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DICIONÁRIO AEROMODELISMO ABA Abrev. de Associação Brasileira de Aeromodelismo, entidade que regulamenta no País a prática do aeromodelismo esportivo e/ou recreativo. ABS1 Abrev. de anti block system; sistema que impede o travamento das rodas quando se acionam os freios. ABS2 Material plástico de cor branca usado na produção de certas peças de um kit, como o capô, o cockpit e outras. Aerodinâmica Ramo da Física que estuda o movimento dos sólidos em meios gasosos, mais especificamente no ar, com velocidades inferiores a do som (+/- 1.200 km/h ou +/- 50 m/s); em um veículo, o conjunto das características geométricas que, quando em movimento em relação ao ar, determinam seu comportamento e/ou interferem no seu desempenho. Aerofólio No aeromodelismo, nome genérico das estruturas cuja forma permite, quando em movimento relativo ao ar, gerar força de sustentação ou de empuxo1 (por exemplo, são aerofólios a asa e a pá de uma hélice); no automodelismo, peça colocada atrás e/ou na frente do carro para melhorar sua aerodinâmica. Aeromodelo Conforme definição da FAI, um aeromodelo é "um aparelho mais pesado do que o ar, com dimensões limitadas, com ou sem motor, incapaz de carregar um ser humano". Ver quadro Modalidades do Aeromodelismo. Aeroplast O aeroplast é um plástico que serve para entelar (cobrir, envolver) a fuselagem e em especial a asa do aeromodelo. O Aeroplast é uma marca nacional. O importado chamasse monokote. O importador é superior (enruga menos) que o nacional, porém é mais caro. O Aeroplast cola no aeromodelo com o calor. Para a sua aplicação utiliza-se um ferrinho de passar especial vendido nas lojas e um soprador. Na falta de um ou de outro podem ser utilizados o ferro de passar roupa e o secador de cabelos

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DICIONÁRIO AEROMODELISMO

ABA

Abrev. de Associação Brasileira de Aeromodelismo, entidade que regulamenta no País a prática do aeromodelismo esportivo e/ou recreativo.

ABS1

Abrev. de anti block system; sistema que impede o travamento das rodas quando se acionam os freios.

ABS2

Material plástico de cor branca usado na produção de certas peças de um kit, como o capô, o cockpit e outras.

Aerodinâmica

Ramo da Física que estuda o movimento dos sólidos em meios gasosos, mais especificamente no ar, com velocidades inferiores a do som (+/- 1.200 km/h ou +/- 50 m/s); em um veículo, o conjunto das características geométricas que, quando em movimento em relação ao ar, determinam seu comportamento e/ou interferem no seu desempenho.

Aerofólio

No aeromodelismo, nome genérico das estruturas cuja forma permite, quando em movimento relativo ao ar, gerar força de sustentação ou de empuxo1 (por exemplo, são aerofólios a asa e a pá de uma hélice); no automodelismo, peça colocada atrás e/ou na frente do carro para melhorar sua aerodinâmica.

Aeromodelo

Conforme definição da FAI, um aeromodelo é "um aparelho mais pesado do que o ar, com dimensões limitadas, com ou sem motor, incapaz de carregar um ser humano". Ver quadro Modalidades do Aeromodelismo.

Aeroplast

O aeroplast é um plástico que serve para entelar (cobrir, envolver) a fuselagem e em especial a asa do aeromodelo. O Aeroplast é uma marca nacional. O importado chamasse monokote. O importador é superior (enruga menos) que o nacional, porém é mais caro. O Aeroplast cola no aeromodelo com o calor. Para a sua aplicação utiliza-se um ferrinho de passar especial vendido nas lojas e um soprador. Na falta de um ou de outro podem ser utilizados o ferro de passar roupa e o secador de cabelos

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Afogado

Diz-se de um motor à explosão quando a mistura de combustível se encontra demasiadamente rica.

After run

Do Inglês, pós-funcionamento; diz-se do lubrificante usado para proteger da corrosão e da oxidação as peças internas de um motor à explosão, aplicado ao final de uma seção de uso e/ou quando o motor deve ficar longo tempo guardado. (O uso de after run é essencial para assegurar longa vida útil ao motor.)

Agulha de alta rotação

Em um carburador, válvula cônica por meio da qual se regula a entrada de combustível e sua proporção ideal na mistura com o ar para a obtenção da máxima rotação desejável.

Agulha de marcha lenta

Em um carburador, válvula por meio da qual se regula a entrada de combustível e sua proporção ideal para um regime de marcha lenta firme e retomada segura da aceleração. (Há carburadores que se utilizam de uma válvula para a regulagem da entrada de ar em vez do combustível em regime de marcha lenta; Carburador de sangria de ar.)

Aileron

É uma peça móvel do aeromodelo. Vai presa ao borde de fuga da asa por dobradiças. Tem por finalidade fazer o aeromodelo girar para a esquerda ou para a direita (em relação ao eixo horizontal da fuselagem). Mais próximo da fuselagem, na asa, vão os flaps (quando existem no aeromodelo) e mais distantes vão os ailerons. Quando um aileron baixa em uma das asa o outro, na outra asa, sobe.

Air bleed (Carburador)

Do Inglês, sangria de ar (carburador de).

Air brake Spoiler

Freio aerodinâmico

Alargador de hélice

O furo da hélice é normalmente menor que o eixo do motor onde ela é colocada. O alargador de hélice é um acessório que tem por fim aumentar o tamanho desse furo.

Álcool metílico

Metanol

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AM

Abrev. de Amplitude modulada.

Amaciamento

Período no qual um motor à explosão novo deve funcionar em regime de esforço médio e lubrificação generosa para que suas peças internas se auto-ajustem às microdeformações causadas pelo aquecimento. (Todos os motores à explosão, sem exceção, devem passar por um período de amaciamento antes de se exigir deles o máximo rendimento.)

Amplitude

Em uma onda eletromagnética, grandeza variável com o tempo que representa, a cada instante, a quantidade de energia transportada pela onda. AM Amplitude modulada Modulação por amplitude.

Amplitude modulada

Modulação por amplitude.

Anelado

Em um motor à explosão, diz-se do pistão dotado de um anel de aço, aberto e flexível, inserido em um sulco na porção superior do pistão com a finalidade de vedar o espaço entre o pistão e sua camisa.

Antitorque

Que se opõe à ação do torque gerado por um corpo em movimento de rotação; nos helicópteros, o rotor de cauda e suas pás. Antibinário

Aproximação

Etapa final do procedimento de aterrissagem

ARF

Abrev. do Inglês Almost Ready to Fly, quase pronto para voar; semi-pronto; o aeromodelo que se compra semi-pronto.

Arfagem

No aeromodelismo, movimento de levantar e abaixar o nariz do avião, comandado pelo profundor (picar, cabrar); no nautimodelismo, o balanço de um barco no sentido longitudinal, ao sabor das ondas.

Arrasto

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No aeromodelismo, força oposta à força de tração. (O arrasto é o equivalente aerodinâmico da força de atrito.)

Arremeter

Interromper um procedimento de pouso quando a aeronave já se encontra na Reta final.

Asa

Em um aeromodelo, uma das principais estruturas encarregadas de gerar força de sustentação ou empuxo1. (Um avião com apenas uma asa é chamado monoplano; com duas, biplano; com três, triplano.)

Asa alta

Avião monoplano cuja asa se posiciona acima da fuselagem.

Asa assimétrica

A asa é assimétrica quando o perfil da parte superior da asa é diferente do perfil da parte inferior. Asa deste tipo é a asa arredondada em cima e reta na parte de baixa ou a asa mais arredondada em cima do que embaixo. Essa assimetria confere mais sustentação a asa sendo recomendada para aeromodelos mais lentos.

Asa baixa

Avião monoplano cuja asa se posiciona abaixo da fuselagem.

Asa média

Avião monoplano cuja asa se posiciona entre a superfície inferior e a superfície superior da fuselagem.

Asa simétrica

Na asa simétrica o perfil da parte superior é igual ao perfil da parte inferior. A simetria é utilizada por aviões e aeromodelos de alta velocidade.

Aterrissagem

Procedimento de condução suave de uma aeronave de volta para o solo e sob o comando de seu piloto. Pouso

ATL

Abrev. de Adjustable Throttle Limit; nos sistemas de RC para automodelos, função que permite limitar o curso do gatilho ou stick de comando na função freio, sem afetar o ajuste do curso na função acelerador . Limitador de curso

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ATV

Abrev. do Inglês Adjustable Travel Volume; função que permite variar as posições extremas do curso de um braço de servo. Limitador de curso

Auto-rotação

Nos modelos de helicópteros, vôo em que as pás de sustentação do rotor principal giram livres de modo que o aparelho executa um vôo planado descendente e suave.

Autogiro

Tipo de giroavião cuja sustentação se deve ao movimento de rotação das pás de um rotor que gira livremente sob a ação do fluxo de ar relativo, criado pelo avanço na horizontal da aeronave.

AWARF

Abrev. do Inglês All Wood Almost Ready to Fly, quase pronto e feito todo (ou quase todo) de madeira; um aeromodelo desse tipo.

B

Bailarina

Nos modelos de helicópteros, o mecanismo que aciona o passo2 cíclico.

Balanceamento

Verificação e ajuste do Centro de Gravidade (CG) de um modelo ou de peças giratórias como hélices, eixos, spinners, rotores, rodas, pneus etc..

Balancim

Alavanca de dois braços (alinhados ou em "T") usada para mudar a direção da força fornecida por uma haste de controle ou pelos cabos de um aeromodelo. Ver fig. Balancim. VCC.

Balancim2

Nos motores 4T, peça encarregada de abrir e fechas as válvulas de admissão e exaustão. Tempo

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Ball bearing

Rolamento de esfera.

Ball bearing engine

Motor cujo virabrequim é suportado por um ou dois rolamentos de esfera ( ball bearing).

Balsa (madeira)

Madeira clara extraída do tronco da Ochroma Pyramidale, árvore da família das bombonáceas que ocorre em florestas tropicais úmidas. (A exploração indiscriminada na Amazônia brasileira fez surgir em diversos países plantações extensivas dessa árvore. Os principais produtores no mundo são o Equador, a Costa Rica e a Tailândia. Submetida a tratamento de secagem, a madeira balsa apresenta baixa densidade – inferior à da cortiça –, razoável resistência à tração, é bastante flexível no sentido perpendicular ao das suas fibras e é facilmente desbastável. A balsa tem sido ao longo de décadas a principal matéria-prima do aeromodelismo. O advento de novos materiais compostos sintéticos tem ocupado seu lugar em modelos ARF ou RTF.)

