Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

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Comércio CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2014 | ANO XXXVIII | EDIÇÃO Nº 9218 | R$ 1,50 LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. DESDE 1976. & Indústria DIÁRIO CENtRAL DE AtENDIMENtO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected] EDIÇÃO ESTADUAL PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA CAI PARA 0,7% OPINIÃO RAZERA E “MARIA LOuCA” NA GuERRA POLÍtICA O senador e candida- to ao governo Rober- to Requião alega que está sendo caluniado pelo site “Maria Louca”. Atribui as ditas calúnias ao staff de Beto Richa. Mas poucos se lembram que “Maria Louca” foi o apelido dado pelo seu antigo inimigo Orestes Quércia, um cognome para maltratar qualquer desafeto. Página A6 Aroldo Murá VÍCIOS DE ORIGEM A imprensa, cuja credi- bilidade o PT, desde a passagem de Franklin Martins pela Secom tenta denegrir, é res- ponsável mais uma vez pela divulgação de um assunto da maior im- portância. Página B3 Pedro Washington www. icnews.com.br Acesse a edição digital Editais na página a7 Dólar tem a maior alta desde o final de 2008 Mercado financeiro foi influenciado por pesquisas do cenário político do país. Moeda americana fechou a segunda-feira (29) valendo R$ 2,4557, alta de 1,64% Nesta terça-feira, 30 de setembro, tem início a greve da categoria bancária em todo o país, aprovada por tempo indeterminado em assembleia realizada na última quinta-feira, 25. A mobilização, que integra o movimento nacional, inclui a paralisação de agências bancárias e centros administrativos da capital e dos municípios da região metropolitana. Economia A4 Ministro admite reformular licitações não aprovadas Obras melhoram escoamento e previnem deslizamentos Um conjunto de obras de drenagem - como contenção de taludes instáveis em situação de risco para moradores e pe- destres, além de perfilamento de canais de rios - está sendo realizado em várias regiões da cidade para melhor escoamento e vazão. O pacote de obras será no valor de R$ 3,5 milhões. Geral B3 Renato Araújo/ABr Economia A4 O ministro da Secretaria de Portos, Cesar Borges, disse, on- tem, não acreditar que o Tribu- nal de Contas da União (TCU) vai liberar até o fim deste ano a licitação de arrendamentos de áreas novas e de contratos ven- cidos no setor. Segundo Borges, quatro blocos aguardam a liberação do TCU há um ano e o único plano alternativo que se poderia propor é repensar o modelo de licitação. “Já tem um ano analisando o primeiro de quatro blocos. Até hoje, o TCU não decidiu nada e não nos autorizou a fazer a licitação”, disse o mi- nistro. Nacional A2 O Banco Central (BC) redu- ziu a projeção de crescimento da economia para este ano. De acordo com o Relatório Trimes- tral de Inflação, divulgado na segunda-feira (29), o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produ- zidos, deve apresentar expan- são de 0,7%, ante a previsão anterior de 1,6%. De acordo com o BC, a produção agropecuária deverá crescer 2,3% – a estimativa anterior era 2,8%. Economia A3 AOS 38 ANOS, O I&C MANTÉM SUA VOCAÇÃO DE MOTIVAÇÃO EMPRESARIAL O Diário Indústria & Comércio completa 38 anos, cumprindo o seu papel de incentivador e motivador do empresariado paranaense. Vocação adquirida no seu início, que vem se fortalecendo a cada dia, como par- ticipante ativo do desenvolvimento de nosso Estado. Para o jornalista e empresário Odone Fortes Martins, único fundador de jornais tradicionais de Curitiba, que ainda preside um jornal, o ponto crítico da história do jornal foi o Plano Real, mas superou e continuou, apesar de outros de grande porte terem sucumbido. Nesse tempo, o Paraná evoluiu, industrializou-se e hoje mantém um crescimento acima da média bra- sileira, e o Indústria e Comércio se orgulha de fazer parte desse progresso. Veja mais sobre essa saga no caderno especial. Google não é obrigado a fazer censura prévia mas precisa coibir abusos O Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu em parte a recurso do Google e desobrigou o provedor de blo- quear a criação de perfis falsos ou comunidades injuriosas com o nome do piloto Rubinho Barrichello. Justiça A8

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ComércioCuritiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014 | ano XXXViii | edição nº 9218 | r$ 1,50

LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. DESDE 1976.

&IndústriaDIÁRIO

CENtRAL DE AtENDIMENtO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected]

EDIÇÃO ESTADUAL

Projeção de crescimento da economia cai Para 0,7%

OPINIÃO

RAZERA E “MARIA LOuCA” NA GuERRA POLÍtICA

O senador e candida-to ao governo Rober-to Requião alega que está sendo caluniado pelo site “Maria Louca”. Atribui as ditas calúnias ao staff de Beto Richa. Mas poucos se lembram que “Maria Louca” foi o apelido dado pelo seu antigo inimigo Orestes Quércia, um cognome para maltratar qualquer desafeto.

Página A6

AroldoMurá

VÍCIOS DE ORIGEM

A imprensa, cuja credi-bilidade o PT, desde a passagem de Franklin Martins pela Secom tenta denegrir, é res-ponsável mais uma vez pela divulgação de um assunto da maior im-portância.

Página B3

PedroWashington

www.icnews.com.br

Acesse a edição digital

Editais na página a7

Dólar tem a maior alta desde o final de 2008mercado financeiro foi influenciado por pesquisas do cenário político do país. moeda americana fechou a segunda-feira (29) valendo r$ 2,4557, alta de 1,64%

Nesta terça-feira, 30 de setembro, tem início a greve da categoria bancária em todo o país, aprovada por tempo indeterminado em assembleia realizada na última quinta-feira, 25. A mobilização, que integra o movimento nacional, inclui a paralisação de agências bancárias e centros administrativos da capital e dos municípios da região metropolitana.

Economia A4

Ministro admite reformular licitações não aprovadas

Obras melhoram escoamento e previnem deslizamentos

Um conjunto de obras de drenagem - como contenção de taludes instáveis em situação de risco para moradores e pe-destres, além de perfilamento de canais de rios - está sendo

realizado em várias regiões da cidade para melhor escoamento e vazão. O pacote de obras será no valor de R$ 3,5 milhões.

Geral B3

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Economia A4

O ministro da Secretaria de Portos, Cesar Borges, disse, on-tem, não acreditar que o Tribu-nal de Contas da União (TCU) vai liberar até o fim deste ano a licitação de arrendamentos de áreas novas e de contratos ven-

cidos no setor. Segundo Borges, quatro blocos aguardam a liberação do TCU há um ano e o único plano alternativo que se poderia propor é repensar o modelo de licitação.

“Já tem um ano analisando

o primeiro de quatro blocos. Até hoje, o TCU não decidiu nada e não nos autorizou a fazer a licitação”, disse o mi-nistro.

Nacional A2

O Banco Central (BC) redu-ziu a projeção de crescimento da economia para este ano. De acordo com o Relatório Trimes-tral de Inflação, divulgado na segunda-feira (29), o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produ-zidos, deve apresentar expan-são de 0,7%, ante a previsão anterior de 1,6%.

De acordo com o BC, a produção agropecuária deverá crescer 2,3% – a estimativa anterior era 2,8%.

Economia A3

aos 38 anos, o i&c mantém sua vocação de motivação emPresarial

O Diário Indústria & Comércio completa 38 anos, cumprindo o seu papel de incentivador e motivador do empresariado paranaense. Vocação adquirida no seu início, que vem se fortalecendo a cada dia, como par-ticipante ativo do desenvolvimento de nosso Estado.

Para o jornalista e empresário Odone Fortes Martins, único fundador de jornais tradicionais de Curitiba, que ainda preside um jornal, o ponto crítico da história do jornal foi o Plano Real, mas superou e continuou, apesar de outros de grande porte terem sucumbido.

Nesse tempo, o Paraná evoluiu, industrializou-se e hoje mantém um crescimento acima da média bra-sileira, e o Indústria e Comércio se orgulha de fazer parte desse progresso. Veja mais sobre essa saga no caderno especial.

Google não é obrigado a fazer censura prévia mas precisa coibir abusos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu em parte a recurso do Google e desobrigou o provedor de blo-quear a criação de perfis falsos

ou comunidades injuriosas com o nome do piloto Rubinho Barrichello.

Justiça A8

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Curitiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014

a2 | BRaSIL Diário Indústria&Comércio

Novamente há formação de áreas de instabilidade sobre a região Sul do País, que avançam pelo Esta-do ao longo do dia. Mais próximo a Santa Catarina as chuvas ocorrem a qualquer hora do dia. Nos de-mais setores principalmente a partir da tarde. Não se descarta a ocorrência de temporais. O tempo fica mais abafado em boa parte das regiões paranaen-ses, com mais calor no norte e noroeste.

Mín.: 16°Máx.: 24°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Formalidade é dever do empregador

Em todo lugar – mais próximo do que se pensa – é muito co-mum encontrar trabalhadores atuando em um emprego informal no Brasil. E não são poucas as áreas onde essa irregularidade ocor-re. Pessoas dos mais diversos graus de escolaridade são submetidas ao trabalho sem carteira assinada. A situação é muito ruim para o cidadão, pois o mesmo fica sem o amparo da legislação, ou seja, não tem direito à aposentadoria, nem ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), tampouco a benefícios como o abono salarial, o seguro-desemprego e o auxílio-doença. Uma das áreas profissionais que mais emprega pessoas sem carteira assinada é a dos trabalhadores domésticos. Infelizmente, milhões de brasileiros atuam nesse setor de maneira informal. Apesar dos avanços conquistados pela proposta de emenda à Constituição (PEC), que ficou conhecida como PEC das Domésticas, ainda há muitos empregadores fora da lei. A proposta garante que o salário de profissionais que trabalham em residências não pode ser inferior ao mínimo, e estabelece a jornada de trabalho de até oito horas diárias e 44 horas semanais para faxineiras, jardineiros e babás, por exemplo. No entanto, muitos direitos reivindicados pela categoria seguem, até hoje, sem regulamentação. A carteira assinada é dever do empregador.

StF SuSpende açõeS contra militareS acuSadoS

pF Faz operação contra Furto de dinheiro de correntiStaS

arte: Roque Sponholz..

A hipótese com a qual trabalhamos é de neutralidade, mas o risco é de que não seja... Para 2015, as evidências indicam que nossa hipótese se confirmará.”

Carlos Hamilton Araújo, diretor do BC, sobre gastos públicos Dí Maria, jogador, sobre possível volta ao futebol argentino Bianca Bin, atriz, sobre boa forma

Quando me dizem como vou voltar ao futebol argentino, respondo como não vou voltar e mostro um vídeo do Rosário. Sempre acompanho o Rosário...”

Voltei a malhar e a fazer exercícios aeróbicos. Mas cuidar da alimentação é o mais importante. Estou muito mais controlada e seletiva com o que como.”

ARREnDAMEntoS DE áREAS noVAS

Ministro admite reformular licitações ainda não aprovadasSegundo Borges, quatro blocos aguardam a liberação do TCU há um ano e o único plano alternativo que se poderia propor é repensar o modelo de licitação

Ponto de Vista

Quem observar atentamente os caminhões, ônibus, pick-ups e vans em trânsito nas cidades brasileiras vai observar algo de di-ferente do estereótipo anterior: os veículos comerciais fabricados nos últimos anos não fazem qualquer tipo de fumaça preta, o que caracterizava os veículos mais antigos e mal cuidados. É essa a nova realidade! Podemos esquecer o passado e aproveitar agora dos benefícios deste motor. Na Eu-ropa e nos Estados Unidos, os motores de nova tecnologia são agora chamados de Clean-Diesel, justamente para identificar o novo do antigo. No Brasil, os motores do ciclo Diesel usa-dos em caminhões e ônibus produzidos a partir do ano 2012, assim como as pick-ups e vans, atendem à norma brasileira de emissões de gases de escape para veículos pesados, que é bastante atual e exigente. Como resultado, as emissões de substâncias poluentes foram drastica-mente reduzidas. Para que se possa sentir

o que isso significa, basta saber que um único caminhão antigo emite a mesma quantidade de poluentes do que 25 ca-minhões novos! E isto vale também para os ônibus, as pick-ups e as vans.Para que este resultado fosse alcançado, houve duas contribuições importantes. De um lado, os fabricantes de veículos e peças trouxeram para o Brasil produtos tecnologicamente avançados, já com inje-ção eletrônica, e, por outro lado, entrou no mercado o diesel S10, um combustível de baixo teor de contaminantes. Esta combina-ção garante alto desempenho, economia de combustível e conformidade ambiental.Portanto, se você vir na rua um veículo soltando fumaça preta, pode ter ser cer-teza: ele é velho e mal cuidado. Para o meio ambiente e para a sociedade, seria melhor se o dono trocasse este veículo por um mais novo, já com injeção ele-trônica e com outros componentes da tecnologia Clean-Diesel.

Os carros com motor do ciclo DieselPara o uso em carros, a tecnologia Clean-Diesel teve resultados ainda mais impressionantes. Além de atender a todas as mais exigentes normas de emissões de poluentes, como as vigentes na Europa e Estados Unidos, os carros se tornaram símbolo de economia de combustível.O segredo está no alto desempenho dos novos motores Diesel: carros que antes eram equipados com motores grandes agora têm motores menores, com o mesmo desempe-nho dos seus antecessores. Um carro médio, que antes tinha um motor de 2 litros, agora pode ser equipado com um motor de 1.6 litros, com a mesma potência semelhante e torque muito maior do que tinha antes.

O futuro com a motorização Diesel

Mário Massagardi é coordenador do Comitê de Tecnologia Diesel da

SAE BRASIL

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem a sus-pensão das ações penais contra cinco militares acusados da morte do ex-deputado Rubens Pai-va, durante o período da ditadura no Brasil. Aten-dendo a um pedido dos advogados dos militares, o ministro também sus-pendeu das audiências dos réus, marcadas para os dias 7, 8 e 9 de outu-bro, na Justiça Federal do Rio de Janeiro. A decisão do ministro ainda não foi divulgada.

A PF deflagrou ontem, uma operação para desarti-cular uma organização cri-minosa que furtava dinhei-ro de correntistas do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e de outras institui-ções bancárias por meio da internet. Investigadores estimam que os suspeitos podem ter desviado mais de R$ 2 milhões. Os cri-minosos agiam, principal-mente, no DF, em Goiás e SP. Oito mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 35 de buscas e apreensão estão sendo cumpridos nos três estados.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

O ministro disse que o crescimento dos terminais de uso privado, que já são 170, contarão com outros 29 já autorizados pela secretaria. Esses terminais vão gerar um investimento de R$ 10 bilhões nos próximos três ou quatro anos

O ministro da Secretaria de Portos, Cesar Borges, disse,

ontem, não acreditar que o Tri-bunal de Contas da União (TCU) vai liberar até o fim deste ano a licitação de arrendamentos de áreas novas e de contratos vencidos no setor. Segundo Borges, quatro blocos aguardam a liberação do TCU há um ano e o único plano alternativo que se poderia propor é repensar o modelo de licitação.

“Já tem um ano analisando o primeiro de quatro blocos. Até hoje, o TCU não decidiu nada e não nos autorizou a fazer a licitação”, disse o ministro. Ele explicou que o primeiro bloco tem áreas em Santos e no Pará.

“Um plano B é repensar o modelo. Não podemos fazer nada ao arrepio do tribunal”, destacou. Borges acrescentou que já foi ao TCU pedir que a análise do processo fosse ace-lerada.

O ministro disse que o cres-cimento dos terminais de uso privado, que já são 170, contarão com outros 29 já autorizados pela secretaria. Esses terminais vão gerar um investimento de R$ 10 bilhões nos próximos três ou quatro anos.

Cesar Borges participou da

abertura da Conferência da Federação Internacional da Federação Internacional de Consultores de Engenharia. Ele defendeu os investimentos em infraestrutura como alavanca para o crescimento de países emergentes.

O presidente da associação,

Mauro Viegas Filho, ressaltou a importância de os investidores se conscientizarem que a qualidade dos projetos são fundamentais para empreendimentos mais sustentáveis e baratos. Viegas Fi-lho disse que o Brasil não tem, na área de consultoria de engenha-ria, nenhuma empresa entre as

50 maiores companhias do mun-do, ao contrário do que ocorre na área de construção pesada e infraestrutura. “Infelizmente, na nossa atividade, que vem antes, não há ainda musculatura sufi-ciente que possa constituir um ponto de mudança de postura em relação ao setor”.

PPS pede que CPMI da Petrobras convoque Vaccari e Palocci

InVEStIgAção

A liderança do PPS na Câmara protocolou ontem na Secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras requerimentos de convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e do ex-ministro Antonio Palocci. O depoimento dos dois na comissão, no entanto, depen-de de aprovação do pedido pela maioria dos integrantes da CPMI, o que não tem previsão de data.

Segundo reportagem publi-cada pela revista Veja, Paulo

Roberto revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público que foi procurado por Palocci, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010. O ex-ministro da Fazenda, que já havia sido membro do Conselho da Petrobras, precisava, com urgência, de R$ 2 milhões.

Já João Vaccari Neto, se-gundo reportagem de domingo (28) do jornal Folha de S.Paulo, participou como mediador de contatos entre operadores do

doleiro Alberto Youssef e o Fundo de Pensão dos Empregados da Petrobras, o Petros. De acordo com a reportagem, a Polícia Fede-ral encontrou, em computadores de pessoas ligadas ao doleiro, mensagens que apontam o envol-vimento do tesoureiro do PT.

De acordo com o Petros, todos os investimentos da fun-dação passam por avaliações, respeitam as melhores práticas de governança corporativa, a legislação vigente e os preceitos

estabelecidos pelas suas políticas de investimento. Portanto, as avaliações de investimento são técnicas.

A CPMI da Petrobras retoma as atividades no dia 8 de outubro com o depoimento de Meire Bon-fim Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef. Em depoimento à Polícia Federal ela revelou que mais de 50 empresas estão en-volvidas no esquema de lavagem de dinheiro que era comandado pelo doleiro.

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Curitiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014

eConomia | a3Diário Indústria&Comércio

BANCO CENTRAL

Projeção de crescimento da economia cai para 0,7%No início do ano, o Banco Central previa uma alta de 2% para o PIB

O Banco Central (BC) reduziu a projeção de crescimento

da economia para este ano. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na segunda-feira (29), o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e ser-viços produzidos, deve apresentar expansão de 0,7%, ante a previsão anterior de 1,6%.

De acordo com o BC, a produ-ção agropecuária deverá crescer 2,3% – a estimativa anterior era 2,8%. A produção da indústria deverá recuar 1,6%, contra a previsão anterior de retração de 0,4%. O crescimento do setor de serviços caiu de 2% para 1,2%.

O consumo das famílias deve crescer 1,6%, contra 2% previs-tos em junho. Os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – devem apresentar retração 6,5%, ante 2,4% previs-tos em junho. A projeção para o consumo do governo passou de

2,1% para 1,7%.As projeções para as expor-

tações e as importações foram

revisadas de 2,3% para 3,6%, e de 0,6% para 1%, respectivamente.

Para o período de 12 meses

encerrado em junho de 2015, a estimativa de crescimento do BC para o PIB é 1,2%.

A produção da indústria deverá recuar 1,6%, contra a previsão anterior de retração de 0,4%

Projeção de inflação cai para 6,3% em 2014O Banco Central (BC) revi-

sou a projeção para a inflação este ano. Na estimativa do BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 6,3%, 0,1 ponto percentual abaixo da projeção do BC divulgada em junho, de 6,4%. Essa estimativa está no Relatório Trimestral de Infla-ção, divulgado na segunda-feira (29).

Em 2015, a inflação deve recuar e encerrar o período em 5,8%, ante 5,7% previstos em junho. Em 12 meses acu-mulados no final do terceiro

trimestre de 2016, a projeção ficou em 5%.

Essas projeções são do cenário de referência, em que o BC levou em consideração informações disponíveis até o último dia 5 deste mês para fazer as estimativas. Nesse cenário, foram considerados o dólar a R$2,25 e a taxa bá-sica de juros, a Selic, em 11% ao ano.

O BC também divulga os dados do cenário de mercado, com estimativas para a taxa de câmbio e a Selic. No cenário de mercado, a previsão para a inflação também neste ano

é 6,3% – 0,1 ponto percentual abaixo da estimativa de março (6,4%). Em 2015, a projeção é 6,1% e, em 12 meses acu-mulados no final do terceiro trimestre de 2016, 5,2%.

