Diário do Comércio
-
Upload
diario-do-comercio -
Category
Documents
-
view
259 -
download
5
description
Transcript of Diário do Comércio
R$ 1,40Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.080
São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2014www.dcomercio.com.brConclusão: 23h50
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24080
Todos podem participar do esforço mundial para encontrar o Boeing 777que desapareceu quando voava da Malásia para a China, com 239 pessoasa bordo. Basta acessar a plataforma Tomnod (www.tomnod.com).Lá estão imagens feitas pelos satélites da empresa americana DigitalGlobeda imensa região em que o voo MH370 desvaneceu. É aí que você entra naoperação-resgate. Confira o que e como fazer para ajudar na página 10.
AJUDE AENCONTRAR
O AVIÃOSUMIDO
Reprodução
A ALEGRIADA DILMA"Olha aqui, vou te falar uma coisa: o PMDB só me dá alegrias",disse a presidente Dilma. Isso ficou "claro" quando EduardoCunha (foto), líder do PMDB na Câmara, anunciou que a bancadadecidiu atuar independentemente do governo e a notaexortando a Executiva a reavaliar a aliança com o PT. De quebra,o "blocão" aprovou comissão para investigar a Petrobras. Pág. 5
Pedro Ladeira/Folhapress
MalaySar/Reprodução
"Hoje, nossa região é uma áreade paz e de desenvolvimento",saudou Dilma, enquantoprotesto nas ruas de Santiagodenunciava a violência naVenezuela. Na foto, a presidentecumprimenta o vice-presidentedos EUA, Joe Biden. Pág. 11
Na posse deBachelet,presidentefala em pazregional.
Maglio Perez/Reuters
Fra n q u i a s :lucros de ummercado emex p a n s ã o.
Já passa de 2.700 o número defranquias no Brasil, com negóciosque somaram R$ 115 bilhões em
2013, expansão de 11,9% emrelação ao ano passado. P á g. 15
Filme conta como Pamela Traversduelou com Walt Disney, até ceder-lheos direitos do livro Mary Poppins.A amada babá britânicavirou cult. Tom Hanks(Disney) e EmmaThompson (Pamela)revivem agora essaluta cheia desuspense.Pág. 13
Guerrilha nosestúdios Disney
��������
���
Página 4
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
FALTA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O ministro da Fazenda e sua equipe vão precisar de muito mais do que conversas e de ouvidos atentosJosé Márcio Mendonça
MANTEGAE SEUSENCONTROS
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Por razões não explica-
das, mas que talvez
não venham ao caso, o
ministro da Fazenda,
Guido Mantega, adiou de on-
tem para hoje, mudou de lugar
de São Paulo para Brasília e au-
mentou o número inicial de par-
ticipantes previstos de 15 para
21, o encontro que terá com
empresários de companhias
brasileiras e multinacionais. A
reunião foi anunciada como
uma série para o ministro "ou-
vir" o que o setor produtivo tem
a dizer sobre as políticas de go-
verno e também para que ele
possa explicar essas políticas e
os compromissos do governo,
principalmente com o ajuste
fiscal anunciado há semanas.
Antes de marcar o encontro
com os empresários, por orien-
tação –informa-se de Brasília
–da própria presidente Dilma
Rousseff (e do ex-presidente
Lula, cujo ouvido tem sido de-
positário das queixas dos gran-
des empresários que o procu-
ram no Instituto Lula), Mantega
fez dois encontros com econo-
mistas e analistas do mercado
financeiro: uma em São Paulo e
outra no Rio de Janeiro, com o
mesmo propósito, qual seja, re-
tomar a confiança perdida dos
agentes econômicos na capa-
cidade de o governo executar
aquilo a que se propõe.
Guido Mantega, que es-
tá para completar oito
anos à frente do Minis-
tério da Fazenda – e bater o re-
corde de permanência no car-
go no Brasil pós-1964 de Pedro
Malan, ministro durante todo o
período da gestão de Fernan-
do Henrique Cardoso – vai pa-
ra esses encontros com o pres-
tígio um tanto quanto em bai-
xa, depois de seus erros segui-
dos na previsão do PIB e das
manobras contábeis para
mostrar que foi feito um supe-
rávit primário que, em realida-
de, não foi feito.
Sabe-se que nos últimos me-
ses, pelo menos uma vez,
quando a inflação começou a
crescer mais que o imaginado,
em meados do ano passado,
houve sugestões de gente mui-
ta graúda para que Dilma o
substituísse. Mantega ficou
porque Dilma, ciosa de si, não
gosta desse tipo de conselho. E
também por que, como ela é de
fato a condutora da política
econômica, trocar de auxiliar,
um cumpridor de ordens, seria
confessar o próprio fracasso.
Mantega sobreviveu sem, no
entanto, "convencer". É o que
mostra pesquisa lançada pela
Agência, exatamente às vés-
peras das reuniões do ministro.
Guardadas as devidas ressal-
vas –é a primeira amostra, está
focada no setor financeiro –o le-
vantamento não é bom para ele
neste momento.
Intituladas "Termômetro Fa-
zenda Broad" e "Termômetro
BC Broad", as amostras bus-
cam medir o sentimento do
chamado "mercado" em rela-
ção à políticas, fiscal, monetá-
ria e cambial. Resultou que os
cerca de 50 consultados con-
sideraram que a ação do Ban-
co Central é melhor do que a
da Fazenda.
As notas de Mantega e
equipe são as seguin-
tes:1 - Gestão, de forma
geral, 4,8%; 2 - Política fiscal,
4,9%; 3- Comunicação do Mi-
ARISTÓTELES
DRUMMOND
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
E-mail para Cartas: [email protected] E-mail para Pautas: e d i t o r @ d c o m e r c i o. c o m . b rE-mail para Imagens: [email protected] E-mail para Assinantes: c i r c u l a c a o @ a c s p. c o m . b r
Publicidade Legal: 3180-3175. Fax 3180-3123 E-mail: l e g a l d c @ d c o m e r c i o. c o m . b rPublicidade Comercial: 3180-3197, 3180-3983, Fax 3180-3894
Central de Relacionamento e Assinaturas: 3180-3544, 3180-3176
REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983
HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL [email protected]
CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])
Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Ueslei Marcelino /Reuters
Mantega e ogoverno estãocentrando suacomunicação notopo da pirâmide.
Não são apenas as
pessoas que
precisam ter a
chamada "inteligência
emocional" para garantir
acesso e estabilidade na
vida, inclusive a
profissional. Os povos
também têm suas marcas
comportamentais e por
elas respondem.
A Argentina, por exemplo,
vem insistindo no voto
peronista, de diferentes
tendências, mas sempre
populista. Uma leve
interrupção no governo
Alfonsín não logrou êxito
em função da crise na
economia, que, aliás, o fez
antecipar a posse do
sucessor, Carlos Menem.
Os uruguaios – que
foram comparados aos
suíços, tal a estabilidade de
sua moeda e educação de
seu povo – e n v e re d a r a m
pela demagogia das
benesses sociais e só vêm
empobrecendo. Fizeram
uma opção preferencial
pela pobreza, elegeram um
ingênuo guerrilheiro e
vivem sob a tutela sindical.
O Uruguai matou sua
indústria automobilística,
que montava carros para o
Mercosul, e os bons
empregos de bancários,
pelo seu mercado "off
shore". Hoje, as
instituições que lá ainda
estão não empregam locais
e até o Banco do Brasil teve
de fechar sua agência, a
primeira no exterior, por
questões trabalhistas.
Agora, o Brasil, ao ensaiar
dar 16 anos a um regime
cada vez mais "bolivariano",
fascinado pelo senil ditador
cubano, perde o respeito e a
simpatia dos seus mais
tradicionais parceiros
e aliados. Afinal, não
resta a menor dúvida de
que, neste momento,
nossa prioridade e
encantamento
estão dirigidos para
a Venezuela,
Bolívia,
Nicarágua,
Equador,
Uruguai e
A rg e n t i n a .
O caso portenho é mais
grave pelo tamanho das
relações comerciais entre
os dois países, e o cubano,
por tudo que representa
de cumplicidade com
feroz ditadura. Vamos
ter, cada vez mais,
investimentos voltados
apenas a atender nosso
mercado interno, grande
em função
de quase
200
milhões
de
habitantes.
Po ré m ,
tecnologia, produtos
competitivos para a
pauta de exportações e
centros de pesquisas
não motivam quem
poderia optar pelo
nosso país.
Ocapital é mal visto;
a burocracia, terrível;
a carga fiscal, imensa; o
comportamento da
fiscalização, imprevisível.
O Judiciário não colabora,
apresentando hoje um viés
hostil ao empresário.
Setores como os
serviços privados de saúde,
concessionários de serviços
públicos, estão sob a mira de
uma legislação que dificulta
o lucro e compromete a
atividade-fim das empresas.
Desde o pequeno produtor
rural, ao grande industrial,
o comerciante de rua
ou as grandes redes,
todos campeiam o
d e s c o n t e n t a m e n t o.
As manifestações dos
Procons punem mais do
que corrigem a prestação
de serviços. O setor
automotivo é exemplar:
nada é feito para facilitar a
vida do comprador final de
veículos, o cidadão.
Seria fácil na
fartura do crédito
oficial uma linha de
financiamento de baixo
custo para a renovação da
frota de caminhões
e de veículos de até mil
cilindradas, com a oferta de
três ou quatro mil reais
pela entrega de automóveis
com mais de 15 anos,
gastadores, poluidores
e de alto risco. Estes
seriam prensados para
aproveitamento nas
siderurgias, criando
um círculo virtuoso na
cadeia produtiva.
Coisas simples, claro,
para quem conhece
o povo e não apenas fala
e pensa representar
seus interesses. Não
temos inteligência
emocional. Nem na
cúpula nem nas bases.
ARISTÓTELES DRU M M O N D É
J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE
DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO
RIO DE JA N E I RO
nistério, 5,3%. As notas do
Banco Central são todas supe-
riores a 6,0, embora não che-
guem, entretanto, a um con-
fortável 7,0.
O que se pode deduzir disso
é que o ministro da Fazenda e
sua equipe vão precisar de
muito mais do que conversas e
de ouvidos atentos – e mbo ra
sejama essenciais – para ga-
nhar a confiança dos agentes
econômicos. Simplesmente,
terão de entregar resultados,
dia a dia, mês a mês.
E ressalte-se um agravante:
Mantega e o governo estão
centrando sua comunicação
no topo da pirâmide. Um gru-
po importante,evidentemen-
te, que ajuda a movimentar a
economia nacional, é forma-
dor de opinião, mas não é o
único motor do desenvolvi-
mento do País.
Alé m do mais, está fa-
lando com gente que,
por melhor visão que
tenha, enfrenta problemas
muito específicos. Não está
na luta pela sobrevivência
diária; tem condições, por
exemplo, de conseguir juros
melhores, no Exterior ou nos
bancos públicos, para seus
investimentos e capital de gi-
ro. O risco é o governo sair
com uma visão distorcida das
reais condições econômicas
e sociais do Brasil.
Quando é que o governo vai
olhar um pouco mais para o
restante do País, para mais
além dos belos discursos?
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
SXC
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
O duguinismo no Brasil
DUGU IN É O GRANDE I D E Ó L O G O POR TRÁS DAS DEC I SÕES ESTRATÉG ICAS DE PUT IN .
Brasileiros de classe médiae alta são propensos a deixar-searrastar por bandeirasideológicas que cheguem doexterior com respaldo financeiroe disposição para a conquista.
Desinformação, por
um lado, e possível
má fé de outro: em
alguns casos,
estrangeiros agem
ao arrepio da lei.
IVONE ZEGER
OLAVO DE CARVALHO
Dentre os movimen-
tos neofascistas
que floresceram na
Rússia para ocupar
o espaço ideológico do comu-
nismo, o mais interessante e,
de longe, o mais forte, é a cor-
rente "eurasianista" criada e
liderada pelo prof. Alexandre
Duguin. Filho de um oficial da
KGB, Duguin é um colabora-
dor e um protegido do governo
russo, o ideólogo maior por
trás das decisões estratégicas
de Vladimir Putin.
Sem um estudo sério dos
seus ensinamentos é impossí-
vel entender a linha de ação do
Kremlin. Creio ter sido o pri-
meiro a chamar a atenção do
público brasileiro, desde uns
quinze anos atrás, para a im-
portância crucial do fenôme-
no Duguin. Graças à mórbida
indolência mental das nossas
elites, a advertência caiu em
ouvidos moucos.
Mas, se são avessos a
todo estudo solitário,
os brasileiros de clas-
se média e alta são, na mesma
medida, altamente propensos
a deixar-se arrastar por qual-
quer bandeira ideológica que
chegue do exterior com sufi-
ciente respaldo financeiro e
disposição de conquistar o ter-
ritório. Assim, se ninguém se
preparou intelectualmente
para enfrentar a epidemia du-
guinista que eu anunciava co-
mo inevitável, essa epidemia
acabou entrando no Brasil co-
mo quem arromba uma porta
aberta, fazendo não só cente-
nas adeptos nas universida-
des como também cooptando
agentes pagos dispostos a tu-
do pela glória do Império Eura-
siano, que no fim das contas
não é senão a boa e velha Mãe
Rússia com roupagem multi-
nacional.
O eurasianismo surgiu do
antigo movimento "nacional-
bolchevique" inaugurado pelo
próprio Duguin e pelo roman-
cista Eduard Limonov no início
dos anos 90 do século findo.
Aidéia inicial era reunir
num vasto front ideoló-
gico tudo o que fosse
anti-ocidental e anti-israelen-
se no mundo: comunismo, na-
zismo, fascismo e sobretudo
os vários movimentos "tradi-
cionalistas" herdeiros dos en-
sinamentos de René Guénon,
Julius Evola, Frithjof Schuon,
Ananda K. Coomaraswamy.
Duguin e Limonov divergi-
ram quanto ao governo Putin,
que o segundo condenava e
no qual o primeiro viu sua
grande oportunidade de subir
na vida. Duguin tornou-se o
ideólogo do regime, vivendo
em instalações confortáveis,
rodeado de centenas de as-
sessores, tudo pago pelo go-
verno, enquanto Limonov ia
para a cadeia.
O nacional-bolchevismo
estava acabado: nascia, em
seu lugar, o "eurasianismo",
que é praticamente a mesma
coisa adornada com uma pro-
fusão de novos e rebuscados
argumentos extraídos das
obras do geógrafo inglês Hal-
fo rd J . Mack inder (1861-
1947), dos pensadores "rus-
sófilos" do início do século
20, dos teóricos nazifascis-
tas e dos tradicionalistas
guénonianos e schuonianos.
O núcleo da doutrina é a
idéia de que a história humana
inteira é pautada por uma
Divulgação
Se você imaginou já ter
visto muita coisa na
vida, peço sua
atenção para um caso
relevante, que traz à tona
uma série de dúvidas
quanto à adoção de crianças
brasileiras por estrangeiros.
Este caso foi citado aqui há
algum tempo, mas vale
rememorar os
desdobramentos da
questão e alertar as pessoas
sobre possíveis riscos
ocorridos por falta de
i n f o rm a ç ã o.
De um lado temos uma
brasileira – por respeito ao
segredo de Justiça alterei
seus nomes –, que
identificarei como Marcela,
alegando que uma
empresária portuguesa a
teria ludibriado para ficar
com a guarda de suas duas
filhas menores de idade. Do
outro lado está a portuguesa
Ana Amélia, segundo a qual
Marcela teria lhe oferecido
as filhas para adoção e
depois simplesmente
abandonou as crianças em
Portugal. E agora, quem tem
razão, à luz da lei?
Marcela, grávida de sete
meses, conheceu Ana
Amélia em 2005, quando
trabalhava num bar no
litoral norte de Salvador.
Conta ela que a portuguesa
conquistou sua confiança e
até se
o f e re c e u
para ser
madrinha da
criança que
estava por
nascer. Após
dar à luz uma
menina,
Marcela foi
para Portugal
trabalhar como
e m p re g a d a
doméstica na
casa de Ana
Amélia, levando a
menina recém-
nascida e a filha
mais velha, na
época com quatro
anos. Seis meses
depois, ela voltou ao
Brasil, deixando as
duas meninas em
Portugal, porque a
empresária teria dito
que ela precisava obter um
visto de trabalho. A viagem
era desnecessária, claro: o
visto poderia ser obtido em
Portugal. Mas Marcela
afirma que desconhecia
esse fato e que Ana Amélia a
enganou.
Antes de viajar, assinou
um documento dando à
empresária a guarda
provisória das meninas e
que, aproveitando-se a
situação, Ana Amélia
ingressou com uma ação na
justiça portuguesa
acusando Marcela de ter
abandonado as filhas e
solicitando a guarda
permanente das crianças.
Sem dinheiro para voltar a
Portugal, Marcela só
conseguiu comprar uma
passagem em 2009, com a
ajuda de parentes e amigos.
Apesar de ter passado
quase dois anos em
Lisboa, ela só conseguiu ver
as meninas três vezes, pois a
empresária obteve na
Justiça portuguesa a guarda
permanente das meninas.
Marcela tem apenas o direito
de visitar as filhas. Ela
recorreu da decisão por meio
de um advogado da
embaixada brasileira em
Lisboa, mas até hoje o
recurso não foi julgado.
Já a empresária
portuguesa diz que Marcela
teria proposto a ela que
adotasse seu bebê quando
ainda estava grávida, no
Brasil, e logo depois, que
adotasse também a filha
mais velha, para que as duas
meninas pudessem ter
melhores condições de vida.
Essa teria sido a razão dela
ter embarcado com as
crianças para Portugal.
Seja qual for a verdade, o
fato é que a legislação
brasileira foi desrespeitada.
Se a adoção foi de fato
cogitada, o processo deveria
correr por meios legais. A
empresária deveria, antes
de tudo, informar-se quanto
às leis de adoção do Brasil.
Se tivesse feito isso, saberia
que, de acordo com a Lei
Nacional da Adoção (nº
12.010, de 2009), uma
criança só pode ser adotada
com o consentimento –
formal e por escrito dos pais,
e isso Marcela nunca fez.
Eembora a legislação
brasileira não impeça a
adoção de crianças nativas
por estrangeiros, a criança
ou adolescente só poderá
ser adotada por estrangeiros
se não houver nenhum
pretendente brasileiro. Isso
para não falar na
documentação necessária,
que inclui uma declaração
da autoridade competente
do país de origem da
adotante afirmando que,
segundo as leis de lá, ela
está apta a adotar. Também
é exigida a apresentação de
um estudo psicossocial,
atestados de sanidade física
e mental, antecedentes
criminais e outros
documentos, todos
traduzidos por tradutor
juramentado e autenticados
por autoridade consular. Se
os documentos forem
aprovados, a adotante entra
na fila de espera de
estrangeiros interessados
em adotar no Brasil.
Oprocesso é complexo,
mas a intenção é
justamente evitar situações
desse tipo. Afinal, mesmo
que Marcela tivesse
cogitado entregar as filhas
para adoção (o que nega), o
fato de a portuguesa ter
passado por cima da
legislação brasileira é sinal
de má fé. Para todos os
efeitos, inclusive sob o ponto
de vista da Convenção de
Haia sobre o sequestro
internacional de crianças, as
duas meninas, nascidas em
solo brasileiro, estão, sim,
indevidamente retidas em
Portugal. A expectativa é
que, em algum momento, a
Justiça portuguesa conserte
a situação.
IVO N E ZEGER É A DVO G A DA ,C O N S U LTO R A JURÍDICA EM DI R E I TO
DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, AU TO R A
DOS L I V RO S “HERANÇA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S ” E
“COMO A LEI R E S O LV E QU E S T Õ E S
DE FA M Í L I A ” – DA MESCLA
ED I TO R I A L
W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR
guerra sem fim entre "potên-
cias terrestres", ou "eurasia-
nas", e "potências maríti-
mas", ou "atlânticas". Hoje em
dia essas duas forças são re-
presentadas, respectivamen-
te, pelo bloco russo-chinês e
pela "aliança atlântica" dos
EUA com a Inglaterra e Israel.
De acordo com Duguin,
os povos "terrestres"
são guiados por altos
ideais heróicos, os "atlânti-
cos" pela cobiça e desejo de
poder. O mundo só será feliz
quando o bloco atlântico for
destruído e o Império Eurasia-
no dominar – sem nenhuma
cobiça ou desejo de poder, é
claro – o globo terrestre intei-
ro. So simple as that.
A força do duguinismo resi-
de no atrativo que exerce so-
bre mentalidades diversas e
aparentemente incompatí-
veis entre si: patriotas russos
ansiosos para restaurar as
glórias imperiais do czarismo,
saudosistas do Führer e de
Mussolini, comunistas em cri-
se de desamparo ideológico
desde o fim da URSS, católicos
tradicionalistas inconforma-
dos com as reformas do Concí-
lio Vaticano II, intelectuais
guénonianos revoltados con-
tra o materialismo moderno e,
como não poderia deixar de
ser, brasileirinhos universitá-
rios sempre dispostos a rece-
ber de braços e pernas abertos
uma formuleta ideológica
prêt-à-porter que os dispense
de ler livros. A expansão do du-
guinismo no Brasil tem sido
muito rápida mas, como não
poderia deixar de ser, passa
totalmente despercebida da
mídia e dos "formadores de
opinião", assim como aconte-
ceu com a ascensão do Foro de
São Paulo de 1990 a 2007.
Eé justamente aí que eu
entro na história. Mo-
mentaneamente em
crise de dúvida, alguns dugui-
nistas principiantes decidi-
ram colocar as idéias do seu
guru em teste, promovendo
um debate entre ele e este ar-
ticulista. O texto integral dos
pronunciamentos de parte a
parte foi publicado pela Vide
Editorial, de Campinas, sob o
título Os EUA e a Nova OrdemMundial. Um Debate entre Ale-xandre Duguin e Olavo de Carva-lho (2012).
Mesmo o leitor que não mor-
ra de amores pela minha pes-
soa notará que, no confronto
entre um escritor indepen-
dente e o poderoso represen-
tante da ditadura russa, os ar-
gumentos do meu adversário
foram reduzidos a pó. As men-
sagens finais do prof. Duguin
não escondem sua irritação e
despeito ante um oponente
que não lhe deixava mesmo
margem para outra coisa.
Incapaz de refutar qualquer
das minhas objeções ao eu-
rasianismo, o prof Duguin
não era e não é, no entanto,
sonso o bastante para deixar
de perceber na minha influên-
cia o principal obstáculo à pe-
netração das suas idéias no
Brasil. Era de se esperar, por-
tanto, que mais cedo ou mais
tarde a militância duguinista,
inconformada com a humilha-
ção do seu guru, desistisse da
concorrência intelectual e
partisse para uma campanha
de "character assassination"
no bom e velho estilo KGB,
muito mais maliciosa, peço-
nhenta, organizada e bem
subsidiada do que qualquer
iniciativa similar da esquerda
nacional. Nos próximos arti-
gos darei alguns detalhes so-
bre o episódio, altamente sig-
nificativo do futuro que se pre-
para para o Brasil.
OL AVO DE CA RVA L H O É J O R N A L I S TA ,E N S A Í S TA E P RO F. DE FILOSOFIA
ADOÇÕES QUE A T R OP E L A M A LEI
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
[email protected]������ ����� �����
�����
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: acha que 40 pessoasnão podem julgar o trabalhode 40 mil. "No Oscar, sãodois mil experts escolhendoos 50 melhores."
MISTURA FINA
Fotos: BusinessNews
Usinas nacampanha
Caiudo céu
��� Com visual de animépsicodélico, Kyary PamyuPamyu, 20 anos, hoje, é omais famoso nome interna-cional do pop japonês (J-
Pop): recordista de vendas em seu país, seu clipe PonPonPon(mais de 60 milhões de views no YouTube) já inspirouflashmobs até em Paris. Agora, com ginásios cheios, fazsua segunda turnê entre Estados Unidos, Europa e Ásia esem problemas de língua: suas canções não fazem sentidonem em japonês. Tem dois anos de carreira e em seu univer-so, coelho toca guitarra, cebola fala e a vida tem tons pastéis.As revistas britânicas falam que ela é “a Lady Gaga japonesa”.
Para a capa e recheio da novaedição de Status, a atriz LuizaValdetaro, 28 anos, carioca,a Hilda da novela Jóia Rara,encarnou uma mulher podero-
sa, sexy e ao mesmo tempo angelical (afinal, posou até comasas numa nuvem). Ela é formada em Artes Cenicas, játrabalhou como modelo e é casada com Alberto Blanco, 17anos mais velho, com quem teve uma filha. Em Gabriela, foiGerusa Bastos; antes, foi Glória em Viver a Vida. Na capa, arevista diz que “um anjo caiu do céu para nossas páginas”.
Sem foro privilegiado��� O escândalo no Ministério da Saúde,na Secretaria Especial de Saúde Indígena,envolvendo supostamente o ex-ministroAlexandre Padilha em licitação fraudulenta dealuguel de veículos (todos os contratos juntosteriam propiciado um superfaturamento de R$
1,7 bilhão) é o novo problema para Dilma Rousseff. A PolíciaFederal e o Ministério Público estão em campo (e igualmente asrevistas semanais) e pretendem ouvir, nos próximos dias, todos osenvolvidos. Detalhe: Padilha não tem, hoje, foro privilegiado. Podeser intimidado por qualquer delegacia como cidadão comum.
��� O governo está acelerandoestudos, diante da criseenergética que assola o país,para a construção de novasusinas nucleares no Brasil.
Nada resolverá o problema de imediato, só que Dilma queranunciar o plano antes da largada da campanha pela reeleição.Afinal, depois da decisão da construção, uma usina leva, pelomenos, dez anos para gerar energia. Cinco para licenciamento,cinco para construção. Com a escassez dos recursos hídricos edo alto preço das termelétricas, há outras fontes como eólicas esolares, mas não são soluções como matrizes energéticas.
“Avisem a Dilma que ela está de aviso prévio.”
Colecionador��������������� Nem só de Suzana Vieira viveu, no desfile das campeãs,no Rio, o ex-prefeito de Jaguariúna, interior de São Paulo,Marcio Gustavo Bernardes Reis, 43 anos. Ele deixou o camaro-te de mãos dadas com a veterana atriz, mas antes já haviatrocado beijos com Helena Ranaldi, de Em Família. Anterior-mente, já havia namorado a apresentadora Amanda Françosoe a socialite Ana Paula Junqueira. Ou seja: o deputado federalFabio Farias (PSD-RN), que tem no currículo Adriane Galisteue Sabrina Sato, encontrou um concorrente à altura.
Lady Gagajaponesa
Inconformado com asétima colocação da Beija-Flor, Boni quer mudar osistema de julgamentodas escolas de samba.
IN OUT�
�
Luvas curtas.Luvas longas.
EDUARDO CAMPOS // governador de Pernambuco e presidenciável, sobre as eleições.
Humanizar��� “Humanizar a comunica-ção do governo” é o novoovo de Colombo descobertopelo staff que cuida da campa-nha de reeleição de GeraldoAlckmin em São Paulo. Nessesquase quatro anos de mandato,a Secretaria de Comunicaçãodo Palácio dos Bandeirantes,comandada por Marcio Aith,não esteve muito preocupadacom isso, malgrado suasdezenas de funcionários. Mais:Alckmin é bom de números, faladireito, só que sem nenhumaemoção. Até seu lado dehumor, revelado apenas aoschegados, não aparece.
NA FRENTE��� O ministro Gilberto Carva-lho, ainda secretário geral daPresidência, lançou a candi-datura de Lula ao Planalto em2018, esta semana, no novoprograma da TV Gazeta(transmissão regional) coman-dado por Maria Lydia, Hora doVoto. Não é a primeira vez queGilbertinho sonha com a voltado ex-presidente: no anopassado, em entrevista aojornal argentino Página 12, elejá havia se manifestado nestesentido. Detalhe: Lula ainda nãopensa nisso, mas sabe que oPT não tem nenhum nome para2018, caso Dilma se reeleja.
Segurança na Copa��� Os ministros da Justiça eDefesa deverão aplicar, este ano,R$ 360 milhões em ações desegurança para a Copa doMundo. Os investimentos nessesetor, iniciados em 2012, serãode cerca de R$ 1,9 bilhão. NaCopa, estima-se que 20 milhomens serão utilizados nasegurança privada (dentro dasarenas) e haverá 150 mil agentesde segurança pública e defesa.A Abin – Agência Brasileira deInteligência trabalha comseis grupos potencialmentecapazes de tumultuar a Copae considera ações terroristas,riscos de ataques do PCCe outros e probabil idadesde greves de funcionáriospúblicos de diversas áreas.
MENOS LUXO��� Aos poucos, a região daOscar Freire, em São Paulo,antes considerada referência deluxo no Brasil, vai presenciandoo fechamento, especialmentena vizinha Haddock Lobo, delojas de grandes marcas. Jásaíram de lá Louis Vuitton, Dior,Bulgari e agora Ferragamo. Natambém vizinha Bela Cintra, háquem aposte que a Gant quersair de lá – e fechar suasunidades no país. Versace eCavalli resistem, com proble-mas. Na Oscar Freire, depois daRiachuelo, será inauguradauma loja da Natura, onde era orestaurante Tattoo (ficará aolado da francesa L’Occitane).
Gala em Miami��� A baiana Ivete Sangalo, aindano ritmo das comemorações deseus 20 anos de carreira, seráhomenageada, no próximo dia15, em Miami, na noite de galada Brazil Fundation, no PerezArt Museum, por sua atuação noprojeto Quabales, em Amaralina,bairro de Salvador. Os apresen-tadores da festa serão o jornalis-ta Pedro Andrade (ele tambémé modelo), que participa doManhattan Connection e doABC Fusion, em Miami e anissei Sabrina Sato. Como elanão fala inglês, Pedro fará umatradução simultânea.
TRÊS DIAS��� O anunciado casamentoentre Ronaldo Nazário (é oquarto dele) e a DJ PaulaMorais (eles já estão moran-do juntos em Londres) estáprovocando uma corrida deestilistas atrás da noiva: éuma ocasião e tanto parapromover qualquer designerde moda, cobrando ou não pelovestido. O casório será emBúzios, no Rio, em novem-bro, onde o staff de Ronaldojá está reservando acomoda-ções para todos os convida-dos. Será uma festa de trêsdias – e com um show dealguma atração internacional.
��� AÉCIO Neves passou seuaniversário (54 anos), estasemana, no Rio, ao lado da irmãÂngela Neves, que recuperade um AVC. Com o senador epresidenciável estavam a suafilha, Gabriela, sua mulher Letíciae sua mãe, Inês Maria de Faria.Aécio e José Dirceu que aniver-saria no domingo, têm algo emcomum: os dois são de Peixes.
��� A PRIMEIRA-dama dePernambuco, Renata Campos,ainda às voltas com amamen-tação de Miguel, o novo filhoportador de Síndrome deDown, mais do que solidáriacom o marido Eduardo Cam-pos, interrompeu o envio dedoces nordestinos para apresidente Dilma Rousseff.A Chefe do Governo gostamuito de doce de jaca.
��� NO PRÓXIMO dia 17, naLivraria da Vila, no shoppingPátio Higienópolis, a poetaKarin Massaro lança seu novolivro As Árvores de São Paulo.Karin é hematologista, coorde-na o Serviço de Hematologiado Hospital Santa Catarina epresidente do conselho daindustria de equipamentosmédicos - Fanem.
��� A REDE Globo vem seempenhando numa opera-ção-enxuga em torno de altossalários de seu elenco, optandopor contratos por novelas (ououtros projetos com tempodeterminado). Por outro lado,trata de manter as pratas dacasa. Acabam de ter seuscontratos renovados, além deOdilon Wagner que acertounovo vínculo, Elizabeth Savalla,Irene Ravache e os veteranosLuis Gustavo, 80 anos e AgildoRibeiro, 81 anos.
��� ESTA SEMANA, o ex-presidente Lula está na Itália,com agenda digna de chefe deEstado: ontem, discursou nafábrica de pneus Pirelli e hoje,almoça com o primeiro-ministroMatteo Renzi. Não há previsãode nenhuma visita a HenriquePizzolato.
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Dilma: 'Olha aqui,o PMDB só medá alegrias'.
E as alegrias aumentariam com mais espaço no governo? Ela desconversa.
Em Viña Del Mar, para
onde viajou a fim de
participar da ceri-
mônia de posse da
presidente do Chile, Michel-
le Bachelet, a presidente Dil-
ma Rousseff disse que só
tem "alegrias" com o PMDB,
um dos principais partidos
da base aliada no Congresso
e cujas relações têm se dete-
riorado nos últimos meses.
Ao ser questionada por
jornalistas sobre a relação
do governo com o PMDB, res-
pondeu: "Olha aqui, vou te
falar uma coisa: o PMDB só
me dá alegrias", afirmou sor-
rindo. Os jornalistas riram.
Questionada se as alegrias
aumentariam com a conces-
são de mais espaço ao parti-
do no governo, ela descon-
versou: "Posso falar uma coi-
sa? Daqui para a frente, sa-
be, esse é um ano muito
especial. Primeiro porque
nós temos a Copa. E eu tenho
a convicção de que ela vai
ser uma Copa fantástica. Se-
gundo porque nós temos es-
sa preparação aí para os Jo-
gos Olímpicos. Eles [comiti-
va de atletas brasileiros no
Chile] estão aqui me dizendo
que ganharam hoje 37 me-
dalhas, nós somos o primei-
ro lugar. O próximo, atrás de
nós, ganhou 17, que é a Ar-
gentina. E veja você que eu
estou falando de medalhas
de ouro. E uma ótima notícia
para nós, viu, meninas: as
mulheres tiveram um de-
sempenho excepcional e
f a n t á s t i c o. "
FOCO DA CRISEO maior foco da crise está
na Câmara dos Deputados,
onde sete partidos da base
aliada, sob o comando do lí-
der do PMDB, deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
formaram um "blocão", para
ampliar o poder de negocia-
ção com o Executivo em vo-
tações da Casa.
Na segunda-feira, Dilma
se reuniu com lideranças do
partido aliado no Palácio do
Planalto para tratar da alian-
ça com o governo e tentar
pacificar as relações com a
sigla. Mas não convidou Cu-
nha para o encontro, o que,
na visão de peemedebistas,
significou uma tentativa de
isolar o líder do PMDB e mo-
tivou a rebelião de ontem.
O presidente da República
em exercício, Michel Temer,
mostrou satisfação com a
declaração de Dilma no Chi-
le. "A presidenta foi muito
explícita na frase", disse ele,
após participar de reunião
do partido "com vistas à pa-
cificação absoluta", segun-
do explicou. "A presidenta
fo i c lara em dizer que o
PMDB só dá alegrias. E só dá
alegrias mesmo para o go-
verno, apoia o governo, aju-
da o governo. A presidenta
foi muito explícita na frase
que formalizou", afirmou.
ARTICULAÇÃOOntem, o ministro da Casa
Civil, Aloizio Mercadante,
reabriu o balcão da reforma
minister ial com o PP e o
PROS e conseguiu deles a
promessa de que vão aban-
donar a aliança informal com
o PMDB e outros quatro par-
tidos, o chamado "blocão".
O ministro também pres-
sionou o PR a deixar o bloco
informal, reunindo-se na se-
gunda-feira com o ministro
dos Transportes Cesar Bor-
ges , filiado ao partido, e com
o presidente da legenda.
Mas não conseguiu ouvir de-
les a promessa de uma mu-
dança de posição.
Já com o PDT obteve êxito:
o partido voltou para o lado
do governo e abandonou o
"blocão. (Agências)
Comissão vai investigar PetrobrasBlocão tem sua primeira vitória: 267 deputados votaram a favor.
Ochamado "blocão",
grupo informal de
deputados da base
insatisfeitos com a
articulação política
conduzida pelo governo,
impôs na noite de ontem
uma dura derrota ao Palácio
do Planalto e aprovou um
requerimento para que
deputados viajem ao
exterior e acompanhem
investigações de corrupção
que citam a Petrobras.
Ao final da votação, 267
parlamentares apoiaram o
requerimento (sendo 158
da base aliada), 28 se
manifestaram contrários e
15 se abstiveram.
PMDB, PR, PTB e PSC
orientaram suas bancadas
a votarem contra os
interesses do Planalto.
Os parlamentares vão
acompanhar, na Holanda,
as investigações de um
suposto esquema de
pagamento de
propina da holandesa
SBM Offshore a
funcionários e
intermediários da
Petrobras no fretamento
de plataformas.
Hoje, os ministros da
Justiça, José Eduardo
Cardozo, e da
Controladoria-Geral da
União, Jorge Hage, devem ir
a Câmara para tratar do
tema. ( Fo l h a p r e s s )
A presidenta foiclara em dizer queo PMDB só dáalegrias. E só dáalegrias mesmo ,apoia o governo,ajuda o governo...MICHEL TEMER (PMDB)
Indicado aoTurismo rejeita
convite
Indicado pela presidente
Dilma Rousseff para
assumir o Ministério do
Turismo, o senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB) disse
ontem que já transmitiu ao
Palácio do Planalto sua
decisão de não aceitar o
comando da pasta para
evitar que a crise PT-PMDB
se torne maior. Vital disse
que seria "instrumento de
cisão" ao assumir um
ministério que é da cota do
PMDB da Câmara.
Líderes peemedebistas
já afirmaram que Vital não
assumiria o cargo, mas
pela primeira vez o
senador confirmou
publicamente sua
insatisfação com a
indicação de Dilma.
Há seis meses, o PMDB
indicou Vital para assumir
o Ministério da Integração
Nacional. Dilma não
aceitou a indicação e, há
duas semanas, apresentou
como solução nomear Vital
para o Turismo, pasta que é
controlada pelo PMDB da
Câmara. "Eu disse que não
queria ser esse
instrumento de divisão do
partido. Para a Integração,
meu nome tinha o apoio
das bancadas da Câmara e
do Senado. Manifestei
minha indisposição de
estar em um ministério
que não tem relação
definida", afirmou.
Os deputados
peemedebistas estão em
brigas com o PT e o Palácio
do Planalto desde que a
presidente Dilma decidiu
reduzir de dois para um os
ministérios controlados
pela bancada. Para Vital , a
atual "convulsão
partidária" precisa ser
debelada, pois prejudica a
todos. ( Fo l h a p r e s s )
Pedro França/Ag.Senado
Vital do Rêgo (PMDB-PB)
Estratégia paraevitar uma rebelião
no Senado
Numa ofensiva para
evitar que o PMDB do
Senado, até então neutro
na relação com Dilma,
também adote postura de
rompimento no apoio ao
governo no Congresso, o
Planalto intermediou
acordo para o PT apoiar a
candidatura do irmão do
senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB) ao governo da
Paraíba, Veneziano Vital do
Rêgo (PMDB).
Vital do Rêgo disse que
está "satisfeito" com o
apoio porque considera
mais importante neste
momento discutir as
alianças regionais do PT
com o PMDB. "É uma
aliança natural formada
desde o governo Lula. A
Paraíba teve o primeiro
governador do PMDB a
apoiar o ex-presidente."
No entanto, o senador
disse que seria "falso" ao
afirmar que não sente
mágoa do Planalto por ter
deixado seu nome exposto
há seis meses em meio às
discussões da reforma
ministerial. "É como se eu
tivesse enfrentado uma
maratona nos últimos
dias", desabafou.
( Fo l h a p r e s s )
Bancada naCâmara se rebelaPMDB na Câmara declara autonomia
Após três horas de
reunião a portas
fechadas, a bancada
do PMDB da Câmara dos
Deputados anunciou que
atuará nas votações de
forma independente ao
governo e divulgou uma
nota "exortando" a
Executiva nacional do
partido a debater a crise
política e "reavaliar a
qualidade da aliança
com o PT".
Na reunião, recheada de
críticas à atuação do vice-
presidente da República,
Michel Temer, os
peemedebistas
concordaram que votarão
pela convocação do ministro
da Saúde, Arthur Chioro, nas
comissões onde há
requerimento e que
apoiarão a aprovação de um
convite para que a
presidente da Petrobras,
Graça Foster, venha à Casa
explicar as denúncias de
pagamento de propina à
funcionários da estatal.
Na nota, os deputados da
bancada manifestaram
apoio ao líder Eduardo
Cunha (RJ) e ressaltaram
que ele continua sendo o
único interlocutor da
bancada perante outras
esferas. "Se ela (Dilma)
quiser ouvir a bancada da
Câmara, terá de falar com a
bancada da Câmara",
avisou Cunha. Os
peemebebistas também
reafirmaram a intenção de
não indicar nomes para a
reforma ministerial e ainda
agradeceram a posição do
PMDB do Senado em não
indicar os senadores Vital do
Rêgo (PB) e Eunício
Oliveira (CE) para os
ministérios. "O Senado se
recusou a indicar",
comemorou Cunha.
Os deputados do PMDB
decidiram que manterão a
oposição ao projeto do
Marco Civil da Internet. "A
crise está presente,
ninguém está escondendo
que a crise existe", reiterou.
Sobre a hipótese de
antecipar a convenção do
PMDB para junho, o
deputado Danilo Forte
(PMDB-CE), disse que dos 27
diretórios estaduais, 11 já
teriam aprovado a
convocação antecipada
–seriam necessários nove.
(Agências)
Pedro Ladeira/ Folhapress
Líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha: apoio contra governo.
Vice-líder defende'alternância de
poder' com AécioE consegue a adesão de parte da bancada
Ovice-líder da
bancada do PMDB na
Câmara dos
Deputados, Leonardo
Picciani (RJ), chegou ontem
à reunião dos
peemedebistas defendendo
a "alternância de poder" e o
apoio à possível candidatura
à Presidência do senador
tucano Aécio Neves.
Segundo ele, a economia
"não vai bem" e o PMDB do
Rio não aceitará palanque
"múltiplo" no Estado. "Há
um desejo do PMDB (do Rio)
de apoiar a candidatura do
senador Aécio Neves",
d e c l a ro u .
Picciani é filho de Jorge
Picciani, presidente do
diretório estadual do PMDB
no Rio, que já declarou a
intenção de apoiar o
senador tucano na corrida
presidencial. "O PMDB do
Rio não estará num
palanque múltiplo, quer um
palanque único", disse.
Ao chegar para a reunião,
o deputado defendeu a
liderança de Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) e ressaltou que
suas posições representam
o pensamento da bancada.
"Ele é líder porque tem
respaldo e confiança da
bancada", afirmou Picciani,
ressaltando que uma moção
de apoio a Cunha seria
" re d u n d a n t e " .
Apesar da troca de farpas
com o PT, o líder do PMDB na
Câmara, Eduardo Cunha ,
ressaltou que não cabe à
bancada discutir o
rompimento da aliança com
o PT em nível nacional,
embora a maior parte dos
deputados tenha defendido
sim a ruptura na reunião
de ontem.
"O que está em discussão
é a qualidade da aliança",
enfatizou. O peemedebista
falou em "insatisfação
generalizada" dos
parlamentares com a ação
"hegemônica" do PT nos
palanques regionais.
O líder do PT na Câmara,
deputado Vicentinho (SP),
admitiu que não há clima
para votações e que a
sensação é de insegurança.
(Agências)
Zeca Ribeiro/Ag.Câmara
Leonardo Picciani apoia Aécio
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
Dilma está se saindo bem com o TSEMinistro do TSE nomeado por ela considera que não houve propósito eleitoreiro na campanha Minha Casa Minha Vida nem na reunião com Lula e outros petistas
Oex-advogado da
campanha de Dil-
ma Rousseff à Pre-
sidência da Repú-
blica em 2010, e hoje ministro
do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), nomeado por ela, Ad-
mar Gonzaga, negou o pedido
apresentado pelo PSDB para
suspender a propaganda dos
programas Minha Casa, Minha
Vida e Minha Casa Melhor.
O partido alega que os fil-
mes de publicidade, veicula-
dos em emissoras de televisão
acabam beneficiando a presi-
dente Dilma Rousseff.
O ministro entendeu que
não ficou demonstrada – nas
peças publicitárias feitas pela
Caixa Econômica Federal, res-
ponsável pela gestão dos pro-
gramas – propaganda eleito-
ral antecipada.
