Digital Security 51 - Novembro de 2015

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PROTEÇÃO SOB MEDIDA www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista Ano • N o 51• Novembro/2015 51 9 772236 033008 ISSN 2236-0336 “A ENTRADA DE PLAYERS ASIÁTICOS VAI DINAMIZAR O MERCADO, TRAZENDO OPORTUNIDADES E AMEAÇAS AO SETOR” Oktoberfest 2015

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A revista Digital Security se diferencia dos outros veículos do setor por oferecer um panorama completo do mercado, com notícias, análises, artigos e cases de sucesso com foco exclusivo em segurança eletrônica.

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PROTEÇÃO SOB MEDIDA

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

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“A ENTRADA DE PLAYERS ASIÁTICOS VAI DINAMIZAR O MERCADO, TRAZENDO OPORTUNIDADES E AMEAÇAS AO SETOR”

Oktoberfest 2015

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Editorial

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Ano 5 · No 51 · novembro

Dançar é a arte de movimentar o corpo. Imagine-se dançando um tango (ou samba, afi nal, estamos no Brasil...). No início, meio desajeitado, você tenta uma, duas vezes. E para. Tenta novamente e vai fi cando mais fácil. Depois

de um tempo de treino, adquire molejo e já domina os passos. Tempos depois, sur-preendentemente, começa a criar coisas novas, criar a sua coreografi a, o seu jeito de dançar. Essa coreografi a – que você criou e desenvolveu, é a que vai lhe dar a liberdade de partir para outros ritmos e, de fato, dominar a arte da dança.A analogia acima serve para ilustrar o cenário brasileiro, onde a crise econômica bateu e refl etiu no mercado. Com mais ou menos intensidade, os empresários sen-tiram, sim, o baque dos impostos elevados, do corte de incentivos e de produtos mais caros. Mas, em um movimento paradoxal, o mercado não parou de caminhar, de consumir e – claro, de gerar lucros. Lucros menores, margens diferentes, mas, ainda assim, lucros.No segmento de segurança assim como em outros similares, como o de automa-ção residencial, os projetos não pararam – eles apenas fi caram menores, exigiram readaptações e visão para se adaptar aos novos tempos. Hoje, o mercado se espe-cializou mais, está mais exigente e procura por algo mais do que produtos: busca empresas que possam oferecer soluções prontas – eventualmente mais baratas, que possam atender as suas necessidades. Com esse movimento, ditado, em partes, pela crise, distribuidoras e integradores tiveram de se adaptar. Essa é a chave: se readaptar. No cenário atual, as distribuido-ras estão reavaliando seus players de olho na ampliação do portfólio. É comum que alguns players sejam substituídos por outros que atendam as suas necessidades de se adaptar à crise – seja através de projetos menores ou até de ampliação na área de atuação das distribuidoras. Por seu lado, os integradores estão em busca de projetos menores e de soluções focadas no cliente. Não basta mais oferecer um produto ou outro. Conta muito mais (e ganha-se um cliente) oferecendo uma solução completa para ele.Para isso, uma mudança na mentalidade dos profi ssionais está em curso. Cada vez mais, os cursos de automação ou certifi cações estão recebendo instalado-res e mesmo integradores interessados em aprender mais. Aprender mais para se diferenciar e estar pronto para atender a uma nova demanda de clientes que sabe o que quer e busca por soluções. Um especialista de segurança eletrônica capaz de aprimorar tecnicamente pode ampliar sua atuação para a automação residencial e vice-versa. A crise maltrata, mas também abre novas oportunidades. Continuar trabalhando, se aprimorando e buscando novas oportunidades de negócios é o caminho para se distanciar de fase econômica ruim. Se mexer é melhor do que fi car parado, esperando a maré baixar. Se empenhar em criar novas alternativas é a solução que vai mover os mercados para fora da crise. E você, está preparado para caminhar?

Presidente & CEOPresidência e CEO

Victor Hugo [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

[email protected]

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

[email protected]

colaboradoresClaudio AlmeidaRicardo Miralha

FinanceiroRodrigo Gonçalves Oliveira

[email protected]

Marketing

Michelle [email protected]

ArteGiovana Dalmas

[email protected] Bissolotti

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Web e Sistemas

Wander [email protected]

Robson [email protected]

Bruno [email protected]

Carolina [email protected]

Digital Security Onlinewww.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão: Silvamarts

Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri, SP – Brasil

+ 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.brEduardo Boni

Editor

Dançando no compasso

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Sumário

4

Mercado entrevista

agenda

Delta Cable IT Solutions pg6Novo distribuidor Samsung Techwin América 

Network1 pg6Companhia anuncia novo diretor executivo

CASE STUDY

Oktoberfest 2015 pg46Festa regada a tecnologia

São José dos Campos pg54Controlada e protegida

Agência de Conservação do Solo e da Água – Turquia pg58Proteção essencial

Edifício Haddock Santos pg60Acesso rápido e efi ciente

produtos e serviços

FLIR Systems pg08Novas modelos térmicos da série FC ID têm vídeo analítico embarcado para redução de falsos alarmes

ADT pg08Companhia lança painel de alarme commonitoramento remoto

Dell pg10Empresa aumenta portfólio de soluções de segurança Enterprise

Intelbras pg10Empresa amplia serviços de integração em parceria com seu canal de vendas

NICE Systems pg12Multinacional lança solução de policiamento digital

Eventos

IP Convention 2015 pg14Experiência tecnológica compartilhada

WDC Networks e Supermicro pg28Parceria em busca de novos negócios

Aureside pg30Unindo forças 

Futurecom 2015 pg32Proteção de dados em debate

Preparada para o futuro pg40Joel de Lima – Venetian

ARTIGOS

Conectores BNC: qual a correta utilização? pg66

EM PROFUNDIDADE

Tecnologia FTTH aplicada em projetos de segurança pg62

coluna SIA

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Mercado

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Delta Cable IT Solutions

Novo distribuidor da

A Samsung Techwin América firmou parceria de negó-cios com a Delta Cable IT Solutions, que passa a ser distribuidora autorizada da fabricante e responsável

por disponibilizar ao mercado nacional todas as linhas de pro-dutos da marca Samsung para sistemas de CFTV. De acordo com o diretor de Vendas da Samsung Techwin América para o Cone Sul, Ulisses Gómez, a parceria visa ampliar a atuação da empresa no mercado nacional por meio de um trabalho foca-do em desenvolvimento de verticais estratégicas. “O suporte do time Samsung Techwin América somado ao time da Delta Cable IT Solutions oferecerá ao mercado um alto padrão de atendimento”.

Para Mauricio Kenji Takashima, diretor Comercial da Delta Cable IT Solutions, as expectativas em relação a parceria são as melhores. “O segmento de segurança eletrônica já representa cerca de 20% do faturamento da Delta Cable e continua crescendo ano após ano. Como a empresa está posicionada como distribuidor de valor agregado, espera-se dar continuidade a esse crescimento pelo enorme reconhecimento e qualidade da marca Samsung Techwin América no Brasil”, ressalta.

Dentre as soluções que somarão ao portfólio da distribuidora estão os primeiros KITs IP de videovigilância indicados ao mercado PME (pequenas e médias empresas). De fácil instalação, os Kits da Samsung Techwin America dispensam a ajuda de técnicos para instalação e chegam ao Brasil com preços competitivos.

A Delta Cable comercializará as câmeras IP da linha WiseNet III, que conta com modelos dome, box, bullet, antivandalismo e speed domes, com alta qualidade de imagem (resoluções entre 1.3 e 12 megapixels), foco automático e análise de vídeo inteligente, entre outros recursos. A empresa também poderá oferecer aos seus clientes as câmeras da linha de produtos WiseNet Lite, que

possuem preços até 50% mais baixos no comparativo com as linhas tradicionais da Samsung e são ideais para atender empresas de pequeno e médio porte.

Além das câmeras, a Samsung Techwin América vai distribuir por meio da Delta Cable sua linha de gravadores IP com alimentação PoE para 4, 8 e 16 canais, indicados para instalações de menor porte. Ainda, a linha de NVRs para até 64 câmeras, com fonte redundante e hot swap (a capacidade de retirar e de substituir os HDs sem a necessidade de desligar o equipamento) para aplicações que requerem uma maior quantidade de câmeras e vazão de dados.

A parceria entre as empresas prevê ainda suporte técnico avançado e certifi cação técnica para a Delta Cable, ministradas pela equipe da Samsung Techwin América. DS

Para liderar a unidade de negócios voltada ao mercado de Small Medium Business (SMB), a Network1, distri-buidora da ScanSource Inc. focada em soluções de Co-

municação Unificada e Colaboração, Infraestrutura de Redes, Infraestrutura para Data Center, Segurança da Informação, Segurança Física, Cloud Computing e Computação na Améri-ca Latina, anuncia a contratação Márcio Alves da Silva.

O executivo chega à distribuidora com a missão de seguir com o crescimento da divisão. “O ingresso de Silva reforça o nosso foco e investimento no segmento de Small Medium Business. Trata-se de um mercado com boas oportunidades e estamos certos de que estamos com um time ainda mais forte”, afi rma Rafael Paloni, presidente da distribuidora.

“Estou bastante entusiasmado com este desafi o. A Network1 é um dos principais players do mercado de distribuição no Brasil e chego para assumir uma área extremamente estratégica para os negócios da companhia, o SMB. Acredito que a minha experiência neste mercado irá contribuir para atingir a minha meta de seguir com o crescimento contínuo da unidade de negócios”, comemora Silva.

O executivo, que conta com mais de 15 anos de experiência

Network 1

Companhia anuncia

no mercado de distribuição de produtos de informática, acumula passagens por empresas como Offi cer, onde ocupou o posto de VP de operações e Ingram Micro Brasil, em diferentes posições de liderança nas áreas de vendas, marketing, produtos, operações e tecnologia. Silva é graduado em Tecnologia da Informação, pela Universidade Ibirapuera, e possui MBA em Gestão de Operações e Serviços pela USP – Universidade de São Paulo. DS

Na foto, Ulisses Gómez, da Samsung Techwin, ao lado de Mauricio Takashima e Ronaldo Hellwig, da Delta Cable IT Solutions

Márcio Alves da Silva: experiência de 15 anos para comandar a área de Small Business e manter o crescimento contínuo da unidade de negócios.

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Mídias ofi ciais Mídias ofi ciais

Organização

EXPOTECHCHURCH

2ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INFRAESTRUTURA E SOLUÇÕES PARA TEMPLOS E IGREJAS

A maior

feira de negócios

do segmento religioso

na América Latina

show Mídia sem limites. Audiência sem fronteiras.

Evento simultâneo

São Paulo

Expo

Antigo Centro

de Exposições

Imigrantes

Imagem: Divulgação

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Mídias o� ciais Organização

EXPOTECHCHURCH

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Produtos e Serviços

FLIR Systems

Novos modelos térmicos da série FC ID

A FLIR Systems Inc. anunciou o lançamento de sua câmera térmi-ca de vigilância Série FC ID, o mais novo modelo da Série FC. As câmeras térmicas dessa linha combinam um sistema de análise

de alta performance na detecção de presenças com imagens de alta qualidade desenvolvidas para as mais avançadas aplicações comerciais e grande variedade de lentes de alta performance para atender um maior número de aplicações.

As câmeras dessa série oferecem, em um único dispositivo, as melhores imagens térmicas de sua categoria combinadas com um sistema de análise de alta tecnologia. Todos os modelos podem ser facilmente confi gurados quanto ao cabeamento e determinação de áreas de interesse. Além disso, possuem recurso de detecção e identifi cação imediata do objetivo, ou seja, diferenciação entre pessoas, veículos ou outras presenças na área de interesse, reduzindo falsos alarmes.

Os novos modelos da série FC ID formam suas imagens em função da radiação térmica ao invés de luz, resultando em melhor qualidade de imagens em condições consideradas críticas para dispositivos ópticos comuns ou câmeras infravermelhas. Por enxergarem exclusivamente radiações térmicas, estas câmeras podem gerar imagens sob escuridão total, sendo indiferentes a variações de iluminação, áreas de sombra, névoa, fumaça, insetos e até neblina leve.

Os modelos da Série FC ID estão disponíveis em uma grande

variedade de lentes de alta performance, desde lentes de 7.5mm até 75mm. Disponíveis nas resoluções 320 ou 640, as câmeras oferecem mais opções em campo de visão e resolução em comparação com as câmeras térmicas disponíveis no mercado.

“As novas câmeras FLIR Série FC ID representam a categoria mais popular em termos de sistemas de vigilância térmica. Esse equipamento oferece aos profi ssionais em segurança patrimonial a mais alta operacionalidade com os menores índices de falsos alarmes através das mais avançadas tecnologias de análise térmica”, afi rma John Distelzweig, Vice Presidente e Gerente Executivo do segmento de Vigilância da FLIR.

Os novos modelos da Série FC ID FLIR estarão disponíveis através dos distribuidores da marca ao fi nal de 2015. DS

ADT

Companhia lança

A ADT coloca no mercado o Visonic, um painel de alarme discreto e totalmente wireless, que pode ser instalado rapidamente e sem necessidade de qualquer infraestrutura. O equipamento

tem a vantagem de ser controlável à distância por meio de smartphones (Android e iOS), tablets ou computador com acesso à Internet.

O novo equipamento da ADT pode ser montado com sensor de movimento integrado a uma câmera que, em caso de intrusão, registra e transmite imagens do incidente, tanto para a central de monitoramento ADT quanto para a aplicativo nos celulares, tablets e Internet que pode ser acessado pelo cliente.

O Visonic conta com uma conexão de dados via rede celular, que garante maior segurança e também facilidade de acesso à distância, dispensando o uso de uma linha telefônica. O sistema de alarme usado pela ADT é composto por sensores de detecção de presença, com ou sem câmera, central de controle e chaveiros com função de arme, desarme e pânico.

Todo este sistema está integrado no aplicativo em celulares ou tablets para operação à distância. Com o aplicativo, o usuário pode armar e desarmar o alarme, visualizar o status atual e, a qualquer momento, solicitar imagens do local. A Central de Monitoramento ADT apenas terá acesso às imagens em caso de disparo de alarme, para verifi car sua causa por meio das imagens obtidas.

Solução elimina alarmes falsosO envio imagens em tempo real de qualquer tentativa de intrusão é um dos principais diferenciais da solução de alarme Visonic, que a ADT começa a oferecer em todas as praças em que atua no Brasil, principalmente na Grande São Paulo, no interior do estado e também em outros grandes centros.

Com esse recurso, a Central de Monitoramento ADT, que atende desde residências passando por estabelecimentos comerciais e industriais, consegue determinar a causa do incidente responsável pelo disparo do sensor e auxilia na decisão sobre as providências que devem ser tomadas. DS

Visonic, da ADT: alarme com visual discreto e totalmente wireless, que pode ser instalado rapidamente e sem necessidade de qualquer infraestrutura

As câmeras da Série FC ID combinam um sistema de análise de alta performance na detecção de presenças, aliado a imagens de alta qualidade

O Sistema de Gestão de Edifícios C•CURE BMS da Software House proporciona uma visão consolidada em tempo real de suas operações de negócios, desde segurança e proteção contra incêndios até HVAC e iluminação. Dessa maneira, é possível garantir o funcionamento perfeito do seu edifício e uma economia eficiente de custos e recursos valiosos ao longo tempo. Os gestores de instalações têm facilidade para diagnosticar problemas, monitorar o histórico de equipamentos para garantir a conformidade regulatória e conduzir análises imediatas de eficiência energética. Tudo isso se traduz em segurança e felicidade para todos, desde os edifícios até os seus gestores.