As estimativas de inflação estão acima do centro da meta, de 4,5%, que deve ser perse-guida pelo BC. Essa meta tem como limite superior 6,5%.

Um dos instrumentos usa-dos para influenciar a ativida-de econômica e, consequen-temente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Siste-

ma Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de re-ferência para as demais taxas de juros da economia.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Con-selho Monetário Nacional. A Selic passou por um ciclo de nove altas seguidas, até abril, quando foi ajustada para 11% ao ano. Em maio, julho e setembro, o Copom decidiu manter a Selic em 11% ao ano.

Diretor do BC prevê aumento de gastos públicos para este ano

As contas públicas podem apresentar aumento de gas-tos este ano. De acordo com o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, há risco de a política fiscal ser considerada expansionista, com aumento de despesas.

A avaliação sobre política fiscal é feita com base no concei-to chamado superávit primário estrutural, cálculo feito com base na exclusão de receitas e despesas extraordinárias, assim como das decorrentes dos ciclos econômicos. Por esse conceito, é

possível dizer se a política fiscal é neutra, expansionista ou con-tracionista.

Conforme o diretor, no Rela-tório de Inflação, o BC manteve a expectativa de que a política fiscal sairá da posição expan-sionista para a neutralidade, mas há “risco” dessa hipótese não se concretizar este ano. “A hipótese com a qual trabalhamos é de neutralidade, mas o risco é de que não seja”, ressaltou o di-retor. “Para 2015, as evidências indicam que nossa hipótese se confirmará”, acrescentou.

Araújo não respondeu se

a meta de superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida pública, de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), será alcançada. Segundo ele, a pergunta deve dirigida a autoridades fiscais, uma vez que o BC só trabalha com superávit primário estrutural.

No Relatório de Inflação di-vulgado em junho, o BC afirmou que o superávit primário gerado pelo setor público no primeiro quadrimestre do ano mostrou-se consistente com a meta. Já no documento divulgado na segun-da, retirou a afirmação.

IGP-M tem inflação de 0,2% em setembroO Índice Geral de Preços

– Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, teve inflação de 0,2%, em setem-bro deste ano. No mês anterior, o indicador registrou deflação (queda de preços) de 0,27%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula taxas de 1,76% no ano e 3,54% no período de 12 meses.

O avanço da taxa entre agos-to e setembro foi provocado pe-las altas de preços no atacado e no varejo. O subíndice de Preços ao Produtor Amplo, que ana-lisa o atacado, passou de uma deflação de 0,45%, em agosto, para uma inflação de 0,13% em

setembro.Já a taxa de inflação do su-

bíndice de Preços ao Consumi-dor, que analisa o varejo, passou de 0,02% em agosto para 0,42% em setembro, principalmente devido aos alimentos. O grupo de despesas alimentação pas-sou de uma queda de preços de 0,11% para uma alta de preços de 0,4% no período.

O subíndice de Custo da Construção, teve uma queda na taxa, ao passar de 0,19%, em agosto, para 0,16% em setem-bro. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Alimentos são a principal causa de aumento de preços ao consumidor, em setembro

O Banco Central projeta redução de 6,3% nos preços das tarifas de telefonia fixa e aumento de 16,8% nas de eletricidade, este ano.

Para o conjunto dos pre-ços, a estimativa é 5%, mes-mo valor considerado no relatório divulgado em junho. Essa projeção inclui variações ocorridas, até agosto, nos pre-ços da gasolina (0,2%) e do botijão de gás (0,3%), além das projeções para telefonia fixa e eletricidade.

Em 2015, o reajuste dos preços administrados deve chegar a 6%, mesma pro-jeção anterior. Em 2016, a estimativa é 4,9%, ante 4,5% previstos em junho.

BC projeta redução Na telefoNia fixa e aumeNto No preço da eNergia

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Candidatos na reta fi nal da campanha eleitoralVale tudo, nesta semana, críticas, acusações, “promessas”, o que vier para garantir votos

“CASO FERREIRINHA”O episódio mais crítico da

carreira política de Roberto Re-quião ocorreu durante o segundo turno das eleições para o governo do Paraná, em 1990. O Portal da revista Exame conta que, Requião disputava a eleição com José Carlos Martinez (PTB), morto num acidente de avião ocorrido anos depois e então apontado como favorito pelas pesquisas. Uma semana antes da votação, o programa eleitoral gratuito de Requião cedeu espaço para certo João Ferreira, apresentado como Ferreirinha, que por trás de ócu-los escuros e boné se identificou como matador de agricultores a serviço da família Martinez. Os eleitores paranaenses deram a vitória a Requião.

A farsa foi desmascarada antes da posse, quando a Po-lícia Federal descobriu que Ferreirinha era, na verdade, o motorista Afrânio Luis Bandeira Costa. Com base na descoberta, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná concluiu que houve cri-me eleitoral e cassou o mandato de governador de Requião, que nem sequer havia tomado pos-se do cargo. Requião recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obteve a anulação do jul-gamento e assumiu o cargo. Seis meses antes do final do mandato, em 1994, os ministros do TSE arquivaram o caso, concluindo que havia erros processuais -- o processo havia sido aberto apenas contra Requião, quando deveria ter incluído o vice, Mário Pereira. Quanto a Ferreirinha, nunca mais foi localizado.

EXPECTATIVA DO “DUNDUN”

Segundo a coluna Zé Otávio, na portal do O Diário (Maringá), de dez paranaenses 10 falaram ontem (29) da “bala de prata” prometida pelo senador Roberto Requião (PMDB), candidato ao Palácio Iguaçu, cujo poder de explosão “dundun” resolveria a eleição já no primeiro turno em 5 de outubro.

Pois bem, faltam exatas 24 horas para o grand finale planejado pelo peemedebista. Ele afirma que levará ao horá-rio eleitoral da televisão, nesta segunda-feira, dia 29, às 20h30, “revelação” que vai tirar o go-vernador Beto Richa (PSDB) da disputa pela reeleição.

O Blog do Esmael apurou que, para a “bomba” não vazar, apenas três pessoas tiveram conhecimento antes de ontem (29) à noite, do que seria a “bala de prata”. O próprio candidato, o jornalista Benedito Pires e o ex-secretário de Educação, Maurício Requião.

“Haverá desagregação fami-liar, choro e desespero. Por isso eu sugiro que tirem os menores de 18 anos da sala”, tem reco-mendado Roberto Requião.

A ESCUTA DO RAZERAAroldo Murá G. Haygert, em

sua coluna de hoje (30), neste Indústria & Comércio, lembra sobre o policial Délcio Razera, à disposição do Palácio, no governo Requião. Ele se dedi-cava a “gravar telefonemas e fazia gravações de toda ordem, para identificar inimigos de RR e confirmar ações de notórios opositores ao governador. Tudo, é claro, sem autorização judicial. Grampo ilegalíssimo.”

Requião tinha, segundo seus assessores, “uma central de ‘calúnias’, que estaria locali-zada num bunker do Palácio Araucária (na época sede do governo estadual) e até mesmo a Celepar estaria envolvida no embrulho.”

Não é por menos que, de-pois de um episódio (dos vários que ele criou dentro do PMDB) de franca beligerância com o governador de São Paulo, na época, Orestes Quércia, também do PMDB, ganhou o apelido “Maria Louca”.

NO PRIMEIRO TURNOA despeito das ameaças e

ataques, Beto Richa se mantém na frente nas pesquisas ee inten-ção de votos. A pesquisa Data-folha divulgada nesta sexta-feira pela RPCTV aponta pouquíssima alteração em relação ao quadro da semana passada, com o go-vernador Beto Richa (PSDB) os-cilando um ponto para cima, de 44% para 45% e os demais can-didatos mantendo seus índices: Roberto Requião (PMDB), 30%, e Gleisi Hoffmann (PT), 10%. Ogier Buchi (PRP) foi o único dos “nanicos” a pontuar: 1%. Brancos e nulos somam 6% e outros 9% ainda estão indecisos. Na simulação de segundo turno. Beto Richa venceria Requião por 51% a 38%.

O Datafolha também apon-tou a rejeição dos candidatos. Requião tem 26%. Na sequên-cia aparecem Beto Richa (20%), Gleisi Hoffmann (19%). A pes-quisa foi realizada entre os dias 25 e 26 de setembro. Foram entrevistados 1.333 eleitores em 51 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo número PR-00039/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo número BR-00782/2014.

Marina Mentiu?No plano federal muita coisa está acontecendo. O desespero e

tão grande que, na última hora, candidatos, vencidos pela pressão, resvalam. É o caso da candidata a presidente Marina Silva. Segundo o portal 247 (declaradamente petista) “O ponto mais quente do debate de domingo (28), na Rede Record, foi o duelo entre a presidente Dilma Rousseff e a ex-senadora Marina Silva, que, no debate da Band, havia dito “não fazer oposição pela oposição”, citando como exemplo o fato de ter votado contra o seu partido e a favor da CPMF; Dilma questio-nou Marina, que tentou sair pela tangente, mas os dados do Senado informam que ela votou não quatro vezes: em 18 de outubro de 1995 e 8 de novembro de 1995, no primeiro e no segundo turnos da PEC 40/1995, e também em 6 e 19 de janeiro de 1999, no primeiro e no segundo turnos da PEC 34/1998; ‘me estarrece que a senhora não se lembre’, disse Dilma; ‘já valeu o debate, Marina foi pega na mentira’, disse Rui Falcão, presidente do PT, da plateia.”

A semana marca o final da campanha eleitoral e domingo o eleitor escolherá nas urnas os seus candidatos. Por isso, vale tudo (MMA) das eleições. Para quem ainda se lembra dos “vale tudo” de 30 anos atrás, sabe que também entra no ringue a ‘marmelada’. Boicotes, sabotagem e outros métodos não muito convencionais, para vencer nas urnas, estão na pauta de muitos políticos e seus marqueteiros.

Nesta segunda-feira (29), a grande expectativa, no Paraná, era a ‘bala de prata’ de Roberto Requião. Candidato ao governo do Estado, o senador é famoso por criar fatos de última hora, mudando o senário eleitoral. Em 1990, conseguiu vencer seu oponente José Carlos Martinez, ao apresentar o “caso Ferreirinha”.

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Curitiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014

a4 | eConomia Diário Indústria&Comércio

Painel

Mercado financeiro foi influenciado por pesquisas do cenário político do país. Moeda americana fechou a segunda ao valor de R$ 2,4557, alta de 1,64%

CâmbIo

Dólar tem a maior alta desde o final de 2008

A dilvugação da última pes-quisa eleitoral do Datafolha,

mostrando o crescimento da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre Marina Silva (PSB) nas intenções de voto causou uma ins-tabilidade no mercado financeiro do país nesta segunda-feira (29). O dólar fechou o dia de ontem em forte alta de 1,64%, chegando ao valor R$ 2,4557, a maior cotação desde o dia 9 de dezembro de 2008. O cenário internacional também teve forte influência na alta. No mês, o crescimento acumulado é de 9,68% e no ano, de 4,17%.

Repasse menoRA intensidade do repasse da

variação do dólar para a inflação é bem menor do que há dez anos, na avaliação do diretor de Políti-ca Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo. De acordo com os economistas, um dos efeitos da alta do dólar na inflação é o aumento dos preços dos produtos importados.

O efeito também pode chegar a produtos fabricados no Brasil que tenham matérias-primas produzidas no exterior. Além disso, com o dólar mais caro, os exportadores podem preferir vender no exterior e, com a redu-ção da oferta no país, os preços sobem.

Para o diretor, a intensidade do repasse depende do “tamanho

da variação do câmbio”. Segundo ele, “o quão permanente essa va-riação é percebida pelos agentes e também da posição cíclica da economia [se está em retração, crescimento ou estagnação]”. Ou seja, com a economia atualmente em ritmo baixo de crescimento, o repasse da alta do dólar para os preços tende a ser menor. O BC espera que a economia cresça 0,7%, este ano.

Para fazer as projeções para a inflação, o BC usou em seu cená-rio de referência a taxa de câmbio em R$ 2,25. Mas o dólar tem su-perado R$ 2,40. Hoje, a cotação do dólar chegou a R$ 2,47, pela

manhã. A data de corte escolhida pelo BC para fazer as projeções foi 5 deste mês.

Segundo o diretor, no futuro, com novas informações, as pro-jeções do BC podem ser revistas. O próximo Relatório de Inflação, com as estimativas para inflação e para a economia, será divulgado em dezembro.

O diretor disse ainda que o programa de venda de dólares no mercado futuro seguirá até dezembro deste ano. No último dia 23 à noite, depois que o dólar ultrapassou a barreira de R$ 2,40, o BC anunciou o aumento da ro-lagem (renovação) de contratos

de swap cambial, que equivalem à venda da moeda no mercado futuro. O BC decidiu ofertar 15 mil contratos (US$ 750 milhões), em vez de 6 mil contratos, por dia, como vinha fazendo. Além da rolagem, o BC manteve o pro-grama de venda diária de 4 mil contratos.

“Não temos nenhum com-promisso com patamares para taxa de câmbio”, disse o diretor. “Não fazemos projeção para taxa de câmbio. Não teria nada a acrescentar a esse respeito. Não esperamos nem que suba, nem que desça nem que fique parado”, enfatizou.

No mês, há alta acumulada de 9,68% e no ano, de 4,17%

Mantega anuncia medidas para a indústria

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na segunda-feira (29), após reunião com empresários e representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede da entidade, medidas para dinamizar as exportações brasilei-ras. Ele classificou a agenda como complexa e urgente, e disse que as medidas beneficiam principal-mente o setor de manufaturados, muito atingido pela crise econômi-ca internacional de 2008.

“O mercado consumidor de manufaturados se contraiu e isso fez com que houvesse uma dispu-ta entre mercados menores, que crescem pouco. Este ano a expan-são do comércio está entre 3% a 3,5%, enquanto vinha crescendo a 10%, 12%. Então falta mercado para todos os países que querem exportar. Isto levou a uma concor-rência violenta e predatória, e tem dificultado nossas exportações”, disse.

Entre as medidas destacadas para criar um ambiente de com-petitividade para o país estão uma política cambial que não permita valorização do câmbio, o que vem sendo feito, segundo o ministro, e políticas industriais que aumen-tem a produtividade do setor. “Mas o que tratamos aqui espe-cificamente foi o Reintegra, que é um crédito fiscal dado às empresas e fixado em 3% do faturamento com as exportações. Ampliamos para que comece com essa por-centagem e não com 0,3%, como tínhamos fixado anteriormente”.

Mantega reforçou que o gover-no tem agilizado procedimentos burocráticos de exportação e im-portação, desonerando produtos importados que viram insumo para futuras exportações.

Bancários de curitiBa e região entram em greve nesta terça, 30

Paula Padilha

Nesta terça-feira, 30 de se-tembro, tem início a greve da categoria bancária em todo o país, aprovada por tempo indeterminado em assembleia realizada na última quinta-feira, 25. A mobilização, que integra o movimento nacional, inclui a paralisação de agências bancárias e centros ad-ministrativos da capital e dos municípios da região metropolitana.No último sábado, uma rodada de negociação foi realizada entre o Comando Nacional dos Bancários, que representa os traba-lhadores, e a Fenaban, re-

presentante dos bancos. A Fenaban apresentou uma nova proposta econômica, com pouco avanço, de 7,35% de reajuste nos salá-rios e benefícios, e de 8% de reajuste nos pisos. As cláusulas sociais não foram abordadas.Apesar de alguns avanços propostos nas rodadas de negociação, que tiveram início no dia 19 de agosto, os bancos não atendem reivindicações que pro-porcionem mais segurança para bancários e clientes, não admitem a existência de metas abusivas e assédio moral e não consideram debater o fim das demissões e da rotatividade.

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governo amplia prazo para pagamento de consignado por aposentados e pensionistas

O prazo máximo para o pagamento das operações de empréstimo e de car-tão de crédito relativas ao crédito consignado dos aposentados e pensionistas, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi ampliado de 60 para 72 meses. A mudança passa a valer a partir do dia 1º de outubro. A portaria do INSS que define a mudança está publicada na edição de hoje (29) do Diário Oficial da União.As taxas de juros das opera-ções ficam mantidas. Atual-mente, o Conselho Nacio-nal de Previdência Social fixa em 2,14%, ao mês, o limite da taxa de juros para o empréstimo e em 3,06%, ao mês, para o cartão con-signado. A margem consig-nável, que é o valor máximo da renda a ser comprometi-da, também permanece em 30% do valor da pensão ou aposentadoria.Na quinta-feira (25), o con-selho aprovou uma resolu-ção recomendando ao INSS a elevação do prazo para o pagamento das operações de crédito consignado. Na ocasião, o secretário de Po-

líticas de Previdência Social do governo federal, Benedi-to Adalberto Brunca, disse que o objetivo é aquecer a retomada do crédito.De acordo com levanta-mento do Ministério da Previdência Social, con-siderando-se os contratos ativos em agosto de 2014, 91% tinham prazo entre 49 e 60 meses para liquidação. Cerca de 61% estavam no limite máximo de 60 meses.Na avaliação do presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionis-tas e Idosos (Cobap), Warley Martins, a mudança traz aspectos negativos já que o prazo maior para pagamen-to torna o empréstimo mais atrativo e poderá causar mais endividamento.“Vai ficar mais atrativo e a preo-cupação é aumentar ainda mais o tempo que o aposen-tado vai ficar endividado. Sinto que vai prejudicar ainda mais o aposenta-do parcelar em 72 meses. Com o comprometimento da renda, tem aposentado que chega ao fim do mês sem dinheiro para comprar remédios”, disse.

emprego no comércio cresceu 6,4% entre 2011 e 2012

O número de pessoas empregadas no comércio cresceu 6,4% entre 2011 e 2012, segundo dados da Pesquisa Anual do Co-mércio (PAC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de pessoas ocupadas no se-tor passou de 9,6 milhões, em dezembro de 2011, para 10,2 milhões, em de-zembro de 2012.Entre os três grande subse-tores, o maior crescimento foi observado no comércio varejista (6,8%), ao passar de 7,06 milhões de traba-lhadores, em 2011, para 7,54 milhões, em 2012. O atacado teve um aumento de 6,1% no pessoal ocu-pado, ao passar de 1,63 milhão para 1,73 milhão no período. Já o emprego no comércio de veícu-los, peças e motocicletas cresceu 4,5%, 913,7 mil para 954,5 mil de pessoas ocupadas. Entre os prin-cipais empregadores em dezembro de 2012, estão

as atividades de hiper e su-permercados, 1,14 milhão de pessoas; de material de construção, 970,1 mil; e de artigos de vestuário e complementos, 938,9 mil.O número total de empre-sas no comércio cresceu de 1,6 milhão, em 2011, para 1,61 milhão, em 2012, uma alta de 0,9%. Já a receita operacional líquida do segmento cresceu 16,4%, de R$ 2,1 trilhões para R$ 2,4 trilhões no mesmo perí-odo. Os salários, retiradas e outras remunerações cres-ceram 18,4%, chegando a R$ 150,9 bilhões.As despesas das empresas comerciais, em 2012, so-maram R$ 319,1 bilhões, sendo R$ 135,4 bilhões com outras despesas ope-racionais e não operacio-nais, 42,4% do total; R$ 61,2 bilhões com serviços prestados por terceiros, 19,2%; e R$ 59,1 bilhões com despesas financeiras, 18,5%.

Page 5: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014 | Pág. a5negócios&mercado

Espaço ME/PE

Curso de extensão Formação dopensamento polítiCo brasileiro

Palestras na UP abordam o tema cibridismo

COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS

ivo orlando petris e Wanclei said falam sobre novo comportamento social

Condor ofereCe Cursos gratuitos de padaria, Confeitaria e Cozinha

FaCuldades pequeno prínCipe promove Feira de proFissões no sábado

parCeria enCantada

A Escola de Comunicação e Ne-gócios da Universidade Posi-

tivo recebeu, ontem, os tutores de varejo Ivo Orlando Petris, diretor do Grupo PolloShop; e Wanclei Said, diretor Administrativo do Condor, para uma palestra. A explanação abordou um novo comportamento da sociedade, o cibridismo.

De acordo com Petris, o termo cibridismo representa a realidade da sociedade atual, onde todos estão conectados o tempo todo e o dia a dia - mundo offline - inte-rage intensivamente com o meio online. “O cibridismo é o elo entre o mundo on e off e essa é uma ten-dência que vem crescendo cada vez mais. Ao mesmo tempo que é um desafio para as empresas, abre portas para chegar até o cliente de outras formas”, afirma.