"Na espécie, entendo que
não restou caracterizado o in-
tuito eleitoreiro da publicida-
de, ao se trazer a opinião da
presidente sobre projetos e
programas patrocinados pelo
governo federal. Não sendo,
portanto, perceptíveis, de pla-
no, os requisitos necessários
para o deferimento da medida
reclamada, indefiro o pedido
de liminar, reservando-me à
avaliação dos demais requeri-
mentos e do mérito da ação
após o prazo destinado às de-
fesas e ao parecer do Ministé-
rio Público Eleitoral", explicou
o ministro apontado pela pre-
sidente Dilma.
Na segunda-feira, ele havia
r e j e i t a d o
também o pe-
dido de limi-
nar do PSDB
para multar a
pres i den te
e m a t é
R $ 1 0 0 m i l
pelo encon-
tro de campa-
nha que ela
m a n t e v e
com o com o
ex - p re s i d e n-
te Luiz Inácio
Lula da Silva e integrantes do
PT, no Palácio da Alvorada, na
quarta-feira passada (5). Par-
ticiparam também do encon-
tro o marqueteiro João Santa-
na, o ministro Aloizio Merca-
dante (Casa Civil), o presiden-
te do PT, Rui Falcão, o chefe de
gabinete da presidente, Giles
Azevedo, e o ex-ministro Fran-
klin Martins.
Por causa dessa reunião,
feita em horário de expedien-
te e explicitamente voltada
para discutir a campanha de
Dilma à reeleição, o PSDB ha-
via pedido a proibição de no-
vas reuniões e uma multa de
até R$ 100 mil.
Segundo a
re p res e n t a-
ção do parti-
do, Dilma te-
ria desrespei-
tado a Lei das
Eleições, que
p r o í b e a o s
agentes pú-
blicos cede-
rem ou usa-
rem bens da
a d m i ni s t r a-
ç ã o p a r a
ca mp anh as
eleitorais.
Gonzaga disse que não iria
conceder liminar impedindo
reuniões na residência oficial,
mas pediu que Dilma, o diretó-
rio do PT e o Ministério Público
se manifestem sobre o caso.
Depois, ele informou que ana-
lisará os fatos e tomará uma
decisão definitiva.
Admar Gonzaga foi nomea-
do por Dilma em 2013 para o
cargo de ministro substituto do
TSE. Seu nome foi incluído em
lista tríplice pelo Supremo Tri-
bunal Federal para o preenchi-
mento da vaga desde agosto
de 2012, quando o ministro
Henrique Neves terminou o
mandato de substituto. Além
de Gonzaga, constavam da lis-
ta os advogados Joelson Costa
Dias e Alberto Pavie Ribeiro. Ne-
ves havia sido nomeado como
titular da corte por Dilma em
novembro de 2012. (Agências)
Lucas Lacaz Ruiz / Fotoar/Estadão Conteúdo
Paulo Skaf: Fiesp não poderá usar a imagem, voz ou "alusão à figura" dele até o 2º turno das eleições.
TSE Divulgação
M i n i s t roAdmarGonzaga. Eleentendeu quenão ficoudemonstradap ro p a g a n d aeleitoralantecipada porparte de Dilma.
Entendo que nãorestou caracterizadoo intuito eleitoreiroda publicidadesobre projetos eprogramas dogoverno federal.ADMAR GONZ AGA
Já Paulo Skaf está proibidode aparecer em nome da Fiesp
AJustiça Eleitoral proibiu
o pré-candidato ao
governo de SP e
presidente da Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), Paulo
Skaf (PMDB), de protagonizar
campanhas publicitárias da
entidade no rádio e na tevê.
A decisão, em caráter
liminar, foi proferida pelo juiz
Luiz Guilherme da Costa
Wagner, do Tribunal Regional
Eleitoral de SP (TRE-SP).
Com isso, a Fiesp não
poderá usar a imagem ou a
voz e nem fazer "alusão à
figura" do peemedebista até
o 2º turno das eleições deste
ano. A decisão final sobre o
caso, se houve ou não
propaganda eleitoral
antecipada, ainda não tem
data definida, bem como o
pagamento de multa de
R$ 34 milhões solicitado pela
Procuradoria Regional
Eleitoral, responsável por
protocolar a ação.
Wagner destaca que Skaf,
na posição de presidente da
Fiesp, ocupou, no primeiro e
segundo semestre de 2013,
"significativas horas de
televisão e de rádio" e que há
"nos autos elementos que
demonstram o elevado
número de aparições do pré-
candidato em campanhas
publicitárias, bem como
comprovam o gasto de
significativos valores com
tais anúncios em rádio e
televisão". Para o juiz, "as
constantes aparições de Skaf
chamam a atenção do
telespectador comum".
Segundo a Procuradoria
Regional Eleitoral, Skaf
ocupou mais de 97 horas de
tevê e 119 horas de rádio ao
longo do ano passado. Só no
2º semestre, foram 72 horas
de tevê. Na representação, a
Procuradoria ainda destacou
que as campanhas
publicitárias de Skaf tinham
"caráter pessoal, com o
intuito de disseminar a
imagem de bom
administrador e conhecedor
dos problemas que afligem a
população de São Paulo,
caraterizando nítida
propaganda eleitoral".
A defesa do peemedebista
havia sustentado que a
aparição de Skaf seria um
fato comum no cenário
empresarial mundial
m o d e rn o.
"Não vinga a tese
sustentada pela defesa no
sentido de que a aparição do
presidente, Paulo Skaf, nas
inserções publicitárias da
Fiesp é fato comum no
cenário empresarial mundial
moderno, onde são muitos os
casos de CEOs que são
verdadeiras personificações
das empresas que
representam, como, por
exemplo, as figuras de Steve
Jobs (falecido fundador da
Apple), de Bill Gates
(Microsoft), Marck
Zuckerberg (Facebook) ou
comandante Rolim Amaro
(TAM), na medida em que, ao
que se tem notícia, Steve
Jobs, Bill Gates, Marck
Zuckerberg e, voltando ao
Brasil, o comandante Rolim
Amaro, quando se serviram
da exposição de suas
imagens, não eram pré-
candidatos a cargos
eletivos", escreveu o juiz em
sua liminar.
GUERRA JURÍDICAA proibição do
protagonismo de Paulo Skaf
nas inserções partidárias é
mais um capítulo da guerra
jurídica que vem sendo
travada na Justiça Eleitoral
entre os partidos que
disputarão as eleições
estaduais neste ano.
O PMDB também foi alvo de
outra medida por
propaganda eleitoral
antecipada, ingressada pelo
PHS . E o PT, do pré-candidato
Alexandre Padilha, foi alvo,
este ano, de três
representações ingressadas
pelo PSDB. ( Fo l h a p r e s s )
MENSALÃO
Dirceu nega uso de celularde dentro do presídio da Papuda
Oex-ministro José
Dirceu negou ontem
ter usado um celular
dentro do presídio da Papuda,
onde está preso desde
novembro do ano passado.
Em audiência por
videoconferência ontem, o
petista afirmou ao juiz Bruno
Ribeiro, da Vara de Execuções
Penais (VEP) do Distrito
Federal, que não falou com
ninguém de fora do presídio
nem por intermédio de
t e rc e i ro s .
Em janeiro, a Folha deS. Pa u l o revelou que o
secretário da Indústria,
Comércio e Mineração da
Bahia, James Correia, na
gestão de Jaques Wagner
(PT), confirmou ter
conversado com Dirceu em 6
de janeiro pelo celular de um
amigo em comum que o
visitava na prisão.
A entrada de celulares no
presídio é proibida.
Segundo o advogado de
Dirceu, José Luís Oliveira
Lima, seu cliente foi
questionado sobre o uso do
aparelho e sobre as regalias
que estaria tendo na prisão. O
juiz indagou ainda sobre as
visitas fora do horário pré-
determinado. Segundo o
advogado, Dirceu negou que
tenha recebido tais visitas e
disse ao juiz que aguarda a
análise do seu pedido de
trabalho externo.
A Subsecretaria do Sistema
Penitenciário do DF,
subordinada ao governador
petista Agnelo Queiroz,
realizou duas investigações
sobre o caso. Após concluir a
primeira em apenas cinco
dias, foi ordenada pela VEP a
refazer o processo.
Segundo o juiz substituto
Mário José de Assis Pegado, a
primeira investigação não
realizou "oitiva do interno,
nem o atendimento de
qualquer das diligências já
determinadas (...), quando
(foi) requisitada a
instauração de inquérito".
Apesar do reclame formal
da Justiça, a segunda
investigação também foi
concluída em cinco dias.
Ribeiro decidiu então, ouvir
Dirceu. O caso será analisado
também pelo
Ministério Público.
Ribeiro chegou a indicar o
estranhamento de ver a
investigação anterior ser
arquivada em tão pouco
tempo. ( Fo l h a p r e s s )
Elza Fiúza/ABr - 18/02/2010
José Dirceu, emaudiência porvideoconferênciaontem, afirmouque não faloucom ninguém defora do presídionem porintermédio det e r c e i ro s .
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
continua...
Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco
CNPJ 62.042.890/0001-51Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Reais mil
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Reais mil
2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2013 2012
2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembroDescrição 2013 % 2013 % 2012 %
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................... 1.824 3.150 3.167Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................... (17) (17) -Reversão de Provisões Trabalhista............................................................................ (17) (17) -
Lucro Líquido Ajustado antes dos Impostos.......................................................... 1.807 3.133 3.167(Aumento)/Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos FinanceirosDerivativos ................................................................................................................. (1.703) (1.922) (1.675)
(Aumento)/Redução em Outros Créditos .................................................................... 26 32 6Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................... 2 - (103)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................... (106) (1.232) (1.277)
Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................... 26 11 118Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos........................................................................................................ (18) (18) (78)
Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) de Atividades de Financiamentos ............. (18) (18) (78)Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................... 8 (7) 40
Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................... 32 47 7Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................... 40 40 47Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ 8 (7) 40
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais mil
ATIVO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 46.114 44.198DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 40 47TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5a) ....... 45.943 44.021Carteira Própria ............................................................................................................................................. 45.943 44.021OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 131 130Diversos (Nota 6)........................................................................................................................................... 131 130REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 67 105OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 67 105Diversos (Nota 6)........................................................................................................................................... 67 105PERMANENTE ............................................................................................................................................. 4 4INVESTIMENTOS (Nota 7) ........................................................................................................................... 4 4Outros Investimentos..................................................................................................................................... 47 47Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (43) (43)TOTAL ........................................................................................................................................................... 46.185 44.307
PASSIVO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.201 1.187OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 1.201 1.187Sociais e Estatutárias (Nota 10d).................................................................................................................. 18 18Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a)............................................................................................................... 1.087 1.073Diversas (Nota 9b)......................................................................................................................................... 96 96EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... - 18OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. - 18Fiscais e Previdenciárias (Nota 9a)............................................................................................................... - 2Diversas (Nota 9b)......................................................................................................................................... - 16PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 44.984 43.102Capital:- De Domiciliados no País (Nota 10a) ........................................................................................................... 24.500 22.300Reservas de Lucros (Nota 10c)..................................................................................................................... 20.484 20.802TOTAL ........................................................................................................................................................... 46.185 44.307
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Cotistas,
Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, da Tibre Distribuidora de Títulose Valores Mobiliários Ltda. (Tibre DTVM), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.
No exercício a Tibre DTVM registrou Lucro Líquido de R$ 1,9 milhão, Patrimônio Líquido de R$ 45 milhões e Ativos Totais de R$ 46,2 milhões.
Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
Diretoria
1) CONTEXTO OPERACIONALA Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Tibre DTVM ou Instituição) é uma Instituição financeira que tem por objetivo efetuar operaçõesde intermediação no mercado aberto, além de gerir e administrar recursos de terceiros. É parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas operaçõesconduzidas de forma integrada a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiro e de capitais, utilizando-se de seus recursos administrativose tecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.
2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com as alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem estimativas e premissas, taiscomo: estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas e perdas por redução ao valor recuperável(impairment) de ativos não financeiros. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 29 de janeiro de 2014.
3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com baseno método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda.d) Títulos e valores mobiliários - classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos
dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo
custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados ao valor de mercado em contrapartida aopatrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e
• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Sãoregistrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.
Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.e) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição socialsobre o lucro é calculada considerando à alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.
Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis, estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.
f) InvestimentosOs incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável(impairment), quando aplicável.
g) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor contábil.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.
h) Provisões, ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução no 3.823/09 do CMN, sendo:• Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais
ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;
• Provisões: são constituídas levando em consideração à opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores,a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança; e
• Passivos contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somenteserá confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Ospassivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgados emnotas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas.
i) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos (em basepro rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias incorridas (em base pro rata dia).
j) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 40 47Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 40 47
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 - RECEITAS ......................................................... 2.040 106,0 3.594 107,7 3.555 105,81.1) Intermediação Financeira......................... 2.023 105,1 3.577 107,2 3.543 105,51.2) Outras ........................................................ 17 0,9 17 0,5 12 0,3
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ....... (115) (6,0) (258) (7,7) (196) (5,8)Publicação.......................................................... (50) (2,6) (142) (4,2) (143) (4,2)Serviços Técnicos Especializados ..................... (39) (2,0) (56) (1,7) (33) (1,0)Serviços do Sistema Financeiro ........................ (7) (0,4) (13) (0,4) (12) (0,4)Outras ................................................................ (19) (1,0) (47) (1,4) (8) (0,2)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ................. 1.925 100,0 3.336 100,0 3.359 100,0
4 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR.............. 1.925 100,0 3.336 100,0 3.359 100,0
5 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO...... 1.925 100,0 3.336 100,0 3.359 100,05.1) Impostos,Taxas e Contribuições ............ 833 43,3 1.436 43,0 1.435 42,7
Federais. ..................................................... 833 43,3 1.436 43,0 1.435 42,75.2) Remuneração de Capitais Próprios ........ 1.092 56,7 1.900 57,0 1.924 57,3
Dividendos .................................................. 10 0,5 18 0,6 18 0,5Lucros Retidos ............................................ 1.082 56,2 1.882 56,4 1.906 56,8
Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutárias Acumulados Totais
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 2.023 3.577 3.543Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 5b) ......................... 2.023 3.577 3.543
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................... 2.023 3.577 3.543OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... (199) (427) (376)Outras Despesas Administrativas (Nota 11).................................................................. (115) (258) (196)
Despesas Tributárias (Nota 12) ..................................................................................... (101) (186) (192)
Outras Receitas Operacionais (Nota 13)....................................................................... 17 17 33
Outras Despesas Operacionais (Nota 13)..................................................................... - - (21)
RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................... 1.824 3.150 3.167RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................... 1.824 3.150 3.167IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 15) ................................... (732) (1.250) (1.243)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................... 1.092 1.900 1.924
Número de cotas (Nota 10a) ......................................................................................... 24.500.000 24.500.000 22.300.000
Lucro por lote de mil cotas em R$................................................................................. 44,57 77,56 86,27
Saldos em 30.6.2013 ............................................................................ 24.500 137 19.265 - 43.902Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.092 1.092Destinações: - Reservas......................................................................... - 54 1.028 (1.082) -
- Dividendos Propostos..................................................... - - - (10) (10)Saldos em 31.12.2013 .......................................................................... 24.500 191 20.293 - 44.984Saldos em 31.12.2011 .......................................................................... 18.000 1.126 22.070 - 41.196Aumento de Capital ................................................................................ 4.300 - (4.300) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.924 1.924Destinações: - Reservas......................................................................... - 96 1.810 (1.906) -
- Dividendos Propostos..................................................... - - - (18) (18)Saldos em 31.12.2012 .......................................................................... 22.300 1.222 19.580 - 43.102Aumento de Capital ................................................................................ 2.200 (1.126) (1.074) - -Lucro Líquido.......................................................................................... - - - 1.900 1.900Destinações: - Reservas......................................................................... - 95 1.787 (1.882) -
- Dividendos Propostos..................................................... - - - (18) (18)Saldos em 31.12.2013 .......................................................................... 24.500 191 20.293 - 44.984
2º Semestre Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2013 2012
5) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
a) Classificação por categorias e prazosEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012
Valor de Valor Valor de1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de mercado/ de custo Marcação mercado/ Marcação
Títulos (1) dias dias dias 360 dias contábil (2) atualizado a mercado contábil (2) a mercado
Títulos para negociação (3):Letras financeiras do tesouro .............................................................. - 478 2.813 19.370 22.661 22.661 - 19.595 -Letras do tesouro nacional .................................................................. - - - 1.785 1.785 1.785 - 1.098 -Certificados de depósito bancários ..................................................... 1.222 990 34 - 2.246 2.246 - 2.263 -Debêntures.......................................................................................... - 26 142 3.207 3.375 3.375 - 2.069 -Outros.................................................................................................. - 1.538 6.612 3.289 11.439 11.439 - 6.479 -Operações compromissadas............................................................... 4.437 - - - 4.437 4.437 - 12.517 -Total em 2013 ..................................................................................... 5.659 3.032 9.601 27.651 45.943 45.943 -Total em 2012 ..................................................................................... 12.517 4.997 1.821 24.686 44.021 -
(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, e no caso de operações compromissadas, pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramento doexercício, os investimentos em fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam R$ 45.943 mil (2012 - R$ 44.021 mil). Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;
(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelos decotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e
(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
b) Resultado de títulos e valores mobiliáriosExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012
Rendas de aplicações em fundos de investimento ................................................................................. 3.577 3.543Total ........................................................................................................................................................ 3.577 3.543
c) A Tibre DTVM não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012.
6) OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOSEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012
Devedores por depósito em garantia....................................................................................................... - 19Créditos tributários (Nota 15c e d)........................................................................................................... 187 193Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 11 7Outros...................................................................................................................................................... - 16Total ........................................................................................................................................................ 198 235
7) INVESTIMENTOSEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012
Investimentos por incentivos fiscais ........................................................................................................ 46 46Ações e cotas.......................................................................................................................................... 1 1Subtotal .................................................................................................................................................. 47 47Provisão para perdas em investimentos por incentivos fiscais................................................................ (43) (43)Total ........................................................................................................................................................ 4 4
8) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
a) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou“ré” e, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadasanálises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processoscontingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, não há processoscontingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.
9) OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e previdenciáriasEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012
Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar...................................................................................... 1.069 1.062Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 18 11Provisão para impostos e contribuições diferidos (Nota 15c).................................................................. - 2Total ........................................................................................................................................................ 1.087 1.075
b) Outras obrigações - diversasEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 96 96Provisões trabalhistas ............................................................................................................................. - 16Total ........................................................................................................................................................ 96 112
10) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialCapital social no montante de R$ 24.500 mil (2012 - R$ 22.300 mil), totalmente subscrito e integralizado é composto por 24.500.000 (2012 - 22.300.000) decotas com valor nominal de R$ 1,00 cada.b) Movimentação do capital social
Quantidadede cotas R$ mil
Em 31 de dezembro de 2012................................................................................................................. 22.300.000 22.300Aumento de capital com reservas - Alteração Contratual de 19.4.2013 (1) ............................................ 2.200.000 2.200Em 31 de dezembro de 2013................................................................................................................. 24.500.000 24.500
(1) Em 21 de maio de 2013 o BACEN aprovou o Instrumento Particular de Alteração do contrato Social deliberando aumentar o capital social mediante acapitalização do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reserva Legal” no montante de R$ 1.126 mil e de parte do saldo da conta “Reservas de Lucros -Reserva Estatutária” no montante de R$ 1.074 mil, com a criação de 2.200.000 cotas, do valor nominal de R$ 1,00 cada uma, atribuídas ao Sócio CotistaBanco Bradesco Financiamentos S.A.
c) Reservas de lucrosEm 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012Reservas de lucros................................................................................................................................ 20.484 20.802- Reserva legal (1) ................................................................................................................................... 191 1.222- Reserva estatutária (2).......................................................................................................................... 20.293 19.580
(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e
(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 80% do Capital Social Integralizado.
d) Dividendos e juros sobre o capital próprioAos Sócios Cotistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferiora 1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição de lucros a título de juros sobreo capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.O cálculo dos dividendos relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro está demonstrado a seguir:
R$ mil2013 2012
Lucro líquido............................................................................................................................................ 1.900 1.924(-) Reserva legal - 5% sobre o lucro........................................................................................................ (95) (96)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 1.805 1.828Dividendos propostos .............................................................................................................................. 18 18Percentual em relação ao lucro líquido ajustado ............................................................................... 1,0% 1,0%Valor em Reais por lote de mil cotas ................................................................................................... 0,73 0,81
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Empresa da Organização Bradesco
CNPJ 62.042.890/0001-51Sede: Cidade de Deus - Prédio Prata - 4º Andar - Vila Yara - Osasco - SP
c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosR$ mil
Saldo em Saldo em31.12.2012 Constituição Realização 31.12.2013
Provisões para perdas trabalhistas .................................................. 6 - (6) -Provisões para perdas de investimentos.......................................... 68 - - 68Provisões para desvalorização de títulos patrimoniais..................... 80 - - 80Outros............................................................................................... 39 38 (38) 39Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias
(Nota 6).......................................................................................... 193 38 (44) 187Obrigações fiscais diferidas (Nota 9a) ......................................... 2 - (2) -Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas........ 191 38 (42) 187
d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporáriasEm 31 de dezembro de 2013 - R$ mil
Diferenças temporáriasImposto Contribuiçãode renda social Total
2014............................................................................................................................... 61 37 982015............................................................................................................................... 29 17 462016............................................................................................................................... 23 14 372017............................................................................................................................... 4 2 6Total (Nota 6)................................................................................................................ 117 70 187A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 179 mil(2012 - R$ 186 mil).
16) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente de decisõescolegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos colaboradoresem todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o que se faznecessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil da atividade da Organização Bradesco.A Tibre DTVM, como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco de crédito,de mercado, de liquidez e operacional.b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu váriosprocedimentos contábeis, bem como suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadopelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados pela CMN foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1).Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.c) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins.A MP 627/13 dispõe sobre:• A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão
da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais;• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior
por controladas e coligadas; e• O parcelamento especial de contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da seguridade Social - Cofins.A Instituição aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haveráimpactos relevantes.d) Não houve qualquer evento subsequente que requer ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A DIRETORIA
Célio Magalhães – Contador – CRC 1SP199295/O-5
Aos Administradores daTibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Osasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre eexercício findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Tibre Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o semestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil.
Outros assuntos
Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o semestre eexercício findos em 31 de dezembro de 2013, que está sendo apresentada como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Osasco, 24 de fevereiro de 2014
KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio SertórioCRC 2SP028567/O-1 F SP Contador CRC 1SP212059/O-0
11) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012Publicações ............................................................................................................................................. 142 143Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 56 33Contribuição sindical ............................................................................................................................... 28 -Serviços do sistema financeiro................................................................................................................ 13 12Outros...................................................................................................................................................... 19 8Total ........................................................................................................................................................ 258 19612) DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012
Contribuição à COFINS........................................................................................................................... 143 142Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 23 23Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 20 27Total ........................................................................................................................................................ 186 192
13) OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAISExercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil
2013 2012Atualização de impostos e contribuições ................................................................................................ - (21)Reversão de outras provisões operacionais............................................................................................ 17 33Total ........................................................................................................................................................ 17 12
14) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador e empresa coligada são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas comterceiros, quando aplicável, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas:
Em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012 2013 2012
Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)
Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 40 47 - -Dividendos:Banco Bradesco Financiamentos S.A. ............................................. (18) (18) - -b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Reunião de sócio cotistas é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, a ser
paga aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários
e Administradores da Instituição.Não foi fixada remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem remuneração pelas funções que exercem no BancoBradesco S.A., controlador indireto, em consonância com a prática da Organização Bradesco.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termosdo CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.
15) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social............................................................ 3.150 3.167Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (1.260) (1.267)Outros valores ......................................................................................................................................... 10 24Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (1.250) (1.243)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil2013 2012
Impostos correntesImposto de renda e contribuição social, devidos..................................................................................... (1.244) (1.231)Impostos diferidosConstituição/(realização) no exercício, sobre adições temporárias......................................................... (6) (12)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (1.250) (1.243)
...continuação...continuação
Sugiro que faça essa pregação de boas maneiras à presidente Dilma. Foi ela quem chamou a oposição de caras de pau.Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Um grande elefante brancoinflável é mais uma vez o
símbolo dos protestos depoliciais federais em todo o País.Em frente à sede da PF no Rio,na Praça Mauá, dezenas deprofissionais participaram demanifestação ontem pormelhores condições detrabalho, reestruturação dascarreiras e modernização dos
POLÍCIA FEDERAL PODE PARAR NA COPAinquéritos policiais. A categoriaameaça fazer greve durante aCopa do Mundo, em junho, se asreivindicações não forematendidas pelo governo federal.
No Rio, na terceira maiorunidade da PF no País, aexpectativa é que os 1,3 milfuncionários participem daparalisação nacional que seestenderá até amanhã.
.Ó..R B I TA
PSB quer formalizarchapa com Marina em março
Depois de deixar governo, Campos deve visitar ao menos 250 das 400 grandes cidades com Marina.
Aformalização da cha-
pa do PSB para a elei-
ção presidencial des-
te ano com o gover-
nador de Pernambuco, Eduar-
do Campos, e a ex-senadora
Marina Silva deve acontecer
em março, apesar de ainda ha-
ver resistências a esse anún-
cio nos partidários de Marina,
que articulam a criação da Re-
de Sustentabilidade.
O líder do PSB na Câmara,
Beto Albuquerque (RS), disse
que a formalização deve ocor-
rer até o final deste mês, antes
do prazo de desincompatibili-
zação imposto pela lei eleito-
ral, em 4 de abril. "A Marina e o
Eduardo se reuniram neste fi-
nal de semana e acertaram os
detalhes. Ainda não consegui
falar com ele, mas a formaliza-
ção da aliança será antes do
prazo de desincompatibiliza-
ção, ainda em março", disse
ele. A assessoria de Marina ne-
ga que a data esteja definida.
Segundo Albuquerque, logo
após Campos deixar o gover-
no pernambucano, tentará
percorrer com Marina pelo
menos 250 cidades das 400
que concentram porcentual
maior do eleitorado até o início
da campanha eleitoral no rá-
dio e na televisão.
"Há 400 cidades que agre-
gam cerca de 85 % do eleitora-
do brasileiro. Vamos focar nes-
ses lugares e 250 eles irão vi-
sitar, juntos ou separados, até
o início da campanha."
Albuquerque se mostrou
animado com o ritmo da pré-
campanha de Campos e Mari-
na, apesar de as pesquisas
mais recentes demonstrarem
que o desempenho da aliança
entre os dois é melhor quando
Marina é a candidata e Cam-
pos fica como vice na chapa.
Mas essa possibilidade está
descartada.
"Nas pesquisas em São Pau-
lo, quando são apresentadas
as chapas, não apenas o nome
do candidato, nós ficamos à
frente do Aécio (Neves, prová-
vel candidato do PSDB à Presi-
dência)", disse Albuquerque.
Nessas simulações (em SP)
Albuquerque disse que Dilma
lidera com 37%; Campos fica-
ria em 2º lugar com 25%; e Aé-
cio em 3º, com 20%. (Reuters)
Petista diz que Campos baixa nívelLíder do PT no Senado diz que governador não pode "assumir como suas" obras com o governo federal.
Olíder do PT no Sena-
do, Humberto Cos-
ta (PE) rebateu on-
tem as críticas do
governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), à pre-
sidente Dilma Rousseff.
O petista subiu à tribuna do
Senado para acusar Campos
de reduzir o nível do debate
político e não reconhecer os
benefícios impostos pelo go-
verno federal ao Estado.
Provável adversário de Dil-
ma na disputa à Presidência
da República, Campos é ex-
aliado do governo.
Costa apresentou uma lista
de obras executadas pelo go-
verno federal em Pernambuco
que, segundo ele, não são re-
conhecidas por Campos.
"Me causa imensa estra-
nheza que o candidato do PSB,
que ajudou a eleger Dilma e in-
tegrou o governo federal até
meados do ano passado, ve-
nha agora com ataques à pre-
sidenta. Isso é de um contras-
senso, é de uma incoerência
gritante e nos obriga a resta-
belecer a verdade dos fatos e
alertar aos brasileiros sobre
essa prática equivocada".
Costa disse que Campos
não pode "assumir como
suas" obras feitas em parceria
com o governo federal. "Nós
não somos contra a existência
da oposição, muito pelo con-
trário. O povo brasileiro deseja
oposição que critique, seja du-
ra, mas que seja também pro-
positiva, que diga a que veio
para melhorar o nosso País."
Nos últimos dias, Campos
subiu o tom nos ataques con-
tra o governo Dilma. O gover-
nador disse que o Brasil "não
aguenta mais" 4 anos com a
petista à frente do Palácio do
Planalto" e disse que "quem
acha que sabe de tudo não sa-
be é de nada".
O líder do PSDB, senador
Aloysio Nunes Ferreira (SP), res-
pondeu: "Sugiro que faça essa
pregação de boas maneiras à
presidente Dilma. Foi ela quem
chamou a oposição de caras de
pau, em evento amplamente
noticiado". ( Fo l h a p r e s s )
Causa estranhezaque Campos, queajudou a elegerDilma e integrou ogoverno federal,venha com ataques àpresidenta.HU M B E RTO CO S TA (PT-P E)
Nas pesquisas emSP, quando sãoapresentadas aschapas, não só onome do candidato,nós ficamos à frentedo Aécio.BE TO ALBUQUER QUE
PROTESTO LEVANTA DÚVIDAS– O publicitário ZecaValadares e seu filho Carlinhos protestaram ontem contra o pré-candidato Aécio Neves (PSDB-MG) em frente ao Planalto.
Beto Barata/FolhapressSaulo Stéfano/A
gência O D
ia
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
continua...
Japira Holdings S.A.CNPJ 08.503.701/0001-55
Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais
Saldos em 31.12.2011........................................................................... 768.506 27.397 515.333 - 1.311.236
Lucro Líquido do Exercício ..................................................................... - - - 74.741 74.741
Destinações: - Reservas......................................................................... - 3.737 70.294 (74.031) -
- Dividendos Propostos (R$ 0,68 por lote de mil ações)... - - - (710) (710)
Saldos em 31.12.2012........................................................................... 768.506 31.134 585.627 - 1.385.267
Aumento de Capital ................................................................................ 20.000 - - - 20.000
Lucro Líquido do Exercício ..................................................................... - - - 97.399 97.399
Destinações: - Reservas......................................................................... - 4.870 91.604 (96.474) -
- Dividendos Propostos (R$ 0,87 por lote de mil ações)... - - - (925) (925)
Saldos em 31.12.2013........................................................................... 788.506 36.004 677.231 - 1.501.741
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais
CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.249 2.178Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 1.329 1.250Dividendos a Receber (Nota 11a) ................................................................................................................. 906 717Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ - 38Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 14 173NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 1.501.397 1.407.435REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 7.013 7.728Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ 122 61Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 6.891 7.667INVESTIMENTOS (Nota 6b)......................................................................................................................... 1.494.384 1.399.707TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.503.646 1.409.613
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis daJapira Holdings S.A., relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dosAuditores Independentes.
Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.
Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
Diretoria
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Milhares de Reais
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Milhares de Reais
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Milhares de Reais
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 98.334 74.370
Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ (95.436) (74.290)
Resultado de Equivalência Patrimonial ....................................................................................................... (95.584) (75.461)
Juros, Variações Monetárias, Líquidas ........................................................................................................ 148 1.171
Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 2.898 80
(Aumento) em Outros Ativos........................................................................................................................ (15) (32)
(Redução) em Outras Obrigações............................................................................................................... (22.811) -
Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades Operacionais..................................................... (19.928) 48
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:
Dividendo Recebido de Controlada............................................................................................................. 717 910
Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............................................... 717 910
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:
Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (710) (2.634)
Aumento do Capital Social .......................................................................................................................... 20.000 -
Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........................................... 19.290 (2.634)
Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 79 (1.676)
Início do Período............................................................................................................................................ 1.250 2.926
Fim do Período .............................................................................................................................................. 1.329 1.250
Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... 79 (1.676)
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013 2012
Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 97.399 74.741Outros Resultado Abrangente ....................................................................................................................... - -Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 97.399 74.741
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Exercícios findos em 31 de dezembroDescrições 2013 % 2012 %1 - RECEITAS .................................................................................. 2.949 3,0 - -
1.1) Outras Receitas.................................................................. 2.949 3,0 - -2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (107) (0,1) (117) (0,2)
2.1) Serviços de Terceiros ........................................................ (107) (0,1) (117) (0,2)3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... 2.842 2,9 (117) (0,2)4 - RETENÇÕES.............................................................................. - - - -5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3-4)........................................ 2.842 2,9 (117) (0,2)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 95.695 97,1 75.705 100,2
6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial ........................... 95.584 97,0 75.461 99,96.2) Receitas Financeiras ......................................................... 111 0,1 244 0,3
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 98.537 100,0 75.588 100,08 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 98.537 100,0 75.588 100,0
8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 982 1,0 (328) (0,4)Federais ............................................................................... 981 1,0 (328) (0,4)Municipais ............................................................................ 1 - - -
8.2) Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros............ 156 0,2 1.175 1,68.3) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 97.399 98,8 74.741 98,8
Dividendos ........................................................................... 925 0,9 710 0,9Lucros Retidos ..................................................................... 96.474 97,9 74.031 97,9
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Milhares de Reais
RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 98.644 75.705Receitas Financeiras (Nota 9) ....................................................................................................................... 111 244Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 6) ........................................................................................... 95.584 75.461Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................... 2.949 -DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 310 1.335Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... 1 1Despesas Gerais e Administrativas (Nota 10)............................................................................................... 153 159Despesas Financeiras ................................................................................................................................... 156 1.175RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 98.334 74.370IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDO (Nota 12) ................................................. (935) 371LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 97.399 74.741Número de ações (Nota 8a) .......................................................................................................................... 1.066.240.006 1.051.160.213Lucro Líquido Básico por lote de mil ações em R$ ....................................................................................... 92,34 71,10
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais
1) CONTEXTO OPERACIONALA Japira Holdings S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração, compra, venda e locação de bens próprios, e a participação em outrassociedades como cotista ou acionista. A Japira Holdings S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos etecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 29 de janeiro de 2014.
2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.
2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo,quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.A Companhia adotou a opção prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis quando uma entidade é controlada de outraentidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas e quando acionistas deliberam pela adoção dessa opção. Assim sendo, não estão sendoapresentadas demonstrações contábeis consolidadas.
2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua, que éo Real (R$). As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em milhares de reais.
2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Assim sendo, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentem risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro, conforme apresentado na Nota 5.
2.4) Ativos financeirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria: registrados pelo valor justo por meio do resultado e disponíveis para venda. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros noreconhecimento inicial.Mensurados a valor justo por meio do resultadoAtivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como talno momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valorjusto por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho comdividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.
2.5) Passivos financeirosA Companhia classifica os seus passivos financeiros pelo custo amortizado.Tais passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentementemensurados pelo custo amortizado.
2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimento são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.
2.7) Investimento em controladasSão classificados como controladas as entidades pelas quais a Companhia exerce controle, ou seja, quando detém o poder de exercer a maioria dos direitosde voto. Poderá ainda existir controle quando a Companhia possuir, direta ou indiretamente, preponderâncias de gerir as políticas financeiras e operacionaisde determinadas entidades para obter benefícios em suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio for inferior a 50%.A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhiacontrola outra entidade.Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o resultado é classificadocomo despesa (ou receita) operacional, conforme apresentado na Nota 6.
2.8) Redução ao valor recuperável de ativos (Impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor recuperável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.
2.9) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais
ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;
• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;
• Passivos Contingentes: são utilizados para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem oscritérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. Asobrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e
• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis.
Não houve registro ou divulgação sobre provisões, ativos contingentes e passivos contingentes.
2.10) Patrimônio líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.
b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que a distribuiçãoé aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.
2.11) Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.
Receitas financeirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Os dividendos recebidos deinvestidas são registrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.
2.12) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas leis e dos CPCs estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes, conforme apresentado na Nota 12.
3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.
Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:
Nível 1Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.
Nível 2Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).
Nível 3Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).
4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Taisestimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventosfuturos, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável(impairment). As despesas com perda ao valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda ao valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, estão incluídas na Nota 12d.
5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro
2013 2012Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 17 8Fundos de investimentos financeiros (2) ................................................................................................. 1.312 1.242Total de caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................ 1.329 1.250(1) Refere-se a depósito bancário à vista; e(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele
ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A.
Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012
Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutária Acumulados Totais
Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012
ATIVO 2013 2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.905 24.346Dividendos a Pagar (Nota 11a) ..................................................................................................................... 1.825 1.610Obrigações a Pagar (Nota 7)......................................................................................................................... 80 22.736
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 1.501.741 1.385.267Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 8a) ............................................................................................................. 788.506 768.506Reservas de Lucros (Nota 8b)....................................................................................................................... 713.235 616.761
TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.503.646 1.409.613
6) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 95.584 (2012 - R$ 75.461).
b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:Em 31 de dezembro
Patrimônio Quantidade de ações Participação Ajuste decorrenteCapital líquido Resultado possuídas (em milhares) no capital Investimentos de avaliação (2)
Empresa social ajustado ajustado ON PN social - % 2013 2012 2013 2012STVD Holdings S.A. (1) .............................................................................. 917.988 1.529.670 97.650 9.272.145 - 97,6932 1.494.384 1.399.707 95.584 75.461Total ........................................................................................................... 1.494.384 1.399.707 95.584 75.461(1) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pela Companhia, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por avaliação de praticas contábeis, quando aplicáveis.
7) OUTRAS OBRIGAÇÕESEm 31 de dezembro
2013 2012Contraprestação a pagar (1) ................................................................................................................... - 22.646Serviços prestados por terceiros............................................................................................................. 80 90Total ........................................................................................................................................................ 80 22.736(1) Refere-se a: i) valores a pagar ao Banco Bradesco S.A. provenientes da aquisição de 646.167.936 ações ON da empresa Souto Vidigal S.A., no montante
de RS 21.471; e ii) despesas financeiras no montante de R$ 1.175, pertinentes à atualização da contraprestação a pagar.
8) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.
Em 31 de dezembro2013 2012
Ordinárias................................................................................................................................................ 1.066.240.006 1.051.160.213Total ........................................................................................................................................................ 1.066.240.006 1.051.160.213
Em Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social de 28 de março de 2013, deliberou-se o aumento de capital social no montante de R$ 20.000elevando-o de R$ 768.506 para R$ 788.506 mediante a emissão de 15.079.793 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preçode R$ 1,326278085 por ação, que serão atribuídas aos Acionistas, na proporção de suas participações no Capital Social.b) Reservas de lucros
Em 31 de dezembro2013 2012
Reservas de lucros................................................................................................................................ 713.235 616.761- Reserva legal (1) ................................................................................................................................... 36.004 31.134- Reserva estatutária (2).......................................................................................................................... 677.231 585.627(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido
das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e
(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada e deliberada pela Assembleia Geral, sendo osaldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.
c) DividendosConforme disposições estatutárias aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam no mínimo a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária. A Assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2013 e 2012 estão demonstrados a seguir:
Em 31 de dezembro2013 % (1) 2012 % (1)
Lucro líquido do exercício ............................................................. 97.399 - 74.741 -Reserva legal.................................................................................... (4.870) - (3.737) -Base de cálculo .............................................................................. 92.529 - 71.004 -Dividendos mínimos obrigatórios ..................................................... 925 - 710 -Total dos dividendos...................................................................... 925 1,0 710 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.
Durante o exercício de 2013 ocorreram pagamentos de dividendos apurados com base em lucros de exercícios anteriores, no montante de R$ 710 (2012 -R$ 2.634).
9) RECEITAS FINANCEIRASExercícios findos em 31 de dezembro
2013 2012Rendimento de aplicações em fundos de investimentos financeiros ...................................................... 103 240Juros ativos.............................................................................................................................................. 8 4Total ........................................................................................................................................................ 111 244
10) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro
2013 2012Editais e publicações............................................................................................................................... 90 100Serviços de terceiros............................................................................................................................... 17 17Contribuição sindical patronal ................................................................................................................. 46 42Total ........................................................................................................................................................ 153 159
11) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:
Exercícios findos em 31 de dezembro2013 2012
Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)
Caixa e equivalentes de caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 17 - 8 -Dividendos a receber:STVD Holdings S.A. ......................................................................... 906 - 717 -Dividendos a pagar:Bradesplan Participações Ltda......................................................... (1.127) - (995) -Tibre Holdings Ltda. ......................................................................... (698) - (615) -
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
...continuação...continuação
Japira Holdings S.A.CNPJ 08.503.701/0001-55
Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP
b) Remuneração do pessoal-chave da Administração
A empresa é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Sociedade.
12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013 2012Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 98.334 74.370Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .... (33.433) (25.286)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 32.499 25.657Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (935) 371
b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013 2012Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... (950) 302Constituição/realização no exercício sobre:Base negativa da contribuição social ...................................................................................................... 4 19Prejuízo fiscal .......................................................................................................................................... 11 50Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (935) 371
c) Movimentação/evolução dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012 Constituição Realização 2013Outros............................................................................................... 1.037 80 1.030 87Subtotal ........................................................................................... 1.037 80 1.030 87Prejuízo fiscal/Base negativa contribuição social ............................. 6.803 15 - 6.818Total dos créditos tributários ........................................................ 7.840 95 1.030 6.905
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Aos Administradores e Acionistas da
Japira Holdings S.A.Osasco - SP
Examinamos as demonstrações contábeis da Japira Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como oresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Japira Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Outros assuntos
Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercício findoem 31 de dezembro de 2013, que está sendo apresentada como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Osasco, 28 de fevereiro de 2014
KPMG Auditores Independentes Marco Antonio PontieriCRC 2SP028567/O-1 F SP Contador CRC 1SP153569/O-0
A DIRETORIACid de Oliveira Guimarães – Contador – CRC 1SP218369/O-0
d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembroDiferenças Prejuízo fiscal e
temporárias base negativaImposto Contribuição Imposto Contribuiçãode renda social de renda social Total
2014........................................................................................................ 10 4 - - 142015........................................................................................................ 21 8 1.065 384 1.4782016........................................................................................................ 21 8 1.198 431 1.6582017........................................................................................................ 11 4 1.338 482 1.8352018........................................................................................................ - - 1.412 508 1.920Total ....................................................................................................... 63 24 5.013 1.805 6.905
A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários calculados, considerando a taxa média de captação líquida dos efeitos tributários monta a R$ 6.167 (2012 -R$ 7.226) sendo, R$ 81 (2012 - R$ 979) de diferenças temporárias e de R$ 6.086 (2012 - R$ 6.247) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.e) Tributos a compensar ou a recuperarOs tributos a compensar ou a recuperar, no montante de R$ 122 (2012 - R$ 99), referem-se, substancialmente, a imposto de renda de exercícios anteriorese imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras.
13) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis ou prováveis denatureza relevantes.c) Não houve outros eventos subsequentes que requerem ajustes ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 31 dedezembro de 2013.d) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória no 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins.A MP 627/13 dispõe sobre:• A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão
da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais;• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior
por controladas e coligadas; e• A Japira Holding aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haverá
impactos relevantes para a Companhia.
Ajude a encontrar o aviãoHá 25 anos, o mundo ficou menor com o nascimento da
internet. Você também pode fazer parte das celebrações comuma boa ação: participe das buscas pelo Boeing 777
da Malaysia Airlines, desaparecido há cinco dias. É só clicar!
Chance Chan/Reuters
Parentes de desaparecidos reivindicam mais informações
Caro leitor internauta: vo-
cê es tá convocado a
atuar no esforço mundial
para encontrar o Boeing
777 que desapareceu quando voa-
va da Malásia para a China, com 239
passageiros a bordo, na última sex-
ta-feira (horário de Brasília).
Faz cinco dias que nenhum sinal
da aeronave da Malaysia Airlines é
detectado, embora 40 aviões e 34
navios a procurem pelo Golfo da
Tailândia e pela costa oeste da pe-
nínsula malaia. As investigações
dos serviços de inteligência tam-
bém nada revelaram, concentra-
das a princípio em dois passagei-
ros iranianos embarcados com
passaportes roubados, mas que
seriam apenas imigrantes ilegais.
Uma empresa norte-americana,
DigitalGlobe, com uma constela-
ção de satélites orbitando a Terra,
voluntariou-se a somar suas ima-
gens e tempo às buscas. Está repe-
tindo uma experiência bem sucedida de 2013,
quando encontrou 60 mil objetos espalhados
por um tufão nas Filipinas, que deixou um ras-
tro de centenas de mortos e desaparecidos.
