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DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.link ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." DICIONÁRIO SECRETO DA MAÇONARIA © 2009 by Universo dos Livros Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Diretor Editorial Luis Matos Assistência Editorial Erika Sá Monalisa Neves Preparação de Originais Fernanda Batista dos Santos Revisão Filipe de Zanatta dos Santos Sirlene Farias Projeto Gráfico e Diagramação Daniele Fátima Capa Sérgio Bergocce Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) C871d Couto, Sérgio Pereira. Dicionário secreto da Maçonaria / Sérgio Pereira Couto. − São Paulo : Universo dos Livros, 2009.

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DADOS DE COPYRIGHTSobre a obra:A presente obra disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com oobjetivo de oferecer contedo para uso parcial em pesquisas e estudos acadmicos, bem comoo simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. expressamente proibida e totalmente repudivel a venda, aluguel, ou quaisquer usocomercial do presente contedoSobre ns:O Le Livros e seus parceiros disponibilizam contedo de dominio publico e propriedadeintelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educao devemser acessveis e livres a toda e qualquer pessoa. Voc pode encontrar mais obras em nossosite: LeLivros.link ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link."Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e no mais lutando pordinheiro e poder, ento nossa sociedade poder enfim evoluir a um novo nvel."DICIONRIO SECRETO DAMAONARIA 2009 by Universo dos LivrosTodos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorizao prvia por escrito da editora, poder serreproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrnicos, mecnicos,fotogrficos, gravao ou quaisquer outros.Diretor EditorialLuis MatosAssistncia EditorialErika SMonalisa NevesPreparao de OriginaisFernanda Batista dos SantosRevisoFilipe de Zanatta dos SantosSirlene FariasProjeto Grfico e DiagramaoDaniele FtimaCapaSrgio BergocceDados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)C871d Couto, Srgio Pereira.Dicionrio secreto da Maonaria / Srgio PereiraCouto. So Paulo : Universo dos Livros, 2009.128 p.ISBN: 85-99187-17-1CDD 366.11. Maonaria. I. Ttulo.Universo dos Livros Editora Ltda.Rua Haddock Lobo, 347 12 andarCEP 01414-001 So Paulo/SPFone: (11) 3217-2600 Fax: (11) 3217-2616www.universodoslivros.com.bre-mail: [email protected]

AA cobertoQuando as portas do Templo (local da Loja onde acontecem os trabalhos) se fecham, o queacontece l dentro est, no jargo dos maons, protegido dos olhares de pessoas no maons.Em outras palavras, diz-se que os trabalhos esto a coberto. Um segundo significado, decunho mais esotrico, est ligado ao Rito Escocs Antigo e Aceito (REAA), mais comum nacomunidade manica, inclusive no Brasil. Nesta verso, o termo designa uma das funesque o Primeiro Vigilante deve realizar quando do incio dos trabalhos, que determinar aoGuarda do Templo para que se faa a verificao, para se ter certeza de que apenas maonsesto presentes. Quando tudo j foi checado, a porta que d acesso ao Templo ento fechadae anunciado para os demais presentes que esto a coberto. J o terceiro significado dizrespeito presena do Grande Arquiteto do Universo, isto , Deus. Quando se anuncia Suapresena nos trabalhos, complementa-se dizendo que s Ele ser a real proteo para quetudo d certo durante as tarefas a serem realizadas. E o quarto significado fala que um objetopresente no lugar (seja uma joia ou uma alfaia) pode estar a coberto, no sentido de que estem segurana.AbetaPalavra que diminutivo de aba, identificadora do avental. Refere-se parte triangular esuperior de um avental, por muitos denominada simplesmente como aba. Sua principal funo distinguir os aprendizes dos demais maons. Esta parte da vestimenta usada de duasmaneiras: erguida ou depositada sobre o quadriltero formado pelo prprio avental. No casode estar erguida, significa que deve cobrir o plexo solar (rede de nervos que liga a frente daartria do corao parte de trs do estmago), representando neutralizao daquela parte docorpo humano. Traduzindo: o aprendiz ainda est sob influncia exterior e no recebeu a luzmanica. Quando usada abaixada, ou depositada, significa que o maom j recebeu suaIniciao.AbbadaEm arquitetura, uma abbada uma construo arqueada feita de concreto, pedras outijolos, destinada a cobrir um espao. Caracteriza-se por ser um teto em curva, usado paraproduzir ecos no ambiente, sendo prpria de palcios e catedrais, onde surgiram durante aIdade Mdia e cujo modo de fabricao era um dos segredos dos pedreiros-livres. O exemplomais citado na comunidade manica a chamada Abbada Celeste, que haveria no Templode Salomo. Um detalhe: ela no existia no sentido fsico, pois era formada pelo prprio cu.Como no h muita chuva em Jerusalm, as cerimnias no local eram realizadas durante o dia.Mesmo ao entardecer, usava-se luz de candelabros para realizar algo no interior.AcciaPlanta tida como sagrada desde os tempos do Antigo Egito. Era tida como um emblemasolar, da mesma forma que outras plantas, tais como o Ltus ou o Heliotrpio, pois suas folhasacompanhavam a evoluo do astro-rei quando este descia no horizonte. Esta planta, muitoencontrada em Jerusalm, teria ido parar l por obra de Moiss, que a teria usado desde apoca do cativeiro nas terras do fara. Diz a lenda que, quando houve a execuo do Gro-Mestre dos Templrios, Jacques de Molay, em Paris, os Templrios que escaparam sexecues do rei Felipe, o Belo, e do papa Clemente V recolheram as cinzas de seu mrtir ecobriram-nas com ramos de accia, numa aluso ao conhecimento e simbologiarepresentados pela planta. o smbolo do Terceiro Grau do Rito Escocs Antigo e Aceito: noms de junho, sua flor usada para decorar o Templo de cada Loja durante as cerimniasmanicas. Curiosamente no mencionada em rituais mais antigos, tendo suas primeirasmenes surgido quase ao mesmo tempo em que a criao do Terceiro Grau simblico(Mestre). Numa obra manica antiga, Recuell Prciaux de la Maonnerie Adonhiramite, de1787, a accia tem seu uso definido nas cerimnias do Terceiro Grau, em memria da Cruzdo Salvador, porque esta foi feita nos bosques da Palestina onde abundava e que a prpriacoroa de espinhos foi formada por ramos de accia, que so espinhentos. A planta adquire,portanto, o significado de indestrutvel e imperecvel, j que possui uma madeira que noapodrece devido sua composio resinosa.Aceitao do MalheteDesigna uma pequena cerimnia simblica, em que um visitante importante que esteja naLoja recebe o Malhete oferecido pelo Venervel Mestre ou Presidente da Loja. A tradiomanica manda que o visitante receba a pea, mas a devolva depois para a mesma pessoaque a cedeu. Este ato significa que, embora o visitante aceite participar dos trabalhos,reconhece que a posio de dirigente no sua, mas sim de quem lhe deu o malhete, quecontinuar orientando os trabalhos normalmente.AclamaoDenomina um direito usado pelos maons em votaes secretas. A fim de que o nome noseja revelado, os participantes emitem vibraes positivas (por meio da declarao depalavras secretas) para que estas anulem qualquer efeito negativo que possa haver na ocasio. mais usada quando, no meio dos trabalhos, aparecem discusses que resultam em nimosexaltados, pois desta forma as energias negativas surgidas com as discusses sodissolvidas e anuladas.AditoEntrada. Termo usado originalmente para definir um santurio secreto a que s tinhamacesso os sacerdotes, nos templos antigos da Grcia. Na Maonaria, sinnimo de trio,tambm utilizado no sentido de se adentrar o Templo: Os irmos realizaram o adito quandodo comeo dos trabalhos.AdjuntoAdjetivo usado para definir o substituto de um cargo ligado hierarquia da Loja. maisempregado para as funes mais prximas ao gro-mestrado.AdministraoSubstantivo coletivo que designa o conjunto de maons que so eleitos para dirigir a Loja.H aquelas que elegem todos os cargos, enquanto outras designam apenas os cargosprincipais, deixando para o Venervel Mestre escolher aqueles que assumiro as posies deestrita confiana.AdmoestadoQuando, por qualquer motivo, um maom comporta-se de uma maneira que consideradapelo Guarda da Lei como imprpria, diz-se que ele foi admoestado, ou seja, advertido. Almdo Guarda, qualquer irmo que se incomodar com outro irmo pode solicitar ao VenervelMestre que o acusado seja admoestado. O acusado convidado a colocar-se entre Colunas(ou seja, numa posio parte dos demais), onde o Mestre ou outro oficial o adverte.AdooAntiga cerimnia realizada em 24 de julho, dia dedicado a So Joo. O nome completo detal ocasio Cerimnia de Adoo de Lowtons ou adoo dos filhos de maons. Ocorriaquando um irmo maom morria e a Loja assumia a responsabilidade de se tornar tutora dosfilhos menores deste at atingirem a maioridade. Atualmente no muito usada por causa dasbaixas condies econmicas de muitas Lojas.AdonaiNome usado entre os hebreus para designar o Deus do Velho Testamento. usado emsubstituio ao nome de Jeov, que impronuncivel por ser sagrado. Na Maonaria, Adonai usado em expresses prprias, como na execuo de Jacques de Molay, que teria usado otermo Nec Adonai. Tambm usado em outras lnguas e entre outros povos alm doshebreus com o mesmo significado, como na palavra Adoniram (O Senhor Hiran), referindo-seao construtor do Templo de Salomo, Hiro Abiff.AdormecerTermo que designa o maom que, por qualquer motivo, tenha de se ausentar ou afastar dafrequncia normal de sua Loja. Tambm pode ser aplicado quando a Loja, por motivosadministrativos, suspende suas reunies normais e seus membros so dispensados at segundaordem. Neste caso, um afastamento no definitivo.guiaSmbolo usado em muitos brases e em vrios formatos (bicada, membrada, lampassada deesmalte, coroada, voante, bicfala, entre outros). o smbolo que, para o maom, umarepresentao do poder pela fora, pela deciso, pela superioridade e pela inteligncia.Retrata o solstcio de inverno, a liberdade e a sabedoria. A guia bicfala representada najoia usada pelo maom do 33 Grau do Rito Escocs Antigo e Aceito, que a usa no colar.AlavancaNa Maonaria, a alavanca um instrumento usado nas provas iniciticas e representa afora que move os obstculos, devendo estar sempre junto Rgua, uma vez que toda foradeve ser prudentemente medida. H ainda um significado filosfico, que simboliza asuperao de um obstculo e a vitria sobre a resistncia. Esotericamente, simboliza o poderdo qual o nefito (ou seja, o iniciante) precisa para apelar sua fora de vontade (a alavanca)a fim de remover os obstculos para obter a perfeio por meio da utilizao doconhecimento.Alfa e megaPrimeira e ltima letras do alfabeto grego que, quando juntas, representam o princpio(Deus, que Justo e Perfeito) e o fim das coisas. Ambas so smbolos resgatados da Bblia esua utilizao varia de acordo com o Rito adotado.Alinhar os canhesDesigna o ajuntamento dos copos e garrafas num banquete manico que feito sobre umalinha cuja cor varia de acordo com o Rito.AlmaElemento etreo que d vida ao corpo. Para a Maonaria h um dogma, definido em suasLandmarks, de que se deve acreditar numa vida futura, uma continuidade que s possvel pormeio da existncia da alma. H uma grande busca por parte dos maons nos mistrios ligadosaos vrios aspectos religiosos que idolatram as almas e as explicaes racionais para suaexistncia. Certas exclamaes utilizadas em cerimnias (como a exclamao Huzz) sousadas como uma espcie de contato com as almas incorporadas ou no.ngulo retoSmbolo da perfeio e da conduta correta, ideais que todo maom deve adotar como meta.ApelaoDireito garantido a um maom para que este possa contestar decises superiores (vindas daadministrao da Loja ou da potncia manica qual esta est ligada) e que, por um motivoou outro, o desagradam.ArepagoDesigna originalmente a regio das colinas de Ares, na cidade grega de Atenas. Desta veioo nome do tribunal supremo da cidade, composto por 31 membros, incumbido de julgar oscasos criminosos mais importantes. No Rito Escocs Antigo e Aceito, denomina umagrupamento de Lojas do tipo Filosficas de graus superiores (do 19 ao 30). Tambm onome da Cmara de Exame usada para recepcionar Cavaleiros Kadosh.Assembleia manicaReunio de maons que no seja para trabalhos e que possua a participao de membros dealtos graus.AssentoLugar onde os membros de uma Loja ficam para participar dos trabalhos manicos.AtributosConjunto composto por emblemas, alfaias, adornos, artefatos, fitas, joias de grau, cargos esmbolos atribudos Maonaria. Cada um desses elementos possui seu prprio significado.trioTermo usado para designar os trs grandes recintos do templo de Salomo, que so: triodos Gentios, onde qualquer um que fosse orar podia entrar; trio de Israel, local em queapenas os hebreus podiam entrar depois de purificados; e trio dos Sacerdotes, onde ficava oAltar dos Holocaustos, lugar em que eram feitos os sacrifcios de animais. Era neste ltimoque se realizava a maioria dos mistrios.Avental do AprendizPea obrigatria para um novato poder participar dos trabalhos de uma Loja, fabricadoantigamente com pele de cabra. Tem cor branca, que o smbolo da inocncia, e deve serusado com a aba levantada, significando que, como o aprendiz ainda no sabe sua funo,usar esta vestimenta para se proteger do trabalho com a pedra bruta.Avental do CompanheiroPea obrigatria para que um companheiro possa participar dos trabalhos de uma Loja,tambm confeccionado anteriormente com pele de cabra. Sua cor tambm branca, mas deveser usado com a aba abaixada, pois este membro j est em condies de trabalhar com apedra polida.Avental do MestrePea obrigatria para que um mestre possa participar dos trabalhos de uma Loja. Sua cor branca com aba e detalhes em azul, porm estas cores podem variar de acordo com o Ritoadotado.