Para mais informações, visite www.swhouse.com/ccurebms

Uma operação eficiente e bem executada garante a felicidade de todos.

Sistema de Gestão de EdifíciosBuilding Management System

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www.swhouse.com© 2015 Tyco Security Products D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s

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O Sistema de Gestão de Edifícios C•CURE BMS da Software House proporciona uma visão consolidada em tempo real de suas operações de negócios, desde segurança e proteção contra incêndios até HVAC e iluminação. Dessa maneira, é possível garantir o funcionamento perfeito do seu edifício e uma economia eficiente de custos e recursos valiosos ao longo tempo. Os gestores de instalações têm facilidade para diagnosticar problemas, monitorar o histórico de equipamentos para garantir a conformidade regulatória e conduzir análises imediatas de eficiência energética. Tudo isso se traduz em segurança e felicidade para todos, desde os edifícios até os seus gestores.

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Produtos e Serviços

Dell

Intelbras

Empresa aumenta portfólio

Empresa amplia serviços

Entre os anúncios feitos durante o Dell World 2015 – evento global promovido pela Dell no mês de outubro, em Austin, nos Estados Unidos, está uma série de soluções corporativas

voltadas à segurança da informação, que combinam proteção para as mais avançadas ameaças e mais agilidade para os negócios.

As novas soluções do portfólio da companhia preparadas para o futuro incluem: uma nova abordagem para detectar e bloquear ataques avançados persistentes, expansão da segurança para usuários de aplicativos em Cloud com autenticação de múltiplos fatores, integração de políticas e gestão dos fi rewalls de nova geração da Dell com os switches Dell e pontos de acesso wireless, além de novos serviços para segurança de aplicações.

Para proteger os clientes contra os riscos crescentes de ataques persistentes avançados (APTs), a Dell anunciou uma prévia da Dell SonicWALL APT Protection Service. Disponível nas soluções de fi rewalls e segurança de e-mail, esse serviço verifi ca arquivos de qualquer tamanho e retém aqueles considerados desconhecidos e potencialmente maliciosos para verifi cação. A solução ainda aproveita o SonicWall GRID, plataforma de nuvem forense que utiliza análise em tempo real de mais de 500 mil NGFWs conectados. Isso oferece aos clientes tempos de resposta mais rápidos, alta efi cácia de segurança e redução do custo total de propriedade.

A Intelbras anuncia a ampliação de seus serviços de integra-ção de soluções tecnológicas com o objetivo de atender às grandes e médias empresas, dos mais variados segmen-

tos, e apoiar seu canal de vendas, seus parceiros de negócios.A empresa está preparada para atender a todas as necessidades

dos seus parceiros comerciais, integradores, que necessitem de consultoria e suporte técnico para implementações em grandes e médias empresas, de qualquer segmento de atuação e atividade. A companhia desenvolve equipamentos e soluções tecnológicas nos segmentos de Segurança Eletrônica (CFTV, Alarmes, Cercas elétricas, sensores, interfonia condominial, alarmes de incêndio, iluminação de emergência e controle de acesso), Telecom (Consumo: telefonia fi xa com e sem fi o, audioconferência, interfonia e monitoramento residencial, radiocomunicadores, celular rural de longo alcance e wireless home; Corporativo: Soluções Digitais VoIP (PABX) e Soluções em Comunicação Corporativa) e Redes (Redes wireless indoor, outdoor, e Redes ópticas e cabeadas).

Seus produtos são destinados a atender projetos customizados de maior complexidade de comunicação, incluindo mercado de consumo, residencial, condominial e corporativo, com forte participação nas verticais de Transporte, Indústria, Energia, Finanças, Construção Civil, Governo, Operadoras, Saúde, Provedores de Internet, Hotelaria, Varejo e Call Centers.

“Temos expertise para acompanhar 100% os projetos em todas

As novas soluções para segurança de rede incluem uma gestão integrada dos switches Dell Networking Série S através interface dos fi rewalls Dell SonicWALL, que reduzirá a complexidade, aumentará a efi ciência operacional e os níveis de segurança em ambientes multi-distribuídos – além de proporcionar neste mesmo ambiente recursos para aceleração em redes WAN. Já o Dell SonicWALL Email Security ganha mais efi ciência com a adição das assinaturas de antivírus Cyren. DS

as etapas de implementações tecnológicas - do começo ao fi m. Ao oferecermos um portfólio completo de equipamentos nos segmentos de Segurança Eletrônica, Telecom e Redes, podemos responder prontamente as necessidades de nossos parceiros. Junto com nosso canal de integradores ofertamos consultoria, serviços, suporte e assistência técnica, além de produtos inovadores e de qualidade”, afi rma Rui Otte, Gerente Geral Verticais da Intelbras.

Na opinião do executivo, a empresa que tem atuação prioritária no Brasil e conhece as necessidades do mercado e dos clientes.

“Com ampliação do suporte aos escritórios de Engenharia com seus parceiros comercias inseridos nas grandes e médias empresas, a empresa prevê aumentar os negócios em 30% na área de Verticais”, complementa Otte. DS

Rui Otte, da Intelbras: Com a ampliação do suporte aos escritórios de Engenharia, a empresa prevê aumentar os negócios em 30% na área de Verticais

O evento global promovido pela Dell mostrou uma série de soluções corporativas voltadas para segurança da informação, para combater as mais avançadas ameaças e dar mais agilidade para os negócios

Agora a ISTC BRASIL também oferece soluções de segurança DSC

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Produtos e Serviços

NICE Systems

Multinacional lança solução

Os departamentos de polícia em todas as partes do mun-do estão investindo em iniciativas de policiamento digi-tal para proteger melhor o público. No entanto, o cres-

cimento exponencial do volume de dados digitais provenientes de um número cada vez maior de fontes, como vídeos de câ-meras e imagens de circuitos internos privados e públicos, cria o grande desafio de processar de forma mais eficiente todas essas informações.

A solução NICE Investigate é uma nova ferramenta de policiamento digital desenvolvida pela NICE Systems, que segmenta as informações e substitui longos processos manuais por fluxos de trabalho automatizados, para agilizar todo o processo de investigação digital. Isso vai muito além dos recursos oferecidos pelas soluções de gerenciamento de evidências digitais em uso atualmente. A solução NICE Investigate simplifica a coleta, organização e compartilhamento de possíveis evidências, permitindo que os investigadores possam extrair informação a partir de dados distintos.

“Atualmente os investigadores enfrentam alguns desafios bastante difíceis: coletar e compartilhar possíveis evidências com segurança é uma tarefa manual e demorada, ao passo que analisar diferentes informações para responder perguntas básicas ‘‘quem, o quê, onde, quando e por quê” de um incidente está mais complicado do que nunca”, observou Ed Davis, ex-comissário da polícia de Boston. “Uma solução de software que abordasse estas questões e ajudasse a alcançar taxas mais elevadas de resolução de casos seria de valor inestimável para qualquer departamento de polícia”.

“Atualmente, os investigadores gastam tempo demais na identificação, coleta e cópia de evidências digitais obtidas a partir de diversas fontes - incluindo vídeos de cidadãos, imagens de circuitos internos privados e públicos, gravações de áudio, fotos e muito mais - e não dispõem de ferramentas para ajudá-los a organizar e extrair informação de todas as diferentes peças coletadas”, disse Chris Wooten, vice-presidente executivo da NICE. “Ao mesmo tempo, os orçamentos são reduzidos e as cargas de trabalho estão cada vez maiores. Processos ineficientes ameaçam atrasar investigações, resolução de incidentes e punição dos culpados. A NICE aproveitou sua experiência de trabalho com milhares de departamentos de

polícia e seus conhecimentos no ge renciamento de informações para centros de comunicações de emergência para desenvolver uma solução que aborda exatamente estas questões”.

A NICE Investigate melhora a eficiência e a eficácia dos investigadores por meio de quatro recursos principais:

Compatibilidade com múltiplas fontes de evidências: O sistema integra informações da maioria dos aplicativos e fontes de dados existentes, incluindo sistemas CAD e RMS, vídeos, provas materiais, tais como fotos e documentos, imagens de circuitos internos públicos e privados, vídeos de câmeras veiculares, gravações de entrevistas, denúncias de cidadãos, gravações de chamadas para o serviço de emergências, sistemas de detecção de tiros, leitores automatizados de placas de licença, mídias sociais e muito mais. Isso permite aos departamentos de polícia segmentar os silos de informações, escolher os melhores sistemas disponíveis oferecidos por fornecedores líderes de mercado e proteger os investimentos nos sistemas existentes.

Fluxo de trabalho automatizado: A solução agiliza a reconstrução de casos através da organização das evidências em uma pasta de casos digital, utilizando um poderoso mecanismo de correlação para sugerir possíveis evidências adicionais, permitindo que os investigadores iniciem eletronicamente solicitações de evidências e de processamento de evidências.

Visualização e análise de conteúdos: A análise de conteúdos examina os conteúdos digitais a partir das fontes conectadas, e ferramentas visuais exibem as informações, facilitando o entendimento dos padrões e relacionamentos mais relevantes. Identificando informações mais relevantes e visualizando-as de formas mais úteis, os crimes que ficariam sem solução podem agora ser solucionados com sucesso.

Compartilhamento e colaboração com segurança: Os investigadores podem compartilhar evidências por meio eletrônico de forma fácil e segura, permitindo que vários investigadores dentro de uma agência - ou até mesmo em agências diferentes - possam colaborar em um caso, sem violar a cadeia de custódia ou a integridade das evidências. Os investigadores não irão mais desperdiçar seu valioso tempo copiando e transmitindo evidências digitais aos promotores. DS

A NICE Investigate melhora a eficiência e a eficácia dos investigadores por meio de recursos como compatibilidade com múltiplas fontes de evidências, fluxo de trabalho automatizado, visualização e análise de conteúdos e compartilhamento com segurança

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www.kantech.com© 2015 Tyco Security Products. Todos os direitos reservados.

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Eventos

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Cobertura IP Convention 2015

Com apelo forte na educação, a sétima edição do IP Convention apostou em palestras técnicas e workshops, além de cursos e certificações que somaram valor agregado ao evento

Experiência tecnológica

por Eduardo Boni

Um dos mais esperados eventos de tecnologia da região Sul do País, o IP Convention deste ano teve um apelo diferente, levando ao público maior número de palestras e workshops,

além de apresentar, pela primeira vez, um curso de PNL voltado para Vendas e uma certifi cação Digifort – ambos acontecendo ao longo dos três dias de evento.

Na abertura do encontro, Sandro Schmitt, organizador do evento, reforçou a proposta do IP Convention de levar novos conhecimentos e estreitar relações entre o público.

“Nosso objetivo é, cada vez mais, trazer as novidades e estreitar o relacionamento entre os fabricantes e integradores com o mercado. Este ano fi zemos algumas modifi cações para aumentar a qualidade do encontro e proporcionar aos visitantes um contato maior através dos workshops e palestras, estimulando a troca de informações e novas parcerias comerciais”.

A programação do IP Convention foi repleta de novos temas e demonstrações de produtos. Ao todo, oito salas e três auditórios de apoio receberam o público do evento.

“Tivemos mais de 80 temas acontecendo nas salas com workshops falando sobre câmeras, projetos, aplicação de produtos, funcionalidades e novidades, como uso de maquinas de neblina em ambientes de alto risco e muito mais. Todos os temas foram relacionados à segurança e destinam-se tanto para técnicos, como para gestores, engenheiros e vendedores. É indicado para qualquer profi ssional que esteja ligado ao setor e que deseja aprender mais sobre os temas apresentados”.

De acordo com Schimitt, esta edição teve um caráter mais técnico, com foco no público especializado, trazendo certifi cações e cursos mais complexos. “Nosso objetivo foi oferecer cursos e certifi cações que pudessem melhorar o desempenho dos técnicos no seu dia a dia. Com os cursos e certifi cações tivemos um

diferencial importante em relação aos outros anos”.

Foco no aperfeiçoamento pessoalO IP Convention 2015 manteve a sua tradição de levar ao público muito mais do que conteúdo técnico, em workshops de curta duração.

Na agenda de cursos e certifi cações, o evento abriu espaço para a Certifi cação Digifort, que fi cou a cargo de Roberto Santiago e aconteceu durante os três dias do IP Convention, com carga horária de 16 horas para levar ao público todo o conhecimento necessário sobre a nova versão do software. Além dele, os interessados em conhecer mais sobre cabeamento estruturado puderam participar do curso Estruturas de Rede para CFTV IP, comandado por Ary Gregório Jr.

Nas palestras, o cuidado com temáticas motivacionais se manteve. Este ano, a tarefa de motivar e incentivar ações empreendedoras coube a nomes como Francis Silveira, Marcos Sousa e Christian Visval. Cada um a seu modo soube colocar em palavras as ações que um profi ssional da área de segurança deve tomar para obter sucesso na sua trajetória.

A palestra “Empreender com uso de soluções inteligentes”, de Francis Silveira, mostrou como é possível utilizar a tecnologia para transformar as centrais telefônicas em espaços que auxiliem na proteção de bens e pessoas.

Marcos Sousa participou do evento em jornada dupla. Além de comandar o curso Vendas com base em PNL, onde ensinou como reprogramar o cérebro para atitudes positivas utilizando a Programação Neurolinguística, ele também foi um dos palestrantes do evento, desta vez com o tema “Vendedores Extraordinários – Falando e Convencendo”, no qual também utilizou de sua experiência em PNL para ensinar técnicas de vendas positivas para

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Eventos

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Cobertura IP Convention 2015

os participantes.Estreante no IP Convention, Christian Visval, diretor de Vendas

da VP Group, esteve à frente da palestra “Qual a sua Missão: Essencialismo Estratégico”. Nela, abordou temas como foco no trabalho, estabelecer prioridades, sem deixar de lado a vida pessoal.

“O objetivo da palestra é mostrar que ser essencialista é poder perceber, claramente, a diferença entre aquilo que é indispensável

Francis Silveira, durante sua palestra no IP Convention 2015

Marcos Sousa e seus alunos do curso de Programação Neurolinguística aplicada à Vendas

Christian Visval, da VP Group, comandou a palestra “Qual a sua Missão: Essencialismo Estratégico”

e o que é desnecessário. Quis mostrar que em algumas ocasiões é preciso deixar as tarefas irrelevantes de lado e investir na produtividade daquilo que é essencial”, explica.

Sempre que ocorre novo assalto, surgem  falhas que já deveriam estar superadas, como cercas elétricas desligadas ou  circuitos internos de tevê sem as fi tas. Quando a falha não é técnica, é humana: porteiros que abrem o que deveria estar fechado ou que saem de suas guaritas, quando deveriam vigiar aqueles que chegam alegando os mais variados propósitos.

A temática segurança em condomínios já não é nova, mas de tempos em tempos volta a ser tema de debates, como aconteceu no encerramento do IP Convention.

Com a palestra “Insegurança em Condomínios”, a cargo do especialista Jonas Silva, na qual ele destacou os mitos e verdades sobre o que é aplicado em termos de segurança condominial atualmente, questionando a proteção real dos condomínios.

“Muito mais do que aplicar tecnologia, é preciso saber se o projeto atende as necessidades do cliente e se ele está realmente protegido”, destacou.

Produtos diversifi cados mostram crescimento do mercadoO evento deste ano mostrou dezenas de soluções para o mercado de segurança. Alguns produtos novos, outros que tiveram atualizações importantes, mas todos eles apresentados ao público com riqueza de detalhes e com demonstrações ao vivo ou através de vídeos feitos por especialistas.