Mas a DigitalGlobe não consegue sozinha
explorar a imensa região em que o voo MH370
desvaneceu, apenas uma hora depois de de-
colar. Aí entra você. A sua operação-resgate
c o m e ç a n a p l a t a f o rm a To m n o d , e m
www.tomnod.com. Ela transmite imagens via
satélite das águas ao leste e oeste da Malásia,
do Mar do Sul da China e do Estreito de Malaca
- as áreas onde estão sendo feitas as buscas.
Às 10h da manhã de hoje, segundo o site, a
área deve ser ampliada pelo governo, e o ma-
pa no Tomnod ficará maior. De acordo com a
Digital Globe, as imagens de satélite disponí-
veis até agora correspondem a 3,2 mil quilô-
metros quadrados.
Procurar o Boeing no site é mais fácil do que
parece. Ao acessar o endereço online, um bre-
ve histórico explica o sumiço da aeronave da
Malaysia Airlines. A seguir, basta rolar o mou-
se e, abaixo do texto, o visitante deve clicar em
“o k”. A tela se dividirá em duas: do lado es-
querdo, o mapa do Golfo da Tailândia; do ou-
tro, uma espécie de histórico de atividades
com três ícones: “Ta gs”, “Áreas do mapa ex-
plorad as” e “Pessoas que concordam com
suas marcações”.
Para “taguear ” ( marcar) qualquer objeto
suspeito, é só clicar no ícone de tags e arrastar
para o objeto dentro do mapa. Ao marcá-lo, o
usuário deverá classificá-lo como "destroços
de avião" ou "óleo" – se não for nenhum des-
ses, ele deverá indicar o que acredita que seja.
Se outras pessoas virem o objeto e concorda-
rem com a classificação, elas irão “curtir ” e,
automaticamente, o usuário será notificado.
Além de marcar e classificar objetos, o
usuário pode mandar suas buscas para a Digi-
tal Globe ou publicá-las no Twitter e Facebook.
Basta o usuário clicar em “Share this Map”.
Conforme as marcações são feitas, mensa-
gens da plataforma chegam ao usuário: “Obri-
gado pelas buscas. Você já fez até agora três
marcações e cinco pessoas concordaram com
elas. Continue a nos ajudar!”. É uma espécie
de incentivo e de alerta feita pela empresa de
que está acompanhando todo o trabalho.
Aproximadamente às 16h de ontem (horá-
rio de Brasília), a plataforma Tomnod caiu e pe-
dia desculpas por “problemas por excesso de
t r á f e g o”. Até o fechamento desta edição, ain-
da era difícil navegar pelo mapa e fazer as
m a rc a ç õ e s .
Victoria Brotto
Uma guinadaradical. A seguir,
silêncio.
AForça Aérea da Malásia informou on-
tem que o Boeing 777 que desapareceu
no último sábado (sexta-feira no Brasil)
mudou radicalmente de rota pouco de-
pois de ter feito o último contato com a torre de
controle e de ter sumido dos radares civis.
O general Rodzali Daud disse a um jornal lo-
cal que o avião, com 239 passageiros a bordo,
foi detectado por um radar militar quando so-
brevoava o Estreito de Malaca, às 2h40 de sá-
bado (15h40 de sexta-feira no Brasil). A infor-
mação não foi confirmada oficialmente.
O Estreito de Malaca fica a oeste do país - fora
da rota normal do voo, que partira às 0h41 local
(13h41 em Brasília) de Kuala Lumpur com des-
tino a Pequim.
Até então, a Malaysia Airlines vinha dizendo
que o último sinal do avião fora recebido quan-
do ele sobrevoava o Golfo da Tailândia, entre a
Malásia e o Vietnã. Os pri-
meiros comunicados diziam
que esse contato havia
ocorrido às 2h40 locais, mas
nas notas seguintes o horá-
rio foi alterado para 1h30.
Se a informação divulgada
pelo general for real, isso sig-
nifica que o avião voou por ao
menos 500 km após mudar
de rota, o que diminuiria as
chances de ter ocorrido que-
da ou explosão repentina.
Em nota, a companhia aé-
rea disse que as autoridades
investigam a possibilidade
de que os pilotos tentavam
retornar ao aeroporto de Su-
bang, perto da capital.
A empresa ainda disse não
ter recebido alertas automá-
ticos de problemas no avião.
Já o chefe da polícia da Ma-
lásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que as investiga-
ções se concentram em quatro áreas: "seques-
tro, sabotagem, problemas pessoais entre a tri-
pulação e os passageiros e problemas psicológi-
cos entre a tripulação e os passageiros".
"Pode haver alguém no voo que comprou
enormes somas em seguro e quer que a família
se beneficie", exemplificou.
Mais cedo, o secretário-geral da Interpol, Ro-
nald Noble, afirmou que o desaparecimento não
parece ter sido causado por ação terrorista.
A suspeita surgiu após a revelação de que dois
passageiros embarcaram com passaportes rou-
bados. Eles foram identificados como Delavar
Seyed Mohammadreza, de 29 anos, e Pouria
Nour Mohammad Mehrdad, de 18 anos, do Irã.
Entre os indícios que afastam a hipótese, No-
ble citou que um deles tentava chegar à Alema-
nha para visitar a mãe. Amigos e parentes disse-
ram que os dois pretendiam ir à Europa para pe-
dir asilo.O Irã colocou-seà disposiçãopara auxi-
liar nas investigações. (Fo l h a p r e s s )
Avião desaparecido voou centenasde quilômetros para o oeste
Div
ulga
ção/
Reut
ers
Mehrdad(foto de cima) e
Mohammadreza,do Irã.
CNS/Reuters
Equipes de resgate da China ajudam nas buscas pela aeronave
Arte sobre reprodução
Solidariedade dos internautas: acesso ao mapa da Tomrod registrou lentidão por 'excesso de tráfego'.
Leia mais no www.dcomercio.com.br
��������
���Divulgação
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
E S P I O N AG E MCIA é acusadade invadircomputadores doSenado dos EUA
REFORMASONU: presidenteHasan Rouhaninão ampliouliberdades no Irã.
ESTUDANTES VOLTAM ÀS RUASMorte de universitários marca um mês de protestos contra Maduro. Presidente Dilma pede comissão da Unasul para acompanhar a situação na Venezuela.
Amorte a tiros de dois
estudantes universi-
tários na Venezuela
levou a uma troca de
acusações entre as autorida-
des e a oposição, ontem, sobre
a causa da violência, elevando
a tensão na véspera do aniver-
sário de um mês das manifes-
tações contra o governo.
Para marcar a data, estu-
dantes opositores convoca-
ram uma nova marcha. "O mo-
vimento estudantil faz um
chamado para o dia 12 de mar-
ço, a um mês do Dia da Juven-
tude e no Dia da Bandeira para
concentrar toda Venezuela na
Praça Venezuela. E ali marcha-
remos até a Defensoria Públi-
ca", disse o porta-voz da Uni-
versidade Católica Andrés
Bello (Ucab), Carlos Vargas.
As manifestações resulta-
ram na morte de ao menos 22
pessoas, mas não parecem
ameaçar o governo do presi-
dente Nicolás Maduro, que as-
sumiu há 11 meses.
"Hoje foram assassinados
dois companheiros", escre-
veu o líder estudantil Juan Re-
quesens em sua conta no Twit-
ter na madrugada de ontem.
"Suas mortes não ficarão im-
punes. Agora mais do que
nunca seguiremos na RUA!"
O universitário Daniel Tinoco
morreu após ser atingido por
um disparo no peito durante en-
frentamento em San Cristóbal,
uma cidade no oeste do país.
A o u t r a
morte aconte-
ceu em C iu-
dad Guayana,
no sudeste do
país, onde foi
assassinado
na noite de se-
g u n d a - f e i r a
Ange lo Va r-
gas, também
id en ti f i ca do
como univer-
s i t á r i o.
O governo
colocou a cul-
pa pelas mor-
tes na oposição e pediu "justi-
ça para os caídos".
Críticos responsabilizam o
governo pela inflação, a escas-
sez de insumos e a criminalida-
de. A meta é convocar um refe-
rendo para revogar o mandato
de Maduro, algo que a Consti-
tuição só permite em 2016.
Unasul - Ontem, a presidente
Dilma Rousseff disse que a
União de Nações Sul-America-
nas (Unasul) vai formar uma co-
missão para acompanhar a si-
tuação venezuelana. Os deta-
lhes serão discutidos hoje du-
rante reunião dos chanceleres
dos países-membros no Chile.
Sanções - A Comissão de Re-
lações Exteriores do Senado
dos EUA aprovou ontem resolu-
ção que pede ao presidente Ba-
rack Obama que negue vistos e
congele ativos de responsáveis
pela violação de direitos huma-
nos de manifestantes e jornalis-
tas na Venezuela. (Agências)
Marcelo Hernández/EFE
Simpatizantes chilenos protestam contra governo venezuelano durante posse de Michelle Bachelet no Chile
O retorno da'her mana'
Em uma cerimônia rápida, mas repleta de
sinais da volta do Chile à política de cen-
tro-esquerda, a socialista Michelle Ba-
chelet tomou posse ontem como presidente do
país para um mandato de quatro anos.
Com a substituição de Sebastián Piñera, do
partido de direita Renovação Nacional, o Chile
volta para as mãos de Bachelet com a promes-
sa de reformas na Constituição, no sistema
eleitoral e na educação pública.
"É tempo de iniciar o caminho com o qual nos
comprometemos e colocar os sonhos em mar-
cha, ter um Chile diferente e muito mais justo",
declarou a presidente de 62 anos da sacada do
Palácio de La Moneda, em seu primeiro discur-
so depois da posse.
Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e
2010, recebeu a faixa presidencial no Senado,
em Valparaíso, das mãos da recém-eleita pre-
sidente da Casa, María Isabel Allende, filha de
Salvador Allende, o presidente deposto pelo
golpe militar de 1973.
Durante o almoço ofe-
recido aos chefes de Es-
tado presentes à posse, a
presidente Dilma Rous-
seff foi escolhida para fa-
zer o brinde a Bachelet.
Antes de mencionar que
o Chile é um "país irmão",
a brasileira lembrou o pe-
ríodo em que o Chile era
um "asilo contra a opres-
são", saudou o fato de
hoje a América do Sul ter
três mulheres presiden-
tes e o processo de tran-
sição no país.
"Essa vitalidade democrática conquista-
mos, na América do Sul, com muita luta. Hoje,
nossa região é uma área de paz e de desenvol-
vimento que está provando ser possível cres-
cer e, ao mesmo tempo, incluir as pessoas mais
pobres de nossas sociedades", afirmou.
Mais cedo, Dilma e Bachelet tiveram seu pri-
meiro encontro bilateral. Dilma afirmou que Bra-
sil e Chile irão aprofundar ainda mais as relações
com o retorno de Bachelet à Presidência.
A cerimônia de posse contou com a presença
de líderes latino-americanos, de membros de or-
ganismos internacionais e do vice-presidente
dos Estados Unidos, Joe Biden, que aproveitou a
ocasião para cumprimentar a Dilma. Um dos
convidados mais esperados, o presidente da Ve-
nezuela, Nicolás Maduro, cancelou de última ho-
ra diante dos protestos em seu país. (Agências)
Maglio Perez/Reuters
Dilma cumprimenta a chilena Bachelet
22pessoas
jám o r r e ra m
em ummês de
protestosc o n t ra
Maduro
É ILEGÍTIMAOU NÃO É?
O governo interino da Ucrânia e os Estados Unidosafirmam que a declaração de independência da Crimeia,
anunciadaontem pelo
parlamentoregional, não é
válida. Mas a Rússiadefende que a
iniciativa é'absolutamente de
acordo com a lei'.
OParlamento regional da Crimeia aprovou on-
tem uma declaração de independência, reite-
rando o seu desejo de se incorporar à Rússia. A
iniciativa levou as autoridades do novo governo central
da Ucrânia e dos Estados Unidos a afirmarem que o
anúncio foi "ilegítimo" e que a península continua parte
do território ucraniano. A Rússia, por sua vez, disse que a
declaração está "absolutamente de acordo com a lei".
A declaração foi aprovada por 78 dos 100 deputados
do Parlamento da Crimeia, segundo a agência russa
RIA Novosti, e deverá ser referendada por votação po-
pular no domingo. Na semana passada, os parlamen-
tares já haviam votado a favor da separação.
"Esse documento é muito importante para reforçar
nosso referendo e ajudar a Crimeia a se incorporar a
Rússia", disse o parlamento em comunicado.
O embaixador da Ucrânia na Organização das Na-
ções Unidas (ONU) em Genebra, Yurii Klymenko, disse
que a declaração da Crimeia foi "ilegítima", assim co-
mo o Parlamento da península.
"As autoridades da Crimeia são ilegítimas, porque
foram escolhidas em uma situação de violação de to-
das as leis da Ucrânia. Os líderes da Crimeia são ilegí-
timos e seus legisladores também. Se o corpo legisla-
tivo é ilegítimo, as resoluções que toma são, obvia-
mente, ilegítimas", afirmou Klymenko.
Os EUA se pronunciaram no mesmo sentido. "Pelo
que sabemos, a declaração de independência não
cumpre com a Constituição ucraniana", disse a porta-
voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
A Rússia teve uma reação totalmente distinta da dos
EUA. "O Ministério das Relações Exteriores da Rússia
considera a declaração absolutamente de acordo com
a lei", assinalou um comunicado da Chancelaria russa,
horas depois da decisão do Parlamento crimeano.
Ontem pela manhã, o líder deposto Viktor Yanukovi-
ch garantiu que continua sendo o legítimo presidente
e comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrâ-
nia, e conclamou os militares a contestarem "ordens
criminosas" dadas por seus inimigos.
Yanukovich, que fugiu para a Rússia no mês passa-
do, atacou o "bando de ultranacionalistas e neofascis-
tas" que substituiu o seu governo, e criticou os apoia-
dores ocidentais do novo Executivo.
"Quero perguntar aos clientes dessas forças som-
brias do Ocidente: vocês ficaram cegos? Esqueceram
o que é o fascismo?", disse Yanukovich em Rostov-na-
Donu, no sul da Rússia, onde fez sua segunda aparição
desde a deposição, em 22 de fevereiro.
Comentando o impulso separatista da Crimeia, Yanu-
kovich admitiu que a península está "se separando" da
Ucrânia, e disse que a culpa é dos inimigos. (Agências)
Maxim Shemetov/Reuters
Yanukovich ainda se diz presidente da Ucrânia Aqui, muitosdefensores daliberdade, emnossos países,encontraramo asilo contraa opressão.DILMA ROUSSEFF
CRIMEIA INDEPENDENTE
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
Economia reduz conta até o fim do anoSabesp anuncia que desconto de 30% na tarifa de água para quem fechar as torneiras será estendido até o fim do ano. Meta é garantir abastecimento à população.
Apresidente da Sa-
besp, Dilma Pena,
conf i rmou ontem
que o programa de
economia de água que dá 30%
de desconto na conta daque-
les que são abastecidos pelo
sistema Cantareira será pro-
longado pelo ano todo. A ideia
é preservar o manancial e ga-
rantir o abastecimento ao lon-
go de 2014. Ontem, o volume
de água era de 15,8% da capa-
cidade total do reservatório.
O desconto só é dado para
usuários do sistema Cantareira
que reduzirem a partir de 20% o
consumo médio (em relação
aos últimos 12 meses). Quando
lançou o programa, no começo
do ano, o governo do Estado ha-
via afirmado que iria avaliar
mensalmente a necessidade
de prorrogação do bônus.
Segundo a Sabesp, já foram
economizados 3,2 metros cú-
bicos de água por segundo.
De acordo com Dilma, a par-
tir de abril o sistema Guarapi-
ranga vai passar a atender
cerca de um milhão de pes-
soas que hoje são atendidas
pelo Cantareira. "Estão sendo
feitas adequações que permi-
tirão transferência de água do
Guarapiranga para abastecer
a região oeste", disse Pena.
Na manhã de ontem, ela
também minimizou os ata-
ques feito pelo consórcio de
municípios PCJ, que acusou a
Sabesp de não reduzir sua de-
pendência do Cantareira e de
atentar contra a vida útil do
sistema. Segundo ela, trans-
ferência de água de uma bacia
para outra existe em "todo o
mundo, sempre existiu e sem-
pre vai existir".
O nível cada vez mais crítico
do sistema Cantareira, que
abastece diretamente 8,8 mi-
lhões de pessoas na Grande
São Paulo e indiretamente 5,5
milhões no interior do Estado,
abriu uma guerra pela água
entre a Sabesp (empresa esta-
dual de saneamento) e o con-
sórcio que reúne os interesses
das regiões de Campinas, Pi-
racicaba e Jundiaí.
Colapso – Ontem, o consór-
cio, que congrega prefeituras,
empresas e entidades de mais
de 40 cidades na área de in-
fluência dos rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí, voltou a cri-
ticar a Sabesp afirmando que
o uso do "volume morto" do
Cantareira pode causar um
colapso no sistema de abaste-
cimento de água da Grande
São Paulo e nos rios do interior
do Estado e colocar em risco a
economia do País".
O "volume morto" é a água
que está abaixo dos sistemas
de captação dos reservatórios
do Cantareira. Esse volume
nunca foi retirado e serve co-
mo uma reserva, mas recente-
mente a Sabesp foi autorizada
pelo governador Geraldo Alck-
min (PSDB) a utilizá-lo.
Para José Cezar Saad, coor-
denador de projetos do con-
sórcio, "o ideal seria adotar o
racionamento, sem dúvida. O
governo do Estado conta com
essa carta na manga (o volu-
me morto), mas ela não deve-
ria ser utilizada". (Fo l h a p r e s s )
Paulo Fischer/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Represa do Rio Jaguari, em Bragança Paulista, ontem. Volume de água do sistema era de 15,8% da capacidade total do reservatório.
Cúpula do PCC é isolada emcadeia de segurança máxima
Paulo Liebert/Estadão Conteúdo
Marcola: plano de fuga o levou para isolamento.
Oprincipal líder do
Primeiro Coman-
d o d a C a p i t a l
(PCC), Marcos Wil-
lians Camacho, o Marcola, foi
transferido ontem para o Re-
gime Disciplinar Diferencia-
do (RDD), da penitenciária
de segurança máxima de
Presidente Bernardes (SP).
Além de Marcola, outros três
integrantes da facção tam-
bém foram para o RDD.
Os quatro cumprem pena
na Penitenciária 2 de Presi-
dente Venceslau, onde estão
detidos os principais líderes
do PCC. A operação de trans-
ferência, realizada por volta
das 13h, foi cercada por um
forte esquema de segurança.
Viaturas da PM e o helicóptero
Águia acompanharam o com-
boio da Secretaria de Admi-
nistração Penitenciária (SAP).
A internação no RDD, de-
terminada pelo Tribunal de
Justiça, foi solicitada após o
vazamento de um audacioso
plano de fuga para libertar os
quatro criminosos. O plano
previa o uso de dois helicóp-
teros e armamento pesado.
Durante os 60 dias, os qua-
tro criminosos ficarão isola-
dos em celas individuais por
22 horas e poderão tomar
sol, também individualmen-
te, duas horas por dia. Eles
também ficam proibidos de
receber visitas íntimas e ter
acesso a TV, rádio e jornais.
Além disso, só poderão con-
versar com seus advogados
por meio de um microfone,
separados por um vidro.
R e ta l i aç ã o – A u t or i d ad e s
do MP e da PM disseram que
as próximas horas serão de-
cisivas para saber se o PCC
retaliará a internação de
seus líderes com ataques ou
rebeliões. Por isso, a SAP e o
Sindasp estão pedindo aten-
ção redobrada aos agentes,
tanto na fiscalização das ca-
deias, com objetivo de se lo-
calizar possíveis "salves", e
nos deslocamentos de casa
para o trabalho e vice-versa,
para se prevenir de possíveis
ataques da facção.
A PM também está pedin-
do à corporação mais aten-
ção nas operações e aborda-
gens para se prevenir de pos-
síveis ataques. No entanto,
investigadores do sistema
disseram não acreditar na hi-
pótese de ataques causados
pela remoção. "Eles sabem
que se houver retaliação,
dentro ou fora do presídio, o
período de 60 dias que eles fi-
carão no RDD, poderá se
transformar em 365 dias",
afirmou um investigador.
Um promotor ressaltou o fa-
to de que a internação poderá
quebrar, por algum tempo, a
cadeia de comando na fac-
ção. "O isolamento é benéfi-
co, porque lá onde eles estão
não terão como passar novas
ordens para seus subordina-
dos. Nem mesmo passar bi-
lhetes para advogados", des-
tacou. (Estadão Conteúdo)
Novo confronto naCracolândia
Após a prisão de duas
mulheres ontem na
Cracolândia, no Centro
de São Paulo, pessoas que fre-
quentam a região jogaram pe-
dras contra a Guarda Civil Me-
tropolitana, que revidou com
balas de borracha e bombas
de gás. Segundo a GCM, as
mulheres foram flagradas por
câmeras de monitoramento
vendendo drogas. Um homem
também teria sido flagrado,
mas acabou fugindo.
Durante o tumulto, um ho-
mem foi atingido na testa pelo
estilhaço de uma bomba, mas
não precisou de atendimento
médico. Um guarda também
foi atingido por uma pedra na
cabeça e levado à Santa Casa,
onde foi medicado e liberado.
"Eles partiram para cima
sem a gente fazer nada. Nós
estávamos quietos e eles
passaram no meio da multi-
dão com o carro e depois
prenderam uma usuária. O
povo ficou revoltado e come-
çou a jogar pedra neles. Um
estilhaço de bomba que joga-
ram bem perto de mim acer-
tou minha cara. O pior é que
sou tranquilo, não fiz nada",
afirmou o ajudante geral Sid-
nei Calixto, 40.
Carros da GCM tiveram a
lataria amassada e vidros
quebrados pelas pedradas
durante a confusão.
Massaro Honda Junior pre-
senciou o confronto. "Eles pe-
garam uma senhora que vem
aqui uma vez por semana
usar drogas e as pessoas se
revoltaram", afirmou.
Segunda a Secretaria Mu-
nicipal da Segurança Urba-
na, de 14 de janeiro a 14 de fe-
vereiro, 25 suspeitos de tráfi-
co foram presos e mais de
quatro mil pedras de crack fo-
ram apreendidas na região.
(Agências)
Adriano Lima/Agência O Dia
GCM usou bala de borracha e bombas de gás contra usuários
Presos amarradoscom cordas no RioGrande do Norte
Denúncia feita pelo Sinpol-
RN (Sindicato dos Poli-
ciais Civis e Servidores da Se-
gurança Pública do Rio Grande
do Norte) revelou ontem que
17 presos, incluindo três mu-
lheres, estavam amarrados
com cordas em um dos corre-
dores da Delegacia do municí-
pio de Macau. De acordo com o
sindicato, há apenas duas al-
gemas para todos os presos.
Uma das pessoas presas
com cordas é mãe de uma
criança de 1 ano e dois meses
que, de tempos em tempos,
tem que ser solta para ama-
mentar o filho. A cena aconte-
ce diante dos outros presos.
Os detentos são suspeitos
de tráfico de drogas, de furto,
de roubo e até de homicídio.
O sindicato ainda alega que
ao menos um preso que esta-
va amarrado conseguiu fugir.
(Fo l h a p r e s s )
Copa incentiva novos guias de SPMariana Missiaggia
Afeira de antiguidades
do Bixiga, o café do
Theatro Municipal, os
grafites do Beco do Batman e
muitas outras atrações paulis-
tanas estão reunidas no guia
São Paulo –Seu Guia Passo a Pas-so, da Publifolha (48 páginas,
R$ 34,90).
Em tempos de Copa do Mun-
do no Brasil e com a abertura
do torneio na capital paulista,
o guia, que possui uma edição
em inglês, é um ótimo aliado
para conhecer São Paulo a pé.
Em um formato de bolso, o
texto detalha os passeios, os
pratos mais saboreados na ca-
pital da gastronomia e as lojas
mais badaladas, além de fotos
que mostram a arquitetura
paulistana aos visitantes.
Além das dicas, seis gran-
des mapas ajudam a explorar
as principais e mais atraentes
regiões da cidade, inclusive de
metrô. Destacam-se os bair-
ros da Liberdade, Centro, Luz,
Ibirapuera, Morumbi e Vila Ma-
dalena. O Museu de Arte de
São Paulo (Masp), na Avenida
Paulista, o Parque Burle Marx,
no Morumbi, e a região
do “baixo Augusta”,
no Centro, estão lista-
das como atrações im-
perdíveis. São mais de
150 sugestões, entre
parques, museus, mo-
numentos, casas notur-
nas, restaurantes, bares,
cafés, hotéis e lojas.
Por fim, o guia traz dez
ideias para conhecer a cida-
de de São Paulo de um jeito
diferente, como comprar
uma sandália Havaianas, ba-
ter perna pelo bairro da Vila
Madalena e degustar as igua-
rias de algum chef renomado.
Atentos à Copa do Mundo,
Reprodução
outros jornais estrangeiros,
como o britânico The Guar-
dian e o australiano The Syd-
ney Morning Herald, também
criaram seus próprios guias
para turistas no Brasil durante
o evento esportivo.
C A N TA R E I R A
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
LEITURAÀ mesa,
o Segundo Reinado.
Fotos: Reprodução
História também se põe à mesa.
Que o digam os chefs André
Boccato e Francisco Lellis, que
acabam de servir aos leitores o livro OsBanquetes do Imperador (Editora
Senac/Boccato, 448 páginas, R$
199,90). Em uma caprichada edição em
capa dura e fartamente ilustrada, os
autores narram uma fatia importante da
História do Brasil - o Segundo Reinado –
através de uma saborosa matéria-
prima: os cardápios dos luxuosos
jantares servidos no século XIX, em
especial à Monarquia brasileira.
Personagem central do livro, o
Imperador D. Pedro II, a exemplo dos
homens cultos de sua época, era
chegado à prática do colecionismo.
Além dos assuntos de sua predileção,
como botânica e mineralogia, ele
também colecionava moedas, cédulas
e...cardápios. Naquela época, os menus
seguiam a importância dos eventos
gastronômicos – almoços e jantares em
homenagem ao imperador – e eram
impressos luxuosos, geralmente em
francês, com ricas descrições das
entradas, pratos principais e
s o b re m e s a s .
“Um cardápio, como qualquer coisa
impressa, eternizava um evento
memorável. Afinal, a fotografia ainda
era rudimentar e não existiam
filmagens”, explicam os autores, na
introdução da obra. “Por isso, por
valorizar todo tipo de impresso
interessante, a Família Real guardou o
que lhe caía nas mãos, apesar de nem
todos terem contado com a presença do
i m p e r a d o r. ”
No total, são 130 cardápios
selecionados e reproduzidos entre as
730 peças que hoje pertencem à
Biblioteca Nacional. A seleção levou em
conta a beleza e a importância dos
impressos. O resultado é um banquete
de informações. O primeiro cardápio
brasileiro conhecido, por exemplo, data
de agosto de 1858 e foi oferecido pelo
senador Nabuco de Araújo, no Clube
Fluminense, no Rio. Apesar de escrito
em francês, os convidados tinham à
disposição pratos com ingredientes
tipicamente brasileiros, como o peixe
garoupa, o queijo minas e o abacaxi.
Aos poucos, os hábitos brasileiros
também foram sendo incorporados nas
refeições em homenagem à Corte,
destacando pratos como “churrasco à
moda do Rio Grande”, ou “peru à
brasileira”. Há, inclusive, referências à
feijoada em recepções oficiais,
derrubando de vez o mito de que o prato
mais tradicional do Brasil nasceu nas
senzalas dos escravos.
Apesar de ser obrigado a encarar as
lautas e luxuosas refeições, D. Pedro II
não ligava muito para a comida, se
contentando sempre com uma singela
canja de galinha. Muito diferente do seu
avô, D. João VI, que, reza a lenda,
gostava tanto de coxinhas de galinha
fritas na manteiga que enfiava nos
bolsos para comer mais tarde.
Mesmo assim, o Império soube tirar
proveito da hora de sentar-se à mesa.
Ao pesquisar a coleção, os autores se
depararam com uma série de cardápios
que circularam na Europa com
propagandas do café e do mate
brasileiros. Como não há muitas
referências históricas sobre o material,
presume-se que eram menus de
restaurantes das cidades europeias, em
especial Paris, patrocinados pelo
governo do Brasil.
“Os menus mostram o nascimento de
um incremento ao turismo brasileiro e
também do chamado ‘o rg u l h o
nacional’. A jovem propaganda nacional
alardeava bordões como: ‘só beba café
do Brasil’”, registram os autores.
O último cardápio do livro também é o
último grande evento do Império do
Brasil: o famoso Baile da Ilha Fiscal,
realizado no Rio de Janeiro no dia 9 de
novembro de 1889, poucos dias antes
da proclamação da República.
Entre pratos como a maionese imperial,
as coxas de faisão à princesa e o peru
com castanhas, um item
perdido no meio do menu chama a
atenção por ter um quê de profético:
a Salada Histórica.
Coral 2014 no MunicipalCoral Paulistano Mário de Andrade abre temporada de concertos.
No programa, Réquiem, Op. 48, de Fauré. Sexta (14), 20h.Teatro Municipal - Salão Nobre. R$ 10.
Os Banquetes doImperador : fatia
da História do
Brasil, à vista de
luxuosos
c a rd á p i o s .
NÚCLEO DANÇA ABERTA: PARTICIPE DO EVENTO INTERNACIONA (A PARTIR DE 4/4). INSCRIÇÕES ABERTAS: WWW.NUCLEODANCAABERTA.COM.
Marcus Lopes
A magia deMary PoppinsE aos bastidores de como elavoou para telas de cinema
Fotos: Divulgação
Ana Barella
Emma Thompson, Tom Hanks: Walt nos Bastidores de Mary Popins.
Pamela Travers, em 1995 (acima). Abaixo, Julie Andrews, Disney e Pamela.
Édifícil não se encantar, ou
mesmo não conhecer, Mary
Poppins: a babá perfeita, que
chega voando pela janela com seu
guarda chuva falante e põe ordem na
casa da família Banks com muita
elegância e carisma. Difícil também
de acreditar como foi árdua a luta de
Walt Disney para transformar a
personagem criada pela escritora
Pamela Travers, em 1934, e
eternizada em seis livros, na Mary
Poppins vivida por Julie Andrews
no cinema.
O problema era convencer Pamela
de ceder os direitos autorais a Disney.
Para a escritora, a personagem era
família. E os desenhos animados e
cheios de cantoria de Disney,
a maior baboseira.
O processo de desapego e a gênese
da querida babá são retratados no
filme Walt nos Bastidores de MaryPo p p i n s (2013) com muita emoção e
humor. O último presente nas
cenas da metódica
"revisão" do roteiro do
filme, que garantem
boas risadas.
O longa-metragem
estreia no Brasil 50
anos após o sucesso de
Mary Poppins de Walt
Disney – que levou
cinco Oscars, entre
estes, o de melhor atriz,para Julie Andrews.
Desta vez digirido por
John Lee Hancock (UmSonho Possível), o filme
dos bastidores traz Emma
Thompson como a neurótica, e
adorável, Pamela Travers; Tom Hanks
como um Walt Disney já de meia-
idade; e Paul Giamatti, como o
motorista de Pamela, que juntos
criam
momentos tocantes, a la DirigindoMiss Daisy (1989).
Além de retratar a resistência de
Pamela em assinar os papéis de
venda dos direitos autorais – ela só
aceita viajar a Hollywood para
supervisionar a criação do roteiro do
filme porque está prestes a perder a
sua casa. Isto depois de rejeitar
durante 20 anos as propostas de Walt
Disney – o filme também explora a
infância da escritora através
de flashbacks.
As lembranças são relacionadas ao
seu pai, Travers Goff. Bancário
alcoólatra, ora imaginativo, ora
p i c a re t a ,
responsável por
suas neuras e ,
felizmente, inspiração para sua obra.
No filme, Goff é interpretado por Colin
Farrell, que deixa a desejar nas cenas
de drama, que são
muitas.
O longa-
metragem,
porém, é
baseado no livro
da jornalista
australiana
Valerie Lawson:
Mary Poppins esua criadora – Avida de PamelaTr a v e r s (Editora
Prata. 352 pág.
R$ 49,90).
O livro –
Pamela Travers
uma vez declarou que todos os livros
alegres se baseiam na tristeza. Assim,
não é difícil de imaginar que sua vida
segue o caminha
oposto de sua obra,
tão cheia de de
magia. A complexa
personalidade da
uma vez
denominada pelo
jornal americano
Chicago Tribune
"mulher dragão" é
desvendada por
Valerie com muita
sensibilidade, e claro,
com mais detalhes
que o filme.
Quem conheceu um pouco mais
sobre Pamela, através
do livro ou do filme,
achará quase
controverso o fato de
a escritora ter
arquivado toda a
sua história em caixas, e vendido a
documentação – que incluía fitas de
suas leituras, álbuns, fotos e cartas –
para a Biblioteca de Mitchel, Sydney.
Além de ter o trabalho de preparar
o material de sua biografia, Pamela,
escreveu à Valerie Lawson
pedindo um encontro para
falar de seu trabalho. Um
dia depois de Pamela
receber a carta de
resposta da biógrafa, ela
faleceu, em 1996.
Mesmo com o material
"entregado de bandeja"
Valerie passou três anos
tentando entender
quem era a verdadeira
Pamela Travers , ou
melhor, Helen Lyndon Goff, que é
seu nome verdadeiro.
Mais de Mary Poppins – Já para
quem quiser conhecer ou
relembrar da personagem Mary
Poppins pode sentir sua magia com
o DVD duplo Mary Poppins – Edição de45° (R$19,90) ou com o Blu Ray de 50º
aniversário lançado recentemente
(R$ 49,90). Além da série de livros, da
babá, claro.
Walt Disney,o animador.
Reprodução
Coleção Brady-Handy
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
.P..OLÍTICA
Russos queremMundial sem EUA
Aleksandr Sidyakin e
Mikhail Markelov,
parlamentares da Duma,
a câmara baixa do
Parlamento russo,
pediram à Fifa que
expulse os EUA da Copa
do Mundo deste ano e do
quadro de membros da
federação. Os políticos
citam as agressões dos
EUA contra Iugoslávia,
Iraque e Líbia, além das
ações na Síria, como
razões para a expulsão.
Sidyakin disse que o
pedido por escrito foi
uma reação a uma carta
enviada por Mark Kirk e
Dan Coates, senadores
republicanos dos EUA,
pedindo que a Fifa
excluísse a Rússia do
Mundial de 2014, que
acontece no Brasil entre
12 de junho e 13 de julho.
"É olho por olho, bola por
bola. Não deixem os EUA
participarem da Copa de
2014! Retirem-nos do
quadro de membros!",
tuitou Sidyakin. Um
porta-voz da Fifa disse
que a organização não
tem comentários a fazer
sobre o assunto.
Dr. Spock, de Jornadanas Estrelas, tatuado por
Cheyenne Randall.
http://goo.gl/ly66uz
.M..ÚSICA
Taylor Swift fatura mais que BeyoncéA cantora country norte-
americana Taylor Swift foi
quem mais faturou no
ramo da música no último
ano, nos EUA, segundo a
revista Billboard. Swift
superou nomes como
Beyoncé, Bon Jovi e os
Rolling Stones ao faturar
cerca de US$ 40 milhões
(R$ 93,88 milhões) com
shows nos EUA, venda de
músicas pela internet,
streaming e royalties. Swift
já esteve em primeiro lugar
da lista da Billboard em
2012. No ano passado, ela
foi superada por Madonna,
que também estava no
topo do ranking de
músicos que mais faturam
no mundo elaborado pela
revista Fo r b e s .A cantora
country é seguida este ano
por Kenny Chesney e Justin
Ti m b e r l a ke .
.C..U LT U R A
Keith Richards, autorde livro infantil.
O guitarrista Keith
Richards, dos Rolling
Stones, famoso por
sobreviver a anos de
excessos de todos os
tipos, vai lançar um livro
para crianças, com
ilustrações de sua filha
Theodora Richards. O
livro Gus & Me: The Storyof My Granddad and MyFirst Guitar ("Gus & eu: a
história de meu avô e
minha primeira
guitarra") revelará o
primeiro contato de
Richards com a música
por intermédio de seu
avô e como ganhou sua
primeira guitarra. O
ebook e a edição em
capa dura serão
lançados em 9 de
setembro. Gus & Me terá
colagens de Theodora e
fotografias da família.
.O..RGANIZAÇÃO
Enrolados, nunca mais.Cord Tacos é o nome desse
organizador de fios...
Cabos USB, fios de
carregadores de bateria,
fones de ouvido... Basta
dobrar e fechar o taco para
acabar com a enrolação.
http://goo.gl/UxUOIU
.C..ASA
Fazendo chuvaRainmaker é um
dispositivo que, ao ser
acoplado a uma garrafa
PET, a transforma
imediatamente em um
regador bem simpático.
Design de Shahar Peleg.
http://goo.gl/Qbv2ss
.H..ISTÓRIA
Marcasde sofrimento
Selos de metal usados
para marcar prisioneiros
no antigo campo de
extermínio de Auschwitz,
na Polônia, recentemente
descobertos, são
expostos no Museu
Auschwitz, em Oswiecim.
O campo foi o único a
tatuar prisioneiros com
selos desse tipo.
.L..OTERIAS
Concurso 1262 da DUPLA-SENA
Segundo sorteio
05 14 31 40 42 50
Concurso 3436 da QUINA
25 32 40 61 79
.C..OPA 2014
345 mil ingressos à vendaTorcedores poderão escolher entre 60 das 64 partidas do Mundial
AFifa anunciou ontem
que aumentou a carga
de ingressos da Copa
do Mundo que será colocada à
venda em seu site a partir das
8h de hoje.
Esta nova etapa disponibili-
zará aos torcedores aproxima-
damente 345 mil bilhetes para
60 das 64 partidas que aconte-
cem durante o Mundial.
Inicialmente, a entidade ha-
via divulgado que estariam
disponíveis nesta fase 160 mil
entradas para 57 jogos.
Ao contrário da fase ante-
rior, em que todos os candida-
tos a compradores entravam
em um sorteio para definir
quem ficaria com os bilhetes,
agora prevalecerá a ordem de
chegada que decidirá quem fi-
cará com os ingressos. Reco-
menda-se que o torcedor en-
tre no site ciente do que quer,
ou seja, a partida e a categoria
do ingresso.
Com a carga extra, os torce-
dores poderão comprar in-
gressos para duas partidas de
Manaus (Itália x Inglaterra, dia
14 de junho, e EUA x Portugal,
dia 22 de junho) e para os jo-
gos de oitavas de final em São
Paulo e Porto Alegre. De acor-
do com o planejamento de
vendas anterior para esta fa-
se, esses jogos não seriam
contemplados.
A semifinal que será dispu-
tada em São Paulo e teria bi-
lhetes vendidos, agora não te-
rá mais. A abertura, a final e a
semi de Belo Horizonte são os
outros jogos sem ingressos
para esta fase.
Segundo a Fifa, o aumento
no número de entradas se de-
ve à devolução de bilhetes que
estavam destinados a patroci-
nadores e ao programa de
hospitalidade, além de ingres-
sos que não foram pagos na fa-
se anterior.
No final de fevereiro, a Fifa
tinha anunciado que foram
atribuídos 2,3 milhões de in-
gressos para o Mundial por
meio de todos os canais de
venda, incluindo o programa
de hospitalidade e outros gru-
pos integrantes. O total vendi-
do atingia 1,5 milhão de in-
gressos, sendo 57% para tor-
cedores brasileiros.
Na última etapa de vendas
diretas, em novembro, ainda
antes do sorteio dos grupos,
os ingressos (pouco mais de
228 mil) duraram somente se-
te horas. Em três horas, as en-
tradas mais baratas já tinham
se esgotado.
No ranking de países com
mais ingressos atribuídos até
agora, o Brasil liderava com
906.433, seguido por Estados
Unidos (125.465), Colômbia
(60.231), Alemanha (55.666),
Argentina (53.809), e Ingla-
terra (51.222). (Agências)
Dar
ren
Stap
les/
Reut
ers
ESTREIAFilhote de
elefante
asiático
brinca
com a
mãe,
Noorjahan,
no zoo de
Tw y c ro s s ,
I n g l a t e rr a .
Nascida
na
semana
passada,
após um
período de
gestação
de 22
meses, a
fêmea foi
vista pelo
público
pela
primeira
vez ontem
e ainda
não tem
nome.
A história paraalém do livroOs marcadores de
página que exploram
elementos da história
do livro são um jeito
divertido e criativo de
fazer o marketing da
publicação. A ideia é
que cada título tenha
um marcador
especial. Assim,
Moby Dick ganhou um
rabo de baleia, 1984,
uma câmera de
vigilância e 20 milléguas submarinas, um
p e r i s c ó p i o.
http://goo.gl/qeBUfE
Primeiro sorteio
03 09 19 34 39 40
Jacek Bednarczyk/EFE
Selos foram descobertospróximos à área de
evacuação do campo
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Fr a n c h i s i n g ,com fôlego r edobrado.
Apesar da crise econômica de 2008, o sistema dobrou o faturamento de lá para cá e fechou 2013 com R$ 115 bilhões em vendas.
Paula Cunha
Divulgação
Ninguém duvida que
o sistema de redes
de franquias já se
consolidou no Bra-
sil, depois de ganhar credibi-
lidade e fama internacional
ao fim da Segunda Guerra
Mundial nos Estados Unidos.
Mas o setor mostra fôlego in-
comum no mercado brasilei-
ro, com vendas crescentes há
décadas e a descoberta de
novas oportunidades de ne-
gócios. Por isso, o faturamen-
to do setor em 2013 chegou a
R$ 115 bilhões – o dobro do
ano de 2008, data do início da
mais recente crise econômi-
ca internacional. Esse resul-
tado indica que as vendas no
ano passado c resce ram
A vez das microfranquias brasileirasN
em só de gigantes do
mercado como
McDonald's, O Boticário e
Yázigi vive o sistema de
franquias. No ano passado, as
chamadas microfranquias, com
investimento inicial que podem
variar de R$ 15 mil até R$ 80 mil,
registraram expansão de 29% em
número de unidades e de 31% em
seu faturamento. Elas são
responsáveis por 5,11% da receita
total do setor de
franchising, o que representa
R$ 5,9 bilhões em 2013. De acordo
com os números da Associação
Brasileira de Franchising (ABF), as
microfranquias somam 384
marcas que atuam
em todo o País. O total de unidades
é de 17.197, com crescimento de
4% no último ano.
O levantamento da ABF aponta
que os principais campos de
atuação deste grupo são educação
e em cursos profissionalizantes,
reparos domésticos e serviços
gerais, e, mais recentemente,
englobaram as atividades de
cuidadores de idosos. Na avaliação
do diretor executivo da ABF,
Ricardo Camargo, estes
segmentos registraram expansão
porque mais pessoas buscaram
pequenos empreendimentos em
alternativa aos empregos
convencionais. Para ele, este
campo de atuação tem um grande
espaço para crescer no Brasil e cita
o exemplo dos Estados Unidos,
onde há até franquias de aluguel
de animais de estimação, voltadas
para clientes que desejam a
companhia temporária dos bichos,
em curtos períodos do dia ou
reservada aos finais de semana.
Apesar do grande potencial,
Camargo alerta que o segmento de
microfranquias exige o mesmo
nível de treinamento de mão de
obra quanto o das grandes redes.
Por isso, a ABF estabeleceu
parcerias com o Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) para a criação de
cursos e conteúdos que podem ser
transmitidos aos micro
empreendedores. O diretor de
microfranquias da ABF, Edson
Ramuth, ressaltou que é
necessário aperfeiçoamento
constante por parte dos
candidatos a adquirir uma
unidade. "A ABF está iniciando
conversações com o governo
federal para a criação de uma linha
de crédito para as microfranquias,
de forma a estimular o
empreendedorismo no País. Por
isso, o objetivo do convênio do
Sebrae é realizar uma análise mais
aprofundada sobre elas e avaliar o
seu desempenho", afirmou Ricardo
C a m a rg o.
Concorrência – O diretor
acrescentou que os franqueadores
deste tipo de atividade não devem
transformar as pequenas unidades
em sub sedes de um
empreendimento maior, e nem as
unidades devem estar próximas
uma das outras. Apesar de
reproduzirem negócios bem
sucedidos, as unidades
franqueadas precisam de uma
área/consumidores sem
concorrência direta na própria
rede. Este é, segundo os
consultores do setor, o grande
desafio do franchising brasileiro:
crescer, mas sem conflito de
interesses entre franqueados,
sobretudo nas capitais. (PC)
O setor, com suacapacidade
empreendedora,seguirá
crescendo, poisestá baseado em
governança esustentabilidade.
