Diário do Comércio

24
R$ 1,40 Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 24.080 São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2014 www.dcomercio.com.br Conclusão: 23h50 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 0 8 0 Todos podem participar do esforço mundial para encontrar o Boeing 777 que desapareceu quando voava da Malásia para a China, com 239 pessoas a bordo. Basta acessar a plataforma Tomnod (www.tomnod.com). Lá estão imagens feitas pelos satélites da empresa americana DigitalGlobe da imensa região em que o voo MH370 desvaneceu. É aí que você entra na operação-resgate. Confira o que e como fazer para ajudar na página 10. AJUDE A ENCONTRAR O AVIÃO SUMIDO Reprodução A ALEGRIA DA DILMA "Olha aqui, vou te falar uma coisa: o PMDB só me dá alegrias", disse a presidente Dilma. Isso ficou "claro" quando Eduardo Cunha (foto), líder do PMDB na Câmara, anunciou que a bancada decidiu atuar independentemente do governo e a nota exortando a Executiva a reavaliar a aliança com o PT. De quebra, o "blocão" aprovou comissão para investigar a Petrobras. Pág.5 Pedro Ladeira/Folhapress MalaySar/Reprodução "Hoje, nossa região é uma área de paz e de desenvolvimento", saudou Dilma, enquanto protesto nas ruas de Santiago denunciava a violência na Venezuela. Na foto, a presidente cumprimenta o vice-presidente dos EUA, Joe Biden. Pág. 11 Na posse de Bachelet, presidente fala em paz regional. Maglio Perez/Reuters Franquias: lucros de um mercado em expansão. Já passa de 2.700 o número de franquias no Brasil, com negócios que somaram R$ 115 bilhões em 2013, expansão de 11,9% em relação ao ano passado. Pág. 15 Filme conta como Pamela Travers duelou com Walt Disney, até ceder-lhe os direitos do livro Mary Poppins. A amada babá britânica virou cult. Tom Hanks (Disney) e Emma Thompson (Pamela) revivem agora essa luta cheia de suspense. Pág. 13 Guerrilha nos estúdios Disney Página 4

description

Ano 90 - Nº 24.080 - São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2014

Transcript of Diário do Comércio

Page 1: Diário do Comércio

R$ 1,40Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.080

São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2014www.dcomercio.com.brConclusão: 23h50

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24080

Todos podem participar do esforço mundial para encontrar o Boeing 777que desapareceu quando voava da Malásia para a China, com 239 pessoasa bordo. Basta acessar a plataforma Tomnod (www.tomnod.com).Lá estão imagens feitas pelos satélites da empresa americana DigitalGlobeda imensa região em que o voo MH370 desvaneceu. É aí que você entra naoperação-resgate. Confira o que e como fazer para ajudar na página 10.

AJUDE AENCONTRAR

O AVIÃOSUMIDO

Reprodução

A ALEGRIADA DILMA"Olha aqui, vou te falar uma coisa: o PMDB só me dá alegrias",disse a presidente Dilma. Isso ficou "claro" quando EduardoCunha (foto), líder do PMDB na Câmara, anunciou que a bancadadecidiu atuar independentemente do governo e a notaexortando a Executiva a reavaliar a aliança com o PT. De quebra,o "blocão" aprovou comissão para investigar a Petrobras. Pág. 5

Pedro Ladeira/Folhapress

MalaySar/Reprodução

"Hoje, nossa região é uma áreade paz e de desenvolvimento",saudou Dilma, enquantoprotesto nas ruas de Santiagodenunciava a violência naVenezuela. Na foto, a presidentecumprimenta o vice-presidentedos EUA, Joe Biden. Pág. 11

Na posse deBachelet,presidentefala em pazregional.

Maglio Perez/Reuters

Fra n q u i a s :lucros de ummercado emex p a n s ã o.

Já passa de 2.700 o número defranquias no Brasil, com negóciosque somaram R$ 115 bilhões em

2013, expansão de 11,9% emrelação ao ano passado. P á g. 15

Filme conta como Pamela Traversduelou com Walt Disney, até ceder-lheos direitos do livro Mary Poppins.A amada babá britânicavirou cult. Tom Hanks(Disney) e EmmaThompson (Pamela)revivem agora essaluta cheia desuspense.Pág. 13

Guerrilha nosestúdios Disney

��������

���

Página 4

Page 2: Diário do Comércio

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

FALTA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

O ministro da Fazenda e sua equipe vão precisar de muito mais do que conversas e de ouvidos atentosJosé Márcio Mendonça

MANTEGAE SEUSENCONTROS

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

Por razões não explica-

das, mas que talvez

não venham ao caso, o

ministro da Fazenda,

Guido Mantega, adiou de on-

tem para hoje, mudou de lugar

de São Paulo para Brasília e au-

mentou o número inicial de par-

ticipantes previstos de 15 para

21, o encontro que terá com

empresários de companhias

brasileiras e multinacionais. A

reunião foi anunciada como

uma série para o ministro "ou-

vir" o que o setor produtivo tem

a dizer sobre as políticas de go-

verno e também para que ele

possa explicar essas políticas e

os compromissos do governo,

principalmente com o ajuste

fiscal anunciado há semanas.

Antes de marcar o encontro

com os empresários, por orien-

tação –informa-se de Brasília

–da própria presidente Dilma

Rousseff (e do ex-presidente

Lula, cujo ouvido tem sido de-

positário das queixas dos gran-

des empresários que o procu-

ram no Instituto Lula), Mantega

fez dois encontros com econo-

mistas e analistas do mercado

financeiro: uma em São Paulo e

outra no Rio de Janeiro, com o

mesmo propósito, qual seja, re-

tomar a confiança perdida dos

agentes econômicos na capa-

cidade de o governo executar

aquilo a que se propõe.

Guido Mantega, que es-

tá para completar oito

anos à frente do Minis-

tério da Fazenda – e bater o re-

corde de permanência no car-

go no Brasil pós-1964 de Pedro

Malan, ministro durante todo o

período da gestão de Fernan-

do Henrique Cardoso – vai pa-

ra esses encontros com o pres-

tígio um tanto quanto em bai-

xa, depois de seus erros segui-

dos na previsão do PIB e das

manobras contábeis para

mostrar que foi feito um supe-

rávit primário que, em realida-

de, não foi feito.

Sabe-se que nos últimos me-

ses, pelo menos uma vez,

quando a inflação começou a

crescer mais que o imaginado,

em meados do ano passado,

houve sugestões de gente mui-

ta graúda para que Dilma o

substituísse. Mantega ficou

porque Dilma, ciosa de si, não

gosta desse tipo de conselho. E

também por que, como ela é de

fato a condutora da política

econômica, trocar de auxiliar,

um cumpridor de ordens, seria

confessar o próprio fracasso.

Mantega sobreviveu sem, no

entanto, "convencer". É o que

mostra pesquisa lançada pela

Agência, exatamente às vés-

peras das reuniões do ministro.

Guardadas as devidas ressal-

vas –é a primeira amostra, está

focada no setor financeiro –o le-

vantamento não é bom para ele

neste momento.

Intituladas "Termômetro Fa-

zenda Broad" e "Termômetro

BC Broad", as amostras bus-

cam medir o sentimento do

chamado "mercado" em rela-

ção à políticas, fiscal, monetá-

ria e cambial. Resultou que os

cerca de 50 consultados con-

sideraram que a ação do Ban-

co Central é melhor do que a

da Fazenda.

As notas de Mantega e

equipe são as seguin-

tes:1 - Gestão, de forma

geral, 4,8%; 2 - Política fiscal,

4,9%; 3- Comunicação do Mi-

ARISTÓTELES

DRUMMOND

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

E-mail para Cartas: [email protected] E-mail para Pautas: e d i t o r @ d c o m e r c i o. c o m . b rE-mail para Imagens: [email protected] E-mail para Assinantes: c i r c u l a c a o @ a c s p. c o m . b r

Publicidade Legal: 3180-3175. Fax 3180-3123 E-mail: l e g a l d c @ d c o m e r c i o. c o m . b rPublicidade Comercial: 3180-3197, 3180-3983, Fax 3180-3894

Central de Relacionamento e Assinaturas: 3180-3544, 3180-3176

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL [email protected]

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

Ueslei Marcelino /Reuters

Mantega e ogoverno estãocentrando suacomunicação notopo da pirâmide.

Não são apenas as

pessoas que

precisam ter a

chamada "inteligência

emocional" para garantir

acesso e estabilidade na

vida, inclusive a

profissional. Os povos

também têm suas marcas

comportamentais e por

elas respondem.

A Argentina, por exemplo,

vem insistindo no voto

peronista, de diferentes

tendências, mas sempre

populista. Uma leve

interrupção no governo

Alfonsín não logrou êxito

em função da crise na

economia, que, aliás, o fez

antecipar a posse do

sucessor, Carlos Menem.

Os uruguaios – que

foram comparados aos

suíços, tal a estabilidade de

sua moeda e educação de

seu povo – e n v e re d a r a m

pela demagogia das

benesses sociais e só vêm

empobrecendo. Fizeram

uma opção preferencial

pela pobreza, elegeram um

ingênuo guerrilheiro e

vivem sob a tutela sindical.

O Uruguai matou sua

indústria automobilística,

que montava carros para o

Mercosul, e os bons

empregos de bancários,

pelo seu mercado "off

shore". Hoje, as

instituições que lá ainda

estão não empregam locais

e até o Banco do Brasil teve

de fechar sua agência, a

primeira no exterior, por

questões trabalhistas.

Agora, o Brasil, ao ensaiar

dar 16 anos a um regime

cada vez mais "bolivariano",

fascinado pelo senil ditador

cubano, perde o respeito e a

simpatia dos seus mais

tradicionais parceiros

e aliados. Afinal, não

resta a menor dúvida de

que, neste momento,

nossa prioridade e

encantamento

estão dirigidos para

a Venezuela,

Bolívia,

Nicarágua,

Equador,

Uruguai e

A rg e n t i n a .

O caso portenho é mais

grave pelo tamanho das

relações comerciais entre

os dois países, e o cubano,

por tudo que representa

de cumplicidade com

feroz ditadura. Vamos

ter, cada vez mais,

investimentos voltados

apenas a atender nosso

mercado interno, grande

em função

de quase

200

milhões

de

habitantes.

Po ré m ,

tecnologia, produtos

competitivos para a

pauta de exportações e

centros de pesquisas

não motivam quem

poderia optar pelo

nosso país.

Ocapital é mal visto;

a burocracia, terrível;

a carga fiscal, imensa; o

comportamento da

fiscalização, imprevisível.

O Judiciário não colabora,

apresentando hoje um viés

hostil ao empresário.

Setores como os

serviços privados de saúde,

concessionários de serviços

públicos, estão sob a mira de

uma legislação que dificulta

o lucro e compromete a

atividade-fim das empresas.

Desde o pequeno produtor

rural, ao grande industrial,

o comerciante de rua

ou as grandes redes,

todos campeiam o

d e s c o n t e n t a m e n t o.

As manifestações dos

Procons punem mais do

que corrigem a prestação

de serviços. O setor

automotivo é exemplar:

nada é feito para facilitar a

vida do comprador final de

veículos, o cidadão.

Seria fácil na

fartura do crédito

oficial uma linha de

financiamento de baixo

custo para a renovação da

frota de caminhões

e de veículos de até mil

cilindradas, com a oferta de

três ou quatro mil reais

pela entrega de automóveis

com mais de 15 anos,

gastadores, poluidores

e de alto risco. Estes

seriam prensados para

aproveitamento nas

siderurgias, criando

um círculo virtuoso na

cadeia produtiva.

Coisas simples, claro,

para quem conhece

o povo e não apenas fala

e pensa representar

seus interesses. Não

temos inteligência

emocional. Nem na

cúpula nem nas bases.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO

RIO DE JA N E I RO

nistério, 5,3%. As notas do

Banco Central são todas supe-

riores a 6,0, embora não che-

guem, entretanto, a um con-

fortável 7,0.

O que se pode deduzir disso

é que o ministro da Fazenda e

sua equipe vão precisar de

muito mais do que conversas e

de ouvidos atentos – e mbo ra

sejama essenciais – para ga-

nhar a confiança dos agentes

econômicos. Simplesmente,

terão de entregar resultados,

dia a dia, mês a mês.

E ressalte-se um agravante:

Mantega e o governo estão

centrando sua comunicação

no topo da pirâmide. Um gru-

po importante,evidentemen-

te, que ajuda a movimentar a

economia nacional, é forma-

dor de opinião, mas não é o

único motor do desenvolvi-

mento do País.

Alé m do mais, está fa-

lando com gente que,

por melhor visão que

tenha, enfrenta problemas

muito específicos. Não está

na luta pela sobrevivência

diária; tem condições, por

exemplo, de conseguir juros

melhores, no Exterior ou nos

bancos públicos, para seus

investimentos e capital de gi-

ro. O risco é o governo sair

com uma visão distorcida das

reais condições econômicas

e sociais do Brasil.

Quando é que o governo vai

olhar um pouco mais para o

restante do País, para mais

além dos belos discursos?

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

SXC

Page 3: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

O duguinismo no Brasil

DUGU IN É O GRANDE I D E Ó L O G O POR TRÁS DAS DEC I SÕES ESTRATÉG ICAS DE PUT IN .

Brasileiros de classe médiae alta são propensos a deixar-searrastar por bandeirasideológicas que cheguem doexterior com respaldo financeiroe disposição para a conquista.

Desinformação, por

um lado, e possível

má fé de outro: em

alguns casos,

estrangeiros agem

ao arrepio da lei.

IVONE ZEGER

OLAVO DE CARVALHO

Dentre os movimen-

tos neofascistas

que floresceram na

Rússia para ocupar

o espaço ideológico do comu-

nismo, o mais interessante e,

de longe, o mais forte, é a cor-

rente "eurasianista" criada e

liderada pelo prof. Alexandre

Duguin. Filho de um oficial da

KGB, Duguin é um colabora-

dor e um protegido do governo

russo, o ideólogo maior por

trás das decisões estratégicas

de Vladimir Putin.

Sem um estudo sério dos

seus ensinamentos é impossí-

vel entender a linha de ação do

Kremlin. Creio ter sido o pri-

meiro a chamar a atenção do

público brasileiro, desde uns

quinze anos atrás, para a im-

portância crucial do fenôme-

no Duguin. Graças à mórbida

indolência mental das nossas

elites, a advertência caiu em

ouvidos moucos.

Mas, se são avessos a

todo estudo solitário,

os brasileiros de clas-

se média e alta são, na mesma

medida, altamente propensos

a deixar-se arrastar por qual-

quer bandeira ideológica que

chegue do exterior com sufi-

ciente respaldo financeiro e

disposição de conquistar o ter-

ritório. Assim, se ninguém se

preparou intelectualmente

para enfrentar a epidemia du-

guinista que eu anunciava co-

mo inevitável, essa epidemia

acabou entrando no Brasil co-

mo quem arromba uma porta

aberta, fazendo não só cente-

nas adeptos nas universida-

des como também cooptando

agentes pagos dispostos a tu-

do pela glória do Império Eura-

siano, que no fim das contas

não é senão a boa e velha Mãe

Rússia com roupagem multi-

nacional.

O eurasianismo surgiu do

antigo movimento "nacional-

bolchevique" inaugurado pelo

próprio Duguin e pelo roman-

cista Eduard Limonov no início

dos anos 90 do século findo.

Aidéia inicial era reunir

num vasto front ideoló-

gico tudo o que fosse

anti-ocidental e anti-israelen-

se no mundo: comunismo, na-

zismo, fascismo e sobretudo

os vários movimentos "tradi-

cionalistas" herdeiros dos en-

sinamentos de René Guénon,

Julius Evola, Frithjof Schuon,

Ananda K. Coomaraswamy.

Duguin e Limonov divergi-

ram quanto ao governo Putin,

que o segundo condenava e

no qual o primeiro viu sua

grande oportunidade de subir

na vida. Duguin tornou-se o

ideólogo do regime, vivendo

em instalações confortáveis,

rodeado de centenas de as-

sessores, tudo pago pelo go-

verno, enquanto Limonov ia

para a cadeia.

O nacional-bolchevismo

estava acabado: nascia, em

seu lugar, o "eurasianismo",

que é praticamente a mesma

coisa adornada com uma pro-

fusão de novos e rebuscados

argumentos extraídos das

obras do geógrafo inglês Hal-

fo rd J . Mack inder (1861-

1947), dos pensadores "rus-

sófilos" do início do século

20, dos teóricos nazifascis-

tas e dos tradicionalistas

guénonianos e schuonianos.

O núcleo da doutrina é a

idéia de que a história humana

inteira é pautada por uma

Divulgação

Se você imaginou já ter

visto muita coisa na

vida, peço sua

atenção para um caso

relevante, que traz à tona

uma série de dúvidas

quanto à adoção de crianças

brasileiras por estrangeiros.

Este caso foi citado aqui há

algum tempo, mas vale

rememorar os

desdobramentos da

questão e alertar as pessoas

sobre possíveis riscos

ocorridos por falta de

i n f o rm a ç ã o.

De um lado temos uma

brasileira – por respeito ao

segredo de Justiça alterei

seus nomes –, que

identificarei como Marcela,

alegando que uma

empresária portuguesa a

teria ludibriado para ficar

com a guarda de suas duas

filhas menores de idade. Do

outro lado está a portuguesa

Ana Amélia, segundo a qual

Marcela teria lhe oferecido

as filhas para adoção e

depois simplesmente

abandonou as crianças em

Portugal. E agora, quem tem

razão, à luz da lei?

Marcela, grávida de sete

meses, conheceu Ana

Amélia em 2005, quando

trabalhava num bar no

litoral norte de Salvador.

Conta ela que a portuguesa

conquistou sua confiança e

até se

o f e re c e u

para ser

madrinha da

criança que

estava por

nascer. Após

dar à luz uma

menina,

Marcela foi

para Portugal

trabalhar como

e m p re g a d a

doméstica na

casa de Ana

Amélia, levando a

menina recém-

nascida e a filha

mais velha, na

época com quatro

anos. Seis meses

depois, ela voltou ao

Brasil, deixando as

duas meninas em

Portugal, porque a

empresária teria dito

que ela precisava obter um

visto de trabalho. A viagem

era desnecessária, claro: o

visto poderia ser obtido em

Portugal. Mas Marcela

afirma que desconhecia

esse fato e que Ana Amélia a

enganou.

Antes de viajar, assinou

um documento dando à

empresária a guarda

provisória das meninas e

que, aproveitando-se a

situação, Ana Amélia

ingressou com uma ação na

justiça portuguesa

acusando Marcela de ter

abandonado as filhas e

solicitando a guarda

permanente das crianças.

Sem dinheiro para voltar a

Portugal, Marcela só

conseguiu comprar uma

passagem em 2009, com a

ajuda de parentes e amigos.

Apesar de ter passado

quase dois anos em

Lisboa, ela só conseguiu ver

as meninas três vezes, pois a

empresária obteve na

Justiça portuguesa a guarda

permanente das meninas.

Marcela tem apenas o direito

de visitar as filhas. Ela

recorreu da decisão por meio

de um advogado da

embaixada brasileira em

Lisboa, mas até hoje o

recurso não foi julgado.

Já a empresária

portuguesa diz que Marcela

teria proposto a ela que

adotasse seu bebê quando

ainda estava grávida, no

Brasil, e logo depois, que

adotasse também a filha

mais velha, para que as duas

meninas pudessem ter

melhores condições de vida.

Essa teria sido a razão dela

ter embarcado com as

crianças para Portugal.

Seja qual for a verdade, o

fato é que a legislação

brasileira foi desrespeitada.

Se a adoção foi de fato

cogitada, o processo deveria

correr por meios legais. A

empresária deveria, antes

de tudo, informar-se quanto

às leis de adoção do Brasil.

Se tivesse feito isso, saberia

que, de acordo com a Lei

Nacional da Adoção (nº

12.010, de 2009), uma

criança só pode ser adotada

com o consentimento –

formal e por escrito dos pais,

e isso Marcela nunca fez.

Eembora a legislação

brasileira não impeça a

adoção de crianças nativas

por estrangeiros, a criança

ou adolescente só poderá

ser adotada por estrangeiros

se não houver nenhum

pretendente brasileiro. Isso

para não falar na

documentação necessária,

que inclui uma declaração

da autoridade competente

do país de origem da

adotante afirmando que,

segundo as leis de lá, ela

está apta a adotar. Também

é exigida a apresentação de

um estudo psicossocial,

atestados de sanidade física

e mental, antecedentes

criminais e outros

documentos, todos

traduzidos por tradutor

juramentado e autenticados

por autoridade consular. Se

os documentos forem

aprovados, a adotante entra

na fila de espera de

estrangeiros interessados

em adotar no Brasil.

Oprocesso é complexo,

mas a intenção é

justamente evitar situações

desse tipo. Afinal, mesmo

que Marcela tivesse

cogitado entregar as filhas

para adoção (o que nega), o

fato de a portuguesa ter

passado por cima da

legislação brasileira é sinal

de má fé. Para todos os

efeitos, inclusive sob o ponto

de vista da Convenção de

Haia sobre o sequestro

internacional de crianças, as

duas meninas, nascidas em

solo brasileiro, estão, sim,

indevidamente retidas em

Portugal. A expectativa é

que, em algum momento, a

Justiça portuguesa conserte

a situação.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA ,C O N S U LTO R A JURÍDICA EM DI R E I TO

DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, AU TO R A

DOS L I V RO S “HERANÇA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S ” E

“COMO A LEI R E S O LV E QU E S T Õ E S

DE FA M Í L I A ” – DA MESCLA

ED I TO R I A L

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

guerra sem fim entre "potên-

cias terrestres", ou "eurasia-

nas", e "potências maríti-

mas", ou "atlânticas". Hoje em

dia essas duas forças são re-

presentadas, respectivamen-

te, pelo bloco russo-chinês e

pela "aliança atlântica" dos

EUA com a Inglaterra e Israel.

De acordo com Duguin,

os povos "terrestres"

são guiados por altos

ideais heróicos, os "atlânti-

cos" pela cobiça e desejo de

poder. O mundo só será feliz

quando o bloco atlântico for

destruído e o Império Eurasia-

no dominar – sem nenhuma

cobiça ou desejo de poder, é

claro – o globo terrestre intei-

ro. So simple as that.

A força do duguinismo resi-

de no atrativo que exerce so-

bre mentalidades diversas e

aparentemente incompatí-

veis entre si: patriotas russos

ansiosos para restaurar as

glórias imperiais do czarismo,

saudosistas do Führer e de

Mussolini, comunistas em cri-

se de desamparo ideológico

desde o fim da URSS, católicos

tradicionalistas inconforma-

dos com as reformas do Concí-

lio Vaticano II, intelectuais

guénonianos revoltados con-

tra o materialismo moderno e,

como não poderia deixar de

ser, brasileirinhos universitá-

rios sempre dispostos a rece-

ber de braços e pernas abertos

uma formuleta ideológica

prêt-à-porter que os dispense

de ler livros. A expansão do du-

guinismo no Brasil tem sido

muito rápida mas, como não

poderia deixar de ser, passa

totalmente despercebida da

mídia e dos "formadores de

opinião", assim como aconte-

ceu com a ascensão do Foro de

São Paulo de 1990 a 2007.

Eé justamente aí que eu

entro na história. Mo-

mentaneamente em

crise de dúvida, alguns dugui-

nistas principiantes decidi-

ram colocar as idéias do seu

guru em teste, promovendo

um debate entre ele e este ar-

ticulista. O texto integral dos

pronunciamentos de parte a

parte foi publicado pela Vide

Editorial, de Campinas, sob o

título Os EUA e a Nova OrdemMundial. Um Debate entre Ale-xandre Duguin e Olavo de Carva-lho (2012).

Mesmo o leitor que não mor-

ra de amores pela minha pes-

soa notará que, no confronto

entre um escritor indepen-

dente e o poderoso represen-

tante da ditadura russa, os ar-

gumentos do meu adversário

foram reduzidos a pó. As men-

sagens finais do prof. Duguin

não escondem sua irritação e

despeito ante um oponente

que não lhe deixava mesmo

margem para outra coisa.

Incapaz de refutar qualquer

das minhas objeções ao eu-

rasianismo, o prof Duguin

não era e não é, no entanto,

sonso o bastante para deixar

de perceber na minha influên-

cia o principal obstáculo à pe-

netração das suas idéias no

Brasil. Era de se esperar, por-

tanto, que mais cedo ou mais

tarde a militância duguinista,

inconformada com a humilha-

ção do seu guru, desistisse da

concorrência intelectual e

partisse para uma campanha

de "character assassination"

no bom e velho estilo KGB,

muito mais maliciosa, peço-

nhenta, organizada e bem

subsidiada do que qualquer

iniciativa similar da esquerda

nacional. Nos próximos arti-

gos darei alguns detalhes so-

bre o episódio, altamente sig-

nificativo do futuro que se pre-

para para o Brasil.

OL AVO DE CA RVA L H O É J O R N A L I S TA ,E N S A Í S TA E P RO F. DE FILOSOFIA

ADOÇÕES QUE A T R OP E L A M A LEI

Page 4: Diário do Comércio

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: acha que 40 pessoasnão podem julgar o trabalhode 40 mil. "No Oscar, sãodois mil experts escolhendoos 50 melhores."

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Usinas nacampanha

Caiudo céu

��� Com visual de animépsicodélico, Kyary PamyuPamyu, 20 anos, hoje, é omais famoso nome interna-cional do pop japonês (J-

Pop): recordista de vendas em seu país, seu clipe PonPonPon(mais de 60 milhões de views no YouTube) já inspirouflashmobs até em Paris. Agora, com ginásios cheios, fazsua segunda turnê entre Estados Unidos, Europa e Ásia esem problemas de língua: suas canções não fazem sentidonem em japonês. Tem dois anos de carreira e em seu univer-so, coelho toca guitarra, cebola fala e a vida tem tons pastéis.As revistas britânicas falam que ela é “a Lady Gaga japonesa”.

Para a capa e recheio da novaedição de Status, a atriz LuizaValdetaro, 28 anos, carioca,a Hilda da novela Jóia Rara,encarnou uma mulher podero-

sa, sexy e ao mesmo tempo angelical (afinal, posou até comasas numa nuvem). Ela é formada em Artes Cenicas, játrabalhou como modelo e é casada com Alberto Blanco, 17anos mais velho, com quem teve uma filha. Em Gabriela, foiGerusa Bastos; antes, foi Glória em Viver a Vida. Na capa, arevista diz que “um anjo caiu do céu para nossas páginas”.

Sem foro privilegiado��� O escândalo no Ministério da Saúde,na Secretaria Especial de Saúde Indígena,envolvendo supostamente o ex-ministroAlexandre Padilha em licitação fraudulenta dealuguel de veículos (todos os contratos juntosteriam propiciado um superfaturamento de R$

1,7 bilhão) é o novo problema para Dilma Rousseff. A PolíciaFederal e o Ministério Público estão em campo (e igualmente asrevistas semanais) e pretendem ouvir, nos próximos dias, todos osenvolvidos. Detalhe: Padilha não tem, hoje, foro privilegiado. Podeser intimidado por qualquer delegacia como cidadão comum.

��� O governo está acelerandoestudos, diante da criseenergética que assola o país,para a construção de novasusinas nucleares no Brasil.

Nada resolverá o problema de imediato, só que Dilma queranunciar o plano antes da largada da campanha pela reeleição.Afinal, depois da decisão da construção, uma usina leva, pelomenos, dez anos para gerar energia. Cinco para licenciamento,cinco para construção. Com a escassez dos recursos hídricos edo alto preço das termelétricas, há outras fontes como eólicas esolares, mas não são soluções como matrizes energéticas.

“Avisem a Dilma que ela está de aviso prévio.”

Colecionador��������������� Nem só de Suzana Vieira viveu, no desfile das campeãs,no Rio, o ex-prefeito de Jaguariúna, interior de São Paulo,Marcio Gustavo Bernardes Reis, 43 anos. Ele deixou o camaro-te de mãos dadas com a veterana atriz, mas antes já haviatrocado beijos com Helena Ranaldi, de Em Família. Anterior-mente, já havia namorado a apresentadora Amanda Françosoe a socialite Ana Paula Junqueira. Ou seja: o deputado federalFabio Farias (PSD-RN), que tem no currículo Adriane Galisteue Sabrina Sato, encontrou um concorrente à altura.

Lady Gagajaponesa

Inconformado com asétima colocação da Beija-Flor, Boni quer mudar osistema de julgamentodas escolas de samba.

IN OUT�

Luvas curtas.Luvas longas.

EDUARDO CAMPOS // governador de Pernambuco e presidenciável, sobre as eleições.

Humanizar��� “Humanizar a comunica-ção do governo” é o novoovo de Colombo descobertopelo staff que cuida da campa-nha de reeleição de GeraldoAlckmin em São Paulo. Nessesquase quatro anos de mandato,a Secretaria de Comunicaçãodo Palácio dos Bandeirantes,comandada por Marcio Aith,não esteve muito preocupadacom isso, malgrado suasdezenas de funcionários. Mais:Alckmin é bom de números, faladireito, só que sem nenhumaemoção. Até seu lado dehumor, revelado apenas aoschegados, não aparece.

NA FRENTE��� O ministro Gilberto Carva-lho, ainda secretário geral daPresidência, lançou a candi-datura de Lula ao Planalto em2018, esta semana, no novoprograma da TV Gazeta(transmissão regional) coman-dado por Maria Lydia, Hora doVoto. Não é a primeira vez queGilbertinho sonha com a voltado ex-presidente: no anopassado, em entrevista aojornal argentino Página 12, elejá havia se manifestado nestesentido. Detalhe: Lula ainda nãopensa nisso, mas sabe que oPT não tem nenhum nome para2018, caso Dilma se reeleja.

Segurança na Copa��� Os ministros da Justiça eDefesa deverão aplicar, este ano,R$ 360 milhões em ações desegurança para a Copa doMundo. Os investimentos nessesetor, iniciados em 2012, serãode cerca de R$ 1,9 bilhão. NaCopa, estima-se que 20 milhomens serão utilizados nasegurança privada (dentro dasarenas) e haverá 150 mil agentesde segurança pública e defesa.A Abin – Agência Brasileira deInteligência trabalha comseis grupos potencialmentecapazes de tumultuar a Copae considera ações terroristas,riscos de ataques do PCCe outros e probabil idadesde greves de funcionáriospúblicos de diversas áreas.

MENOS LUXO��� Aos poucos, a região daOscar Freire, em São Paulo,antes considerada referência deluxo no Brasil, vai presenciandoo fechamento, especialmentena vizinha Haddock Lobo, delojas de grandes marcas. Jásaíram de lá Louis Vuitton, Dior,Bulgari e agora Ferragamo. Natambém vizinha Bela Cintra, háquem aposte que a Gant quersair de lá – e fechar suasunidades no país. Versace eCavalli resistem, com proble-mas. Na Oscar Freire, depois daRiachuelo, será inauguradauma loja da Natura, onde era orestaurante Tattoo (ficará aolado da francesa L’Occitane).

Gala em Miami��� A baiana Ivete Sangalo, aindano ritmo das comemorações deseus 20 anos de carreira, seráhomenageada, no próximo dia15, em Miami, na noite de galada Brazil Fundation, no PerezArt Museum, por sua atuação noprojeto Quabales, em Amaralina,bairro de Salvador. Os apresen-tadores da festa serão o jornalis-ta Pedro Andrade (ele tambémé modelo), que participa doManhattan Connection e doABC Fusion, em Miami e anissei Sabrina Sato. Como elanão fala inglês, Pedro fará umatradução simultânea.

TRÊS DIAS��� O anunciado casamentoentre Ronaldo Nazário (é oquarto dele) e a DJ PaulaMorais (eles já estão moran-do juntos em Londres) estáprovocando uma corrida deestilistas atrás da noiva: éuma ocasião e tanto parapromover qualquer designerde moda, cobrando ou não pelovestido. O casório será emBúzios, no Rio, em novem-bro, onde o staff de Ronaldojá está reservando acomoda-ções para todos os convida-dos. Será uma festa de trêsdias – e com um show dealguma atração internacional.

��� AÉCIO Neves passou seuaniversário (54 anos), estasemana, no Rio, ao lado da irmãÂngela Neves, que recuperade um AVC. Com o senador epresidenciável estavam a suafilha, Gabriela, sua mulher Letíciae sua mãe, Inês Maria de Faria.Aécio e José Dirceu que aniver-saria no domingo, têm algo emcomum: os dois são de Peixes.

��� A PRIMEIRA-dama dePernambuco, Renata Campos,ainda às voltas com amamen-tação de Miguel, o novo filhoportador de Síndrome deDown, mais do que solidáriacom o marido Eduardo Cam-pos, interrompeu o envio dedoces nordestinos para apresidente Dilma Rousseff.A Chefe do Governo gostamuito de doce de jaca.

��� NO PRÓXIMO dia 17, naLivraria da Vila, no shoppingPátio Higienópolis, a poetaKarin Massaro lança seu novolivro As Árvores de São Paulo.Karin é hematologista, coorde-na o Serviço de Hematologiado Hospital Santa Catarina epresidente do conselho daindustria de equipamentosmédicos - Fanem.

��� A REDE Globo vem seempenhando numa opera-ção-enxuga em torno de altossalários de seu elenco, optandopor contratos por novelas (ououtros projetos com tempodeterminado). Por outro lado,trata de manter as pratas dacasa. Acabam de ter seuscontratos renovados, além deOdilon Wagner que acertounovo vínculo, Elizabeth Savalla,Irene Ravache e os veteranosLuis Gustavo, 80 anos e AgildoRibeiro, 81 anos.

��� ESTA SEMANA, o ex-presidente Lula está na Itália,com agenda digna de chefe deEstado: ontem, discursou nafábrica de pneus Pirelli e hoje,almoça com o primeiro-ministroMatteo Renzi. Não há previsãode nenhuma visita a HenriquePizzolato.

Page 5: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Dilma: 'Olha aqui,o PMDB só medá alegrias'.

E as alegrias aumentariam com mais espaço no governo? Ela desconversa.

Em Viña Del Mar, para

onde viajou a fim de

participar da ceri-

mônia de posse da

presidente do Chile, Michel-

le Bachelet, a presidente Dil-

ma Rousseff disse que só

tem "alegrias" com o PMDB,

um dos principais partidos

da base aliada no Congresso

e cujas relações têm se dete-

riorado nos últimos meses.

Ao ser questionada por

jornalistas sobre a relação

do governo com o PMDB, res-

pondeu: "Olha aqui, vou te

falar uma coisa: o PMDB só

me dá alegrias", afirmou sor-

rindo. Os jornalistas riram.

Questionada se as alegrias

aumentariam com a conces-

são de mais espaço ao parti-

do no governo, ela descon-

versou: "Posso falar uma coi-

sa? Daqui para a frente, sa-

be, esse é um ano muito

especial. Primeiro porque

nós temos a Copa. E eu tenho

a convicção de que ela vai

ser uma Copa fantástica. Se-

gundo porque nós temos es-

sa preparação aí para os Jo-

gos Olímpicos. Eles [comiti-

va de atletas brasileiros no

Chile] estão aqui me dizendo

que ganharam hoje 37 me-

dalhas, nós somos o primei-

ro lugar. O próximo, atrás de

nós, ganhou 17, que é a Ar-

gentina. E veja você que eu

estou falando de medalhas

de ouro. E uma ótima notícia

para nós, viu, meninas: as

mulheres tiveram um de-

sempenho excepcional e

f a n t á s t i c o. "

FOCO DA CRISEO maior foco da crise está

na Câmara dos Deputados,

onde sete partidos da base

aliada, sob o comando do lí-

der do PMDB, deputado

Eduardo Cunha (PMDB-RJ),

formaram um "blocão", para

ampliar o poder de negocia-

ção com o Executivo em vo-

tações da Casa.

Na segunda-feira, Dilma

se reuniu com lideranças do

partido aliado no Palácio do

Planalto para tratar da alian-

ça com o governo e tentar

pacificar as relações com a

sigla. Mas não convidou Cu-

nha para o encontro, o que,

na visão de peemedebistas,

significou uma tentativa de

isolar o líder do PMDB e mo-

tivou a rebelião de ontem.

O presidente da República

em exercício, Michel Temer,

mostrou satisfação com a

declaração de Dilma no Chi-

le. "A presidenta foi muito

explícita na frase", disse ele,

após participar de reunião

do partido "com vistas à pa-

cificação absoluta", segun-

do explicou. "A presidenta

fo i c lara em dizer que o

PMDB só dá alegrias. E só dá

alegrias mesmo para o go-

verno, apoia o governo, aju-

da o governo. A presidenta

foi muito explícita na frase

que formalizou", afirmou.

ARTICULAÇÃOOntem, o ministro da Casa

Civil, Aloizio Mercadante,

reabriu o balcão da reforma

minister ial com o PP e o

PROS e conseguiu deles a

promessa de que vão aban-

donar a aliança informal com

o PMDB e outros quatro par-

tidos, o chamado "blocão".

O ministro também pres-

sionou o PR a deixar o bloco

informal, reunindo-se na se-

gunda-feira com o ministro

dos Transportes Cesar Bor-

ges , filiado ao partido, e com

o presidente da legenda.

Mas não conseguiu ouvir de-

les a promessa de uma mu-

dança de posição.

Já com o PDT obteve êxito:

o partido voltou para o lado

do governo e abandonou o

"blocão. (Agências)

Comissão vai investigar PetrobrasBlocão tem sua primeira vitória: 267 deputados votaram a favor.

Ochamado "blocão",

grupo informal de

deputados da base

insatisfeitos com a

articulação política

conduzida pelo governo,

impôs na noite de ontem

uma dura derrota ao Palácio

do Planalto e aprovou um

requerimento para que

deputados viajem ao

exterior e acompanhem

investigações de corrupção

que citam a Petrobras.

Ao final da votação, 267

parlamentares apoiaram o

requerimento (sendo 158

da base aliada), 28 se

manifestaram contrários e

15 se abstiveram.

PMDB, PR, PTB e PSC

orientaram suas bancadas

a votarem contra os

interesses do Planalto.

Os parlamentares vão

acompanhar, na Holanda,

as investigações de um

suposto esquema de

pagamento de

propina da holandesa

SBM Offshore a

funcionários e

intermediários da

Petrobras no fretamento

de plataformas.

Hoje, os ministros da

Justiça, José Eduardo

Cardozo, e da

Controladoria-Geral da

União, Jorge Hage, devem ir

a Câmara para tratar do

tema. ( Fo l h a p r e s s )

A presidenta foiclara em dizer queo PMDB só dáalegrias. E só dáalegrias mesmo ,apoia o governo,ajuda o governo...MICHEL TEMER (PMDB)

Indicado aoTurismo rejeita

convite

Indicado pela presidente

Dilma Rousseff para

assumir o Ministério do

Turismo, o senador Vital do

Rêgo (PMDB-PB) disse

ontem que já transmitiu ao

Palácio do Planalto sua

decisão de não aceitar o

comando da pasta para

evitar que a crise PT-PMDB

se torne maior. Vital disse

que seria "instrumento de

cisão" ao assumir um

ministério que é da cota do

PMDB da Câmara.

Líderes peemedebistas

já afirmaram que Vital não

assumiria o cargo, mas

pela primeira vez o

senador confirmou

publicamente sua

insatisfação com a

indicação de Dilma.

Há seis meses, o PMDB

indicou Vital para assumir

o Ministério da Integração

Nacional. Dilma não

aceitou a indicação e, há

duas semanas, apresentou

como solução nomear Vital

para o Turismo, pasta que é

controlada pelo PMDB da

Câmara. "Eu disse que não

queria ser esse

instrumento de divisão do

partido. Para a Integração,

meu nome tinha o apoio

das bancadas da Câmara e

do Senado. Manifestei

minha indisposição de

estar em um ministério

que não tem relação

definida", afirmou.

Os deputados

peemedebistas estão em

brigas com o PT e o Palácio

do Planalto desde que a

presidente Dilma decidiu

reduzir de dois para um os

ministérios controlados

pela bancada. Para Vital , a

atual "convulsão

partidária" precisa ser

debelada, pois prejudica a

todos. ( Fo l h a p r e s s )

Pedro França/Ag.Senado

Vital do Rêgo (PMDB-PB)

Estratégia paraevitar uma rebelião

no Senado

Numa ofensiva para

evitar que o PMDB do

Senado, até então neutro

na relação com Dilma,

também adote postura de

rompimento no apoio ao

governo no Congresso, o

Planalto intermediou

acordo para o PT apoiar a

candidatura do irmão do

senador Vital do Rêgo

(PMDB-PB) ao governo da

Paraíba, Veneziano Vital do

Rêgo (PMDB).

Vital do Rêgo disse que

está "satisfeito" com o

apoio porque considera

mais importante neste

momento discutir as

alianças regionais do PT

com o PMDB. "É uma

aliança natural formada

desde o governo Lula. A

Paraíba teve o primeiro

governador do PMDB a

apoiar o ex-presidente."

No entanto, o senador

disse que seria "falso" ao

afirmar que não sente

mágoa do Planalto por ter

deixado seu nome exposto

há seis meses em meio às

discussões da reforma

ministerial. "É como se eu

tivesse enfrentado uma

maratona nos últimos

dias", desabafou.

( Fo l h a p r e s s )

Bancada naCâmara se rebelaPMDB na Câmara declara autonomia

Após três horas de

reunião a portas

fechadas, a bancada

do PMDB da Câmara dos

Deputados anunciou que

atuará nas votações de

forma independente ao

governo e divulgou uma

nota "exortando" a

Executiva nacional do

partido a debater a crise

política e "reavaliar a

qualidade da aliança

com o PT".

Na reunião, recheada de

críticas à atuação do vice-

presidente da República,

Michel Temer, os

peemedebistas

concordaram que votarão

pela convocação do ministro

da Saúde, Arthur Chioro, nas

comissões onde há

requerimento e que

apoiarão a aprovação de um

convite para que a

presidente da Petrobras,

Graça Foster, venha à Casa

explicar as denúncias de

pagamento de propina à

funcionários da estatal.

Na nota, os deputados da

bancada manifestaram

apoio ao líder Eduardo

Cunha (RJ) e ressaltaram

que ele continua sendo o

único interlocutor da

bancada perante outras

esferas. "Se ela (Dilma)

quiser ouvir a bancada da

Câmara, terá de falar com a

bancada da Câmara",

avisou Cunha. Os

peemebebistas também

reafirmaram a intenção de

não indicar nomes para a

reforma ministerial e ainda

agradeceram a posição do

PMDB do Senado em não

indicar os senadores Vital do

Rêgo (PB) e Eunício

Oliveira (CE) para os

ministérios. "O Senado se

recusou a indicar",

comemorou Cunha.

Os deputados do PMDB

decidiram que manterão a

oposição ao projeto do

Marco Civil da Internet. "A

crise está presente,

ninguém está escondendo

que a crise existe", reiterou.

Sobre a hipótese de

antecipar a convenção do

PMDB para junho, o

deputado Danilo Forte

(PMDB-CE), disse que dos 27

diretórios estaduais, 11 já

teriam aprovado a

convocação antecipada

–seriam necessários nove.

(Agências)

Pedro Ladeira/ Folhapress

Líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha: apoio contra governo.

Vice-líder defende'alternância de

poder' com AécioE consegue a adesão de parte da bancada

Ovice-líder da

bancada do PMDB na

Câmara dos

Deputados, Leonardo

Picciani (RJ), chegou ontem

à reunião dos

peemedebistas defendendo

a "alternância de poder" e o

apoio à possível candidatura

à Presidência do senador

tucano Aécio Neves.

Segundo ele, a economia

"não vai bem" e o PMDB do

Rio não aceitará palanque

"múltiplo" no Estado. "Há

um desejo do PMDB (do Rio)

de apoiar a candidatura do

senador Aécio Neves",

d e c l a ro u .

Picciani é filho de Jorge

Picciani, presidente do

diretório estadual do PMDB

no Rio, que já declarou a

intenção de apoiar o

senador tucano na corrida

presidencial. "O PMDB do

Rio não estará num

palanque múltiplo, quer um

palanque único", disse.

Ao chegar para a reunião,

o deputado defendeu a

liderança de Eduardo Cunha

(PMDB-RJ) e ressaltou que

suas posições representam

o pensamento da bancada.

