Digital Security Ed. 06 Fevereiro/2012

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o Ano 2 N o 6 Fevereiro/2012 ESTRUTURA DE NÍVEL MUNDIAL C.T. do Corinthians www.revistadigitalsecurity.com.br Entrevista ALESSANDRA FARIA: “TRABALHO FOCADO NO CLIENTE GEROU CRESCIMENTO NA AMÉRICA DO SUL”

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor.Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

Transcript of Digital Security Ed. 06 Fevereiro/2012

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o

Ano 2 No 6 Fevereiro/2012

estrutura de nível mundial

C.T. do Corinthians

www.revistadigitalsecurity.com.br

Entrevista

alessandra Faria: “trabalho Focado no cliente gerou crescimento na américa do sul”

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Editorial

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Ano 2 No 6 fevereiro

Cenário

O relatório anual Memoori Resarch sobre a indústria mundial de Segu-rança Física mostrou que 2011, apesar de um clima conturbado econô-mica, representou um ótimo ano para o setor de segurança eletrônica,

que teve razões de sobra para comemorar.Os motivos para tamanha robustez no setor podem ser explicados pelo cres-cimento contínuo dos mercados emergentes, em particular na Ásia, onde a demanda por soluções de rede de vigilância por vídeo é tão grande, que mo-tiva grandes grupos a instalarem núcleos na região só para atender a esse mercado com alto potencial de consumo.Apesar de não termos as mesmas dimensões do continente asiático, a posição que o Brasil ocupa hoje é também está em destaque, seja pela quantidade de grandes players que vêm incluindo o país na sua rota de regionalizações ou pelos eventos de porte que sediaremos por aqui.Também não é mais possível ignorar o quanto algumas tecnologias vêm ob-tendo espaço neste mercado. Esse é o caso do wireless e IP, que estão cada vez mais presentes em diversos segmentos no qual a segurança eletrônica desempenha papel fundamental - como transporte, comércio e finanças. Em paralelo, outros mercados antes pouco explorados - como hospitais e estabe-lecimentos de ensino - despertam o interesse do setor de segurança eletrônica e se tornam a aposta de grandes empresas para o ano de 2012.A alavanca que move esse crescimento advém das qualidades inerentes a es-sas tecnologias - como o barateamento dos equipamentos e a compensação que oferecem por conta do baixo índice de manutenção e a possibilidade da ampliação dos sistemas com soluções escalonáveis - o que termina por ofere-cer ao cliente final uma excelente relação custo-benefício.Também cresceu muito nos últimos meses a demanda tanto para a gestão física de Segurança da Informação, (PSIM) e como para os sistemas de geren-ciamento de identidade física e de acesso.Nos dois casos há exemplos de soluções de software emergentes, que têm como objetivo tornar mais eficazes os processos e operações ligados à segu-rança eletrônica.Deve-se notar, entretanto, que toda essa avalanche de tecnologia a que so-mos submetidos não será aproveitada de forma plena se não tivermos pro-fissionais capacitados na base dessa pirâmide - sejam eles instaladores de sistemas, que ainda apresentam sérias deficiências de conhecimento sobre a tecnologia IP - ou aqueles responsáveis por fazer monitoramento das imagens gravadas. Em ambos os casos é preciso investir em educação, incentivar a formação e, principalmente, dar a eles as ferramentas certas para trabalhar. Sanando as deficiências desse segmento de profissionais, finalmente pode-remos pensar em crescimento do mercado de segurança com bases fortes e sustentáveis que vão além do lançamento de novas tecnologias.

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

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FinanceiroRodrigo Oliveira

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Atendimento GeralBruna Oliveira

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Designer GráficaDébora Becker

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Web DesignerRobson Moulin

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SistemasWander Martins

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MarketingIronete Soares

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Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

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Publicidade – Gerente de ContasChristian Visval

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ColaboladoresRicardo Miralha

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Digital Security Onlines. www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 20.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Eduardo Boni

Editor

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Ano 1 No 1 SETEMBRO

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seal telecomExecutivo prevê crescimento de 30% na área de CFTV em 2012

Honeywell Grupo adquire Fire Sentry

intelbrasPrefeitura de Maceió garante mais segurança às escolas do município

scHneiDer Pelco Nova versão de software de videomonitoramento

DVtelGrupo lança sistema de gestão de vídeo Solus Appliance

axis communicationsA primeira câmera PTZ com resfriamento ativo

byconGrupo anuncia linha de Baluns para projetos de CFTV

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Tribunal de contas / RSDe corpo fechaDoO novo datacenter no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul reuniu as empresas Policom, CommScope Enterprise Solutions e a integradora IFortix.

CT do CorinthiansShow De bola em toDoS oS campoSNovo Centro de Treinamento do Corinthians, inspirado nos melhores do mundo, tem sistema de monitoramento projetado pela Smart Systems.

Estádio Pituaçua Segurança entra em campoEstádio do Pituaçu,em Salvador, ganha sistema de câmeras IP e torna-se opção para centro de treinamento das equipes na Copa de 2014.

Sumário

14Alessandra FariaAlessandra Faria, diretora da Axis Communications para a América do Sul, fala à revista Digital Security e afirma que a região – que obteve um crescimento superior a 300% - é um local estratégico para a empresa sueca. Ela lembrou que o trabalho do grupo é focado em três pilares básicos: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe, e credita o sucesso do grupo no país ao apoio que a filial brasileira recebe da matriz, sobretudo quando se fala nas particularidades do mercado e na forma de fazer negócios no Brasil.

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Fibra ótica no Sistema de JustiçaO sistema judicial tem um número enorme de aplicações onde a fibra ótica tem um papel impor-tante par garantir a segurança das comunicações.

Aposta alta no Brasil A criação de um escritório próprio no país é apenas uma das iniciativas para aproximar ainda mais a Milestone do Brasil. Nesta matéria, Manuel Nylén, VP de Vendas para as Américas, fala sobre a política da empresa para o Brasil, que incluiu a contratação de um executivo para atender ao mercado.

Gol de placa no mercado dos grandes eventosA Bosch fornece tecnologia de segurança para estádios de futebol na América do Sul

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em ProfunDiDaDeDefinindo parâmetros de gravação e visualização para sistemas de monitoramento de imagens.

anDrei JunqueiraEstratégias de projeto do sistema para vídeo inteligentee

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Mercado

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seal telecom

Honeywell

Grupo adquire

Números da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (ABESE) apontam os sis-temas de Circuito Fechado de TV (CFTV), como a

tecnologia de segurança eletrônica que mais vem cres-cendo nos últimos anos. Os dados de 2010 indicam que esse mercado representou 40% do faturamento do setor, cujo total foi de US$ 1.680 bilhão. Atuando fortemente neste segmento, a Seal Telecom, empresa nacional espe-cializada na integração de sistemas que unem tecnologias de comunicação presencial e a distância, confirma estas avaliações. Considerando seus próprios resultados, o seg-mento de CFTV representou 18% nos negócios da empre-sa em 2011 e a expectativa é ampliar para 30% em 2012. De acordo com o diretor comercial da Seal Telecom, Ale-xandre Novakoski, a estimativa para os próximos anos é ainda mais positiva, visto que o mercado de Sistemas Eletrônicos de Segurança (SES) vem crescendo com ta-xas médias de 13% anualmente. “Com a aproximação de datas importantes para o país, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a demanda por desenvolvimento e utilização de softwares de segurança só tende a aumentar”, avalia o executivo. Ainda segun-

do a pesquisa da ABESE, o atual crescimento acontece devido a uma série de fatores como a própria natureza do serviço, que oferece um registro de imagens, em um período em que empresas e pessoas estão preocupadas em se manter seguras e em inibir ações criminosas. Outros fatores que ajudam a explicar a constante pre-sença dos Sistemas Eletrônicos de Segurança no mer-cado referem-se às oscilações do dólar, a popularização dos produtos e a diminuição dos preços, que registram queda de 70% de 1999 até 2011. Além disso, é crescente o número de tecnologias apresentadas. A cada dia, por exemplo, são lançados produtos e soluções para câme-ras, que podem ser utilizados como poderosos sensores ou softwares de gestão de reconhecimento em controles de acesso, que tem muita procura no mercado. No segmento de alarmes, as tecnologias sem cabeamen-to de sensores internos e externos são capazes de criar soluções de projetos de segurança mais limpos, seguros e de fácil instalação. Outro destaque é o CFTV. Com as câmeras de IVA ou ví-deo análise é possível avaliar o comportamento humano e realizar a biometria por meio de reconhecimento facial.

A Honeywell adquiriu a Fire Sentry, um fabricante de pro-dutos para detecção e controle de incêndio, além de uma ampla gama de mercados industriais.

A aquisição acrescenta o segmento de detecção de chamas à Honeywell Analytics, o braço de detecção de gás da Ho-neywell, e reforça o rápido crescimento desse tipo de negó-cio no mercado, de acordo com Patrick Hogan, vice-presi-dente de marketing da Honeywell Analytics Américas.A Honeywell Analytics trabalha em estreita colaboração com seus parceiros – as empresas de sistemas antiincêndio que também fazem parte do grupo da Honeywell Life Safety Group, incluindo Notifier, Fire-Lite Alarms e Gamewell-FCI. De acordo com Hogan, a Fire Sentry será integrada à Ho-neywell Life Safety e a aquisição beneficiará os vendedores e instaladores de sistemas antiincêndio.“Na verdade, isso lhes dá maior portfólio e mais oportuni-dades para aumentar suas perspectivas de negócios junto aos clientes”. E completou. “Antes de 2005, a Honeywell não tinha presença no negócio de detecção de gás. Agora, a Ho-neywell Analytics é a maior empresa do mundo  no segmen-to de detecção de gás.”