Abaixo seguem algumas das principais inovações apresentadas durante o IP Convention 2015.

Segware: consolidando o mercadoEm sua sala, a Segware demonstrou a nova versão do Kiper. O produto foi lançado há dois anos, e agora tem uma versão chamada K III, totalmente IP. Neste novo modelo estão presentes funções como Eclusa Eletrônica, que gera um alarme se dois veículos passarem ao mesmo tempo em uma cancela.

“Outra novidade é a economia energética. Como o hardware está mais compacto, estamos usando baterias de alarme e avisos sonoros mostrando qual o nível da bateria e o seu desligamento. Estamos sempre inovando para trazer novas funcionalidades e melhorar a qualidade do produto”, explicou Fabio Beal, gerente de produto da Segware.

O executivo afi rmou que a Segware está otimizando a área de vendas e projetos.

“Agora, o vendedor pode visitar um edifício, tirar fotos com o celular das áreas que precisam se protegidas e enviar para o nosso departamento de desenvolvimento, que começa a trabalhar no projeto do cliente”.

OPENS: comunicação inteligenteA OPENS mostrou um novo posicionamento para o crescimento da empresa, sobretudo da inteligência na comunicação. Em sua palestra, Francis Silveira, gerente de negócios da empresa, falou sobre como empreender utilizando plataformas de comunicação inteligente. Nesse sentido, durante o IP Convention, a OPENS trabalhou o conceito chamado de “Intercomunexão”, que tem como objetivo deixar a comunicação mais inteligente e humana.

“O trabalho de uma central telefónica é fazer e receber ligações, mas é possível fazer muito mais do que isso. É preciso ir além e preparar esse local para se comunicar corretamente com os softwares que a empresa usa, como aqueles de gestão fi nanceira e de relação com o cliente. Outra ação que temos feito é humanizar os contatos telefônicos, tornando-os menos robóticos”, diz.

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Trambalhando a marcaOutra novidade da empresa durante o IP Convention foi

apresentar os produtos registrados com a marca da empresa, desde o hardware, placas de comunicação até os aparelhos telefónicos.

“Agora, todos os produtos que a OPENS coloca dentro de uma central telefónica trazem a marca da empresa. Muitas vezes, os clientes reconheciam a qualidade da central, mas registravam outras empresas que têm produtos de telefonia. Agora, temos uma identidade visual nesses equipamentos”, destacou.

De acordo com Francis, o ano de 2015 levou a OPENS ao trabalho mais direto com o Cloud e a empresa desenvolveu uma plataforma na nuvem.

“Nossos clientes não precisam ter um hardware na empresa. Nós oferecemos agora esse serviço na nuvem, o que reduz muito os custos de uso e implementação”.

Acura Global e Virdi: novidades em controle de acessoNo estande da Acura Global/ Virdi o visitante pôde conhecer algumas novidades, como as controladoras, leitores biométricos portáteis e de senha.

A novidade era o leitor de senha AcuPad W01, um leitor de senha que funciona com a placa controladora via WIFI, a uma

distância de até dez metros.“O AcuPad é um controle de acesso básico, com o diferencial

da facilidade de instalação. Ele pode ser anexado a uma porta ou ser utilizado como controle remoto. O equipamento armazena até cem senhas de cadastro e funciona à pilha”, explicou Diego Birochi, gerente de produto da Acura Global.

Outra novidade no estande da Acura foi o AcuMulti R01W26, que funciona com três tecnologias: proximidade, mifare e HID proximidade, no mesmo leitor.

“Esse leitor de cartão pode ser usado tanto por fabricantes de catraca e por empresas que usavam apenas leitores de cartão. Com a interface Wiegand, ele pode se comunicar com qualquer placa controladora e acioná-la”.

Na linha de leitores, a empresa mostrou o Edge 30, um leitor com antena acoplada para uso em tag veicular.

“O acesso do veículo é feito através do tag no para-brisa e o leitor, integrado em uma só plataforma. A comercialização dos produtos é feita de forma separada. A Acura monta o projeto de acordo com as necessidades do cliente, oferecendo a ele um kit de soluções”, conta Birochi

Em relação à VIRDI, o produto demostrado foi o V Terminal, um aplicativo Android que transforma o smartphone em um terminal biométrico virtual utilizando a tecnologia BioSeal IV.

Fabio Ambrosio demonstrou as qualidades da linha de cabos HD da Betacavi

A PPA demonstrou o Spirit, um equipamento para automatização de portões via aplicativo e as novas câmeras

A Aliara Brasil participou pela primeira vez do IP Convention e mostrou produtos de proteção perimetral

Francis Silveira, da OPENS: conceito de “Intercomunexão” deixa a comunicação mais inteligente e humana

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No estande da Bycon, o Gerador de Neblina, um dos produtos de maior destaque no evento

A certificação da nova versão do software Digifort foi um dos destaques nesta edição do IP Convention

Jeremias Neves e Daniela Borth, da Khomp, demonstraram a central de PABX NGP 822

“Esse aplicativo foi pensado para realizar todas as funções de um terminal VIRDI remotamente. Além disso, com ele é possível obter a localização GPRS do usuário cadastrado no momento do acesso”.

Aliara Brasil: proteção com custo benefícioA Aliara Brasil é uma empresa especializada na fabricação de sistemas de proteção perimetral. Em sua primeira participação no IP Convention, a companhia mostrou o segmento de cercas elétricas formado pelo Power Shock, um sistema de cerca elétrica de alta performance e postes de instalação.

“A vantagem desse sistema é a sua robustez e a inteligência que previne alarmes falsos. Além disso, o equipamento está preparado para detectar curto circuito. Dessa forma, se alguém tentar passar pela cerca, a central de alarmes é imediatamente avisada”, explicou Ricardo Binatto, gerente comercial da Aliara Brasil.

Outro produto apresentado foi o Cabo Sensor Microfônico, que transforma toda a superfície em um grande sensor. O sistema vem com uma mini estação meteorológica que detecta velocidade do vento e faz a compensação para que ele não interfi ra no sistema.

“Dessa forma ele detecta qualquer tentativa de corte, escalada, escavamento ou quebra de muros, acionando a central de monitoramento quando houver a tentativa de invasão. O sistema pode ser ajustado de acordo com peso, força e número de golpes, o que diminui o risco de falsos alarmes. Toda som produzido por essas ações é amplifi cado. É um produto de baixo custo, indicado para instalações de grandes áreas de perímetro”

Betacavi: qualidade e resistênciaA empresa italiana Betacavi iniciou suas operações no País há um ano e, nesse período, vem conquistando um bom mercado. Para

o IP Convention, a companhia trouxe sua linha de cabos em três modelos: HD 4, HD 8 e HD 14.

“Os modelos HD 4 e HD 8 também possuem versões híbridas e toda a linha é feita com cobre puro e o dielétrico é construído para facilitar a transmissão do sinal elétrico. Além disso, uma malha inoxidável de alumínio impede qualquer possibilidade de impedância”, explica Fábio Ambrósio, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Betacavi.

A alimentação do cabo conta com 15 fi os de cobre puro, de alta qualidade. Em situações críticas, como incêndios, o cabeamento que a empresa desenvolveu resiste a até 80 graus, sem emitir fumaças tóxicas ou propagar chamas.

“A conexão dos cabos é extremamente rápida e leva menos de sete segundos, com alto nível de qualidade e durabilidade”.

Newello: mix de soluçõesVeterana em participações no IP Convention, a Newello apostou em uma confi guração diferenciada, com os totens com equipamentos instalados no em cada um dos segmentos.

“A mudança aconteceu com o objetivo de oferecer soluções completas e não apenas produtos. Trabalhamos o conceito do equipamento aplicado em soluções que vão de condomínios a empresas”, explicou Herbert Quezada.

Na linha de soluções demonstras no evento estava um sistema

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Eventos

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para leitura de veia, indicada para quem procura por níveis mais críticos de segurança.

“Desenvolvido com produto de biometria da ZK chamando de ZKTeco, essa solução interessa muito ao setor bancário, que necessita de altos níveis de segurança”, destacou.

Além delas, havia catracas personalizadas, nas quais a Newello desenvolveu um fi rmware específi co para utilização em catracas. Nesse caso já existe uma controladora juntamente com os equipamentos que o cliente necessita, seja ela biometria, cartão ou teclado que vai controlar a catraca.

“Essa solução simplifi cou e reduziu muito os custos dessa solução para o integrador. É um grande diferencial que temos, com preços muito agressivos no mercado”.

A empresa mostrou também o sistema para elevadores, feito em conjunto com a empresa ZK. Batizado de ZK Access Elevator Control System, o sistema conta com duas placas em que são

trabalhadas até 58 andares. “O funcionamento é simples. O cliente cadastrado tem acesso

liberado, com a identifi cação do andar. Essa iniciativa nos rendeu uma parceria com a Schindler Elevadores para a qual vamos desenvolver um sistema para controle da chamada do elevador e do andar, com o uso de biometria”, comemora.

Com processo simplifi cado, realizado a partir dos projetos desenvolvidos no segmento viário, a Newello desenvolveu um software de LPR para aplicação básica em condomínios, juntamente com a câmera.

Além da demonstração de soluções, a empresa fez vários workshops durante o evento, com o objetivo de apresentar as soluções para os visitantes e, também, auxiliar em alguns projetos específi cos.

“Muitas vezes, o visitante já conhece os equipamentos e têm um projeto em andamento. Nesse caso, eles queram tirar dúvidas

A sala Seventh/ Segware teve como destaque a nova versão do Kiper

O especialista Marcos Sousa comandou o curso “Vendas com base em PNL”, no qual demonstrou como as técnicas de Programação Neurolinguística podem ajudar no processo de vendas

No estande da Virdi, Diego Birochi mostrou as novidades da marca em biometria e controle de acesso

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Eventos

Cobertura IP Convention 2015

específi cas e conhecer um equipamento com mais detalhes”, fi nalizou Quezada.

Khomp: estreia no mundo da segurançaOutra estreante no IP Convention, a Khomp – especializada em sistemas de telefonia – vem desenvolvendo a dois anos projetos ligados à segurança eletrônica. O fruto desse trabalho é o sistema NGP 822, um micro PABX para pequenas empresas que dá suporte a controle de acesso e Wiegand para biometria.

De acordo com Jeremias Neves, diretor da Khomp, o produto é indicado para pequenos escritórios e clínicas, que precisam de poucos ramais e alguns recursos de segurança eletrônica como controles de acesso.

“Em um único produto tenho uma interface web totalmente integrada. São oito ramais analógicos, duas linhas analógicas, duas linhas celulares e um relê para abertura de porta, que pode ser acionado durante uma chamada. O receptor Wiegand permite acoplar um leitor de RFID e biometria”, explica.

Bycon: solução diferenciadaEm sua primeira participação no IP Convention, a Bycon levou para o evento o gravador híbrido de 32 canais e o Gerador de Neblina.

O gravador híbrido atende tanto a câmeras analógicas como IP, com a possibilidade de conectar 16 câmeras analógicas e 16 câmeras IP ou utilizando as 32 câmeras com tecnologia IP.

Além disso, o destaque da empresa foi o Gerador de Neblina, que chamou a atenção do público nas diversas demonstrações

durante o evento em parceria com a Seventh.“Demonstramos a integração do software D Guard Projetcts

com os gravadores da Bycon ativando o Gerador de Neblina. O software se conecta ao DVR e ela dispara do gerador de neblina. O sistema também pode ser ligado a uma central de alarme que determina quando o gerador será acionado”, conta Avelar Júnior, analista de pré-vendas da Bycon.

VAULT: aposta nas parceriasNesta edição do IP Convention a VAULT trouxe três novidades. Dentro do sistema Vault Enterprise, que faz controle de acesso, a empresa apresentou a funcionalidade de controle de vagas.

“Esse sistema controla tanto a entrada de pessoas, como o número de vagas dentro de um condomínio residencial ou industrial”, explica Rodrigo Cagnato, Diretor de Vendas e Marketing da VAULT.

Outra novidade foi o SBOX, que na edição do ano passado teve um pré-lançamento durante o evento. Com ele, um único servidor permite controle de acesso e de vídeo integrados em um produto.

“Trata-se de uma solução bastante focado para o mercado de pequenas e médias empresas, com baixo custo. Entre os mercados que mais têm adquirido o sistema estão os condomínios, pela capacidade de controlar cancelas e portões, além de lojas de varejo”.

Outra novidade no IP Convention deste ano foi o Solo Champ, um novo gravador digital de imagens da NUUO, empresa representada no Brasil com exclusividade pela VAULT.

O NVR Solo Champ possui todas as vantagens de fazer parte da plataforma de gerenciamento de imagens da NUUO. Ele pode ser

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Eventos

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O IP Convention tem um grande mérito: reunir pessoas em torno das tecnologias de segurança eletrônica. Por conta disso, ela promove encontros de todas as regiões do país, trazendo profissionais de vários estados brasileiros. Essa mistura, que é o diferencial do evento, pode ser personificada por um dos frequentadores do evento catarinense: Patrick de Araújo Soares, diretor da Protege, de João Pessoa.

Natural de João Pessoa, na Paraíba, Patrick já é uma figurinha carimbada no encontro técnico.

“Venho ao IP Convention há três anos e posso dizer que é um evento especial para mim. Aqui eu pude conhecer tecnologias novas, trocar ideias com profissionais de outros estados e, principalmente, fazer amigos no mercado de segurança”, conta.

Segundo ele, nem mesmo os quatro mil quilômetros que separam os dois estados desanimam o empresário. Para ele, é um prazer vir ao evento.

“O IP Convention, para mim, representa o futuro tecnológico da segurança eletrônica. É aqui que eu conheço as novas tecnologias, suas aplicações e faço contatos importantes. O evento me mostra as novas possibilidades de produtos que eu posso usar nos projetos da minha região”, destaca.

Ele lembra também que as palestras são muito úteis para o trabalho posterior na empresa que comanda.

“Gosto muito de assistir as palestras motivacionais. Elas mostram que podemos ter novas ideias e fazer nosso trabalho

Da Paraíba a Brusque: jornada em busca da tecnologia

melhor do que estamos fazendo”, ressalta ele.Com tantas visitas ao IP Convention, pronunciar a saudação

ofi cial da região de Blumenau está mais fácil: Ein Prosit, Patrick!

controlado através de uma central de monitoramento, otimizando o rendimento operacional de qualquer área de segurança ou de empresas de monitoramento de imagem.

Assim como o SBOX, o produto é destinado para PMEs, já que é capaz de monitorar até 16 câmeras IP. Ele é vendido em duas versões: a de 8 câmeras e a de 16 câmeras. “Desta forma, os clientes podem fazer sua escolha conforme sua necessidade e investem o mínimo necessário para usufruir de um sistema altamente profi ssional e completo. A plataforma de VMS da NUUO, da qual faz parte o Solo Champ, foi eleita por vários anos consecutivos a melhor ferramenta de gestão de imagem do mundo”, diz o executivo.

No evento, a VAULT mostrou também a parceria com a Wolpac. De acordo com Cognato, a parceira existe há quatro meses.

PPA: novos produtos no mercadoA PPA demonstrou sua nova linha de videomonitoramento CFTV analógica e também IP. Para mostrar a linha completa para os projetos de CFTV, também tiveram destaque os DVRs e os HVRs.“Estamos trabalhando com as câmeras em alta defi nição. Além disso, os nossos DVRs e HVRs vêm com a tecnologia P2P, que dispensa o uso de portas no roteador, liberando os instaladores de fazer o acesso remoto”, Wagner Tranin, gerente de relacionamento comercial.