"Ele é líder porque tem

respaldo e confiança da

bancada", afirmou Picciani,

ressaltando que uma moção

de apoio a Cunha seria

" re d u n d a n t e " .

Apesar da troca de farpas

com o PT, o líder do PMDB na

Câmara, Eduardo Cunha ,

ressaltou que não cabe à

bancada discutir o

rompimento da aliança com

o PT em nível nacional,

embora a maior parte dos

deputados tenha defendido

sim a ruptura na reunião

de ontem.

"O que está em discussão

é a qualidade da aliança",

enfatizou. O peemedebista

falou em "insatisfação

generalizada" dos

parlamentares com a ação

"hegemônica" do PT nos

palanques regionais.

O líder do PT na Câmara,

deputado Vicentinho (SP),

admitiu que não há clima

para votações e que a

sensação é de insegurança.

(Agências)

Zeca Ribeiro/Ag.Câmara

Leonardo Picciani apoia Aécio

Page 6: Diário do Comércio

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

Dilma está se saindo bem com o TSEMinistro do TSE nomeado por ela considera que não houve propósito eleitoreiro na campanha Minha Casa Minha Vida nem na reunião com Lula e outros petistas

Oex-advogado da

campanha de Dil-

ma Rousseff à Pre-

sidência da Repú-

blica em 2010, e hoje ministro

do Tribunal Superior Eleitoral

(TSE), nomeado por ela, Ad-

mar Gonzaga, negou o pedido

apresentado pelo PSDB para

suspender a propaganda dos

programas Minha Casa, Minha

Vida e Minha Casa Melhor.

O partido alega que os fil-

mes de publicidade, veicula-

dos em emissoras de televisão

acabam beneficiando a presi-

dente Dilma Rousseff.

O ministro entendeu que

não ficou demonstrada – nas

peças publicitárias feitas pela

Caixa Econômica Federal, res-

ponsável pela gestão dos pro-

gramas – propaganda eleito-

ral antecipada.

"Na espécie, entendo que

não restou caracterizado o in-

tuito eleitoreiro da publicida-

de, ao se trazer a opinião da

presidente sobre projetos e

programas patrocinados pelo

governo federal. Não sendo,

portanto, perceptíveis, de pla-

no, os requisitos necessários

para o deferimento da medida

reclamada, indefiro o pedido

de liminar, reservando-me à

avaliação dos demais requeri-

mentos e do mérito da ação

após o prazo destinado às de-

fesas e ao parecer do Ministé-

rio Público Eleitoral", explicou

o ministro apontado pela pre-

sidente Dilma.

Na segunda-feira, ele havia

r e j e i t a d o

também o pe-

dido de limi-

nar do PSDB

para multar a

pres i den te

e m a t é

R $ 1 0 0 m i l

pelo encon-

tro de campa-

nha que ela

m a n t e v e

com o com o

ex - p re s i d e n-

te Luiz Inácio

Lula da Silva e integrantes do

PT, no Palácio da Alvorada, na

quarta-feira passada (5). Par-

ticiparam também do encon-

tro o marqueteiro João Santa-

na, o ministro Aloizio Merca-

dante (Casa Civil), o presiden-

te do PT, Rui Falcão, o chefe de

gabinete da presidente, Giles

Azevedo, e o ex-ministro Fran-

klin Martins.

Por causa dessa reunião,

feita em horário de expedien-

te e explicitamente voltada

para discutir a campanha de

Dilma à reeleição, o PSDB ha-

via pedido a proibição de no-

vas reuniões e uma multa de

até R$ 100 mil.

Segundo a

re p res e n t a-

ção do parti-

do, Dilma te-

ria desrespei-

tado a Lei das

Eleições, que

p r o í b e a o s

agentes pú-

blicos cede-

rem ou usa-

rem bens da

a d m i ni s t r a-

ç ã o p a r a

ca mp anh as

eleitorais.

Gonzaga disse que não iria

conceder liminar impedindo

reuniões na residência oficial,

mas pediu que Dilma, o diretó-

rio do PT e o Ministério Público

se manifestem sobre o caso.

Depois, ele informou que ana-

lisará os fatos e tomará uma

decisão definitiva.

Admar Gonzaga foi nomea-

do por Dilma em 2013 para o

cargo de ministro substituto do

TSE. Seu nome foi incluído em

lista tríplice pelo Supremo Tri-

bunal Federal para o preenchi-

mento da vaga desde agosto

de 2012, quando o ministro

Henrique Neves terminou o

mandato de substituto. Além

de Gonzaga, constavam da lis-

ta os advogados Joelson Costa

Dias e Alberto Pavie Ribeiro. Ne-

ves havia sido nomeado como

titular da corte por Dilma em

novembro de 2012. (Agências)

Lucas Lacaz Ruiz / Fotoar/Estadão Conteúdo

Paulo Skaf: Fiesp não poderá usar a imagem, voz ou "alusão à figura" dele até o 2º turno das eleições.

TSE Divulgação

M i n i s t roAdmarGonzaga. Eleentendeu quenão ficoudemonstradap ro p a g a n d aeleitoralantecipada porparte de Dilma.

Entendo que nãorestou caracterizadoo intuito eleitoreiroda publicidadesobre projetos eprogramas dogoverno federal.ADMAR GONZ AGA

Já Paulo Skaf está proibidode aparecer em nome da Fiesp

AJustiça Eleitoral proibiu

o pré-candidato ao

governo de SP e

presidente da Fiesp

(Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo), Paulo

Skaf (PMDB), de protagonizar

campanhas publicitárias da

entidade no rádio e na tevê.

A decisão, em caráter

liminar, foi proferida pelo juiz

Luiz Guilherme da Costa

Wagner, do Tribunal Regional

Eleitoral de SP (TRE-SP).

Com isso, a Fiesp não

poderá usar a imagem ou a

voz e nem fazer "alusão à

figura" do peemedebista até

o 2º turno das eleições deste

ano. A decisão final sobre o

caso, se houve ou não

propaganda eleitoral

antecipada, ainda não tem

data definida, bem como o

pagamento de multa de

R$ 34 milhões solicitado pela

Procuradoria Regional

Eleitoral, responsável por

protocolar a ação.

Wagner destaca que Skaf,

na posição de presidente da

Fiesp, ocupou, no primeiro e

segundo semestre de 2013,

"significativas horas de

televisão e de rádio" e que há

"nos autos elementos que

demonstram o elevado

número de aparições do pré-

candidato em campanhas

publicitárias, bem como

comprovam o gasto de

significativos valores com

tais anúncios em rádio e

televisão". Para o juiz, "as

constantes aparições de Skaf

chamam a atenção do

telespectador comum".

Segundo a Procuradoria

Regional Eleitoral, Skaf

ocupou mais de 97 horas de

tevê e 119 horas de rádio ao

longo do ano passado. Só no

2º semestre, foram 72 horas

de tevê. Na representação, a

Procuradoria ainda destacou

que as campanhas

publicitárias de Skaf tinham

"caráter pessoal, com o

intuito de disseminar a

imagem de bom

administrador e conhecedor

dos problemas que afligem a

população de São Paulo,

caraterizando nítida

propaganda eleitoral".

A defesa do peemedebista

havia sustentado que a

aparição de Skaf seria um

fato comum no cenário

empresarial mundial

m o d e rn o.

"Não vinga a tese

sustentada pela defesa no

sentido de que a aparição do

presidente, Paulo Skaf, nas

inserções publicitárias da

Fiesp é fato comum no

cenário empresarial mundial

moderno, onde são muitos os

casos de CEOs que são

verdadeiras personificações

das empresas que

representam, como, por

exemplo, as figuras de Steve

Jobs (falecido fundador da

Apple), de Bill Gates

(Microsoft), Marck

Zuckerberg (Facebook) ou

comandante Rolim Amaro

(TAM), na medida em que, ao

que se tem notícia, Steve

Jobs, Bill Gates, Marck

Zuckerberg e, voltando ao

Brasil, o comandante Rolim

Amaro, quando se serviram

da exposição de suas

imagens, não eram pré-

candidatos a cargos

eletivos", escreveu o juiz em

sua liminar.

GUERRA JURÍDICAA proibição do

protagonismo de Paulo Skaf

nas inserções partidárias é

mais um capítulo da guerra

jurídica que vem sendo

travada na Justiça Eleitoral

entre os partidos que

disputarão as eleições

estaduais neste ano.

O PMDB também foi alvo de

outra medida por

propaganda eleitoral

antecipada, ingressada pelo

PHS . E o PT, do pré-candidato

Alexandre Padilha, foi alvo,

este ano, de três

representações ingressadas

pelo PSDB. ( Fo l h a p r e s s )

MENSALÃO

Dirceu nega uso de celularde dentro do presídio da Papuda

Oex-ministro José

Dirceu negou ontem

ter usado um celular

dentro do presídio da Papuda,

onde está preso desde

novembro do ano passado.

Em audiência por

videoconferência ontem, o

petista afirmou ao juiz Bruno

Ribeiro, da Vara de Execuções

Penais (VEP) do Distrito

Federal, que não falou com

ninguém de fora do presídio

nem por intermédio de

t e rc e i ro s .

Em janeiro, a Folha deS. Pa u l o revelou que o

secretário da Indústria,

Comércio e Mineração da

Bahia, James Correia, na

gestão de Jaques Wagner

(PT), confirmou ter

conversado com Dirceu em 6

de janeiro pelo celular de um

amigo em comum que o

visitava na prisão.

A entrada de celulares no

presídio é proibida.

Segundo o advogado de

Dirceu, José Luís Oliveira

Lima, seu cliente foi

questionado sobre o uso do

aparelho e sobre as regalias

que estaria tendo na prisão. O

juiz indagou ainda sobre as

visitas fora do horário pré-

determinado. Segundo o

advogado, Dirceu negou que

tenha recebido tais visitas e

disse ao juiz que aguarda a

análise do seu pedido de

trabalho externo.

A Subsecretaria do Sistema

Penitenciário do DF,

subordinada ao governador

petista Agnelo Queiroz,

realizou duas investigações

sobre o caso. Após concluir a

primeira em apenas cinco

dias, foi ordenada pela VEP a

refazer o processo.

Segundo o juiz substituto

Mário José de Assis Pegado, a

primeira investigação não

realizou "oitiva do interno,

nem o atendimento de

qualquer das diligências já

determinadas (...), quando

(foi) requisitada a

instauração de inquérito".

Apesar do reclame formal

da Justiça, a segunda

investigação também foi

concluída em cinco dias.

Ribeiro decidiu então, ouvir

Dirceu. O caso será analisado

também pelo

Ministério Público.

Ribeiro chegou a indicar o

estranhamento de ver a

investigação anterior ser

arquivada em tão pouco

tempo. ( Fo l h a p r e s s )

Elza Fiúza/ABr - 18/02/2010

José Dirceu, emaudiência porvideoconferênciaontem, afirmouque não faloucom ninguém defora do presídionem porintermédio det e r c e i ro s .

Page 7: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

continua...

Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 62.042.890/0001-51Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2013 2012

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2013 % 2013 % 2012 %

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................... 1.824 3.150 3.167Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................... (17) (17) -Reversão de Provisões Trabalhista............................................................................ (17) (17) -

Lucro Líquido Ajustado antes dos Impostos.......................................................... 1.807 3.133 3.167(Aumento)/Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. (1.703) (1.922) (1.675)

(Aumento)/Redução em Outros Créditos .................................................................... 26 32 6Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... 2 - (103)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (106) (1.232) (1.277)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... 26 11 118Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................ (18) (18) (78)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) de Atividades de Financiamentos ............. (18) (18) (78)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 8 (7) 40

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 32 47 7Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 40 40 47Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ 8 (7) 40

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil

ATIVO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 46.114 44.198DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 40 47TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5a) ....... 45.943 44.021Carteira Própria ............................................................................................................................................. 45.943 44.021OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 131 130Diversos (Nota 6)........................................................................................................................................... 131 130REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 67 105OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 67 105Diversos (Nota 6)........................................................................................................................................... 67 105PERMANENTE ............................................................................................................................................. 4 4INVESTIMENTOS (Nota 7) ........................................................................................................................... 4 4Outros Investimentos..................................................................................................................................... 47 47Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (43) (43)TOTAL ........................................................................................................................................................... 46.185 44.307

PASSIVO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.201 1.187OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 1.201 1.187Sociais e Estatutárias (Nota 10d).................................................................................................................. 18 18Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a)............................................................................................................... 1.087 1.073Diversas (Nota 9b)......................................................................................................................................... 96 96EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... - 18OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. - 18Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a)............................................................................................................... - 2Diversas (Nota 9b)......................................................................................................................................... - 16PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 44.984 43.102Capital:- De Domiciliados no País (Nota 10a) ........................................................................................................... 24.500 22.300Reservas de Lucros (Nota 10c)..................................................................................................................... 20.484 20.802TOTAL ........................................................................................................................................................... 46.185 44.307

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Cotistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, da Tibre Distribuidora de Títulose Valores Mobiliários Ltda. (Tibre DTVM), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

No exercício a Tibre DTVM registrou Lucro Líquido de R$ 1,9 milhão, Patrimônio Líquido de R$ 45 milhões e Ativos Totais de R$ 46,2 milhões.

Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.

Diretoria

1) CONTEXTO OPERACIONALA Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Tibre DTVM ou Instituição) é uma Instituição financeira que tem por objetivo efetuar operaçõesde intermediação no mercado aberto, além de gerir e administrar recursos de terceiros. É parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas operaçõesconduzidas de forma integrada a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiro e de capitais, utilizando-se de seus recursos administrativose tecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com as alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem estimativas e premissas, taiscomo: estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas e perdas por redução ao valor recuperável(impairment) de ativos não financeiros. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 29 de janeiro de 2014.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com baseno método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda.d) Títulos e valores mobiliários - classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo

custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados ao valor de mercado em contrapartida aopatrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Sãoregistrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.e) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição socialsobre o lucro é calculada considerando à alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.

Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis, estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

f) InvestimentosOs incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.

g) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor contábil.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.

h) Provisões, ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução no 3.823/09 do CMN, sendo:• Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em consideração à opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores,a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança; e

• Passivos contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somenteserá confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Ospassivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgados emnotas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas.

i) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos (em basepro rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias incorridas (em base pro rata dia).

j) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 40 47Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 40 47

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 - RECEITAS ......................................................... 2.040 106,0 3.594 107,7 3.555 105,81.1) Intermediação Financeira......................... 2.023 105,1 3.577 107,2 3.543 105,51.2) Outras ........................................................ 17 0,9 17 0,5 12 0,3

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (115) (6,0) (258) (7,7) (196) (5,8)Publicação.......................................................... (50) (2,6) (142) (4,2) (143) (4,2)Serviços Técnicos Especializados ..................... (39) (2,0) (56) (1,7) (33) (1,0)Serviços do Sistema Financeiro ........................ (7) (0,4) (13) (0,4) (12) (0,4)Outras ................................................................ (19) (1,0) (47) (1,4) (8) (0,2)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 1.925 100,0 3.336 100,0 3.359 100,0

4 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR.............. 1.925 100,0 3.336 100,0 3.359 100,0

5 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 1.925 100,0 3.336 100,0 3.359 100,05.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 833 43,3 1.436 43,0 1.435 42,7

Federais. ..................................................... 833 43,3 1.436 43,0 1.435 42,75.2) Remuneração de Capitais Próprios ........ 1.092 56,7 1.900 57,0 1.924 57,3

Dividendos .................................................. 10 0,5 18 0,6 18 0,5Lucros Retidos ............................................ 1.082 56,2 1.882 56,4 1.906 56,8

Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutárias Acumulados Totais

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 2.023 3.577 3.543Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 5b) ......................... 2.023 3.577 3.543

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 2.023 3.577 3.543OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... (199) (427) (376)Outras Despesas Administrativas (Nota 11).................................................................. (115) (258) (196)

Despesas Tributárias (Nota 12) ..................................................................................... (101) (186) (192)

Outras Receitas Operacionais (Nota 13)....................................................................... 17 17 33

Outras Despesas Operacionais (Nota 13)..................................................................... - - (21)

RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 1.824 3.150 3.167RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 1.824 3.150 3.167IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 15) ................................... (732) (1.250) (1.243)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 1.092 1.900 1.924

Número de cotas (Nota 10a) ......................................................................................... 24.500.000 24.500.000 22.300.000

Lucro por lote de mil cotas em R$................................................................................. 44,57 77,56 86,27

Saldos em 30.6.2013 ............................................................................ 24.500 137 19.265 - 43.902Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.092 1.092Destinações: - Reservas......................................................................... - 54 1.028 (1.082) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (10) (10)Saldos em 31.12.2013 .......................................................................... 24.500 191 20.293 - 44.984Saldos em 31.12.2011 .......................................................................... 18.000 1.126 22.070 - 41.196Aumento de Capital ................................................................................ 4.300 - (4.300) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.924 1.924Destinações: - Reservas......................................................................... - 96 1.810 (1.906) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (18) (18)Saldos em 31.12.2012 .......................................................................... 22.300 1.222 19.580 - 43.102Aumento de Capital ................................................................................ 2.200 (1.126) (1.074) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.900 1.900Destinações: - Reservas......................................................................... - 95 1.787 (1.882) -

- Dividendos Propostos..................................................... - - - (18) (18)Saldos em 31.12.2013 .......................................................................... 24.500 191 20.293 - 44.984

2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2013 2012

5) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Classificação por categorias e prazosEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012

Valor de Valor Valor de1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de mercado/ de custo Marcação mercado/ Marcação

Títulos (1) dias dias dias 360 dias contábil (2) atualizado a mercado contábil (2) a mercado

Títulos para negociação (3):Letras financeiras do tesouro .............................................................. - 478 2.813 19.370 22.661 22.661 - 19.595 -Letras do tesouro nacional .................................................................. - - - 1.785 1.785 1.785 - 1.098 -Certificados de depósito bancários ..................................................... 1.222 990 34 - 2.246 2.246 - 2.263 -Debêntures.......................................................................................... - 26 142 3.207 3.375 3.375 - 2.069 -Outros.................................................................................................. - 1.538 6.612 3.289 11.439 11.439 - 6.479 -Operações compromissadas............................................................... 4.437 - - - 4.437 4.437 - 12.517 -Total em 2013 ..................................................................................... 5.659 3.032 9.601 27.651 45.943 45.943 -Total em 2012 ..................................................................................... 12.517 4.997 1.821 24.686 44.021 -

(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, e no caso de operações compromissadas, pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramento doexercício, os investimentos em fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam R$ 45.943 mil (2012 - R$ 44.021 mil). Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelos decotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

b) Resultado de títulos e valores mobiliáriosExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012

Rendas de aplicações em fundos de investimento ................................................................................. 3.577 3.543Total ........................................................................................................................................................ 3.577 3.543

c) A Tibre DTVM não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012.

6) OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOSEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012

Devedores por depósito em garantia....................................................................................................... - 19Créditos tributários (Nota 15c e d)........................................................................................................... 187 193Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 11 7Outros...................................................................................................................................................... - 16Total ........................................................................................................................................................ 198 235

7) INVESTIMENTOSEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012

Investimentos por incentivos fiscais ........................................................................................................ 46 46Ações e cotas.......................................................................................................................................... 1 1Subtotal .................................................................................................................................................. 47 47Provisão para perdas em investimentos por incentivos fiscais................................................................ (43) (43)Total ........................................................................................................................................................ 4 4

8) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

a) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou“ré” e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, não há processoscontingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

9) OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Fiscais e previdenciáriasEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012

Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar...................................................................................... 1.069 1.062Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 18 11Provisão para impostos e contribuições diferidos (Nota 15c).................................................................. - 2Total ........................................................................................................................................................ 1.087 1.075

b) Outras obrigações - diversasEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 96 96Provisões trabalhistas ............................................................................................................................. - 16Total ........................................................................................................................................................ 96 112

10) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialCapital social no montante de R$ 24.500 mil (2012 - R$ 22.300 mil), totalmente subscrito e integralizado é composto por 24.500.000 (2012 - 22.300.000) decotas com valor nominal de R$ 1,00 cada.b) Movimentação do capital social

Quantidadede cotas R$ mil

Em 31 de dezembro de 2012................................................................................................................. 22.300.000 22.300Aumento de capital com reservas - Alteração Contratual de 19.4.2013 (1) ............................................ 2.200.000 2.200Em 31 de dezembro de 2013................................................................................................................. 24.500.000 24.500

(1) Em 21 de maio de 2013 o BACEN aprovou o Instrumento Particular de Alteração do contrato Social deliberando aumentar o capital social mediante acapitalização do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reserva Legal” no montante de R$ 1.126 mil e de parte do saldo da conta “Reservas de Lucros -Reserva Estatutária” no montante de R$ 1.074 mil, com a criação de 2.200.000 cotas, do valor nominal de R$ 1,00 cada uma, atribuídas ao Sócio CotistaBanco Bradesco Financiamentos S.A.

c) Reservas de lucrosEm 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012Reservas de lucros................................................................................................................................ 20.484 20.802- Reserva legal (1) ................................................................................................................................... 191 1.222- Reserva estatutária (2).......................................................................................................................... 20.293 19.580

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 80% do Capital Social Integralizado.

d) Dividendos e juros sobre o capital próprioAos Sócios Cotistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferiora 1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição de lucros a título de juros sobreo capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.O cálculo dos dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro está demonstrado a seguir:

R$ mil2013 2012

Lucro líquido............................................................................................................................................ 1.900 1.924(-) Reserva legal - 5% sobre o lucro........................................................................................................ (95) (96)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 1.805 1.828Dividendos propostos .............................................................................................................................. 18 18Percentual em relação ao lucro líquido ajustado ............................................................................... 1,0% 1,0%Valor em Reais por lote de mil cotas ................................................................................................... 0,73 0,81

Page 8: Diário do Comércio

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 62.042.890/0001-51Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosR$ mil

Saldo em Saldo em31.12.2012 Constituição Realização 31.12.2013

Provisões para perdas trabalhistas .................................................. 6 - (6) -Provisões para perdas de investimentos.......................................... 68 - - 68Provisões para desvalorização de títulos patrimoniais..................... 80 - - 80Outros............................................................................................... 39 38 (38) 39Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

(Nota 6).......................................................................................... 193 38 (44) 187Obrigações fiscais diferidas (Nota 9a) ......................................... 2 - (2) -Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas........ 191 38 (42) 187

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporáriasEm 31 de dezembro de 2013 - R$ mil

Diferenças temporáriasImposto Contribuiçãode renda social Total

2014............................................................................................................................... 61 37 982015............................................................................................................................... 29 17 462016............................................................................................................................... 23 14 372017............................................................................................................................... 4 2 6Total (Nota 6)................................................................................................................ 117 70 187A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 179 mil(2012 - R$ 186 mil).

16) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente de decisõescolegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos colaboradoresem todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o que se faznecessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil da atividade da Organização Bradesco.A Tibre DTVM, como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito,de mercado, de liquidez e operacional.b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu váriosprocedimentos contábeis, bem como suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadopelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados pela CMN foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.c) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins.A MP 627/13 dispõe sobre:• A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão

da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais;• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior

por controladas e coligadas; e• O parcelamento especial de contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da seguridade Social - Cofins.A Instituição aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haveráimpactos relevantes.d) Não houve qualquer evento subsequente que requer ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Célio Magalhães – Contador – CRC 1SP199295/O-5

Aos Administradores daTibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Osasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre eexercício findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o semestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o semestre eexercício findos em 31 de dezembro de 2013, que está sendo apresentada como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 24 de fevereiro de 2014

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio SertórioCRC 2SP028567/O-1 F SP Contador CRC 1SP212059/O-0

11) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012Publicações ............................................................................................................................................. 142 143Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 56 33Contribuição sindical ............................................................................................................................... 28 -Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 13 12Outros...................................................................................................................................................... 19 8Total ........................................................................................................................................................ 258 19612) DESPESAS TRIBUTÁRIAS

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012

Contribuição à COFINS........................................................................................................................... 143 142Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 23 23Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 20 27Total ........................................................................................................................................................ 186 192

13) OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil

2013 2012Atualização de impostos e contribuições ................................................................................................ - (21)Reversão de outras provisões operacionais............................................................................................ 17 33Total ........................................................................................................................................................ 17 12

14) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador e empresa coligada são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas comterceiros, quando aplicável, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas:

Em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012 2013 2012

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 40 47 - -Dividendos:Banco Bradesco Financiamentos S.A. ............................................. (18) (18) - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Reunião de sócio cotistas é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, a ser

paga aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.Não foi fixada remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem remuneração pelas funções que exercem no BancoBradesco S.A., controlador indireto, em consonância com a prática da Organização Bradesco.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termosdo CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

15) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social............................................................ 3.150 3.167Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (1.260) (1.267)Outros valores ......................................................................................................................................... 10 24Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (1.250) (1.243)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012

Impostos correntesImposto de renda e contribuição social, devidos..................................................................................... (1.244) (1.231)Impostos diferidosConstituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... (6) (12)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (1.250) (1.243)

...continuação...continuação

Sugiro que faça essa pregação de boas maneiras à presidente Dilma. Foi ela quem chamou a oposição de caras de pau.Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)

Um grande elefante brancoinflável é mais uma vez o

símbolo dos protestos depoliciais federais em todo o País.Em frente à sede da PF no Rio,na Praça Mauá, dezenas deprofissionais participaram demanifestação ontem pormelhores condições detrabalho, reestruturação dascarreiras e modernização dos

POLÍCIA FEDERAL PODE PARAR NA COPAinquéritos policiais. A categoriaameaça fazer greve durante aCopa do Mundo, em junho, se asreivindicações não forematendidas pelo governo federal.

No Rio, na terceira maiorunidade da PF no País, aexpectativa é que os 1,3 milfuncionários participem daparalisação nacional que seestenderá até amanhã.

.Ó..R B I TA

PSB quer formalizarchapa com Marina em março

Depois de deixar governo, Campos deve visitar ao menos 250 das 400 grandes cidades com Marina.

Aformalização da cha-

pa do PSB para a elei-

ção presidencial des-

te ano com o gover-

nador de Pernambuco, Eduar-

do Campos, e a ex-senadora

Marina Silva deve acontecer

em março, apesar de ainda ha-

ver resistências a esse anún-

cio nos partidários de Marina,

que articulam a criação da Re-

de Sustentabilidade.

O líder do PSB na Câmara,

Beto Albuquerque (RS), disse

que a formalização deve ocor-

rer até o final deste mês, antes

do prazo de desincompatibili-

zação imposto pela lei eleito-

ral, em 4 de abril. "A Marina e o

Eduardo se reuniram neste fi-

nal de semana e acertaram os

detalhes. Ainda não consegui

falar com ele, mas a formaliza-

ção da aliança será antes do

prazo de desincompatibiliza-

ção, ainda em março", disse

ele. A assessoria de Marina ne-

ga que a data esteja definida.

Segundo Albuquerque, logo

após Campos deixar o gover-

no pernambucano, tentará

percorrer com Marina pelo

menos 250 cidades das 400

que concentram porcentual

maior do eleitorado até o início

da campanha eleitoral no rá-

dio e na televisão.

"Há 400 cidades que agre-

gam cerca de 85 % do eleitora-

do brasileiro. Vamos focar nes-

ses lugares e 250 eles irão vi-

sitar, juntos ou separados, até

o início da campanha."

Albuquerque se mostrou

animado com o ritmo da pré-

campanha de Campos e Mari-

na, apesar de as pesquisas

mais recentes demonstrarem

que o desempenho da aliança

entre os dois é melhor quando

Marina é a candidata e Cam-

pos fica como vice na chapa.

Mas essa possibilidade está

descartada.

"Nas pesquisas em São Pau-

lo, quando são apresentadas

as chapas, não apenas o nome

do candidato, nós ficamos à

frente do Aécio (Neves, prová-

vel candidato do PSDB à Presi-

dência)", disse Albuquerque.

Nessas simulações (em SP)

Albuquerque disse que Dilma

lidera com 37%; Campos fica-

ria em 2º lugar com 25%; e Aé-

cio em 3º, com 20%. (Reuters)

Petista diz que Campos baixa nívelLíder do PT no Senado diz que governador não pode "assumir como suas" obras com o governo federal.

Olíder do PT no Sena-

do, Humberto Cos-

ta (PE) rebateu on-

tem as críticas do

governador de Pernambuco,

Eduardo Campos (PSB), à pre-

sidente Dilma Rousseff.

O petista subiu à tribuna do

Senado para acusar Campos

de reduzir o nível do debate

político e não reconhecer os

benefícios impostos pelo go-

verno federal ao Estado.

Provável adversário de Dil-

ma na disputa à Presidência

da República, Campos é ex-

aliado do governo.

Costa apresentou uma lista

de obras executadas pelo go-

verno federal em Pernambuco

que, segundo ele, não são re-

conhecidas por Campos.

"Me causa imensa estra-

nheza que o candidato do PSB,

que ajudou a eleger Dilma e in-

tegrou o governo federal até

meados do ano passado, ve-

nha agora com ataques à pre-

sidenta. Isso é de um contras-

senso, é de uma incoerência

gritante e nos obriga a resta-

belecer a verdade dos fatos e

alertar aos brasileiros sobre

essa prática equivocada".

Costa disse que Campos

não pode "assumir como

suas" obras feitas em parceria

com o governo federal. "Nós

não somos contra a existência

da oposição, muito pelo con-

trário. O povo brasileiro deseja

oposição que critique, seja du-

ra, mas que seja também pro-

positiva, que diga a que veio

para melhorar o nosso País."

Nos últimos dias, Campos

subiu o tom nos ataques con-

tra o governo Dilma. O gover-

nador disse que o Brasil "não

aguenta mais" 4 anos com a

petista à frente do Palácio do

Planalto" e disse que "quem

acha que sabe de tudo não sa-

be é de nada".

O líder do PSDB, senador

Aloysio Nunes Ferreira (SP), res-

pondeu: "Sugiro que faça essa

pregação de boas maneiras à

presidente Dilma. Foi ela quem

chamou a oposição de caras de

pau, em evento amplamente

noticiado". ( Fo l h a p r e s s )

Causa estranhezaque Campos, queajudou a elegerDilma e integrou ogoverno federal,venha com ataques àpresidenta.HU M B E RTO CO S TA (PT-P E)

Nas pesquisas emSP, quando sãoapresentadas aschapas, não só onome do candidato,nós ficamos à frentedo Aécio.BE TO ALBUQUER QUE

PROTESTO LEVANTA DÚVIDAS– O publicitário ZecaValadares e seu filho Carlinhos protestaram ontem contra o pré-candidato Aécio Neves (PSDB-MG) em frente ao Planalto.

Beto Barata/FolhapressSaulo Stéfano/A

gência O D

ia

Page 9: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

continua...

Japira Holdings S.A.CNPJ 08.503.701/0001-55

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

Saldos em 31.12.2011........................................................................... 768.506 27.397 515.333 - 1.311.236

Lucro Líquido do Exercício ..................................................................... - - - 74.741 74.741

Destinações: - Reservas......................................................................... - 3.737 70.294 (74.031) -

- Dividendos Propostos (R$ 0,68 por lote de mil ações)... - - - (710) (710)

Saldos em 31.12.2012........................................................................... 768.506 31.134 585.627 - 1.385.267

Aumento de Capital ................................................................................ 20.000 - - - 20.000

Lucro Líquido do Exercício ..................................................................... - - - 97.399 97.399

Destinações: - Reservas......................................................................... - 4.870 91.604 (96.474) -

- Dividendos Propostos (R$ 0,87 por lote de mil ações)... - - - (925) (925)

Saldos em 31.12.2013........................................................................... 788.506 36.004 677.231 - 1.501.741

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.249 2.178Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 1.329 1.250Dividendos a Receber (Nota 11a) ................................................................................................................. 906 717Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ - 38Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 14 173NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 1.501.397 1.407.435REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 7.013 7.728Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ 122 61Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 6.891 7.667INVESTIMENTOS (Nota 6b)......................................................................................................................... 1.494.384 1.399.707TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.503.646 1.409.613

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis daJapira Holdings S.A., relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dosAuditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Milhares de Reais

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 98.334 74.370

Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ (95.436) (74.290)

Resultado de Equivalência Patrimonial ....................................................................................................... (95.584) (75.461)

Juros, Variações Monetárias, Líquidas ........................................................................................................ 148 1.171

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 2.898 80

(Aumento) em Outros Ativos........................................................................................................................ (15) (32)

(Redução) em Outras Obrigações............................................................................................................... (22.811) -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades Operacionais..................................................... (19.928) 48

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:

Dividendo Recebido de Controlada............................................................................................................. 717 910

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............................................... 717 910

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (710) (2.634)

Aumento do Capital Social .......................................................................................................................... 20.000 -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........................................... 19.290 (2.634)

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 79 (1.676)

Início do Período............................................................................................................................................ 1.250 2.926

Fim do Período .............................................................................................................................................. 1.329 1.250

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 79 (1.676)

Exercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 97.399 74.741Outros Resultado Abrangente ....................................................................................................................... - -Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 97.399 74.741

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Exercícios findos em 31 de dezembroDescrições 2013 % 2012 %1 - RECEITAS .................................................................................. 2.949 3,0 - -

1.1) Outras Receitas.................................................................. 2.949 3,0 - -2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (107) (0,1) (117) (0,2)

2.1) Serviços de Terceiros ........................................................ (107) (0,1) (117) (0,2)3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... 2.842 2,9 (117) (0,2)4 - RETENÇÕES.............................................................................. - - - -5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3-4)........................................ 2.842 2,9 (117) (0,2)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 95.695 97,1 75.705 100,2

6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial ........................... 95.584 97,0 75.461 99,96.2) Receitas Financeiras ......................................................... 111 0,1 244 0,3

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 98.537 100,0 75.588 100,08 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 98.537 100,0 75.588 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 982 1,0 (328) (0,4)Federais ............................................................................... 981 1,0 (328) (0,4)Municipais ............................................................................ 1 - - -

8.2) Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros............ 156 0,2 1.175 1,68.3) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 97.399 98,8 74.741 98,8

Dividendos ........................................................................... 925 0,9 710 0,9Lucros Retidos ..................................................................... 96.474 97,9 74.031 97,9

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Milhares de Reais

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 98.644 75.705Receitas Financeiras (Nota 9) ....................................................................................................................... 111 244Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 6) ........................................................................................... 95.584 75.461Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................... 2.949 -DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 310 1.335Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... 1 1Despesas Gerais e Administrativas (Nota 10)............................................................................................... 153 159Despesas Financeiras ................................................................................................................................... 156 1.175RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 98.334 74.370IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDO (Nota 12) ................................................. (935) 371LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 97.399 74.741Número de ações (Nota 8a) .......................................................................................................................... 1.066.240.006 1.051.160.213Lucro Líquido Básico por lote de mil ações em R$ ....................................................................................... 92,34 71,10

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

1) CONTEXTO OPERACIONALA Japira Holdings S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração, compra, venda e locação de bens próprios, e a participação em outrassociedades como cotista ou acionista. A Japira Holdings S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos etecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 29 de janeiro de 2014.

2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo,quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.A Companhia adotou a opção prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis quando uma entidade é controlada de outraentidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas e quando acionistas deliberam pela adoção dessa opção. Assim sendo, não estão sendoapresentadas demonstrações contábeis consolidadas.

2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua, que éo Real (R$). As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Assim sendo, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentem risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro, conforme apresentado na Nota 5.

2.4) Ativos financeirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria: registrados pelo valor justo por meio do resultado e disponíveis para venda. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros noreconhecimento inicial.Mensurados a valor justo por meio do resultadoAtivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como talno momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valorjusto por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho comdividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.

2.5) Passivos financeirosA Companhia classifica os seus passivos financeiros pelo custo amortizado.Tais passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentementemensurados pelo custo amortizado.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimento são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Investimento em controladasSão classificados como controladas as entidades pelas quais a Companhia exerce controle, ou seja, quando detém o poder de exercer a maioria dos direitosde voto. Poderá ainda existir controle quando a Companhia possuir, direta ou indiretamente, preponderâncias de gerir as políticas financeiras e operacionaisde determinadas entidades para obter benefícios em suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio for inferior a 50%.A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhiacontrola outra entidade.Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o resultado é classificadocomo despesa (ou receita) operacional, conforme apresentado na Nota 6.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos (Impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor recuperável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.

2.9) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: são utilizados para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem oscritérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. Asobrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis.

Não houve registro ou divulgação sobre provisões, ativos contingentes e passivos contingentes.

2.10) Patrimônio líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.

b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que a distribuiçãoé aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.11) Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.

Receitas financeirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Os dividendos recebidos deinvestidas são registrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.12) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas leis e dos CPCs estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes, conforme apresentado na Nota 12.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:

Nível 1Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

Nível 2Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).

Nível 3Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Taisestimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventosfuturos, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável(impairment). As despesas com perda ao valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda ao valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, estão incluídas na Nota 12d.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2013 2012Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 17 8Fundos de investimentos financeiros (2) ................................................................................................. 1.312 1.242Total de caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................ 1.329 1.250(1) Refere-se a depósito bancário à vista; e(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele

ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A.

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutária Acumulados Totais

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

ATIVO 2013 2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.905 24.346Dividendos a Pagar (Nota 11a) ..................................................................................................................... 1.825 1.610Obrigações a Pagar (Nota 7)......................................................................................................................... 80 22.736

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 1.501.741 1.385.267Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 8a) ............................................................................................................. 788.506 768.506Reservas de Lucros (Nota 8b)....................................................................................................................... 713.235 616.761

TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.503.646 1.409.613

6) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 95.584 (2012 - R$ 75.461).

b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:Em 31 de dezembro

Patrimônio Quantidade de ações Participação Ajuste decorrenteCapital líquido Resultado possuídas (em milhares) no capital Investimentos de avaliação (2)

Empresa social ajustado ajustado ON PN social - % 2013 2012 2013 2012STVD Holdings S.A. (1) .............................................................................. 917.988 1.529.670 97.650 9.272.145 - 97,6932 1.494.384 1.399.707 95.584 75.461Total ........................................................................................................... 1.494.384 1.399.707 95.584 75.461(1) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pela Companhia, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por avaliação de praticas contábeis, quando aplicáveis.

7) OUTRAS OBRIGAÇÕESEm 31 de dezembro

2013 2012Contraprestação a pagar (1) ................................................................................................................... - 22.646Serviços prestados por terceiros............................................................................................................. 80 90Total ........................................................................................................................................................ 80 22.736(1) Refere-se a: i) valores a pagar ao Banco Bradesco S.A. provenientes da aquisição de 646.167.936 ações ON da empresa Souto Vidigal S.A., no montante

de RS 21.471; e ii) despesas financeiras no montante de R$ 1.175, pertinentes à atualização da contraprestação a pagar.

8) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2013 2012

Ordinárias................................................................................................................................................ 1.066.240.006 1.051.160.213Total ........................................................................................................................................................ 1.066.240.006 1.051.160.213

Em Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social de 28 de março de 2013, deliberou-se o aumento de capital social no montante de R$ 20.000elevando-o de R$ 768.506 para R$ 788.506 mediante a emissão de 15.079.793 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preçode R$ 1,326278085 por ação, que serão atribuídas aos Acionistas, na proporção de suas participações no Capital Social.b) Reservas de lucros

Em 31 de dezembro2013 2012

Reservas de lucros................................................................................................................................ 713.235 616.761- Reserva legal (1) ................................................................................................................................... 36.004 31.134- Reserva estatutária (2).......................................................................................................................... 677.231 585.627(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada e deliberada pela Assembleia Geral, sendo osaldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) DividendosConforme disposições estatutárias aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam no mínimo a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária. A Assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2013 e 2012 estão demonstrados a seguir:

Em 31 de dezembro2013 % (1) 2012 % (1)

Lucro líquido do exercício ............................................................. 97.399 - 74.741 -Reserva legal.................................................................................... (4.870) - (3.737) -Base de cálculo .............................................................................. 92.529 - 71.004 -Dividendos mínimos obrigatórios ..................................................... 925 - 710 -Total dos dividendos...................................................................... 925 1,0 710 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.

Durante o exercício de 2013 ocorreram pagamentos de dividendos apurados com base em lucros de exercícios anteriores, no montante de R$ 710 (2012 -R$ 2.634).

9) RECEITAS FINANCEIRASExercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Rendimento de aplicações em fundos de investimentos financeiros ...................................................... 103 240Juros ativos.............................................................................................................................................. 8 4Total ........................................................................................................................................................ 111 244

10) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Editais e publicações............................................................................................................................... 90 100Serviços de terceiros............................................................................................................................... 17 17Contribuição sindical patronal ................................................................................................................. 46 42Total ........................................................................................................................................................ 153 159

11) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e equivalentes de caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 17 - 8 -Dividendos a receber:STVD Holdings S.A. ......................................................................... 906 - 717 -Dividendos a pagar:Bradesplan Participações Ltda......................................................... (1.127) - (995) -Tibre Holdings Ltda. ......................................................................... (698) - (615) -

Page 10: Diário do Comércio

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

...continuação...continuação

Japira Holdings S.A.CNPJ 08.503.701/0001-55

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

b) Remuneração do pessoal-chave da Administração

A empresa é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Sociedade.

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 98.334 74.370Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .... (33.433) (25.286)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 32.499 25.657Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (935) 371

b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro

2013 2012Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... (950) 302Constituição/realização no exercício sobre:Base negativa da contribuição social ...................................................................................................... 4 19Prejuízo fiscal .......................................................................................................................................... 11 50Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (935) 371

c) Movimentação/evolução dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro

2012 Constituição Realização 2013Outros............................................................................................... 1.037 80 1.030 87Subtotal ........................................................................................... 1.037 80 1.030 87Prejuízo fiscal/Base negativa contribuição social ............................. 6.803 15 - 6.818Total dos créditos tributários ........................................................ 7.840 95 1.030 6.905

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas da

Japira Holdings S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Japira Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como oresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Japira Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercício findoem 31 de dezembro de 2013, que está sendo apresentada como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 28 de fevereiro de 2014

KPMG Auditores Independentes Marco Antonio PontieriCRC 2SP028567/O-1 F SP Contador CRC 1SP153569/O-0

A DIRETORIACid de Oliveira Guimarães – Contador – CRC 1SP218369/O-0

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembroDiferenças Prejuízo fiscal e

temporárias base negativaImposto Contribuição Imposto Contribuiçãode renda social de renda social Total

2014........................................................................................................ 10 4 - - 142015........................................................................................................ 21 8 1.065 384 1.4782016........................................................................................................ 21 8 1.198 431 1.6582017........................................................................................................ 11 4 1.338 482 1.8352018........................................................................................................ - - 1.412 508 1.920Total ....................................................................................................... 63 24 5.013 1.805 6.905

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários calculados, considerando a taxa média de captação líquida dos efeitos tributários monta a R$ 6.167 (2012 -R$ 7.226) sendo, R$ 81 (2012 - R$ 979) de diferenças temporárias e de R$ 6.086 (2012 - R$ 6.247) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.e) Tributos a compensar ou a recuperarOs tributos a compensar ou a recuperar, no montante de R$ 122 (2012 - R$ 99), referem-se, substancialmente, a imposto de renda de exercícios anteriorese imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras.

13) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis ou prováveis denatureza relevantes.c) Não houve outros eventos subsequentes que requerem ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 dedezembro de 2013.d) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória no 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins.A MP 627/13 dispõe sobre:• A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão

da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais;• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior

por controladas e coligadas; e• A Japira Holding aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haverá

impactos relevantes para a Companhia.

Ajude a encontrar o aviãoHá 25 anos, o mundo ficou menor com o nascimento da

internet. Você também pode fazer parte das celebrações comuma boa ação: participe das buscas pelo Boeing 777

da Malaysia Airlines, desaparecido há cinco dias. É só clicar!

Chance Chan/Reuters

Parentes de desaparecidos reivindicam mais informações

Caro leitor internauta: vo-

cê es tá convocado a

atuar no esforço mundial

para encontrar o Boeing

777 que desapareceu quando voa-

va da Malásia para a China, com 239

passageiros a bordo, na última sex-

ta-feira (horário de Brasília).

Faz cinco dias que nenhum sinal

da aeronave da Malaysia Airlines é

detectado, embora 40 aviões e 34

navios a procurem pelo Golfo da

Tailândia e pela costa oeste da pe-

nínsula malaia. As investigações

dos serviços de inteligência tam-

bém nada revelaram, concentra-

das a princípio em dois passagei-

ros iranianos embarcados com

passaportes roubados, mas que

seriam apenas imigrantes ilegais.

