Dialogos criticos

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ACONTECE EM SST MAS NINGUEM GOSTA DE COMENTAR DIÁLOGOS CRÍTICOS EM SST

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ACONTECE EM SST MAS NINGUEM

GOSTA DE COMENTAR

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GOSTA DE COMENTAR

DIÁLOGOS CRÍTICOS EM SST

DIÁLOGOS CRÍTICOS EM SST

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DIÁLOGO CRÍTICO No. 1

DIÁLOGO CRÍTICO No. 1

Page 4: Dialogos criticos

PRATICAS INSEGURAS JUSTIFICADAS PELA FALTA DE TEMPO

Por exemplo: não repor estoque de epi, não verificar a data de vencimento de um extintor, esquecer de repor uma proteção de máquina durante uma manutenção, etc.,

alegando-se excesso de tarefas e falta de tempo

Por exemplo: não repor estoque de epi, não verificar a data de vencimento de um extintor, esquecer de repor uma proteção de máquina durante uma manutenção, etc.,

alegando-se excesso de tarefas e falta de tempo

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DIÁLOGO CRÍTICO No. 2DIÁLOGO CRÍTICO No. 2

Page 6: Dialogos criticos

Por exemplo, o cara é admitido em uma função mas não tem qualificação ou treinamento. Mesmo assim acha que sabe e ganha

no grito a função ou por que foi indicado por um colega mais antigo. Todo mundo começa a ver que o cara não sabe fazer o trabalho, mas ninguém diz nada, até acontecer um acidente.

65% dos trabalhadores entrevistados informou que seus companheiros criam condições inseguras devido à incompetência e 18% refere uma lesão ou acidente causado por este problema.

Quando a discussão é incompetência, somente 26% fala e compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a

equipe em risco.

Por exemplo, o cara é admitido em uma função mas não tem qualificação ou treinamento. Mesmo assim acha que sabe e ganha

no grito a função ou por que foi indicado por um colega mais antigo. Todo mundo começa a ver que o cara não sabe fazer o trabalho, mas ninguém diz nada, até acontecer um acidente.

65% dos trabalhadores entrevistados informou que seus companheiros criam condições inseguras devido à incompetência e 18% refere uma lesão ou acidente causado por este problema.

Quando a discussão é incompetência, somente 26% fala e compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a

equipe em risco.

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DIÁLOGO CRÍTICO No. 3DIÁLOGO CRÍTICO No. 3

Page 8: Dialogos criticos

De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados já havia observado seus companheiros utilizando dispositivos

improvisados (gambiarras) e 19% constatara a ocorrência de uma lesão ou morte causada por um desses procedimentos. Mesmo sabendo das graves consequências, 75% acredita que esses problemas não deveriam ser discutidos com os companheiros,

supervisores ou gerentes. Mais da metade dos trabalhadores do estudo (55%) já observou companheiros agindo de forma insegura numa tentativa de corrigir erros ou realizar um resgate. Quando a questão é adotar exceções às regras e diretrizes, somente um em 4 pessoas está disposta a falar e compartilhar suas preocupações

com aqueles que expuseram o grupo de trabalho a um risco.

De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados já havia observado seus companheiros utilizando dispositivos

improvisados (gambiarras) e 19% constatara a ocorrência de uma lesão ou morte causada por um desses procedimentos. Mesmo sabendo das graves consequências, 75% acredita que esses problemas não deveriam ser discutidos com os companheiros,

supervisores ou gerentes. Mais da metade dos trabalhadores do estudo (55%) já observou companheiros agindo de forma insegura numa tentativa de corrigir erros ou realizar um resgate. Quando a questão é adotar exceções às regras e diretrizes, somente um em 4 pessoas está disposta a falar e compartilhar suas preocupações

com aqueles que expuseram o grupo de trabalho a um risco.

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DIÁLOGO CRÍTICO No. 4DIÁLOGO CRÍTICO No. 4

Page 10: Dialogos criticos

Por exemplo, termina-se uma tarefa aí se percebe que faltou um detalhe sendo necessário voltar à area de risco;

achando que vai ser rápido e pra não ter trabalho, o operador negligencia procedimentos de segurança

ou não usa o EPI

Por exemplo, termina-se uma tarefa aí se percebe que faltou um detalhe sendo necessário voltar à area de risco;

achando que vai ser rápido e pra não ter trabalho, o operador negligencia procedimentos de segurança

ou não usa o EPI

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DIÁLOGO CRÍTICO No. 5DIÁLOGO CRÍTICO No. 5

Page 12: Dialogos criticos

De acordo com o estudo, 66% dos entrevistados informa que dão um desconto quando vêem seus colegas

violando novas medidas de segurança mas 22% sabe de uma lesão ou morte causada por essas violações.