Na sala de workshops, a PPA destacou o Spirit, equipamento para automatização de portões através de um aplicativo no smartphone. Também é possível verifi car o status de fechamento.

“Ele se adequa a qualquer portão com receptor de RF. É o começo de uma automação residencial que a PPA deseja fazer. Nas

próximas versões do software teremos a integração com a câmera de monitoramento”, destacou.

O executivo da PPA também fez apresentações durante os dias de evento, falando sobre o dimensionamento correto de câmeras em CFTV, onde mostrou para os instaladores a câmera correta para cada local.

“Na palestra eu mostro ao instalador uma maneira de fazer uma instalação mais efi ciente e mais barata, trocando apenas a lente de uma câmera com menos recursos”.

Norion: parcerias com foco no clienteA empresa participa pela segunda vez do evento e, nesta edição, o objetivo foi ajudar os integradores a fazer dimensionamento de hardware nos projetos que eles desenvolvem, desde a estação de visualização até servidores e storages.

“Existem especifi cidades diferentes para cada software utilizado na solução. Cada software necessita de um dimensionamento correto do hardware para viabilizar e aumentar as chances de fechar negócios dos integradores”, diz Waldriana Rezini, diretora da Norion.

De acordo com a executiva, o mercado atual está em busca de soluções completas.

“Dividimos o nosso portfólio com os nossos parceiros de software e hoje estamos ofertando a soluções customizadas de acordo com as verticais. O perfi l do cliente é diferente, então a solução para atender esse mercado tem de ser diferenciada. A ideia é fazer com que o integrador ofereça uma solução para as necessidades do cliente e, a partir daí, vamos ajudá-lo a montar essa solução em conjunto com os parceiros comerciais dele”. DS

Patrick de Araújo: busca por novos conhecimentos.

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Eventos

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WDC Networks e Supermicro

Empresas fazem evento conjunto para apresentar a parceria e os produtos de armazenamento e servidores que indicam a expansão dos negócios e dos mercados de atuação

Parceria em busca

por Eduardo Boni

A distribuidora WDC Networks e a Supermicro, empresa especializada em armazenamento e equipamentos para datacerters, fecharam uma parceria comercial

para distribuição de produtos específi cos para o segmento de infraestrutura. Com produtos de alta qualidade para esse segmento, a multinacional Supermicro passará a ter mais um distribuidor da marca no país. O evento que ofi cializou a parceria aconteceu no dia 27 de outubro, no WTC Towers, em São Paulo.

A empresa reuniu integradores para falar sobre a parceria e mostrar os novos produtos que estarão no portfolio da distribuidora paulistana. Entre eles, está o Twin, um rack com 14u de altura, projetado para ambientes menores, como datacerters do tipo container.

“A parceria teve início quando percebemos que nos faltavam produtos para atuar no segmento de datacenters, sobretudo em relação a storage e servidores. A Supermicro atende supre essa demanda e fabrica seus produtos na mesma região que a WDC Networks, na Bahia”, explicou Vanderlei Rigatieri, diretor da distribuidora.

Em relação ao crescimento da parceria e os principais desafi os para o futuro, os executivos foram unânimes em apostar a divulgação da marca através dos canais.

“Nosso maior desafi o será tornar a marca conhecida e mostrar para o mercado que produzimos mercadorias com alta qualidade para o setor corporativo, levando em conta a vantagem de possuir uma fábrica no Brasil”, destaca Leonardo Lima, gerente de pré-vendas da Supermicro.

Para a nova parceria já estão previstos treinamentos para mercados específi cos, onde os revendedores vão aprender sobre tecnologia, valor agregado dos servidores, economia da energia eletrica e espaço físico.

“Os treinamentos acontecerão por fases, apresentando a marca, soluções para cada mercado e as tecnologias que podem ser oferecidas. A ideia é mostrar os produtos em laboratórios

tecnológicos que mostram os produtos e suas respectivas aplicações”, diz o executivo.

Novos mercadosPara o executivo da WDC Networks, a parceria abre o leque para uma variedade de novos projetos e mercados, como mini datacenters e fabricantes de PABX.

“Com a inclusão de servidores em nosso portfolio, abrimos espaço para novas frentes de atuação. Por isso, em 2016, participaremos de eventos nos quais nunca estivemos. Em termos de mercado, penso que os provedores de internet regionais, representam uma grande fatia, porque muitos deles vão precisar de datacenters menores. Os fabricantes de PABX IP são outro público alvo para o qual poderemos oferecer esses servidores. Além deles, temos o setor de datacenters, no qual queremos entrar com toda a força. Mas, certamente, muitos outros podem surgir”, comemora. ds

Os executivos da WDC Networks e da Supermicro celebraram a parceria que promete abrir novos

mercados para as duas empresas

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Eventos

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Convergência 2016

Associações ligadas à segurança eletronica e automação residencial fazem evento para mostrar que a integração de sistemas é o melhor caminho a seguir.

Unindo

por Eduardo Boni

A Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), em parceria com a SIA Brasil e a NetSeg, promoveram no dia 28 de outubro o Convergência 2016, evento no qual

reuniram empresas de segurança eletrônica e de automação residencial para apresentar soluções onde os dois segmentos podem caminhar lado a lado.

O evento foi patrocinado por empresas dos dois segmentos, que se revezaram no palco para mostrar suas soluções e mostrar como eles sem interrelacionam.

“A sinergia entre os dois setores tornou-se tão relevante que, o aprimoramento passou a ser tendência neste mercado altamente competitivo, para otimizar sua atuação”, destacou Frans Kemprer, diretor da SIA Brasil.

Na parte da manhã, o especialista Sergio Whyte abriu o evento falando sobre as tendências do mercado de segurança. Em seguida, Nelson Alexandre Silva, da Honeywell, destacou produtos da empresa que podem ser utilizados no segmento de automação, como o Net Acess (Net AXS) e o controle de acesso Web Win-Pak, que combina sistema de controle de acesso, vídeo digital e sistema de alarmes em uma única interface para o usuário.

“O NetAXS permite que os usuários acessem seus sistemas de forma segura em qualquer lugar, basta ter uma conexão com internet. O sistema foi projetado para oferecer uma solução prática a quem precisa de controle de acesso em portas, áreas restritas ou gerenciar sites remotamente. Ele também permite que você puxar relatórios facilmente para atender aos requisitos de conformidade”

O executivo destacou também a solução Win-Pak, um software de integração que melhora consideravelmente o desempenho do sistema e reduz o custo dos projetos através do apoio a múltiplas plataformas.

“O maior benefício é integração que oferece uma aparência comum para hardware de controle de acesso, bem como soluções de vídeo e intrusão, com total fl exibilidade ao eliminar múltiplas

plataformas de software e interfaces”, ressaltou.Depois dele, Marcos Fan, da área técnica da Hikvision, que destacou

os novos produtos da empresa, sobretudo os mais compactos, que podem ser utilizados em residências.

“A Hikvision oferece uma solução completa de videomonitoramento e controle de acesso, com soluções em todos os níveis. As soluções de entrada contam com sistema plug an play, que facilitam a instalação e é nossa aposta para a área residencial.

O evento também contou com a participação das empresas Tyco Security Systems e Genetec. A Tyco Security Systems, destacou sistemas wireless, como a linha Power G e o software DLS 5, que integra todos os sistemas da Tyco Security.

“O maior desafi o é mostrar que essa tecnologia é efi ciente para o segmento de automação residencial. Vale lembrar que os produtos da Tyco têm estrutura modular, que facilita as instalações e reduz os custos”, explicou o executivo.

Para fi nalizar as palestras da manhã, Emerson Lombardi, da Genetec, falou sobre Security Center e produtos que podem ser utilizados em conjunto com a automação residencial.

Mundos convergentesNo período da tarde, José Roberto Muratori, presidente da Aureside, retomou o evento falando sobre a pesquisa feita pela associação, que mostra a inclusão de itens de segurança como videomonitoramento e controle de acesso por biometria nos projetos de automação residencial.

De acordo com Muratori, as soluções fi caram mais completas e o papel da associação é ajudar os integradores na tarefa de entender o mecanismo delas.

“Essa nova realidade dos projetos apenas confi rma a convergência entre os mundos da automação resildencial e da segurança, e os profi ssionais desse setor podem nos ajudar muito”, destacou. ds

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Eventos

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Futurecom 2015

Futurecom 2015 mostra soluções para segurança de dados e debate temas como Internet das Coisas

Proteção de dados

por Flavio Bonanome / Gustavo Zuccheratto

Realizado entre os dias 26 e 29 de Outubro em São Paulo, o Futurecom 2015 mais uma vez mostrou toda sua importância como principal evento para os setores de telecomunicações

e tecnologia da informação na América Latina. Enquanto que a feira trouxe expositores de peso como Ericsson, TP Link, Huawei, e registrou a falta da Cisco, o congresso contou com a presença de lideranças da indústria e autoridades do governo para debates bastante relevantes para o futuro das comunicações de curtas e longas distâncias.

Com uma visitação bastante expressiva e salas sempre cheias nos três dias de evento, a Futurecom 2015 focou-se em dois grandes temas centrais. Do lado da tecnologia, a eminência do desenvolvimento do 5G posiciona-se à frente da nova onda da “Internet das Coisas” (IoT) soando cada vez menos como um termo de fi cção científi ca para a realidade e levantando debates extremamente relevantes sobre a proteção de dados pessoais. Já do lado político, a “briga” fi cou por conta da convivência das provedoras de acesso com as empresas de modelo OTT (Over The Top), colocando o governo brasileiro contra a parede para a tomada de alguma atitude.

A própria dinâmica das duas discussões deixou bem claro que, apesar do momento econômico do país, o setor segue com um grande dinamismo. “Eu me recuso a ouvir os pessimistas. Nosso segmento é de uma pujança muito importante que, tenho certeza, contribui fortemente para o progresso do nosso país”, afi rmou Laudálio Veiga Filho, presidente da Futurecom na cerimônia de

abertura do evento.Laudálio sabe bem do que está falando. Desde a privatização dos

serviços de telecomunicações, governo e operadoras têm andado de mãos dadas, sobretudo no ponto de vista econômico. Enquanto que as Teles se tornaram uma importante fonte de receita para o governo graças aos leilões de faixas de frequência (espectro), o Estado passou a tratar o setor como prioritário quando o assunto é aporte de verbas públicas. “O setor precisa de um governo que trabalhe na perspectiva de mediar e de aprimorar investimentos que já são feitos e que garantem a inclusão de milhões de brasileiros”, afi rmou André Figueiredo, Ministro das Comunicações ao anunciar um investimento de 50 bilhões de reais até 2019 visando prover 70% dos lares brasileiros com banda larga.

Empresas a favor de um ecossistema voltado para IoT O Futurecom 2015 trouxe à tona evoluções e discussões das mais novas tecnologias e negócios para o mercado de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Um dos painéis realizadas no dia 27 discutiu justamente novas oportunidades de negócios geradas por um mercado relativamente novo, a Internet das Coisas (IoT).

Os números do mercado de IoT são impressionantes: analistas estimam que haverão mais de 25 bilhões de dispositivos conectados até 2020 movimentando quase US$ 3 trilhões na economia mundial. Isso abre a possibilidade de milhares de novos modelos de negócio para os mais diversos mercados e, obviamente, atrai a atenção de grandes empresas.

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Eventos

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Futurecom 2015

Segurança eletrônicaDentro do mercado de segurança eletrônica, a ontegradora Seal Telecom participou da Futurecom 2015 e lançou uma nova linha de consoles para Centros de Comando e Controle (CCO) projetados de acordo com os padrões ergonômicos, para melhorar a produtividade dos operadores. Além disso, a empresa apresentou um novo painel de LED que, segundo a empresa, chega ao mercado para substituir os tradicionais monitores de LCD e Retroprojeção.

Além disso, a empresa promoveu um painel durante o segundo dia do evento para apresentar a importância de um CCO integrado e unifi cado.

Conduzido pelo diretor de pré-vendas da companhia, Cristiano Felícissimo, o painel “Vantagens de um Centro de Comando e Controle planejado e integrado aplicado à segurança física”, mostrou o que seria este centro, os desafi os do mercado atual e as vantagens de pensar em um sistema integrado e planejado.

Detalhe do estande da Seal Telecom na Futurecom 2015

Cristiano Felícissimo, da Seal Telecom, apresentou o painel “Vantagens de um Centro de Comando e Controle planejado e integrado aplicado à segurança física”, no qual mostrou os desafios do mercado atual e as vantagens de pensar em um sistema integrado e planejado

“Um centro de comando e controle é um conjunto de equipamentos, sistemas e pessoas que tem por fi m trabalhar baseado em procedimentos para aplicar sobre o negócio da empresa”, defi ne Felícissimo. O executivo apresentou os diversos tipos de CCOs, desde o C2, com apenas o vídeomonitoramento, até o Cxi, que agrega comunicação, computação e inteligência.

Cristiano seguiu falando sobre o cenário atual dos CCOs, caracterizado, segundo ele, por diferentes sistemas e informações, fornecedores e equipamentos com qualidades, custos e contratos distintos, equipes variadas com regras normas e supervisores isolados e métricas e indicadores de performance falhos. Isso se deve, principalmente, pela falta de um plano diretor de segurança das empresas e investimento dos clientes baseado em custos.

“Esse é um problema para nós. Quando vamos nos clientes e perguntamos o porque eles querem colocar implementar esses sistemas de segurança física, cada um responde de um jeito. Eles querem colocar sistemas de alarme de incêndio porque se não o bombeiro não libera a abertura do estabelecimento, querem colocar câmeras porque querem evitar roubos, querem colocar sistemas de detecção de movimento para previnir invasões. Mas no fi m, eles não sabem dizer qual é o plano diretor de segurança e o porque eles querem implementar todas essas tecnologia e que riscos eles querem eliminar”.

Toda essa falta de planejamento, tem consequências diretas na segurança do estabelecimento, difi cultanto a coordenação de ações de todas as forças de segurança e em investigaçõs futuras, além de impossibilitar a prevenças de ameaças e incidentes.

Para fi nalizar, o executivo falou sobre o CCO integrado e planejado, destacando seus benefícios. “Antes, se eu tinha vários sensores, cada um entrando numa sala de operação independente, eu agora tenho uma plataforma que faz a correlação dos dados e informações e entende em que momento, local e severidade está acontecendo algum incidente para mitigar ou eliminar alarmes falsos e, consequentemente, diminuir custos operacionais e poder agir melhor”, explica.

Novos tecnologias de biometria na Futurecom 2015Os sistemas da empresa se diferenciam no mercado devido ao alto grau de precisão e ampla aplicabilidade, tanto em instituições públicas, com utilização em investigações forenses etc, quanto na iniciativa privada

A NEC, que desenvolve em seus laboratórios tecnologias líderes de mercado em Segurança, apresenta no Futurecom 2015 algumas das soluções que vêm ganhando destaque no mundo, tais como os sistemas de biometria NeoFace Watch & Review e NeoScan45.

As soluções NeoFace Watch & Review, que identifi cam as pessoas por meio das características físicas, são exemplos de sistemas de reconhecimento facial que vêm sendo aplicados tanto para a fi nalidade de segurança e fraude como para a identifi cação de clientes e potenciais consumidores em ambientes comerciais. Pelo fato de serem ferramentas não invasivas, uma vez que necessitam somente de uma imagem para reconhecer a pessoa, tem se tornado cada vez mais frequente a aplicação delas com sucesso também em negócios dos setores de varejo, bancário, hoteleiro, entre outros.

