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Page 1: Dica de Leitura - Clean€¦ · Dica de Leitura Nossa dica de leitura é “Manual Completo para Acelerar o Desempenho da Força de Vendas”. O nome já diz bem sobre o que o livro

Leila, a primeira Cleanlaboradora.

Dica de LeituraNossa dica de leitura é “Manual Completo para Acelerar o Desempenho da Força de Vendas”. O nome já diz bem sobre o que o livro trata, mas se engana quem pensa que é um livro indicado apenas para o pessoal do departamento comercial.Indicado por ninguém menos que Philip Kotler, esse manual de mais de 420 páginas pretende ampliar a percepção dos leitores para todas as operações que envolvem esse que é o departamento mais importante de uma empresa – ainda mais nesses tempos de crise econômica mundial. O livro combina o que há de mais novo em teoria de administração de força de vendas com idéias desenvolvidas pelos autores ao longo de duas décadas de consultoria em mais de 50 países e 18 setores diferentes. Para ler, basta procurar pelo livro no RH da Clean.

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Se a vida de Leila Márcia de Almeida Paraízo fosse uma música, seria uma ária que começaria com um tenor solene, passaria para um oratório e se transformaria em uma ópera com várias vozes, allegro ma non troppo, explodindo num um coro gospel no �nal, in allegro.

Sim, o começo não foi nada fácil: a mãe solteira tinha di�culdades para cuidar dela e do irmão Neimar, além do preconceito que sofriam todos, na provinciana Campinas de 35 anos atrás. As di�culdades, porém, serviram para unir a família e motivar Leila para os estudos.

Destacada aluna, começou a trabalhar aos 15 anos, como assistente de dentista. Fez o curso de Técnico Contábil, no SENAC. Apesar do sonho de fazer Odontologia, começou cursar Jornalismo na PUC – mas teve que parar por falta de dinheiro.

Com 20 anos, Leila conseguiu um emprego interessante, com um salário legal. Era uma empresa que prestava serviços para a Eletropaulo - e foi lá que ela conheceu Ricardo R. Amarante, e quando nasceu o convite para trabalhar na Clean, que estava nascendo. Ela já tinha começado o curso de Letras na UNIFIA de Araras, �cou insegura com a mudança, mas sentiu �rmeza no ideal de Amarante.

“Viajava todos os dias para Araras, era uma correria, achava que ia morrer na estrada, não sei como consegui completar o curso”, diz ela, piscando muito os olhos, impressionada com seu começo de carreira. E esse começo foi realmente paralelo ao da Clean: ela era a única funcionária! “Fazia de tudo: atendia telefone, limpava banheiro, nota �scal, cafezinho... Tínhamos poucas visitas, às vezes �cava meio entediada. Mas con�ava que a Clean ia crescer, e eu ia crescer com ela”, conta.

Foi através da Clean que Leila conseguiu pagar a faculdade sozinha. Foi também na empresa que tomou contato com a tecnologia, que avançava com computadores pessoais, novos sistemas de comunicação, celulares. “Um dia o Paulo Negrão chegou com um relógio que ele apontava para o computadore a tela tremia. Fiquei impressionada, até hoje não sei o que era aquilo, se algo acontecia de verdade ou se ele estava me enganando”, diverte-se.

Pois a Clean cresceu – e ela também, nunca parando de fazer cursos, nas mais diversas áreas. Depois que se formou e se sentiu segura pro�ssionalmente, reparou em Renato, amigo de muito tempo, que freqüentava a mesma igreja. Namoraram, casaram e 11 anos se passaram; gerando Hana Clara, de cinco aninhos.

Recentemente, Leila alcançou a Gerência Administrativo-Financeira, um dos mais importantes cargos dentro da Clean. Faz MBA em gestão empresarial pela FGV. E, além disso tudo,... canta!Junto com o marido, que é publicitário e professor universitário, Leila integra o grupo Tribo Rai, ligado à Igreja do Nazareno. O grupo traduz músicas americanas gospel, atua como facilitador de corais, grava bases de vozes para serem utilizadas em apresentações nas igrejas. O grupo está gravando o quarto CD.