Hogan disse que a Honeywell Analytics trabalhou com a Fire Sentry por 15 anos como distribuidora dos produtos da marca. “Com o tempo, a relação caminhou para a aquisição da em-presa, para trazer sua tecnologia e seu portfólio para a família Honeywell Analytics, tanto no segmento de fogo como de gás.Apesar de as tecnologias de fogo e detecção de gás se-rem mais comuns em semicondutores, petroquímica e projeto de acabamento de pintura automobilística, há muitas outras aplicações onde ele poderia ser útil, como em um supermercado, onde vários tipos de material combustível são armazenados. “Há muitas aplicações in-teressantes que os comerciantes e instaladores podem usar como segurança extra como um detector de chamas em seus sistemas antigos ou em sua nova rede para um edifício”, completou.

executivo prevê de

na área de em

“com a aproximação de datas importantes para o país, como a copa

do mundo e Jogos olímpicos, a demanda por desenvolvimento e utilização de softwares de segurança só tende a

aumentar”, avalia alexandre novakoski

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Mercado

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intelbras

prefeitura de maceió Garante

às

Alvos constantes de arrombamentos e assaltos no passado, hoje, 62 escolas municipais de Maceió proporcionam maior segurança a alunos e profes-

sores. A mudança aconteceu com a instalação de sistemas de segurança eletrônica. Sueli Barbosa, diretora de uma das escolas que recebeu os equipamentos, afirma que trabalha mais tranquila desde que o sistema de monitoramento foi instalado na instituição. Segundo ela, que acompanha pelo vídeo a movimentação na escola, a violência e os roubos dimi-nuíram muito. “Foi a melhor coisa que fizeram”.Além de câmeras de segurança, cada escola recebeu gravadores de vídeo (DVR) da Intelbras, que permitem o monitoramento simultâneo de até quatro câmeras. Com alta estabilidade, o aparelho garante a segurança das informações gravadas. O sistema de compressão provê qualidade, longos períodos de gravação e alto desempe-nho na visualização remota via internet. O kit de segu-

rança envolve ainda o software de monitoramento DSS.As imagens são monitoradas por uma empresa privada também contratada por licitação e que vai trabalhar em conjunto com o Batalhão Escolar da Polícia Militar e a Guar-da Municipal. Na Central, funcionários observam as câme-ras das 62 escolas. São 24 horas de videomonitoramento e, durante a noite, qualquer movimento aciona o alarme.Francisco Macedo, gestor de Segurança Eletrônica de Maceió, diz que outra medida de segurança foi dividir a cidade em cinco regiões e disponibilizar um policial de moto para realizar a ronda em cada uma delas. No caso de uma ocorrência, o Copom é acionado imediatamente. O Secretário de Educação de Maceió esteve pessoalmente conferindo de perto o funcionamento do sistema de mo-nitoramento em algumas escolas e garantiu que, em bre-ve, mais trinta escolas municipais devem receber o kit de segurança. Até o final do projeto serão contempladas 135 instituições municipais de ensino.

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Produtos e Serviços

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SCHNEIDER PELCO

Nova versão de

de

APelco by Schneider Electric anunciou o lançamento da versão 7.3.54 do software DS NV. A grande novi-dade é o suporte adicional para vídeos analíticos da

Pelco, que vem atraindo um público crescente de consumi-dores da câmera Sarix, que agora podem usar qualquer um dos oito comportamentos analíticos para disparar alarmes em ControlPoint, o software cliente da DS.O suporte analítico DS inclui objetos abandonados, movimen-to adaptativo, sabotagem da câmera, detecção de vadiagem, e outras aplicações. Não há pagamentos adicionais para as funções analíticas tanto para clientes Sarix como do software.O software também inclui novas capacidades de pesquisa em miniatura e melhorias na instalação, bem como funções ad-ministrativas gerais, da aplicação VM, cada vez mais popular.Yvonne Schwemmer, gerente sênior de marketing de produ-to da linha Digital Sentry, atribui um crescimento significa-tivo na venda de licenças de software DS ao recente lança-mento do DSSRV Network Video Recorder. “A nova DSSRV

substitui todas as ofertas de hardware anteriores e ultrapassou as expectativas da empresa para as vendas”, afirmou.A executiva cita as especificações de hardware do novo DSSRV como res-ponsáveis pelo aumento nas vendas. “Nós temos o mais recente CPU, gráficos on-board, unidades de disco rígido em um sistema extremamente flexível que pode ser implantado como um NVR, DVR ou então de forma híbrida”, disse Schwemmer. “Estamos oferecendo aos nossos clientes o que eles precisam a um preço razoável. E o software é fácil de instalar e tem uso intuitivo“.O software é compatível com ONVIF compatível e pode ser baixado sem custos a partir da página do produto DS NVs no site da Pelco.com - com quatro licenças gratuitas para câmeras Pelco e equipamentos de outras empresas.

DVTel

Grupo laNça

de

A DVTel anunciou o lançamento de um sistema de ge-renciamento de vídeo com plataforma aberta chamado Solus Appliance. Ele é um servidor integrado a uma so-

lução de armazenamento, projetado para Pequenas e Médias Empresas para o monitoramento de até 32 câmeras.O Solus Appliance é uma solução de software-hardware que vem pré-definida e pré-instalada e proporciona as mesmas características consagradas do sistema Latitude VMS sem a complexidade e preço de uma solução de nível empresarial.Este sistema plug-and-play oferece ao mercado das pequenas e médias empresas a vantagem da boa relação custo-benefício combinada a flexibilidade do sistema e vários tipos de com-pressões de imagem (H.264, MPEG4, MJPEG). Ele suporta até 32 conexões de câmera para a linha de câmera DVTel Quasar ou câmeras de terceiros. O RAID 5 oferece maior funcionalidade e confiabilidade dos dados de entrada / saída, uma vez que pode dividir e replicar dados entre várias unidades físicas.“O Solus Appliance faz parte de uma gama de soluções de vídeo IP de vigilância que serão introduzidas pela DVTel este ano. Ela se alinha com nossa estratégia para as pequenas e médias empresas de classe mundial, preços competitivos, sistemas de vigilância altamente eficazes, sem a complexi-dade e custo de uma solução empresarial “, disse Dan Ho-

chberg, vice-presidente de Vendas Corporativas da DVTel, Inc. Ele completou: “Nossa experiência comprovada em so-luções high-end está sendo preparada para o mercado de médio porte. Sabemos que os nossos integradores de siste-mas, revendedores e representantes dos fabricantes preci-sam de ofertas do VMS a preços competitivos, em uma esca-la de médio porte, que agregam valor real para sua clientes. Quanto menos tempo gastam em sistemas de instalação, mais tempo eles têm para treinar e apoiar os seus clientes. ”

o novo software tem funções analíticas para os modelos de

câmeras sarix, da pelco

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Produtos e Serviços

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Axis Communications

A Axis Communications aproveitou a Intersec, que aconteceu em Dubai, e apresentou a nova linha de câmeras domo Axis Q60-C PTZ, que possui um sis-

tema de resfriamento integrado confiável para excepcional vigilância de vídeo em ambientes de deserto. As câmeras com alta velocidade de PTZ, zoom poderoso e resoluções HDTV acima de 1080p, operando com tempera-turas altas, acima de 75º C. Com a capacidade de suportar tempestades de areia, estas câmeras IP são compactas, fá-ceis de instalar e atendem ao padrão militar MIL-STD-810G. As câmeras são ideais para uso em locais de construção, mineração e petróleo / gás, além de instalações de dutos e de vigilância de cidades.“Você tem no deserto áreas de mineração, petróleo e gás, instalações de oleodutos, bem como cidades que precisam de câmeras de vigilância que precisam resistir a extremos de calor e condições adversas, tais como tempestades de areia”, disse Al Baraa Akkad, Gerente de Vendas Regional da Axis Communications no Oriente Médio. “Em ambientes de deserto, é fundamental que uma câmera suporte operações em alta temperatura com excelente desempenho”, explica.