Bancada1

Mesa com tampo reforçado para o trabalho de construção e reparos de modelos em uma oficina.

Bancada2

Suporte removível no qual se pode fixar um motor para a realização de testes ou do amaciamento.

Bandeja de servos

Suporte onde são fixados os servos a bordo de um modelo. Servo tray

Barriga

É a parte inferior do aeromodelo. Seu assoalho.

Bateria

O aeromodelismo envolve algumas baterias. Tem a bateria do receptor, do transmissor a do ni start (ver itens). Além dessas muita gente possui uma bateria de 12 volts na caixa de campo. Não é essas baterias grandes e pesadas de carro. É uma bateria pequena, recarregável, que pesa em torno de 4 kg e selada, ou seja, a água/ácido que fica dentro dela não tem como sair (ela é totalmente fechada). Baterias não seladas (de moto, por exemplo) são desaconselháveis na caixa de campo pois que estão constantemente transbordando o ácido corrosivo. Essa bateria na caixa de campo se presta para alimentar o painel de controle,

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para alimentar o starter e a bomba elétrica. Não é um acessória indispensável pois que o starter pode ser ligado na bateria do carro (inclusive o starter pode ser dispensado), a bomba pode ser manual e o painel de controle não é um acessório indispensável.

Bateria do receptor

A bateria do receptor, como o nome diz, é a que alimenta o receptor.Tanto ela como o receptor vão dentro da fuselagem do aeromodelo. Normalmente (depende de onde estão o CG do aeromodelo) ela vai junto ao tanque de combustível (embaixo ou em cima). Ela deve estar bem presa pois que se ficar solta além de poder alterar o CG (Centro de Gravidade) a todo o momento pode acabar se desconectando do receptor, o que implica na perda do controle do aeromodelo. É interessante também que fique envolvida por panos ou espuma para evitar que receba a vibração. É uma bateria recarregável. Sobre a carga ver o item Bateria do transmissor. Bateria do transmissor Se localiza dentro do transmissor. Pode ser vista retirando uma tampa atrás do transmissor. Assim como a bateria do receptor é recarregável (de níquel-cadmio). Para carregá-la utiliza-se um carregador (que acompanha o rádio) ligado à tomada o qual carrega ao mesmo tempo a bateria do receptor. A carga, partindo do vermelho (quando o mostrador da carga está no vermelho) deve ser dada por 15 horas. Para carregar, as duas baterias devem estar descarregadas. Para descarregar basta deixar o rádio ligado (transmissor e receptor) até que o mostrador do transmissor entre na faixa vermelha). Nunca se deve deixar a carga se perder completamente pois que isso pode ocasionar inversão da polaridade. A carga deve ser sempre (ou quase sempre) completa em função do chamado efeito memória, ou seja, se o rádio for sempre carregado a partir de meia carga (e não da faixa vermelha) ela termina por acostumar-se a trabalhar apenas dentro daquela meia carga, reduzindo assim o tempo de utilidade da bateria.

Bateria ni-start

Para dar a partida no motor a vela precisa ficar incandescente. Para isso se utiliza da bateria ni start, bateria de ignição ou ni start. Não confundir com o starter que é um aparelho ligado a uma bateria de 12 volts que tem por finalidade fazer girar a hélice. A bateria ni-start é constituída por uma pequena bateria recarregável a qual vai fixada uma haste que prende na vela do motor. Depois que o motor pega (girando-se a hélice) retira-se o ni-start. A partir daí são as explosões do motor no interior do cilindro que manterão a vela incandescente.

Battery alarm

Do Inglês, alarme de bateria; sinal sonoro ou luminoso que indica o esgotamento quase total da carga de um pack de baterias.

Battery holder

Suporte para o pack de baterias.

BB (Motor)

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Abrev. de Ball bearing engine.

Bequilha

O aeromodelo possui três rodas. Duas vão no trem de pouso propriamente dito que se localiza próximo ao centro de gravidade e uma que vai na bequilha. A bequilha pode ser dianteira ou traseira (convencional). A bequilha dianteira é uma haste na qual vai a roda e uma pequena alavanca. Essa alavanca se prende a um arame (pushroad) que vai engatado no mesmo servo que comanda o leme. Assim, quando esse servo movimentar o leme para a esquerda, movimentará também a roda dianteira para a esquerda. Dessa maneira, a curva feita taxiando (no solo) é realizada com a roda e com o auxílio do leme que recebe o vento do hélice. Na bequilha traseira o dispositivo é mais simples. A bequilha (um arame flexível) é presa a fuselagem e sua parte superior é enfiada dentro do leme. Assim, o movimento do leme move também a roda.

Biela

Em um motor à explosão, peça que une o pistão ao virabrequim e permite transformar o movimento de vaivém em movimento circular.

Biplace

Aeronave com capacidade de conduzir somente duas pessoas.

Biplano

Avião com duas asas, uma sobreposta a outra respeitando uma certa distância

Biruta

Uma espécie de saco de fundo aberto, geralmente de tecido, fixado no alto de um mastro ou torre de modo a poder girar na horizontal ao sabor do vento e, assim, indicar sua direção.

Blade

Do Inglês, pá (de hélice).

Bloco

Em um motor à explosão, peça geralmente de alumínio fundido onde se encontram o virabrequim, o(s) cilindro(s), a(s) camisa(s) e o(s) pistão(ões). (O bloco pode ser composto por uma única peça ou ser dividido em duas: o cárter e o cilindro, e o suporte frontal do virabrequim.)

Bolha

Em um automodelo, a carroçaria.

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Bomba de combustível

A bomba de combustível serve para jogar o combustível de dentro do galão de 2 litros que fica na caixa de campo para o tanque do aeromodelo. O combustível ingressa no tanque através da mangueira que leva combustível ao carburador (para isso desprende-se a mangueira do carburador). É interessante que se coloque um filtro na mangueira alimentadora da bomba de combustível. A bomba pode ser elétrica ou manual. Para o 1o. caso ela necessitará de uma bateria 12 volts (ver item bateria).

Booster

Do Inglês, amplificador ou potencializador.

Bordo de ataque

O bordo de ataque é uma vareta de balsa que vai na frente da asa. Ele, na parte que não encosta na asa, é arredondado. Lojas de modelismo costumas vender bordos de ataque em diferentes comprimentos e espessuras. Na falta de um pronto, basta pegar uma chapa de balsa, retirar dela uma vareta com o auxílio de régua e estilete, e lixar arredondado um dos lados da vareta. Fica mais fácil lixar depois que a vareta (bordo de ataque) estiver colado à asa. Para lixar com perfeição a dica é colar a lixa em uma mesa bem plana.

Bordo de fuga

Algumas pessoas e também alguns lojistas confundem borde de fuga com o aileron da asa. O bordo de fuga é uma vareta da asa que vai colada em sua parte traseira (parte de fuga do ar). O aileron é uma outra peça que vai presa ao bordo de fuga por dobradiças.

Bore

Diâmetro do pistão de um motor à explosão.

Braço de servo

Em um servo, alavanca que aciona o controle sob a responsabilidade desse servo. Ver fig. Braços de servos.

Brake

Do Inglês, freio.

Brake disk

Do Inglês, disco de freio.

Brass

Do Inglês, latão.

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Bucha

Anel feito de uma liga de metálica macia (geralmente bronze) usado para diminuir o atrito entre um eixo e seu mancal ou peças em rotação (a bucha facilita a lubrificação e pode ser facilmente trocada quando seu desgaste resulta em folga demasiada); também é usada para assegurar aperto e vedação entre duas peças fixas.

Bushing

Do Inglês, Bucha.

C

CA (Cola)

Abrev. de Cola de Cianoacrilato.

CA glue

Cola de Cianoacrilato.

Cabeçote1

Em um motor à explosão, a peça ou o dispositivo que sela a câmara de combustão3. (Nos motores 2T, o cabeçote é dotado de aletas para a dissipação do calor e nele é fixada a vela; nos motores 4T, no cabeçote também são montadas válvulas e os balancins2.)

Cabeçote2

Nos helicópteros, o dispositivo onde são montadas as pás do rotor principal, bem como as articulações que permitem variar o passo3 coletivo dessas pás. Rotor head

Cabo de U/C

No chamado vôo circular o aeromodelo é preso por dois cabos. Esses cabos são de aço. Os cabos importados são trançados.

Cabo trainer

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Alguns instrutores não gostam do cabo trainer. A razão está em que não conhecem o cabo trainer. É muito melhor, muito mais seguro, muito mais tranqüilo, muito mais pedagógico dar instrução com cabo trainer do sem ele. O método tradicional, aquele em que o aluno joga desesperado o rádio para o instrutor momentos antes da queda, será, dentro em breve, e na medida em que o cabo trainer for sendo mais difundido, será abandonado. Se seu instrutor for um daqueles, teimosos, que diz preferir o método tradicional dê a ele um presente grego, dê um cabo trainer. Cabo trainer (trainer cord) é o cabo que liga o transmissor do aluno ao transmissor do instrutor. No transmissor do instrutor há um botão que enquanto fica sendo apertado pelo instrutor o comando está com o transmissor do aluno. Quando o instrutor solta esse botão, o comando, imediatamente, passa para seu próprio transmissor. O transmissor do instrutor é o único que permanece ligado (o do aluno deve ser desligado). É o cristal do transmissor do instrutor que se relaciona com o cristal do receptor, mesmo quando o comando é passado para o transmissor do aluno. Quando se engata os dois transmissores no cabo trainer a primeira coisa que se deve fazer é conferir se alguns dos comandos do transmissor do aluno não estão invertidos (exemplo: notransmissor do aluno é dado leme para a direita e no aeromodelo o leme vai para a esquerda). Quando isso acontece é necessário inverter ocomando no transmissor do aluno. Para isso há um dispositivo próprio no transmissor. Uma vez chegada a direção dos comandos é interessante, ainda, que se faça uma pré-trimagem no transmissor do aluno (a trimagem definitiva deverá ser feita em vôo). O transmissor do aluno está pré-trimado quando ao se passar o controle do transmissor do instrutor para o transmissor do aluno os comandos no aeromodelo não fazem nenhum movimento. Sendo mais claro: se ao passar o comando do transmissor do instrutor para o transmissor do aluno através do botão apropriado o leme do aeromodelo se mover para a direita deve-se trimar o leme para a esquerda no transmissor do aluno. Quando na passagem do comando de um transmissor para o outro não houver nenhum movimento é porque o transmissor do aluno está pré-trimado (claro, partindo do pressuposto que já havia sido feita a pré-trimagem no transmissor do instrutor). Pré-trimagem no transmissor do instrutor é em poucas palavras colocar os trimers onde se calcula (com certeza só se saberá em vôo) que nessa posição o aeromodelo voará reto e paralelo ao solo quando nenhum stick estiver sendo tocado.