O sistema de captura de impressão digital portátil NeoScan45 é uma solução de mobilidade composta por um equipamento que cabe no bolso de uma camisa, pesa apenas 250 gramas e permite às equipes que atuam nos órgãos de segurança pública a identifi cação ágil de múltiplas impressões digitais, ajudando ainda no trabalho de socorristas e de profi ssionais da saúde.

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Eventos

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Futurecom 2015

Cada vez mais importantes, principalmente no contexto das grandes metrópoles, o sistema de Detecção de Comportamento e Multidões será apresentado no estande da NEC no Futurecom. Utilizando tecnologia avançada de imagens e uma base em parâmetros para detectar automaticamente e em tempo real comportamentos suspeitos ou objetos abandonados nos locais onde é instalado, o sistema dispara um alerta para notifi car o operador com relação à situação de risco.

Segundo Daniel Mirabile, presidente da NEC no Brasil, a companhia está à frente de seu tempo no que diz respeito ao desenvolvimento de soluções que contribuem para o bem-estar da sociedade e, mais do que nunca, seu portfólio de Segurança disponibiliza ferramentas essenciais para resolver questões latentes nos dias de hoje no Brasil. “São anos de pesquisa e de profundo entendimento acerca das transformações que o mundo vem sofrendo. Esses dois fatores credenciam a NEC a ocupar o posto de líder nesse mercado de sistemas de Segurança. As soluções podem ser aplicadas nas mais diferentes culturas e adaptadas aos costumes, como os do Brasil, por exemplo ”, afi rma.

Regulação e dadosEssa questão, em especial, precisa de uma refl exão muito grande em relação, principalmente, ao que pode ser feito com esses dados para preservar a privacidade dos usuários. Isso foi, evidentemente, enaltecido pelo representante do Ministério das Comunicações, Arthur Coimbra de Oliveira: “A questão mais importante é a questão dos dados”.

Segundo ele, há dois modelos de regulação no mundo ocidental para essa questão: o americano, mais liberal e que acredita que os indivíduos e as empresas tem plena capacidade de fi rmarem contratos; e o europeu, que “é mais garantista, onde considera-se a assimetria, uma hipossufi ciência do cidadão em relação às grandes empresas e que, por causa disso, tem um regulamento mais rígido, com agências específi cas de proteção de dados”.

Leonardo de Carvalho Capdeville, da TIM, fez uma análise de como esses modelos de regulação afetam os modelos de negócio, citando as OTTs frente às operadoras: “Se a gente observa hoje, quem cresce e quem ganha nesse mercado digital são as OTTs. Os operadores investem, as OTTs lucram. E se você repara da onde são as OTTs, são do mercado americano. É um tema a ser discutido sim, mas que gera um impacto profundo na evolução futura e no mercado digital”.

Para Oliveira, “a única solução a curto prazo que há para isso é

que tudo que for feito, principalmente na questão da distinção do que é direito do cidadão e o que é permitido fazer pelas empresas para desenvolver seu modelo de negócio, tem que ser feito por meio de diálogo”. Esse diálogo, segundo ele, já está sendo feito através da Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas Máquina a Máquina, da Anatel por meio de consultas públicas e pelo Ministério da Justiça ao criar o Anteprojeto de Lei para Proteção de Dados Pessoais.

Com diversos exemplos de como o IoT pode ser usado em diversas aplicações, desde a educação, saúde e segurança até a agricultura e automoblismo, os vários painelistas tinham uma posição clara: os dados gerados podem e precisam ser melhor aproveitados. Segundo Steinhauser, “apenas 3% de todos os dados gerados por esses milhões de dispositivos conectados são usados atualmente”.

Para isso, é necessário o desenvolvimento de novos tecnologias para a análise e visualização de big data e que, aí sim, possibilitariam novas fontes de renda aos detentores destes dados.

Padronização e interoperabilidadeAlém da questão fundamental da regulação, outro ponto importantíssimo é o desenvolvimento da tecnologia para que sistemas se comunicam e funcionem como uma porta para vários novos modelos de negócio.

“Se eu pudesse resumir em uma palavra o que falta para que a IoT se torne uma realidade no Brasil essa palavra é padronização”, disse Capdeville. “A padronização gera volume, volume gera escala, escala reduz valor e permite que você adote mais cedo a tecnologia”, explicou Oliveira.

No entanto, para ele, “padronização exige o esforço de todo um ecossistema para incorporar a tecnologia lá na frente, desde a indústria de fornecimento até a atividade acadêmica e que depois vai se transformar numa atividade de desenvolvedores de aplicação”.

Como exemplo deste esforço, Capdeville citou um caso bem conhecido entre muitos dos radiodifusores: o Ginga, o middleware que permite a interatividade no padrão nipo-brasileiro de TV digital. Como se sabe, o Ginga permite que os desenvolvedores “pluguem” suas aplicações em cima dos dispositivos. “Se a gente conseguir unir esses esforços para criar esse middleware, isso permitirá que o hardware seja acessível pela comunidade de desenvolvedores e, dessa forma, a gente pode proliferar uma nova investida no Brasil em cima do IoT”, completou o ministro. ds

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Entrevista

Venetian – Joel de Lima

Preparada para o futuroCom oito anos de mercado e modelos de câmeras para atender projetos de médio e grande portes, a Venetian se firmou como uma das grandes empresas da região Sul do país. Nesta entrevista, o diretor da empresa, Joel de Lima, fala sobre tendências, política tributária e as novidades que viu em sua recente visita a a CPSE, na China, uma das maiores feiras de segurança do mundo.

por Eduardo Boni

Digital Security: Quais as principais verticais de segurança em que a Venetian atua?Joel de Lima: Nosso foco é a geração da Imagem, com uma ampla linha de produtos. Dessa forma, são diversas verticais onde temos uma presença forte. Entre elas posso citar: Varejo, Cidades digitais, Infra-estrutura, Industria, Educação e Transporte.

Digital Security: Como a Venetian está posicionada no mer-cado de segurança brasileiro?Joel de Lima: A Venetian está posicionada no mercado para projetos de médio e grande porte, com duas linhas distintas. A Série PRO HD é voltada para o segmento médio, com câme-ras analógicas de alta resolução e câmeras IP também de alta resolução, com excelente custo beneficio. A Série Advanced é composta de produtos com mais recursos, diferenciados e com mais robustez para atender os mais exigentes projetos de segurança eletrônica.

Digital Security: Quem são os principais parceiros da Vene-tian no mercado de segurança?Joel de Lima: A nossa parceria comercial é com integradores e distribuidores. Nossa atuação no mercado acontece junto aos

principais Integradores do país e excelentes distribuidores.

Digital Security: Como funciona a política de canais da em-presa?Joel de Lima: Nossos parceiros são categorizados de acordo com o volume de vendas, participação de nosso produto no mix, e qualifi cação técnica. A política está estruturada de forma a valo-rizar nossos parceiros de canal,  que podem ser os Integradores e ou os distribuidores, dependendo da região. O objetivo é dar a eles condições de atuar no mercado de forma a garantir sua ren-tabilidade e competitividade, bem como serviço e ferramentas para que possam se diferenciar junto aos seus clientes.

Digital Security: Com a demanda por câmeras de videomo-nitoramento de baixo custo, como o mercado tem respon-dido aos produtos da companhia?Joel de Lima: A Venetian possui uma linha de custo beneficio-interessante. Com certeza não é o mais baixo do mercado, mas trata-se de um produto robusto, confiável e com custo benefi-cio atrativo para quem busca segurança com qualidade. Nossos clientes e parceiros conseguem atender e buscar diferenciação na maioria dos projetos em que atuam trabalhando com esses

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Entrevista

Venetian – Joel de Lima

O Brasil precisa de uma reforma tributária ampla, que elimine a guerra fiscal entre estados, reduza e simplifique a carga tributária, em todasas esferas

novos produtos da Venetian.

Digital Security: Em sua opinião, o que atrapalha o merca-do de segurança no Brasil? Joel de Lima: O que realmente torna mais complicado nosso mercado é a falta de uniformização do entendimento fi scal de alguns produtos de nosso segmento. Dessa forma, algumas em-presas acabam tendo carga tributária bem menor do que outras, gerando uma situação de competição desleal. Creio que alguma coisa já vem sendo feita pelo órgão federal responsável, mas te-mos um longo caminho, na uniformização desse entendimento.  Digital Security: Como você avalia a participação da empre-sa nos eventos do setor em 2015?Joel de Lima: Esse foi um ano em que tivemos grande parti-cipação em eventos do setor em todo o Brasil. Primeiramente, participamos da ISC 2015; depois, em conjunto com empre-sas parceiras, participamos da Exposec. Em relação a eventos estaduais, estivemos presentes nos encontros regionais do SIESE. Em Santa Catarina estamos apoiando um programa de treinamentos do SIESE-SC, que visa qualificar seus membros e

parceiros, com capacitação em segurança eletrônica em várias cidades do Estado. Recentemente, participamos do IP CON-VENTION, que é um evento tradicional da região Sul focado em tecnologia IP, com destaque nacional. Além de eventos do setor, também temos nossa própria carteira de eventos, com road Shows, seminários e treinamentos. Digital Security: Já existe algo concreto sobre a participa-ção do grupo nos eventos de segurança de 2016?Joel de Lima: Sim, já estamos organizando nossa participação na ISC 2016 e agendando outros eventos em setores relacionados, como o de TI, com o objetivo de fortalecer a imagem da marca.Dentro da Venetian, temos uma programação em que pro-curamos distribuir com certa uniformidade, treinamentos, workshops e roadshows em todas as regiões que atuamos.

Digital Security: Como foi a participação da Venetian em roadshows pelo Brasil este ano? Como está a programação para 2016 e de que forma isso será feito?Joel de Lima: Esse ano essa atividade foi bem intensa, com quase dois eventos por mês. Para o próximo ano devemos con-tinuar com essa média, priorizando as necessidades dos clien-tes. Temos um calendário anual, já pré-definido, mas que pode sofrer alterações com o objetivo de dar maior suporte e serviço diferenciado aos nossos clientes.

Digital Security: Quais as principais qualidades que você vê no mercado de segurança eletrônica no país? E as defi-ciências?Joel de Lima: Nosso mercado de segurança eletrônica, é relati-vamente novo, e ainda tem um potencial de crescimento muito grande. Percebo que ele vem crescendo de forma robusta, mesmo com a situação econômica atual. O consumidor brasileiro, é ávido por novas tecnologias e isso torna nosso segmento bem dinâmi-co. Temos empresas integradoras em todo o país, com qualifi cação técnica para projetar e executar, sistemas integrados e complexos de segurança eletrônica, de forma muito efi ciente. Em termos de deficiência, principalmente em determinadas regiões, creio que a infraestrutura que ainda deixa a desejar. Além disso, pesam contra nós um sistema tributário complexo

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Entrevista

Venetian – Joel de Lima

Uma tendência do mercado é a análise de vídeo embarcada nas próprias câmeras, tornando-as mais inteligentes. No futuro, penso que haverá modelos inteligentes para cada tipode aplicação

e nossa dependência de produtos e componentes importados, que sujeita o trabalho às flutuações cambiais, que afetem dire-tamente as operações, dificultando um pouco o planejamento das empresas.

Digital Security: De que forma a incidência de impostos afe-ta o seu segmento? Ele atrapalha novos negócios?Joel de Lima: Nosso setor é importante para a segurança pú-blica do país, atuamos de forma direta, ou seja, fornecendo equipamentos para governos e autarquias, e indiretamente, na segurança privada, onde imagens e dados são utilizados ex-tensamente pelo poder público para obterem as informações necessárias. Então a meu ver, existe uma sinergia entre segu-rança pública e privada, mas não temos beneficio algum nesse sentido, nossos produtos tem os mesmos níveis de impostos de produtos similares, mas que são bens de consumo. Na questão propriamente dita, quando há uma uniformidade tri-butária, não existe problema, mas enfrentamos duas situações hoje: uma é a falta de uniformidade no entendimento de alguns órgãos, que gera distorções tributárias entre empresas.Outro é a Zona Franca de Manaus, que apesar de ser importan-te, privilegia empresas de maior porte. Para se ter as vantagens das isenções tributárias, em detrimento dos custos de logísti-ca e produção, o volume tem que ser bem expressivo. Nesse sentido, vejo que a criação de parcerias, como muitos do nosso setor vem fazendo, é uma solução. Digital Security: Como é possível mudar esse cenário?Joel de Lima: Acredito que nosso país necessita de uma refor-ma tributária ampla, que elimine a guerra fiscal entre estados, que reduza e simplifique a carga tributária, em todas as esferas, e que distribua melhor os recursos captados para os entes fe-derados com menos dependência do governo central. Mas só conseguiremos esse objetivo colocando no governo políticos que tenham essa mesma visão e comprometimento.

Digital Security: Como é a atuação da Venetian fora da re-gião sul do Brasil?Joel de Lima: A Venetian atua com bastante expressividade em várias regiões do país. Temos uma boa participação nas regiões nordeste e norte, Temos uma atuação muito forte em projetos na região centro oeste.

Digital Security: Quais as principais novidades tecnológicas em que a Venetian está apostando?Joel de Lima: Fomos uma das primeiras empresas nacionais, a apostar em Tecnologia IP, e atualmente, esse segmento já responde por mais de 65% de nossas vendas. Nosso foco vai continuar em Tecnologia IP, em uma nova geração de produtos, com mais recursos, onde a análise inteligente de imagens já seja item básico da câmera. Então, vamos apostar bastante em câmeras inteligentes, com amplos recursos de análise de vídeo e com resoluções cada vez mais altas.

Digital Security: Recentemente você visitou a China. Quais as novas tecnologias e tendências que viu lá?Joel de Lima: Visitei a Ásia, com uma passagem pela China, onde prestigiei a CPSE, uma das maiores feiras do mundo no segmento de segurança eletrônica.Constatei o amadurecimento e consolidação de tecnologias recen-tes, como o padrão de compressão H.265, que reduz substancial-mente o tamanho dos arquivos de dados, resultando em menor consumo de banda e de armazenamento. Câmeras com resolução mais alta, 4k por exemplo, aliadas ao uso do padrão H.265, já se mostram bem comuns por lá. A tendência principal, no meu ponto de vista, é a análise de vídeo instalado já nas próprias câmeras, tornando-as cada vez mais inteligentes. Creio que isso será uma tendência muito forte, com câmeras inteligentes, para cada tipo de aplicação, uma vez que as necessidades, de inteligência, são rela-tivamente diferentes de uma aplicação para outra, como Varejo e monitoramento de tráfego urbano, por exemplo.

Digital Security: Algumas delas podem ser adaptadas ou trazi-das para o Brasil?Joel de Lima: Com certeza, algumas dessas tecnologias já estão presentes no Brasil. O que veremos dentro de algum tempo será a consolidação dessas tecnologias no segmento de segurança ele-trônica brasileiro. Digital Security: Em sua opinião, como está hoje o mercado brasileiro de segurança eletrônica?Joel de Lima: O mercado em si, apesar da situação econômi-ca do país, segue com crescimento, vem amadurecendo e os players principais se consolidando. Ainda temos muitos nichos que estão carentes e deficitários no quesito segurança eletrô-nica, e isso deve manter nosso segmento com forte demanda. O que já começou - e vai se intensificar, é a atuação de marcas estrangeiras, com mais força, principalmente as de empresas chinesas, que cresceram muito na ultima década. Hoje se sentem muito atraídas pelo nosso mercado e se posi-cionam para comercializar e fortalecer suas próprias marcas em nosso mercado. A entrada de players vai dinamizar ainda mais o segmento, criando oportunidades e ameaças para todo o setor. Na minha opinião, teremos que nos adaptar a essas mudanças rápidas de cenário. DS

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Case Study

Oktoberfest 2015

Edição 2015 do Oktoberfest reuniu público de milhares de pessoas e mostrou que o evento é um dos mais protegidos e preparados para receber grande quantidade de público em total segurança

por Eduardo Boni

Case Study

Festa regada

A história conta que a Oktoberfest teve suas origens no século XIX, em Munique, mais precisamente em 1810. Nesse ano, o Rei Luis I (futuro rei da Baviera) casou-

-se com a Princesa Tereza da Saxônia e, para festejar o enlace, organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região. Em homenagem à princesa, o local foi bati-zado com o nome de Gramado de Tereza. A festa ganhou uma nova dimensão em 1840, quando chegou a Munique o primeiro trem transportando visitantes para o evento. A cerveja, proibida desde os primeiros anos, só começaria a ser servida em 1918. Por causa das guerras e pela epidemia de cólera, a Oktoberfest deixou de realizar-se 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu ininterruptamente. Atualmente, a Oktoberfest de Munique re-cebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.