De +75° C até -20 °Kent Fransson, gerente de Produtos da Axis Communica-tions, explicou ainda que as câmeras AXIS Q60-C podem operar em 75 ° C (167 ° F) até -20 ° C (-4 ° F), e seu siste-ma avançado de controle do clima trabalha com mudan-ças bruscas de temperatura para eliminar a condensação. As câmeras possuem IP66 e NEMA 4X-rated e resistem a

pó água e água, além de não precisarem de novas habi-tações. As câmeras atendem a uma série de condições ambientais especificadas nos termos MIL-STD-810G, in-cluindo choque de temperatura, radiação solar e areia. Uma câmera AXIS Q60-C está ligado a um switch con-versor de mídia fornecido que fornece dois slots SFP de fibra óptica e dois conectores RJ-45, que dão aos instala-dores a flexibilidade para ligar a câmara à rede em uma cadeia mais de distâncias longas usando cabos de fibra óptica ou de rede padrão.O switch conversor de mídia também permite que a câ-mera se conecte a dispositivos de alarme externos atra-vés de dois portas de entrada/saída e para alimentação de 12 V de alimentação.Os modelos de câmera são AXIS Q6032-C (com resolu-ção D1 Extended e zoom óptico de 35x), AXIS Q6034-C (com HDTV 720p e zoom óptico de 18x) e AXIS Q6035-C (com HDTV 1080p e zoom óptico de 20x). As câmeras com funcionalidade dia/noite, ampla faixa dinâmica, H.264 e Motion JPEG, automático guarda tour, gestão de alarmes e capacidades de vídeo inteligente, tais como auto-tracking, Active Gatekeeper e outras apli-cações de vídeo analítico dos parceiros da Axis. Eles estão em conformidade com ONVIF e são apoiados por software de gestão de vídeo AXIS Camera Station e maior base da indústria de software de aplicação por meio do programa Axis Application Development Par-tner. As câmeras AXIS Q60-C estarão disponíveis para pedidos a partir de março de 2012.

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Bycon

Grupo aNuNcia

para

A Bycon, tradicional fabricante de sistemas para CFTV, apresenta uma linha de Baluns, equipamentos que ligam o cabo coaxial e o cabo de rede, transmitindo

o sinal de forma balanceada através do cabo UTP. A nova linha da Bycon possui conversores passivos e ativos de 4, 8 e 16 canais, com modelos mais simples e opções mais completas para transmissão de vídeos, dados e alimenta-ção, para 300 ou 600 metros. Os Baluns Bycon proporcio-nam uma série de vantagens como economia de energia, facilidade na instalação e economia de cabos.

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Alessandra Faria

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Entrevista

Revista Digital Security: Como a Axis Communi-cations está posicionada no mercado brasileiro de segurança?Alessandra Faria: Os produtos da Axis estão presentes no merca-do brasileiro, através de distribuidores desde 1996. O escritório da Axis no Brasil foi criado em 2007 e, antes mesmo da primeira câmera IP estar disponível no mercado, já distribuíamos os sprint servers, que nós fabricamos até hoje, numa época não havia dis-tribuidores que faziam esse serviço. A estrutura da Axis no país ganhou impulso em 2007, quando eu entrei na empresa para cuidar do setor comercial somente no Bra-sil. O crescimento foi muito rápido e, em 2008, percebemos um potencial no país, que apontavam o mercado de network vídeo (vídeo em rede) com grandes níveis de crescimento, e a América do Sul se destacando nesse cenário. Isso fez com que decidís-semos que a América do Sul seria uma região independente, se reportando diretamente para a Suécia. Por isso, iniciamos o tra-balho no Brasil em 2007, com apenas duas pessoas e hoje somos 24 funcionários em toda a América do Sul, sendo que 19 estão no Brasil e o restante fica em escritórios na Argentina, Chile e da Colômbia. A previsão é que esse quadro seja ampliado, chegando a 38 funcionários ainda este ano. Segundo dados da consultoria IMS Research, que fez um estudo global de todo o mercado de segurança outubro de 2011, nosso crescimento na América do Sul foi de mais de 300% em termos de faturamento. Somos aponta-dos como líderes no mercado de vídeo IP em todas as Américas.

Revista Digital Security: A que fatores você atribui esse crescimento tão rápido, conquistando a liderança no mer-cado em um tempo relativamente curto?Alessandra Faria: Acredito que isso pode ser atribuído aos três pilares básicos com que a empresa trabalha: ser sempre aber-ta, pensar grande e agir como uma equipe. Nesse sentido, pos-so destacar o foco que temos em nosso trabalho. Para se ter uma ideia, em 2010 lançamos 20 novos produtos no mercado e até o final de 2011, chegaram ao mercado 22 produtos novos.

Por Eduardo Boni

Além disso, temos desejo constante pela inovação. Isso explica porquê toda a nova tecnologia que se disponibiliza no mercado de segurança, em termos de Network Video e Video IP, chega primeiro pelas mãos da Axis. Foi assim com o H.264, em 2004, e a tecnologia Lightfinder, que foi lançada em 2011.Outro ponto forte da empresa é o seu modelo de negócio – feito de forma indireta, na qual a comercialização acontece integralmente através dos canais em todos os países onde ela está presente. Para somar ainda mais, existe também a visão global que a Axis possui do mercado; dessa forma, todos os escritórios que o grupo mantém pelo mundo seguem o mesmo conceito. Ao todo são 37 escritórios e atuação através de distribuidores espalhados em 179 países.

Revista Digital Security: Como foi a participação da Axis nos eventos do segmento de segurança durante o ano de 2011?Alessandra Faria: Nossa empresa participa de eventos no setor de segurança tanto de forma direta como indireta. No primei-ro caso, estamos presentes na ISC Brasil, o maior evento do setor no país. De forma indireta atuamos em conjunto com os nossos parceiros em diversos encontros, como roadshows e eventos dos segmentos de transporte e estádios, só para citar dois exemplos. Nesses casos, nosso apoio se dá através de um trabalho de marketing, com equipamentos e material impres-so. Nossa participação é muito intensa no sentido de olhar para o mercado e atender as necessidades dos clientes.

Alessandra Faria, diretora da Axis Communications para a América do Sul, fala à revista Digital Security e afirma que a região – que obteve um crescimento superior a 300% nos eultimos anos - é um local estratégico para a empresa sueca. Ela lembrou que o trabalho do grupo é focado em três pilares básicos: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe, e credita o sucesso do grupo no país ao apoio que a filial brasileira recebe da matriz, sobretudo quando se fala nas particularidades do mercado e na forma de fazer negócios no Brasil.

Alessandra Faria: Muito trabalho e dedicação para manter o crescimento de 300% de faturamento nas Américas, apontado pelo estudo da IMS Research.

Crescimento

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Alessandra Faria

Entrevista

Outro acontecimento marcante é o encontro anual que nós fa-zemos com os nossos parceiros. No ano passado ele aconteceu em Punta Cana, na República Dominicana, em que reunimos 148 pessoas de toda a América do Sul, sendo que mais da me-tade desse pessoal era formado por brasileiros e o restante por parceiros da Argentina, Colômbia, Venezuela, Chile e Peru. A este encontro compareceram o CEO da Axis Communications, Ray Mauritsson, e a vice-presidente global de vendas, Bodil So-nesson Gallon, além de especialistas de produto e de mercado, um consultor do IMS, e vários consultores do mercado brasileiro. Esse é um evento voltado para os canais, para que eles conheçam as novas tecnologias da empresa e também do setor de seguran-ça em um nível mais amplo. Passamos para eles muitas informa-ções sobre o mercado e as tendências. Outro ponto positivo foi a participação de usuários finais de grandes projetos que foram fechados em 2011, como representantes das Casas Bahia, no Bra-sil, e do segmento de transportes no Peru.

Revista Digital Security: A Axis investe fortemen-te em termos de educação para os canais. Como você avalia o nível do profissional que atua no mercado de segurança no Brasil? Ele está preparado para as constantes inovações?Alessandra Faria: A busca pela especialização está aumentando muito. Em 2011 nós oferecemos treinamento para mais de 300 pessoas no Brasil. Desde que nós iniciamos nossa atuação no país, mais de 1000 profissionais foram certificados. Em nossa base de canais, constam mais de 2000 empresas da América do Sul registradas dentro do nosso programa de canais. Aqui no Brasil temos cerca de 1100 canais. Podemos dizer que a pro-cura por treinamento está crescendo muito, sobretudo entre aqueles instaladores tradicionais, que estão identificando a ne-cessidade de entrar no mercado IP. Fazemos duas certificações por mês na época de maior procura, que se estende de mar-ço a novembro. E uma vez por mês fazemos certificações em diferentes cidades brasileiras como Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre.

Revista Digital Security: Uma das tecnologias mais interessantes que a Axis colocou no mercado no último ano foi a Lightfinder. Fale um pouco sobre ela.Alessandra Faria: Esse é mais um exemplo do pioneirismo que se tornou marca da Axis. A tecnologia Lightfinder integra algumas de nossas câmeras, que são apontadas como aquelas de maior sensibilidade à luz do mercado, filmando imagens coloridas mes-mo na escuridão total. São produtos para qualquer tipo de instalação e nós temos demanda por eles em segmentos dos mais diversos, que vão desde universidades até hospitais e indústria. No evento em Punta Cana nós fizemos uma demonstração dessa tecnologia e foi muito interessante.

Revista Digital Securi-

ty: Além da tecnologia Lightfinder, quais as outras inovações que a Axis vem pesquisando para colocar no mercado de segurança?Alessandra Faria: O segmento de HD (High Definition) está sendo aperfei-çoada a cada dia. A intenção é, cada vez mais, embarcar inteligência em nos-

“O trabalho da Axis Communications é focado em três pilares básicos: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe.