Calço hidráulico

Em um motor à explosão, fenômeno ocasionado pelo excesso de combustível no estado líquido no interior da câmara de combustão, de modo que o pistão é impedido de percorrer seu curso completo. (O calço hidráulico ocorre sobretudo ao se dar a partida com a mistura demasiadamente rica e pode danificar a biela.) Motor afogado.

Cambagem

Em um automodelo, ângulo formado pelo plano central de uma roda em relação ao plano vertical (se vista pela frente, a roda se mostra ligeiramente inclinada para fora – cerca de 5 graus). Ver fig. Sistema de Direção.

Camisa

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Em um motor à explosão, o cilindro oco dentro do qual se movimenta o pistão (em certos motores, a camisa é parte integrante, não removível, do bloco; nestes casos é chamada simplesmente de cilindro).

Canal1

Cada um dos controles que podem ser acionados por um sistema de RC.

Canal2

Cada uma das subfaixas de freqüência nas quais podem operar os sistemas de RC. Freqüência de RC

Canard

Do Francês, pato; de pescoço longo; por semelhança, o avião cuja asa se localiza, no todo ou em parte, na porção traseira da fuselagem e cujo estabilizador horizontal se localiza à frente, próximo do nariz.

Canopy

Do Inglês, capota; cobertura de material transparente sobre o cockpit; impropriamente, pára-brisa.

Carburação

Em um motor à explosão, regulagem ou proporção de ar e combustível no carburador.

Carburador

Em um motor à explosão, dispositivo no qual se faz mistura do ar e do combustível, bem como a regulagem da proporção entre esses dois componentes.

Carburante

Em uma mistura combustível, a substância capaz de reagir com o oxigênio e entrar em combustão1; usualmente, o mesmo que combustível1.

Carburar

Em um motor à explosão, regular a carburação; ajustar a proporção de ar e de combustível no carburador.

Cardã (eixo)

Eixo que transmite potência da caixa de câmbio ou diretamente do motor para um diferencial.

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Carenagem

O recobrimento que dá a forma externa de uma fuselagem de avião ou casco de barco.

Carlinga

Cockpit

Cárter

Em um motor à explosão para modelismo, o compartimento onde se aloja a porção posterior do virabrequim e onde se concentra a mistura combustível2 antes de ela ser dirigida para a câmara de combustão3.

Cáster

Aportuguesamento do Inglês cáster, avanço ou lançador; em um automodelo, o ângulo formado pelo pino mestre (ou pivô) de uma roda em relação à vertical (o pino mestre – eixo vertical – se mostra ligeiramente inclinado, de 2,5 a 3 graus, para trás); o cáster é também chamado de avanço do pino mestre. Ver fig. Sistema de Direção.

Castor oil

Rícino (Óleo de)

Categoria

Subdivisão de uma modalidade.

Caverna

Em um aeromodelo, cada uma das peças ou estruturas que definem o perfil da fuselagem e o formato de suas seções transversais; em um nautimodelo, cada uma das peças ou estruturas que, fixadas à quilha, definem as seções transversais do casco.

cc

Abrev. de centímetro cúbico. (1 cc = +/- 0,15 pol3 pol3

Centro de empuxo

Nos aeromodelos, ponto em que atua a força de empuxo ( sustentação) resultante da soma de todas as forças de empuxo geradas nas diversas seções de uma asa e demais superfícies de sustentação. Nos nautimodelos, coincide com o Centro de Gravidade (CG).

Centro de gravidade (CG)

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Ponto de um modelo em que ele se mantém equilibrado, ou seja, não pende para nenhum lado ou se mantém estável numa posição. (Teoricamente, o CG pode ser entendido como o ponto onde se concentraria toda a massa do modelo.)

Channel

Do Inglês, canal.

Chassi

Em um automodelo, estrutura principal onde são fixados os dispositivos de suspensão, de transmissão e de radiocontrole, bem como o motor e seus complementos.

Check list

Do Inglês, checagem; o ato de conferir o conjunto de itens a serem verificados quanto ao bom estado de conservação e funcionamento de peças, partes ou dispositivos essenciais para a segurança do vôo, bem como o conjunto de providências formais a serem obrigatoriamente adotadas antes da decolagem com esse mesmo objetivo.

Cianoacrilato (Cola de)

Adesivo para múltiplas aplicações cuja cura ("secagem") se dá pela transformação de um monômero (o cianoacrilato) em estado líquido em um polímero que assume a forma de uma resina acrílica no estado sólido. (A chamada polimerização do cianoacrilato é catalisada – "disparada" ou auxiliada – pela presença de água – umidade – nos meios a serem colados. A alcalinidade – o "oposto químico" da acidez – dos meios também acelera a polimerização). CA (Cola) Cianoacrílica (Cola)

Cilindrada

Volume da câmara de combustão de um motor à explosão com o pistão na posição de ponto morto inferior.

Cilindro

Em um motor à explosão, peça onde se movimenta o pistão ou onde se encaixa a camisa dentro da qual se movimenta o pistão.

CL ou C/L

Abrev. do Inglês Control line; o mesmo que VCC. Vôo Circular Controlado U-Control

Clutch

Do Inglês, Embreagem.

CO2 (Motor)

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Motor movido a dióxido de carbono gasoso. (Um reservatório mantém sob pressão o CO2, o qual é conduzido para uma câmara de expansão onde se movimenta um pistão em vaivém. Nos primórdios do aeromodelismo a motor, esse tipo de engenho teve grande popularidade em razão de sua simplicidade, baixo peso, segurança e limpeza – o CO2 não entra em combustão. Porém, tendem ao desuso com o aperfeiçoamento dos micromotores elétricos.)

Cockpit

Do Inglês, carlinga; o habitáculo do piloto.

Collective pitch

Do Inglês, passo coletivo, nos helicópteros. Coletivo

Comando de válvula

Em motor de ciclo de quatro tempos, dispositivo mecânico que sincroniza a abertura e o fechamento das válvulas de admissão e exaustão com o movimento de vaivém do pistão. Ver quadro Dois tempos e quatro tempos

Comando duplo

Diz-se de um par de transmissores de RC ligados por um cabo trainer2 de modo um deles atua como transmissor principal (sob o comando de um instrutor) e o outro como transmissor secundário, "escravo" (sob o comando do aluno).

Combustão

Reação química em que uma substância (o carburante) se une ao oxigênio com liberação de calor; reação de oxidação; queima.

Combustão2

O terceiro dos quatro tempos no ciclo de funcionamento de um motor à explosão com ciclo de quatro tempos (Na verdade, o termo "à explosão" é impróprio para designar um motor de combustão interna. Isso porque não ocorre exatamente uma explosão instantânea, mas uma combustão progressiva, que se propaga por ondas, e cujos gases dela resultantes transferem para o pistão sua energia de expansão. Assim, seria mais apropriado designar esse tipo de motor como "de combustão interna" e não "à explosão"). Tempo

Combustão3 (Câmara de)

Em um motor à explosão, o espaço destinado a abrigar a mistura combustível e onde se realiza a reação de combustão. (Nos motores à explosão convencionais – dotados de pistão –, a(s) câmara(s) de combustão geralmente se localizam no interior da camisa.)

Combustível1

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Usualmente, o mesmo que carburante.

Combustível2 (Mistura)

Mistura de ar e uma substância carburante cuja combustão1 fornece energia térmica para ser transformada em energia mecânica; usualmente, simplesmente combustível1.

Compensado

Chapa de madeira composta por diversas camadas coladas e superpostas cada qual com a fibra na perpendicular em relação à fibra de sua vizinha.

Contragolpe

Giro abrupto e em sentido oposto ao normal de uma hélice de aeromodelo ao se dar a partida em um motor à explosão.

Control line

Abrev. CL ou C/L. Vôo Circular Controlado VCC U-Control

Convergência

Em um automodelo, o ângulo formado pelos planos centrais de duas rodas, geralmente as dianteiras (em uma vista de cima, o prolongamento dos planos das rodas não são paralelos, mas convergem para a frente). Ver fig. Sistema de Direção.

Cooling duct

Do Inglês, duto de refrigeração.

Corda

Em uma asa ou aerofólio, o comprimento de uma seção transversal medido paralelamente ao movimento em relação ao ar, ou seja, do bordo de ataque ao bordo de fuga.

Coronha

Nos transmissores de RC do tipo pistola, o cabo pelo qual o aparelho é seguro pela mão do piloto.

Cowl

Do Inglês, capô.

Cubo (da hélice ou da roda)

Peça central na qual são fixadas pás de uma hélice ou o aro de uma roda.

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Cura

Processo químico ou físico-químico que resulta na mudança de estado (de líquido para sólido) de uma substância, mistura ou composto. (Nas colas, a cura pode ser dar por evaporação, sob ação do calor, do meio líquido, ou como resultado de uma reação química entre dois componentes epóxi.)

Curso do pistão

Distância entre o topo do pistão em ponto morto inferior e ponto morto superior.

Cylinder head

Do Inglês, o cabeçote do motor à explosão.

D

Das Ugly Stick = Stick2

Decolagem – Procedimento de condução de uma aeronave de modo que ela levante vôo a partir do solo.

Deriva – Superfície fixa vertical na cauda de um aeromodelo na qual se localiza o = leme4 de direção.

Diedro – Nos aeromodelos, o ângulo formado por dois painéis ou dois setores de uma asa.

Diesel (combustível) – No modelismo, combustível composto por uma mistura de = éter (cerca de 34%), querosene (33%) e lubrificante (33%, geralmente de óleo de = rícino).