BBalanaDo latim libra, um dos 12 signos do zodaco, que indica intelectualidade e sensibilidadeartstica. Para a Maonaria, smbolo de comportamento exemplar e Justia.BalastreNa arquitetura, designa cada uma das pequenas colunas dispostas em fila nas balaustradas,ligadas por um corrimo de escada ou por um parapeito. Na Maonaria, o termo usado paradefinir uma ata de sesso, composta por vrios assuntos em torno de um mesmo tema e queacaba por tornar-se a base de uma sesso.BanqueteEmbora este termo esteja em desuso pela maioria das Lojas, que adota o termo gape, obanquete ainda uma tradio, principalmente aps as iniciaes, quando acontecem asconfraternizaes festivas em que os participantes comem e bebem. Para a Maonaria italiana,cada banquete tem uma srie de utenslios com nomes prprios conforme a tabela a seguir:NOME PROFANO NOME MANICOMesa - PlataformaToalha - VuBandeja - BandeiraPrato - VasilhameXcara - TelhaColher - Colher de pedreiro (impropriamente designada de trolha)Garfo - EnxadaFaca - EspadaGarrafa - BarrilCopo - CanhoLambadas - EstrelasCadeiras - TronosPo - Pedra BrutaVinho - Plvora, branca ou vermelhagua - Plvora fracaCerveja - Plvora amarelaLicores - Plvora fulminanteSal - AreiaPimenta - CimentoO ato de comer - O MastigaBeber - Disparar um canhoCortar - DesbastarBarrilGarrafas de vinho que so encontradas em banquetes manicos.BarroSmbolo do zelo manico, tem a ver com a unio dos quatro elementos, que so terra egua, cozidos no fogo e esfriados no ar.Basto do Mestre de CerimniasItem originrio da tradio inglesa, o basto uma insgnia usada pelo Mestre deCerimnias que simboliza sua autoridade, semelhante ao cetro de um rei. representada poruma vara de madeira com uma pomba no topo.Basto do Primeiro DiconoInsgnia que simboliza seu papel de mensageiro do Venervel Mestre, este basto semelhante na aparncia ao do Mestre de Cerimnias.Basto do Segundo DiconoInsgnia que simboliza sua funo de mensageiro do Primeiro Vigilante, aqui tambmsemelhante na aparncia ao basto do Primeiro Dicono.BastesOs bastes foram introduzidos na Maonaria por meio de seu ramo ingls. Desde o tempoda cavalaria, a posse do basto significa o controle do comando. Entre os aprendizes, porexemplo, apenas o Mestre de Cerimnias e os Diconos os usam. Tem origem mtica, vinda damitologia grega, pois, quando Prometeu roubou o fogo dos deuses, escondeu-o dentro de umbasto. Assim, os bastes usados pelos Diconos (com uma pomba no topo) so reunidosdiante do Altar, localizado dentro do Templo, e cruzados em sinal de proteo, como ememblemas ingleses. O Mestre de Cerimnias cruza o seu basto com os dos dois Diconos,formando um baldaquino (dossel com cortinas, apoiado em colunas, para embelezar tronos),que protege o Orador quando este se dirige ao Altar para abrir o Livro Sagrado.BeneficnciaEm todas as sesses de trabalhos manicos, h uma parte destinada coleta de recursosdos irmos para a prtica da beneficncia. Esta ao possui uma simbologia esotrica, poiscada contribuio material retorna como um benefcio espiritual.BinrioSmbolo do antagonismo e da equiparao de foras, o Binrio simbolizado pelas duasColunas, B e J, dentro do Templo. Para os maons, um sinal de m sorte, pois revela a lutaexistente entre as foras do bem e do mal sem que haja uma vitria de qualquer uma daspartes.BoazTambm denominado Booz, o nome do bisav do rei Davi. No h um significadopropriamente manico, mas usado como nome da Coluna de ingresso ao Templo, situada notrio e chamada de Coluna B. tambm uma palavra de passe transmitida pelo VenervelMestre ao Primeiro Dicono. Este, por sua vez, a conduz ao Primeiro Vigilante que a entregaao Segundo Dicono, que por fim a leva ao Segundo Vigilante. Este ato tem por finalidade unircom o som sussurrado a fora que emana do Grande Arquiteto do Universo, Deus.BolasEsferas usadas numa Loja durante o exame de candidatos admisso ou na votao para oRegimento Interno. Sua origem viria de um costume que remonta aos Cavaleiros da TvolaRedonda. Filosoficamente, simbolizam as esferas (ou camadas) que regem o Universo,definidas em trabalhos do filsofo Plato. Assim, numa Loja, existem duas esferas, uma para aTerra e outra para o Cosmo, ambas localizadas acima das Colunas B e J. As chamadas esferasde escrutnio (usadas nas votaes) so brancas e negras. As primeiras aprovam a questocolocada de acordo com normas do Regimento Interno, enquanto as segundas a reprovam.Bom PastorTermo mais conhecido por designar Jesus, o qual tambm serve para nomear o Gro-Mestreda Ordem, embora sem associar a ideia de divindade. adotado como smbolo no 18 Graudo Rito Escocs Antigo e Aceito, originrio do antigo costume de pastores gregos quecarregavam nos ombros os cordeiros que resgatavam dos campos e os animais recm-nascidosque necessitavam de cuidados especiais. O animal era posto no pescoo com as patas para afrente enquanto o pastor segurava duas das patas com uma mo e as outras duas com a outra,cruzando os braos para ter maior firmeza. Esta a chamada Posio do Bom Pastor.BrevTermo que designa que uma iniciao (no caso dos candidatos), um aumento de salrio (nocaso dos oficiais de uma Loja) ou uma requisio de ordem administrativa (no caso depessoas ligadas a uma assembleia manica) foi concedido.BrindeSaudao feita durante os banquetes, quando bebidas alcolicas eram ingeridas emhomenagem a pessoas (presentes ou ausentes), instituies, governos ou qualquer outra coisaque merecesse ser homenageada. Na Maonaria, os brindes so feitos aps a sobremesa eobedecem a uma ordem ritualstica, com o uso de nomes simblicos para os elementos que ocompem (pratos, copos, alimentos, entre outros). feito da seguinte forma: eleva-se orecipiente altura dos olhos (viso), para apreciar a cor da bebida e, depois, ao nariz paraapreciar o odor. O recipiente deve ser segurado pela mo para se colocar em prtica o sentidodo tato. Em seguida, experimentada (paladar) e, finalmente, para despertar o sentido daaudio, as taas so colididas umas com as outras, para que o cristal emita seu somcaracterstico. S aps esta ordem de aes, a bebida ser ingerida.