CRISTINA FR ANCO,PRESIDENTE DA ABF
11,9% em relação a 2012 –v a-
le lembrar que o aumento do
Produto Interno Bruto (PIB) do
País foi de apenas 2,3%.
A previsão da Associação
Brasi leira de Franchising
(ABF) é de que novo salto nas
vendas deva ocorrer neste
ano, um aumento de 10%. Se-
gundo a ABF, existem hoje no
País 2.703 redes de franquias
em operação, entre marcas
consagradas como O Boticá-
rio, McDonald's, Bob's, Fly-
tour, Imaginarium e Fisk. Do
total, 92,4% das marcas são
genuinamente brasileiras.
Pela primeira vez, segundo
o estudo divulgado ontem, o
Brasil superou os Estados Uni-
dos em número total de mar-
cas e ocupa agora a terceira
posição no ranking do World
Franchising Council. De acor-
do com o estudo, as redes de
franquias geraram 88 mil no-
vos postos de trabalho em
2013, e têm hoje 1 milhão de
empregos diretos e formais. O
sistema vê espaço para cres-
cer nas microfranquias.
EmpreendedorA presidente da ABF, Cristi-
na Franco, franqueadora do
Grupo Multi, observou, entre-
tanto, que este será um ano de
grandes indefinições para o
varejo por conta da realização
da Copa do Mundo, e de seus
feriados, e das eleições. "O
franchising é um setor da eco-
nomia que cresce sólida e
constantemente. Neste ano,
acredito que o setor, com sua
capacidade empreendedora,
seguirá crescendo, pois está
baseado em governança e
sustentabilidade", disse Cris-
tina Franco.
Quando se avalia o número
de unidades (lojas, quiosques,
escolas etc), o estudo da ABF
mostra que o ano de 2013 ter-
minou com 114.409 unida-
des, o que revela aumento de
9,4% ante o ano anterior. Le-
vando-se em conta apenas o
número de unidades, o Brasil
ocupa a 6ª posição no ranking
de unidades franqueadas, su-
perado pelos EUA, China, Co-
réia do Sul, Japão e Filipinas. O
estudo apontou que existe
grande concentração de uni-
dades no Sudes te , onde
atuam 58,7% das marcas.
O diretor executivo da ABF,
Ricardo Camargo, afirmou
que os segmentos que terão
expressivo potencial de cres-
cimento neste ano são os de
informática e eletrônica, turis-
mo e de produtos e serviços
voltados para a mulher. Um
dos mais tradicionais, o de ali-
mentação, pode avançar ain-
da mais no modelo de quios-
ques, de custos menores.
EsporteNo franchising, o segmento
que registrou crescimento
mais expressivo no fatura-
mento foi o de Esporte, Saúde,
Beleza e Lazer, que avançou
23,9% em 2013 em relação a
2012. Este aumento é, segun-
do o estudo, "reflexo, princi-
palmente, do acentuado cres-
cimento no consumo de pro-
dutos ligados à beleza e cos-
méticos". Mas o relatório da
ABF revela que 73 novas mar-
cas iniciaram suas atividades
neste campo de Esporte, Saú-
de, Beleza e Lazer, redes como
Essencial Care, Nagis e Body
Concept. As cinco marcas de
maior faturamento neste seg-
mento são: O Boticário, Ri
Happy/PBKids, Farmais, Ótica
Diniz e IGUI Piscinas.
Em segundo lugar em cres-
cimento das vendas, vem o
segmento de Hotelaria e Turis-
mo, que apresentou expansão
de 21,9%, estimulado pela vi-
sita de seis milhões de turistas
estrangeiros no Brasil em
2013 (segundo a Embratur). O
setor foi beneficiado por even-
tos como a Copa das Confede-
rações, Jornada Mundial da Ju-
ventude, Rock in Rio e a corri-
da de Fórmula 1. As redes de
franquias que mais se desta-
caram neste segmento foram
Flytour, TAM Viagens, Accor
Hospitality, CI - Central de In-
tercâmbio e Marsans.
AlimentaçãoO setor de Acessórios pes-
soais e Calçados apresentou
crescimento nas vendas de
17,1% em 2013 ante o ano an-
terior. O resultado foi favoreci-
do pela entrada no franchising
de mais uma indústria, a Primí-
cia, fabricante de malas e
acessórios. O faturamento do
ramo de Alimentação, um dos
mais tradicionais do franchi-
sing brasileiro e mundial, re-
gistrou aumento de 16,6%,
beneficiado pela tendência de
refeições fora de casa.
No grupo de Educação e
Treinamento, a alta foi de
16,6% no faturamento, devi-
do à procura por ensino de
idiomas e de cursos profissio-
nalizantes. As redes que se
destacaram neste campo são
We Speak, Wizard, Yázigi, Skill,
Alps, Quatrum, Microlins e Bit
Company. Um dos mercados
mais promissores, segundo a
ABF, é o de Casa e Construção,
cu jo fa turamento sa l tou
13,4% em 2013. A reforma de
imóveis deve puxar as vendas
do segmento.
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
Senhores Acionistas: A Diretoria do Banco Confidence de Câmbio S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, bem como as Notas Explicativas e o Relatório dos AuditoresIndependentes. O Plano de Negócios definido pela Administração foi aprovado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovação para a constituição do Banco. Esse Plano de Negócios foi revisado no 2º semestre de 2011 e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodicamente a evolução doplano versus os resultados atuais. Em 11 de Abril de 2013 ocorreu a venda de 49% do Grupo Confidence para a Travelex. São Paulo, 7 de Março de 2014. A Diretoria.
ATIVO Nota 2013 2012Circulante 170.768 106.318
Disponibilidades (5) 134.883 78.864Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (6) 12.833 23.361
Aplicações no Mercado Aberto 1.100 11.839Aplicações em Moeda Estrangeira 11.733 11.522
Títulos e Valores Mobiliários eInstrumentos Financeiros Derivativos (7) 20.656 3.687Carteira Própria 11.778 2.708Vinculados à Prestação de Garantias 8.878 979
Outros Créditos 2.396 195Carteira de Câmbio (8) 2.111 133Adiantamentos Diversos 22 32Valores a Receber de Ligadas - 30Negociação e Intermediação de Valores (14) 263 -
Outros Valores e Bens - 211Despesas Antecipadas - 211
Não CirculanteOutros Créditos 3.807 3.466
Devedores por Depósito em Garantia (9) 3.777 3.275Imposto a Recuperar 30 133Créditos a Receber - 58
Permanente 2.733 1.471Imobilizado de Uso (10) 371 224
Outras Imobilizações de Uso 504 272(-) Depreciações Acumuladas (133) (48)
Intangível (11) 2.362 1.247Ativos Intangíveis 3.284 1.719(-) Amortização Acumulada (922) (472)
Total do Ativo 177.308 111.255
PASSIVO Nota 2013 2012Circulante 157.556 100.378Depósitos em Moeda Estrangeira (12) 132.474 86.822
Depósitos em Moeda Estrangeira 132.474 86.822Relações Interdependências (13) 7.809 2.601
Ordens de Pagamentoem Moedas Estrangeiras 7.809 2.601
Instrumentos Financeiros Derivativos (14) 19 30Instrumentos Financeiros Derivativos 19 30
Outras Obrigações 17.254 10.925Carteira de Câmbio (8) 2.013 -Fiscais e Previdenciárias (15) 1.629 683Negociação e Intermediação de Valores (14) - 15Diversos 13.612 10.227
Sociais e Estatutárias (31c) 1.055 292Outras Provisões (31d) 1.321 653Credores Diversos (16) 11.236 9.282
Patrimônio Líquido 19.752 10.877Capital Social (18) 9.610 9.610
De Domiciliados no País 9.610 9.610Reserva Legal 753 193Reservas de Lucros 9.389 1.074
Total do Passivo 177.308 111.255
2º Sem.Receitas da Nota 2013 2013 2012
Intermediação Financeira (23) 3.058 20.875 29.139Resultado de Operações de Câmbio 1.597 18.848 28.561Resultado de Operações com
Títulos e Valores Mobiliários 1.461 2.027 578Despesas da
Intermediação Financeira (23) (1.103) (848) (625)Resultado de Operações com
Instrumentos Financeiros Derivativos (1.103) (848) (625)Resultado Bruto da
Intermediação Financeira 1.955 20.027 28.514Receitas/Despesas Operacionais 10.184 (1.005) (23.248)
Despesas de Pessoal (26) (3.741) (6.609) (4.469)Despesas Administrativas (27) (9.069) (15.276) (10.104)Despesas Tributárias (31e) (1.261) (2.042) (966)Outras Despesas Operacionais (25) (104) (114) (8.259)Outras Receitas Operacionais (24) 24.359 23.036 550
Resultado Operacional 12.139 19.022 5.266Resultado antes da Tribut. sobre o Lucro 12.139 19.022 5.266Imposto de Renda e Contribuição Social (4.792) (7.155) (1.416)
Provisão para Imposto de Renda (28) (3.050) (4.522) (875)Provisão para Contribuição Social (28) (1.742) (2.633) (541)
(-) Participações Estatutárias no Lucro (550) (672) (110)Lucro Líquido do Semestre/Exercício 6.797 11.195 3.740Quantidade de Ações 9.610.000 9.610.000 9.610.000Lucro por Ação (em Reais) 0,7073 1,1649 0,3892
2º Sem.Discriminação 2013 2013 2012Atividades Operacionais
Lucro Líquido do Semestre/Exercício 6.797 11.195 3.740Depreciação e Amortização 287 536 360
Variações nos Ativos e PassivosAtivo
(Aumento)/Redução em Carteira de Câmbio 4.470 (1.978) 21.673Aumento em Títulos e Valores Mobiliários e
Instrumentos Financeiros Derivativos (6.971) (16.969) (292)(Aumento)/Redução em Outros
Créditos e Outros Valores e Bens 716 (354) (593)Passivo
Aumento em Depósitos emMoeda Estrangeira no País 13.689 45.652 49.321
Aumento/(Redução) em Negociaçãoe Intermediações de Valores - (15) 15
Aumento/(Redução) emRelações Interdependências (13.916) 5.208 1.393
Aumento/(Redução) emInstrumentos Financeiros Derivativos 4 (11) (277)
Aumento/(Redução) em Carteira de Câmbio (4.853) 2.013 (23.682)Aumento em Outras Obrigações 6.750 4.331 5.844Disponibilidades Líquidas Geradas
por Atividades Operacionais 6.973 49.608 57.502Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos
Aquisição de Imobilizado de Uso (27) (232) (61)Aquisição de Intangível (1.002) (1.565) (398)
Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Investimentos (1.029) (1.797) (459)
Atividades de FinanciamentoAumento de Capital - - 760Pagamentos de Dividendos - (2.320) -
Disponibilidades Líquidas Geradas(Utilizadas) nas Atividades de Financiamentos - (2.320) 760
Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 5.944 45.491 57.803Modificações na Posição Financeira
de Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Semestre/Exercício 141.772 102.225 44.422No Final do Semestre/Exercício 147.716 147.716 102.225
Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 5.944 45.491 57.803
14. Instrumentos Financeiros DerivativosOperações de Swap - 2013 Diferen-
Valor Notional Valor cial aDescrição Notional (Ativo) de Mer- (Passivo) de Mer- (pagar)/
Contrato ME cado ME cado receber-R$NZD - Swap
Forex USD 493 1.155 494 1.157 (2)GBP - Swap
Forex USD 661 1.548 669 1.566 (18)USD - Swap
Forex CHF 1.064 2.492 1.069 2.502 (10)USD - Swap
Forex JPY 3.677 8.610 3.684 8.628 (18)USD - Swap
Forex CAD 1.277 2.991 1.276 2.989 2EUR - Swap
Forex USD 4.833 11.320 4.822 11.293 27Total 12.005 28.116 12.014 28.135 (19)Operações de Swap - 2012 Diferen-
Valor Notional Valor cial aDescrição Notional (Ativo) de Mer- (Passivo) de Mer- (pagar)/
Contrato ME cado ME cado receber-R$NZD - Swap
Forex USD 246 502 249 508 (6)USD - Swap
Forex JPY 260 532 257 526 6AUD - Swap
Forex USD 519 1.061 520 1.062 (1)USD - Swap
Forex CHF 870 1.776 865 1.767 9GBP - Swap
Forex USD 485 990 487 995 (5)CAD - Swap
Forex USD 690 1.410 695 1.420 (10)EUR - Swap
Forex USD 5.409 11.051 5.421 11.074 (23)Total 8.479 17.322 8.494 17.352 (30)Refere-se as operações com o Mig Bank e são registradas na CETIP, precifica-das pela variação da moeda em relação a taxa de compra e venda. O resulta-do de swap no exercício de 31 de dezembro de 2013 foi um prejuízo de R$ (827)(2012 Lucro de R$ 290).Operações Contratos Futuros - 2013
Ajuste diário a Valor referencialDescrição receber/(pagar) dos contratosContratos Futuros USD – BM&F 263 18.750Total 263 18.750Operações Contratos Futuros - 2012
Ajuste diário a Valor referencialDescrição receber/(pagar) dos contratosContratos Futuros USD – BM&F (15) 20.429Total (15) 20.429O resultado de operações de futuros em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ (21)de prejuízo (2012 - R$ 915). O objetivo da realização dessas operações de de-rivativos é se proteger através de operações financeiras, implementadas de for-ma a minimizar os riscos em nossas operações.15. Obrigações Fiscais e PrevidenciáriasFiscais e Previdenciárias 2013 2012Fiscais e Previdenciárias (1) 1.629 683Total 1.629 683(1) Refere-se a provisões para impostos e contribuições sobre folha.16. Credores DiversosCredores Diversos 2013 2012Credores Diversos (1) 11.236 9.282Total 11.236 9.282(1) Refere-se ao saldo de contas de clientes em Reais para contratação de opera-ções com liquidação de câmbio em D+2.17. Contingências: A avaliação da probabilidade de perda das contingências éefetuada com base no julgamento dos advogados, internos ou externos, sobre ofundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, da jurispru-dência em questão, da possibilidade de recorrer a instâncias superiores e da ex-periência histórica da empresa. Esse é um exercício subjetivo, sujeito à incertezasde uma previsão sobre eventos futuros, sobremaneira a cerca de matéria jurídica.Como tal é entendido que as avaliações serão sujeitas à revisão frequente e aeventuais alterações. Não existiam processos cíveis, trabalhistas, fiscais ou ou-tras obrigações legais avaliados com risco de perda provável nos exercícios findosem 31 de dezembro de 2013 e 2012. Não existiam processos cíveis, trabalhistas,fiscais ou outras obrigações legais avaliados com risco de perda possível nos exer-cícios findos em 31 de dezembro de 2013. As Contingências existentes em 31 dedezembro de 2012 referiam-se à 3 (três) processos cíveis relacionados à utili-zação da marca “Confidence” e foram encerrados em 2013. O processo de 31 dedezembro de 2012 está classificado com risco de perda possível, portanto não fo-ram reconhecidas provisões contabilmente, pois a Administração, com base naavaliação de especialistas e na condição processual da ação, entende que estesprocessos não produzirão efeitos patrimoniais.18. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012,o Capital Social é representado por 9.610.000 (nove milhões e seiscentos e dezmil) ações sem valor nominal. b) Reserva Legal: É constituída à razão de 5% dolucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 a com-panhia constituiu R$ 560 (2012 – R$ 190), totalizando R$ 753 de Reserva legal (R$193 – 2012). c) Dividendos: O Estatuto da Companhia prevê a distribuição anualde dividendos mínimos de um terço do resultado apurado no exercício. O Bancodistribuiu, em 26 de março de 2013, R$ 2.320 de dividendos relativos ao 1º semes-tre de 2013. Em 2012 foi deliberado pelos acionistas que não seriam distribuídosdividendos durante o exercício. d) Reserva de Lucros: As reservas de lucros sãoas contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros do Banco, conformeprevisto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalidades,sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãosda administração. No exercício de 2013 a Companhia totalizou R$ 9.389 de reser-va de lucros (2012 – R$ 1.074).19. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura de geren-ciamento do Risco Operacional do Conglomerado Financeiro Confidence – “Conglo-merado” (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora de Câmbio S/A) prevêa identificação, avaliação, monitoramento, controle e planos de ação para a mitiga-ção de riscos operacionais. A Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais e Con-troles adotada pelo Conglomerado, tem o objetivo de assegurar que: • A estruturade controles seja constantemente revisada, considerando os riscos existentes nosprocessos de negócio, minimizando os custos associados aos riscos não controla-dos e/ou às atividades de controle desnecessárias; • Os objetivos do processo degestão de riscos e os papéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversosníveis da instituição sejam compreendidos por todos os funcionários; • As áreascompreendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da área de Riscos eControles Internos, enquanto ferramentas de controle independentes criadas den-tro da Instituição; e, • Os objetivos estratégicos do Conglomerado sejam atendidos.20. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado: Risco de mercado éa possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores demercado de posições detidas pelo Conglomerado. Os principais riscos de merca-do, aos quais o Conglomerado está exposto, são: • Risco Cambial: Os riscos emativos e passivos referenciados em moedas estrangeiras, principal foco de nego-ciação do Conglomerado, são apurados de acordo com a Circular 3389 do Bacen.• Juros Pré: Para os ativos e passivos expostos ao risco de taxas de juros pré-fi-xados, os cálculos de risco são feitos de acordo com as instruções contidas naCircular 3361 e Carta-Circular 3309 do Bacen. • Cupom Cambial: Para os ativose passivos expostos ao risco de cupom de moedas, em que há uma parcela de ris-co pré-fixado em combinação com os riscos decorrentes da variação do preço demoedas, realiza-se o cálculo com base na Circular 3362 do Bacen. • Cupom deInflação: Os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de inflação são calcu-lados de acordo com a Circular 3363 do Bacen. • Cupom de Juros: Os ativos epassivos expostos ao risco de cupom de juros são calculados de acordo com aCircular 3364 do Bacen. • Risco de Ações: Os riscos de ativos e passivos consti-tuídos por ações ou instrumentos financeiros derivativos cujo ativo objeto sejamações, são apurados de acordo com a Circular 3366 do Bacen. • Risco de Instru-mentos Financeiros Derivativos: Os riscos de ativos e passivos constituídos porinstrumentos financeiros derivativos, operados no mercado de Futuros da BM&FBovespa, não são objeto de negociação por parte do Conglomerado, entretanto,se no futuro vier a operar carteira própria em tais derivativos, apurará os riscosaos quais estiver exposta, conforme Carta-Circular 3498 do Bacen.21.EstruturadoGerenciamentodeCapital:OBancoConfidencedeCâmbioS/A,empresa líder do conglomerado financeiro que consolida as operações próprias e daConfidence Corretora de Câmbio, em atendimento ao que foi estabelecido pelo Con-selho Monetário Nacional, por intermédio da Resolução CMN 3.988, de 30 de junhode 2011, bem como normas complementares do Banco Central do Brasil, implantousua Estrutura de Gerenciamento de Capital, compatível com a natureza das opera-ções e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão de sua ex-posição a riscos nas operações realizadas pelo grupo, com o propósito de controlare projetar o Patrimônio de Referência, bem como o Patrimônio de Referência Exigi-do, num cenário de três anos. Para operacionalizar tal gerenciamento, adquiriu jun-to a fornecedor especializado na gestão de riscos e de capital, um sistema que per-mite a importação de balanços e relatórios de limites operacionais, cadastramentode parâmetros econômico-financeiros e do planejamento estratégico, cujo produtofinal é a projeção de balancetes, balanços, demonstrações do resultado de exercí-cio, demonstrações de fluxos de caixa, demonstrações de limites operacionais paraum cenário de trinta e seis meses, permitindo a comparação do que foi projetadocom o realizado, tanto de demonstrações financeiras quanto de demonstrações doslimites operacionais, disponibilizando para os responsáveis pelo gerenciamento decapital, relatório e gráficos que auxiliam na tomada de decisão por parte da direto-ria do grupo, inclusive pela análise de cenários de estresse e monitoramento do ca-pital necessário para fazer frente aos riscos assumidos. As informações estão dis-poníveis para os responsáveis pelo gerenciamento de capital, diretoria do grupo, au-ditores internos e externos, bem como para o Banco Central do Brasil.22. Limites Operacionais - Basiléia: Em 31 de dezembro de 2013, o índice deadequação de capital (Índice de Basiléia III) do Conglomerado Financeiro Confiden-ce (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora de Câmbio S/A) é apurado deforma consolidada e era de 20,97% (2012 - 19,26%).23. Resultado da Intermediação FinanceiraReceitas da Intermediação Financeira 2º Semestre 2013 2012Resultado de Operação de Câmbio (1) 1.597 18.848 28.561Resultado de Operações com
Títulos e Valores Mobiliários (2) 1.461 2.027 578Total 3.058 20.875 29.139Despesas da Intermediação Financeira 2º Semestre 2013 2012Resultado com Instrumentos
Financeiros Derivativos (3) (1.103) (848) (625)Total (1.103) (848) (625)
(1) Refere-se ao resultado auferido nas operações de câmbio, oriundo da variaçãoe diferença de cotação das moedas. (2) Refere-se a rendas com títulos públicos (Le-tras Financeiras do Tesouro) e rendas de aplicações em operações compromissa-das. (3) Refere-se ao resultado de operações de contratos futuros e swaps.24. Outras Receitas OperacionaisOutras Receitas Operacionais 2º Semestre 2013 2012Receita de Variação Cambial 210 502 264Receita de Aplicações no Exterior - - 162Receita de Desconto Obtido - - 11Receita de Operações Cambiais e documentos a prazo 7 32 98Receita de Operações de Depósitos em ME no País 18.076 17.626 -Receita de Ordem de Pagamento em ME 6.051 4.859 -Outras Receitas Operacionais 15 17 15Total 24.359 23.036 55025. Outras Despesas OperacionaisOutras Despesas Operacionais 2º Semestre 2013 2012Despesas de Operações e Variações e Taxas - - (4.638)Despesas de Variação de
Aplicações em Moeda Estrangeira (104) (114) (84)Despesa de Ordem de Pagamento em ME - - (1.604)Despesas de Operações de Depósito em ME no país - - (1.933)Total (104) (114) (8.259)26. Despesas de Pessoal 2º Semestre 2013 2012Despesa de Pro Labore (1.065) (1.548) (902)Benefícios (430) (799) (554)Encargos Sociais (621) (1.199) (878)Proventos (1.595) (2.986) (2.045)Treinamento (19) (66) (89)Estagiário (11) (11) (1)Total (3.741) (6.609) (4.469)27. Outras Despesas AdministrativasDespesas Administrativas 2º Semestre 2013 2012Despesas de Água, Energia e Gás (6) (12) (11)Despesas de Aluguéis (179) (351) (183)Despesas de Comunicações (220) (410) (326)Despesas de Manutenção e Conservação (95) (193) (188)Despesas de Material (37) (60) (42)Despesas de Processamento de Dados (363) (1.331) (1.114)Despesas de Promoções e Relações Públicas (57) (69) (21)Despesas de Propaganda e Publicidade (72) (132) (40)Despesas de Publicações (8) (46) (44)Despesas do Sistema de Serviço Financeiro (2.559) (3.291) (475)Despesas de Prestação de Serviço (12) (32) (22)Despesas de Serviços Técnicos Especializados (504) (838) (1.187)Despesas de Transportes (4.552) (7.782) (5.965)Despesas de Viagens no País (45) (63) (36)Despesas de Amortização e Depreciação (287) (536) (360)Outras Despesas Administrativas (73) (130) (90)Total (9.069) (15.276) (10.104)28. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda e Contribuição Social 2º Semestre 2013 2012Imposto de RendaLucro antes da tributação e após
as participações sobre os lucros 11.589 18.350 5.156Adições 668 720 -Compensação Prejuízo Fiscal (1) - (874) (1.547)Lucro Real 12.257 18.196 3.609IRPJ (15%) 1.838 2.729 541Adicional (10%) 1.214 1.796 337Incentivo Fiscal - PAT (2) (3) (3)Provisão para Imposto de Renda 3.050 4.522 875Saldo a Recolher - IRPJ 3.050 4.522 875Contribuição SocialLucro antes da tributação e após as
participações sobre os lucros 11.589 18.350 5.156Adições 26 78 -Compensação Prejuízo Fiscal –
Saldo Negativo de CSLL (1) - (874) (1.547)Lucro Real 11.615 17.554 3.609Provisão para Contribuição Social (15%) 1.742 2.633 541Saldo a recolher de CSSL 1.742 2.633 541(1) Movimentação do prejuízo fiscal:
SaldoPrejuízo fiscal em 01/01/12 (2.421)Prejuízo fiscal em 31/12/12 (874)Compensação em Dezembro/12 (1.547)Prejuízo fiscal em 01/01/13 (874)Prejuízo fiscal em 31/12/13 -Compensação em Dezembro/13 (874)Em 31 de dezembro de 2013 não houve saldo de crédito tributário não constituídoe, em 31 de dezembro de 2012, o montante de crédito tributário não constituído so-bre o prejuízo fiscal e a base de cálculo negativa de CSLL e IRPJ totalizam R$ 874.No exercício de 31 de dezembro de 2013 a Corretora obteve incentivos fiscais deR$ 185 referentes a Lei Rounet, Pronas – Incentivos aos Esportes e Funcad. Destamaneira a Corretora pagou um montante de R$ 4.337 referente a IRPJ.29. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo em vista aparticipação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes da diretoria do Con-glomerado. Política: O Conglomerado possui uma política global de remuneração dosmembros da diretoria, composta por parcelas fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 905 902Benefícios 39 39Encargos sociais 204 203Total 1.148 1.144Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as instituições não podemconceder empréstimos para os membros da administração e seus respectivos fami-liares, bem como às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas. Adicionalmente, in-formamos que não existem quaisquer outras transações entre membros da direto-ria e Banco. (2) O Banco não possui nenhum benefício no que se refere à plano deprevidência estendida aos seus administradores.30. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Política de Transações com Partes Re-lacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidar os procedi-mentos de transações dessa natureza, preservando a transparência do processo ealinhando os interesses do Banco às práticas de governança corporativa.2. Definição de Partes Relacionadas: As operações realizadas entre partes re-lacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3750, de 30/06/2009,do Conselho Monetário Nacional (CMN). Essas operações são efetuadas a valores,prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em con-dições de comutatividade. As partes relacionadas são as seguintes: Confidence Cor-retora de Câmbio S/A, Confidence Holding Financeira S/A; SACS Administradorade Cartões S/A, GCSolution Gestão Administrativa Ltda e Tihum Tecnologia Ltda.3. Formalização de Transações com Partes Relacionadas: A diretoria execu-tiva do Banco atua de forma a garantir que as transações com partes relacionadas:• sejam celebradas por escrito, especificando-se no respectivo instrumento as suasprincipais características, especialmente a forma de contratação (preço global, pre-ço unitário ou prestação de serviços por cobrança de percentual de administração),preços, prazos, garantias de prazo de execução e de qualidade, impostos e taxas,condições de subcontratação, direitos e responsabilidades; • sejam realizadas emcondições de mercado ou, quando não haja parâmetro de mercado, de negociaçõesassemelhadas anteriores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações finan-ceiras, nos prazos e conforme regulamentação em vigor. As operações com tais par-tes relacionadas caracterizam-se basicamente por:Partes Relacionadas
Dez/2013 Dez/2012Ativo/(Passivo) Ativo/(Passivo)
Confidence Holding Financeira S/A (4) - 30Confidence Corretora de Câmbio S/A.(1) (14.730) (4.001)SACS Administradora de Cartões S/A.(1) (98.457) (67.389)
Receita/ Receita/(Despesa) (Despesa)
GCSolution Gestão Administrativa Ltda.(2) - (473)Tihum Tecnologia Ltda.(2) (477) (391)Confidence Corretora de Câmbio (3) 419 -1) Refere-se a Depósito em Moeda Estrangeira no País registrado na rubrica de “De-pósitos em Moedas Estrangeiras”. 2) Refere-se a acordo de compartilhamento decustos entre empresas do grupo que encontra-se registrado na rubrica de “Despe-sas Administrativas – Despesas com Processamento de Dados”. 3) Refere-se ao re-passe das transações de remessas realizadas pelo Banco para a Corretora registra-do na rubrica de “Outras Receitas Operacionais”. 4) Refere-se ao valor do adianta-mento realizado entre as empresas do grupo registrado na rubrica de “Diversos”.31. Outras Informações: a) Não existe nenhum plano de previdência estendido
aos funcionários do Banco. b) A entidade ainda não decidiu sobre a adoção anteci-pada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspectos relevantes às suas opera-ções/atividades, como base em posicionamento formal de assessores legais exter-nos e da Administração. A administração está efetuando junto aos seus assesso-res legais uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória 627,de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de se-tembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Em-bora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidadede opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014.A Administração ainda não concluiu se irá ou não efetuar a opção pela adoção an-tecipada. c) Em 31 de dezembro de 2013 a rubrica de obrigações sociais e estatu-tárias apresentava um saldo de R$ 1.055 (2012 – R$ 292) referente à provisão deférias e encargos e bônus a pagar. d) Em 31 de dezembro de 2013 a rubrica de Ou-tras provisões apresentava o saldo de R$ 1.321 (2012 – R$ 653) referente a Contasa Pagar de R$ 973 (2012 – R$ 653), PLR de R$ 341 e Outros de R$ 7. e) Em 31 de de-zembro de 2013 a rubrica de despesas tributárias apresentava o saldo de R$ 2.042(2012 – R$966), referente a tributos municipais e sobre faturamento.
Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referi-das apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira do Banco Confidence de Câmbio S.A.em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às institui-ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 7 de março de 2014
Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6
Aos Acionistas e Administradores doBanco Confidence de Câmbio S.A. - São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras do Banco Confidence deCâmbio S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício esemestre findos naquela data, assim como o resumo das principais prá-ticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações fi-nanceiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração eadequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elabora-ção de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabi-lidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-ceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cum-primento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável deque as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados paraobtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresenta-dos nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados de-
pendem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção relevante nas demonstrações financeiras, independentementese causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor con-sidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, masnão para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequa-ção das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acredita-mos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.
1. Contexto Operacional: O Banco Confidence de Câmbio S/A (Banco),foi constituído em 5 de novembro de 2009 e o Banco Central do Brasil (Bacen)concedeu autorização para o funcionamento em 26 de janeiro de 2010, publi-cada no Diário Oficial de 29 de janeiro de 2010. O Banco tem como objeto so-cial a compra e venda de moeda estrangeira; transferência de recursos para oexterior; financiamento de importação e exportação; adiantamento sobre con-tratos de câmbio; outras operações, inclusive de prestação de serviços, previs-tas na regulamentação do mercado de câmbio; atuar no mercado financeiro, nopaís, inclusive em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercadosde balcão, para realização de operações, por conta própria, referenciadas emmoedas estrangeiras ou vinculadas a operações de câmbio; efetuar depósitosinterfinanceiros, observada a regulamentação aplicável; e realizar outras ativi-dades que vierem a ser autorizadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen). A es-tratégia do Banco é atuar no atacado de Bank notes (importação e logística)para venda a corretoras de câmbio, operações com corretoras de câmbio, utili-zando as CCMEs (Contas Corrente em Moeda Estrangeira) para operações deSimplex e câmbio pronto para todas as naturezas de financeiro, além de impor-tação e exportação. O Plano de Negócios definido pela Administração foi apro-vado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovação para a consti-tuição do Banco. Esse Plano de Negócios foi revisado no 2º semestre de 2011e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodicamente a evo-lução do plano versus os resultados atuais. Em 2012, o Banco Central do Brasilautorizou a compra de 49% do Grupo Confidence pela Travelex Limited, de Lon-dres, sendo que essa transação foi efetivada em 11 de abril de 2013. A direto-ria do Banco aprovou o ingresso da Travelex Limited, no grupo de controle so-cietário do Grupo Confidence, em 14 de março de 2013, conforme decreto ofi-cial publicado no diário oficial da união. A Travelex Limited irá adquirir os 51%restantes do Grupo Confidence, no período entre Junho e Novembro de 2014.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi-nanceiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Leidas Sociedades por Ações, associadas as normas e instruções do Conselho Mo-netário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen) e do Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. A apresentação dessas de-monstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Insti-tuições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Na elaboração dessas demons-trações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços paracontabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quan-do da efetiva liquidação financeira desses ativos e passivos, os resultados au-feridos poderão vir a ser diferentes dos estimados. As demonstrações financei-ras foram aprovadas pela Diretoria em 7 de Março de 2014. As demonstraçõesfinanceiras foram preparadas em Reais (R$), sendo esta a moeda funcional daCompanhia e também a moeda de apresentação.3. Descrição das Principais Práticas Contábeis: Os principais critériosadotados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: O regime de apuração do resultado é o decompetência. As receitas do Banco são basicamente compostas por diferençade taxas em transações de compra e venda de moeda. b) Disponibilidades:Consistem nos numerários que encontram-se disponíveis na entidade e saldosem poder de bancos e em Cofre de empresa especializada em guarda de valo-res (“Brinks”). c) Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes decaixa consistem em numerário que encontram-se disponíveis na entidade, sal-dos em poder de bancos, em Cofre de empresa especializada em guarda devalores (“Brinks”) e aplicações financeiras com prazo menor do que 90 dias dadata da aplicação até o vencimento. d) Aplicações Interfinanceiras de Li-quidez: São apresentadas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimen-tos auferidos “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa dejuros pactuados, com aplicações em Reais e em Moeda Estrangeira converti-da para Reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. e) Ati-vo e Passivo Circulante e Não Circulante: São demonstrados pelos valo-res de realização e liquidação, respectivamente, e contemplam as variaçõesmonetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos atéa data do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. e.1) Títulos e Valo-res Mobiliários: De acordo com a Circular Bacen nº 3068, de 08 de novem-bro de 2001, as instituições financeiras devem classificar os títulos e valoresmobiliários, nas seguintes categorias: • Títulos para negociação: Adquiridoscom o propósito de serem ativos e frequentemente negociados, sendo que osrendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos emcontrapartida ao resultado do exercício. Os títulos classificados nesta catego-ria são apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independen-te do seu prazo de vencimento. • Títulos disponíveis para venda: Aqueles quenão se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimen-to, são registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a re-sultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destaca-da do Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Em 31 de dezem-bro de 2013 e 2012, o Banco não possuía títulos classificados nesta categoria.• Títulos mantidos até o vencimento: Adquiridos com a intenção e capacida-de financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avalia-dos pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em con-trapartida ao resultado do exercício. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, oBanco não possuía títulos classificados nesta categoria. e.2) Operações decâmbio: Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangei-ras foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data de fechamentodo balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reco-nhecidas no resultado do exercício. e.3) Instrumentos financeiros deriva-tivos: De acordo com a Circular nº 3.082/02, do BACEN, os instrumentos finan-ceiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado e classi-ficados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. Os instrumentos destinadosa “hedge” são classificados como: (i) “hedge de risco de mercado” ou (ii) “hed-ge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são os seguintes: para instru-mentos financeiros derivativos que não se destinam a “hedge”, bem como paraaqueles classificados como “hedge de risco de mercado”, os ajustes a valorde mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de recei-tas ou despesas, no resultado do período. Para os instrumentos financeiros de-rivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, a parcela efetiva do“hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à conta destacada do Patri-mônio Líquido e qualquer outra variação em contrapartida à adequada contade receitas ou despesas, no resultado do período. e.4) Imobilizado de uso:O imobilizado de uso é registrado pelo custo de aquisição ou formação, e de-
Capital Reserva Lucros/(Prejuízos)Eventos Realizado Legal Reservas de Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 8.850 3 - (2.476) 6.377• Lucro Líquido do Exercício - - - 3.740 3.740• Aumento de Capital
Em Espécie 760 - - - 760Destinações:
Reserva de Lucros - - 1.074 (1.074) -Reserva Legal - 190 - (190) -
Saldos em 31/12/2012 9.610 193 1.074 - 10.877Mutações do Exercício 760 190 1.074 2.476 4.500Saldos em 31/12/2012 9.610 193 1.074 - 10.877Lucro Líquido do Exercício - - - 11.195 11.195Destinações:
Reserva de Lucros - - 8.315 (8.315) -Reserva Legal - 560 - (560) -Dividendos Distribuídos - - - (2.320) (2.320)
Saldos em 31/12/2013 9.610 753 9.389 - 19.752Mutações do Exercício - 560 8.315 - 8.875Saldos em 30/06/2013 9.610 413 2.932 - 12.955Lucro Líquido do Semestre - - - 6.797 6.797Destinações: -
Reserva de Lucros - - 6.457 (6.457) -Reserva Legal - 340 - (340) -
Saldos em 31/12/2013 9.610 753 9.389 - 19.752Mutações do Semestre - 340 6.457 - 6.797
preciado pelo método linear, utilizando as taxas anuais de 10% para móveise utensílios e instalações, e 20% para sistema de processamento de dados,veículos e benfeitorias. e.5) Intangível: O ativo intangível é composto poraquisição e desenvolvimento de software registrados pelo custo de aquisiçãoou formação e amortizados pelo método linear utilizando-se a taxa de 20% aoano. f) Ativos e Passivos Contingentes: São avaliados, reconhecidos e de-monstrados de acordo com a determinação estabelecida na Resolução nº 3823do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 16 de dezembro de 2009, que apro-va a utilização do CPC 25. Reconhecidas nas demonstrações financeiras quan-do baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for consi-derado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, esempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segu-rança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos as-sessores jurídicos são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelesclassificados como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação.Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras,exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de suarealização, sobre as quais não cabem mais recursos. g) Provisão para Im-posto de Renda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda(IRPJ) é constituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de15%, acrescida do adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 no exer-cício fiscal (R$ 120 mil no semestre). A provisão para contribuição social so-bre o lucro líquido (CSLL) das instituições financeiras é de 15% sobre o lucrotributável. Os créditos tributários são constituídos com base nas alíquotas vi-gentes, na data das demonstrações financeiras, sendo que os créditos sobreadições temporárias, quando houver, serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Oscréditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição so-cial, quando houver, serão realizados de acordo com a geração de lucros tri-butáveis futuros. Os créditos tributários são constituídos com base nas dispo-sições constantes na Resolução nº 3059 de 30 de dezembro de 2002 e na Re-solução nº 3355 de 31 de março de 2006 do Conselho Monetário Nacional –CMN, que determinam que o Banco deve atender, cumulativamente, para re-gistro e manutenção contábil de créditos tributários decorrentes de prejuízofiscal de imposto de renda, de base negativa de contribuição social sobre o lu-cro líquido e aqueles decorrentes de diferenças temporárias, as seguintes con-dições: a) Apresentar histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins deimposto de renda e contribuição social, no mínimo, em três exercícios dos úl-timos cinco exercícios sociais, incluindo o exercício em referência; b) Expec-tativa de geração de lucros tributáveis futuros para fins de imposto de rendae contribuição social, conforme o caso, em períodos subsequentes, baseadaem estudos técnicos que permitam a realização do crédito tributário em umprazo máximo de dez anos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013e 2012, o Banco não constituiu créditos tributários. h) Redução no Valor Re-cuperável de Ativos (Impairment): O Conselho Monetário Nacional (CMN)emitiu em 29 de maio de 2008 a Resolução nº 3566 com efeito a partir de 1ºde julho de 2008, aprovando a adoção do Pronunciamento Técnico CPC 01, quedispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e di-vulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos (Impairment),estabelecendo os seguintes critérios: Os ativos que têm uma vida útil indefi-nida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortização e são testadosanualmente para a verificação de Impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de Impairment sempre que even-tos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode nãoser recuperável. Uma perda por Impairment ocorre quando o valor contábil doativo excede o seu valor recuperável, sendo reconhecida diretamente no re-sultado. Não foram reconhecidas perdas por impairment nos exercícios findosem 31 de dezembro de 2013 e 2012.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluídosna demonstração dos fluxos de caixa compreendem:Caixa e Equivalentes de Caixa 2013 2012Caixa e Bancos 134.883 78.864Aplic. Interfinanceiras de Liquidez 12.833 23.361Total 147.716 102.2255. DisponibilidadesDisponibilidades 2013 2012Disponibilidade em Moeda Nacional (1) 96 40Disponibilidade em Moeda Estrangeira (2) 90.535 60.741Reservas Livres (3) 111 8Outras Disponibilidades (4) 44.141 18.075Total 134.883 78.864(1) Refere-se a moedas em poder de outros bancos nacionais. (2) Referese amoedas estrangeiras em poder de outros bancos, sendo os principais o Com-merz Bank, o Bank of America/NY e em custódia junto a empresa especializa-da em guarda de valores (“Brinks”). (3) Valores em poder do Banco Central. (4)Valores em custódia junto a empresa especializada em guarda de valores(“Brinks”) (Reais).6. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Até 90 dias Até 90 diasAplicações 2013 2012Em Moeda Estrangeira (1) 11.733 11.522No Mercado Aberto (2) 1.100 11.839Total 12.833 23.361(1) Refere-se a aplicação overnight com o Bank of America/NY. (2) Referese aaplicação em Operações Compromissadas.7. Títulos e Valores Mobiliários: a) Diversificação dos Títulos e Valores Mo-biliários por classificação e prazoPara negociação 2013Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3 a 12 meses 2 a 5 anos TotalCarteira Própria - 11.778 11.778Vinculados à Prestação de Garantias - 8.878 8.878Total - 20.656 20.656Para negociação 2012Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3 a 12 meses 1 a 3 anos TotalCarteira Própria - 2.708 2.708Vinculados à Prestação de Garantias 158 821 979Total 158 3.529 3.687b) Composição da carteira de títulos e valores mobiliários
LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Dezembro 2013Discriminação Vencto. Quant. Vlr. Custo atualizado Vlr. Contábil / Mercado (1)Carteira Própria 07/09/2016 113 619 666Carteira Própria 01/09/2018 1.085 5.932 6.396Carteira Própria 01/03/2019 800 4.623 4.716Vinculados à Prestação de Garantia 07/03/2015 929 3.965 5.476Vinculados à Prestação de Garantia 07/09/2016 397 2.178 2.340Vinculados à Prestação de Garantia 07/03/2015 180 768 1.062
Total 3.504 18.085 20.656LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Dezembro 2012Discriminação Vencto. Quant. Vlr. Custo atualizado Vlr. Contábil / Mercado (1)Carteira Própria 07/03/2015 498 2.710 2.708Vinculados à Prestação de Garantia 07/09/2013 29 140 158Vinculados à Prestação de Garantia 07/03/2015 151 806 821
Total 678 3.656 3.687(1) O Valor de Mercado/Contábil dos Títulos e Valores Mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado (divulgada pela Anbima – AssociaçãoBrasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) na data de fechamento do balanço. Todos os títulos públicos estão registrados na Selic.
8. Carteira de CâmbioOutros Créditos 2013 2012Carteira de Câmbio (Ativo) 2.111 133Carteira de Câmbio (Passivo) (2.013) -Total 98 133Refere-se às operações que estavam aguardando o fechamento do câmbio comliquidação para D+2, liquidadas em 2014.9. Devedores por Depósitos em GarantiaNão Circulante 2013 2012Depósito em Garantia (1) 3.777 3.275Total 3.777 3.275(1) Refere-se a valores depositados para a Mastercard a título de garantia dasoperações de intercâmbio dos cartões pré-pagos Cash Passport.10. Imobilizado de Uso
2013 2012Imobilizado Depre- Valor Depre- Valorde Uso Custo ciação Residual Custo ciação Residual- Instalações, Móveis
e Equipamentos 93 (13) 80 67 (4) 63- Veículos 151 (28) 123 - - -- Benfeitorias 14 (3) 11 - - -- Sistema de Proces-
samento de Dados 246 (89) 157 205 (44) 161Total 504 (133) 371 272 (48) 224
11. Intangível 2013 2012Amorti- Valor Amorti- Valor
Intangível Custo zação Residual Custo zação Residual- Outros Ativos
Intangíveis (1) 700 - 700 - - -- Desenvolvimento
e Aquisiçãode Sistemas 2.584 (922) 1.662 1.719 (472) 1.247
Total 3.284 (922) 2.362 1.719 (472) 1.247(1) Projeto emissão instantânea dos cartões Mastercard.12. Depósitos em Moeda Estrangeira: Refere-se à Depósito em MoedaEstrangeira no país, incluindo a Confidence Corretora de Câmbio S/A, nomontante de R$ 14.730 (2012 – R$ 4.001), SACS Administradora de CartõesS/A, no montante de R$ 98.457 (2012 – R$ 67.389) e Outros Clientes, nomontante de R$ 19.287 (2012 – R$ 15.432), totalizando o montante deR$ 132.474 (2012 – R$ 86.822).13. Relações InterdependênciasRelações Interdependências 2013 2012Ordens de Pagamento em Moedas Estrangeiras (1) 7.809 2.601Total 7.809 2.601(1) Referem-se à ordens de pagamento em moeda estrangeira de tercei-ros pendentes de liquidação na data do balanço, liquidadas no mês sub-sequente.