Uma empresa norte-americana,

DigitalGlobe, com uma constela-

ção de satélites orbitando a Terra,

voluntariou-se a somar suas ima-

gens e tempo às buscas. Está repe-

tindo uma experiência bem sucedida de 2013,

quando encontrou 60 mil objetos espalhados

por um tufão nas Filipinas, que deixou um ras-

tro de centenas de mortos e desaparecidos.

Mas a DigitalGlobe não consegue sozinha

explorar a imensa região em que o voo MH370

desvaneceu, apenas uma hora depois de de-

colar. Aí entra você. A sua operação-resgate

c o m e ç a n a p l a t a f o rm a To m n o d , e m

www.tomnod.com. Ela transmite imagens via

satélite das águas ao leste e oeste da Malásia,

do Mar do Sul da China e do Estreito de Malaca

- as áreas onde estão sendo feitas as buscas.

Às 10h da manhã de hoje, segundo o site, a

área deve ser ampliada pelo governo, e o ma-

pa no Tomnod ficará maior. De acordo com a

Digital Globe, as imagens de satélite disponí-

veis até agora correspondem a 3,2 mil quilô-

metros quadrados.

Procurar o Boeing no site é mais fácil do que

parece. Ao acessar o endereço online, um bre-

ve histórico explica o sumiço da aeronave da

Malaysia Airlines. A seguir, basta rolar o mou-

se e, abaixo do texto, o visitante deve clicar em

“o k”. A tela se dividirá em duas: do lado es-

querdo, o mapa do Golfo da Tailândia; do ou-

tro, uma espécie de histórico de atividades

com três ícones: “Ta gs”, “Áreas do mapa ex-

plorad as” e “Pessoas que concordam com

suas marcações”.

Para “taguear ” ( marcar) qualquer objeto

suspeito, é só clicar no ícone de tags e arrastar

para o objeto dentro do mapa. Ao marcá-lo, o

usuário deverá classificá-lo como "destroços

de avião" ou "óleo" – se não for nenhum des-

ses, ele deverá indicar o que acredita que seja.

Se outras pessoas virem o objeto e concorda-

rem com a classificação, elas irão “curtir ” e,

automaticamente, o usuário será notificado.

Além de marcar e classificar objetos, o

usuário pode mandar suas buscas para a Digi-

tal Globe ou publicá-las no Twitter e Facebook.

Basta o usuário clicar em “Share this Map”.

Conforme as marcações são feitas, mensa-

gens da plataforma chegam ao usuário: “Obri-

gado pelas buscas. Você já fez até agora três

marcações e cinco pessoas concordaram com

elas. Continue a nos ajudar!”. É uma espécie

de incentivo e de alerta feita pela empresa de

que está acompanhando todo o trabalho.

Aproximadamente às 16h de ontem (horá-

rio de Brasília), a plataforma Tomnod caiu e pe-

dia desculpas por “problemas por excesso de

t r á f e g o”. Até o fechamento desta edição, ain-

da era difícil navegar pelo mapa e fazer as

m a rc a ç õ e s .

Victoria Brotto

Uma guinadaradical. A seguir,

silêncio.

AForça Aérea da Malásia informou on-

tem que o Boeing 777 que desapareceu

no último sábado (sexta-feira no Brasil)

mudou radicalmente de rota pouco de-

pois de ter feito o último contato com a torre de

controle e de ter sumido dos radares civis.

O general Rodzali Daud disse a um jornal lo-

cal que o avião, com 239 passageiros a bordo,

foi detectado por um radar militar quando so-

brevoava o Estreito de Malaca, às 2h40 de sá-

bado (15h40 de sexta-feira no Brasil). A infor-

mação não foi confirmada oficialmente.

O Estreito de Malaca fica a oeste do país - fora

da rota normal do voo, que partira às 0h41 local

(13h41 em Brasília) de Kuala Lumpur com des-

tino a Pequim.

Até então, a Malaysia Airlines vinha dizendo

que o último sinal do avião fora recebido quan-

do ele sobrevoava o Golfo da Tailândia, entre a

Malásia e o Vietnã. Os pri-

meiros comunicados diziam

que esse contato havia

ocorrido às 2h40 locais, mas

nas notas seguintes o horá-

rio foi alterado para 1h30.

Se a informação divulgada

pelo general for real, isso sig-

nifica que o avião voou por ao

menos 500 km após mudar

de rota, o que diminuiria as

chances de ter ocorrido que-

da ou explosão repentina.

Em nota, a companhia aé-

rea disse que as autoridades

investigam a possibilidade

de que os pilotos tentavam

retornar ao aeroporto de Su-

bang, perto da capital.

A empresa ainda disse não

ter recebido alertas automá-

ticos de problemas no avião.

Já o chefe da polícia da Ma-

lásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que as investiga-

ções se concentram em quatro áreas: "seques-

tro, sabotagem, problemas pessoais entre a tri-

pulação e os passageiros e problemas psicológi-

cos entre a tripulação e os passageiros".

"Pode haver alguém no voo que comprou

enormes somas em seguro e quer que a família

se beneficie", exemplificou.

Mais cedo, o secretário-geral da Interpol, Ro-

nald Noble, afirmou que o desaparecimento não

parece ter sido causado por ação terrorista.

A suspeita surgiu após a revelação de que dois

passageiros embarcaram com passaportes rou-

bados. Eles foram identificados como Delavar

Seyed Mohammadreza, de 29 anos, e Pouria

Nour Mohammad Mehrdad, de 18 anos, do Irã.

Entre os indícios que afastam a hipótese, No-

ble citou que um deles tentava chegar à Alema-

nha para visitar a mãe. Amigos e parentes disse-

ram que os dois pretendiam ir à Europa para pe-

dir asilo.O Irã colocou-seà disposiçãopara auxi-

liar nas investigações. (Fo l h a p r e s s )

Avião desaparecido voou centenasde quilômetros para o oeste

Div

ulga

ção/

Reut

ers

Mehrdad(foto de cima) e

Mohammadreza,do Irã.

CNS/Reuters

Equipes de resgate da China ajudam nas buscas pela aeronave

Arte sobre reprodução

Solidariedade dos internautas: acesso ao mapa da Tomrod registrou lentidão por 'excesso de tráfego'.

Leia mais no www.dcomercio.com.br

��������

���Divulgação

Page 11: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

E S P I O N AG E MCIA é acusadade invadircomputadores doSenado dos EUA

REFORMASONU: presidenteHasan Rouhaninão ampliouliberdades no Irã.

ESTUDANTES VOLTAM ÀS RUASMorte de universitários marca um mês de protestos contra Maduro. Presidente Dilma pede comissão da Unasul para acompanhar a situação na Venezuela.

Amorte a tiros de dois

estudantes universi-

tários na Venezuela

levou a uma troca de

acusações entre as autorida-

des e a oposição, ontem, sobre

a causa da violência, elevando

a tensão na véspera do aniver-

sário de um mês das manifes-

tações contra o governo.

Para marcar a data, estu-

dantes opositores convoca-

ram uma nova marcha. "O mo-

vimento estudantil faz um

chamado para o dia 12 de mar-

ço, a um mês do Dia da Juven-

tude e no Dia da Bandeira para

concentrar toda Venezuela na

Praça Venezuela. E ali marcha-

remos até a Defensoria Públi-

ca", disse o porta-voz da Uni-

versidade Católica Andrés

Bello (Ucab), Carlos Vargas.

As manifestações resulta-

ram na morte de ao menos 22

pessoas, mas não parecem

ameaçar o governo do presi-

dente Nicolás Maduro, que as-

sumiu há 11 meses.

"Hoje foram assassinados

dois companheiros", escre-

veu o líder estudantil Juan Re-

quesens em sua conta no Twit-

ter na madrugada de ontem.

"Suas mortes não ficarão im-

punes. Agora mais do que

nunca seguiremos na RUA!"

O universitário Daniel Tinoco

morreu após ser atingido por

um disparo no peito durante en-

frentamento em San Cristóbal,

uma cidade no oeste do país.

A o u t r a

morte aconte-

ceu em C iu-

dad Guayana,

no sudeste do

país, onde foi

assassinado

na noite de se-

g u n d a - f e i r a

Ange lo Va r-

gas, também

id en ti f i ca do

como univer-

s i t á r i o.

O governo

colocou a cul-

pa pelas mor-

tes na oposição e pediu "justi-

ça para os caídos".

Críticos responsabilizam o

governo pela inflação, a escas-

sez de insumos e a criminalida-

de. A meta é convocar um refe-

rendo para revogar o mandato

de Maduro, algo que a Consti-

tuição só permite em 2016.

Unasul - Ontem, a presidente

Dilma Rousseff disse que a

União de Nações Sul-America-

nas (Unasul) vai formar uma co-

missão para acompanhar a si-

tuação venezuelana. Os deta-

lhes serão discutidos hoje du-

rante reunião dos chanceleres

dos países-membros no Chile.

Sanções - A Comissão de Re-

lações Exteriores do Senado

dos EUA aprovou ontem resolu-

ção que pede ao presidente Ba-

rack Obama que negue vistos e

congele ativos de responsáveis

pela violação de direitos huma-

nos de manifestantes e jornalis-

tas na Venezuela. (Agências)

Marcelo Hernández/EFE

Simpatizantes chilenos protestam contra governo venezuelano durante posse de Michelle Bachelet no Chile

O retorno da'her mana'

Em uma cerimônia rápida, mas repleta de

sinais da volta do Chile à política de cen-

tro-esquerda, a socialista Michelle Ba-

chelet tomou posse ontem como presidente do

país para um mandato de quatro anos.

Com a substituição de Sebastián Piñera, do

partido de direita Renovação Nacional, o Chile

volta para as mãos de Bachelet com a promes-

sa de reformas na Constituição, no sistema

eleitoral e na educação pública.

"É tempo de iniciar o caminho com o qual nos

comprometemos e colocar os sonhos em mar-

cha, ter um Chile diferente e muito mais justo",

declarou a presidente de 62 anos da sacada do

Palácio de La Moneda, em seu primeiro discur-

so depois da posse.

Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e

2010, recebeu a faixa presidencial no Senado,

em Valparaíso, das mãos da recém-eleita pre-

sidente da Casa, María Isabel Allende, filha de

Salvador Allende, o presidente deposto pelo

golpe militar de 1973.

Durante o almoço ofe-

recido aos chefes de Es-

tado presentes à posse, a

presidente Dilma Rous-

seff foi escolhida para fa-

zer o brinde a Bachelet.

Antes de mencionar que

o Chile é um "país irmão",

a brasileira lembrou o pe-

ríodo em que o Chile era

um "asilo contra a opres-

são", saudou o fato de

hoje a América do Sul ter

três mulheres presiden-

tes e o processo de tran-

sição no país.

"Essa vitalidade democrática conquista-

mos, na América do Sul, com muita luta. Hoje,

nossa região é uma área de paz e de desenvol-

vimento que está provando ser possível cres-

cer e, ao mesmo tempo, incluir as pessoas mais

pobres de nossas sociedades", afirmou.

Mais cedo, Dilma e Bachelet tiveram seu pri-

meiro encontro bilateral. Dilma afirmou que Bra-

sil e Chile irão aprofundar ainda mais as relações

com o retorno de Bachelet à Presidência.

A cerimônia de posse contou com a presença

de líderes latino-americanos, de membros de or-

ganismos internacionais e do vice-presidente

dos Estados Unidos, Joe Biden, que aproveitou a

ocasião para cumprimentar a Dilma. Um dos

convidados mais esperados, o presidente da Ve-

nezuela, Nicolás Maduro, cancelou de última ho-

ra diante dos protestos em seu país. (Agências)

Maglio Perez/Reuters

Dilma cumprimenta a chilena Bachelet

22pessoas

jám o r r e ra m

em ummês de

protestosc o n t ra

Maduro

É ILEGÍTIMAOU NÃO É?

O governo interino da Ucrânia e os Estados Unidosafirmam que a declaração de independência da Crimeia,

anunciadaontem pelo

parlamentoregional, não é

válida. Mas a Rússiadefende que a

iniciativa é'absolutamente de

acordo com a lei'.

OParlamento regional da Crimeia aprovou on-

tem uma declaração de independência, reite-

rando o seu desejo de se incorporar à Rússia. A

iniciativa levou as autoridades do novo governo central

da Ucrânia e dos Estados Unidos a afirmarem que o

anúncio foi "ilegítimo" e que a península continua parte

do território ucraniano. A Rússia, por sua vez, disse que a

declaração está "absolutamente de acordo com a lei".

A declaração foi aprovada por 78 dos 100 deputados

do Parlamento da Crimeia, segundo a agência russa

RIA Novosti, e deverá ser referendada por votação po-

pular no domingo. Na semana passada, os parlamen-

tares já haviam votado a favor da separação.

"Esse documento é muito importante para reforçar

nosso referendo e ajudar a Crimeia a se incorporar a

Rússia", disse o parlamento em comunicado.

O embaixador da Ucrânia na Organização das Na-

ções Unidas (ONU) em Genebra, Yurii Klymenko, disse

que a declaração da Crimeia foi "ilegítima", assim co-

mo o Parlamento da península.

"As autoridades da Crimeia são ilegítimas, porque

foram escolhidas em uma situação de violação de to-

das as leis da Ucrânia. Os líderes da Crimeia são ilegí-

timos e seus legisladores também. Se o corpo legisla-

tivo é ilegítimo, as resoluções que toma são, obvia-

mente, ilegítimas", afirmou Klymenko.

Os EUA se pronunciaram no mesmo sentido. "Pelo

que sabemos, a declaração de independência não

cumpre com a Constituição ucraniana", disse a porta-

voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

A Rússia teve uma reação totalmente distinta da dos

EUA. "O Ministério das Relações Exteriores da Rússia

considera a declaração absolutamente de acordo com

a lei", assinalou um comunicado da Chancelaria russa,

horas depois da decisão do Parlamento crimeano.

Ontem pela manhã, o líder deposto Viktor Yanukovi-

ch garantiu que continua sendo o legítimo presidente

e comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrâ-

nia, e conclamou os militares a contestarem "ordens

criminosas" dadas por seus inimigos.

Yanukovich, que fugiu para a Rússia no mês passa-

do, atacou o "bando de ultranacionalistas e neofascis-

tas" que substituiu o seu governo, e criticou os apoia-

dores ocidentais do novo Executivo.

"Quero perguntar aos clientes dessas forças som-

brias do Ocidente: vocês ficaram cegos? Esqueceram

o que é o fascismo?", disse Yanukovich em Rostov-na-

Donu, no sul da Rússia, onde fez sua segunda aparição

desde a deposição, em 22 de fevereiro.

Comentando o impulso separatista da Crimeia, Yanu-

kovich admitiu que a península está "se separando" da

Ucrânia, e disse que a culpa é dos inimigos. (Agências)

Maxim Shemetov/Reuters

Yanukovich ainda se diz presidente da Ucrânia Aqui, muitosdefensores daliberdade, emnossos países,encontraramo asilo contraa opressão.DILMA ROUSSEFF

CRIMEIA INDEPENDENTE

Page 12: Diário do Comércio

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

Economia reduz conta até o fim do anoSabesp anuncia que desconto de 30% na tarifa de água para quem fechar as torneiras será estendido até o fim do ano. Meta é garantir abastecimento à população.

Apresidente da Sa-

besp, Dilma Pena,

conf i rmou ontem

que o programa de

economia de água que dá 30%

de desconto na conta daque-

les que são abastecidos pelo

sistema Cantareira será pro-

longado pelo ano todo. A ideia

é preservar o manancial e ga-

rantir o abastecimento ao lon-

go de 2014. Ontem, o volume

de água era de 15,8% da capa-

cidade total do reservatório.

O desconto só é dado para

usuários do sistema Cantareira

que reduzirem a partir de 20% o

consumo médio (em relação

aos últimos 12 meses). Quando

lançou o programa, no começo

do ano, o governo do Estado ha-

via afirmado que iria avaliar

mensalmente a necessidade

de prorrogação do bônus.

Segundo a Sabesp, já foram

economizados 3,2 metros cú-

bicos de água por segundo.

De acordo com Dilma, a par-

tir de abril o sistema Guarapi-

ranga vai passar a atender

cerca de um milhão de pes-

soas que hoje são atendidas

pelo Cantareira. "Estão sendo

feitas adequações que permi-

tirão transferência de água do

Guarapiranga para abastecer

a região oeste", disse Pena.

Na manhã de ontem, ela

também minimizou os ata-

ques feito pelo consórcio de

municípios PCJ, que acusou a

Sabesp de não reduzir sua de-

pendência do Cantareira e de

atentar contra a vida útil do

sistema. Segundo ela, trans-

ferência de água de uma bacia

para outra existe em "todo o

mundo, sempre existiu e sem-

pre vai existir".

O nível cada vez mais crítico

do sistema Cantareira, que

abastece diretamente 8,8 mi-

lhões de pessoas na Grande

São Paulo e indiretamente 5,5

milhões no interior do Estado,

abriu uma guerra pela água

entre a Sabesp (empresa esta-

dual de saneamento) e o con-

sórcio que reúne os interesses

das regiões de Campinas, Pi-

racicaba e Jundiaí.

Colapso – Ontem, o consór-

cio, que congrega prefeituras,

empresas e entidades de mais

de 40 cidades na área de in-

fluência dos rios Piracicaba,

Capivari e Jundiaí, voltou a cri-

ticar a Sabesp afirmando que

o uso do "volume morto" do

Cantareira pode causar um

colapso no sistema de abaste-

cimento de água da Grande

São Paulo e nos rios do interior

do Estado e colocar em risco a

economia do País".

O "volume morto" é a água

que está abaixo dos sistemas

de captação dos reservatórios

do Cantareira. Esse volume

nunca foi retirado e serve co-

mo uma reserva, mas recente-

mente a Sabesp foi autorizada

pelo governador Geraldo Alck-

min (PSDB) a utilizá-lo.

Para José Cezar Saad, coor-

denador de projetos do con-

sórcio, "o ideal seria adotar o

racionamento, sem dúvida. O

governo do Estado conta com

essa carta na manga (o volu-

me morto), mas ela não deve-

ria ser utilizada". (Fo l h a p r e s s )

Paulo Fischer/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Represa do Rio Jaguari, em Bragança Paulista, ontem. Volume de água do sistema era de 15,8% da capacidade total do reservatório.

Cúpula do PCC é isolada emcadeia de segurança máxima

Paulo Liebert/Estadão Conteúdo

Marcola: plano de fuga o levou para isolamento.

Oprincipal líder do

Primeiro Coman-

d o d a C a p i t a l

(PCC), Marcos Wil-

lians Camacho, o Marcola, foi

transferido ontem para o Re-

gime Disciplinar Diferencia-

do (RDD), da penitenciária

de segurança máxima de

Presidente Bernardes (SP).

Além de Marcola, outros três

integrantes da facção tam-

bém foram para o RDD.

Os quatro cumprem pena

na Penitenciária 2 de Presi-

dente Venceslau, onde estão

detidos os principais líderes

do PCC. A operação de trans-

ferência, realizada por volta

das 13h, foi cercada por um

forte esquema de segurança.

Viaturas da PM e o helicóptero

Águia acompanharam o com-

boio da Secretaria de Admi-

nistração Penitenciária (SAP).

A internação no RDD, de-

terminada pelo Tribunal de

Justiça, foi solicitada após o

vazamento de um audacioso

plano de fuga para libertar os

quatro criminosos. O plano

previa o uso de dois helicóp-

teros e armamento pesado.

Durante os 60 dias, os qua-

tro criminosos ficarão isola-

dos em celas individuais por

22 horas e poderão tomar

sol, também individualmen-

te, duas horas por dia. Eles

também ficam proibidos de

receber visitas íntimas e ter

acesso a TV, rádio e jornais.

Além disso, só poderão con-

versar com seus advogados

por meio de um microfone,

separados por um vidro.

R e ta l i aç ã o – A u t or i d ad e s

do MP e da PM disseram que

as próximas horas serão de-

cisivas para saber se o PCC

retaliará a internação de

seus líderes com ataques ou

rebeliões. Por isso, a SAP e o

Sindasp estão pedindo aten-

ção redobrada aos agentes,

tanto na fiscalização das ca-

deias, com objetivo de se lo-

calizar possíveis "salves", e

nos deslocamentos de casa

para o trabalho e vice-versa,

para se prevenir de possíveis

ataques da facção.

A PM também está pedin-

do à corporação mais aten-

ção nas operações e aborda-

gens para se prevenir de pos-

síveis ataques. No entanto,

investigadores do sistema

disseram não acreditar na hi-

pótese de ataques causados

pela remoção. "Eles sabem

que se houver retaliação,

dentro ou fora do presídio, o

período de 60 dias que eles fi-

carão no RDD, poderá se

transformar em 365 dias",

afirmou um investigador.

Um promotor ressaltou o fa-

to de que a internação poderá

quebrar, por algum tempo, a

cadeia de comando na fac-

ção. "O isolamento é benéfi-

co, porque lá onde eles estão

não terão como passar novas

ordens para seus subordina-

dos. Nem mesmo passar bi-

lhetes para advogados", des-

tacou. (Estadão Conteúdo)

Novo confronto naCracolândia

Após a prisão de duas

mulheres ontem na

Cracolândia, no Centro

de São Paulo, pessoas que fre-

quentam a região jogaram pe-

dras contra a Guarda Civil Me-

tropolitana, que revidou com

balas de borracha e bombas

de gás. Segundo a GCM, as

mulheres foram flagradas por

câmeras de monitoramento

vendendo drogas. Um homem

também teria sido flagrado,

mas acabou fugindo.

Durante o tumulto, um ho-

mem foi atingido na testa pelo

estilhaço de uma bomba, mas

não precisou de atendimento

médico. Um guarda também

foi atingido por uma pedra na

cabeça e levado à Santa Casa,

onde foi medicado e liberado.

"Eles partiram para cima

sem a gente fazer nada. Nós

estávamos quietos e eles

passaram no meio da multi-

dão com o carro e depois

prenderam uma usuária. O

povo ficou revoltado e come-

çou a jogar pedra neles. Um

estilhaço de bomba que joga-

ram bem perto de mim acer-

tou minha cara. O pior é que

sou tranquilo, não fiz nada",

afirmou o ajudante geral Sid-

nei Calixto, 40.

Carros da GCM tiveram a

lataria amassada e vidros

quebrados pelas pedradas

durante a confusão.

Massaro Honda Junior pre-

senciou o confronto. "Eles pe-

garam uma senhora que vem

aqui uma vez por semana

usar drogas e as pessoas se

revoltaram", afirmou.

Segunda a Secretaria Mu-

nicipal da Segurança Urba-

na, de 14 de janeiro a 14 de fe-

vereiro, 25 suspeitos de tráfi-

co foram presos e mais de

quatro mil pedras de crack fo-

ram apreendidas na região.

(Agências)

Adriano Lima/Agência O Dia

GCM usou bala de borracha e bombas de gás contra usuários

Presos amarradoscom cordas no RioGrande do Norte

Denúncia feita pelo Sinpol-

RN (Sindicato dos Poli-

ciais Civis e Servidores da Se-

gurança Pública do Rio Grande

do Norte) revelou ontem que

17 presos, incluindo três mu-

lheres, estavam amarrados

com cordas em um dos corre-

dores da Delegacia do municí-

pio de Macau. De acordo com o

sindicato, há apenas duas al-

gemas para todos os presos.

Uma das pessoas presas

com cordas é mãe de uma

criança de 1 ano e dois meses

que, de tempos em tempos,

tem que ser solta para ama-

mentar o filho. A cena aconte-

ce diante dos outros presos.

Os detentos são suspeitos

de tráfico de drogas, de furto,

de roubo e até de homicídio.

O sindicato ainda alega que

ao menos um preso que esta-

va amarrado conseguiu fugir.

(Fo l h a p r e s s )

Copa incentiva novos guias de SPMariana Missiaggia

Afeira de antiguidades

do Bixiga, o café do

Theatro Municipal, os

grafites do Beco do Batman e

muitas outras atrações paulis-

tanas estão reunidas no guia

São Paulo –Seu Guia Passo a Pas-so, da Publifolha (48 páginas,

R$ 34,90).

Em tempos de Copa do Mun-

do no Brasil e com a abertura

do torneio na capital paulista,

o guia, que possui uma edição

em inglês, é um ótimo aliado

para conhecer São Paulo a pé.

Em um formato de bolso, o

texto detalha os passeios, os

pratos mais saboreados na ca-

pital da gastronomia e as lojas

mais badaladas, além de fotos

que mostram a arquitetura

paulistana aos visitantes.

Além das dicas, seis gran-

des mapas ajudam a explorar

as principais e mais atraentes

regiões da cidade, inclusive de

metrô. Destacam-se os bair-

ros da Liberdade, Centro, Luz,

Ibirapuera, Morumbi e Vila Ma-

dalena. O Museu de Arte de

São Paulo (Masp), na Avenida

Paulista, o Parque Burle Marx,

no Morumbi, e a região

do “baixo Augusta”,

no Centro, estão lista-

das como atrações im-

perdíveis. São mais de

150 sugestões, entre

parques, museus, mo-

numentos, casas notur-

nas, restaurantes, bares,

cafés, hotéis e lojas.

Por fim, o guia traz dez

ideias para conhecer a cida-

de de São Paulo de um jeito

diferente, como comprar

uma sandália Havaianas, ba-

ter perna pelo bairro da Vila

Madalena e degustar as igua-

rias de algum chef renomado.

Atentos à Copa do Mundo,

Reprodução

outros jornais estrangeiros,

como o britânico The Guar-

dian e o australiano The Syd-

ney Morning Herald, também

criaram seus próprios guias

para turistas no Brasil durante

o evento esportivo.

C A N TA R E I R A

Page 13: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

LEITURAÀ mesa,

o Segundo Reinado.

Fotos: Reprodução

História também se põe à mesa.

Que o digam os chefs André

Boccato e Francisco Lellis, que

acabam de servir aos leitores o livro OsBanquetes do Imperador (Editora

Senac/Boccato, 448 páginas, R$

199,90). Em uma caprichada edição em

capa dura e fartamente ilustrada, os

autores narram uma fatia importante da

História do Brasil - o Segundo Reinado –

através de uma saborosa matéria-

prima: os cardápios dos luxuosos

jantares servidos no século XIX, em

especial à Monarquia brasileira.

Personagem central do livro, o

Imperador D. Pedro II, a exemplo dos

homens cultos de sua época, era

chegado à prática do colecionismo.

Além dos assuntos de sua predileção,

como botânica e mineralogia, ele

também colecionava moedas, cédulas

e...cardápios. Naquela época, os menus

seguiam a importância dos eventos

gastronômicos – almoços e jantares em

homenagem ao imperador – e eram

impressos luxuosos, geralmente em

francês, com ricas descrições das

entradas, pratos principais e

s o b re m e s a s .

“Um cardápio, como qualquer coisa

impressa, eternizava um evento

memorável. Afinal, a fotografia ainda

era rudimentar e não existiam

filmagens”, explicam os autores, na

introdução da obra. “Por isso, por

valorizar todo tipo de impresso

interessante, a Família Real guardou o

que lhe caía nas mãos, apesar de nem

todos terem contado com a presença do

i m p e r a d o r. ”

No total, são 130 cardápios

selecionados e reproduzidos entre as

730 peças que hoje pertencem à

Biblioteca Nacional. A seleção levou em

conta a beleza e a importância dos

impressos. O resultado é um banquete

de informações. O primeiro cardápio

brasileiro conhecido, por exemplo, data

de agosto de 1858 e foi oferecido pelo

senador Nabuco de Araújo, no Clube

Fluminense, no Rio. Apesar de escrito

em francês, os convidados tinham à

disposição pratos com ingredientes

tipicamente brasileiros, como o peixe

garoupa, o queijo minas e o abacaxi.

Aos poucos, os hábitos brasileiros

também foram sendo incorporados nas

refeições em homenagem à Corte,

destacando pratos como “churrasco à

moda do Rio Grande”, ou “peru à

brasileira”. Há, inclusive, referências à

feijoada em recepções oficiais,

derrubando de vez o mito de que o prato

mais tradicional do Brasil nasceu nas

senzalas dos escravos.

Apesar de ser obrigado a encarar as

lautas e luxuosas refeições, D. Pedro II

não ligava muito para a comida, se

contentando sempre com uma singela

canja de galinha. Muito diferente do seu

avô, D. João VI, que, reza a lenda,

gostava tanto de coxinhas de galinha

fritas na manteiga que enfiava nos

bolsos para comer mais tarde.

Mesmo assim, o Império soube tirar

proveito da hora de sentar-se à mesa.

Ao pesquisar a coleção, os autores se

depararam com uma série de cardápios

que circularam na Europa com

propagandas do café e do mate

brasileiros. Como não há muitas

referências históricas sobre o material,

presume-se que eram menus de

restaurantes das cidades europeias, em

especial Paris, patrocinados pelo

governo do Brasil.

“Os menus mostram o nascimento de

um incremento ao turismo brasileiro e

também do chamado ‘o rg u l h o

nacional’. A jovem propaganda nacional

alardeava bordões como: ‘só beba café

do Brasil’”, registram os autores.

O último cardápio do livro também é o

último grande evento do Império do

Brasil: o famoso Baile da Ilha Fiscal,

realizado no Rio de Janeiro no dia 9 de

novembro de 1889, poucos dias antes

da proclamação da República.

Entre pratos como a maionese imperial,

as coxas de faisão à princesa e o peru

com castanhas, um item

perdido no meio do menu chama a

atenção por ter um quê de profético:

a Salada Histórica.

Coral 2014 no MunicipalCoral Paulistano Mário de Andrade abre temporada de concertos.

No programa, Réquiem, Op. 48, de Fauré. Sexta (14), 20h.Teatro Municipal - Salão Nobre. R$ 10.

Os Banquetes doImperador : fatia

da História do

Brasil, à vista de

luxuosos

c a rd á p i o s .

NÚCLEO DANÇA ABERTA: PARTICIPE DO EVENTO INTERNACIONA (A PARTIR DE 4/4). INSCRIÇÕES ABERTAS: WWW.NUCLEODANCAABERTA.COM.

Marcus Lopes

A magia deMary PoppinsE aos bastidores de como elavoou para telas de cinema

Fotos: Divulgação

Ana Barella

Emma Thompson, Tom Hanks: Walt nos Bastidores de Mary Popins.

Pamela Travers, em 1995 (acima). Abaixo, Julie Andrews, Disney e Pamela.

Édifícil não se encantar, ou

mesmo não conhecer, Mary

Poppins: a babá perfeita, que

chega voando pela janela com seu

guarda chuva falante e põe ordem na

casa da família Banks com muita

elegância e carisma. Difícil também

de acreditar como foi árdua a luta de

Walt Disney para transformar a

personagem criada pela escritora

Pamela Travers, em 1934, e

eternizada em seis livros, na Mary

Poppins vivida por Julie Andrews

no cinema.

O problema era convencer Pamela

de ceder os direitos autorais a Disney.

Para a escritora, a personagem era

família. E os desenhos animados e

cheios de cantoria de Disney,

a maior baboseira.

O processo de desapego e a gênese

da querida babá são retratados no

filme Walt nos Bastidores de MaryPo p p i n s (2013) com muita emoção e

humor. O último presente nas

cenas da metódica

"revisão" do roteiro do

filme, que garantem

boas risadas.

O longa-metragem

estreia no Brasil 50

anos após o sucesso de

Mary Poppins de Walt

Disney – que levou

cinco Oscars, entre

estes, o de melhor atriz,para Julie Andrews.

Desta vez digirido por

John Lee Hancock (UmSonho Possível), o filme

dos bastidores traz Emma

Thompson como a neurótica, e

adorável, Pamela Travers; Tom Hanks

como um Walt Disney já de meia-

idade; e Paul Giamatti, como o

motorista de Pamela, que juntos

criam

momentos tocantes, a la DirigindoMiss Daisy (1989).

Além de retratar a resistência de

Pamela em assinar os papéis de

venda dos direitos autorais – ela só

aceita viajar a Hollywood para

supervisionar a criação do roteiro do

filme porque está prestes a perder a

sua casa. Isto depois de rejeitar

durante 20 anos as propostas de Walt

Disney – o filme também explora a

infância da escritora através

de flashbacks.

As lembranças são relacionadas ao

seu pai, Travers Goff. Bancário

alcoólatra, ora imaginativo, ora

p i c a re t a ,

responsável por

suas neuras e ,

felizmente, inspiração para sua obra.

No filme, Goff é interpretado por Colin

Farrell, que deixa a desejar nas cenas

de drama, que são

muitas.

O longa-

metragem,

porém, é

baseado no livro

da jornalista

australiana

Valerie Lawson:

Mary Poppins esua criadora – Avida de PamelaTr a v e r s (Editora

Prata. 352 pág.

R$ 49,90).

O livro –

Pamela Travers

uma vez declarou que todos os livros

alegres se baseiam na tristeza. Assim,

não é difícil de imaginar que sua vida

segue o caminha

oposto de sua obra,

tão cheia de de

magia. A complexa

personalidade da

uma vez

denominada pelo

jornal americano

Chicago Tribune

"mulher dragão" é

desvendada por

Valerie com muita

sensibilidade, e claro,

com mais detalhes

que o filme.

Quem conheceu um pouco mais

sobre Pamela, através

do livro ou do filme,

achará quase

controverso o fato de

a escritora ter

arquivado toda a

sua história em caixas, e vendido a

documentação – que incluía fitas de

suas leituras, álbuns, fotos e cartas –

para a Biblioteca de Mitchel, Sydney.

Além de ter o trabalho de preparar

o material de sua biografia, Pamela,

escreveu à Valerie Lawson

pedindo um encontro para

falar de seu trabalho. Um

dia depois de Pamela

receber a carta de

resposta da biógrafa, ela

faleceu, em 1996.

Mesmo com o material

"entregado de bandeja"

Valerie passou três anos

tentando entender

quem era a verdadeira

Pamela Travers , ou

melhor, Helen Lyndon Goff, que é

seu nome verdadeiro.

Mais de Mary Poppins – Já para

quem quiser conhecer ou

relembrar da personagem Mary

Poppins pode sentir sua magia com

o DVD duplo Mary Poppins – Edição de45° (R$19,90) ou com o Blu Ray de 50º

aniversário lançado recentemente

(R$ 49,90). Além da série de livros, da

babá, claro.

Walt Disney,o animador.

Reprodução

Coleção Brady-Handy

Page 14: Diário do Comércio

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

.P..OLÍTICA

Russos queremMundial sem EUA

Aleksandr Sidyakin e

Mikhail Markelov,

parlamentares da Duma,

a câmara baixa do

Parlamento russo,

pediram à Fifa que

expulse os EUA da Copa

do Mundo deste ano e do

quadro de membros da

federação. Os políticos

citam as agressões dos

EUA contra Iugoslávia,

Iraque e Líbia, além das

ações na Síria, como

razões para a expulsão.

Sidyakin disse que o

pedido por escrito foi

uma reação a uma carta

enviada por Mark Kirk e

Dan Coates, senadores

republicanos dos EUA,

pedindo que a Fifa

excluísse a Rússia do

Mundial de 2014, que

acontece no Brasil entre

12 de junho e 13 de julho.

"É olho por olho, bola por

bola. Não deixem os EUA

participarem da Copa de

2014! Retirem-nos do

quadro de membros!",

tuitou Sidyakin. Um

porta-voz da Fifa disse

que a organização não

tem comentários a fazer

sobre o assunto.

Dr. Spock, de Jornadanas Estrelas, tatuado por

Cheyenne Randall.

http://goo.gl/ly66uz

.M..ÚSICA

Taylor Swift fatura mais que BeyoncéA cantora country norte-

americana Taylor Swift foi

quem mais faturou no

ramo da música no último

ano, nos EUA, segundo a

revista Billboard. Swift

superou nomes como

Beyoncé, Bon Jovi e os

Rolling Stones ao faturar

cerca de US$ 40 milhões

(R$ 93,88 milhões) com

shows nos EUA, venda de

músicas pela internet,

streaming e royalties. Swift

já esteve em primeiro lugar

da lista da Billboard em

2012. No ano passado, ela

foi superada por Madonna,

que também estava no

topo do ranking de

músicos que mais faturam

no mundo elaborado pela

revista Fo r b e s .A cantora

country é seguida este ano

por Kenny Chesney e Justin

Ti m b e r l a ke .

.C..U LT U R A

Keith Richards, autorde livro infantil.

O guitarrista Keith

Richards, dos Rolling

Stones, famoso por

sobreviver a anos de

excessos de todos os

tipos, vai lançar um livro

para crianças, com

ilustrações de sua filha

Theodora Richards. O

livro Gus & Me: The Storyof My Granddad and MyFirst Guitar ("Gus & eu: a

história de meu avô e

minha primeira

guitarra") revelará o

primeiro contato de

Richards com a música

por intermédio de seu

avô e como ganhou sua

primeira guitarra. O

ebook e a edição em

capa dura serão

lançados em 9 de

setembro. Gus & Me terá

colagens de Theodora e

fotografias da família.

.O..RGANIZAÇÃO

Enrolados, nunca mais.Cord Tacos é o nome desse

organizador de fios...

Cabos USB, fios de

carregadores de bateria,

fones de ouvido... Basta

dobrar e fechar o taco para

acabar com a enrolação.

http://goo.gl/UxUOIU

.C..ASA

Fazendo chuvaRainmaker é um

dispositivo que, ao ser

acoplado a uma garrafa

PET, a transforma

imediatamente em um

regador bem simpático.

Design de Shahar Peleg.

http://goo.gl/Qbv2ss

.H..ISTÓRIA

Marcasde sofrimento

Selos de metal usados

para marcar prisioneiros

no antigo campo de

extermínio de Auschwitz,

na Polônia, recentemente

descobertos, são

expostos no Museu

Auschwitz, em Oswiecim.

O campo foi o único a

tatuar prisioneiros com

selos desse tipo.

.L..OTERIAS

Concurso 1262 da DUPLA-SENA

Segundo sorteio

05 14 31 40 42 50

Concurso 3436 da QUINA

25 32 40 61 79

.C..OPA 2014

345 mil ingressos à vendaTorcedores poderão escolher entre 60 das 64 partidas do Mundial

AFifa anunciou ontem

que aumentou a carga

de ingressos da Copa

do Mundo que será colocada à

venda em seu site a partir das

8h de hoje.

Esta nova etapa disponibili-

zará aos torcedores aproxima-

damente 345 mil bilhetes para

60 das 64 partidas que aconte-

cem durante o Mundial.

Inicialmente, a entidade ha-

via divulgado que estariam

disponíveis nesta fase 160 mil

entradas para 57 jogos.

Ao contrário da fase ante-

rior, em que todos os candida-

tos a compradores entravam

em um sorteio para definir

quem ficaria com os bilhetes,

agora prevalecerá a ordem de

chegada que decidirá quem fi-

cará com os ingressos. Reco-

menda-se que o torcedor en-

tre no site ciente do que quer,

ou seja, a partida e a categoria

do ingresso.

Com a carga extra, os torce-

dores poderão comprar in-

gressos para duas partidas de

Manaus (Itália x Inglaterra, dia

14 de junho, e EUA x Portugal,

dia 22 de junho) e para os jo-

gos de oitavas de final em São

Paulo e Porto Alegre. De acor-

do com o planejamento de

vendas anterior para esta fa-

se, esses jogos não seriam

contemplados.

A semifinal que será dispu-

tada em São Paulo e teria bi-

lhetes vendidos, agora não te-

rá mais. A abertura, a final e a

semi de Belo Horizonte são os

outros jogos sem ingressos

para esta fase.

Segundo a Fifa, o aumento

no número de entradas se de-

ve à devolução de bilhetes que

estavam destinados a patroci-

nadores e ao programa de

hospitalidade, além de ingres-

sos que não foram pagos na fa-

se anterior.

No final de fevereiro, a Fifa

tinha anunciado que foram

atribuídos 2,3 milhões de in-

gressos para o Mundial por

meio de todos os canais de

venda, incluindo o programa

de hospitalidade e outros gru-

pos integrantes. O total vendi-

do atingia 1,5 milhão de in-

gressos, sendo 57% para tor-

cedores brasileiros.

Na última etapa de vendas

diretas, em novembro, ainda

antes do sorteio dos grupos,

os ingressos (pouco mais de

228 mil) duraram somente se-

te horas. Em três horas, as en-

tradas mais baratas já tinham

se esgotado.

No ranking de países com

mais ingressos atribuídos até

agora, o Brasil liderava com

906.433, seguido por Estados

Unidos (125.465), Colômbia

(60.231), Alemanha (55.666),

Argentina (53.809), e Ingla-

terra (51.222). (Agências)

Dar

ren

Stap

les/

Reut

ers

ESTREIAFilhote de

elefante

asiático

brinca

com a

mãe,

Noorjahan,

no zoo de

Tw y c ro s s ,

I n g l a t e rr a .

Nascida

na

semana

passada,

após um

período de

gestação

de 22

meses, a

fêmea foi

vista pelo

público

pela

primeira

vez ontem

e ainda

não tem

nome.

A história paraalém do livroOs marcadores de

página que exploram

elementos da história

do livro são um jeito

divertido e criativo de

fazer o marketing da

publicação. A ideia é

que cada título tenha

um marcador

especial. Assim,

Moby Dick ganhou um

rabo de baleia, 1984,

uma câmera de

vigilância e 20 milléguas submarinas, um

p e r i s c ó p i o.

http://goo.gl/qeBUfE

Primeiro sorteio

03 09 19 34 39 40

Jacek Bednarczyk/EFE

Selos foram descobertospróximos à área de

evacuação do campo

Page 15: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Fr a n c h i s i n g ,com fôlego r edobrado.

Apesar da crise econômica de 2008, o sistema dobrou o faturamento de lá para cá e fechou 2013 com R$ 115 bilhões em vendas.

Paula Cunha

Divulgação

Ninguém duvida que

o sistema de redes

de franquias já se

consolidou no Bra-

sil, depois de ganhar credibi-

lidade e fama internacional

ao fim da Segunda Guerra

Mundial nos Estados Unidos.

Mas o setor mostra fôlego in-

comum no mercado brasilei-

ro, com vendas crescentes há

décadas e a descoberta de

novas oportunidades de ne-

gócios. Por isso, o faturamen-

to do setor em 2013 chegou a

R$ 115 bilhões – o dobro do

ano de 2008, data do início da

mais recente crise econômi-

ca internacional. Esse resul-

tado indica que as vendas no

ano passado c resce ram

A vez das microfranquias brasileirasN

em só de gigantes do

mercado como

McDonald's, O Boticário e

Yázigi vive o sistema de

franquias. No ano passado, as

chamadas microfranquias, com

investimento inicial que podem

variar de R$ 15 mil até R$ 80 mil,

registraram expansão de 29% em

número de unidades e de 31% em

seu faturamento. Elas são

responsáveis por 5,11% da receita

total do setor de

franchising, o que representa

R$ 5,9 bilhões em 2013. De acordo

com os números da Associação

Brasileira de Franchising (ABF), as

microfranquias somam 384

marcas que atuam

em todo o País. O total de unidades

é de 17.197, com crescimento de

4% no último ano.

O levantamento da ABF aponta

que os principais campos de

atuação deste grupo são educação

e em cursos profissionalizantes,

reparos domésticos e serviços

gerais, e, mais recentemente,

englobaram as atividades de

cuidadores de idosos. Na avaliação

do diretor executivo da ABF,

Ricardo Camargo, estes

segmentos registraram expansão

porque mais pessoas buscaram

pequenos empreendimentos em

alternativa aos empregos

convencionais. Para ele, este

campo de atuação tem um grande

espaço para crescer no Brasil e cita

o exemplo dos Estados Unidos,

onde há até franquias de aluguel

de animais de estimação, voltadas

para clientes que desejam a

companhia temporária dos bichos,

em curtos períodos do dia ou

reservada aos finais de semana.

Apesar do grande potencial,

Camargo alerta que o segmento de

microfranquias exige o mesmo

nível de treinamento de mão de

obra quanto o das grandes redes.

