Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

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Publicações oficiais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A5 www. icnews.com.br Acesse a edição digital OPINIÃO COM OS QUEIROZ, UM POUCO DA HISTÓRIA DO PAíS Foi de toda diferente a noite que Luiz Fernan- do de Queiroz, empre- sário e editor da Bo- nijuris, recebeu, para jantar, uma centena de convidados para o lançamento do livro “Alexandre de Quei- roz, da estirpe baiana à família catrinense”. A obra é preciosidade, uma contriubuição à Genelogia Brasileira. Página B3 Aroldo Murá Registro Positivo Justiça homologa acordo de R$ 20 bi para reparação de desastre da Samarco A Samarco informou que a Justiça Federal homologou na quinta-feira o acordo com suas acionistas Vale e BHP Billiton, governo federal e governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. A Procuradoria-Geral do Espírito Santo também con- firmou a homologação. Assina- do no dia 2 de março, o acordo prevê medidas voltadas para reparação social, ambiental e econômica dos danos causados pelo rompimento de uma bar- ragem em Mariana (MG). O episódio, considerado a maior tragédia ambiental do país, devastou distritos e municípios, destruiu vege- tação nativa e poluiu a bacia do Rio Doce, além de causar 19 mortes. Na quinta-feira, completaram-se seis meses do desastre. Curitiba, segunda-Feira, 09 maio de 2016 | ano XLiX | edição nº 9538 | r$ 2,00 DESDE O ANO 1976, LíDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected] DILMA E TODAS AS MORDOMIAS Auxiliares diretos da presidente Dilma pro- curam alugar casa me- dindo ao menos 700 metros quadrados para instalar o pretendido “governo paralelo”. A equipe será paga com dinheiro público: está combinado que asses- sores já escolhidos por Dilma devem requerer à Comissão de Ética Pú- blica da Presidência da República o benefício de “quarentena”, du- rante a qual pretendem continuar recebendo os atuais salários. Página A3 Fábio Campana Jorge Yamawaki recebe condecoração do Japão No dia 29 de abril, o Governo do Japão anunciou 91 condecorados estrangeiros da “Condecoração Imperial de Primavera de 2016”, na qual o Senhor Jorge Yamawaki, Assessor de Relações Inter- nacionais (Assuntos Brasil- Japão) do gabinete do Prefeito Municipal de Curitiba, foi agraciado com a Medalha Imperial. O honorável Sr. Yamawaki, reconhecido pelas contribuições, de longa data, por promover o status social dos descendentes japone- ses, bem como, por ampliar o entendimento mútuo e a relação fraterna entre o Japão e o Brasil, receberá a Medalha da “Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata”. O Sr. Jorge Yama- waki promoveu, através do beisebol, o aumento de intercâmbios esportivos entre Japão-Brasil, bem como, através dos matsuri’s elevou o status social da comunidade japonesa. Jorge Yamawaki é Assessor de Relações Internacionais (Assuntos Brasil-Japão) do gabinete do Prefeito Municipal de Curitiba A alta de abril foi pressionada pelo aumento dos grupos alimentação e bebidas (alta de 1,09%), e saúde e cuidados pessoais, (variação de 2,33%) Economia B3 Inflação volta a subir, mas é menor do que em 2015 Com o resultado de abril, o IPCA passou a acumular, nos primeiros quatro meses do ano, alta de 3,25%, percentual inferior aos 4,56% registrados em igual período de 2015 Ambev abre fábrica no PR que soma investimento de R$ 848 mi Governador Beto Richa participou da inauguração da fábrica da Ambev em Ponta Grossa Geral A2 O projeto de lei enca- minhado ao Congresso Na- cional, pelo governo, com o reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda Pessoas Física (IRPF) a partir de 2017 prevê medidas com- pensatórias para a arreca- dação, como a incidência do imposto para heranças. Economia B3 No primeiro quadrimes- tre de 2016, as transferên- cias de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e de IPVA (Im- posto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) tiveram aumento de 26,8%. Geral A2 Governo quer tributação sobre herança para compensar reajuste no IR Repasses de ICMS e de IPVA do Estado aos municípios sobem 27%

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Publicações oficiais

Municípiode Fazenda Rio Grande

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Editais na Página 00 Publicação de mais de 01 edital na mesma página.

Editais nas Páginas 00 e 00 Publicação de mais de 01 edital em páginas distintas.

Editais na Página A5

www.icnews.com.br

Acesse a edição digital

OPINIÃO

COM OS QUEIROZ, UM POUCO DA HISTÓRIA DO PAíS

Foi de toda diferente a noite que Luiz Fernan-do de Queiroz, empre-sário e editor da Bo-nijuris, recebeu, para jantar, uma centena de convidados para o lançamento do livro “Alexandre de Quei-roz, da estirpe baiana à família catrinense”. A obra é preciosidade, uma contriubuição à Genelogia Brasileira.

Página B3

AroldoMurá

Registro PositivoJustiça homologa acordo de R$ 20 bi para reparação de desastre da Samarco

A Samarco informou que a Justiça Federal homologou na quinta-feira o acordo com suas acionistas Vale e BHP Billiton, governo federal e governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. A Procuradoria-Geral do Espírito Santo também con-firmou a homologação. Assina-do no dia 2 de março, o acordo prevê medidas voltadas para reparação social, ambiental e

econômica dos danos causados pelo rompimento de uma bar-ragem em Mariana (MG).

O episódio, considerado a maior tragédia ambiental do país, devastou distritos e municípios, destruiu vege-tação nativa e poluiu a bacia do Rio Doce, além de causar 19 mortes. Na quinta-feira, completaram-se seis meses do desastre.

Curitiba, segunda-Feira, 09 maio de 2016 | ano XLiX | edição nº 9538 | r$ 2,00

DESDE O ANO 1976, LíDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected]

DILMA E TODAS AS MORDOMIAS

Auxiliares diretos da presidente Dilma pro-curam alugar casa me-dindo ao menos 700 metros quadrados para instalar o pretendido “governo paralelo”. A equipe será paga com dinheiro público: está combinado que asses-sores já escolhidos por Dilma devem requerer à Comissão de Ética Pú-blica da Presidência da República o benefício de “quarentena”, du-rante a qual pretendem continuar recebendo os atuais salários.

Página A3

Fábio Campana

Jorge Yamawaki recebe condecoração do Japão

No dia 29 de abril, o Governo do Japão anunciou 91 condecorados estrangeiros da “Condecoração Imperial de Primavera de 2016”, na qual o Senhor Jorge Yamawaki, Assessor de Relações Inter-nacionais (Assuntos Brasil-Japão) do gabinete do Prefeito Municipal de Curitiba, foi agraciado com a Medalha Imperial. O honorável Sr. Yamawaki, reconhecido pelas contribuições, de longa data, por promover o status social

dos descendentes japone-ses, bem como, por ampliar o entendimento mútuo e a relação fraterna entre o Japão e o Brasil, receberá a Medalha da “Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata”.

O Sr. Jorge Yama-waki promoveu, através do beisebol, o aumento de intercâmbios esportivos entre Japão-Brasil, bem como, através dos matsuri’s elevou o status social da comunidade japonesa.

Jorge Yamawaki é Assessor de Relações Internacionais (Assuntos Brasil-Japão) do gabinete do Prefeito Municipal de Curitiba

A alta de abril foi pressionada pelo aumento dos grupos alimentação e bebidas (alta de 1,09%), e saúde e cuidados pessoais, (variação de 2,33%)

Economia B3

Inflação volta a subir, mas é menor do que em 2015Com o resultado de abril, o IPCA passou a acumular, nos primeiros quatro meses do ano, alta de 3,25%, percentual inferior aos 4,56% registrados em igual período de 2015

Ambev abre fábrica no PR que soma investimento de R$ 848 mi

Governador Beto Richa participou da inauguração da fábrica da Ambev em Ponta Grossa

Geral A2

O projeto de lei enca-minhado ao Congresso Na-cional, pelo governo, com o reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda Pessoas Física (IRPF) a partir de

2017 prevê medidas com-pensatórias para a arreca-dação, como a incidência do imposto para heranças.

Economia B3

No primeiro quadrimes-tre de 2016, as transferên-cias de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e de IPVA (Im-

posto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) tiveram aumento de 26,8%.

Geral A2

Governo quer tributação sobre herança para compensar reajuste no IR

Repasses de ICMS e de IPVA do Estado aos municípios sobem 27%

Page 2: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

O tempo segue instável no Estado. Não temos um sistema meteorológico bem organizado atuando no Sul do País, ou seja, não há indicativo de chuvas con-tínuas ou duradouras sobre o Paraná. Mas teremos um dia com bastante nuvens e com chuvas passagei-ras ocorrendo várias vezes ao dia. Nesta situação as temperaturas não se elevam tanto, apesar da condi-ção de abafamento aumentar durante à tarde.

Mín.: 14°Máx.: 22°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Drogas massacram a sociedadeO consumo de drogas não cria apenas problemas pa-

tológicos, ou seja, que precisam de tratamento médico, mas também dificuldades sociais, pois torna a socieda-de um ambiente perigoso onde traficantes e policiais travam uma guerra sem fim e sem vencedores. Evitar o uso desses produtos é dever de cada família, já que a infância e a adolescência são os momentos de vida em que a maioria dos usuários começa a ter contato com a droga. Uma educação baseada em bons princípios e bom caráter é essencial para mudar o trágico panorama em que a sociedade se encontra nesse assunto.

O tráfico de drogas é responsável por tiroteios sangrentos em milhares de regiões do país. Policiais e traficantes são mortos nesses conflitos, como no Rio de Janeiro, onde quase diariamente a Polícia Militar relata tiroteios com os criminosos. Numa situação recente, no dia 04 de maio, traficantes da favela do Muquiço atira-ram contra um carro do Exército nas proximidades de um conjunto habitacional, onde residem muitos integrantes do Exército. Para garantir a segurança em torno do con-domínio, uma patrulha com mais de 200 militares fez uma operação especial. Diante de tantas tragédias que as drogas provocam, toda a sociedade mundial precisa se engajar para inibir o uso delas.

Campanha maio amarelo é lançada em Sarandi

aSSoCiação ComerCial e induStrial de Campo mourão tem nova diretoria

Arte: Roque Sponholz..

O chefe da Casa Ci-vil, Valdir Rossoni, par-ticipou na quinta-feira da posse da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão. Paulo César Gomes é o novo pre-sidente da entidade, que tem mais de 1.200 associados. Ele assumiu no lugar de Newton dos Santos Leal. Na soleni-dade, Rossoni falou da importância da classe empresarial de Campo Mourão e região para o Paraná. Ele também ressaltou os resultados positivos do ajuste fis-cal feito pelo governo, destacando a ação de Beto Richa de antecipar medidas para evitar os efeitos da crise.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

O diretor-geral do Departamento de Trân-sito do Paraná, Marcos Traad, lançou na sexta-feira, em Sarandi, Região Noroeste do Estado, a campanha Maio Amare-lo de conscientização e educação no trânsito. “A melhor forma de evitar acidentes é a prevenção, o respeito aos demais motoristas e às leis. O Governo do Paraná tem investido massivamente em campanhas e ati-vidades educativas e cada um deve fazer sua parte”, destacou Traad. O evento reuniu alunos da rede municipal de en-sino de Sarandi, Polícia Militar, Polícia Rodoviá-ria Estadual e sociedade organizada.

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A2nacional Diário Indústria&Comércio

Segurança em DebateCel. R.R Jorge Costa Filho

SAIDINHA DE BANCOApesar de ser um crime que acon-

tece todos os dias, é sempre bom reforçar algumas dicas para quem sempre tem que ir ao banco para sacar dinheiro.

Hoje com a tecnologia disponível, o ideal é sempre usar o que temos a nossa disposição tais como: colocar o débito em conta corrente das contas que devem ser pagas mensalmente e sempre que possível ao efetuar paga-mentos, pagar com o cartão de Débito ou com cartão de Crédito.

Dessa forma evitamos ter que fi-car carregando dinheiro em espécie, pois em caso de um furto ou roubo, o cartão tem como ser cancelado, mas o dinheiro levado não tem como recuperar.

Outro cuidado para quem tem que ter ao sacar dinheiro, é sempre que possível pegar apenas o mínimo ne-cessário, pois é muito arriscado andar com muito dinheiro no bolso.

Os bancos sempre colocam os caixas eletrônicos na área externa do banco e nos horários fora do expe-diente bancário, os segurança só ficam do lado interno do banco e quem vai sacar o dinheiro está totalmente des-protegido e largado a própria sorte.

E se for roubado na saída do banco a vitima não tem nenhum seguro que lhe devolva o dinheiro, além do risco que corre até mesmo de ser morto por um marginal que sabe que a nossa le-gislação e nosso sistema penitenciário falido não irá fazer muita coisa para

que ele fique preso, e é essa sensação de impunidade que faz com que esse tipo de crime aumente a cada dia.

Assim, somente o cidadão toman-do o máximo de cuidado por conta própria é a única segurança que tem, pois não tem nada a esperar do Esta-do, pois nossa segurança pública não está dando conta nem de atender as ocorrências através da Polícia Militar, quiça fazer um trabalho de prevenção para cuidar do cidadão que está an-dando pela rua ou até mesmo em sua casa ou local de trabalho.

E nunca esqueçam prevenir é sem-pre o melhor remédio.

Para acessar outras dicas acesse www.coronelcosta.com.br

Ambev inaugura fábrica em Ponta GrossaEmpreendimento que é apoiado pelo Governo por meio do Paraná Competitivo, soma investimentos de R$ 848 milhões e gera 430 empregos diretos

INDÚSTRIA

O governador Beto Richa afir-mou na sexta-feira, durante a

inauguração da fábrica da Ambev em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que o Paraná tem um conjunto de elementos que o torna um ambiente propício para investimentos, mesmo neste mo-mento de incerteza da economia. “Aqui quem trabalha e produz tem nosso apoio”, afirmou.

Ele enalteceu o empreendi-mento da Ambev, que é apoiado pelo Governo do Estado por meio do Paraná Competitivo, soma investimentos de R$ 848 milhões e gera 430 empregos diretos. “É uma conquista para o Paraná este empreendimento, por ser um dos mais modernos do mundo, pelos empregos que cria e porque deve-rá atrair outras empresas satélites para a região”, disse Richa.

O apoio do governo estadual e da prefeitura de Ponta Grossa foram fundamentais para a Am-bev, segundo o seu presidente, Bernardo Pinto Paiva. “É muito bom confiar no poder público e saber que o retorno vai ocorrer.

A proatividade do governo soma muito nesse processo”, disse ele.

O governador afirmou que o Paraná vive hoje o maior ciclo de industrialização de sua história.

Isso é o resgate do nosso governo da confiança do setor produtivo, que estava parada, porque não havia programas qualificados para a atração de investimentos”, afirmou o governador. Só a Re-

gião dos Campos Gerais recebeu, desde 2011, mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados apoia-dos pelo programa Paraná Com-petitivo, com geração de mais de 15 mil empregos.

Governador Beto Richa participou da inauguração da fábrica da Ambev em Ponta Grossa

Repasses de ICMS e de IPVA do Estado aos municípios cresceram 27%

No primeiro quadrimestre de 2016, as transferências de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) feitas pelo Governo do Paraná aos municí-pios do Estado tiveram aumento de 26,8%.

Ao todo, os repasses aos mu-nicípios de janeiro a abril soma-ram R$ 3,38 bilhões. Em igual período do exercício anterior, as transferências somaram R$ 2,67 bilhões.

Apesar do cenário econômico, as transferências de ICMS tive-ram aumento de 8,3% no qua-

drimestre. Passaram de R$ 1,93 bilhão de janeiro a abril de 2015 para R$ 2,1 bilhões nos primeiros quatro meses de 2016.

No caso do IPVA, o aumento nos repasses foi de 75,6%. As transferências passaram de R$ 732,2 milhões no primeiro qua-drimestre do ano passado para R$

1,28 bilhão no atual exercício. O repasse de ICMS é feito

semanalmente e refere-se a 25% do que é arrecadado pelo Estado com o imposto. A transferência do IPVA é feita diariamente e os municípios ficam com a metade do valor pago pelos donos de veí-culos emplacados no local.

QuadrimeStre

Guarda Municipal de Curitiba qualifica oficiais com o programa Bom Retorno

A Guarda Municipal de Curiti-ba organizou na semana passada, no Parque Barigui, mais uma série de atividades práticas do programa Bom Retorno, estágio de qualifi-cação profissional para todos os guardas municipais previsto na lei federal nº 5.123/04.

Uma turma de 71 guardas municipais participou de diversas atividades práticas e palestras, com ações e temas pertinentes à carreira. Neste ano, a carga horária do programa é de cem horas/aula, divididas em 40 horas de atividades práticas e 60 horas de ensino à dis-

tância, que poderão ser realizadas durante todo o ano.

“O Bom Retorno, além de cumprir a legislação, que prevê o mínimo de 80 horas/aula ao ano de treinamento para os guardas, contribui para a integração das equipes e faz com que as informa-

ções cheguem a todos de forma coesa”, destaca Marcelo Boza Alves, supervisor da Guarda Municipal e gerente de ações comunitárias do programa Bom Retorno, que na sexta-feira ministrou palestra sobre direitos humanos para os guardas municipais presentes no Barigui.

SeGurança

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Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

Fábio [email protected]

Temer não está querendo montar um ministério, mas sim um posto de gasolina. Só tem gente da Lava-Jato.”

Silvio Costa, PTdoB, sobre os nomes do futuro ministério do vice.

Dilma e todas as mordomiasAuxiliares diretos da presidente Dilma procu-

ram alugar casa medindo ao menos 700 metros quadrados para instalar o pretendido “governo paralelo”. A equipe será paga com dinheiro públi-co: está combinado que assessores já escolhidos por Dilma devem requerer à Comissão de Ética Pública da Presidência da República o benefício de “quarentena”, durante a qual pretendem con-tinuar recebendo os atuais salários. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.Já se articula uma nova Comissão de Ética

Pública, tão logo Michel Temer assuma o governo, para abortar o esquema da “quarentena”.