Juro paraconsumidorsobe mais
Ociclo de aperto nos
juros promovido pelo
Banco Central para
combater a inflação levou a
taxa média do crédito ao
consumidor ao maior nível
desde agosto de 2012.
A elevação apurada em
fevereiro pela Anefac
(Associação Nacional dos
Executivos de Finanças,
Administração e
Contabilidade) é a nona alta
seguida no custo de
f i n a n c i a m e n t o.
O Banco Central vem
elevando os juros básicos
desde abril do ano passado
num esforço para conter as
pressões de alta nos preços e
para reverter as expectativas
de inflação elevada.
Desde então, a taxa básica
de juros (Selic) saiu de 7,25%,
o patamar mais baixo da
história, para 10,75%, nível
confirmado na última reunião
do Copom (Comitê de Política
Monetária), em fevereiro.
Como a Selic compõe o
custo dos bancos para
emprestar aos clientes, as
elevações encarecem as
taxas que são cobradas do
c o n s u m i d o r.
O ritmo das elevações no
crédito ao consumidor,
contudo, tem se dado com
mais força do que
na taxa básica.
Enquanto a Selic teve um
incremento de 3,50 pontos
desde janeiro do ano
passado, o aumento no
crédito ao consumidor foi de
8,55 pontos. Em fevereiro,
alcançou 5,82% ao mês.
As seis modalidades
pesquisadas tiveram
elevação no
último mês. A taxa do cartão
de crédito teve o maior
aumento: passou de 9,37%
ao mês para 10,08% ao mês.
A linha é a mais cara entre as
oferecidas para pessoa física.
( Fo l h a p r e s s )
Inadimplênciaestá em queda
Os registros de
inadimplência do
consumidor caíram
5,7% em fevereiro na
comparação com janeiro
deste ano, com ajuste
sazonal, conforme
levantamento feito em todo o
País pela Boa Vista Serviços,
administradora do Serviço
Central de Proteção ao
Crédito (SCPC). Na
comparação com fevereiro de
2013, o indicador registrou
alta de 1,1% e avanço de
0,4% no acumulado de 12
meses. O valor médio real das
dívidas vencidas e não pagas
em fevereiro foi de
R$1.233,00.
Em relatório, a Boa Vista
considera que, apesar da
queda acentuada na
comparação mensal, o
cenário de inadimplência
poderá se reverter em 2014,
dada a alteração de cenário
que contribuiu para reduzir os
registros de inadimplência
em 2013.
Todas as regiões brasileiras
apresentaram diminuição no
número de registros de
inadimplência em fevereiro
ante janeiro. O Norte e
Centro-Oeste registraram os
maiores recuos, de 10,1% e
9,2%, respectivamente. No
Nordeste a queda foi de 6,6%,
no Sudeste de 4,6% e no Sul
de 4,5%.
Quando considerado
apenas o setor de varejo, o
indicador de abrangência
nacional registrou queda de
7,9% na inadimplência em
fevereiro na comparação com
janeiro, com destaque para
as regiões Sul e Centro-
Oeste, que tiveram retração
de 11,4% e 11,1%,
respectivamente. (EC)
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
ATIVO Nota 2013 2012Circulante 87.498 81.025Disponibilidades (4) 64.663 60.907Títulos e Valores Mobiliários
Instrumentos Financeiros Derivativos (5) 2.336 1.982Vinculados à Prestação de Garantias 2.336 1.982
Outros Créditos 20.279 17.972Devedores por Depósito em Garantia (6) 18.958 16.517Diversos (7) 1.321 1.455
Outros Valores e Bens 220 164Despesas Antecipadas (8) 220 164
Permanente 23.144 16.714Imobilizado de Uso (9) 10.139 9.707
Imobilizações de Uso 20.432 17.305(-) Depreciação Acumulada (10.293) (7.598)
Intangível (10) 13.005 7.007Ativos Intangíveis 17.202 9.161(-) Amortização Acumulada (4.197) (2.154)
Total do Ativo 110.642 97.739
Senhores Acionistas: A Diretoria da Confidence Corretora de Câmbio S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 e 2º semestre de 2013, bem como as Notas Explicativas e o Rela-tório dos Auditores Independentes. O Plano de Negócios definido pela Administração foi aprovado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovação para a constituição da Corretora. Este Plano de negócios foi revisado no 2º semestre de 2011 e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodica-mente a evolução do plano versus os resultados atuais. Em 11 de abril de 2013 ocorreu a venda de 49% do Grupo Confidence para a Travelex. São Paulo, 7 de Março de 2014. A Diretoria.
PASSIVO Nota 2013 2012Circulante 69.938 67.239
Outras Obrigações 69.938 67.239Carteira de Câmbio (11) 45.899 45.117Fiscais e Previdenciárias (12) 3.637 3.988Diversas (13) 20.402 18.134
Patrimônio Líquido 40.704 30.500Capital Social 18.000 8.000
De Domiciliados no País (15) 18.000 8.000Reserva Legal (16) 2.387 1.600Reservas Especiais de Lucros (17) 20.317 20.900
Total do Passivo 110.642 97.739
2º Sem.Nota 2013 2013 2012
Receitas da Intermediação Financeira 83.891 156.056 130.907Resultado de Operações de Câmbio (20) 83.781 155.884 130.785Resultado de Operações com
Títulos e Valores Mobiliários (22) 110 172 122Despesas da Intermediação Financeira (341) (1.430) (353)Resultado com Instrumentos
Financeiros Derivativos (21) (341) (1.430) (353)Resultado Bruto da
Intermediação Financeira 83.550 154.626 130.554Outras Receitas (Despesas) Operacionais (63.641) (122.726) (110.602)Receitas de Prestações de Serviços 1.944 3.585 3.211Despesas de Pessoal (23) (28.721) (53.966) (45.570)Outras Despesas Administrativas (24) (36.802) (73.735) (68.564)Despesas Tributárias (4.308) (8.272) (6.837)Outras Receitas Operacionais 4.246 10.449 7.815Outras Despesas Operacionais - (787) (657)Resultado Operacional 19.909 31.900 19.952Resultado não Operacional (352) (413) (352)Resultado antes da Tributação
sobre o Lucro e Participações 19.557 31.487 19.600Provisão para Imposto de
Renda e Contribuição Social (25) (7.419) (12.687) (7.283)Provisão para Imposto de Renda (4.778) (8.053) (4.521)Provisão para Contribuição Social (2.641) (4.634) (2.762)Resultado antes da
Participação nos Lucros 12.138 18.800 12.317Participação nos Lucros (3.066) (3.066) (1.782)Resultado Líquido do
Semestre/Exercício 9.072 15.734 10.535Quantidade de Ações 891.962 891.962 891.962Lucro Líquido por Ação (em Reais) 10,17 17,64 11,81
2º Sem.Atividades Operacionais 2013 2013 2012
Lucro Líquido do Exercício/Semestre 9.072 15.734 10.535Ajustes ao Lucro Líquido
Resultado na Venda de Ativo Permanente 19 229 (23)Depreciação e Amortização 2.682 4.943 3.434
Variações nos Ativos e Passivos(Aumento)/Redução em Outros Créditos 1.825 (2.307) 1.376(Aumento) em Títulos e Valores Mobiliários
e Instrumentos Financeiros Derivativos (110) (354) (316)(Aumento)/Redução em Outros Valores e Bens 743 (56) (7)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações 5.560 2.699 (21.309)
Disponibilidades Líquidas Geradas (Utilizadas)por Atividades Operacionais 19.791 20.888 (6.310)
Atividades de InvestimentosAquisição de Imobilizado (1.887) (3.201) (1.301)Aquisição de Intangível (7.292) (8.401) (5.087)
Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Investimentos (9.179) (11.602) (6.388)
Atividades de FinanciamentoPagamentos de Dividendos - (5.530) (2.200)Ajuste de Exercícios Anteriores - - (12)
Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Financiamentos - (5.530) (2.212)
Aumento/(Redução) doCaixa e Equivalentes de Caixa 10.612 3.756 (14.910)
Modificações na Posição Financeirade Caixa e Equivalentes de CaixaNo início do Semestre/Exercício 54.051 60.907 75.817No final do Semestre/Exercício 64.663 64.663 60.907
Aumento/(Redução) do Caixae Equivalentes de Caixa 10.612 3.756 (14.910)
12. Outras Obrigações - Fiscais e PrevidenciáriasDescrição 2013 2012IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 991 1.284CSLL - Contribuição Social s/Lucro Líquido 345 749IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 200 169IOF - Imposto s/Operações Financeiras 302 180PIS 99 90COFINS 607 552PIS/COFINS/CSLL 40 55INSS - Instituto Nacional do Serviço Social 687 603FGTS 207 195ISS 158 73Contribuição Assistencial 1 38Total 3.637 3.98813. Outras Obrigações - DiversasDescrição 2013 2012Provisão para Pagamentos a efetuar (1) 10.093 3.350Provisão para passivos contingentes (Nota 14) 1.171 331Seguro Viajante 462 10Provisão para Despesa de Pessoal 2.409 2.881Credores Diversos (2) - 1.712Devolução de Créditos Indevidos 33 -Rendas Antecipadas (5) 1.899 2.955Créditos não Identificados (3) 1.170 1.975Obrigações por Operações de Câmbio Realizadas (4) 3.165 4.920Total 20.402 18.134(1) Refere-se a provisão de Contas a Pagar para fornecedores, prestadores deserviços e outros. (2) Refere-se ao valor de adiantamento da Access PrepaidWorldwide para a Corretora e numerários em trânsito de empresa especializadaem guarda e transporte de valores (“Brinks”). (3) Refere-se aos valoresrecebidos de clientes pela Corretora, porém pendentes de identificação.(4) Refere-se às operações identificadas pendentes de liquidação (operaçõesnão concluídas). (5) Trata-se de um adiantamento referente ao programaMastercard Cash Passport para a Corretora que iniciou no 2º semestre de 2012.14. Contingências: São avaliadas, reconhecidas e demonstradas de acordocom a determinação estabelecida na Resolução nº 3823 do Conselho MonetárioNacional (CMN) de 16 de dezembro de 2009, que aprova a utilização do CPC 25.A avaliação da probabilidade de perda das contingências é classificada comoProvável, Possível ou Remota com base no julgamento dos advogados, internosou externos, sobre o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produçãode provas, da jurisprudência em questão, da possibilidade de recorrer ainstâncias superiores e da experiência histórica da empresa. Esse é umexercício subjetivo, sujeito à incertezas de uma previsão sobre eventos futuros,sobremaneira a cerca de matéria jurídica. Como tal é entendido que asavaliações serão sujeitas a revisão frequente e a eventuais alterações.Descrição 2013 2012Processos Trabalhistas 811 260Processos Tributários 94 -Processo Cível 266 71Total 1.171 331Movimentação das Contingências
Saldo em Saldo em31/12/2012 Constituição Reversão 31/12/2013
Trabalhista 260 736 (185) 811Cível 71 344 (149) 266Tributárias - 94 - 94Total 331 1.174 (334) 1.171
Saldo em Saldo em31/12/2011 Constituição Reversão 31/12/2012
Trabalhista 148 112 - 260Cível 21 50 - 71Tributárias - - - -Total 169 162 - 331Contingências classificadas com risco de perda possível: não são reco-nhecidas contabilmente, pois a Administração, com base na avaliação de espe-cialistas e nas condições processuais de cada ação, entende que estes proces-sos não produzirão efeitos patrimoniais. Estão representadas por: processos cí-veis relacionadas basicamente a ações indenizatórias e de danos morais nomontante de R$ 1.009 (2012 - R$ 597) e processos trabalhistas no montante deR$ 1.677 (2012 - R$ 6.114). 15. Capital Social: Nos exercícios findos em 31 dedezembro de 2013 e 2012 o Capital Social está representado por 891.962 açõesordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 8 de Maio de 2013 foi realizadoum aumento de Capital Social de R$ 10.000 pela incorporação das reservas,sem alteração na quantidade de ações ordinárias, conforme Assembleia GeralExtraordinária. O aumento está em processo de aprovação pelo Bacen. 16. Re-serva Legal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cadaexercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20%do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 a Corretora constituiu R$ 787(2012 - R$ 209) de reserva legal, totalizando R$ 2.387 (2012 - R$ 1.600). 17. Re-servas Especiais de Lucros: As reservas de lucros são as contas de reservasconstituídas pela apropriação de lucros da Corretora, conforme previsto no § 4ºdo art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo suaconstituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da ad-ministração. Em 31 de dezembro de 2013 a Corretora possuía um montante deR$ 20.317 (2012 - R$ 20.900). 18. Dividendos Mínimos Obrigatórios: O Esta-tuto da Corretora prevê a distribuição anual de dividendos mínimos de um terçodo resultado apurado no exercício. A Companhia distribuiu dividendos em 28 defevereiro de 2013 no valor de R$ 1.500, em 26 de Março de 2013 no valor deR$ 3.800 e em 28 de Junho de 2013 no valor de R$ 230 referente ao exercício de2013. Conforme Assembléia Geral Extraordinária de 10 de dezembro de 2012,houve o pagamento de dividendos no valor de R$ 2.200 referente ao exercício de2012. 19. Ajuste de Exercícios Anteriores: No 1º semestre de 2012 houve atransferência de R$ 12 para a Confidence Turismo S.A. referente à venda de veí-culo que ora foi registrado indevidamente na Corretora em março de 2011.20. Resultado de Operações de CâmbioDescrição 2º Semestre 2013 2012Receitas de Variações e Diferenças de Taxas 96.334 168.525 140.948Despesas de Variações e Diferenças de Taxas (12.553) (12.641) (10.163)Total 83.781 155.884 130.78521. Resultado com Instrumentos Financeiros DerivativosDescrição 2º Semestre 2013 2012Receita em Operações no
Mercado Futuro (BM&F) 8.686 12.646 8.425Despesa em Operações no
Mercado Futuro (BM&F) (9.027) (14.076) (8.778)Total (341) (1.430) (353)22. Resultado de Operações com Títulos e Valores MobiliáriosResultado de Operações com Títulos e Valores MobiliáriosDescrição 2º Semestre 2013 2012Receita com Fundos de Investimento - - 122Rendas de Títulos de Renda Fixa 110 176 -Prejuízo com Renda Fixa - (4) -Total 110 172 12223. Despesas de PessoalDescrição 2º Semestre 2013 2012Pro Labore 2.940 4.152 1.873Despesa de Benefícios 6.400 12.764 11.010Despesa com Encargos Sociais 4.760 14.294 8.336Despesa de Proventos 14.381 22.618 23.529Despesa com Treinamento 232 130 813Despesa com Estagiários 8 8 9Total 28.721 53.966 45.57024. Outras Despesas AdministrativasDescrição 2º Semestre 2013 2012Despesa com Água, Energia e Gás 159 323 341Despesa de Aluguéis 7.030 13.258 12.328Despesa de Comunicações 2.111 4.042 4.076Despesa de Manutenção e Conservação 689 1.290 1.304Despesa de Material 408 672 573Despesa de Processamento de Dados 651 3.445 6.148Despesa de Promoções e Relações Públicas 440 3.042 313Despesa com Propaganda e Publicidade 1.732 612 2.167Despesa de Publicações 12 65 68Despesa com Seguros 9 60 40Despesa com Serviços do Sistema Financeiro 5.170 11.536 7.591Despesa com Serviços de Terceiros 73 132 159Despesa de Serviços de Vigilância 127 276 307Despesa de Serviços Técnicos Especializados 4.617 6.905 8.601Despesa de Transportes 4.183 7.757 6.821Despesas de Viagens no País 756 1.563 1.660Acordo Operacional (1) 5.361 11.067 11.434Outras Despesas Administrativas 494 1.923 1.036Despesa de Depreciação 733 1.429 1.350Despesa de Amortização 1.949 3.514 2.084Despesa de Provisão de Contingências 98 824 163Total 36.802 73.735 68.564(1) Refere-se ao valor acordado entre a Corretora e a Confidence Turismo S/Apela ocupação do espaço mensal, sendo esse de propriedade da última, paraprestação de serviços da Corretora.
25. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda 2013 2012Lucro antes da tributação e após
as participações sobre os lucros 28.421 17.818Adições Permanentes 782 2.616Adições Temporárias 16.933 163Exclusões Permanentes (13.549) (2.184)Lucro Real 32.587 18.413IRPJ (15%) 4.888 2.762Adicional (10%) 3.235 1.817Incentivo Fiscal - PAT (70) (58)IRPJ 8.053 4.521Contribuição SocialLucro antes da tributação e após
as participações sobre os lucros 28.421 17.818Adições Permanentes 782 2.616Adições Temporárias 15.238 163Exclusões Permanentes (13.549) (2.184)Lucro Real 30.892 18.413CSSL (15%) 4.634 2.762Resultado do Imposto de Renda
e Contribuição Social 12.687 7.283Em 31 de dezembro de 2013 não houve crédito tributário não constituído pelaCompanhia, e em 31 de dezembro de 2012 o montante do crédito tributário nãoconstituído sobre as adições temporárias de CSLL e IRPJ totalizaram R$ 135. Noexercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Corretora obteve incentivos fiscaisde R$ 342 referentes a Lei Rounet, Pronas - Incentivos aos Esportes e Funcad.Desta maneira a Corretora pagou um montante de R$ 7.711 referente a IRPJ.26. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo emvista a participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes mem-bros da diretoria do Conglomerado Financeiro Confidence (composto pela Corre-tora e pelo Banco Confidence de Câmbio S/A). Política: O Conglomerado possuiuma política global de remuneração dos membros da diretoria, composta porparcelas fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 2.457 1.873Benefícios 417 291Encargos sociais 553 421Total 3.427 2.585Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as instituições não po-dem conceder empréstimos para os membros da administração e seus respec-tivos familiares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas. Adicio-nalmente, informamos que não existem quaisquer outras transações entremembros da diretoria e Corretora. (2) A Corretora não possui nenhum benefíciono que se refere à plano de previdência estendida aos seus administradores.27. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Política de Transações com PartesRelacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidar osprocedimentos de transações dessa natureza, preservando a transparência doprocesso e alinhando os interesses da Corretora às práticas de governançacorporativa. 2. Definição de Partes Relacionadas: As operações realizadasentre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº3750, de 30 de junho de 2009, do Conselho Monetário Nacional (CMN). Essasoperações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado,vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As partesrelacionadas são as seguintes: Banco Confidence de Câmbio S/A, GC SolutionGestão Administrativa Ltda, Confidence Turismo S/A, SACS S/A e Tihum Tec-nologia Ltda. 3. Formalização de Transações com Partes Relacionadas:A diretoria executiva da Corretora atua de forma a garantir que as transaçõescom partes relacionadas: • sejam celebradas por escrito, especificando-se norespectivo instrumento as suas principais características, especialmente a for-ma de contratação (preço global, preço unitário ou prestação de serviços porcobrança de percentual de administração), preços, prazos, garantias de prazode execução e de qualidade, impostos e taxas, condições de subcontratação,direitos e responsabilidades; • sejam realizadas em condições de mercado ou,quando não haja parâmetro de mercado, de negociações assemelhadas ante-riores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações financeiras, nos pra-zos e conforme regulamentação em vigor. As operações com tais partes rela-cionadas caracterizam-se basicamente por:Partes Relacionadas - Saldos em 31/12
Dez/2013 Dez/2012Ativo/ Ativo/
(Passivo) (Passivo)Banco Confidence de Câmbio S/A. (1) 14.731 4.001SACS S/A (3) (40.313) (42.648)
Receita/ Receita/(Despesa) (Despesa)
GCSolution Gestão Administrativa Ltda (2) (52) (4.612)Tihum Tecnologia Ltda (2) (5.066) (4.580)Confidence Turismo S/A (2) (11.067) (11.483)SACS S/A (4) 2.623 2.711Banco Confidence de Câmbio S.A (5) 691 -(1) Refere-se ao depósito em conta corrente junto ao Banco Confidence,registrado na rubrica de Disponibilidades. (2) Refere-se a prestação deserviços administrativos, informática, acordo operacional e aluguel. (3) Refere-se às cargas dos cartões VTM em Moedas Estrangeiras, registrado na rubricade Outras Obrigações - Carteira de Câmbio. (4) Refere-se ao repasse de débitorecebido pela SACS S/A e comissão (Acordo Operacional). (5) Refere-se aorepasse das transações de remessas realizadas pelo Banco para a Corretora.28. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura degerenciamento do Risco Operacional do Conglomerado Financeiro Confidence- “Conglomerado” (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora deCâmbio S/A) prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle eplanos de ação para a mitigação de riscos operacionais. A Metodologia deGestão de Riscos Operacionais e Controles adotada pelo Conglomerado, tem oobjetivo de assegurar que: • A estrutura de controles seja constantementerevisada, considerando os riscos existentes nos processos de negócio,minimizando os custos associados aos riscos não controlados e/ou àsatividades de controle desnecessárias; • Os objetivos do processo de gestãode riscos e os papéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversosníveis da instituição sejam compreendidos por todos os funcionários; • Asáreas compreendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da áreade Riscos e Controles Internos, enquanto ferramentas de controleindependentes criadas dentro da Instituição; e, • Os objetivos estratégicos doConglomerado sejam atendidos. 29. Estrutura de Gerenciamento do Riscode Mercado: Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdasresultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas peloConglomerado. Os principais riscos de mercado, aos quais o Conglomeradoestá exposto, são: • Risco Cambial: Os riscos em ativos e passivosreferenciados em moedas estrangeiras, principal foco de negociação doConglomerado, são apurados de acordo com a Circular 3389 do Bacen. • JurosPré: Para os ativos e passivos expostos ao risco de taxas de juros pré-fixados,os cálculos de risco são feitos de acordo com as instruções contidas naCircular 3361 e Carta-Circular 3309 do Bacen. • Cupom Cambial: Para osativos e passivos expostos ao risco de cupom de moedas, em que há umaparcela de risco pré-fixado em combinação com os riscos decorrentes davariação do preço de moedas, realiza-se o cálculo com base na Circular 3362do Bacen. • Cupom de Inflação: Os ativos e passivos expostos ao risco decupom de inflação são calculados de acordo com a Circular 3363 do Bacen.• Cupom de Juros: Os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de jurossão calculados de acordo com a Circular 3364 do Bacen. • Risco de Ações: Osriscos de ativos e passivos constituídos por ações ou instrumentos financeirosderivativos cujo ativo objeto sejam ações, são apurados de acordo com aCircular 3366 do Bacen. • Risco de Instrumentos Financeiros Derivativos: Osriscos de ativos e passivos constituídos por instrumentos financeirosderivativos, operados no mercado de Futuros da BM&FBovespa, não sãoobjeto de negociação por parte do Conglomerado, entretanto, se no futuro viera operar carteira própria em tais derivativos, apurará os riscos aos quaisestiver exposta, conforme Carta-Circular 3.498 do Bacen. 30. LimitesOperacionais - Basiléia: Em 31 de dezembro de 2013, o índice deadequação de capital (Índice de Basiléia III) do Conglomerado FinanceiroConfidence (composto pelo Banco e pela Confidence Corretora de Câmbio S/A)é apurado de forma consolidada e era de 20,97% em 31 de dezembro de 2013e 17,88% em 31 de dezembro de 2012. 31. Outras Informações: a) Nãoexiste nenhum plano de previdência estendido aos funcionários da Corretora.b) A entidade ainda não decidiu sobre a adoção antecipada da MP 627 em2014 e está analisando os aspectos relevantes às suas operações/atividades,como base em posicionamento formal de assessores legais externos e daAdministração. A administração está efetuando junto aos seus assessoreslegais uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória627, de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16de setembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN1397”). Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, háa possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de1º de janeiro de 2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou nãoefetuar a opção pela adoção antecipada.
ma referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da Confidence Corretora de Câmbio S.A. em31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práti-cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a fun-cionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 7 de março de 2014
Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6
Aos Acionistas e Administradores daConfidence Corretora de Câmbio S.A. - São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Confidence Corretora de Câm-bio S.A. (“Corretora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de-zembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findosnaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as de-monstrações financeiras: A Administração da Corretora é responsável pelaelaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos
que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demons-trações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes:Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstra-ções financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem ocumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja pla-nejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de-monstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria en-volve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidênciaa respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações finan-ceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi-nanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avalia-ção de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a ela-boração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Correto-ra para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir-cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia des-ses controles internos da Corretora. Uma auditoria inclui, também, a avaliaçãoda adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estima-tivas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos quea evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras aci-
Capital Aumento Reserva Reservas Especiais LucrosEventos Realizado de Capital Legal de Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 8.000 - 1.391 12.786 - 22.177• Lucro Líquido do Exercício - - - - 10.535 10.535
Ajustes de Exercícios Anteriores - - - - (12) (12)Destinações:
Reserva Legal - - 209 - (209) -Reservas Especiais de Lucros - - - 8.114 (8.114) -Dividendos Distribuídos - - - - (2.200) (2.200)
Saldos em 31/12/2012 8.000 - 1.600 20.900 - 30.500Mutações do Exercício - - 209 8.114 - 8.323Saldos em 31/12/2012 8.000 - 1.600 20.900 - 30.500• Lucro Líquido do Exercício - - - - 15.734 15.734
Aumento de Capital - 10.000 - (10.000) - -Destinações:
Reserva Legal - - 787 - (787) -Reservas Especiais de Lucros - - - 9.417 (9.417) -Dividendos Distribuídos - - - - (5.530) (5.530)
Saldos em 31/12/2013 8.000 10.000 2.387 20.317 - 40.704Mutações do Ano - 10.000 787 (583) - 10.204Saldos em 30/06/2013 8.000 10.000 1.933 11.699 - 31.632• Lucro Líquido do Semestre - - - - 9.072 9.072Destinações:
Reserva Legal - - 454 - (454) -Reservas Especiais de Lucros - - - 8.618 (8.618) -
Saldos em 31/12/2013 8.000 10.000 2.387 20.317 - 40.704Mutações do Ano - - 454 8.618 - 9.072
1. Contexto Operacional: A Confidence Corretora de Câmbio S/A (Corre-tora) vem operando no mercado de câmbio desde sua constituição em 31 de ja-neiro de 2001. Tem como objeto social exclusivo a intermediação em operaçõesde câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio, de acordo com o dis-posto na regulamentação vigente. O Plano de Negócios definido pela Adminis-tração foi aprovado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), quando da aprovaçãopara a constituição do Banco. Esse Plano de Negócios foi revisado no 2º semes-tre de 2011 e reapresentado ao Bacen. A Administração acompanha periodica-mente a evolução do plano versus os resultados atuais. Em 2012, o Banco Cen-tral do Brasil autorizou a compra de 49% do Grupo Confidence pela Travelex Li-mited, de Londres, sendo que essa transação foi efetivada em 11 de abril de2013. A diretoria da Corretora aprovou o ingresso da Travelex Limited, no grupode controle societário do Grupo Confidence, em 14 de março de 2013, conformedecreto oficial publicado no diário oficial da união. A Travelex Limited irá adqui-rir os 51% restantes do Grupo Confidence, no período entre Junho e Novembrode 2014. 2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações Financei-ras: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes con-tábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e ins-truções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Ba-cen) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. Aapresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com oPlano contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Na ela-boração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e esti-mativas de preços para contabilização e determinação dos valores ativos e pas-sivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e pas-sivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. As de-monstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 7 de Março de2014. As demonstrações financeiras foram preparadas em Reais (R$), sendoesta a moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação.3. Descrição das Principais Práticas Contábeis: Os principais critériosadotados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas são contabilizadas deacordo com o regime de competência. As receitas da Corretora são basicamen-te compostas por diferença de taxas em transações de compra e venda de moe-da. b) Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa consis-tem em numerário que encontram-se disponíveis na entidade, saldos em poderde bancos, em Cofre de empresa especializada em guarda de valores (“Brinks”).c) Ativo e Passivo Circulante e não Circulante: São demonstrados pelosvalores de realização e liquidação, respectivamente, e contemplam as variaçõesmonetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos até adata do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. c.1) Títulos e ValoresMobiliários: De acordo com a Circular Bacen nº 3068, de 08 de novembro de2001, as instituições financeiras devem classificar os títulos e valores mobiliá-rios, nas seguintes categorias: • Títulos para negociação: Adquiridos com o pro-pósito de serem ativos e frequentemente negociados, sendo que os rendimen-tos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contraparti-da ao resultado do exercício. Os títulos classificados nesta categoria são apre-sentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independente do seu pra-zo de vencimento. • Títulos disponíveis para venda: Em caso de aquisição quenão se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimen-to, serão registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a re-sultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacadado Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Em 31 de dezembro de2013 e 2012 a companhia não possuía títulos classificados nessa categoria.• Títulos mantidos até o vencimento: Em caso de aquisição com a intenção ecapacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, sãoavaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos emcontrapartida ao resultado do exercício. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 acompanhia não possuía títulos classificados nessa categoria. c. 2) Instrumen-tos Financeiros Derivativos: De acordo com a Circular nº 3.082/02, do BA-CEN, os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e contabilizados avalor de mercado e classificados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. Osinstrumentos destinados a “hedge” são classificados como: (i) “hedge de riscode mercado” ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são osseguintes: para instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a“hedge”, bem como para aqueles classificados como “hedge de risco de merca-do”, os ajustes a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à ade-quada conta de receitas ou despesas, no resultado do período. Para os instru-mentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, aparcela efetiva do “hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à conta des-tacada do Patrimônio Líquido e qualquer outra variação em contrapartida à ade-quada conta de receitas ou despesas, no resultado do período. c. 3) Opera-ções de Câmbio: Os ativos e passivos monetários denominados em moedasestrangeiras foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data de fe-chamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda fo-ram reconhecidas no resultado do exercício. c. 4) Imobilizado de Uso: O imo-bilizado de uso está contabilizado ao custo de aquisição e a depreciação é cal-culada pelo método linear, com base em taxas estabelecidas pela legislação tri-butária sendo: 20% a.a. para Sistemas de Processamento de Dados e Veículose 10% a.a. para Móveis e Utensílios e Equipamentos de Uso e Instalações e20% a.a. para Benfeitorias em Imóveis de Terceiros. c. 5) Intangível: O ativo in-tangível é composto por aquisição e desenvolvimento de software e fundo decomércio registrados pelo custo de aquisição ou formação e amortizados pelométodo linear utilizando-se a taxa de 20% a.a. d) Ativos e Passivos Contin-gentes: São avaliados, reconhecidos e demonstrados de acordo com a determi-nação estabelecida na Resolução nº 3.823 do Conselho Monetário Nacional(CMN) de 16 de dezembro de 2009, que aprova a utilização do CPC 25. Reconhe-cidas nas demonstrações financeiras quando baseado na opinião de assessoresjurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de umaação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos foremmensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificadoscomo perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notas ex-plicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não são passí-veis de provisão ou divulgação. Os ativos contingentes não são reconhecidosnas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências quepropiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recur-sos. e) Redução no Valor Recuperável de Ativos (Impairment): O Conse-lho Monetário Nacional (CMN) emitiu em 29 de maio de 2008 a Resolução nº3566 com efeito a partir de 1º de julho de 2008, aprovando a adoção do Pronun-ciamento Técnico CPC 01, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reco-nhecimento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperá-vel de ativos (Impairment), estabelecendo os seguintes critérios: Os ativos quetêm uma vida útil indefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortiza-ção e são testados anualmente para a verificação de Impairment. Os ativos queestão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de Impairmentsempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor con-tábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment ocorre quando o va-lor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, sendo reconhecida direta-mente no resultado. Não foram reconhecidas perdas por impairment nos exercí-cios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. f) Provisão para Imposto deRenda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda (IRPJ) é cons-tituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de 15%, acrescidado adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 no exercício fiscal (R$ 120mil no semestre). A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)das instituições financeiras é de 15% sobre o lucro tributável. Os créditos tribu-tários são constituídos com base nas alíquotas vigentes, na data das demons-trações financeiras, sendo que os créditos sobre adições temporárias, quandohouver, serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivasprovisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre pre-juízo fiscal e base negativa de contribuição social, quando houver, serão realiza-dos de acordo com a geração de lucros tributáveis futuros. Os créditos tributá-rios são constituídos com base nas disposições constantes na Resolução nº3059 de 30 de dezembro de 2002 e na Resolução nº 3355 de 31 de março de2006 do Conselho Monetário Nacional - CMN, que determinam que a Corretoradeve atender, cumulativamente, para registro e manutenção contábil de crédi-tos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de imposto de renda, de base nega-tiva de contribuição social sobre o lucro líquido e aqueles decorrentes de dife-renças temporárias, as seguintes condições: a) Apresentar histórico de lucrosou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social, nomínimo, em três exercícios dos últimos cinco exercícios sociais, incluindo oexercício em referência; b) Expectativa de geração de lucros tributáveis futurospara fins de imposto de renda e contribuição social, conforme o caso, em perío-dos subsequentes, baseada em estudos técnicos que permitam a realização do
crédito tributário em um prazo máximo de dez anos. Nos exercícios findos em 31de dezembro de 2013 e 2012, a Corretora não constituiu crédito tributário.4. Caixa e Equivalentes de CaixaDescrição 2013 2012Caixa 5.720 9.972Depósitos Bancários 10.021 2.716Disponibilidades em Moedas Estrangeiras (1) 48.922 48.219Total 64.663 60.907(1) Refere-se a Depósito em Moeda Estrangeira de R$ 8.472 (2012 -R$ 4.001), Valor em Espécie de R$ 14.268 (2012 - R$ 16.431), Valores emCustódia de R$ 18.689 (2012 - R$ 17.623), Moeda em Trânsito de R$ 5.008(2012 - R$ 5.438) e Cheques/Travel Cheque/Cheque Trânsito e ME a Receberde R$ 2.485 (2012 - R$ 4.726).5. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros DerivativosDescrição 2013 2012Vinculado à Prestação de Garantias (1) 2.336 1.982Total 2.336 1.982(1) O Valor de Mercado/Contábil dos Títulos e Valores Mobiliários é apurado deacordo com a cotação de preço de mercado (divulgado pela Anbima - Associa-ção Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais) na data defechamento do balanço. Todos os títulos públicos estão registrados na Selic.a) Diversificação dos Títulos e Valores Mobiliários por classificação e prazo:
2013Para Negociação 3 a 12 meses 2 a 5 anos TotalCarteira Própria (LFT) - 2.122 2.122Debêntures 214 - 214Total 214 2.122 2.336Título Público - Dezembro 2013 Valor de
Venci- Quanti- Custo Valor deCódigo Classe mento dade Atualizado MercadoCarteira Títulos Públicos
Próprio - LFT Renda 01/09/Fixa 2018 360 1.957 2.122
Total - - 2.122Debêntures - Quanti- Data Data de
Dezembro 2013 dade de Venci- Custo Valor deCódigo Classe Atual Início mento Inicial MercadoDibens Leasing S/A -
ArrendamentoMercantil Renda 20/02/ 11/02/
Fixa 80 2013 2015 200 214Total - 214
2012Para Negociação 3 a 12 meses 1 a 3 anos TotalFundo de Investimento 1.982 - 1.982Total 1.982 - 1.982Fundo de investimento - Dezembro 2012
Classe Nº de Cotas Valor das Cotas ValorFIC - BM&F Margem
GarantiaReferenciada DI Renda Fixa 1.131 1,752167 1.982
Total 1.131 1,752167 1.982b) Composição e Resultado da carteira de instrumentos financeiros derivativosPosição das Operações com Contratos Futuros - 2013
Valor Ajuste Diário aDescrição Qtde. Referencial - R$ (pagar)/receber - R$Contratos
Futuros USD - BM&F 160 18.975 -Total 18.975 -Posição das Operações com Contratos Futuros - 2012
Valor Ajuste Diário aDescrição Qtde. Referencial - R$ (pagar)/receber - R$Contratos
Futuros USD - BM&F 160 16.343 60Total 16.343 60O objetivo da realização dessa operação de derivativo é realizar a proteção dodepósito em garantia junto à Visa International.6. Devedores por Depósito em GarantiaDescrição 2013 2012Devedores por Depósitos em Garantia (1) 18.958 16.517Total 18.958 16.517(1) Refere-se, basicamente, a valores depositados para a VISA International a tí-tulo de garantia das operações de intercâmbio dos cartões pré-pagos (VTM).7. Outros Créditos - DiversosDescrição 2013 2012Adiantamentos e Antecipações Salariais 75 144Adiantamentos a Fornecedores - 125Impostos e Contribuições a Compensar 425 46Negociação com Intermediação de Valores - 60Depósito Judicial 232 17Devedores Diversos - País (1) 589 1.063Total 1.321 1.455(1) Refere-se a valores a receber da Visa e Mastercard derivados de comissõesde incentivo de venda de cartões destas bandeiras.8. Outros Valores e BensDescrição 2013 2012Despesas com Propaganda e Publicidade a Apropriar 150 62Seguros a Apropriar 63 70Outros 7 32Total 220 1649. Imobilizado de Uso 2013Imobilizado de Uso Depreciação ValorDescrição Custo Acumulada ResidualInstalações 1.678 (759) 919Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 9.795 (4.517) 5.278Móveis e Equipamentos 2.907 (1.184) 1.723Equipamentos 69 (49) 20Sistema de Comunicação e
Processamento de Dados 4.380 (2.622) 1.758Veículos 1.603 (1.162) 441Total 20.432 (10.293) 10.139
2012Depreciação Valor
Descrição Custo Acumulada ResidualInstalações 8.893 (3.816) 5.077Móveis e Equipamentos 2.745 (904) 1.841Imobilização em Curso 122 - 122Sistema de Comunicação e
Processamento de Dados 3.901 (1.972) 1.929Veículos 1.644 (906) 738Total 17.305 (7.598) 9.70710. Intangível 2013
Amortização ValorDescrição Custo Acumulada ResidualFundo de Comércio 9.442 (2.292) 7.150Software 7.760 (1.905) 5.855Total 17.202 (4.197) 13.005
2012Amortização Valor
Descrição Custo Acumulada ResidualFundo de Comércio 4.861 (1.398) 3.463Software 4.300 (756) 3.544Total 9.161 (2.154) 7.00711. Carteira de Câmbio - PassivoObrigações por Vendas Realizadas - Taxas 2013 2012Visa Travel Money (VTM) (1) 40.313 45.117Remessa 460 -MasterCard Cash Passaport (2) 5.126 -Total 45.899 45.117(1) Refere-se a carga de cartões Visa Travel Money (VTM) junto com a SACS Ad-ministradora de Cartão de Crédito S.A.; (2) Refere-se a carga de cartões Master-card Cash Passaport (MCP) junto com a Access Prepaid Worldwide.
Grana do Tesouro acalma elétricasRepasse de R$ 1,2 bilhão
garante "adimplênciasetorial", diz entidade
que representa asdistribuidoras
Orepasse de R$ 1,2
bilhão do governo
às distribuidoras de
energia, anunciado
no fim da semana passada,
garante, neste momento, o
cumprimento das obrigações
do setor, informou ontem a as-
sociação das distribuidoras,
Abradee, em comunicado. "A
Associação Brasileira de Dis-
tribuidores de Energia Elétrica
(Abradee) esclarece que a me-
dida resolveu de forma parcial
os impactos dos custos adicio-
nais com compra de energia
pelas distribuidoras, garan-
t indo, neste momento, a
adimplência setorial", infor-
mou em nota à imprensa.
O governo havia informado
que o Tesouro Nacional anteci-
paria R$ 1,2 bilhão às distribui-
doras de energia via Conta de
Desenvolvimento Energético
(CDE), para cobrir gastos das
distribuidoras em janeiro rela-
cionados principalmente à
compra de energia no merca-
do de curto prazo, em momen-
to em que a energia está mais
cara por forte geração terme-
létrica. Mas o repasse não co-
briu o total das obrigações de
janeiro, que superariam R$ 2
bilhões, segundo, dados preli-
minares da Abradee. Além dis-
so, o governo federal ainda
não definiu uma solução para
cobertura de gastos das distri-
buidoras para os próximos
meses do ano.
"A Abradee continuará com
as tratativas junto ao governo
na busca de soluções mais
sustentáveis para o setor e
reafirma seu compromisso de
garantir que haja recursos su-
ficientes para fazer os investi-
mentos necessários à manu-
tenção e melhoria da qualida-
de dos serviços prestados", in-
fo rmou a assoc iação. As
distribuidoras de energia de-
veriam aportar até ontem as
garantias referentes às suas
operações no mercado de cur-
to prazo de energia referente a
janeiro. O resultado da liquida-
ção deve ser divulgado ainda
nesta semana pela Câmara de
Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE).(Reuters)
Petr obrasversus Receita
APetrobras recebeu cin-
co autuações da Recei-
ta Federal entre outu-
bro de 2013 e janeiro deste
ano que somam R$ 8,769 bi-
lhões, segundo a estatal infor-
mou no prospecto preliminar
enviado à Securities and Ex-
change Comission (SEC, o ór-
gão regulador do mercado de
capitais norte-americano) re-
ferente à emissão de bônus
realizada na segunda-feira.
Em todas as multas, a Petro-
bras informa que apresentou
recursos, que ainda estão
pendentes de julgamento.
Não foi provisionado nenhum
valor referente às autuações,
pois a companhia alega acre-
ditar que "as chances de per-
das são possíveis, mas não
p ro v á v e i s " .
Conforme o documento, em
outubro de 2013, a Receita au-
tuou a Petrobras por causa do
não pagamento de Imposto de
Operações Financeiras (IOF)
por empréstimos entre com-
panhias. Em dezembro de
2013, houve mais duas autua-
ções da Receita contra a esta-
tal, sobre pagamentos pelo
afretamento de plataformas.
Novo auto de infração ocorreu
em janeiro deste ano. Tam-
bém em janeiro a Receita apli-
cou auto de infração sobre o
não pagamento de contribui-
ções para a seguridade so-
cial.(Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
Confidence Holding Financeira S/ACNPJ 03.767.971/0001-50 - Rua Alexandre Dumas, 1.562 - 10º Andar - Cj. 103 - Chácara Sto. Antonio - São Paulo - SP
Relatório da Administração
Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - Método Indireto (Em R$ Mil)(Em R$ Mil)
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2013 2012Lucro do Exercício 11.132 3.661
Ajustes ao Lucro do ExercícioResultado da Equivalência Patrimonial (11.196) (3.739)
Variações nos Ativos e Passivos(Aumento) / Redução em Outros Créditos (8) 24Aumento / (Redução) em Outras Obrigações (160) 44
Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades Operacionais (232) (10)
Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentoDividendos Recebidos 2.320 -Dividendos Pagos (1.970) -
Disponibilidades Líquidas Geradas nasAtividades de Financiamentos 350 -
Aumento/(Redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa 118 (10)Modificações na Posição Financeirade Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Exercício 2 12No Final do Exercício 120 2
Aumento/(Redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa 118 (10)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais Mil)
ATIVO Notas 2013 2012Circulante 128 2Disponibilidades (4) 120 2Outros Créditos (5) 8 -
Permanente 19.752 10.876Investimentos (6) 19.752 10.876Participação em Outras Empresas 19.752 10.876
Total do Ativo 19.880 10.878
PASSIVO Notas 2013 2012Circulante - 160Outras Obrigações - 160Contas a Pagar (7) - 160
Patrimônio Líquido 19.880 10.718Capital Social (8) 9.611 9.611Reserva Legal (9) 742 185Reserva de Lucros (10) 9.527 922
Total do Passivo 19.880 10.878
Demonstrações de Resultados dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
Notas 2013 2012Despesas Operacionais (64) (78)Despesas Administrativas (12) (62) (59)Despesas de Pessoal (15) (2) (17)Despesas Tributárias - (2)
Resultado da Equivalência Patrimonial (6) 11.196 3.739Lucro do Exercício 11.132 3.661Quantidade de Ações 9.802.786 9.802.786Lucro por Ação (em Reais) 1,1356 0,3735
Demonstrações de Resultados Abrangentes dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)(Em R$ Mil)
2013 2012Lucro do Exercício 11.132 3.661Outros Resultados Abrangentes - -Resultado Abrangente Atribuívelà Participação dos Acionistas Controladores 11.132 3.661
Senhores Acionistas: A Confidence Holding Financeira S/A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de2013 e 2012, bem como as Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes. São Paulo, 7 de Março de 2014. A Diretoria.
