Diario de leitura uepb
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Baseado no livro “Trabalhos de pesquisa: Diários de leitura para
revisão bibliografia”, de Anna Raquel Machado, Eliane Lousada e
Lilia Santos Abreu-Tardelli
Na década de 1980
muitos sistemas de educação pública
americanos começaram a
utilizar formalmente diários em aulas de
várias disciplinas,
chamados de diários dialogados
ou de resposta.
O pesquisador Toby Fulwiller, revela que, embora a
escrita de diários seja freqüentemente depreciada
no mundo acadêmico , recentemente ela vem sendo
defendida por pesquisadores. Eles sustentam que os
seres humanos constroem significado no mundo
explorando-o através da linguagem e da própria
facilidade de se comunicar, como, por exemplo,
através do telefone, em cartas informais e também
em diários.
(Fulwiller: 1987, p. 1).
Ao ler um texto
(um artigo ou
matéria), também
reagimos conforme a
estética do material.
Observamos o
número de páginas, o
título, o autor,
o veículo em que saiu.
Veja, Edição 1972 . 6 de setembro de 2006
ARTIGO: REINALDO AZEVEDO
Urna não é tribunal.
Não absolve ninguém
"Não custa lembrar: Nixon teve de renunciar ao segundo mandato por
causa de uma besteira feita no primeiro. Foi eleito pelo povo. Foi deposto
pelas instituições"
Um novo refrão anda "nas cabeças, anda nas bocas", poderia dizer o lulista
Chico Buarque: a possível reeleição do presidente absolve os petistas de todos
os seus crimes. As urnas fariam pelo PT o que o ditador soviético Josef Stalin
fez por si mesmo: apagar a história. É um embuste. (...)
O voto do ignorante vale menos? Não. Mas também não vale mais. Nem muda
a natureza das instituições. E não absolve ninguém, tarefa que continuará a ser
da Justiça. A vacina contra o autoritarismo virótico de quem pretende cair nos
braços do povo para ser absolvido de seus crimes está em Origens do
Totalitarismo, da pensadora judia-alemã Hannah Arendt.(...)
As reações e levantamento
de hipóteses
antes da leitura de artigos e
livros científicos, traz para o
leitor uma síntese pessoal do
conteúdo.
Ao ler a bibliografia de uma
pesquisa, livro ou artigo,
podemos identificar a linha
teórica que o autor segue em seu
texto, a atualidade das obras e
também podemos nos
identificar com autores e obras
que conhecemos ou desejamos
conhecer.
DICTIONARY of archival terminologya english and french; with equivalents in dutch, german, italian, russiaan and spanish = Dictionnaire de terminologie archivistique, comp. by Frank B. Evans, François J. Himly and Peter Walne. München ; New York; London; Paris: Janv., 1984. 226 p. (ICA Handbooks series; v. 3)
EUROPEAN ARCHIVAL CONFERENCE ON THE CREATION AND ORGANIZATION OF CONTEMPORARY RECORDS (1985: Budapest). Proceedings...s.n.t. 206 p.
RICKS. Artel. La administracion de documentos como función archivistica. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS (8º: 1976: Washington) 1976, 29 p.
RHOADS. James B. La función de la gestión de documentos y archivos en los sistemas nacionales de información: un estudio del Ramp Paris: Unesco, 1983, vi, 48 p. (Unesco. PGI- 83/WS/21.
No diário de leitura deve ser registrado
suas próprias idéias, seus sentimentos e
suas reflexões sobre o que o autor
discorre.
As vezes encontramos textos complicados
de se obter uma boa compreensão, mas
devemos procurar entender sobre o estilo
do autor, e também o que ele pensa a
respeito do título do texto por ele escrito.
A reação de quem
lê não é só
racional, também
reagimos
emocionalmente,
por nos
envolvermos por
inteiro na leitura
do texto.
“ Eu nunca tive um(a) autor(a)
preferido(s), mas um sempre me chamou a
atenção,
um tal de autor desconhecido.
Eu não sei se é ele ou se é ela, só sei que de
seus pensamentos saem belas histórias.
Em especial, duas mensagens me
emocionaram bastante: „Não importa‟ e
„Quantas vezes‟ . São mensagens que me
animam e que me dão força para
enfrentar os problemas e prosseguir.”
“Não acho difícil dançar, pois eu amo a
dança e quando se gosta daquilo que se
faz, tudo fica mais fácil”
“Minha atividade de leitura não consiste
apenas em reunir os momentos de um
livro, mas também de relacionar diversas
obras que se corrigem reciprocamente,
completam-se ou correspondem(...) Faço
assim com que apareça todo um mundo
livresco que se sobrepõe ao outro o
ultrapassa, o ilumina e enriquece; em
certo sentido, esse mundo tem mais brilho
e relevo.”
Definição do gênero
“Apresentação, explicação ou constatação
de um fato para convencer através de um
raciocínio lógico, consistente, coerente e
baseado na evidência das provas.
A argumentação procura formar opinião,
convencendo o leitor de que a razão está
com quem organiza o texto”
Aspectos relevantes para um diário de
leitura
Saber que o discurso argumentativo
pode provocar reações específicas, já
que se pode concordar ou discordar dos
argumentos do autor, de sua análise,
confrontando com os nossos.
Definição do gênero
É uma “narração simples e objetiva do
fato... a informação é direta, imparcial e
impessoal, apoiando-se, portanto, na
*função referencial...”
*Função referencial – “...tem o objetivo de informar o
leitor transmitindo dados e conhecimentos
exatos...”(palavras empregadas no seu sentido real, literal)
Aspectos relevantes para um diário de
leitura
Avaliar se as informações estão
completas, se são verídicas através de
outros autores, e formular perguntas que
gostaríamos de fazer ao autor do texto
informativo.