Curiosamente, Dilma orientou sua turma a alugar casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília onde funcionaram seus comitês eleitorais. A úl-tima vez que a turma de Dilma alugou uma casa no Lago Sul, quem pagou a conta foi o empresário Benedito Oliveira, o Bené, hoje preso Dilma quer o “governo paralelo” ocupando espaços na “impren-sa golpista” para falar mal do eventual governo de Michel Temer.

Requião contra Cunha “A prisão de líder do governo no Senado abre prece-dente para a prisão de Eduardo Cunha, presidente da Câmara”, avalia Requião. Segundo ele, na época da prisão de Delcídio, o correligionário Eduardo Cunha também estava utilizado o cargo para dificultar as investigações de contas secretas na Suíça.

Veneri, do PTDevemos reconhecer, é necessária uma dose de coragem, outra de obstinação, para candidatar-se a uma majoritária em Curitiba pelo PT, grife que tira votos e mancha a reputação de qualquer polí-tico. Pois, pois, Tadeu Veneri, deputado estadual, deverá ser apresentado como candidato oficial do partido em reunião amanhã, que o PT organizou para tratar de sua participação na eleição munici-pal. O partido também definirá os pré-candidatos à Câmara Municipal.

Leprevost candidatoO deputado Ney Leprevost, pré-candidato do PSD a prefeito de Curitiba, não se cansa de responder à pergunta: o senhor vai mesmo ser candidato a prefeito? A dúvida, segundo Ney, é resultado de campanha permanente da oposição para disseminar entre as lideranças populares da cidade que ele não vai manter a candidatura, como forma de atacá-lo.

ConvencidoMunido de dados, pesquisas, programas e uma longa agenda na periferia, Leprevost considera a sua candidatura irreversível. Seus assessores acreditam que ele está ocupando, rapidamente, uma boa parcela dos que se sentem frustrados com a administração de Gustavo Fruet, mas pre-tendem votar em um nome que tenha o mesmo perfil original de Fruet.

Na linha de CunhaDois paranaenses figuram na linha sucessória de Eduardo Cunha, afastado da presidência da Câmara Federal. Bom lembrar que o deputado Waldir Maranhão, primeiro vice que assumiu a presidência, tem dificuldades para permanecer no posto depois do afastamento de Cunha. O próximo que deve assumir o cargo é o deputado federal Giacobo, do PR. No cargo de quarto-secretário está Alex Canziani, do PTB, que poderá assumir o cargo interinamente.

Osmar Serraglio, o da vezA designação do paranaense Osmar Serraglio para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, tida como vitória de Eduardo Cunha em seu empenho em driblar o processo ético, é mais um desafio na carreira do deputado de Umuarama. Aos que levantam suspeitas sobre o seu comporta-mento, Serraglio declara que não porá em risco a sua biografia, como se insinua.Com informações do Blog do Tupan.

ExemplarSerraglio teve comportamento exemplar e surpreen-dente pelo domínio de matéria jurídica no episódio do mensalão como relator da CPI, ao lado, é claro, de um procurador da República, Antonio Fernando de Souza, com formação jurídica no Paraná, e também do Delcídio do Amaral que a presidia.

CotadosAté agora, três nomes são os mais cotados para o Banco Central: Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú, embora hesite em deixar o banco, Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro e Mário Mesqui-

ta, ex-diretor do Banco Central.

CampeãoNovo levantamento feito entre apresentadores de televisão revela que o campeão da categoria é Fausto Silva, com cerca de R$ 5 milhões mensais (salário e merchandising). Em segundo, surge Gugu Liberato com R$ 3 milhões, seguido de Carlos Ratinho Massa com R$ 2 milhões. Ele é o maior faturamento do SBT. Afastado, Cunha perderá tudoDiante do ineditismo do afastamento do presi-dente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Direção Geral da Câmara já discute a retirada de direitos e regalias do peemedebista, como uso de residência oficial, segurança da Polícia Legislativa, suspensão de pagamento para assessores e corte de salário.“Tem coisas que aconteceram hoje que nunca aconteceram. Isso para nós é um fato novo, é uma situação inédita”, resumiu o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), ainda sob efeito da surpresa do afastamento.Técnicos da Casa que, com Cunha afastado por determinação do Supremo Tribunal Federal a Câmara terá apenas 512 deputados, uma vez que seu suplente não poderia ser chamado para ocu-par o mandato. Apesar de não poder exercer seus direitos parlamentares, o peemedebista continua com foro privilegiado. Querem voltarDois ex-ministros do governo Dilma Rousseff estão tentando negociar sua volta aos mesmos postos. Helder Barbalho, que deixou há dias a Secretária dos Portos, pode voltar ao mesmo car-go. Já a volta de Eduardo Braga à Pasta de Minas e Energia, pode ser mais complicada. A bancada peemedebista no Senado é contra.

Vende-seA Camargo Correa quer se capitalizar e voltar a seu core business. Estaria conversando com a irlandesa CRH para a venda de até seis de suas 16 fábricas de cimento, todas reunidas na Inter-Cement. O bloco somaria uma produção anual de quatro milhões de toneladas, ou seja, cerca de 25% da capacidade instalada da Camargo Correa. A área é uma das mais problemáticas do grupo devido a seu endividamento, estimado em 40% do passivo total do aglomerado, da ordem de R$ 16 bilhões.

Carta brancaMichel Temer deu carta branca a Henrique Mei-relles para escolher seus principais homens na Fazenda e até segunda-feira, dois dias antes da votação do processo de impeachment no Senado. Meirelles deve aprontar o plano de trabalho. Seu estilo é o mesmo da época do BC: ninguém fala sobre rumos da economia, só ele. Até o primeiro escalão é proibido de dar entrevista. Quem contra-riar, cai do cavalo antes mesmo de assumir.

O que ela querEm seus 180 dias de afastamento do cargo, Dilma Rousseff reivindica uma equipe de mais de 10 auxiliares, transporte aéreo e terrestre, seguro-saúde, salário total para ela e assessores, residir no Palácio da Alvorada e agentes de segurança. Em seus dias de afastamento, quando morava na Casa da Dinda, Fernando Collor tinha um assessor de imprensa, uma secretária, um ajudante de ordens, pessoal de limpeza e dois seguranças. As despesas corriam por conta do grupo de comunicação de sua família, em Alagoas.

O que ele queriaNa época, soube-se depois de todo aparato que Fernando Collor em seu afastamento, havia sido vetado: vinte assessores, helicóptero, dez carros oficiais, cinco motos, oito seguranças, passagens de graça para viagens nacionais e internacionais e apoio das embaixadas caso saísse do Brasil. Além de acesso à Granja do Torto.

Na casernaOs comandantes das Forças Armadas queriam um ministro militar, depois surgiu o nome de Raul Jungmann e agora, quem deverá assumir a Defesa será o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oli-veira, amigo pessoal do vice Michel Temer, antes cotado para a Justiça. Os militares estão irados com a possível nomeação. Quem assumir terá de encarar uma divida de R$ 16 bilhões do ministério, mais pagamentos atrasados a fornecedores.

O que ela querEm seus 180 dias de afastamento do cargo, Dilma Rousseff reivindica uma equipe de mais de 10 auxiliares, transporte aéreo e terrestre, seguro-saúde, salário total para ela e assessores, residir no Palácio da Alvorada e agentes de segurança. Em seus dias de afastamento, quando morava na Casa da Dinda, Fernando Collor tinha um assessor de imprensa, uma secretária, um ajudante de ordens, pessoal de limpeza e dois seguranças. As despesas corriam por conta do grupo de comunicação de sua família, em Alagoas.

CerimonialGilberto Carvalho, hoje na secretaria nacional do Sesi e que foi “os olhos de Lula no governo Dilma” (e nunca foi um dos favoritos da Chefe do Governo), está avisando que também descerá a rampa do Planalto ao lado da presidente. O ceri-monial desse ato, se é que se pode chamar dessa forma, está sendo organizado: ao lado de Dilma, na frente, estarão os ministros Jaques Wagner e Aloizio Mercadante, um de cada lado. Os demais virão atrás. Rei morto, rei postoTão logo souberam do afastamento de Eduardo Cunha, determinada na manhã desta quinta (5) pelo ministro Teori Zavascki, deputados do PP, PMDB, PTB, PSC e PSD começaram a articular sua substituição na presidência da Câmara. A prio-ridade do grupo, em reunião na liderança do PP, é afastar o “sucessor natural” Waldir Maranhão, vice-presidente, que se apressou em sentar-se na cadeira de Cunha. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.O primeiro vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que até já foi aliado de Eduardo Cunha, votou contra o impeachment. O regimento prevê eleição de membros da Mesa, se houver “vaga” até 30 de novembro. Não cita “afas-tamento”, como no caso de Cunha. Rogério Rosso (PSD-DF) está louco para ser o presidente-tampão da Câmara. É um especialista: foi governador-tampão de Brasília.

Recorde de candidatosA previsão dos partidos políticos é de que a eleição de 2016 terá um número recorde de candidatos a uma das 38 cadeiras da Câmara Municipal de Curitiba. Um levantamento preliminar do blog, levando em consideração os partidos que lançarão chapas puras, a capital paranaense poderá ter mais de 1.200 candidatos.

Sem aliançasAo contrário dos pleitos anteriores, a maioria das legendas não pretende fazer alianças na proporcio-nal, o que indica que a casa legislativa poderá al-cançar um número alto de renovação. podendo até mesmo chegar aos 50%. Dos 38 atuais vereadores, 10 podem não sair ou disputar cargos majoritários. Cinco nomes estão articulando disputar a prefeitu-ra ou vice: Professor Galdino (PSDB), Paulo Rink (PR), Aílton Araújo (PSC), Tiago Gevert (PSC) e Jorge Bernardi (Rede).

Querem voltarDois ex-ministros do governo Dilma Rousseff estão tentando negociar sua volta aos mesmos postos. Helder Barbalho, que deixou há dias a Secretária dos Portos, pode voltar ao mesmo car-go. Já a volta de Eduardo Braga à Pasta de Minas e Energia, pode ser mais complicada. A bancada peemedebista no Senado é contra.

Vende-seA Camargo Correa quer se capitalizar e voltar a seu core business. Estaria conversando com a irlandesa CRH para a venda de até seis de suas 16 fábricas de cimento, todas reunidas na Inter-Cement. O bloco somaria uma produção anual de quatro milhões de toneladas, ou seja, cerca de 25% da capacidade instalada da Camargo Correa. A área é uma das mais problemáticas do grupo

devido a seu endividamento, estimado em 40% do passivo total do aglomerado, da ordem de R$ 16 bilhões.

Carta brancaMichel Temer deu carta branca a Henrique Mei-relles para escolher seus principais homens na Fazenda e até segunda-feira, dois dias antes da votação do processo de impeachment no Senado. Meirelles deve aprontar o plano de trabalho. Seu estilo é o mesmo da época do BC: ninguém fala sobre rumos da economia, só ele. Até o primeiro escalão é proibido de dar entrevista. Quem contra-riar, cai do cavalo antes mesmo de assumir.

O que ele queriaNa época, soube-se depois de todo aparato que Fernando Collor em seu afastamento, havia sido vetado: vinte assessores, helicóptero, dez carros oficiais, cinco motos, oito seguranças, passagens de graça para viagens nacionais e internacionais e apoio das embaixadas caso saísse do Brasil. Além de acesso à Granja do Torto.

Na casernaOs comandantes das Forças Armadas queriam um ministro militar, depois surgiu o nome de Raul Jungmann e agora, quem deverá assumir a Defesa será o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oli-veira, amigo pessoal do vice Michel Temer, antes cotado para a Justiça. Os militares estão irados com a possível nomeação. Quem assumir terá de encarar uma divida de R$ 16 bilhões do ministério, mais pagamentos atrasados a fornecedores.

CerimonialGilberto Carvalho, hoje na secretaria nacional do Sesi e que foi “os olhos de Lula no governo Dilma” (e nunca foi um dos favoritos da Chefe do Governo), está avisando que também descerá a rampa do Planalto ao lado da presidente. O ceri-monial desse ato, se é que se pode chamar dessa forma, está sendo organizado: ao lado de Dilma, na frente, estarão os ministros Jaques Wagner e Aloizio Mercadante, um de cada lado. Os demais virão atrás.

Jogos: isençãoEnquanto o governo procura formas de equilibrar as contas, a estimativa de perda de receitas com as denuncias tributárias para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos atinge o montante de R$ 3,8 bi-lhões, segundo dados da Receita Federal. O TCU quer mais transparência nas informações. Quando se candidatou a sediar os Jogos Rio-2016, o país se comprometeu com uma série se responsabili-dades, entre as quais a isenção de tributos federais na entrada, saída e circulação de bens e serviços destinados à organização e realização dos Jogos.Avião da FABHá dias, Dilma queria saber se, em seu afastamen-to do governo, poderia usar o avião presidencial em seus deslocamentos. A legislação não permite. Contudo, dependendo da generosidade de Renan Calheiros, presidente do Senado, poderia, supos-tamente, se utilizar de avião da FAB.

AmeaçaA verdadeira novela protagonizada pelo PP de-pois do convite – e das exigências – ao médico Raul Cutait para o Ministério da Saúde, poderá provocar sequelas mais rapidamente do que se imagina. A cúpula peemedebista já sinaliza que o partido presidido por Ciro Nogueira poderá ficar sem o Ministério da Agricultura e a presidência da Caixa Econômica Federal.

Toma lá-dá-cáConvidada para a Controladoria-Geral da União, a ex-presidente do Supremo, Ellen Gracie, que ainda não se decidiu, poderá ser a primeira do bloco dos “notáveis” do ministério anunciado, há semanas, pelo vice-presidente Michel Temer. E essa quase promessa feita na época em que começaram as articulações de nomes para a Esplanada começa a ampliar a massa dos brasileiros que acredita que o esquema dos novos ministérios será o do tradicional toma lá-dá-cá.

Em nome da féEm meio a esse verdadeiro tsunami político e econômico que assola o Brasil, a presidente Dilma acaba de sancionar uma lei tornando 3 de março o Dia Nacional da Igreja O Brasil para Cristo. Um de seus assessores comentou que, nessa época, nunca é demais ter boas relações com os céus.

Rumo ao BrasilGaby Spanic, atriz venezuelana que é ídolo no Mé-xico, onde faz novelas ( entre outras, A Usurpadora e A Dona, exibidas à exaustão pelo SBT), poderá ser contratada pela Globo, muito provavelmente para a versão internacional da série SuperMax, o que ajudaria a impulsionar vendas no mercado latino. Outra hipótese seria sua participação no remake de Carinha de Anjo no SBT.

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Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A4nacional Diário Indústria&Comércio

EDSON OSValDO MElO | [email protected]

SUA APOSENTADORIA InComAgênciA de conteúdo

CLT chega aos 73 anos como o maior patrimônio dos trabalhadores

O mês de Maio marca a história de luta e conquistas dos trabalha-dores e trabalhadoras brasileiros. No Brasil, celebram-se em 2016 os 73 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que unifi-cou o conjunto de leis existentes no país e regulamentou as rela-ções individuais e coletivas do

trabalho. A CLT foi a conquista mais im-

portante dos trabalhadores, pois assegurou direitos como: jornada de trabalho máxima de oito horas diárias, descanso semanal remu-nerado, salário mínimo, férias, licença-maternidade, adicional noturno e indenização ao tra-

balhador dispensado sem justa causa, e no final da carreira, a justa aposentadoria, dentre outros direitos importantes.

Também foi a CLT que assegu-rou o direito à organização sindi-cal, que permite aos trabalhadores lutarem constantemente por me-lhorias de salário e condições de

trabalho. Para o ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social), mais do que um conjunto de leis, a CLT constitui um patri-mônio do trabalhador brasileiro.

“É o estado brasileiro norma-tizando, regulando o mercado de trabalho. A CLT garante padrões de remuneração, de qualidade

de trabalho, de direitos sobre a jornada de trabalho e de remune-rações. Estabelece equivalências entre gêneros, homens e mulhe-res, e assegura direitos. Seja na Constituição, seja por meio da organização sindical, constitui o patrimônio dos trabalhadores brasileiros”, destaca o ministro.

Carteira assinada

O eletricista de automóvel, César Augusto, 55 anos, conhece bem esses direitos. Ele conta que está com a carteira assinada há 28 anos, mas que já trabalhou por 10 como autônomo e, apesar de não ter havido problemas com a renda, sentiu falta dos benefícios que deixou de usufruir. “Quando a gente trabalha com carteira assinada tem muitas garantias, como a aposen-tadoria, uma das principais preocupações do trabalhador”, conta.

O dirigente da Central Única dos Trabalha-dores (CUT) Quintino Severo explica que a CLT ainda é o principal instrumento de proteção dos trabalhadores. “A CLT cumpre um papel im-portante e definidor nas relações trabalhistas no Brasil. Não fosse por ela, as condições de trabalho e sociais no Brasil seriam piores.”

A CLT passa por um momento delicado, com uma série de propostas que tramitam no Congresso Nacional e ameaçam as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Entre eles estão: o Projeto de Lei (PL) nº 4.193/2012,

que permite que os acordos negociados entre empresas e empregados, mesmo com intermediação sindical, tenham prevalência sobre a legislação trabalhista, fazendo com que haja a predomínio do negociado sobre o legislado; o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2015, que regulamenta a terceirização; e o PL 7.549/2014, que prevê o impedimento do trabalhador, quando demitido, de reclamar na Justiça do Trabalho.

