que um tradutor&int'rprete opte por atuar em uma determinada rea espec?fica,

    no resta dBvida de que esta no l$e ser apresentada de maneira isolada, aindamais

    diante do quadro de glo"alizao da atualidade

    Eas como ser um tradutor&int'rprete&pesquisador multidisciplinar sem incorrer

    nas generalizaes 9tam"'m no recomendveis ao "om pesquisador=0 1alvez

    aprendendo a detectar as escol$as "i"liogrficas adequadas D como fazer isso0 /om

    certeza,lendo muito e aprendendo a aplicar as teorias na prtica da pesquisa Vuanto

    mais amplo o repertrio de leituras, por certo mais ricas e conscienciosas tendero a ser

    as escol$as do tradutor&int'rprete&pesquisador

    >lguns tericos consideram a $a"ilidade de traduzir e interpretar comodons

    inatos +utros, por'm 9a nosso ver mais comprometidos com uma a"ordagem sensata=,

    defendem o ponto de vista de que o aprimoramento profissional do tradutor&int'rprete se

    d pelo aprendizado cont?nuo e multifacetado, o que, evidentemente, apro2imaJo mais

    da pesquisa multidisciplinar Dm nossa e2perincia tradutria, no resta dBvida de que a

    P

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    6/9

    perspectiva cont?nua do ensino&aprendizagem multidisciplinar ' aquela que se apresenta

    como a mais vivel em relao % traduo&interpretao 5ir?amos, de fato, que o

    tradutor&int'rprete com desempen$o de alto n?vel deveria ser, antes de tudo, um

    pesquisador multidisciplinar inato 3nfelizmente, por'm, o prazer intelectual de

    pesquisar os mais variados temas nem sempre se manifesta nos indiv?duos cada vez

    mais especializados de nossa sociedade

    5iante da vastido epistmica apresentada pelo campo da tradutologia, o

    professor de traduo&interpretao enfrenta um desafio no n?vel daquele de Mdizer o

    indiz?velO97>W, .RRX, p =,ousando aqui uma analogia com a id'ia que o admirvel

    poeta e ensa?sta me2icano aplica ao poder da poesia >o tradutor, dir?amos, apresentaJse

    o constante desafio de traduzir o intraduz?vel`, e ao tradutor&int'rprete&professor

    apresentaJse, ainda, o desafio de traduzir o intraduz?vel pedagogicamente`

    7ara dar conta, na medida do poss?vel, dessa vastido epistmica,seria

    interessante que os professores e os cursos de traduo e interpretao perpassassem

    terrenos no somente de teorias e prticas tradutrias, mas tam"'m de disciplinas como

    @ilosofia 9voltada % Dst'tica, % Ttica e % Cinguagem=, CingL?stica e Semitica, entre

    outras cu#o alcance no ca"eria nos limites deste artigo >inda assim, tomando por "ase

    a importncia da CingL?stica e da Semitica dentro do campo da traduo, ' l?cito

    reproduzirmos a ressalva defendida pelo terico da traduo YJG Cadmiral 9.RQR, p

    :;

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    7/9

    enquanto Mformao fundamentalO que a teoria tem um impacto ao n?vel da

    prtica do tradutor, o qual se encontra assim MinformadoO 9em todos os sentidos

    da palavra=

    (SE HOU=ER GRI#OS EM ITLICO SEUS, ESCLARECER, NA

    RE#ERNCIA #ONTE (grifos nossos) SE HOU=ER ALGUMA

    INTER#ERNCIA SUA, ENTRE PARNTESIS)

    (RESPOSTA: OS GRI#OS SO DO AUTOR)

    5essa forma, uma perspectiva pedaggica desse quadro de ensino&aprendizagem

    se mostra, evidentemente, "astante delicada >final, ensinar no ' algo que possa ser

    feito por alguma pessoa simplesmente por se tratar deum especialista em determinada

    reaF apenas possuir muito con$ecimento a respeito de um assunto no $a"ilita essapessoa a ensinar tal assunto, ainda mais se o assunto em questo for um universo to

    vasto e movedio quanto o das culturas, do con$ecimento geral e das t'cnicas que

    envolvem a traduo&interpretao Dnsinar, sa"emos, no ' tarefa fcil, e transmitir

    con$ecimento e e2perincia aos futuros tradutores e int'rpretes e2ige no apenas o

    dom?nio do assunto, mas tam"'m um dom?nio so"re o m'todo de transmisso mais

    eficaz de todo um conteBdo terico e prtico ligado % traduo e % interpretao >o

    professor, portanto, seria dese#vel tanto o con$ecimento e a e2perincia nesses campos

    quanto a $a"ilidade para ensinJlos 5iante dessa perspectiva, os o"#etivos pedaggicos

    mais amplos do tradutor&int'rprete&professor se tornam, por vezes, dif?ceis 9ainda que

    no imposs?veis= de ser alcanados por possu?rem uma essncia, dir?amos, qualitativa