“Entre tudo o que eu faço, desde os 15 anos, a música é a grande paixão. Até para chamar a atenção da minha �lha, eu canto. Canto sempre, em todos os lugares; a música ajuda a manter o equilíbrio e me aproximar de Deus”.

Nesse momento, a música sobe, as vozes se misturam e o sol aparece entre nuvens alvas. A Leila está, en�m, no paraíso.

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ÁGUA DOCE: O PREÇO DO PROGRESSO?Por Ricardo R. Amarante A edição especial de aniversário da revista National Geographic Brasil (Maio/2008) teve como tema a explosão econômica e social da China; uma nova potência alavancada pelo aumento do poder aquisitivo da classe média. Ainda não se falava da crise econômica mundial, que também afetou o País mais populoso do mundo (20% da população mundial, quase 1,5 bilhão de habitantes). Porém, os efeitos do crescimento industrial-econômico do País, cuja exploração dos recursos naturais vem acontecendo de maneira desmedida, especialmente nos últimos 10 anos, estão resultando em um quadro de impacto ambiental que chega às raias do incorrigível. A matéria que fala sobre a exploração dos recursos hídricos tem o signi�cativo título de “Águas Amargas” (pág. 113). A água doce está acabando na China. “A água que resta vem sendo envenenada”, diz a matéria. O principal rio do País, o Rio Amarelo (Huang), tem trechos desapropriados até mesmo para irrigação, por conta da quantidade de elementos tóxicos. O Rio Amarelo nasce no Tibet, a mais de 4 mil metros de altitude, tem quase 6 mil kilômetros e atende 150 milhões de habitantes diretamente. Hoje, 50% do rio é considerado biologicamente morto e a sua foz é quase um �o de água sem vida. A poluição é tratada pelo governo como irreversível; o Banco Mundial alerta para as “conseqüências catastró�cas para as gerações futuras”. Diz a matéria: “O alastramento dos desertos está criando um bolsão de pó imenso que poderá derrubar a produção de grãos”.

As toxinas estão causando uma alta nos casos de câncer, defeitos congênitos e doenças gerais. Trata-se de uma metástase e o conjunto dos fatores resultantes do �m da água doce na China pode gerar um colapso social com repercussão nos mercados mundiais. Será que é um preço justo a pagar para se tornar a mais nova superpotência mundial? Se o crescimento econômico não levar em conta a água doce utilizada nos processos produtivos, seu descarte e tratamento, o monitoramento ambiental e os índices populacionais, não haverá sustentabilidade. Pessoas famintas ou doentes não irão consumir produtos manufaturados, mas sim comida barata e remédios. Não é por acaso que esses são dois dos setores que mais crescem na China. Enquanto milhares de ambientalistas de todo mundo fazem protestos e voltam seus olhos para a fechada China, onde o acesso a informações é difícil, aqui mesmo no Brasil ou em outros países chamados “emergentes” temos situações pontuais – e a mesma ânsia de crescer, diga-se – que deveriam ser discutidas. Neste sentido, alguns países europeus como a França e a Alemanha criam cada vez mais impostos e taxas “verdes”, incentivam programas de sustentabilidade e preservação, têm suas atenções voltadas para a importância da água doce. Acabar com os recursos hídricos tendo em vista o crescimento econômico me remete a uma imagem de uma pessoa com milhares de dólares numa maleta, em pleno deserto. A China caminha para isso. O resto do mundo também?

Confira quem vai assoprar a velinhanos próximos meses:

10/07 Ricardo11/07 Cristiano 23/07 Rogério

01/08 Marcelo01/08 Natália02/08 Luzia04/08 André

E no dia 5 de Junho a Clean completou 14 anos!Logo pela manhã os cleanlaboradores participaram do Lian Gong. Depois todos foram para a Sala de Reuniões, onde Ricardo R. Amarante, um dos fundadores da empresa, falou sobre a história da Clean, meio ambiente e a importância de todos nesse contexto. Na sequência, teve um saboroso café da manhã!