Quando as pessoas descumprem novas medidas de segurança cerca de 3 em 4 ou não dizem nada ou não

compartilham suas preocupações com os outros.

De acordo com o estudo, 66% dos entrevistados informa que dão um desconto quando vêem seus colegas

violando novas medidas de segurança mas 22% sabe de uma lesão ou morte causada por essas violações.

Quando as pessoas descumprem novas medidas de segurança cerca de 3 em 4 ou não dizem nada ou não

compartilham suas preocupações com os outros.

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DIÁLOGO CRÍTICO No. 6DIÁLOGO CRÍTICO No. 6

Page 14: Dialogos criticos

Por exemplo, é preciso desligar sistemas elétricos durante uma sobrecarga, mas o operador sabe que isso pode deixar colegas ou

usuários em situação de desconforto (sem refrigeração) e para agradar o pessoal, deixa prá lá.

63% dos trabalhadores via seus companheiros violando medidas de segurança “para o bem da equipe, da companhia ou do

usuário”. Como resultado, 17% podia citar uma lesão ou morte causado por essas práticas. Pra salvar a própria pele, manter os usuários satisfeitos ou satisfazer expectativas, somente 2% diz

que fala sobre o assunto ou compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a equipe sob risco.

Por exemplo, é preciso desligar sistemas elétricos durante uma sobrecarga, mas o operador sabe que isso pode deixar colegas ou

usuários em situação de desconforto (sem refrigeração) e para agradar o pessoal, deixa prá lá.

63% dos trabalhadores via seus companheiros violando medidas de segurança “para o bem da equipe, da companhia ou do

usuário”. Como resultado, 17% podia citar uma lesão ou morte causado por essas práticas. Pra salvar a própria pele, manter os usuários satisfeitos ou satisfazer expectativas, somente 2% diz

que fala sobre o assunto ou compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a equipe sob risco.

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PROPOSTAS PARA ENFRENTAR O

PROBLEMA

PROPOSTAS PARA ENFRENTAR O

PROBLEMA

A seguir, algumas das melhores práticas que o SESMT pode seguir para abordar esses diálogos quando eles acontecem assim como construir um sistema organizacional sistemico e competente

para resolve-los.

A seguir, algumas das melhores práticas que o SESMT pode seguir para abordar esses diálogos quando eles acontecem assim como construir um sistema organizacional sistemico e competente

para resolve-los.

Page 16: Dialogos criticos

TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE

Como sair desse risco silencioso para uma cultura de Sinceridade e Responsabilidade? Devido a essa persistencia de silêncio

nesses diálogos críticos devemos prestar atenção especial para aqueles poucos que de forma competente registram e falam

dessas situações.

Assim como temos estudado boas práticas em 500 organizações nas ultimas 3 décadas, nós temos encontrado meios de ajudar líderes que efetivamente discutam e resolvam esses problemas

antes que causem danos.

Como sair desse risco silencioso para uma cultura de Sinceridade e Responsabilidade? Devido a essa persistencia de silêncio

nesses diálogos críticos devemos prestar atenção especial para aqueles poucos que de forma competente registram e falam

dessas situações.

Assim como temos estudado boas práticas em 500 organizações nas ultimas 3 décadas, nós temos encontrado meios de ajudar líderes que efetivamente discutam e resolvam esses problemas

antes que causem danos.

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CAPACITAÇÃO PARA UM DIÁLOGO ABERTO

Muitos gerentes de segurança não tem confiança para discutir essas questões politicamente sensíveis porque

eles não sabem como liderar essas discussões arriscadas. Nossa pesquisa mostra que organizações com normas culturais fortes de transparência investem

recursos substanciais em treinar seus empregados para de maneira competente falar durante esses momentos cruciais. Esses achados foram bem enfatizados em um estudo previo conduzido sobre riscos de segurança em

serviços de saúde. Veja a seguir.