Diesel (motor) – No modelismo, motor à explosão que dispensa o uso de = vela de centelha ou incandescente (= glow plug) para dar início à ignição da mistura combustível. (O motor diesel se vale da Lei de Boyle-Mariotte, segundo a qual temperatura de um gás ou mistura de gases se eleva com o aumento da pressão. Assim, para provocar a primeira ignição e colocar o motor em funcionamento, a taxa de compressão no interior da câmara de combustão se faz variar por meio de uma pastilha – ou "contrapistão" – que desliza sem folga no alto da camisa, empurrada por um parafuso cuja extremidade superior é atravessada por um pino ou contém uma "borboleta" para permitir sua manipulação.)

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Diferencial – Em um automodelo, dispositivo composto por um conjunto de engrenagens dispostas de tal modo que a energia de movimento fornecida pelo motor é totalmente remetida para a roda que encontra menor atrito com o solo.

Direção (Sistema de) – Em um automodelo, conjunto dos dispositivos encarregados de permitir dirigibilidade. Ver fig. Sistema de Direção. = Cambagem = Cáster = Convergência

Disco de freio – Em um automodelo, disco metálico montado no eixo de uma roda e no qual atua uma garra que impede ou diminui seu movimento giratório. = Brake disk

Displacement – Do Inglês, = cilindrada.

Divergência – Em um automodelo, o oposto de = convergência. Ver fig. Sistema de Direção.

Dog bone – Em um automodelo, eixo que transmite movimento do diferencial para uma roda (geralmente tem em suas extremidades cruzetas – ou juntas homocinéticas – com a finalidade de fazer com que a velocidade de rotação da roda seja igual a fornecida pelo diferencial, mesmo que o eixo da roda e o do diferencial não estejam alinhados; é principalmente usado nas rodas dianteiras nos carros com tração dianteira ou tração nas quatro rodas). = Drive shaft

Dois tempos (2T) – Diz-se dos motores à explosão de ciclo de dois = tempos.

Dois2T – Abrev. de motor de ciclo de dois tempos. = Motor 2T = Tempo

Dois2WD – Do Inglês, Two Wheel Drive; abrev. de tração em duas rodas.

Dope – Resina produzida a partir de celulose e derivados do petróleo usada no aeromodelismo para impermeabilizar e/ou dar maior resistência e rigidez às estruturas de madeira e à = entelagem (quando esta se faz com papel ou tecido).

Dremel® – Nome comercial de uma linha de ferramentas elétricas, particularmente de uma, na qual se pode fixar diversos tipos de pontas de desbaste ou furação.

Drive shaft = Dog bone

Dual rate – Do Inglês, taxa dupla; nos sistemas de RC, função geralmente acionada por uma chave, por meio da qual se pode optar por duas diferentes taxas de proporcionalidade (mais sensível, menos sensível) entre o movimento de um = stick do transmissor e o movimento do dispositivo por ele comandado.

Ducted fan – Do Inglês, ventoinha embutida; no aeromodelismo, o sistema de propulsão que simula um motor à = reação. Ver fig. Ducted fan. (Uma unidade propulsora ducted fan é composta, basicamente, por um motor à explosão de alta performance em que gira em regime de rotação elevadíssima uma ventoinha no interior de um duto. Pelo princípio da ação e da reação, o fluxo de ar gerado pela ventoinha, ao ser dirigido para trás, empurra o avião para frente. Unidades ducted fan tem sido muito usadas em modelos de avião a jato, porém

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tendem a ser substituídas por micromotores à reação ou, como são comumente chamados, = jatos puros.) Motor a = jato2; Motor à = reação

Duplo comando = Comando duplo

E

Electronic Speed Control (ESC) = Speed Control

Embreagem – Em um automodelo, mecanismo que permite transmitir gradualmente a rotação do virabrequim de um motor à explosão para o diferencial ou, ao contrário, permite desacoplar estes dois dispositivos quando se quer parar o carro sem desligar o motor ou mudar a marcha (A embreagem é geralmente composta por uma ou mais sapatas que se afastam do centro de rotação ou por uma ou mais lingüetas que se deslocam – em ambos os casos por ação da força centrífuga – à medida em que a rotação do motor aumenta e transferem o movimento de rotação do motor para um cilindro (ou "panela") ao qual se liga o eixo de tração).

Empenagem – Conjunto formado pelas superfícies fixas (vertical, horizontal ou em forma de "V" ou "T") e móveis da cauda de um aeromodelo; = Grupo de cauda

Empuxo1 – Nos aeromodelos, a força de = sustentação.

Empuxo2 – Nos nautimodelos, a força oposta à da gravidade com intensidade equivalente ao peso do volume de água deslocado pelo casco. (O empuxo faz os barcos flutuarem.)

Entelagem – Nos aeromodelos, revestimento de papel, tecido ou plástico termorretrátil aplicado sobre as estruturas vazadas e que lhes dá a forma final.

Epóxi (Cola) – Adesivo para múltiplas aplicações, de grande resistência, composto por duas resinas à base de éteres cíclicos (molécula "fechada"; um extremo se liga no outro), comercializadas em frascos separados ("adesivo" e "endurecedor"), cuja = cura ocorre após a mistura das resinas adesiva e endurecedora por meio de uma reação química entre elas. (As colas epóxi têm vasta aplicação no modelismo, sobretudo na junção de partes estruturais que serão submetidas a grande esforço. Por exemplo, nos aeromodelos, a parede de fogo, a junção de dois painéis da asa ou a junção do grupo de cauda na fuselagem).

ESC = Speed control

Escala1 – Proporção entre o tamanho de um objeto (por exemplo, aeronave, barco, pessoa etc) e o modelo que o representa. (Por exemplo, quando se diz que um modelo foi construído em escala 1/5, 1/4, 1/3 etc, essa fração indica a relação entre suas dimensões e as do objeto

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que ele representa. Um verdadeiro Boeing 747 de passageiros pode ser classificado como um avião em escala 1/1 ou = Full scale.)

Escala2 – No aeromodelismo, a = modalidade em que se dá máxima importância à fidelidade com que um modelo representa as características físicas e de desempenho em vôo da aeronave que lhe serviu como referência. (Por exemplo, as vistas do perfil de lado, de frente e do alto; os detalhes de acabamento, pintura e insígnias; os acessórios internos e externos etc., e a fidelidade com que o modelo é capaz de executar manobras próprias da aeronave que ele representa, inclusive no que diz respeito ao som produzido pelo(s) motor(es).) = Full scale = Escala1

Estabilizador – Superfície fixa horizontal ou vertical geralmente na cauda dos aeromodelos. (No estabilizador horizontal se localiza o = profundor; no estabilizador vertical, ou = deriva, se localiza o = leme4 de direção. O aviões ditos = canard têm estabilizador à frente da asa.)

Estol – Aportuguesamento do Inglês = stall; diminuição ou perda de sustentação. (O estol ocorre quando a velocidade em relação ao ar atinge um limite – velocidade de estol – abaixo do qual não é gerada sustentação suficiente para manter o vôo e o avião perde altitude abruptamente.)

Éter – Óxido de etila (C2H5–O–C2H5), usualmente chamado éter comum ou éter sulfúrico. (No modelismo, o éter é componente da mistura combustível usada nos motores à explosão do tipo = diesel. No Brasil, há restrições legais severas para a compra de éter em grandes quantidades, em razão de essa substância ser usada no processo de produção da cocaína. O éter encontrado nas farmácias, em pequenos frascos para uso como anti-séptico, é economicamente inviável para o aproveitamento rotineiro na produção de mistura combustível para motores diesel, de onde se explica a tendência para o desuso desse tipo de motor, dando lugar aos motores do tipo = glow.)

Exaustão = Tempo

EXP – Abrev. de = exponencial.

Explosão (Motor à) = Combustão = Tempo. Ver fig. Dois tempos e quatro tempos.

Exponencial – Em um sistema de RC, função que atribui maior ou menor sensibilidade nas posições extremas de um = stick de comando no transmissor; abrev. = EXP.

Extradorso – A superfície superior de uma asa; em oposição ao = intradorso.

F

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FAI – Abrev. de = Federação Aeronáutica Internacional, órgão normatizador da aviação desportiva e que tem no aeromodelismo um dos seus departamentos. (As competições organizadas sob a égide da FAI reúnem pilotos escolhidos a partir de um ranking definido à critério das entidades nacionais, no caso do Brasil, a = ABA.)

Fase – Em uma onda eletromagnética, grandeza física (f) que se expressa por meio do produto da freqüência (w) pelo tempo (t) somado a um fator a chamado de "fase na origem" (f = wt + a). (A fase é uma grandeza relacionada com o tempo e que caracteriza comparativamente um estado instantâneo em sua repetição periódica.)

Federação Aeronáutica Internacional = FAI

Ferragens – No aeromodelismo, diz-se genericamente do conjunto de peças e partes que compõem o = trem de aterrissagem e, eventualmente, de outros acessórios metálicos, opcionais ou não. = Hardware

Ferrinho – Ferramenta elétrica (semelhante a um pequeno ferro de passar roupa) usada no aeromodelismo para a aplicação de revestimento de plástico = termoadesivo e = termorretrátil.

Figura de acrobacia – No aeromodelismo, manobra acrobática executada com precisão, não aleatória, e possível de ser reproduzida com o devido treinamento e com equipamento compatível com sua complexidade.

Fin – Do Inglês, = deriva; = estabilizador vertical.

Fire wall – Do Inglês, = parede de fogo.

Flap – Superfície móvel no = bordo de fuga de um aeromodelo a qual, uma vez defletida para baixo, muda a geometria do = aerofólio da asa com a finalidade de aumentar a = sustentação em baixa velocidade (ou, o que significa o mesmo, diminuir a velocidade de = estol).

Flutter – Do Inglês, vibração; em um aeromodelo, vibração intensa causada por pressões aerodinâmicas e/ou folgas, neste caso, sobretudo nas superfícies de controle, e/ou tensões mecânicas, neste caso em qualquer parte estrutural. (O flutter pode destruir um aeromodelo em vôo; recomenda-se o pouso imediato se houver suspeita; o flutter é melhor percebido em altas velocidades pelo som trinado com origem na parte afetada.)

