Didática Artista

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Didática-artista da tradução: transcriaçõesTA Ali Savage, Adriene Barbosa, Larrissa Mann e Stephanny Lotus Sandra Mara Corazza Professora do Currículo por Atividades da Rede Pública do Estado do Rio Grande do Sul, durante 21 anos (1972-1993) : alfabetizadora de crianças (Projeto Palavramundo), jovens e adultos (Grupo Viela), supervisora educacional em escolas da periferia urbana de Porto Alegre. Licenciatura em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973); Mestrado em Ensino pela PUCRS (1989); Doutorado em Educação na UFRGS (1998); estagiária de Pós-Doutorado Señior pelo CNPq na Universidade de São Paulo (2014). Professora da Faculdade de Educação da PUCRS (1987-1989) e do Instituto de Educação da UNISINOS (1990-1993). Atualmente, é Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação, Departamento de Ensino e Currículo, Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha de Pesquisa "Filosofias da Diferença e Educação" (2000 -). Líder dos seguintes Grupos de Pesquisa, no Diretório do CNPq/Lattes: 1) "DIF - Artistagens, Fabulações, Variações" (2002 -); 2) "Escrileituras da diferença em filosofia-educação" (2015 -). Pesquisadora de Produtividade do CNPq, nível 1C (2002 -). Coordenadora Geral do Projeto "Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida", integrante do Programa Observatório da Educação, CAPES-INEP (2011- 2014). Experimentadora de Escrileituras em Filosofia-Educação, Literatura-Artes, Currículo da Diferença, Didática da Tradução.

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Didática Artista - Sandra Mara Corazza

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Didática-artista da tradução: transcriaçõesTA

Ali Savage, Adriene Barbosa, Larrissa Mann eStephanny Lotus

Sandra Mara Corazza

Professora do Currículo por Atividades da Rede Pública do Estado do Rio Grande do Sul, durante 21 anos (1972-1993): alfabetizadora de crianças (Projeto Palavramundo), jovens e adultos (Grupo Viela), supervisora educacional em escolas da periferia urbana de Porto Alegre. Licenciatura em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973); Mestrado em Ensino pela PUCRS (1989); Doutorado em Educação na UFRGS (1998); estagiária de Pós-Doutorado Señior pelo CNPq na Universidade de São Paulo (2014). Professora da Faculdade de Educação da PUCRS (1987-1989) e do Instituto de Educação da UNISINOS (1990-1993). Atualmente, é Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação, Departamento de Ensino e Currículo, Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha de Pesquisa "Filosofias da Diferença e Educação" (2000 -). Líder dos seguintes Grupos de Pesquisa, no Diretório do CNPq/Lattes: 1) "DIF - Artistagens, Fabulações, Variações" (2002 -); 2) "Escrileituras da diferença em filosofia-educação" (2015 -). Pesquisadora de Produtividade do CNPq, nível 1C (2002 -). Coordenadora Geral do Projeto "Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida", integrante do Programa Observatório da Educação, CAPES-INEP (2011-2014). Experimentadora de Escrileituras em Filosofia-Educação, Literatura-Artes, Currículo da Diferença, Didática da Tradução.

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Onde equando começou?

Projeto Escrileituras: ler-escrever em meio à vida

O projeto cria e realiza, em escolas públicas, desde os anos iniciais até o final do ensino médio, bem como na universidade, oficinas de escrileituras, orientadas pelo pensamento da filosofia da diferença em educação, pensamento que funciona como uma ferramenta que possibilita a seus participantes experimentar e formular novos problemas, sugerir novos conceitos, ideias e procedimentos criadores, tanto para si próprios quanto para as crianças, jovens e adultos, junto aos quais experienciam escrileituras em meio à vida.

https://www.facebook.com/Escrileituras-um-modo-de-ler-escrever-em-meio-%C3%A0-vida-251787094895054/

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Dinâmica da reflexão através de frases

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O que é criar didática?

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Configura a Didática como um território transdisciplinar, translinguístico,transemiótico, transliterário, transartístico, transcultural e transpensamental; que nasce e vive em diversas obras de diferentes línguas (Barthes, 2006).

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Construindo dobras didáticas no plano deimanência (da Filosofia), de composição (da Arte) e de referência (da Ciência), captura e libera as forças vitais, que agem sob as formas.

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A tradução didática é, assim, “transcriação e transculturação”; já que textos e sériesculturais “se transtextualizam no imbricar-se subitâneo de tempos e espaços” diversos: “Transcodagem. Tropismo. Tradução” (Campos, 1976, p.10-11).

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Assumindo a realização de transposições criadoras, a Didática da Tradução pode, ainda, ser designada por: “transparadisação, transluminação, transluciferação mefistofáustica, bem como os mais comuns recriação e reimaginação” (Milton, 1998, p.208; Campos, 1987)

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“se o tradutor não traz o seu próprio ser, seu relacionamento com sua sociedade”, oresultado da tradução será “artificial, frágil e flácido” (Milton, 1998, p.101).

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Assim, cada uma das línguas originais, de que o Tradutor se ocupa, passa por tantastransmutações didáticas, que acaba não sendo mais língua de ninguém.

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Rompendo com o traçado reto da tradição, a Didática apropria-se dos elementos originais da Arte, da Filosofia e da Ciência, tornando-os seus; e, neles, fazendo ecoar a própria voz do Didata; de modo a não conseguir mais separá-la das vozes precursoras.

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“qualquer tipo de escritura que necessita de um certo tempo de reflexão é tradução”Valéry (1956, p.4)

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Na produção de traduções, o Didata considera “boas” aquelas que funcionam; isto é, que atribuem Vita Nuova aos originais e passam a sensação que eles ainda vivem.

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Criação de palavras

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Links:

http://www.scielo.br/pdf/ep/v40n4/11.pdf

https://www.facebook.com/Escrileituras-um-modo-de-ler-escrever-em-meio-%C3%A0-vida-251787094895054/

http://escrileituras.blogspot.com.br/2015/07/blog-post_26.html?spref=tw

http://issuu.com/escrileitura/docs/caderno_de_notas_1_projetos__notas_