Sua atitude determina sua altitude “Os sonhos determinam o que você quer. A ação determina o que você conquista”. Anônimo Você costuma pensar nas coisas que você tem feito na vida e pela vida? Costuma parar para saber se o caminho que você está trilhando é o que gostaria de seguir? Costuma se perguntar se a sua atitude de hoje está te levando para mais próximo do ponto de chegada? Percebo, ao longo de minha vida, o quanto é surpreendente e fácil ser pego pela ilusão das nossas atividades, da nossa pressa, da correria do cotidiano, das tarefas inadiáveis, intolerância, arrogância, prepotência, exigência, impaciência, trabalho árduo de cada dia para subir a escada do TER mais sucesso, dinheiro, patrimônio, riqueza, e por aí vai.

“O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós.” Oliver W. Holmes

Não vejo nada de errado nisso desde que, é claro, você aja com consciência, competência, benevolência, sabedoria, etc. O que assusta é a gente descobrir que passamos boa parte de nossas vidas se preocupando com o TER, sem dar a devida importância ao SER. Recentemente, ao terminar um seminário, fui procurado por um jovem de uns trinta anos. Em poucos minutos ele me contou sobre a sua trajetória profissional. Ele me disse que antes dos vinte anos de idade abriu uma empresa e que de lá para cá ela não parou de crescer.

O jovem me relatou que quando tiver concluído a obra de uma filial as coisas ficarão melhores ainda. Disse-me também que se tivesse um sócio ou executivo bem preparado para ajudá-lo estaria lucrando mais. E, finalmente, ressaltou que se tivesse mais dinheiro o seu negócio certamente seria mais próspero. Fiquei pensando nas várias investidas que aquele rapaz empreendedor me contou. Pude perceber que quase tudo que ele me disse referia-se a TER e muito pouco a SER. A partir daí, comecei a ficar mais atento com as pessoas que conversam comigo sobre vida, negócios, família, lazer etc.

Uma pessoa no velório do amigo muito rico pergunta ao colega ao seu lado: “quanto ele deixou?” Ao que o outro respondeu: “ele deixou tudo”.

A conclusão que chego é que as pessoas passam boa parte da vida em busca do TER, algo do tipo:Se eu tivesse mais tempo...; Se eu tivesse mais dinheiro...; Se eu tivesse um carro...;

Se eu tivesse uma casa nova...; Se eu tivesse um verdadeiro amigo...; Se eu tivesse uma formação melhor...; Se eu tivesse um chefe mais companheiro...; Se eu tivesse uma nova oportunidade...; Se eu tivesse como tirar férias... etc.

“O que se leva desta vida é a vida que se leva”É impressionante como esquecemos da importância do SER para TER o que queremos. Imagine se ao invés de ficar lamentando a falta do TER a pessoa adotasse uma postura proativa em prol do SER. Daí, tomando por base os exemplos acima evidenciados, ela poderia mudar a estrutura de seu pensamento, passando a refletir de acordo com as novas formulações a seguir:

Se eu for mais organizado com relação ao tempo que disponho... Se eu for mais estudioso poderei no futuro conseguir uma colocação melhor; Se eu for morar mais próximo do meu trabalho talvez não precise de carro; Se eu for mais cuidadoso com meus gastos pessoais talvez consiga trocar a minha casa atual por uma nova; Se eu for mais atencioso com as minhas amizades... Se eu for mais dedicado e disciplinado nos estudos... Se eu for mais compreensivo, tolerante e proativo talvez possa melhorar o relacionamento com o meu chefe; Se eu for mais persistente, atencioso e participativo talvez surja uma nova oportunidade; Se eu for menos centralizador e confiar mais nas pessoas talvez seja possível tirar uns dias de férias com a família.

“Faça como o carpinteiro: meça duas vezes e corte uma.”Tenho testemunhado muitos exemplos de pessoas que passaram boa parte da vida buscando o TER sem se darem conta de que, muitas vezes, o SER é o caminho mais curto e seguro para se TER o que deseja. Sair por ai como um trator de esteira abrindo caminho na marra, sem planejamento, cuidados adequados, respeito ao próximo causando mágoas e ressentimentos pode ser igual ao carpinteiro que sobrecarregado com seus apetrechos de trabalho sua a camisa para alcançar o último degrau de uma enorme escada só para constatar que a apoiou na parede errada.Será que não seríamos pessoas melhores e mais felizes se nos preocupássemos mais com o SER do que com o TER?