Petris explica que há diver-sos exemplo de atitudes diárias que nos conectam com o mundo digital. Antes de comprar um pro-duto, por exemplo, consultamos o que consumidores postaram a respeito. O e-commerce é outra tendência que vem se expandindo e interliga o meio on e off. Antes de sair de casa nos conectamos para verificar a previsão do tempo

e o trânsito. Pagar contas pela internet também é outra situação de cibridismo.

A Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Posi-tivo possui, entre os diferenciais, Núcleos de Estudos e Laborató-rios de Varejo, Vendas, Serviços,

Comportamento do Consumidor, Mercado Imobiliário, Marke-ting, Gestão de Pessoas, CRM e Cidades. A escola se baseia na integração com o mercado e com foco nos conceitos fundamentais de comunicação, marketing e vendas.

Ivo Orlando Petris é econo-mista e empresário do ramo de Shopping Centers – ocupa o cargo de CEO do Grupo PolloShop -, vice presidente e coordenador do Conselho das Câmaras Seto-riais da Associação Comercial do Paraná.

Ivo Orlando Petris é economista e empresário do ramo de Shopping Centers

Com sete anos de experiência no mercado de intercâmbios, a Global Study está apostando em expansão e irá inaugurar sua quin-ta unidade. A partir do dia 03 de outubro, a capital do Paraná, Curi-tiba, receberá a primeira loja da franquia, que também atenderá as demandas dos municípios de Pon-ta Grossa, Irati e Guarapuava.

A nova unidade será coman-dada pelos sócios Roger Murao e Cesar Busnardo, que decidiram investir no negócio após analisa-rem o crescimento do mercado,

a rentabilidade e a reputação da marca. “Nos identificamos com os valores da empresa e com a proposta de democratizar o intercâmbio para a classe C. Além disso, o Brasil ainda é um mercado muito carente da língua inglesa e investir na qualificação profissional é sempre uma boa pedida”, afirma Murao.

Curitiba é uma das cidades mais influentes do Brasil. Segun-do o IBGE, a capital do Paraná está entre as doze cidades mais importantes do Brasil. Para o

mercado de intercâmbio os dados não seriam diferentes. O estado é um dos cinco que mais enviam es-tudantes para o exterior e possui uma previsão de crescimento em 40% até 2015.

Não faltam motivos para apos-tar no setor de intercâmbio. Só em 2013, mais de 175 mil brasileiros viveram essa experiência, segundo dados da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educa-cionais e Culturais. Também no ano passado, o setor movimentou cerca de R$ 2 bilhões de reais.

A nova unidade da Global Study está localizada na Rua Heitor Stockler de França, 396, cj. 1307, no Centro Cívico, um bairro conhecido e acessível a todo Curitibano. “A escolha do local foi pensada com muita cal-ma, pois queríamos um bairro que fosse de fácil acesso, e que fosse num prédio sofisticado, como o Edifício Neo Business. Uma das maiores vantagens da localização é que o aluno pode ir até a nossa agência de bicicleta, pois estamos ao lado de uma ciclovia”.

Global Study inaugura unidade em CuritibainterCÂMBio

A economia brasileira não vive seus melhores momentos em nenhum setor, incluindo o de transporte. Neste meio em particular, além da dificuldade econômica, empresas honestas e sérias enfrentam mais um pro-blema: a concorrência desleal. Sonegação de impostos, falta de regulamentação no setor, excesso de peso de cargas e descumpri-mento da lei do descanso estão entre as principais infrações cometidas.

A sonegação de impostos acontece desde as maneiras mais simples até as mais complexas. Pagamentos feitos fora do que é registrado na Carteira de Traba-lho e Previdência Social (CTPS), por exemplo, muitas vezes são encarados como algo normal. No extremo oposto, alguns pro-prietários deixam suas empresas chegarem à falência total, sem pagar nenhum imposto ou con-denações trabalhistas, para então reabri-las em nome de “laranjas” e muitas vezes utilizando-se do mesmo nome fantasia.

Ainda mais grave é o fato de

que grandes indústrias, que re-cebem inclusive incentivo fiscal do governo para instalarem-se no Brasil, contratam este tipo de empresa transportadora, que prejudica os trabalhadores brasileiros. Muitas vezes estes só descobrem que não têm FGTS a receber – porque o empresário não depositou mensalmente – quando são demitidos após trabalharem por longos anos. “Em um segmento grande como o do transporte, com cerca de 180 mil empresas em todo o Brasil, temos oito em cada dez delas pra-ticando algum tipo de sonegação de imposto. Isso é um absurdo. Espera-se do governo maior fis-calização para administrar uma área que é tão significativa, já que representa 4% do PIB nacional”, afirma Markenson Marques, diretor presidente da empre-sa paranaense de transporte e logística Cargolift, criticando a passividade do governo. “O pró-prio governo federal incentiva a sonegação quando permite que uma empresa de transporte pa-gue Imposto de Renda pelo Lucro

Real e outra pelo Lucro Presumi-do. Obviamente quem opta pelo Lucro Presumido não exige nota fiscal de seus fornecedores, para pagar menos utilizando-se do caixa dois. Sou favorável ao fim da opção de tributação de Impos-to de Renda pelo Lucro Presu-mido e à vinculação nos Acordos Coletivos com os trabalhadores da liberdade de estes auditarem os balanços das empresas para validarem o cálculo da Participa-ção nos Lucros dos funcionário. O governo federal teria auditoria nas empresas feita pelos traba-lhadores, com vantagem para os empresários honestos que não têm nada a esconder”.

O diretor presidente da Car-golift diz ainda que os governos estaduais são igualmente culpa-dos por esta situação, quando permitem aos transportadores recolherem por crédito pre-sumido ou por conta gráfica o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Inter-municipal e de Comunicação).

Concorrência desleal no transporte prejudica economia

MoMento ruiM

Se tem uma coisa que toda criança gosta, é brincar de diri-gir! Em outubro, os pequenos visitantes do Shopping Mueller poderão experimentar como é estar atrás dos volantes, na nova atração do mall, MiniPis-ta Mueller. O evento integra as comemorações de Dia das Crianças e acontecerá, do dia 1.º a 12 de outubro, em uma supe-restrutura no Piso Cinemas. A brincadeira funcionará, diaria-mente, das 14h às 20h. A parti-cipação será gratuita e exclusiva para crianças de 3 a 12 anos.

As atividades acontecerão em uma bela estrutura, com ruas, faixas para pedestres, semáforos e placas de sinali-zação. Tudo real, inclusive, a fiscalização e o respeito às leis de trânsito – que serão ob-servadas pelos olhos atentos dos promotores, caracteriza-dos de guardas de trânsito.

Crianças dirigem e se divertem no Shopping Mueller

CuritiBa

O Instituto Joanir Zonta realiza cursos gratuitos profissiona-lizantes nas áreas de padaria, confeitaria e cozinha.As vagas são limitadas e os interessados, com idade acima de 18 anos, devem comparecer com RG e comprovante de endereço para preencher a ficha de interesse no Portal do Futuro Bairro Novo, na Rua Marcolina Caetana Chaves, 150, das 9h às 16h30, até o dia 1º de outubro.Mais informações, nos fones 41 3265-4041, 3265-4129 ou 3888-2122.

Será iniciado no sábado o Curso de Extensão “Forma-ção do pensamento político brasileiro”, no Centro Uni-versitário Curitiba (UniCu-ritiba).As aulas serão ministradas aos sábados, das 8 às 12 horas, no Câmpus Milton Vianna Filho, com o obje-tivo de discutir a formação do pensamento político brasileiro, de forma a tornar evidente suas particulari-

dades.Além disso, serão relaciona-das as questões abordadas sobre o tema com os pro-blemas atuais enfrentados no País, principalmente em re-lação ao período eleitoral.As vagas são limitadas. Po-derão efetuar a inscrição alunos e comunidade, pelo site do unicuritiba.edu.br. O investimento é de R$ 90,00 e R$ 110,00, respectiva-mente.

A TIM está com processo de seleção aberto vagas no cargo de Consultor de Vendas, em Maringá (PR) e Florianópolis (SC). Para estas oportunidades, os candidatos devem ter experiência em vendas, apresentar interesse pela área de tecnologia e possuir o segundo grau completo. Interessados devem encaminhar currículo para o e-mail [email protected] os benefícios ofertados pela empresa estão auxílio creche, auxílio nutrição para crianças de até dois anos, as-sistência médica e odontológica extensiva aos dependentes, seguro de vida, vale refeição, participação nos resultados, plano de celular corporativo, além de treinamentos diferen-ciados e plano de carreira. Atualmente, a TIM possui mais de 74 milhões de clientes e 27% de mercado, tendo como premissas a qualidade, a transparência e a inovação.

tim seleCiona Consultores de vendas

A Faculdades Pequeno Príncipe, que completa 10 anos de atividades em 2014, promove no próximo sábado, dia 4 de outubro, das 10 às 16 horas, a sua primeira Feira de Profis-sões. A instituição, uma das importantes da área de saúde no país, vai mostrar de forma prática e bastante interativa a rotina de pro-fissionais de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Medicina e Psicologia. A atividade é gratuita e os

interessados devem apenas se dirigir à Faculdades (Av. Iguaçu, 333) no dia do evento.Braço educacional do Com-plexo Pequeno Príncipe, que conta com o Hospital Pe-queno Príncipe e o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, a FPP é pioneira no curso de Biomedicina na capital paranaense e acaba de lançar a graduação em Medicina. Mais informações pelo telefone (41) 3310-1500 e no site www.fpp.edu.br.

Pela quarta vez consecutiva, o jornalista e promoter de eventos Ruy Barrozo, proprietário da Ruy Barrozo Comu-nicação e Marketing, será o responsável pela ambientação de um espaço no evento Natal Encantado juntamente com a produção da deliciosa mesa de doces finos de Bárbara Trevisani. O Natal Encantado, que acontece no Castelo do Batel, é uma festa de confraternização solidária que dá início oficialmente a todas as comemorações natalinas da cidade.

A partir do dia 01 de outu-bro, a rede Yoggi conseguirá dar um final feliz para a clás-sica história Romeu e Julieta. Nesta data, a empresa lança em todas as unidades do Bra-sil o frozen iogurte Romeu e Julieta. O Yoggi Romeu é um frozen iogurte feito com queijo e deve ser combinado com a Julieta, uma goiabada super cremosa. A novidade, com apenas 98 kcal, sem adição de aromas e 99% li-vre de gorduras, é uma ótima opção para ser saboreada em qualquer momento do dia e sem culpa, por R$ 6,50 (100 gramas). O frozen Romeu e Julieta, exclusivo da rede Yoggi, conseguiu após um ano de pesquisas unir o doce e salgado de maneira total-

mente harmoniosa e sem deixar de lado o sabor úni-co de uma das sobremesas brasileiras mais clássicas. Com o novo produto, a empresa tem a expectativa de alavancar as vendas em 15%. A campanha de marketing faz uma brincadeira com o clássico romance de William Shakespeare e usa o mote Romeu + Julieta - o mesmo casal sem aquele chororô. Toda a ação será focada no ponto de venda e nas redes sociais. De acordo com o diretor da rede Yog-gi, Alexandre Tenenbaum, este lançamento ressalta a preocupação da marca em manter um cardápio irreve-rente e inovador dentro do segmento.

Yoggi lança versão exClusiva da ClássiCa sobremesa romeu e Julieta

Page 6: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Curitiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014

a6 | GERaL Diário Indústria&Comércio

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

CURITIBA

Feira Vivercom incentiva práticas esportivasEvento que será no Parque Barigui apresenta novidades da área de saúde e bem-estar

A Escola de Informática e Cidadania (EIC) do Sho-pping Jardim das Américas acaba de estabelecer uma nova parceria com Projeto Adobe Youth Voices, garan-tindo a licença que efetiva a realização de novos cursos na escola. Agora, o projeto social do Shopping também ofere-ce aulas de edição de fotos, com o programa Photoshop Elements 11, e de edição de vídeos, com o Premiere Ele-ments 11.

Essa é uma nova con-

quista para a EIC, que já está há mais de uma década ajudando a incluir jovens e adultos no mercado de trabalho com um currículo mais qualificado por meio de cursos gratuitos. Além das novidades, a EIC continua com os cursos já ofertados, o profissionalizante de in-formática, com módulos de Windows, Word, Excel e Power Point, e o básico de manutenção e montagem de computadores (hardware). Atendendo todas as faixas

etárias, a EIC também se pre-ocupa em montar turmas es-peciais para a melhor idade, garantindo um aprendizado adequado para todos.

As inscrições já estão abertas, com o custo simbó-lico de R$ 20,00 por cada módulo e um litro de leite, que será destinado a uma instituição beneficente. Para mais informações, entre em contato pelos telefones (41) 3266-7733 e (41) 9196-7470 ou pelo e-mail [email protected].

EIC abre vagas gratuitasEDUCAÇÃO

Os índices de sedentaris-mo em Curitiba revelam

que a população está atenta as práticas esportivas no dia a dia, segundo os dados da Vigitel, um estudo desenvol-vido pelo Ministério da Saúde desde 2006. As informações divulgadas em 2013 revelam que a expectativa é que 54,5% dos adultos pratiquem algum tipo de atividade física até o ano 2022. Enquanto o fu-turo não chega, uma forma de começar a se exercitar é visitar a segunda edição da Feira Vivercom, que acontece entre os dias 2 e 5 de outubro. A Vivercom reúne, em um só lugar, diversos segmentos re-lacionados à saúde, bem-estar e qualidade de vida, levando ao Expo Renault Barigui — localizado no Parque Barigui —, em Curitiba, cerca de 70 empresas especializadas em

alimentação saudável, pro-dutos naturais, equipamentos esportivos, moda fitness, entre outras.

Em 2012, em Curitiba, o percentual de adultos que praticavam atividade física no tempo livre era de 35,1%, sendo que a prevalência é entre homens (44,3% contra 27% de mulheres), e jovens de 18 a 24 anos. Em relação àquela atividade física que acontece na ida e volta do trabalho ou escola (mais ou menos 30 minutos diários) apenas 13,8% dos curiti-banos adultos podem ser considerados ativos. Quando o assunto são as atividades esportivas realizadas nos últimos três meses, as mu-lheres preferem caminhadas (45,5%), musculação (10,5%) e ginástica em geral (9,1%). Já o futebol é a preferência

masculina (26,5%), seguido de caminhada (24%) e mus-culação (16,4%).

A Vivercom é dirigida também aos praticantes e/ou iniciantes de atividades físicas, consumidores de rou-pas e acessórios esportivos e àqueles que estão em busca das novidades e soluções na área técnica do esporte, por meio de aparelhos ou fundamentos. “A Feira Vi-vercom tem como objetivo mostrar para cada visitante a importância de agir de forma positiva em busca da qualidade de vida, seja mudando a rotina, incluindo exercícios físicos, praticando novos hábitos alimentares ou procurando por tratamentos de prevenção”, diz Sonia Cardoso, diretora da Com Eventos, empresa organiza-dora da feira.

O Instituto Cervantes de Curitiba, em colaboração com o Escritório Cultural da Es-panha no Brasil e a Socieda-de Cultural Brasil-Espanha, apresenta a Mostra de Cinema Atual Espanhol, do dia 30 de setembro a 04 de outubro, na Cinemateca de Curitiba. A entrada é gratuita.

A Mostra apresentará al-guns filmes conhecidos, como “Branca de Neve”, que passou por adaptação e agora acon-tece nos anos 20, numa Es-

panha tradicional, e também premiados, como o “Mapa”, vencedor da categoria melhor documentário europeu no Festival de Sevilla. Essa edição ainda conta com comédias, como “Carmina ou que se exploda” de Paco León, “O que os homens falam” de Cesc Gay e “O Apóstolo”, de Fernando Cortizo, primeiro filme espa-nhol de animação filmado com a técnica de stopmoticon.

Para abrir a mostra, o con-vidado é o vice-coordenador

do Programa de Mestrado e Doutorado em Comunicação e Linguagens da UTP/PR, Ra-fael Tassi Teixeira, doutor em Sociologia pela Universidade Complutense de Madrid. Ele irá falar sobre o cinema es-panhol recente, centrado nos últimos três anos, em questões de produção, diversidade de regimes de estetização, narra-tivas e composições temáticas, continuidades e rupturas com a cinematografia espanhola considerada ‘clássica’.

Cervantes apresenta Mostra de Cinema Atual Espanhol

CULTURA

DE “MARIA LOUCA” A RAZERA, MARCOS DE BELIGERÂNCIA POLÍTICA

Por anos, um agente da Polícia Civil do Paraná, amedrontou o mundo dos políticos de oposição ao governador Roberto Requião. Quem quiser se dar ao trabalho de entender o imbróglio em que se meteu o ex-governador, protetor do agente de polícia Délcio Raze-ra, pode pesquisar os noticiários envolvendo o tira e o segundo Governo de RR.

O policial, que estava à disposi-ção do Palácio, dedicava-se a gra-var telefonemas e fazia gravações de toda ordem, para identificar inimigos de RR e confirmar ações de notórios opositores ao governa-dor. Tudo, é claro, sem autorização judicial. Grampo ilegalíssimo.

No final da história, descoberto e às voltas com a justiça, Razera acabou flagrado em seu “bunker”,

de posse de moderno equipamento de gravação telefônica e de conver-sas até em ambientes abertos.

Agora, Requião queixa-se de que seria vítima de sites “fakes”, montados por anônimos, para denegrir sua imagem e combater sua campanha.

“MARIA LOUCA”, O SITE

Um deles, o “Maria Louca”, outro, o “Guilherme Sell”.

Mais dizem os assessores de Requião: a central de ‘calúnias’ estaria localizada num bunker do Palácio Araucária e até mesmo a Celepar estaria envolvida no embrulho.

A história – se verdadeira – estaria, então, apenas a se repetir, com novos atores e novas tecnolo-

gias... Se verdadeira...Esclareça-se: Guilherme Sell

é o nome de um jovem jornalista. Ao que me conta, ele não tem envolvimento político. Estava, até semanas atrás, morando e traba-lhando no Rio.

Quanto ao “Maria Louca”, o nome desse site faz mesmo lem-brar um dos episódios mais em-blemáticos da flacidez do mundo político. O cognome nasceu assim: em franca beligerância com o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, Requião foi por ele apeli-dado de “Maria Louca”. Brigaram feio, agressões e baixarias sibila-ram a beligerância até que um dia voltaram a ser amigos.

O curioso é que nunca se des-cobriu o porquê do apelido “Maria Louca”.

‘LAPA MUNDI’Na semana, encontrei, por mera coincidência, um

grupo de lapeanos históricos reunidos. Dentre eles, Chico Brito de Lacerda Junior, Jaime Lechinski e Luiz Roberto Bara de Araujo, consultor de planejamento organizacional.

Na verdade, Luiz Bara – um ser elegante por inteiro – foi saudado pelo grupo de lapeanos do entorno como o ‘criador da grande reunião anual

de congraçamento dos nascidos na Lapa vivendo fora dela’.

O encontro se dava em jantar festivo, o chamado “LapaMundi”.

O tempo se encarregou de fazer sumir a festa, mas o congraçamento dos filhos da “Legendária” continua forte, sempre quando eles se encontram.

E eles se encontram sempre, informalmente.

AIMÉE DA COSTA DE LACERDASerá no próximo sábado, 4, na Igreja Santo Agos-

tinho (Ahú), às 18 horas, a missa em intenção de dona Aimeé Costa Lacerda, mãe de Cassiana Lícia de Lacerda, que teve cerimônia de despedida na Capela do Crematório Vaticano.

Mestra Cassiana, uma das poucas pessoas que real-mente dominam a História do Paraná em suas diversas latitudes, leu uma mensagem de grande carinho pela mãe. E com as marcas do talento de Cassiana.

SANTINHOS AOS MILHÕESPelo menos 3 indústrias gráficas, localizadas

na Região Metropolitana de Curitiba, trabalha-ram praticamente sem parar, de quinta-feira até ontem.

Atendiam a pedidos de candidatos a deputados estaduais e federais, do Paraná e Santa Catarina. O pedido menor foi de 500 mil ‘santinhos’. O material fornecido é para forrar as calçadas próximas aos locais de votação.