CCadastroConjunto de dados que um filiado Maonaria ter ligado ao seu nome quando for iniciado,ou seja, um registro da vida manica a partir do momento de sua iniciao. Tambm defineo documento, emitido pela entidade manica central, que une o maom a um documento deidentidade.CadverA presena de um cadver em cerimnias manicas no possui nenhum carter mrbido,mas sim figurativo, pois ele representa Hiro Abif. H, na primeira cerimnia, um quadroonde o Iniciante contempla um caixo e dentro, bem visvel, h um membro assassinado,com um punhal cravado no peito. Ao redor dele h vasilhas com lcool e sal que, quandoacesas, produzem uma luz esverdeada e que d a impresso de que tais cadveres soprximos da imagem de morto-vivos que os no iniciados fazem.CaduceuHaste contendo duas serpentes enroscadas. Na mitologia grega, era o smbolo do deusHermes, sendo, para a Maonaria o smbolo da cincia e do progresso.CajadoBasto forte, construdo com madeira de lei, cuja extremidade superior forma uma curva. considerado uma arma e deve ter a mesma altura do corpo que a maneja. usada no 18 Graudo Rito Escocs Antigo e Aceito, quando os maons se apresentam portando um cajado,reminiscncia da primeira Pscoa israelita.Calendrio manicoO ano manico comea de vrias maneiras, de acordo com o Rito adotado, porm,geralmente, comea com algum evento histrico importante ou com a data de formao doRito. Grande parte deles comea com uma histria que atribui a criao do homem a umperodo que teria acontecido 4.000 anos a.C. Cada Rito possui uma denominao prpria paraindicar o ano que adota.Calendrio manico brasileiroNo Brasil, o Ano Manico comea em 21 de Nian, ou Nisan, que corresponde a maro,sendo que todos os outros meses comeam sempre no dia 21 e vo at o dia 20 do msseguinte. Esta data usada em registros documentais da Loja, porm, quando necessriofalar em termos de calendrio gregoriano, usam-se as letras EV (Era Vulgar). Veja, na tabela aseguir, os meses manicos:Maro Nian (ms das espigas)Abril Iar (primavera, ms da magia)Maio SivanJunho TamuzJulho AbAgosto ElulSetembro EtramonOutubro MaskevanNovembro CrisleuDezembro ThebetJaneiro SabetFevereiro AdarCmara das reflexesLugar ultra-sigiloso da Loja, onde cada um deve entrar uma nica vez em sua vidamanica. construdo num lugar que no divulgado entre os obreiros (maons quefrequentam os encontros regulares) e disfarado de diversas maneiras, seja com uma entradasecreta, de tamanho pequeno que imita o ventre da Terra, uma gruta ou um tmulo. Ningumpode ser admitido na Maonaria se no passar um tempo nessa Cmara. definida como umrecinto com paredes e teto pintados de negro, com uma mesa e um banco toscos. Na mesa soencontrados uma ampulheta, um tinteiro com uma caneta, um crnio humano, um vaso com sal,velas e papis que devem estar preenchidos. Quando a porta de tal lugar fechada, no possvel ouvir nenhum rudo externo. A pessoa que l est deve ler algumas instrues queesto nos cartazes e papis da mesa. O silncio incita a meditao, e o cheiro de mofo mais ossmbolos morturios impressos nas paredes servem para lembrar que a morte chega para todosos vivos. Dessa maneira, o maom ter certeza de que retornou ao ventre materno da Terra eque deve renascer para novas compreenses.CargaAto de encher os clices durante um banquete manico.Coluna do norteNome dado Coluna B, sempre localizada esquerda da entrada do Templo, que deresponsabilidade do Primeiro Vigilante. Tambm onde ficam os Aprendizes quando recebemsua primeira instruo de grau.Coluna do sulNome dado Coluna J, sempre localizada direita da entrada do Templo, que fica sob aresponsabilidade do Segundo Vigilante. Tambm onde ficam os Companheiros.Coluna dricaColuna do Primeiro Vigilante. Representa a fora para sustentar o Templo.Coluna funerriaColuna onde so gravados os nomes dos maons j falecidos.Coluna jnicaColuna onde fica o Venervel Mestre. Representa a sabedoria para idealizar os objetivosdos trabalhos.DDaviFigura proeminente dentro da mitologia manica, o Rei Davi, pai de Salomo, era filho deJess e o mais jovem de oito irmos. Comeou servindo seu antecessor, Saul, desde muitocedo, quando ainda cuidava das ovelhas daquele soberano, enquanto seus irmos o serviamnos exrcitos que guerreavam contra os filisteus. Num confronto com um gigantesco guerreirochamado Golias, que estava do lado do inimigo, Davi abateu-o usando apenas uma funda. Porcausa disto, Saul permitiu que o menino frequentasse sua Corte, onde se tornou amigo dosfilhos do rei, Jonatas e Merabe. Foi com esta que Davi se casou. Essa intimidade no durariamuito, pois Saul acabou se desentendendo com Davi por questes diversas a ponto de estedeterminar a morte do genro, que foi salvo por Jonatas. Quando Saul morreu em batalha,eclodiu uma guerra civil. Davi saiu vitorioso e foi ungido rei aos trinta anos. Por ordem deDeus, o novo rei comea a construir um Templo em sua homenagem, seguindo instruesdivinas. Porm Davi manda matar Urias, um hebreu que havia se apaixonado por Bate-Seba,tambm sua esposa. da unio com esta que nasce Salomo. O pecado da morte de Uriasimpede o incio da construo do Templo. Davi reinou de 1055 a.C. a 1015 a.C. Seu tmuloest em Jerusalm e considerado um lugar sagrado e de visitao turstica obrigatria paraos judeus.DebatesNa Maonaria so comuns os debates, tanto os programados como os permitidos, usados naLoja quando h uma oportunidade para esclarecer ou enriquecer os conhecimentos. Neles, hregras que so extremamente rgidas e que ditam em detalhes todo o andamento do debate. Porexemplo: quando um maom solicita a palavra, este pode na sequncia ser contestado,obedecendo a uma ordem programada, por outro irmo. Desta forma, aquele que originou acontestao recebe o direito de retornar palavra uma nica vez. Assim um debate deve serconstitudo de diversas incurses sobre o assunto at que este se esgote.DebhirPalavra retirada do primeiro Livro dos Reis, que significa lugar muito santo em hebraico. deste termo que se originou a expresso em latim Sanctum Sanctorum. Numa LojaManica Simblica, o Oriente chamado de Santos dos Santos. J no quarto grau daMaonaria Filosfica, os rituais fnebres de Hiro Abiff acontecem no local denominadoDebhir.DecadnciaPara os maons, uma Loja est em decadncia quando seus objetivos filosficos ouadministrativos no geram os resultados desejados ou considerados, pela potncia superior,como ideais. Quando isto ocorre, a Loja ir decrescer suas atividades at o ponto deadormecer (suspender definitivamente).DecanoO mais antigo. Nas Lojas, o membro que apresentar a idade manica maior (contada apartir da iniciao do membro) receber este ttulo. Por isso, uma pessoa pode ser mais jovemque uma segunda, mas ser considerada decano (ou seja, ter uma idade manica maisavanada).DecoraoEmbelezamento do espao onde est a Loja, que deve obedecer a uma tradio compostapor regras de origem histrica e ritualstica. Esses arranjos no so exclusivamente materiais,ou seja, no dependem apenas de objetos usados para este fim. Diz-se que, quando umadeterminada Coluna e seu Oriente esto bem frequentados, significa que a Loja encontra-sedecorada pela presena dos irmos. Da mesma forma, numa sesso branca (ou seja, abertaao pblico), a decorao fica por conta da presena das mulheres e das crianas.DefensorCargo temporrio no quadro administrativo de uma Loja. O Defensor entra em cena quandoum maom processado, podendo ser indicado pelo acusado ou nomeado pelo VenervelMestre. H Lojas que preferem eleger um membro, mesmo que no haja uma funopermanente para tal.DefumadorSubstncia usada em igrejas para dar um ar mstico s cerimnias, que produz fumaa. Nose sabe bem suas origens, mas sabe-se que os hebreus adquiriram este hbito dos rituaisegpcios. No Antigo Testamento, quando Deus d a ordem para Davi construir o Templo,inclui uma receita para a fabricao do incenso, porm deixa claro que seu uso nocivo.Apesar de o defumador moderno ter uso mais genrico, sempre considerado alucingeno.DegrauOs maons encaram os degraus como elementos que fazem parte da decorao de uma Loja.Do Ocidente para Oriente h quatro degraus e, de dentro do Oriente para subir ao Trono, maistrs, formando assim uma escada de sete Degraus, que possui um simbolismo esotrico. Osquatro primeiros degraus representam a Fora, o Trabalho, a Cincia e a Virtude; os trsltimos, a Pureza, a Luz e a Verdade. H autores maons que encaram os degraus comosmbolos do comportamento maom: pela ordem, seriam a Lealdade, a Coragem, a Pacincia,a Tolerncia, a Prudncia, o Amor e o Silncio.Delta luminosoOrnamento colocado atrs do Trono do Venervel Mestre, posicionado acima de sua cabeano formato de um Tringulo com um olho em seu centro. Tambm chamado de TringuloLuminoso, pois iluminado ou possui uma fonte de luz incidente. Representa a presena fsicado Grande Arquiteto do Universo, que tudo v e perscruta, alm de sugerir tambm o uso deuma terceira viso, a espiritual.DemissoA demisso de um membro acontece apenas em duas ocasies: na primeira, quando omaom recebe o aviso de uma autoridade superior; na segunda, quando algum se demite docargo para o qual foi nomeado ou eleito. O maom poder ser demitido, por exemplo, porfalta de frequncia. A demisso ligada apenas ao desligamento de um cargo, nunca de suaposio como maom.Demolir uma LojaUma Loja pode ser demolida, ou seja, ter sua extino decretada em carter definitivo, oque, porm, s acontece depois de um julgamento regulamentado pelas Leis Manicas.Quando uma loja demolida, no entanto, no poder ser reconstruda do ponto de vista fsico,embora haja uma viso discordante esotrica que diz que uma Loja constituda inaeternum e inexistem foras humanas suficientes para a sua demolio. Como uma Lojaadquire uma identidade jurdica e espiritual quando de sua abertura, entende-se que, enquantohouver um de seus membros na ativa, ela continuar at que todos estejam mortos. A Lojapode, tambm, ser expulsa de uma potncia ou desligada de uma Confederao, entretantopode continuar a existir de forma independente desde que continue a respeitar as Landmarks.Desbastar a pedra brutaTransformar uma pedra bruta usando ferramentas para que ela adquira a forma adequadapara ser til na construo. Num sentido esotrico, esta ao aplica-se prpria figura doAprendiz, que deve se desfazer de suas arestas para se tornar um elemento humano semvcios e com virtudes. Assim, o ato de desbastar implica uma srie de aes previstas nosRituais de uma Loja. O desbastamento corresponde, desta maneira, a um aprendizado, no qualo maom deve adquirir uma forma definida para, depois, ser polido e refletir sobre sua novapersonalidade.DescalarEm pocas mais antigas, entrar num Templo com os ps descalos e a cabea descobertaera considerado um ato de desrespeito. Na Maonaria, o candidato deve passar por umacerimnia de iniciao, denominada Descalamento. Nela o candidato retira o calado do pdireito e ingressa na Cmara das Reflexes usando tnis (antes no era usado nada nos ps).No se trata, entretanto, de algo que o candidato faa por si mesmo: ao contrrio do ingressoem mesquitas ou sinagogas, o calado aqui deve ser retirado pelo Mestre de Cerimnias oupor outras autoridades manicas. Esse gesto significa humildade e contrio (arrependimentodos pecados).DesnudamentoQuando o candidato aguarda o momento de ser recebido como maom, deve retirar do trajeque veste certos itens, como o palet e a gravata, alm de tirar um brao, de preferncia odireito, da manga para apresentar o peito nu. Em seguida descalar, colocar tnis e, por fim,retirar todos os metais e adornos. Esse o primeiro passo para comprovar a humildade docandidato, que deve se deixar conduzir por outros sem temer o que pode acontecer. Odesnudamento coloca o candidato numa situao dupla: no est nu nem vestido. Ou seja, nopode apresentar-se no Templo por estar inadequadamente trajado; e tambm no pode serrecebido pelos maons por estar