Pense nisso, um ótimo dia e até a próxima. Evaldo Costa Escritor, Consultor, Conferencista e Professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir TrêsVendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

Aniversariantes

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ÁGUA DOCE: O PREÇO DO PROGRESSO?Por Ricardo R. Amarante A edição especial de aniversário da revista National Geographic Brasil (Maio/2008) teve como tema a explosão econômica e social da China; uma nova potência alavancada pelo aumento do poder aquisitivo da classe média. Ainda não se falava da crise econômica mundial, que também afetou o País mais populoso do mundo (20% da população mundial, quase 1,5 bilhão de habitantes). Porém, os efeitos do crescimento industrial-econômico do País, cuja exploração dos recursos naturais vem acontecendo de maneira desmedida, especialmente nos últimos 10 anos, estão resultando em um quadro de impacto ambiental que chega às raias do incorrigível. A matéria que fala sobre a exploração dos recursos hídricos tem o signi�cativo título de “Águas Amargas” (pág. 113). A água doce está acabando na China. “A água que resta vem sendo envenenada”, diz a matéria. O principal rio do País, o Rio Amarelo (Huang), tem trechos desapropriados até mesmo para irrigação, por conta da quantidade de elementos tóxicos. O Rio Amarelo nasce no Tibet, a mais de 4 mil metros de altitude, tem quase 6 mil kilômetros e atende 150 milhões de habitantes diretamente. Hoje, 50% do rio é considerado biologicamente morto e a sua foz é quase um �o de água sem vida. A poluição é tratada pelo governo como irreversível; o Banco Mundial alerta para as “conseqüências catastró�cas para as gerações futuras”. Diz a matéria: “O alastramento dos desertos está criando um bolsão de pó imenso que poderá derrubar a produção de grãos”.

As toxinas estão causando uma alta nos casos de câncer, defeitos congênitos e doenças gerais. Trata-se de uma metástase e o conjunto dos fatores resultantes do �m da água doce na China pode gerar um colapso social com repercussão nos mercados mundiais. Será que é um preço justo a pagar para se tornar a mais nova superpotência mundial? Se o crescimento econômico não levar em conta a água doce utilizada nos processos produtivos, seu descarte e tratamento, o monitoramento ambiental e os índices populacionais, não haverá sustentabilidade. Pessoas famintas ou doentes não irão consumir produtos manufaturados, mas sim comida barata e remédios. Não é por acaso que esses são dois dos setores que mais crescem na China. Enquanto milhares de ambientalistas de todo mundo fazem protestos e voltam seus olhos para a fechada China, onde o acesso a informações é difícil, aqui mesmo no Brasil ou em outros países chamados “emergentes” temos situações pontuais – e a mesma ânsia de crescer, diga-se – que deveriam ser discutidas. Neste sentido, alguns países europeus como a França e a Alemanha criam cada vez mais impostos e taxas “verdes”, incentivam programas de sustentabilidade e preservação, têm suas atenções voltadas para a importância da água doce. Acabar com os recursos hídricos tendo em vista o crescimento econômico me remete a uma imagem de uma pessoa com milhares de dólares numa maleta, em pleno deserto. A China caminha para isso. O resto do mundo também?

Confira quem vai assoprar a velinhanos próximos meses:

10/07 Ricardo11/07 Cristiano 23/07 Rogério

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E no dia 5 de Junho a Clean completou 14 anos!Logo pela manhã os cleanlaboradores participaram do Lian Gong. Depois todos foram para a Sala de Reuniões, onde Ricardo R. Amarante, um dos fundadores da empresa, falou sobre a história da Clean, meio ambiente e a importância de todos nesse contexto. Na sequência, teve um saboroso café da manhã!

Sua atitude determina sua altitude “Os sonhos determinam o que você quer. A ação determina o que você conquista”. Anônimo Você costuma pensar nas coisas que você tem feito na vida e pela vida? Costuma parar para saber se o caminho que você está trilhando é o que gostaria de seguir? Costuma se perguntar se a sua atitude de hoje está te levando para mais próximo do ponto de chegada? Percebo, ao longo de minha vida, o quanto é surpreendente e fácil ser pego pela ilusão das nossas atividades, da nossa pressa, da correria do cotidiano, das tarefas inadiáveis, intolerância, arrogância, prepotência, exigência, impaciência, trabalho árduo de cada dia para subir a escada do TER mais sucesso, dinheiro, patrimônio, riqueza, e por aí vai.