TCC DE JORNALISMO OUVE NOVOS E VETERANOS SOBRE COBERTURA SEGURALuiz Jansson e Vanessa Battisti-

ni estão terminando Comunicação Social na OPET.

Para o TCC – Trabalho de Tér-mino de Curso – eles foram para lá de oportunos, entrevistando várias gerações de jornalistas paranaenses.

Ouviram, por exemplo, o ve-terano Ayrton Luiz Baptista, que um dia presidiu a Federação Nacional de Jornalistas, e foi do grupo pioneiro do histórico ex-Diário do Paraná, até nova (e alguns da novíssima) geração de profissionais. Dessa relação, gente como Márcio Barros, Gisel-le Ulbrich, Diego Ribeiro, Kátia Brembatti...

TCC DE JORNALISMO (2)A proposta do TCC vale até mes-

mo uma tese acadêmica: a questão da segurança do profissional do Jornalismo em certas coberturas de campo. E para acentuar a opor-tunidade do assunto, muito foi lembrada a morte, por execução de ‘Elias Maluco’, do grande jornalista investigativo que foi Tim Lopes. E quando se fala em jornalismo in-vestigativo não se pode esquecer de Mauri Konig, presente no TCC com um depoimento muito precioso. Ele é o nosso jornalista de perfil internacional.

TCC DE JORNALISMO (3)Martha Feldens, uma sólida

profissional, com larga experiência em reportagem em veículos como o extinto Jornal do Brasil, hoje chefe de redação do Metro, foi um dos nomes veteranos que passaram sua receita sobre o tema segurança no exercício da reportagem.

Sandro Dalpícolo e Dulcinéa Novaes, além de Mara Cornelsen, relataram como se defrontaram com momentos em que colocaram suas vidas em perigo, para cumprir pauta. Ficaram, cada um deles, em momentos diversos, sob chuva de balas.

Pelos nomes ouvidos por Va-nessa e Jansson percebe-se que os moços da OPET estão quase indo além do pedido...

OPINIÃO DE VALOR

IGREJAS DENTRO DAS URNAS

Aroldo Murá G.HaygertProfessores, médicos, cabelei-

reiros, manicures, comerciantes e comerciários, pugilistas, motoris-tas profissionais, bicheiros e cobra-dores, policiais, jornalistas, cabos eleitorais (até mesmo analfabetos), sindicatos, federações, associações, clubes de futebol e federações esportivas, indústrias e federações empresariais, prostitutas, calistas, motoqueiros... e tantas quantas categorias profissionais existam no país têm o direito de fazer lobby no Congresso, de propor projetos de lei – através de seus representantes – ou via emendas populares. Têm direito de influenciar na feitura de leis e na montagem de políticas públicas.

Eles podem sugerir propostas de toda ordem, algumas derrubando tradições consolidadas na vida nacional. São, enfim (e graças), cidadãos em pleno uso de seus direitos políticos, atuando em seus nomes ou das entidades que repre-sentam. Nada mais correto do que isso em uma verdadeira democra-cia. E é para isso que elegem seus deputados, senadores, vereadores, dirigentes do Executivo.

Mas, lamentavelmente, há ex-ceções: são as fatias “não cidadãs”, para certos pregoeiros do Estado leigo. São as igrejas, os grupos religiosos, os eleitores praticantes de alguma crença ou simplesmente crentes no transcendental, que “não podem” tentar mudança nas leis do Brasil, nem podem lutar para que elas permaneçam como estão.

Esse quadro de exceção, de claro anátema, não é lei. Mas vai se alastrando na repetição de for-madores de opinião com vistas a consolidar-se especialmente nas

novas gerações.Não trabalho com viseiras histó-

ricas: sou daqueles que enxergam certos males praticados contra o homem em “defesa” do que seria a “fé religiosa”, assunto de que se ocupou, com seu pedido de perdão, São João Paulo II, ao examinar, por exemplo, ações da Inquisição. Nem por isso acho que se deva eliminar Deus e igrejas da vida dos povos. Sou, igualmente, daqueles que co-locam os erros das religiões numa conta corrente em que, sempre, o peso maior, ao fim, como mostra a história, vai ficando a favor das igrejas e expressões de fé.

Costumo tomar como exemplo da boa colheita da fé religiosa aquela que se encontra nos Esta-dos Unidos, apesar dos exageros fundamentalistas de certas seitas de lá. A nação do Norte, ressalte-se, se coloca sob a proteção de Deus, na sua Constituição, e 80% dos ame-ricanos têm algum tipo de ligação com igrejas. A maior delas, lá, é a Católica, convivendo com centenas de igrejas protestantes de todos os quilates. E os católicos americanos defendem seus valores, como a pre-servação da vida, do feto ao túmulo, sem abortos e sem eutanásia. E sem pena de morte, é claro.

Nem por isso os Estados Unidos deixam de ser um Estado laico. Na verdade, as políticas de Estado têm sido, ao longo da trajetória desse povo, desde os “Pais Peregrinos”, marcadas pelo impulso da fé em realidades que vão além do visível. O Mayflower carregou consigo, da Inglaterra, uma herança de cren-ças cujas benesses os americanos colhem até hoje. Às vezes desfral-dando, depois, bandeiras religiosas

surpreendentes, como a do mor-monismo, mas capaz de construir – como fez Brigham Young – uma civilização no deserto.

Aos que simplesmente se opõem a que crentes – católicos, evangé-licos, mórmons, espíritas, judeus, muçulmanos, budistas etc. – se manifestem e façam suas posições influenciarem a nação, via parla-mento, vou esclarecendo: quem, como eu, se insurge contra esse pa-trulhamento religioso crescente não advoga o ressurgimento do regime do Padroado, pelo qual, no Brasil Colônia (e até o Império), padres, bispos e o dia a dia da Igreja eram mantidos pelo Tesouro. O Padroado está morto e sepultado, graças a Deus; estava matando a fé.

O que vou enxergando com clareza é a tentativa de se impor um relativismo pseudocientífico em busca de desvalorizar a heran-ça religiosa. Mas essa é parte da nacionalidade, indivisível; nasceu com a nação no seu primeiro dia, com a missa de frei Henrique de Coimbra. Até por isso recomendo que esses iconoclastas mergulhem em estudos fundamentais realiza-dos por gente como Riolando Azi, Faustino Teixeira, Antonio Gou-vêa Mendonça, Cartaxo, Regina Novaes, Brandão, Mariano... para entender o fenômeno religioso brasileiro. Ele é muito maior e mais amplo e importante do que imaginam alguns intelectuais de plantão, muitos deles apologistas de um niilismo inexplicável. Mas denunciador de contradições difi-cilmente defensáveis.

(Publicado na edição de domingo, 28-9, na edição online

da Gazeta do Povo/Opinião)

Page 7: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Curitiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014

publiCidade legal | a7Diário Indústria&Comércio

EDITAL DE LEILÃOGustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro Oficial, Mat. JUCEMG nº 507, devidamente autorizado pelo credor fiduciárioabaixo qualificado, faz saber que, na forma da Lei nº 9.514/97 e do Decreto-lei nº. 21.981/32 levará a LEILÃO PÚBLICOde modo Presencial e On-line o imóvel a seguir caracterizado, nas seguintes condições: IMÓVEL: Apartamento nº 33contendo: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro. Situado a Rua Agostinho Angelo Trevisan nº 582 Apto 33 Bloco A, BairroUberaba - Curitiba/PR, do tipo K, localizado no 3º pavimento da “Torre A”, com a área construída de utilização exclusivade 58,2300m², área de uso comum de 11,7375m², perfazendo a área correspondente ou global construída de69,9675m²,correspondendo-lhe a fração ideal do solo e partes comuns de 0,0035513 e quota do terreno de 107,5930m²,e ainda direito de uso de uma área comum descoberta de 6,8548m², localizada no térreo. Ao apartamento está vinculadaa vaga de estacionamento descoberta sob o nº 71, localizada no térreo (geral) do tipo “GIII desc.” com direito de usoexclusivo de uma área descoberta de 9,9000m² e área de circulação de veículos de 10,0233m², Indicação Fiscal nº88.226.211.012-4 do Cadastro Municipal, integrante do “RESERVA DAS TORRES”, situado na Rua Agostinho AngeloTrevisan nº 582, edificado sobre o lote de terreno 4-A/J-1-L, da Planta Paraguassú, no Bairro Uberaba, em Curitiba/PR,conforme descrição do registro anterior. Imóvel regularmente matrículado no 4º Registro de Imóveis de Curitiba/PR sobo nº: 83.353. DATA DOS LEILÕES: 1º Leilão: 07/10/2014 às 10:00 horas e o 2º Leilão (caso seja necessário) serárealizado no dia 14/10/2014 às 10:00 horas: LOCAL: Loja nº 42, Shopping Sul, localizado à Av. Nossa Senhora doCarmo, nº 1650, 2º andar, Bairro Carmo. Belo Horizonte/MG. DEVEDOR (A) FIDUCIANTE: EVERSON LUIZ ROCHA, CPFnº 814.977.259-68. CREDOR FIDUCIÁRIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO:No ato da arrematação o arrematante deverá emitir 01 cheque caução no valor de 20% do lance. O pagamento integralda arrematação deverá ser realizado em até 24 horas, mediante depósito em dinheiro ou TED, na conta indicada peloleiloeiro, sob pena de perda do sinal dado. Após a compensação dos valores o cheque caução será resgatado peloarrematante. DOS VALORES: 1º leilão: R$ 217.868,37 (Duzentos e dezessete mil oitocentos e sessenta e oito reaise trinta e sete centavos). 2º leilão: R$ 139.900,00 (Cento e trinta e nove mil, novecentos reais), calculados na formado art. 27 §§ 2º e 3º da Lei nº 9.514/97. Os valores estão atualizados na presente data podendo sofrer alterações naocasião do leilão. COMISSÃO DO LEILOEIRO: Caberá ao arrematante, o pagamento da comissão do leiloeiro, no valorde 5% da arrematação, a ser paga a vista, no ato do leilão. DO LEILÃO ONLINE: Os interessados em participar do leilãode modo on-line, deverão cadastrar-se no site www.gpleiloes.com.br e se habilitar acessando a opção “Habilite-se”, comantecedência de até 24 (vinte e quatro) horas, antes do início do leilão presencial. OBSERVAÇÕES: As despesas relativasa impostos e taxas correrão por conta do arrematante. O arrematante será responsável pelas providências de desocupaçãodo imóvel. Maiores informações: (31) 32414164 – www.gpleiloes.com.br. Belo Horizonte/MG, 26 de setembro de 2014.Gustavo Costa Aguiar Oliveira - Leiloeiro Oficial - JUCEMG nº 507.

TOMADA DE PREÇOS 2014/12512(7419) Cenop Logística Curitiba PR; OBJETO: Contratação dos serviços projetados e especificados, no regime de Empreitada por Preço Global (Material e Mão-de-Obra), incluindo todo o necessário para a reforma sem ampliação com o fornecimento e a instalação de equipamento para transporte vertical, com garantia integral das obras realizadas e do equipamento por 03 (três) anos, incluindo-se adequações de obra civil na agência Santa Helena de Goiás (GO); PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO R$ 16.205,21; LOCAL/DATA/HORA DE REALIZAÇÃO: Cenop Logística Curitiba PR, Praça Tiradentes, 410, 7.º Andar, Ala A, Centro, Curitiba/PR, em 22.10.2014, às 13:00 h; OBTENÇÃO DO EDITAL no endereço acima, das 10 às 16 h, até 15.10.2014, mediante pagamento de R$ 5,00 ou repasse de CD não utilizado e na Internet, endereço http://www.bb.com.br/editaislicitacoes; Informações: (0xx41) 3321-2532 das 09:30 às 15:30 h.

AVISO DE LICITAÇÃO

BANCO DO BRASIL S.A.DIRETORIA DE APOIO AOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕES

CENOP LOGÍSTICA CURITIBA PR

PREGÃO ELETRÔNICO 2014/12380(7419) CENOP LOGÍSTICA CURITIBA PR, realizado por meio da Internet; OBJETO: Fornecimento de peças de reposição para Fan Coil de Precisão (FCP) modelo HPM-L12UC, fabricante Liebert, instalados no Complexo Central de Tecnologia-CCT, Brasília/DF; RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS: no endereço https://licitacoes-e.com.br, até 13.10.2014 às 8h; OBTENÇÃO DO EDITAL: no endereço eletrônico acima. Nº Licitação: 557672. Informações: [email protected]

AVISO DE LICITAÇÃO

BANCO DO BRASIL S.A.DIRETORIA DE APOIO AOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕES

CENOP LOGÍSTICA CURITIBA PR

PRESTES CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA SCP CONJUNTO HABITACIONAL TOMIE NAGATANI

EDITAL DE CONVOCAÇÃOREUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

Pela presente, ficam convocados todos os sócios a comparecerem na Reunião Extraordinária da sociedade em conta de participação PRESTES CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA SCP CONJUNTO HABITACIONAL TOMIE NAGATANI, a ser realizada em sua sede, Rua Dom Pedro II, 550, Centro, na Cidade de Castro, no Estado do Paraná, às 14 horas do dia 09 de outubro de 2014, a fim de tomar conhecimento e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Aumento do Capital Social, através de aporte dos sócios ostensivo e participante, em decorrência do fluxo de caixa com saldo negativo; b) Deliberação sobre os critérios de divisão de maquinários/equipamentos quando da liquidação da sociedade.Curitiba-PR, 24 de setembro de 2014.

“PRESTES CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA”Breno de Paula Prestes

PRESTES CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA SCP CONJUNTO HABITACIONAL ULYSSES GUIMARÃES

EDITAL DE CONVOCAÇÃOREUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

Pela presente, ficam convocados todos os sócios a comparecerem na Reunião Extraordinária da sociedade em conta de participação PRESTES CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA SCP CONJUNTO HABITACIONAL ULYSSES GUIMARÃES, a ser realizada em sua sede, Rua Dom Pedro II, 550, Centro, na Cidade de Castro, no Estado do Paraná, às 15 horas do dia 09 de outubro de 2014, a fim de tomar conhecimento e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Aumento do Capital Social, através de aporte dos sócios ostensivo e participante, em decorrência do fluxo de caixa com saldo negativo; b) Deliberação sobre os critérios de divisão de maquinários/equipamentos quando da liquidação da sociedade.Curitiba, 22 de setembro de 2014.

“PRESTES CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA”Breno de Paula Prestes

DARWIN INVESTIMENTOS S.A.CNPJ nº. 17.843.402/0001-50

NIRE nº. 41300086800ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

REALIZADA EM 30 de julhode 2014Aos trinta dias do mês de julho de 2014, na sede da empresa Darwin Investimentos S.A., Rua Grã Nicco, nº 113, Bloco 3, 5º andar, Bairro Mossunguê, Curitiba, Paraná, CEP: 81200-200, inscrita no C.N.P.J. sob o nº 17.843.402/0001-50, foi realizada reunião em assembleia geral ordinária, com início às 11:00h.CONVOCAÇÃO E PRESENÇA: Presentes todos os acionistas, conforme assinatura da presente ata, dispensada a publicação dos editais de convocação, nos termos do §4º do art. 124 da Lei 6404/76. COMPOSIÇÃO DA MESA: Irá presidir esta Assembleia Geral Ordinária, como presidente, o Sr. Samuel Ferrari Lago, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, empresário, residente e domiciliado na Rua Francisco Juglair, nº 750, ap. 24 – Torre II, Bairro Mossunguê, Curitiba, Paraná, CEP: 81200-230 portador do RG nº 3.668.497-6/SSP-PR, inscrito no CPF/MF sob nº 599.964.209-49, acompanhando-o como secretário o Sr. Paulo Fernando Ferrari Lago, brasileiro, casado pelo regime de separação de bens, residente e domiciliado na Rua Eduardo Sprada, 4831 – casa 43 - Campo Comprido, Curitiba, Paraná, CEP: 81270-010, portador do RG nº 3.668.501-8/SSP-PR, e inscrito no CPF/MF sob nº 609.974.359-68, ficando, assim, constituída a mesa. O livro de presença foi verificado e estando presentes todos os acionistas, o PRESIDENTE deu início aos trabalhos. ORDEM DO DIA: Esta Assembleia Geral Ordinária fora convocada com o escopo de deliberar sobre as publicações de Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido relativos aos exercícios sociais a partir de 31/12/2012 até 31/12/2013, em cumprimento ao disposto nos artigos 132 e 133 da Lei 6.404/76.DELIBERAÇÕES: O SECRETÁRIO realizou a leitura do relatório, do balanço patrimonial e das demonstrações financeiras, relativos ao exercício entre 31/12/2012 até 31/12/2013, todos devidamente publicados no Diário Oficial do Estado do Paraná, no dia 28 de julho de 2014, página 33, edição n. 9256 e no jornal Diário Indústria & Comércio, no dia 28 de julho de 2014, página A6, os quais ficarão, também, arquivados na sede da empresa. Diante do disposto no §4º do art. 133 da Lei 6.404/76, considerando a presença de todos os acionistas na presente Assembleia, bem como observada a publicação dos documentos elencados no art. 133 da Lei 6.404/76, fica dispensada a publicação dos anúncios e a observância dos prazos elencados no caput do mesmo artigo. Devidamente examinados os documentos pelos acionistas, foram aprovados por unanimidade.ENCERRAMENTO: Sem mais o que deliberar, o PRESIDENTE ofereceu a palavra a quem quisesse dela fruir. Não houve manifestação pelos presentes. Determinou-se a suspensão da sessão para a lavratura da presente ata, respeitando o disposto no art. 130 da Lei 6.404/76. Reaberta a sessão, a ata foi devidamente lida, aprovada e assinada por todos os presentes.

Curitiba, 30 de julho de 2014. Mesa: SAMUEL FERRARI LAGO PAULO FERNANDO FERRARI LAGO PRESIDENTE SECRETÁRIOAcionistas: SAMUEL FERRARI LAGO PAULO FERNANDO FERRARI LAGO THAIS SUSANA FERRARI LAGO Visto do Advogado: Leonardo Lindroth de Paiva OAB/PR 66.073Registrada na Junta Comercial do Estado do Paraná sob o nº 20144948427 em 17/09/2014.

LP INVESTIMENTOS S.A.CNPJ nº. 08.303.511/0001-94

NIRE nº. 41300072051ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

REALIZADA EM 30 de julho de 2014Aos trinta dias do mês de julho de 2014, na sede da empresa LP Investimentos S.A., Av. Cândido Hartmann, nº 1400, Bigorrilho, Curitiba, Paraná, CEP: 80710-570, inscrita no C.N.P.J. sob o nº 08.303.511/0001-94, foi realizada reunião em assembleia geral ordinária, com início às 09:00h.CONVOCAÇÃO E PRESENÇA: Presentes todos os acionistas, conforme assinatura da presente ata, dispensada a publicação dos editais de convocação, nos termos do §4º do art. 124 da Lei 6404/76. COMPOSIÇÃO DA MESA: Irá presidir esta Assembleia Geral Ordinária, como presidente,o Sr. Samuel Ramos Lago, brasileiro, casado no regime de separação legal de bens, empresário, residente e domiciliado na Rua Francisco Juglair, nº 750, ap. 24 – Torre I, Bairro Mossunguê, Curitiba, Paraná, CEP: 81200-230, portador do RG nº 364.809-5/SSP-PR, inscrito no CPF/MF sob nº 000.958.859-00, acompanhando-o como secretário o Sr. Samuel Ferrari Lago, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, residente e domiciliado na Rua Francisco Juglair, nº 750, ap. 24 – Torre II, Bairro Mossunguê, Curitiba, Paraná, CEP: 81200-230, portador do RG nº 3,668,497-6/SSP-PR, inscrito no CPF/MF sob nº 599.964.209-49, ficando, assim, constituída a mesa. O livro de presença foi verificado e estando presentes todos os acionistas, o PRESIDENTE deu início aos trabalhos. ORDEM DO DIA: Esta Assembleia Geral Ordinária fora convocada com o escopo de 1. Deliberar sobre as publicações de Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido relativos aos exercícios sociais a partir de 31/12/2012 até 31/12/2013, em cumprimento ao disposto nos artigos 132 e 133 da Lei 6.404/76; 2. Ratificar a transferência de ações entre os sócios.DELIBERAÇÕES:1. O SECRETÁRIO realizou a leitura do relatório, do balanço patrimonial e das demonstrações financeiras, relativos ao exercício entre 31/12/2012 até 31/12/2013, todos devidamente publicados no Diário Oficial do Estado do Paraná, no dia 28 de julho de 2014, página 43, edição n. 9256 e no jornal Diário Indústria & Comércio, no dia 28 de julho de 2014, página A5, os quais ficarão, também, arquivados na sede da empresa. Diante do disposto no §4º do art. 133 da Lei 6.404/76, considerando a presença de todos os acionistas na presente Assembleia, bem como observada a publicação dos documentos elencados no art. 133 da Lei 6.404/76, fica dispensada a publicação dos anúncios e a observância dos prazos elencados no caput do mesmo artigo. Devidamente examinados os documentos pelos acionistas, foram aprovados por unanimidade.2. O SECRETÁRIO leu o contrato particular de doação de participação societária, pelo qual o acionista Samuel Ramos Lago efetuou a doação de todas as suas 7.986.470 (sete milhões, novecentas e oitenta e seis mil, quatrocentas e setenta) ações ordinárias aos seus únicos e legítimos herdeiros, também acionistas da sociedade LP Investimentos S.A., na seguinte proporção: 2.696.344 (duas milhões, seiscentas e noventa e seis mil, trezentas e quarenta e quatro) ações ordinárias nominativas ao sócio Samuel Ferrari Lago; 2.696.344 (duas milhões, seiscentas e noventa e seis mil, trezentas e quarenta e quatro) ações ordinárias nominativas ao sócio Paulo Fernando Ferrari Lago; e 2.593.782 (duas milhões, quinhentas e noventa e três mil, setecentos e oitenta e duas) ações ordinárias nominativas à sócia Thais Susana Ferrari Lago, tudo conforme o contrato particular de doação arquivado sob nº 387917 perante o 2º Ofício Distribuidor de Títulos e Documentos de Curitiba, consoante, ainda, o disposto no Livro de Transferência de Ações Ordinárias Nominativas da presente sociedade.ENCERRAMENTO: Sem mais o que deliberar, o PRESIDENTE ofereceu a palavra a quem quisesse dela fruir. Não houve manifestação pelos presentes. Determinou-se a suspensão da sessão para a lavratura da presente ata, respeitando o disposto no art. 130 da Lei 6.404/76. Reaberta a sessão, a ata foi devidamente lida, aprovada e assinada por todos os presentes.