Fly bar – Do Inglês, barra estabilizadora que, nos modelos de helicópteros, possui em suas extremidades paletas de = passo1 variável para a execução do = passo2 cíclico; o conjunto dos mecanismos ao qual pertence o fly bar. Ver fig. Helicóptero. (Por comodidade, diz-se também somente = Cíclico.) = Bailarina

FM – Abrev. de Freqüência modulada. = Modulação por freqüência

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Foam bumper – Do Inglês, pára-choque (bumper) de espuma (foam) de borracha nos automodelos.

Freio a disco – Em um automodelo, sistema de freio dotado de = disco.

Freio aerodinâmico = Spoiler = Air brake

Freqüência – Em uma onda eletromagnética, número de vezes em que um ciclo completo de variação da fase ocorre por unidade de tempo (A unidade de medida da freqüência é o = hertz – abrev. Hz – equivalente ao número de ciclos por segundo). = Hz = kilohertz = kHz = megahertz = MHz = Modulação por freqüência = Freqüência modulada

Freqüência de RC – Faixa do espectro eletromagnético destinada ao uso em sistemas de radiocontrole (No Brasil, as faixas de freqüência permitidas para o uso em modelismo radiocontrolado são as de 72 MHz – para aeromodelos, subdividida em 50 canais, de 72,010 MHz a 72,990 MHz, com intervalo de 0,020 MHz entre cada canal) e 75 MHz (para modelos de superfície, subdividida em 30 canais, de 75,410 MHz a 75,990 MHz, com intervalo de 0,020 MHz entre cada canal). = AM = FM = PCM

Fuel filter – Do Inglês, filtro de combustível.

Fuga (Bordo de) – Bordo posterior de uma asa ou aerofólio. = Ataque2 (Bordo de)

Full scale – Do Inglês, tamanho real; qualquer objeto em seu tamanho real ou representado por = planta em tamanho real. = Escala1

Fuselagem – Em um aeromodelo, estrutura na qual se juntam a = asa e a = empenagem; o corpo do avião.

G

Gatilho – Nos sistemas de RC do tipo pistola, para modelos de superfície, a alavanca que aciona o comando do acelerador.

Gear – Engrenagem ou, especificamente no automodelismo, o dispositivo para a mudança de marchas. = Câmbio.

Giro – Na gíria, abrev. de = giroscópio. = Gyro

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Giroavião – Nome genérico das aeronaves cuja sustentação é assegurada por asas giratórias. = Autogiro = Giródino = Helicóptero

Girocóptero – Mas apropriadamente, = giroavião. = Autogiro

Giródino – Tipo de = giroavião cujas pás de sustentação asseguram apenas o movimento vertical do aparelho. (A translação é proporcionada por um motor à explosão com hélice ou por um motor à reação.)

Giropiezo – Abrev. de = giroscópio = piezelétrico.

Giroscópio – Dispositivo mecânico ou = piezelétrico destinado a manter a estabilidade de uma aeronave ou embarcação. (No modelismo, o giroscópio é usado nos helicópteros para manter a estabilidade da cauda, ou seja, do comando de = leme4 de direção. O giroscópio mecânico se baseia no chamado "princípio do pião": um corpo em rotação, qualquer que seja a sua forma, tem a tendência de conservar o seu eixo de giro e oferece resistência à variação da direção desse eixo. Quando a cauda do helicóptero tenta sair da atitude desejada pelo piloto, o giroscópio reage como um pião e, mecanicamente, aciona um controle em oposição.)

Glow (motor) – No modelismo, motor à explosão dotado de = vela incandescente (= glow plug).

Glow plug = Vela incandescente

Glow starter – Aquecedor de = vela incandescente. Na gíria, tão somente = ni-start®

Grip Handle – Do Inglês, = Coronha.

Grupo de cauda = Empenagem

Guinada – Em um aeromodelo, movimento de giro em torno do eixo vertical, acionado pelo = leme4 de direção; curva. = Yaw ou Yawing

Gyro – Na gíria, abrev. do Inglês gyrospoce; por comodidade, também abrev. do Português = giroscópio. = Giro

Gyroscope – Do Inglês, = giroscópio.

H

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Hardware – Do Inglês, = ferragens.

Head holding – Do Inglês, = trava-cauda; nos modelos de helicópteros, dispositivo eletrônico opcional assemelhado ao = giroscópio, porém com a função de manter a cauda do helicóptero em uma atitude constante e estável em relação aos pontos cardeais. (Tal como uma bússola, o head holding se aproveita do campo magnético da Terra para detectar mudanças de atitude da cauda do helicóptero e acionar automaticamente o servo do leme.)

Heat gun – Do Inglês, pistola de ar quente; ou simplesmente = soprador de ar quente. (O heat gun é muito usado na aplicação de revestimentos com plástico termorretrátil e/ou termoadesivo.)

Hélice propulsora – Hélice que "empurra" o modelo; geralmente usada em motores fixados à ré do bordo de fuga da asa ou à ré da própria fuselagem.

Hélice tratora – Hélice que "puxa" o modelo; geralmente colocada em motor(es) fixado(s) à frente do bordo de = ataque da asa ou à frente da própria fuselagem.

Helicóptero – Aeronave cuja sustentação é obtida por meio de asas giratórias horizontais conectadas a um eixo (= rotor principal) vertical impulsionado por um ou mais motores. Ver fig. Helicóptero. [O giro das asas – ou pás de sustentação – tem como conseqüência um torque que tende a fazer com que o corpo do helicóptero gire em sentido contrário. Para neutralizar essa tendência, o = rotor de cauda produz um = antitorque (ou = antibinário) ao fazer girar suas pás na vertical. Este dispositivo atua também com a função de = leme4 de direção, por meio da variação do = passo1. No alto do rotor principal, um = cabeçote2 com articulações permite variar o passo das pás de sustentação, com o que se obtém a decolagem, o vôo = pairado (= hover) e o vôo ascendente e descendente. As evoluções laterais – algo equivalente à função executada pelos = ailerons nos aviões de asa fixa – são obtidas fazendo-se variar o = passo2 cíclico conforme a posição em que se encontra cada uma das pás de sustentação. Nos modelos de helicópteros, esta última função é executada com o auxílio do = fly bar.]

Hertz – Abrev. = Hz; unidade de medida da = freqüência. = kilohertz = kHz = megahertz = MHz

Homocinética (Junta) = Dog bone

Horn – Do Inglês, chifre ou com a aparência de chifre; genericamente, qualquer alavanca de controle fixada em uma das superfícies móveis de um aeromodelo.

Hover – Do Inglês, vôo = pairado dos helicópteros.

Hz – Abrev. de = Hertz.

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I

Inch – Do Inglês, = polegada.

Indoor – Do Inglês, em ambiente fechado; qualquer modalidade do modelismo praticada em ambiente fechado; no aeromodelismo, a modalidade de Vôo Livre denominada pela = FAI como F1D. Ver quadro Modalidades do Aeromodelismo Esportivo.

Interferência – Nos sistemas de radiocontrole, perturbação na recepção dos sinais de comando causada por fenômenos eletromagnéticos naturais (por exemplo, raios) ou por sinais emitidos por um transmissor de mesma freqüência daquele que controla o modelo.

Intradorso – A superfície inferior de uma asa; em oposição ao = extradorso.

J

Janelas = Ports

Jato1 – Diz-se do avião propulsado por motor à = reação. (No aeromodelismo, os aviões a jato geralmente se utilizam de unidades propulsoras chamadas = ducted fan ou micromotores à reação, neste caso, ou o chamado "jato puro" ou os chamados = pulso-jatos.)

Jato2 (Motor a) – Motor à = reação. (O advento dos micromotores a jato, ou "jatos puros", para o uso no aeromodelismo ocorreu em meados dos anos 90, quando a fábrica francesa JPX produziu pela primeira vez em escala comercial um motor desse tipo, o qual usava como combustível o gás propano). = Pulso-jato

Jato3 puro – Motor a = jato2.

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K

kHz – Abrev. de = kilohertz.

Kilohertz – Mil = Hertz.

Kit – Conjunto de peças e materiais necessários para a construção de um modelo, geralmente vendido acondicionado em uma única embalagem.

L

Landing gear – Do Inglês, = trem de aterrissagem

Latão – Liga de cobre, zinco (este em proporções que variam de 5% a 40%) e pequenas quantidades de estanho e/ou níquel e/ou alumínio. (Devido a sua maleabilidade, ductibilidade, resistência mecânica e à corrosão, o latão é utilizado em = buchas e = camisas nos motores para modelismo e, laminado, em tanques de combustível.)

Left handle adaptable – Do Inglês, adaptável para canhotos.

Leme1 – Em um avião, a superfície móvel na = empenagem ou = deriva vertical com a finalidade de controlar o movimento de = guinada ou = yawing. (Em um helicóptero, a função do leme é executada pelo = rotor de cauda.) = Leme4 de direção

Leme2 – Nos nautimodelos, dispositivo destinado a controlar a direção de navegação.

Leme3 de profundidade = Profundor

Leme4 de direção = Leme1

Lift – Do Inglês, corrente de ar ascendente; = térmica; também = sustentação.

Limitador de curso = ATL e = ATV

Lincagem – O conjunto composto pelos dos = pushrods, = links, = horns e qualquer outro dispositivo relacionado com os mecanismos de controle.

Link – Do Inglês, ligar ou ligação; dispositivo que une uma haste de comando (= pushrod) a um braço de servo ou de superfície de controle.

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Loctite® – Nome comercial de um = trava-rosca químico.

Longarina – Trave longitudinal em uma estrutura de asa, fuselagem ou caso de barco.

M

Main shaft – Do Inglês, eixo do = rotor principal, nos modelos de helicópteros. Ver fig. Helicóptero.

Manivela (Eixo) = Virabrequim

Mechanical Speed Control (MSC) = Speed control

Megahertz – Um milhão de = Hertz.

Metanol – Álcool geralmente produzido a partir da destilação de madeira (fórmula química CH3–OH), ingrediente principal, em volume, dos combustíveis usados no motor = glow. = Álcool metílico

MHz – Abrev. de = megahertz.

Mistura (= combustível) (= pobre) (= rica)

Modalidade – Uma das subdivisões que compõem um ramo do modelismo; esse mesmo ramo. Ver quadro Modalidades do Aeromodelismo. = Categoria

Model memory – Do Inglês, memória de parâmetros de um modelo; nos sistemas computadorizados de RC, função que permite gravar no transmissor os atributos de = trimagem, = reversão de servos e funções programáveis relativas a um determinado modelo. (Há sistemas de RC com memória para dois ou mais modelos).