Aos Acionistas e Administradores daConfidence Holding Financeira S.A.São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras da Con-fidence Holding Financeira S.A. (“Companhia”), que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas de-monstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo na-quela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis edemais notas explicativas. Responsabilidade da administração so-bre as demonstrações financeiras: A administração da Companhiaé responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas de-monstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adota-das no Brasil aplicáveis para as pequenas e médias empresas (NBCTG 1000), assim como pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi-nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores indepen-
dentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobreessas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, con-duzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi-toria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com oobjetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações finan-ceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve aexecução de procedimentos selecionados para obtenção de evidên-cia a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-trações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem dojulgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente secausada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor con-sidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequa-da apresentação das demonstrações financeiras da Companhia paraplanejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir-cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efi-
cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadase a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração,bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financei-ras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima re-feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevan-tes, a posição patrimonial e financeira da Confidence Holding Finan-ceira S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas ope-rações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveispara as pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).
São Paulo, 7 de março de 2014
Auditores Independentes Ricardo Anhesini SouzaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6
1. Contexto Operacional: A Confidence Holding Financeira S/A (“Com-panhia”) tem por objeto social a participação no capital de instituições finan-ceiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central doBrasil. Sua constituição data de 13 de abril de 2000. A diretoria da instituiçãoaprovou o ingresso da Travelex Limited, de Londres, no grupo de controlesocietário do Grupo Confidence, em 14 de março de 2013, conforme decre-to oficial publicado no diário oficial da união. Em 11 de abril de 2013 ocorreua venda de 49% do grupo e, em 2014, a Travelex irá adquirir os 51% restan-tes do Grupo Confidence, no período entre Junho e Novembro de 2014.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi-nanceiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas daLei das Sociedades por Ações, considerando as alterações trazidas pela Leinº 11.941/09 e pronunciamento técnico PME - Contabilidade para Pequenase Médias Empresas. Na elaboração dessas demonstrações financeiras fo-ram utilizadas premissas e estimativas de preços para contabilização e de-terminação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva li-quidação financeira desses ativos e passivos, os resultados auferidos pode-rão vir a ser diferentes dos estimados. A apresentação da publicação dasdemonstrações financeiras será de forma individual, aprovada pelos pro-prietários da Companhia, por estar dentro das regras estabelecidas na CPC36, parágrafo 4. As demonstrações financeiras consolidadas estão sendoapresentadas pela controladora da Companhia, a Confidence Empreendi-mentos S/A. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoriaem 7 de março de 2014. As demonstrações financeiras foram preparadasem Reais (R$), sendo esta a moeda funcional da Companhia e também amoeda de apresentação.3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: Os principais critérios ado-tados para a elaboração das demonstrações financeiras são os seguintes:a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas são contabilizadasde acordo com o regime de competência. b) Caixa e Equivalentes de Cai-xa: São representadas por disponibilidade em moeda nacional e incluemcaixa e contas correntes em bancos registrados na rubrica de “Disponibili-dades”. c) Ativo Circulante: Demonstrados pelos valores de realização, in-cluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias incor-ridas até a data do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. d) Inves-timentos: O investimento em controlada é avaliado pelo método de equiva-lência patrimonial, com base no balanço patrimonial levantado pela contro-lada na mesma data base do balanço da controladora. e) Passivo Circulan-te: Demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo quandoaplicável os encargos e as variações monetárias incorridas até a data dobalanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. f) Redução no Valor Recu-perável de Ativos (Impairment): De acordo com o Pronunciamento Técni-co CPC 01, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento,mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ati-
vos (Impairment), foram estabelecidos os seguintes critérios: Os ativos têmuma vida útil indefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortiza-ção e são testados anualmente para a verificação de Impairment. Os ativosque estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de Im-pairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicaremque o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairmentocorre quando o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, sen-do reconhecida diretamente no resultado. Não foram reconhecidas perdaspor impairment nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012.g) Provisão para Imposto de Renda/Contribuição Social: A provisãopara imposto de renda (IRPJ) é constituída com base nos rendimentos tri-butáveis pela alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% para lucrosexcedentes a R$ 240 no exercício fiscal. A provisão para contribuição socialsobre o lucro líquido (CSLL) é de 15% sobre o lucro tributável. Os créditostributários são constituídos com base nas alíquotas vigentes, na data dasdemonstrações financeiras, sendo que os créditos sobre adições temporá-rias, quando houver, serão realizados quando da utilização e/ou reversãodas respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tri-butários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social, quan-do houver, serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveisfuturos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Com-panhia não constituiu créditos tributários. h) Contingências Ativas e Pas-sivas: Ativos contingentes: São reconhecidos apenas quando da existênciade evidências que assegurem sua realização. Passivos contingentes: Sãoreconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opiniãode assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o ris-co de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os mon-tantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passi-vos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores ju-rídicos são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classifica-das como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação. ACompanhia não possui contingências para os exercícios findos em 31 dedezembro de 2013 e 2012.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluídosnas demonstrações de fluxos de caixa consistem em saldos em poder debancos.Descrição 2013 2012Depósitos Bancários 120 2Total 120 25. Outros Créditos 2013 2012Depósitos Judiciais (1) 8 -Total 8 -(1) Refere-se a uma ação a favor da Companhia movida contra o SESCONpela cobrança indevida de Contribuição Sindical.
nança corporativa. 2. Definição de Partes Relacionadas: Essas operaçõessão efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigen-tes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As partes re-lacionadas são as seguintes: Banco Confidence de Câmbio S.A., Confiden-ce Corretora de Câmbio S.A. e Confidence Empreendimentos S.A. 3. For-malização de Transações com Partes Relacionadas: A diretoria executi-va da Companhia atua de forma a garantir que as transações com partes re-lacionadas: • sejam celebradas por escrito, especificando-se no respectivoinstrumento as suas principais características, especialmente a forma decontratação (preço global, preço unitário ou prestação de serviços por co-brança de percentual de administração), preços, prazos, garantias de prazode execução e de qualidade, impostos e taxas, condições de subcontrata-ção, direitos e responsabilidades; • sejam realizadas em condições de mer-cado ou, quando não haja parâmetro de mercado, de negociações asseme-lhadas anteriores; • sejam claramente refletidas nas demonstrações finan-ceiras, conforme regulamentação em vigor. As operações com partes rela-cionadas caracterizam-se, basicamente, por:Partes Relacionadas - Saldos em 31/12 2013 2012
Ativo/(Passivo) Ativo/(Passivo)Banco Confidence de Câmbio S.A.(1) - (30)Confidence Empreendimentos S.A.(1) - (114)Confidence Corretora de Câmbio S.A.(1) - (1)Banco Confidence de Câmbio S.A.(2) 19.752 10.876
Receita/(Despesa) Receita/(Despesa)Banco Confidence de Câmbio S.A.(3) 11.196 3.739(1) Refere-se à adiantamento para liquidação de despesas administrativase folha de pagamento. (2) Refere-se ao investimento no Banco Confidencede Câmbio S.A. registrado na rubrica de Investimentos. (3) Refere-se ao Re-sultado da Equivalência Patrimonial.17. Outras Informações: a) Não existe nenhum plano de previdência es-tendido aos funcionários da Companhia. b) A entidade ainda não decidiu so-bre a adoção antecipada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspec-tos relevantes às suas operações/atividades, como base em posicionamen-to formal de assessores legais externos e da Administração. A administra-ção está efetuando junto aos seus assessores legais uma avaliação inicialdas disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11 de novembro de2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de 2013,alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Embora a MP627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade deopção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou não efetuar a opção pelaadoção antecipada. c) A Companhia não operou com instrumentos financei-ros derivativos no decorrer dos exercícios findos em 31 de dezembro de2013 e 2012. d) A Administração não tem conhecimento de demandas ad-ministrativas e judiciais movidas contra a Companhia.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
(Prejuízos)/Capital Reserva Lucros
Eventos Realizado Legal Lucros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 8.851 2 - (2.556) 6.297- Lucro do Exercício - - - 3.661 3.661- Aumento de CapitalEm Espécie 760 - - - 760
- DestinaçõesReserva Legal - 183 - (183) -Reserva de Lucros - - 922 (922) -
Saldos em 31/12/2012 9.611 185 922 - 10.718Mutações do Exercício 760 183 922 2.556 4.421Saldos em 31/12/2012 9.611 185 922 - 10.718- Lucro do Exercício - - - 11.132 11.132- DestinaçõesReserva Legal - 557 - (557) -Reserva de Lucros - - 8.605 (8.605) -Dividendos - - - (1.970) (1.970)
Saldos em 31/12/2013 9.611 742 9.527 - 19.880Mutações do Exercício - 557 8.605 - 9.162
A Diretoria
Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
6. Investimentos ResultadoPatrimônio Lucro Equivalência Valor Contábil
Participações Societárias Líquido Líquido do Ações Percentual Patrimonial do Investimentoem Controladas: Capital Ajustado Exercício possuídas de Participação 2013 2012 2013 2012
Banco Confidence S.A. 9.610 19.752 11.196 9.610.000 100% 11.196 3.739 19.752 10.87611.196 3.739 19.752 10.876
No exercício de 2013 o Banco Confidence de Câmbio S.A, distribuiuR$ 2.320 de dividendos para a Holding Financeira.7. Outras Obrigações 2013 2012Contas a Pagar (1) - 160Total - 160(1) Refere-se a Contas à Pagar a Confidence Corretora de Câmbio: R$ 1(2012), Confidence Empreendimentos: R$ 114 (2012); Banco Confidencede Câmbio S/A: R$ 30 (2012); ContCor Assessoria Contábil e Fiscal LtdaR$ 1 (2012) e GB Publicidade R$ 14 (2012).8. Capital Social: O Capital Social em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estátotalizando o valor de R$ 9.611 representado por 9.802.786 ações sem va-lor nominal, conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária reali-zada em 30 de janeiro de 2012. Conforme Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 30 de janeiro de 2012, foi aprovado o aumento do capital so-cial, no montante de R$ 760 através de numerário em conta corrente.9. Reserva Legal: É constituído à razão de 5% do lucro líquido apuradoem cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, ouaté o limite de 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 foiconstituído R$ 557 (2012 - R$ 183) de reserva legal, totalizando R$ 742(2012 - R$ 185).10. Reserva de Lucros: As reservas de lucros são as contas de reser-vas constituídas pela apropriação de lucros da Companhia, conformeprevisto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias fi-nalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou porproposta dos órgãos da administração. Houve constituição da Reservade Lucro, para o exercício de 2013, no valor de R$ 8.605 (2012 - R$ 922),totalizando R$ 9.527 (2012 - R$ 922).11. Dividendos: O estatuto da Companhia prevê a distribuição anual de di-videndos mínimos de um terço do resultado apurado no exercício. Em As-sembleia Geral realizada em 26 de março de 2013 foi deliberada a distribui-ção de dividendos no montante de R$ 1.970 relativos ao exercício de 2013.Não houve distribuição de dividendos relativo ao exercício de 2012.12. Despesas AdministrativasDescrição 2013 2012Despesa com Propaganda e Publicidade - 1Despesa com Publicações 39 16Despesa de Serviços do Sistema Financeiro 1 1Despesa de Serviços Técnicos Especializados 20 24Outras Despesas Administrativas (1) 2 17Total 62 59(1) Refere-se a Multa e Juros referente ao pagamento da DCTF efetuadoem abril/2013 e maio/2013, no montante de R$ 2 (2012 - Refere-se a Con-tribuição Sindical Patronal no montante de R$ 17).
13. Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda e Contribuição Social 2013 2012Lucro antes da tributação edas participações sobre os lucros 11.132 3.661
Exclusões Permanentes (11.196) (3.739)Prejuízo Fiscal / Base Negativa (64) (78)IRPJ - -CSSL (15%) - -Result. do Imp. de Renda e Contribuição Social - -14. Estrutura de Gerenciamento do Risco: A administração entende quea Companhia, pelos seus Ativos e Passivos e operações que conduz, nãoestá exposta a riscos significativos de mercado e de crédito. Risco Opera-cional: A estrutura de gerenciamento do Risco Operacional da Companhiaprevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle e planos de açãopara a mitigação de riscos operacionais. A Metodologia de Gestão de Ris-cos Operacionais e Controles adotada pela Companhia, tem o objetivo deassegurar que: • A estrutura de controles seja constantemente revisada,considerando os riscos existentes nos processos de negócio, minimizandoos custos associados aos riscos não controlados e/ou às atividades de con-trole desnecessárias; • Os objetivos do processo de gestão de riscos e ospapéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da insti-tuição sejam compreendidos por todos os funcionários; • As áreas com-preendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da área de Ris-cos e Controles Internos, enquanto ferramentas de controle independentescriadas dentro da Companhia; e, Os objetivos estratégicos da Companhiasejam atendidos.15. Remuneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo emvista a participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantesmembros da diretoria da Companhia. Política: A Companhia possui uma po-lítica global de remuneração dos membros da diretoria, composta por par-celas fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 1 14Encargos sociais 1 3Total 2 17Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as empresas não po-dem conceder empréstimos para os membros da administração e seus res-pectivos familiares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas.Adicionalmente, informamos que não existem quaisquer outras transaçõesentre membros da diretoria e da Companhia. (2) A Companhia não possuinenhum benefício no que se refere à plano de previdência estendida aosseus administradores.16. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Política de Transações com PartesRelacionadas (“Política”) tem por objetivo estabelecer regras e consolidar osprocedimentos de transações dessa natureza, preservando a transparênciado processo e alinhando os interesses da Companhia às práticas de gover-
Ricardo Alexandre Dias - Contador CRC 1SP 238.907/O-7
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
Cresceu o licenciamento de veículos produzidos no BrasilLuiz Moan, da Anfavea.
Um bom fevereiro para veículosFoi o segundo melhor resultado para o mês, em produção. Mas no bimestre, devido às férias de janeiro, desempenho ficou abaixo do mesmo período de 2013.
Aprodução brasileira
de veículos em feve-
reiro teve o segundo
melhor resultado pa-
ra o mês, mas o desempenho
não foi suficiente para fazer o
volume dos dois primeiros me-
ses do ano superar o total pro-
duzido no primeiro bimestre
de 2013.
Segundo a Associação Na-
cional dos Fabricantes de Veí-
culos Automotores (Anfavea)
a produção do mês passado
somou 281,5 mil automóveis,
comerciais leves, caminhões
e ônibus, 18,7% a mais que em
janeiro e 16,9% ante fevereiro
do ano passado. No bimestre,
o total produzido recuou 2,7%
sobre os dois primeiros meses
de 2013, a 518,6 mil veículos.
A produção do mês passa-
do foi influenciada por um pe-
ríodo maior de atividade nas
fábricas neste ano diante da
ocorrência do Carnaval ape-
nas em março. Além disso,
várias montadoras concede-
ram férias coletivas a seus
trabalhadores em janeiro, re-
duzindo a produção e, conse-
quentemente , a base de
c o m p a r a ç ã o.
As vendas, enquanto isso,
somaram 259,3 mil unidades
em fevereiro, com queda de
17% sobre o total licenciado
em janeiro, mas 10,3% acima
do volume emplacado em fe-
vereiro de 2013. No bimestre,
a indústria acumula vendas de
571,9 mil veículos, alta de
4,6% sobre o que foi vendido
um ano antes.
A Anfavea estima alta de
1,1% nas vendas de veículos
em 2014, para 3,81 milhões
de unidades e crescimento de
1,4% na produção.
A indústria apurou exporta-
ções de US$ 981,5 milhões em
fevereiro, incluindo máquinas
agrícolas, queda de 8% sobre
as vendas externas do mesmo
mês de 2013.
A Fiat manteve liderança de
vendas de carros e comerciais
leves, com licenciamentos de
58 mil unidades, queda de 8%
sobre janeiro. Na sequência,
General Motors e Volkswagen
ficaram praticamente empa-
tadas, com vendas na faixa de
42, 6 mil unidades.
A Ford apurou emplaca-
mentos de 20.919 automó-
veis e comerciais leves. Já a
marca sul-coreana Hyundai fi-
cou na frente da Renault, com
licenciamentos de 16.844 veí-
culos ante 15.747 da rival
francesa.
Máquinas agrícolasNo segmento de máquinas
agrícolas, as vendas no ataca-
do atingiram 5,6 mil unidades
em fevereiro, alta de 48,9% na
comparação com janeiro e re-
cuo de 9,6% ante fevereiro de
2013. No acumulado de janei-
ro/fevereiro, as vendas acu-
mulam queda de 19,1% sobre
igual período de 2013, para
9,4 mil unidades.
Já a produção de máquinas
chegou a 7,8 mil unidades em
fevereiro, alta de 51,2% na
comparação com janeiro e
avanço de 1,4% ante fevereiro
de 2013. A produção de má-
quinas agrícolas acumula
queda de 6% de janeiro a feve-
reiro deste ano sobre igual pe-
ríodo de 2013, para 13.049
unidades.
As exportações de máqui-
nas agrícolas em valores tota-
lizaram US$ 260,165 milhões
em fevereiro, alta de 22% na
comparação com janeiro e
queda de 4,4% ante fevereiro
de 2013. Em valores, as expor-
tações de máquinas agrícolas
subiram 0,2% no acumulado
de janeiro a fevereiro deste
ano sobre igual período do ano
passado, para US$ 473,353
milhões.
O total de máquinas agrí-
colas exportadas chegou a
1.040 unidades em feverei-
Pedro Silveira/Folhapress
ro, o que significa uma alta de
86,7% na comparação com
janeiro e um avanço de 5,5%
ante fevereiro de 2013. As ex-
portações de máquinas agrí-
colas caíram 11,4% no acu-
mulado de janeiro a fevereiro
deste ano sobre igual período
do ano passado, para 1.597
unidades. (Agências)
Em fevereiro, aprodução dasmontadorasfoiinfluenciadapor umperíodo maiscontínuo deatividade, pelofato de oCarnaval terficado paramarço.
Expectativas sãomaiores para o
segmento de caminhões
Ototal de 571,9 mil uni-
dades de veículos le-
ves, caminhões e ôni-
bus comercializados nos dois
primeiros meses deste ano é o
melhor resultado do setor au-
tomotivo para o período, se-
gundo o presidente da Anfa-
vea, Luiz Moan. "Importante
ressaltar que enquanto o li-
cenciamento total de veículos
cresceu 4,6% no bimestre, em
termos de licenciamento de
veículos nacionais tivemos
um crescimento de 5,5%, o
que significa aumento na par-
te de veículos produzidos no
Brasil", destacou.
O presidente da Anfavea co-
memorou também o "segun-
do melhor fevereiro de toda a
história do setor automotivo"
em termos de produção. A
queda de 2,7% na produção
de veículos no bimestre, de
acordo com ele, foi puxada pe-
lo fraco desempenho de janei-
ro, quando muitas montado-
ras estenderam as férias cole-
tivas. Em fevereiro houve re-
cuperação da produção, com
alta de 18,7% ante janeiro e de
16,9% sobre fevereiro de
2013. No total, foram produzi-
dos 281,4 mil veículos no País
no segundo mês do ano.
Apesar do aumento nas
vendas e na produção, o nível
dos estoques subiu de 31 dias
em janeiro para 37 em feverei-
ro, o que é considerado por
Moan como "algo dentro da
n o rm a l i d a d e " .
Já as vendas de caminhões e
ônibus, contudo, ficaram pre-
judicadas no primeiro bimes-
tre do ano devido à demora pa-
ra o início da operacionaliza-
ção do Programa de Sustenta-
ção do Investimento (PSI). No
caso dos ônibus, as vendas no
bimestre caíram 1,8% na com-
paração com mesmo período
do ano passado. Para cami-
nhões, a queda foi de 3,9%.
De acordo com o vice-presi-
dente da Anfavea, Luiz Carlos
Gomes de Moraes, a expecta-
tiva de safra para o ano é boa,
de aproximadamente 190 mi-
lhões de toneladas, e o impac-
to das obras das concessões
de infraestrutura deve come-
çar a aparecer ainda em 2014.
Por esses fatores, há otimismo
com o setor de caminhões.
O também vice-presidente
Milton Rego destaca que o re-
sultado da venda de máquinas
agrícolas no primeiro bimes-
tre, de queda de 19,1% ante
igual período de 2013, está re-
lacionado não só com a forte
base de comparação e atraso
na liberação do PSI, como tam-
bém aos fatores climáticos.
"Vivemos um período de mui-
ta volatilidade, temos regiões
do Brasil com problema de se-
ca que impacta a produtivida-
de da colheita e também o
oposto: chuva em excesso na
colheita do centro-oeste", co-
mentou Rego.
"Isso cria pressão que faz
com que agricultores adiem a
decisão de investimento",
complementou. Até o mo-
mento, a previsão da Anfavea
é de relativa estabilidade no
setor de máquinas agrícolas
neste ano em relação a 2013.
De acordo com Rego, um es-
tudo elaborado pela Fiesp e
patrocinado pela Anfavea in-
dica que os produtores rurais
estão neutros ou levemente
pessimistas com relação a
2014. "Esse índice reflete a si-
tuação do agronegócio brasi-
leiro", afirmou o vice-presi-
dente da Anfavea. Apesar de o
bimestre ter saldo negativo,
houve crescimento nas ven-
das de máquinas agrícolas de
48,9% em fevereiro em rela-
ção a janeiro, para 5,6 mil uni-
dades. (Estadão Conteúdo)
Alf Ribeiro
Moan: estoques são normais.
Mais indústria automobilística na página seguinte
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
Aos Acionistas e Administradores da Confidence Turismo S.A. - São Pau-lo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras da Confidence TurismoS.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de-zembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resulta-do abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da ad-ministração sobre as demonstrações financeiras: A administração daCompanhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação des-sas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil aplicáveis para as pequenas e médias empresas (NBC TG1000), assim como pelos controles internos que ela determinou como ne-cessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilida-
de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeirascom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasi-leiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimen-to de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demons-trações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria en-volve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evi-dência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstra-ções financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamen-to do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ouerro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstra-ções financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de audito-ria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expres-
sar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas con-tábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela ad-ministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi-nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião:Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresen-tam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo-nial e financeira da Confidence Turismo S.A. em 31 de dezembro de 2013,o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercí-cio findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).
São Paulo, 7 de março de 2014Auditores Independentes Ricardo Anhesini Souza
CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP152233/O-6
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
A DiretoriaRicardo Alexandre Dias - Contador - CRC 1SP 238.907/O-7
Demonstrações de Resultados Abrangentes dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
ATIVO Nota 2013 2012Circulante 4.711 319Disponível (4) 4.710 175Despesas Antecipadas 1 140Clientes - 4
Permanente 338 7.638Imobilizado de Uso (5) 338 378Imobilizações de Uso 566 674(-) Depreciações Acumuladas (228) (296)
Intangível (6) - 7.260Ativos Intangíveis 46 13.674(-) Amortização Acumulada (46) (6.414)
Total do Ativo 5.049 7.957
PASSIVO Nota 2013 2012Circulante 1.110 3.253Contas a Pagar (22e) 787 985Fiscais e Previdenciárias (7) 323 403Empréstimo (8) - 1.865
Exigível a Longo Prazo - 777Empréstimo (8) - 777
Patrimônio Líquido 3.939 3.927Capital Social (9) 3.916 3.377Reserva Legal (10) 23 66Reserva de Lucros (11) - 637Prejuízos Acumulados - (153)Total do Passivo 5.049 7.957
Demonstrações de Resultado dos ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ Mil)
Nota 2013 2012Receita Operacional (13) 956 -Despesas Operacionais (10.487) (10.568)Despesas Administrativas (15) (7.565) (7.276)Despesas de Pessoal (20) (18) (24)Despesas Tributárias (548) (481)Depreciação e Amortização (2.356) (2.787)
Outras Receitas Operacionais 70 1.020Outras Receitas Operacionais 70 1.020
Resultado Operacional (9.461) (9.548)Despesa Financeira (124) (295)Despesas de Juros (124) (295)
Resultado não Operacional 11.015 10.916Receitas e Despesas não Operacionais (14) 11.015 10.916
Resultado antes dos Impostos 1.430 1.073Imposto de Renda e Contribuição Social (16) (1.286) (1.226)Provisão para Imposto de Renda (939) (895)Provisão para Contribuição Social (347) (331)Lucro Líquido / (Prejuízo) do Exercício 144 (153)Quantidade de Ações 1.140.000 1.140.000Lucro / (Prejuízo) por Ação (em Reais) 0,1263 (0,1341)
Capital Reserva de Lucros Lucros/(Prejuízos)Eventos Realizado Legal Outros Acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 3.377 66 955 - 4.398- Prejuízo do Exercício - - - (153) (153)- Destinações: Dividendos - - (318) - (318)Saldos em 31/12/2012 3.377 66 637 (153) 3.927Mutações do Exercício - - (318) (153) (471)Saldos em 31/12/2012 3.377 66 637 (153) 3.927- Lucro Líquido do Exercício - - - 144 144Reversão de Reserva Legal - (43) - 43 -Reversão de Reserva de Lucros - - (98) 98 -
- Destinações: Aumento de Capital 539 - (539) - -Dividendos - - - (132) (132)
Saldos em 31/12/2013 3.916 23 - - 3.939Mutações do Exercício 539 (43) (637) 153 12
À Diretoria da Confidence Turismo S/A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias apresenta aos acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, bemcomo as Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes. São Paulo, 7 de Março de 2014.
Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - Método Indireto (Em R$ Mil)
Atividades Operacionais 2013 2012Lucro Líquido/ (Prejuízo) do Exercício 144 (153)Ajustes ao Lucro Líquido / (Prejuízo)Depreciação e Amortização 2.356 2.787Variações nos Ativos e Passivos:Redução / (Aumento) em Despesas Antecipadas 139 (133)Redução em Clientes 4 30Redução em Contas a Pagar (198) (175)Redução em Fiscais e Previdenciárias (80) (39)Disponibilidades Líquidas Geradaspor Atividades Operacionais 2.365 2.317
Atividades de InvestimentoAquisição de Intangível - (184)Alienação de Intangível 4.944 910
Disponibilidades Líquidas Geradasnas Atividades de Investimentos 4.944 726
Atividades de FinanciamentoRedução em Empréstimos (2.642) (2.558)Pagamento de Dividendos (132) (318)
Disponibilidades Líquidas Utilizadasnas Atividades de Financiamentos (2.774) (2.876)
Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 4.535 167Modificações na Posição Financeirade Caixa e Equivalentes de CaixaNo Início do Exercício 175 8No Final do Exercício 4.710 175
Aumento do Caixa e Equivalentes de Caixa 4.535 167
2013 2012Lucro Líquido / (Prejuízo) do Exercício 144 (153)Outros Resultados Abrangentes - -Resultado Abrangente Atribuívelà Participação dos Acionistas Controladores 144 (153)
1. Contexto Operacional: A Confidence Turismo S/A (“Companhia”)vem operando no mercado de agência de viagens e turismo, sempre emconformidade com a legislação em vigor da Embratur, conforme estatutosocial vigente. A Companhia também concede um espaço às empresasdo Grupo como forma de atender às suas necessidades de acomodação.A diretoria da Companhia aprovou o ingresso da Travelex Limited, deLondres, no grupo de controle societário do Grupo Confidence, em 14 demarço de 2013, conforme decreto oficial publicado no diário oficial daunião. Em 11 de abril de 2013, ocorreu a venda de 49% do grupo e, em2014, a Travelex irá adquirir os 51% restantes do Grupo Confidence, noperíodo entre Junho e Novembro de 2014. 2. Apresentação dasDemonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foramelaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei dasSociedades por Ações, considerando as alterações trazidas pela Lei nº11.941/09 e pronunciamento técnico PME – Contabilidade para Pequenase Médias Empresas. Na elaboração dessas demonstrações financeirasforam utilizadas premissas e estimativas de preços para contabilização edeterminação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando daefetiva liquidação financeira desses ativos e passivos, os resultadosauferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. As demonstraçõesfinanceiras foram aprovadas pela Diretoria em 7 de Março de 2014. Asdemonstrações financeiras foram preparadas em Reais (R$), sendo estaa moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação.3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: Os principais critériosadotados para a elaboração das demonstrações financeiras são osseguintes: a) Apuração dos Resultados: As receitas e despesas sãocontabilizadas de acordo com o regime de competência. b) Caixa eEquivalentes de Caixa: São representadas por disponibilidade emmoeda nacional e incluem caixa e contas correntes em bancos, registradosna rubrica de “Disponível”. c) Ativo Circulante e Não Circulante:Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável,os rendimentos e as variações monetárias incorridas até a data dobalanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. d) Imobilizado de Uso: Oimobilizado de uso está contabilizado ao custo de aquisição e adepreciação é calculada pelo método linear, às taxas de 10% a.a. paraMóveis e Equipamentos e Instalações e 4% a.a para Edificações.e) Intangível: O ativo intangível é composto por fundo de comércio ebenfeitorias em imóveis de terceiros registrados pelo custo de aquisiçãoou formação e amortizados pelo método linear utilizando-se a taxa de20% a.a. f) Passivo Circulante: Demonstrado por valores conhecidos oucalculáveis, incluindo quando aplicável os encargos e as variaçõesmonetárias incorridas até a data do balanço, reconhecidos em base “pró-rata” dia. g) Redução no Valor Recuperável de Ativos (Impairment): Deacordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01, que dispõe sobreprocedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgaçãode perdas em relação ao valor recuperável de ativos (Impairment), osseguintes critérios foram estabelecidos: Os ativos que têm uma vida útilindefinida, como ágio e marca, não estão sujeitos à amortização e sãotestados anualmente para a verificação de Impairment. Os ativos queestão sujeitos à amortização são revisados para a verificação deImpairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstânciasindicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda porimpairment ocorre quando o valor contábil do ativo excede o seu valorrecuperável, sendo reconhecida diretamente no resultado. Não foramreconhecidas perdas por impairment nos exercícios findos em 31 dedezembro de 2013 e 2012. h) Provisão para Imposto de Renda/Contribuição Social: A provisão para imposto de renda (IRPJ) éconstituída com base nos rendimentos tributáveis pela alíquota de 15%,acrescida do adicional de 10% para lucros excedentes a R$ 240 noexercício fiscal. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido(CSLL) é de 9% sobre o lucro tributável. Os créditos tributários sãoconstituídos com base nas alíquotas vigentes, na data das demonstraçõesfinanceiras, sendo que os créditos sobre adições temporárias, quandohouver, serão realizados quando da utilização e/ou reversão dasrespectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditostributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social,quando houver, serão realizados de acordo com a geração de lucrostributáveis futuros. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e2012, a Companhia não constituiu créditos tributários. i) ContingênciasAtivas e Passivas: Ativos contingentes: São reconhecidos apenasquando da existência de evidências que assegurem sua realização.Passivos contingentes: São reconhecidos nas demonstrações financeirasquando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração,for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveiscom suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados comoperdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notasexplicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não sãopassíveis de provisão ou divulgação. A companhia não possuicontingências nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixaincluídos nas demonstrações de fluxos de caixa consistem em numeráriodisponível na Companhia e saldos em poder de bancos.Descrição 2013 2012Caixa - 2Depósitos Bancários 4.710 173Total 4.710 1755. Imobilizado de Uso 2013 2012
Depreciação Valor ValorImobilizado de Uso Custo Acumulada Residual ResidualInstalações 145 (87) 58 80Móveis e Equipamentos 56 (47) 9 12Edificações 365 (94) 271 286Total 566 (228) 338 3786. Intangível 2013 2012
Amortização Valor ValorIntangível Custo Acumulada Residual ResidualFundo de Comércio (1) - - - 7.232Benfeitorias Imóveis Terceiros 46 (46) - 28Total 46 (46) - 7.260(1) O saldo referente a Fundo de Comércio em 31 de dezembro de 2013 foialienado para a Corretora e foi liquidado pelo valor residual contábil nãoafetando o resultado da Companhia.
7. Fiscais e Previdenciárias 2013 2012IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 201 265CSLL - Contribuição Social s/Lucro Líquido 74 98IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 2 2PIS 7 7COFINS 33 31ISS 6 -Total 323 4038. Empréstimo 2013 2012Empréstimo - Curto Prazo (1) - 1.865Empréstimo - Longo Prazo (1) - 777Total - 2.642(1) Contrato de Mútuo firmado entre o Mutuante denominado MarcusSchalldach e a Mutuária Confidence Turismo S/A, em 27 de dezembro de2011, no valor de R$ 5.200.00, parcelado em 36 vezes, com vencimentos apartir do mês de Maio de 2012. O valor do principal acrescido dos juros éamortizado mensalmente em parcelas iguais calculadas pelo método da ta-bela Price. As parcelas vencíveis devidas pela Mutuária são atualizadasmonetariamente, adotando-se como preceito para tal correção a variaçãoda taxa SELIC a ser divulgada pelo COPOM. Em 02 de setembro de 2013,o contrato foi antecipadamente liquidado por seu valor integral. 9. CapitalSocial: Em 31 de dezembro de 2013 o Capital Social está representado por1.140.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, perfazendo umtotal de R$ 3.916 (2012 – R$ 3.377). Foi realizado em 2013, aumento deCapital, no montante de R$ 539, por meio da capitalização de Reserva deLucros apresentada em 31 de dezembro de 2012, conforme aprovado emAssembleia Geral Extraordinária de 26 de março de 2013. 10. Reserva Le-gal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercí-cio social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% docapital social. A Companhia em 31 de dezembro de 2013 possui um saldode R$ 23 (2012 - R$ 66) em Reserva Legal. 11. Reserva de Lucros: A re-serva de lucros é constituída pela apropriação de lucros da companhia,conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a vá-rias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei oupor proposta dos órgãos da Administração. 12. Dividendos: O estatuto daCompanhia prevê a distribuição anual de dividendos mínimos de um terçodo resultado apurado no exercício. A Companhia distribuiu dividendos no 1ºsemestre de 2013 no montante de R$ 132 (2012 – R$ 318) relativos aoexercício de 2013, aprovado pela assembleia em 26 de março de 2013.13. Receita Operacional: As receitas operacionais referem-se, basicamen-te, ao seguro viagem vendido nas lojas da Central de Intercâmbio.
2013 2012Seguro Viagem 956 -Total 956 -14. Receitas e Despesas não Operacionais: As receitas não operacionaisreferem se, basicamente, à sub-locação dos espaços que a Companhia temcontrato e oferece às partes interessadas para utilização.
2013 2012Acordo Operacional (1) 11.015 11.434Outras receitas não operacionais - 49Resultado na Alienação de Bens - (559)Outras despesas não operacionais - (8)Total 11.015 10.916(1) Refere-se à concessão de espaço à Confidence Corretora deCâmbio S/A.15. Despesas Administrativas 2013 2012Despesa com Água, Energia e Gás 103 126Despesas de Aluguéis 7.341 7.018Despesas de Comunicações 4 4Despesas de Manutenção e Conservação 11 -Despesas de Propaganda e Publicidade 4 10Despesas de Publicações 50 18Despesas de Seguros - 8Despesas de Serviços do Sistema Financeiro 2 2Despesas de Serviços Técnicos Especializados 36 52Despesas de Serviço de Vigilância e Segurança 1 -Despesas de Transportes 1 -Outras Despesas Administrativas 12 38Total 7.565 7.27616. Imposto de Renda e Contribuição SocialRegime de Tributação: Lucro Presumido 2013 2012Faturamento BrutoReceita de Serviços 11.015 11.434Receita de Aluguéis 52 49Agenciamento de Viagem 956 -Atualização Monetária 4 -Deduções da Receita(-) Descontos Incondicionais 13 16Receita Líquida 12.040 11.499Base de Cálculo IRPJ e CSLL – 32% 3.853 3.679IRPJ (15%) 578 551Adicional (10%) 361 344IRPJ 939 895CSSL (9%) 347 331Result. Imp. Renda e Contribuição Social 1.286 1.22617. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional: A estrutura degerenciamento do Risco Operacional da Companhia prevê a identificação,avaliação, monitoramento, controle e planos de ação para a mitigação deriscos operacionais. A Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais eControles adotada pela Companhia, tem o objetivo de assegurar que: • Aestrutura de controles seja constantemente revisada, considerando os ris-cos existentes nos processos de negócio, minimizando os custos associa-dos aos riscos não controlados e/ou às atividades de controle desnecessá-rias; • Os objetivos do processo de gestão de riscos e os papéis, funções eresponsabilidades atribuídas aos diversos níveis da instituição sejam com-preendidos por todos os funcionários; • As áreas compreendam o papel, ob-jetivos, funções e responsabilidades da área de Riscos e Controles Inter-nos, enquanto ferramentas de controle independentes criadas dentro daInstituição; e, • Os objetivos estratégicos da Companhia sejam atendidos.18. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado: A Administraçãogerencia os riscos de mercado de forma consolidada para todas as empre-sas do grupo. A administração em gerenciamento de risco de mercado deveidentificar, monitorar e controlar os riscos associados às perdas decorren-
tes da flutuação nos valores das posições detidas pelo ConglomeradoConfidence. Esta gestão envolve principalmente os riscos das operaçõessujeitas à variação cambial e de taxas de juros. 19. Estrutura de Geren-ciamento do Risco de Liquidez: A Administração gerencia os riscos deliquidez de forma consolidada para todas as empresas do Grupo. Visto anatureza das operações da Companhia, entende que eventuais riscos re-lacionados à sua liquidez serão gerenciados pelos seus acionistas. 20. Re-muneração da Administração: Definição da alta direção: Tendo em vistaa participação e as decisões tomadas, consideramos os integrantes mem-bros da diretoria da Companhia. Política: A Companhia possui uma políti-ca global de remuneração dos membros da diretoria, composta por parce-las fixas, definido em assembleia.Benefícios a Administradores 2013 2012Proventos 15 20Encargos sociais 3 4Total 18 24Outras informações: (1) Conforme legislação em vigor, as empresas nãopodem conceder empréstimos para os membros da administração e seusrespectivos familiares, bem com às pessoas físicas e jurídicas a elas liga-das. Adicionalmente, informamos que não existem quaisquer outras tran-sações entre membros da diretoria e da Companhia. (2) A Companhia nãopossui nenhum benefício no que se refere à plano de previdência estendi-da aos seus administradores. 21. Partes Relacionadas: 1. Objetivo: A Po-lítica de Transações com Partes Relacionadas (“Política”) tem por objetivoestabelecer regras e consolidar os procedimentos de transações dessanatureza, preservando a transparência do processo e alinhando os inte-resses da Companhia às práticas de governança corporativa. 2. Definiçãode Partes Relacionadas: As operações realizadas entre partes relaciona-das são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vi-gentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As par-tes relacionadas são as seguintes: Confidence Corretora de Câmbio S/A eMarcus Schalldach. 3. Formalização de Transações com Partes Rela-cionadas: A diretoria executiva da Companhia atuará de forma a garantirque as transações com partes relacionadas: • sejam celebradas por escri-to, especificando-se no respectivo instrumento as suas principais caracte-rísticas, especialmente a forma de contratação (preço global, preço unitá-rio ou prestação de serviços por cobrança de percentual de administra-ção), preços, prazos, garantias de prazo de execução e de qualidade, im-postos e taxas, condições de subcontratação, direitos e responsabilidades;• sejam realizadas em condições de mercado ou, quando não haja parâ-metro de mercado, de negociações assemelhadas anteriores; • sejam cla-ramente refletidas nas demonstrações financeiras, nos prazos e conformeregulamentação em vigor. As operações com partes relacionadas caracte-rizam-se, basicamente, por:Partes Relacionadas
2013 2012Ativo / (Passivo) Ativo / (Passivo)
Marcus Schalldach (1) - (2.642)Receita/(Despesa) Receita/(Despesa)
Confidence Corretorade Câmbio S/A. (2) 11.015 11.434
(1) Refere-se ao contrato de mútuo firmado entre o Marcus Schalldach ea Companhia em dezembro de 2011 (Nota 8). (2) Refere-se ao acordooperacional referente a concessão de espaço (Nota 14). 22. Outras In-formações: a) Não existe nenhum plano de previdência estendido aosfuncionários da Companhia. b) A entidade ainda não decidiu sobre a ado-ção antecipada da MP 627 em 2014 e está analisando os aspectos rele-vantes às suas operações/atividades, como base em posicionamento for-mal de assessores legais externos e da Administração. A administraçãoestá efetuando junto aos seus assessores legais uma avaliação inicialdas disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11 de novembrode 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Em-bora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a pos-sibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de1º de janeiro de 2014. A Administração ainda não concluiu se irá ou nãoefetuar a opção pela adoção antecipada. c) A Companhia não operoucom instrumentos financeiros derivativos no decorrer dos exercícios fin-dos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. d) A Administração não tem co-nhecimento de demandas administrativas e judiciais movidas contra aCompanhia. e) O saldo de Contas a Pagar é composto de aluguéis a pa-gar no montante de R$ 787 (2012 - R$ 985).
Confidence Turismo S/ACNPJ 72.764.905/0001-49 - Rua Alexandre Dumas, 1.562 - 10º Andar - CJ. 104 - Chácara Sto. Antonio - São Paulo - SP - CEP 04717-004
Relatório da Administração
Foi importante, mas precisa de mais consistência.André Macedo, do IBGE.
Indústria surpreende eensaia recuperação
Rubens Chaves/Folhapress
Dos 27 ramos pesquisados, 17 cresceram em janeiro.
Crescimento confirmadopela utilização do parque
Setor automotivoestagnado na Argentina
Osetor automotivo ar-
gentino, que desde
2003 foi a locomotiva
da recuperação econômica do
país, está virtualmente para-
do. Em fevereiro, segundo a
Associação de Fabricantes de
Automóveis (Adefa), a produ-
ção, de 52,9 mil veículos, cres-
ceu somente 0,1% sobre o
mesmo mês de 2013. No pri-
meiro bimestre, com 89,1 mil
unidades produzidas, houve
queda de 8,1% na compara-
ção ao mesmo período de
2013. Segundo a Adefa há um
clima de "incertezas em rela-
ção à futura evolução do nível
de atividade". Por esse moti-
vo, a entidade considera pru-
dente esperar o encerramen-
to do primeiro trimestre para
fazer previsões sobre o ano.
A indústria automotiva está
cautelosa. Motivos existem de
sobra, já que em 2013 o setor
havia iniciado o ano com ex-
pectativas de produzir 900 mil
unidades. No entanto, as mon-
tadoras fabricaram 791 mil
unidades, alta de apenas
3,5% em relação aos 764 mil
veículos de 2012.
A indústria automotiva da
Argentina sofre a queda nas
vendas para o principal mer-
cado externo, o Brasil. No pri-
meiro bimestre do ano, o setor
vendeu ao mercado brasileiro
39.986 unidades, volume in-
ferior em 2.816 veículos em
comparação com igual perío-
do de 2013.
Segundo a Adefa, "o atual
contexto da queda da deman-
da externa de nossa produção
desde o mercado do Brasil re-
força a necessidade de traba-
lhar no fortalecimento do vín-
culo de longo prazo baseado
na especialização e comple-
mentação industrial com o
país vizinho, principal destino
das exportações".
No primeiro bimestre deste
ano, as exportações argenti-
nas de veículos ao Brasil re-
presentaram metade do total
da produção da Argentina nes-
se período.
Os problemas do setor auto-
motivo argentino também es-
tão sendo causados por um re-
trocesso no mercado interno
gerado pelo aumento dos im-
postos que o governo da presi-
dente Cristina Kirchner aplica
desde 2013 sobre os veículos
mais caros. Além disso, o setor
sofre a desvalorização do pe-
so que, com a escalada da in-
flação, gerou um aumento do
custo para a importação de
autopeças.