O Secretário Especial do Trabalho, José Lopez Feijóo, afirma que a CLT é um marco de proteção legal, ampliada pela luta dos trabalhadores. Ele teme que as mudanças em debate coloquem em risco essas conquistas. “As conquistas históricas não podem retroceder. O receio é de que essas políticas sejam destruídas por propostas como a prevalência do negociado sobre o legislado e o processo de terceirização, que faz com que o emprego direto deixe de existir e enfraquece os direitos conquistados com muita luta”.

Conquista assegura direitos como a aposentadoria no final da carreira

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reunião de normas

A Consolidação das Leis Tra-balhista (CLT) instituída em 1º de maio de 1943, por meio do Decreto nº 5.452, pelo presidente Getúlio Vargas, que reuniu as leis do trabalho existentes até então.

A maior parte das leis que re-gularam as relações de trabalho começou a ser publicada nos anos 30, com a criação da carteira de trabalho, do Ministério do Traba-lho e a instituição da Justiça do Trabalho.

Logo depois, a CLT começou a passar pelas primeiras mudanças, como o reconhecimento do direito de greve, a aprovação do 13º salá-rio, em 1960, a proteção do traba-lhador rural e instituição do salário família e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Esses direitos foram ampliados

pela Constituição de 1988, com a limitação da jornada de trabalho a 44 horas semanais, a garantia de repouso semanal remunerado, a li-cença a maternidade de 120 dias e a criação da licença paternidade.

Nos últimos anos ocorreram novas mudanças, como a regula-mentação da contratação de pes-soas com deficiência e instituição de cotas nas empresas, em 1999; a indenização por danos moral e assédio praticado pelo emprega-dor contra seus empregados, em 2002; a regulamentação da con-tratação de aprendiz, em 2005; a lei de estágio, que regulamenta a contratação dos estagiários, em 2008; o aviso prévio proporcional, em 2011 e por fim a conquista das trabalhadoras domésticas, em 2013.

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Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A5 publicidade legalDiário Indústria&Comércio

J U Í Z O D E D I R E I T O D A S É T I M A V A R A C Í V E LCartório da 7ª. Vara Cível Drª. Kátya de Araújo Carollo – Escrivã

Av. Cândido de Abreu, 535 - 4º. andar Eduardo Mattana Carollo - E. Juramentado

Comarca de Curitiba - Estado do Paraná Patrícia Carla Gonçalves - E. Juramentada

HERDEIROS DO ESPÓLIO DE HERSILIA HONÓRIA PIMENTELEDITAL DE CITAÇÃO DOS RÉUS

MONTEIRO, ATRAVÉS DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, COM O PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS.

Edital de Citação dos Réus HERDEIROS DO ESPÓLIO DE HERSILIA HONÓRIA PIMENTEL, através de seu Representante Legal, atualmente em lugar incerto e não sabidoMONTEIRO , para

contestar, no prazo de 15 (quinze) dias, através de advogado, contados a partir do decurso do prazo do, a Ação , Edital PROCEDIMENTO ORDINÁRIO – DIVISÃO E DEMARCAÇÃO sob nº.

, sito na0058266-39.2012.8.16.0001, que tramita na 7ª. Vara Cível de Curitiba pelo sistema ProjudiAv. Cândido de Abreu, 535, 4°. andar, Fórum Cível, Centro Cívico, movida por RENATA MEDEIROS

e contra GUERRA AZEVEDO GELSON GERMANO AZEVEDO ESPÓLIO DE HERSILIA HONÓRIAPIMENTEL MONTEIRO, DOLENISE PIMENTEL MONTEIRO, LEONI CAROLINA PIMENTEL

e , que em síntese aduz o seguinte: MONTEIRO DA COSTA ANTONIO PAULO PIMENTEL MONTEIRO“Para a ação demarcação e divisão de imóvel constante do Lote n. 5.000- A-1, de forma regular, no ladopar da rua, medindo 26,02m de frente para a rua Fernando de Souza Costa; pelo lado direito de quem dareferida rua olha o imóvel, mede 43,57m confrontando com o eixo da linha de alta tensão da Copel, tendo13,90m na confluência da rua com a linha; no lado esquerdo mede 31,30m, confrontando com o lote5.000-A-2, fechando perímetro e perfazendo a área total de 1.290,92m². Indicação Fiscal n.87.232.015.000; mapas anexos; de inscrição imobiliária 85.225 da 6ª. CRI de Curitiba. Sendo o imóvelpertencente na ordem de 50% para os Autores e 50% dos Réus; contudo, vem sendo utilizado de formaexclusiva pelos réus; vetando o verdadeiro uso e gozo da propriedade dos Autores; pelo que, vem

requerer a divisão e demarcação do aludido terreno”. DESPACHO DE SEQUÊNCIA 264.1: “1.Compulsando os autos, verifica-se a dificuldade encontrar o endereço dos herdeiros do ESPÓLIO DEHERSILIA HONÓRIA PIMENTEL MONTEIRO, demonstrado que se encontram em local incerto ou nãosabido. 2. Sendo assim, defiro a citação via edital do Executado, conforme pleiteado no evento 262.1.Observem-se as prescrições legais quanto ao prazo, publicação e fixação do edital. Curitiba, 13 de

Outubro de 2015. (a) Carla Melissa Martins Tria - Juiz de Direito”. :ADVERTÊNCIA Presumem-severdadeiros os fatos articulados pelos autores se não contestado(s). E para que chegue ao conhecimentode todos e ninguém no futuro alegue ignorância, expedi o presente edital, que será publicado e afixado nolugar de costume (art. 232, II e III). Curitiba, aos 09 dias do mês de março do ano dois mil e dezesseis. EEu, (a) (Katya de Araújo Carollo) Escrivã, o fiz digitar. SOB MINUTA

CARLA MELISSA MARTINS TRIAJuíza de Direito Substituta

Assinado Digitalmente

Doc

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PROJUDI - Processo: 0058266-39.2012.8.16.0001 - Ref. mov. 278.1 - Assinado digitalmente por Carla Melissa Martins Tria:12725,

09/03/2016: EXPEDIÇÃO DE EDITAL/CITAÇÃO. Arq: Edital

SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇADE OPERAÇÃOGRÁFICA E EDITORA POSIGRAF LTDA., CNPJ nº 75.104.422/0008-82, torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, a renovação da Licença Ambiental de Operação do empreen-dimento situado na Rua Senador Accioly Filho, 431, Cidade Industrial, Curitiba, Paraná.

1º Ofício do registro Civil13º Tabelionato Leão

Bel. Ricardo Augusto de Leão - OficialTrav. Nestor de Castro, 271 - CEP 80.020-120 Centro - Curitiba - PR

EDITAL DE PROCLAMAS Faço saber que pretendem casar-se:1 - RODRIGO BRAVO LLORENTE e LICIA MARIA BREMER;2 - VIRMOND RICHARD DE LEMOS e BIANCA FERNANDA LEVORATTO.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA, 06 DE MAIO DE 2016

“MURALHA PARTICIPAÇÕES S/A”CNPJ Nº 04.075.689/0001-74

NIRE Nº 41300075891ATA DA DÉCIMA QUARTA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E ATA DA DÉCIMA

QUINTA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAREALIZADA EM 14 DE ABRIL DE 2016

01.FORMA: Lavrada nos termos do parágrafo primeiro do art. 130, da Lei 6.404/76.02.DATA, HORA E LOCAL: 14 de abril de 2016, às 11:30 horas, à Rua Holanda nº 719, HOLANDA CENTER B L 01 LOJAS ED - Unidade 11-A, 02º Andar, Bairro Boa Vista, Curitiba - Paraná.03.PUBLICAÇÕES: Anúncio de convocação feito através do Edital de Convocação publicado no Diário Ofi cial do Estado nos dias 08, 09 e 10 de março de 2016, às páginas 33, 39 e 36 respectivamente e no Jornal da Indústria e Comércio de Curitiba nos dias 08, 09 e 10 de março de 2016 às páginas A5, A5 e A5 respectivamente.04.PRESENÇAS: Acionistas representando 99,99243% do capital social, conforme Livro de Presenças de Acionistas.05.MESA: Presidente da Mesa Sr. MARCO ANTONIO GULIN e Secretário Sr. WALDEMAR GERONASSO.06.ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral referente ao exercício encerrado em 31.12.2015;b) Destinação e aprovação dos valores distribuídos ou a distribuir que deverão ser levados à debito da conta lucros acumulados.07. DELIBERAÇÕES:Dando início aos trabalhos a Presidente da Mesa, determinou a mim Secretário, que procedesse a leitura dos documentos a que se refere a letra “a”, da Ordem do Dia do Edital de Convocação, publicado no Diário Ofi cial do Estado do Paraná, no dia 13 de abril de 2.016, à página 47, e no Jornal Industria & Comércio de Curitiba nos dia 13 de abril de 2016 à página B1. Concluída a leitura, o Sr. Presidente da Mesa, dando prosseguimento aos trabalhos, fez rápidos esclarecimentos sobre os assuntos em exame, recomendando a assembleia a aprovação do Balanço Patrimonial e das Demonstrações referente ao exercício encerrado em 31/12/2015. Após considerações, o Presidente da Mesa colocou em votação os documentos, ou seja, o Balanço Patrimonial e as Desmostrações, matéria esta, que foi aprovada pelos acionistas presentes, sem reservas ou restrições, com abstenção dos impedidos por lei. Dando continuidade aos trabalhos, a Assembleia passou a deliberar sobre a matéria do item “b” da ordem do dia, que trata da destinação, aprovação e concordância dos valores distribuídos ou a distribuir que deverão ser levados à debito da conta lucros acumulados. Assumindo a palavra, o Presidente da Mesa após considerações colocou em votação os documentos em discussão e a aprovação da transferência dos resultados de 2015 para conta Lucros Acumulados. Matéria esta que colocada em votação, foi aprovada por unanimidade dos acionistas presentes. 08. ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: a) Consolidação do Estatuto Social.09. DELIBERAÇÕES: Iniciando os trabalhos em Assembleia Geral Extraordinária disse a presidente da mesa da necessidade da Consolidação Estatutária para uma melhor tramitação de documentos junto aos órgãos públicos, bancos e demais entidades. Na continuidade apresentou o ante-projeto do Estatuto Social consolidado com a reprodução expressa de todos os seus Parágrafos, Artigos e Capítulos, e que é parte integrante da presente como ANEXO I, e o Boletim de Ações como ANEXO II, os quais submetidos a apreciação dos acionistas foram aprovados por unanimidade na forma proposta. 10.QUORUM DELIBERATIVO: Todas as deliberações foram aprovadas pela unanimidade dos presentes.11.ENCERRAMENTO: Foram suspensos os trabalhos até a lavratura da presente, que lida e achada conforme foi por todos os presentes assinada.12. ACIONISTAS PRESENTES: DANTE JOSÉ GULIN (por procuração Marco Antonio Gulin), CJN PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS S/A (MARIA CELI GULIN – Diretora Presidente), MARCO ANTONIO GULIN, LUIZ NORBERTO GULIN (por procuração Marco Antonio Gulin), MARI NELY GULIN DE CARVALHO E SILVA, DÉLFIO JOSÉ GULIN (por procuração Waldemar Geronasso), GERONA PARTICIPAÇÕES LTDA (Waldemar Geronasso – Administrador), LUCIANO RASERA GULIN (por procuração Waldemar Geronasso), DALTO GULIN (por procuração Waldemar Geronasso), DARCI GULIN (por procuração Waldemar Geronasso) e GLÓRIA PARTICIPAÇÕES LTDA (MARCO ANTONIO GULIN e WALDEMAR GERONASSO – Administradores).13.CERTIDÃO: Certifi co que a presente ata é cópia fi el da ata lavrada no livro de Registro de Atas de Assembléias nº 01 da companhia.

Curitiba/PR, 14 de abril de 2016. MARCO ANTONIO GULIN WALDEMAR GERONASSO Presidente da Mesa SecretárioRegistrada na Junta Comercial do Estado do Paraná sob nº 20161893449 em 27/04/2016.

ÓTIMA PARTICIPAÇÕES S/A NIRE Nº 41300292256

CNPJ Nº 22.969.475/0001-23ATA DA SEGUNDA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E TERCEIRA

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS EM 14 DE ABRIL DE 2.016

01. FORMA: Lavrada nos termos do parágrafo primeiro do art. 130, da Lei 6.404/76.02. DATA, HORA E LOCAL: 14.04.2016, às 10:00 horas, à Rua Holanda, 719, Holanda Center BL 01 Lojas ED, Unidade 11-A – 02º Andar, Bairro Boa Vista, em Curitiba – PR.03. PUBLICAÇÕES: anúncio de convocação feito através do Edital de Convocação publicado no Diário Ofi cial do Estado nos dias 08, 09 e 10 de março de 2016 às páginas 33, 39 e 37 respectivamente e no Jornal da Indústria e Comércio de Curitiba nos dias 08, 09 e 10 de março de 2016 às páginas A5, A5 e A5, respectivamente.04. PRESENÇA: Acionistas representando 99,965147% do capital social, conforme assinaturas apresentadas no Livro de Registro de Presença de Acionistas.05. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente da Mesa MARCO ANTONIO GULIN e Secretário WALDEMAR GERONASSO.06. ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral referente ao exercício encerrado em 31.12.2015.07. DELIBERAÇÕES:Dando início aos trabalhos o Sr. Presidente da Mesa, determinou a mim Secretária, que procedesse a leitura dos documentos a que se refere a letra “a”, da Ordem do Dia do Edital de Convocação, publicado no Diário Ofi cial do Estado do Paraná, no dia 13 de abril de 2.016, à página 104, e no Jornal Industria & Comércio de Curitiba no dia 13 de abril de 2016, à página B3. Concluída a leitura, o Sr. Presidente da Mesa, dando prosseguimento aos trabalhos, fez rápidos esclarecimentos sobre os assuntos em exame, recomendando a assembleia a aprovação do Balanço Patrimonial e das Demonstrações referente ao exercício encerrado em 31/12/2015. Após considerações, o Presidente da Mesa colocou em votação os documentos, ou seja, o Balanço Patrimonial e as Desmostrações, matéria esta, que foi aprovada pelos acionistas quotistas presentes e com direito a voto, sem reservas ou restrições, com abstenção dos impedidos por lei. 08. ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: a) Consolidação do Estatuto Social.09. DELIBERAÇÕES: Iniciando os trabalhos em Assembleia Geral Extraordinária disse o senhor presidente da mesa da necessidade da Consolidação Estatutária para uma melhor tramitação de documentos junto aos órgãos públicos, bancos e demais entidades. Na continuidade apresentou o ante-projeto do Estatuto Social consolidado com a reprodução expressa de todos os seus Parágrafos, Artigos e Capítulos, e que é parte integrante da presente como ANEXO I, e o Boletim de Ações como ANEXO II, os quais submetidos a apreciação dos acionistas foram aprovadas por unanimidade na forma proposta. 10. QUORUM DELIBERATIVO: Todas as deliberações foram aprovadas pela unanimidade dos acionistas presentes.11. ENCERRAMENTO: Foram suspensos os trabalhos até a lavratura da presente, que lida e achada conforme foi por todos os presentes assinada.11. ACIONISTAS PRESENTES: DANTE JOSÉ GULIN (por procuração Marco Antonio Gulin), MARCO ANTONIO GULIN, MARIA CELI GULIN, MARI NELY GULIN DE CARVALHO E SILVA, LUIZ NORBERTO GULIN (por procuração Marco Antonio Gulin), DALTO GULIN (por procuração Waldemar Geronasso), DÉLFIO JOSÉ GULIN (por procuração Waldemar Geronasso), DARCI GULIN (por procuração Waldemar Geronasso), GERONA PARTICIPAÇÕES LTDA (WALDEMAR GERONASSO – Administrador), BENNY MAC PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS LTDA (por procuração Waldemar Geronasso), AUTO VIAÇÃO MARECHAL LTDA ( MARCO ANTONIO GULIN e WALDEMAR GERONASSO – Administradores) e TRANSPORTE COLETIVO GLÓRIA LTDA (MARCO ANTONIO GULIN e WALDEMAR GERONASSO – Administradores).12. CERTIDÃO: Certifi co que a presente ata é cópia fi el da ata lavrada no livro de Registro de Atas de Assembleias nº 1.

Curitiba/PR, 14 de Abril de 2016. MARCO ANTONIO GULIN WALDEMAR GERONASSO Presidente da Mesa SecretárioRegistrada na Junta Comercial do Estado do Paraná sob nº 20161893465 em 28/04/2016.

CCV COMERCIAL CURITIBANA DE VEÍCULOS S/ACNPJ/MF 77.574.119/0001-00

SUMÁRIO DA ATA DA VIGÉSIMA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E TRIGÉSIMA NONA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA.