Modelo de superfície = Superfície (modelo de)

Modulação – Nos sistemas de radiocontrole, a variação no tempo de uma ou mais das características (= amplitude, = freqüência, = fase etc.) de uma onda eletromagnética, dita portadora, encarregada de transportar os sinais de comando do = transmissor sob controle do piloto para o = receptor a bordo do modelo. = AM = Modulação por amplitude (AM) = Modulação por freqüência (FM) = Modulação por Codificação de Pulso (PCM)

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Modulação por amplitude (AM) – Em um sistema de RC, codificação dos sinais de comando por meio da variação da amplitude de uma onda eletromagnética, dita portadora. = Amplitude modulada

Modulação por Codificação de Pulso (PCM) – Em um sistema de RC, codificação dos sinais de comando transportados por uma onda, dita portadora, por meio da variação no tempo das posições relativas entre si de uma ou mais das características da onda (freqüência, amplitude ou fase). = Trem de pulsos

Modulação por freqüência (FM) – Em um sistema de RC, codificação dos sinais de comando por meio da variação da freqüência de uma onda eletromagnética, dita portadora.

Monômero – Molécula que se constitui na unidade básica que forma uma cadeia molecular mais complexa (macromolécula) ou um = polímero.

Monoplano = Asa

Montante – Estrutura onde é fixado o motor de um modelo.

Motor 2T = Motor de ciclo de dois = tempos.

Motor 4T = Motor de ciclo de quatro = tempos.

MSC = Speed control

MSC = Speed control

Muffler = Silenciador

Mufla – Aportuguesamento do Inglês = muffler, = silenciador.

N

Nervura – Em uma asa ou em um aerofólio, elemento da estrutura colocado na perpendicular em relação à envergadura (= corda) e que define o perfil aerodinâmico da asa ou aerofólio. = Perfil de aerofólio

Ni-Cad – Abrev. de bateria de = níquel-cádmio.

Ni-start® – Nome comercial de um aquecedor de velas. = Glow starter

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Nipple – Do Inglês, bocal; pequeno bocal rosqueado para permitir a transferência de pressão da = mufla para o tanque de combustível ou, no motor, para permitir a vazão do excesso de lubrificante ou do combustível não totalmente queimado.

Níquel-cádmio (Bateria de) – Bateria eletrolítica recarregável cujos eletrodos são feitos de níquel e cádmio ou ligas destes metais.

Nitrometano – Substância derivada do metano usada como solvente na indústria química e como aditivo auxiliar da combustão em combustíveis para motores = glow de modelos. (O nitrometano, CH3–NO2, deriva do metano, CH4, por meio da substituição de um dos átomos de hidrogênio por um radical nitrila, +NO2. Nos combustíveis para motores de modelos, o nitrometano pode ser usado em proporções que variam de 0% a 70% do volume; dissolvido no metanol, o nitrometano empresta o radical nitrila, +NO2, para fornecer oxigênio extra à reação de combustão, de modo que a queima se torna mais eficiente.)

O

O-Ring – Do Inglês, anel de vedação ou junta toroidal, geralmente de borracha.

Off-Road – Do Inglês, fora de estrada ou em qualquer terreno; no automodelismo, conjunto das modalidades nas quais os carros percorrem circuitos não pavimentados.

On-Road – Do Inglês, em estrada; no automodelismo, conjunto das modalidades nas quais os carros percorrem circuitos pavimentados.

P

Pá – Um dos = aerofólios que compõem uma hélice ou uma asa giratória. (Os = helicópteros e = girocópteros possuem asas giratórias.)

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Pack de baterias – Do Inglês, conjunto ou "pacote" de células eletrolíticas, recarregáveis ou descartáveis, que fornece energia elétrica em corrente contínua para um sistema de RC. Por comodidade, abrev. pack.

Painel de Asa – Qualquer uma das seções ou partes que se juntam para formar uma asa.

Pairado (Vôo) – Vôo em que um pássaro ou aeronave permanece no ar sem sair do lugar. = Hover

Parede de fogo – Nos aeromodelos, a estrutura reforçada onde é fixado o = montante do motor. (A expressão tem duplo sentido: 1 - Nos aviões de combate, por servir como blindagem contra projéteis disparados pelo inimigo; 2 - De modo geral, por servir de barreira para conter a propagação de incêndio gerado no motor.)

Passo1 – O ângulo de = ataque1 de uma pá de hélice. (O passo de uma hélice pode variar do centro para as extremidades. Entretanto, é comum se referir ao passo como uma grandeza constante. Imaginado desta maneira, o passo pode ser entendido como a distância que uma hélice avançaria ao dar uma volta completa, como se fosse uma porca girando em um parafuso. Na realidade, porém, como a hélice gira em um meio fluido – o ar – a analogia não é perfeita. Entre os modelistas do Brasil, o passo é geralmente referido em polegadas e citado em uma relação com diâmetro do círculo varrido pelas pás em rotação. Por exemplo, na relação 10 X 6, o número 10 expressa o diâmetro e o número 6 expressa o passo, ambos em polegadas.) = Pitch2

Passo2 cíclico – Nos modelos de helicópteros, o mecanismo que faz variar o ângulo de ataque das paletas do = fly bar de modo que o aparelho possa movimentar-se lateralmente; por comodidade, diz-se também somente = cíclico.

Passo3 coletivo – Nos modelos de helicópteros, o mecanismo que faz variar simultaneamente o ângulo de = ataque (= pitch1 ou = passo1) de todas as pás do = rotor principal. Por comodidade, diz-se também somente = coletivo. (Quando o = stick1 de aceleração do motor avança no transmissor para aumentar a rotação, simultaneamente aumenta também o ângulo de ataque das pás do rotor principal e o helicóptero sobe.)

PCM – Abrev. do Inglês Pulse Code Modulation. = Modulação por Codificação de Pulso

Peanut – Do Inglês, amendoim, porém, na gíria, pessoa ou algo de pequeno porte; no aeromodelismo, avião de pequeno porte, bastante leve, com ou sem motor.

Perna – No tráfego padrão ou em um procedimento de pouso, qualquer um dos percursos que formam o quadrilátero de vôo; perna cruzada, a perna executada com vento de través; perna do vento, a perna executada na mesma direção do vento; perna base, a perna que precede a perna (ou reta) final; perna (ou reta) final, a perna que precede o pouso.

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Pescador – O tubo flexível que conduz o combustível do tanque para o carburador; o peso colocado na extremidade desse tubo para assegurar a captação do combustível qualquer que seja a posição do tanque.

Picar – Colocar uma aeronave em trajetória descendente; descer. = Arfagem

Piezelétrico – Diz-se do = giroscópio que se utiliza do efeito piezelétrico. (Determinados cristais, ao serem pressionados ou tracionados, apresentam deslocamentos de cargas elétricas no seu interior de tal modo que neles se formam dipolos elétricos. Reciprocamente, quando as superfícies de tais cristais recebem uma corrente elétrica, eles se contraem ou se alongam. Em um giroscópio, um cristal piezelétrico sofre a ação das forças inerciais devidas ao movimento da aeronave. Assim, o cristal se contrai ou se alonga gerando correntes elétricas que são codificadas e interpretadas pelo receptor de RC. Quando o movimento causador dessas correntes é indesejado pelo piloto, o receptor automaticamente aciona um servo para se opor e manter a atitude do modelo. Os cristais nos quais o efeito piezelétrico se manifesta de modo mais intenso e, por isso, têm ampla aplicação na indústria eletrônica, são o quartzo, a turmalina e o sal de Seignette)

Piezo – Na gíria, abrev. de = piezelétrico; por comodidade, também na gíria, abrev. de = giroscópio = piezelétrico.

Pino mestre – Em um automodelo, pino ou = pivô perpendicular ao semi-eixo de uma roda.

Pipa de ressonância = Pipa sintonizada

Pipa sintonizada (ou de ressonância) – Tubo cônico-cilíndrico ligado ao escape de um motor à explosão com a finalidade de amortecer a saída dos gases da combustão e criar em seu interior nós de ressonância (zonas de baixa e de alta pressão) de tal modo que uma das zonas de alta pressão se posiciona logo adiante da abertura de escape dos gases (com isso, se impede a entrada prematura de mistura combustível no interior da câmara de combustão, com significativo ganho de potência). Ver fig. Pipa sintonizada. = Tuned Pipe

Pistão – Em um motor à explosão, peça cilíndrica que, sob a ação da combustão, se movimento em vaivém e é conectada pela = biela ao = virabrequim.

Pistola – Diz-se do tipo de transmissor de radiocontrole cuja aparência lembra a de uma pistola (geralmente usado para modelos de superfície).

Pitch1 – Do Inglês, = passo1.

Pitch2 – Do Inglês, o mesmo que = arfagem; o ângulo formado entre o eixo longitudinal de um aeromodelo e sua linha de vôo.

Pivô = Pino mestre

Planar – Voar sem o auxílio de motor; vôo planado. = Vela (Vôo à)

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Planta – Conjunto dos desenhos com todas as indicações a respeito das dimensões e das formas de cada uma das peças e/ou partes que compõem um modelo; plano; projeto.

Plywood – Do Inglês, madeira compensada; = compensado.

PMI – Abrev. de = Ponto morto inferior.

PMI – Abrev. de Ponto Morto Inferior. = Ponto morto

PMS – Abrev. de = Ponto morto superior.

PMS – Abrev. de Ponto Morto Superior. = Ponto morto

Pobre (Mistura) – Diz-se de uma mistura combustível na qual a proporção de = carburante em relação ao ar é menor do que uma proporção considerada ideal; o oposto de mistura = rica. = Seco

pol3 – Abrev. de polegada cúbica. (1 pol3 = +/- 6,45 cc) = cc

Polaina – Nos aeromodelos com trem de aterrissagem fixo, proteção que envolve parcialmente as rodas com o objetivo de diminuir o = arrasto.

Polegada – Unidade de medida inglesa equivalente a aproximadamente 2,54 cm.

Polímero – Substância cuja estrutura molecular é formada por cadeias nas quais as unidades básicas quimicamente semelhantes (= monômero) se repetem formando uma só macromolécula.

Ponto morto (inferior e superior) – Os dois pontos extremos do curso de um pistão no interior da = camisa ou do = cilindro. Ponto Morto Inferior, abrev. = PMI; Ponto Morto Superior, abrev. = PMS.