semidespido. No passado, as iniciaes implicavam odesnudamento completo, de onde viria a origem do avental, elaborado para cobrir a genitlia.DestinoNo ponto de vista maom, no h motivo para definir o que possa vir a ser chamado comodestino, uma vez que no se acredita numa predestinao. Quando o maom entra na Cmaradas Reflexes, h a perda total do homem antigo, incluindo seu Destino. Isso se justifica emum pensamento: se h a crena num Grande Arquiteto do Universo, este pode, em SuaOniscincia, construir um Destino adequado, em direo Justia e Perfeio.DiconoCargo que faz parte da Administrao de uma Loja. So dois: um que serve o VenervelMestre e outro que serve o Primeiro e o Segundo Vigilantes. Ambos so considerados arautosda Palavra Sagrada e da de Passe. Posicionam-se direita dos tronos do Venervel Mestre edo Primeiro Vigilante e empunham um basto conhecido como frula, com uma pomba na partede cima, que representa suas funes de mensageiros.DimensoA dimenso de uma Loja composta por trs sees: altura, comprimento e largura.DogmaOpinio aceita como verdadeira, sem uma explicao filosfica ou cientfica. Embora aMaonaria os condene, ainda h alguns dogmas em uso.DricaOrdem arquitetnica cuja origem ainda no bem definida, oscilando entre Grcia e Egito.Nas Lojas, a Coluna Drica simboliza a fora, que bem colocada ao lado do trono doPrimeiro Vigilante.DosselCortinado confeccionado de cetim ou seda pura, colocado sobre o Trono do VenervelMestre, que simboliza a cobertura espiritual. Na frente deste est o Tringulo Sagrado, feitode cristal e com a palavra IOD (Deus) em seu centro. O formato da palavra semelhante aum espermatozide, que simboliza o homem. Concluso: todo o conjunto simboliza o DeusHumano, que pode ser compreendido pelo homem.EE.. V.. D..Expresso em latim que significa Egregius Vixit Domino (Viveu para O Senhor). usadanas lpides dos tmulos de maons ilustres, aqueles que prestaram grandes servios comunidade.banoMadeira originria do Oriente, cuja cor de uma tonalidade negra acentuada, que usadapara construir objetos de decorao. Nos Altos Graus Filosficos, fala-se de um cofre debano no Templo de Salomo, onde eram depositados os planos de sua construo.Representa simbolicamente o corao humano.ElementosA Maonaria aceita os mesmos elementos definidos pelo hermetismo: Terra, gua, Ar eFogo. Todos so utilizados na Cerimnia de Iniciao, como meios de purificao. Quando ocandidato entra na Cmara das Reflexes, passa pelas provas da Terra (a prpria entrada naCmara), da gua (quando lavado de suas impurezas ainda no Templo), do Ar (quandoenfrenta as pssimas condies climticas da natureza) e do Fogo (quando por elepurificado).Elevao de grau a passagem de um grau para outro. A iniciao do aprendiz o meio para obter oprimeiro grau. Quando este passa de aprendiz a companheiro, diz-se que ele elevado.Quando passa de companheiro a mestre, exaltado. Por exemplo, no Rito Escocs Antigo eAceito, nos graus filosficos, as promoes so feitas por meio das respectivas iniciaes; jnos graus intermedirios, usa-se a comunicao; e o ltimo grau atingido por meio de umainvestidura.EliminaoBanimento permanente da Maonaria depois de passar por um julgamento previsto pelosCdigos Manicos. Antes disto acontecer, o maom deve ser excludo do Quadro da Loja.Depois, o Gro-Mestre homologa o ato e far a comunicao comunidade daquelaeliminao.EncarnadoCor prpria do Rito Escocs Antigo e Aceito, presente na Maonaria Filosfica. No deveser confundida com o vermelho, uma cor mais escura. O Encarnado simboliza vida e poder,luta e trabalho.EnterrosNo h registro de qualquer cerimnia especialmente manica para o sepultamento de ummaom morto. Aqueles que eram da mesma Loja acompanham o caixo, cada um com um ramoou flor de accia. No Templo h um ritual, chamado de Pompa Fnebre, que acontece com ousem o corpo presente, depois de 33 dias do falecimento. Essa cerimnia realizadaobrigatoriamente.Entre colunasLocal onde o maom deve se posicionar para apresentar um projeto de arquitetura, umtrabalho ou para ser examinado (como numa chamada oral). Tambm usado para especificarprofundo silncio sobre tudo o que est sendo dito.EquidadeSignifica igualdade e forma, juntamente com a Justia, a Sabedoria e a Fora, a base dafilosofia manica.EscadaSmbolo manico que exprime ascenso, pois a expresso subir uma escada significaalcanar posies superiores: cada grau de um Rito formar uma Escada especfica. Estasimbologia impregna as configuraes do Templo, porm, para subir ou descer as Escadasinternas do Templo, necessrio obedecer a algumas regras. Nem todo maom presente temacesso a elas. Na Maonaria Filosfica, por exemplo, no Grau dos Cavaleiros Kadosch, empregada uma Escada mvel, dupla, onde cada um dos sete degraus tem um significadoprprio. Outro lugar onde mostrada uma escada no Painel do Companheiro, em que se vuma Escada em forma de caracol dividida por um patamar: os cinco primeiros degraussimbolizam os cincos sentidos humanos; os sete degraus seguintes representam as sete cinciasliberais; e a espiral simboliza o deslocamento obrigatrio do corpo que o Companheiro deverealizar, sobre si mesmo, para atingir o topo.Escada de JacSmbolo do Grau de Aprendiz, inserido no painel do Primeiro Grau, que vem de umepisdio do Velho Testamento. Diz a Bblia que Jac, quando procurava uma terra ondepudesse viver em paz, longe de seu irmo Esa (que o odiava), teve um sonho certa noite.Nele, via uma Escada onde subiam e desciam anjos, que no punham os ps na terra. Aps aEscada se esvaziar, desceu um anjo, que tomou a forma humana e passou a noite falando elutando com Jac, a quem no conseguiu vencer. Foi ele quem anunciou a vontade de Deus dedar-lhe um novo nome, Israel. H muitas interpretaes para este episdio, que um dos maisrespeitados pela Maonaria.EscoproInstrumento utilizado em pocas mais primitivas, feito inicialmente em ferro, depois emao, usado para desbastar a pedra. Tambm conhecido como Cinzel ou Buril. A Pedra Bruta desbastada por meio da utilizao do Malho, que se apresenta em diversos tamanhos. Nogeral, so retiradas as partes disformes at ficar no formato de um cubo. O Escopro osmbolo de trabalho, junto com o Malho, do Companheiro, para obter o aperfeioamento desua obra por meio do uso do Esquadro.EscorpioOitavo signo do Zodaco, smbolo da morte e da regenerao.EscrutnioSistema de votao dentro do templo que aprova ou reprova um profano, que quer seriniciado ou algum que j maom, a se filiar Loja. O sistema de votao secreto, massabe-se que, durante a apurao, trs B.. P.. reprovam o candidato ou o maom.EscuridoSmbolo do nada, da ausncia e da ignorncia. Nas Lojas, a Escurido representadasimbolicamente pelo negro. O Balandrau, a capa que o Venervel Mestre usa, simboliza a totalausncia do ser, de onde se destaca apenas o rosto. As mos so ocultas por meio de luvas.EsmolerSinnimo de hospitaleiro, o oficial que arrecada o dinheiro para do-lo aos necessitados. Opadroeiro da Maonaria So Joo, embora no se tenha ainda definido qual dos dois, oEvangelista ou o Batista. Para alguns autores seria So Joo, o Esmoler, uma pessoa que teriaexistido durante a Idade Mdia.EspritoPartcula eterna e universal que todo ser humano possui desde o nascimento. H diversasdefinies para o esprito, sendo que para os maons trata-se da presena do GrandeArquiteto do Universo. A crena aceita de que o Esprito individual ingressa em Deusdurante sua Iniciao, para Nele estar permanentemente. A morte seria, assim, uma simplestransferncia de Orientes, ou seja uma troca entre o Oriente terrestre (a Loja Manica) e oOriente Eterno (localizado onde existe a Harmonia Absoluta).Espritos elementaisNo Hermetismo, a existncia dos quatro elementos (Terra, Ar, gua e Fogo) reconhecidae recebe outros nomes: Gnomos, Slfides, Ondinas e Salamandras, respectivamente. Estes sodefinidos como espritos livres no Cosmo, a servio de outros mais elevados. Seriam osequivalentes aos duendes mitolgicos das lendas.Espritos elementaresAlmas desencarnadas que, pelo seu mau comportamento, perdem seu contato com Deus eperambulam, prontos a se encostarem aos vivos, perturbando-os.EsquadroInstrumento que compe a trade Esquadro, Rgua e Compasso, tambm, denominado deJoias. O esquadro usado desde tempos muito antigos para a construo. smbolo deequilbrio e harmonia. Para o maom, o instrumento simboliza a retido, limitada por duaslinhas: uma horizontal, que significa a trajetria a percorrer no mundo fsico; e a outravertical, que significa o caminho para cima. Ambas as hastes no tm ponto final, j que aprimeira simboliza o determinismo, o destino, a obrigao em percorrer um caminhoconhecido, enquanto a outra se dirige ao Cosmo, ao Universo, ao Infinito, a Deus.EsqueletoPresente na simbologia manica, o esqueleto humano usado por inteiro e em partes, deacordo com o simbolismo adotado pela Loja. Nos outros graus, aparecem as partes que vo secompletando at a cerimnia de investidura do 33 Grau, no qual aparece por inteiro. OEsqueleto simboliza a morte, sendo que, na Cmara das Reflexes, sobre a mesa colocadoum crnio, alm de alguns ossos pelo cho para lembrar a fragilidade do ser humano e odesprezo pelos seus restos.EstrelaForma geomtrica composta por um polgono, dito estrelado, com duas ou mais pontas,traadas dentro de uma circunferncia. Na Maonaria, so usados polgonos variando de cincoa doze pontas, conforme os graus de um Rito, e a estrela smbolo da luz. Para uma Lojareceber um visitante ilustre, so colocados em seu interior bastes com tochas (velas decera ou lmpadas a pilha). H uma comisso encarregada de empunhar os bastes estrelados.Quando o visitante entra no recinto, mantida uma semiescurido de onde a luz dessesbastes, chamados de estrelas, pode ser distinguida. As demais estrelas do local so alegoriasfixas, entre elas a que mais se destaca a chamada Estrela Flamgera de cinco pontas, que estfixa na Abbada Celeste sobre o trono do Segundo Vigilante e acesa durante odesenvolvimento do Ritual do Grau de Companheiro. Ela dedicada ao aprendiz e chamadade Estrela de Belm, pois simboliza o nascimento dentro da esfera Divina.EvoluoTendncia de todo ser vivo de se adaptar a novas adversidades. Como a Maonaria considerada, no coletivo, um ser vivo, tambm passa por essas mudanas. Hoje, por exemplo, definida como Maonaria Moderna.Exame dos visitantesH um exame ao qual todo visitante deve ser submetido, chamado Telhamento(erroneamente chamado de trolhamento por alguns autores). Deve ser feito na Sala dosPassos Perdidos, pelo Guarda ou Cobridor Externo, sendo que nele devem constar perguntasque os maons querem fazer aos Visitantes. tambm realizado no caso de um maomapresentar credenciais suspeitas de serem falsas.ExpertSinnimo de perito, tambm usado numa forma aportuguesada expertos. Numa Loja, hdois experts, peritos em suas funes e conhecedores de detalhes e particularidades daIniciao. Para ocupar este cargo, o maom deve apresentar um grande conhecimento e umafrequncia constante dos trabalhos. usado em muitos casos de imprevistos. O expert possuicertos privilgios, como entrar com o candidato na Cmara das Reflexes, por exemplo.FFaixaFita larga, enfeitada com uma outra menor e de cor diferente, colocada no ombro direito quecobre a cabea at a outra extremidade. As faixas so usadas no Grau de Mestre e nos demaisgraus da Maonaria Filosfica e servem para decorar o peito e proteger o plexo solar.Simbolizam a igualdade dos homens, significado adotado pela Maonaria logo aps aRevoluo Francesa. A cor varia de acordo com o grau, sendo que, em alguns graussuperiores, possuem rica decorao, confeccionada com bordados feitos com fio de ouro epedras preciosas.FaltasUm maom pode cometer faltas em sua vida profana, seja com a Loja ou no relacionamentocom seus irmos. Estas faltas podem ser graves ou leves: no primeiro caso, so tratadas deacordo com os Regulamentos e os