Por isso, a ABF estabeleceu

parcerias com o Serviço Brasileiro

de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas (Sebrae) e o Serviço

Nacional de Aprendizagem

Industrial (Senai) para a criação de

cursos e conteúdos que podem ser

transmitidos aos micro

empreendedores. O diretor de

microfranquias da ABF, Edson

Ramuth, ressaltou que é

necessário aperfeiçoamento

constante por parte dos

candidatos a adquirir uma

unidade. "A ABF está iniciando

conversações com o governo

federal para a criação de uma linha

de crédito para as microfranquias,

de forma a estimular o

empreendedorismo no País. Por

isso, o objetivo do convênio do

Sebrae é realizar uma análise mais

aprofundada sobre elas e avaliar o

seu desempenho", afirmou Ricardo

C a m a rg o.

Concorrência – O diretor

acrescentou que os franqueadores

deste tipo de atividade não devem

transformar as pequenas unidades

em sub sedes de um

empreendimento maior, e nem as

unidades devem estar próximas

uma das outras. Apesar de

reproduzirem negócios bem

sucedidos, as unidades

franqueadas precisam de uma

área/consumidores sem

concorrência direta na própria

rede. Este é, segundo os

consultores do setor, o grande

desafio do franchising brasileiro:

crescer, mas sem conflito de

interesses entre franqueados,

sobretudo nas capitais. (PC)

O setor, com suacapacidade

empreendedora,seguirá

crescendo, poisestá baseado em

governança esustentabilidade.

CRISTINA FR ANCO,PRESIDENTE DA ABF

11,9% em relação a 2012 –v a-

le lembrar que o aumento do

Produto Interno Bruto (PIB) do

País foi de apenas 2,3%.

A previsão da Associação

Brasi leira de Franchising

(ABF) é de que novo salto nas

vendas deva ocorrer neste

ano, um aumento de 10%. Se-

gundo a ABF, existem hoje no

País 2.703 redes de franquias

em operação, entre marcas

consagradas como O Boticá-

rio, McDonald's, Bob's, Fly-

tour, Imaginarium e Fisk. Do

total, 92,4% das marcas são

genuinamente brasileiras.

Pela primeira vez, segundo

o estudo divulgado ontem, o

Brasil superou os Estados Uni-

dos em número total de mar-

cas e ocupa agora a terceira

posição no ranking do World

Franchising Council. De acor-

do com o estudo, as redes de

franquias geraram 88 mil no-

vos postos de trabalho em

2013, e têm hoje 1 milhão de

empregos diretos e formais. O

sistema vê espaço para cres-

cer nas microfranquias.

EmpreendedorA presidente da ABF, Cristi-

na Franco, franqueadora do

Grupo Multi, observou, entre-

tanto, que este será um ano de

grandes indefinições para o

varejo por conta da realização

da Copa do Mundo, e de seus

feriados, e das eleições. "O

franchising é um setor da eco-

nomia que cresce sólida e

constantemente. Neste ano,

acredito que o setor, com sua

capacidade empreendedora,

seguirá crescendo, pois está

baseado em governança e

sustentabilidade", disse Cris-

tina Franco.

Quando se avalia o número

de unidades (lojas, quiosques,

escolas etc), o estudo da ABF

mostra que o ano de 2013 ter-

minou com 114.409 unida-

des, o que revela aumento de

9,4% ante o ano anterior. Le-

vando-se em conta apenas o

número de unidades, o Brasil

ocupa a 6ª posição no ranking

de unidades franqueadas, su-

perado pelos EUA, China, Co-

réia do Sul, Japão e Filipinas. O

estudo apontou que existe

grande concentração de uni-

dades no Sudes te , onde

atuam 58,7% das marcas.

O diretor executivo da ABF,

Ricardo Camargo, afirmou

que os segmentos que terão

expressivo potencial de cres-

cimento neste ano são os de

informática e eletrônica, turis-

mo e de produtos e serviços

voltados para a mulher. Um

dos mais tradicionais, o de ali-

mentação, pode avançar ain-

da mais no modelo de quios-

ques, de custos menores.

EsporteNo franchising, o segmento

que registrou crescimento

mais expressivo no fatura-

mento foi o de Esporte, Saúde,

Beleza e Lazer, que avançou

23,9% em 2013 em relação a

2012. Este aumento é, segun-

do o estudo, "reflexo, princi-

palmente, do acentuado cres-

cimento no consumo de pro-

dutos ligados à beleza e cos-

méticos". Mas o relatório da

ABF revela que 73 novas mar-

cas iniciaram suas atividades

neste campo de Esporte, Saú-

de, Beleza e Lazer, redes como

Essencial Care, Nagis e Body

Concept. As cinco marcas de

maior faturamento neste seg-

mento são: O Boticário, Ri

Happy/PBKids, Farmais, Ótica

Diniz e IGUI Piscinas.

Em segundo lugar em cres-

cimento das vendas, vem o

segmento de Hotelaria e Turis-

mo, que apresentou expansão

de 21,9%, estimulado pela vi-

sita de seis milhões de turistas

estrangeiros no Brasil em

2013 (segundo a Embratur). O

setor foi beneficiado por even-

tos como a Copa das Confede-

rações, Jornada Mundial da Ju-

ventude, Rock in Rio e a corri-

da de Fórmula 1. As redes de

franquias que mais se desta-

caram neste segmento foram

Flytour, TAM Viagens, Accor

Hospitality, CI - Central de In-

tercâmbio e Marsans.

AlimentaçãoO setor de Acessórios pes-

soais e Calçados apresentou

crescimento nas vendas de

17,1% em 2013 ante o ano an-

terior. O resultado foi favoreci-

do pela entrada no franchising

de mais uma indústria, a Primí-

cia, fabricante de malas e

acessórios. O faturamento do

ramo de Alimentação, um dos

mais tradicionais do franchi-

sing brasileiro e mundial, re-

gistrou aumento de 16,6%,

beneficiado pela tendência de

refeições fora de casa.

No grupo de Educação e

Treinamento, a alta foi de

16,6% no faturamento, devi-

do à procura por ensino de

idiomas e de cursos profissio-

nalizantes. As redes que se

destacaram neste campo são

We Speak, Wizard, Yázigi, Skill,

Alps, Quatrum, Microlins e Bit

Company. Um dos mercados

mais promissores, segundo a

ABF, é o de Casa e Construção,

cu jo fa turamento sa l tou

13,4% em 2013. A reforma de

imóveis deve puxar as vendas

do segmento.

Page 16: Diário do Comércio

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

Page 17: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

Senhores Acionistas: A Diretoria do Banco Confidence de Câmbio S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, bem como as Notas Explicativas e o Relatório dos AuditoresIndependentes. O Plano de Negócios definido pela Administração foi aprovado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovação para a constituição do Banco. Esse Plano de Negócios foi revisado no 2º semestre de 2011 e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodicamente a evolução doplano versus os resultados atuais. Em 11 de Abril de 2013 ocorreu a venda de 49% do Grupo Confidence para a Travelex. São Paulo, 7 de Março de 2014. A Diretoria.

ATIVO Nota 2013 2012Circulante 170.768 106.318

Disponibilidades (5) 134.883 78.864Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (6) 12.833 23.361

Aplicações no Mercado Aberto 1.100 11.839Aplicações em Moeda Estrangeira 11.733 11.522

Títulos e Valores Mobiliários eInstrumentos Financeiros Derivativos (7) 20.656 3.687Carteira Própria 11.778 2.708Vinculados à Prestação de Garantias 8.878 979

Outros Créditos 2.396 195Carteira de Câmbio (8) 2.111 133Adiantamentos Diversos 22 32Valores a Receber de Ligadas - 30Negociação e Intermediação de Valores (14) 263 -

Outros Valores e Bens - 211Despesas Antecipadas - 211

Não CirculanteOutros Créditos 3.807 3.466

Devedores por Depósito em Garantia (9) 3.777 3.275Imposto a Recuperar 30 133Créditos a Receber - 58

Permanente 2.733 1.471Imobilizado de Uso (10) 371 224

Outras Imobilizações de Uso 504 272(-) Depreciações Acumuladas (133) (48)

Intangível (11) 2.362 1.247Ativos Intangíveis 3.284 1.719(-) Amortização Acumulada (922) (472)

Total do Ativo 177.308 111.255

PASSIVO Nota 2013 2012Circulante 157.556 100.378Depósitos em Moeda Estrangeira (12) 132.474 86.822

Depósitos em Moeda Estrangeira 132.474 86.822Relações Interdependências (13) 7.809 2.601

Ordens de Pagamentoem Moedas Estrangeiras 7.809 2.601

Instrumentos Financeiros Derivativos (14) 19 30Instrumentos Financeiros Derivativos 19 30

Outras Obrigações 17.254 10.925Carteira de Câmbio (8) 2.013 -Fiscais e Previdenciárias (15) 1.629 683Negociação e Intermediação de Valores (14) - 15Diversos 13.612 10.227

Sociais e Estatutárias (31c) 1.055 292Outras Provisões (31d) 1.321 653Credores Diversos (16) 11.236 9.282

Patrimônio Líquido 19.752 10.877Capital Social (18) 9.610 9.610

De Domiciliados no País 9.610 9.610Reserva Legal 753 193Reservas de Lucros 9.389 1.074

Total do Passivo 177.308 111.255

2º Sem.Receitas da Nota 2013 2013 2012

Intermediação Financeira (23) 3.058 20.875 29.139Resultado de Operações de Câmbio 1.597 18.848 28.561Resultado de Operações com

Títulos e Valores Mobiliários 1.461 2.027 578Despesas da

Intermediação Financeira (23) (1.103) (848) (625)Resultado de Operações com

Instrumentos Financeiros Derivativos (1.103) (848) (625)Resultado Bruto da

Intermediação Financeira 1.955 20.027 28.514Receitas/Despesas Operacionais 10.184 (1.005) (23.248)

Despesas de Pessoal (26) (3.741) (6.609) (4.469)Despesas Administrativas (27) (9.069) (15.276) (10.104)Despesas Tributárias (31e) (1.261) (2.042) (966)Outras Despesas Operacionais (25) (104) (114) (8.259)Outras Receitas Operacionais (24) 24.359 23.036 550

Resultado Operacional 12.139 19.022 5.266Resultado antes da Tribut. sobre o Lucro 12.139 19.022 5.266Imposto de Renda e Contribuição Social (4.792) (7.155) (1.416)

Provisão para Imposto de Renda (28) (3.050) (4.522) (875)Provisão para Contribuição Social (28) (1.742) (2.633) (541)

(-) Participações Estatutárias no Lucro (550) (672) (110)Lucro Líquido do Semestre/Exercício 6.797 11.195 3.740Quantidade de Ações 9.610.000 9.610.000 9.610.000Lucro por Ação (em Reais) 0,7073 1,1649 0,3892

2º Sem.Discriminação 2013 2013 2012Atividades Operacionais

Lucro Líquido do Semestre/Exercício 6.797 11.195 3.740Depreciação e Amortização 287 536 360

Variações nos Ativos e PassivosAtivo

(Aumento)/Redução em Carteira de Câmbio 4.470 (1.978) 21.673Aumento em Títulos e Valores Mobiliários e

Instrumentos Financeiros Derivativos (6.971) (16.969) (292)(Aumento)/Redução em Outros

Créditos e Outros Valores e Bens 716 (354) (593)Passivo

Aumento em Depósitos emMoeda Estrangeira no País 13.689 45.652 49.321

Aumento/(Redução) em Negociaçãoe Intermediações de Valores - (15) 15

Aumento/(Redução) emRelações Interdependências (13.916) 5.208 1.393

Aumento/(Redução) emInstrumentos Financeiros Derivativos 4 (11) (277)

Aumento/(Redução) em Carteira de Câmbio (4.853) 2.013 (23.682)Aumento em Outras Obrigações 6.750 4.331 5.844Disponibilidades Líquidas Geradas

por Atividades Operacionais 6.973 49.608 57.502Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos

Aquisição de Imobilizado de Uso (27) (232) (61)Aquisição de Intangível (1.002) (1.565) (398)

Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Investimentos (1.029) (1.797) (459)

Atividades de FinanciamentoAumento de Capital - - 760Pagamentos de Dividendos - (2.320) -

Disponibilidades Líquidas Geradas(Utilizadas) nas Atividades de Financiamentos - (2.320) 760

Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 5.944 45.491 57.803Modificações na Posição Financeira

de Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Semestre/Exercício 141.772 102.225 44.422No Final do Semestre/Exercício 147.716 147.716 102.225

Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 5.944 45.491 57.803

14. Instrumentos Financeiros DerivativosOperações de Swap - 2013 Diferen-

Valor Notional Valor cial aDescrição Notional (Ativo) de Mer- (Passivo) de Mer- (pagar)/

Contrato ME cado ME cado receber-R$NZD - Swap

Forex USD 493 1.155 494 1.157 (2)GBP - Swap

Forex USD 661 1.548 669 1.566 (18)USD - Swap

Forex CHF 1.064 2.492 1.069 2.502 (10)USD - Swap

Forex JPY 3.677 8.610 3.684 8.628 (18)USD - Swap

Forex CAD 1.277 2.991 1.276 2.989 2EUR - Swap

Forex USD 4.833 11.320 4.822 11.293 27Total 12.005 28.116 12.014 28.135 (19)Operações de Swap - 2012 Diferen-

Valor Notional Valor cial aDescrição Notional (Ativo) de Mer- (Passivo) de Mer- (pagar)/

Contrato ME cado ME cado receber-R$NZD - Swap

Forex USD 246 502 249 508 (6)USD - Swap

Forex JPY 260 532 257 526 6AUD - Swap

Forex USD 519 1.061 520 1.062 (1)USD - Swap

Forex CHF 870 1.776 865 1.767 9GBP - Swap

Forex USD 485 990 487 995 (5)CAD - Swap

Forex USD 690 1.410 695 1.420 (10)EUR - Swap

Forex USD 5.409 11.051 5.421 11.074 (23)Total 8.479 17.322 8.494 17.352 (30)Refere-se as operações com o Mig Bank e são registradas na CETIP, precifica-das pela variação da moeda em relação a taxa de compra e venda. O resulta-do de swap no exercício de 31 de dezembro de 2013 foi um prejuízo de R$ (827)(2012 Lucro de R$ 290).Operações Contratos Futuros - 2013

Ajuste diário a Valor referencialDescrição receber/(pagar) dos contratosContratos Futuros USD – BM&F 263 18.750Total 263 18.750Operações Contratos Futuros - 2012

Ajuste diário a Valor referencialDescrição receber/(pagar) dos contratosContratos Futuros USD – BM&F (15) 20.429Total (15) 20.429O resultado de operações de futuros em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ (21)de prejuízo (2012 - R$ 915). O objetivo da realização dessas operações de de-rivativos é se proteger através de operações financeiras, implementadas de for-ma a minimizar os riscos em nossas operações.15. Obrigações Fiscais e PrevidenciáriasFiscais e Previdenciárias 2013 2012Fiscais e Previdenciárias (1) 1.629 683Total 1.629 683(1) Refere-se a provisões para impostos e contribuições sobre folha.16. Credores DiversosCredores Diversos 2013 2012Credores Diversos (1) 11.236 9.282Total 11.236 9.282(1) Refere-se ao saldo de contas de clientes em Reais para contratação de opera-ções com liquidação de câmbio em D+2.17. Contingências: A avaliação da probabilidade de perda das contingências éefetuada com base no julgamento dos advogados, internos ou externos, sobre ofundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, da jurispru-dência em questão, da possibilidade de recorrer a instâncias superiores e da ex-periência histórica da empresa. Esse é um exercício subjetivo, sujeito à incertezasde uma previsão sobre eventos futuros, sobremaneira a cerca de matéria jurídica.Como tal é entendido que as avaliações serão sujeitas à revisão frequente e aeventuais alterações. Não existiam processos cíveis, trabalhistas, fiscais ou ou-tras obrigações legais avaliados com risco de perda provável nos exercícios findosem 31 de dezembro de 2013 e 2012. Não existiam processos cíveis, trabalhistas,fiscais ou outras obrigações legais avaliados com risco de perda possível nos exer-cícios findos em 31 de dezembro de 2013. As Contingências existentes em 31 dedezembro de 2012 referiam-se à 3 (três) processos cíveis relacionados à utili-zação da marca “Confidence” e foram encerrados em 2013. O processo de 31 dedezembro de 2012 está classificado com risco de perda possível, portanto não fo-ram reconhecidas provisões contabilmente, pois a Administração, com base naavaliação de especialistas e na condição processual da ação, entende que estesprocessos não produzirão efeitos patrimoniais.18. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012,o Capital Social é representado por 9.610.000 (nove milhões e seiscentos e dezmil) ações sem valor nominal. b) Reserva Legal: É constituída à razão de 5% dolucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 a com-panhia constituiu R$ 560 (2012 – R$ 190), totalizando R$ 753 de Reserva legal (R$193 – 2012). c) Dividendos: O Estatuto da Companhia prevê a distribuição anualde dividendos mínimos de um terço do resultado apurado no exercício. O Bancodistribuiu, em 26 de março de 2013, R$ 2.320 de dividendos relativos ao 1º semes-tre de 2013. Em 2012 foi deliberado pelos acionistas que não seriam distribuídosdividendos durante o exercício. d) Reserva de Lucros: As reservas de lucros sãoas contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros do Banco, conformeprevisto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalidades,sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãosda administração. No exercício de 2013 a Companhia totalizou R$ 9.389 de reser-va de lucros (2012 – R$ 1.074).19. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura de geren-ciamento do Risco Operacional do Conglomerado Financeiro Confidence – “Conglo-merado” (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora de Câmbio S/A) prevêa identificação, avaliação, monitoramento, controle e planos de ação para a mitiga-ção de riscos operacionais. A Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais e Con-troles adotada pelo Conglomerado, tem o objetivo de assegurar que: • A estruturade controles seja constantemente revisada, considerando os riscos existentes nosprocessos de negócio, minimizando os custos associados aos riscos não controla-dos e/ou às atividades de controle desnecessárias; • Os objetivos do processo degestão de riscos e os papéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversosníveis da instituição sejam compreendidos por todos os funcionários; • As áreascompreendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da área de Riscos eControles Internos, enquanto ferramentas de controle independentes criadas den-tro da Instituição; e, • Os objetivos estratégicos do Conglomerado sejam atendidos.20. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado: Risco de mercado éa possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores demercado de posições detidas pelo Conglomerado. Os principais riscos de merca-do, aos quais o Conglomerado está exposto, são: • Risco Cambial: Os riscos emativos e passivos referenciados em moedas estrangeiras, principal foco de nego-ciação do Conglomerado, são apurados de acordo com a Circular 3389 do Bacen.• Juros Pré: Para os ativos e passivos expostos ao risco de taxas de juros pré-fi-xados, os cálculos de risco são feitos de acordo com as instruções contidas naCircular 3361 e Carta-Circular 3309 do Bacen. • Cupom Cambial: Para os ativose passivos expostos ao risco de cupom de moedas, em que há uma parcela de ris-co pré-fixado em combinação com os riscos decorrentes da variação do preço demoedas, realiza-se o cálculo com base na Circular 3362 do Bacen. • Cupom deInflação: Os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de inflação são calcu-lados de acordo com a Circular 3363 do Bacen. • Cupom de Juros: Os ativos epassivos expostos ao risco de cupom de juros são calculados de acordo com aCircular 3364 do Bacen. • Risco de Ações: Os riscos de ativos e passivos consti-tuídos por ações ou instrumentos financeiros derivativos cujo ativo objeto sejamações, são apurados de acordo com a Circular 3366 do Bacen. • Risco de Instru-mentos Financeiros Derivativos: Os riscos de ativos e passivos constituídos porinstrumentos financeiros derivativos, operados no mercado de Futuros da BM&FBovespa, não são objeto de negociação por parte do Conglomerado, entretanto,se no futuro vier a operar carteira própria em tais derivativos, apurará os riscosaos quais estiver exposta, conforme Carta-Circular 3498 do Bacen.21.EstruturadoGerenciamentodeCapital:OBancoConfidencedeCâmbioS/A,empresa líder do conglomerado financeiro que consolida as operações próprias e daConfidence Corretora de Câmbio, em atendimento ao que foi estabelecido pelo Con-selho Monetário Nacional, por intermédio da Resolução CMN 3.988, de 30 de junhode 2011, bem como normas complementares do Banco Central do Brasil, implantousua Estrutura de Gerenciamento de Capital, compatível com a natureza das opera-ções e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão de sua ex-posição a riscos nas operações realizadas pelo grupo, com o propósito de controlare projetar o Patrimônio de Referência, bem como o Patrimônio de Referência Exigi-do, num cenário de três anos. Para operacionalizar tal gerenciamento, adquiriu jun-to a fornecedor especializado na gestão de riscos e de capital, um sistema que per-mite a importação de balanços e relatórios de limites operacionais, cadastramentode parâmetros econômico-financeiros e do planejamento estratégico, cujo produtofinal é a projeção de balancetes, balanços, demonstrações do resultado de exercí-cio, demonstrações de fluxos de caixa, demonstrações de limites operacionais paraum cenário de trinta e seis meses, permitindo a comparação do que foi projetadocom o realizado, tanto de demonstrações financeiras quanto de demonstrações doslimites operacionais, disponibilizando para os responsáveis pelo gerenciamento decapital, relatório e gráficos que auxiliam na tomada de decisão por parte da direto-ria do grupo, inclusive pela análise de cenários de estresse e monitoramento do ca-pital necessário para fazer frente aos riscos assumidos. As informações estão dis-poníveis para os responsáveis pelo gerenciamento de capital, diretoria do grupo, au-ditores internos e externos, bem como para o Banco Central do Brasil.22. Limites Operacionais - Basiléia: Em 31 de dezembro de 2013, o índice deadequação de capital (Índice de Basiléia III) do Conglomerado Financeiro Confiden-ce (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora de Câmbio S/A) é apurado deforma consolidada e era de 20,97% (2012 - 19,26%).23. Resultado da Intermediação FinanceiraReceitas da Intermediação Financeira 2º Semestre 2013 2012Resultado de Operação de Câmbio (1) 1.597 18.848 28.561Resultado de Operações com

Títulos e Valores Mobiliários (2) 1.461 2.027 578Total 3.058 20.875 29.139Despesas da Intermediação Financeira 2º Semestre 2013 2012Resultado com Instrumentos

Financeiros Derivativos (3) (1.103) (848) (625)Total (1.103) (848) (625)

(1) Refere-se ao resultado auferido nas operações de câmbio, oriundo da variaçãoe diferença de cotação das moedas. (2) Refere-se a rendas com títulos públicos (Le-tras Financeiras do Tesouro) e rendas de aplicações em operações compromissa-das. (3) Refere-se ao resultado de operações de contratos futuros e swaps.24. Outras Receitas OperacionaisOutras Receitas Operacionais 2º Semestre 2013 2012Receita de Variação Cambial 210 502 264Receita de Aplicações no Exterior - - 162Receita de Desconto Obtido - - 11Receita de Operações Cambiais e documentos a prazo 7 32 98Receita de Operações de Depósitos em ME no País 18.076 17.626 -Receita de Ordem de Pagamento em ME 6.051 4.859 -Outras Receitas Operacionais 15 17 15Total 24.359 23.036 55025. Outras Despesas OperacionaisOutras Despesas Operacionais 2º Semestre 2013 2012Despesas de Operações e Variações e Taxas - - (4.638)Despesas de Variação de

Aplicações em Moeda Estrangeira (104) (114) (84)Despesa de Ordem de Pagamento em ME - - (1.604)Despesas de Operações de Depósito em ME no país - - (1.933)Total (104) (114) (8.259)26. Despesas de Pessoal 2º Semestre 2013 2012Despesa de Pro Labore (1.065) (1.548) (902)Benefícios (430) (799) (554)Encargos Sociais (621) (1.199) (878)Proventos (1.595) (2.986) (2.045)Treinamento (19) (66) (89)Estagiário (11) (11) (1)Total (3.741) (6.609) (4.469)27. Outras Despesas AdministrativasDespesas Administrativas 2º Semestre 2013 2012Despesas de Água, Energia e Gás (6) (12) (11)Despesas de Aluguéis (179) (351) (183)Despesas de Comunicações (220) (410) (326)Despesas de Manutenção e Conservação (95) (193) (188)Despesas de Material (37) (60) (42)Despesas de Processamento de Dados (363) (1.331) (1.114)Despesas de Promoções e Relações Públicas (57) (69) (21)Despesas de Propaganda e Publicidade (72) (132) (40)Despesas de Publicações (8) (46) (44)Despesas do Sistema de Serviço Financeiro (2.559) (3.291) (475)Despesas de Prestação de Serviço (12) (32) (22)Despesas de Serviços Técnicos Especializados (504) (838) (1.187)Despesas de Transportes (4.552) (7.782) (5.965)Despesas de Viagens no País (45) (63) (36)Despesas de Amortização e Depreciação (287) (536) (360)Outras Despesas Administrativas (73) (130) (90)Total (9.069) (15.276) (10.104)28. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda e Contribuição Social 2º Semestre 2013 2012Imposto de RendaLucro antes da tributação e após

as participações sobre os lucros 11.589 18.350 5.156Adições 668 720 -Compensação Prejuízo Fiscal (1) - (874) (1.547)Lucro Real 12.257 18.196 3.609IRPJ (15%) 1.838 2.729 541Adicional (10%) 1.214 1.796 337Incentivo Fiscal - PAT (2) (3) (3)Provisão para Imposto de Renda 3.050 4.522 875Saldo a Recolher - IRPJ 3.050 4.522 875Contribuição SocialLucro antes da tributação e após as

participações sobre os lucros 11.589 18.350 5.156Adições 26 78 -Compensação Prejuízo Fiscal –

Saldo Negativo de CSLL (1) - (874) (1.547)Lucro Real 11.615 17.554 3.609Provisão para Contribuição Social (15%) 1.742 2.633 541Saldo a recolher de CSSL 1.742 2.633 541(1) Movimentação do prejuízo fiscal:

SaldoPrejuízo fiscal em 01/01/12 (2.421)Prejuízo fiscal em 31/12/12 (874)Compensação em Dezembro/12 (1.547)Prejuízo fiscal em 01/01/13 (874)Prejuízo fiscal em 31/12/13 -Compensação em Dezembro/13 (874)Em 31 de dezembro de 2013 não houve saldo de crédito tributário não constituídoe, em 31 de dezembro de 2012, o montante de crédito tributário não constituído so-bre o prejuízo fiscal e a base de cálculo negativa de CSLL e IRPJ totalizam R$ 874.No exercício de 31 de dezembro de 2013 a Corretora obteve incentivos fiscais deR$ 185 referentes a Lei Rounet, Pronas – Incentivos aos Esportes e Funcad. Destamaneira a Corretora pagou um montante de R$ 4.337 referente a IRPJ.29. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo em vista aparticipação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes da diretoria do Con-glomerado. Política: O Conglomerado possui uma política global de remuneração dosmembros da diretoria, composta por parcelas fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 905 902Benefícios 39 39Encargos sociais 204 203Total 1.148 1.144Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as instituições não podemconceder empréstimos para os membros da administração e seus respectivos fami-liares, bem como às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas. Adicionalmente, in-formamos que não existem quaisquer outras transações entre membros da direto-ria e Banco. (2) O Banco não possui nenhum benefício no que se refere à plano deprevidência estendida aos seus administradores.30. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Política de Transações com Partes Re-lacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidar os procedi-mentos de transações dessa natureza, preservando a transparência do processo ealinhando os interesses do Banco às práticas de governança corporativa.2. Definição de Partes Relacionadas: As operações realizadas entre partes re-lacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3750, de 30/06/2009,do Conselho Monetário Nacional (CMN). Essas operações são efetuadas a valores,prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em con-dições de comutatividade. As partes relacionadas são as seguintes: Confidence Cor-retora de Câmbio S/A, Confidence Holding Financeira S/A; SACS Administradorade Cartões S/A, GCSolution Gestão Administrativa Ltda e Tihum Tecnologia Ltda.3. Formalização de Transações com Partes Relacionadas: A diretoria execu-tiva do Banco atua de forma a garantir que as transações com partes relacionadas:• sejam celebradas por escrito, especificando-se no respectivo instrumento as suasprincipais características, especialmente a forma de contratação (preço global, pre-ço unitário ou prestação de serviços por cobrança de percentual de administração),preços, prazos, garantias de prazo de execução e de qualidade, impostos e taxas,condições de subcontratação, direitos e responsabilidades; • sejam realizadas emcondições de mercado ou, quando não haja parâmetro de mercado, de negociaçõesassemelhadas anteriores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações finan-ceiras, nos prazos e conforme regulamentação em vigor. As operações com tais par-tes relacionadas caracterizam-se basicamente por:Partes Relacionadas

Dez/2013 Dez/2012Ativo/(Passivo) Ativo/(Passivo)

Confidence Holding Financeira S/A (4) - 30Confidence Corretora de Câmbio S/A.(1) (14.730) (4.001)SACS Administradora de Cartões S/A.(1) (98.457) (67.389)

Receita/ Receita/(Despesa) (Despesa)

GCSolution Gestão Administrativa Ltda.(2) - (473)Tihum Tecnologia Ltda.(2) (477) (391)Confidence Corretora de Câmbio (3) 419 -1) Refere-se a Depósito em Moeda Estrangeira no País registrado na rubrica de “De-pósitos em Moedas Estrangeiras”. 2) Refere-se a acordo de compartilhamento decustos entre empresas do grupo que encontra-se registrado na rubrica de “Despe-sas Administrativas – Despesas com Processamento de Dados”. 3) Refere-se ao re-passe das transações de remessas realizadas pelo Banco para a Corretora registra-do na rubrica de “Outras Receitas Operacionais”. 4) Refere-se ao valor do adianta-mento realizado entre as empresas do grupo registrado na rubrica de “Diversos”.31. Outras Informações: a) Não existe nenhum plano de previdência estendido

aos funcionários do Banco. b) A entidade ainda não decidiu sobre a adoção anteci-pada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspectos relevantes às suas opera-ções/atividades, como base em posicionamento formal de assessores legais exter-nos e da Administração. A administração está efetuando junto aos seus assesso-res legais uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória 627,de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de se-tembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Em-bora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidadede opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014.A Administração ainda não concluiu se irá ou não efetuar a opção pela adoção an-tecipada. c) Em 31 de dezembro de 2013 a rubrica de obrigações sociais e estatu-tárias apresentava um saldo de R$ 1.055 (2012 – R$ 292) referente à provisão deférias e encargos e bônus a pagar. d) Em 31 de dezembro de 2013 a rubrica de Ou-tras provisões apresentava o saldo de R$ 1.321 (2012 – R$ 653) referente a Contasa Pagar de R$ 973 (2012 – R$ 653), PLR de R$ 341 e Outros de R$ 7. e) Em 31 de de-zembro de 2013 a rubrica de despesas tributárias apresentava o saldo de R$ 2.042(2012 – R$966), referente a tributos municipais e sobre faturamento.

Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referi-das apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira do Banco Confidence de Câmbio S.A.em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às institui-ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 7 de março de 2014

Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6

Aos Acionistas e Administradores doBanco Confidence de Câmbio S.A. - São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras do Banco Confidence deCâmbio S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício esemestre findos naquela data, assim como o resumo das principais prá-ticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações fi-nanceiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração eadequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles

internos que ela determinou como necessários para permitir a elabora-ção de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabi-lidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-ceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cum-primento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável deque as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados paraobtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresenta-dos nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados de-

pendem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção relevante nas demonstrações financeiras, independentementese causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor con-sidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, masnão para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequa-ção das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acredita-mos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.

1. Contexto Operacional: O Banco Confidence de Câmbio S/A (Banco),foi constituído em 5 de novembro de 2009 e o Banco Central do Brasil (Bacen)concedeu autorização para o funcionamento em 26 de janeiro de 2010, publi-cada no Diário Oficial de 29 de janeiro de 2010. O Banco tem como objeto so-cial a compra e venda de moeda estrangeira; transferência de recursos para oexterior; financiamento de importação e exportação; adiantamento sobre con-tratos de câmbio; outras operações, inclusive de prestação de serviços, previs-tas na regulamentação do mercado de câmbio; atuar no mercado financeiro, nopaís, inclusive em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercadosde balcão, para realização de operações, por conta própria, referenciadas emmoedas estrangeiras ou vinculadas a operações de câmbio; efetuar depósitosinterfinanceiros, observada a regulamentação aplicável; e realizar outras ativi-dades que vierem a ser autorizadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen). A es-tratégia do Banco é atuar no atacado de Bank notes (importação e logística)para venda a corretoras de câmbio, operações com corretoras de câmbio, utili-zando as CCMEs (Contas Corrente em Moeda Estrangeira) para operações deSimplex e câmbio pronto para todas as naturezas de financeiro, além de impor-tação e exportação. O Plano de Negócios definido pela Administração foi apro-vado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovação para a consti-tuição do Banco. Esse Plano de Negócios foi revisado no 2º semestre de 2011e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodicamente a evo-lução do plano versus os resultados atuais. Em 2012, o Banco Central do Brasilautorizou a compra de 49% do Grupo Confidence pela Travelex Limited, de Lon-dres, sendo que essa transação foi efetivada em 11 de abril de 2013. A direto-ria do Banco aprovou o ingresso da Travelex Limited, no grupo de controle so-cietário do Grupo Confidence, em 14 de março de 2013, conforme decreto ofi-cial publicado no diário oficial da união. A Travelex Limited irá adquirir os 51%restantes do Grupo Confidence, no período entre Junho e Novembro de 2014.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi-nanceiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Leidas Sociedades por Ações, associadas as normas e instruções do Conselho Mo-netário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen) e do Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. A apresentação dessas de-monstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Insti-tuições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Na elaboração dessas demons-trações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços paracontabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quan-do da efetiva liquidação financeira desses ativos e passivos, os resultados au-feridos poderão vir a ser diferentes dos estimados. As demonstrações financei-ras foram aprovadas pela Diretoria em 7 de Março de 2014. As demonstraçõesfinanceiras foram preparadas em Reais (R$), sendo esta a moeda funcional daCompanhia e também a moeda de apresentação.3. Descrição das Principais Práticas Contábeis: Os principais critériosadotados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: O regime de apuração do resultado é o decompetência. As receitas do Banco são basicamente compostas por diferençade taxas em transações de compra e venda de moeda. b) Disponibilidades:Consistem nos numerários que encontram-se disponíveis na entidade e saldosem poder de bancos e em Cofre de empresa especializada em guarda de valo-res (“Brinks”). c) Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes decaixa consistem em numerário que encontram-se disponíveis na entidade, sal-dos em poder de bancos, em Cofre de empresa especializada em guarda devalores (“Brinks”) e aplicações financeiras com prazo menor do que 90 dias dadata da aplicação até o vencimento. d) Aplicações Interfinanceiras de Li-quidez: São apresentadas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimen-tos auferidos “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa dejuros pactuados, com aplicações em Reais e em Moeda Estrangeira converti-da para Reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. e) Ati-vo e Passivo Circulante e Não Circulante: São demonstrados pelos valo-res de realização e liquidação, respectivamente, e contemplam as variaçõesmonetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos atéa data do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. e.1) Títulos e Valo-res Mobiliários: De acordo com a Circular Bacen nº 3068, de 08 de novem-bro de 2001, as instituições financeiras devem classificar os títulos e valoresmobiliários, nas seguintes categorias: • Títulos para negociação: Adquiridoscom o propósito de serem ativos e frequentemente negociados, sendo que osrendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos emcontrapartida ao resultado do exercício. Os títulos classificados nesta catego-ria são apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independen-te do seu prazo de vencimento. • Títulos disponíveis para venda: Aqueles quenão se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimen-to, são registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a re-sultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destaca-da do Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Em 31 de dezem-bro de 2013 e 2012, o Banco não possuía títulos classificados nesta categoria.• Títulos mantidos até o vencimento: Adquiridos com a intenção e capacida-de financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avalia-dos pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em con-trapartida ao resultado do exercício. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, oBanco não possuía títulos classificados nesta categoria. e.2) Operações decâmbio: Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangei-ras foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data de fechamentodo balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reco-nhecidas no resultado do exercício. e.3) Instrumentos financeiros deriva-tivos: De acordo com a Circular nº 3.082/02, do BACEN, os instrumentos finan-ceiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado e classi-ficados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. Os instrumentos destinadosa “hedge” são classificados como: (i) “hedge de risco de mercado” ou (ii) “hed-ge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são os seguintes: para instru-mentos financeiros derivativos que não se destinam a “hedge”, bem como paraaqueles classificados como “hedge de risco de mercado”, os ajustes a valorde mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de recei-tas ou despesas, no resultado do período. Para os instrumentos financeiros de-rivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, a parcela efetiva do“hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à conta destacada do Patri-mônio Líquido e qualquer outra variação em contrapartida à adequada contade receitas ou despesas, no resultado do período. e.4) Imobilizado de uso:O imobilizado de uso é registrado pelo custo de aquisição ou formação, e de-

Capital Reserva Lucros/(Prejuízos)Eventos Realizado Legal Reservas de Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 8.850 3 - (2.476) 6.377• Lucro Líquido do Exercício - - - 3.740 3.740• Aumento de Capital

Em Espécie 760 - - - 760Destinações:

Reserva de Lucros - - 1.074 (1.074) -Reserva Legal - 190 - (190) -

Saldos em 31/12/2012 9.610 193 1.074 - 10.877Mutações do Exercício 760 190 1.074 2.476 4.500Saldos em 31/12/2012 9.610 193 1.074 - 10.877Lucro Líquido do Exercício - - - 11.195 11.195Destinações:

Reserva de Lucros - - 8.315 (8.315) -Reserva Legal - 560 - (560) -Dividendos Distribuídos - - - (2.320) (2.320)

Saldos em 31/12/2013 9.610 753 9.389 - 19.752Mutações do Exercício - 560 8.315 - 8.875Saldos em 30/06/2013 9.610 413 2.932 - 12.955Lucro Líquido do Semestre - - - 6.797 6.797Destinações: -

Reserva de Lucros - - 6.457 (6.457) -Reserva Legal - 340 - (340) -

Saldos em 31/12/2013 9.610 753 9.389 - 19.752Mutações do Semestre - 340 6.457 - 6.797

preciado pelo método linear, utilizando as taxas anuais de 10% para móveise utensílios e instalações, e 20% para sistema de processamento de dados,veículos e benfeitorias. e.5) Intangível: O ativo intangível é composto poraquisição e desenvolvimento de software registrados pelo custo de aquisiçãoou formação e amortizados pelo método linear utilizando-se a taxa de 20% aoano. f) Ativos e Passivos Contingentes: São avaliados, reconhecidos e de-monstrados de acordo com a determinação estabelecida na Resolução nº 3823do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 16 de dezembro de 2009, que apro-va a utilização do CPC 25. Reconhecidas nas demonstrações financeiras quan-do baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for consi-derado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, esempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segu-rança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos as-sessores jurídicos são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelesclassificados como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação.Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras,exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de suarealização, sobre as quais não cabem mais recursos. g) Provisão para Im-posto de Renda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda(IRPJ) é constituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de15%, acrescida do adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 no exer-cício fiscal (R$ 120 mil no semestre). A provisão para contribuição social so-bre o lucro líquido (CSLL) das instituições financeiras é de 15% sobre o lucrotributável. Os créditos tributários são constituídos com base nas alíquotas vi-gentes, na data das demonstrações financeiras, sendo que os créditos sobreadições temporárias, quando houver, serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Oscréditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição so-cial, quando houver, serão realizados de acordo com a geração de lucros tri-butáveis futuros. Os créditos tributários são constituídos com base nas dispo-sições constantes na Resolução nº 3059 de 30 de dezembro de 2002 e na Re-solução nº 3355 de 31 de março de 2006 do Conselho Monetário Nacional –CMN, que determinam que o Banco deve atender, cumulativamente, para re-gistro e manutenção contábil de créditos tributários decorrentes de prejuízofiscal de imposto de renda, de base negativa de contribuição social sobre o lu-cro líquido e aqueles decorrentes de diferenças temporárias, as seguintes con-dições: a) Apresentar histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins deimposto de renda e contribuição social, no mínimo, em três exercícios dos úl-timos cinco exercícios sociais, incluindo o exercício em referência; b) Expec-tativa de geração de lucros tributáveis futuros para fins de imposto de rendae contribuição social, conforme o caso, em períodos subsequentes, baseadaem estudos técnicos que permitam a realização do crédito tributário em umprazo máximo de dez anos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013e 2012, o Banco não constituiu créditos tributários. h) Redução no Valor Re-cuperável de Ativos (Impairment): O Conselho Monetário Nacional (CMN)emitiu em 29 de maio de 2008 a Resolução nº 3566 com efeito a partir de 1ºde julho de 2008, aprovando a adoção do Pronunciamento Técnico CPC 01, quedispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e di-vulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos (Impairment),estabelecendo os seguintes critérios: Os ativos que têm uma vida útil indefi-nida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortização e são testadosanualmente para a verificação de Impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de Impairment sempre que even-tos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode nãoser recuperável. Uma perda por Impairment ocorre quando o valor contábil doativo excede o seu valor recuperável, sendo reconhecida diretamente no re-sultado. Não foram reconhecidas perdas por impairment nos exercícios findosem 31 de dezembro de 2013 e 2012.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluídosna demonstração dos fluxos de caixa compreendem:Caixa e Equivalentes de Caixa 2013 2012Caixa e Bancos 134.883 78.864Aplic. Interfinanceiras de Liquidez 12.833 23.361Total 147.716 102.2255. DisponibilidadesDisponibilidades 2013 2012Disponibilidade em Moeda Nacional (1) 96 40Disponibilidade em Moeda Estrangeira (2) 90.535 60.741Reservas Livres (3) 111 8Outras Disponibilidades (4) 44.141 18.075Total 134.883 78.864(1) Refere-se a moedas em poder de outros bancos nacionais. (2) Referese amoedas estrangeiras em poder de outros bancos, sendo os principais o Com-merz Bank, o Bank of America/NY e em custódia junto a empresa especializa-da em guarda de valores (“Brinks”). (3) Valores em poder do Banco Central. (4)Valores em custódia junto a empresa especializada em guarda de valores(“Brinks”) (Reais).6. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Até 90 dias Até 90 diasAplicações 2013 2012Em Moeda Estrangeira (1) 11.733 11.522No Mercado Aberto (2) 1.100 11.839Total 12.833 23.361(1) Refere-se a aplicação overnight com o Bank of America/NY. (2) Referese aaplicação em Operações Compromissadas.7. Títulos e Valores Mobiliários: a) Diversificação dos Títulos e Valores Mo-biliários por classificação e prazoPara negociação 2013Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3 a 12 meses 2 a 5 anos TotalCarteira Própria - 11.778 11.778Vinculados à Prestação de Garantias - 8.878 8.878Total - 20.656 20.656Para negociação 2012Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3 a 12 meses 1 a 3 anos TotalCarteira Própria - 2.708 2.708Vinculados à Prestação de Garantias 158 821 979Total 158 3.529 3.687b) Composição da carteira de títulos e valores mobiliários

LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Dezembro 2013Discriminação Vencto. Quant. Vlr. Custo atualizado Vlr. Contábil / Mercado (1)Carteira Própria 07/09/2016 113 619 666Carteira Própria 01/09/2018 1.085 5.932 6.396Carteira Própria 01/03/2019 800 4.623 4.716Vinculados à Prestação de Garantia 07/03/2015 929 3.965 5.476Vinculados à Prestação de Garantia 07/09/2016 397 2.178 2.340Vinculados à Prestação de Garantia 07/03/2015 180 768 1.062

Total 3.504 18.085 20.656LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Dezembro 2012Discriminação Vencto. Quant. Vlr. Custo atualizado Vlr. Contábil / Mercado (1)Carteira Própria 07/03/2015 498 2.710 2.708Vinculados à Prestação de Garantia 07/09/2013 29 140 158Vinculados à Prestação de Garantia 07/03/2015 151 806 821

Total 678 3.656 3.687(1) O Valor de Mercado/Contábil dos Títulos e Valores Mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado (divulgada pela Anbima – AssociaçãoBrasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) na data de fechamento do balanço. Todos os títulos públicos estão registrados na Selic.