1) -DATA: 05 de abril de 2016. 2) LOCAL: sede social, Rodovia BR 116, Km 399, nº. 6490 - Trevo do Tarumã - Curitiba - PR. 3) HORÁRIO: 08:00 horas. 4) QUORUM: acionistas titulares de 100% das ações representativas do capital social, o que na forma do artigo 124, da Lei nº. 6.404/76, tornou desnecessária a convocação por edital. 5) COMPOSIÇÃO DA MESA: Pedro Segundo Seleme - Acionista e Presidente da Assembleia; Acionista Sandra Mara Allage Seleme e Aparecida dos Santos – Secretária. 6) DELIBERAÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE DE VOTOS: Em Assembleia Geral Ordinária: 1) Demonstrações Financeiras referentes ao exercício fi ndo em 31/12/15, publicadas no Diário Ofi cial do Estado do Paraná, edição nº 9666, páginas 122 a 124 e no Jornal Indústria & Comércio, edição nº 9512, páginas B2 e B3, ambas no dia 30/03/16; 2) Destinação do lucro líquido do exercício no valor de R$ 10.910.438,44 (dez milhões, novecentos e dez mil, quatrocentos e trinta e oito reais e quarenta e quatro centavos) e, 3) Desligamento do Sr. Ernesto Kranvetz Franciolli do cargo de Diretor Administrativo e Eleição da nova Diretoria e respectiva remuneração, sendo eleitos e empossados para Diretor Presidente e Diretor Financeiro o não acionista Amauri Cesar de Lima; e Diretor Administrativo o não acionista Carlos Eduardo Natel Rodrigues. Os Diretores perceberão honorários globais e mensais de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Em Assembleia Geral Extraordinária: 1) Aprovado aumento de capital na importância de R$ 3.867.500,00 (três milhões, oitocentos e sessenta e sete mil e quinhentos reais), sem emissão de novas ações, sendo este valor proveniente do saldo da conta onde foram contabilizados os juros distribuídos e não pagos a título de remuneração do capital próprio a cada acionista e da conta de Lucros Acumulados a disposição dos acionistas, sendo que o acionista Pedro Segundo Seleme, integraliza R$ 3.864.912,64 (três milhões, oitocentos e sessenta e quatro mil, novecentos e doze reais e sessenta e quatro centavos); a acionista Sandra Mara Allage Seleme, integraliza R$ 2.587,36 (dois mil, quinhentos e oitenta e sete reais e trinta e seis centavos), havendo ainda a expressa concordância que as parcelas de lucros acumulados não utilizados para aumento de capital, permaneçam integralmente à disposição da sociedade na proporção da participação de cada acionista, não cabendo a qualquer dos acionistas diferenças de lucros que não lhes tenham sido destinados. Em razão deste ato, a participação na sociedade fi ca assim distribuída entre os acionistas: PEDRO SEGUNDO SELEME, possui 12.391.709 (doze milhões, trezentos e noventa e um mil, setecentos e nove) ações, perfazendo uma participação de R$ 69.249.431,43 (sessenta e nove milhões, duzentos e quarenta e nove mil, quatrocentos e trinta e um reais e quarenta e três centavos); SANDRA MARA ALLAGE SELEME possui 8.291 (oito mil, duzentos e noventa e uma) ações, que corresponde a R$ 45.775,64 (quarenta e cinco mil, setecentos e setenta e cinco reais e sessenta e quatro centavos). Em decorrência da deliberação tomada pelos acionistas, o Artigo Quinto do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “ARTIGO QUINTO – O Capital Social é de R$ 69.295.207,07 (sessenta e nove milhões, duzentos e noventa e cinco mil, duzentos sete reais e sete centavos), dividido em 12.400.000 (doze milhões e quatrocentos mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”; 2) Aprovada proposta de encerramento da Filial 2, fi lial esta situada na Rua Desembargador Arthur Leme, nº 14, Bairro Bacacheri – CEP 82510.220, Curitiba - PR, inscrita no CNPJ/MF sob nº 77.574.119/0007-98, inscrição CAD-PR 90.517.568-83 e inscrição junto a Prefeitura Municipal de Curitiba sob nº 14.01.0586240-7, sendo que na 38ª. AGE realizada em 06/11/2015, havia sido transferida para Rodovia BR 116, Km 399, nº 6.116, CEP 82590.300, Curitiba – PR, endereço onde não realizou qualquer operação, razão pela qual se propôs o seu encerramento. Finalmente e como não houve manifestação e nada mais a ser tratado, encerraram-se os trabalhos das Assembleias. 7) RELAÇÃO DOS PRESENTES: Pedro Segundo Seleme – Acionista e Presidente da Assembleia, Sandra Mara Allage Seleme- Acionista, Aparecida dos Santos - Secretária, Amauri Cesar de Lima – Diretor Presidente e Financeiro, Carlos Eduardo Natel Rodrigues – Diretor Administrativo e Ernesto Kranvetz Franciolli.

Certifi camos que o presente sumário é cópia fi el da Ata que em seu inteiro teor, esta arquivada na JUCEPAR sob nº. 2016.1893759 em 18/04/2016.

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBel. Mônica Maria Guimarães de Macedo Dalla Vecchia

Registradora DesignadaFaço saber que pretendem se casar:1 - RAFAEL PITARCH FORCADELL e ANDRÉA DAL PRA DE DEUS;2 - RODRIGO AMORIM DA SILVA e MARIANA BUENO MACIEL ARANTES.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

CURITIBA, 06 DE MAIO DE 2016

REC Sul S.A.

Arcos Dorados cresce 8,2% em faturamento

OperadOra dO McdOnald’s

A divisão brasileira da Arcos Dorados, maior franquia do McDonald’s no mundo, registrou crescimento de 8,2% na receita do primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período de 2015, em Reais. O faturamento reportado foi de US$ 288,6 milhões.

Em relação ao EBITDA Ajus-tado, a empresa atingiu um resultado 39,6% superior em Reais em relação ao 1º trimestre do ano passado, somando US$ 35,3 milhões.

“Os resultados reforçam que a estratégia de focar no cliente e na excelência da operação está correta. Ainda vivemos em um cenário econômico instável, mas nossa experiência de Brasil nos

dá também musculatura para enfrentar o momento e buscar, com sucesso, soluções inovado-ras para expandir a liderança do nosso negócio”, afirma Paulo Camargo, presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados.

Entre as ações que contri-buíram para o sucesso dos re-sultados no primeiro trimestre estão o reforço das plataformas de valor existentes e a entrega de novidades para os consumi-dores, como o lançamento da linha premium Signature - com o sanduíche ClubHouse -, novos sabores de sobremesa McFlurry Trufado Kopenhagen e Amor aos Pedaços, além da boa aceitação das propriedades de McLanche Feliz.

Operários da construção civil recebem orientação jurídica

vOluntariadO

Os funcionários da MRV En-genharia de Curitiba receberam orientações jurídicas no próprio canteiro de obras. A ação fez parte de um projeto voluntariado chamado “Direito de Saber”, de-senvolvido pelo Instituto MRV.

Segundo um dos advogados participantes, Luis Fernando Braúna, durante a consulta fo-ram sanadas dúvidas pessoais referentes a dívidas bancárias, inscrições indevidas em órgãos de proteção ao crédito, questões envolvendo direito imobiliário, família, sucessões, entre outras.

“É um ação de voluntariado que tem grande receptividade nas obras, além de ser muito gratificante para os advogados internos da empresa, que podem estar mais próximos aos colegas da obra e contribuir com estes trabalhadores que, muitas vezes, não têm acesso a uma assessoria jurídica qualificada”, contou.

De acordo com Braúna, em Curitiba este foi o segundo even-to realizado nos canteiros de obras, mas o programa ocorre em todas as regionais da cons-trutora.

Liga Retrô comemora 10 anos com ações inéditas na rede

ações

De um e-commerce com 20 camisas de futebol para uma rede com mais de 600 produtos e 25 unidades pelo Brasil. Nesses 10 anos, a Liga Retrô cresceu e confirmou seu pioneirismo. Para comemorar o aniversário de uma década da marca, ações e promo-ções especiais serão promovidas durante todo o mês de maio por todas as lojas da rede.

A primeira ação para celebrar os 10 anos da Liga Retrô é a mu-dança da logomarca. Assinada pela empresa Polo Marte, a nova arte propõe uma nova fase para a rede. “A nova logo mostra a evolução da marca, sem alterar-mos nossa identidade vintage e esportiva, mantendo as cores e fonte com um estilo retrô. Após uma década de existência, esta-mos investindo no lançamento de outros produtos, para atender a um número maior de clientes, e é essa mudança que queremos transmitir com a nova logo”, explica o sócio da Liga Retrô, Marcelo Roisman.

Outra grande aposta da rede para a comemoração dos 10 anos são as camisas originais, usadas em campo por jogadores do passado. São uniformes únicos e raros, que presenciaram jogos marcantes na história do futebol brasileiro. É o caso das camisas do craque Sorato de 1989, quan-do o Vasco da Gama foi bicam-peão brasileiro, e o uniforme do ex-jogador Iranildo, quando ainda era reserva do Botafogo e o

time da estrela solitária foi cam-peão brasileiro em 1995. Ambos estão sendo comercializados nas lojas cariocas e em breve outros modelos exclusivos chegarão em toda a rede.

Pensando em expandir seu leque de produtos, a Liga Retrô também aposta no lançamento da sua primeira linha Home Vintage, em parceria com a gigante Coca-Cola. São mais de 20 objetos com pegada retrô para criar um ambiente masculino e despojado em casa. “Queríamos marcar os 10 anos da Liga Retrô com uma ação especial. A Coca-Cola sempre foi uma marca mui-to ligada ao esporte e essa linha home vintage vai incrementar ainda mais nosso mix de produ-tos”, afirma Marcelo Roisman, sócio da grife.

Para os clientes apaixonados pelo futebol, a Liga Retrô tam-bém promoverá ações especiais durante todo o mês de maio. No dia 12/05, por exemplo, os 10 primeiros clientes que adquiri-rem os cupons de aniversário nas redes sociais da grife ganharão uma segunda camisa, na compra de uma réplica da marca. Já no dia 19/05, data oficial de abertu-ra da rede, qualquer cliente que estiver usando uma camisa com o número 10 terá 20% de descon-to nas suas compras. Além disso, os clientes que fizerem compras com o cadastro vão concorrer a 10 camisas da Liga Retrô em todas as lojas da rede.

Page 6: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A6publicidade legal Diário Indústria&Comércio

PASSIVO NOTAS LOCADORA CONSOLIDADOEXPLICATIVAS 2015 2014 2015 2014

CIRCULANTE 4.025 17.026 4.121 17.459

Fornecedores 13 1.177 1.707 1.194 2.000

Fornecedores de imobilizado 13 18 913 18 913

Empréstimos e financiamentos 14 1.839 13.596 1.839 13.596

Obrigações fiscais 153 31 218 160Obrigações trabalhistas e previdenciárias 587 531 600 542

Outras obrigações 251 248 252 248

NÃO CIRCULANTE 6.553 9.649 6.615 9.676

Empréstimos e Financiamentos 14 5.110 9.463 5.110 9.463

Obrigações com sócios 15 1.257 - 1.319 27

Provisão para contingências 16 186 186 186 186

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17 36.866 34.612 36.877 34.623

Capital social 18.900 18.900 18.900 18.900

Reserva de lucros 10.584 7.321 10.584 7.321

Adiantamento p/futuro aumento de capital 7.382 8.391 7.382 8.391

Patrimônio sócios minoritários - - 11 11

TOTAL DO PASSIVO 47.444 61.287 47.613 61.758

ATIVO NOTAS LOCADORA CONSOLIDADOEXPLICATIVAS 2015 2014 2015 2014

CIRCULANTE 12.384 28.153 13.021 29.088

Caixa e Equivalentes de Caixa 5 947 2.825 1.319 2.867

Aplicações de Liquidez 6 4.104 1.200 4.104 1.200

Contas a Receber 7 4.988 5.529 5.322 4.365

Veículos desmobilizados para a venda 8 1.481 7.354 1.954 10.365

Lucros a Receber da contrrolada 9 545 957 - -

Outros Créditos 10 319 10.288 322 10.291

NÃO CIRCULANTE 35.060 33.134 34.592 32.670

Depósito judiciais 377 269 377 269

Investimentos 11 543 543 - -

Imobilizado 12 34.014 32.248 34.023 32.261

Bens Intangíveis 126 74 192 140

TOTAL DO ATIVO 47.444 61.287 47.613 61.758

BALANÇO PATRIMONIAL INDIVIDUAL DOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO

Método Indireto - (Valores expressos em R$ Mil)

Locadora ConsolidadoATIVIDADE OPERACIONAL

2015 2014 2015 2014Lucro do exercício 6.668 4.702 6.668 4.702

Ajustes para reconciliar o lucro ao resultado operacional de caixa

Depreciação e Amortização 11.279 11.435 11.288 11.478 Custo residual de bens baixados 11.689 10.759 11.689 10.759 Equivalência patrimonial (3.056) (1.332) - - Juros s/empréstimos obtidos 1.773 2.112 1.773 2.112 Juros sobre Aplicações (257) - (257) - Participação de não controladores - - 62 26

Variação das contas operacionais:

Clientes 625 (703) 857 (654) Estoques - - 2.538 (1.333) Fornecedores (1.425) 1.732 (1.701) 1.888 Impostos e contribuições 122 82 58 162 Outros Ativos e Passivos 9.837 (11.933) 8.110 (11.034)

RESULTADO DE CAIXA DAATIVIDADE OPERACIONAL 37.255 16.854 41.085 18.106

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Realiação de bens não circulantes mantidos para revenda 5.873 (3.558) 5.873 (3.558) Dividendos recebidos 3.467 1.332 - - Empréstimos a partes relacionadas - (4.058) - (4.058) Aplicações de Liquidez (2.647) 69 (2.647) 69 Imobilizado e intangível (24.786) (10.610) (24.791) 4.351

RESULTADO DE CAIXA DAATIVIDADE DE INVESTIMENTO (18.093) (10.610) (21.565) (11.898)

ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO

Empréstimos e financiamentos (17.883) (2.725) (17.883) (2.725) Pagamento de dividendos (2.148) 1.125 (2.176) (1.125) Devolução de Adiantamento para Aumento de Capital (1.009) (1.125) (1.009) (1.125)

RESULTADO DE CAIXA DA ATIVIDADEDE FINANCIAMENTO (21.040) (3.850) (21.068) (3.850)

(REDUÇÃO) AUMENTO DE CAIXA (1.878) 2.394 (1.548) 2.358

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.878) 2.394 (1.548) 2.358

No final do exercício 947 2.825 1.319 2.867 No início do exercício 2.825 431 2.867 509

(As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis)

( Valores expressos em R$ mIL, exceto lucro por ação) NOTAS LOCADORA CONSOLIDADO

EXPLICATIVAS01/01/2015 01/01/2014 01/01/2015 01/01/2014

a 31/12/2015 a 31/12/2014 a 31/12/2015 a 31/12/2014

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 37.370 40.017 53.424 50.953Receita de locação de veículos e serviços 37.370 40.017 37.370 40.017Vendas de veícuos usados - - 16.054 10.936

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (3.554) (3.750) (3.851) (3.921)Impostos e contruibuições (3.554) (3.750) (3.851) (3.921)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 33.816 36.267 49.573 47.032

CUSTOS 18 (26.800) (28.432) (38.819) (37.419)

LUCRO BRUTO 7.016 7.835 10.754 9.613

DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS 1.230 (1.166) (2.004) (2.699)Despesas gerais (708) (668) (865) (848)Pessoal (3.131) (2.999) (3.131) (2.999)Serviços de terceiros (622) (616) (636) (629)Despesas tributárias (10) (191) (17) (196)Equivalência patrimonial 11 3.056 1.332 - -Outras receitas e despesas 19 2.645 1.976 2.645 1.973

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 8.246 6.669 8.750 6.914

RESULTADO FINANCEIRO (1.451) (1.967) (1.451) (1.967)Resultado financeiro 20 (1.451) (1.967) (1.451) (1.967)

LUCRO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 6.795 4.702 7.299 4.947

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (127) - (569) (219)

LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES 6.668 4.702 6.730 4.728

PARTICIPAÇÃO DE SÓCIOS NÃO CONTROLADORES - - (62) (26)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 6.668 4.702 6.668 4.702

Lucro por Ação 0,35 0,25 0,35 0,25

(As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Financeiras)

RENTAUTO LOCADORA DE VEÍCULOS S.A.Av. N. Sra. Aparecida, 904 Bairro Seminário - Curitiba - PR - CNPJ 72.549.066/0001-46

Recursos

Capital Social p/Futuro Reserva Reserva Reserva de Lucros LucrosSubscrito e Aumento à disposição da

Integralizado de Capital Legal Dividendos Assembléia Geral Acumulados Total

Saldo em 01 de janeiro de 2014 18.900 7.382 300 860 2.584 - 30.026

Lucro do exercício 4.702 4.702

Destinação do Lucro do Exercício Reserva legal 179 (179) - Juros de Capital Próprio (1.125) (1.125) Retenção de Lucros 2.317 (2.317) - Dividendos Distribuídos 1.081 (1.081) - Recursos Para Futuro Aumento de Capital 1.009 - - 1.009

Saldo em 31 de dezembro de 2014 18.900 8.391 479 1.941 4.901 - 34.612

Lucro do exercício 6.668 6.668

Destinação do Lucro do Exercício Reserva legal 333 (333) - Dividendos distribuídos (1.941) (1.464) (3.406) Juros de Capital Próprio - - - Retenção de Lucros 4.871 (4.871) Devolução de Recursos P/ Fut. Aum. de Capital (1.009) (1.009)

Saldo em 31 de dezembro de 2015 18.900 7.382 812 - 9.772 - 36.866

(As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NO PERÍODO DE 01 DE JANEIRO DE 2014 A 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, estamos submetendo à apreciação de Vs. Sas. oBalanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2.015, comparados aoexercício encerrado em 31/12/2.014. Esta Diretoria permanece à disposição de Vs. Sas para quaisquer esclarecimentos adi-cionais que se façam necessários sobre as demonstrações ora apresentadas.