Curitiba, 30 de julho de 2014. Mesa: SAMUEL RAMOS LAGO SAMUEL FERRARI LAGO PRESIDENTE SECRETÁRIOAcionistas: SAMUEL FERRARI LAGO PAULO FERNANDO FERRARI LAGO THAIS SUSANA FERRARI LAGO Visto do Advogado: Leonardo Lindroth de Paiva OAB/PR 66.073Registrada na Junta Comercial do Estado do Paraná sob o nº 20144948435 em 17/09/2014.

TRINDADE INCORPORAÇÃO E EMPREENDIMENTOS LTDA.CNPJ/MF N.º 07.483.377/0001-98 | NIRE N.º 41.2.0550399-7

PORTOMARINE ENGENHARIA LTDA., nova denominação social de PORTOFINO ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 79.476.917/0001-17, com sede em Curitiba, Paraná, na Rua Grã Nicco, n.º 113, Bloco 02, conj. 203, CEP 81.200-200, com Contrato Social arquivado na Junta Comercial do Paraná sob o NIRE n.º 41.2.0172836-6, por despacho em sessão de 15.08.1986, neste ato representada por seu administrador Luis Napoleão Abreu Carias de Oliveira Filho, brasileiro, divorciado, arquiteto, com escritório profissional em Curitiba, Paraná, na Rua Grã Nicco, n.º 113, Bloco 4, 6º andar, Mossunguê, CEP: 81.200-200, portador da Carteira de Identidade R.G. n.º 4.392.538-5 SSP/PR, inscrito no CPF/MF. sob n.º 855.934.949-91; e,ESPÓLIO de HAROLDO ALVES, neste ato, representado pela Inventariante nomeada nos termos do Cadastro Interno n.º 0111 de Escritura de Inventário e Partilha da Escrivania de Paz de Barra da Lagoa, Município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, América de Azevedo Alves, brasileira, viúva, do lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. n.º 924.350 SESPDC/SC, inscrita no CPF/MF sob o n.º 817.258.419-91, residente e domiciliada em Florianópolis, Santa Catarina, na Rua Altamiro Barcelos Dutra, n.º 588, Barra da Lagoa. Únicos sócios da sociedade empresarial que gira sob a denominação social de TRINDADE INCORPORAÇÃO E EMPREENDIMENTOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro em Curitiba, Paraná, na Rua Grã Nicco, n.º 113, Bloco 04, Conjunto 601, Bairro Mossunguê, CEP 81.200-200, com Contrato Social devidamente arquivado na Junta Comercial do Paraná sob o nº. 41.2.0550399-7 por despacho em sessão de 27 de junho de 2005 e última alteração contratual sob o n.º 20072988029, por despacho em sessão de 27 de agosto de 2007;Resolvem reduzir o capital social de R$ 4.001.000,00 (quatro milhões e um mil reais) para R$ 780.000,00 (setecentos e oitenta mil reais), em razão do mesmo ser excessivo em relação ao objeto da sociedade, nos termos do arts. 1.082, II e 1.084, do Código Civil.

Curitiba, 19 de março de 2014. PORTOMARINE ENGENHARIA LTDA. ESPÓLIO de HAROLDO ALVES

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 020497/2014-18 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 065/2014

Envio de propostas a partir de 30/09/2014, com abertura para lances na data de 13/10/2014, horário: 10h00min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, através de consignação de Stente coronariano diversos tamanhos e cateter balão para angioplastia. O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comissão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Tânia Mara Ziolkoski - Prego-eira.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Diretor Geral do HC

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 024622/2014-69 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 80/2014

Envio de propostas a partir de 30/09/2014, com abertura para lances na data de 20/10/2014, horário: 14h 30min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, para Contratação de empresa especializada em prestações de serviços terceirizados em Higiene Técnica Hospitalar. O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessa-dos poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Co-missão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Paulo Sérgio Lopes dos Santos - Pregoeiro.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Diretor Geral do HC

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 029459/2014-21 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 083/2014

Envio de propostas a partir de 30/09/2014, com abertura para lances na data de 15/10/2014, horário: 10h00min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada de Alimento calórico protéico e outros. O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessá-rias a respeito com a Comissão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Tânia Mara Ziolkoski - Pregoeira.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Diretor Geral do HC

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 025389/2014-31 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 97/2014

Envio de propostas a partir de 30/09/2014, com abertura para lances na data de 22/10/2014, horário: 14h 30min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada, conforme necessidade, de Pro-dutos para saúde (sensor p/oximetro adulto e outros. O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comis-são de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Paulo Sérgio Lopes dos Santos - Pregoeiro.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Diretor Geral do HC

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ANULAÇÃO DE LICITAÇÃO

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE FAZENDA RIO GRANDE, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: Anular o Pregão Presencial nº 56/2014, procedente do processo administrativo nº 12.231/2014, com objeto o Contratação de empresa para prestação de serviço de Integração de Estágios Supervisionados de nível médio, técnico e superior. A presente revogação procede-se com fulcro nas disposições estabelecidas no Art. 49 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Fazenda Rio Grande/PR, 26 de Setembro de 2014.Luiz Rafael Lopes

Pregoeiro

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDEESTADO DO PARANÁ

APACN – Associação Paranaense de Apoio à Criança com NeoplasiaERRATA

Na publicação do Edital de Convocação feito na edição deste jornal do dia 12/9/2014 pag.A7 onde se lê “11 de setembro de 2011 leia-se 2014”.

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁEDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar: 1- PEDRO CAITANO DE SOUZA COM EDINA ELAINE SANTOS;2- LUIZ ANTONIO SUGAN COM TALITA MARIA FERREIRA DOS SANTOS;3- FABIANO ANDRADE BLAU COM NATALIA DO ROSARIO MORAES;4- FLAVIO STRAPASSON COM DANIELE LOURENÇO DE LIMA;5- AURINDO DA SILVA COM JUREMA DO ESPIRITO SANTO;6- LUIS ANDRÉ LUZ COM SIMONE APARECIDA CARDOSO;7- EVERSON HENRIQUE TESCKA COM LUANA APARECIDA SCHOEFFEL.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 (quinze) dias.

Curitiba, 29 de setembro de 2014 IRIO DA CHAGAS LIMA

Oficial

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁEDITAL DE PROCLAMAS

conversão em união estável de: 1- CLAUDIO JOSÉ ANTUNES FILHO COM GISELE FERREIRA SODRÉ.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 (quinze) dias.

Curitiba, 29 de setembro de 2014 IRIO DA CHAGAS LIMA

Oficial

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃOPavimar Construtora de Obras Ltda CNPJ 79.569.398/ 0001-31, torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Instalação para extração e britagem de basalto a ser implantada na Linha Grassi, Zona Rural, Francisco Beltrão, PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA PRÉVIAPavimar Construtora de Obras Ltda CNPJ 79.569.398/ 0001-31, torna público que recebeu do IAP, a Licença Prévia para extração e britagem de basalto a ser implantada na Linha Grassi, Zona Rural, Francisco Beltrão, PR.

SÚMULA DO PEDIDO DA LICENÇA PRÉVIAEQUILÍBRIO CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob n° 75.107.045/0001-69, torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Licença Prévia, para empreendimento imobiliário, conjunto habitacional unifamiliar em série, situada à Rua Pedro Cruzetta, n° 550, Augusta, Curitiba, Paraná. Empresa consultora: MOR Gestão Ambiental e Florestal Ltd.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA PRÉVIAA empresa Trans Apucarana Transportes Rodoviários Eireli - ME, torna público que irá requerer ao IAP, a Licença Prévia para transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional, a ser implantada à Estrada do Ganchinho, 957, galpões 04 e 05, Umbará, município de Curitiba, estado do Paraná.

SÚMULA DE CONCESSÃO DE LICENÇADE OPERAÇÃO

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES POSITIVO LTDA., CNPJ nº 78.791.712/0003-25, torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba a Licença Ambiental de Operação, válida até 22/09/2015, para o teatro e centro de convenções, exposições e feiras situados na Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, Curitiba, Paraná.

Page 8: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014 | Pág. a8Justiça&DiREitO

Google não é obrigado a fazer censura prévia mas precisa coibir abusos

SuperIor TrIbunal De JuSTIça

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu em parte a recurso do Google e desobrigou o provedor de bloquear a criação de perfis falsos ou comunidades injuriosas com o nome do piloto Rubinho Barrichello. Em decisão unânime, a Terceira Turma entendeu que tal exigência traduziria uma espécie de censura prévia, cujo exercício não pode ser imposto ao Google.

O relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, destacou que o provedor

tem apenas a obrigação de disponibili-zar mecanismos para que os usuários denunciem conteúdos ofensivos e de providenciar a retirada nesses casos.

Na mesma decisão, a Turma con-firmou o dever de o Google indenizar Barrichello por danos morais. Em 2006, o piloto tomou conhecimento da existência de perfis falsos e comunida-des difamatórias na rede social Orkut. Ele notificou extrajudicialmente o Google para a sua retirada da internet, mas a resposta foi negativa – “com des-

prezo e descaso”, segundo contou.Em ação indenizatória, o piloto pe-

diu R$ 850 mil por danos morais, além da imediata retirada das informações da rede social, sob pena de multa.

ConDenaçãoA sentença julgou procedentes

os pedidos formulados e condenou o Google a excluir os perfis de usuários que se identificassem falsamente como Rubens Barrichello, bem como as comunidades ofensivas, sob pena de

multa diária de R$ 1 mil. Condenou ainda o provedor ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 850 mil, mais R$ 50 mil para cada um dos falsos perfis ou comuni-dades ofensivas constatados no curso do processo.

Na apelação, o Google alegou que seria tecnicamente inviável fazer fisca-lização prévia e controle de conteúdo capazes de impedir que os usuários inserissem outras referências ao nome do piloto. Pediu também a redução do

valor indenizatório, caso fosse mantida a condenação.

O Tribunal de Justiça de São Paulo apenas reduziu a indenização para R$ 200 mil, por entender que o valor ori-ginal era excessivo diante das circuns-tâncias do caso. Os perfis falsos foram retirados do ar 40 dias depois. O TJSP concluiu que a ilicitude de conduta do Google surgiu no momento em que, to-mada ciência dos perfis e comunidades difamatórios, não os retirou do ar sem justificativa.

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, destacou que o provedor tem apenas a obrigação de disponibilizar mecanismos para que os usuários denunciem conteúdos ofensivos e de providenciar a retirada nesses casos.

Para presidente do STJ, dados ressaltam necessidade de ampliar reformas no Judiciário

Justiça em Números

O presidente do Superior Tri-bunal de Justiça, Francisco Falcão, defendeu a aprovação de novas reformas no Poder Judiciário como um dos caminhos para resolver os problemas de congestionamento, lentidão e aumento progressivo das demandas judiciais no Brasil. O ministro comentou os dados do relatório Justiça em Números 2014 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado nesta terça-feira (23), o qual revelou que o número de processos baixados a cada ano pelos magistrados brasileiros cresceu 9,3% desde 2009, mas ainda é inferior à quantidade de casos novos que in-gressam anualmente na Justiça.

O número de processos em trâ-mite na Justiça brasileira chegou a 95,14 milhões em 2013. Desses, 66,8 milhões já estavam pendentes no início de 2013 e 28,3 milhões repre-sentam casos novos que ingressaram ao longo do ano.

O ministro defende a aprovação da PEC 209/12, que disciplina a análise da admissibilidade do recurso especial, avaliando dessa forma a relevância da questão federal a ser decidida. Com isso, segundo explicou, será necessário demonstrar que o caso ultrapassa interesses subjetivos.

Page 9: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014 | B1Política&rmc

AB Notícias

EMPREENDIMENTO NO NORTE

Já está em funcionamento em Londrina, um novo empreendimento da rede de hipermercados Muffato. Foram investidos R$ 25 milhões na es-trutura localizada na Avenida Dez de Dezembro. Ao todo, a unidade gerou mais de 450 vagas de empregos diretos e indiretos.

ALTO FATURAMENTOO faturamento de mi-croempreendedores de Tupãssi, oeste, teve alta de 81% em um ano. Os setores da indústria, comércio e prestação de serviços faturaram juntos em 2013, R$ 8 milhões. A cidade também teve recorde de formalização de em-presas com 400 novos empreendimentos.

CARRO X POPULAÇÃO

Nós últimos quatro anos, a quantidade de carros em Castro, na região dos Campos Ge-rais, aumentou mais do que o número de habitantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran-PR) de 2010 até julho de 2014, a população cresceu 5%, sendo que a frota aumentou em 25%.

NOS CAMPOS GERAIS

A empresa ‘Grano Puro’, irá investir R$ 9 milhões em Castro, Campos Gerais. O valor será aplicado na cons-trução de uma unidade de secagem e bene-ficiamento de grãos, localizada no Distrito Industrial Santo Anto-nio. As obras começam no mês de outubro sem previsão de término.

MOBILIDADE E CULTURA

Curitiba terá o primei-ro aplicativo brasileiro que une mobilidade urbana com atrações culturais. Batizado de ‘Catraca Livre’, o pro-grama traz opções de lazer disponíveis em tempo real com infor-mações atualizadas de horaem hora. Alémde filtros que selecionam atrações preferidas. O aplicativo é gratuito e já está disponível nas lojas das empresas Apple e Andróide.

MEIO AMBIENTE

Parte do Rio das Antas em Cascavel, oeste, será canalizado. O pro-jeto integra as obras do Banco Interamericano de Desenvolvimento

com investimento R$ 30 mil na primeira fase de construção da estru-tura. A canalização se iniciará entre as Ruas Recife e Presidente Ken-nedy com objetivo de evitar futuras erosões causadas pela passa-gem de água.

REDES SOCIAIS

O Brasil representa a quinta maior operação do twitter no mundo. Desde 2012 quando a empresa se instalou no país, o número de usuá-rios passou para 64,7%. Os assuntos mais co-mentados na rede social pelos brasileiros são sobre programação te-levisiva e informações de utilidade pública, como trânsito.

NOVA UNIDADE DE SAÚDE

Faxinal de São Pedro, norte paranaense, conta agora com uma nova unidade de saúde. Com investimento de R$ 400 mil, parceira entre município e governo estadual, o centro de saúde básica oferecerá atendimento clínico e odontológico à popula-ção da cidade, além de distritos vizinhos.

TIQUE NERVOSO

Tiques nervosos atin-gem uma em cada seis crianças no mundo. Os movimentos ou sons involuntários mais fre-qüentes são sacudir a cabeça, franzir a tes-ta, morder os lábios e arrancar pelos dos supercílios. Essas con-trações são dividas em dois graus: o simples que implica em um só músculo e o complexo que altera o funciona-mento de vários grupos musculares.

ESTRUTURA MUNICIPAL

Os municípios de Sub-sede e São Miguelzi-nho, oeste do Paraná, irão receber um inves-timento de R$ 300 mil no setor de esporte e lazer. Através de recur-sos próprios da prefei-tura, será realizada a reforma de dois ginásios em escolas das cidades para utilização em cam-peonatos esportivos e eventos sociais.

AB NotíciasGIRO PELO PARANÁ

Asfalto na rua Cerro Azul integrará bairros do município

COLOmbO

Obras incluem ações de drenagem, paisagismo, sinalização e alargamento da via que irão melhorar o fluxo de trânsito na região

Nova pavimentação beneficiará moradores, comércios e empresas dos bairros Guaraituba, Paloma e Belo Rincão

A Prefeitura Municipal de Co-lombo, através da secretaria

de Obras e Viação, iniciou mais uma obra no município. Trata-se da pavimentação da rua Cerro Azul, que beneficiará moradores, comércios e empresas dos bairros Paloma, Guaraituba, Belo Rincão e localidades próximas.

O asfalto da rua Cerro Azul

está sendo realizado em parceria com a secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e con-templa obras de drenagem, pai-sagismo, sinalização (horizontal e vertical). Além do alargamento da rua, que passa a ter 12 metros, facilitando o fluxo dos veículos.

No total serão 2.663,40 me-tros de pavimentação, incluindo

as interligações com as ruas: Teixeira Soares, Leonidas Alberti, Nossa Senhora de Fátima e Gene-ral Carneiro. “Este asfalto, nesta que é uma importante rua para o município, vai promover o de-senvolvimento social e econômico da região”, pontuou a Prefeita Beti Pavin.

A previsão é que a obra seja

finalizada no primeiro semestre de 2015. Segundo o secretário de Obras e Viação, Rubens Cardoso, a nova pavimentação constituirá uma via de integração entre a BR 116 e os bairros do municí-pio. “Trata-se de uma grande contribuição para melhorias nos deslocamentos, visando a melhor distribuição do trânsito”, afirma.

ARAUCáRIA

Município realiza o Fórum Municipalem Defesa da Escola Pública 2014

Com público de aproxima-damente 300 pessoas (entre professores, atendentes infantis, diretores e pedagogos), Araucária realizou o Fórum Municipal em Defesa da Escola Pública 2014 en-tre os dias 25 e 27 de setembro. As atividades do Fórum ocorreram no Salão da Igreja do Perpétuo Socorro e em mais cinco locais do município. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SMED), foi parceira no evento que tem caráter pro-positivo para as políticas públicas educacionais.

O tema do evento este ano foi “Formação, Políticas e Práticas na Educação Infantil: um olhar sobre a realidade de Araucá-ria”. Na solenidade de abertura, na noite da última quinta-feira (25), a secretária municipal de Educação Janete Maria Miotto Schiontek lembrou que o Fórum é uma conquista dos profissionais da Educação incentivados pela realização do Fórum Estadual

e que representa um espaço de conflitos, posicionamentos, lei-tura da realidade e de diferentes pontos de vista.

A secretária também falou so-bre os desafios postos à Educação de Araucária e apresentou o pano-rama atual em relação aos projetos de construções de novos CMEIs e Pré-Escolas e a garantia de atenção especial para com a Educação In-fantil no município. Além da fala de autoridades, a abertura do evento contou com apresentação cultural de alunos do CMEI Califórnia e palestra com professora Ângela Coutinho (UFPR).

Para Andrea Voronkoff, repre-sentante da SMED na organização do evento, “os debates foram muito proveitosos e contaram com a rica contribuição de professores da Universidade Federal do Paraná, da Universidade de São Paulo e de Santa Catarina”.