Portas = Ports

Ports – Do Inglês, passagens compostas por ranhuras e/ou dutos nas paredes do cilindro de um motor à explosão pelas quais flui a mistura combustível em direção à câmara de combustão. = Portas = Janelas

Pouso = Aterrissagem

Profundor – Nos aeromodelos, superfície móvel no estabilizador horizontal com a finalidade de controlar o movimento de = arfagem (= picar; = cabrar). = Leme3 de profundidade

Propeller – Do Inglês, = Hélice

Pull Starter – Do Inglês, dispositivo mecânico para dar a partida em um motor à explosão. (Uma corda enrolada na extremidade posterior do virabrequim é puxada para fazer essa peça girar). = Recoil starter

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Puller (hélice) = Hélice tratora

Pulso-jato – Motor à reação que dispensa o compressor para a injeção de ar e combustível na câmara de combustão. (O motor entra em funcionamento com o auxílio de um compressor externo de ar. O ar comprimido passa por um = venturi onde se mistura com o combustível e, sob a forma de um "spray" de alta pressão, abre as válvulas de admissão e penetra na câmara de combustão. No interior desta, um dispositivo gerador de centelhas põe em ignição a mistura combustível. Os gases da combustão aumentam a pressão na câmara, com o que se fecham as válvulas de admissão, e escapam sob a forma de um forte pulso através de um duto. No interior desse duto, os gases da combustão chocam-se com o ar atmosférico, formando-se aí um ou mais nós de alta pressão. No mesmo instante, a pressão na câmara de combustão cai abruptamente, de modo que a pressão atmosférica à frente do motor – mais alta – abre as válvulas de admissão e se encarrega de injetar nova dose de mistura combustível sob a forma de spray. O ciclo se repete: um novo pulso de gases da combustão se comprime no duto de escape, expulsa os gases do ciclo anterior e provoca um forte estampido. A seqüência de pulsos/estampidos produz um som que se assemelha a um ronco de alta intensidade.)

Pusher (hélice) = Hélice propulsora

Pushrod – Do Inglês, haste rígida ou pouco flexível; haste de comando que une um braço de servo a um sistema ou superfície de controle.

Pylon Race – Modalidade do aeromodelismo esportivo na qual aviões radiocontrolados disputam corrida em um percurso definido por dois ou três mastros (pilões).

Q

Quatro tempos (4T) – Diz-se dos motores à explosão de ciclo de quatro = tempos.

Quatro4T – Abrev. de motor de ciclo de quatro tempos. = Motor 4T = Tempo

Quatro4WD – Do Inglês, Four Wheel Drive; abrev. de tração nas quatro rodas ou = tração integral.

Quilha – Trave longitudinal inferior de um casco de barco sobre a qual são fixadas as = cavernas.

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R

Radio plate = Upper deck

Radiocontrole1 – O sistema eletrônico e os dispositivos eletromecânicos por meio dos quais é possível controlar o vôo ou o movimento de um modelo. Abrev. = RC ou R/C.

Radiocontrole2 – A modalidade do modelismo em que o modelo é comandado por um sistema de radiocontrole. Abrev. = RC.

Raiz – Setor em que se dá a junção de um = painel de asa com a = fuselagem.

RC ou R/C– Abrev. de = Radiocontrole

RE (motor) – Abrev. do Inglês Rear Exhaust Engine, motor com saída de escape na traseira.

Reação (Motor à) – Motor que funciona baseado no princípio da ação e da reação. (Gases gerados em uma câmara de combustão ou fortes fluxos de ar produzidos por ventoinhas expelidos para trás impulsionam o modelo para a frente.) Motor a = jato; = Pulso-jato

Ready to Cover – Aeromodelo pronto para revestir ou para receber o acabamento; aeromodelo que se compra nessa condição; abrev. = RTC.

Ready to Fly – Do Inglês, pronto para voar; aeromodelo que se compra totalmente pronto; abrev. = RTF.

Ready to Run – Do Inglês, pronto para correr; automodelo que se compra totalmente montado. = RTR

Rear exhaust engine = RE

Receptor – Em um sistema de RC, o aparelho instalado a bordo do modelo encarregado de captar e decodificar os sinais de comando emitidos pelo transmissor.

Recoil Starter = Pull Starter

Replacement parts – Do Inglês, peças de reposição.

Reta final – Em um procedimento de = aterrissagem, trajetória retilínea descendente seguida por uma aeronave até tocar o solo.

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Reversão de servo – Chave ou função que permite inverter o sentido de movimento de um braço de = servo (útil para otimizar o uso do espaço a bordo do modelo, pois oferece mais de uma opção para o posicionamento do servo). = Servo reverse

Rica (Mistura) – Diz-se de uma mistura combustível na qual a proporção de carburante em relação ao ar é maior do que a proporção considerada ideal; o oposto de mistura = pobre. = Afogado

Rícino (Óleo de) – Óleo extraído por pressão a frio das sementes da mamona (Ricinus Communis, família das euforbiáceas); submetido à purificação, é usado como lubrificante na mecânica de precisão; puro ou misturado com lubrificantes sintéticos, é o mais comum dos lubrificantes usados nos combustíveis para motores de modelos, tanto os do tipo = glow quanto os do tipo = diesel. O óleo de rícino medicinal, vendido em farmácias como laxante,não pode ser usado em combustíveis, pois contém glicose – um tipo de açúcar – para dar-lhe sabor adocicado. Se queimada na câmara de combustão de um motor à explosão, a glicose se transforma em uma borra escura e de altíssima viscosidade, podendo danificar irremediavelmente o motor. O óleo de rícino usado em combustíveis para motores de modelos deve obrigatoriamente ter a máxima pureza possível, ou seja, deve ser identificado com as iniciais "PA", que indicam tratar-se de produto "para análise" química, portanto, com alto grau de pureza – da ordem de 99,9%). Em Inglês, = Castor oil.

Rolagem – Movimento de giro de uma aeronave em torno de seu eixo longitudinal. = Roll

Roll – Do Inglês, = rolagem.

Rotor de cauda – O eixo no qual estão fixadas as pás de = antitorque (ou antibinário) na cauda de um helicóptero; o conjuntos dessas pás. Ver figs. Helicóptero e Rotor de cauda.

Rotor head – Do Inglês, = cabeçote2.

Rotor principal – Em um modelo de helicóptero, eixo onde são fixadas as pás de sustentação; por comodidade, o conjunto dessas pás. Ver fig. Helicóptero.

rpm – Abrev. de rotações por minuto; unidade de medida da velocidade angular (de giro, de rotação) de um corpo.

RTC – Abrev. do Inglês = Ready to Cover.

RTF – Abrev.do Inglês = Ready to Fly.

RTR – Abrev.do Inglês = Ready to Run.

Rudder – Do Inglês, = Leme4 de direção.

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S

Salva-servo = Servo saver

Sangria de ar (carburador de) – Carburador cujo ajuste do regime de marcha lenta se faz por meio de uma válvula que regula a entrada de ar e sua proporção na mistura combustível.

Scissor – Do Inglês, tesoura.

SE (motor) – Abrev. do Inglês Side Exhaust Engine, motor com saída de escape na lateral.

Seco – Diz-se de um motor à explosão quando a mistura combustível se encontra demasiadamente = pobre.

Servo – Dispositivo eletromecânico instalado a bordo de um modelo com a tarefa de acionar as funções de dirigibilidade, aceleração, frenagem ou qualquer dispositivo que demande força mecânica. = Servomotor

Servo reverse – Do Inglês, = reversão de servo

Servo saver – Do Inglês, = salva-servo ou protetor de servo; nos automodelos, o dispositivo mecânico instalado entre a alavanca do servo de controle da direção e a extremidade da haste que orienta as rodas cuja finalidade é a de absorver os impactos mais agudos e evitar a danificação do servo.

Servo tray – Do Inglês, = bandeja de servos.

Servomotor = Servo

Shock absorber – Do Inglês, amortecedor; na gíria, simplesmente shock.

Shock towers – Do Inglês, torres de sustentação e fixação dos amortecedores.

Side exhaust engine = SE

Silenciador – Dispositivo acoplado em um motor à explosão com a finalidade de diminuir o ruído produzido pelo escape dos gases da combustão.

Silicone – Nome genérico dos = polímeros de fórmula geral R2SiO, onde R é um radical orgânico, Si é um átomo de silício e O é um átomo de oxigênio. (Apresentam-se sob a forma de líquidos, pastas ou resinas elásticas. Os tubos flexíveis de silicone são os mais apropriados

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para os sistemas de alimentação de motores = glow, pois resistem à ação corrosiva do metanol e, por não absorver água, são imunes à oxidação.)

Slicks (pneus) – Do Inglês, pneus lisos, sem ranhuras.

Slipper clutch – Em um automodelo, sapata ou lingüeta que, acionada pela força centrífuga, transfere rotação do eixo do motor para o sistema de = embreagem.

Slope soaring – Do Inglês, planador de colina; a modalidade do aeromodelismo esportivo na qual planadores devem se aproveitar do movimento ascendente do ar (= lift) causado pela presença de um acidente geográfico (colina).

Soprador = Heat gun

Spark plug = Vela de centelha

Speed Control – Do Inglês, controle de velocidade; o dispositivo eletrônico ou mecânico para o controle da velocidade de rotação de motor elétrico usado para a tração ou propulsão de um modelo. = Electronic speed control (ESC) = Mechanical speed control (MSC)

Spinner – Do Inglês, carenagem do = cubo da hélice; cone da hélice.

Spoiler – Superfície móvel no bordo de fuga ou no extradorso de uma asa com a finalidade de servir como = freio aerodinâmico (uma vez acionado, o spoiler oferece resistência ao avanço ou, o que significa o mesmo, aumenta o = arrasto). = Air brake

Stall – Do Inglês, = Estol

Stand-Off (Escala) – Do Inglês, à distância; no aeromodelismo esportivo, a subdivisão da modalidade Escala, na qual o julgamento estático dos modelos é feito a uma certa distância, de modo a não se levar em conta com demasiado rigor os detalhes que caracterizam o modelo. (Trata-se, portanto, de uma modalidade destinada a agregar competidores com pouca experiência.)

Starter – Do Inglês, motor de arranque elétrico.