Curitiba, janeiro de 2.016

Valores expressos em R$ Mil

(As notas explicativas compõem o conjunto das Demonstrações Contábeis)

( Valores expressos em R$ Mil) Locadora Consolidado

Detalhes 2015 2014 2015 2014

Lucro Líquido do Exercício 6.668 4.702 6.668 4.702Outros resultados abrangentes - - - -Lucro Abrangente do período 6.668 4.702 6.668 4.702

( As notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Valores expressos em R$ MIl

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARAOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

1.CONTEXTO OPERACIONALA Companhia encontra-se sediada na Avenida Nossa Senhora Aparecida, número 904, na cidade de Curitiba, estado do Paraná.A Companhia atua nos segmentos de aluguel de carros e administração de frotas, tendo no ano de 2015 atuado nos estadosdo Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Através de sua controlada Rentauto Comércio de Veículos Ltda.promove a comercialização dos veículos seminovos desmobilizados.A Companhia é franqueada HERTZ.Como fato relevante, destaca-se que em função de restruturação interna promovida em 2016 estarão sendo descontinuadasas operações nas regiões de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEISA Companhia declara que a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis estão de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, tomando-se por base a Lei 11.638/07 e a NBC TG 1000 (CPC PME) aprovada pela resolução CFC n. 1.255/09, e de acordo com as demais disposições contidas na Legislação Societária. As demonstrações contábeis foram elaboradasutilizando-se como moeda funcional o real.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Base de consolidaçãoAs demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de forma consolidada, utilizando-se o método de consolidação inte-gral. Na consolidação está contemplado o investimento na sociedade Rentauto Comércio de Veículos Ltda., na qual participacom 98% do capital social.Saldos e transações entre controladora e controlada, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transaçõesentre elas, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas.O exercício social da controlada é coincidente com o da controladora, bem como as práticas contábeis são similares, de formaque na consolidação não existem efeitos materiais a serem considerados.As demonstrações da controlada e da controladora foram levantadas para a mesma data-base, não havendo defasagem dedatas entre as posições apresentadas.

b) ControladasAs demonstrações contábeis da controlada são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em queo controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis da controlada estão alinhadas com aspolíticas adotadas pela controladora.Nas demonstrações contábeis individuais da controladora as informações financeiras da controlada estão reconhecidasatravés do método de equivalência patrimonial.

c) Classificação de itens circulante e não circulanteNo Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses sãoclassificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses sãoclassificados como itens não circulantes.

d) Compensações entre contasComo regra geral, nas demonstrações contábeis, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas são compensados entre si,exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e estacompensação reflete a essência da transação.

e) Instrumentos financeiros

i) Ativos financeiros não derivativosAs empresas reconhecem os empréstimos, recebíveis e depósitos bancários inicialmente na data em que foram originados.Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidosinicialmente na data da negociação na qual as empresas se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento.As empresas deixam de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram,ou quando as empresas transferem os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro emuma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos.

Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com liquidez imediata a partir da data dacontratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações decurto prazo.

ii) Passivos financeiros não derivativosOs passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual as empresas se tornamuma parte das disposições contratuais do instrumento. As empresas baixam um passivo financeiro quando tem suas obriga-ções contratuais retirada, cancelada ou vencida. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justoacrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidospelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.As empresas possuem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, fornecedores e outrascontas a pagar.

iii) Capital socialAções ordinárias são classificadas como patrimônio líquido.

f) ImobilizadoOs itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perdas deredução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável.O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentesprincipais) de imobilizado.Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação eo valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.

Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastosserão auferidos pelas empresas. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

DepreciaçõesItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica

estimada de cada componente.Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso. As taxas de depreciação utilizadassão:10% ao ano para móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, e equipamentos de telecomunicações.20% ao ano para veículos e equipamentos de informática.O método de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro eeventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

g) Valor recuperável de ativos ("impairment")

i) Ativos financeirosUm ativo financeiro não mensurado pelo valor justo é avaliado a cada data de apresentação para apurar se háevidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recupe-rável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e queaquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados deuma maneira confiável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no paga-mento por parte do devedor, a reestruturação do valor a receber sobre condições que não seriam consideradas emoutras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimentode um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ouprolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

ii) Ativos não financeirosOs valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perdano valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ativos intangíveis comvida útil indefinida o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época.Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesasde venda. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado.

h) Passivo circulante e não circulanteOs passivos estão registrados pelo seu valor estimado de realização, ajustados a valor presente, quando aplicável, com base emtaxas de desconto que refletem as melhores avaliações do mercado quanto valor do dinheiro no tempo e os riscos específicosdestes passivos, e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, em base"pro rata" dia.

i) Apuração do resultadoO resultado é apurado pelo regime de competência do exercício e considera os rendimentos, os encargos e os efeitos dasvariações monetárias, ou variações incidentes sobre os ativos e passivos e os efeitos dos ajustes dos ativos ao valor derealização, quando aplicável.

j) Receitas financeiras e despesas financeirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre variações no valor justo de ativos financeiros mensuradospelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos jurosefetivos.As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, variações no valor justo de ativos finan-ceiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e perdas por redução ao valor recuperável (impairment)reconhecidas nos ativos financeiros (exceto recebíveis). Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveisà aquisição de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.

k) ProvisõesUma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se há uma obrigação legal ou construtiva que possa serestimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões sãoapuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliaçõesatuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridossão registrados no resultado.

l) Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda é apurado com base no lucro real, de acordo com a legislação vigente, às alíquotas de 15% de IRPJ maisadicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é determinada pela aplicação de 9% sobre a respectiva base tributáriaajustada.

4) GERENCIAMENTO DE RISCOSA diretoria tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco das empre-sas. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados,e para monitorar riscos e aderência aos limites.

Risco de créditoA exposição ao risco de crédito é influenciada pelas características individuais de cada cliente. Devido ao segmento de atuaçãoos riscos derivados de inadimplência de clientes são reduzidos.

Risco de liquidezA abordagem na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprircom suas obrigações ao vencerem, em condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco deprejudicar a reputação das empresas.

Risco operacionalOs riscos de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestruturae de fatores externos, surgem naturalmente das operações das empresas.O objetivo da administração é gerenciar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputaçãodas empresas e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade.

Risco de Taxa de JurosO risco da taxa de juros a que a Controladora está exposta é em função de sua dívida de curto e longo prazo. A dívida a taxasde juros flutuantes está sujeita, principalmente, à variação da Taxa do CDI.Em 31 de dezembro a Companhia não estava utilizando instrumentos derivativos para gerenciar sua exposição às flutuaçõesdas taxas de juros.

(Valores expressos em R$ Mil)

Este balanço da RENTAUTO LOCADORA DE VEÍCULOS continua na página seguinte

Renúncia de premiê turco cheira a golpe, dizem analistas

Durante os 20 meses em que Ahmet Davutoglu foi primeiro-ministro da Turquia e líder do governista Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), houve rumores frequentes de tensões entre ele e o presi-dente Recep Tayyip Erdogan. Boatos que o próprio Erdogan desmentia repetidamente.

Mas o anúncio do chefe de governo, nesta semana, de que provavelmente vai renunciar, mostra, assim como outros eventos recentes, que esses rumores tinham razão de ser.

Sinais de discórdia entre eles começaram a aparecer no fim de abril, quando Davutoglu per-deu o poder de nomear líderes distritais e locais do partido. Dias depois, um blog que analisa a relação entre os dois líderes publicou um artigo apontando o que o autor anônimo descreveu como as ações de Erdogan contra o primeiro-ministro. Alguns acreditam que o texto foi escrito por um aliado do presidente, enquanto outros o atribuem a al-guém fora do partido governista.

“Filme de terror”Ao anunciar sua renúncia,

nesta quinta-feira (05/05), Da-vutoglu fez questão de enfatizar sua lealdade ao presidente, numa tentativa de contradizer quem afirma haver uma ruptu-ra dentro do AKP. Ele também assegurou que permaneceria primeiro-ministro até o con-gresso extraordinário de 22 de maio, que deve eleger um novo líder do seu partido.

Contudo, a partida levanta questões sobre como o presiden-te Erdogan vai usar o ocorrido para expandir seus poderes presidenciais, assim como sobre que mudanças políticas que estão ocorrendo dentro do governo e da oposição. De acordo com a cientista política turca Ayse Ayata, o que está acontecendo “se assemelha a um filme de terror”, equivalendo a um “golpe presidencial” de Erdogan.

“Estamos falando de um pre-miê que experimentou uma que-da de votos na eleição geral de 7 de junho e trabalhou para au-mentá-los na de 1° de novembro. Davutoglu é um primeiro-minis-tro que recebeu 50% dos votos nacionais”, lembra Ayata, que leciona na Universidade Técnica do Oriente Médio, em Ancara.

Turquia a caminho de um sistema presidencial?

Segundo Ayata, Erdogan quer se livrar da legenda oposicionista pró-curda Partido Democrático dos Povos (HDP) e convocar novas eleições, levando o país “a uma situação que danifica-rá a democracia e a sociedade e acabará mal no final”. “Está claro que Erdogan não vê nada que impeça seu caminho rumo ao sistema presidencialista.”

O cientista político Baskin Oran, da Universidade de Ancara, também acredita que a Turquia caminha para novas eleições. “Erdogan deu o últi-mo passo para a instauração de um sistema presidencialista, forjando um golpe e rejeitando o governo Davutoglu, porque Davutoglu não fez tudo o que ele mandou”, avalia Oran.

Na opinião do analista, Erdo-gan quer seguir uma estratégia de provocar os curdos e manter a coalizão entre o AKP, os militares e os neonacionalistas.”Erdogan vai fazer crescer os conflitos no país até o fim. A fim de ganhar a eleição, vai se beneficiar da atmosfera de medo e caos”, prevê. “Mas a verdadeira questão é por quanto tempo Erdogan vai se beneficiar desta estratégia e se, no fim, ela, pode provo-car a própria queda dele.”

Page 7: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A7 publicidade legalDiário Indústria&Comércio

CONTRATO PÚBLICO

Escritório é condenado a pagar R$ 820 mil por terceirizar serviços para outra banca

O escritório Siqueira Castro Advogados foi condenado a pa-gar mais de R$ 820 mil por ter “terceirizado” serviços para os quais foi contratado, sem licita-ção, pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). A banca, que afirma possuir 2,9 mil clientes ativos, também está proibida de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais por dez anos. De acordo com decisão da juíza Mabel Castrioto Meira de Vasconcellos, da 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Ja-neiro, ao repassar os casos para outro escritório, o escritório teve enriquecimento ilícito. Todos os envolvidos no caso afirmaram que vão recorrer.

O Siqueira Castro foi con-tratado em 2003 para cuidar das ações trabalhistas da Cedae, recebendo R$ 65 por mês para cada processo. À época, para que houvesse dispensa de licitação, a companhia afirmou haver “no-

tória especialização” da banca. No entanto, no ano seguinte, a banca passou a contratar outro escritório, o Eliel de Mello e Vas-concelos, para atuar nos casos trabalhistas da Cedae, pagando R$ 50 por ação/mês.

O Ministério Público Federal acusou o Siqueira Castro de ter ganhado R$ 15 por ação ao mês sem ter trabalhado em nenhuma delas. Contabilizando mais de mil processos mensais repassados de 2004 a 2007 — quando foi encer-rado o contrato entre os escritórios —, a sentença aponta que houve enriquecimento ilícito de R$ 411 mil. Segundo a juíza, uma vez que o próprio escritório admite ter repassado seus serviços para outro, assume que o contrato não necessitava de sua expertise, mostrando a violação ao artigo 13, parágrafo 3º, da Lei de Licitações (Lei 8.666/93). A norma exige que quem for contratado com dispensa de licitação por causa de sua especialização preste “pessoal

e diretamente” os serviços previs-tos no contrato.

Apesar de o contrato original proibir os advogados de substa-belecer os poderes outorgados pela Cedae a outros profissionais de fora do escritório, um termo aditivo alterou o documento no dia 20 de julho de 2004, per-mitindo o substabelecimento a outros advogados.

O documento é assinado por Aluizio Meyer de Gouvêa Costa e Sidney Roberto Szabo, à época, presidente e diretor da Cedae, respectivamente.

Para a juíza Mabel Castrioto, o termo aditivo é nulo, uma vez que o contrato original é admi-nistrativo — não se tratando de contrato de mandato — e não admite substabelecimento.

O advogado Fábio Coutinho Kurtz, sócio do Siqueira Castro, contesta a decisão. Segundo ele, o contrato de prestação de servi-ços firmado com a Cedae não se confunde com o contrato de man-

dato. Assim, a subcontratação do correspondente “é meramente mandamental, para atuar como procurador ou representante, ou seja, mandatos são outorgados aos advogados sócios, associados ou prestadores de serviço”.

Kurtz afirma que o escritório não pode sofrer sanções por sim-plesmente ter cumprido ordens da própria Cedae para repassar casos a outros profissionais. “É uma determinação legal, feita a partir de deliberação da diretoria e encaminhada pela Cedae ao escritório, que tem o dever de cumprir as ordens de seus con-tratantes.”

A decisão, datada do último dia 20 de abril, aponta que o contrato firmado entre a Cedae e o Siqueira Castro possuía como característica inerente o intuitu personae (pessoalidade), uma vez que, a princípio, o escritório “era o que melhor possuía as con-dições para a execução daqueles serviços”.

CADASTRO NACIONAL

CNJ discute regulamentação de mecanismo do novo CPC

Com a participação do Superior Tribunal de Justiça e demais tribunais superio-res, o Conselho Nacional de Justiça começou a discutir a regulamentação do Incidente de Res olução de Demandas Repetitivas (IRDR), instru-mento jurídico introduzido pelo novo Código de Processo Civil, em vigor desde dia 18 de março.

O IRDR deve racionali-zar o tratamento dado pelo Poder Judiciário a milhares de questões de direito que forem baseadas na mesma tese, como ações envolvendo direito do consumidor, por exemplo. O julgamento de um IRDR significará que a decisão valerá para todas as demandas semelhantes agrupadas em torno daquele incidente. Em reunião no último dia 28 de abril, o CNJ começou a discu-tir a operacionalização desse instrumento.

A primeira medida a ser tomada será alterar a Resolu-

ção 160 do CNJ, que disciplina desde 2012 a organização dos Núcleos de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos nos tribunais da Justiça Federal e da justiça estadual, no Tri-bunal Superior Eleitoral e no Superior Tribunal Militar.

Os participantes da reu-nião decidiram estabelecer um prazo para o envio de propos-tas de alteração à norma.

Os representantes das cor-tes terão até segunda-feira (9/5) para enviar as propostas de alteração, devidamente acom-panhadas de justificativas. Após essa etapa, serão discutidos os ajustes necessários à integração do cadastro nacional de IRDR aos bancos de dados da mesma natureza que deverão ser cria-dos e mantidos pelos tribunais brasileiros.

Esses bancos eletrônicos terão informações atualizadas sobre as questões de direito (material ou processual) re-lativas aos diferentes IRDRs e alimentarão o cadastro do

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014(Valores expressos em R$ Mil)

RENTAUTO LOCADORA DE VEÍCULOS S.A.Av. N. Sra. Aparecida, 904 Bairro Seminário - Curitiba - PR - CNPJ 72.549.066/0001-46

Este balanço da RENTAUTO LOCADORA DE VEÍCULOS é continuação da página anterior

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAReferem-se a recursos de pronta liquidez e não sujeitos a perdas pelo resgate antecipado. As disponibilidades bancárias sãomantidas em instituições de primeira linha e discriminam-se como segue:

Locadora Consolidado

Detalhes 2015 2014 2015 2014Caixa e contas correntes bancárias 947 2.825 1.319 2.867

6) APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ

As aplicações financeiras são mantidas em instituições de primeira linha e discriminam-se como segue:

Locadora Consolidado

Detalhes 2015 2014 2015 2014Certificados de Depósito Bancário 4.104 1.200 4.104 1.200

7) CONTAS A RECEBER

A composição do saldo de contas a receber discrimina-se como segue:

Locadora Consolidado

Detalhes 2015 2014 2015 2014Faturas e vouchers a receber 3.571 2.428 4.067 3.156Cartões de crédito 835 852 835 852Outros 681 2.274 519 382Provisão para perdas (99) (25) (99) (25)Total 4.988 5.529 5.322 4.365

8) VEÍCULOS DESMOBILIZADOS PARA NEGOCIAÇÃO

Referem-se a veículos em processo de desmobilização, após terem sido utilizados na atividade de locação e de gestão de frotas,os quais são destinados à comercialização no mercado de varejo e atacado, visando novos recursos para renovação da frota.Dadas às características de realização estes são classificados no ativo circulante.

Locadora ConsolidadoDetalhes 2015 2014 2015 2014Veículos desmobilizados 1.481 7.354 1.954 10.365

9) LUCROS A RECEBER

Referem-se a lucros a receber em curto prazo de acordo com o fluxo de caixa da controlada.

LocadoraDetalhes 2015 2014

Lucros a receber da Controlada 545 957

10) OUTROS CRÉDITOS

A composição dos outros créditos, no ativo circulante, discrimina-se como segue:

Locadora Consolidado

Detalhes 2015 2014 2015 2014Impostos a recuperar 12 41 12 41Adiantamento à fornecedores 3 10.209 3 10.209Despesas do exercício seguinte 283 - 283 -Outros créditos 21 38 24 41Total 319 10.288 322 10.291

11) INVESTIMENTOS SOCIETÁRIOS

Rentauto Comércio de Veículos Ltda.Detalhes do investimento 2015 2014

Percentual de Participação 98,0% 98,0%Saldo Inicial do Investimento 543 543 Equivalência Patrimonial 3.056 1.332 Dividendos recebidos/destacados (3.056) (1.332)Saldo Final do Investimento 543 543

Informações da Controlada:

Principais informações contábeis da investida: 2015 2014

Ativos 1.437 3.863Caixa e Equivalentes 373 43Clientes 513 728Estoque de veículos 473 3.011Outros 78 81

Passivo Exigível 883 3.309Fornecedores 179 2.184Obrigações fiscais 78 129Obrigações sociais 608 984 Ouras obrigações 18 12

Patrimônio Líquido ajustado 554 554

Lucro Líquido no Período 3.118 1.363Receita líquida com venda veículos 15.757 10.765Custos diretos (12.019) (8.987)Despesas administrativas e tributárias (178) (196)Imposto de Renda e Contribuição Social (442) (219)

12) IMOBILIZADO

A composição do imobilizado na data do balanço resume-se conforme segue:

Locadora Aquisição Depreciação Residual 2015 Residual 2014Veículos 53.906 (20.445) 33.461 31.690Benfeitorias Imóveis Terceiros 307 (213) 94 126Móveis e Utensílios 315 (134) 181 164Máquinas e Equipamentos 309 (173) 136 148Equipamentos de Informática 458 (318) 140 118Outros 4 (2) 2 2TOTAL 55.299 (21.285) 34.014 32.248

Consolidado Aquisição Depreciação Residual 2015 Residual 2014Veículos 53.906 (20.445) 33.461 31.690Benfeitorias 307 (213) 94 132Móveis e Utensílios 325 (142) 183 167Máquinas e Equipamentos 316 (177) 139 152Equipamentos de Informática 462 (318) 144 118Outros 4 (2) 2 2TOTAL 55.320 (21.297) 34.023 32.261

13) FORNECEDORES

A composição da rubrica de fornecedores discrimina-se como segue:

Locadora ConsolidadoFornecedores nacionais 2015 2014 2015 2014Materiais e serviços 1.177 1.707 1.194 2.000Frota 18 913 18 913Total 1.195 2.620 1.212 2.913

14) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

LocadoraDescrição 2015 2014

Capital de Giro e CDC - 13.020Leasing da frota 6.949 10.039Total 6.949 23.059 Curto Prazo 1.839 13.596 Longo Prazo 5.110 9.463A Companhia possui contratos de arrendamento mercantil de veículos com instituições financeiras e estão sujeitos a encargosfinanceiros segundo as taxas de mercado, cujo prazo de vencimento é de 24 meses após a assinatura do contrato. Essescontratos de arrendamento mercantil têm como objetivo a obtenção de veículos destinados para locação à terceiros.