Na sexta-feira (26) foi a vez dos grupos de trabalho com temas diversos: “Formação e Profissio-

O tema deste ano foi “Formação, Políticas e Práticas na Educação Infantil: um olhar sobre a realidade de Araucária”

nalização na Educação Infantil” (no Salão da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro), “Organi-zação do Trabalho Pedagógico” (no Anfiteatro Complexo Lucy Machado), “Marcos Legais e Políticas Públicas na Educação Infantil” (Plenário da Câmara), “Concepção de Infância” (no Plenarinho da Câmara), “Gestão

Democrática” (no Anfiteatro da Prefeitura) e “Educação e Rela-ções Etnicorraciais na Educação Infantil” (na Escola de Gestão).

O encerramento do Fórum Municipal em Defesa da Escola Pública 2014 ocorreu no sábado (27) com uma plenária no Salão da Igreja Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro.

Giliardi de Souza/SMED

SÃO JOSé DOS PINhAIS

Prefeito assina ordem de serviço paraconstrução do Armazém da Família

O prefeito de São José dos Pi-nhais, Luiz Carlos Setim, assinou na última quinta-feira (25) a Or-dem de Serviço para construção do Armazém da Família – um dos projetos mais esperados pela comunidade e que agora, através do Programa Avança da Prefei-tura começa a se concretizar. Em seu gabinete Setim reuniu os representantes da empresa STI, vencedora da licitação, e os secretários de Agricultura e Abas-tecimento, Daniella Setim, e de Viação e Obras Públicas, Leandro Rocha, e suas equipes.

“Essa é a uma obra que, ape-sar de estar localizada em uma área nobre e central, vai atender à população mais carente do mu-

nicípio. A sua localização foi esco-lhida por ser ao lado do Terminal Central, o que facilita o acesso de toda essa população. Apesar do prazo previsto em contrato, espero que a empreiteira consiga até entregar antes para podermos colocar logo em funcionamento o Armazém da Família”, salienta o prefeito.

O secretário Leandro Rocha apresentou os fiscais que acom-panharão a execução do projeto e salientou a importância da obra. “É um projeto muito aguardado pela comunidade, por isso diaria-mente teremos fiscais passando pela obra e acompanhando o seu andamento”. A secretária de Agri-cultura e Abastecimento também

enfatizou sobre a importância da obra para a comunidade. “A esti-mativa é que pelo novo Armazém da Família passem mais de 40 mil

pessoas/mês, um volume quatro vezes maior do que o antigo Ar-mazém registrava antes de ser fechado”.

Prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim,

assina Ordem de Serviço para

construção do Armazém da

Família

Page 10: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Curitiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014

GERAL | B3Diário Indústria&Comércio

Obras melhoram escoamento e previnem deslizamentosO pacote de obras, no valor de R$ 3,5 milhões, com recursos próprios daadministração municipal, prevê intervenções até o primeiro semestre de 2015

Panorama Polí[email protected] Washington

Vícios de origemA imprensa, cuja credibilidade o PT, desde a pas-

sagem de Franklin Martins pela Secom tenta denegrir, é responsável mais uma vez pela divulgação de um assunto da maior importância: a tentativa de Ministro do STF de intervir em favor da escolha de parentes, para promoção na carreira jurídica. Assunto a merecer a repulsa de todos, embora se saiba que o QI político e agora o jurídico, sempre tem mais força que o QI mental. O apadrinhamento que era comum na polí-tica brasileira, sempre se estendeu a todos os setores como agora se comprova. Inclusive nas campanhas que, como nesta, evitam uma renovação legítima dos quadros nas áreas dos executivos, legislativos e nos judiciários, como vem à baila. Diga-se de passagem que, o Judiciário, sempre caracterizado como uma caixa preta, tem trazido desde a postura do juiz Lalau, alguns maus exemplos. Nos vários níveis da adminis-tração pública brasileira, a prevalência dos mesmos DNAs sempre foi corriqueira. Nos níveis executivos e legislativos, desde o fim da ditadura, com a liberdade de imprensa retomada, as situações ficaram mais às claras. Até por que, mesmo com os defeitos conheci-dos, as ocupações de cargos ocorrem através eleições. No Judiciário, um defeito da democracia à brasileira, ascensões são obtidas por indicação. Um assunto a ser analisado em profundidade, para aproximar o nosso, dos melhores regimes democráticos praticados no mundo. Ao lado evidentemente, de inúmeras reformas que só povoam os noticiários, em época de eleição. Como agora! Pena que fiquem em palavras ao vento. Está na hora de exigirmos “compromissos” ao invés de “meras promessas eleitorais”.

Predadores em liberdadeAos de estômago mais sensível, recomenda-se fi-carem longe dos horários eleitorais e debates, neste período final de campa-nha. É quando os enca-puzados gênios do mal, presentes em todas elas, colocam seus instintos bestiais para fora. Com apoio dos candidatos, evidentemente, o que os transforma em coniven-tes. Sujeitos igualmente ao repúdio das pessoas de bem que, felizmente, ainda existem no país. É lamentável que o espaço oferecido pelo TSE, tenha tanto uso inadequado como o desta campa-nha. Melhor extingui-lo, para felicidade geral da Nação.

desmatamento ilegalO problema para a candi-data Marina Silva, única a apresentar proposta integral de governo, é ter de explicar algumas propostas. Os dois outros principais candidatos, malandramente, foram tocando em assuntos con-forme a conveniência do momento. Essa a razão de “o agronegócio” como revela o experiente Joa-quim Severino, de longa vivência na área, “estar cobrando dela uma mu-dança, preto no branco, da expressão ‘desmata-mento zero’”. Insistem, segundo Severino, que a substitua por “desmata-mento ‘ilegal’ zero”. imPostômetroNão é nada, não é nada, o impostômetro da Asso-ciação Comercial de São Paulo, instalado desde 2005 na fachada de seu prédio como incentivo ao contribuinte para cobrar do governo melhores serviços, registrou nesta madrugada de sexta-feira, 26, um aumento nos tri-

butos pagos pelos brasi-leiros: R$ 1,2 trilhão. Va-lor que só foi atingido em 2013, no dia 12 de outu-bro. Quanto às melhorias nos serviços, basta ouvir os programas da campa-nha governamental, para saber que “aconteceram em profusão”.

registroLeitor da coluna encami-nha comentário sobre o fato de o programa Bolsa Família, tão elogiado pelo governo por fornecer a pessoas desassistidas um mínimo de condições de sobrevivência, o que é válido, cometer o erro de só oferecer porta de en-trada. Entende ele, como talvez a maioria dos bra-sileiros pensantes, que, a inclusão só ocorrerá se igualmente se trabalhar oportunidades para os hoje beneficiários, com obrigatoriedade de es-colarização para os de-pendentes. A eternização criará apenas o acomoda-mento e eleitores cativos. Nisso as campanhas de-veriam focar.

dois PesosAlém das cenas para os comerciais de campanha, a fala da presidente Dilma na ONU, produziu outra situação. Ao criticar a ação dos “aliados” (hoje a quase unanimidade dos países) contra o Estado Islâmico, ela comprou a antipatia de muita gente horrorizada com os méto-dos exibidos em vídeo na Internet, quando da dego-la de jornalistas america-nos e do turista francês. A questão levantada: por que não, manifestação de repúdio pela atuação de Putin na guerra da Ucrânia, onde até avião civil, foi abatido por míssil russo! Ocorre que a Rússia, hoje cliente das carnes brasileiras, é vista agora como grande parceira!

CurItIba

Um conjunto de obras de dre-nagem - como contenção de

taludes instáveis em situação de risco para moradores e pedestres, além de perfilamento de canais de rios - está sendo realizado em várias regiões da cidade para melhor escoamento e vazão. O pa-cote de obras, no valor de R$ 3,5 milhões, com recursos próprios da administração municipal, prevê intervenções até o primeiro semestre de 2015.

Na Rua Dom Pedro I, no Água Verde, um talude instável devido a erosões acentuadas passa por processo de contenção. “Esse talude coloca a população em risco por causa da grande circu-lação de veículos e pedestres. Por isso, é uma obra importante para garantir a segurança dos mora-dores e da população em geral”, diz o diretor do Departamento de

Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Wilson Machado.

Moradora do bairro há mais de 50 anos, Sônia Meneguette Gomes, considera importante a realização da obra, pois, em dias de chuva, a Rua Dom Pedro I sofre com alaga-mentos. “Vai melhorar bastante, principalmente em dias de chuvas. É uma melhoria que esperávamos há muito tempo”, explica.

A comerciante Sônia Machado acredita que o movimento da rua deve aumentar, especialmente durante os dias de semana. “As pessoas vão se sentir mais segu-ras ao perceberem que existe a contenção. Sem isso, muita gente evita passar de carro por aqui por causa desse talude”, diz.

Outras duas obras solicitadas pela população estão na regio-nal Boa Vista: a contenção das

margens do córrego Estribo Ahú e a canalização em formato de “U” do rio Bacacheri Mirim. “O córrego Estribo Ahú encontra-se com seu leito natural ao longo da Rua Leonardo Krasinski, porém a infraestrutura de vias de aces-so ao longo das margens tinha sérios problemas erosivos. Agora estamos implantando proteção de margens para proporcionar estabilidade ao talude e dar se-gurança à via de acesso”, detalha diretor da Secretaria de Obras Públicas.

No Xaxim, devido ao grande fluxo das águas no Ribeirão dos Padilhas, houve desestabilização das margens, ocasionando as-soreamento do leito e processo erosivo próximo à ciclovia e pista de rolamento. Por conta disso, será feita a contenção e a reconsti-tuição das margens, para garantir

assim segurança aos moradores do entorno.

Rio BaRiguiJá no Rio Barigui, com o au-

mento da urbanização da bacia, foi feito um mapeamento das áreas alagadas e desenvolvido o projeto de perfilamento do canal para a melhoria do escoamento e vazão.

As obras que estão sendo executadas no trecho sul do Rio Barigui, na região da CIC, fazem parte de um projeto que, nos próximos três anos, será esten-dido para outras áreas da cidade para amenizar o problema das enchentes.

O projeto, com dois compo-nentes – drenagem e prevenção de riscos – conta com recursos do Município e do governo federal, e envolve recursos da ordem de R$ 798 milhões.

Obras de drenagem estão sendo realizado em várias regiões da cidade para melhor escoamento e vazão

em alta

Indicador de registro de inadimplentes em Curitiba acumula alta de 0,4% até agosto de 2014, diz SCPC

Dados do SCPC Boa Vista (Ser-viço Central de Proteção ao Crédi-to), cuja representante exclusiva no Paraná é a Associação Comercial do Paraná (ACP), indicam que a quantidade de novos registros de inadimplentes em Curitiba apon-tou alta de 0,4% na comparação do

resultado acumulado até agosto de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Na análise de longo prazo (obtida pela variação do resultado acumulado nos últimos 12 meses) houve redução de 0,4%, enquanto na comparação interanual o indica-dor foi 1,1% maior. Já na variação

mensal, o número de registros caiu 3,5%, descontados os efeitos sazonais.

O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quan-tidade de exclusões dos registros de inadimplentes – registrou queda de 3,3% na variação do

resultado acumulado no ano. Em 12 meses acumulados, o indicador aponta queda de 2,3%, já em relação ao mês de agosto de 2013 houve redução de 5,7%. Por fim, a recuperação de crédito caiu 6,8% na comparação mensal dos dados ajustados pelo fator sazonal.

meio ambiente

Jardim Botânico terá atividades em comemoração aos seus 23 anosO Jardim Botânico completa

23 anos neste mês de outubro e para comemorar a data serão realizadas várias atividades, en-tre esta terça-feira (30) e sábado (04), como palestras, minicursos, exposições e lançamentos de livros.

Quem for ao Jardim Botânico neste sábado (04) pela manhã en-contrará a trilha de preservação permanente, que normalmente é fechada, aberta ao público e com guias para acompanhar a visitação e participar de aulas de ioga e meditação. Dentro das co-memorações haverá o plantio de 60 árvores de espécies variadas características da floresta com Araucária.

“O Jardim Botânico é uma área protegida, constituída por coleções de plantas vivas, cienti-ficamente reconhecidas, organi-zadas e identificadas e tem como finalidade principal o estudo,

pesquisa e documentação da flora”, explica a diretora do de-partamento de produção vegetal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Érica Mielk.

Espaço público mais visitado da cidade, recebe, em média, um milhão de visitantes por ano. Além da estufa, que abriga espécies bo-tânicas de referência nacional, o jardim tem um bosque de preser-vação permanente com araucárias centenárias, além do Jardim De-monstrativo de Plantas Nativas e o

Jardim das Sensações. No Jardim Botânico também está localizado o Museu Botânico Municipal, que dispõe de espaço para exposições temporárias, auditório para even-tos e realiza pesquisas em seu Her-bário com biblioteca especializada para consulta no local.

Em junho deste ano, o local foi eleito pelo canal americano CNN para entrar em uma lista dos 20 mais belos do Brasil. “Contribui na preservação e conservação da natureza, para a educação am-

biental, na formação de espaços representativos da flora brasileira e ainda oferece uma alternativa de lazer e turismo para a popu-lação”, diz Érica.

HistóRiaO Jardim Botânico Francisca

Maria Garfunkel Rischbieter foi inaugurado em 5 de outubro de 1991. O nome oficial é uma ho-menagem à urbanista, uma das pioneiras no trabalho de planeja-mento urbano de Curitiba.

O Jardim Botânico Francisca Maria Garfunkel Rischbieter foi inaugurado em 5 de outubro de 1991. O nome oficial é uma homenagem à urbanista, uma das pioneiras no trabalho de planejamento urbano de Curitiba

Cesar Brustolin/SMCS

Área de ocupação irregular dá lugar a parque

A auxiliar de serviços ge-rais Ivanilda Lopes de Campos, de 40 anos, voltou na semana passada ao local onde viveu di-ficuldades para criar seus seis filhos – a Vila Nova Barigui, na CIC. Encontrou um cená-rio totalmente diferente da época em que ali morava. Os precários barracos de madeira onde viviam amontoadas 220 famílias deram lugar a can-chas esportivas, parquinhos infantis, academia ao ar livre,

pista de skate, bicicletários e áreas de estar.

A implantação do Parque Mané Garrincha, inaugurado pela Prefeitura de Curitiba no dia 21 de setembro, é resultado de um trabalho que começou com a atuação da Companhia de Habitação Popular de Curi-tiba (Cohab), que entre 2009 e 2010 efetuou o reassentamento das 220 famílias que habitavam irregularmente o local, nas mar-gens do Rio Barigui.

Page 11: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, terça-feira, 30 de setembro de 2014 | b4

DIVERSÃO&[email protected]

Adélia Maria Lopes

Nem te Conto!Livros em dia

1-O marato-nista Marcelo Alves, único brasileiro que enfrentou duas das provas de corrida mais extremas do mundo, lança nesta terça dia 30, o livro Ex-tremos. Será na

Livraria Cultura/Shopping Curitiba, às 19h, e vai contar com uma palestra. Foi em 2011 que Marcelo começou a correr com comprometimento profissional. Em três anos acumula quatro das principais provas de maior dificuldade: Ice Marathon, na Antártida, North Pole Marathon, a mais fria, Everest e a Jungle Marathon, na Amazônia, considerada pelo canal de tevê CNN como a mais difícil de todas.2- Clarissa Grassi, pesquisadora e presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, lança o Guia de Visitação ao Cemitério Municipal São Francisco de Paula – Arte e Me-mória no Espaço Urbano, nesta terça-feira 30, às 19h30, na Caixa Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 280). Viabilizado por lei cultural, com incentivo da CEF e da Serra Verde Ex-press, o livros discorre sobre o cemitério fundado em 1854, reunindo dados ligados à arte tumular, arquitetura, geologia, personagens e história.3-Nesta quarta-feira 1º comemora-se o Dia Internacio-

nal da Música e a Editora FTD sugere para as crianças leitura da coleção Mú-sica Clássica em Cena, formada pelos libretos do balé O Lago dos Cisnes e das óperas Aída, La Traviata e A Flauta Mágica.4- Com mais de seis bilhões de cópias distribuídas em todos os países, a Bíblia ocupa o primeiro lugar entre os livros mais vendidos do mundo, há 50 anos. E a editora Ave-Maria, a que mais vende bíblias católicas no Brasil, avisa: estamos no mês da Bíblia. Isso porque 30 de setembro é dia de São Jerônimo (340-420), tradutor da Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim. No Brasil, a Bíblia Ave-Maria chegou a sua 206ª edição em 55 anos em 2014. E encontra-se agora também em versão digital.5-O livro Lei Anticorrupção – Comentários à Lei 12.846/2013, lançado nessa segunda-feira na Livraria da Vila, está à venda nas principais livrarias de todo o país. Editado pela Revista dos Tribunais, a obra é a primeira no seu formato e foi produzida por três autores paranaenses, os procuradores José Anacleto Abduch Santos e Mateus Bertoncini e o advogado Ubirajara Costódio Filho.6- A Cia das Letras lança, nesta sexta dia 3, edição especial das últimas páginas escritas por José Saramago, Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas. Junto, ensaios de Roberto Saviano, Fernando Gómez Aguilera e Luiz Eduardo Soares.

Ao falecer, em junho de 2010, o escritor havia deixado um último projeto inconcluso em seu com-putador., com título retirado da obra Exortação da Guerra, de Gil Vicente. Conta a história de Artur Paz Semedo, um homem comum que trabalha numa fábrica de armas, sem nunca questionar as ordens de seus superiores nem se preocupar com a finalidade dos artigos fabricados na empresa. Porém, sua mulher é pacifista radical.

7- O Museu Alfredo Andersen (Rua Mateus Leme, 336) sedia a exposição Paul Garfunkel - Imagens do Brasil, com 80 obras, para comemorar o lan-çamento do livro que reúne em um único volume dois álbuns editados em 1958 e 1962, em que o artista (1900-1981) relata suas viagens. Vernissage nesta sexta dia 3, das 19h30 às 22h. Patrocínio do Grupo Po-sitivo e da Fundação Cultural de Curitiba e realização da iD Editora Cultural.

DREAM THEATER EM CURITIBA

A banda norte-americana Dream Theater, no país com a turnê Along for the Ride Tour, faz show

nesta quinta-feira no Curitiba Master Hall. A primeira apresentação é em Porto Alegre, nesta terça, e depois segue para São Paulo (dia 4), Rio de Janeiro (5), Brasí-lia (7), Recife (10) e Ceará (11). A banda já passou pela Europa e, antes dos shows no Brasil, Santiago do Chile e Buenos Aires estiveram no roteiro.

O repertório dos metaleiros John Petrucci, John Myung, James LaBrie, Jordan Rudess e Mike Mangini visa promover o novo álbum, mas inclui

também canções de discos anteriores. Afinal, eles são famosos também pelos longos shows – já che-garam a ficar mais de quatro horas no palco.

Com músicos sempre lembrados nas listas de melhores baixistas, guitarristas e bateristas, a banda de metal progressivo, criada em 1985, recebeu em 2012 sua primeira indicação ao Grammy, para a música On The Backs Of Angels.

Divirta-se: quinta dia 2, no Curitiba Master Hall, às 22h30. Abertura dos portões: 19h . Ingressos de 120 a 440 reais. Censura 16 anos. Realização Prime.

Numa promoção da Associação Colônia Chilena e Chilenos em Curitiba, o pianista Roberto Bravo, ex-aluno de Rudolf Lehmann, Claudio Arrau e Maria Curcio, realiza recital nesta terça-feira, na Capela Santa Maria. O progra-

ma demonstra a versatilidade do músico, pois reúne peças do italiano Benedetto Marcello, do alemão J.S. Bach, do polonês Frederic Chopin, do argentino Astor Piazzolla, dos chilenos Víctor Jara (1932-1973), Enrique Soro

(1884-1954) e Joakín Bello (1954) e dos cubanos Ernesto Lecuona (1895-1963) e Silvio Rodríguez (1946). Com várias premiações, Roberto Bravo tem tocado com importantes orquestras na Europa, EUA e Canadá. Mas

sua trajetória musical supera os limites do perfil de um pianista clássico, pois faz de sua arte um compromisso so-cial, ao tocar para públicos heterogêneos, pois, com seu trabalho, quer contribuir para uma sociedade mais justa.

Imperdível:às 19h30 desta terça-feira 30, no Espaço Cultural Capela Santa Maria.(Rua Conselheiro Laurindo, 273 ). Ingressos a 30 e 15 reais.