    + tradutor deve ser capaz no apenas de traduzir um certo nBmero de palavras

    dentro de um determinado prazo, mas tam"'m defazJlo de maneira esteticamente

    acurada, criando um te2to fluente na l?ngua de c$egada Y o int'rprete 9simultneo e&ou

    consecutivo= deve ser capaz de acompan$ar um discurso oral durante determinado

    tempo, sem perder id'ias centrais do discurso nemcometer equ?vocos quanto ao

    conteBdo a ser reproduzido na l?ngua de c$egada

    >ssim definidos, muito resumidamente, o tra"al$o do tradutor e do int'rprete,

    ressaltamos ainda outra questo importante com a qual deparam profissionais,

    professores e estudantes de traduo e interpretaoF a falta de uma definio clara do

    que ' um tradutor e do que ' um int'rprete !o raro vemos o tra"al$o de um sendo

    tomado pelo do outro Dnto ouvimos comentrios do tipo MDla traduziu

    simultaneamentea fala do pol?ticoO, ou MDle interpretouerrado aquela passagem do

    Q

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    8/9

    poema da l?ngua 6 para a l?ngua \O 5e fato, esse tipo de equ?voco aca"a refletindo

    tam"'m no ponto de vista dos alunos iniciantes, que muitas vezes c$egam ao curso

    utilizando um termo pelo outro

    +utro equ?voco "astante comum ' grande parte das pessoas pensar que qualquer

    indiv?duo "il?ngLe se#a capaz de traduzir ou interpretar @osse a tarefa to corriqueira,

    no e2istiriam cursos superiores, no 8rasil e no e2terior, direcionados a anos de

    ensino&aprendizagem de qualidade, "em como % pesquisa s'ria e ao carter de aplicao

    'tica da profisso de tradutor e int'rprete + sentido de aplicao 'tica no

    ensino&aprendizagem da traduo e interpretao diz respeito a conte2tos mais

    espec?ficos ]m int'rprete especializado na rea m'dica, legal ou econ4mica, por

    e2emplo, por vezes se v diante de conte2tos cu#a responsa"ilidade vai al'm da mera

    interpretao do discurso de outrem Situaes que envolvem relaes internacionais

    ligadas % pol?tica e % diplomacia tam"'m so "astante delicadas para o int'rprete >o

    tradutor, por sua vez, no raro, ' apresentado o desafio de ser um escritor to

    competente quanto aquele do original a ser traduzido 3magineJse, por e2emplo, a

    responsa"ilidade incutida na tarefa de traduzir um Yames Yo)ce para o portugus ou um

    Auimares Gosa para outro idioma > tais tradutores ' apresentado o desafio da

    incorporao` desses grandes nomes da literatura, literatos inovadores e recon$ecidos

    no apenas pelo uso esteticamente diferenciado da l?ngua, mas, por conseqLncia, pelo

    enriquecimento de toda uma cultura

    >o docente de traduo e interpretao, seria dese#vel a "usca do con#unto

    $armonioso da e2perincia tradutria&interpretativa com a prtica pedaggica aplicada a

    essas reas, "em como o comprometimento com a a"ordagem 'tica da profisso >o

    discente, seria dese#vel a "usca da $armonia entre uma grande dose de empen$o

    pessoal, uma incansvel iniciativa % pesquisa e o comprometimento com a

    aprendizagem e o emprego 'tico da profisso D a questo 'tica envolve no apenas aprtica da profisso de tradutor&int'rprete, mas, so"retudo, a prtica responsvel da

    pesquisa

    R&&@0?+' 2?2?*?0+'

    8]G^D, 7 3ma 4istria *ocial do 5on1ecimento. 1rad de 7l?nio 5entzien So7aulo, Yorge Wa$ar Dditor, :;;

  • 7/24/2019 Dialogia 2003

    9/9

    M+ 7ara?so 7erdido do /on$ecimentoO 1rad de Ceslie 8enzaein @ol$a de S

    7aulo, Eais, ..&;P&:;;C, YJG !raduzir: !eoremas para a !raduo Cis"oa, DuropaJ>m'rica,

    .RQR

    LE=, ;;>.

    E+G3!, D( )eligao dos *a+eres: o esa&io do *%culo -- 1rad de @lvia

    !ascimento Gio de Yaneiro, 8ertrand 8rasil, :;;:

    VVVVV.A Cabea Bem!eita. T+6. 6& E* J+0*2?@+. R?* 6& J+@&?*, &3+@6

    +'?, ;;7.

    7>W, + !raduccion: 8iteratura y 8iteralidad 8arcelona, 1usquets Dditores, .RR;

    *ignos em )otao 1rad de Se"astio ]c$oa Ceite So 7aulo, 7erspectiva,

    .RRX

    G+83!S+!, 5 5onstruindo o !radutor 1rad de Yussara Simes.8auru, Ddusc, :;;:

    R