Em garantia das operações os veículos adquiridos permanecem alienados fiduciariamente até a liquidação do contrato.

15) OBRIGAÇÕES COM SÓCIOS

As obrigações com sócios na data do balanço discriminam-se como segue:

Locadora ConsolidadoDescrição 2015 2014 2015 2014Juros sobre o capital a pagar 97 - 97 -Dividendos a pagar 1.160 - 1.222 27Total 1.257 - 1.319 27

16) PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIA

A Companhia é parte integrante em processos judiciais em âmbito trabalhista, que surgem no curso normal de seus negócios,e registra provisão somente quando a Administração, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, entende que existemprováveis chances de perdas.

LocadoraDescrição 2015 2014Reclamatórias trabalhistas 186 186

17) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital SocialO capital subscrito e integralizado é composto por 18.900.000 (18.900.000 em 31/12/2014) ações ordinárias nominativas,todas com valor nominal de R$ 1,00 cada.

b) DividendosAos acionistas é garantido de acordo com a Lei 6404/76 e o Estatuto Social um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido doexercício, ajustado de acordo com a legislação.A proposta de destinação do dividendo mínimo garantido aos acionistas, de acordo com o mencionado no parágrafo anterior,será efetivada na Assembleia Geral Ordinária a que serão submetidas às demonstrações financeiras do exercício.O cálculo do dividendo mínimo obrigatório para o exercício encerrado em 31/12/2015 deu-se da seguinte forma:

Lucro do Exercício 6.668 Constituição Reserva Legal (333)Base para cálculo dos dividendos 6.335 Dividendo mínimo obrigatório (1.584) Dividendos destacados no período 3.406 Suficiência dividendo mínimo 1.822

c) Reserva LegalÉ constituída a razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da lei n° 6404/76, atéo limite de 20% do capital social.

d) Adiantamento para aumento de CapitalReferem-se a aportes de recursos dos acionistas cujo firme intuito é a futura integralização ao capital social da Companhia. Emdecorrência a administração julgou oportuna a classificação desses valores como instrumento patrimonial.

18) CUSTOSAs principais rubricas de custos discriminam-se conforme segue:

Locadora ConsolidadoDescrição 2015 2014 2015 2014Pessoal 4.889 4.002 4.889 4.002Manutenção e preparação veículos 7.964 10.573 7.964 10.573Depreciação da frota 11.135 11.435 11.135 11.435Franquia 1.484 1.416 1.484 1.416Aluguel 2.250 2.036 2.250 2.036Custo dos veículos negociados - - 11.773 8.705Outros custos e (recuperações) (922) (1.030) (676) (748)Total 26.800 28.432 38.819 37.419

19) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS

As principais rubricas que compõem as outras receitas e despesas discriminam-se conforme segue:

Locadora ConsolidadoDescrição 2015 2014 2015 2014Ganho alienação veículos da frota 2.092 1.495 2.092 1.495Recuperação despesas 1.064 828 1.064 828Baixa frota por roubo (131) (230) (131) (230)Provisão para créditos em liquidação (74) - (74) -Publicidade e propaganda (349) - (349) -Outras receitas (despesas) 43 (117) 43 (120)Total 2.645 1.976 2.645 1.973

20) RESULTADO FINANCEIROAs principais rubricas que compõem o resultado financeiro discriminam-se conforme segue:

Locadora ConsolidadoDescrição 2015 2014 2015 2014Receitas financeiras 373 190 373 190Despesas financeiras (51) (45) (51) (45)Juros sobre empréstimos e financiamentos (1.773) (2.112) (1.773) (2.112)

Total (1.451) (1.967) (1.451) (1.967)

21) OUTRAS INFORMAÇÕES

i) política de seguros: são mantidos contratos de seguros levando em conta a natureza e o grau de risco, para cobrir eventuaisperdas significativas sobre seus ativos.

ii) garantias e ônus sobre o patrimônio: excetuando a manutenção da alienação fiduciária sobre os veículos objetos de arren-damento mercantil, as empresas não são possuem garantias e avais que possam colocar em risco os seus ativos ou constituirobrigação contratual futura por conta de garantias concedidas à terceiros.

Jorge Nacli NetoDiretor Presidente

Rogério Luiz CavallariOffice Prime - Contabilidade SS

CRCPR - 29.775/O-3CPF: 319.242.719-15

André NacliDiretor

Jorge Luis RadziminskiDiretor

Vander Della ColettaDiretor

Ex-senador Gim Argello é denunciado por interferir em CPIs

O Ministério Público Federal apresentou nesta sexta-feira (6/5) denúncia contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e outras dez pessoas, em mais um capítulo da operação “lava jato”. Argello é acusado de ter recebido propina para atrapalhar os trabalhos de duas comissões parlamentares de inquérito instauradas para apurar esquema de corrupção na Petrobras, em 2014. Ele integra-va a CPI montada no Senado e era vice-presidente da comissão mista formada com a Câmara dos Deputados.

Ao menos quatro empreitei-ras aceitaram repassar o dinheiro de forma dissimulada, segundo o MPF: UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal e Odebrecht. As em-presas Andrade Gutierrez, En-gevix e Camargo Côrrea teriam rejeitado o acordo.

A denúncia diz que a UTC fez doações a partidos políticos da mesma chapa de Argello, nas elei-ções de 2014. Foram enviados R$ 1,7 milhão ao DEM; R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN; e R$ 1,15 milhão ao PRTB.

Já a empreiteira OAS deposi-tou R$ 350 mil na conta bancária de uma paróquia católica locali-zada no município de Taguatinga (DF), frequentada pelo ex-sena-dor. O pagamento foi associado a uma pessoa identificada como “Alcoólico” — o MPF diz que esse é o apelido de Gim Argello, um trocadilho com a bebida gim.

A Toyo Setal doou R$ 2 mi-lhões ao PR, enquanto Júlio Ca-margo, representante da empre-sa, entregou ao senador R$ 200 mil e 200 mil euros em espécie.

O ex-senador está preso desde o dia 12 de abril. A defesa conside-ra frágeis os indícios apontados.

Outra denúncia é direcionada ao empresário Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC. Segundo o MPF, ele “estaria extor-quindo representantes do PT por razões ainda não confirmadas” e, em troca, recebeu cerca de R$ 6 milhões. O dinheiro saiu do Banco Schahin, por meio de um emprésti-mo fraudulento ao pecuarista José Carlos Bumlai (já denunciado na “lava jato”). Circulou para a conta bancária do Frigorífico Bertin, pas-sou para a Remar Agenciamento e Assessoria (de um empresário do Rio de Janeiro) e depois para a Ex-presso Nova Santo André (empresa de ônibus controlada por Ronan) e outras pessoas físicas e jurídicas ligadas ao empresário.

Page 8: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

Ida&Volta

turismo [email protected]úlio ZaruchDiário Indústria&Comércio

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | A8

MUSEU SANTOS DUMONTFoz do Iguaçu projeta criar um museu comemorativo ao cente-

nário da passagem de Alberto Santos Dumont – o Pai da Aviação brasileiro – pela cidade, evento que é considerado o marco zero do turismo paranaense. A ideia é que o museu seja instalado no terreno do Grêmio Recreativo e Social de Foz do Iguaçu – Gresfi -, que ocupa as instalações do primeiro aeroporto da cidade. O projeto será detalhado pelo Fundo Iguaçu e prevê a construção de réplicas de aviões como o 14-Bis e o Demoiselle. Na mesma ocasião do anúncio, foi lançado o livro “A virada do século – Nas asas da história”, do jornalista Chico Alencar, que resgata a visita de Santos Dumont e destaca sua participação decisiva para a de-sapropriação da área das Cataratas do Iguaçu, então pertencentes a um particular, para a criação de um parque.

FIT CATARATAS Cinquenta caravanas de cidades brasileiras e do Mercosul já

confirmaram presença no 11º Festival de Turismo das Cataratas, de 15 a 17 de junho, no Rafain Palace Hotel e Convention Cen-

ter, em Foz. A organização do evento prevê a participação de mais de 6 mil participantes, entre agentes de viagens, operado-res, hoteleiros e outros fornecedores e profissionais de turismo, além de estudantes e professores da área. A Feira de Turismo e Negócios, com 207 estandes, deverá contar com mais de 1.100 expositores.

NOVOS SALÕESO Festival de Turismo das Cataratas terá várias novidades, este

ano. Entre elas, o I Salão de Turismo Termal & Spa, o Salão do Vinho Argentino e ainda o Salão de Compras, que reunirá marcas e lojas do Paraguai e da Argentina. Além disso, os jovens que gostam de informática poderão participar do desafio do Hackatour Cataratas, uma maratona de programação de computadores com oportunidade de identificar e resolver problemas relacionados ao turismo. A ideia é que, depois de 36 horas fechados numa sala, eles ofereçam uma solução tecnológica, que pode ser desde um aplicativo até uma proposta de marketing para determinado produto ou destino.

BRISTOL UPPERO Bristol Upper Hotel, de Curitiba (r. 15 de Novembro, 2050),

tem pacote romântico para o dia dos Namorados, 12 de junho. Além de café da manhã, estão inclusos no pacote morangos com chocolate, meia garrafa de vinho e um jantar romântico, com filé mignon ou salmão, duas taças de champanhe nacional e sobre-mesa. Há ainda a opção de late check-out, realizado até às 13h do dia seguinte. O valor do pacote é de R$ 297 mais 5%.

AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIAA World Study Curitiba informa que estão abertas as matrículas

para os programas de High School (Ensino Médio) na Austrália e na Nova Zelândia, em 2017. As inscrições podem ser feitas até outubro de 2016; os embarques ocorrem normalmente no mês de Janeiro ou Julho. As vagas são para alunos de 14 a 18 anos, com opções semestrais e anuais. É possível ainda optar por morar em casa de família ou nos alojamentos estudantis. Toda a escolha é feita com a participação dos pais e suporte especializado de uma psicóloga durante o processo.

A quarta-feira 4 de maio foi um dia profundamente triste para o turismo paranaense e para uma legião de amigos: naquele dia de temperatura amena do outono brasileiro morreu Jorge Roberto Rutois, agente de via-gens e operador de turismo, argentino radicado em Curi-tiba há 22 anos. Não resistiu à pneumonia que o manteve por três semanas na UTI. Uma grande perda. Uma figura admirável, presença sempre suave, contraponto ao seu porte avantajado. Corretíssimo, transparente, sobretudo amigo. Meu amigo de mais de 20 anos, desde o dia em que o conheci numa uma feira de turismo.

Jorge Rutois nasceu em 19 de fevereiro de 1940, na Buenos Aires que vivia a antevéspera do peronismo (o país tinha, então, um presidente de nome quilométrico: Jaime Gerardo Roberto Marcelino Maria Ortiz Lizardi). Jogador de basquete na juventude, Jorge diplomou-se em medicina em 1964 e especializou-se em psiquiatria, que

exerceu em Buenos Aires e em Mar del Plata. Nesta bela cidade banhada pelo Oceano Atlântico, a 400 quilôme-tros da capital portenha, tinha consultório num prédio onde funcionava uma agência de viagens de um amigo.

Em várias ocasiões, emprestou dinheiro ao vizinho que, com as dívidas acumuladas, resolveu pagá-lo com a própria empresa, no final dos anos 1980. Jorge gostou do novo ramo e acabou incorporando-o ao seu dia-a-dia. Em fevereiro de 1994, viúvo (tem duas filhas do primeiro casamento – uma em Mar del Plata, outra em Israel, e dois netos), transferiu-se para Curitiba, onde iniciou negócios na área de importação e exportação, que não deram muito certo. Tentou exercer a psiquiatria, mas, apesar de seus 30 anos de experiência, exigiram-lhe um estágio de três anos, com o que não concordou.

Em Curitiba, conheceu sua segunda esposa, Dir-ce Klein, com a qual decidiu voltar ao ramo que já

dominava e os dois fundaram a Kleintur Operadora Turística, especializada em América do Sul. Jorge, um profundo conhecedor dos quadrantes das cidades argentinas, sempre brindava os clientes com dicas valiosas que enriqueciam a viagem.

Altamente conceituado no meio e respeitado pelos concorrentes, Jorge sempre reservou um tempo para uma sessão de cinema, para ouvir boa música (e tango, naturalmente) e para o cafezinho com os amigos, ritual que cumpria duas vezes ao dia.

No futebol, nem Boca nem River: torcia pelo Indepen-diente, “um dos cinco grandes do futebol argentino”. Na política, nem Menem nem os Kirschner: era admirador de Raúl Alfonsín, figura histórica e correta da União Cívica Radical, já falecido, que governou o país de 1983 a 1989. Nossas rodas de café estão irremediavelmente desfalcadas. (JZ)

MEMÓRIA

JORGE RUTOIS, UM AMIGO

Dois destinos de charme para casar no exteriorCasar no exterior, para os brasi-

leiros, parece estar na moda. E, às vezes, pode ser até mais barato do que contratar caríssimos salões e serviços na própria cidade dos noivos, mesmo incluindo passagens aéreas e hospeda-gem. E, sem dúvida, tem muito mais charme, além de incluir belíssimos cenários e tornar a lua de mel ines-quecível. Aqui, duas sugestões: uma na Europa, no Alentejo, em Portugal, e outra no Caribe, em Aruba, dois luga-res que inspiram muito romance.

Considerado o destino mais genu-íno de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. Privilegiando um lifes-tyle tranquilo em que a experiência de viver bem dá o tom, conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações ímpares, como castelos e monumentos históricos. E é detentor de três títulos da Unesco e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo. Aqui, cinco opções de hotéis com atra-entes espaços para as bodas:

Convento do Espinheiro - Em meio à magnífica paisagem alentejana, o Convento do Espinheiro, de arquite-tura clássica e romântica, possui uma igreja quatrocentista para a cerimônia religiosa e ainda salões de variados ta-

manhos para acomodar os convidados em uma recepção descontraída.

Tróia Design Hotel - O Tróia Design Hotel, resort cinco estrelas à beira-mar, de 14 andares, descortina uma vista impressionante do oceano e da Serra da Arrábida.

Pousada de Arraiolos – Luxuosa, exemplo da arte de recuperação de edifícios antigos, situa-se em um con-vento construído no século 16 para a evangelização da população do entorno. Rodeado por uma paisagem única, con-ta com salões para eventos e também opção para celebrações ao ar livre.

Torre de Palma Wine Hotel – Nas redondezas da cidade de Monforte, o Torre de Palma Wine Hotel ocupa uma antiga propriedade senhorial. A bela vista ao redor decora a torre datada de 1338 e que dá nome ao local.

M’Ar de Ar Aqueduto - Edifício construído no século 15, o Palácio dos Sepúlveda, mescla luxo, arquitetura e design contemporâneos à construção original, da qual conserva uma encan-tadora capela. O hotel cinco estrelas possui espaços ao livre com vista para o Aqueduto da Água da Prata, monu-mento histórico da cidade de Évora. Mais informações: turismodoalentejo.com.br. Jantar no M’Ar de Ar, com vistas para o aqueduto

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Com 110 mil habitantes e localizada ao nor-te da Venezuela, a ilha de Aruba, no Caribe, é conhecida por suas águas claras e areia branca. Oferece infraestrutura completa de lazer, com 28 hotéis e resorts ao longo da costa oeste, spas, cassinos e campos de golfe. A Ilha Feliz, como é conhecido o país, apresenta gastrono-mia internacional variada e diferentes opções de compras. Veja as razões que convidam o lugar a ser cenário de casamentos:

Clima - Com sol, temperaturas médias de 28ºC e brisa fresquinha o ano todo, Aruba tem o clima ideal para que a cerimônia seja realizada em qualquer data. Localização pri-vilegiada ao sul do mar do Caribe, sem risco de furacões.

Cenário - Aruba oferece aos apaixonados fascinantes lugares para o momento do “sim”. A maioria dos noivos opta pela clássica ce-lebração pés na areia, perto de uma árvore divi-divi. Mas alguns casais preferem cená-rios quase cinematográficos, como piscinas naturais ou até as regiões áridas de cactos gigantes do interior da ilha. Outros optam por celebrar a união junto ao monte Hooiberg ou à caverna Huliba, mais conhecida como Túnel

do Amor por causa da sua entrada em formato de coração.

Resorts charmosos – A cerimônia pode ser realizada no próprio resort da hospedagem. Há opções para todos os gostos: tanto elegantes salões de baile como cerimônias despojadas, nas areias da praia. Aruba tem os mais reno-mados organizadores de casamento do Caribe. É considerado um dos destinos mais seguros da região e o povo, muito hospitaleiro.