O diretor da consultoria eco-
nômica Finsoport, Jorge To-
desca, sustenta que as ven-
das no mercado interno te-
riam em 2014 queda de 32%
em relação a 2013. O governo
Kirchner deve receber os fa-
bricantes nesta semana para
avaliar a situação do setor e
eventualmente aplicar uma
redução dos impostos.
O setor automotivo argenti-
no passou por diversos altos e
baixos nos últimos 15 anos.
Em 1998, a produção atingiu a
marca de 455 mil veículos, um
recorde na época. Mas, logo
em seguida, a recessão provo-
cou uma retração no setor. (Es-tadão Conteúdo)
O carro a bateria da Hyundai
Asul-coreana Hyundai
anunciou ontem que
lançará seu primeiro
veículo com bateria
recarregável em 2016. A
companhia, como a rival
japonesa Toyota, tem há
muito se concentrado em
veículos com células de
combustível movidas a
eletricidade gerada usando
hidrogênio, em função de
autonomia maior e o tempo
menor de reabastecimento.
Do mesmo modo que a
Toyota, a Hyundai tem
ampliando sua oferta ao
também investir em carros
movidos a bateria por meio
da afiliada Kia.
"Não há uma direção clara
sobre quais carros
ecologicamente corretos vão
ganhar. Estamos dividindo os
papéis da Hyundai e da Kia,
com a Hyundai lançando
veículos movidos a células de
combustível e a Kia carros
elétricos", disse o vice-
presidente sênior Lee Ki-
sang, que chefia as divisões
de carros ecológicos da
Hyundai e da Kia.
"Mas chegará o momento
em que a Kia lançará um
modelo movido a célula de
combustível. A Hyundai
também está preparando o
lançamento de um carro
elétrico (movido a bateria)
em 2016".
Veículos com zero
emissões devem se tornar
mais comuns à medida que os
governos lancem programas
de incentivo. (Reuters)
Autilização da
capacidade instalada
na indústria de
transformação ficou em
82,7% em janeiro, segundo
os dados divulgados ontem
pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI). Em
dezembro, o indicador estava
em 82,1% e em janeiro de
2013, em 83,5%. Os dados
estão dessazonalizados.
O nível da capacidade
instalada em janeiro é o
maior desde abril de 2013
pela série com ajustes
sazonais, informou ainda a
CNI. O uso do parque fabril
cresceu na comparação com
janeiro de 2013 em 10 dos 21
setores pesquisados,
mostrando um
comportamento heterogêneo
da indústria. Os setores que
tiveram alta da utilização da
capacidade foram bebidas,
têxteis, madeira, celulose e
papel, derivados de petróleo
e biocombustíveis, químicos,
máquinas e materiais
elétricos, outros
equipamentos de transporte,
móveis e produtos diversos.
Os números mostram que a
indústria cresceu em janeiro
e com a atividade mais
aquecida no início de 2014, o
Com destaque para o
setor de bens de ca-
pital, a produção in-
dustrial brasileira
iniciou o ano em recuperação:
avançou 2,9% em janeiro so-
bre o mês anterior, informou o
Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE). A alta
foi o melhor resultado em um
ano, embora não compense o
recuo de 3,7%, número revisa-
do após divulgação anterior
de queda de 3,5%. Na compa-
ração com o mesmo mês de
2013, a produção caiu 2,4%.
"A indústria terminou mal o
ano de 2013 e 2014 mostra
melhora de ritmo no primeiro
mês. Foi importante, mas não
recupera o saldo perdido no
fim do ano. Precisa de mais
consistência", avalia o econo-
mista do IBGE André Macedo.
Em 2013 o setor teve compor-
tamento errático, encerrando
com expansão de 1,2% e le-
vantando temores sobre recu-
peração mais robusta.
"Ainda que o resultado te-
nha surpreendido, é precipita-
do comemorar. A indústria
permanece afastada dos ní-
veis de produção pré-cr i-
se...sendo que contou, até o
ano passado, com fortes in-
centivos fiscais do governo",
observa a economista da CM
Capital Markets, em nota, Jes-
sica Strasburg.
O IBGE informou ainda que
17 dos 27 ramos pesquisados
registraram crescimento
mensal em janeiro, com des-
taque para farmacêutico
(29,4%), veículos automoto-
res (8,7%) e máquinas e equi-
pamentos (6,4%). Entre as ca-
tegorias de uso o destaque em
janeiro foi Bens de Capital,
uma medida de investimento,
que avançou 10% ante de-
zembro, melhor resultado
desde junho de 1997 (14,5%),
devido principalmente à reto-
mada da produção de cami-
nhões (veja também a página
anterior).
Em dezembro, quando foi
afetada por muitas paralisa-
ções e férias coletivas , a cate-
goria caíra 12,2% na compa-
ração mensal.
Segundo Macedo, o avanço
em bens de capital deve ser
creditado ao Programa de Sus-
ritmo de crescimento do
emprego aumentou. As
vendas reais, medidas pelo
faturamento, subiram 1,6%
ante dezembro de 2013 e
2,4% na comparação com
janeiro de 2013.
As horas trabalhadas na
produção aumentaram 1,4%
em janeiro em relação ao mês
anterior, mas tiveram queda
de 0,9% quando comparadas
com janeiro de 2013. O
emprego aumentou 0,3% em
relação a dezembro e teve
expansão de 1,5% ante
janeiro do ano passado. A
massa salarial real subiu no
mês passado 0,9% em relação
a dezembro de 2013 e 6,7%
ante janeiro do ano passado.
O faturamento foi o único
indicador industrial que
cresceu em janeiro de forma
disseminada entre todos os
setores da indústria de
transformação quando
comparado com janeiro de
2013. Apenas cinco setores
não apresentaram
crescimento do faturamento:
bebidas, derivados de
petróleo e biocombustíveis,
produtos de metal, veículos
automotores e móveis,
segundo os dados da CNI.
(Estadão Conteúdo)
tentação do Investimento
(PSI) que concede financia-
mentos do BNDES a juros re-
duzidos para compra de bens
de capital. "O PSI tem uma mo-
dificação para 2014 com ele-
vação da taxa de juros, mas al-
gumas condições ainda estão
vantajosas para o investimen-
t o”, completa. (Reuters)
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OIT), essa indústria já supera nomundo a de petróleo, produtos alimentícios e automobilística.
Passageiro Vip
Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]
Que governoé este?
Recentes declarações
de um Senador da Re-
pública a quem foi ofe-
recida a vaga de ministro do
Turismo como forma de aco-
modar interesses políticos
define a visão que o governo
atual tem do setor. O jornalis-
ta Josias de Souza, da Folha
de S. Paulo, registra que o
parlamentar recusou o con-
vite, pois “acha que se trata
de uma pasta de pouca rele-
vância”.
O congressista ofendido
não aceitou o cargo com a
mesma lógica que não con-
cordaria em ser bailarino de
tango ou astronauta: ele não
entende e nada tem a ver
com turismo. Reflete assim a
visão equivocada com que o
assunto é tratado por gover-
nos, em especial o federal. O
descaso é tamanho que a
mudança de um cargo de tal
importância ocorre na vés-
pera da realização no país da
Copa do Mundo, um evento
de peso e intensa visibilidade
mundial. Em qualquer país
ajuizado, a questão recebe-
ria prioridade absoluta do
governo, pois esta é a pior ho-
ra para fazer arriscados ex-
perimentos gerenciais.
“É desanimador, uma ver-
g on ha !” , desaba Mauro
Schwartzmann, dirigente da
Costa Brava. “Estou decep-
cion ado” , diz o veterano
Eduardo Nascimento. Como
eles, todo o turismo brasileiro
deveria estar de luto. Esta é
mais uma demonstração de
que a indústria não é vista pe-
la imensa capacidade de ala-
vancagem socioeconômica.
Com o potencial turístico
do Brasil, é inacreditável que
continue a patinar na faixa
dos seis milhões de estran-
geiros por ano – menos que a
visitação da Torre Eiffel em
Paris, que sozinha recebe
quase 7 milhões de visitan-
tes. Outro exemplo: as cata-
ratas do Iguaçu são infinita-
mente mais imponentes que
Niágara Falls, na fronteira
dos Estados Unidos e Cana-
dá. No entanto, o nosso par-
que nacional registra anual-
mente não mais que um mi-
lhão de turistas, enquanto
que a norte-americana rece-
be 22,5 milhões de pessoas.
A Organização Mundial do
Turismo (OIT) revela que esta
indústria já supera no mundo
a de petróleo, produtos ali-
mentícios e automobilística.
Com uma média de 9% de
contribuição para o PIB glo-
bal, uma renda de US$ 1,3 tri-
lhão, crescimento de 5% ao
ano e geradora de um em ca-
da 11 empregos, não é para
menos que os principais des-
tinos internacionais tratem o
turismo a pão de ló e dispu-
tem palmo a palmo a atração
de viajantes.
Mas sejamos honestos. A
culpa não é só do governo.
Diante de seu imenso poder
de fogo, a iniciativa privada
deveria melhor demonstrar
e impor sua importância jun-
to às autoridades. Ao invés
de adulações, resignações
ou correr atrás de benefícios
individuais, está na hora dos
empresários sérios copia-
rem, por exemplo, o que faz a
indústria automobilística,
que sabe reivindicar seus in-
teresses como ninguém. “O
turismo não precisa de Minis-
tério para ser barganhado,
mas de ferramentas eficazes
que ajudem a fortalecer a ati-
vidade e o consolide”, afirma
Caio de Carvalho, um dos
mais experimentados diri-
gentes públicos, hoje refu-
giado na iniciativa privada.
“Não existe desenvolvi-
mento do turismo sem uma
relação próxima entre os se-
tores público e privado. O tu-
rismo precisa encontrar no-
vas formas de colaboração
entre os dois setores para se
manter atualizado com as
transformações do merca-
d o”. Palavras de Taleb Rifai,
secretário-geral da OIT.
Nascido em Natal, Rio
Grande de Norte, o
dirigente do Grupo Arituba
estudou Engenharia em
sua cidade natal, tendo
morado nos Estados
Unidos e Inglaterra. A
partir de 1985, passou a
trabalhar nas empresas da
família, onde atuou em
diversos setores, entre
eles almoxarifado,
vendas, finanças. Hoje,
Abdon lidera empresas
nas áreas de hotelaria,
restaurante, agência de
viagens, operadora de
turismo, companhia aérea
e construção civil.
“Cada novo
empreendimento é
sempre a nossa principal
realização e superar a
expectativa de nossos
clientes é uma
d e t e rm i n a ç ã o”, ele
comenta, entusiasmado.
No momento, a sua
meta é consolidar o Hotel
Majestic Natal como o
melhor na categoria luxo
do nordeste e do país. Ele
tem uma grande
preocupação: “A malha
aérea no Brasil precisa ser
melhorada com aumento
das ofertas de voos para
que haja um incremento
nas viagens corporativas e
de turismo”. E Abdon
completa: “O Brasil deve
reavaliar e consolidar uma
política de promoção e
venda do destino”.
Abdon Gosson
Como a AIG quer dar a volta por cimaSeguradora que quase desapareceu na esteira do colapso do Lehman Brothers, em 2009, volta com tudo ao País e projeta crescer 40% apenas este ano,
Sedenta por um
mercado para o qual
prevê crescimento
médio anual de dois
dígitos por pelo menos mais
uma década, o colosso norte-
americano de seguros AIG
está mergulhado em um
plano ambicioso para o Brasil,
que inclui aquisições e passa
por uma meta de crescimento
de 40% dos prêmios
em 2014.
Para isso, a companhia
trará ao país cerca de US$
120 milhões em patrimônio
para lastrear o crescimento
nas linhas de seguro
massificado e de grandes
riscos, disse à agência
Reuters o principal executivo
da companhia no Brasil,
Jaime Calvo.
A iniciativa faz parte de um
Div
ulga
ção
plano mais amplo, que visa
tornar o país um dos cinco
mercados mais importantes
da AIG até 2017,
quando espera quase dobrar
sua equipe atual de cerca de
400 funcionários.
Atualmente, o Brasil não está
nem entre os 20 primeiros do
grupo. "Nosso plano é de
c re s c i m e n t o
acelerado; vai passar por
crescimento orgânico, claro,
mas deve também incluir
fusões", disse o
exe c u t i v o. .
Na esteira do colapso do
Lehman Brothers, que levou a
empresa a ser socorrida pelo
governo norte-americano em
2009, a AIG se viu forçada a
esvaziar suas operações no
país, desfazendo-se de uma
parceria com o Unibanco e
ficando com minúscula
operação de 12 pessoas
na época.
A aposta da companhia é
que a tendência de
crescimento da renda das
famílias no país também
aumentará naturalmente a
procura por seguros, mesmo
diante do prolongado ciclo de
baixo crescimento
econômico do país. Mas,
apesar de enxergar uma
miríade de
oportunidades por aqui, a
companhia vai se concentrar
em segmentos que
ofereçam rentabilidades
atrativas, disse
o executivo.
A principal aposta será em
produtos de varejo, com foco
no seguro automotivo, a
partir do qual a AIG pretende
desenvolver uma carteira de
produtos. A ideia é que a fatia
das "consumer lines" suba
dos cerca de 25% atuais para
3/4 da carteira da AIG nos
próximos cinco anos.
Os planos são revelados
num momento de
efervescência do mercado
segurador no Brasil, cujos
prêmios cresceram 17,9% em
2013 até novembro, segundo
a entidade que representa o
setor, Susep.
O Itaú Unibanco, que previu
expansão de até 17% do
mercado segurador brasileiro
em 2014, afirmou
recentemente que vai
aumentar a aposta no setor
para elevar a fatia de seguros
no lucro do grupo.
A BB Seguridade, cujos
prêmios cresceram 31,7% em
2013, para R$ 12,9 bilhões,
previu ganhar mais
participação de mercado nos
próximos anos.
Sem contar com a extensa
rede de agências dos grandes
rivais, a AIG vai apostar nos
corretores e mesmo em
parcerias com instituições
financeiras para venda de
produtos com características
mais elaboradas.
Por enquanto, ter uma
carteira inferior a US$ 200
milhões é uma vantagem
para a AIG, que parte de uma
base mais fraca e tem
maiores oportunidades de
crescimento percentual,
incluindo aquisições. "O
mercado ainda é bastante
fragmentado", justificou
C a l v o.
Embora uma companhia
com tal apetite pudesse
parecer uma candidata
natural à carteira de grandes
riscos que o Itaú Unibanco já
anunciou ter posto à venda, a
AIG está monitorando o
assunto à distância. Para
Calvo, sem uma boa rede de
distribuição, a carteira não é
tão atrativa. "A compra pura
e simples não nos interessa",
disse.
No segmento, a AIG confia
na sua própria estrutura e na
maior agilidade para cobrir
grandes sinistros. A
seguradora lançou
recentemente um produto
com capacidade automática
de cobertura de até R$ 500
milhões, que pode ser
destinada para eventos como
cessação de lucros e quebra
de máquinas. (Reuters)
A doce aposta da Lindt, junto com a Kopenhagen.
Div
ulga
ção
A Lindt, maior do mundo em chocolates finos, chega ao Brasil, quinto mercado do planeta em chocolates.
Aprodutora de chocolate Lindt
& Spruengli anunciou ontem
uma joint venture com o
grupo brasileiro CRM, dono
das marcas Kopenhagen e Chocolates
Brasil Cacau, para sua primeira
subsidiária na América do Sul. Com a
associação, espera que suas vendas
cresçam entre 6 e 8% neste ano.
Batizada de L&S Holding, a
empresa terá uma participação de
51% da Lindt & Spruengli, com a CRM
assumindo a fatia restante. O objetivo
será tornar a marca Lindt líder no
mercado de chocolates finos
internacionais no país, a partir da
abertura de pontos de venda.
A divisão de varejo global do grupo,
com cerca de 200 lojas, boutiques e
cafés de chocolate Lindt, está
crescendo de forma constante e
representou cerca de 9% das vendas
do grupo em 2013.
Em comunicado, a fabricante suíça
afirmou que a parceria deve ser
entendida "como um sinal claro do
compromisso de longo prazo da Lindt
& Sprüngli com o quinto
maior mercado de chocolate do
mundo, além da sua intenção de
continuar a se expandir em novos
mercados emergentes".
A companhia afirmou que a
colaboração com a Aurora,
distribuidora de seus produtos no
Brasil, será mantida com foco no
comércio varejista.
A empresa também disse na Suíça
esperar uma recuperação lenta do
ambiente econômico em 2014,
ressalvando que os altos preços das
matérias-primas e as pressões de
preços no varejo continuarão
representando desafios.
No ano passado, o lucro líquido da
Lindt & Spruengli subiu 23,7%, a 303
milhões de francos suíços (US$ 345
milhões). A margem operacional
aumentou para 14%, ante 12,4% no
ano anterior. (Reuters)
22 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
A sensação é que estamos fazendo um bom trabalho com os clientes.Claudia Politanski, vice-presidente do Itaú Unibanco
Itaú devolve mais deR$ 100 milhões a clientes
Estorno (provisório) em compras nas quais houve desacordocom lojistas beneficiou 310 mil correntistas
OItaú Unibanco de-
vo lveu aos seus
clientes mais de R$
100 mi lhões em
2013, por meio de estornos
em compras feitas com cartão
de crédito em situações de de-
sacordo comercial e na qual o
estabelecimento ou loja não
ofereceu uma solução aos
seus clientes. Esta prática,
adotada no ano passado no
âmbito do compromisso das
instituição com a Secretaria
Nacional do Consumidor (Se-
nacon) e em linha com o Plano
Nacional de Consumo e Cida-
dania (Pandec), beneficiou
mais de 310 mil clientes.
Claudia Politanski, vice-pre-
sidente do Itaú Unibanco res-
ponsável pela ouvidoria da
instituição, conta que o banco
mudou de postura e em vez de
explicar ao cliente que proble-
mas com produtos comprados
com cartão de crédito tinham
de ser resolvidos com o esta-
belecimento comercial, pas-
sou a ajudá-los. Desta forma, o
banco orientou e oferece um
estorno provisório.
Segundo a executiva, a me-
dida contribuiu para reduzir as
reclamações dos clientes. Co-
mo é provisório, o estorno po-
de ser revertido em lança-
mento (ou cobrado novamen-
te do cliente) caso o estabele-
c i m e n t o c o m e r c i a l n ã o
apresente uma solução para o
caso. Isso aconteceu em 14%
das situações.
Ações de relacionamentoAlém do estorno provisório,
o Itaú também galgou outros
avanços no relacionamento
com consumidores e clientes.
A meta de atender 98% das
demandas registradas no SAC
em até três dias foi superada e
o índice alcançado pelo banco
foi de 99,1%, segundo Clau-
dia. Foram 11 milhões de
clientes atendidos no novo
prazo. O Itaú implantou ainda
o serviço batizado de "duplo
sim", no qual o cliente confir-
ma em canais eletrônicos a
aquisição de produtos nas
agências ou via telefone. Mais
de 150 mil contratações foram
submetidas a esse processo.
O duplo sim está disponível
para crediário, seguros, pla-
nos de previdência e fundos
de investimento.
Essas iniciativas possibilita-
ram ao banco, conforme Clau-
dia, avançar de maneira signi-
ficativa na gestão de reclama-
ções, ao reduzir os indicado-
re s , e c o n t r i b u i r p a r a a
melhoria do setor financeiro.
"Ter o cliente satisfeito é um
desafio enorme para nós to-
dos os dias. Mas acreditamos
que achamos o caminho de
conseguir trabalhar a satisfa-
ção do cliente", afirmou.
A despeito da melhora dos
indicadores de reclamações,
diante das bilhões de transa-
ções processadas pelo Itaú, é
natural que em um determina-
do volume haja erros, confor-
me Claudia. "Não existe erro
zero", disse.
Além de reduzir o número
de reclamações em São Paulo,
o Itaú também colheu frutos
nos indicadores nacionais. No
Sistema Nacional de Informa-
ções de Defesa do Consumi-
dores (Sindec), a queda de de-
mandas foi de 13% ante cres-
cimento de 17,9% do setor fi-
n a n c e i ro . J á o í n d i c e d e
resolutividade de reclama-
ções enviadas aos órgãos do
Itaú f icou em 83,4% ante
80,1% do mercado. "Nossa
política de atendimento é na-
cional", destacou Claudia.
No ranking do Banco Cen-
tral (BC), o Itaú apresentou
melhora de 11 pontos percen-
tuais ao final no quarto trimes-
tre de 2013 ante o primeiro tri-
mestre de 2011. O banco fez
126 milhões de atendimentos
no ano passado. Do total, 5,6%
ou 7 milhões corresponderam
a insatisfações. As reclama-
ções enviadas ao BC e aos Pro-
cons somaram 177,6 mil em
2013, e respondem por 0,15%
do total de queixas.
"A sensação que temos é
que estamos fazendo um bom
trabalho com os clientes, ain-
da que o volume de insatisfa-
ção seja grande, embora em
percentuais seja pequeno",
concluiu Claudia. Ela disse
que o Itaú assumiu mais nove
compromissos em linha com o
Pandec. (Estadão Conteúdo)
Deflation no e-Flation
Oíndice e-Flation, que
mede a variação dos
preços online, registrou, em
fevere i ro , de f lação de
1,61% nos preços apresen-
tados nos sites de e-com-
merce - importante queda
em relação ao mês anterior,
(inflação de 1,10%) e a feve-
re i ro d e 2 0 1 3 ( a l t a d e
0,48%). No acumulado dos
últimos 12 meses o indica-
dor ainda contabiliza infla-
ção de 2,03%.
O indicador foi desenvol-
vido pelo Programa de Ad-
ministração do Varejo (Pro-
var), da Fundação Instituto
de Administração (FIA), em
parceria com a Felisoni Con-
sultores Associados e com a
Íconna Monitoramento de
Preços no E-commerce,
"A facilidade de compa-
ração dos preços na inter-
net fez com que o índice de
inflação voltasse a apresen-
tar deflação em fevereiro",
comenta Claudio Felisoni,
presidente do conselho do
Provar/Fia. Os itens que
compõem a cesta de cada
uma das categorias são
aqueles que, sendo os mais
anunciados entre os sites
mais procurados, resultam
no que se chama de "cam-
peões de vendas". (DC)
Cesta cara em Floripa
Enquanto nove capitais
apresentaram elevação
nos preços da cesta básica
em fevereiro em relação a
janeiro, outras nove regis-
traram queda, de acordo
com a Pesquisa Nacional da
Cesta Básica, divulgada on-
tem pelo Dieese.
Aracaju e Florianópolis fo-
ram as capitais que registra-
ram as maiores altas no pre-
ço do conjunto de itens bási-
cos, com elevação de 5,31%
e 2,49%, Além disso, tive-
ram a l ta R io de Jane i ro
(1,35%), Campo Grande
(1,22%), Belém (0,83%),
São Paulo (0,58%), Goiânia
(0,54%), Vitória (0,40%) e
Natal (0,04%). Já as quedas
mais expressivas foram re-
gistradas em João Pessoa (-
3,47%), Manaus (-3,44%) e
Brasília (-2,91%).
Em fevereiro, o maior cus-
to da cesta foi registrado em
Florianópolis (R$ 330,75),
segu ido de Vi tó r ia (R$
328,43) e São Paulo (R$
325,35). Já os menores valo-
res médios foram observa-
dos em Aracaju (R$ 225,57),
João Pessoa (R$ 255,00) e
Salvador (R$ 262,78).
(Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 12 de março de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 23
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SPTERMO DE HOMOLOGAÇÃO
PROCESSO LICITATÓRIO 05/14 - PREGÃO 02/14Objeto: Aquisição de 01 (um) caminhão basculante, novo, zero km, ano/modelo 2013, tração 6x2, potênciamínima de 220 CV, com caçamba basculante de 10 m3, relativo Convênio nº 418/2013, celebrado em 15de outubro de 2013, com o Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Planejamento e DesenvolvimentoRegional, autorizado pela Lei Municipal 2.402, de 30 de janeiro de 2014. Considerando a adjudicação constanteda ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 001,de 03/01/2014; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 dejulho de 2002, Homologar, o item do objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar que sejam tomadasas providências ulteriores. Comercial Araçatuba de Veículos Ltda. Rua Anhanguera, 3.279 – Jardim Nova Iorque.Araçatuba – SP. CNPJ (MF): 04.044.477/0004-72. Valor: R$ 227.000,00 (Duzentos e vinte e sete mil reais).Castilho – SP, 11 de março de 2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (12.03.14)
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SP
PROCESSO LICITATÓRIO Nº 07/14 - PREGÃO Nº 04/14Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 07/14, na modalidade de Pregão04/14, na forma presencial, para a contratação de empresa especializada para reforma de trailer médico/odontológico. Data: 27 de março de 2014, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dosinteressados na Praça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone(18) 3741-9000, ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar (12.03.14)
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SPPROCESSO LICITATÓRIO Nº 13/14 - PREGÃO Nº 06/14
Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 13/14, na modalidade de Pregão06/14, na forma presencial, para a aquisição de gêneros alimentícios, gás e utensílios de cozinha, destinadosa atender a Merenda Escolar e Creches, pelo período de 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato.Data: 26 de março de 2014, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados naPraça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000,ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar (12.03.14)
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SPTERMO DE ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO
PROCESSO LICITATÓRIO Nº 102/13 - PREGÃO Nº 60/13Objeto: Contratação de empresa qualificada para a execução de serviço de transporte de trabalhadores.Considerando o teor da ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, de 22 de janeiro de 2014, lavradapelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 01, de 03/01/2014; e a regularidade do procedimento, hei porbem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002, Adjudicar o item do objeto licitado à empresaabaixo delineada e Homologar o presente certame, determinando que sejam tomadas as providênciasulteriores. Transportadora e Locadora J R Ltda. – ME. Rua Antonio Tavares, 506 – Centro. Castilho – SP. CNPJ(MF): 11.073.649/0001-59. Valor: R$ 295,00 (Duzentos e noventa e cinco reais) por viagem de ida e volta.Castilho – SP, 11 de março de 2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (12.03.14)
BR Partners Investimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 11.115.212/0001-30 – NIRE 35.300.442.865 - Extrato Ata da AGO realizada em 30 de Abril de 2013
Data,Hora e Local:Dia 30/4/13, 11hs, sede.Convocação ePresença: 100%.Mesa:Pres.: Jairo Eduardo Loureiro Filho, Secr.:Caio Blaj.Deliberações: 1. Aprovar o Rel. da Adm. e as Demonstr. Financ., Parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercício findo em31/12/12publicadosno“DOE”,em18/05/13;e“DiáriodoComércio”,em18,19e20/3/13.2.AprovarapropostadaAdm.daCia.p/destinaçãodo lucro líq. relativo ao exerc. findo em 31/12/12, no montante total de R$ 446.468,31, conforme segue: (i) destinação de 5% do lucro líq., nomontante de R$ 21.279,89, à Reserva Legal;e (ii) distribuição aos acionistas de R$ 425.188,42, correspondentes a 100% do saldo do lucrolíq.ajustado na forma do art.202 da Lei das S.A., os quais foram declarados e já pagos aos acionistas, não havendo na presente data saldoremanescente do lucro líq.do exercício findo em 31/12/12 a ser distribuído.3.Aprovar a remuneração global anual dos administradores p/ oexerc.de2012,novalordeR$260.000,00.4.AprovaraeleiçãocomomembrosdoCons.deAdm.:(i)JairoEduardoLoureiroFilho,RG9.947.949SSP/SPeCPF/MF032.508.808-09;(ii)JoséFlávioFerreiraRamos,RG25.919.840-7SSP/SPeCPF/MF315.119.536-91;e(iii)AndreaCapeloPinheiro,RG28.174.147-5-SSP/SPeCPF/MF256.600.043-34, todoscommandatode1anoaseexpirarnaAGOdaCia.quedeliberarsobreas demonstr. financ.do exerc.social findo em 31/12/13.Os membros do Cons.de Adm., aceitam os cargos p/ os quais foram reeleitos.Nadamais. SP, 30/4/13.Jairo Eduardo Loureiro Filho - Pres.;Caio Blaj - Secr.. Jucesp 88.177/14-2 em 05/03/2014. Gisela S. C.-Secr. Geral.
COOPERATIVA CENTRAL AGRÍCOLA E DE COLONIZAÇÃO DO BRASILASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – CONVOCAÇÃO
De conformidade com o dispositivo estatutário, ficam os senhores Delegados, em número de 33 representantes dasCooperativas Associadas e dos Produtores Rurais, convocados a se reunirem em 57ª Assembleia Geral Ordinária, a serrealizada na sede social, sita à Rua da Glória, 332, conj. 134, Liberdade, São Paulo-SP, no dia 21 de março de 2014, emprimeira convocação, às 09 horas, segunda convocação, às 10 horas, e terceira convocação, às 11 horas, a fim dedeliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Apresentação do Relatório dos Serviços Sociais; 2) Apresentação do BalançoGeral e do Demonstrativo das Contas de Resultado do ano social findo; 3) Parecer do Conselho Fiscal; 4) Arguição sobreo relatório e contas apresentadas; 5) Eleição para o Conselho de Administração; 6) Eleição para a Diretoria Executiva;7) Eleição para o Conselho Fiscal, sendo três membros efetivos e três suplentes; 8) Plano de Trabalho para o exercício de2014 e autorização ao Conselho de Administração à Diretoria Executiva a adquirir, alienar ou onerar bens imóveis; 9) Fixaçãodos honorários do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Cédula de Presença do Conselho Fiscal; 10) Outrosassuntos de interesse social. São Paulo, 07 de março de 2014. Shiro Kondo - Presidente.
HSC COM. E SERVIÇOS DE JATEAMENTO LTDA. – ME, torna público que requereu na CETESB/Ag.Ambiental de Guarulhos a Renovação da Licença de Operação, para Tratamento de Superfície por Meiode Jateamento, sito à Rua Mineiros, 401, Cidade Industrial Satélite - Cumbica, Guarulhos/SP.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PEREIRA BARRETO/SP
PROCESSO Nº 029/2014 - PREGÃO Nº 012/2014SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
RESUMO DE EDITALARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 09h00min do dia 24 de março de 2014, oPregão Presencial nº 012/2014, do tipo menor preço por item, objetivando oRegistro de Preços para Aquisição de Equipamentos de Iluminação parareposição nas Praças, Avenidas, Terminal Rodoviário e Feira Municipaldesta municipalidade, conforme relacionado no Anexo I – Termo de Refe-rência, observados as especificações e quantitativos estabelecidos.Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505,pelo e-mail [email protected], ou ainda o Edital completono website www.pereirabarreto.sp.gov.br.
Pereira Barreto-SP, 11 de março de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito
COMUNICADO DE ABANDONO DE EMPREGOA FERNANDA G. C. SORIANO COM. DE ÓCULOS - ME, inscrita no CNPJ nº 17.688.349/0010-51, vem pela presente comunicarRuth Lays Campos da Silva Soares, portadora da CTPS nº 020707 série 00414-SP que, por não ter sido atendida acomunicação para o seu retorno imediato ao trabalho, conforme telegrama datado em 17/02/2014 enviado ao endereçofornecido na admissão, e pelo fato de suas faltas injustificadas terem ultrapassado 30 dias (desde 31/01/2014), estamos dandopor rescindido o seu contrato de trabalho por abandono de emprego, com fundamento no artigo 482, letra ”i” da Consolidaçãoda Leis do Trabalho. Dessa forma, solicitamos sua presença em nosso departamento pessoal, situado na rua Albuquerque Lins,635 - 12º andar - Higienópolis, munida de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para que seja realizada asdevidas anotações. São Paulo, 07 de março de 2014.
MULTILABEL DO BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 01.110.138/0001-06Edital de Convocação de AGOE
MULTILABEL DO BRASIL S.A., pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de uma Sociedade Anônima decapital fechado, empresa do ramo de edição e impressão de produtos gráficos, inscrita no CNPJ/MF sob no 01.110.138/0001-06, com sede na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Laguna no 476 - Santo Amaro - CEP 04728-001, representada naforma do art. 10 de seu Estatuto Social, devidamente registrado na JUCESP sob no 91.295/00-2 e posteriores alterações,por seu Diretor Presidente JUAN CARLOS SACCO, argentino, casado, empresário, portador do Documento de IdentificaçãoRNE no V379061-V e inscrito no CPF/MF sob no 230.775.988-33, com endereço na Capital do Estado de São Paulo,na Rua Laguna no 476 - Santo Amaro - CEP 04728-001, pelo presente EDITAL convoca os senhores acionistas para aAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no recinto de reuniões de seu prédio sede acima indicado,em data de 17.03.2014, às 9H30 em primeira convocação e às 10H00 em segunda convocação, para deliberar sobre aseguinte ORDEM DO DIA: a) aprovação de contas, balanço e distribuição de lucros; b) plano de investimentos. Assim,cumprindo-se as disposições legais, lavra-se o presente Edital de Convocação. São Paulo, 7 de março de 2014.Multilabeldo Brasil S.A. - Por seu Diretor Presidente Juan Carlos Sacco. (08, 11 e 12/03/2014)
Brassinter S/A Indústria e Comércio - CNPJ 56.994.460/0001-37Edital de Convacação - Assembléia Geral Ordinária
Ficam convidados os Srs Acionistas desta sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizadano dia 15 de abril de 2014, às 10:00 horas, na sede social à Avenida das Nações Unidas, 21344, nesta capital, afim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovação das Demonstrações Contabeis doexercício findo em 31.12.2013; b) Outros assuntos de interesse da sociedade. Acham se a disposição dos SrsAcionista na sede social os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76 referem ao exercício encerradoem 31/12/13. São Paulo, 11/3/2014. A Diretoria. (11, 12 e 13/03/2014)
Epharma – PBM do Brasil S/ACNPJ nº 03.448.808/0001-24 - NIRE 35300173872
EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam os Srs. Acionistas da Epharma - PBM do Brasil S/A (“Companhia”) convocados a se reunirem em AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada no dia 20/03/2013, às 10 horas, na sede da Companhia, na Cidade deBarueri, Estado de São Paulo, na Alameda Mamoré nº 989, conjunto 902, Alphaville, a fim de deliberarem sobre a seguinteordem do dia: em AGO: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeirasdo exercício social encerrado em 31.12.2013; (b) deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerradoem 31.12.2013. (c) eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo ano; (d) fixar a remuneração daadministração da Companhia para o próximo exercício social.Em AGE: (a) alterar o objeto social da Companhia para o fimde incluir as seguintes atividades: (i) gestão e operação de benefícios em saúde e (ii) prestação de serviços de assistênciafarmacêutica; (b) Autorizar o Conselho de Administração a outorgar opção de compra ou de subscrição de ações, noslimites do capital autorizado e mediante plano aprovado pela Assembleia Geral; (c) aprovar a proposta de consolidaçãodo Estatuto Social da Companhia; (d) aprovar o Plano de Opção de Subscrição de Ações, em favor dos administradores,empregados ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou às sociedades sob seu controle, direto ouindireto.Avisos: Encontram-se à disposição dos Srs. Acionistas, na sede da Companhia, os documentos a que se refere oArtigo 133 da Lei nº 6.404/76. Barueri, 11/03/2014. Francisco Deusmar Queiros - Presidente do Conselho de Administração.
11, 12 e 13
DACUNHA S.A. - CNPJ nº 59.172.676/0001-05 (Com-panhia Fechada) NIRE: 35300042140 - COMUNICA-DO - Comunicamos que se acham à disposição dos Srs.Acionistas, na Sede Social, na Rua Daniel Tolloti, 609,em SBC/SP, os documentos a que se refere o Artigo 133da Lei 6.404/76, relativos ao exercício encerrado em31/12/2013. SBC(SP), 11/03/2014. Vittorio Medioli -Diretor Presidente.
SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGENS S/A -CNPJ nº 19.199.348/0001-88 (Companhia Fechada)NIRE: 35300334167 - COMUNICADO - Comunicamosque se acham à disposição dos Srs. Acionistas, na SedeSocial, na Av. Nicola Demarchi, 1500, em SBC/SP, os do-cumentos a que se refere o Artigo 133 da Lei 6.404/76,relativos ao exercício encerrado em 31/12/2013. SBC(SP),11/03/2014. Vittorio Medioli - Diretor Presidente.
SADAPARTICIPAÇÕESS/A -CNPJ nº 97.482.897/0001-79 (Companhia Fechada) NIRE: 3530043654-7 - COMU-NICADO - Comunicamos que se acham à disposição dosSrs.Acionistas, na Sede Social,Av. Nicola Demarchi, 1500,Bl.10, Sl.5, em SBC/SP, os documentos a que se refere oArt. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício encerradoem 31/12/2013. SBC(SP), 11/03/2014. Vittorio Medioli- Dir. Presidente.
Yakult S.A. Indústria e ComércioCNPJ nº 60.723.061/0001-09 - NIRE nº 35.3.0003245-4
FicamconvocadososSenhoresAcionistasdaYakultS.A.IndústriaeComércioparasereunirememAssembleiaGeralOrdináriaeExtraordinária,às10:00horasdodia20deMarçode2014,nasedesocial daCompanhia, localizadanaAlamedaSantos,771 - 13º andar - conj. 131,Cerqueira César, em São Paulo - SP, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia:1) Análise,discussãoeaprovaçãodoRelatóriodosAdministradoresedasDemonstraçõesFinanceirasreferentesaoExercícioSocialencerradoem31/12/13;2)DestinaçãodoLucroLíquidodoExercíciode2013;3)AlteraçãodosEstatutosSociais, referenteàAdministraçãodaCompanhia;4)Outrosassuntosde interessesocial.SãoPaulo, 10deMarçode2014.IchiroAmano-DiretorPresidente.
COLÉGIO BRASIL EUROPA S.A.CNPJ nº 60.758.513/0001-98
Senhores Acionistas: Em cumprimento às normas legais e estatutárias submetemos a apreciação dos Senhores Acionistas o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembrode 2013. Permanecemos desde já a disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.
Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro de 2013
Demonstração do Resultado do Exercício - 31/12/2013
Demonstração de Fluxos de Caixa - 01/01/2013 a 31/12/2013
Demonstração das Mutações do Patrimônio - 31/12/2013 - R$
CapitalReserva
Legal
Reservade
Lucros
CorreçãoMonetária
IPC/90
Reser-va paraReava-liação Total
Sd. 31/12/12 968.720 171.023 1.850.989 (90.208) 250.000 3.150.525
Dividendos – – (76.825) – – (76.825)
Res. do Per. – – 677.810 – – 677.810
Sd. 31/12/13 968.720 171.023 2.451.974 (90.208) 250.000 3.751.510
Colégio Brasil Europa S.A.Ines Helena Reingenheim - Diretora PresidenteFernandes Araújo & Cia. Aud. Cons. Empr. S/S
Márcio Fernandes de Araújo - Contador - CRC 1SP174105/O-2
Notas Explicativasa) As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com asdisposições contidas da Lei das Sociedades por Ações Lei 10.638/2007 eLegislação Tributária Vigente. b) As depreciações estão calculadas pelo
método linear segundo as taxas normais permitidas pela legislaçãovigente. c) As despesas e receitas são reconhecidas com observancia noregime de competência. d) A tributação do Imposto de Renda e daContribuição Social foram calculadas pelo Lucro Presumido.
Ativo 2013 - R$ 2012- R$Ativo Circulante 3.350.737 2.841.600Disponibilidades 3.350.687 2.840.798Caixa e Bancos 3.763 2.906Aplicações Financeiras 3.346.923 2.837.892Realizável 50 802Adiantamentos 50 802Não Circulante 667.719 667.115Cauções e Depósitos 95.149 95.149Imobilizado 572.570 571.966Imobilizações Financeiras 5.890 5.890Imobilizado 1.304.826 1.302.552Correção IPC/90 177.936 177.936Depreciação IPC/90 (123.999) (123.999)Depreciação Acumulada (792.083) (790.413)Total do Ativo 4.018.456 3.508.714
Passivo 2013 - R$ 2012 - R$Passivo Circulante 102.969 110.525Obrigações 102.969 110.525Obrigações Trabalhistas 44.030 64.014Obrigações Tributárias 4.001 3.616Provisões 5.040 4.567Contas a Pagar 1.780 2.338IRF e CSL a Recolher 48.118 35.991Não Circulante 163.977 247.664Obrigações Fiscais 163.977 247.664Patriminio Líquido 3.751.510 3.150.525Capital 968.720 968.720Reserva de Lucros 1.850.989 1.373.517Reserva de Lucros 2013 600.985 477.472Reserva Legal 171.023 171.023Reserva para Reavaliação 250.000 250.000Saldo Correção M IPC/90 (90.208) (90.208)Total do Passivo 4.018.456 3.508.714
Receitas Operacionais 2013 - R$ 2012 - R$Aluguel de Imóvel 1.315.550 1.121.145(–) Tributos s/receitas (48.018) (40.922)Receita Operacional Líquida 1.267.532 1.080.224(–) Despesas com Pessoal (463.297) (442.647)(–) Despesas Administrativas (145.892) (155.559)(–) Impostos Taxas e Contribuições (6.011) (5.568)(–) Depreciações (1.670) (1.804)
2013 - R$ 2012 - R$Atividades Operacionais 671.928,01 530.653,36Lucro Líquido 677.810,03 502.524,50Depreciação 1.669,61 1.803,72Diminuição de outros débitos (79,93) 403,88Impostos/Encargos Sociais – 25.921,26Redução Impostos/Encargos Sociais (7.471,70) –Atividades de Investimentos (2.273,90) –Aumento de Bens (2.273,90) –Atividades de Financiamentos (160.516,86) (106.142,95)Aumento reserva legalAumento atividades de financiamento (4,52) 4,52Redução Parcelamento Fiscais (83.687,34) (81.094,97)Dividendos (76.825,00) (25.052,50)Aumento ou Redução de Caixa Líquido 509.137,25 424.510,41Saldo de Caixa Inicial 2.841.599,71 2.417.089,30Saldo de Caixa Final 3.350.736,96 2.841.599,71Aumento ou Redução de Caixa Líquido 509.137,25 424.510,41
2013 - R$ 2012 - R$(–) Despesas Financeiras (748) (964)(+) Receitas Financeiras 222.767 192.156Resultado antes da Provisão IRF e CSL 872.683 665.838Provisão Contribuição Social s/Lucro (57.937) (49.583)Provisão Imposto de Renda s/o Lucro (136.936) (113.731)Resultado do Exercício antes da Res.Legal 677.810 502.525Resultado Líquido do Exercício 677.810 502.525
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUITOMADADEPREÇOSNº02/2014COMUNICADODESUSPENSÃO
A Prefeitura Municipal de Birigui, TORNA PÚBLICO, queencontra-se suspensa a Tomada de Preços nº 02/2014,que objetiva a Contratação de empresa especializadapara execução da obra de iluminação pública e extensãode rede em ruas do município, com fornecimento de mãode obra, materiais e equipamentos, conforme Termo deReferência, Planilha Orçamentária e Projetos fornecidospela Secretaria de Serviços Públicos, Água e Esgoto, cujaabertura está marcada para 13/03/2014, às 08:30 horas,para que seja providenciado pela Secretaria requisitanteos cronogramas físico-financeiros. Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 11 demarço de 2014.
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado no
Sistema Eletrônico do Banco do Brasil, o Pregão Eletrônico nº 22/2014 - Processo nº 1.102/2014,
destinado ao fornecimento de areia média lavada de rio. SESSÃO PÚBLICA dia 26/03/2014, às
10:00 horas. Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815
ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 11 de
março de 2014. Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2014 - PROCESSO N° 05/2014
OBJETO: AQUISIÇÃO DE VEÍCULO. Comunicamos aos interessados no pregão retro mencionado que devido às alteraçõesdo edital o encerramento será no dia 18/03/2014, às 9h30. Kátia Alves Leal - Pregoeira.
PREGÃO PRESENCIAL n° 06/2014 – PROCESSO n° 07/2014OBJETO: AQUISIÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA PARA SEREM DISTRIBUÍDOS AOS ALUNOS DA REDE MUNICIPAL - Tipo: menorpreço - Encerramento: 25/03/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no PaçoMunicipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas de R$ 19,20. Informações (11) 4715-5500-ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira.