“sos produtos. A empresa também passará a focar as solu-ções, buscando aquilo que o mercado precisa em termos de integração de soluções.Outro destaque será a segmentação dos produtos para diversas áreas. Como exemplo posso citar os acessórios, como as houses anti-explosão, que são voltadas para ambientes extremos, como mineração. Em 2009 e 2010 nós focamos duas grandes verten-tes, que foram Varejo e Transporte, e lançamos diversos produtos para esses dois segmentos, como as câmeras spots – específicas para varejo, e a menor câmera dome do mercado, que faz o movi-mento de 360º e cabe na palma da mão. Para a área de transporte nós colocamos no mercado modelos anti vibração, modelos ro-bustos que vão dentro de ônibus e carros de polícia. Nós, inclusi-ve, temos cases em vários lugares do mundo em que os carros de polícia estão equipados com quatro câmeras Axis e monitoram tudo o que está acontecendo tanto nas ruas como na comunica-ção entre o policial e a central. A partir deste ano vamos focar em outras verticais, como o setor de indústrias, de óleo e gás, que exigem soluções específicas, além do segmento de bancos.

Revista Digital Security: Como a Axis trabalha seus produtos no mercado? Alessandra Faria: A Axis atua com três linhas de produtos: a

A tecnologia Lightfinder, que faz imagens coloridas em ambientes de escuridão total, está presente na câmera Q 1602-E

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Entrevista

atuar de forma exclusiva com esse parceiro que co-meçou a trabalhar essa oportunidade de negócio.Esse programa inclui uma política de co-marke-

ting, no qual nós auxiliamos os parceiros. Uma das ações que mais fazemos é aquela onde promovemos um evento em que o canal chama os seus clientes e a Axis disponibiliza uma verba de marketing e participa junto. Outro caminho é organizar uma viagem com alguns clientes finais para conhecer o desenvol-vimento de nossos produtos, na Suécia. Todos os anos, durante a ISC Las Vegas, nós lançamos um programa de incentivo e todos os canais que atingem essa meta vão conosco para a feira, que é o maior evento do setor em todo o mundo. No final do ano passado, nos escritórios da Suécia e de Boston, nós inauguramos o Axis Experience Center, que são centros intera-tivos voltados para clientes finais. Esses grupos conhecem toda a história da empresa, dividida por segmentos de produtos. Há uma simulação de um supermercado, onde ele vê como funcionam as câmeras, e em uma plataforma de metrô, entre outras experiên-cias. A ideia é trazer muitos clientes para conhecerem esses locais.

“Em 2011, começamos a desenvolver a área de Infra-estrutura crítica, como vigilância pública de cidades, em que temos produtos específicos para este segmento. No Brasil, o setor hospitalar vem ganhando muita força, sobretudo nas unidades privadas.

O pioneirismo é a marca registrada da Axis Communications, que lançou há alguns anos o modelo M-50, a menor câmera dome do mercado, que cabe na palma da mão.

família M, família P e a família Q. A fa-mília M é aquela com produtos de entrada no mercado, com uma gama de produtos que atende a pequenas empresas, residências etc. A linha P é voltado para o mercado médio, representado pelos segmentos de varejo, hospitais e projetos intermediários. E a linha Q é o segmento profissional, com produtos para segu-rança pública em cidades, aeroportos e grandes indústrias. Isso não significa que as melhores tecnologias estejam dispo-níveis apenas na linha Q. Por exemplo, todas as linhas con-tam com produtos HD. É uma questão de acessibilidade.

Revista Digital Security: Quais são os principais parceiros da Axis Communications no mercado brasileiro em termos de canais?Alessandra Faria: No Brasil, atualmente, nós estamos traba-lhando com quatro distribuidores: Anixter, que atende toda a região da América do Sul, a CNT, que está conosco há mais de dez anos, a Network 1, que começou a trabalhar com a Axis em 2008 – e que esse ano teve um crescimento expressivo, com a Anixter. Este ano nós abrimos a Delta Cable, para atender ape-nas a região sul do Brasil. Em termos de parceiros há uma variante enorme de integra-dores importantes espalhados pelos estados brasileiros. Ainda na linha de parcerias, nós temos o que chamamos de contas globais ou regionais – que são empresas multinacionais que trabalham conosco e cada vez mais vêm se integrando aos se-tores de segurança de vídeo.

Revista Digital Security: Como funciona a política de parcerias da Axis Communications? De que formam vocês esco-lhem os parceiros com os quais trabalham? E o que é avaliado?Alessandra Faria: Em termos de distribuição no Brasil nosso grupo já está formado. Nossa prioridade era trabalhar com empresas que tinham capilaridade para atingir o mercado na-cional como um todo, de forma que cada distribuidor cobrisse um diferente nicho de mercado e atingisse todos os nichos que precisávamos. Cada um deles tem um perfil diferente e chega a canais distintos – de segurança a networking ou cabeamento. Em termos de canal, nós temos um programa específico onde, basicamente, qualquer empresa dos setores de TI, tecnologia ou segurança que queira trabalhar conosco pode se filiar a esse programa. Para se tornar um parceiro autorizado, ele deve atender a alguns requisitos, como a certificação de seus técni-cos. A partir do momento em que ele evolui na parceria obtém atendimento personalizado e condições comerciais mais aces-síveis junto aos distribuidores e passa a fazer parte do nosso sistema de proteção de projetos. Nesse sistema, o integrador registra o projeto no qual ele vai uti-lizar os produtos Axis e passa a ter a proteção de que nós vamos

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Revista Digital Security: Em que setores a Axis Communications está presente com projetos de segurança eletrônica?Alessandra Faria: Temos diversas áreas em que atuamos, como finanças, vigilância pública, educação, governo, saúde, indus-trial, comercio varejo e transporte. Em termos globais, no en-tanto, as áreas de varejo e transporte são aquelas que concen-tram os maiores projetos.Só para se ter uma ideia, temos um cliente nos Estados Unidos que, sozinho, vai atingir a marca de 200 mil câmeras instaladas. No setor de transportes, os projetos também são muito gran-des, como, por exemplo, em Madri, onde todo o sistema de ônibus conta com câmeras Axis, com 10 mil unidades instala-das. O mesmo ocorre em Estocolmo, onde todo o sistema de transporte – incluindo ônibus e metrô – é equipado com nossas câmeras, assim como no metrô de Moscou. No segmento de transportes estão inclusos aeroportos e nós estamos presentes nos terminais de Munique e de Frankfurt. Em 2011, começamos a desenvolver a área de infra-estrutura crítica, como vigilância pública de cidades, em que temos pro-dutos específicos para este segmento. A área de educação também é muito forte para nós, sobretudo nos Estados Uni-dos, onde vendemos muito para este setor. A partir de 2011, países como Chile e Colômbia também entraram para o rol dos grandes clientes no setor educacional. No Brasil, o setor hospitalar vem ganhando muita força, sobretudo nas unida-des privadas, que estão chegando com projetos muito sofisti-cados de segurança eletrônica.

Revista Digital Security: As necessidades desses setores variam muito?Alessandra Faria: Sim. E isso depende de cada um deles, mas alguns estão utilizando as câmeras para outros fins, além daque-les ligados a monitoramento. No caso do varejo, por exemplo,

os equipamentos são usados com a finalidade de obter estatís-ticas do negócio, como a quantidade de pessoas que passam pelos centros de compras, verificar corredores com maior movi-mento para colocar os produtos chaves. Nesse setor, as câmeras funcionam como ferramenta para fazer um estudo do negócio.No setor de transporte os projetos são voltados para seguran-ça mesmo, não apenas das pessoas que transitam nessas áre-as, como também para fiscalizar atos de vandalismo. O setor bancário usa muito para a segurança dos clientes e para evi-tar fraudes. Nesse caso, a câmera é usada em conjunto com outras tecnologias. Já no setor hospitalar, as câmeras servem para garantir a segurança das pessoas e também como forma de controle de procedimentos, para evitar extravio de material hospitalar. Para finalizar, no caso das cidades, as soluções são de monitoramento e vigilância pública, além do apoio às secre-tarias de segurança e proteção ao cidadão.

Revista Digital Security: E os projetos para os grandes eventos?Alessandra Faria: Temos alguns produtos para esse setor, com base em projetos que fizemos em estádios no exterior, na Áfri-ca do Sul e na Inglaterra. Em termos de grandes eventos, nosso maior foco tem sido a infraestrutura dos arredores – como sis-temas de transportes, rodovias, aeroportos e cidades. É nesses setores que temos investido.

Revista Digital Security: Como você avalia o ama-durecimento do mercado de segurança?Alessandra Faria: Em termos de mercado, temos como marca registrada o pioneirismo. O fundador da Axis, Martin Gren, foi quem colocou no mercado a primeira câmera IP no mundo, estamos sempre pensando um passo a frente. Quando decidi-mos investir no Brasil, em 2007, o mercado não estava maduro e a penetração da tecnologia IP atingia apenas 15% do merca-do. Nós tínhamos dados de mercado e sabíamos que valeria a pena investir em pessoal, escritório e infraestrutura. A cultura sueca preza o forte vínculo com os mercados. Por isso nos es-tabelecemos com metas em longo prazo por aqui.

Revista Digital Security: E nesse contexto, como você avalia o crescimento da equipe?Alessandra Faria: Também tem a ver com o investimento que fi-zemos em 2007. Naquela época a equipe era bem pequena, mas havia a certeza de que o Brasil seria um grande mercado. Por isso investimos em infraestrutura e contratações pautadas pela quali-dade. Tivemos a sorte de encontrar pessoal altamente capacitado.Acredito que o fato de boa parte dos funcionários não ter vin-do do setor de segurança, mas de outros segmentos, ajudou a Axis a usar também no Brasil a política de inovação constante pela qual é conhecida em todo o mundo.O apoio da matriz também é muito importante nesse proces-so, sobretudo quando se fala nas particularidades do mercado brasileiro e na forma de fazer negócios. Tudo o que nós precisa-mos, em termos de equipe e até de customização de produtos, tem total apoio da matriz na Suécia.