Capela recebe pianista chileno

Com texto e direção de Marcello dos Santos, a Cia Karagozwk estreia a peça infantil As Lendas do Fogo e da Lua, nesta quarta-feira 1º, no Teatro Cleon Jacques/Parque São Lourenço, onde fica até dia 19. Às quintas e sextas às 10h e 14h e sábados e domingo às 15h e 17h. Dedicado às crianças a partir dos sete anos de idade, as lendas indígenas são contadas através da técnica milenar do teatro de sombras. (Ingressos a 20 e 10 reais).

O fogo, a lua e a sombra

Pífanos na escolaO show Le Pifolé, produzido pela Parabolé

Educação e Cultura, será apresentado aos alunos da Escola Municipal Margarida Orso Dallagassa, no bairro Tatuquara. Serão quatro apresentações nesta terça dia 30. Dez escolas vão receber 40 apresentações do musical até novembro, através de lei cultural com patrocínio da Mondeléz Brasil. O espetáculo é inspirado na arte dos tocadores de pífanos, uma tradição nordestina.

Jogos Vorazes, um recorde

Com 1400 cinemas em todo o Brasil agendados, Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 estabelecerá, antes de sua es-treia, um recorde: o de maior lançamento na história de um filme no Brasil, superando A Saga Crepúsculo-Amanhecer Parte 2 (1300 salas). Mais de 20 milhões de fãs da ficção criada por Suzanne Collins na página nacional no Facebook já se preparam para entrar na fila. A venda de ingressos começa em 29 de outubro e a estreia mundial (antecipada no Brasil) será em 19 de no-vembro.

Page 12: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

ComércioCuritiba, setembro De 2014 - eDição esPeCiaL

INFORMAÇÃO. cONhecIMeNtO. INtelIgêNcIA. DeSDe 1976.

&IndústriaDIÁRIO

Aos 38 anos, o I&C mantém sua vocação de motivação empresarial

O Diário Indústria & Comércio completa 38 anos, cumprindo o seu papel de incentivador e motivador do empresariado paranaense. Vocação adquirida no seu início, que vem se fortalecendo a cada dia, como participante ativo do desenvolvimento de nosso Esta-do. Para o jornalista e empresário Odone Fortes Martins, único fundador de jornais tradicionais de Curitiba, que ainda preside

um jornal, o ponto crítico da história do jornal foi o Plano Real, mas superou e con-tinuou, apesar de outros de grande porte terem sucumbido. Nesse tempo, o Paraná evoluiu, industrializou-se e hoje mantém um crescimento acima da média brasileira, e o Indústria e Comércio se orgulha de fazer parte desse progresso. Veja mais sobre essa saga neste caderno.

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Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins

Reg.Prof. DRT/PR: 6993 [email protected]

Indústria&ComércioE X P E D I E N T E

Diretora ComercialJanete Machado de Lima

([email protected])Fone: 41 9977-88004

Gerente ComercialLuiz Machado de Lima

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Diretor de RedaçãoEliseu Tisato

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205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800

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Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba Fone: (41) 3322.1012

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Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

I&C chega aos 38 anos com vigor para renovaçõessempre atento às necessidades do seguimento econômico, vai além do jornal impresso, ou digital, promove eventos e destaques especiais

Odailson Elmar Spada *

O jornal (hoje Diário) Indús-tria & Comércio circulou pela primeira vez no dia 2 de

setembro de 1976 com a manchete da vinda da Volvo ao Paraná. O jornal veio para suprir a demanda de notícias e informações da área econômica, tendo como consu-midores empresários, executivos, profissionais liberais, área jurídica e instituições representativas e go-vernamentais.

A Volvo, instalada na recém-criada Cidade Industrial de Curi-tiba, foi o marco de uma revolução econômica do Paraná, como nunca dantes na história do Estado. Mu-danças que o paranaense soube administrar como ninguém, man-tendo sua tradição agropecuária e distribuindo suas indústrias pelo seu território. Não incorreu no mesmo erro de outros centros industriais do país, que concentra-ram suas indústrias ocasionando sérios transtornos urbanos.

Esse foi o momento que exigia uma comunicação mais ágil, direta e em linguajar, ou culturalmente, paranaense, para suprir as neces-

sidades estratégicas da crescente classe sociocultural decorrente da industrialização, que se formou no Paraná.

O Indústria & Comércio veio para colocar nas mãos dessa classe dirigente e dinâmica, informações econômicas, legais e do jeito para-naense de fazer negócios e política. Outros grupos de comunicação, vindo de fora do Estado, tentaram atingir essa classe, no Paraná, mas não deu muito certo.

Plano RealIsso pode se ver por ocasião da

implantação do Plano Real, em julho de 1994, quando outras pu-blicações foram escasseando, não superando a crise da inflação baixa e os juros mais altos do mundo. Aliás, se o fim da hiperinflação foi bom para os brasileiros, para os bancos foi uma “farra total”. Basta ver os dados de lucratividade das instituições financeiras no Brasil a partir daquela data, até hoje, para comprovar que elas estão entre os que mais se beneficiaram das mu-danças na economia do país.

Para o empresário Odone For-tes Martins, único fundador de

jornais tradicionais de Curitiba, que ainda preside o jornal, a crise foi superada porque o Indústria & Comércio foi constituído como uma empresa simples de médio para grande porte, sem muito aporte de recursos externos. Logo estava a postos para acompanhar o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. A partir daí tem sido um marco no registro do pro-gresso e usando de sua influência nas causa nobres de fomento do Estado.

Essa influência pode ser vista na campanha iniciada no ano pas-sado de incentivar empresários, executivos e autoridades políticas na busca de um PIB mais vigoroso, pois “há uma boa chance de chegar a quarta posição no ranking nacional, alcançando o Rio Grande do Sul. Em breve chegaremos lá”, afirma Odone como o entusiasmo entu-siasmos que lhe é peculiar ao falar das causas paranistas. “Basta haver a consolidação das indústrias que estão sendo implantadas no Paraná nos últimos anos”, conclui.

IncentIvo e motIvação

Odone destaca ainda o papel do jornal como incentivador e motivador do empresariado pa-ranaense. Vocação adquirida no seu início, há 38 anos, que vem se fortalecendo a cada dia, como participante ativo do desenvolvi-mento de nosso Estado.

O jornal também se notabilizou como um formador de profissio-nais. Boa parte dos jornalistas em postos chave da comunicação pa-ranaense passaram pelo Indústria & Comércio e legaram um legado da vido profissional. Afinal os recursos não são muitos e exigem do jornalista uma boa dose de criatividade.

Eis alguns dos que passaram pela redação do jornal no decor-rer de sua história. Na primeira fase: Fábio Campana, Elza Do-makoski, Paulo Roberto Marins (prêmio Esso de jornalismo, pelo então jornal Diário do Paraná), o editor-chefe Valmor Marcelino e o diagramador Renam. Posterior-mente incorporaram-se à redação destacados jornalistas, tais como Aroldo Murá G. Haygert, David Campos, Jaime Lechinski, Maí Nascimento, Bernardo Bitencourt, Airton Baptista, Aderbal Fortes, Carlos Alberto Pessoa, Celso Nas-cimento, Rafael de Lala, Mirian Gasparin, Marta Feldens, Tomás

Barreiros, entre outros.Qual o segredo do sucesso do

Indústria & Comércio entre os executivos e empresários que atuavam e continuam atuando no Paraná? “Foi a distinção entre o noticiário comum geral, área dominada por outros grupos maiores e mais bem aparelhados, do específico com ênfase na área da economia. Ele destacava em-presários e empresas onde, seus negócios, suas opiniões, passaram a virar notícia, papel que con-tinuam exercendo. Resgatava a importância do empresariado na vida do Estado era seu principal compromisso”, responde Odone.

Na atualidade, o jornal pre-cisa ir muito além das reporta-gens impressas. Se ajusta entre o mundo digital e o mundo impresso, e acrescenta planos e ações em eventos com o ob-jetivo de agradecer e mobilizar personalidades e empresas que contribuiem decisivamente para o desenvolvimento no Estado. Odone afirma que “continuamos na vanguarda de uma série de iniciativas, que são marcas do I&C”. As mais conhecidas são:

- Prêmio Maiores Contri-buintes do ICMS, em conjunto com o Governo do Estado, Se-cretaria de Estado da Fazenda e FECOMÉRCIO (Federação do

Comércio do Estado do Paraná), que retrata o trabalho expressivo as dimensões econômicas e em-presariais deste Estado.

- Prêmio Maiores Exporta-dores do Paraná, com apoio do Secex, Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior.

- Café das Nações. Evento que reúne cônsules que atuam no Paraná. O evento, que ocorre di-versas vezes ao ano, destacando datas especiais de países amigos. É realizado em conjunto com a Sociedade do Corpo Consular do Paraná.

- Destaque especial à perso-nalidade AECIC (prêmio criado pela AECIC), com apoio da Asso-ciação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba.

- Destaque especial ao aniver-sário das empresas que fazem a diferença no Paraná.

- Destaque a empresários, executivos e personalidades que se sobressaem na vida econômi-co-social paranaense.

Para o fundador do jornal, o Indústria & Comércio “avança de forma criteriosa e conscien-te, buscando novos leitores e renovando o crescimento no mercado.”

Além do impresso

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Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

Ponto de Vistaa economia paranaense: do ouro à indústria, passando pelo ‘ouro verde’A economia paranaense teve

seu início quando uma gran-de área aurífera foi desco-

berta na região do Estado. Durante anos, essa foi a base de uma eco-nomia que só foi se modificar com a descoberta das Minas Gerais, o que fez com que o ouro do Paraná perdesse sua importância. Com isso, as famílias possuidoras de terras passaram a dedicar-se à criação de gado.

Mais de um século depois, a erva-mate proporcionou uma nova fonte de renda para os detentores do poder. Porém, foi nos fins do século XIX que o setor econômico do estado teve sua grande expan-são, decorrente do rápido desen-volvimento da cultura de café. A partir do século XX, foram criadas muitas empresas agrícolas e houve um grande investimento de capital estrangeiro no Estado, fazendo com que o processo de concentração de renda e da propriedade de terras acelerasse.

Atualmente, a economia do Paraná ocupa o quinto lugar em desenvolvimento no país, ficando atrás dos estados do Rio de Janei-ro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além de participar com cerca de 6% do PIB nacional e basear-se principalmente na agricultura e na indústria. Embora ainda tenha uma economia eminen-temente agrícola, o estado continua atraindo investimentos externos que alavancam cada vez mais o setor industrial, principalmente no polo automotivo.

Outras fontes que também são geradoras de renda no estado são os setores de transporte, as hidre-létricas, o turismo, a área minera-dora, e a extração da madeira, que

contribui de forma significativa na economia paranaense.

O setor de serviços exerce grande influência na economia do Paraná. Ele é responsável por 62,7% do PIB do Estado. Logo depois, aparecem o setor industrial, com 29,1%, e o setor de agropecuária, responsável por 8,2%. Embora tenha menor importância, quando relacionada com outros ramos de atividade, a agropecuária paranaense é repre-sentativa em termos econômicos, atingindo participação superior à registrada pelo setor primário em nível nacional.

Comparando-se aos municípios do estado, a região metropolitana de Curitiba ganha destaque.

Curitiba, Araucária e São José dos Pinhais respondem por, res-

pectivamente, 23,5%, 6,2% e 5,1% do PIB estadual, seguidas por Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa, Paranaguá, Cascavel e Guarapuava. Juntos, todos os ou-tros municípios do estado somam um PIB de 42,5%.

As exportações paranaenses também apresentam-se em expan-são. As maiores vendas externas são de soja, material de transportes e carne, entretanto, os principais pro-dutos estrangeiros adquiridos pelo Estado também são os materiais de transporte, os produtos químicos e derivados de petróleo. Argentina e China, com cerca de 10% das exportações cada, e Alemanha, com 8,5%, são os países que mais adquirem produtos paranaenses. Já os países que mais exportam para o

Paraná são a Nigéria, com 19,7% de participação, a China, com 9,7%, e a Argentina, com 9,5%.

Os principais indicadores econô-micos e sociais do Estado mostram um grau de urbanização de 81,4%, uma taxa de crescimento populacio-nal de 1,4% ao ano, PIB per capita de 10.724, e balança comercial de 77.127 milhões de dólares em 2009. A população economicamente ativa do Paraná (PEA) é de 5,8 milhões, e o índice de desenvolvimento humano apresenta uma evolução positiva, com 0,711, ocupando a 6° posição nacional.

Fonte: IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, com base em dados de 2013

As exportações paranaenses também apresentam-se em expansão. As maiores vendas externas são de soja, material de transportes e carne, entretanto, os principais produtos estrangeiros adquiridos pelo Estado também são os materiais de transporte, os produtos químicos e derivados de petróleo

A Estabilização Monetária, Vinte Anos DepoisGilmar Mendes Lourenço*

A moeda brasileira, o real, nascida em 1º de julho de 1994, completa 20 anos de existência absolutamente carente da viga mestra represen-tada por uma abrangente e consistente orientação macroeconômica e apoiada apenas em retórica e prática populistas, represadoras de um conjunto apreciável de problemas que, por certo, emitirá a fatura maior depois das eleições.

Não é segredo para ninguém que a aliança hegemônica de poder que administra a nação desde 2003, ao surfar nas ondas radicais produzidas pelas altas cotações das commodities em escala global, foi gradativa-mente abandonando o tripé da estabilização, aplicado a partir de 1999, formado por câmbio flutuante, superávits fiscais primários e metas de inflação, e, o que é pior, apostando todas as fichas na dupla CC (crédito e consumo do governo e das famílias), especialmente com o auge do pânico da crise internacional, em setembro de 2008.

Cumpre reconhecer que em boa parte de seu mandato, o presidente Lula logrou êxito na amenização da reprodução local dos movimentos extremistas presentes na América Latina; na manutenção e ampliação do núcleo ortodoxo do esforço de ajustamento de Fernando Henrique Cardoso (FHC); na inserção quase perfeita do País nas circunstâncias exógenas propícias; na intensificação e alargamento da inclusão social, implementada desde meados da década de 1990 e escorada no bolsa família, na valorização do salário mínimo e no avanço do emprego formal.

Conforme estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o número de miseráveis ou extremamente pobres (com renda per capita mensal inferior a R$ 70,0) recuou de 19,1 milhões de pessoas, em 1992, para 14,9 milhões, em 2002, e para 6,5 milhões em 2012.

Porém, do último trimestre de 2008 para cá o comportamento mudou, baseando-se em uma inadequada aplicação da doutrina keynesiana, pe-renizando programas anticíclicos. Mais que isso, desde 2011, o governo Dilma Rousseff alardeia o emprego de uma nova matriz econômica, am-parada em crédito oficial subsidiado e incentivos tributários para os “elei-tos do senhor” e pronunciado intervencionismo nas regras de operação e precificação de importantes atividades públicas e privadas, ensejando estrondosas perdas corporativas e sacrificando investimentos.

As apreensões, incertezas e patologias, manifestadas de forma cres-cente pelos mercados desde 2012, na forma de estagflação (negócios cadentes e inflação ascendente) e identificação de evidentes sinais de populismo redistributivista (distribuição de renda sem crescimento econômico), passaram a ser captadas integralmente pelas sondagens de opinião e devem constituir ingrediente decisivo na confecção de propostas durante a etapa eleitoral que está começando.

* Resumo de artigo de Gilmar Mendes Lourenço, economista, diretor-presidente do IPARDES.

Fonte: ANÁLISE CONJUNTURAL, v.36, n.5-6/maio/jun. 2014

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Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

Plano Real e o Sistema Financeiroa participação dos bancos no Plano real pode ser vista no artigo de Lázaro de mello brandão,publicado em 02/07/1998, na Gazeta mercantil. Hoje pode ser visto no portal da abbi

No momento em que o Plano Real comemorava o seu quarto aniversário, realiza-

va-se no Rio de Janeiro importante encontro, reunindo empresários e autoridades, para avaliar as con-quistas do presente e discutir as alternativas para o futuro. Como todos sabem, estes últimos quatro anos estão dando forma a um dos períodos mais fecundos da vida brasileira e, na moldura maior das nossas expectativas de futuro, teste-munham a nossa capacidade de dar respostas coerentes aos desafios.

No âmbito dos bancos, a transi-ção se deu ao longo de sucessivas etapas. Poderíamos dividi-la em dois marcos: antes e depois do Plano Real.

antes do Plano RealOs bancos não apresentavam

produtividade adequada. Embora exercessem o importante papel de proteger os ativos da população, de-pendiam excessivamente do “float” e dos ganhos inflacionários.

O ponto de partida para o ajuste foi o plano Cruzado, em 1986. A inflação foi alçada à condição de inimigo principal da sociedade. Os bancos concluíram que, mais cedo ou mais tarde, a tendência natural seria conviver com moeda estável.

Os esforços na busca da eficiên-cia se acentuaram, com os inves-timentos em automação. Também o sistema ajustou o quadro de funcionários a padrões adequados de produtividade.

dePoIs do Plano Real1994 - A inflação, que rondava

o patamar dos 2.700% em 1993, recuou para 910% ao longo do ano

de 1994 e, no segundo semestre daquele ano, portanto, depois da implementação do Plano Real, foi de 17%. As estatísticas mostram que a renda da população aumentou 20%, incorporando ao mercado massa considerável de consumido-res. Fiel à sua condição de legítimo agente financeiro, o sistema ban-cário mobilizou-se para atender às naturais demandas por crédito decorrentes do consumo.

1995 - O governo recorreu a fortes medidas monetárias. Evitou que se repetissem aqui turbulências como as que abalaram a economia mexicana, mas a contrapartida negativa foi a inadimplência. O volume de empréstimos totalizou R$ 242,5 bilhões, para uma inadim-plência de 5,66%.

1996 - A realidade era cada dia mais clara: os bancos que não administrassem com êxito as adver-sidades da conjuntura não sobrevi-veriam. O Proer, o Proes e o Raet indicavam, com nitidez, a direção de uma nova reorganização do sistema, com base em fusões, incorporações e aquisições, além da privatização no setor bancário estatal.

1997 - O choque da crise asiática veio interromper um saudável pro-cesso de recuperação. Novamente os juros aumentaram.

1998 - O traço em comum com os anos anteriores são as previsões de reduzidos índices de expansão da economia. Em torno de 2%, possivel-mente, embora a inflação continue em baixa, devendo fechar o ano em 4%. Os ganhos inflacionários represen-tam em média 0,5% das receitas - em 1993 representavam 26%. O reforço das receitas passou a ser traduzido pela maior objetividade da cobrança

das tarifas bancárias, irrelevantes no período inflacionário.

lIquIdações...Ao longo de todo o período pós-

Real, inúmeras instituições financeiras passaram por intervenção, regime de liquidação e ajustes. Os recursos inves-tidos pelo Proer somaram cerca de R$ 21 bilhões, equivalentes a 2,5% do PIB. Foi o menor custo de ajuste já realizado, em comparação com outros países onde ocorreram processos semelhan-tes: Chile, 19,6% do PIB; Argentina, 13%; e Venezuela, também 13%.

Seguramente, a melhor testemu-nha de que o sistema bancário e o governo agiram de forma correta foi a presteza com que os bancos vêm reagindo aos impasses da economia internacional. Igualmente se pode citar a trajetória de estabilidade da moeda, sem paralelo, se comparada a todas as outras tentativas anterio-res de superar o ciclo inflacionário. Mas os impasses do presente su-gerem que o Plano Real necessita fazer sua própria transição. Ou seja, equilibrar os mecanismos de política financeira e cambial com o aprofundamento das reformas fiscal e da Previdência.

(necessidade especificada em 1998, mas até hoje – 2014 – não implementada), partes da sua ar-quitetura, mas prioritárias desde o primeiro momento.

Não há dúvida de que o sistema, que já é sólido, se fortalecerá ainda mais. Contudo, o caminho a percor-rer será longo. Os anos de inflação ficaram para trás, mas continuamos nos guiando por regras que, na sua essência, são herdeiras daqueles anos de moeda instável e economia protegida.

PodeR aquIsItIvoO Plano Real motivou inquestio-

nável aumento do poder aquisitivo da população. Esse fato pode ser bastante amplificado, se levarmos em conta que o mercado de consu-mo brasileiro potencialmente é o quinto maior do mundo. E, no caso específico do mercado financeiro, é revelador o interesse de bancos internacionais. Um conceito que

pode e deve ser levado em conta é o mecanismo de reciprocidade entre os países.