Conectividade aérea - Diversas compa-nhias oferecem voos com saídas dos mais im-portantes aeroportos brasileiros com destino a Aruba, com breves conexões internacionais na Cidade do Panamá ou Bogotá.

Casamento religioso ou civil - Visitantes podem realizar cerimônias religiosas e agora também têm a possibilidade de se casar no civil em Aruba. Neste caso, a união deve acon-tecer na Casa Civil da cidade onde os noivos estão hospedados. Mas é necessário preparar toda a documentação com antecedência e que, para ser legalizado no Brasil, o casamento pre-cisa ser validado pelas autoridades brasileiras. Mais informações: br.aruba.com. (Com infor-mações da AFT Comunicação Integrada)

Sob o sol do Caribe

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Cenário da cerimônia na praia de Palm Beach, Aruba

Page 9: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | B1 negóciosDiário Indústria&Comércio

CEVA mantém ritmo favorável no 1º trimestre

gestão de suprimentos

O EBITDA ajustado cresceu 15,7% em moeda constante contra a queda de receita de 5,3% em virtude das turbulências de mercado e redução nas tarifas

A CEVA Holdings LLC, uma das líderes globais em gestão

da cadeia de suprimentos não baseada em ativos, divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2016, encerrado em 31 de mar-ço de 2016.

Conforme explica o CEO da CEVA, Xavier Urbain, o ano de 2016 continua a tendência que começou em 2015. As turbulências do mercado ainda afetam todos os players do setor. “Mesmo assim, apesar deste clima, os volumes de transporte aéreo e marítimo da CEVA aumentaram 1,5% e 1%, respectivamente. Também man-temos ímpeto favorável através do nosso foco contínuo na produ-tividade e melhorias em compras tanto nas áreas de gerenciamento de fretes quanto em contratos lo-gísticos, continuando a fortalecer a participação na rota comercial transpacífica”, informa.

Segundo ele, o modelo opera-cional de sucesso está implemen-tado de forma consistente em toda a empresa e a CEVA encontra-se em uma posição única para apoiar clientes globais de todos os portes para atender suas metas de negó-cios. “Diversas soluções complexas foram instaladas com sucesso no 1º trimestre. Além disso, lançamos um programa de transformação

de nossas operações nos EUA, incluindo negócios de transporte terrestre”, ressalta.

Gerenciamento de FretesO EBITDA de US$ 10 milhões

da área de Gerenciamento de Fretes reflete um crescimento em relação ao mesmo período no ano anterior de 57,1% em moeda cons-tante, apoiado pela forte atividade da rota comercial tendo a China como origem ou destino como um importante fator contribuinte. A margem de receita líquida da linha de negócios foi de 30,7%, um aumento de 3,9% em relação ao mesmo período de 2015, impul-sionado predominantemente pela otimização proativa das iniciativas de compras que ao final beneficia-ram as taxas de venda do cliente e a lucratividade da CEVA.

Em face de um mercado fra-co, o volume de transporte aéreo aumentou 1,5% em relação ao mesmo período no ano anterior, acima de um 1º trimestre muito forte em 2015, que foi devido a um congestionamento de portos na Costa Oeste dos EUA. Um foco mais forte de vendas em campo levou a uma série de negócios fechados com pequenas e médias empresas, incluindo rotas comer-ciais da Europa para a Ásia ou da América Latina para a Europa.

O EBITDA de US$ 36 milhões em Contratos Logísticos reflete um aumento de 11,4% em moeda constante em relação ao mesmo período no ano anterior

tecnologia

Ford investe em desenvolvimentode software baseado na nuvem

A Ford anunciou um inves-timento na Pivotal, empresa es-pecializada em plataforma de software baseada na nuvem, com sede em San Francisco, EUA. O objetivo é aumentar a sua capa-cidade de desenvolvimento de programas e trazer inovações de forma mais rápida para os con-sumidores.

Com aplicação de US$182,2 milhões na Pivotal, a Ford quer acelerar sua transformação em uma empresa automotiva e de mobilidade, sem perder o foco no seu negócio principal: projetar, fa-bricar, vender, financiar e fornecer serviços para carros, utilitários, picapes, caminhões e veículos elé-tricos. Ao mesmo tempo, pretende buscar novas oportunidades com o Ford Smart Mobility – plano da empresa para ser líder em co-nectividade, mobilidade, veículos autônomos, experiência do consu-midor e análise de dados.

“A expansão do nosso negócio para sermos uma empresa auto-motiva e de mobilidade requer experiência de ponta em software

para oferecer experiências sur-preendentes aos consumidores”, diz Mark Fields, presidente da Ford mundial. “O investimento na Pivotal vai fortalecer nossa capa-cidade de levar aos consumidores experiências na velocidade do Vale do Silício, incluindo a expansão contínua do FordPass – nossa pla-taforma digital, física e pessoal de experiência de mobilidade”.

FordPAss �A Ford e a Pivotal atuaram

juntas na criação do FordPass, lan-çada no mês passado nos EUA. A plataforma oferece novos serviços aos consumidores, como acesso remoto ao veículo por aplicativo de smartphones e soluções de mo-bilidade como estacionamento e carros compartilhados. Inovando e interagindo rapidamente, a Pivotal e os engenheiros da Ford traba-lham para criar novas experiências para os membros do FordPass.

A partir desse relacionamento, a Ford quer acelerar a incorpora-ção das metodologias avançadas de desenvolvimento de software da Pivotal nos seus times de tec-

nologia da informação, desenvol-vimento do produto, pesquisa e engenharia avançada.

soFtwArEs �As metodologias avançadas da

Pivotal ampliam a capacidade de software da Ford, já muito robusta, aplicada nos motores EcoBoost, no sistema de conectividade SYNC 3 e nas tecnologias de assistência ao motorista, como o estacionamento automático.

O software desempenha um papel crescente nos novos veícu-los. A nova F-150, por exemplo, traz mais de 150 milhões de linhas de código, enquanto um smar-tphone tem em média 12 milhões. Cada vez mais, os engenheiros usam softwares para o controle preciso do desempenho do veículo, como a calibração do motor e da transmissão, e para melhorar a experiência de conectividade.

gestão de frotas

ouro Verde aumenta geração de caixa operacional em 10% no 1t16

O software é, de fato, o segredo da economia de combustível do motor EcoBoost. Com ele, os engenheiros podem otimizar o uso de cada gota de combustível

Mesmo com cenário econô-mico desfavorável, a Ouro Verde conseguiu fechar o 1º trimestre de 2016 (1T16) com resultados positivos. A Companhia aumen-tou em 10,1% a geração de caixa operacional em comparação ao 1T15 e reduziu o endividamento líquido ajustado em 3%, passando de R$ 1.446,3 milhões para R$ 1.403,1 milhões.

O crescimento do EBITDA Ajustado da Ouro Verde no pri-meiro trimestre de 2016 foi im-pulsionado, principalmente, pelo segmento de pesados que, somado

a terceirização de veículos leves, totalizou R$ 120,5 milhões – va-lor 10,1% maior que o do mesmo período de 2015, de R$ 109,4 milhões. Com base nesses valores, a margem passou de 61,8% para 64,8% este ano.

“Nossos contratos foram re-ajustados pela inflação e, além disso, a empresa reduziu a sua estrutura administrativa, fazendo com que a margem melhorasse no período”, explica o diretor-presidente da Ouro Verde, Kar-lis Kruklis, ressaltando que os números demonstram a solidez

financeira da companhia.Além do crescimento do caixa

operacional, o balanço aponta redução de R$ 43,2 milhões no endividamento líquido da empre-sa que, segundo Kruklis, é conse-quência de inúmeros fatores, em especial do incremento de caixa em R$ 25 milhões, da queda do endividamento bruto em R$ 14 milhões e do planejamento de longo prazo da companhia.

“A queda no endividamento bruto ocorreu em função da amortização natural das dívidas existentes e da diminuição da

necessidade de captação de novas dívidas, uma vez que a empresa trabalha com a estratégia de selecionar investimentos mais rentáveis”, completa.

Como consequência, a Ouro Verde investiu 47,7% menos em frota do que no primeiro trimes-tre de 2015. Segundo Kruklis, o cenário de crise que vigora no país exigiu mais cautela nos in-vestimentos. Em contrapartida, a companhia conseguiu manter ou renovar 95% dos clientes e fechar o 1T16 com receita futura contra-tada de R$ 2.037,7 milhões.

evento

Hard Rock Cafe Curitiba será um dos anfitriões do UFC 198

O mundo inteiro está com os olhos voltados para Curitiba, uma das capitais históricas do MMA, e que no próximo dia 14 de maio irá sediar, na Arena da Bai-xada, o UFC 198, edição que destaca um dos cards mais emblemáticos dos últimos tempos. O Hard Rock Cafe Curitiba, unidade que inte-gra a maior cadeia de restau-rantes temáticos do mundo, e parceiro oficial do UFC, já está em contagem regressiva para celebrar o maior evento já realizado no Brasil, das artes marciais mistas.

Para vibrar nos 13 com-bates e, principalmente pela

defesa de cinturão de Fabricio Werdum, nos pesos-pesados, o Hard Rock Cafe Curitiba irá assinar o catering do Espaço VIP e Hospitality Center do octógono, com seus famosos drinks, mini burgers e uma variedade de outras versões reduzidas do cardápio mun-dial. Mas o esquenta começa a partir de 6 de maio, nas dependência dos Hard Rock Cafe Curitiba. Os clientes da casa poderão desfrutar da promoção Double de Budweiser, até o dia 14, a partir das 17h. Para garantir o voucher, basta baixar o aplicativo “Pedida de Hoje” (iOS ou Android).

Page 10: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 - B2AGRONEGÓCIOs Diário Indústria&Comércio

Joaquim [email protected]

Joaquim Severino é Diretor Presidente da empresa Agrária

Engenharia e Consultoria S/A

e Professor de Política Agrícola da Universidade

Federal do Paraná (1973/2010) escreve

esta coluna desde 1992.

MINISTRA KATIA – TIAU QUERIDAComo era de se prever, a senhora Kátia Abreu que já estava com os dias contados como ministra da agricultura, deverá ser rejeitada em seu anseio de voltar a ocupar a cadeira de presidente da Confe-deração Nacional da Agricultura, a famosa CNA que se sustenta como as demais congêneres da indústria e comércio, da vergonhosa Contribuição Compulsória. Como já se escreveu aqui nesta coluna, semana passada, deixar de ser ministra da agricultura é irrelevante diante da possibilidade de não mais ser presidente da CNA, dado a diferença entre ser cauda de baleia ou cabeça de sardinha. No ministério, o pouco dinheiro tem o controle do Tribunal de Contas da União enquanto na CNA o farto dinheiro da vergonhosa Contribuição Compulsória corre solto, especialmente no patrocínio de miçangas e viagens. A dona Kátia teve uma reeleição conturbada na presidência da CNA de onde se licenciou para assumir o Ministério da Agricultura. O processo foi muito questionado, inclusive com denuncia

de malversação de fundos, embora como sempre, tratou-se de um baralho de cartas marcadas onde se vota em chapa única e nos mesmos nomes de sempre. A substituição de algum diretor se dá, quase sempre, por óbito do diretor anterior. Ao licenciar-se da presidência da CNA para assumir o ministério, a senhora Kátia foi substituída pelo vice-presidente José Mario Schneir, que é também presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás e, pelo que se sabe, já foi muito ligado à ministra. Mas é como ensina o ditado “quati que se separa do bando vira comida de onça”. Pois é, o senhor Schneir tem se manifestado que a senho-ra Kátia ficou do lado do governo, que a escolha foi dela e que escolha tem custos. Trata-se de um recado claro. Segundo Schneir, enquetes internas revelaram que 98% dos produtores rurais do Brasil não querem que ela volte a presidir a CNA, por terem ficado descontentes com sua defesa intransigente do governo Dilma. A gota d´água teria sido a manifes-tação do badernista Movimento dos Trabalhadores

sem Terra – MST, dentro do Palácio do Planalto, ameaçando invasões de ordem várias, sob o olhar da própria presidente. Foi como falar de corda em casa de enforcado. A verdade é que a ministra Kátia, tal qual a presi-dente Dilma, estão como os personagens de Érico Veríssimo em seu livro Incidentes em Antares, os quais embora insepultos estivessem mortinhos da silva. A ministra não deu as caras no maior evento de pecuária do país, a EXPOZEBU de Uberaba, possivelmente com medo de vaias, e até mesmo o Plano Safra, geralmente renovado a cada ano com grande estardalhaço, está sendo considerado, uma peça de ficção. A situação da dona Kátia lembra a do saudoso José Eduardo Andrade Vieira que também era senador, embora em final de mandato, era presidente do Bamerindus e Ministro da Agricultura. Vencido o mandato, deixou de ser senador, de ser ministro e perdeu o banco. À dona Kátia resta, pelo menos, seu mandato de senadora. Se vai se reeleger ou não, é outra estória.

2016/2017

Plano Agrícola vai garantir safra histórica, diz ministra Governo anuncia R$ 202,88 bilhões de crédito de custeio, comercialização e investimento

A ministra Kátia Abreu (Agri-cultura, Pecuária e Abasteci-

mento) afirmou que o Plano Agrí-cola e Pecuário (PAP) 2016/2017, lançado na última quarta-feira (4) pela presidente Dilma Rousseff, vai garantir mais uma safra his-tórica ao país. O plano destinará R$ 202,88 bilhões de crédito aos produtores rurais brasileiros, aumento de 8% em relação ao ano anterior.

Um dos destaques é o cresci-mento de 20% dos recursos para custeio e comercialização a juros controlados. A modalidade conta-rá com R$ 115,8 bilhões. Os juros foram ajustados sem comprome-ter a capacidade de pagamento do produtor, com taxas que variam de 8,5% a 12,75% ao ano.

Para a ministra, o valor re-corde de crédito alcançado neste plano é “a prova de que estamos no caminho certo”. Ela agradeceu o apoio integral de Dilma Rous-seff à agricultura brasileira e às políticas públicas voltadas para o setor.

“Sei que as turbulências pelas quais passamos hoje tornam ain-da maior o desafio de quebrar re-cordes, mas sou testemunha que seu empenho pessoal possibilitou que superássemos as dificuldades normais na construção de um plano tão amplo como este. Seu empenho nos possibilitou asse-gurar aos produtores rurais que o apoio de crédito tornará possível uma outra safra histórica e, acima de tudo, o cumprimento do calen-

dário agrícola brasileiro”, afirmou Kátia Abreu à presidente.

O plano traz diversas inova-ções em relação aos anteriores. Na pecuária de corte, a aquisição de animais para recria e engorda deixa de ser considerada investi-mento e passa para a modalidade de custeio. A mudança vai propor-cionar ao produtor mais recursos e agilidade na contratação do crédito.

O Programa de Modernização à Irrigação (Moderinfra) prevê incentivos à aquisição de painéis solares e caldeiras para geração de energia autônoma em cultivos ir-rigados. Para o café, o novo plano aumentou o limite para financia-mento de estruturas de secagem e beneficiamento no Moderfrota.

Por sua vez, no Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), o governo pretende incentivar o plantio na Amazônia de açaí, dendê e cacau.

Outra novidade é que o Minis-tério da Agricultura negociou com os bancos a emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para os produtores a juros con-trolados. Nos planos anteriores, não havia essa opção. Os juros eram livres e, consequentemente, menos atrativos ao setor produ-tivo. Além disso, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), emitidos por empresas que desejam atrair investidores, poderão ser corrigidos em moeda estrangeira desde que lastreados na mesma condição.

O Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 entra em vigor no dia primeiro de julho deste ano e se e stende até 30 de junho de 2017

mais competitivo

Retirada da vacina contra aftosa abre mercado de US$ 12 bilhões

A retirada da vacinação contra a febre aftosa é um desafio da cadeia produtiva, que beneficiará não ape-nas os produtores, que passarão a economizar o valor das doses, mas ao País, que se tornará mais compe-titivo no mercado internacional da carne. A medida permitirá ao Brasil acessar um mercado ao redor de US$ 12 bilhões, representado por países como Japão, Coréia do Sul, Estados Unidos, Canadá, México, entre outros, que não compram carne resfriada ou congelada de países que ainda adotam a vacina-ção contra a doença. A iniciativa é considerada fundamental para

o avanço do PNEFA – Programa Nacional de Erradicação e Preven-ção da Febre Aftosa, e encontra amplo apoio por parte dos agentes da cadeia. É o que mostra pesquisa inédita realizada pelo CNPC – Conselho Nacional da Pecuária de Corte, com mais de 20 entidades do segmento agropecuário, entre fede-rações, sindicatos e representantes da indústria.

Segundo o levantamento di-vulgado na reunião da COSALFA – Comissão Sul-Americana para Luta Contra Febre Aftosa, realiza-da entre os dias 7 e 8 de abril na cidade de Punta Del Este, no Uru-

guai, mais de 90% consideram a medida importante para o futuro da pecuária brasileira, que deve beneficiar também suinocultores do Rio Grande do Sul e Paraná. Ainda de acordo com a pesquisa, 57% dos entrevistados acreditam que a retirada da vacina deva ser feita de modo gradativo, por meio de Circuitos Pecuários, áreas ge-ográficas definidas pela criação e circulação de rebanhos, reconhe-cidas pelo Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, que reúnem Estados com o mesmo status sanitário. Para Sebastião Guedes, presidente do

GIEFA-Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa e vice–presidente do CNPC, o cronograma deve prever fases de implantação estabelecendo como prazo máximo o ano de 2020. “É preciso que os setores privado e público planejem e promovam ações de médio prazo, que se-jam avaliadas anualmente”, diz Guedes.