Revista Digital Security: Quais os planos para este ano que começa?Alessandra Faria: Nós vamos seguir crescendo no país e con-trataremos mais pessoas para o nosso quadro de funcionários no Brasil e nos outros países da América do Sul. Isso é reflexo

“Temos a intenção de regionalizar cada vez mais os atendimentos no Brasil para chegar mais perto dos clientes e atender a todos os estados da melhor maneira possível.

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do nosso crescimento na região, com a criação do escritório no Peru, por exemplo. No Brasil, temos a intenção de regionalizar cada vez mais os atendimentos para chegar mais perto dos clien-tes e atender a todos os estados da melhor maneira possível. Outro dado importante é que passaremos a ter no Brasil a figu-ra do Gerente de Desenvolvimento de Verticais em alguns seg-mentos. Essa política é usada pela Axis em países que possuem mercado de segurança mais avançado, e consiste na consulto-ria feita por experts diretamente ao usuário final para levar até ele as melhores tecnologias disponíveis para o segmento de atuação daquela empresa. O perfil desse profissional é alguém muito experiente em uma área de atuação específica.

Revista Digital Security: Quais as principais qua-lidades e ponto fraco do mercado de segurança eletrônica no Brasil?Alessandra Faria: Entre as qualidades, o principal mérito do mercado brasileiro é a própria demanda que ele tem. Existe uma procura enorme por projetos de segurança eletrônica. Isso acontece por que o brasileiro é alguém que gosta de tecnologia e entende que ela está convergindo rapidamente. Todos estão muito preocupados em treinar e buscar especialização e ter en-genheiros e técnicos bem qualificados.O ponto fraco, para mim, é a falta de qualificação, já que exis-tem profissionais e canais que não são confiáveis e pecam pelo amadorismo.

“A partir de 2012 vamos focar em outras verticais, como o setor de indústrias e setores de óleo e gás, que exigem soluções específicas, além do segmento de bancos.

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Case Study

tribunal de contas / Rio grande do sul

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De corpo O novo datacenter no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul reuniu as empresas Policom, CommScope Enterprise Solutions e a integradora I-Fortix. Projeto engloba toda a parte de cabeamento estruturado, com as melhores tecnologias disponíveis no mercado.

Por Eduardo Boni

O aumento expressivo no uso de informática nas ativi-dades do Tribunal de Contas do Estado do Rio Gran-de do Sul para fins de controle externo foram o ponto de partida para a criação de um novo datacenter, que

garantisse o pleno funcionamento da rede e dos servidores no local. Todo o sistema está instalado no 2º andar do Prédio do TCE-RS, numa área total de 37 metros quadrados. O novo data-center foi inaugurado em dezembro de 2011

Por conta desse projeto, o Grupo Policom, a CommScope Enterprise Solutions e a integradora IFortix se uniram para equipar o local, fornecendo toda a estrutura de segurança ne-cessária àquele espaço. De acordo com Frederico Henrique Goldschmidt Neto, supervisor de Informática do TCE/RS, a rede do local é utilizada para as atividades que fazem parte do con-trole externo, além daquelas voltadas para atividades adminis-trativas internas. Ele lembra que o datacenter foi projetado de forma a possibilitar o crescimento da rede atual sem a neces-sidade de novos investimentos ou ampliações. “A implemen-tação foi realizada pela IFortix – integradora responsável pela execução e, durante o projeto, que durou quatro meses. Nesse período, enfrentamos alguns desafios, sendo que o maior de-les foi a transição entre a sala de servidores existente e o novo datacenter, que envolvia o desligamento de todos os equipa-mentos, desconexão, transporte, reconexão em novo cabea-mento e a reinicialização. Essa etapa, extremamente delicada,

foi realizada em um final de semana”, lembra Goldschmidt.No total, foram instalados cerca de 150 pontos Categoria 6a,

mais 55 pontos Categoria 6 e e uma solução modular de fibras. Essa solução foi especialmente desenvolvida para data centers e locais que exigem economia de espaço, tempo e trabalho. Ele per-mite que 96 fibras fiquem prontas no mesmo tempo necessário para fazer uma única conexão ótica com os sistemas tradicionais.

Entre os participantes do projeto do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul estava a Grupo Policom, que através de sua filial gaúcha, garantiu todo o apoio ao integrador, definindo qual so-lução seria a melhor a ser utilizada nesse caso específico. “Por causa do cabeamento de padrões antigos existente no local, ti-vemos que fazer a atualização e unificar uma solução. Para isso, fornecemos todo o cabeamento e a infraestrutura, tendo como prioridade escolher uma solução robusta e que atendesse a to-das as normas nacionais e internacionais”, lembra Eli Lourenzi, Diretor Comercial da Policom no Estado.

Para o cabeamento foi utilizado a linha Lazrspeed de 12 fi-bras, da CoomScope, especialmente desenvolvido para data centers e locais que exigem economia de espaço. Para esse projeto foram usados um total de 2.745 metros de Cat 6A e outros 1200 metros de cabeamento Cat 6. “Esse produto per-mite que 96 fibras fiquem prontas no mesmo tempo que é ne-cessário para fazer uma única conexão ótica com os sistemas tradicionais”, reforça.

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Case Study

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Projeto bem estruturadoTodo o projeto foi concluído em apenas quatro meses e sua execução ficou a cargo da integradora IFortix, empresa funda-da em Porto Alegre em 1993, que atua na realização de projetos e implementação de redes físicas de dados, voz e imagem.

De acordo com o diretor da empresa, Gilson Galera, o pro-jeto surgiu a partir de um edital que foi disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado com o projeto para a construção do novo datacenter. Ele lembra que a necessidade na época

era iniciar o projeto – praticamente do início, sem atrapalhar o andamento dos trabalhos do TCE.

Esse projeto incluía a construção da parede do datacenter, com toda a infraestrutura de piso elevado, calhas e dutos para o novo cabeamento de dados e elétrico. A construção previa ainda a ne-cessidade dos quadros elétricos e de toda a rede de eletricidade,

“Todo o cabeamento e infraestrutura fornecido teve como objetivo criar uma solução robusta e que atendesse a todas as normas nacionais e internacionais”, diz Eli Lourenzi, Diretor Comercial da Policom no Rio Grande do Sul.

“Todo o trabalho foi realizado sem haver qualquer tipo de parada do site antigo. No final do porjeto interrompemos as atividades para fazer a movimentação dos equipamentos, trabalho levou cerca de 24 horas”, lembra Gilson Galera.

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Case Study

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O novo datacenter foi montado ao lado do site antigo. O trabalho foi feito no mesmo andar onde os técnicos do TCE trabalhavam sem que se percebesse o andamento da obra.

O projeto incluiu a construção da parede do Datacenter, com toda a infraestrutura de piso elevado, calhas e dutos para o novo cabeamento de dados e elétrico.

Todo o cabeamento estruturado do local – inclusive em termos de identificação correta com etiquetas especiais – foi feito seguindo todas as normas exigidas pelo mercado.

O sistema de detecção e combate a incêndio funciona através de laços cruzados, em que sinais sonoros são disparados ao detectar fumaça.

O acesso ao datacenter é feito por cartões de proximidade e sistemas de biometria e está restrito a funcionários autorizados do TCE.

apoiada com nobreaks de 40 Kva e dois sistemas de ar condicio-nado industrial. “O novo site foi montado ao lado do antigo que era muito precário. A IFortix realizou os trabalhos dentro de um ambiente de escritório, onde os técnicos do TCE, que trabalhavam no mesmo andar, não deveriam perceber a movimentação e o andamento da obra”, recorda Galera.

Para garantir que o trabalho fosse feito de forma ininterrupta e sem prejudicar o andamento do site antigo, o ambiente foi protegido com divisórias. Além disso, as atividades que pro-duziam maior ruído foram executadas fora do horário de ex-pediente, conforme lembra Galera. “A execução do trabalho foi feita sem haver qualquer tipo de parada do site antigo. Somen-te no dia do “moving”, nós interrompemos as atividades para fazer a movimentação dos equipamentos. Esse trabalho levou cerca de 24 horas”, contou.

Videomonitoramento e segurançaComo não poderia deixar de ser, a questão de segurança foi um ponto primordial dentro do projeto do datacenter do Tri-bunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Por isso, as câmeras estão espalhadas dentro e fora do local e – por uma questão de economia de espaço de banda, as imagens são gra-vadas apenas quando detectam movimento. “Os acessos às duas salas - a dos servidores e a das máquinas de ar condicio-nado - são feitos através de identificação digital. O sistema de automação monitora todo o ambiente”, reforça Gilson Galera.

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As máquinas de ar condicionado são monitoradas e a automação do sistema de ar condicionado é responsável por fazer o revezamento de equipamentos.