Certamente, podemos dar todos esses e muitos novos passos à fren-te. A grande meta que vislumbro para o hoje e o amanhã é construir um modelo de convivência que se ajuste ao novo perfil da realidade econômica. É do conhecimento comum, por exemplo, que as re-

formas estruturais, por mais que avancem, não produzirão efeitos modernizadores antes do nascer do século 21. Mas a verdade é que o Brasil tem pressa. Não pode es-perar tanto para voltar a crescer a taxas que assegurem a necessária produção e circulação de riquezas a um país de dimensões continen-tais e com tamanhas exigências sociais.

Ao longo de todo o período pós-Real, inúmeras instituições financeiras passaram por intervenção, regime de liquidação e ajustes. Os recursos investidos pelo Proer somaram cerca de R$ 21 bilhões, equivalentes a 2,5% do PIB

Um tema, de crucial importância e também de grande atualidade, é a questão da redução das taxas dos recolhimentos compulsórios sobre os depósitos à vista das instituições financeiras. Nossa opinião é que essa iniciativa deveria ser imedia-tamente posta em prática.

Pelas seguintes razões: Eliminaria as desigualdades de

competição entre bancos privados

e bancos estatais, estes muitas vezes merecedores de tratamento diferenciado quando se encontram sobre intervenção. Seria um passo importante para elevar o estoque de capital à disposição da sociedade e, consequentemente, as taxas de investimentos. Aliada à redução da cunha fiscal, reduziria, sensi-velmente, os juros.

Todos sabem quão positivos seriam acontecimentos como esses

para a atividade econômica, em especial para a manutenção de postos de trabalho, a criação de novos empregos e a competitivi-dade dos nossos produtos.

Para o sistema bancário, tais avanços implicariam significativos ganhos de competitividade:

Criariam parâmetros impositi-vos adequados a este momento de abertura do mercado e crescente concorrência internacional.

JuRos baIxos...

Page 16: Diário Indústria & Comércio 30-09-2014

Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

PIB do Paraná chega a R$ 287 bi em 2013a estimativa é o iarDes, que também calcula a renda per capita em r$ 22,7 mil por ano

A economia paranaense é a quinta maior do País. O Estado responde atualmente por 5,98% do PIB nacio-nal, registrando uma renda per capita de R$ 22,7 mil em 2011, acima do valor de R$ 21,5 mil referente ao Brasil. Veja o gráfico:

O Paraná ocupa uma área de 199.880 km² e tem a sua população, de 10.444.526 habitantes, é formada por descendentes de várias etnias: poloneses, italianos, alemães, ucranianos, holandeses, espanhóis, japoneses e portugueses, e por imigrantes procedentes, em sua maioria, dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. O resumo está no gráfico a seguir.

Sua economia tem como segmento principal o co-mércio e serviços, mas, nos últimos anos a Indústria vem ocupando uma parcela importante da economia. A

agropecuária perdeu presença econômica, mas continua na tradição e pensamento do paranaense.

maIoRes economIas munIcIPaIsAs economias dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba estão entre as maiores do Estado. Em

razão do dinamismo da indústria e dos serviços, Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária são os municípios mais representativos no PIB do Paraná. No interior do Estado, Londrina e Maringá têm forte presença da agroindústria e dos serviços e, em Foz do Iguaçu, sobressaem as atividades ligadas ao turismo e à produção de energia elétrica. Já no litoral, Paranaguá se destaca pelas atividades ligadas ao Porto.

comÉRcIo exteRIoREm 2013, o Paraná res-

pondeu por 7,5% dos US$ 242 bilhões das exportações nacionais, ficando na quin-ta posição entre os estados

brasileiros. Nas importações, os maiores fornecedores de

bens ao Paraná foram China, Argentina, Estados Unidos e Alemanha, responsáveis por

US$ 8,2 bilhões em negócios com o Estado.

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Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

Com a crescente competitividade do mercado de trabalho, sempre ávido por novos talentos, já não basta ao profissional de hoje e do futuro apenas o

conhecimento parcial sobre a empresa em que atua. O nível de envolvimento com a ideia de negócio, produção ou serviço pressupõe a compreensão do todo, o enten-dimento completo do processo e do conceito próprio da organização.

Diante dessa constatação, o estágio de estudantes é o caminho para quebrar o distanciamento entre a formação acadêmica e as necessidades das empresas de terem em seus quadros colaboradores qualificados. O estágio é a porta de entrada para inclusão dos jovens no mercado de trabalho, ao mesmo tempo que oferece às empresas oportunidades de descobrirem novos talentos e treiná-los para que se tornem bons profissionais.

Nas últimas quatro décadas o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) acolheu e encami-nhou centenas de milhares de estudantes para fazer estágio nas empresas paranaenses. Só no último ano os estagiários receberam 380 mil bolsas-auxílio.das empresas contratan-tes, ajuda significativa que serve para custeio dos próprios estudos e, muitas vezes, de reforço na renda familiar.

Atualmente, o CIEE/PR mantém mais de 40 unidades operacionais em todas as regiões do Estado, administran-do cerca de 31 mil estagiários/mês para empresas privadas e de órgãos públicos conveniados

Além de estágio, o CIEE/PR disponibiliza o Programa Aprendiz e os Cursos Livres de Capacitação com a finali-dade de melhorar os níveis de conhecimentos e emprega-bilidade dos jovens, facilitando sua inclusão no mercado de trabalho. Os cursos de capacitação e cidadania estão abertos a estudantes, estagiários e pessoas da comunidade em geral que queiram adquirir ou reciclar conhecimentos. Esses cursos, todos gratuitos, são direcionados para as áreas profissionais com maior demanda pelas empresas, entre eles Informática, Administração, Oratória e Ciências Contábeis

“Os cursos livres de capacitação são um diferencial das ações sociais do CIEE/PR e beneficiam principalmente os estudantes de menor poder aquisitivo, preparando-os

para enfrentar os desafios em qualquer campo de prova, seja na época do estágio, da aprendizagem ou do futuro emprego. No ano passado, mais de 30 mil estudantes dos níveis médio, técnico e superior, participaram dos cursos que consideramos como um trabalho de grande responsabilidade social do CIEE/PR” – afirmou o seu presidente, Arwed Kirchgässner.

PRogRama aPRendIz Criado pelo CIEE/PR em 2006, o Programa Aprendiz

tem por objetivo auxiliar as empresas a cumprirem as exi-gências da Lei nº 10.097/2000, que estabelece cotas para contratações de jovens acima de 14 anos de idade, visando à capacitação dos jovens para o mercado de trabalho. .

Nos termos da legislação sobre aprendizagem, as em-presas são obrigadas a contratar um número de aprendizes equivalente a 5% ( no mínimo) e 15% (no máximo) dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.

Desde o início deste ano, o Departamento de Capaci-tação e Cidadania do CIEE/PR abriu 23 novas turmas com matrículas de 650 alunos nos municípios em que o programa já foi implantado, ou seja, Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Paranaguá e Maringá.

O curso de aprendizagem dura dois anos com aulas teóricas ministradas pela equipe do CIEE/PR e a prática nas empresas contratantes.

Entre as vantagens de contratar aprendizes, as empre-sas obtêm ganhos de imagem junto à sociedade, redução para apenas 2% no pagamento do FGTS, dispensa do Aviso Prévio remunerado nas rescisões e isenção da multa rescisória. As empresas parceiras do Projeto Aprendiz cumprem, ainda, importantes funções educacionais e de responsabilidade social, além de incorporarem novos con-tingentes de jovens que poderão agregar idéias criativas em seus quadros de pessoal.

As empresas interessadas na contratação de aprendizes ou estagiários podem procurar os escritórios do CIEE/PR nas localidades mencionadas ou conectar-se com o site www.cieepr.org.br

Estágio de estudantes, porta deentrada para o primeiro emprego

Cadastramento e encaminhamento de estudantes para estágio nas empresas parceiras..

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Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

O PIB do Paraná é maior que do Brasil no primeiro semestre de 2014Francisco José Gouveia de Castro *

Estimativas do Instituto Para-naense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPAR-

DES) indicam expansão de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no primeiro semestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior, bastante superior à taxa de 0,5% registrada pela eco-nomia do País, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto no Paraná o setor de serviços (que cresceu 4,0%) contri-buiu para o maior dinamismo da economia local, dado que a agricul-tura e a indústria recuaram -4,5% e -1,9%, respectivamente, no Brasil o comportamento foi determinado pela agricultura (1,2%) e serviços (1,1%), já que o segmento industrial recuou em -1,4%.

No indicador anualizado, acumu-lado em doze meses encerrados em junho de 2014, o incremento foi de 3,6% para o Paraná e de 1,4% para o Brasil. No Estado, o setor rural cresceu 6,4%, a indústria 1,0% e os serviços 4,4%. No quadro nacional, as performances foram de 1,1% para a agricultura, 0,5% para a indústria e 1,6% para os serviços.

No segundo trimestre de 2014, no confronto com igual período de 2013, o PIB paranaense apontou crescimento de 0,1%, frente ao recuo de -0,9% para o Brasil, com retração da agricultura (-4,3%) e indústria (-6,5%) e ascensão do setor de serviços (3,5%).

Um apanhado das apurações publicadas pelo IBGE permite

observar mais especificamente o comportamento dos principais in-dicadores de atividade da economia paranaense e brasileira ao longo do primeiro semestre deste ano, explicitando a aderência da varia-ção da renda nacional e regional ao conjunto de medidas de política econômica pouco eficazes adotada pelo governo central.

Na verdade, é correto admitir o visível enfraquecimento da eco-nomia brasileira, acoplado à lenta recuperação da economia mundial e, principalmente, à exacerbação das expectativas negativas do setor produtivo em relação ao futuro, resultante da opção da atual gestão econômica nacional pelo abando-no do tripé formado por metas de inflação, câmbio flutuante e saldos fiscais primários. Ao contrário, tem-se empregado predominantemente ações baseadas na forte expansão do gasto público, de custeio e de transferências, além da insistência em estímulos que já demonstraram ineficácia, como o relançamento de pacotes de reduções tributárias destinadas a algumas atividades fabris.

Tais medidas passaram a ofuscar as fontes de dinamismo da eco-nomia estadual, constituídas, nos anos recentes, pelas exportações do agronegócio – impulsionadas pelo incremento da demanda mundial por insumos agropecuários, an-corada no comércio de produtos básicos com a economia chinesa, e pela elevação das cotações das commodities – pela vitalidade do mercado de trabalho regional e pelas condições favoráveis para

o investimento do setor empresarial, fruto da mudança de postura da administração regional orientada claramente para o diálogo entre o setor público e a esfera produtiva.

A despeito daqueles fatores exógenos nega-

tivos, que vêm comprometendo as decisões dos agentes privados e públicos no âmbito do Estado, a economia paranaense registrou uma taxa de crescimento mais de três vezes superior à média nacional, no primeiro semestre de 2014.

* Francisco José Gouveia de Castro - Econo-mista, coordenador do Núcleo de Macroecono-mia e Conjuntura do IPARDES. Trecho do artigo publicado no boletim ANÁLISE CONJUNTU-RAL, v.36, n.7-8/jul./ago. 2014

Centro Universitário Internacional UNINTER - Portaria do MEC Nº 688, publicado no D.O.U. em 28 de maio de 2012.

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Indústria&comércioespecial de Aniversário | Setembro de 2014

Café das Nações Especial - Especial 38 anos

A Costa Rica é um país da América Central limitado a norte pela Ni-carágua, a leste pelo mar do Caribe, a sudeste pelo Panamá e a oeste pelo oceano Pacífico. É também costarriquenha a Ilha do Coco, no mesmo oceano. A capital é San José. Costa Rica é um dos países democráticos mais consolidados das Américas, e é o único país da América Latina incluso na lista das 22 democracias mais antigas do mundo.4 O país aboliu o exército no día 1 de dezembro de 1948, fato perpetuado na Constituição Política de 1949.5 6 7

Costa Rica ocupa o quinto lugar a nível mundial na classificação do

Índice de Desempenho Ambiental de 2012 e o primeiro lugar entre os países do continente americano.8 Na classificação do Índice de Compe-titividade em Viagens e Turismo de 2011 a Costa Rica ficou no 44º lugar em nível mundial e em segundo na América Latina, superado somente pelo México.9 Atualmente seu Índice de Desenvolvimento Humano é o sétimo melhor da América Latina e o segundo da América Central.10 Em 2010 o PNUD destacou que a Costa Rica está entre os poucos países que tem alcançado um maior desenvolvimento humano comparado com outros países ao mesmo nível de receita per capita.

República Costa Rica

economIaA economia da Costa Rica é dependente

do turismo, agricultura e exportações de produtos eletrônicos. A economia emergiu de uma recessão em 1997 e desde então mostra um crescimento forte. A localização da Costa Rica no istmo da América Central

dá-lhe um acesso fácil aos mercados norte-americanos, visto que se situa no mesmo fuso horário dos Estados Unidos centrais, e acesso direto por oceano à Europa e à Ásia. A economia tem melhorado significativa-mente na Costa Rica porque o governo im-plementou um plano de sete anos destinado

à expansão da indústria de alta tecnologia. Existem isenções fiscais para os investido-res que quiserem investir no país. Com o seu nível elevado de residentes formados, a Costa Rica é um local de investimento atraente. Várias empresas globais de alta tecnologia já se instalaram na área.

A Guatemala, oficialmente República da Guatemala, é um país da América Central, limitado a oeste e a norte pelo México, a leste pelo Belize, pelo Golfo das Honduras e pelas Honduras e a sul por El Salvador e pelo Oceano Pacífico. Sua capital é a Cidade da Guatemala, que também é seu maior e mais populoso centro urbano.

O país tem uma área de 108.889 km², sendo o terceiro maior do subcontinente, superado apenas por Nicarágua

e Honduras, respectivamente. A nação possui uma grande variedade de climas, devido ao seu terreno montanhoso que vai desde o nível do mar até 4.220 metros de altitude.6 Isso cria diversos ecossistemas no país, variando dos manguezais do Pacífico para as florestas altas das montanha. A abun-dância de áreas biologicamente significativas e exclusivas da Guatemala contribui para a classificação do país como um hotspot de biodiversidade.

República da Guatemala

economIaA economia da Guatemala baseia-se

predominantemente na agricultura. Um quarto do PIB, dois terços das exporta-ções e metade da força de trabalho do país

provém do campo.O presidente Arzu (1996-2000) traba-

lhou para implementar um programa de abertura comercial e para modernizar a política do país. Em 1996 foi assinado o

acordo de paz que pôs fim à guerra civil que durava há 36 anos.

A distribuição de riquezas do país é bastante desigual, com 46,3% da popula-ção abaixo da linha da pobreza (2010).7

República das HondurasHonduras, oficialmente República das Honduras, é um país

da América Central, limitado a norte pelo Golfo das Honduras, e a leste pelo Mar das Caraíbas (por onde possui fronteira marítima com o território colombiano de San Andrés e Providencia), a sul pela Nicarágua, pelo Golfo de Fonseca e por El Salvador e a oeste pela Guatemala. Sua capital é Tegucigalpa.

O país abrigou várias culturas indígenas importantes, mais notavelmente os Maias. Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a visitar as Islas de la Bahía, na costa do país, desem-barcando perto da atual cidade de Trujillo. Grande parte do país foi conquistado e colonizado pela Espanha no século XVI, que introduziu seu idioma, agora predominante, e muitos de

seus costumes. Foi organizada como uma província do Reino de Guatemala e teve três capitais: Trujillo, Comayagua e, a par-tir de 1880, Tegucigalpa, que permanece até hoje. Tornou-se independente em 15 de setembro de 1821 e foi uma república desde o fim do domínio espanhol. O território de Honduras é muito acidentado, formando-se por montanhas, planaltos, vales profundos e planícies extensas e férteis, atravessadas por rios navegáveis.4 Tudo isso contribui para a sua rica bio-diversidade.5 Estima-se que existam cerca de 8.000 espécies de plantas, 250 répteis e anfíbios, mais de 70.015 espécies de aves e 110 espécies de mamíferos, distribuídos em diferentes regiões ecológicas em Honduras.

Honduras é um dos países mais pobres e menos desenvolvidos das Américas. A agricultura é um ponto importante em sua economia, empregando quase dois

terços de sua mão de obra. Os principais produtos da pauta de exportações são: café, banana e camarão. Principais Seto-res na Composição do Produto Interno

Bruto: Agricultura: 12,8% / Indústria: 31,9% / Serviços: 55,3% Exportação: US$ 1,3 bilhão (2002) Pauta de exportação: café, bananas, camarões, lagostas, carne,

zinco e madeira Destino: Estados Uni-dos 69.5%, El Salvador 3%, Guatemala 2% (2002) Importação: US$ 2,7 bilhões (2002)

Pauta de importação: máquinas e equipamentos para transporte, matérias primas para indústria, produtos químicos, combustíveis e produtos alimentícios.

economIa

Chile, oficialmente República do Chile (em espanhol: Loudspeaker.svg República de Chile (ajuda·info)), é um país da América do Sul, que ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico. Faz fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. É um dos dois únicos países da América do Sul que não tem uma fronteira comum com o Brasil, além do Equador. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com um litoral que se estende por 6 435 quilômetros.4 O território chileno inclui alguns territórios ultramarinos, como o Arquipélago Juan Fer-nández, as Ilhas de Sala y Gómez, as Ilhas Desventuradas e a Ilha de

Páscoa, localizada na Polinésia. O Chile possui uma reivindicação de 1 250 000 quilômetros quadrados de território na Antártida.

O Chile possui um território incomum, com 4 300 quilômetros de comprimento e, em média, 175 quilômetros de largura, o que dá ao país um clima muito variado, indo do deserto mais seco do mundo — o Atacama — no norte do país, a um clima mediterrâ-neo no centro, até um clima alpino propenso a neve ao sul, com geleiras, fiordes e lagos.5 O deserto do norte chileno contém uma grande riqueza mineral, principalmente de cobre. Uma área re-lativamente pequena no centro chileno domina o país em termos de população e de recursos agrícolas. Esta área também é o centro

República do Chile

O Chile tem uma economia dinâmica e orientada para o mercado, caracterizada por um elevado nível de comércio exterior. Du-rante a década de 1990, a reputação do Chile como um modelo para a reforma econômica

foi reforçada quando o governo democrático de Patricio Aylwin aprofundou as reformas econômicas iniciadas pelo governo militar. A média de crescimento do PIB foi de 8% durante o período de 1991-1997, mas caiu para metade

desse nível em 1998, devido a políticas mone-tárias implementadas para manter o déficit em conta corrente em cheque e por causa dos ganhos de exportação mais baixos - o último produto da crise financeira asiática.

economIa

Alemanha (em alemão: Deutschland), oficialmente Repú-blica Federal da Alemanha, é um país localizado na Europa central. É limitado a norte pelo mar do Norte, Dinamarca e pelo mar Báltico, a leste pela Polônia e pela República Checa, a sul pela Áustria e pela Suíça e a oeste pela França, Luxem-burgo, Bélgica e Países Baixos. O território da Alemanha

abrange 357 021 quilômetros quadrados e é influenciado por um clima temperado sazonal. Com 81,8 milhões de habitantes em janeiro de 2010,3 o país tem a maior população entre os Estados membros da União Europeia e é também o lar da terceira maior população de migrantes internacionais em todo o mundo.

República Federal da Alemanha

A Alemanha é a maior economia da Europa, a terceira maior quando é considerado o PIB nominal e a quinta maior quando é considerada a Paridade do Poder de Compra.128 O crescimento de 2007 foi de 2,4%,129 Desde a revo-lução industrial o país tem sido criador, inovador e beneficiário de uma economia globalizada. A exportação de bens produ-

zidos na Alemanha é um dos principais fatores da riqueza alemã. A Alemanha é maior exportador mundial com 1,13 trilhões * U$ exportado em 2006 (países da Eurozona incluído) e gerou um supe-rávit comercial de 165 bilhões * €.130 O setor de serviços contribui com 70% do PIB, a indústria 29,1% e a agricultura 0,9%. A maioria dos produtos alemães

são em engenharia, especialmente au-tomóveis, máquinas, metais, e produtos químicos.68 A Alemanha é o maior pro-dutor de turbinas eólicas e tecnologia de energia solar do mundo.131 Algumas das maiores feiras de negócios internacionais são realizadas todos os anos em cidades alemãs como Hanôver, Frankfurt am Main e Berlim.

economIa