Cdigos, Penal e de tica; j no segundo, receberadvertncias.Fazer fogoTermo que, entre os diversos ligados execuo de banquetes manicos, significa beber.FnixAve mitolgica que aparece em lendas de vrias civilizaes antigas, da egpcia grega.Na Maonaria, simboliza a Iniciao, um sinnimo de renascimento, alm de tambmrepresentar a Imortalidade.FerramentaPara o aprendizado manico, necessrio entender o correto uso simblico dasferramentas. Seu uso apresentado somente na Maonaria Simblica, de acordo com atradio de seu incio operativo. As ferramentas so usadas, em primeiro lugar, para desbastara Pedra Bruta, e, em segundo, erguer uma edificao de alvenaria. As ferramentas de trabalhoso colocadas na Loja, vista dos maons, sendo as mais usadas a Rgua de Vinte e QuatroPolegadas, o Malho (ou Malhete), o Esquadro, o Nvel, o Prumo, o Cinzel ou Escopro, aAlavanca, o Lpis, o Cordel e a Trolha.FestividadesAs festas manicas obrigatrias acontecem nos dias 24 (So Joo Batista) e 27 (So JooEvangelista) do ms de julho, por ocasio dos Solstcios, o primeiro de vero e o segundo deinverno. Entretanto, cada Loja pode estabelecer comemoraes de finalidade patritica, nasquais realizado um banquete que rene os maons quando do fim dos trabalhos. NaMaonaria Filosfica, h outras comemoraes, como a data de aniversrio da fundao doSupremo Conselho a que est filiada, alm das cerimnias de Investidura e de posse das novasadministraes.Filhos da luzOutro nome pelo qual so conhecidos os maons. O termo Luz usado por simbolizar ailuminao da mente, obtida por meio do constante exerccio para o desenvolvimentodestinado para compreender a vida.Filhos da vivaO primeiro livro de Reis, captulo 7, versculo 14, conta que Hiro Abiff foi educado porsua me, uma Viva da tribo de Natfali. Diz a Bblia: Era este filho duma mulher viva, datribo de Natfali, e fora seu pai um homem de Tiro que trabalhava em cobre.... Assim omaom tambm chamado de Filho da Viva, denominao surgida depois da morte do reiCharles I da Inglaterra, em 1649. comum um maom, na presena de estranhos, falar comoutro maom e referir-se a um terceiro como Fulano, o Filho da Viva.FintaObrigao de todo membro de uma Loja de dar sua contribuio para o sustento dostrabalhos. Usam-se tambm os termos anuidade, mensalidade ou quota.FitoFaixa que o maom usa, em determinados graus, levada a tiracolo. inspirada na faixa naqual ficava a Espada na poca da Cavalaria.FlechasNa Maonaria, as flechas so destinadas s ordens que deviam ser cumpridasimediatamente. Simbolizam as agresses que um maom pode receber, mas que devem seraceitas com resignao e tolerncia.FloresMuito usadas durante as cerimnias brancas (abertas), como a de confirmao de umcasamento e a da Adoo de Lowtons, as flores decoram principalmente os tronos. NaMaonaria Filosfica, principalmente nos 18 e 33 graus, a presena de flores itemobrigatrio. Na Pramanta, colocada uma rosa mstica que simboliza a presena de Jesus,enquanto, nas Colunas de Salomo, so colocados lrios que representam a mulher.FoiceSmbolo do tempo e da morte, colocada na Cmara das Reflexes. Em tempos antigos, afoice era deixada na mo de um esqueleto.FonteOutro item que deve ter na Cmara das Reflexes, pois dela jorra gua lmpida. Seu usovem da lenda de Hiro Abiff, quando um dos assassinos foi encontrado dentro de umacaverna, onde vertia uma fonte. Essa morte violenta manchou as mos do executor, que aslavou na fonte, purificando-se e justificando-se pela morte produzida.Formato da LojaUma Loja deve ter formato quadriltero: ou seja, necessrio que seja formada por doisquadrados que representam o dualismo Oriente versus Ocidente. A Cidade Celestial, descritano Livro do Apocalipse, apresenta o formato de apenas um quadrado porque nela no h odualismo, apenas o aspecto positivo.Fundos da LojaValores arrecadados por meio das atividades da Loja, seja por cobrana de anuidades oumensalidades, joias, taxas, livros de contribuies especficas, livros pr-construo deTemplo ou arrecadaes diversas. Este dinheiro fica nas mos do Tesoureiro, que s temautorizao para moviment-lo a fim de satisfazer o pagamento dos compromissos normais oupor determinao do Venervel Mestre.FusteParte da coluna compreendida entre a base e o capitel. No possui formato cilndrico ediminui em sentido superior cerca de um sexto, disposio esta que aumenta a solidez dacoluna.GGLetra de grande significado para a Maonaria. O principal significado a representao doGrande Gemetra, outra designao de Deus. Para reafirmar essa presena, h a situao entredois outros smbolos, geralmente os do esquadro e do compasso. Tambm uma letra queexpressa Deus em vrios idiomas.GaloAve que simboliza a vigilncia e o despertar para uma nova vida. Na Maonaria, h a figurade um galo na Cmara das Reflexes. Da mesma maneira como Pedro renegou Cristo trsvezes antes do cantar de um galo, este tambm o nmero de oportunidades que um maomtem para no se deixar vencer pelo mundo, significando se deixar abater pelos vcios douniverso profano.GatoTermo jocoso para designar um maom. Isto porque os trajes nas cerimnias manicaseram sempre negros, da serem conhecidos como gatos pretos. E como estes entravam nosprdios onde realizavam as reunies de modo furtivo, da mesma maneira que o gato faz noite, a assimilao do termo foi mais rpida. Mais tarde, o termo foi alterado para assumir adesignao de Bodes Pretos.GenuflexoAto de ficar de joelhos em sinal de venerao e humildade quando na presena de umadivindade ou de pessoas poderosas. Quando um candidato presta juramento ou compromissoperante a Maonaria, ele o faz nessa posio, sendo que o candidato que possua algum defeitofsico e no puder se ajoelhar no aceito. O significado da genuflexo no diz respeitoapenas a um ato de reverncia, mas sim a uma postura que beneficia todo o organismo, j que dirigida a determinados pontos do corpo. Conforme o tempo em que o maom permanece naposio, os efeitos se prolongam para um maior benefcio.GeometriaUma das sete cincias ou artes liberais que possui seu maior representante no matemticogrego Euclides. A Maonaria no admite que seus membros no se aprofundem em seu estudo,pois as figuras que resultam de seus problemas e clculos constituem no s a Arquitetura doTemplo Manico, como a imagem de seus smbolos.GlobosNa Maonaria, h a unio dos globos terrestre e celeste, ambos chamados de Esferas ouGlobos. Eles flutuam no Universo e representam a matria (terrestre) e a infinitude dopensamento (celeste), localizados na parte de cima das Colunas no Prtico do Templo,simbolizando a universalidade da Maonaria e a inexistncia de barreiras nos dois planospara a obteno do conhecimento.GnoseO termo vem do grego gnosis, conhecimento e designa as correntes filosficas queinterpretam os textos sagrados da Bblia de maneira diferente. Para eles, no havia qualquermistrio e tudo poderia ser revelado, sendo que o bem e o mal assumiam uma posio dualistae simplificada. Foram muito combatidas pela Igreja por no aceitarem a F nem a existnciade um Deus encarnado. Houve pocas em que essas mesmas correntes tentaram infiltrar-se naMaonaria, mas foram afastadas imediatamente.GoteiraNome manico dado a um intruso ou estranho. Quando um grupo de maons se rene edetectam entre eles algum que no seja membro, logo anunciado: Tem goteira.GramticaUma das sete cincias ou artes liberais no segundo grau da Maonaria simblica. Ao seulado, exige-se o domnio da Retrica, para que as letras empregadas nas construes depalavras e frases possam ser compreendidas por quem as ouve.Grande LojaDenominao que surgiu na Alemanha da Idade Mdia. Naquela poca, as Lojas detalhadores disseminaram-se por todo o pas, sendo que cada uma recebia o nome dalocalidade onde era estabelecida. Esses talhadores logo perceberam a necessidade de umPoder Central que as unisse (em alemo, Hutten): surgiu, ento, a primeira Loja Principal(Haupthutien). Com o grande crescimento das Lojas, verificou-se que uma nica LojaPrincipal no dava conta e outras cinco foram criadas nas cidades de Colnia, Estrasburgo,Viena, Zurique e Magdeburgo. Depois da organizao da Maonaria Moderna e o advento daschamadas Grandes Constituies de Anderson, cada regio s pde manter uma Grande Loja.Grande OrienteInicialmente um Grande Oriente era um lugar onde se realizavam as convenes dasGrandes Lojas de um pas, porm, com o tempo, assumiu um papel de sinnimo de GrandeLoja. No Brasil, h vrias Grandes Lojas, uma para cada Estado, e vrios Grandes Orientes.No comeo, a Maonaria brasileira era centralizada num s Grande Oriente, no entanto, com opassar do tempo, este se dividiu em duas entidades independentes entre si, devido a umadissidncia. Mais tarde, devido a outra dissidncia, surgiu um segundo Supremo Conselho,que, legitimado por uma Carta Constitutiva da Sua, conseguiu juntar as Lojas dispersas ecriou oito Grandes Lojas. Por fim, cada Estado passou a criar a sua prpria Grande Loja.Hoje em dia h apenas duas instituies consideradas Regulares: As Grandes LojasSimblicas e o Grande Oriente do Brasil.Grandes IniciadosGrupo expressivo da Antiguidade que se destacou pela sabedoria dos seus ensinamentos.Na Maonaria Filosfica, h um dos ltimos graus que presta homenagem a esses Iniciados.Gro-MestreTtulo que veio originalmente da eleio do primeiro Gro-Mestre da Grande Loja daInglaterra, o maom Anthony Sayer, ocorrido no dia 24 de junho de 1717. A funo equivale chefia suprema, pois no h autoridade acima deste dentro da Maonaria Simblica. Suaescolha depende do que determina as Constituies Manicas, j que estas variam muitoentre os pases onde so aplicadas. Para um Gro-Mestre possuir poderes absolutos, devehaver uma legislao que os determina. Qualquer maom tem o direito de pleitear o cargo etodos os membros da Instituio tero o direito de voto, dos aprendizes aos mestres maisantigos. Os maons sujeitam-se, por tradio, a respeitar e obedecer ao comando do seu Gro-Mestre. No Brasil, cada Grande Loja possui seu Gro-Mestre exclusivo e soberano.GrausA Maonaria, de um modo geral, buscou na organizao do Templo de Salomo a base parasua prpria Instituio. Os primeiros maons foram, assim, os operrios que o construram,dos quais, segundo a Bblia, nenhum era judeu. Hoje, numa construo de alvenaria, h trsgraus: servente (aprendiz), pedreiros e carpinteiros (companheiros) e um mestre de obra(mestres). Inicialmente a Maonaria era Operativa, ou seja, dedicada ao trabalho manual;depois que se dedicou a apurar os conhecimentos de forma intelectual, passando a serchamada de Simblica ou Especulativa. Por fim, voltou-se exclusivamente ao intelecto,denominando-se de Filosfica. Assim, de acordo com a capacidade de cada operrio, possuasuas gradaes ou graus. Hoje, alm dos trs primeiros, comuns a todos os Ritos, h outroscuja configurao varia de acordo com o Rito adotado. Seu nmero varia de sete a 99. Comonuma universidade (produto das primeiras Corporaes), em que, para chegar ao topo dainstruo, o estudante deve passar por vrios estgios progressivos, o que constitui o grau,decidiu-se adotar procedimento semelhante na Maonaria.GravarSinnimo de escrever. O secretrio de uma Loja grava sempre a ata ou o balastre. O termovem da Antiguidade, quando ainda no se usava o papel para a escrita, mas sim madeira,tabletes de barro cozido ou metal. A proibio tradicional de revelar segredos manicosabrangia o ato de gravar.GrutaEscavao nas montanhas que no to profunda quanto numa caverna. Na Maonaria, aCmara das Reflexes assim denominada. Na Antiguidade, os filsofos recolhiam-se emgrutas para meditar. E na histria de Hiro Abiff, seus assassinos so encontrados em grutas.Por isso o termo tambm encarado como sinnimo de refgio.GuantesSinnimo de luvas. A diferena entre estes dois, do ponto de vista manico, que luvasso usadas normalmente e o Guantes um adorno que o Venervel Mestre coloca noantebrao, partindo do pulso, com a parte final aberta