8. Carteira de CâmbioOutros Créditos 2013 2012Carteira de Câmbio (Ativo) 2.111 133Carteira de Câmbio (Passivo) (2.013) -Total 98 133Refere-se às operações que estavam aguardando o fechamento do câmbio comliquidação para D+2, liquidadas em 2014.9. Devedores por Depósitos em GarantiaNão Circulante 2013 2012Depósito em Garantia (1) 3.777 3.275Total 3.777 3.275(1) Refere-se a valores depositados para a Mastercard a título de garantia dasoperações de intercâmbio dos cartões pré-pagos Cash Passport.10. Imobilizado de Uso

2013 2012Imobilizado Depre- Valor Depre- Valorde Uso Custo ciação Residual Custo ciação Residual- Instalações, Móveis

e Equipamentos 93 (13) 80 67 (4) 63- Veículos 151 (28) 123 - - -- Benfeitorias 14 (3) 11 - - -- Sistema de Proces-

samento de Dados 246 (89) 157 205 (44) 161Total 504 (133) 371 272 (48) 224

11. Intangível 2013 2012Amorti- Valor Amorti- Valor

Intangível Custo zação Residual Custo zação Residual- Outros Ativos

Intangíveis (1) 700 - 700 - - -- Desenvolvimento

e Aquisiçãode Sistemas 2.584 (922) 1.662 1.719 (472) 1.247

Total 3.284 (922) 2.362 1.719 (472) 1.247(1) Projeto emissão instantânea dos cartões Mastercard.12. Depósitos em Moeda Estrangeira: Refere-se à Depósito em MoedaEstrangeira no país, incluindo a Confidence Corretora de Câmbio S/A, nomontante de R$ 14.730 (2012 – R$ 4.001), SACS Administradora de CartõesS/A, no montante de R$ 98.457 (2012 – R$ 67.389) e Outros Clientes, nomontante de R$ 19.287 (2012 – R$ 15.432), totalizando o montante deR$ 132.474 (2012 – R$ 86.822).13. Relações InterdependênciasRelações Interdependências 2013 2012Ordens de Pagamento em Moedas Estrangeiras (1) 7.809 2.601Total 7.809 2.601(1) Referem-se à ordens de pagamento em moeda estrangeira de tercei-ros pendentes de liquidação na data do balanço, liquidadas no mês sub-sequente.

Juro paraconsumidorsobe mais

Ociclo de aperto nos

juros promovido pelo

Banco Central para

combater a inflação levou a

taxa média do crédito ao

consumidor ao maior nível

desde agosto de 2012.

A elevação apurada em

fevereiro pela Anefac

(Associação Nacional dos

Executivos de Finanças,

Administração e

Contabilidade) é a nona alta

seguida no custo de

f i n a n c i a m e n t o.

O Banco Central vem

elevando os juros básicos

desde abril do ano passado

num esforço para conter as

pressões de alta nos preços e

para reverter as expectativas

de inflação elevada.

Desde então, a taxa básica

de juros (Selic) saiu de 7,25%,

o patamar mais baixo da

história, para 10,75%, nível

confirmado na última reunião

do Copom (Comitê de Política

Monetária), em fevereiro.

Como a Selic compõe o

custo dos bancos para

emprestar aos clientes, as

elevações encarecem as

taxas que são cobradas do

c o n s u m i d o r.

O ritmo das elevações no

crédito ao consumidor,

contudo, tem se dado com

mais força do que

na taxa básica.

Enquanto a Selic teve um

incremento de 3,50 pontos

desde janeiro do ano

passado, o aumento no

crédito ao consumidor foi de

8,55 pontos. Em fevereiro,

alcançou 5,82% ao mês.

As seis modalidades

pesquisadas tiveram

elevação no

último mês. A taxa do cartão

de crédito teve o maior

aumento: passou de 9,37%

ao mês para 10,08% ao mês.

A linha é a mais cara entre as

oferecidas para pessoa física.

( Fo l h a p r e s s )

Inadimplênciaestá em queda

Os registros de

inadimplência do

consumidor caíram

5,7% em fevereiro na

comparação com janeiro

deste ano, com ajuste

sazonal, conforme

levantamento feito em todo o

País pela Boa Vista Serviços,

administradora do Serviço

Central de Proteção ao

Crédito (SCPC). Na

comparação com fevereiro de

2013, o indicador registrou

alta de 1,1% e avanço de

0,4% no acumulado de 12

meses. O valor médio real das

dívidas vencidas e não pagas

em fevereiro foi de

R$1.233,00.

Em relatório, a Boa Vista

considera que, apesar da

queda acentuada na

comparação mensal, o

cenário de inadimplência

poderá se reverter em 2014,

dada a alteração de cenário

que contribuiu para reduzir os

registros de inadimplência

em 2013.

Todas as regiões brasileiras

apresentaram diminuição no

número de registros de

inadimplência em fevereiro

ante janeiro. O Norte e

Centro-Oeste registraram os

maiores recuos, de 10,1% e

9,2%, respectivamente. No

Nordeste a queda foi de 6,6%,

no Sudeste de 4,6% e no Sul

de 4,5%.

Quando considerado

apenas o setor de varejo, o

indicador de abrangência

nacional registrou queda de

7,9% na inadimplência em

fevereiro na comparação com

janeiro, com destaque para

as regiões Sul e Centro-

Oeste, que tiveram retração

de 11,4% e 11,1%,

respectivamente. (EC)

Page 18: Diário do Comércio

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

ATIVO Nota 2013 2012Circulante 87.498 81.025Disponibilidades (4) 64.663 60.907Títulos e Valores Mobiliários

Instrumentos Financeiros Derivativos (5) 2.336 1.982Vinculados à Prestação de Garantias 2.336 1.982

Outros Créditos 20.279 17.972Devedores por Depósito em Garantia (6) 18.958 16.517Diversos (7) 1.321 1.455

Outros Valores e Bens 220 164Despesas Antecipadas (8) 220 164

Permanente 23.144 16.714Imobilizado de Uso (9) 10.139 9.707

Imobilizações de Uso 20.432 17.305(-) Depreciação Acumulada (10.293) (7.598)

Intangível (10) 13.005 7.007Ativos Intangíveis 17.202 9.161(-) Amortização Acumulada (4.197) (2.154)

Total do Ativo 110.642 97.739

Senhores Acionistas: A Diretoria da Confidence Corretora de Câmbio S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 e 2º semestre de 2013, bem como as Notas Explicativas e o Rela-tório dos Auditores Independentes. O Plano de Negócios definido pela Administração foi aprovado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovação para a constituição da Corretora. Este Plano de negócios foi revisado no 2º semestre de 2011 e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodica-mente a evolução do plano versus os resultados atuais. Em 11 de abril de 2013 ocorreu a venda de 49% do Grupo Confidence para a Travelex. São Paulo, 7 de Março de 2014. A Diretoria.

PASSIVO Nota 2013 2012Circulante 69.938 67.239

Outras Obrigações 69.938 67.239Carteira de Câmbio (11) 45.899 45.117Fiscais e Previdenciárias (12) 3.637 3.988Diversas (13) 20.402 18.134

Patrimônio Líquido 40.704 30.500Capital Social 18.000 8.000

De Domiciliados no País (15) 18.000 8.000Reserva Legal (16) 2.387 1.600Reservas Especiais de Lucros (17) 20.317 20.900

Total do Passivo 110.642 97.739

2º Sem.Nota 2013 2013 2012

Receitas da Intermediação Financeira 83.891 156.056 130.907Resultado de Operações de Câmbio (20) 83.781 155.884 130.785Resultado de Operações com

Títulos e Valores Mobiliários (22) 110 172 122Despesas da Intermediação Financeira (341) (1.430) (353)Resultado com Instrumentos

Financeiros Derivativos (21) (341) (1.430) (353)Resultado Bruto da

Intermediação Financeira 83.550 154.626 130.554Outras Receitas (Despesas) Operacionais (63.641) (122.726) (110.602)Receitas de Prestações de Serviços 1.944 3.585 3.211Despesas de Pessoal (23) (28.721) (53.966) (45.570)Outras Despesas Administrativas (24) (36.802) (73.735) (68.564)Despesas Tributárias (4.308) (8.272) (6.837)Outras Receitas Operacionais 4.246 10.449 7.815Outras Despesas Operacionais - (787) (657)Resultado Operacional 19.909 31.900 19.952Resultado não Operacional (352) (413) (352)Resultado antes da Tributação

sobre o Lucro e Participações 19.557 31.487 19.600Provisão para Imposto de

Renda e Contribuição Social (25) (7.419) (12.687) (7.283)Provisão para Imposto de Renda (4.778) (8.053) (4.521)Provisão para Contribuição Social (2.641) (4.634) (2.762)Resultado antes da

Participação nos Lucros 12.138 18.800 12.317Participação nos Lucros (3.066) (3.066) (1.782)Resultado Líquido do

Semestre/Exercício 9.072 15.734 10.535Quantidade de Ações 891.962 891.962 891.962Lucro Líquido por Ação (em Reais) 10,17 17,64 11,81

2º Sem.Atividades Operacionais 2013 2013 2012

Lucro Líquido do Exercício/Semestre 9.072 15.734 10.535Ajustes ao Lucro Líquido

Resultado na Venda de Ativo Permanente 19 229 (23)Depreciação e Amortização 2.682 4.943 3.434

Variações nos Ativos e Passivos(Aumento)/Redução em Outros Créditos 1.825 (2.307) 1.376(Aumento) em Títulos e Valores Mobiliários

e Instrumentos Financeiros Derivativos (110) (354) (316)(Aumento)/Redução em Outros Valores e Bens 743 (56) (7)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações 5.560 2.699 (21.309)

Disponibilidades Líquidas Geradas (Utilizadas)por Atividades Operacionais 19.791 20.888 (6.310)

Atividades de InvestimentosAquisição de Imobilizado (1.887) (3.201) (1.301)Aquisição de Intangível (7.292) (8.401) (5.087)

Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Investimentos (9.179) (11.602) (6.388)

Atividades de FinanciamentoPagamentos de Dividendos - (5.530) (2.200)Ajuste de Exercícios Anteriores - - (12)

Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Financiamentos - (5.530) (2.212)

Aumento/(Redução) doCaixa e Equivalentes de Caixa 10.612 3.756 (14.910)

Modificações na Posição Financeirade Caixa e Equivalentes de CaixaNo início do Semestre/Exercício 54.051 60.907 75.817No final do Semestre/Exercício 64.663 64.663 60.907

Aumento/(Redução) do Caixae Equivalentes de Caixa 10.612 3.756 (14.910)

12. Outras Obrigações - Fiscais e PrevidenciáriasDescrição 2013 2012IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 991 1.284CSLL - Contribuição Social s/Lucro Líquido 345 749IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 200 169IOF - Imposto s/Operações Financeiras 302 180PIS 99 90COFINS 607 552PIS/COFINS/CSLL 40 55INSS - Instituto Nacional do Serviço Social 687 603FGTS 207 195ISS 158 73Contribuição Assistencial 1 38Total 3.637 3.98813. Outras Obrigações - DiversasDescrição 2013 2012Provisão para Pagamentos a efetuar (1) 10.093 3.350Provisão para passivos contingentes (Nota 14) 1.171 331Seguro Viajante 462 10Provisão para Despesa de Pessoal 2.409 2.881Credores Diversos (2) - 1.712Devolução de Créditos Indevidos 33 -Rendas Antecipadas (5) 1.899 2.955Créditos não Identificados (3) 1.170 1.975Obrigações por Operações de Câmbio Realizadas (4) 3.165 4.920Total 20.402 18.134(1) Refere-se a provisão de Contas a Pagar para fornecedores, prestadores deserviços e outros. (2) Refere-se ao valor de adiantamento da Access PrepaidWorldwide para a Corretora e numerários em trânsito de empresa especializadaem guarda e transporte de valores (“Brinks”). (3) Refere-se aos valoresrecebidos de clientes pela Corretora, porém pendentes de identificação.(4) Refere-se às operações identificadas pendentes de liquidação (operaçõesnão concluídas). (5) Trata-se de um adiantamento referente ao programaMastercard Cash Passport para a Corretora que iniciou no 2º semestre de 2012.14. Contingências: São avaliadas, reconhecidas e demonstradas de acordocom a determinação estabelecida na Resolução nº 3823 do Conselho MonetárioNacional (CMN) de 16 de dezembro de 2009, que aprova a utilização do CPC 25.A avaliação da probabilidade de perda das contingências é classificada comoProvável, Possível ou Remota com base no julgamento dos advogados, internosou externos, sobre o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produçãode provas, da jurisprudência em questão, da possibilidade de recorrer ainstâncias superiores e da experiência histórica da empresa. Esse é umexercício subjetivo, sujeito à incertezas de uma previsão sobre eventos futuros,sobremaneira a cerca de matéria jurídica. Como tal é entendido que asavaliações serão sujeitas a revisão frequente e a eventuais alterações.Descrição 2013 2012Processos Trabalhistas 811 260Processos Tributários 94 -Processo Cível 266 71Total 1.171 331Movimentação das Contingências

Saldo em Saldo em31/12/2012 Constituição Reversão 31/12/2013

Trabalhista 260 736 (185) 811Cível 71 344 (149) 266Tributárias - 94 - 94Total 331 1.174 (334) 1.171

Saldo em Saldo em31/12/2011 Constituição Reversão 31/12/2012

Trabalhista 148 112 - 260Cível 21 50 - 71Tributárias - - - -Total 169 162 - 331Contingências classificadas com risco de perda possível: não são reco-nhecidas contabilmente, pois a Administração, com base na avaliação de espe-cialistas e nas condições processuais de cada ação, entende que estes proces-sos não produzirão efeitos patrimoniais. Estão representadas por: processos cí-veis relacionadas basicamente a ações indenizatórias e de danos morais nomontante de R$ 1.009 (2012 - R$ 597) e processos trabalhistas no montante deR$ 1.677 (2012 - R$ 6.114). 15. Capital Social: Nos exercícios findos em 31 dedezembro de 2013 e 2012 o Capital Social está representado por 891.962 açõesordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 8 de Maio de 2013 foi realizadoum aumento de Capital Social de R$ 10.000 pela incorporação das reservas,sem alteração na quantidade de ações ordinárias, conforme Assembleia GeralExtraordinária. O aumento está em processo de aprovação pelo Bacen. 16. Re-serva Legal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cadaexercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20%do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 a Corretora constituiu R$ 787(2012 - R$ 209) de reserva legal, totalizando R$ 2.387 (2012 - R$ 1.600). 17. Re-servas Especiais de Lucros: As reservas de lucros são as contas de reservasconstituídas pela apropriação de lucros da Corretora, conforme previsto no § 4ºdo art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo suaconstituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da ad-ministração. Em 31 de dezembro de 2013 a Corretora possuía um montante deR$ 20.317 (2012 - R$ 20.900). 18. Dividendos Mínimos Obrigatórios: O Esta-tuto da Corretora prevê a distribuição anual de dividendos mínimos de um terçodo resultado apurado no exercício. A Companhia distribuiu dividendos em 28 defevereiro de 2013 no valor de R$ 1.500, em 26 de Março de 2013 no valor deR$ 3.800 e em 28 de Junho de 2013 no valor de R$ 230 referente ao exercício de2013. Conforme Assembléia Geral Extraordinária de 10 de dezembro de 2012,houve o pagamento de dividendos no valor de R$ 2.200 referente ao exercício de2012. 19. Ajuste de Exercícios Anteriores: No 1º semestre de 2012 houve atransferência de R$ 12 para a Confidence Turismo S.A. referente à venda de veí-culo que ora foi registrado indevidamente na Corretora em março de 2011.20. Resultado de Operações de CâmbioDescrição 2º Semestre 2013 2012Receitas de Variações e Diferenças de Taxas 96.334 168.525 140.948Despesas de Variações e Diferenças de Taxas (12.553) (12.641) (10.163)Total 83.781 155.884 130.78521. Resultado com Instrumentos Financeiros DerivativosDescrição 2º Semestre 2013 2012Receita em Operações no

Mercado Futuro (BM&F) 8.686 12.646 8.425Despesa em Operações no

Mercado Futuro (BM&F) (9.027) (14.076) (8.778)Total (341) (1.430) (353)22. Resultado de Operações com Títulos e Valores MobiliáriosResultado de Operações com Títulos e Valores MobiliáriosDescrição 2º Semestre 2013 2012Receita com Fundos de Investimento - - 122Rendas de Títulos de Renda Fixa 110 176 -Prejuízo com Renda Fixa - (4) -Total 110 172 12223. Despesas de PessoalDescrição 2º Semestre 2013 2012Pro Labore 2.940 4.152 1.873Despesa de Benefícios 6.400 12.764 11.010Despesa com Encargos Sociais 4.760 14.294 8.336Despesa de Proventos 14.381 22.618 23.529Despesa com Treinamento 232 130 813Despesa com Estagiários 8 8 9Total 28.721 53.966 45.57024. Outras Despesas AdministrativasDescrição 2º Semestre 2013 2012Despesa com Água, Energia e Gás 159 323 341Despesa de Aluguéis 7.030 13.258 12.328Despesa de Comunicações 2.111 4.042 4.076Despesa de Manutenção e Conservação 689 1.290 1.304Despesa de Material 408 672 573Despesa de Processamento de Dados 651 3.445 6.148Despesa de Promoções e Relações Públicas 440 3.042 313Despesa com Propaganda e Publicidade 1.732 612 2.167Despesa de Publicações 12 65 68Despesa com Seguros 9 60 40Despesa com Serviços do Sistema Financeiro 5.170 11.536 7.591Despesa com Serviços de Terceiros 73 132 159Despesa de Serviços de Vigilância 127 276 307Despesa de Serviços Técnicos Especializados 4.617 6.905 8.601Despesa de Transportes 4.183 7.757 6.821Despesas de Viagens no País 756 1.563 1.660Acordo Operacional (1) 5.361 11.067 11.434Outras Despesas Administrativas 494 1.923 1.036Despesa de Depreciação 733 1.429 1.350Despesa de Amortização 1.949 3.514 2.084Despesa de Provisão de Contingências 98 824 163Total 36.802 73.735 68.564(1) Refere-se ao valor acordado entre a Corretora e a Confidence Turismo S/Apela ocupação do espaço mensal, sendo esse de propriedade da última, paraprestação de serviços da Corretora.

25. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda 2013 2012Lucro antes da tributação e após

as participações sobre os lucros 28.421 17.818Adições Permanentes 782 2.616Adições Temporárias 16.933 163Exclusões Permanentes (13.549) (2.184)Lucro Real 32.587 18.413IRPJ (15%) 4.888 2.762Adicional (10%) 3.235 1.817Incentivo Fiscal - PAT (70) (58)IRPJ 8.053 4.521Contribuição SocialLucro antes da tributação e após

as participações sobre os lucros 28.421 17.818Adições Permanentes 782 2.616Adições Temporárias 15.238 163Exclusões Permanentes (13.549) (2.184)Lucro Real 30.892 18.413CSSL (15%) 4.634 2.762Resultado do Imposto de Renda

e Contribuição Social 12.687 7.283Em 31 de dezembro de 2013 não houve crédito tributário não constituído pelaCompanhia, e em 31 de dezembro de 2012 o montante do crédito tributário nãoconstituído sobre as adições temporárias de CSLL e IRPJ totalizaram R$ 135. Noexercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Corretora obteve incentivos fiscaisde R$ 342 referentes a Lei Rounet, Pronas - Incentivos aos Esportes e Funcad.Desta maneira a Corretora pagou um montante de R$ 7.711 referente a IRPJ.26. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo emvista a participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes mem-bros da diretoria do Conglomerado Financeiro Confidence (composto pela Corre-tora e pelo Banco Confidence de Câmbio S/A). Política: O Conglomerado possuiuma política global de remuneração dos membros da diretoria, composta porparcelas fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 2.457 1.873Benefícios 417 291Encargos sociais 553 421Total 3.427 2.585Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as instituições não po-dem conceder empréstimos para os membros da administração e seus respec-tivos familiares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas. Adicio-nalmente, informamos que não existem quaisquer outras transações entremembros da diretoria e Corretora. (2) A Corretora não possui nenhum benefíciono que se refere à plano de previdência estendida aos seus administradores.27. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Política de Transações com PartesRelacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidar osprocedimentos de transações dessa natureza, preservando a transparência doprocesso e alinhando os interesses da Corretora às práticas de governançacorporativa. 2. Definição de Partes Relacionadas: As operações realizadasentre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº3750, de 30 de junho de 2009, do Conselho Monetário Nacional (CMN). Essasoperações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado,vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As partesrelacionadas são as seguintes: Banco Confidence de Câmbio S/A, GC SolutionGestão Administrativa Ltda, Confidence Turismo S/A, SACS S/A e Tihum Tec-nologia Ltda. 3. Formalização de Transações com Partes Relacionadas:A diretoria executiva da Corretora atua de forma a garantir que as transaçõescom partes relacionadas: • sejam celebradas por escrito, especificando-se norespectivo instrumento as suas principais características, especialmente a for-ma de contratação (preço global, preço unitário ou prestação de serviços porcobrança de percentual de administração), preços, prazos, garantias de prazode execução e de qualidade, impostos e taxas, condições de subcontratação,direitos e responsabilidades; • sejam realizadas em condições de mercado ou,quando não haja parâmetro de mercado, de negociações assemelhadas ante-riores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações financeiras, nos pra-zos e conforme regulamentação em vigor. As operações com tais partes rela-cionadas caracterizam-se basicamente por:Partes Relacionadas - Saldos em 31/12

Dez/2013 Dez/2012Ativo/ Ativo/

(Passivo) (Passivo)Banco Confidence de Câmbio S/A. (1) 14.731 4.001SACS S/A (3) (40.313) (42.648)

Receita/ Receita/(Despesa) (Despesa)

GCSolution Gestão Administrativa Ltda (2) (52) (4.612)Tihum Tecnologia Ltda (2) (5.066) (4.580)Confidence Turismo S/A (2) (11.067) (11.483)SACS S/A (4) 2.623 2.711Banco Confidence de Câmbio S.A (5) 691 -(1) Refere-se ao depósito em conta corrente junto ao Banco Confidence,registrado na rubrica de Disponibilidades. (2) Refere-se a prestação deserviços administrativos, informática, acordo operacional e aluguel. (3) Refere-se às cargas dos cartões VTM em Moedas Estrangeiras, registrado na rubricade Outras Obrigações - Carteira de Câmbio. (4) Refere-se ao repasse de débitorecebido pela SACS S/A e comissão (Acordo Operacional). (5) Refere-se aorepasse das transações de remessas realizadas pelo Banco para a Corretora.28. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura degerenciamento do Risco Operacional do Conglomerado Financeiro Confidence- “Conglomerado” (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora deCâmbio S/A) prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle eplanos de ação para a mitigação de riscos operacionais. A Metodologia deGestão de Riscos Operacionais e Controles adotada pelo Conglomerado, tem oobjetivo de assegurar que: • A estrutura de controles seja constantementerevisada, considerando os riscos existentes nos processos de negócio,minimizando os custos associados aos riscos não controlados e/ou àsatividades de controle desnecessárias; • Os objetivos do processo de gestãode riscos e os papéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversosníveis da instituição sejam compreendidos por todos os funcionários; • Asáreas compreendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da áreade Riscos e Controles Internos, enquanto ferramentas de controleindependentes criadas dentro da Instituição; e, • Os objetivos estratégicos doConglomerado sejam atendidos. 29. Estrutura de Gerenciamento do Riscode Mercado: Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdasresultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas peloConglomerado. Os principais riscos de mercado, aos quais o Conglomeradoestá exposto, são: • Risco Cambial: Os riscos em ativos e passivosreferenciados em moedas estrangeiras, principal foco de negociação doConglomerado, são apurados de acordo com a Circular 3389 do Bacen. • JurosPré: Para os ativos e passivos expostos ao risco de taxas de juros pré-fixados,os cálculos de risco são feitos de acordo com as instruções contidas naCircular 3361 e Carta-Circular 3309 do Bacen. • Cupom Cambial: Para osativos e passivos expostos ao risco de cupom de moedas, em que há umaparcela de risco pré-fixado em combinação com os riscos decorrentes davariação do preço de moedas, realiza-se o cálculo com base na Circular 3362do Bacen. • Cupom de Inflação: Os ativos e passivos expostos ao risco decupom de inflação são calculados de acordo com a Circular 3363 do Bacen.• Cupom de Juros: Os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de jurossão calculados de acordo com a Circular 3364 do Bacen. • Risco de Ações: Osriscos de ativos e passivos constituídos por ações ou instrumentos financeirosderivativos cujo ativo objeto sejam ações, são apurados de acordo com aCircular 3366 do Bacen. • Risco de Instrumentos Financeiros Derivativos: Osriscos de ativos e passivos constituídos por instrumentos financeirosderivativos, operados no mercado de Futuros da BM&FBovespa, não sãoobjeto de negociação por parte do Conglomerado, entretanto, se no futuro viera operar carteira própria em tais derivativos, apurará os riscos aos quaisestiver exposta, conforme Carta-Circular 3.498 do Bacen. 30. LimitesOperacionais - Basiléia: Em 31 de dezembro de 2013, o índice deadequação de capital (Índice de Basiléia III) do Conglomerado FinanceiroConfidence (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora de Câmbio S/A)é apurado de forma consolidada e era de 20,97% em 31 de dezembro de 2013e 17,88% em 31 de dezembro de 2012. 31. Outras Informações: a) Nãoexiste nenhum plano de previdência estendido aos funcionários da Corretora.b) A entidade ainda não decidiu sobre a adoção antecipada da MP 627 em2014 e está analisando os aspectos relevantes às suas operações/atividades,como base em posicionamento formal de assessores legais externos e daAdministração. A administração está efetuando junto aos seus assessoreslegais uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória627, de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16de setembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN1397”). Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, háa possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de1º de janeiro de 2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou nãoefetuar a opção pela adoção antecipada.

ma referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da Confidence Corretora de Câmbio S.A. em31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práti-cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a fun-cionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 7 de março de 2014

Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6

Aos Acionistas e Administradores daConfidence Corretora de Câmbio S.A. - São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Confidence Corretora de Câm-bio S.A. (“Corretora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de-zembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findosnaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as de-monstrações financeiras: A Administração da Corretora é responsável pelaelaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos

que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demons-trações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes:Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstra-ções financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem ocumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja pla-nejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de-monstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria en-volve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidênciaa respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações finan-ceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,

incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi-nanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avalia-ção de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a ela-boração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Correto-ra para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir-cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia des-ses controles internos da Corretora. Uma auditoria inclui, também, a avaliaçãoda adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estima-tivas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos quea evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras aci-

Capital Aumento Reserva Reservas Especiais LucrosEventos Realizado de Capital Legal de Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 8.000 - 1.391 12.786 - 22.177• Lucro Líquido do Exercício - - - - 10.535 10.535

Ajustes de Exercícios Anteriores - - - - (12) (12)Destinações:

Reserva Legal - - 209 - (209) -Reservas Especiais de Lucros - - - 8.114 (8.114) -Dividendos Distribuídos - - - - (2.200) (2.200)

Saldos em 31/12/2012 8.000 - 1.600 20.900 - 30.500Mutações do Exercício - - 209 8.114 - 8.323Saldos em 31/12/2012 8.000 - 1.600 20.900 - 30.500• Lucro Líquido do Exercício - - - - 15.734 15.734

Aumento de Capital - 10.000 - (10.000) - -Destinações:

Reserva Legal - - 787 - (787) -Reservas Especiais de Lucros - - - 9.417 (9.417) -Dividendos Distribuídos - - - - (5.530) (5.530)

Saldos em 31/12/2013 8.000 10.000 2.387 20.317 - 40.704Mutações do Ano - 10.000 787 (583) - 10.204Saldos em 30/06/2013 8.000 10.000 1.933 11.699 - 31.632• Lucro Líquido do Semestre - - - - 9.072 9.072Destinações:

Reserva Legal - - 454 - (454) -Reservas Especiais de Lucros - - - 8.618 (8.618) -

Saldos em 31/12/2013 8.000 10.000 2.387 20.317 - 40.704Mutações do Ano - - 454 8.618 - 9.072

1. Contexto Operacional: A Confidence Corretora de Câmbio S/A (Corre-tora) vem operando no mercado de câmbio desde sua constituição em 31 de ja-neiro de 2001. Tem como objeto social exclusivo a intermediação em operaçõesde câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio, de acordo com o dis-posto na regulamentação vigente. O Plano de Negócios definido pela Adminis-tração foi aprovado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovaçãopara a constituição do Banco. Esse Plano de Negócios foi revisado no 2º semes-tre de 2011 e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodica-mente a evolução do plano versus os resultados atuais. Em 2012, o Banco Cen-tral do Brasil autorizou a compra de 49% do Grupo Confidence pela Travelex Li-mited, de Londres, sendo que essa transação foi efetivada em 11 de abril de2013. A diretoria da Corretora aprovou o ingresso da Travelex Limited, no grupode controle societário do Grupo Confidence, em 14 de março de 2013, conformedecreto oficial publicado no diário oficial da união. A Travelex Limited irá adqui-rir os 51% restantes do Grupo Confidence, no período entre Junho e Novembrode 2014. 2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações Financei-ras: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes con-tábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e ins-truções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Ba-cen) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. Aapresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com oPlano contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Na ela-boração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e esti-mativas de preços para contabilização e determinação dos valores ativos e pas-sivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e pas-sivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. As de-monstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 7 de Março de2014. As demonstrações financeiras foram preparadas em Reais (R$), sendoesta a moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação.3. Descrição das Principais Práticas Contábeis: Os principais critériosadotados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas são contabilizadas deacordo com o regime de competência. As receitas da Corretora são basicamen-te compostas por diferença de taxas em transações de compra e venda de moe-da. b) Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa consis-tem em numerário que encontram-se disponíveis na entidade, saldos em poderde bancos, em Cofre de empresa especializada em guarda de valores (“Brinks”).c) Ativo e Passivo Circulante e não Circulante: São demonstrados pelosvalores de realização e liquidação, respectivamente, e contemplam as variaçõesmonetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos até adata do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. c.1) Títulos e ValoresMobiliários: De acordo com a Circular Bacen nº 3068, de 08 de novembro de2001, as instituições financeiras devem classificar os títulos e valores mobiliá-rios, nas seguintes categorias: • Títulos para negociação: Adquiridos com o pro-pósito de serem ativos e frequentemente negociados, sendo que os rendimen-tos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contraparti-da ao resultado do exercício. Os títulos classificados nesta categoria são apre-sentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independente do seu pra-zo de vencimento. • Títulos disponíveis para venda: Em caso de aquisição quenão se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimen-to, serão registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a re-sultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacadado Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Em 31 de dezembro de2013 e 2012 a companhia não possuía títulos classificados nessa categoria.• Títulos mantidos até o vencimento: Em caso de aquisição com a intenção ecapacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, sãoavaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos emcontrapartida ao resultado do exercício. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 acompanhia não possuía títulos classificados nessa categoria. c. 2) Instrumen-tos Financeiros Derivativos: De acordo com a Circular nº 3.082/02, do BA-CEN, os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e contabilizados avalor de mercado e classificados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. Osinstrumentos destinados a “hedge” são classificados como: (i) “hedge de riscode mercado” ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são osseguintes: para instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a“hedge”, bem como para aqueles classificados como “hedge de risco de merca-do”, os ajustes a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à ade-quada conta de receitas ou despesas, no resultado do período. Para os instru-mentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, aparcela efetiva do “hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à conta des-tacada do Patrimônio Líquido e qualquer outra variação em contrapartida à ade-quada conta de receitas ou despesas, no resultado do período. c. 3) Opera-ções de Câmbio: Os ativos e passivos monetários denominados em moedasestrangeiras foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data de fe-chamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda fo-ram reconhecidas no resultado do exercício. c. 4) Imobilizado de Uso: O imo-bilizado de uso está contabilizado ao custo de aquisição e a depreciação é cal-culada pelo método linear, com base em taxas estabelecidas pela legislação tri-butária sendo: 20% a.a. para Sistemas de Processamento de Dados e Veículose 10% a.a. para Móveis e Utensílios e Equipamentos de Uso e Instalações e20% a.a. para Benfeitorias em Imóveis de Terceiros. c. 5) Intangível: O ativo in-tangível é composto por aquisição e desenvolvimento de software e fundo decomércio registrados pelo custo de aquisição ou formação e amortizados pelométodo linear utilizando-se a taxa de 20% a.a. d) Ativos e Passivos Contin-gentes: São avaliados, reconhecidos e demonstrados de acordo com a determi-nação estabelecida na Resolução nº 3.823 do Conselho Monetário Nacional(CMN) de 16 de dezembro de 2009, que aprova a utilização do CPC 25. Reconhe-cidas nas demonstrações financeiras quando baseado na opinião de assessoresjurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de umaação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos foremmensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificadoscomo perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notas ex-plicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não são passí-veis de provisão ou divulgação. Os ativos contingentes não são reconhecidosnas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências quepropiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recur-sos. e) Redução no Valor Recuperável de Ativos (Impairment): O Conse-lho Monetário Nacional (CMN) emitiu em 29 de maio de 2008 a Resolução nº3566 com efeito a partir de 1º de julho de 2008, aprovando a adoção do Pronun-ciamento Técnico CPC 01, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reco-nhecimento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperá-vel de ativos (Impairment), estabelecendo os seguintes critérios: Os ativos quetêm uma vida útil indefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortiza-ção e são testados anualmente para a verificação de Impairment. Os ativos queestão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de Impairmentsempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor con-tábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment ocorre quando o va-lor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, sendo reconhecida direta-mente no resultado. Não foram reconhecidas perdas por impairment nos exercí-cios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. f) Provisão para Imposto deRenda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda (IRPJ) é cons-tituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de 15%, acrescidado adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 no exercício fiscal (R$ 120mil no semestre). A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)das instituições financeiras é de 15% sobre o lucro tributável. Os créditos tribu-tários são constituídos com base nas alíquotas vigentes, na data das demons-trações financeiras, sendo que os créditos sobre adições temporárias, quandohouver, serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivasprovisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre pre-juízo fiscal e base negativa de contribuição social, quando houver, serão realiza-dos de acordo com a geração de lucros tributáveis futuros. Os créditos tributá-rios são constituídos com base nas disposições constantes na Resolução nº3059 de 30 de dezembro de 2002 e na Resolução nº 3355 de 31 de março de2006 do Conselho Monetário Nacional - CMN, que determinam que a Corretoradeve atender, cumulativamente, para registro e manutenção contábil de crédi-tos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de imposto de renda, de base nega-tiva de contribuição social sobre o lucro líquido e aqueles decorrentes de dife-renças temporárias, as seguintes condições: a) Apresentar histórico de lucrosou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social, nomínimo, em três exercícios dos últimos cinco exercícios sociais, incluindo oexercício em referência; b) Expectativa de geração de lucros tributáveis futurospara fins de imposto de renda e contribuição social, conforme o caso, em perío-dos subsequentes, baseada em estudos técnicos que permitam a realização do

crédito tributário em um prazo máximo de dez anos. Nos exercícios findos em 31de dezembro de 2013 e 2012, a Corretora não constituiu crédito tributário.4. Caixa e Equivalentes de CaixaDescrição 2013 2012Caixa 5.720 9.972Depósitos Bancários 10.021 2.716Disponibilidades em Moedas Estrangeiras (1) 48.922 48.219Total 64.663 60.907(1) Refere-se a Depósito em Moeda Estrangeira de R$ 8.472 (2012 -R$ 4.001), Valor em Espécie de R$ 14.268 (2012 - R$ 16.431), Valores emCustódia de R$ 18.689 (2012 - R$ 17.623), Moeda em Trânsito de R$ 5.008(2012 - R$ 5.438) e Cheques/Travel Cheque/Cheque Trânsito e ME a Receberde R$ 2.485 (2012 - R$ 4.726).5. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros DerivativosDescrição 2013 2012Vinculado à Prestação de Garantias (1) 2.336 1.982Total 2.336 1.982(1) O Valor de Mercado/Contábil dos Títulos e Valores Mobiliários é apurado deacordo com a cotação de preço de mercado (divulgado pela Anbima - Associa-ção Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais) na data defechamento do balanço. Todos os títulos públicos estão registrados na Selic.a) Diversificação dos Títulos e Valores Mobiliários por classificação e prazo:

2013Para Negociação 3 a 12 meses 2 a 5 anos TotalCarteira Própria (LFT) - 2.122 2.122Debêntures 214 - 214Total 214 2.122 2.336Título Público - Dezembro 2013 Valor de

Venci- Quanti- Custo Valor deCódigo Classe mento dade Atualizado MercadoCarteira Títulos Públicos

Próprio - LFT Renda 01/09/Fixa 2018 360 1.957 2.122

Total - - 2.122Debêntures - Quanti- Data Data de

Dezembro 2013 dade de Venci- Custo Valor deCódigo Classe Atual Início mento Inicial MercadoDibens Leasing S/A -

ArrendamentoMercantil Renda 20/02/ 11/02/

Fixa 80 2013 2015 200 214Total - 214

2012Para Negociação 3 a 12 meses 1 a 3 anos TotalFundo de Investimento 1.982 - 1.982Total 1.982 - 1.982Fundo de investimento - Dezembro 2012

Classe Nº de Cotas Valor das Cotas ValorFIC - BM&F Margem

GarantiaReferenciada DI Renda Fixa 1.131 1,752167 1.982

Total 1.131 1,752167 1.982b) Composição e Resultado da carteira de instrumentos financeiros derivativosPosição das Operações com Contratos Futuros - 2013

Valor Ajuste Diário aDescrição Qtde. Referencial - R$ (pagar)/receber - R$Contratos

Futuros USD - BM&F 160 18.975 -Total 18.975 -Posição das Operações com Contratos Futuros - 2012

Valor Ajuste Diário aDescrição Qtde. Referencial - R$ (pagar)/receber - R$Contratos

Futuros USD - BM&F 160 16.343 60Total 16.343 60O objetivo da realização dessa operação de derivativo é realizar a proteção dodepósito em garantia junto à Visa International.6. Devedores por Depósito em GarantiaDescrição 2013 2012Devedores por Depósitos em Garantia (1) 18.958 16.517Total 18.958 16.517(1) Refere-se, basicamente, a valores depositados para a VISA International a tí-tulo de garantia das operações de intercâmbio dos cartões pré-pagos (VTM).7. Outros Créditos - DiversosDescrição 2013 2012Adiantamentos e Antecipações Salariais 75 144Adiantamentos a Fornecedores - 125Impostos e Contribuições a Compensar 425 46Negociação com Intermediação de Valores - 60Depósito Judicial 232 17Devedores Diversos - País (1) 589 1.063Total 1.321 1.455(1) Refere-se a valores a receber da Visa e Mastercard derivados de comissõesde incentivo de venda de cartões destas bandeiras.8. Outros Valores e BensDescrição 2013 2012Despesas com Propaganda e Publicidade a Apropriar 150 62Seguros a Apropriar 63 70Outros 7 32Total 220 1649. Imobilizado de Uso 2013Imobilizado de Uso Depreciação ValorDescrição Custo Acumulada ResidualInstalações 1.678 (759) 919Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 9.795 (4.517) 5.278Móveis e Equipamentos 2.907 (1.184) 1.723Equipamentos 69 (49) 20Sistema de Comunicação e

Processamento de Dados 4.380 (2.622) 1.758Veículos 1.603 (1.162) 441Total 20.432 (10.293) 10.139

2012Depreciação Valor

Descrição Custo Acumulada ResidualInstalações 8.893 (3.816) 5.077Móveis e Equipamentos 2.745 (904) 1.841Imobilização em Curso 122 - 122Sistema de Comunicação e

Processamento de Dados 3.901 (1.972) 1.929Veículos 1.644 (906) 738Total 17.305 (7.598) 9.70710. Intangível 2013

Amortização ValorDescrição Custo Acumulada ResidualFundo de Comércio 9.442 (2.292) 7.150Software 7.760 (1.905) 5.855Total 17.202 (4.197) 13.005

2012Amortização Valor

Descrição Custo Acumulada ResidualFundo de Comércio 4.861 (1.398) 3.463Software 4.300 (756) 3.544Total 9.161 (2.154) 7.00711. Carteira de Câmbio - PassivoObrigações por Vendas Realizadas - Taxas 2013 2012Visa Travel Money (VTM) (1) 40.313 45.117Remessa 460 -MasterCard Cash Passaport (2) 5.126 -Total 45.899 45.117(1) Refere-se a carga de cartões Visa Travel Money (VTM) junto com a SACS Ad-ministradora de Cartão de Crédito S.A.; (2) Refere-se a carga de cartões Master-card Cash Passaport (MCP) junto com a Access Prepaid Worldwide.

Grana do Tesouro acalma elétricasRepasse de R$ 1,2 bilhão

garante "adimplênciasetorial", diz entidade

que representa asdistribuidoras

Orepasse de R$ 1,2

bilhão do governo

às distribuidoras de

energia, anunciado

no fim da semana passada,

garante, neste momento, o

cumprimento das obrigações

do setor, informou ontem a as-

sociação das distribuidoras,

Abradee, em comunicado. "A

Associação Brasileira de Dis-

tribuidores de Energia Elétrica

(Abradee) esclarece que a me-

dida resolveu de forma parcial

os impactos dos custos adicio-

nais com compra de energia

pelas distribuidoras, garan-

t indo, neste momento, a

adimplência setorial", infor-

mou em nota à imprensa.

O governo havia informado

que o Tesouro Nacional anteci-

paria R$ 1,2 bilhão às distribui-

doras de energia via Conta de

Desenvolvimento Energético

(CDE), para cobrir gastos das

distribuidoras em janeiro rela-

cionados principalmente à

compra de energia no merca-

do de curto prazo, em momen-

to em que a energia está mais

cara por forte geração terme-

létrica. Mas o repasse não co-

briu o total das obrigações de

janeiro, que superariam R$ 2

bilhões, segundo, dados preli-

minares da Abradee. Além dis-

so, o governo federal ainda

não definiu uma solução para

cobertura de gastos das distri-

buidoras para os próximos

meses do ano.

"A Abradee continuará com

as tratativas junto ao governo

na busca de soluções mais

sustentáveis para o setor e

reafirma seu compromisso de

garantir que haja recursos su-

ficientes para fazer os investi-

mentos necessários à manu-

tenção e melhoria da qualida-

de dos serviços prestados", in-

fo rmou a assoc iação. As

distribuidoras de energia de-

veriam aportar até ontem as

garantias referentes às suas

operações no mercado de cur-

to prazo de energia referente a

janeiro. O resultado da liquida-

ção deve ser divulgado ainda

nesta semana pela Câmara de

Comercialização de Energia

Elétrica (CCEE).(Reuters)

Petr obrasversus Receita

APetrobras recebeu cin-

co autuações da Recei-

ta Federal entre outu-

bro de 2013 e janeiro deste

ano que somam R$ 8,769 bi-

lhões, segundo a estatal infor-

mou no prospecto preliminar

enviado à Securities and Ex-

change Comission (SEC, o ór-

gão regulador do mercado de

capitais norte-americano) re-

ferente à emissão de bônus

realizada na segunda-feira.

Em todas as multas, a Petro-

bras informa que apresentou

recursos, que ainda estão

pendentes de julgamento.

Não foi provisionado nenhum

valor referente às autuações,

pois a companhia alega acre-

ditar que "as chances de per-

das são possíveis, mas não

p ro v á v e i s " .

Conforme o documento, em

outubro de 2013, a Receita au-

tuou a Petrobras por causa do

não pagamento de Imposto de

Operações Financeiras (IOF)

por empréstimos entre com-

panhias. Em dezembro de

2013, houve mais duas autua-

ções da Receita contra a esta-

tal, sobre pagamentos pelo

afretamento de plataformas.