Muitos gerentes de segurança não tem confiança para discutir essas questões politicamente sensíveis porque

eles não sabem como liderar essas discussões arriscadas. Nossa pesquisa mostra que organizações com normas culturais fortes de transparência investem

recursos substanciais em treinar seus empregados para de maneira competente falar durante esses momentos cruciais. Esses achados foram bem enfatizados em um estudo previo conduzido sobre riscos de segurança em

serviços de saúde. Veja a seguir.

Page 18: Dialogos criticos

Foram perguntados a médicos e enfermeiras que falharam em falar que viam seus colegas colocando a saúde e as vidas de

pacientes sob risco, quando eles não disseram nada e deixaram correr. As duas razões mais comuns eram: 1- isso não é o meu

trabalho; e 2-eu não sabia como falar de uma forma que eu pudesse ser ouvido. Esses mesmos motivos foram ouvidos em nossas entrevistas em ambientes de trabalho. Um coisa que a

nossa pesquisa deixou claro é que um real progresso na criação de uma cultura de responsabilidade começa em abordar essa falta

de habilidade. Indivíduos precisam ser treinados em como falar acerca desses assuntos politica e emocionalmente incômodos de

uma forma que funcione. Investir em competencia dos empregados é necessário mas insuficiente. Manter os acionistas, gerentes e executivos responsáveis para responder e considerar bem vindos esses diálogos críticos é a outra metade da fórmula.

Foram perguntados a médicos e enfermeiras que falharam em falar que viam seus colegas colocando a saúde e as vidas de

pacientes sob risco, quando eles não disseram nada e deixaram correr. As duas razões mais comuns eram: 1- isso não é o meu

trabalho; e 2-eu não sabia como falar de uma forma que eu pudesse ser ouvido. Esses mesmos motivos foram ouvidos em nossas entrevistas em ambientes de trabalho. Um coisa que a

nossa pesquisa deixou claro é que um real progresso na criação de uma cultura de responsabilidade começa em abordar essa falta

de habilidade. Indivíduos precisam ser treinados em como falar acerca desses assuntos politica e emocionalmente incômodos de

uma forma que funcione. Investir em competencia dos empregados é necessário mas insuficiente. Manter os acionistas, gerentes e executivos responsáveis para responder e considerar bem vindos esses diálogos críticos é a outra metade da fórmula.

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RECOMPENSA

Finalmente, executivos devem destacar e recompensar pessoas que se arriscam a colocar esses diálogos no trabalho. A chave para conseguir que entre 100 pessoas uma fale sobre o assunto é publicar uma recompensa

para o primeiro que tomar a iniciativa.O Prêmio Nobel Elie Wiesel disse uma vez: “Tudo que é preciso para o mal

triunfar é as pessoas de bem ficarem caladas”. Isso significa que uma cultura de silêncio tem criado uma não intencional contribuição para 4 milhões de

acidentes cada ano.O futuro da segurança – sem mencionar o futuro de milhões de trabalhadores que poderão sofrer acidentes – não pode ser assegurado sem uma profunda

mudança na habilidade das pessoas de darem um passo à frente e conversarem sobre esses diálogos críticos. Isto é uma mudança de

comportamento que, podemos confiar, levará organizações a mais seguros e produtivos ambientes de trabalho.

Finalmente, executivos devem destacar e recompensar pessoas que se arriscam a colocar esses diálogos no trabalho. A chave para conseguir que entre 100 pessoas uma fale sobre o assunto é publicar uma recompensa

para o primeiro que tomar a iniciativa.O Prêmio Nobel Elie Wiesel disse uma vez: “Tudo que é preciso para o mal

triunfar é as pessoas de bem ficarem caladas”. Isso significa que uma cultura de silêncio tem criado uma não intencional contribuição para 4 milhões de

acidentes cada ano.O futuro da segurança – sem mencionar o futuro de milhões de trabalhadores que poderão sofrer acidentes – não pode ser assegurado sem uma profunda

mudança na habilidade das pessoas de darem um passo à frente e conversarem sobre esses diálogos críticos. Isto é uma mudança de

comportamento que, podemos confiar, levará organizações a mais seguros e produtivos ambientes de trabalho.

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Tradução e Contextualização:

Prof. Samuel Gueiros Medico do TrabalhoAuditor Fiscal, Auditor OHSAS 18001Pos Grad Plan e Adm Serv Saúde University of Leeds (Inglaterra)

Autores:Joseph GrennyDavid Maxfieldhttp://www.vitalsmarts.com/safety