“O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós.” Oliver W. Holmes

Não vejo nada de errado nisso desde que, é claro, você aja com consciência, competência, benevolência, sabedoria, etc. O que assusta é a gente descobrir que passamos boa parte de nossas vidas se preocupando com o TER, sem dar a devida importância ao SER. Recentemente, ao terminar um seminário, fui procurado por um jovem de uns trinta anos. Em poucos minutos ele me contou sobre a sua trajetória profissional. Ele me disse que antes dos vinte anos de idade abriu uma empresa e que de lá para cá ela não parou de crescer.

O jovem me relatou que quando tiver concluído a obra de uma filial as coisas ficarão melhores ainda. Disse-me também que se tivesse um sócio ou executivo bem preparado para ajudá-lo estaria lucrando mais. E, finalmente, ressaltou que se tivesse mais dinheiro o seu negócio certamente seria mais próspero. Fiquei pensando nas várias investidas que aquele rapaz empreendedor me contou. Pude perceber que quase tudo que ele me disse referia-se a TER e muito pouco a SER. A partir daí, comecei a ficar mais atento com as pessoas que conversam comigo sobre vida, negócios, família, lazer etc.

Uma pessoa no velório do amigo muito rico pergunta ao colega ao seu lado: “quanto ele deixou?” Ao que o outro respondeu: “ele deixou tudo”.

A conclusão que chego é que as pessoas passam boa parte da vida em busca do TER, algo do tipo:Se eu tivesse mais tempo...; Se eu tivesse mais dinheiro...; Se eu tivesse um carro...;

Se eu tivesse uma casa nova...; Se eu tivesse um verdadeiro amigo...; Se eu tivesse uma formação melhor...; Se eu tivesse um chefe mais companheiro...; Se eu tivesse uma nova oportunidade...; Se eu tivesse como tirar férias... etc.

“O que se leva desta vida é a vida que se leva”É impressionante como esquecemos da importância do SER para TER o que queremos. Imagine se ao invés de ficar lamentando a falta do TER a pessoa adotasse uma postura proativa em prol do SER. Daí, tomando por base os exemplos acima evidenciados, ela poderia mudar a estrutura de seu pensamento, passando a refletir de acordo com as novas formulações a seguir:

Se eu for mais organizado com relação ao tempo que disponho... Se eu for mais estudioso poderei no futuro conseguir uma colocação melhor; Se eu for morar mais próximo do meu trabalho talvez não precise de carro; Se eu for mais cuidadoso com meus gastos pessoais talvez consiga trocar a minha casa atual por uma nova; Se eu for mais atencioso com as minhas amizades... Se eu for mais dedicado e disciplinado nos estudos... Se eu for mais compreensivo, tolerante e proativo talvez possa melhorar o relacionamento com o meu chefe; Se eu for mais persistente, atencioso e participativo talvez surja uma nova oportunidade; Se eu for menos centralizador e confiar mais nas pessoas talvez seja possível tirar uns dias de férias com a família.

“Faça como o carpinteiro: meça duas vezes e corte uma.”Tenho testemunhado muitos exemplos de pessoas que passaram boa parte da vida buscando o TER sem se darem conta de que, muitas vezes, o SER é o caminho mais curto e seguro para se TER o que deseja. Sair por ai como um trator de esteira abrindo caminho na marra, sem planejamento, cuidados adequados, respeito ao próximo causando mágoas e ressentimentos pode ser igual ao carpinteiro que sobrecarregado com seus apetrechos de trabalho sua a camisa para alcançar o último degrau de uma enorme escada só para constatar que a apoiou na parede errada.Será que não seríamos pessoas melhores e mais felizes se nos preocupássemos mais com o SER do que com o TER?