semelhante parte maior de um funil.So ricamente bordadas com smbolos manicos.Guarda dos selosMembro administrativo que tem, sob sua guarda, selos e timbres, tambm conhecido comoChanceler. Sob seus cuidados est o Livro de Presena.GuturalNo Grau de Aprendiz, a Maonaria ensina uma postura em que uma parte dirigida atravsda mo espalmada, levada Garganta, sendo da que surge o termo. Cada grau possui parte daLenda de Hiro Abiff. No Primeiro, um dos assassinos, arrependido, diz que prefere ter suagarganta cortada a ter que trair seu Mestre. Esse sinal, chamado Gutural, recorda a lenda. Deacordo com o aspecto esotrico, essa postura controla as paixes e as emoes, vindas dedentro para fora.HHadjiO termo, originalmente, define a peregrinao que todo muulmano deve fazer uma vez navida para Meca, sua cidade-santurio. Como esta prtica era voltada para obter os favores deMaom, houve um perodo em que os maons realizavam uma peregrinao semelhante, maspara Jerusalm, onde recebiam indulgncias da Igreja para os seus pecados.HagigrafoTermo que indica a presena do Livro Sagrado da religio dominante no Altar manico.HarmoniaNa administrao manica, h um Mestre da Harmonia, encarregado de programar amsica de fundo dos trabalhos litrgicos; necessria para ingressar no interior de cadapraticante presente.HarodimSignifica superintendente de obras, em hebraico. A Bblia cita em I Reis, Captulo Vversculo 16, a existncia de 3.300 superintendentes responsveis por dirigir as obras dasconstrues do Templo de Salomo.HeikalSignifica lugar santo, em hebraico. O termo mais usado para definir o chamado corpo daLoja, situado no Ocidente do Templo. o lugar onde morreu Hiro Abiff, porm depois desua ressurreio, o mesmo ponto passa a ser chamado Debhir (tmulo).HrculesSemideus grego que smbolo da fora. Sua lenda contada em alguns graus da MaonariaFilosfica. Simbolicamente, est situado no Templo ao lado do trono do Primeiro Vigilante.HermesDeus grego que dominava a cincia e a indstria, alm de ser a entidade que presidia aeloquncia.Hermes TrimegistoFigura mitolgica que aparece num dos altos graus da Maonaria Filosfica. Seu segundonome significa trs vezes grande. considerado o pai de toda cincia por gregos eegpcios e seus livros contm ensinamentos bsicos que apresentam semelhana com oEvangelho de So Joo. considerado patrono dos Alquimistas da Idade Mdia. Seus seteprincpios so:1. Princpio do Mentalismo: O Todo Mente. O Universo Mente.2. Princpio de Correspondncia: O que est em cima como o que est embaixo e o queest embaixo como o que est em cima.3. Princpio de Vibrao: Nada h parado. Tudo se move e tudo vibra.4. Princpio de Polaridade: Tudo Duplo, tudo tem plos, tudo tem o seu oposto. O iguale o desigual so a mesma coisa. Os opostos so idnticos em natureza, mas diferentes emgrau. Os extremos se tocam. Todas as verdades so meias-verdades. Todos os paradoxospodem ser reconciliados.5. Princpio de Ritmo: Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas mars; tudo se manifestapor oscilaes compensadas; a medida do movimento direita a medida do movimento esquerda; o Ritmo a compensao.6. Princpio de Causa e Efeito: Todas as coisas tm o seu Efeito, todo Efeito tem suacausa. Tudo acontece de acordo com a Lei. O Acaso simplesmente um nome dado auma lei no reconhecida, porm nada escapa Lei.7. Princpio de Gnero: O Gnero est em tudo. Tudo tem o seu princpio masculino e oseu princpio feminino. O Gnero se manifesta em todos os planos.HermetismoDoutrina derivada de Hermes Trimegisto, que trata do conjunto das prticas secretas damagia que ainda esto em uso em certos pases. O exemplo mais popular e comum aAstrologia e suas previses e o estudo dos Astros sobre a influncia humana. Do ponto devista maom, o Hermetismo apenas uma referncia tradio dos Alquimistas.HeterodoxiaCincia que tem por objetivo contradizer princpios filosficos em uso. Seu oposto aOrtodoxia, favorvel aos princpios de uma crena. Na Maonaria, diz-se que um maomsegue determinado princpio ortodoxo quando se dedica aos princpios bsicos da Instituio.HexgonoPolgono composto por seis tringulos com pontas que convergem para um nico pontocentral. o smbolo da criao universal e tambm conhecido como Selo de Salomo.HexagramaFigura formada por dois tringulos invertidos cujas linhas cruzam-se dando origem a seistringulos menores, o hexgono. Simboliza o Macrocosmo. Na Maonaria, representa oUniverso com Deus ao centro.HipnoseManipulao da mente por meio de exerccios simples para que no haja nenhumaresistncia s sugestes apresentadas pelo hipnotizador. Cincia, hoje reconhecida erespeitada, tambm estudada pela psicologia com seriedade. H, na Maonaria, momentosem que certos passes de hipnose so usados em alguns maons, como durante a chamadaCadeia de Unio (cerimnia feita com o entrelaamento de mos, com os braosentrecruzados, de todos os integrantes da Loja, ocorrida ao redor do quadro da Loja e dos trspilares da Sabedoria, Fora e Beleza momentos antes de encerrar os trabalhos). Os querecebem os passes so condicionados a receberem fora interior.HiroNome de origem hebraica apresentado como sendo de dois personagens provenientes doLbano no Antigo Testamento. Um Hiro (tambm grafado Hiram), rei Tiro, e o outro HiroAbiff, arteso que o rei mandara at Salomo para a construo e embelezamento do GrandeTemplo. Quanto a este ltimo, posto em dvida o relato de seu assassinato, porm suaexistncia parece ser comprovada historicamente.HonraHonra e Honras so duas palavras que, na Maonaria, possuem significados diferentes. AHonra o conjunto de comportamentos que uma pessoa possui naturalmente, enquanto asHonras so atribudas a um membro quando, por qualquer motivo, este se destaca em suaatuao dentro da Loja. Essas Honras podem ser premiadas por meio de diplomas, medalhasou reconhecimento pblico.Hora de trabalhoCada grau de um Rito possui um horrio para incio e trmino de seu trabalho. umperodo de tempo simblico e esotericamente calculado. O horrio dos Aprendizes, porexemplo, vai do meio-dia meia-noite, contudo, este horrio simblico, pois na prtica ostrabalhos no comeam antes das 20h.HorrorPostura do Venervel Mestre conhecida como sinal de Horror, quando v diante de si ocaixo com o corpo de Hiro Abiff. A expresso manifestada pela contrao da faceenquanto a postura mexe com alguns chacras.HospitaleiroNome originrio da Ordem dos Hospitalrios, contempornea dos Templrios. o oficialde uma Loja encarregado da arrecadao das contribuies financeiras que a executa por meiode uma volta entre os maons (conhecida como giro litrgico). O dinheiro arrecadado(chamado coletivamente de bulos, como as antigas moedas dos gregos) usado paraatividades de caridade sem que lhe seja cobrada nenhuma prestao de contas.HumildadePara o maom, h um dever explcito de fortalecer a virtude da humildade (repulsa aoselogios falsos que visam deturpao do comportamento) a fim de ser tolerante e poder amara si prprio e, consequentemente, ao seu prximo.IIdealO ideal manico visa unio dos homens de boa vontade que passaram pela Iniciao,alm de cultivar entre os homens o amor fraterno por meio de atitudes tolerantes, bondosas,justas e honradas.IdolatriaAdorao a um dolo, que pode ser uma representao (como no caso dos santos) ou umapessoa (uma celebridade, por exemplo). Na Maonaria, no existem dolos e por isso no seadmite a existncia de idlatras, uma vez que o ser humano pode incorrer no erro de idolatrara si mesmo e sentir-se superior a seus irmos.IgrejaOriginal da lngua grega, j na era crist, este termo significa reunio dos escolhidos.Nesse sentido, a Maonaria no possui igrejas, pois realiza seus rituais em Templos, sem aconotao mstica de associar os locais ao corpo de Cristo, como no caso das igrejascatlicas.IluminadoTambm conhecido como Illuminati. Entre os grupos, que adotam este nome, os que mais sedestacam so os histricos Iluminados de Avignon, na Frana, que atuaram no ano de 1770, eos da Baviera, em 1789. Na Maonaria, o termo aplica-se ao nefito que sai da Cmara dasReflexes, porque, em seu renascimento, se diz que seu corpo transpira a Luz recebida.InauguraoQuando a construo fsica de um Templo concluda, este deve ser inaugurado. Para isto,deve se seguir um cerimonial especfico contido no Ritual de Sagrao do Templo, umacerimnia altamente simblica que transforma o local do Templo num lugar sagrado que nopoder ser profanado. algo apenas para maons, sendo proibida a entrada de quem nopertencer Ordem, incluindo autoridades civis.IndelebilidadePor definio, o termo refere-se a algo que no pode ser eliminado. Na Maonaria, isso dizrespeito ao maom, cujo ttulo conquistado desde sua iniciao continuar em sua possemesmo que este opte por se desligar da Ordem. costume dizer que uma vez maom, sempremaom. Assim, mesmo que acontea algo que provoque o afastamento do maom do Quadrode Componentes da Loja (seja por vontade prpria ou por fora de outros fatores), ele poderser readmitido sempre que possvel. A crena manica diz que, mesmo aps a morte, omaom pode ser chamado para participar de trabalhos no Oriente Eterno, a viso da vidaaps a morte.IndulgnciaUm ato de indulgncia significa ter tolerncia com determinado assunto. Como a base moralda Maonaria a tolerncia, um Venervel Mestre ou Gro-Mestre pode demonstrar atos deindulgncia para com as faltas e erros cometidos eventualmente por outros componentes desua Loja.InefvelQualidade atribuda a conceitos que no podem ser definidos, expressos, comentados oudiscutidos. um conceito muito difundido na Maonaria Filosfica, em que na primeira partede sua ritualstica, que descreve os detalhes de seus ritos, vemos que o conjunto compostopor dez graus denominados inefveis.InfernoO plano inferior da criao vem de uma palavra originariamente latina, que significa abaixono sentido de tormento, dor e castigo. As religies, em geral, sempre usaram este conceitocomo ameaa para aqueles que no obedecem as regras estabelecidas para o andamento dasociedade. Para muitas correntes, a prpria existncia de um inferno duvidosa, pois no seacredita que Deus, um Ser de imensa sabedoria, criasse tal lugar. A prpria Maonaria no sepreocupa com sua existncia ou no, mas admite que haja um Hades, simbolizado pela Cmaradas Reflexes, que, por fazer o candidato a maom renascer, simbolizaria um perodo detransio quando h o encontro com os elementos necessrios que originam a nova criatura.Inimigos da crena geral que a Maonaria possui inimigos, principalmente o clero da IgrejaCatlica Romana. Do ponto de vista manico, isto errado, uma vez que a prpria Ordem sedefine como uma Instituio parte dos interesses sociais, polticos e profanos. Aindaassim se pode afirmar que h inimigos apenas quando as questes discutidas envolvem osprprios maons, que ainda brigam pela conquista de cargos internos e honrarias, muitas vezesignorando os princpios bsicos de amarem seus prprios irmos.InovaesNa Maonaria, h certos princpios, considerados tradicionais e imutveis, que, juntos,forjam trs elementos principais: os Rituais, a filosofia e a liturgia. de consenso geral queno h possibilidades de introduzir inovaes no complexo manico. O que se pode fazer alterar questes administrativas ou introduzir nos Rituais novas palavras a serem usadas.Porm a chamada essncia filosfica permanece a mesma. As Landmarks (25 para o RitoEscocs Antigo e Aceito) so consideradas a espinha dorsal da Ordem. Em todos os pasesonde h Maonaria, estas so obedecidas com rigor, com algumas inovaes (ou alteraes)marcadas conforme as necessidades de adaptao cultural ou de linguagem.InsgniaDefine-se o termo como a materializao de um estado de dinmica. Na prtica, temossmbolos que, uma vez usados, definem a atividade daqueles que os usa, comportando-secomo um distintivo ou emblema. Na Maonaria, a insgnia assume esse significado e usadopara marcar seu usurio com o grau, posto e cargo a que pertence. Assim