Assim como em outros ambientes desse tipo, há uma série locais onde os procedimentos de segurança são rigorosos, res-tringido o acesso a esses locais apenas para pessoas autori-zadas. Por isso, as portas do datacenter são controladas e sua abertura é feita através de cartões de proximidade e sistemas de biometria

Outro ponto crítico num ambiente de datacenter é o sistema de refrigeração, que requer todo o cuidado. Por isso, neste am-biente do TCE as máquinas de ar condicionado são monitora-das e a automação do sistema é responsável por fazer o reveza-mento de equipamentos. Nesse setor há um alarme visual que se comunica com a automação. “Se houver algum problema com as máquinas de ar condicionado, imediatamente é dispa-rado um alarme que avisa a sala de controle do TCE. Simulta-neamente, o sistema disca para vários telefones informando o problema, e registra estas chamadas, para posterior auditoria”, explica o executivo da empresa gaúcha.

Para o sistema de detecção e combate a incêndio foi escolhido o modelo de laços cruzados. Dessa forma, os sensores foram instalados nas salas, e quando um deles detecta fumaça, imediatamente dispara um sinal sonoro. “Se por algum motivo não houver nenhuma movimentação para combater esse início de fumaça, no momento em que ela chegar a um segundo sensor, o sistema emite um sinal sonoro e visual, através de luz estroboscópica e é acionado um processo de disparo do gás FM200, que em 30 segun-dos inunda todo o datacenter”.

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Centro de Treinamento Joaquim Grava

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Novo Centro de Treinamento do Corinthians se espelha nos melhores do mundo e oferece aos jogadores o que há de mais moderno em termos de tecnologia esportiva. Para monitorar essa verdadeira cidade, ganhou especial importância um detalhado projeto de segurança eletrônica.

Por Eduardo Boni

Símbolo maior de uma nova era dentro do Corinthians, o Centro de Treinamento Joaquim Grava, localizado no no Parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste de São Paulo, apresenta infraestrutura de primeiro mundo, que conta

com o que há de mais moderno em termos de tecnologia para ofe-recer aos jogadores e comissão técnica todo o conforto.

Se é que se pode chamar assim, o projeto tem uma constela-ção de estrelas envolvida em sua execução. O pontapé inicial do projeto foi dado na mesma época em que o jogador Ronaldo che-gou à equipe paulista. Não bastasse isso, o atacante foi um dos maiores entusiastas do novo CT, utilizando toda a sua experiência internacional para dar opiniões que valorizaram demais todas as instalações. “Ele deu muitas dicas para nós daquilo que seria um bom projeto, em termos de estrutura com base naquilo que viveu no exterior, durante suas temporadas no Barcelona e no Real Ma-dri. Ao mesmo tempo, o projeto do Centro de Treinamento levou a assinatura do arquiteto Ruy Ohtake”, lembra o médico Joaquim

Grava, idealizador do projeto que leva o seu nome.Conforme lembra Grava, a fase inicial do trabalho levou dois

anos e meio para ser concluída e teve como parâmetro a excelência dos maiores centros de treinamento do mundo. “Por conta desse capricho que nós tivemos na execução do projeto e na escolha dos melhores equipamentos, este Centro de Treinamento já foi procu-rado pela seleção alemã, que deseja ficar aqui durante sua estadia na Copa do Mundo. No entanto, nossa prioridade é oferecer esse espaço à seleção brasileira”, adianta ele.

Uma cidade sob monitoramento constanteChamar o CT Joaquim Grava de cidade não chega a ser exage-ro. Afinal, são 198 mil metros quadrados de área pela qual se espalham quatro campos de futebol, sala de fisioterapia, centro de imprensa, restaurante, estacionamento e até um hotel, que serve de alojamento para os jogadores e comissão técnica no dia-a-dia de treinos.

Show de bola em

A sala de imprensa é um dos locais monitorados dentro do CT do Corinthians

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Case Study

Centro de Treinamento Joaquim Grava

Para monitorar toda essa área foi contratada a integradora Smart Systems que, juntamente com a Alpha-Digi, representante exclusiva das câmeras Vivotek no Brasil, instalou 19 câmeras da marca, com tecnologia IP HD e Full HD, fazendo a integração com o sistema de gerenciamento de imagens do grupo catarinense Se-venth. “Aquilo é uma cidade e essa cidade tem de ser monitorada”, reforçou o fisioterapeuta.

Ele lembra que, futuramente, o espaço ainda terá um aloja-mento para a concentração dos jogadores das categorias de base do clube, cujo projeto de instalação de novas câmeras já está em elaboração. Junto deste novo projeto, também estão em estudo a instalação de câmeras na área de construção do estádio e o moni-toramento do ônibus do time em que os equipamentos poderão ser utilizados para o acompanhamento de percursos por meio de

gravações ou acesso remoto online. “Até aqui, o projeto consumiu dois anos e meio. E vamos continuar trabalhando para melhorar ainda mais este espaço”, garantiu.

Projeto vencedorDe acordo com Sérgio Menke, diretor da divisão IP da Alpha--Digi, o projeto de segurança, propriamente dito, teve seu início a cerca de um ano e meio atrás e, desde o início foi pensado para refletir a grandeza do espaço a que se destinava. “No que se refere a videomonitoramento, eles sentiram a necessidade de fazer a vigilância do local utilizando a tecnologia de vídeo sobre IP, aliado a equipamentos que pudessem proporcionar imagens de alta qualidade, como o HD e o Full HD”.

Por conta disso, foram instaladas no CT do Corinthians 19 câme-

Fernando Lourenço, Diretor de Projetos Smart Systems (segundo a esquerda): “Nosso parâmetro foi, desde o início, oferecer um projeto pautado pela qualidade absoluta das imagens

Uma câmera dome monitora os movimentos da equipe técnica e dos jogadores durante os treinos

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No detalhe, uma das câmeras da Vivotek que estão posicionadas em toda a área interna

A área externa de estacionamento também é monitorada pelas câmeras que geram imagens Full HD

Case Study

Centro de Treinamento Joaquim Grava

eles a possibilidade de fazer todo o acompanhamento das obras do Estádio do Itaquerão, através de câmeras IP. Nesse caso, que-remos levar à diretoria do clube o uso das câmeras para o acom-panhamento de processo de construção do estádio e, também, o controle de veículos. Mas isso ainda está em pauta para discussões futuras”, conta. “A partir do momento em que os executivos do clu-be começarem a perceber as possibilidades dos equipamentos e o valor agregado das informações que eles têm dentro do Centro de Treinamento, novas ideias começarão a surgir”, acredita.

De acordo com ele, a fase inicial de implementação foi bastante tranquila. “O que fizemos foi adequar o produto certo para o local certo. Para isso, estudamos as reais necessidades daquele espaço e entregamos um produto que se ajustasse a essas necessidades da melhor forma. O fato do projeto ainda não estar totalmente conclu-ído e existirem algumas etapas pela frente nos inspira a continuar oferecendo as melhores tecnologias do mercado”, conta Menke.

Ele lembra que as tecnologias das câmeras foram escolhidas para garantir a melhor qualidade de imagens. Por isso, foram escolhidos modelos que geram imagens High Definition e Full HD. “Os locais onde há maior movimentação, com o campo de treinamento, por exemplo, são trabalhados com os equipamen-tos em Full HD. Já as áreas internas e de acesso do CT são mo-nitoradas pelos modelos HD.

Caminhando pelo Centro de Treinamento é possível localizar os equipamentos facilmente. No campo principal, por exemplo, há duas câmeras, um modelo móvel Full HD e outro fixo também em alta definição. Além delas, estão instaladas câmeras móveis na caixa d água principal, de onde é possível monitorar toda a parte frontal do Centro de Treinamento, que compreende a entrada e o estacionamento do local. “No Centro de imprensa, onde também há intensa movimentação de pessoas durante os treinos, o monito-ramento é feito através de câmeras fixas e modelos móveis. Com a câmera fixa nós temos uma visão global do lugar e com o modelo móvel captamos detalhes mais específicos”.

Apesar de toda a preocupação com a escolha dos equipamen-tos e posicionamento das câmeras, o projeto ainda deve ser me-lhorado. Ainda não existe, por exemplo, uma sala específica que funcione como central de monitoramento. Os equipamentos de gerenciamento de imagens estão numa área do alojamento onde funciona a TV Corinthians. “Como ainda estamos no meio do pro-jeto, o único trabalho das câmeras é o monitoramento reativo. As-sim, todas as imagens são gravadas e armazenadas para decisões posteriores, sem precisar de gerenciamento. O software D-Guard, fabricado pela empresa catarinense Seventh Visual Control, com

ras da marca Vivotek, de diversos modelos, que têm como objeti-vo registrar toda a movimentação no local, não só dos jogadores do clube, mas de toda a comissão técnica e, sobretudo, pela im-prensa especializada. “A preocupação do clube é zelar por todos os públicos que frequentam o Centro de Treinamento. Por isso, nesta primeira etapa, as câmeras estão localizadas nos campos de trei-namento, nos acessos de entrada e saída de veículos, no Centro de Fisioterapia, no Centro de Imprensa e na Sala Social”, enumera.

O executivo lembra que a primeira fase do projeto já foi conclu-ída, mas que ainda há muitas ideias para o Centro de Treinamento no sentido de aprimorar a segurança do local. “Nós oferecemos a

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Case Study

Centro de Treinamento Joaquim Grava

Nas áreas de convivência, a presença do monitoramento por câmeras também está presente

mais 14 câmeras que serão instaladas no alojamento, seguindo o mesmo padrão da primeira fase, cabeamento estruturado, fi-bra óptica e câmeras IP”, contabiliza.