A pesquisa também mostrou que a cadeia produtiva da carne está disposta a discutir a criação de um fundo que custeie os prepa-rativos para a retirada da vacina-ção, bem como sua consolidação.

melhoramento Genético

PMGZ muda e beneficiapecuária nacional

Reformulações promovi-das no Programa de Melho-ramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ) provoca-ram mudanças radicais na filosofia de atendimento da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a maior entidade pecuária do mundo, sediada em Uberaba (MG). As avaliações genéticas agora rodam internamente, por meio de plataformas tec-nológicas avançadas que ga-rantem a total segurança das informações. As mudanças também permitiram maior envolvimento dos técnicos de registro e de comunicações na avaliação das tendências genéticas dos plantéis das propriedades dos associados, subsidiando-os a aconselhar acasalamentos dirigidos.

Segundo o diretor de TI – Tecnologia da Informação da ABCZ, Frederico Cunha Mendes, a novidade ajudou

a estreitar a distância entre a entidade e os mais de 22 mil associados espalhados pelo País, que, futuramente, ainda desfrutarão de novos serviços, sem custos adicio-nais. Isso possível graças a criação, dentro da ABCZ, de um Departamento de Pes-quisas e Desenvolvimento e a contratação de técnicos e consultorias qualificadas na gestão da informação. “Sen-tíamos uma perda de dados muito grande ao longo do processo e, ao importar um ótimo software americano, ti-vemos a liberdade de conciliá-lo à necessidade de seleção e também à da própria pecuária comercial”, avalia o diretor, que também é especialista em reprodução animal. O PMGZ já soma mais 12 milhões de animais avaliados e 1,1 milhão de matrizes cadastradas no banco de dados, o maior do gênero.

em nível Global

Consumo de café torrado e moído deverá crescer mais de 5%

A mais recente edição do Relatório Internacio-nal de Tendências do Café (Abril/2016), do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, traz uma análise bas-tante interessante acerca da produção da cafeicultura. Se-gundo o Bureau, com base em dados e números da produção agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Uni-dos (USDA), num período de uma década, compreendida entre as safras 2005/2006 e 2014/2015, o continente ame-ricano produziu em torno de 60% do total da safra mundial de café.

No que concerne ao mer-cado consumidor global de

café torrado e moído, outra análise interessante descrita no Relatório aponta que esse mercado deverá crescer a uma taxa composta anual superior a 5% no período entre 2016 e 2020, impulsionado prin-cipalmente pelo aumento da cultura e do hábito do consu-mo de café verificado em vá-rios países do mundo. E, mais que isso, que as vendas de café torrado e moído têm sido im-pulsionadas pelo aumento do fluxo de pessoas em centros urbanos, estimulando assim a abertura de novos estabele-cimentos de serviços alimen-tícios e cafeterias, bem como pela ascensão das economias de países emergentes.

Esse é um dos destaques das análises da edição de abril do Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do Café disponível no Observatório do Café

Page 11: Diário Indústria&Comércio - 09 de maio de 2016

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Curitiba, segunda-feira, 09 maio de 2016 | B3 economiaDiário Indústria&Comércio

PREÇOS

Inflação volta a subir, mas é menor do que registrado em 2015Com o resultado de abril, o IPCA passou a acumular, nos primeiros quatro meses do ano (janeiro a abril), alta de 3,25%, segundo IBGE

A inflação oficial do país, me-dida pelo Índice Nacional

de Preços ao Consumidor Am-plo (IPCA), voltou a subir em abril, ao fechar o mês com alta de 0,61% (menor resultado para os meses de abril desde 2013), resultado 0,18 ponto percentual superior ao de março que foi de 0,43%.

Com o resultado de abril, divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), o IPCA passou a acumular, nos primeiros quatro meses do ano (janeiro/abril), alta de 3,25%, percentual inferior aos 4,56% registrados em igual período do ano passado.

Já a taxa acumulada nos últi-mos doze meses (a inflação anu-

alizada) foi para 9,28%, também abaixo dos 9,39% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2015, o IPCA havia sido de 0,71%.

PRESSÃOA alta de abril foi pressio-

nada pelo aumento dos grupos alimentação e bebidas (alta de 1,09%), e saúde e cuidados pessoais, (variação de 2,33%). Juntos, os dois grupos foram responsáveis por 89% do índice do mês, exercendo, contribui-ção de 0,54 ponto percentual. Segundo o IBGE, entre as prin-cipais altas dos produtos ali-mentícios estão a batata inglesa (13,13%) e o açaí (9,22%). Em contrapartida, o tomate ficou 15,26% mais barato de março

para abril.Já no grupo saúde e cui-

dados pessoais, os remédios exerceram a principal pressão para a alta de 2,33% do grupo saúde e cuidados pessoais, ao subir 6,26%, o mais elevado resultado de grupo. A alta dos remédios refletiu parte do rea-juste de 12,5% autorizado pelo governo e que entrou em vigor a partir do dia 1o de abril.

Com impacto de 0,2 ponto percentual, o item remédios representou a principal contri-buição individual para o índice. Plano de saúde (1,06%), artigos de higiene pessoal (0,58%) e serviços laboratoriais e hos-pitalares (0,52%) também se destacaram e impactaram a alta dos preços do grupo.

ESTRATÉGIA

Governo quer nova tributação para compensar reajuste no IR

O projeto de lei encami-nhado ao Congresso Nacional, pelo governo, com o reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda Pessoas Física (IRPF) a partir de 2017 prevê medidas compensatórias para a arre-cadação, como a incidência do mesmo imposto para heranças acima de R$ 5 milhões e do-ações acima de R$ 1 milhão, que estavam isentos até agora do IRPF. A mensagem sobre o encaminhamento do projeto foi publicado no Diário Oficial da União e as medidas foram detalhadas pelo ministro da

Fazenda, Nelson Barbosa, e os secretários da Receita, Jorge Rachid, e de Política Econômi-ca do Ministério da Fazenda, Manoel Pires.

“Estamos aumentando a progressividade da tributação no Brasil, do Imposto de Ren-da, fazendo isso de uma forma responsável, sem gerar impacto fiscal no próximo ano. O custo da correção da tabela do Imposto de Renda vai ser mais do que com-pensada por medidas de elevação de receita em outras áreas”, disse Nelson Barbosa.

Segundo o ministro, os

países mais desenvolvidos têm tributação sobre herança e doações. Para ele, as novas medidas são uma forma de se fazer justiça tributária e de boas práticas para gerar igual-dade na sociedade. No Brasil, a tributação sobre herança já existe nos estados. Pelos cálcu-los apresentados, o impacto na correção da tabela do Imposto de Renda será de R$ 5,2 bilhões que será compensado em R$ 5,35 bilhões com a mudança na incidência para outros contri-buintes, restando ainda ao cai-xa da União R$ 150 milhões.

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"Alexandre de Queiroz",muito da história do BrasilSou testemunha confiável em

matéria de históricos lançamen-tos de livros, situação com que

convivo há dezenas de anos em Curitiba e em outras cidades. E por isso afirmo: foi de toda memorável a noite em que Luiz Fernando de Queiroz e Elin Talarek de Queiroz, donos da Editora Bonijuris, reu-niram 100 pessoas para o lançamento, no Paraná, de um dos mais preciosos livros da estante genealógica brasileira – "Alexandre de Queiroz, da estirpe baiana à família catarinense".

Aconteceu num restaurante de Santa Felicidade.

O local escolhido esteve plenamente dentro do tônus da obra, contendo, num espaço elegante, aconchegante, numa noite fria curitibana, aqueles que foram ao encontro de um livro nada comum no mercado editorial brasileiro; e que lá encontraram uma obra de arte (dadas as suas configurações gráficas especiais e requintadas), de rigoroso conteúdo gene-alógico, transpirando exaustivas pesquisas que adentram a partes da História do Brasil nos séculos 19, 20 e 21. História em que desfilam os Queiroz e suas ramificações – como os Vasconcellos – ora como ministro do Império e primeiro Presidente da Província da Paraná (com Zacharias

de Góes e Vasconcellos), a juízes, de-sembargadores, secretários de Estado no Paraná e Bahia, acadêmicos, empresários, juristas da melhor estirpe, profissionais liberais de qualificada presença em todos os quadrantes do país.

ESPAÇO ELEGANTEAntes, quero registrar que o restaurante

escolhido nada tem a ver, graças, com aqueles territórios gigantescos de casas de pasto gigantes de Santa Felicidade, onde os convivas se tornam anônimos e fica quase impossível uma real confra-ternização. Pelo contrário, nunca dantes convivi tão proximamente com autores de uma obra (a família Queiroz, em parte) e convidados de vários naipes – magistrados,

professores universitários, animadores cul-turais, empresários, profissionais liberais, estudantes.

No rol de diferenciação daquela noite é preciso registrar a sabedoria que

presidiu a escolha de um cardápio – ser-vido à inglesa – sem as "perfumarias" tão comuns em casas mesmo aristocráticas como aquela.

A carta, elegantemente disposta nas mesas, foi o ‘prewiew’ de um repasto digno da memória de Alexandre de Queiroz.

COMEÇOU EM 1997A Obra começou a ser escrita, na

verdade, em 1997, quando Maria Tereza Piacentini de Queiroz (essa catequista do bom uso da língua portuguesa "sem fraque cartola", como já me referia à mestra ao escrever o prefácio de seu livro "Não Tro-pece na Língua"), quando ela começou a colher depoimento do pai.

O depoimento de Alexandre, o pai,

seria apenas o começo da montagem do perfil biográfico, cheio de reminiscências ímpares desse homem de espírito.

Aquela gravação de 1997 foi muito além do registrar uma história (preciosa, é certo) de vida: detonaria – ou seria o ponto de partida – todo um enorme traba-lho em que se revolveram anos, mais de uma centena e meia, da história de uma família íntima de um Brasil baiano nas raízes, que se confunde com a história da nacionalidade.

E assim, com "Alexandre de Queiroz, da estirpe baiana à família catarinense" eu não tenho dúvida em registrar o que já disse neste espaço e que repeti naquela noite em breve fala, a pedido de Luiz Fernando

Queiroz: o livro da Bonijuris jamais poderá ser visto como relicário familiar. Tem outra dimensão e outro compromisso, o de revolver nomes e momentos seguros de uma impressionante arqueologia histórica.

É obra para ficar, num país onde ainda não se sabe avaliar quão essencial para a consolidação do "fácies" brasileiro é a ciência da Genealogia.

Os Queiroz sabem.E por isso é preciso agradecer particu-

larmente a Luiz Fernando, Maria Tereza, Perpétua, filhos de Alexandre, e às netas Dulce de Queiroz Piacentini e Olga Maria de Queiroz Krieger (apoiados pela criatividade e labor especiais de Jéssica Petersen) que nos entregam um livro com marcas de eternidade, posso assegurar, sem exageros.

Capa do livro de memórias da Famílai Queiroz

Luiz Fernando de Queiroz e o mapa genealógico

Elin T. Queiroz, Aroldo Murá, Maria Tereza de Queiroz Piacentini e Jéssica Petersen

Fotos de Humberto Michaltchuk

Aroldo Murá G. Haygert e Luiz Fernando de Queiroz

Maria Tereza de Queiroz Piacentini fala sobre a obra, tendo atrás Luiz Fernando de Queiroz

Aroldo Murá destacou a importância histórica da pesqusia que resultou no livro

Ana Maria Duarte Somma e Perpétua de Queiroz Krieger Luiz Fernando de Queiroz e Luiz Fernando Coelho

Luiz Fernando com os netos Augusto e Laura, a irmã Perpétua e Aroldo Murá

Luiz Fernando de Queiroz , Maria Perpétua de Queiroz Krieger e Aroldo Murá

Foto

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Edição: Odailson Elmar SpadaEdição: Odailson Elmar Spada

CUSTO DO DINHEIROBTNF CDI CDB SELIC TJLP Poupança

Fonte Bacen/SIS CETIP CETIP B.Central COPOM B.CentralMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal

Valor Média(%) Média(%) (%) (%) (%)jul/15 1,5968 1,1773 1,1150 1,1026 0,5416 0,6822ago/15 1,6005 1,1074 1,0250 1,1379 0,5416 0,7317set/15 1,6035 1,1074 1,1100 1,1010 0,5416 0,6876out/15 1,6066 1,1077 1,0500 1,1379 0,5833 0,6930nov/15 1,6095 1,0551 1,1000 1,1010 0,5833 0,6799dez/15 1,6116 1,1613 1,0500 1,1379 0,5833 0,6303jan/16 1,6152 1,0549 1,0500 1,0629 0,6250 0,7261fev/16 1,6173 1,0014 1,0600 1,0095 0,6250 0,6327mar/16 1,6189 1,16 0,99 1,16 0,6250 0,5962abr/16 1,6224 1,05 0,98 1,06 0,6250 0,7179mai/16 1,6245 0,21 — 0,21 0,6250 0,6311jun/16 1,6270 — — — 0,6250 0,6541

No ano — 4,56 4,14 4,57 — 4,023912 meses — 13,85 12,99 13,86 — -

Fonte: Banco Central, CETIP, COPOM, CMN

AÇÕES DA BOVESPAMaiores altas do Ibovespa

Ação Osc.(%) Preço (R$)GERDAU PN N1 4,85 7,35SMILES ON ED NM 4,61 39,75BRADESPAR PN N1 4,17 7,74SUZANO PAPEL PNA N1 3,22 14,12PETROBRAS PN 2,75 10,08

Maiores baixas do IbovespaAção Osc.(%) Preço (R$)

LOJAS AMERIC PN -4,84 14,16EMBRAER ON NM -3,87 19,15BRASKEM PNA N1 -3,47 23,12BR MALLS PAR ON EB NM -3,1 12,2MARFRIG ON NM -2,34 6,25

Mais Negociadas do IbovespaAção Vol. (R$ Mil) Part.(%)

VALE PNA N1 538.990,72 9,82PETROBRAS PN 448.185,36 8,17BBSEGURIDADE ON NM 302.533,70 5,51ITAUUNIBANCO PN ED N1 260.397,81 4,75BMFBOVESPA ON NM 235.009,52 4,28

Fonte: BMFBovespa

BOLSAS INTERNACIONAISNome Atual Var %

Ibovespa 51.717,83 0,09%Dow Jones 17.740,63 0,45%Nasdaq Composite 4.736,16 0,40%Sse B Share Index 1.096,02 -2,30%Nikkei 225 16.106,72 -0,25%EuroStoxx 50 2.936,84 -0,12%CAC 40 4.301,24 -0,42%FTSE 100 6.125,70 0,14%DAX Index 9.869,95 0,18%Ftse Mib 17.842,80 -0,45%

Fonte: AVDFN

MOEDA/CÂMBIOMoeda Compra Venda Var.%

Dólar Comercial R$3,50 R$3,51 -1,01%Dólar Paralelo R$3,47 R$3,64 -1,35%Dólar Turismo R$3,47 R$3,64 -1,35%Dólar X Euro R$1,14 R$1,14 0,14%Real X Euro R$4,04 R$4,04 0,32%Dólar PTax R$3,54 R$3,54 0,18%Dólar Futuro R$3,53 R$3,53 -1,02%

Fonte: CMA

SUAS CONTAS/INFLAÇÃO/ALUGUELÍNDICES Cálculo de Mês Ref. % do Mês % do Ano % 12 meses

ICV DIEESE mar/16 0,44 2,9739 9,3052IGP-DI FGV abr/16 0,36 2,3321 11,9128IGP-M FGV abr/16 0,33INCC-DI FGV abr/16 0,55 0,9321 7,1745INCC-M FGV abr/16-Fechado 0,41INPC IBGE abr/16 0,64 2,4743 11,0780IPA-DI FGV abr/16 0,29 2,4837 13,3571IPA-M FGV abr/16 0,29IPC-DI FGV abr/16 0,49 2,5535 10,3621IPC FIPE/USP Abr/16-2ª quadri 0,75 4,0387 10,3583IPCA IBGE abr/16 0,61 2,9252 9,9071IPCA-15 IBGE abr/16 0,51 - -IPCA-E IBGE mar/16 0,43 2,7900 -SELIC BACEN 05/05/2016 Fator Diário: 1,00052531 - 14,15TR - Diária BACEN 05/05 a 05/06 0,1657 - -Poupança-Diária BACEN 05/05 a 05/06 0,6665 - -TBF BACEN 05/05 a 05/06 1,0371 - -CUB-PR Sinduscon/PR abr/16 0,15 0,63 7,40

Fonte: DIEESE; FGV; FIPE/USP; Sinduscon/PR; IBGE; Banco Central

INVESTIMENTOS, INFLAÇÃO E CUSTO DO DINHEIROVALORES DE 06/05/2016

COMMODITIESNome Merc. Preço %

Petróleo Brent NYMEX 45,35 0,35%Ouro COMEX 1.290,80 0,88%Prata COMEX 17,53 0,86%Platina NYMEX 1.081,40 1,56%Cobre COMEX 2,15 0,42%Gasolina NYMEX 1,5 0,27%Gás Natural NYMEX 2,1 0,77%Borracha TOCOM 183,5 0,00%Cacau ICE 2.235,00 -2,32%Açúcar ICE 459,9 0,50%

Fonte: AVDFN

A Bovespa fechou estável nesta sexta-feira, após sessão volátil, com o comportamento de Wall Street e dos preços do petróleo dividindo o foco com o noticiário corporativo e o cenário político local.

A alta das ações de empresas produtoras de commodities, como Petrobras e Vale, foi contrabalan-çada pelo forte declínio dos papéis de varejo, com destaque para Lojas Americanas, e de exportadoras, como Embraer.

O Ibovespa subiu 0,09 por cento, a 51.717 pontos, após oscilar entre queda e alta de cerca de 1 por cento. O volume financeiro na bolsa somava 5,67 bilhões de reais.

Na semana, o Ibovespa caiu 4,1 por cento, também conforme dados pré-ajuste.O dólar fechou com queda de 1 por cento e voltou ao patamar de 3,50 reais nesta sexta-

feira, após o mercado alimentar expectativas de que os juros nos Estados Unidos vão demorar mais para subir diante da divulgação de dados ruins sobre o mercado de trabalho na maior economia do mundo.