Adipa Participações S.A.CNPJ/MF nº 14.976.438/0001-14 – NIRE 35.300.417.917
Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 11 de Fevereiro de 20141.Data, hora e local:11/02/2014, às 10:00 horas, na sede social da Adipa Participações S.A. (“Cia.”), em SP/SP, Av. São Gabriel, 201, cj.1407, sala B.2.Presença:Acionistas representando a totalidade do capital social, dispensada a convocação prévia nos termos do Art.124,§ 4º, da Lei 6.404/76.3.Mesa:Presidente: Renato Souza Neto. Secretário: Daniel Stiebler Leite Villela.4.Ordem doDia:Deliberar sobre:(a) alteração do endereço da sede da Cia.com a consequente alteração do Art.2º do Estatuto Social da Cia.; (b) aumento do capital socialda Cia.com a consequente alteração do Art.5º do Estatuto Social da Cia.; (c) renúncia de membros do Cons.de Adm.;(d) eleição de novosmembros do Cons.de Adm.; (e) alteração nas deliberações da Assembleia ; (f) alteração na forma de representação da Cia.; e (g) consoli-dação do Estatuto Social.5.Deliberações:Os acionistas examinaram os itens constantes da ordem do dia e, por unanimidade:5.1.Apro-varam a alteração do endereço da sede da Cia., atualmente localizada em SP/SP, Av.São Gabriel, 201, cj.1407, sala B, para a mesma ci-dade, Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, parte, Paraíso.Em face dessa deliberação, aprovaram a alteração do Art.2º do Estatuto Social da Cia., o qual passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2ªA Cia. tem sede na cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, parte, Paraíso, CEP 04004-050. §Único A Cia., por resolução deacionistas, poderá abrir, transferir ou encerrar filiais, no território nacional ou no exterior.”5.2.Aprovaram o aumento do capital social da Cia.,atualmente de R$ 301.000,00 para R$ 1.301.000,00, um aumento, portanto, de R$ 1.000.000,00, realizado mediante a emissão de 2.000novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$ 500,00 por ação.5.3.Dispensada a fixaçãode prazo para o exercício do direito de preferência na subscrição das ações emitidas, tendo em vista a presença de acionistas detentoresda totalidade do capital social da Cia., as 2.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, foram totalmente subscritas pelanova acionista LST Participações Ltda., sociedade com sede em SP/SP, Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj.14, porta 24, Paraíso,CNPJ/MF 19.554.896/0001-89, com a expressa anuência dos demais acionistas, que renunciaram aos seus direitos de preferência, e inte-gralizadas, nos termos do Boletim de Subscrição anexo à presente ata como Anexo I.5.4.Em face do aumento de capital acima, aprovarama alteração do Art. 5º do Estatuto Social da Cia., o qual passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º - O capital social é de R$1.301.000,00, representado por 4.000 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.”5.5.Aceitaram a renúncia dos Srs.Rodrigo KlamtMotta, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, RG 12866341999-6 SSP/MA, CPF/MF 013.603.603-10, residente e domiciliado emSP/SP, na Rua Pres. Prudente, 55, apto. 71, CEP 01408-030; e Rafael Giaretta, brasileiro, solteiro, economista, RG 6059853421 SJS/RS,CPF/MF 004.824.660-30, residente e domiciliado em Porto de Alegre/RS, na Rua Garibaldi, 1171/302, dos cargos de membros do Cons.de Adm.da Cia..5.6.Elegeram, para ocupar os cargos vagos de membro do Cons.de Adm.da Cia., os Srs.Ricardo Stern, brasileiro, casa-do, administrador de empresas, RG 6.951.830 SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj.14, porta 24, Paraíso;Marcos Alberto Lederman, brasileiro, casado, empresário, RG 12.396.3035 SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14,porta 24, Paraíso, CEP 04004-906;e Daniel Stiebler LeiteVillela, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 32.991.174-0 SSP/SP,CPF/MF289.932.368-79, residenteedomiciliadoCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,naRuaProfessorAdalgisoPereira,190,casa3, CEP 04276-060, para um mandato a se encerrar na AGO da Cia. que aprovar as contas do exercício social findo em 31/12/2013. 5.7.RatificaramacomposiçãodoCons.deAdm.daCia., quepassaráasercompostopelosSrs.RicardoStern,brasileiro, casado,administradorde empresas, RG 6.951.830 SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av. Bernardino deCampos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, Paraíso; Renato Souza Neto, brasileiro, casado, economista, RG 22.550.000-0 SSP/SP, CPF/MF830.349.436-87, residente e domiciliado em SP/SP, na Rua Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, designado o Pres.do Cons.de Adm.;Marcos Alberto Lederman, brasileiro, casado, empresário, RG 12.396.303 5 SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73, residente e domiciliado emSP/SP, com escritório Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, Paraíso; e Daniel Stiebler Leite Villela, brasileiro, casado,administrador de empresas, RG 32.991.174-0 SSP/SP, CPF/MF 289.932.368-79, residente e domiciliado Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, na Rua Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, todos com um mandato a se encerrar na Assembleia Ordinária da Cia. queaprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. 5.8. Aprovaram que determinadas matérias dependam da apro-vação de acionistas representando mais da metade das ações com direito a voto.Em vista dessa deliberação, o Art. 8º do Estatuto Socialda Cia.passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 8°As deliberações da Assembleia serão tomadas por maioria absoluta de votos, ouseja, metade mais um dos votos validamente manifestados pelos presentes, exceto para as matérias em que haja quorum superior esta-belecido por lei e para as matérias a seguir indicadas, para as quais será necessária a aprovação de acionistas que representem mais dametade da totalidade das ações com direito a voto da Cia.: (a) a redução de capital, bem como de toda e qualquer forma de aquisição pelaCia.de suas próprias ações, incluindo mas não se limitando ao resgate e recompra de ações; (b) o aumento de capital e emissão de novasações e/ou de quaisquer valores mobiliários conversíveis em ações, bem como dos termos e condições de subscrição e integralização decapital e a aprovação de quaisquer laudos de avaliação relativos à conferência de bens e direitos; (c) a alteração das características, vanta-gens ou preferências das ações existentes ou a criação de nova classe de ações de emissão da Cia.; (d) a dissolução ou liquidação da Cia.e nomeação ou substituição de seu(s) liquidante(s), bem como a aprovação de suas contas; (e) a aprovação de pedido de autofalência oude recuperação judicial ouextrajudicial nos termosda lei aplicável;(f) alteraçãodopercentualdo lucro líquidodestinadoaodividendomínimoobrigatório; (g) a destinação do lucro líquido; (h) transformação, fusão, incorporação ou cisão da Cia.; (i) a alteração de toda e qualquerdisposição do Estatuto Social da Cia.que verse sobre (i) seu objeto social, (ii) seu prazo de duração, (iii) a estrutura, competências e quorumde aprovação de seus órgãos de administração;e (iv) as competências e quorum de aprovação da Assembleia ; (j) a emissão, pela Cia., debônus de subscrição, debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários; (k) alienação de bens do ativo permanente, inclusive de participa-ções societárias em controladas e coligadas; e (l) deliberar sobre a obtenção do registro de Cia. aberta de que trata o Art. 21 da Lei n°6.385/76, bem como deliberar sobre a realização de oferta pública primária de ações ou de quaisquer outros títulos ou valores mobiliáriosde emissão da Cia., sendo certo que, no caso de aprovação da abertura do capital da Cia., deverá esta obrigatoriamente aderir a um dossegmentos especiais de listagem instituídos pela Bolsa deValores de São Paulo - BOVESPA, quais sejam, os Níveis 1 e 2 de GovernançaCorporativa, ou o Novo Mercado.” 5.9. Aprovaram a alteração da forma de representação da Cia., que passará a ser representada em cj.por 2 Dirs.em determinados atos e isoladamente por qualquer Dir.em outros atos.Em face dessa deliberação, o Art.18 do Estatuto SocialdaCia.passaavigorarcomaseguinte redação:“Art.18 -ACia.será representadaemcj.pelos2Diretores:(a)nas reuniõesdassociedadesem que a Cia.participe como sócia quotista ou acionista; (b) nos atos que importem transação ou renúncia de direitos, assunção de obriga-ções, assinaturas de contratos, bem como nos que acarretem responsabilidade da Cia. ou exonerem terceiros; e (c) na constituição deprocuradores.§1º - A Cia. poderá ser representada isoladamente por qualquer dos Dirs. ou por procurador com poderes específicos nosatos relativos a: (a) recebimento de citação inicial ou prestação de depoimento pessoal em juízo;e (b) recebimento de intimações e presta-çãodedeclaraçõesextrajudiciais.§2º -Osatosprevistosnos itens (a)e (b)docaputdesteArt., poderão tambémserpraticadosporqualquerDir.em cj.com um procurador, ou conjuntamente por 2 procuradores, constituídos especialmente para a prática do ato em questão.§3º - Asprocurações outorgadas pela Cia.deverão: (a) especificar expressamente os poderes conferidos; (b) vedar o substabelecimento; (c) conterprazo de validade limitado a, no máximo, 1 ano; e, (d) na hipótese de o mandato ter por objeto a prática de atos que dependem de autori-zação da Assembleia ou do Cons. de Adm., o efetivo exercício de tais atos ficará expressamente condicionado à obtenção da pertinenteautorização.O prazo previsto neste parágrafo e a restrição quanto a substabelecimento não se aplicam às procurações outorgadas a advo-gados para representação da Cia.em processos judiciais ou administrativos.§4º - Todos e quaisquer atos praticados pelos Dirs.ou procu-radores que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Cia., tais como avais, fianças, endossos e outras garantias em favor deterceiros, são expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito e não obrigarão a Cia., a menos que tais atos tenham sido previamen-te aprovados pelo Cons.de Adm..” 5.10.Aprovaram a consolidação do Estatuto Social da Cia.para implementar as alterações deliberadasacima, bem como outras julgadas convenientes pelos acionistas, passando a vigorar a partir desta data em seu inteiro teor com a redaçãoconstante do Anexo II à presente.6.Declaração de Desimpedimento: Presentes, os membros do Cons. de Adm. eleitos declaram, sobas penas da lei, não estarem impedidos, por lei especial, e nem condenados ou se encontrarem sob efeitos da condenação, a pena quevede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, pe-culato;ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relaçõesde consumo, a fé pública ou a propriedade.7.DocumentoarquivadonasededaCia.:Termos de Posse e de Renúncia dos membros doCons.de Adm..8.Encerramento, lavratura,aprovação e assinatura da ata:Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida,aprovada e assinada por todos os presentes. SP, 11/02/2014. Renato Souza Neto, Presidente; Daniel Stiebler Leite Villela, Secretário.Acionistas: Renato Souza Neto, Daniel Stiebler Leite Villela, Rafael Giaretta, Rodrigo Klamt Motta e LST Participações Ltda - p.Marcos Al-berto Lederman e Ricardo Stern. Conselheiros Eleitos: Ricardo Stern, Marcos Alberto Lederman e Daniel Stiebler Leite Villela. RenatoSouza Neto - Presidente;Daniel Stiebler LeiteVillela -Secretário.Boletim de Subscrição -ValorTotal de Emissão:R$ 1.000.000,00;deAçõesOrdináriasEmitidas:2.000.Acionista - deAçõesOrdinárias -Valor Subscrito - Formade Integralização:1.LST Participa-ções Ltda., sociedade com sede em SP/SP, Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj.14, porta 24, Paraíso, CEP 04004-050, inscrita noCNPJ/MF sob o 19.554.896/0001-89, neste ato representada por seus administradores, Marcos Alberto Lederman, brasileiro, casado,empresário, RG 12.396.303 5 SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av. Bernardino deCampos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, Paraíso, CEP 04004-906 e Ricardo Stern, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG6.951.830 SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23, residente e domiciliado em SP/SP, com escritório Av.Bernardino de Campos, 327, 2º andar,cj.14, porta 24, Paraíso, CEP 04004-906.(aa) Marcos Alberto Lederman / Ricardo Stern - 2.000 - R$ 1.000.000,00 - Nesta data, em moedacorrente nacional:Total - 2.000 - R$ 1.000.000,00 - –.O presente Boletim de Subscrição é cópia fiel do original lavrado em livro próprio.SãoPaulo, 11 de fevereiro de 2014.Renato Souza Neto -Pres. da Mesa;Daniel Stiebler LeiteVillela -Secretário da Mesa.Estatuto Social- Capítulo I - Denominação, Sede, Prazo de Duração e Objeto Social - Art. 1ª. A sociedade anônima opera sob a denominação deADIPA PARTICIPAÇÕES S.A.e rege-se pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis.Art. 2ª.A Cia. tem sede na ci-dade de São Paulo, Estado de São Paulo, Av. Bernardino de Campos, 327, 2º andar, cj. 14, porta 24, parte, Paraíso, CEP 04004-050.§Único.A Cia., por resolução de acionistas, poderá abrir, transferir ou encerrar filiais, no território nacional ou no exterior.Art.3ª.O prazo deduração da Cia.é indeterminado.Art. 4ª.A Cia. tem por objeto social a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acio-nista.Capítulo II - Capital Social eAções - Art. 5º.O capital social é de R$ 1.301.000,00, representado por 4.000 ações ordinárias, nomi-nativas, sem valor nominal.§Único.Fica assegurado o direito de preferência na alienação das ações representativas do capital social, nostermos e condições disciplinados em Acordo de Acionistas, devidamente arquivado na sede social.Art.6°.Cada ação confere ao seu titularo direito a um voto nas deliberações da Assembleia .Capítulo III - Assembleia - Art. 7°.A Assembleia reunir-se-á, ordinariamente, nos 4meses seguintes ao término do exercício social para (a) deliberar sobre as contas e demonstrações financeiras do exercício findo, relatóriodos administradores e parecer do Cons. Fiscal, se o órgão estiver em funcionamento; (b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido doexercício e a distribuição de dividendos; e (c) eleger os administradores e fixar a sua remuneração global; e, extraordinariamente, quandofor do interesse social ou exigido por lei.§1º.A Assembleia será convocada por 2 membros do Cons.de Adm.agindo em conjunto, devendoos trabalhos ser dirigidos por mesa composta por Pres. e secretário. §2º. Os acionistas poderão fazer-se representar nas AssembleiasGerais por procurador constituído há menos de 1 ano, que seja acionista, administrador da Cia.ou advogado, nos termos do §1º art.126 daLei 6.404/76.§3º.Somente poderão tomar parte da Assembleia os acionistas cujas ações estejam registradas em seu nome, no livro pró-prio, até 3 dias antes da data da Assembleia .Art.8°.As deliberações da Assembleia serão tomadas por maioria absoluta de votos, ou seja,metade mais um dos votos validamente manifestados pelos presentes, exceto para as matérias em que haja quorum superior estabelecidopor lei e para as matérias a seguir indicadas, para as quais será necessária a aprovação de acionistas que representem mais da metadeda totalidade das ações com direito a voto da Cia.: (a) a redução de capital, bem como de toda e qualquer forma de aquisição pela Cia.desuas próprias ações, incluindo mas não se limitando ao resgate e recompra de ações; (b) o aumento de capital e emissão de novas açõese/ou de quaisquer valores mobiliários conversíveis em ações, bem como dos termos e condições de subscrição e integralização de capitale a aprovação de quaisquer laudos de avaliação relativos à conferência de bens e direitos; (c) a alteração das características, vantagens oupreferências das ações existentes ou a criação de nova classe de ações de emissão da Cia.; (d) a dissolução ou liquidação da Cia.e nome-ação ou substituição de seu(s) liquidante(s), bem como a aprovação de suas contas; (e) a aprovação de pedido de autofalência ou de recu-peração judicial ou extrajudicial nos termos da lei aplicável; (f) alteração do percentual do lucro líquido destinado ao dividendo mínimo obri-gatório; (g) a destinação do lucro líquido; (h) transformação, fusão, incorporação ou cisão da Cia.; (i) a alteração de toda e qualquer disposi-ção do Estatuto Social da Cia. que verse sobre (i) seu objeto social, (ii) seu prazo de duração, (iii) a estrutura, competências e quorum deaprovação de seus órgãos de administração; e (iv) as competências e quorum de aprovação da Assembleia ; (j) a emissão, pela Cia., debônus de subscrição, debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários; (k) alienação de bens do ativo permanente, inclusive de participa-ções societárias em controladas e coligadas; e (l) deliberar sobre a obtenção do registro de Cia. aberta de que trata o Art. 21 da Lei n°6.385/76, bem como deliberar sobre a realização de oferta pública primária de ações ou de quaisquer outros títulos ou valores mobiliáriosde emissão da Cia., sendo certo que, no caso de aprovação da abertura do capital da Cia., deverá esta obrigatoriamente aderir a um dossegmentos especiais de listagem instituídos pela Bolsa deValores de São Paulo - BOVESPA, quais sejam, os Níveis 1 e 2 de GovernançaCorporativa, ou o Novo Mercado.Capítulo IV - Administração -Art. 9°.A Cia.será administrada por um Cons.de Adm.e por uma Direto-ria.§Único.AremuneraçãoglobaldosadministradoresseráfixadaanualmentepelaAssembleiaecaberáaoCons.deAdm.deliberarsobrea sua distribuição individual.Art.10º.O Cons.de Adm.será composto por até 4 membros, eleitos e destituíveis pela Assembleia , a qualquertempo.O mandato dos conselheiros será unificado e o seu prazo será de 1 ano, iniciando e terminando nas datas de realização das AGOs.§1º.O Cons.de Adm.terá um Presidente, eleito prazo será de 1 ano pela Assembleia , que não terá voto de qualidade.§2º.Os conselheirospoderão participar das reuniões do Cons. de Adm. por intermédio de conferência telefônica, videoconferência ou por qualquer outro meiode comunicação eletrônico, sendo considerados presentes à reunião e devendo confirmar seu voto através de declaração por escrito en-caminhada ao Pres.do Conselho por carta, fac-símile ou correio eletrônico logo após o término da reunião.Uma vez recebida a declaração,o Pres.do Cons.de Adm.ficará investido de plenos poderes para assinar a ata em nome do conselheiro.Art. 11.No caso de vacância nocargo de conselheiro, seu substituto será eleito pela Assembleia , sendo que o conselheiro eleito nos termos deste Art. terá o seu mandatoencerrado na próxima Assembleia que for realizada.Art. 12.O Cons.de Adm. reunir-se-á na sede da Cia.sempre que convocado por seuPres.ou por 2 de seus membros, mediante comunicação por escrito com, no mínimo, 03 dias de antecedência.As comunicações deverãoinformar a hora, data e ordem do dia da reunião, anexando cópias dos documentos ou propostas a serem apreciados ou discutidos.§1º.Serão consideradas regulares as reuniões a que comparecerem todos os membros, independente de quaisquer formalidades preliminaresou desde que todos manifestem por escrito sua concordância na dispensa das mesmas.§2º.As reuniões do Cons.de Adm.serão instala-das com a presença de conselheiros representando a maioria dos membros, e as deliberações serão tidas como válidas se aprovadaspelos votos da maioria de seus membros.Art.13.Sem prejuízo das demais atribuições previstas em lei, compete ao Cons.de Adm.delibe-rar sobre as matérias previstas neste Estatuto Social, em especial as abaixo relacionadas: (a) estabelecer os objetivos, a política e a orien-tação geral dos negócios da Cia.; (b) eleger, destituir, definir a remuneração e as atribuições dos membros da Diretoria a qualquer momen-to, observados os limites estabelecidos pela Assembleia ou por ela definidos; (c) fiscalizar a gestão dos Diretores; (d) nomear e destituir osauditores independentes da Cia., quando for o caso; (e) manifestar-se previamente sobre o Relatório da Administração, as contas da Dire-toria e as Demonstrações Financeiras da Cia. e examinar os balancetes mensais; (f) submeter à Assembleia a proposta de destino a serdado ao lucro líquido da Cia. de cada exercício social ou relativo a períodos menores; (g) aprovar o orçamento geral da Cia., e aprovar aspropostas da Diretoria relativas a aportes a serem feitos pelos acionistas; (h) aprovar o plano de negócios da Cia.; (i) fixar o limite de endivi-damento da Cia.; (j) deliberar sobre a realização de atos ou a celebração de contratos, de qualquer natureza, que envolvam a assunção deobrigações pela Cia.em valor superior a R$ 50.000,00, por operação isolada, ou R$ 500.000,00 no período de 1 mês; (k) propor os planosde opção de compra de ações para administradores e empregados da Cia.; (l) estabelecer o valor da participação nos lucros dos adminis-tradores e empregados da Cia.; (m) deliberar sobre a celebração, modificação e rescisão de contratos, bem como realização de operaçõesde qualquer natureza entre, de um lado, a Cia.e, de outro lado, os acionistas da Cia.e/ou empresas controladas, coligadas ou controladorasdos acionistas da Cia.; (n) deliberar sobre a participação da Cia.em outras sociedades, como sócia quotista ou acionista, bem como a suaparticipação em consórcios e acordos de associação e/ou acordos de acionistas e a deliberação sobre a constituição de sociedades, noBrasil ou no exterior, pela Cia.;(o) autorizar a emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos, deliberando sobreas suas condições de emissão e resgate;e (p) exercer outras atribuições legais ou que lhe sejam conferidas pela Assembleia , bem comoresolver os casos omissos.Art. 14. A Cia., por intermédio do Cons. de Adm., disponibilizará imediatamente a seus acionistas quaisquercontratos celebrados com partes relacionadas, assim como acordos de acionistas e programas de opções de aquisição de ações ou deoutros títulos e valores mobiliários de emissão da Cia.. Art. 15. A Diretoria será composta por 2 Diretores, sem designação específica.§Único.Os Dirs.serão eleitos e terão as atribuições que lhe forem fixadas pelo Cons.de Adm., com mandato de 1 ano, permitida a reelei-ção.Art. 16.Na vacância ou impedimento permanente de um Diretor, compete ao Cons.de Adm.nomear o seu substituto, o qual comple-tará o prazo de gestão do Dir. que vier a substituir.Art. 17. As reuniões da Diretoria serão realizadas sempre que exigido pelo interessesocial.§ÚnicoA reunião da Diretoria será convocada por escrito, por qualquer Diretor, mediante carta registrada encaminhada ao outro Dir.com, pelo menos, 3 (três) dias corridos de antecedência, instalando-se com a presença da maioria, sendo suas decisões tomadas de formacolegiada por maioria simples de votos dos Dirs.presentes, cabendo 1 voto a cada um dos diretores.Art. 18.A Cia.será representada emcj.pelos 2 Diretores: (a) nas reuniões das sociedades em que a Cia.participe como sócia quotista ou acionista; (b) nos atos que importemtransação ou renúncia de direitos, assunção de obrigações, assinaturas de contratos, bem como nos que acarretem responsabilidade daCia.ou exonerem terceiros;e (c) na constituição de procuradores.§1º.A Cia.poderá ser representada isoladamente por qualquer dos Dirs.ou por procurador com poderes específicos nos atos relativos a: (a) recebimento de citação inicial ou prestação de depoimento pessoal emjuízo; e (b) recebimento de intimações e prestação de declarações extrajudiciais.§2º. Os atos previstos nos itens (a) e (b) do caput desteArt., poderão também ser praticados por qualquer Dir.em cj.com um procurador, ou conjuntamente por 2 procuradores, constituídos espe-cialmente para a prática do ato em questão.§3º.As procurações outorgadas pela Cia.deverão: (a) especificar expressamente os poderesconferidos;(b) vedar o substabelecimento;(c) conter prazo de validade limitado a, no máximo, 1 ano;e, (d) na hipótese de o mandato ter porobjeto a prática de atos que dependem de autorização da Assembleia ou do Cons. de Adm., o efetivo exercício de tais atos ficará expres-samente condicionado à obtenção da pertinente autorização. O prazo previsto neste parágrafo e a restrição quanto a substabelecimentonão se aplicam às procurações outorgadas a advogados para representação da Cia.em processos judiciais ou administrativos.§4º.Todose quaisquer atos praticados pelos Dirs. ou procuradores que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Cia., tais como avais,fianças, endossos e outras garantias em favor de terceiros, são expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito e não obrigarão aCia., a menos que tais atos tenham sido previamente aprovados pelo Cons. de Adm..CapítuloV - Cons. Fiscal - Art. 19. A Cia. terá umCons. Fiscal composto por 3 membros e respectivos suplentes. O Cons. Fiscal não terá caráter permanente, sendo instalado e eleito naforma da lei.CapítuloVIII - ExercícioSocial,LucroesuaDestinação -Art.20.O exercício social encerra-se em 31 de dezembro de cadaano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas em lei.O lucro líquido verificado terá a seguinte destinação: (a) 5%para a constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social; a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercícioem que seu saldo, acrescido do montante de reservas de capital de que trata o art.182, § 1°, da Lei n° 6.404/76, exceder de 30% do capitalsocial; (b) 25% do lucro líquido, ajustado nos termos do art. 202 da Lei n° 6.404/76, serão distribuídos aos acionistas a título de dividendomínimo obrigatório; (c) o saldo terá a destinação determinada pela Assembleia .§Único.Salvo deliberação em contrário da Assembleia , odividendo será pago no prazo de 60 dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, sempre dentro do exercício social em que fordeclarado.Capítulo X - Liquidação - Art. 21.A Cia.entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por deliberação da Assembleia ,que estabelecerá a forma da liquidação, elegerá o liquidante e, se for o caso, instalará o Cons.Fiscal, para o período da liquidação, elegen-do seus membros e fixando-lhes as respectivas remunerações.Capítulo XI - Acordo de Acionistas - Art. 22.A Cia. deverá observar asdisposições contidas no Acordo de Acionistas arquivado em sua sede.CapítuloXII - Arbitragem -Art.23.Qualquer controvérsia, litígio ouconflito relacionado a este Estatuto Social que não possa ser resolvida amigavelmente entre os acionistas será submetida a arbitragem, nostermos da Lei 9.307/1996, a ser conduzida de acordo com as Regras de Arbitragem do Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara deComércio Brasil-Canadá (“Centro de Arbitragem”), ora eleito para conduzir o procedimento arbitral.A arbitragem será conduzida em SP/SPe seguirá as regras do Centro de Arbitragem. Para fins desta cláusula, a arbitragem terá sempre apenas duas partes. Caso existam maisde duas partes envolvidas na arbitragem, elas irão se juntar a uma das outras partes para fins de nomeação do árbitro.§1º. A arbitragemserá conduzida por 3 árbitros, cabendo a cada um dos acionistas nomear um árbitro; os 2 árbitros assim nomeados nomearão o terceiroárbitro,queatuarácomoPres.dacâmaraarbitral.TaisnomeaçõesdeverãoocorrernosprazosprevistosnasregrasdoCentrodeArbitragem.Caso qualquer nomeação de árbitro não seja realizada nos referidos prazos, tal nomeação caberá ao Pres.do Centro de Arbitragem.§2º.O acionista que perder a arbitragem será responsável pelo pagamento de todos os custos e despesas relacionados ao procedimento arbi-tral, incluindo os honorários dos árbitros.Caso haja uma decisão que beneficie ambas as partes, os custos serão pagos na proporção de-terminada no laudo arbitral.§3º.O procedimento de resolução de disputas previsto neste Art.23 é o único e exclusivo procedimento para aresolução de quaisquer disputas entre as acionistas em decorrência deste Estatuto Social;entretanto, exclusivamente com relação a medi-das liminares que sejam necessárias em matérias de notória urgência, para execução do laudo arbitral, bem como para a instauraçãocompulsória do juízo arbitral, fica eleito o Foro da Comarca de SP/SP, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja ouvenhaaser.Aindaque tenhasidoobtidadecisão judicial, oméritoda lideserásempredecididopelo juízoarbitral.CapítuloXI -DisposiçõesFinais - Art. 24.Os casos omissos neste Estatuto Social serão regulados pela Lei das S.As. (Lei n° 6.404/76). Jucesp nº 77.564/14-5 em21/02/2014.Gisela S.C.-Secr.Geral.
Adipa Participações S.A.CNPJ/MF nº 14.976.438/0001-14 – NIRE 35.300.417.917
Ata de Reunião do Conselho de Administração, realizada em 11 de Fevereiro de 20141.Data,hora e local: 11/02/2014, às 11hs, na sede social da Adipa Participações S.A. (“Cia.”), em SP/SP, Av.Bernardino de Campos, nº327, 2º andar, cj.14, porta 24, parte, Paraíso.2.Presença: todos os membros do Conselho de Administração, dispensada a convocaçãoprévia.3.Mesa:Presidente: Renato Souza Neto. Secretário: Marcos Alberto Lederman.4.Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) renúnciade membro da Diretoria da Cia.; e (b) eleição de novo membro da Diretoria da Cia.. 5. Deliberações: os membros do Conselho deAdministração, por unanimidade de votos: 5.1. Aceitaram a renúncia do Sr. Renato Souza Neto, brasileiro, casado, economista, RG nº22.550.000-0 SSP/SP, CPF/MF nº 830.349.436-87, residente e domiciliado em SP/SP, na R.Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, docargo de Diretor Presidente da Cia.. 5.2. Aprovaram a eleição do Sr. Alexandre Alves da Nobrega Lanz, brasileiro, solteiro, engenheiro,RG nº 27.193.411-6 SSP/SP, CPF/MF nº 255.179.448-09, residente e domiciliado em SP/SP, na R. Edson 77, apto. 91, para o cargo deDiretor da Cia., para um mandato a se encerrar na Assembleia Geral Ordinária da Cia. que aprovar as contas do exercício social findoem 31/12/2013. 5.3. Ratificaram a composição da Diretoria da Cia., que passará a ser composta pelos Srs. Daniel Stiebler Leite Villela,brasileiro, casado, administrador de empresas, RG nº 32.991.174-0 SSP/SP, CPF/MF nº 289.932.368-79, residente e domiciliado em SP/SP,naRuaProfessorAdalgisoPereira,190,casa3;eAlexandreAlvesdaNobregaLanz,brasileiro,solteiro,engenheiro,RGnº27.193.411-6SSP/SP, CPF/MF nº 255.179.448-09, residente e domiciliado em SP/SP, na Rua Edson 77, apto. 91, todos designados Diretores semdesignação específica, com um mandato a se encerrar na Assembleia Geral Ordinária da Cia.que aprovar as contas do exercício socialfindo em 31 de dezembro de 2013.6.Declaração de Desimpedimento:Presente, o membro da Diretoria eleito declara, sob as penasda lei, não estar impedido, por lei especial, e nem condenado ou se encontrar sob efeitos da condenação, a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos;ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato;ou contraa economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo,a fé pública ou a propriedade.7. Documento arquivado na sede da Cia.:Termos de Posse e de Renúncia dos membros da Diretoria.8. Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata:Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada eassinadapor todosospresentes.SãoPaulo,11/02/2014.RenatoSouzaNeto,Presidente;MarcosAlbertoLederman,Secretário.Membrosdo Conselho de Administração: Ricardo Stern, Renato Souza Neto, Marcos Alberto Lederman, Daniel Stiebler Leite Villela.Diretor Eleito:Alexandre Alves da Nobrega Lanz.RenatoSouzaNeto -Presidente;MarcosAlbertoLederman -Secretário.Jucesp nº 77.565/14-9 em21/02/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOEDISIODIAMANTINONUNES JÚNIOR, brasileiro, casado, corretor de seguros, nascido em 17/02/1970,portador da Cédula de Identidade RG nº 30347858-6 SSP/BA, inscrito no CPF/MF sob nº 692.703.765-91 e registrado na SUSEP sob nº 10.041048-9, domiciliado na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, naRua Parati nº 135, apartamento 402D - BairroAlphaville, CEP41701-035, na condição atual de sócio comparticipação qualificada, por intermédio do presente instrumento DECLARA: 1. Sua intenção de adquirir5.000 (cinco mil) quotas daBRIB CORRETORADERESSEGUROS LTDA., sediada naAlameda Santos1787, 5º andar, Cerqueira Cesar, CEP 01419-002, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita noCNPJ/MF nº 12.651.299/0001-23 cujos Atos Constitutivos encontram-se arquivados na Junta Comercialde São Paulo sob o NIRE 35.224.753.711. 2. A inexistência de restrições que possam afetar a suareputação, conforme item VI do artigo 5º da Resolução CNSP 166/2007; e 3. Esclarece que, nos termosda regulamentação em vigor, eventuais impugnações a presente declaração deverão ser comunicadasdiretamente à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, Avenida Presidente Vargas, 730, 9ºandar – Rio de Janeiro, no prazo máximo de quinze dias, contados da data da publicação, por meiode documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentaçãocomprobatória, observado que o(s) declarante(s) poderá(ão), na forma da legislação em vigor, ter direito avista do respectivo processo. Denominação social: BRIB CORRETORADE RESSEGUROS LTDA. Locale sede:Alameda Santos, 1787/5º andar, Cerqueira Cesar, CEP: 01419-002, Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo. Patrimônio líquido: 31/12/2013 era de R$1.594.588,28 (hum milhão, quinhentos e noventae quatro mil, quinhentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos). Composição societária: Sócios– Nº de cotas – R$ - %: EDISIO: 40.000; R$40.000,00; 40%. PROMOVE: 20.000; R$ 20.000,00; 20%.APR: 20.000; R$20.000,00. LASRY: 10.000; R$10.000,00; 10%. MEGLER B.I: 10.000; R$10.000,00;10%. Total: 100.000; R$100.000,00; 100%. Objeto Social: A Sociedade tem por objeto social a atuaçãocomo intermediária na contratação de resseguros e retrocessões e a prestação de serviços técnicos e deconsultoria, relacionados à contratação e estruturação de programas de resseguros e gerenciamento deriscos. Controladores: EDISIO DIAMANTINO NUNES JÚNIOR, brasileiro, casado, corretor de seguros,nascido em 17/02/1970, portador da Cédula de Identidade RG nº 30347858-6 SSP/BA, inscrito no CPF.MF sob nº 692.703.765- 91 e registrado na SUSEP sob nº 10.041048-9, domiciliado na Cidade deSalvador, Estado da Bahia, na Rua Parati nº 135, apartamento 402 D - Bairro Alphaville, CEP 41701-035; PROMOVE CORRETORA DE SEGUROS LTDA., sociedade empresária limitada com sede naCidade de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, na Rua Álvaro Alvin, 1061 - Vila Paulicéia,CEP 09693-000, inscrita no CNPJ.MF sob nº 01.132.485/0001-30 e registrada na SUSEP sob nº059626.1.02861-84;APRCORRETORADESEGUROS LTDA., sociedade empresária limitada com sedena Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Alameda Santos, 1.787, 5º andar - Cerqueira César,Brasil, inscrita no CNPJ.MF sob n° 05.399.406/0001-02 e registrada na SUSEP sob nº 050326.1.04677-23; LASRY CORRETORA DE SEGUROS LTDA., com sede e foro legal na Alameda Santos 1787/5º(parte), Cerqueira Cesar CEP 01419-002, cidade e estado de São Paulo, inscrita no CNPJ.MF sob nº00.550.185/0001-08 e registrada na SUSEP sob nº 059526.1.020979-1; MEGLER B.I. CORRETORADESEGUROS LTDA, com sede e foro legal na Cidade e Estado de São Paulo, Alameda Santos, número1787, 14º Andar – Cerqueira Cesar, CEP: 01419-002, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.587.000/0001-56, cujos Atos Constitutivos encontram-se arquivados na Junta Comercial de São Paulo sob o NIRE35.224.055.452. São Paulo, 10 de março 2013. EDISIO DIAMANTINO NUNES JÚNIOR.
NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 11 DE MARÇO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Rio Jari SP Participações S.A. - CNPJ/MF nº 13.008.397/0001-00 - NIRE 35.300.387.961Extrato da Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Data, Hora, Local: 02.09.2013, 09hs, sede social, Av. Brig. Faria Lima 2.277, 6º and., sl. 604, (parte), Torre B, Ed.Plaza Iguatemi, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa: Rodrigo Lowndes:Presidente, Gustavo Pereira de Freitas Santos: Secretário. Deliberações Aprovadas: (i) As contas da Cia. e osDemonstrativos financeiros de 2012, bem como sua distribuição de dividendos: a) não existe saldo de PrejuízoAcumulado de Exercícios Anteriores; b) não houve Lucros Distribuídos de Saldo de Exercícios Anteriores; c) o lucrodo Exercício de 2012 foi de R$ 12.977.126,18; d) houve a manutenção da reserva legal de 5%, no valor de R$648.856,31;e) descontada a Reserva Legal, o lucro acumulado de R$ 12.328.269,87, foi destinado da seguinte forma:i) o valor de R$ 1.232.826,99 foi destinado para conta de Dividendos a pagar; ii) o valor de R$ 11.095.442,88,permanecerá no Patrimônio Liquido da Cia. (iv) Reeleição do Conselho de Administração: Gustavo Pereira deFreitas Santos, brasileiro, divorciado, administrador de empresa, RG 11.829.273 SSP/MG, CPF/MF 076.218.746-86;Diego Stark, brasileiro, casado, engenheiromecânico, RG 9.013.673-1 SSP/SP,CPF/MF 264.431.658-88;Angel JoséUribe, argentino, casado, empresário, RNE V521139-2, CPF/MF 232.994.808-55, todos com escritório em SP/SP edeclaram que cumprem com todos os requisitos legais para assumir seus respectivos cargos, todos mandato até apróxima AGO. (v) Angel José Uribe acumulará o cargo de Conselheiro Administrativo e de Diretor Presidente. (vi)Consolidar o Estatuto Social. Encerramento:Nadamais, lavrou-se a ata. SP,02.09.2013.Rodrigo Lowndes:Presidente,Gustavo Pereira de Freitas Santos: Secretário. Acionistas: SCG II Fundo de Investimento em Participações.Angel José Uribe. JUCESP 86.038/14-0 em 27.02.2014. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
24 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 12 de março de 2014
Façamos um brinde sabendo que vamos fechar hoje, mas abriremos outro dia.Um cliente no fechamento do Old White Bear.
Pubs britânicos, espécie em extinção?Governo e comunidades lutam para preservar a milenar instituição, ameaçada pela cerveja barata dos supermercados, as leis antifumo e a especulação imobiliária.
Danny Hakim*
Um a um, os pubs
começam a
desaparecer de
Hampstead, uma
vilinha de ruas de pedra e
casas em estilo georgiano
que se tornou um dos bairros
mais badalados de Londres. O
Nags Head virou imobiliária; o
King of Bohemia, loja de
roupas. O Hare & Hounds foi
substituído por um prédio de
apartamentos.
As mudanças na economia
e no gosto do público são
responsáveis pelo
fechamento de um em cada
Adam Ferguson/NYT
Há 300 anos no mesmo lugar, em Hampstead, o Old White Bear está fechado, mas a prefeitura se recusa a permitir que vire uma residência.
cinco pubs durante os últimos
vinte anos no Reino Unido e a
coisa está piorando. Desde a
crise financeira de 2008, já
foram sete mil, fazendo com
que algumas comunidades
menores tenham que
enfrentar algo impensável: a
vida sem os "locais", como os
pubs são chamados.
Isso fez com que o governo
entrasse em ação. Uma nova
lei agora permite que o
público entre com um pedido
para que determinado pub
seja designado como
"patrimônio de valor
comunitário", status que
fornece um grau de proteção
contra as demolições e ajuda
as próprias associações de
bairro a comprar os
estabelecimentos em vez de
vê-los serem adquiridos por
grandes construtoras
ansiosas para reformá-los ou
simplesmente destruí-los.
Desde que o Ivy House, um
"local" muito querido no sul
de Londres, se tornou o
primeiro a receber essa
designação em 2013, outros
300 o imitaram.
"Prefiro encarar o pub
como uma instituição
relativamente única, muito
tradicional", diz Brandon
Lewis, membro conservador
do Parlamento que também é
do Ministério dos Pubs
Comunitários, pasta que
trabalha para destacar a
importância que o
estabelecimento tem na vida
britânica. "Em muitas
comunidades eles são
realmente importantes, não
só por serem o
entretenimento das pessoas,
mas por funcionarem como
um ponto de encontro de
arrecadação de fundos, do
clube de futebol, da aula de
dança, do café da manhã das
mães e tantos outros
eventos."
Mudança culturalApesar disso, o pub
tradicional está sofrendo uma
pressão inédita, mesmo
depois de o Ministro das
Finanças, George Osborne,
ter voltado atrás em março
passado e reduzido o imposto
sobre a cerveja. A lei
antifumo afastou os
fumantes; as promoções que
oferecem cerveja barata no
supermercado também
acabam prejudicando o
negócio. Em Londres, a
especulação imobiliária
transformou os pubs em
alvos extremamente
atraentes para as
construtoras.
Para piorar, houve uma
mudança cultural que abalou
a ilha da bitter, porter e stout:
os britânicos estão bebendo
23% menos cerveja hoje do
que há dez anos, pelo menos
de acordo com a Associação
de Pubs e Cervejas. Por causa
disso, os estabelecimentos
tentam se recuperar servindo
outras bebidas e expandindo
as opções do cardápio.
Sob outro aspecto, os
problemas enfrentados pelos
pubs são consequência da
desregularização promovida
com fervor por Margaret
Thatcher. Nos anos 80, seu
governo conservador acabou
com o pseudo-monopólio que
as cervejarias tinham sobre
os pubs só que elas foram
substituídas pelos interesses
de outras companhias,
grandes e independentes
que, desde então, já
compraram praticamente
metade das casas desse tipo
no país. Geralmente essas
"pubcos" são donas do
terreno, determinam o que
cada pub pode vender e
cobram aluguéis altos.
Algumas acumularam
propriedades fazendo dívidas
e agora estão vendendo a
quem pagar mais para tirar
vantagem da especulação
imobiliária. Uma moção
parlamentar proposta em
janeiro denunciou as
margens de lucro de uma
delas, a Punch Taverns,
classificando-as como
"totalmente inaceitáveis".
"As grandes empresas
possuem inúmeras
propriedades, é inevitável
que queiram vender algumas
ou várias em nome da
especulação", lamenta Neil
Walker, do grupo de defesa
Campaign for Real Ale.
Segundo ele, muitos pubs
foram transformados em
casas ou supermercados.
Um campo de batalha
típico em Hampstead é o Old
White Bear. Localizado em
um belo prédio de tijolos
vermelhos, ele ocupa o
mesmo lugar na Well Road há
300 anos. Dizem que Peter
O'Toole, quando jovem, às
vezes tinha que sair
carregado. Elizabeth Taylor,
que nasceu em Hampstead, e
Richard Burton, que tinha
uma casa ali, também
frequentavam, dizem os
clientes. Entre os
contemporâneos, marcaram
presença Boy George e Liam
G a l l a g h e r.
Entretanto, depois que foi
adquirido por uma
construtora, através de uma
empresa com sede na Ilha de
Man, duas mil pessoas
participaram de um abaixo-
assinado para salvá-lo. O
Bear foi declarado patrimônio
de valor comunitário e, desde
então, a Prefeitura se recusa
a liberar a permissão que o
transformará em uma casa
de seis quartos. Apesar disso,
está fechado desde o dia dois
de fevereiro. Com a empresa
disposta a brigar, o futuro do
Bear é incerto.
Brinde à salvaçãoGuy Wingate, cliente de
longa data, mostra outros
pubs de Hampstead que
foram desativados. Há
muitos que permanecem
abertos, mas o Old White
Bear, ele afirma, se tornou o
centro de sua comunidade.
"É como se arrancassem
seu coração; agora, é
começar a vagar pelas ruas
feito zumbis ou ficar em casa
e nunca mais ver o pessoal",
filosofa Wingate tomando
café no Cafe Rouge, que já foi
o Bird in Hand.
Na última noite de
funcionamento do Old White
Bear, um freguês entrou
carregado no ombro de seis
garçons; um bartender ficou
imitando o barulho de uma
sirene enquanto um husky
cochilava no chão.
Houve discursos e brindes.
Jennie Smith, fumando do
lado de fora, confessou que
ela e outro cliente assíduo
Bentley, seu labrador
estavam arrasados. O
cachorro, aliás, tinha
chegado um pouco antes
para beliscar o rosbife.
Conforme o público foi
chegando e se espalhando
pelas salas, um freguês se
levantou para recitar uma
homenagem
ao Old White Bear.
"Vamos ser corajosos,
vamos ter garra, vamos
acreditar no White Bear velho
de guerra. Façamos um
brinde sabendo que vamos
fechar hoje, mas abriremos
outro dia."
*The New York Times
23por cento é quanto oconsumo de cerveja
pelos britânicosdespencou nos
últimos dez anos.Em consequência,7 mil pubs fecharam
desde 2008.