A edição brasileira começou em 1984 e, de lá para cá, cres-ceu em tamanho e em número de visitantes. Hoje, o Oktober-fest é a marca registrada de Blumenau e ponto de encontro de quem aprecia a cultura alemã.

Neste ano, a festa chegou a sua 32ª edição e aconteceu de 7 a 25 de outubro, com sucesso absoluto. O Oktoberfest 2015 re-cebeu 473.196 mil pessoas, 3,10% a mais que em 2014, quando 458.550 oktoberfesteiros estiveram no Parque Vila Germânica. A quantidade de visitantes só não foi maior em função do mau

tempo na região, que predominou em 12 dos 19 dias do evento.O visitante que prestigiou o evento teve à disposição quase 80

pratos típicos, grande quantidade e estilos de chopes, além da tradicional música alemã, com bandas do Brasil e da Alemanha, além dos grupos folclóricos. A reformulação da gastronomia, a mudança da cervejaria ofi cial e ações tomadas pelo Parque Vila Germânica resultaram no aumento da qualidade da festa.

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Case Study

Oktoberfest 2015

Mas não foi apenas na gastronomia que o evento mostrou sua qualidade. A segurança também foi um ponto forte. Organi-zado pela integradora Orcale, o projeto de videomonitoramento deste ano tinha como premissa básica replicar as câmeras da Central de Monitoramento local, que fica na Proeb, para a cen-tral de monitoramento remota da Polícia Militar.

Experiente na organização da segurança do evento, a inte-gradora instalou em toda a Vila Germânica, nos acessos dos pavilhões e nos arredores 28 câmeras, divididas em nove Spe-ed Domes da Kodo e outros 19 modelos fixos Kodo e Samsung Techwin. Além disso, a central de monitoramento contava com dois DVRs de 16 canais e as imagens eram replicadas com um servidor D-Guard Center.

“A qualidade e o desempenho dessas câmeras, aliado às funcionalidades de iluminação, resolução e infravermelho nos fizeram escolher esses modelos”, conta Luiz Roberto Mariano, Gerente de Segurança Eletrônica Orcali.

Com esses equipamentos foi possível fazer o monitoramen-to da movimentação de pessoas, identificação do público e su-pervisionar todo o perímetro onde acontecia a festa, equivalen-te a uma área de 44 mil m2.

“Tivemos um público de quase 500 mil pessoas se somar-mos todos os dias de evento. E todos os equipamentos forne-cidos funcionaram perfeitamente bem. Nossa parceria com a Seventh, Venetian e MaxVision, que forneceram os produtos, foi excelente, como nos outros anos”, elogiou.

Todas as imagens captadas pelas câmeras eram transmitidas para três locais distintos: a PROEB, a estação de trabalho da Polícia Militar, localizada dentro da Vila Germânica e a sde da Orcali, em Florianópolis.

“As imagens chegavam até o Centro de Controle por uma rede ponto a ponto e eram armazenadas em um servidor equi-pado com o D-Guard Center e com o software da Seventh. As imagens do Oktoberfest ficarão armazenadas no NVR por um período de 30 dias”

De acordo com a organização do evento, desde 2013 a Okto-berfest tem o limite de público simultâneo no evento, para evi-tar grandes aglomerações. Até 37 mil pessoas podem estar na Vila Germânica simultaneamente.

Oktoberfest no BrasilNo Brasil, a Oktoberfest teve sua primeira edição em 1984 e logo demonstrou que seria um evento para entrar na história. Em apenas 10 dias de festa, 102 mil pessoas foram ao antigo Pavilhão A da Proeb, número que na ocasião representava mais da metade da população da cidade. O consumo de chopp foi de quase um litro por pessoa. No ano seguinte, a festa despertou o interesse de comunidades vizinhas e de outras cidades do país. O evento passou então a ser realizado em dois pavilhões. O sucesso da Oktoberfest consolidou-se na terceira edição, e tornou-se necessário a construção de mais um pavilhão e a uti-lização do ginásio de esportes Sebastião da Cruz - o Galegão - para abrigar os turistas vindos de várias partes do Brasil, prin-cipalmente da região Sudeste, e também de países vizinhos.

O evento acabou fazendo de Blumenau o principal destino turístico de Santa Catarina no mês de outubro. Mas, para os desavisados, a Oktoberfest não é só cerveja. É folclore, me-mória e tradição. Durante 19 dias de festa, os blumenauenses mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música, à dança e à gastronomia típica, que preservam os costumes dos antepassados vindos da Alemanha para for-

Multidão protegida: o monitoramento foi realizado com 28 câmeras instaladas em toda a Vila Germânica, nos

acessos dos pavilhões e nos arredores da festa

No detalhe, a sede da Polícia Militar, que mantinha uma das três centrais de Comando e Controle do Oktoberfest

As imagens captadas pelas câmeras eram transmitidas para três locais distintos: a PROEB, a estação de trabalho da Polícia Militar, localizada dentro da Vila Germânica e a sde da Orcali

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Case Study

Oktoberfest 2015

mar colônias na região Sul. A cultura germânica pode ser observada pelo turista pela qualidade e valorização que a população dá para a festa, que inclui diversos serviços oferecidos através de sociedades esportivas, recreativas e culturais, dos clubes de caça e tiro e dos grupos de danças folclóricas. Todos eles dão um colorido especial ao evento, nas apresentações, nos desfi les pelo centro da cidade e nos pavilhões da festa por onde circulam, animando os turistas e ostentando, orgulhosos, os seus trajes típicos. É por essa caracte-

rística que a festa blumenauense, versão consagrada da Oktober-fest de Munique, transformou-se, a partir de 1988, numa promoção que reúne mais de 600 mil pessoas por ano. E foi, também, a partir dela que outras festas surgiram em Santa Catarina, tendo a promo-ção de Blumenau como carro-chefe. Essa movimentação acabou por colocar o território catarinense defi nitivamente no roteiro dos destinos preferidos pelos turistas no mês de outubro. Evento im-perdível para quem gosta de chopp. Ein Prosit! DS

Momento simbólico: a abertura da Oktobertfest 2015 com o “sangramento” do barril de chopp

O Oktoberfest também é lugar de celebrar a cultura e o folclore alemão

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Case Study

Oktoberfest 2015

A 32ª edição da Oktoberfest Blumenau, que aconteceu de 7 a 25 de outubro, terminou com sucesso absoluto. O visitante que prestigiou a festa teve à disposição quase 80 pratos típicos, grande quantidade e estilos de chopes, além da tradicional música alemã, retratada por 52 bandas do Brasil e da Alemanha, além dos grupos folclóricos. A reformulação da gastronomia, a mudança da cervejaria ofi cial e ações tomadas pelo Parque Vila Germânica resultaram no aumento da qualidade da festa.

  “Desde 2013 buscamos bater recordes de qualidade na Oktoberfest e a gastronomia e a bebida foram focos relevantes desse processo”, destaca o presidente do Parque Vila Germânica e Secretário de Turismo, Ricardo Stodieck. Há dois anos, a organização, de forma inédita, incluiu no edital de licitação da cervejaria ofi cial que pelo menos 20% do chope comercializado deve estar dentro da Lei de Pureza Alemã, promulgada em 1516, que institui que as cervejas devem ser fabricadas utilizando água, malte de cevada e lúpulo. A meta foi amplamente superada este ano e 70,65% dos chopes comercializados estão dentro da recomendação.

Os números fazem parte do levantamento divulgado no dia 4 de novembro, pela organização da Oktoberfest. Este ano, foram consumidos 599.622 mil litros de chope, 4,5% a mais do que em 2014, quando 573.361 mil litros foram comercializados. Outro destaque desta edição fi cou para o consumo de chopes do estilo pilsen da cervejaria ofi cial Eisenbahn e da Bierland, Das Bier, Container e Wunder Bier que aumentaram mais de 126% em relação ao ano passado.

Gastronomia alemã e a cerveja não faltaram nos simpáticos restaurantes montados dentro da Vila Germânica

Gastronomia e entretenimento: a combinação perfeita

Gastronomia reformulada A gastronomia da festa também registrou números positivos. A reformulação do cardápio e o aumento de opções resultaram em dados favoráveis para a organização. De acordo com o levantamento, foram consumidos 340.446 mil pratos, 11,02% a mais se comparado com 2014, quando foram vendidos 306.658 mil. Os números são ainda mais expressivos se comparados a 2013, quando 289.814 mil pratos foram consumidos pelos oktoberfesteiros.

Nessa fase de mudanças na gastronomia do evento, o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) tem papel fundamental. Responsável pela produção e venda dos doces durante a festa e também pela consultoria na transformação da gastronomia. Depois de pesquisas foram feitas em Blumenau e na Alemanha como forma de melhorar o sabor e a apresentação.

“Ao aceitar o desafi o de fortalecer a venda de doces, o Senac não imaginava já no primeiro ano colocar o waffel entre os cinco e o strudel entre os treze pratos mais vendidos da festa. Acreditamos que o doce tem um lugar especial na gastronomia alemã e que conquistará um espaço cada vez maior na Oktoberfest”, declara o diretor do Senac Restaurante Escola, Fábio Ricci.

O foco na qualidade - ponto de honra para a organização da Oktoberfest, é um case de sucesso. Com todos esses cuidados, a festa foi indicada para receber o prêmio de Top de Marketing e Vendas da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-SC). A premiação da maior festa alemã da América do Sul acontecerá no mês de dezembro.

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Monitoramento São José dos Campos

A cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo, recebe sistema de videomonitoramento de alta resolução e reduz índices de violência

por Eduardo Boni

Case Study

Controlada

Uma das maiores e melhor estruturadas cidades do inte-rior paulista, São José dos Campos também sofre com a violência e com o índice de criminalidade. Por conta

dos níveis alarmantes de crimes e até mesmo infrações co-metidas pela população, a prefeitura decidiu instalar um novo sistema de videomonitoramento para ajudar o COI (Centro de Operações Integradas) a monitorar a cidade. O projeto conta com 220 novas câmeras IP da Panasonic. Para o projeto foram escolhidos os modelos SW 396 e SW 598.

A implantação da solução foi a primeira do tipo no estado de São Paulo e ficou a cargo da EriOne Technologies, especia-lizada em soluções tecnológicas inteligentes. O fornecimento das câmeras foi jeito pela SigmaOne, distribuidor oficial da Panasonic. O projeto contemplou todas as regiões da cidade, principalmente as áreas de maior circulação, como Centro e Zona Sul, com monitoramento 24 horas.

De acordo com o integrador do projeto, Daury Rodrigues, diretor da Erione Technologies, a escolha por esses modelos obedeceu premissas de proteção de patrimônio, além de ga-rantir imagens de alta definição.

“Os modelos escolhidos são resistentes a água e poeira, gravam imagens em alta definição (HD e Full HD) e possuem mecanismos contra vandalismo. O modelo 598 possui uma película na cúpula que torna essa câmera auto limpante em

casos de chuva. Além de facilitar a visualização das imagens, o modelo escolhido para o projeto reduz custos de manutenção”, explica o integrador.

Centro de Comando e ControleTodo o monitoramento da cidade passa pelo COI (Centro de Operações Integradas) de São José dos Campos, que hoje tornou-se uma referência no quesito de segurança através do monitoramento público por câmeras.

O sistema é gerenciado pela Prefeitura, por meio da Se-cretaria Especial de Defesa do Cidadão, e atua através de operadores treinados e vinculados a órgãos de segurança que fazem a averiguação de imagens, através de um painel de mo-nitoramento, 24 horas por dia.

O local centraliza o atendimento às ocorrências que vem da Guar-da Civil Municipal, Defesa Civil, Polícia Militar, Secretaria de Transpor-tes, Secretaria de Saúde e Secretaria de Desenvolvimento Social.

Todas as ocorrências locais que chegam através do telefone 190 são atendidas no Centro de Operações Integradas. Um convênio celebrado em 2010 entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo formalizou a integração do sistema de atendimento telefônico às emergências entre o Centro de Operações Integradas e a Polícia Militar do Comando de Poli-ciamento do Interior 1 (Copom do CPI-1).

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Monitoramento São José dos Campos

Além do monitoramento feito através das câmeras, o COI também administra os alarmes de estabelecimentos públicos como escolas e postos de saúde, além de fazer a administra-ção e o gerenciamento da frota oficial de atendimentos emer-genciais através de tablets com GPS instalados nas viaturas utilizadas para atendimentos de emergência.

Nesse local está instalado todo o aparato tecnológico que permite o monitoramento. As imagens das 220 câmeras che-gam ao local através de uma rede comunicação com cabea-mento de fibra óptica.

“O projeto foi feito de tal forma a fornecer não só as cone-xões necessárias aos novos servidores, storages e estações, mas também fazer uso do sistema de rede pré-existente. Todo o cabeamento interno foi feito em CAT6, conforme as especi-ficações do cliente”, conta o integrador.

O Centro de Controle possui um videowall formado por 16 monitores da Samsung, além de outras 16 estações de tra-balho, onde funcionários treinados visualizam as ocorrências na cidade. Para o gerenciamento das imagens foi escolhido o software VIDEONET e para a gestão é utilizado o sistema Coordcom, da Ericsson.

“No Centro de Comando e Controle da Prefeitura de São José dos Campos, as imagens são armazenadas por um prazo de 15 dias em um sistema de storages de 240 terabytes. As imagens de maior interesse para o combate ao crime, como as ocorrências, são armazenadas de forma separada em ou-tros sistema de gravação”, diz Rodrigues.

Totalmente integradoAssim como em outras grandes cidades do país, o Centro de Comando e Controle da Prefeitura de São José dos Campos é totalmente integrado e conta com a presença de profissionais que representam todos os serviços.

O sistema proporciona maior integração dos órgãos de se-gurança, como Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, Defesa Civil, Samu 192, Departamento de Trânsito, entre outros. Esse expediente ajuda muito a agilizar o atendimento e a solucionar os casos de crimes contra o patrimônio público.

“A partir de uma solicitação da população, podemos acionar diretamente do Centro de Controle os serviços de Polícia, Guar-da Municipal ou de Saúde Pública, já que todos esses órgãos estão integrados aos sistema”, destaca Elvis de Jesus, coor-denador do COI (Centro de Operações Integradas) e inspetor regional da Guarda Civil Municipal.

Para o coordenador do COI, um dos grandes diferenciais para garantir o sucesso do projeto foi a opção pelos equipamentos da Panasonic, que garantiram imagens de alta qualidade.