Novo auto de infração ocorreu

em janeiro deste ano. Tam-

bém em janeiro a Receita apli-

cou auto de infração sobre o

não pagamento de contribui-

ções para a seguridade so-

cial.(Estadão Conteúdo)

Page 19: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

Confidence Holding Financeira S/ACNPJ 03.767.971/0001-50 - Rua Alexandre Dumas, 1.562 - 10º Andar - Cj. 103 - Chácara Sto. Antonio - São Paulo - SP

Relatório da Administração

Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - Método Indireto (Em R$ Mil)(Em R$ Mil)

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2013 2012Lucro do Exercício 11.132 3.661

Ajustes ao Lucro do ExercícioResultado da Equivalência Patrimonial (11.196) (3.739)

Variações nos Ativos e Passivos(Aumento) / Redução em Outros Créditos (8) 24Aumento / (Redução) em Outras Obrigações (160) 44

Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades Operacionais (232) (10)

Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentoDividendos Recebidos 2.320 -Dividendos Pagos (1.970) -

Disponibilidades Líquidas Geradas nasAtividades de Financiamentos 350 -

Aumento/(Redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa 118 (10)Modificações na Posição Financeirade Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Exercício 2 12No Final do Exercício 120 2

Aumento/(Redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa 118 (10)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais Mil)

ATIVO Notas 2013 2012Circulante 128 2Disponibilidades (4) 120 2Outros Créditos (5) 8 -

Permanente 19.752 10.876Investimentos (6) 19.752 10.876Participação em Outras Empresas 19.752 10.876

Total do Ativo 19.880 10.878

PASSIVO Notas 2013 2012Circulante - 160Outras Obrigações - 160Contas a Pagar (7) - 160

Patrimônio Líquido 19.880 10.718Capital Social (8) 9.611 9.611Reserva Legal (9) 742 185Reserva de Lucros (10) 9.527 922

Total do Passivo 19.880 10.878

Demonstrações de Resultados dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Notas 2013 2012Despesas Operacionais (64) (78)Despesas Administrativas (12) (62) (59)Despesas de Pessoal (15) (2) (17)Despesas Tributárias - (2)

Resultado da Equivalência Patrimonial (6) 11.196 3.739Lucro do Exercício 11.132 3.661Quantidade de Ações 9.802.786 9.802.786Lucro por Ação (em Reais) 1,1356 0,3735

Demonstrações de Resultados Abrangentes dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)(Em R$ Mil)

2013 2012Lucro do Exercício 11.132 3.661Outros Resultados Abrangentes - -Resultado Abrangente Atribuívelà Participação dos Acionistas Controladores 11.132 3.661

Senhores Acionistas: A Confidence Holding Financeira S/A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de2013 e 2012, bem como as Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes. São Paulo, 7 de Março de 2014. A Diretoria.

Aos Acionistas e Administradores daConfidence Holding Financeira S.A.São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras da Con-fidence Holding Financeira S.A. (“Companhia”), que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas de-monstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo na-quela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis edemais notas explicativas. Responsabilidade da administração so-bre as demonstrações financeiras: A administração da Companhiaé responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas de-monstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adota-das no Brasil aplicáveis para as pequenas e médias empresas (NBCTG 1000), assim como pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi-nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores indepen-

dentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobreessas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, con-duzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi-toria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com oobjetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações finan-ceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve aexecução de procedimentos selecionados para obtenção de evidên-cia a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-trações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem dojulgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente secausada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor con-sidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequa-da apresentação das demonstrações financeiras da Companhia paraplanejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir-cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efi-

cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadase a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração,bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financei-ras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima re-feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevan-tes, a posição patrimonial e financeira da Confidence Holding Finan-ceira S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas ope-rações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveispara as pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).

São Paulo, 7 de março de 2014

Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6

1. Contexto Operacional: A Confidence Holding Financeira S/A (“Com-panhia”) tem por objeto social a participação no capital de instituições finan-ceiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central doBrasil. Sua constituição data de 13 de abril de 2000. A diretoria da instituiçãoaprovou o ingresso da Travelex Limited, de Londres, no grupo de controlesocietário do Grupo Confidence, em 14 de março de 2013, conforme decre-to oficial publicado no diário oficial da união. Em 11 de abril de 2013 ocorreua venda de 49% do grupo e, em 2014, a Travelex irá adquirir os 51% restan-tes do Grupo Confidence, no período entre Junho e Novembro de 2014.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi-nanceiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas daLei das Sociedades por Ações, considerando as alterações trazidas pela Leinº 11.941/09 e pronunciamento técnico PME - Contabilidade para Pequenase Médias Empresas. Na elaboração dessas demonstrações financeiras fo-ram utilizadas premissas e estimativas de preços para contabilização e de-terminação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva li-quidação financeira desses ativos e passivos, os resultados auferidos pode-rão vir a ser diferentes dos estimados. A apresentação da publicação dasdemonstrações financeiras será de forma individual, aprovada pelos pro-prietários da Companhia, por estar dentro das regras estabelecidas na CPC36, parágrafo 4. As demonstrações financeiras consolidadas estão sendoapresentadas pela controladora da Companhia, a Confidence Empreendi-mentos S/A. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoriaem 7 de março de 2014. As demonstrações financeiras foram preparadasem Reais (R$), sendo esta a moeda funcional da Companhia e também amoeda de apresentação.3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: Os principais critérios ado-tados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas são contabilizadasde acordo com o regime de competência. b) Caixa e Equivalentes de Cai-xa: São representadas por disponibilidade em moeda nacional e incluemcaixa e contas correntes em bancos registrados na rubrica de “Disponibili-dades”. c) Ativo Circulante: Demonstrados pelos valores de realização, in-cluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias incor-ridas até a data do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. d) Inves-timentos: O investimento em controlada é avaliado pelo método de equiva-lência patrimonial, com base no balanço patrimonial levantado pela contro-lada na mesma data base do balanço da controladora. e) Passivo Circulan-te: Demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo quandoaplicável os encargos e as variações monetárias incorridas até a data dobalanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. f) Redução no Valor Recu-perável de Ativos (Impairment): De acordo com o Pronunciamento Técni-co CPC 01, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento,mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ati-

vos (Impairment), foram estabelecidos os seguintes critérios: Os ativos têmuma vida útil indefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortiza-ção e são testados anualmente para a verificação de Impairment. Os ativosque estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de Im-pairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicaremque o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairmentocorre quando o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, sen-do reconhecida diretamente no resultado. Não foram reconhecidas perdaspor impairment nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012.g) Provisão para Imposto de Renda/Contribuição Social: A provisãopara imposto de renda (IRPJ) é constituída com base nos rendimentos tri-butáveis pela alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% para lucrosexcedentes a R$ 240 no exercício fiscal. A provisão para contribuição socialsobre o lucro líquido (CSLL) é de 15% sobre o lucro tributável. Os créditostributários são constituídos com base nas alíquotas vigentes, na data dasdemonstrações financeiras, sendo que os créditos sobre adições temporá-rias, quando houver, serão realizados quando da utilização e/ou reversãodas respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tri-butários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social, quan-do houver, serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveisfuturos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Com-panhia não constituiu créditos tributários. h) Contingências Ativas e Pas-sivas: Ativos contingentes: São reconhecidos apenas quando da existênciade evidências que assegurem sua realização. Passivos contingentes: Sãoreconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opiniãode assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o ris-co de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os mon-tantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passi-vos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores ju-rídicos são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classifica-das como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação. ACompanhia não possui contingências para os exercícios findos em 31 dedezembro de 2013 e 2012.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluídosnas demonstrações de fluxos de caixa consistem em saldos em poder debancos.Descrição 2013 2012Depósitos Bancários 120 2Total 120 25. Outros Créditos 2013 2012Depósitos Judiciais (1) 8 -Total 8 -(1) Refere-se a uma ação a favor da Companhia movida contra o SESCONpela cobrança indevida de Contribuição Sindical.

nança corporativa. 2. Definição de Partes Relacionadas: Essas operaçõessão efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigen-tes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As partes re-lacionadas são as seguintes: Banco Confidence de Câmbio S.A., Confiden-ce Corretora de Câmbio S.A. e Confidence Empreendimentos S.A. 3. For-malização de Transações com Partes Relacionadas: A diretoria executi-va da Companhia atua de forma a garantir que as transações com partes re-lacionadas: • sejam celebradas por escrito, especificando-se no respectivoinstrumento as suas principais características, especialmente a forma decontratação (preço global, preço unitário ou prestação de serviços por co-brança de percentual de administração), preços, prazos, garantias de prazode execução e de qualidade, impostos e taxas, condições de subcontrata-ção, direitos e responsabilidades; • sejam realizadas em condições de mer-cado ou, quando não haja parâmetro de mercado, de negociações asseme-lhadas anteriores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações finan-ceiras, conforme regulamentação em vigor. As operações com partes rela-cionadas caracterizam-se, basicamente, por:Partes Relacionadas - Saldos em 31/12 2013 2012

Ativo/(Passivo) Ativo/(Passivo)Banco Confidence de Câmbio S.A.(1) - (30)Confidence Empreendimentos S.A.(1) - (114)Confidence Corretora de Câmbio S.A.(1) - (1)Banco Confidence de Câmbio S.A.(2) 19.752 10.876

Receita/(Despesa) Receita/(Despesa)Banco Confidence de Câmbio S.A.(3) 11.196 3.739(1) Refere-se à adiantamento para liquidação de despesas administrativase folha de pagamento. (2) Refere-se ao investimento no Banco Confidencede Câmbio S.A. registrado na rubrica de Investimentos. (3) Refere-se ao Re-sultado da Equivalência Patrimonial.17. Outras Informações: a) Não existe nenhum plano de previdência es-tendido aos funcionários da Companhia. b) A entidade ainda não decidiu so-bre a adoção antecipada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspec-tos relevantes às suas operações/atividades, como base em posicionamen-to formal de assessores legais externos e da Administração. A administra-ção está efetuando junto aos seus assessores legais uma avaliação inicialdas disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11 de novembro de2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de 2013,alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Embora a MP627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade deopção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou não efetuar a opção pelaadoção antecipada. c) A Companhia não operou com instrumentos financei-ros derivativos no decorrer dos exercícios findos em 31 de dezembro de2013 e 2012. d) A Administração não tem conhecimento de demandas ad-ministrativas e judiciais movidas contra a Companhia.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

(Prejuízos)/Capital Reserva Lucros

Eventos Realizado Legal Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 8.851 2 - (2.556) 6.297- Lucro do Exercício - - - 3.661 3.661- Aumento de CapitalEm Espécie 760 - - - 760

- DestinaçõesReserva Legal - 183 - (183) -Reserva de Lucros - - 922 (922) -

Saldos em 31/12/2012 9.611 185 922 - 10.718Mutações do Exercício 760 183 922 2.556 4.421Saldos em 31/12/2012 9.611 185 922 - 10.718- Lucro do Exercício - - - 11.132 11.132- DestinaçõesReserva Legal - 557 - (557) -Reserva de Lucros - - 8.605 (8.605) -Dividendos - - - (1.970) (1.970)

Saldos em 31/12/2013 9.611 742 9.527 - 19.880Mutações do Exercício - 557 8.605 - 9.162

A Diretoria

Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

6. Investimentos ResultadoPatrimônio Lucro Equivalência Valor Contábil

Participações Societárias Líquido Líquido do Ações Percentual Patrimonial do Investimentoem Controladas: Capital Ajustado Exercício possuídas de Participação 2013 2012 2013 2012

Banco Confidence S.A. 9.610 19.752 11.196 9.610.000 100% 11.196 3.739 19.752 10.87611.196 3.739 19.752 10.876

No exercício de 2013 o Banco Confidence de Câmbio S.A, distribuiuR$ 2.320 de dividendos para a Holding Financeira.7. Outras Obrigações 2013 2012Contas a Pagar (1) - 160Total - 160(1) Refere-se a Contas à Pagar a Confidence Corretora de Câmbio: R$ 1(2012), Confidence Empreendimentos: R$ 114 (2012); Banco Confidencede Câmbio S/A: R$ 30 (2012); ContCor Assessoria Contábil e Fiscal LtdaR$ 1 (2012) e GB Publicidade R$ 14 (2012).8. Capital Social: O Capital Social em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estátotalizando o valor de R$ 9.611 representado por 9.802.786 ações sem va-lor nominal, conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária reali-zada em 30 de janeiro de 2012. Conforme Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 30 de janeiro de 2012, foi aprovado o aumento do capital so-cial, no montante de R$ 760 através de numerário em conta corrente.9. Reserva Legal: É constituído à razão de 5% do lucro líquido apuradoem cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, ouaté o limite de 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 foiconstituído R$ 557 (2012 - R$ 183) de reserva legal, totalizando R$ 742(2012 - R$ 185).10. Reserva de Lucros: As reservas de lucros são as contas de reser-vas constituídas pela apropriação de lucros da Companhia, conformeprevisto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias fi-nalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou porproposta dos órgãos da administração. Houve constituição da Reservade Lucro, para o exercício de 2013, no valor de R$ 8.605 (2012 - R$ 922),totalizando R$ 9.527 (2012 - R$ 922).11. Dividendos: O estatuto da Companhia prevê a distribuição anual de di-videndos mínimos de um terço do resultado apurado no exercício. Em As-sembleia Geral realizada em 26 de março de 2013 foi deliberada a distribui-ção de dividendos no montante de R$ 1.970 relativos ao exercício de 2013.Não houve distribuição de dividendos relativo ao exercício de 2012.12. Despesas AdministrativasDescrição 2013 2012Despesa com Propaganda e Publicidade - 1Despesa com Publicações 39 16Despesa de Serviços do Sistema Financeiro 1 1Despesa de Serviços Técnicos Especializados 20 24Outras Despesas Administrativas (1) 2 17Total 62 59(1) Refere-se a Multa e Juros referente ao pagamento da DCTF efetuadoem abril/2013 e maio/2013, no montante de R$ 2 (2012 - Refere-se a Con-tribuição Sindical Patronal no montante de R$ 17).

13. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda e Contribuição Social 2013 2012Lucro antes da tributação edas participações sobre os lucros 11.132 3.661

Exclusões Permanentes (11.196) (3.739)Prejuízo Fiscal / Base Negativa (64) (78)IRPJ - -CSSL (15%) - -Result. do Imp. de Renda e Contribuição Social - -14. Estrutura de Gerenciamento do Risco: A administração entende quea Companhia, pelos seus Ativos e Passivos e operações que conduz, nãoestá exposta a riscos significativos de mercado e de crédito. Risco Opera-cional: A estrutura de gerenciamento do Risco Operacional da Companhiaprevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle e planos de açãopara a mitigação de riscos operacionais. A Metodologia de Gestão de Ris-cos Operacionais e Controles adotada pela Companhia, tem o objetivo deassegurar que: • A estrutura de controles seja constantemente revisada,considerando os riscos existentes nos processos de negócio, minimizandoos custos associados aos riscos não controlados e/ou às atividades de con-trole desnecessárias; • Os objetivos do processo de gestão de riscos e ospapéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da insti-tuição sejam compreendidos por todos os funcionários; • As áreas com-preendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da área de Ris-cos e Controles Internos, enquanto ferramentas de controle independentescriadas dentro da Companhia; e, Os objetivos estratégicos da Companhiasejam atendidos.15. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo emvista a participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantesmembros da diretoria da Companhia. Política: A Companhia possui uma po-lítica global de remuneração dos membros da diretoria, composta por par-celas fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 1 14Encargos sociais 1 3Total 2 17Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as empresas não po-dem conceder empréstimos para os membros da administração e seus res-pectivos familiares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas.Adicionalmente, informamos que não existem quaisquer outras transaçõesentre membros da diretoria e da Companhia. (2) A Companhia não possuinenhum benefício no que se refere à plano de previdência estendida aosseus administradores.16. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Política de Transações com PartesRelacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidar osprocedimentos de transações dessa natureza, preservando a transparênciado processo e alinhando os interesses da Companhia às práticas de gover-

Ricardo Alexandre Dias - Contador CRC 1SP 238.907/O-7

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Cresceu o licenciamento de veículos produzidos no BrasilLuiz Moan, da Anfavea.

Um bom fevereiro para veículosFoi o segundo melhor resultado para o mês, em produção. Mas no bimestre, devido às férias de janeiro, desempenho ficou abaixo do mesmo período de 2013.

Aprodução brasileira

de veículos em feve-

reiro teve o segundo

melhor resultado pa-

ra o mês, mas o desempenho

não foi suficiente para fazer o

volume dos dois primeiros me-

ses do ano superar o total pro-

duzido no primeiro bimestre

de 2013.

Segundo a Associação Na-

cional dos Fabricantes de Veí-

culos Automotores (Anfavea)

a produção do mês passado

somou 281,5 mil automóveis,

comerciais leves, caminhões

e ônibus, 18,7% a mais que em

janeiro e 16,9% ante fevereiro

do ano passado. No bimestre,

o total produzido recuou 2,7%

sobre os dois primeiros meses

de 2013, a 518,6 mil veículos.

A produção do mês passa-

do foi influenciada por um pe-

ríodo maior de atividade nas

fábricas neste ano diante da

ocorrência do Carnaval ape-

nas em março. Além disso,

várias montadoras concede-

ram férias coletivas a seus

trabalhadores em janeiro, re-

duzindo a produção e, conse-

quentemente , a base de

c o m p a r a ç ã o.

As vendas, enquanto isso,

somaram 259,3 mil unidades

em fevereiro, com queda de

17% sobre o total licenciado

em janeiro, mas 10,3% acima

do volume emplacado em fe-

vereiro de 2013. No bimestre,

a indústria acumula vendas de

571,9 mil veículos, alta de

4,6% sobre o que foi vendido

um ano antes.

A Anfavea estima alta de

1,1% nas vendas de veículos

em 2014, para 3,81 milhões

de unidades e crescimento de

1,4% na produção.

A indústria apurou exporta-

ções de US$ 981,5 milhões em

fevereiro, incluindo máquinas

agrícolas, queda de 8% sobre

as vendas externas do mesmo

mês de 2013.

A Fiat manteve liderança de

vendas de carros e comerciais

leves, com licenciamentos de

58 mil unidades, queda de 8%

sobre janeiro. Na sequência,

General Motors e Volkswagen

ficaram praticamente empa-

tadas, com vendas na faixa de

42, 6 mil unidades.

A Ford apurou emplaca-

mentos de 20.919 automó-

veis e comerciais leves. Já a

marca sul-coreana Hyundai fi-

cou na frente da Renault, com

licenciamentos de 16.844 veí-

culos ante 15.747 da rival

francesa.

Máquinas agrícolasNo segmento de máquinas

agrícolas, as vendas no ataca-

do atingiram 5,6 mil unidades

em fevereiro, alta de 48,9% na

comparação com janeiro e re-

cuo de 9,6% ante fevereiro de

2013. No acumulado de janei-

ro/fevereiro, as vendas acu-

mulam queda de 19,1% sobre

igual período de 2013, para

9,4 mil unidades.

Já a produção de máquinas

chegou a 7,8 mil unidades em

fevereiro, alta de 51,2% na

comparação com janeiro e

avanço de 1,4% ante fevereiro

de 2013. A produção de má-

quinas agrícolas acumula

queda de 6% de janeiro a feve-

reiro deste ano sobre igual pe-

ríodo de 2013, para 13.049

unidades.

As exportações de máqui-

nas agrícolas em valores tota-

lizaram US$ 260,165 milhões

em fevereiro, alta de 22% na

comparação com janeiro e

queda de 4,4% ante fevereiro

de 2013. Em valores, as expor-

tações de máquinas agrícolas

subiram 0,2% no acumulado

de janeiro a fevereiro deste

ano sobre igual período do ano

passado, para US$ 473,353

milhões.

O total de máquinas agrí-

colas exportadas chegou a

1.040 unidades em feverei-

Pedro Silveira/Folhapress

ro, o que significa uma alta de

86,7% na comparação com

janeiro e um avanço de 5,5%

ante fevereiro de 2013. As ex-

portações de máquinas agrí-

colas caíram 11,4% no acu-

mulado de janeiro a fevereiro

deste ano sobre igual período

do ano passado, para 1.597

unidades. (Agências)

Em fevereiro, aprodução dasmontadorasfoiinfluenciadapor umperíodo maiscontínuo deatividade, pelofato de oCarnaval terficado paramarço.

Expectativas sãomaiores para o

segmento de caminhões

Ototal de 571,9 mil uni-

dades de veículos le-

ves, caminhões e ôni-

bus comercializados nos dois

primeiros meses deste ano é o

melhor resultado do setor au-

tomotivo para o período, se-

gundo o presidente da Anfa-

vea, Luiz Moan. "Importante

ressaltar que enquanto o li-

cenciamento total de veículos

cresceu 4,6% no bimestre, em

termos de licenciamento de

veículos nacionais tivemos

um crescimento de 5,5%, o

que significa aumento na par-

te de veículos produzidos no

Brasil", destacou.

O presidente da Anfavea co-

memorou também o "segun-

do melhor fevereiro de toda a

história do setor automotivo"

em termos de produção. A

queda de 2,7% na produção

de veículos no bimestre, de

acordo com ele, foi puxada pe-

lo fraco desempenho de janei-

ro, quando muitas montado-

ras estenderam as férias cole-

tivas. Em fevereiro houve re-

cuperação da produção, com

alta de 18,7% ante janeiro e de

16,9% sobre fevereiro de

2013. No total, foram produzi-

dos 281,4 mil veículos no País

no segundo mês do ano.

Apesar do aumento nas

vendas e na produção, o nível

dos estoques subiu de 31 dias

em janeiro para 37 em feverei-

ro, o que é considerado por

Moan como "algo dentro da

n o rm a l i d a d e " .

Já as vendas de caminhões e

ônibus, contudo, ficaram pre-

judicadas no primeiro bimes-

tre do ano devido à demora pa-

ra o início da operacionaliza-

ção do Programa de Sustenta-

ção do Investimento (PSI). No

caso dos ônibus, as vendas no

bimestre caíram 1,8% na com-

paração com mesmo período

do ano passado. Para cami-

nhões, a queda foi de 3,9%.

De acordo com o vice-presi-

dente da Anfavea, Luiz Carlos

Gomes de Moraes, a expecta-

tiva de safra para o ano é boa,

de aproximadamente 190 mi-

lhões de toneladas, e o impac-

to das obras das concessões

de infraestrutura deve come-

çar a aparecer ainda em 2014.

Por esses fatores, há otimismo

com o setor de caminhões.

O também vice-presidente

Milton Rego destaca que o re-

sultado da venda de máquinas

agrícolas no primeiro bimes-

tre, de queda de 19,1% ante

igual período de 2013, está re-

lacionado não só com a forte

base de comparação e atraso

na liberação do PSI, como tam-

bém aos fatores climáticos.

"Vivemos um período de mui-

ta volatilidade, temos regiões

do Brasil com problema de se-

ca que impacta a produtivida-

de da colheita e também o

oposto: chuva em excesso na

colheita do centro-oeste", co-

mentou Rego.

"Isso cria pressão que faz

com que agricultores adiem a

decisão de investimento",

complementou. Até o mo-

mento, a previsão da Anfavea

é de relativa estabilidade no

setor de máquinas agrícolas

neste ano em relação a 2013.

De acordo com Rego, um es-

tudo elaborado pela Fiesp e

patrocinado pela Anfavea in-

dica que os produtores rurais

estão neutros ou levemente

pessimistas com relação a

2014. "Esse índice reflete a si-

tuação do agronegócio brasi-

leiro", afirmou o vice-presi-

dente da Anfavea. Apesar de o

bimestre ter saldo negativo,

houve crescimento nas ven-

das de máquinas agrícolas de

48,9% em fevereiro em rela-

ção a janeiro, para 5,6 mil uni-

dades. (Estadão Conteúdo)

Alf Ribeiro

Moan: estoques são normais.

Mais indústria automobilística na página seguinte

Page 20: Diário do Comércio

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

Aos Acionistas e Administradores da Confidence Turismo S.A. - São Pau-lo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras da Confidence TurismoS.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de-zembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resulta-do abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da ad-ministração sobre as demonstrações financeiras: A administração daCompanhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação des-sas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil aplicáveis para as pequenas e médias empresas (NBC TG1000), assim como pelos controles internos que ela determinou como ne-cessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilida-

de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeirascom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasi-leiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimen-to de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demons-trações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria en-volve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evi-dência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstra-ções financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamen-to do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ouerro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstra-ções financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de audito-ria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expres-

sar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas con-tábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela ad-ministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi-nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião:Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresen-tam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo-nial e financeira da Confidence Turismo S.A. em 31 de dezembro de 2013,o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercí-cio findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).

São Paulo, 7 de março de 2014Auditores Independentes Ricardo Anhesini Souza

CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

A DiretoriaRicardo Alexandre Dias - Contador - CRC 1SP 238.907/O-7

Demonstrações de Resultados Abrangentes dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

ATIVO Nota 2013 2012Circulante 4.711 319Disponível (4) 4.710 175Despesas Antecipadas 1 140Clientes - 4

Permanente 338 7.638Imobilizado de Uso (5) 338 378Imobilizações de Uso 566 674(-) Depreciações Acumuladas (228) (296)

Intangível (6) - 7.260Ativos Intangíveis 46 13.674(-) Amortização Acumulada (46) (6.414)

Total do Ativo 5.049 7.957

PASSIVO Nota 2013 2012Circulante 1.110 3.253Contas a Pagar (22e) 787 985Fiscais e Previdenciárias (7) 323 403Empréstimo (8) - 1.865

Exigível a Longo Prazo - 777Empréstimo (8) - 777

Patrimônio Líquido 3.939 3.927Capital Social (9) 3.916 3.377Reserva Legal (10) 23 66Reserva de Lucros (11) - 637Prejuízos Acumulados - (153)Total do Passivo 5.049 7.957

Demonstrações de Resultado dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)

Nota 2013 2012Receita Operacional (13) 956 -Despesas Operacionais (10.487) (10.568)Despesas Administrativas (15) (7.565) (7.276)Despesas de Pessoal (20) (18) (24)Despesas Tributárias (548) (481)Depreciação e Amortização (2.356) (2.787)

Outras Receitas Operacionais 70 1.020Outras Receitas Operacionais 70 1.020

Resultado Operacional (9.461) (9.548)Despesa Financeira (124) (295)Despesas de Juros (124) (295)

Resultado não Operacional 11.015 10.916Receitas e Despesas não Operacionais (14) 11.015 10.916

Resultado antes dos Impostos 1.430 1.073Imposto de Renda e Contribuição Social (16) (1.286) (1.226)Provisão para Imposto de Renda (939) (895)Provisão para Contribuição Social (347) (331)Lucro Líquido / (Prejuízo) do Exercício 144 (153)Quantidade de Ações 1.140.000 1.140.000Lucro / (Prejuízo) por Ação (em Reais) 0,1263 (0,1341)

Capital Reserva de Lucros Lucros/(Prejuízos)Eventos Realizado Legal Outros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 3.377 66 955 - 4.398- Prejuízo do Exercício - - - (153) (153)- Destinações: Dividendos - - (318) - (318)Saldos em 31/12/2012 3.377 66 637 (153) 3.927Mutações do Exercício - - (318) (153) (471)Saldos em 31/12/2012 3.377 66 637 (153) 3.927- Lucro Líquido do Exercício - - - 144 144Reversão de Reserva Legal - (43) - 43 -Reversão de Reserva de Lucros - - (98) 98 -

- Destinações: Aumento de Capital 539 - (539) - -Dividendos - - - (132) (132)

Saldos em 31/12/2013 3.916 23 - - 3.939Mutações do Exercício 539 (43) (637) 153 12

À Diretoria da Confidence Turismo S/A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, bemcomo as Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes. São Paulo, 7 de Março de 2014.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - Método Indireto (Em R$ Mil)

Atividades Operacionais 2013 2012Lucro Líquido/ (Prejuízo) do Exercício 144 (153)Ajustes ao Lucro Líquido / (Prejuízo)Depreciação e Amortização 2.356 2.787Variações nos Ativos e Passivos:Redução / (Aumento) em Despesas Antecipadas 139 (133)Redução em Clientes 4 30Redução em Contas a Pagar (198) (175)Redução em Fiscais e Previdenciárias (80) (39)Disponibilidades Líquidas Geradaspor Atividades Operacionais 2.365 2.317

Atividades de InvestimentoAquisição de Intangível - (184)Alienação de Intangível 4.944 910

Disponibilidades Líquidas Geradasnas Atividades de Investimentos 4.944 726

Atividades de FinanciamentoRedução em Empréstimos (2.642) (2.558)Pagamento de Dividendos (132) (318)

Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Financiamentos (2.774) (2.876)

Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 4.535 167Modificações na Posição Financeirade Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Exercício 175 8No Final do Exercício 4.710 175

Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 4.535 167

2013 2012Lucro Líquido / (Prejuízo) do Exercício 144 (153)Outros Resultados Abrangentes - -Resultado Abrangente Atribuívelà Participação dos Acionistas Controladores 144 (153)

1. Contexto Operacional: A Confidence Turismo S/A (“Companhia”)vem operando no mercado de agência de viagens e turismo, sempre emconformidade com a legislação em vigor da Embratur, conforme estatutosocial vigente. A Companhia também concede um espaço às empresasdo Grupo como forma de atender às suas necessidades de acomodação.A diretoria da Companhia aprovou o ingresso da Travelex Limited, deLondres, no grupo de controle societário do Grupo Confidence, em 14 demarço de 2013, conforme decreto oficial publicado no diário oficial daunião. Em 11 de abril de 2013, ocorreu a venda de 49% do grupo e, em2014, a Travelex irá adquirir os 51% restantes do Grupo Confidence, noperíodo entre Junho e Novembro de 2014. 2. Apresentação dasDemonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foramelaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei dasSociedades por Ações, considerando as alterações trazidas pela Lei nº11.941/09 e pronunciamento técnico PME – Contabilidade para Pequenase Médias Empresas. Na elaboração dessas demonstrações financeirasforam utilizadas premissas e estimativas de preços para contabilização edeterminação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando daefetiva liquidação financeira desses ativos e passivos, os resultadosauferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. As demonstraçõesfinanceiras foram aprovadas pela Diretoria em 7 de Março de 2014. Asdemonstrações financeiras foram preparadas em Reais (R$), sendo estaa moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação.3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: Os principais critériosadotados para a elaboração das demonstrações financeiras são osseguintes: a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas sãocontabilizadas de acordo com o regime de competência. b) Caixa eEquivalentes de Caixa: São representadas por disponibilidade emmoeda nacional e incluem caixa e contas correntes em bancos, registradosna rubrica de “Disponível”. c) Ativo Circulante e Não Circulante:Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável,os rendimentos e as variações monetárias incorridas até a data dobalanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. d) Imobilizado de Uso: Oimobilizado de uso está contabilizado ao custo de aquisição e adepreciação é calculada pelo método linear, às taxas de 10% a.a. paraMóveis e Equipamentos e Instalações e 4% a.a para Edificações.e) Intangível: O ativo intangível é composto por fundo de comércio ebenfeitorias em imóveis de terceiros registrados pelo custo de aquisiçãoou formação e amortizados pelo método linear utilizando-se a taxa de20% a.a. f) Passivo Circulante: Demonstrado por valores conhecidos oucalculáveis, incluindo quando aplicável os encargos e as variaçõesmonetárias incorridas até a data do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. g) Redução no Valor Recuperável de Ativos (Impairment): Deacordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01, que dispõe sobreprocedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgaçãode perdas em relação ao valor recuperável de ativos (Impairment), osseguintes critérios foram estabelecidos: Os ativos que têm uma vida útilindefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortização e sãotestados anualmente para a verificação de Impairment. Os ativos queestão sujeitos à amortização são revisados para a verificação deImpairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstânciasindicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda porimpairment ocorre quando o valor contábil do ativo excede o seu valorrecuperável, sendo reconhecida diretamente no resultado. Não foramreconhecidas perdas por impairment nos exercícios findos em 31 dedezembro de 2013 e 2012. h) Provisão para Imposto de Renda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda (IRPJ) éconstituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de 15%,acrescida do adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 noexercício fiscal. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido(CSLL) é de 9% sobre o lucro tributável. Os créditos tributários sãoconstituídos com base nas alíquotas vigentes, na data das demonstraçõesfinanceiras, sendo que os créditos sobre adições temporárias, quandohouver, serão realizados quando da utilização e/ou reversão dasrespectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditostributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social,quando houver, serão realizados de acordo com a geração de lucrostributáveis futuros. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e2012, a Companhia não constituiu créditos tributários. i) ContingênciasAtivas e Passivas: Ativos contingentes: São reconhecidos apenasquando da existência de evidências que assegurem sua realização.Passivos contingentes: São reconhecidos nas demonstrações financeirasquando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração,for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveiscom suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados comoperdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notasexplicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não sãopassíveis de provisão ou divulgação. A companhia não possuicontingências nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixaincluídos nas demonstrações de fluxos de caixa consistem em numeráriodisponível na Companhia e saldos em poder de bancos.Descrição 2013 2012Caixa - 2Depósitos Bancários 4.710 173Total 4.710 1755. Imobilizado de Uso 2013 2012

Depreciação Valor ValorImobilizado de Uso Custo Acumulada Residual ResidualInstalações 145 (87) 58 80Móveis e Equipamentos 56 (47) 9 12Edificações 365 (94) 271 286Total 566 (228) 338 3786. Intangível 2013 2012

Amortização Valor ValorIntangível Custo Acumulada Residual ResidualFundo de Comércio (1) - - - 7.232Benfeitorias Imóveis Terceiros 46 (46) - 28Total 46 (46) - 7.260(1) O saldo referente a Fundo de Comércio em 31 de dezembro de 2013 foialienado para a Corretora e foi liquidado pelo valor residual contábil nãoafetando o resultado da Companhia.

7. Fiscais e Previdenciárias 2013 2012IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 201 265CSLL - Contribuição Social s/Lucro Líquido 74 98IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 2 2PIS 7 7COFINS 33 31ISS 6 -Total 323 4038. Empréstimo 2013 2012Empréstimo - Curto Prazo (1) - 1.865Empréstimo - Longo Prazo (1) - 777Total - 2.642(1) Contrato de Mútuo firmado entre o Mutuante denominado MarcusSchalldach e a Mutuária Confidence Turismo S/A, em 27 de dezembro de2011, no valor de R$ 5.200.00, parcelado em 36 vezes, com vencimentos apartir do mês de Maio de 2012. O valor do principal acrescido dos juros éamortizado mensalmente em parcelas iguais calculadas pelo método da ta-bela Price. As parcelas vencíveis devidas pela Mutuária são atualizadasmonetariamente, adotando-se como preceito para tal correção a variaçãoda taxa SELIC a ser divulgada pelo COPOM. Em 02 de setembro de 2013,o contrato foi antecipadamente liquidado por seu valor integral. 9. CapitalSocial: Em 31 de dezembro de 2013 o Capital Social está representado por1.140.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, perfazendo umtotal de R$ 3.916 (2012 – R$ 3.377). Foi realizado em 2013, aumento deCapital, no montante de R$ 539, por meio da capitalização de Reserva deLucros apresentada em 31 de dezembro de 2012, conforme aprovado emAssembleia Geral Extraordinária de 26 de março de 2013. 10. Reserva Le-gal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercí-cio social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% docapital social. A Companhia em 31 de dezembro de 2013 possui um saldode R$ 23 (2012 - R$ 66) em Reserva Legal. 11. Reserva de Lucros: A re-serva de lucros é constituída pela apropriação de lucros da companhia,conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a vá-rias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei oupor proposta dos órgãos da Administração. 12. Dividendos: O estatuto daCompanhia prevê a distribuição anual de dividendos mínimos de um terçodo resultado apurado no exercício. A Companhia distribuiu dividendos no 1ºsemestre de 2013 no montante de R$ 132 (2012 – R$ 318) relativos aoexercício de 2013, aprovado pela assembleia em 26 de março de 2013.13. Receita Operacional: As receitas operacionais referem-se, basicamen-te, ao seguro viagem vendido nas lojas da Central de Intercâmbio.

2013 2012Seguro Viagem 956 -Total 956 -14. Receitas e Despesas não Operacionais: As receitas não operacionaisreferem se, basicamente, à sub-locação dos espaços que a Companhia temcontrato e oferece às partes interessadas para utilização.

2013 2012Acordo Operacional (1) 11.015 11.434Outras receitas não operacionais - 49Resultado na Alienação de Bens - (559)Outras despesas não operacionais - (8)Total 11.015 10.916(1) Refere-se à concessão de espaço à Confidence Corretora deCâmbio S/A.15. Despesas Administrativas 2013 2012Despesa com Água, Energia e Gás 103 126Despesas de Aluguéis 7.341 7.018Despesas de Comunicações 4 4Despesas de Manutenção e Conservação 11 -Despesas de Propaganda e Publicidade 4 10Despesas de Publicações 50 18Despesas de Seguros - 8Despesas de Serviços do Sistema Financeiro 2 2Despesas de Serviços Técnicos Especializados 36 52Despesas de Serviço de Vigilância e Segurança 1 -Despesas de Transportes 1 -Outras Despesas Administrativas 12 38Total 7.565 7.27616. Imposto de Renda e Contribuição SocialRegime de Tributação: Lucro Presumido 2013 2012Faturamento BrutoReceita de Serviços 11.015 11.434Receita de Aluguéis 52 49Agenciamento de Viagem 956 -Atualização Monetária 4 -Deduções da Receita(-) Descontos Incondicionais 13 16Receita Líquida 12.040 11.499Base de Cálculo IRPJ e CSLL – 32% 3.853 3.679IRPJ (15%) 578 551Adicional (10%) 361 344IRPJ 939 895CSSL (9%) 347 331Result. Imp. Renda e Contribuição Social 1.286 1.22617. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura degerenciamento do Risco Operacional da Companhia prevê a identificação,avaliação, monitoramento, controle e planos de ação para a mitigação deriscos operacionais. A Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais eControles adotada pela Companhia, tem o objetivo de assegurar que: • Aestrutura de controles seja constantemente revisada, considerando os ris-cos existentes nos processos de negócio, minimizando os custos associa-dos aos riscos não controlados e/ou às atividades de controle desnecessá-rias; • Os objetivos do processo de gestão de riscos e os papéis, funções eresponsabilidades atribuídas aos diversos níveis da instituição sejam com-preendidos por todos os funcionários; • As áreas compreendam o papel, ob-jetivos, funções e responsabilidades da área de Riscos e Controles Inter-nos, enquanto ferramentas de controle independentes criadas dentro daInstituição; e, • Os objetivos estratégicos da Companhia sejam atendidos.18. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado: A Administraçãogerencia os riscos de mercado de forma consolidada para todas as empre-sas do grupo. A administração em gerenciamento de risco de mercado deveidentificar, monitorar e controlar os riscos associados às perdas decorren-

tes da flutuação nos valores das posições detidas pelo ConglomeradoConfidence. Esta gestão envolve principalmente os riscos das operaçõessujeitas à variação cambial e de taxas de juros. 19. Estrutura de Geren-ciamento do Risco de Liquidez: A Administração gerencia os riscos deliquidez de forma consolidada para todas as empresas do Grupo. Visto anatureza das operações da Companhia, entende que eventuais riscos re-lacionados à sua liquidez serão gerenciados pelos seus acionistas. 20. Re-muneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo em vistaa participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes mem-bros da diretoria da Companhia. Política: A Companhia possui uma políti-ca global de remuneração dos membros da diretoria, composta por parce-las fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 15 20Encargos sociais 3 4Total 18 24Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as empresas nãopodem conceder empréstimos para os membros da administração e seusrespectivos familiares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas liga-das. Adicionalmente, informamos que não existem quaisquer outras tran-sações entre membros da diretoria e da Companhia. (2) A Companhia nãopossui nenhum benefício no que se refere à plano de previdência estendi-da aos seus administradores. 21. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Po-lítica de Transações com Partes Relacionadas (“Política”) tem por objetivoestabelecer regras e consolidar os procedimentos de transações dessanatureza, preservando a transparência do processo e alinhando os inte-resses da Companhia às práticas de governança corporativa. 2. Definiçãode Partes Relacionadas: As operações realizadas entre partes relaciona-das são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vi-gentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As par-tes relacionadas são as seguintes: Confidence Corretora de Câmbio S/A eMarcus Schalldach. 3. Formalização de Transações com Partes Rela-cionadas: A diretoria executiva da Companhia atuará de forma a garantirque as transações com partes relacionadas: • sejam celebradas por escri-to, especificando-se no respectivo instrumento as suas principais caracte-rísticas, especialmente a forma de contratação (preço global, preço unitá-rio ou prestação de serviços por cobrança de percentual de administra-ção), preços, prazos, garantias de prazo de execução e de qualidade, im-postos e taxas, condições de subcontratação, direitos e responsabilidades;• sejam realizadas em condições de mercado ou, quando não haja parâ-metro de mercado, de negociações assemelhadas anteriores; • sejam cla-ramente refletidas nas demonstrações financeiras, nos prazos e conformeregulamentação em vigor. As operações com partes relacionadas caracte-rizam-se, basicamente, por:Partes Relacionadas

2013 2012Ativo / (Passivo) Ativo / (Passivo)

Marcus Schalldach (1) - (2.642)Receita/(Despesa) Receita/(Despesa)

Confidence Corretorade Câmbio S/A. (2) 11.015 11.434

(1) Refere-se ao contrato de mútuo firmado entre o Marcus Schalldach ea Companhia em dezembro de 2011 (Nota 8). (2) Refere-se ao acordooperacional referente a concessão de espaço (Nota 14). 22. Outras In-formações: a) Não existe nenhum plano de previdência estendido aosfuncionários da Companhia. b) A entidade ainda não decidiu sobre a ado-ção antecipada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspectos rele-vantes às suas operações/atividades, como base em posicionamento for-mal de assessores legais externos e da Administração. A administraçãoestá efetuando junto aos seus assessores legais uma avaliação inicialdas disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11 de novembrode 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Em-bora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a pos-sibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de1º de janeiro de 2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou nãoefetuar a opção pela adoção antecipada. c) A Companhia não operoucom instrumentos financeiros derivativos no decorrer dos exercícios fin-dos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. d) A Administração não tem co-nhecimento de demandas administrativas e judiciais movidas contra aCompanhia. e) O saldo de Contas a Pagar é composto de aluguéis a pa-gar no montante de R$ 787 (2012 - R$ 985).

Confidence Turismo S/ACNPJ 72.764.905/0001-49 - Rua Alexandre Dumas, 1.562 - 10º Andar - CJ. 104 - Chácara Sto. Antonio - São Paulo - SP - CEP 04717-004

Relatório da Administração

Foi importante, mas precisa de mais consistência.André Macedo, do IBGE.

Indústria surpreende eensaia recuperação

Rubens Chaves/Folhapress

Dos 27 ramos pesquisados, 17 cresceram em janeiro.

Crescimento confirmadopela utilização do parque

Setor automotivoestagnado na Argentina

Osetor automotivo ar-

gentino, que desde

2003 foi a locomotiva

da recuperação econômica do

país, está virtualmente para-

do. Em fevereiro, segundo a

Associação de Fabricantes de

Automóveis (Adefa), a produ-

ção, de 52,9 mil veículos, cres-

ceu somente 0,1% sobre o

mesmo mês de 2013. No pri-

meiro bimestre, com 89,1 mil

unidades produzidas, houve

queda de 8,1% na compara-

ção ao mesmo período de

2013. Segundo a Adefa há um

clima de "incertezas em rela-

ção à futura evolução do nível

de atividade". Por esse moti-

vo, a entidade considera pru-

dente esperar o encerramen-

to do primeiro trimestre para

fazer previsões sobre o ano.

A indústria automotiva está

cautelosa. Motivos existem de

sobra, já que em 2013 o setor

havia iniciado o ano com ex-

pectativas de produzir 900 mil

unidades. No entanto, as mon-

tadoras fabricaram 791 mil

unidades, alta de apenas

3,5% em relação aos 764 mil

veículos de 2012.

A indústria automotiva da

Argentina sofre a queda nas

vendas para o principal mer-

cado externo, o Brasil. No pri-

meiro bimestre do ano, o setor

vendeu ao mercado brasileiro

39.986 unidades, volume in-

ferior em 2.816 veículos em

comparação com igual perío-

do de 2013.

Segundo a Adefa, "o atual

contexto da queda da deman-

da externa de nossa produção

desde o mercado do Brasil re-

força a necessidade de traba-

lhar no fortalecimento do vín-

culo de longo prazo baseado

na especialização e comple-

mentação industrial com o

país vizinho, principal destino

das exportações".

No primeiro bimestre deste

ano, as exportações argenti-

nas de veículos ao Brasil re-

presentaram metade do total

da produção da Argentina nes-

se período.

Os problemas do setor auto-

motivo argentino também es-

tão sendo causados por um re-

trocesso no mercado interno

gerado pelo aumento dos im-

postos que o governo da presi-

dente Cristina Kirchner aplica

desde 2013 sobre os veículos

mais caros. Além disso, o setor

sofre a desvalorização do pe-

so que, com a escalada da in-

flação, gerou um aumento do

custo para a importação de

autopeças.