Starter box – No automodelismo, caixa para dar a partida em motores à explosão que não possuem motor de arranque elétrico nem dispositivo de partida do tipo = pull starter.

Steering – Do Inglês, direção.

Stick1 – Do Inglês, alavanca de comando em um transmissor de RC (nos sistemas de RC para aeromodelos, os sticks controlam os = ailerons, o = leme, o = profundor e o = acelerador.

Stick2 – Nome genérico de qualquer aeromodelo de treinamento assemelhado ou derivado do = Das Ugly Stick (corruptela do Alemão e do Inglês com o significado literal de "pau feio"), projetado nos anos 70 pelo norte-americano Phill Craft.

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Stroke – Do Inglês, curso do movimento de vaivém do pistão de um motor à explosão; o mesmo que = tempo no ciclo de funcionamento de um motor à explosão.

Subtrim – Nos sistemas computadorizados de RC, função que permite escolher e gravar na memória do transmissor qual deve ser a posição que corresponde ao ponto neutro de um braço de servo (esse braço pode, assim, ter diferentes ângulos de deflexão máxima à esquerda e à direita).

Superfície (Modelo de) – Genericamente, os automodelos, nautimodelos e ferreomodelos de qualquer modalidade ou categoria. = Modelo de superfície

Superfície alar – Superfície da asa, geralmente referida em decímetros quadrados.

Superfície de controle – Em um aeromodelo, qualquer uma das superfícies móveis (na = asa ou na = empenagem)

Suspension arm – Do Inglês, barra de suspensão.

Sustentação – Força vertical resultante do movimento de um corpo em um meio fluido, particularmente o ar. (Nos aviões, a sustentação é uma conseqüência da diferença entre as velocidades relativas do ar que flui abaixo e acima da asa. Dessa diferença de velocidade decorre uma diferença de pressão – maior em baixo do que em cima da asa – que "empurra" a asa para cima.)

Swash plate – Do Inglês, = bailarina, nos modelos de helicópteros.

T

T-pin – Do Inglês, alfinete em forma de "T".

Tail blade – Do Inglês, pá do = rotor de cauda em um helicóptero.

Tail boom – Do Inglês, tubo que suporta ou compõe a estrutura da cauda de um = helicóptero (ver fig.).

Tail fin – Do Inglês, = deriva da cauda em um = helicóptero. (ver fig.)

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Tail rotor pitch – Do Inglês, = passo1 das pás do = rotor de cauda em um = helicóptero (ver fig.).

Taxiar – Condução de uma aeronave no solo, por seus próprios meios, sob o comando de seu piloto, do pátio de estacionamento para a pista e/ou vice-versa.

Tempo – Em um motor à explosão, cada uma das etapas que compõem um ciclo completo de funcionamento (Os motores com um ou mais pistões de movimento linear podem ter ciclos de 2 ou 4 tempos. = Ver fig. Dois tempos e Quatro tempos

Térmica – Corrente de ar quente e ascendente. = Lift

Termoadesivo (plástico) = Termorretrátil

Termorretrátil (plástico) – No aeromodelismo, filme com a propriedade de contrair-se quando submetido ao calor moderado, usado no revestimento e no acabamento. (Uma camada de adesivo pigmentado sensível ao calor – daí dizer-se também = termoadesivo –, lhe dá a cor e assegura a aderência. A aplicação é feita com o = ferrinho e/ou o = heat gun).

Test stand – Do Inglês, = bancada2 ou de = amaciamento do motor.

Throttle1 – Do Inglês, acelerador ou aceleração; no modelismo em geral, o controle da rotação de um motor.

Throttle2 – Nos modelos de helicópteros, o comando conjugado com o da aceleração que faz o aparelho subir ou descer. (O throttle é acionado pelo mesmo = stick que controla a rotação do motor. Quanto maior a rotação, maior o = passo3 das pás do = rotor principal. O mecanismo que executa essa função é o = coletivo ou = collective pitch.)

Tire – Do Inglês, pneu.

Torque – Grandeza física equivalente ao produto vetorial de uma força pela distância perpendicular entre o ponto de ação dessa força e o centro do eixo em torno do qual aquele ponto executa um movimento circular; o esforço de torção suportado por esse eixo quando ele transmite o movimento de rotação. (O torque é facilmente percebido nos helicópteros, os quais tendem a girar em sentido oposto ao das pás do rotor principal. Para compensar o torque, é necessário contar com a ação = antitorque (ou = antibinário) das = pás do = rotor de cauda.)

Tração integral – Tração nas quatro rodas = 4WD

Traction control – Do Inglês, controle de tração; nos automodelos, função que permite suavizar a resposta do comando do acelerador.

Tráfego padrão – Circuito retangular a ser percorrido por um aeromodelo ao se iniciar um procedimento de pouso ou, por ordem do controle de tráfego da pista, quando se faz

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necessário disciplinar o vôo de diversas aeronaves no espaço aéreo. (Cada um dos lados do retângulo de tráfego padrão é chamado de = perna.)

Trainer1 – Do Inglês, treinador; modelo destinado ao aprendizado da pilotagem.

Trainer2 (Cabo) – No aeromodelismo, cabo elétrico que une dois transmissores de RC de modo a formar um = comando duplo. (O transmissor principal fica com o instrutor enquanto o outro, chamado "escravo", fica com o aluno. Uma chave no transmissor principal permite que o aluno pilote a partir do "escravo". Em caso de emergência, o instrutor solta a chave e reassume o comando do aeromodelo. O uso de cabo trainer é essencial para a segurança do vôo durante a fase de aprendizagem.)

Transmissão – Em um automodelo, o sistema mecânico encarregado de transferir para as rodas a energia de movimento gerada pelo motor.

Transmissor – Em um sistema de RC, o aparelho encarregado de emitir os sinais codificados de comando.

Trava-cauda = Head holding

Trava-rosca – Produto químico ou dispositivo que se usa para evitar que uma porca ou parafuso se solte em razão das vibrações às quais se submete um modelo em funcionamento.

Trem convencional – Nos aeromodelos, = trem de aterrissagem dotado de apenas duas rodas principais, geralmente sob a asa e um pouco à frente do = Centro de Gravidade (CG).

Trem de aterrissagem – Nos aeromodelos, conjunto dos sistemas mecânicos (fixos ou retráteis) que suportam as rodas ou os esquis ou os flutuadores do modelo. = Trem de pouso

Trem de pouso = Trem de aterrissagem

Trem de pulsos – Em um sistema de RC, seqüência de pulsos de variação de amplitude e/ou freqüência e/ou fase transportados por uma onda, dita portadora, e por meio dos quais são codificados os sinais de comando emitidos pelo transmissor. = Trem modulante

Trem modulante = Trem de pulsos

Trigger – Do Inglês, = gatilho.

Trimagem – O ato de fazer o ajuste fino com o dispositivo = trimer.

Trimer – Do Inglês, calibrador para o ajuste fino de um dos comandos em um sistema de RC. = Trimagem.

Triplano = Asa = Pipa sintonizada (ou de ressonância)

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U

U-Control – Nome antigo da modalidade do aeromodelismo de = Vôo Circular Controlado, abrev. = VCC. = CL ou C/L

UC ou U/C = U-Control.

Upper deck – Em um automodelo, plataforma superior do chassi na qual se instalam o = receptor e os = servos. = Radio plate.

V

VCC – Abrev. de = Vôo Circular Controlado.

Vela (Vôo à) – Vôo sem o auxílio de motor; vôo planado. = Planar

Vela de centelha – Nos motores à explosão, dispositivo geralmente fixado no cabeçote e dotado de dois terminais elétricos – positivo e negativo – aos quais é aplicada uma tensão para se produzir um arco voltaico (centelha) no momento que o pistão atinge o = ponto morto superior e, assim, iniciar a reação de combustão.

Vela incandescente – Nos motores à explosão, dispositivo geralmente fixado no cabeçote e dotado de um filamento helicoidal de liga de platina e irídio ou platina e ródio (A platina é um elemento catalisador da combustão. O aquecimento do filamento é importante para liberar os átomos de platina da superfície do filamento e, assim, facilitar a combustão. As ligas de platina e ródio são mais eficazes do que as de platina e irídio.)

Velocidade de estol = Estol

Venturi – Peça dos dispositivos de injeção de mistura combustível cujo funcionamento se baseia no Princípio do Tubo de Venturi. (Deve-se ao físico italiano Giovanni Battista Venturi – 1747-1822 – a observação de que, em um tubo dotado de um setor estrangulado e pelo qual escoa um fluido, existe uma diferença de pressão entre o setor estrangulado e setor de seção constante – maior na entrada do setor estrangulado e menor na saída desse mesmo setor.) = Ver fig. Tubo de Venturi

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Virabrequim – Em um motor à explosão, eixo dotado de um disco (ou cotovelo) no qual se fixa um pino fora do centro, de tal modo que ele é capaz de transformar o movimento de vaivém do pistão em movimento circular; eixo = manivela

Vôo Circular Controlado – Modalidade do aeromodelismo em que o controle do modelo se dá por meio de cabos presos a um manche ou manete seguro pela mão do piloto. Abrev. = VCC. (Os cabos são ligados a um = balancim que transfere ao = profundor e/ou aos = flaps o movimento comandado pelo piloto. O modelo descreve trajetória circular em um espaço semi-esférico em cujo centro está o piloto.) = U-Control; = UC ou U/C; = CL ou C/L; = Control line

Vôo Livre – Modalidade do aeromodelismo em que o modelo deve voar sem qualquer tipo de controle à distância por parte do seu construtor/piloto. (As características do vôo são pré-definidas pelo piloto ao ajustar o ângulo de = ataque da asa e/ou do = estabilizador horizontal bem como a deflexão das superfícies de controle no = grupo de cauda.)

W

Wakefield – Do Inglês, aeromodelo com motor a elástico; a modalidade esportiva na qual compete esse tipo de aeromodelo (ou F1B, conforme a nomenclatura oficial da = FAI). Ver quadro = Modalidades do Aeromodelismo Esportivo.

Wankel (motor) – Motor à explosão cujo ciclo de quatro = tempos é regido por uma peça rotativa, de forma assemelhada a um triângulo cujos lados são arcos de círculo; motor de pistão rotativo.

Wheel – Do Inglês, roda.

Wheel pant – Do Inglês, no aeromodelismo, = polaina da roda.

Wrench – Do Inglês, chave de boca.

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