“Com o novo sistema de monitoramento os órgãos competen-tes podem ser acionados no momento em que acontecem os pro-blemas. Por isso, outras secretarias, além da de Segurança Públi-ca, tem interesse em utilizar a tecnologia em um futuro próximo”.

Luiz Guilherme Mayworm, Executivo de Negócios da Pana-sonic do Brasil, ressalta que a empresa ficou à disposição do integrador e do cliente durante todo o processo de venda e implantação das câmeras, oferecendo todo o suporte técnico para configuração dos equipamentos.

“Foi um projeto de porte implementado em uma cidade grande, que trouxe resultados que comprovam a eficiência das câmeras de segurança no monitoramento. O exemplo de São José dos Campos pode ser replicado em outras cidades do país”, comemora Mayworm. DS

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Agência de Conservação do Solo e da Água – Turquia

Com um projeto moderno, a Agência de Conservação do Solo e da Água da Turquia instala câmeras da VIVOTEK para garantir o monitoramento em seus escritórios

por Redação

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Proteção

O dramaturgo e romancista turco, Mehmet Murat ildan, disse uma vez: “A areia é para se divertir; o solo é para a vida.” O respeito de Mehmet pelos recursos naturais da Turquia é

compartilhado pelas pessoas da Agência Turca para Conservação do Solo e da Água, que trabalham incansavelmente para proteger e preservar esses tesouros naturais vitais para as futuras gerações de turcos. O trabalho da agência é considerado fundamental para a saúde e a segurança da população e para o contínuo desenvolvi-mento do país.

Monitorando uma nova usinaEm 2015, a Agência Turca para Conservação do Solo e da Água per-cebeu a necessidade de montar um sistema de vigilância e, dessa forma, garantir a segurança para seu escritório. Para cumprir esta tarefa, a Agência decidiu construir uma central de monitoramento com a fi nalidade de monitorar e proteger toda a área. A Central de Monitoramento teve um grande desafi o pela frente: as amplas áre-as do escritório não só precisariam ser cobertas com um monitora-mento grande angular, mas também áreas específi cas de interesse deveriam ser observadas de perto e em detalhes precisos. Para tornar o desafi o ainda maior, as áreas ao ar livre do local do es-critório estão sujeitas a condições de iluminação de alto contraste durante o dia e muito pouca luz à noite. Com estes requisitos em mãos, a Agência chegou aos integradores de sistema Fibercom e o distribuidor ONCU em busca de um sistema de vigilância perfeito para o local de seu escritório.

Cobertura completaA Fibercom e ONCU sugeriram as câmeras da Vivotek para o moni-toramento desse projeto. A empresa asiática vem desenvolvendo

um grande conjunto de ferramentas para atuação em diversos tipos de projeto. Para fornecer ampla cobertura e detalhes precisos, a companhia desenvolveu a solução PTZ Panorâmica, combinando a ampla gama de câmeras de rede fi sheye, o zoom de alta velocidade e os detalhes precisos de uma câmera de rede speed dome. A tecnologia PTZ Panorâmica combina essas duas câmeras em um poderoso sistema de vigilância.

Na estação de monitoramento, esta sinergia foi realizada através da combinação da câmera IP fi sheye FE8174V de 5 megapixels com a speed dome modelo SD8364E. Trabalhando em conjunto, as duas câmeras permitem aos usuários monitorarem simultaneamente a área com uma visão geral através do modelo fi sheye, enquanto pro-porcionam a capacidade de uma visão regional detalhada do speed dome. A câmera fi sheye megapixel oferece visão de 360° sem pontos cegos, enquanto o speed dome proporciona movimentos rápidos e precisos de movimentos horizontais, verticais e de dis-tância focal, através do seu design robusto e captura detalhes com qualidade precisa a longas distâncias. Com esta combinação per-

No detalhe, o modelo fisheye FE8174V da VIVOTEK

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Agência de Conservação do Solo e da Água – Turquia

feita de câmeras de alta tecnologia, cada centímetro do estabeleci-mento poderá ser rigorosamente monitorado e gravado.

Proteção sem interrupçõesAlém da região do escritório precisar ser monitorada tanto extensi-vamente como em detalhes, ela também precisava estar protegida, independentemente das condições de iluminação, não importando a hora do dia ou da noite. Para proporcionar excelente qualidade de imagem em qualquer condição de iluminação, Fibercom e ONCU escolheram o modelo bullet IP8365H.

Essa câmera possui a tecnologia Wide Dynamic Range (WDR), que melhora a qualidade de imagem de uma câmera em condi-ções de iluminação de alto contraste, onde tanto as áreas mal como as bem iluminadas estão presentes no campo de visão. Ela permite que a câmera capture detalhes de forma nítida tanto em áreas que estejam mal iluminadas como naquelas em que a luz incide fortemente. Dessa forma, a funcioalidade WDR dos modelos Vivotek permitiu que a central de monitoramento pu-desse obter imagens nítidas e realistas, mesmo com as luzes mais ofuscantes.

Quando o sol se põe na usina, a câmera IP8365H continua tra-balhando. Esse modelo está equipado com infravermelho de 30 metros e a tecnologia de Infravermelho Inteligente Smart IR, que impede a superexposição, ajustando a intensidade da iluminação in-fravermelha instantaneamente com base nas alterações de lumino-sidade no ambiente. Além disso, a câmera conta com a tecnologia de redução de ruídos (NRT) 3D, que permite a esse modelo capturar vídeos nítidos em condições de pouca luminosidade.

Para unifi car todo o sistema, o software de gerenciamento cen-tral de vídeo VAST da Vivotek comanda todas as 100 câmeras IP de vigilância instaladas no local do escritório. O sistema operacional in-tuitivo do VAST permite que a equipe na estação de monitoramento gerencie ininterruptamente tanto o sistema panorâmico PTZ como as câmeras IP8365H e realize o gerenciamento remoto de todas as câmeras. Para a equipe de segurança que monitora o local do escri-tório na Turquia, todos esses detalhes signifi cam imagens nítidas a qualquer hora do dia ou da noite. DS

As câmeras garantem cobertura completa para proteger a água e o solo na Turquia

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Edifício Haddock Santos

Edificio comercial ganha sistema de controle de acesso para atender a grande fluxo depessoas com rapidez e segurança

por Redação

Acesso

O edifício Haddock Santos, localizado na Alameda Santos, acaba de ganhar um novo sistema de segurança que integra controle de acesso, sensores e videomonitoramento.

O edifício comercial foi inaugurado esse ano, e já possui quatro de seus onze andares ocupados. Com o avanço das vendas, a expectativa é que o fl uxo diário de pessoas chegue a aprixdamente 60 para 160 por dia.“No caso, atendemos inicialmente o fl uxo interno. Mas prevemos um aumento sensível do número de pessoas em circulação no edifício uma vez que aumentarão as visitas, a entrada de prestadores de serviços, entregadores etc. As soluções de controle de acesso foram desenhadas para suportar um grande fl uxo de pessoas”, diz Higor de Alencar, gerente patrimonial do Haddock Santos.O projeto aconteceu em parceria com o Grupo Prosil, integrador de so-luções de bloqueios. A integradora instalou três barreiras MPH da Mag-netic, cinco controladores de porta para o subsolo da Dorma, além de 61 câmeras de tecnologia IP da Giga Security, além da cerca perimetral e sensor de presença da Optex.

As MPHs são barreiras deslizantes de vidro que abrem e fecham em 0.6 segundo, o que signifi ca que cada equipamento substitui três catra-cas convencionais.

“A plataforma permite um controle remoto de acesso dos visitan-tes, com possibilidade de integração com os elevadores em sistema de chamada prévia. Também é possível fazer o cadastramento via QRCode, que dispensa o usuário de passar pela recepção”, explicou Virgilio Cesar Silva, integrador do projeto.

O gerente do edifício explica que as MPHs da Magnetic foram escolhidas para esse projeto devido à qualidade do produto e seu custo benefício. Além disso, a estética, também contou muito. “Nosso objetivo era controlar o acesso e fazer a segurança do pré-dio com uma solução sofi sticada e uma tecnologia de ponta. Isso foi feito com câmeras discrestas e um bloqueio que tem design clean por causa vidro. Isso deixou o hall mais sofi sticado e agregou valor ao empreendimento”, destacou.

Os equipamentos estão localizados por todo o edifício. As câmeras foram distribuídas nos andares, as barreiras de controle de acesso estão no térreo e os controladores de porta nos subsolos.

As câmeras de 2 megapixels foram escolhidas porque vão facilitar a integração do controle de acesso ao CFTV. Os sensores de movimento da Optex vão controlar todo o perímetro do prédio.

Nesse caso os sensores não estão conectados com os controles de acesso e sim em uma central independente. Caso aconteça uma inva-são, é possível enviar um alerta via SMS ou e-mail para quatro celulares cadastrados”, explica o integrador do projeto.

O gerente o condomínio lembra que a equipe se adaptou bem às novas tecnologias e à plataforma de controle de acesso.

“Estamos bastante satisfeitos com o projeto como um todo. Além disso, o moderno sistema de segurança do condomínio foi elogiado tan-to pelos condôminos como pelos visitantes, que destacaram a praticida-de e rapidez de acesso aos andares”, fi nalizou Alencar. DS

A vantagem das barreiras MPH é a velocidade. O equipamento abre e fecha em apenas 0,6 segundo, substituindo até três catracas convencionais

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Em Profundidade

Tecnologia FTTH

por Ricardo Miralha

A tecnologia FTTH, comum nos provedores de telecomunicações, é cada vez mais utilizada em projetos de CFTV

Com o avanço tecnologia IP para o vídeo monitoramento é fun-damental a escolha de uma rede de dados confi ável e, princi-palmente, com custo acessível de forma a viabilizar economica-

mente os projetos. Cada vez mais o uso de câmeras IP tem crescido nos projetos de

segurança e, hoje, representa quase que a totalidade dos sistemas ven-didos. Sabemos que o sucesso da implementação de um sistema de video monitoramento depende muito da rede de dados e, muitas vezes, é necessário criar uma nova rede para atender a demanda do sistema de segurança.

Considerando uma rede interna, com dispositivos a distâncias curtas, uma arquitetura baseada em rede Ethernet, com switches interligados pode atender muito bem a demanda. Quando se opta por alimentar as câmeras via rede (POE), então, estamos falando sobre o melhor dos mundos.

O problema acontece quando as distâncias dos dispositivos ultrapas-sam o limite dos 100 metros (distância máxima do padrão Ethernet) e/ou quando é necessário instalar equipamentos externos à edifi cação.

Neste caso, a utilização de fi bra óptica é o mais indicado. O que acon-tece é que, com a utilização da arquitetura Ethernet convencional ponto à ponto, com conversores de mídia, módulos SFP’s, switches de fi bra e outros itens, o preço da solução da rede pode inviabilizar o projeto economicamente falando.

Pensando nisso, a tecnologia FTTH, já amplamente utilizada pelos

provedores de telecomunicações, pode ser uma alternativa bem inte-ressante em projetos de segurança, especifi camente em CFTV, setor que, invariavelmente, exige a instalação de equipamentos em campo aberto afastados da central.

Nesta matéria vamos abordar os conceitos básicos da tecnologia FTTH, seus componentes e como ela pode ser aplicada em projetos de segurança.

Definição de uma rede FTTH:O termo FTTH é o acrônimo de Fiber-to-the-home (Fibra para o lar) e significa interligar as residências através de fibras ópticas para prover serviços de telecomunicações (Internet, telefonia, TV digital, etc.). Na verdade o FTTH é apenas uma das variações (a mais co-nhecida e usual) de um termo mais abrangente denominado FTTX, onde o “X” pode assumir alguns destinos relacionados até onde chega a fibra óptica:- FTTN – Fiber to the Node / Neighborhood – Fibra até o nó / vizinhança: A fibra chega até um armário de rua localizado a algumas centenas de metros do assinante- FTTC – Fiber to the Cub / Cabinet – Fibra até o quarteirão: A fibra chega até o quarteirão do assinante- FTTB – Fiber to the Building– Fibra até o edifício: A fibra chega até edifício do assinante

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Em Profundidade

Ricardo Miralha é Gerente de Soluções Tecnológicas

Figura 1: A figura acima ilustra como a arquitetura FTTX pode variar em função da distância até onde a fibra chega

Figura 2: Esquema da rede PON com seus componentes típicos

As redes FTTH podem ainda ser classificadas quanto à forma como a fibra chega até o assinante:

- FTTH dedicado: Uma fibra individual interliga a opera-dora diretamente ao assinante

- FTTH baseado em PON: Uma fibra é compartilhada en-tre diversos assinantes

Para os projetos de segurança, especificamente de CFTV, va-mos nos concentrar neste segundo método (FTTH baseada em PON) devido aos seus diversos benefícios, como por exemplo: custo acessível, facilidade de implementação, entre outros.

Conceito de rede PON (Passive Optical Network):Uma rede óptica passiva (PON) possibilita, através de uma úni-ca fibra, a divisão do sinal óptico, atendendo assim diversos assinantes numa topologia ponto-multiponto.

Ela é uma rede passiva, pois não existem equipamentos ati-vos na distribuição do sinal óptico. A divisão da luz é feita de maneira física através de divisores ópticos (splitters).

Componentes da rede PON:Optical Line Terminal - OLT: – Dispositivo responsável por inter-ligar a rede PON com o Backbone principal da rede (bordas dos anéis ópticos normalmente Metro-Ethernet) ou switch core da rede. Geralmente, o OLT possui conexões Ethernet e uma ou mais saídas PON´s cuja fibra pode ser dividida sucessivamente através dos splitters até a chegada nas ONT´s do cliente assi-nante, ou, no caso de aplicações de segurança, no dispositivo que será conectado (que pode ser uma câmera por exemplo).

Splitters: Responsáveis pela divisão do sinal óptico. Os split-ters são dispositivos totalmente passivos, ou seja, sem alimen-tação, e fazem a divisão física da luz. Existem algumas varia-ções de splitters em função da quantidade de divisões ópticas, sendo os mais comuns: 1:2, 1:4 e 1:8, podendo ainda chegar até 1:64 divisões.

Optical Network Terminal - ONT: Também chamado de ONU (Optical Network Unit), é o dispositivo instalado no fim da li-nha junto ao assinante. Ele recebe o sinal óptico proveniente da rede PON e disponibiliza conexões para o assinante do tipo Rede Ethernet, telefone, TV Digital etc. Alguns modelos podem, inclusive, já vir com um roteador Wi-Fi incorporado. No caso de aplicações de segurança, os modelos mais simples com uma ou duas portas Ethernet já atendem a essa necessidade.

Capacidades da Rede PON:Normalmente, podemos chegar a distâncias de ate 20Km em uma rede PON, atendendo até 64 usuários/assinantes (OLT´s). A capacidade nominal máxima de transmissão é de 1.244 Mbps no sentido downstream (OLT para ONT) e de 1.244 Mbps no sentido upstream (ONT para OLT). Essas capacidades são com-partilhadas entres todas as ONT´s conectadas na PON.

Benefícios e aplicações em projetos de segurançaTransportando esta topologia para projetos de segurança, po-demos considerar cada assinante com um dispositivo (câmera), com a OLT instalada na central de segurança. Considerando uma rede PON típica, teríamos até 19 Mbps para cada um dos dispositivos, o que atende (com folga) a maioria das aplicações de CFTV do mercado.

Pensando em projetos de segurança, as aplicações são di-versas. Entre elas podemos citar: condomínios horizontais, pe-rímetros, rodovias, projetos de monitoramento urbano, grandes plantas industriais, entre outros.

As vantagens desta tecnologia são inúmeras, como por exemplo: facilidade de implementação e manutenção, além do que a solução pode ser implementada por uma fração dos cus-tos das redes ópticas ponto-a-ponto tradicionais.