O sistema de fibra ótica foi utilizado para garantir a comunicação entre as câmeras nas diversas áreas do centro de treinamento. No total, segundo conta Lourenço, foram feitos quatro links de fibra óptica além de um link de rádio.

“Os links de fibra óptica estão ligados da seguinte forma: da sala de imprensa ao prédio de fisioterapia, da caixa d água ao prédio de fisioterapia, do prédio de fisioterapia ao prédio de administração e dele até o hotel. Além disso, há ainda um link de rádio ligando a guarita e a caixa d água”.

Imagens gravadas e armazenadas com segurançaConforme explica o diretor de projetos da integradora, as imagens são gravadas em um servidor fornecido pela Smart Systems utili-zando o software de monitoramento da Seventh e o monitoramen-to é feito pelos agentes de segurança do Corinthians. “A Central de Controle está instalada provisoriamente na mesma sala do servidor. As imagens são exibidas em dois monitores de 21 e 32 polegadas. Elas são gravadas e armazenadas por um período de quinze dias até quarenta dias, dependo da câmera e sua configura-ção”, explica Fabrício Junqueira, executivo da empresa catarinense.

O diretor da Smart Systems lembra que o sistema de armazena-mento tem capacidade de 24 TB. Quando esse storage é totalmente ocupado, ele faz um loop automático e as novas imagens passam a ser gravadas sobre as imagens antigas. “As câmeras e modo de transmissão também estão configurados de maneira independen-te, com diferentes resoluções e tempos de gravação, o que aumen-ta a eficiência do sistema”.

Todo o sistema de segurança do CT Corinthians vai passar por uma reformulação, onde será ampliado. De acordo com os dire-tores da integradora e seus parceiros, isso acontecerá através dos links de fibra óptica. Estão previstas a ampliação do controle de acesso, que terão reflexos em todo o complexo esportivo.

Entre as novidades estão a presença de leitores biométricos em todos os quartos e diversas dependências do hotel, que foi inau-gurado recentemente. O trabalho será feito em parceria com a Spherical Networks e será usada a solução de controle de acesso da empresa, o Visact Access. “Essas ampliações serão feitas sem-pre atendendo e priorizando as necessidades do CT, no alojamen-to e nas áreas de convívio e administrativas. Com este sistema será possível melhorar a questão de conservação de energia dos ambientes, permitir segurança e proteção ao maior patrimônio do clube, que é o atleta”, finaliza Lourenço.

total integração com vários fabricantes de equipamentos de segu-rança eletrônica, é quem faz todo o monitoramento de imagens.

Rotina marcada por muito trabalhoA integradora Smart Systems, de São José dos Campos, foi a res-ponsável por fazer todo o projeto do Centro de Treinamento Joa-quim Grava sair do papel e se tornar realidade. Para isso, foi ne-cessário muito empenho de todos os envolvidos para superar as eventuais dificuldades que um projeto desse porte oferece. Entre elas, estava o desafio de conciliar os horários de trabalho com a rotina de treinamentos e atividades intensas dos jogadores e co-missão técnica. “Fizemos o máximo para que nosso trabalho não interferisse no da equipe técnica e dos jogadores. Era como se não estivéssemos ali. É sempre um desafio e uma grande responsabi-lidade prestar um bom serviço junto a um grande clube como o Corinthians. Como em todo grande clube, a visibilidade de um pro-jeto desse tipo também reflete em nosso trabalho”, avalia Fernando Lourenço, Diretor de Projetos Smart Systems.

A empresa atua há dez anos na área de projetos e instalações de Sistemas Segurança, Controle de Acesso, Redes Estruturadas e Telecomunicações com fornecimento de equipamentos e mate-riais. De acordo com Lourenço, a implantação do sistema de mo-nitoramento demorou em torno de quatro meses, pois ocorreu em diversas etapas. “Por contrato, continuaremos com o fornecimento de serviços de manutenção pelo período de cinco anos. Estamos concluindo agora a ampliação do sistema de segurança para o alo-jamento dos atletas”, conta.

De acordo com ele, o investimento total da Smart Systems e dos parceiros será de R$ 1 milhão nesse período. “Damos a garantia de todos os equipamentos. Nesse custo está incluído o upgrade com-pleto do sistema, bem como dos equipamentos instalados durante a vigência do contrato”, ressalta.

Para garantir os níveis de segurança propostos no início do tra-balho, que contemplava além de monitoramento externo, também a videovigilância das áreas comuns de convívio e as imagens de pontos estratégicos do CT, o sistema de monitoramento é totalmen-te digital baseado em cabeamento estruturado. “Ele exigiu a combi-nação de diversos sistemas e materiais para executar um trabalho de infra-estrutura subterrânea com cabeamento em fibra óptica que pudesse dar suporte a todo o sistema”, conta Lourenço.

De acordo com ele, todos os objetivos no que se refere a vi-deomonitoramento e vigilância foram atendidos plenamente e hoje o CT Joaquim Grava conta com o que há de mais moderno em termos de câmeras de monitoramento e softwares de geren-ciamento e gravação de imagens, que são geradas em sua to-talidade em alta definição via IP. “Nosso parâmetro foi, desde o início, a imagem de qualidade. Por isso, até o presente momento foram instaladas 16 câmeras IP-HD, com alta resolução. Já está em fase final a segunda etapa de ampliação do sistema com

O software D-Guard, da Seventh, foi escolhido para monitorar as imagens gravadas pelas câmeras

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Case Study

Centro de Treinamento Joaquim Grava

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Raio X – Conheça o CT Joaquim Grava

O Centro de Treinamento Joaquim Grava conta com uma infra-estrutura completa totalmente preparada para receber jogadores, comissão técnica e também

imprensa. A imensa área, longe de parecer apenas um espa-ço de treinamento, lembra mais um clube e, nesse sentido, pode ser comparado aos melhores existentes na cidade de São Paulo, inclusive com um hotel de 32 apartamentos para os jogadores. Veja a estrutura:

Treinamento• 3 Campos oficiais• 1 Mini-campo para aquecimento e treinamentos de goleiros

Prédio do Hotel• 32 Apartamentos• Auditório para reunião dos atletas• Restaurante e cozinha com capacidade para 60 pessoas• Sala de fisioterapia e massagem• Sala do Presidente e do Diretor• Sala administrativa do Hotel• Vestiário para Clubes visitantes• Sala de jogos, lan house e leitura

Prédio Anexo• Sala de tecnologia e estatísticas• Sala do Supervisor de logísticas• Três salas de monitoramento de câmeras, sistemas de telefonia e TV Corinthians• Sala da comissão técnica

Laboratório Corinthians-R9• Complexo de aplicação da biomecânica para prevenção de lesões• Análise detalhada do atleta

CePROO• Sala de musculação• Fisioterapia• Piscina aquecida• Vestiários

Sala de imprensa• Capacidade para até 100 jornalistas• Painel publicitário eletrônico de LED

Templo Ecumênico• Capela para orações

Espaço externo• Mini-ginásio para basquete (com aval da FIBA) e Volêi (aval da FIVB) para jogos oficiais• 1 campo de grama sintética• Piscina descoberta• Churrasqueira• Quadra de tênis• Playground para filhos dos atletas

O Centro de Treinamento do Corinthians uma estrutura completa que conta com salão de jogos, laboratório de fisioterapia e até mesmo um templo ecumênico.

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Case Study

Estádio Pituaçu

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A segurança Estádio do Pituaçu,em Salvador, ganha sistema de câmeras IP e torna-se opção para centro de treinamento das equipes na Copa de 2014.

Por Eduardo Boni

Com mais de três décadas de existência e sem ter se-quer uma câmera para videomonitoramento, o Está-dio Roberto Santos, mais conhecido como Estádio de Pituaçu, localizado em Salvador, na Bahia, era palco

de conflitos entre torcidas organizadas e tinha um dos maiores índices de furtos.

Essa época ficou definitivamente para trás e agora o centro esportivo é um dos mais modernos do país, com um sistema de videomonitoramento completo, que conta com 115 câme-ras IP da Axis Communications e um StorCenter ix4-200r para monitoramento do estádio, o que tornou o Pituaçu a primeira arena esportiva brasileira totalmente digital.

O projeto do estádio, orçado em R$ 55 milhões, levou dois anos

para ficar pronto e esteve a cargo da integradora FlashNet, de Sal-vador, sendo inaugurado no início de 2011. De acordo com o Diretor de Tecnologia da FlashNet, Marcone Cerqueira, o videomonitora-mento feito pelas câmeras de rede Axis incluem dez domes, mo-delo AXIS Q6032, que estão divididas da seguinte maneira: quatro ficam dentro do estádio fazendo o monitoramento da torcida e do campo, e as outras seis estão localizadas na parte externa, para vi-giar a chegada e a entrada do público no estádio. “Essas câmeras contam com um tipo de configuração que lhes permite ler placas ou detectar e monitorar um objeto em movimento dentro de seu campo de ação”, explica Cerqueira.