Pense nisso, um ótimo dia e até a próxima. Evaldo Costa Escritor, Consultor, Conferencista e Professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir TrêsVendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

Aniversariantes

Page 4: Dica de Leitura - Clean€¦ · Dica de Leitura Nossa dica de leitura é “Manual Completo para Acelerar o Desempenho da Força de Vendas”. O nome já diz bem sobre o que o livro

Leila, a primeira Cleanlaboradora.

Dica de LeituraNossa dica de leitura é “Manual Completo para Acelerar o Desempenho da Força de Vendas”. O nome já diz bem sobre o que o livro trata, mas se engana quem pensa que é um livro indicado apenas para o pessoal do departamento comercial.Indicado por ninguém menos que Philip Kotler, esse manual de mais de 420 páginas pretende ampliar a percepção dos leitores para todas as operações que envolvem esse que é o departamento mais importante de uma empresa – ainda mais nesses tempos de crise econômica mundial. O livro combina o que há de mais novo em teoria de administração de força de vendas com idéias desenvolvidas pelos autores ao longo de duas décadas de consultoria em mais de 50 países e 18 setores diferentes. Para ler, basta procurar pelo livro no RH da Clean.

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Sim, o começo não foi nada fácil: a mãe solteira tinha di�culdades para cuidar dela e do irmão Neimar, além do preconceito que sofriam todos, na provinciana Campinas de 35 anos atrás. As di�culdades, porém, serviram para unir a família e motivar Leila para os estudos.

Destacada aluna, começou a trabalhar aos 15 anos, como assistente de dentista. Fez o curso de Técnico Contábil, no SENAC. Apesar do sonho de fazer Odontologia, começou cursar Jornalismo na PUC – mas teve que parar por falta de dinheiro.

Com 20 anos, Leila conseguiu um emprego interessante, com um salário legal. Era uma empresa que prestava serviços para a Eletropaulo - e foi lá que ela conheceu Ricardo R. Amarante, e quando nasceu o convite para trabalhar na Clean, que estava nascendo. Ela já tinha começado o curso de Letras na UNIFIA de Araras, �cou insegura com a mudança, mas sentiu �rmeza no ideal de Amarante.

“Viajava todos os dias para Araras, era uma correria, achava que ia morrer na estrada, não sei como consegui completar o curso”, diz ela, piscando muito os olhos, impressionada com seu começo de carreira. E esse começo foi realmente paralelo ao da Clean: ela era a única funcionária! “Fazia de tudo: atendia telefone, limpava banheiro, nota �scal, cafezinho... Tínhamos poucas visitas, às vezes �cava meio entediada. Mas con�ava que a Clean ia crescer, e eu ia crescer com ela”, conta.

Foi através da Clean que Leila conseguiu pagar a faculdade sozinha. Foi também na empresa que tomou contato com a tecnologia, que avançava com computadores pessoais, novos sistemas de comunicação, celulares. “Um dia o Paulo Negrão chegou com um relógio que ele apontava para o computadore a tela tremia. Fiquei impressionada, até hoje não sei o que era aquilo, se algo acontecia de verdade ou se ele estava me enganando”, diverte-se.

Pois a Clean cresceu – e ela também, nunca parando de fazer cursos, nas mais diversas áreas. Depois que se formou e se sentiu segura pro�ssionalmente, reparou em Renato, amigo de muito tempo, que freqüentava a mesma igreja. Namoraram, casaram e 11 anos se passaram; gerando Hana Clara, de cinco aninhos.

Recentemente, Leila alcançou a Gerência Administrativo-Financeira, um dos mais importantes cargos dentro da Clean. Faz MBA em gestão empresarial pela FGV. E, além disso tudo,... canta!Junto com o marido, que é publicitário e professor universitário, Leila integra o grupo Tribo Rai, ligado à Igreja do Nazareno. O grupo traduz músicas americanas gospel, atua como facilitador de corais, grava bases de vozes para serem utilizadas em apresentações nas igrejas. O grupo está gravando o quarto CD.

“Entre tudo o que eu faço, desde os 15 anos, a música é a grande paixão. Até para chamar a atenção da minha �lha, eu canto. Canto sempre, em todos os lugares; a música ajuda a manter o equilíbrio e me aproximar de Deus”.

Nesse momento, a música sobe, as vozes se misturam e o sol aparece entre nuvens alvas. A Leila está, en�m, no paraíso.