cada avental, faixa,medalha, colar, joia e comendas usada utilizada para propsito de identificao.InstalaoSignifica colocar na cadeira, sendo uma das mais antigas prticas manicas. A instalaoocorre num cargo (por exemplo, quando se instala o Venervel Mestre em seu trono) ouoficializar a escolha de um quadro administrativo. H rituais de instalao que designam oGro-Mestre como mestre instalador. Nas Lojas, os Venerveis Mestres eleitos, que deixamo cargo aps seu mandato, formam um conselho, chamado Conselho de Mestres Instalados,que tem por objetivo dar orientao aos novos dirigentes. Em caso de algum problema grande(ou crise administrativa), so chamados para ocupar todos os cargos da administrao.InstruoPelo fato de a Maonaria atuar como uma escola, h uma certa preocupao em instruir seusfiliados na Arte Real (a cincia manica). Por isso, em toda reunio, h o momentoconhecido como quarto de hora de instruo. Isto feito para que o Mestre instrua seusdiscpulos sobre o desenvolvimento dos rituais e esclarea sobre a parte esotrica da Liturgia,a histria da Instituio e a parte social e espiritual de tudo o que acontece naquela reunio.InstrutorNo h numa Loja o cargo especfico de Instrutor, pois, por definio, todos os Mestres soinstrutores dos Companheiros e Aprendizes. de praxe que o Mestre, que prope o nome deum candidato para ser aprendiz, fique tambm com a obrigao moral de ser seu instrutor,como um padrinho. O instrutor tambm deve tomar para si o acompanhamento do discpulono geral, inclusive fora do Templo, protegendo-o como a um irmo caula.InterdioQuando uma Loja, oficial ou membro so processados, recebem a Interdio, ou seja, soproibidos de frequentar os trabalhos. O modo como isso administrado deve estar de acordocom as regras impostas pelos Regulamentos e Estatutos da Loja onde foi aplicada.InterrogatrioNa Maonaria, durante a cerimnia de iniciao, o Venervel Mestre interroga o candidatopara conhecer seu pensamento e obter suas impresses. Todos os maons presentes cerimnia tm o direito de interrogar o candidato, uma vez que, por se tratar de um futuroirmo, h a necessidade de conhecer em detalhes sua personalidade. O candidato avisado deque dever responder com lealdade e sem qualquer reserva mental.InterstcioIntervalo que deve ocorrer entre a elevao de um grau manico para outro. No comeo,era praxe que um Aprendiz devesse permanecer pelo menos trs anos recebendo instrues eparticipando dos demais trabalhos apenas como ouvinte antes de avanar para Companheiro.Com o tempo, esse perodo foi diminuindo. No Brasil, h o caso de Dom Pedro I que foi, nomesmo cerimonial, iniciado e elevado ao 33 Grau.IntolernciaA Tolerncia uma das Colunas Mestras da Maonaria. O maom, que comete um ato queos demais devam tolerar, estar gerando uma transgresso. Esse conceito entra em choquecom a premissa de que um irmo sempre perdoa e suporta. Numa Loja, no deve haverdestaque para atos de Intolerncia. Assim, mesmo que seja extremamente difcil na prtica,um maom tem a obrigao de tolerar as falhas de outro.InvestiduraSignifica o ato de vestir. O termo usado quando um maom recebe o mais alto graufilosfico, o 33 (diz-se que o maom foi investido no Grau 33). Sua origem vem da IdadeMdia, quando o vassalo recebia do rei uma poro de terra por meio de um cerimonialprprio assim denominado.IODH um tringulo em cristal puro, transparente e imaculado que colocado sobre o dossel dotrono do Venervel Mestre. Em seu centro, inserida ou pintada a letra hebraica IOD (dcimaletra do alfabeto hebraico), cuja aparncia se assemelha a de uma vrgula. Este o emblemamaterial da mxima divindade, do Deus Criador, alm de ser o smbolo do gnero humano esua forma lembrar a de um espermatozide. Pela lenda da criao da mulher pela costela deAdo, deduz-se que o princpio da criao foi masculino. Assim, graas a esta crena, aMaonaria no admite mulheres.JJacobinosGrupo poltico estabelecido por frades dominicanos que, em Paris, estabeleceram-se na ruaSaint-Jacques e, por este motivo, passaram a ser denominados Jacobinos. Com o crescentenmero de scios, a maioria envolvida nos propsitos da Revoluo Francesa, passou-se ausar violncia para atingir seus objetivos. A Maonaria, naquela poca, aderiu ao movimentoe, assim, contribuiu com o terceiro item do lema liberdade, igualdade, fraternidade. Emborano haja provas concretas, suspeita-se da participao dos maons inclusive no chamadoperodo do Terror.JakinNome da Coluna do Prtico, tambm conhecida como Coluna dos Companheiros, a SegundaColuna de Salomo. Jakin foi muito usada como palavra de passe do Segundo Grau. e o seunome vem do terceiro filho de Simeo, neto de Jac. Os Jaquinistas formaram a 21 famliadas 24 famlias sacerdotais dos Judeus.JeovNome de Deus para os hebreus, que significa Senhor e venerado com muita tradio erespeito. Alm desta, so tambm usadas as formas Adonai e Eloin. Porm estes nomes soapenas um smbolo, j que o verdadeiro nome de Deus, segundo Moiss, deve ser apenas Eusou.JerusalmSeu nome significa morada da paz. No original, Yara-Salm, que provm de Salm, acidade de Melquisedeque, seu rei. No hebraico moderno, pronuncia-se Yerushalyim. Davi aconquistou dos Jesutas, que a chamavam Jebus. Por ter abrigado o Grande Templo deSalomo, est intimamente ligada Maonaria Operativa.JoiasJoia uma palavra latina que significa aquilo que alegra. A Joia manica tem doissentidos. No primeiro, indica um ornamento que identifica quem o usa dentro daadministrao. No segundo, a Joia o smbolo mximo da Loja, representando as virtudesmanicas na forma do conjunto: esquadro, compasso e Livro da Lei.Em geral, a joia (ornamento) colocada numa fita que se pendura no pescoo. A Lojapossui suas Joias especficas, divididas em dois grupos: Joias Mveis e Joias Imveis. Asmveis (a Pedra Bruta, a Pedra Polida e a Prancheta) no tm lugar fixo e so assimconsideradas porque transmitem alegria ao trabalhador (ou seja, ao maom), alm de seremempregadas na construo do Grande Templo Espiritual (o modo como cada um deve encararsua evoluo espiritual). As imveis ou fixas (Esquadro, Nvel e Prumo) identificam demaneira especfica a pessoa que ocupa determinado cargo, como o Venervel Mestre(Esquadro), o Primeiro Vigilante (Nvel) e o Segundo Vigilante (Prumo). As mesmas Joiasdecoram tambm os respectivos Altares destes cargos. Uma administrao de Loja possui umtotal de 20 cargos, sendo que cada um usa uma determinada Joia, na seguinte ordem:Venervel Mestre: Esquadro;Primeiro Vigilante: Nvel;Segundo Vigilante: Prumo;Orador: Livro;Secretrio: Penas cruzadas;Tesoureiro: Chaves cruzadas;Chanceler: Timbre;Primeiro Dicono: Malho ou Pomba ou ambos;Segundo Dicono: Trolha ou Pomba ou ambas;Mestre de Cerimnias: Rgua ou dois Bastes cruzados;Primeiro experto: Punhal;Hospitaleiro: Bolsa;Porta-estandarte: Estandarte;Porta-espada: Espada;Mestre de Banquetes: Cornucpia;Arquiteto: Mao de cinzel;Mestre de Harmonia: Lira;Bibliotecrio: Pena sobre um livro;Guarda do Templo: Espadas cruzadas;Cobridor Externo: Alfanje;Auxiliares (Segundo Experto, Segundo Secretrio, entre outros): usam Joias emminiaturas.JnicaEstilo arquitetnico representado por uma coluna de procedncia assria, mais tardealterada e adotada pelos gregos. Sua origem vem de on, chefe de uma tribo assria que foienviada para a sia para construir trs Templos dedicados a rtemis, Apolo e Dionsio. conhecida por ser uma coluna elegante e feminina, tem uma altura que equivale a nove vezes oseu dimetro e est fixada sobre um pedestal quadrado. Possui um total de 24 estriasseparadas por filetes cncavos suaves, alm de representar a Sabedoria e ser consagrada aoVenervel Mestre.JopaCidade mencionada na lenda de Hiro Abiff como sendo um porto. Era para l que Hiro,rei de Tiro, enviava a madeira destinada construo do Grande Templo de Salomo. Maistarde passou a ser chamado de Haifa, nome que persiste at hoje.JordoRio da regio da Judeia que alimenta o Mar Morto. Em suas margens, os efraimitas, cujareferncia est ligada ao Grau de Companheiro, foram dizimados. Mais tarde foi na mesmaregio que houve o batizado de Jesus por Joo Batista, o patrono da Maonaria.Jubela/Jubelo/JubelumOs trs nomes dos companheiros que mataram Hiro Abiff. Originaram sinais ou posturasque so adotados nos trs primeiros graus, alm de que simbolizam respectivamente o corte dagarganta, a extrao do corao e a dilacerao do ventre.JudUma das tribos de Israel. Juntamente com a tribo de Benjamin, foi responsvel pelaconstruo de Zorobabel, o segundo Templo, episdio que tem referncia na MaonariaFilosfica. bom deixar claro que a construo do Templo de Salomo no contou com mode-obra israelita, pois foi negado o acesso obra guisa de castigo. Essa participao sveio a acontecer na construo dos templos sucessivos (o de Zorobabel e o de Herodes).JulgamentoA tradio determina que, no caso de ser necessrio um julgamento manico (geralmenteacionado quando um membro comete alguma transgresso), h a possibilidade de ser recorrera uma apelao. Esta, que constitui uma advertncia, suspenso ou eliminao, no definitiva. A qualquer momento, o acusado pode se valer de um perdo concedido pelo Gro-Mestre como um ato de ampla tolerncia e de amor fraternal. Vale lembrar que um Iniciadojamais pode ser banido definitivamente da Ordem.JuramentoCerimnia em que assumido um compromisso com a inteno de cumpri-lo. Casocontrrio, a pessoa que o fez pode ser acusada de perjrio (quebra de juramento). NaMaonaria, um juramento feito publicamente, diante da assembleia e dentro do Templo,prestado em voz alta. Tem um efeito esotrico, que diz respeito s vibraes que o som daspalavras emitem: consistem em matria permanente e se situam no Cosmo. Como essaspalavras no mais podem ser recolhidas, formam um ato sagrado. Segundo a filosofiamanica, todos os que presenciam um juramento passam a participar dele. Em geral, ojuramento prestado sobre o Livro Sagrado e com os joelhos no Altar.Justo e PerfeitoExpresso usada para encerrar os trabalhos de uma Loja. O Orador ou Guarda da Lei, aoconcluir suas consideraes, declara que os trabalhos decorreram Justos e Perfeitos. Assim,assume-se que o Grande Arquiteto do Universo planejou e criou o Universo com absolutaperfeio, alm de se afirmar que o ser humano foi criado perfeito, j que Deus no criarianada que no o fosse. Uma Loja deve ser Justa, Perfeita e Regular quando trabalha emobedincia s Leis administrativas e aos Rituais.KKassideanosSociedade judaica que atuou usando o nome de Cavaleiros dos Templos de Jerusalm.Tinha por objetivo devorar os prticos do Templo para, assim, preservar sua conservao.KaviTermo que significa sublime. o 66 Grau do Rito de Mnfis.KeremosNome de um dos 12 mestres proposto pelo Rei Salomo para vigiar as 12 Tribos de Israel.KiTambm grafado como Kaki, esta a palavra escrita sobre o tmulo de Hiro Abiff,tambm representada no Quadro da Loja dos Secretrios ntimos.KingstonO lorde visconde de Kingston foi o primeiro Gro-Mestre e o fundador da Grande Loja deIrlanda, no ano de 1726.KrauseConhecido como Carlos Christian Frederico, foi um filsofo e historiador alemo, alm deser o autor de vrias obras importantes sobre a Maonaria.KyrieTermo grego que significa Senhor. a palavra do toque do Rito Kadosch Templrio.LLao simblicoUm lao um arranjo feito com corda, que simboliza o amor fraterno. Num Templo, h achamada Corda dos Oitenta e Um Ns, onde so feitos ns de forma leve, sem que a laadafique rgida. Esta corda canaliza a energia que os maons presentes emitem para que sejadistribuda de forma igual a todos, onde cada um emite e recebe como retorno a energiasomada. O objeto fixado na parte superior do Templo e simboliza os laos de amor fraterno.LgrimasNo 4 Grau da Maonaria Filosfica, em certo trecho do Ritual dito, quando contemplado o tmulo de Hiro Abiff: Vi um tmulo e derramei lgrimas. Em alguns graus,as paredes do Templo so recobertas com panos negros