O diretor da consultoria eco-

nômica Finsoport, Jorge To-

desca, sustenta que as ven-

das no mercado interno te-

riam em 2014 queda de 32%

em relação a 2013. O governo

Kirchner deve receber os fa-

bricantes nesta semana para

avaliar a situação do setor e

eventualmente aplicar uma

redução dos impostos.

O setor automotivo argenti-

no passou por diversos altos e

baixos nos últimos 15 anos.

Em 1998, a produção atingiu a

marca de 455 mil veículos, um

recorde na época. Mas, logo

em seguida, a recessão provo-

cou uma retração no setor. (Es-tadão Conteúdo)

O carro a bateria da Hyundai

Asul-coreana Hyundai

anunciou ontem que

lançará seu primeiro

veículo com bateria

recarregável em 2016. A

companhia, como a rival

japonesa Toyota, tem há

muito se concentrado em

veículos com células de

combustível movidas a

eletricidade gerada usando

hidrogênio, em função de

autonomia maior e o tempo

menor de reabastecimento.

Do mesmo modo que a

Toyota, a Hyundai tem

ampliando sua oferta ao

também investir em carros

movidos a bateria por meio

da afiliada Kia.

"Não há uma direção clara

sobre quais carros

ecologicamente corretos vão

ganhar. Estamos dividindo os

papéis da Hyundai e da Kia,

com a Hyundai lançando

veículos movidos a células de

combustível e a Kia carros

elétricos", disse o vice-

presidente sênior Lee Ki-

sang, que chefia as divisões

de carros ecológicos da

Hyundai e da Kia.

"Mas chegará o momento

em que a Kia lançará um

modelo movido a célula de

combustível. A Hyundai

também está preparando o

lançamento de um carro

elétrico (movido a bateria)

em 2016".

Veículos com zero

emissões devem se tornar

mais comuns à medida que os

governos lancem programas

de incentivo. (Reuters)

Autilização da

capacidade instalada

na indústria de

transformação ficou em

82,7% em janeiro, segundo

os dados divulgados ontem

pela Confederação Nacional

da Indústria (CNI). Em

dezembro, o indicador estava

em 82,1% e em janeiro de

2013, em 83,5%. Os dados

estão dessazonalizados.

O nível da capacidade

instalada em janeiro é o

maior desde abril de 2013

pela série com ajustes

sazonais, informou ainda a

CNI. O uso do parque fabril

cresceu na comparação com

janeiro de 2013 em 10 dos 21

setores pesquisados,

mostrando um

comportamento heterogêneo

da indústria. Os setores que

tiveram alta da utilização da

capacidade foram bebidas,

têxteis, madeira, celulose e

papel, derivados de petróleo

e biocombustíveis, químicos,

máquinas e materiais

elétricos, outros

equipamentos de transporte,

móveis e produtos diversos.

Os números mostram que a

indústria cresceu em janeiro

e com a atividade mais

aquecida no início de 2014, o

Com destaque para o

setor de bens de ca-

pital, a produção in-

dustrial brasileira

iniciou o ano em recuperação:

avançou 2,9% em janeiro so-

bre o mês anterior, informou o

Instituto Brasileiro de Geogra-

fia e Estatística (IBGE). A alta

foi o melhor resultado em um

ano, embora não compense o

recuo de 3,7%, número revisa-

do após divulgação anterior

de queda de 3,5%. Na compa-

ração com o mesmo mês de

2013, a produção caiu 2,4%.

"A indústria terminou mal o

ano de 2013 e 2014 mostra

melhora de ritmo no primeiro

mês. Foi importante, mas não

recupera o saldo perdido no

fim do ano. Precisa de mais

consistência", avalia o econo-

mista do IBGE André Macedo.

Em 2013 o setor teve compor-

tamento errático, encerrando

com expansão de 1,2% e le-

vantando temores sobre recu-

peração mais robusta.

"Ainda que o resultado te-

nha surpreendido, é precipita-

do comemorar. A indústria

permanece afastada dos ní-

veis de produção pré-cr i-

se...sendo que contou, até o

ano passado, com fortes in-

centivos fiscais do governo",

observa a economista da CM

Capital Markets, em nota, Jes-

sica Strasburg.

O IBGE informou ainda que

17 dos 27 ramos pesquisados

registraram crescimento

mensal em janeiro, com des-

taque para farmacêutico

(29,4%), veículos automoto-

res (8,7%) e máquinas e equi-

pamentos (6,4%). Entre as ca-

tegorias de uso o destaque em

janeiro foi Bens de Capital,

uma medida de investimento,

que avançou 10% ante de-

zembro, melhor resultado

desde junho de 1997 (14,5%),

devido principalmente à reto-

mada da produção de cami-

nhões (veja também a página

anterior).

Em dezembro, quando foi

afetada por muitas paralisa-

ções e férias coletivas , a cate-

goria caíra 12,2% na compa-

ração mensal.

Segundo Macedo, o avanço

em bens de capital deve ser

creditado ao Programa de Sus-

ritmo de crescimento do

emprego aumentou. As

vendas reais, medidas pelo

faturamento, subiram 1,6%

ante dezembro de 2013 e

2,4% na comparação com

janeiro de 2013.

As horas trabalhadas na

produção aumentaram 1,4%

em janeiro em relação ao mês

anterior, mas tiveram queda

de 0,9% quando comparadas

com janeiro de 2013. O

emprego aumentou 0,3% em

relação a dezembro e teve

expansão de 1,5% ante

janeiro do ano passado. A

massa salarial real subiu no

mês passado 0,9% em relação

a dezembro de 2013 e 6,7%

ante janeiro do ano passado.

O faturamento foi o único

indicador industrial que

cresceu em janeiro de forma

disseminada entre todos os

setores da indústria de

transformação quando

comparado com janeiro de

2013. Apenas cinco setores

não apresentaram

crescimento do faturamento:

bebidas, derivados de

petróleo e biocombustíveis,

produtos de metal, veículos

automotores e móveis,

segundo os dados da CNI.

(Estadão Conteúdo)

tentação do Investimento

(PSI) que concede financia-

mentos do BNDES a juros re-

duzidos para compra de bens

de capital. "O PSI tem uma mo-

dificação para 2014 com ele-

vação da taxa de juros, mas al-

gumas condições ainda estão

vantajosas para o investimen-

t o”, completa. (Reuters)

Page 21: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OIT), essa indústria já supera nomundo a de petróleo, produtos alimentícios e automobilística.

Passageiro Vip

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Que governoé este?

Recentes declarações

de um Senador da Re-

pública a quem foi ofe-

recida a vaga de ministro do

Turismo como forma de aco-

modar interesses políticos

define a visão que o governo

atual tem do setor. O jornalis-

ta Josias de Souza, da Folha

de S. Paulo, registra que o

parlamentar recusou o con-

vite, pois “acha que se trata

de uma pasta de pouca rele-

vância”.

O congressista ofendido

não aceitou o cargo com a

mesma lógica que não con-

cordaria em ser bailarino de

tango ou astronauta: ele não

entende e nada tem a ver

com turismo. Reflete assim a

visão equivocada com que o

assunto é tratado por gover-

nos, em especial o federal. O

descaso é tamanho que a

mudança de um cargo de tal

importância ocorre na vés-

pera da realização no país da

Copa do Mundo, um evento

de peso e intensa visibilidade

mundial. Em qualquer país

ajuizado, a questão recebe-

ria prioridade absoluta do

governo, pois esta é a pior ho-

ra para fazer arriscados ex-

perimentos gerenciais.

“É desanimador, uma ver-

g on ha !” , desaba Mauro

Schwartzmann, dirigente da

Costa Brava. “Estou decep-

cion ado” , diz o veterano

Eduardo Nascimento. Como

eles, todo o turismo brasileiro

deveria estar de luto. Esta é

mais uma demonstração de

que a indústria não é vista pe-

la imensa capacidade de ala-

vancagem socioeconômica.

Com o potencial turístico

do Brasil, é inacreditável que

continue a patinar na faixa

dos seis milhões de estran-

geiros por ano – menos que a

visitação da Torre Eiffel em

Paris, que sozinha recebe

quase 7 milhões de visitan-

tes. Outro exemplo: as cata-

ratas do Iguaçu são infinita-

mente mais imponentes que

Niágara Falls, na fronteira

dos Estados Unidos e Cana-

dá. No entanto, o nosso par-

que nacional registra anual-

mente não mais que um mi-

lhão de turistas, enquanto

que a norte-americana rece-

be 22,5 milhões de pessoas.

A Organização Mundial do

Turismo (OIT) revela que esta

indústria já supera no mundo

a de petróleo, produtos ali-

mentícios e automobilística.

Com uma média de 9% de

contribuição para o PIB glo-

bal, uma renda de US$ 1,3 tri-

lhão, crescimento de 5% ao

ano e geradora de um em ca-

da 11 empregos, não é para

menos que os principais des-

tinos internacionais tratem o

turismo a pão de ló e dispu-

tem palmo a palmo a atração

de viajantes.

Mas sejamos honestos. A

culpa não é só do governo.

Diante de seu imenso poder

de fogo, a iniciativa privada

deveria melhor demonstrar

e impor sua importância jun-

to às autoridades. Ao invés

de adulações, resignações

ou correr atrás de benefícios

individuais, está na hora dos

empresários sérios copia-

rem, por exemplo, o que faz a

indústria automobilística,

que sabe reivindicar seus in-

teresses como ninguém. “O

turismo não precisa de Minis-

tério para ser barganhado,

mas de ferramentas eficazes

que ajudem a fortalecer a ati-

vidade e o consolide”, afirma

Caio de Carvalho, um dos

mais experimentados diri-

gentes públicos, hoje refu-

giado na iniciativa privada.

“Não existe desenvolvi-

mento do turismo sem uma

relação próxima entre os se-

tores público e privado. O tu-

rismo precisa encontrar no-

vas formas de colaboração

entre os dois setores para se

manter atualizado com as

transformações do merca-

d o”. Palavras de Taleb Rifai,

secretário-geral da OIT.

Nascido em Natal, Rio

Grande de Norte, o

dirigente do Grupo Arituba

estudou Engenharia em

sua cidade natal, tendo

morado nos Estados

Unidos e Inglaterra. A

partir de 1985, passou a

trabalhar nas empresas da

família, onde atuou em

diversos setores, entre

eles almoxarifado,

vendas, finanças. Hoje,

Abdon lidera empresas

nas áreas de hotelaria,

restaurante, agência de

viagens, operadora de

turismo, companhia aérea

e construção civil.

“Cada novo

empreendimento é

sempre a nossa principal

realização e superar a

expectativa de nossos

clientes é uma

d e t e rm i n a ç ã o”, ele

comenta, entusiasmado.

No momento, a sua

meta é consolidar o Hotel

Majestic Natal como o

melhor na categoria luxo

do nordeste e do país. Ele

tem uma grande

preocupação: “A malha

aérea no Brasil precisa ser

melhorada com aumento

das ofertas de voos para

que haja um incremento

nas viagens corporativas e

de turismo”. E Abdon

completa: “O Brasil deve

reavaliar e consolidar uma

política de promoção e

venda do destino”.

Abdon Gosson

Como a AIG quer dar a volta por cimaSeguradora que quase desapareceu na esteira do colapso do Lehman Brothers, em 2009, volta com tudo ao País e projeta crescer 40% apenas este ano,

Sedenta por um

mercado para o qual

prevê crescimento

médio anual de dois

dígitos por pelo menos mais

uma década, o colosso norte-

americano de seguros AIG

está mergulhado em um

plano ambicioso para o Brasil,

que inclui aquisições e passa

por uma meta de crescimento

de 40% dos prêmios

em 2014.

Para isso, a companhia

trará ao país cerca de US$

120 milhões em patrimônio

para lastrear o crescimento

nas linhas de seguro

massificado e de grandes

riscos, disse à agência

Reuters o principal executivo

da companhia no Brasil,

Jaime Calvo.

A iniciativa faz parte de um

Div

ulga

ção

plano mais amplo, que visa

tornar o país um dos cinco

mercados mais importantes

da AIG até 2017,

quando espera quase dobrar

sua equipe atual de cerca de

400 funcionários.

Atualmente, o Brasil não está

nem entre os 20 primeiros do

grupo. "Nosso plano é de

c re s c i m e n t o

acelerado; vai passar por

crescimento orgânico, claro,

mas deve também incluir

fusões", disse o

exe c u t i v o. .

Na esteira do colapso do

Lehman Brothers, que levou a

empresa a ser socorrida pelo

governo norte-americano em

2009, a AIG se viu forçada a

esvaziar suas operações no

país, desfazendo-se de uma

parceria com o Unibanco e

ficando com minúscula

operação de 12 pessoas

na época.

A aposta da companhia é

que a tendência de

crescimento da renda das

famílias no país também

aumentará naturalmente a

procura por seguros, mesmo

diante do prolongado ciclo de

baixo crescimento

econômico do país. Mas,

apesar de enxergar uma

miríade de

oportunidades por aqui, a

companhia vai se concentrar

em segmentos que

ofereçam rentabilidades

atrativas, disse

o executivo.

A principal aposta será em

produtos de varejo, com foco

no seguro automotivo, a

partir do qual a AIG pretende

desenvolver uma carteira de

produtos. A ideia é que a fatia

das "consumer lines" suba

dos cerca de 25% atuais para

3/4 da carteira da AIG nos

próximos cinco anos.

Os planos são revelados

num momento de

efervescência do mercado

segurador no Brasil, cujos

prêmios cresceram 17,9% em

2013 até novembro, segundo

a entidade que representa o

setor, Susep.

O Itaú Unibanco, que previu

expansão de até 17% do

mercado segurador brasileiro

em 2014, afirmou

recentemente que vai

aumentar a aposta no setor

para elevar a fatia de seguros

no lucro do grupo.

A BB Seguridade, cujos

prêmios cresceram 31,7% em

2013, para R$ 12,9 bilhões,

previu ganhar mais

participação de mercado nos

próximos anos.

Sem contar com a extensa

rede de agências dos grandes

rivais, a AIG vai apostar nos

corretores e mesmo em

parcerias com instituições

financeiras para venda de

produtos com características

mais elaboradas.

Por enquanto, ter uma

carteira inferior a US$ 200

milhões é uma vantagem

para a AIG, que parte de uma

base mais fraca e tem

maiores oportunidades de

crescimento percentual,

incluindo aquisições. "O

mercado ainda é bastante

fragmentado", justificou

C a l v o.

Embora uma companhia

com tal apetite pudesse

parecer uma candidata

natural à carteira de grandes

riscos que o Itaú Unibanco já

anunciou ter posto à venda, a

AIG está monitorando o

assunto à distância. Para

Calvo, sem uma boa rede de

distribuição, a carteira não é

tão atrativa. "A compra pura

e simples não nos interessa",

disse.

No segmento, a AIG confia

na sua própria estrutura e na

maior agilidade para cobrir

grandes sinistros. A

seguradora lançou

recentemente um produto

com capacidade automática

de cobertura de até R$ 500

milhões, que pode ser

destinada para eventos como

cessação de lucros e quebra

de máquinas. (Reuters)

A doce aposta da Lindt, junto com a Kopenhagen.

Div

ulga

ção

A Lindt, maior do mundo em chocolates finos, chega ao Brasil, quinto mercado do planeta em chocolates.

Aprodutora de chocolate Lindt

& Spruengli anunciou ontem

uma joint venture com o

grupo brasileiro CRM, dono

das marcas Kopenhagen e Chocolates

Brasil Cacau, para sua primeira

subsidiária na América do Sul. Com a

associação, espera que suas vendas

cresçam entre 6 e 8% neste ano.

Batizada de L&S Holding, a

empresa terá uma participação de

51% da Lindt & Spruengli, com a CRM

assumindo a fatia restante. O objetivo

será tornar a marca Lindt líder no

mercado de chocolates finos

internacionais no país, a partir da

abertura de pontos de venda.

A divisão de varejo global do grupo,

com cerca de 200 lojas, boutiques e

cafés de chocolate Lindt, está

crescendo de forma constante e

representou cerca de 9% das vendas

do grupo em 2013.

Em comunicado, a fabricante suíça

afirmou que a parceria deve ser

entendida "como um sinal claro do

compromisso de longo prazo da Lindt

& Sprüngli com o quinto

maior mercado de chocolate do

mundo, além da sua intenção de

continuar a se expandir em novos

mercados emergentes".

A companhia afirmou que a

colaboração com a Aurora,

distribuidora de seus produtos no

Brasil, será mantida com foco no

comércio varejista.

A empresa também disse na Suíça

esperar uma recuperação lenta do

ambiente econômico em 2014,

ressalvando que os altos preços das

matérias-primas e as pressões de

preços no varejo continuarão

representando desafios.

No ano passado, o lucro líquido da

Lindt & Spruengli subiu 23,7%, a 303

milhões de francos suíços (US$ 345

milhões). A margem operacional

aumentou para 14%, ante 12,4% no

ano anterior. (Reuters)

Page 22: Diário do Comércio

22 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

A sensação é que estamos fazendo um bom trabalho com os clientes.Claudia Politanski, vice-presidente do Itaú Unibanco

Itaú devolve mais deR$ 100 milhões a clientes

Estorno (provisório) em compras nas quais houve desacordocom lojistas beneficiou 310 mil correntistas

OItaú Unibanco de-

vo lveu aos seus

clientes mais de R$

100 mi lhões em

2013, por meio de estornos

em compras feitas com cartão

de crédito em situações de de-

sacordo comercial e na qual o

estabelecimento ou loja não

ofereceu uma solução aos

seus clientes. Esta prática,

adotada no ano passado no

âmbito do compromisso das

instituição com a Secretaria

Nacional do Consumidor (Se-

nacon) e em linha com o Plano

Nacional de Consumo e Cida-

dania (Pandec), beneficiou

mais de 310 mil clientes.

Claudia Politanski, vice-pre-

sidente do Itaú Unibanco res-

ponsável pela ouvidoria da

instituição, conta que o banco

mudou de postura e em vez de

explicar ao cliente que proble-

mas com produtos comprados

com cartão de crédito tinham

de ser resolvidos com o esta-

belecimento comercial, pas-

sou a ajudá-los. Desta forma, o

banco orientou e oferece um

estorno provisório.

Segundo a executiva, a me-

dida contribuiu para reduzir as

reclamações dos clientes. Co-

mo é provisório, o estorno po-

de ser revertido em lança-

mento (ou cobrado novamen-

te do cliente) caso o estabele-

c i m e n t o c o m e r c i a l n ã o

apresente uma solução para o

caso. Isso aconteceu em 14%

das situações.

Ações de relacionamentoAlém do estorno provisório,

o Itaú também galgou outros

avanços no relacionamento

com consumidores e clientes.

A meta de atender 98% das

demandas registradas no SAC

em até três dias foi superada e

o índice alcançado pelo banco

foi de 99,1%, segundo Clau-

dia. Foram 11 milhões de

clientes atendidos no novo

prazo. O Itaú implantou ainda

o serviço batizado de "duplo

sim", no qual o cliente confir-

ma em canais eletrônicos a

aquisição de produtos nas

agências ou via telefone. Mais

de 150 mil contratações foram

submetidas a esse processo.

O duplo sim está disponível

para crediário, seguros, pla-

nos de previdência e fundos

de investimento.

Essas iniciativas possibilita-

ram ao banco, conforme Clau-

dia, avançar de maneira signi-

ficativa na gestão de reclama-

ções, ao reduzir os indicado-

re s , e c o n t r i b u i r p a r a a

melhoria do setor financeiro.

"Ter o cliente satisfeito é um

desafio enorme para nós to-

dos os dias. Mas acreditamos

que achamos o caminho de

conseguir trabalhar a satisfa-

ção do cliente", afirmou.

A despeito da melhora dos

indicadores de reclamações,

diante das bilhões de transa-

ções processadas pelo Itaú, é

natural que em um determina-

do volume haja erros, confor-

me Claudia. "Não existe erro

zero", disse.

Além de reduzir o número

de reclamações em São Paulo,

o Itaú também colheu frutos

nos indicadores nacionais. No

Sistema Nacional de Informa-

ções de Defesa do Consumi-

dores (Sindec), a queda de de-

mandas foi de 13% ante cres-

cimento de 17,9% do setor fi-

n a n c e i ro . J á o í n d i c e d e

resolutividade de reclama-

ções enviadas aos órgãos do

Itaú f icou em 83,4% ante

80,1% do mercado. "Nossa

política de atendimento é na-

cional", destacou Claudia.

No ranking do Banco Cen-

tral (BC), o Itaú apresentou

melhora de 11 pontos percen-

tuais ao final no quarto trimes-

tre de 2013 ante o primeiro tri-

mestre de 2011. O banco fez

126 milhões de atendimentos

no ano passado. Do total, 5,6%

ou 7 milhões corresponderam

a insatisfações. As reclama-

ções enviadas ao BC e aos Pro-

cons somaram 177,6 mil em

2013, e respondem por 0,15%

do total de queixas.

"A sensação que temos é

que estamos fazendo um bom

trabalho com os clientes, ain-

da que o volume de insatisfa-

ção seja grande, embora em

percentuais seja pequeno",

concluiu Claudia. Ela disse

que o Itaú assumiu mais nove

compromissos em linha com o

Pandec. (Estadão Conteúdo)

Deflation no e-Flation

Oíndice e-Flation, que

mede a variação dos

preços online, registrou, em

fevere i ro , de f lação de

1,61% nos preços apresen-

tados nos sites de e-com-

merce - importante queda

em relação ao mês anterior,

(inflação de 1,10%) e a feve-

re i ro d e 2 0 1 3 ( a l t a d e

0,48%). No acumulado dos

últimos 12 meses o indica-

dor ainda contabiliza infla-

ção de 2,03%.

O indicador foi desenvol-

vido pelo Programa de Ad-

ministração do Varejo (Pro-

var), da Fundação Instituto

de Administração (FIA), em

parceria com a Felisoni Con-

sultores Associados e com a

Íconna Monitoramento de

Preços no E-commerce,

"A facilidade de compa-

ração dos preços na inter-

net fez com que o índice de

inflação voltasse a apresen-

tar deflação em fevereiro",

comenta Claudio Felisoni,

presidente do conselho do

Provar/Fia. Os itens que

compõem a cesta de cada

uma das categorias são

aqueles que, sendo os mais

anunciados entre os sites

mais procurados, resultam

no que se chama de "cam-

peões de vendas". (DC)

Cesta cara em Floripa

Enquanto nove capitais

apresentaram elevação

nos preços da cesta básica

em fevereiro em relação a

janeiro, outras nove regis-

traram queda, de acordo

com a Pesquisa Nacional da

Cesta Básica, divulgada on-

tem pelo Dieese.

Aracaju e Florianópolis fo-

ram as capitais que registra-

ram as maiores altas no pre-

ço do conjunto de itens bási-

cos, com elevação de 5,31%

e 2,49%, Além disso, tive-

ram a l ta R io de Jane i ro

(1,35%), Campo Grande

(1,22%), Belém (0,83%),

São Paulo (0,58%), Goiânia

(0,54%), Vitória (0,40%) e

Natal (0,04%). Já as quedas

mais expressivas foram re-

gistradas em João Pessoa (-

3,47%), Manaus (-3,44%) e

Brasília (-2,91%).

Em fevereiro, o maior cus-

to da cesta foi registrado em

Florianópolis (R$ 330,75),

segu ido de Vi tó r ia (R$

328,43) e São Paulo (R$

325,35). Já os menores valo-

res médios foram observa-

dos em Aracaju (R$ 225,57),

João Pessoa (R$ 255,00) e

Salvador (R$ 262,78).

(Estadão Conteúdo)

Page 23: Diário do Comércio

quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 23

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SPTERMO DE HOMOLOGAÇÃO

PROCESSO LICITATÓRIO 05/14 - PREGÃO 02/14Objeto: Aquisição de 01 (um) caminhão basculante, novo, zero km, ano/modelo 2013, tração 6x2, potênciamínima de 220 CV, com caçamba basculante de 10 m3, relativo Convênio nº 418/2013, celebrado em 15de outubro de 2013, com o Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Planejamento e DesenvolvimentoRegional, autorizado pela Lei Municipal 2.402, de 30 de janeiro de 2014. Considerando a adjudicação constanteda ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 001,de 03/01/2014; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 dejulho de 2002, Homologar, o item do objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar que sejam tomadasas providências ulteriores. Comercial Araçatuba de Veículos Ltda. Rua Anhanguera, 3.279 – Jardim Nova Iorque.Araçatuba – SP. CNPJ (MF): 04.044.477/0004-72. Valor: R$ 227.000,00 (Duzentos e vinte e sete mil reais).Castilho – SP, 11 de março de 2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (12.03.14)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 07/14 - PREGÃO Nº 04/14Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 07/14, na modalidade de Pregão04/14, na forma presencial, para a contratação de empresa especializada para reforma de trailer médico/odontológico. Data: 27 de março de 2014, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dosinteressados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone(18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar (12.03.14)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SPPROCESSO LICITATÓRIO Nº 13/14 - PREGÃO Nº 06/14

Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 13/14, na modalidade de Pregão06/14, na forma presencial, para a aquisição de gêneros alimentícios, gás e utensílios de cozinha, destinadosa atender a Merenda Escolar e Creches, pelo período de 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato.Data: 26 de março de 2014, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados naPraça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000,ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar (12.03.14)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SPTERMO DE ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 102/13 - PREGÃO Nº 60/13Objeto: Contratação de empresa qualificada para a execução de serviço de transporte de trabalhadores.Considerando o teor da ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, de 22 de janeiro de 2014, lavradapelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 01, de 03/01/2014; e a regularidade do procedimento, hei porbem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002, Adjudicar o item do objeto licitado à empresaabaixo delineada e Homologar o presente certame, determinando que sejam tomadas as providênciasulteriores. Transportadora e Locadora J R Ltda. – ME. Rua Antonio Tavares, 506 – Centro. Castilho – SP. CNPJ(MF): 11.073.649/0001-59. Valor: R$ 295,00 (Duzentos e noventa e cinco reais) por viagem de ida e volta.Castilho – SP, 11 de março de 2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (12.03.14)

BR Partners Investimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 11.115.212/0001-30 – NIRE 35.300.442.865 - Extrato Ata da AGO realizada em 30 de Abril de 2013

Data,Hora e Local:Dia 30/4/13, 11hs, sede.Convocação ePresença: 100%.Mesa:Pres.: Jairo Eduardo Loureiro Filho, Secr.:Caio Blaj.Deliberações: 1. Aprovar o Rel. da Adm. e as Demonstr. Financ., Parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercício findo em31/12/12publicadosno“DOE”,em18/05/13;e“DiáriodoComércio”,em18,19e20/3/13.2.AprovarapropostadaAdm.daCia.p/destinaçãodo lucro líq. relativo ao exerc. findo em 31/12/12, no montante total de R$ 446.468,31, conforme segue: (i) destinação de 5% do lucro líq., nomontante de R$ 21.279,89, à Reserva Legal;e (ii) distribuição aos acionistas de R$ 425.188,42, correspondentes a 100% do saldo do lucrolíq.ajustado na forma do art.202 da Lei das S.A., os quais foram declarados e já pagos aos acionistas, não havendo na presente data saldoremanescente do lucro líq.do exercício findo em 31/12/12 a ser distribuído.3.Aprovar a remuneração global anual dos administradores p/ oexerc.de2012,novalordeR$260.000,00.4.AprovaraeleiçãocomomembrosdoCons.deAdm.:(i)JairoEduardoLoureiroFilho,RG9.947.949SSP/SPeCPF/MF032.508.808-09;(ii)JoséFlávioFerreiraRamos,RG25.919.840-7SSP/SPeCPF/MF315.119.536-91;e(iii)AndreaCapeloPinheiro,RG28.174.147-5-SSP/SPeCPF/MF256.600.043-34, todoscommandatode1anoaseexpirarnaAGOdaCia.quedeliberarsobreas demonstr. financ.do exerc.social findo em 31/12/13.Os membros do Cons.de Adm., aceitam os cargos p/ os quais foram reeleitos.Nadamais. SP, 30/4/13.Jairo Eduardo Loureiro Filho - Pres.;Caio Blaj - Secr.. Jucesp 88.177/14-2 em 05/03/2014. Gisela S. C.-Secr. Geral.

COOPERATIVA CENTRAL AGRÍCOLA E DE COLONIZAÇÃO DO BRASILASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – CONVOCAÇÃO

De conformidade com o dispositivo estatutário, ficam os senhores Delegados, em número de 33 representantes dasCooperativas Associadas e dos Produtores Rurais, convocados a se reunirem em 57ª Assembleia Geral Ordinária, a serrealizada na sede social, sita à Rua da Glória, 332, conj. 134, Liberdade, São Paulo-SP, no dia 21 de março de 2014, emprimeira convocação, às 09 horas, segunda convocação, às 10 horas, e terceira convocação, às 11 horas, a fim dedeliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Apresentação do Relatório dos Serviços Sociais; 2) Apresentação do BalançoGeral e do Demonstrativo das Contas de Resultado do ano social findo; 3) Parecer do Conselho Fiscal; 4) Arguição sobreo relatório e contas apresentadas; 5) Eleição para o Conselho de Administração; 6) Eleição para a Diretoria Executiva;7) Eleição para o Conselho Fiscal, sendo três membros efetivos e três suplentes; 8) Plano de Trabalho para o exercício de2014 e autorização ao Conselho de Administração à Diretoria Executiva a adquirir, alienar ou onerar bens imóveis; 9) Fixaçãodos honorários do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Cédula de Presença do Conselho Fiscal; 10) Outrosassuntos de interesse social. São Paulo, 07 de março de 2014. Shiro Kondo - Presidente.

HSC COM. E SERVIÇOS DE JATEAMENTO LTDA. – ME, torna público que requereu na CETESB/Ag.Ambiental de Guarulhos a Renovação da Licença de Operação, para Tratamento de Superfície por Meiode Jateamento, sito à Rua Mineiros, 401, Cidade Industrial Satélite - Cumbica, Guarulhos/SP.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO Nº 029/2014 - PREGÃO Nº 012/2014SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

RESUMO DE EDITALARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 09h00min do dia 24 de março de 2014, oPregão Presencial nº 012/2014, do tipo menor preço por item, objetivando oRegistro de Preços para Aquisição de Equipamentos de Iluminação parareposição nas Praças, Avenidas, Terminal Rodoviário e Feira Municipaldesta municipalidade, conforme relacionado no Anexo I – Termo de Refe-rência, observados as especificações e quantitativos estabelecidos.Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505,pelo e-mail [email protected], ou ainda o Edital completono website www.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 11 de março de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

COMUNICADO DE ABANDONO DE EMPREGOA FERNANDA G. C. SORIANO COM. DE ÓCULOS - ME, inscrita no CNPJ nº 17.688.349/0010-51, vem pela presente comunicarRuth Lays Campos da Silva Soares, portadora da CTPS nº 020707 série 00414-SP que, por não ter sido atendida acomunicação para o seu retorno imediato ao trabalho, conforme telegrama datado em 17/02/2014 enviado ao endereçofornecido na admissão, e pelo fato de suas faltas injustificadas terem ultrapassado 30 dias (desde 31/01/2014), estamos dandopor rescindido o seu contrato de trabalho por abandono de emprego, com fundamento no artigo 482, letra ”i” da Consolidaçãoda Leis do Trabalho. Dessa forma, solicitamos sua presença em nosso departamento pessoal, situado na rua Albuquerque Lins,635 - 12º andar - Higienópolis, munida de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para que seja realizada asdevidas anotações. São Paulo, 07 de março de 2014.

MULTILABEL DO BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 01.110.138/0001-06Edital de Convocação de AGOE

MULTILABEL DO BRASIL S.A., pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de uma Sociedade Anônima decapital fechado, empresa do ramo de edição e impressão de produtos gráficos, inscrita no CNPJ/MF sob no 01.110.138/0001-06, com sede na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Laguna no 476 - Santo Amaro - CEP 04728-001, representada naforma do art. 10 de seu Estatuto Social, devidamente registrado na JUCESP sob no 91.295/00-2 e posteriores alterações,por seu Diretor Presidente JUAN CARLOS SACCO, argentino, casado, empresário, portador do Documento de IdentificaçãoRNE no V379061-V e inscrito no CPF/MF sob no 230.775.988-33, com endereço na Capital do Estado de São Paulo,na Rua Laguna no 476 - Santo Amaro - CEP 04728-001, pelo presente EDITAL convoca os senhores acionistas para aAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no recinto de reuniões de seu prédio sede acima indicado,em data de 17.03.2014, às 9H30 em primeira convocação e às 10H00 em segunda convocação, para deliberar sobre aseguinte ORDEM DO DIA: a) aprovação de contas, balanço e distribuição de lucros; b) plano de investimentos. Assim,cumprindo-se as disposições legais, lavra-se o presente Edital de Convocação. São Paulo, 7 de março de 2014.Multilabeldo Brasil S.A. - Por seu Diretor Presidente Juan Carlos Sacco. (08, 11 e 12/03/2014)

Brassinter S/A Indústria e Comércio - CNPJ 56.994.460/0001-37Edital de Convacação - Assembléia Geral Ordinária

Ficam convidados os Srs Acionistas desta sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizadano dia 15 de abril de 2014, às 10:00 horas, na sede social à Avenida das Nações Unidas, 21344, nesta capital, afim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovação das Demonstrações Contabeis doexercício findo em 31.12.2013; b) Outros assuntos de interesse da sociedade. Acham se a disposição dos SrsAcionista na sede social os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76 referem ao exercício encerradoem 31/12/13. São Paulo, 11/3/2014. A Diretoria. (11, 12 e 13/03/2014)

Epharma – PBM do Brasil S/ACNPJ nº 03.448.808/0001-24 - NIRE 35300173872

EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam os Srs. Acionistas da Epharma - PBM do Brasil S/A (“Companhia”) convocados a se reunirem em AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada no dia 20/03/2013, às 10 horas, na sede da Companhia, na Cidade deBarueri, Estado de São Paulo, na Alameda Mamoré nº 989, conjunto 902, Alphaville, a fim de deliberarem sobre a seguinteordem do dia: em AGO: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeirasdo exercício social encerrado em 31.12.2013; (b) deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerradoem 31.12.2013. (c) eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo ano; (d) fixar a remuneração daadministração da Companhia para o próximo exercício social.Em AGE: (a) alterar o objeto social da Companhia para o fimde incluir as seguintes atividades: (i) gestão e operação de benefícios em saúde e (ii) prestação de serviços de assistênciafarmacêutica; (b) Autorizar o Conselho de Administração a outorgar opção de compra ou de subscrição de ações, noslimites do capital autorizado e mediante plano aprovado pela Assembleia Geral; (c) aprovar a proposta de consolidaçãodo Estatuto Social da Companhia; (d) aprovar o Plano de Opção de Subscrição de Ações, em favor dos administradores,empregados ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou às sociedades sob seu controle, direto ouindireto.Avisos: Encontram-se à disposição dos Srs. Acionistas, na sede da Companhia, os documentos a que se refere oArtigo 133 da Lei nº 6.404/76. Barueri, 11/03/2014. Francisco Deusmar Queiros - Presidente do Conselho de Administração.

11, 12 e 13

DACUNHA S.A. - CNPJ nº 59.172.676/0001-05 (Com-panhia Fechada) NIRE: 35300042140 - COMUNICA-DO - Comunicamos que se acham à disposição dos Srs.Acionistas, na Sede Social, na Rua Daniel Tolloti, 609,em SBC/SP, os documentos a que se refere o Artigo 133da Lei 6.404/76, relativos ao exercício encerrado em31/12/2013. SBC(SP), 11/03/2014. Vittorio Medioli -Diretor Presidente.

SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGENS S/A -CNPJ nº 19.199.348/0001-88 (Companhia Fechada)NIRE: 35300334167 - COMUNICADO - Comunicamosque se acham à disposição dos Srs. Acionistas, na SedeSocial, na Av. Nicola Demarchi, 1500, em SBC/SP, os do-cumentos a que se refere o Artigo 133 da Lei 6.404/76,relativos ao exercício encerrado em 31/12/2013. SBC(SP),11/03/2014. Vittorio Medioli - Diretor Presidente.

SADAPARTICIPAÇÕESS/A -CNPJ nº 97.482.897/0001-79 (Companhia Fechada) NIRE: 3530043654-7 - COMU-NICADO - Comunicamos que se acham à disposição dosSrs.Acionistas, na Sede Social,Av. Nicola Demarchi, 1500,Bl.10, Sl.5, em SBC/SP, os documentos a que se refere oArt. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício encerradoem 31/12/2013. SBC(SP), 11/03/2014. Vittorio Medioli- Dir. Presidente.

Yakult S.A. Indústria e ComércioCNPJ nº 60.723.061/0001-09 - NIRE nº 35.3.0003245-4

FicamconvocadososSenhoresAcionistasdaYakultS.A.IndústriaeComércioparasereunirememAssembleiaGeralOrdináriaeExtraordinária,às10:00horasdodia20deMarçode2014,nasedesocial daCompanhia, localizadanaAlamedaSantos,771 - 13º andar - conj. 131,Cerqueira César, em São Paulo - SP, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia:1) Análise,discussãoeaprovaçãodoRelatóriodosAdministradoresedasDemonstraçõesFinanceirasreferentesaoExercícioSocialencerradoem31/12/13;2)DestinaçãodoLucroLíquidodoExercíciode2013;3)AlteraçãodosEstatutosSociais, referenteàAdministraçãodaCompanhia;4)Outrosassuntosde interessesocial.SãoPaulo, 10deMarçode2014.IchiroAmano-DiretorPresidente.

COLÉGIO BRASIL EUROPA S.A.CNPJ nº 60.758.513/0001-98

Senhores Acionistas: Em cumprimento às normas legais e estatutárias submetemos a apreciação dos Senhores Acionistas o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembrode 2013. Permanecemos desde já a disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro de 2013

Demonstração do Resultado do Exercício - 31/12/2013

Demonstração de Fluxos de Caixa - 01/01/2013 a 31/12/2013

Demonstração das Mutações do Patrimônio - 31/12/2013 - R$

CapitalReserva

Legal

Reservade

Lucros

CorreçãoMonetária

IPC/90

Reser-va paraReava-liação Total

Sd. 31/12/12 968.720 171.023 1.850.989 (90.208) 250.000 3.150.525

Dividendos – – (76.825) – – (76.825)

Res. do Per. – – 677.810 – – 677.810

Sd. 31/12/13 968.720 171.023 2.451.974 (90.208) 250.000 3.751.510

Colégio Brasil Europa S.A.Ines Helena Reingenheim - Diretora PresidenteFernandes Araújo & Cia. Aud. Cons. Empr. S/S

Márcio Fernandes de Araújo - Contador - CRC 1SP174105/O-2

Notas Explicativasa) As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com asdisposições contidas da Lei das Sociedades por Ações Lei 10.638/2007 eLegislação Tributária Vigente. b) As depreciações estão calculadas pelo

método linear segundo as taxas normais permitidas pela legislaçãovigente. c) As despesas e receitas são reconhecidas com observancia noregime de competência. d) A tributação do Imposto de Renda e daContribuição Social foram calculadas pelo Lucro Presumido.

Ativo 2013 - R$ 2012- R$Ativo Circulante 3.350.737 2.841.600Disponibilidades 3.350.687 2.840.798Caixa e Bancos 3.763 2.906Aplicações Financeiras 3.346.923 2.837.892Realizável 50 802Adiantamentos 50 802Não Circulante 667.719 667.115Cauções e Depósitos 95.149 95.149Imobilizado 572.570 571.966Imobilizações Financeiras 5.890 5.890Imobilizado 1.304.826 1.302.552Correção IPC/90 177.936 177.936Depreciação IPC/90 (123.999) (123.999)Depreciação Acumulada (792.083) (790.413)Total do Ativo 4.018.456 3.508.714

Passivo 2013 - R$ 2012 - R$Passivo Circulante 102.969 110.525Obrigações 102.969 110.525Obrigações Trabalhistas 44.030 64.014Obrigações Tributárias 4.001 3.616Provisões 5.040 4.567Contas a Pagar 1.780 2.338IRF e CSL a Recolher 48.118 35.991Não Circulante 163.977 247.664Obrigações Fiscais 163.977 247.664Patriminio Líquido 3.751.510 3.150.525Capital 968.720 968.720Reserva de Lucros 1.850.989 1.373.517Reserva de Lucros 2013 600.985 477.472Reserva Legal 171.023 171.023Reserva para Reavaliação 250.000 250.000Saldo Correção M IPC/90 (90.208) (90.208)Total do Passivo 4.018.456 3.508.714

Receitas Operacionais 2013 - R$ 2012 - R$Aluguel de Imóvel 1.315.550 1.121.145(–) Tributos s/receitas (48.018) (40.922)Receita Operacional Líquida 1.267.532 1.080.224(–) Despesas com Pessoal (463.297) (442.647)(–) Despesas Administrativas (145.892) (155.559)(–) Impostos Taxas e Contribuições (6.011) (5.568)(–) Depreciações (1.670) (1.804)

2013 - R$ 2012 - R$Atividades Operacionais 671.928,01 530.653,36Lucro Líquido 677.810,03 502.524,50Depreciação 1.669,61 1.803,72Diminuição de outros débitos (79,93) 403,88Impostos/Encargos Sociais – 25.921,26Redução Impostos/Encargos Sociais (7.471,70) –Atividades de Investimentos (2.273,90) –Aumento de Bens (2.273,90) –Atividades de Financiamentos (160.516,86) (106.142,95)Aumento reserva legalAumento atividades de financiamento (4,52) 4,52Redução Parcelamento Fiscais (83.687,34) (81.094,97)Dividendos (76.825,00) (25.052,50)Aumento ou Redução de Caixa Líquido 509.137,25 424.510,41Saldo de Caixa Inicial 2.841.599,71 2.417.089,30Saldo de Caixa Final 3.350.736,96 2.841.599,71Aumento ou Redução de Caixa Líquido 509.137,25 424.510,41

2013 - R$ 2012 - R$(–) Despesas Financeiras (748) (964)(+) Receitas Financeiras 222.767 192.156Resultado antes da Provisão IRF e CSL 872.683 665.838Provisão Contribuição Social s/Lucro (57.937) (49.583)Provisão Imposto de Renda s/o Lucro (136.936) (113.731)Resultado do Exercício antes da Res.Legal 677.810 502.525Resultado Líquido do Exercício 677.810 502.525

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUITOMADADEPREÇOSNº02/2014COMUNICADODESUSPENSÃO

A Prefeitura Municipal de Birigui, TORNA PÚBLICO, queencontra-se suspensa a Tomada de Preços nº 02/2014,que objetiva a Contratação de empresa especializadapara execução da obra de iluminação pública e extensãode rede em ruas do município, com fornecimento de mãode obra, materiais e equipamentos, conforme Termo deReferência, Planilha Orçamentária e Projetos fornecidospela Secretaria de Serviços Públicos, Água e Esgoto, cujaabertura está marcada para 13/03/2014, às 08:30 horas,para que seja providenciado pela Secretaria requisitanteos cronogramas físico-financeiros. Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 11 demarço de 2014.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado no

Sistema Eletrônico do Banco do Brasil, o Pregão Eletrônico nº 22/2014 - Processo nº 1.102/2014,

destinado ao fornecimento de areia média lavada de rio. SESSÃO PÚBLICA dia 26/03/2014, às

10:00 horas. Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815

ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 11 de

março de 2014. Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2014 - PROCESSO N° 05/2014

OBJETO: AQUISIÇÃO DE VEÍCULO. Comunicamos aos interessados no pregão retro mencionado que devido às alteraçõesdo edital o encerramento será no dia 18/03/2014, às 9h30. Kátia Alves Leal - Pregoeira.

PREGÃO PRESENCIAL n° 06/2014 – PROCESSO n° 07/2014OBJETO: AQUISIÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA PARA SEREM DISTRIBUÍDOS AOS ALUNOS DA REDE MUNICIPAL - Tipo: menorpreço - Encerramento: 25/03/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no PaçoMunicipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas de R$ 19,20. Informações (11) 4715-5500-ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira.