Figura 3: Aplicação típica de redes FTTH em projetos de segurança

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Artigos

Transmissão de sinal

Conectores BNC:

por Cláudio Almeida*

Os conectores BNC são resposnsáveis por garantir a qualidade do sinal transmitido. No entanto, o mercado paraece desconhecer as diferenças existentes entre os tipos de concetores desse tipo. O objetivo desse artigo é desmistificar o usos desse tipo de conector e mostrar as applicações corretas.

Largamente utilizado na instalação de produtos de segurança eletrônica, os conectores BNC são resposnsáveis por garantir a qualidade do sinal transmitido. No entanto, o mercado para-

ece desconhecer as diferenças existentes entre os tipos de conce-tores desse tipo.

As fotos acima mostra a diferença entre conectores BNC com 75 ohms e 50 ohms de impedância. Apesar da semalhança, eles têm padrões de utilização bastante diferentes. Enquanto o conector BNC com 75 ohms de impedância é o ideal para ser utilizado em sistemas de CFTV, os conectores BNC com 50 ohms de impedân-cia, são mais antigo e eram utilizados nas antigas redes de compu-tadores 10Base2.

Repare que no conector BNC macho de 75 ohms não existe o dielétrico interno (parte branca) e no conector fêmea ele é menor, ou também inexistente. Este artigo tem como objetivo justamente discutir as diferenças entre os dois produtos e mostrar que muitas vezes, as instalações de segurança de câmeras e DVRs são feitas utilizando conectores inadequados.

Em sua instalação, os conectores BNC são de 75 ou 50 ohms?  Se eles são de 50 ohms, você vai descobrir que está utilizando

os conectores errados e, provavelmente, terá problemas de casa-mento de impedância nas suas instalações, pois se a impedância das câmeras, DVRs e cabos é de 75 ohms, os conectores também devem ser.

Por que estou dizendo isso? Porque observei que a maioria dos DVRs  e câmeras do mercado são fabricados com conectores de 50 ohms de impedância. Além disso, visitei várias lojas da Santa Ifi gênia e distribuidores pelo Brasil e descobri que, salvo pouquíssi-mas exceções, eles têm para oferecer apenas os conectores de 50 ohms e - a pior das constatações - muitos desconhecem completa-mente o que estão vendendo, e oferecem conectores de 50 ohms como sendo de 75 ohms.

Qual é a diferença entre resistência e impedância?Esse é um tema que muitos profi ssionais confundem, porque tanto a resistência (R) quanto a impedância (Z) são medidas em ohms.

Quando passamos pelo conector uma tensão DC:- A resistência Rs é muito pequena, quase zero;-  A indutância L também é desprezível;- A resistência oferecida pelo capacitor C é praticamente infi nita,

pois sob uma tensão DC ele vai operar como um circuito aberto.- A resistência Rp é obtida medindo-se com as pontas de um

multímetro entre o pino central e a carcaça do conector e também será muito alta.

 Sendo assim, qualquer um dos conectores, de 50 ou 75 ohms, é transparente para Tensões DC.

Porém, quando submetido a uma tensão AC, como um sinal de vídeo, deve-se considerar também a indutância e a capacitância do circuito acima. A soma da resistência com a indutância e a capaci-tância é o que constitui a impedância do conector.

Repare agora que os dois conectores, de 75 e 50 ohms, são pa-recidos; o que muda é o dielétrico interno, sendo a parte branca no conector de 50 ohms e o ar no conector de 75 ohms. Essa diferen-ça de dielétrico faz com que eles tenham capacitâncias diferentes, o que  causa a diferença de impedância entre eles.

A impedância característica de um dispositivo, seja ele câmera, conector, cabo, DVR, etc., é defi nida como Zo, sendo que:

Casamento de impedânciaPor que é importante que a impedância de cada componente de um sistema seja a mesma?

Para que 100 % do sinal de vídeo seja transmitido para o DVR, sem reflexão, é necessário que a câmera, o DVR e o ca-beamento (cabo + conectores) tenham a mesma impedância.

Quando se conecta dois dispositivos com impedâncias dife-rentes, uma parte do sinal é refletida e retorna à origem.

Imagine um quadro de imagem enviado por uma câmera, que tem 75 ohms de impedância, conectada a um cabo coaxial com 50 ohms de impedância.

Uma parte do sinal desse quadro de imagem será refletido e retornará à câmera.  A parte refletida do sinal se encontrará com  o sinal de vídeo relativo ao próximo quadro de imagem e,

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*Cláudio de Almeida é diretor do Instituto do CFTV

Artigos

Transmissão de sinal

por ter polaridade invertida, irá cancelar parte desse sinal.O gráfico ao lado mostra o que acontece com o sinal de ví-

deo ao passar de um dispositivo com 75 ohms para outro com 50 ohms. Repare como parte do sinal é refletida.

Explicando a reflexão de uma forma mais didática: Quando você atira uma pedra num lago, o impacto com a água  formará ondas circulares a partir do ponto onde a pedra atingiu a água.

Quando uma dessas ondas atingir a margem, ela será refle-tida de volta em direção à origem, atenuando e deformando as ondas que ainda estão sendo geradas pelo impacto da pedra.

É isso que acontece com o sinal de vídeo quando encontra um meio com impedância diferente; uma parte do sinal será refletida de volta à origem.

 Coefi ciente de refl exão e perda de retorno O coefi ciente de refl exão (CR) pode ser medido pela fórmula abaixo:

 CR= Z1 - Z2 / Z1 + Z2 O coeficiente de reflexão determina quanto do sinal está

sendo refletido. Quando há casamento de impedância, o co-eficiente de reflexão é zero, sendo 1 o valor máximo que ele pode ter.

 Para 75 e 50 ohms temos: CR = 75 - 50 / 75 + 50 => CR = 25 / 125 => CR = 0,2 A perda de retorno, em decibéis, pode ser medida pela fór-

mula abaixo: Perda de retorno = -20 log (CR)Esse valor significa quantos decibéis o sinal refletido está

atenuado em relação ao sinal original. Quanto maior a atenua-ção do sinal refletido, melhor. Se a impedância estiver casada (os dois dispositivos com a mesma impedância), a perda de retorno tenderá ao infinito, praticamente inexistente, pois 100 % do sinal será transmitido ao destino.

Com CR = 0,2, o sinal refletido estará com uma atenuação de 13,98 dB em relação ao sinal original, um valor considerável, acima do limite aceitável, que é igual ou superior à 20 dB.

 Balun, o conversor de impedânciaAntigamente, as televisões utilizavam uma fita paralela para

conexão de antena. Essa fita tinha uma impedância de 300

ohms. Quando começou a se utilizar cabos coaxiais com 75 ohms de impedância para fazer a ligação da antena de VHF, era comum utilizar-se  baluns 75 - 300 ohms para conectar a antena de UHF. Esses baluns também eram utilizados na conexão dos primeiros vídeo-games.

Função semelhante desempenha os baluns de vídeo UTP: são transformadores de impedância de 75 para 100 ohms.

Eles permitem transmitir o sinal de saída de vídeo de uma câmera, que apresenta 75 ohms de impedância, por cabos UTP, que têm uma impedância de 100 ohms. No lado DVR, o balun é utilizado invertido, convertendo a impedância de 100 ohms do cabo UTP para os 75 ohms de impedância da entrada de vídeo do equipamento de DVR.

A conclusão a que chegamos é que são grandes os prejuízos causados pelo não casamento de impedância. Entre eles estão:

- Atenuação do sinal transmitido. Parte do sinal de vídeo en-viado pela câmera não chegará ao seu destino;

- O sinal refletido retornará até a câmera, onde será nova-mente refletido e enviado juntamente com o novo quadro de imagem até o DVR. O resultado disso é o famoso ‘fantasma’ na imagem;

- Por estar com a fase invertida, o sinal refletido poderá can-celar parte do sinal do próximo quadro de imagem.

Portanto, é muito importante e deve-se garantir que todos os componentes de um sistema de Circuito Fechado de TV es-tejam com a mesma impedância.

Perda de retorno no cabeamentoVale lembrar que de que nada adianta utilizar conectores BNC de 75 ohms se o cabo coaxial escolhido não conseguir manter uma impedância de 75 ohms ao longo do seu comprimento. O que de-fi ne a impedância de um cabo é basicamente seu dielétrico, que deve ter uma espessura constante. Uma forma de se perceber isso é passando a mão pela superfície do cabo; o diâmetro deve per-manecer constante, sem calombos ou depressões. Se o cabo não for rejeitado nesse primeiro teste, verifi que nas especifi cações do fabricante qual é a perda de retorno informada. Deve ser maior ou igual a 20 dB. Se as especifi cações do cabo não informarem a per-da de retorno, pergunte ao fabricante. Se ele não souber informar, procure um cabo de outo fabricante. Esse mesmo raciocínio pode ser empregado na escolha de um cabo UTP. DS

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O maior encontro deVendas e Marketingpara o mercado deSegurança Eletrônica

2016

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SIA

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Longe

SIA anuncia Conselho Consultivo de

A demanda por produtos de segurança eletrônica em os EUA deverá aumentar 7,0 por cento ao ano até 2019 quando atin-girão US$ 16 bilhões.

O fortalecimento com novas despesas de construção após o perío-do impactado pela recessão entre os anos de 2009 a 2014 deve levar o mercado norte-americano de segurança a atingir a cifra milionária.

Estas e outras tendências são apresentadas no novo estudo Elec-tronic Security Products. Este estudo representa uma combinação das competências de investigação e de recursos do Freedonia Group em parceria com a SIA (Security Industry Association) e de seus membros.

A demanda por produtos e sistemas de vigilância de vídeo pro-jetadas para uso em confi gurações relacionadas à segurança vai avançar 8,2 por cento ao ano, o crescimento mais rápido das cin-co categorias de produtos primários de segurança eletrônica. Em 2014, havia cerca de 35 milhões no total câmeras de segurança de videovigilância instalados e em uso nos Estados Unidos. Esse nú-mero vai continuar a expandir para o futuro aumentando sua pene-tração no mercado com mais empresas adicionando mais câmeras para seus sistemas de vigilância existentes.

Os sistemas de controle de acesso terão grande impulso com sistemas baseados em cartões inteligentes que vão se sobrepor a tecnologias menos seguras, como proximidade e cartões de banda magnética. Sistemas de controle de acesso que se integram cama-das cada vez mais avançadas de credenciais, como telefones ce-lulares e biometria, também estão na lista de tecnologias que vão impulsionar tais ganhos. A crescente familiaridade dos consumido-res com sistemas biométricos, graças a utilização de tecnologias biométricas em aplicações de identifi cação, vai ajudar a promover

a demanda para o segmento de controle de acesso biométrico de menor porte, que deve experimentar um rápido crescimento.

A Interoperabilidade, bem como inovações no monitoramen-to móvel, vão aumentar a demanda por alarmes. A variedade de dispositivos eletrônicos de segurança plug-and-play vai expandir a base potencial do mercado de consumidores, observa o analista Katherine Brink. “Esses produtos inteligentes são controlados e acessados através de dispositivos móveis, alavancando também as vendas de equipamentos de segurança para o mercado de automa-ção residencial inteligente”, diz. DS

Demanda por produtos de segurança eletrônica nos EUA deve ultrapassar marca dos US$ 16 bilhões em 2019

Para melhorar a sua postura de segurança cibernética no mês da consciência Nacional de Segurança Cibernética, a SIA anunciou os nomes que compõem o Conselho Con-

sultivo de Segurança Cibernética da entidade.O Conselho de Administração SIA promoveu a votação para

o Conselho Consultivo de Segurança Cibernética em julho. “Em nosso mundo cada vez mais conectado, a SIA exige

um Conselho Consultivo de Segurança Cibernética para guiá-la frente a questões de segurança cibernética potenciais relacio-nados com as medidas de segurança física eletrônicos”, disse o presidente da associação, John Stroia.

“Para esse fim, nós recrutamos os melhores executivos para atuar como conselheiros no Conselho Consultivo de Segurança Cibernética com o intuito de buscar estratégias e soluções de segurança cibernética. Seguindo essas prescrições certamente vamos conseguir posicioanar a SIA para preparar seus mem-bros frente aos desafios relacionados com a adoção mais ampla da Internet das coisas e do uso de dispositivos pessoais de acesso de segurança”, ressaltou.

O Conselho Consultivo de Segurança Cibernética vai estrear

abril do próximo ano, em Las Vegas, durante o Connected Secu-rity Expo @ ISC West, que acontece em paralelo ao maior even-to de segurança física nas Américas, o ISC West, patrocinado pela SIA. O Connected Security Expo SIA é uma conferência onde profissionais do setor vão poder visualizar a questão da segurança física através do ponto de vista dos profissionais de segurança de TI. DS

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Novembro 2015 2º Congresso de Vendas Digital Security 14 de novembro - São Paulo/SP O Congresso de Vendas Digital Security chega ao segundo

ano renovado em seu objetivo de levar ao público palestras

de alto nível para promover a motivação entre os profi ssionais

de segurança. O evento vai acontecer dia 14 de novembro no

Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

Com o lema #Sejaúnico, o encontro deste ano terá especialistas

como o escritor Gustavo Cerbase, entre outros, para mostrar

formas efi cazes de concretizar vendas nesse segmento.

www.congressodigitalsecurity.com.br

Dezembro 2015Ifsec India10 e 12 de dezembro - Nova Delhi/India

O IFSEC India é o maior e mais prestigiado evento de

segurança da Índia, e funciona como ponto de encontro

para 15 mil visitantes, sobretudo tomadores de decisão

da indústria que vão conhecer e avaliar os mais recentes

produtos e inovações, construir parcerias de negócios e para

realizar negócios e fazer compras. Além disso, o programa

educacional, que faz parte da Academia IFSEC Global, atrai

compradores experientes que procuram obter uma visão

geral do mercado e os mais recentes desenvolvimentos

tecnológicos, enquanto eles adquirir os produtos que você

vende.

Este ano, com a mudança para Pragati Maidan, o evento

dará mais acesso aos mercados consumidores e também

ao público final, incluindo participantes do Governo. Com

melhores ligações de viagem e uma localização central,

a Índia IFSEC 2015 cimentar ainda mais a sua posição no

mercado de segurança global. O evento atrai mais de 15 mil

visitantes, incluindo compradores em todas as regiões que

estão ansiosos para comprar as mais recentes soluções.

Na lista de novidades estão produtos de vigilância CFTV

biometria e RFID, sistemas integrados, controle de acesso,

segurança cibernética, sistemas integrados, a segurança

física, proteção perimetral, sistemas de detecção de

incêndio, alarmes de intrusão e de incêndio.www.ifsecindia.com

Janeiro 2016Intersec17 a 19 de janeiro - Dubai/Emirados Árabes

Reconhecida como um dos maiores e mais abrangentes

encontros para as indústrias de segurança e proteção, a Intersec

2016 oferece uma linha exclusiva de produtos das áreas de

Segurança Comercial, Segurança da Informação, Combate a

Incêndio, Segurança Interna e policiamento.

A última edição, em janeiro 2015, contou com 1.234 expositores

e mais de 27 mil visitantes de 118 países que a transformaram

no maior encontro de segurança eletrônica do mundo. Se você

faz parte da indústria de segurança, a Intersec é o evento certo

para você!

Para o evento deste ano, o público pode esperar por palestras

de alto conteúdo educativo sobre temas que vão de segurança

eletrônica e combate a incêndio até segurança da inforamação.www.intersecexpo.com

Agenda

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