salpicados de lgrimas, representadaspor desenhos em forma de pra.LmpadaA lmpada, na Antiguidade, era um recipiente que continha leo e um pavio que, aceso,produzia uma chama amarelada e emitia um tnue fio de fumaa e odor acre. A Lmpadasempre foi uma expresso da f, j que sua luz simboliza a luminosidade recebida de Deus.No Templo de Salomo, era colocada a Lmpada Votiva, alimentada com azeite de oliva e quepermanecia constantemente acesa. Em alguns Templos Manicos, usa-se este tipo delmpada, porm sua presena no faz parte da ritualstica manica. Quando a LmpadaVotiva est acesa, significa a presena constante da divindade naquele recinto. No TemploManico, porm, ela s reacesa quando formada a Egrgora (atmosfera espiritual de umambiente), aps a abertura do Livro Sagrado. Por tradio, os gases que so emitidos dachama e os resduos da cera queimada agradam a Deus e fazem parte do incensamento doTemplo, prtica ainda em uso nos Templos Manicos.Lmpada de licopdioO licopdio uma resina extrada de um arbusto proveniente da destilao da hulha, umcarvo mineral facilmente inflamvel quando reduzido a p. Este arbusto simboliza a SaraArdente do Sinai, vista por Moiss quando Deus estava presente. Para a realizao da Provade Fogo, na Cerimnia de Iniciao, usado um aparelho com uma vasilha com tampaperfurada para permitir, quando sacudido, a sada do p. No centro da tampa, colocado umtoco de vela aceso. A vasilha possui ainda um cabo oco por onde dado um sopro, que fazcom que o p saia rapidamente da vasilha e exploda no contato com a chama da vela,produzindo, assim, uma chama de grande volume que aquece o rosto do Iniciado, que est deolhos fechados e no sabe de onde vem o calor. O uso desta lmpada simboliza a purificaopelo fogo. Hoje usado um spray cujos gases produzem uma exploso intensa ao contato comuma chama, ou com uma vela ou com um isqueiro.Lana um instrumento usado em certos Ritos que simboliza a fora e a proteo.LandmarksPalavra que apareceu pela primeira vez no artigo 39 dos Regulamentos Gerais compiladospor George Payne, em 1720, e que consiste em uma lista que caracteriza os princpiosfundamentais e tradicionais da Maonaria, sendo que todas as leis manicas possuem suasorigens aqui. Os mais seguidos risca so os do Rito Escocs Antigo e Aceito, o primeiroestabelecido no Brasil e mantido at hoje.LpisInstrumento manico usado pelos Mestres, formado por uma mistura de um mineralchamado plombagina e outros materiais, inseridos dentro de um canal na madeira, que erausado na construo de qualquer obra. Porm, hoje, substitudo por artefatos mais modernos.Simboliza que os atos dos maons so observados e anotados.Latitude e LongitudeUma Loja manica representa a Terra, portanto, para construir o Templo, devem serobservados alguns detalhes como posio e medidas que correspondam s linhas geogrficas.Em geral, uma Loja um quadriltero, cuja longitude vai do Oriente ao Poente, e a latitude doNorte ao Setentrio (um dos dois pontos marcados nas cartas da superfcie terrestre em que alatitude igual a 90), com profundidade e altura que vo do centro da Terra at o Infinito. hbito citar num Balastre (ou seja, numa ata) a posio exata fsica e astronmica do Templo.Ledo, Joaquim GonalvesFundador do Grande Oriente do Brasil e do peridico Revrbero ConstitucionalFluminense, jornal dedicado ao movimento de liberdade nacional. Foi Venervel Mestre daLoja Comrcio e Artes, usando o nome simblico de Diderot, Loja esta que proporcionou afundao do Grande Oriente do Brasil, em 17 de junho de 1822, tendo por aclamao JosBonifcio como Gro-Mestre, em 2 de agosto do mesmo ano. Quando de sua morte, em 19 demaio de 1847, o arquivo relativo ao movimento da independncia do Brasil foi queimado.LemaNa Maonaria, cada grau possui seu lema particular. A Maonaria Simblica usa o Lema daRevoluo Francesa, com uma leve alterao (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). J aMaonaria Filosfica tem como lema a frase Deus Meumque Jus (Deus e meu direito). Hmuitos outros, em geral em latim e mantidos nesta lngua por uma questo de tradio. Nogeral, os lemas so escritos nos estandartes ou nos logotipos do papel de cartas.Esotericamente falando, o efeito de um lema est no som vibratrio de cada palavra, quandoemitido no Templo, pois cada vibrao penetra nas pessoas com propriedades de cura dedoenas.MMackeySeu nome completo Albert Gallatin Mackey (1807-1881). Foi um dos mais famososhistoriadores manicos norte-americanos, e algumas de suas obras, como Lexicon ofFreemasonary e Jurisprudence of Freemasonary (em breve editadas pela Universo dosLivros), esto entre os clssicos da literatura manica.MaoTrata-se de um malho fabricado com ferro, madeira ou borracha, que muito usado porcarpinteiros e pedreiros para vrios fins. Sua testa (a parte de ferro) maior que a dosmalhetes, martelos e marretas comuns. Fica prximo ao Altar do Primeiro Vigilante, ao ladoda Pedra Bruta. O Nefito (maom recm-convertido) utiliza-o para dar trs pancadas napedra, o que simboliza o comeo do seu trabalho de desbasatar a pedra bruta, querepresenta a si mesmo. O mao tambm smbolo da fora, vontade, iniciativa eperseverana, ou seja, representa assim o membro reprodutor masculino.Maonaria AzulTambm conhecida como Maonaria Simblica, recebeu este nome porque abrangia oprimeiro grupo, denominado simblico (Aprendiz, Companheiro e Mestre).Maonaria de AdooNome dado a Lojas eminentemente femininas que so supervisionadas por uma LojaSimblica masculina, alm de que possuem um maom masculino como Venervel Mestre.Surgiram pela primeira vez no sculo XVII, sendo que a primeira foi fundada em 1760 emParis. Possuem um Ritual completamente diferente das demais e dedicam-se prtica dacaridade e ao embelezamento da maonaria. Este tipo de Maonaria no deve serconfundido, entretanto, com a chamada Maonaria feminina, que adota os Ritos masculinos.As origens deste ramo so muito antigas, remetendo ao Egito e Grcia, onde se destacam osmistrios de donzelas em Mnfis e os dirigidos por sacerdotisas em Eleusis. Denomina-se deadoo porque acolhe mulheres por parte da Maonaria, porm tambm conhecida comoMaonaria Andrgina. Seu Rito chamado Rito para as Damas e composto pelos seguintesgraus, seguindo a tradio dos Ritos Francs e Escocs: aprendizes, companheira, mestra,mestra perfeita e soberana ilustre escocesa.Maonaria dos altos grausTambm conhecida como Maonaria Filosfica. So os 4 a 33 Graus dos Ritos.Maonaria EsotricaTambm conhecida como Maonaria Oculta, confundida com a Especulativa. Usa Ritosconvencionais, porm cuida mais da parte espiritual que a Operativa.Maonaria EvanglicaNome de uma sociedade paramanica (ou seja, ligada maonaria tradicional, mas noconsiderada parte dela) fundada na Alemanha em 1739 para a propagao dos Evangelhos.MagiaA Maonaria possui, em si, muitos elementos de magia, considerados como possuidores decertas qualidades marcantes (cada elemento deve ser de origem hebraica, mtica, mstica emgica). A formao da Egrgora, por exemplo, um ato de magia. A Ordem possui muitascerimnias em que h uma atuao mgica, como a Formao de Cadeia de Unio, um crculoformado ao redor de um Nefito para receber energias dos maons.MagnetismoFora invisvel que atua sobre todos os corpos, especialmente os dos humanos.Esotericamente falando, um simples olhar pode conter uma fora magntica que pode serdesenvolvida por meio de prticas adequadas. Quando se forma uma Cadeia de Unio, porexemplo, tem-se, em seu centro, um plo magntico, uma fora que atrai os participantes.Outro exemplo de sua atuao quando o iniciado entra na Cmara das Reflexes. Para isso,ele retira todo metal que est em seu corpo justamente para no ser impedido de receber essemagnetismo.MaioriaTodas as decises tomadas dentro da Loja devem ser aclamadas por maioria absoluta(mnimo de metade mais um). Como o Venervel Mestre tem o poder de desempate, ele noparticipa da votao. Apenas o Gro-Mestre possui o poder do veto e das decises absolutas.MalheteSmbolo usado pelas chamadas trs Luzes da Loja: o Venervel Mestre e os dois Vigilantes.Com um ou mais golpes, pode-se iniciar, suspender ou cessar os trabalhos da mesma maneiraque os golpes de martelos usados por juzes em tribunais. J com batidas contnuas, deve-seaplaudir. um smbolo da fora e da masculinidade e permanece o tempo todo dentro doTemplo durante os trabalhos. Juntamente com o malho, destinado a desbastar a PedraBruta, ao retirar suas arestas, alm de tambm ser empregado na produo de sons de baixavibrao que neutralizam as vibraes negativas, com ao batidas no Trono. Mesmo naMaonaria feminina, as Lojas so dirigidas por homens, uma vez que o malhete no pode serempunhado por elas. Quando a Loja exclusivamente feminina, no h malhetes e os golpesso desferidos pelo punho da mo contra a madeira do Trono.MalhoInstrumento braal e pesado, em que empregada a Fora. No instrumento de criao,mas sim de desbastao (aparao). O malhete definido como um smbolo que procria,compe e aperfeioa, enquanto o malho simboliza a fora bruta.MantoPea de roupa usada em cerimnias religiosas e adotada na Maonaria em certos grausfilosficos. colocado sobre os trajes e simboliza a proteo divina, pois, com o uso dele,diz-se que a pessoa estar a coberto dos fluidos negativos e das vibraes inconvenientes. NoTerceiro Grau, de Mestre, o Balandrau (um manto negro espiritual e invisvel para proteo) usado.MoSmbolos do poder, da percia, da vontade e dos sentidos, as mos ocupam lugar deimportante destaque na Maonaria. por meio delas que se fazem os reconhecimentos, asposturas em Loja, a abertura do Livro Sagrado, o trabalho construtivo, a unio na Cadeia deUnio, a defesa atravs do manejo da Espada, a conduo dos fluidos para beneficncia, entreoutras tarefas. Para entrar na Maonaria, o candidato no deve apresentar-se sem as mos.MarchaTermo que significa caminhar. H vrios tipos de marcha, como quando feita desde otrio, em fila, por ordem hierrquica, para que adentrem o Templo. H tambm a chamadamarcha individual, com passos e giros dados dentro do Templo. Dentro da Liturgia Manica,a marcha possui grande significado esotrico.MarfimParte ssea dos dentes dos elefantes, que simboliza poder e pureza. Na Maonaria, costume usar um anel de marfim na cerimnia de iniciao ou para a elevao para o QuartoGrau. Esse anel simboliza a aliana entre o homem e seu poder.MaterialismoDefinio da corrente filosfica que considera que tudo provm da matria. Nela, acreditaseque no existe vida futura e, uma vez que a morte atinge o ser humano, o corpo apodrece eno h, assim, nenhuma chance de existir uma outra vida.MedalhasPeas de metal nobre (geralmente de ouro, prata ou bronze) contendo figuras e palavras,distribudas como honraria ou comemorao de feitos. Na Maonaria, no h medalhas antesde 1733. A primeira conhecida comemora o estabelecimento de uma Loja em Florena, naItlia, por Lorde Charles Sackville. As medalhas manicas so de pocas mais modernas ehoje se tornaram artigos muito usados. Junto com a concesso da Medalha, o maom recebeum diploma correspondente.Meio-diaMedida de tempo que, alm de marcar o meio do dia quando o Sol est a pino, marcatambm o incio dos trabalhos manicos por ser uma hora neutra, quando o maom recebe osraios do Sol de forma perpendicular e absorve-os integralmente sem que seu corpo faasombra no solo. Como o Sol simboliza o conhecimento, o meio-dia marca um momento emque o maom est vazio, pronto para receber o novo conhecimento que ser somado aosrecebidos anteriormente.Membro ativoStatus ligado ao maom que frequenta a Loja e cumpre as obrigaes referentes a seu grau.Membro correspondenteStatus ligado ao maom que no precisa frequentar a Loja nem cumprir as obrigaesreferentes ao seu grau.Membro emritoStatus ligado ao maom que, ao atingir determinada idade, fica dispensado de cumprir asobrigaes de rotina e obtm privilgios graas ao desempenho obtido ao l