Adipa Participações S.A.CNPJ/MF nº 14.976.438/0001-14 – NIRE 35.300.417.917

Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 11 de Fevereiro de 20141.Data, hora e local:11/02/2014, às 10:00 horas, na sede social da Adipa Participações S.A. (“Cia.”), em SP/SP, Av. São Gabriel, 201, cj.1407, sala B.2.Presença:Acionistas representando a totalidade do capital social, dispensada a convocação prévia nos termos do Art.124,§ 4º, da Lei 6.404/76.3.Mesa:Presidente: Renato Souza Neto. Secretário: Daniel Stiebler Leite Villela.4.Ordem doDia:Deliberar sobre:(a) alteração do endereço da sede da Cia.com a consequente alteração do Art.2º do Estatuto Social da Cia.; (b) aumento do capital socialda Cia.com a consequente alteração do Art.5º do Estatuto Social da Cia.; (c) renúncia de membros do Cons.de Adm.;(d) eleição de novosmembros do Cons.de Adm.; (e) alteração nas deliberações da Assembleia ; (f) alteração na forma de representação da Cia.; e (g) consoli-dação do Estatuto Social.5.Deliberações:Os acionistas examinaram os itens constantes da ordem do dia e, por unanimidade:5.1.Apro-varam a alteração do endereço da sede da Cia., atualmente localizada em SP/SP, Av.São Gabriel, 201, cj.1407, sala B, para a mesma ci-dade, Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, parte, Paraíso.Em face dessa deliberação, aprovaram a alteração do Art.2º do Estatuto Social da Cia., o qual passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2ªA Cia. tem sede na cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, parte, Paraíso, CEP 04004-050. §Único A Cia., por resolução deacionistas, poderá abrir, transferir ou encerrar filiais, no território nacional ou no exterior.”5.2.Aprovaram o aumento do capital social da Cia.,atualmente de R$ 301.000,00 para R$ 1.301.000,00, um aumento, portanto, de R$ 1.000.000,00, realizado mediante a emissão de 2.000novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$ 500,00 por ação.5.3.Dispensada a fixaçãode prazo para o exercício do direito de preferência na subscrição das ações emitidas, tendo em vista a presença de acionistas detentoresda totalidade do capital social da Cia., as 2.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, foram totalmente subscritas pelanova acionista LST Participações Ltda., sociedade com sede em SP/SP, Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj.14, porta 24, Paraíso,CNPJ/MF 19.554.896/0001-89, com a expressa anuência dos demais acionistas, que renunciaram aos seus direitos de preferência, e inte-gralizadas, nos termos do Boletim de Subscrição anexo à presente ata como Anexo I.5.4.Em face do aumento de capital acima, aprovarama alteração do Art. 5º do Estatuto Social da Cia., o qual passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º - O capital social é de R$1.301.000,00, representado por 4.000 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.”5.5.Aceitaram a renúncia dos Srs.Rodrigo KlamtMotta, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, RG 12866341999-6 SSP/MA, CPF/MF 013.603.603-10, residente e domiciliado emSP/SP, na Rua Pres. Prudente, 55, apto. 71, CEP 01408-030; e Rafael Giaretta, brasileiro, solteiro, economista, RG 6059853421 SJS/RS,CPF/MF 004.824.660-30, residente e domiciliado em Porto de Alegre/RS, na Rua Garibaldi, 1171/302, dos cargos de membros do Cons.de Adm.da Cia..5.6.Elegeram, para ocupar os cargos vagos de membro do Cons.de Adm.da Cia., os Srs.Ricardo Stern, brasileiro, casa-do, administrador de empresas, RG 6.951.830 SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj.14, porta 24, Paraíso;Marcos Alberto Lederman, brasileiro, casado, empresário, RG 12.396.3035 SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14,porta 24, Paraíso, CEP 04004-906;e Daniel Stiebler LeiteVillela, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 32.991.174-0 SSP/SP,CPF/MF289.932.368-79, residenteedomiciliadoCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,naRuaProfessorAdalgisoPereira,190,casa3, CEP 04276-060, para um mandato a se encerrar na AGO da Cia. que aprovar as contas do exercício social findo em 31/12/2013. 5.7.RatificaramacomposiçãodoCons.deAdm.daCia., quepassaráasercompostopelosSrs.RicardoStern,brasileiro, casado,administradorde empresas, RG 6.951.830 SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av. Bernardino deCampos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, Paraíso; Renato Souza Neto, brasileiro, casado, economista, RG 22.550.000-0 SSP/SP, CPF/MF830.349.436-87, residente e domiciliado em SP/SP, na Rua Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, designado o Pres.do Cons.de Adm.;Marcos Alberto Lederman, brasileiro, casado, empresário, RG 12.396.303 5 SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73, residente e domiciliado emSP/SP, com escritório Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, Paraíso; e Daniel Stiebler Leite Villela, brasileiro, casado,administrador de empresas, RG 32.991.174-0 SSP/SP, CPF/MF 289.932.368-79, residente e domiciliado Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, na Rua Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, todos com um mandato a se encerrar na Assembleia Ordinária da Cia. queaprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. 5.8. Aprovaram que determinadas matérias dependam da apro-vação de acionistas representando mais da metade das ações com direito a voto.Em vista dessa deliberação, o Art. 8º do Estatuto Socialda Cia.passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 8°As deliberações da Assembleia serão tomadas por maioria absoluta de votos, ouseja, metade mais um dos votos validamente manifestados pelos presentes, exceto para as matérias em que haja quorum superior esta-belecido por lei e para as matérias a seguir indicadas, para as quais será necessária a aprovação de acionistas que representem mais dametade da totalidade das ações com direito a voto da Cia.: (a) a redução de capital, bem como de toda e qualquer forma de aquisição pelaCia.de suas próprias ações, incluindo mas não se limitando ao resgate e recompra de ações; (b) o aumento de capital e emissão de novasações e/ou de quaisquer valores mobiliários conversíveis em ações, bem como dos termos e condições de subscrição e integralização decapital e a aprovação de quaisquer laudos de avaliação relativos à conferência de bens e direitos; (c) a alteração das características, vanta-gens ou preferências das ações existentes ou a criação de nova classe de ações de emissão da Cia.; (d) a dissolução ou liquidação da Cia.e nomeação ou substituição de seu(s) liquidante(s), bem como a aprovação de suas contas; (e) a aprovação de pedido de autofalência oude recuperação judicial ouextrajudicial nos termosda lei aplicável;(f) alteraçãodopercentualdo lucro líquidodestinadoaodividendomínimoobrigatório; (g) a destinação do lucro líquido; (h) transformação, fusão, incorporação ou cisão da Cia.; (i) a alteração de toda e qualquerdisposição do Estatuto Social da Cia.que verse sobre (i) seu objeto social, (ii) seu prazo de duração, (iii) a estrutura, competências e quorumde aprovação de seus órgãos de administração;e (iv) as competências e quorum de aprovação da Assembleia ; (j) a emissão, pela Cia., debônus de subscrição, debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários; (k) alienação de bens do ativo permanente, inclusive de participa-ções societárias em controladas e coligadas; e (l) deliberar sobre a obtenção do registro de Cia. aberta de que trata o Art. 21 da Lei n°6.385/76, bem como deliberar sobre a realização de oferta pública primária de ações ou de quaisquer outros títulos ou valores mobiliáriosde emissão da Cia., sendo certo que, no caso de aprovação da abertura do capital da Cia., deverá esta obrigatoriamente aderir a um dossegmentos especiais de listagem instituídos pela Bolsa deValores de São Paulo - BOVESPA, quais sejam, os Níveis 1 e 2 de GovernançaCorporativa, ou o Novo Mercado.” 5.9. Aprovaram a alteração da forma de representação da Cia., que passará a ser representada em cj.por 2 Dirs.em determinados atos e isoladamente por qualquer Dir.em outros atos.Em face dessa deliberação, o Art.18 do Estatuto SocialdaCia.passaavigorarcomaseguinte redação:“Art.18 -ACia.será representadaemcj.pelos2Diretores:(a)nas reuniõesdassociedadesem que a Cia.participe como sócia quotista ou acionista; (b) nos atos que importem transação ou renúncia de direitos, assunção de obriga-ções, assinaturas de contratos, bem como nos que acarretem responsabilidade da Cia. ou exonerem terceiros; e (c) na constituição deprocuradores.§1º - A Cia. poderá ser representada isoladamente por qualquer dos Dirs. ou por procurador com poderes específicos nosatos relativos a: (a) recebimento de citação inicial ou prestação de depoimento pessoal em juízo;e (b) recebimento de intimações e presta-çãodedeclaraçõesextrajudiciais.§2º -Osatosprevistosnos itens (a)e (b)docaputdesteArt., poderão tambémserpraticadosporqualquerDir.em cj.com um procurador, ou conjuntamente por 2 procuradores, constituídos especialmente para a prática do ato em questão.§3º - Asprocurações outorgadas pela Cia.deverão: (a) especificar expressamente os poderes conferidos; (b) vedar o substabelecimento; (c) conterprazo de validade limitado a, no máximo, 1 ano; e, (d) na hipótese de o mandato ter por objeto a prática de atos que dependem de autori-zação da Assembleia ou do Cons. de Adm., o efetivo exercício de tais atos ficará expressamente condicionado à obtenção da pertinenteautorização.O prazo previsto neste parágrafo e a restrição quanto a substabelecimento não se aplicam às procurações outorgadas a advo-gados para representação da Cia.em processos judiciais ou administrativos.§4º - Todos e quaisquer atos praticados pelos Dirs.ou procu-radores que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Cia., tais como avais, fianças, endossos e outras garantias em favor deterceiros, são expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito e não obrigarão a Cia., a menos que tais atos tenham sido previamen-te aprovados pelo Cons.de Adm..” 5.10.Aprovaram a consolidação do Estatuto Social da Cia.para implementar as alterações deliberadasacima, bem como outras julgadas convenientes pelos acionistas, passando a vigorar a partir desta data em seu inteiro teor com a redaçãoconstante do Anexo II à presente.6.Declaração de Desimpedimento: Presentes, os membros do Cons. de Adm. eleitos declaram, sobas penas da lei, não estarem impedidos, por lei especial, e nem condenados ou se encontrarem sob efeitos da condenação, a pena quevede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, pe-culato;ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relaçõesde consumo, a fé pública ou a propriedade.7.DocumentoarquivadonasededaCia.:Termos de Posse e de Renúncia dos membros doCons.de Adm..8.Encerramento, lavratura,aprovação e assinatura da ata:Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida,aprovada e assinada por todos os presentes. SP, 11/02/2014. Renato Souza Neto, Presidente; Daniel Stiebler Leite Villela, Secretário.Acionistas: Renato Souza Neto, Daniel Stiebler Leite Villela, Rafael Giaretta, Rodrigo Klamt Motta e LST Participações Ltda - p.Marcos Al-berto Lederman e Ricardo Stern. Conselheiros Eleitos: Ricardo Stern, Marcos Alberto Lederman e Daniel Stiebler Leite Villela. RenatoSouza Neto - Presidente;Daniel Stiebler LeiteVillela -Secretário.Boletim de Subscrição -ValorTotal de Emissão:R$ 1.000.000,00;deAçõesOrdináriasEmitidas:2.000.Acionista - deAçõesOrdinárias -Valor Subscrito - Formade Integralização:1.LST Participa-ções Ltda., sociedade com sede em SP/SP, Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj.14, porta 24, Paraíso, CEP 04004-050, inscrita noCNPJ/MF sob o 19.554.896/0001-89, neste ato representada por seus administradores, Marcos Alberto Lederman, brasileiro, casado,empresário, RG 12.396.303 5 SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av. Bernardino deCampos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, Paraíso, CEP 04004-906 e Ricardo Stern, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG6.951.830 SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar,cj.14, porta 24, Paraíso, CEP 04004-906.(aa) Marcos Alberto Lederman / Ricardo Stern - 2.000 - R$ 1.000.000,00 - Nesta data, em moedacorrente nacional:Total - 2.000 - R$ 1.000.000,00 - –.O presente Boletim de Subscrição é cópia fiel do original lavrado em livro próprio.SãoPaulo, 11 de fevereiro de 2014.Renato Souza Neto -Pres. da Mesa;Daniel Stiebler LeiteVillela -Secretário da Mesa.Estatuto Social- Capítulo I - Denominação, Sede, Prazo de Duração e Objeto Social - Art. 1ª. A sociedade anônima opera sob a denominação deADIPA PARTICIPAÇÕES S.A.e rege-se pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis.Art. 2ª.A Cia. tem sede na ci-dade de São Paulo, Estado de São Paulo, Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, parte, Paraíso, CEP 04004-050.§Único.A Cia., por resolução de acionistas, poderá abrir, transferir ou encerrar filiais, no território nacional ou no exterior.Art.3ª.O prazo deduração da Cia.é indeterminado.Art. 4ª.A Cia. tem por objeto social a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acio-nista.Capítulo II - Capital Social eAções - Art. 5º.O capital social é de R$ 1.301.000,00, representado por 4.000 ações ordinárias, nomi-nativas, sem valor nominal.§Único.Fica assegurado o direito de preferência na alienação das ações representativas do capital social, nostermos e condições disciplinados em Acordo de Acionistas, devidamente arquivado na sede social.Art.6°.Cada ação confere ao seu titularo direito a um voto nas deliberações da Assembleia .Capítulo III - Assembleia - Art. 7°.A Assembleia reunir-se-á, ordinariamente, nos 4meses seguintes ao término do exercício social para (a) deliberar sobre as contas e demonstrações financeiras do exercício findo, relatóriodos administradores e parecer do Cons. Fiscal, se o órgão estiver em funcionamento; (b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido doexercício e a distribuição de dividendos; e (c) eleger os administradores e fixar a sua remuneração global; e, extraordinariamente, quandofor do interesse social ou exigido por lei.§1º.A Assembleia será convocada por 2 membros do Cons.de Adm.agindo em conjunto, devendoos trabalhos ser dirigidos por mesa composta por Pres. e secretário. §2º. Os acionistas poderão fazer-se representar nas AssembleiasGerais por procurador constituído há menos de 1 ano, que seja acionista, administrador da Cia.ou advogado, nos termos do §1º art.126 daLei 6.404/76.§3º.Somente poderão tomar parte da Assembleia os acionistas cujas ações estejam registradas em seu nome, no livro pró-prio, até 3 dias antes da data da Assembleia .Art.8°.As deliberações da Assembleia serão tomadas por maioria absoluta de votos, ou seja,metade mais um dos votos validamente manifestados pelos presentes, exceto para as matérias em que haja quorum superior estabelecidopor lei e para as matérias a seguir indicadas, para as quais será necessária a aprovação de acionistas que representem mais da metadeda totalidade das ações com direito a voto da Cia.: (a) a redução de capital, bem como de toda e qualquer forma de aquisição pela Cia.desuas próprias ações, incluindo mas não se limitando ao resgate e recompra de ações; (b) o aumento de capital e emissão de novas açõese/ou de quaisquer valores mobiliários conversíveis em ações, bem como dos termos e condições de subscrição e integralização de capitale a aprovação de quaisquer laudos de avaliação relativos à conferência de bens e direitos; (c) a alteração das características, vantagens oupreferências das ações existentes ou a criação de nova classe de ações de emissão da Cia.; (d) a dissolução ou liquidação da Cia.e nome-ação ou substituição de seu(s) liquidante(s), bem como a aprovação de suas contas; (e) a aprovação de pedido de autofalência ou de recu-peração judicial ou extrajudicial nos termos da lei aplicável; (f) alteração do percentual do lucro líquido destinado ao dividendo mínimo obri-gatório; (g) a destinação do lucro líquido; (h) transformação, fusão, incorporação ou cisão da Cia.; (i) a alteração de toda e qualquer disposi-ção do Estatuto Social da Cia. que verse sobre (i) seu objeto social, (ii) seu prazo de duração, (iii) a estrutura, competências e quorum deaprovação de seus órgãos de administração; e (iv) as competências e quorum de aprovação da Assembleia ; (j) a emissão, pela Cia., debônus de subscrição, debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários; (k) alienação de bens do ativo permanente, inclusive de participa-ções societárias em controladas e coligadas; e (l) deliberar sobre a obtenção do registro de Cia. aberta de que trata o Art. 21 da Lei n°6.385/76, bem como deliberar sobre a realização de oferta pública primária de ações ou de quaisquer outros títulos ou valores mobiliáriosde emissão da Cia., sendo certo que, no caso de aprovação da abertura do capital da Cia., deverá esta obrigatoriamente aderir a um dossegmentos especiais de listagem instituídos pela Bolsa deValores de São Paulo - BOVESPA, quais sejam, os Níveis 1 e 2 de GovernançaCorporativa, ou o Novo Mercado.Capítulo IV - Administração -Art. 9°.A Cia.será administrada por um Cons.de Adm.e por uma Direto-ria.§Único.AremuneraçãoglobaldosadministradoresseráfixadaanualmentepelaAssembleiaecaberáaoCons.deAdm.deliberarsobrea sua distribuição individual.Art.10º.O Cons.de Adm.será composto por até 4 membros, eleitos e destituíveis pela Assembleia , a qualquertempo.O mandato dos conselheiros será unificado e o seu prazo será de 1 ano, iniciando e terminando nas datas de realização das AGOs.§1º.O Cons.de Adm.terá um Presidente, eleito prazo será de 1 ano pela Assembleia , que não terá voto de qualidade.§2º.Os conselheirospoderão participar das reuniões do Cons. de Adm. por intermédio de conferência telefônica, videoconferência ou por qualquer outro meiode comunicação eletrônico, sendo considerados presentes à reunião e devendo confirmar seu voto através de declaração por escrito en-caminhada ao Pres.do Conselho por carta, fac-símile ou correio eletrônico logo após o término da reunião.Uma vez recebida a declaração,o Pres.do Cons.de Adm.ficará investido de plenos poderes para assinar a ata em nome do conselheiro.Art. 11.No caso de vacância nocargo de conselheiro, seu substituto será eleito pela Assembleia , sendo que o conselheiro eleito nos termos deste Art. terá o seu mandatoencerrado na próxima Assembleia que for realizada.Art. 12.O Cons.de Adm. reunir-se-á na sede da Cia.sempre que convocado por seuPres.ou por 2 de seus membros, mediante comunicação por escrito com, no mínimo, 03 dias de antecedência.As comunicações deverãoinformar a hora, data e ordem do dia da reunião, anexando cópias dos documentos ou propostas a serem apreciados ou discutidos.§1º.Serão consideradas regulares as reuniões a que comparecerem todos os membros, independente de quaisquer formalidades preliminaresou desde que todos manifestem por escrito sua concordância na dispensa das mesmas.§2º.As reuniões do Cons.de Adm.serão instala-das com a presença de conselheiros representando a maioria dos membros, e as deliberações serão tidas como válidas se aprovadaspelos votos da maioria de seus membros.Art.13.Sem prejuízo das demais atribuições previstas em lei, compete ao Cons.de Adm.delibe-rar sobre as matérias previstas neste Estatuto Social, em especial as abaixo relacionadas: (a) estabelecer os objetivos, a política e a orien-tação geral dos negócios da Cia.; (b) eleger, destituir, definir a remuneração e as atribuições dos membros da Diretoria a qualquer momen-to, observados os limites estabelecidos pela Assembleia ou por ela definidos; (c) fiscalizar a gestão dos Diretores; (d) nomear e destituir osauditores independentes da Cia., quando for o caso; (e) manifestar-se previamente sobre o Relatório da Administração, as contas da Dire-toria e as Demonstrações Financeiras da Cia. e examinar os balancetes mensais; (f) submeter à Assembleia a proposta de destino a serdado ao lucro líquido da Cia. de cada exercício social ou relativo a períodos menores; (g) aprovar o orçamento geral da Cia., e aprovar aspropostas da Diretoria relativas a aportes a serem feitos pelos acionistas; (h) aprovar o plano de negócios da Cia.; (i) fixar o limite de endivi-damento da Cia.; (j) deliberar sobre a realização de atos ou a celebração de contratos, de qualquer natureza, que envolvam a assunção deobrigações pela Cia.em valor superior a R$ 50.000,00, por operação isolada, ou R$ 500.000,00 no período de 1 mês; (k) propor os planosde opção de compra de ações para administradores e empregados da Cia.; (l) estabelecer o valor da participação nos lucros dos adminis-tradores e empregados da Cia.; (m) deliberar sobre a celebração, modificação e rescisão de contratos, bem como realização de operaçõesde qualquer natureza entre, de um lado, a Cia.e, de outro lado, os acionistas da Cia.e/ou empresas controladas, coligadas ou controladorasdos acionistas da Cia.; (n) deliberar sobre a participação da Cia.em outras sociedades, como sócia quotista ou acionista, bem como a suaparticipação em consórcios e acordos de associação e/ou acordos de acionistas e a deliberação sobre a constituição de sociedades, noBrasil ou no exterior, pela Cia.;(o) autorizar a emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos, deliberando sobreas suas condições de emissão e resgate;e (p) exercer outras atribuições legais ou que lhe sejam conferidas pela Assembleia , bem comoresolver os casos omissos.Art. 14. A Cia., por intermédio do Cons. de Adm., disponibilizará imediatamente a seus acionistas quaisquercontratos celebrados com partes relacionadas, assim como acordos de acionistas e programas de opções de aquisição de ações ou deoutros títulos e valores mobiliários de emissão da Cia.. Art. 15. A Diretoria será composta por 2 Diretores, sem designação específica.§Único.Os Dirs.serão eleitos e terão as atribuições que lhe forem fixadas pelo Cons.de Adm., com mandato de 1 ano, permitida a reelei-ção.Art. 16.Na vacância ou impedimento permanente de um Diretor, compete ao Cons.de Adm.nomear o seu substituto, o qual comple-tará o prazo de gestão do Dir. que vier a substituir.Art. 17. As reuniões da Diretoria serão realizadas sempre que exigido pelo interessesocial.§ÚnicoA reunião da Diretoria será convocada por escrito, por qualquer Diretor, mediante carta registrada encaminhada ao outro Dir.com, pelo menos, 3 (três) dias corridos de antecedência, instalando-se com a presença da maioria, sendo suas decisões tomadas de formacolegiada por maioria simples de votos dos Dirs.presentes, cabendo 1 voto a cada um dos diretores.Art. 18.A Cia.será representada emcj.pelos 2 Diretores: (a) nas reuniões das sociedades em que a Cia.participe como sócia quotista ou acionista; (b) nos atos que importemtransação ou renúncia de direitos, assunção de obrigações, assinaturas de contratos, bem como nos que acarretem responsabilidade daCia.ou exonerem terceiros;e (c) na constituição de procuradores.§1º.A Cia.poderá ser representada isoladamente por qualquer dos Dirs.ou por procurador com poderes específicos nos atos relativos a: (a) recebimento de citação inicial ou prestação de depoimento pessoal emjuízo; e (b) recebimento de intimações e prestação de declarações extrajudiciais.§2º. Os atos previstos nos itens (a) e (b) do caput desteArt., poderão também ser praticados por qualquer Dir.em cj.com um procurador, ou conjuntamente por 2 procuradores, constituídos espe-cialmente para a prática do ato em questão.§3º.As procurações outorgadas pela Cia.deverão: (a) especificar expressamente os poderesconferidos;(b) vedar o substabelecimento;(c) conter prazo de validade limitado a, no máximo, 1 ano;e, (d) na hipótese de o mandato ter porobjeto a prática de atos que dependem de autorização da Assembleia ou do Cons. de Adm., o efetivo exercício de tais atos ficará expres-samente condicionado à obtenção da pertinente autorização. O prazo previsto neste parágrafo e a restrição quanto a substabelecimentonão se aplicam às procurações outorgadas a advogados para representação da Cia.em processos judiciais ou administrativos.§4º.Todose quaisquer atos praticados pelos Dirs. ou procuradores que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Cia., tais como avais,fianças, endossos e outras garantias em favor de terceiros, são expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito e não obrigarão aCia., a menos que tais atos tenham sido previamente aprovados pelo Cons. de Adm..CapítuloV - Cons. Fiscal - Art. 19. A Cia. terá umCons. Fiscal composto por 3 membros e respectivos suplentes. O Cons. Fiscal não terá caráter permanente, sendo instalado e eleito naforma da lei.CapítuloVIII - ExercícioSocial,LucroesuaDestinação -Art.20.O exercício social encerra-se em 31 de dezembro de cadaano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas em lei.O lucro líquido verificado terá a seguinte destinação: (a) 5%para a constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social; a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercícioem que seu saldo, acrescido do montante de reservas de capital de que trata o art.182, § 1°, da Lei n° 6.404/76, exceder de 30% do capitalsocial; (b) 25% do lucro líquido, ajustado nos termos do art. 202 da Lei n° 6.404/76, serão distribuídos aos acionistas a título de dividendomínimo obrigatório; (c) o saldo terá a destinação determinada pela Assembleia .§Único.Salvo deliberação em contrário da Assembleia , odividendo será pago no prazo de 60 dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, sempre dentro do exercício social em que fordeclarado.Capítulo X - Liquidação - Art. 21.A Cia.entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por deliberação da Assembleia ,que estabelecerá a forma da liquidação, elegerá o liquidante e, se for o caso, instalará o Cons.Fiscal, para o período da liquidação, elegen-do seus membros e fixando-lhes as respectivas remunerações.Capítulo XI - Acordo de Acionistas - Art. 22.A Cia. deverá observar asdisposições contidas no Acordo de Acionistas arquivado em sua sede.CapítuloXII - Arbitragem -Art.23.Qualquer controvérsia, litígio ouconflito relacionado a este Estatuto Social que não possa ser resolvida amigavelmente entre os acionistas será submetida a arbitragem, nostermos da Lei 9.307/1996, a ser conduzida de acordo com as Regras de Arbitragem do Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara deComércio Brasil-Canadá (“Centro de Arbitragem”), ora eleito para conduzir o procedimento arbitral.A arbitragem será conduzida em SP/SPe seguirá as regras do Centro de Arbitragem. Para fins desta cláusula, a arbitragem terá sempre apenas duas partes. Caso existam maisde duas partes envolvidas na arbitragem, elas irão se juntar a uma das outras partes para fins de nomeação do árbitro.§1º. A arbitragemserá conduzida por 3 árbitros, cabendo a cada um dos acionistas nomear um árbitro; os 2 árbitros assim nomeados nomearão o terceiroárbitro,queatuarácomoPres.dacâmaraarbitral.TaisnomeaçõesdeverãoocorrernosprazosprevistosnasregrasdoCentrodeArbitragem.Caso qualquer nomeação de árbitro não seja realizada nos referidos prazos, tal nomeação caberá ao Pres.do Centro de Arbitragem.§2º.O acionista que perder a arbitragem será responsável pelo pagamento de todos os custos e despesas relacionados ao procedimento arbi-tral, incluindo os honorários dos árbitros.Caso haja uma decisão que beneficie ambas as partes, os custos serão pagos na proporção de-terminada no laudo arbitral.§3º.O procedimento de resolução de disputas previsto neste Art.23 é o único e exclusivo procedimento para aresolução de quaisquer disputas entre as acionistas em decorrência deste Estatuto Social;entretanto, exclusivamente com relação a medi-das liminares que sejam necessárias em matérias de notória urgência, para execução do laudo arbitral, bem como para a instauraçãocompulsória do juízo arbitral, fica eleito o Foro da Comarca de SP/SP, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja ouvenhaaser.Aindaque tenhasidoobtidadecisão judicial, oméritoda lideserásempredecididopelo juízoarbitral.CapítuloXI -DisposiçõesFinais - Art. 24.Os casos omissos neste Estatuto Social serão regulados pela Lei das S.As. (Lei n° 6.404/76). Jucesp nº 77.564/14-5 em21/02/2014.Gisela S.C.-Secr.Geral.

Adipa Participações S.A.CNPJ/MF nº 14.976.438/0001-14 – NIRE 35.300.417.917

Ata de Reunião do Conselho de Administração, realizada em 11 de Fevereiro de 20141.Data,hora e local: 11/02/2014, às 11hs, na sede social da Adipa Participações S.A. (“Cia.”), em SP/SP, Av.Bernardino de Campos, nº327, 2º andar, cj.14, porta 24, parte, Paraíso.2.Presença: todos os membros do Conselho de Administração, dispensada a convocaçãoprévia.3.Mesa:Presidente: Renato Souza Neto. Secretário: Marcos Alberto Lederman.4.Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) renúnciade membro da Diretoria da Cia.; e (b) eleição de novo membro da Diretoria da Cia.. 5. Deliberações: os membros do Conselho deAdministração, por unanimidade de votos: 5.1. Aceitaram a renúncia do Sr. Renato Souza Neto, brasileiro, casado, economista, RG nº22.550.000-0 SSP/SP, CPF/MF nº 830.349.436-87, residente e domiciliado em SP/SP, na R.Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, docargo de Diretor Presidente da Cia.. 5.2. Aprovaram a eleição do Sr. Alexandre Alves da Nobrega Lanz, brasileiro, solteiro, engenheiro,RG nº 27.193.411-6 SSP/SP, CPF/MF nº 255.179.448-09, residente e domiciliado em SP/SP, na R. Edson 77, apto. 91, para o cargo deDiretor da Cia., para um mandato a se encerrar na Assembleia Geral Ordinária da Cia. que aprovar as contas do exercício social findoem 31/12/2013. 5.3. Ratificaram a composição da Diretoria da Cia., que passará a ser composta pelos Srs. Daniel Stiebler Leite Villela,brasileiro, casado, administrador de empresas, RG nº 32.991.174-0 SSP/SP, CPF/MF nº 289.932.368-79, residente e domiciliado em SP/SP,naRuaProfessorAdalgisoPereira,190,casa3;eAlexandreAlvesdaNobregaLanz,brasileiro,solteiro,engenheiro,RGnº27.193.411-6SSP/SP, CPF/MF nº 255.179.448-09, residente e domiciliado em SP/SP, na Rua Edson 77, apto. 91, todos designados Diretores semdesignação específica, com um mandato a se encerrar na Assembleia Geral Ordinária da Cia.que aprovar as contas do exercício socialfindo em 31 de dezembro de 2013.6.Declaração de Desimpedimento:Presente, o membro da Diretoria eleito declara, sob as penasda lei, não estar impedido, por lei especial, e nem condenado ou se encontrar sob efeitos da condenação, a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos;ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato;ou contraa economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo,a fé pública ou a propriedade.7. Documento arquivado na sede da Cia.:Termos de Posse e de Renúncia dos membros da Diretoria.8. Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata:Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada eassinadapor todosospresentes.SãoPaulo,11/02/2014.RenatoSouzaNeto,Presidente;MarcosAlbertoLederman,Secretário.Membrosdo Conselho de Administração: Ricardo Stern, Renato Souza Neto, Marcos Alberto Lederman, Daniel Stiebler Leite Villela.Diretor Eleito:Alexandre Alves da Nobrega Lanz.RenatoSouzaNeto -Presidente;MarcosAlbertoLederman -Secretário.Jucesp nº 77.565/14-9 em21/02/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOEDISIODIAMANTINONUNES JÚNIOR, brasileiro, casado, corretor de seguros, nascido em 17/02/1970,portador da Cédula de Identidade RG nº 30347858-6 SSP/BA, inscrito no CPF/MF sob nº 692.703.765-91 e registrado na SUSEP sob nº 10.041048-9, domiciliado na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, naRua Parati nº 135, apartamento 402D - BairroAlphaville, CEP41701-035, na condição atual de sócio comparticipação qualificada, por intermédio do presente instrumento DECLARA: 1. Sua intenção de adquirir5.000 (cinco mil) quotas daBRIB CORRETORADERESSEGUROS LTDA., sediada naAlameda Santos1787, 5º andar, Cerqueira Cesar, CEP 01419-002, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita noCNPJ/MF nº 12.651.299/0001-23 cujos Atos Constitutivos encontram-se arquivados na Junta Comercialde São Paulo sob o NIRE 35.224.753.711. 2. A inexistência de restrições que possam afetar a suareputação, conforme item VI do artigo 5º da Resolução CNSP 166/2007; e 3. Esclarece que, nos termosda regulamentação em vigor, eventuais impugnações a presente declaração deverão ser comunicadasdiretamente à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, Avenida Presidente Vargas, 730, 9ºandar – Rio de Janeiro, no prazo máximo de quinze dias, contados da data da publicação, por meiode documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentaçãocomprobatória, observado que o(s) declarante(s) poderá(ão), na forma da legislação em vigor, ter direito avista do respectivo processo. Denominação social: BRIB CORRETORADE RESSEGUROS LTDA. Locale sede:Alameda Santos, 1787/5º andar, Cerqueira Cesar, CEP: 01419-002, Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo. Patrimônio líquido: 31/12/2013 era de R$1.594.588,28 (hum milhão, quinhentos e noventae quatro mil, quinhentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos). Composição societária: Sócios– Nº de cotas – R$ - %: EDISIO: 40.000; R$40.000,00; 40%. PROMOVE: 20.000; R$ 20.000,00; 20%.APR: 20.000; R$20.000,00. LASRY: 10.000; R$10.000,00; 10%. MEGLER B.I: 10.000; R$10.000,00;10%. Total: 100.000; R$100.000,00; 100%. Objeto Social: A Sociedade tem por objeto social a atuaçãocomo intermediária na contratação de resseguros e retrocessões e a prestação de serviços técnicos e deconsultoria, relacionados à contratação e estruturação de programas de resseguros e gerenciamento deriscos. Controladores: EDISIO DIAMANTINO NUNES JÚNIOR, brasileiro, casado, corretor de seguros,nascido em 17/02/1970, portador da Cédula de Identidade RG nº 30347858-6 SSP/BA, inscrito no CPF.MF sob nº 692.703.765- 91 e registrado na SUSEP sob nº 10.041048-9, domiciliado na Cidade deSalvador, Estado da Bahia, na Rua Parati nº 135, apartamento 402 D - Bairro Alphaville, CEP 41701-035; PROMOVE CORRETORA DE SEGUROS LTDA., sociedade empresária limitada com sede naCidade de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, na Rua Álvaro Alvin, 1061 - Vila Paulicéia,CEP 09693-000, inscrita no CNPJ.MF sob nº 01.132.485/0001-30 e registrada na SUSEP sob nº059626.1.02861-84;APRCORRETORADESEGUROS LTDA., sociedade empresária limitada com sedena Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Alameda Santos, 1.787, 5º andar - Cerqueira César,Brasil, inscrita no CNPJ.MF sob n° 05.399.406/0001-02 e registrada na SUSEP sob nº 050326.1.04677-23; LASRY CORRETORA DE SEGUROS LTDA., com sede e foro legal na Alameda Santos 1787/5º(parte), Cerqueira Cesar CEP 01419-002, cidade e estado de São Paulo, inscrita no CNPJ.MF sob nº00.550.185/0001-08 e registrada na SUSEP sob nº 059526.1.020979-1; MEGLER B.I. CORRETORADESEGUROS LTDA, com sede e foro legal na Cidade e Estado de São Paulo, Alameda Santos, número1787, 14º Andar – Cerqueira Cesar, CEP: 01419-002, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.587.000/0001-56, cujos Atos Constitutivos encontram-se arquivados na Junta Comercial de São Paulo sob o NIRE35.224.055.452. São Paulo, 10 de março 2013. EDISIO DIAMANTINO NUNES JÚNIOR.

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 11 DE MARÇO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Rio Jari SP Participações S.A. - CNPJ/MF nº 13.008.397/0001-00 - NIRE 35.300.387.961Extrato da Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Data, Hora, Local: 02.09.2013, 09hs, sede social, Av. Brig. Faria Lima 2.277, 6º and., sl. 604, (parte), Torre B, Ed.Plaza Iguatemi, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa: Rodrigo Lowndes:Presidente, Gustavo Pereira de Freitas Santos: Secretário. Deliberações Aprovadas: (i) As contas da Cia. e osDemonstrativos financeiros de 2012, bem como sua distribuição de dividendos: a) não existe saldo de PrejuízoAcumulado de Exercícios Anteriores; b) não houve Lucros Distribuídos de Saldo de Exercícios Anteriores; c) o lucrodo Exercício de 2012 foi de R$ 12.977.126,18; d) houve a manutenção da reserva legal de 5%, no valor de R$648.856,31;e) descontada a Reserva Legal, o lucro acumulado de R$ 12.328.269,87, foi destinado da seguinte forma:i) o valor de R$ 1.232.826,99 foi destinado para conta de Dividendos a pagar; ii) o valor de R$ 11.095.442,88,permanecerá no Patrimônio Liquido da Cia. (iv) Reeleição do Conselho de Administração: Gustavo Pereira deFreitas Santos, brasileiro, divorciado, administrador de empresa, RG 11.829.273 SSP/MG, CPF/MF 076.218.746-86;Diego Stark, brasileiro, casado, engenheiromecânico, RG 9.013.673-1 SSP/SP,CPF/MF 264.431.658-88;Angel JoséUribe, argentino, casado, empresário, RNE V521139-2, CPF/MF 232.994.808-55, todos com escritório em SP/SP edeclaram que cumprem com todos os requisitos legais para assumir seus respectivos cargos, todos mandato até apróxima AGO. (v) Angel José Uribe acumulará o cargo de Conselheiro Administrativo e de Diretor Presidente. (vi)Consolidar o Estatuto Social. Encerramento:Nadamais, lavrou-se a ata. SP,02.09.2013.Rodrigo Lowndes:Presidente,Gustavo Pereira de Freitas Santos: Secretário. Acionistas: SCG II Fundo de Investimento em Participações.Angel José Uribe. JUCESP 86.038/14-0 em 27.02.2014. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Page 24: Diário do Comércio

24 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014

Façamos um brinde sabendo que vamos fechar hoje, mas abriremos outro dia.Um cliente no fechamento do Old White Bear.

Pubs britânicos, espécie em extinção?Governo e comunidades lutam para preservar a milenar instituição, ameaçada pela cerveja barata dos supermercados, as leis antifumo e a especulação imobiliária.

Danny Hakim*

Um a um, os pubs

começam a

desaparecer de

Hampstead, uma

vilinha de ruas de pedra e

casas em estilo georgiano

que se tornou um dos bairros

mais badalados de Londres. O

Nags Head virou imobiliária; o

King of Bohemia, loja de

roupas. O Hare & Hounds foi

substituído por um prédio de

apartamentos.

As mudanças na economia

e no gosto do público são

responsáveis pelo

fechamento de um em cada

Adam Ferguson/NYT

Há 300 anos no mesmo lugar, em Hampstead, o Old White Bear está fechado, mas a prefeitura se recusa a permitir que vire uma residência.

cinco pubs durante os últimos

vinte anos no Reino Unido e a

coisa está piorando. Desde a

crise financeira de 2008, já

foram sete mil, fazendo com

que algumas comunidades

menores tenham que

enfrentar algo impensável: a

vida sem os "locais", como os

pubs são chamados.

Isso fez com que o governo

entrasse em ação. Uma nova

lei agora permite que o

público entre com um pedido

para que determinado pub

seja designado como

"patrimônio de valor

comunitário", status que

fornece um grau de proteção

contra as demolições e ajuda

as próprias associações de

bairro a comprar os

estabelecimentos em vez de

vê-los serem adquiridos por

grandes construtoras

ansiosas para reformá-los ou

simplesmente destruí-los.

Desde que o Ivy House, um

"local" muito querido no sul

de Londres, se tornou o

primeiro a receber essa

designação em 2013, outros

300 o imitaram.

"Prefiro encarar o pub

como uma instituição

relativamente única, muito

tradicional", diz Brandon

Lewis, membro conservador

do Parlamento que também é

do Ministério dos Pubs

Comunitários, pasta que

trabalha para destacar a

importância que o

estabelecimento tem na vida

britânica. "Em muitas

comunidades eles são

realmente importantes, não

só por serem o

entretenimento das pessoas,

mas por funcionarem como

um ponto de encontro de

arrecadação de fundos, do

clube de futebol, da aula de

dança, do café da manhã das

mães e tantos outros

eventos."

Mudança culturalApesar disso, o pub

tradicional está sofrendo uma

pressão inédita, mesmo

depois de o Ministro das

Finanças, George Osborne,

ter voltado atrás em março

passado e reduzido o imposto

sobre a cerveja. A lei

antifumo afastou os

fumantes; as promoções que

oferecem cerveja barata no

supermercado também

acabam prejudicando o

negócio. Em Londres, a

especulação imobiliária

transformou os pubs em

alvos extremamente

atraentes para as

construtoras.

Para piorar, houve uma

mudança cultural que abalou

a ilha da bitter, porter e stout:

os britânicos estão bebendo

23% menos cerveja hoje do

que há dez anos, pelo menos

de acordo com a Associação

de Pubs e Cervejas. Por causa

disso, os estabelecimentos

tentam se recuperar servindo

outras bebidas e expandindo

as opções do cardápio.

Sob outro aspecto, os

problemas enfrentados pelos

pubs são consequência da

desregularização promovida

com fervor por Margaret

Thatcher. Nos anos 80, seu

governo conservador acabou

com o pseudo-monopólio que

as cervejarias tinham sobre

os pubs só que elas foram

substituídas pelos interesses

de outras companhias,

grandes e independentes

que, desde então, já

compraram praticamente

metade das casas desse tipo

no país. Geralmente essas

"pubcos" são donas do

terreno, determinam o que

cada pub pode vender e

cobram aluguéis altos.

Algumas acumularam

propriedades fazendo dívidas

e agora estão vendendo a

quem pagar mais para tirar

vantagem da especulação

imobiliária. Uma moção

parlamentar proposta em

janeiro denunciou as

margens de lucro de uma

delas, a Punch Taverns,

classificando-as como

"totalmente inaceitáveis".

"As grandes empresas

possuem inúmeras

propriedades, é inevitável

que queiram vender algumas

ou várias em nome da

especulação", lamenta Neil

Walker, do grupo de defesa

Campaign for Real Ale.

Segundo ele, muitos pubs

foram transformados em

casas ou supermercados.

Um campo de batalha

típico em Hampstead é o Old

White Bear. Localizado em

um belo prédio de tijolos

vermelhos, ele ocupa o

mesmo lugar na Well Road há

300 anos. Dizem que Peter

O'Toole, quando jovem, às

vezes tinha que sair

carregado. Elizabeth Taylor,

que nasceu em Hampstead, e

Richard Burton, que tinha

uma casa ali, também

frequentavam, dizem os

clientes. Entre os

contemporâneos, marcaram

presença Boy George e Liam

G a l l a g h e r.

Entretanto, depois que foi

adquirido por uma

construtora, através de uma

empresa com sede na Ilha de

Man, duas mil pessoas

participaram de um abaixo-

assinado para salvá-lo. O

Bear foi declarado patrimônio

de valor comunitário e, desde

então, a Prefeitura se recusa

a liberar a permissão que o

transformará em uma casa

de seis quartos. Apesar disso,

está fechado desde o dia dois

de fevereiro. Com a empresa

disposta a brigar, o futuro do

Bear é incerto.

Brinde à salvaçãoGuy Wingate, cliente de

longa data, mostra outros

pubs de Hampstead que

foram desativados. Há

muitos que permanecem

abertos, mas o Old White

Bear, ele afirma, se tornou o

centro de sua comunidade.

"É como se arrancassem

seu coração; agora, é

começar a vagar pelas ruas

feito zumbis ou ficar em casa

e nunca mais ver o pessoal",

filosofa Wingate tomando

café no Cafe Rouge, que já foi

o Bird in Hand.

Na última noite de

funcionamento do Old White

Bear, um freguês entrou

carregado no ombro de seis

garçons; um bartender ficou

imitando o barulho de uma

sirene enquanto um husky

cochilava no chão.

Houve discursos e brindes.

Jennie Smith, fumando do

lado de fora, confessou que

ela e outro cliente assíduo

Bentley, seu labrador

estavam arrasados. O

cachorro, aliás, tinha

chegado um pouco antes

para beliscar o rosbife.

Conforme o público foi

chegando e se espalhando

pelas salas, um freguês se

levantou para recitar uma

homenagem

ao Old White Bear.

"Vamos ser corajosos,

vamos ter garra, vamos

acreditar no White Bear velho

de guerra. Façamos um

brinde sabendo que vamos

fechar hoje, mas abriremos

outro dia."

*The New York Times

23por cento é quanto oconsumo de cerveja

pelos britânicosdespencou nos

últimos dez anos.Em consequência,7 mil pubs fecharam

desde 2008.