Além delas, há outras 78 unidades do modelo AXIS P3343 e mais 27 câmeras AXIS P1343. Os equipamentos foram adquiri-

O projeto de reforma do Estádio Pituaçu consumiu dois anos até ser totalmente concluído, com melhorias nas dependências e no sistema de segurança, ao custo de R$ 55 milhões

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Case Study

Estádio Pituaçu

dos através da distribuidora Network 1 e todo o monitoramen-to das câmeras é feito com o software da Digifort.

“Os frames desses equipamentos são configuráveis e po-dem ser adequadas de acordo com a capacidade de armazena-mento e quantidade de dias que se deseja guardar as imagens”, observa o consultor.

De acordo com Cerqueira, estão previstas atualizações no sistema de segurança, com o a inclusão de câmeras em locais que não estavam no projeto inicial, sobretudo em locais onde não é permitido fumar.

Com uma arena mais segura, graças à possibilidade de iden-tificação de qualquer ocorrência, o Estádio do Pituaçu pôde se candidatar a receber eventos esportivos de maior relevância ou de outros segmentos como congressos e convenções, elevando o faturamento. “Por causa da qualidade de equipamentos, o Pitu-

Os modelos de câmeras dome da Axis têm uma configuração que lhes permite ler placas, além de detectar a presença de objetos e monitorar o público nas arenas esportivas

No Estádio há dez câmeras dome Axis modelo AXIS Q6032. Quatro delas ficam dentro do estádio, e monitoram a torcida e do campo; outras seis estão localizadas na parte externa, para vigiar a chegada e a entrada do público no estádio

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Case Study

Estádio Pituaçu

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Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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Muitos planos para o futuro

Com todo o sistema de segurança em pleno funciona-mento, há alguns projetos para tornar a experiência de se assistir a uma partida de futebol no Estádio Pi-

tuaçu ainda mais segura. A intenção é usar o placar eletrônico do local para outros fins, além da simples indicação do número de gols da parti-da. “Um dos planos em longo prazo é permitir que as ima-gens de qualquer uma das 115 câmeras sejam exibidas no telão do estádio”, exemplifica Ferraro. Atualmente, o telão mostra apenas informações sobre a partida, como o placar do jogo ou sobre cartões distribuídos pelo árbitro durante a partida”, lembra Ferraro. Isso será plenamente possível graças à qualidade do equi-pamento, já que estamos falando do maior placar eletrônico existente no Brasil. “O placar conta com uma tela com ima-gem full color de altíssima definição, em LED, com dimensões de 7 metros por 10 metros. Já o placar para o escore mede 16 metros por 1,2 metros”, conta o porta-voz do estádio. Outra aplicação inteligente para o equipamento é torná-lo

uma ferramenta de segurança, identificando todo tipo de con-fusão nas arquibancadas e apontando os torcedores brigões para que a Polícia Militar possa agir com maior eficiência. “Se o operador detectar, durante um jogo, um movimento inicial de briga num setor da arquibancada, ele poderá colocar essa imagem no telão para que a própria polícia identifique mais facilmente os envolvidos. O equipamento permite também a interação com mensagens sonoras. Além disso, as imagens das câmeras podem mostrar a comemoração da torcida de-pois do gol, interagindo com o público e aprimorando as ferra-mentas de entretenimento no local”, aponta Marcone Cerquei-ra, da integradora Flashnet. Segundo ele, será possível implantar outros benefícios, como softwares de identificação. “O placar eletrônico pode ser in-tegrado a um sistema de reconhecimento facial associado às catracas que dão acesso aos estádios. Além disso, o esta-cionamento privativo, utilizado especialmente pelos sócios, diretoria e imprensa, poderá contar com reconhecimento de placas de veículos”, finaliza.

Um dos grandes destaques do Estádio Pituaçu é o placar eletrônico, que possui uma tela com imagem full color de altíssima definição, em LED, com dimensões de 7 metros por 10 metros.

açu se tornou, atualmente, um dos estádios baianos candidatos a ser centro oficial de treinamento durante a Copa do Mundo FIFA de 2014”, afirmou o porta-voz do estádio Hélio Ferraro.

Depois da reforma, o centro esportivo passou por uma avalia-ção da Comissão do Ministério dos Esportes, que afirmou que o estádio tem hoje o mais moderno sistema de monitoramento por câmeras em um estádio no Brasil. “Até o momento, em todas as partidas que foram disputadas aqui após a reinauguração, não houve nenhuma falha com os equipamentos instalados. Nosso pessoal da segurança interna e a Polícia Militar também estão muito satisfeitos com o sistema ”, reforça Ferraro.

Armazenamento eficienteO técnico da FashNet conta que, depois da entrega da obra, a empresa atualizou os equipamentos e instalou o StorCenter px4-300r, que foi obtido junto à Iomega.

“Dentro do projeto de reforma era necessário a criação de um sistema de monitoramento, exigido para todos os está-dios no Brasil, que auxilia ainda na segurança dos torcedo-res e também para preservação de patrimônio”, explicou o diretor da integradora.

A direção do estádio de Pituaçu buscou modernizar sua fer-ramenta pela necessidade de ter um sistema operacional mais

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Case Study

Estádio Pituaçu

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

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central, que fica localizado na sala de Telecom do estádio, no mesmo local onde estão o servidor e o storage que armazena as imagens”, explica Hélio Ferraro. .

Por uma questão de economia, optou-se por câmeras com o sistema POE (Power Over Ethernet), que são alimentadas eletricamente pelo próprio cabo de rede. “A vantagem desse sistema é que ele protege, através dos nobreaks, o sistema de monitoramento. No caso de falta de energia, ele não será inter-rompido”, finaliza.

Além das câmeras dome, há outras 78 unidades do modelo AXIS P3343 e mais 27 câmeras AXIS P1343.

amigável e com uma capacidade de gravação de imagens imediata, sem precisar passar pelo servidor. “O equi-

pamento em rede facilitou muito a instalação e sua capacidade de armazenamento é muito boa. Além disso é um produto em rack, o que

facilita a operação no nosso centro de moni-toramento”.

De acordo com o gerente geral da Io-mega para América Latina, Guilherme

Soares, a escolha foi excelente para todos os envolvidos. “Este caso mostra que mesmo

produtos voltados para pequenas e médias empresas também podem integrar grandes projetos. Estávamos à

procura de novos mercados, e nosso foco era a vídeovigilância. Através de uma parceria global com a Axis já obtivemos resultados expressivos no Brasil”, conta.

Para cobrir todos os setores do centro de esportes, a rede conta com 10 racks

que atendem os grupos de câmeras espalhados em locais estratégicos, com toda a proteção. “Esses equipa-mentos estão ligados a um sistema

As câmeras são monitoradas pelo software da Digifort e, em breve, estarão presentes em outros setores que não consta-vam do projeto inicial da arena esportiva.

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Meridian

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Reportagem

O sistema judicial tem um número enorme de aplicações onde a fibra ótica tem um papel importante par garantir a segurança das comunicações.

Por *Ed Miskovic

Fibra ótica no

Os benefícios de uma infra-estrutura de fibra óptica são bem conhecidos e incluem recursos como lon-gas distâncias de transmissão, multiplexação de muitos sinais através de uma fibra, imunidade a

ruídos e tipo de sinal. As aplicações de fibra ótica no sistema judicial incluem:

segurança de presídio, monitoramento de visitação e pro-cessos de acusação, Cobertura dos procedimentos da Sala do Tribunal, Notas do tipo RSS (Really Simple Syndication), além de entradas e saídas de áudio e vídeo da Sala do Tribu-nal. Para aperfeiçoar qualquer projeto de infraestrutura de comunicação é importante entender com alguns dessas apli-cações podem ser feitas com fibra óptica.

Vídeo VigilânciaOs sistema de segurança de CFTV das prisões podem as-

sumir diversos tipos de arquitetura, desde o tradicional ponto-a-ponto das câmeras analógicas até um sistema de-dicado de rede IP.

Segmentos como segurança do perímetro externo, bem como videovigilância de uma área de recreação ou de exer-cícios são ideais para a aplicação de fibra óptica. Em muitas áreas do país, as câmeras externas para esse tipo de apli-cação estão sujeitas a relâmpagos e utilizar a conectividade em cobre tradicional coloca todo o equipamento de comuni-cações em risco de danos causados direta ou indiretamente devido a esses relâmpagos. A carga induzida a partir desses relâmpagos pode, não apenas danificar ou destruir as câme-ras externas ou painéis de controle de acesso, mas também se propagar pelo cabo de cobre e causar danos semelhantes aos equipamentos conectados nas extremidades. A fibra, por outro lado, elimina a possibilidade de esta carga de energia,

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Reportagem

garantir os sinais da mais alta qualidade. A conectividade de fibra ponto-a-ponto oferece uma solução eficaz. Uma solução com fio, em geral, requer cabos individuais de ví-deo e áudio e cabos de dados opcionais para cada local de visitação – indo da sala de visitas ou cabine de retorno para o local de distribuição /gravação e, em seguida, para a localização do respectivo preso. Em muitas prisões há vários locais de visitação remota, resultando em um gran-de número de cabos de cobre funcionando potencialmente em distâncias muito longas.

A fibra óptica permite multiplexar um número de sinais de áudio e vídeo ao longo de uma única fibra, minimizando assim o número de fibras e de fibras interligadas. Esses diagramas ilustram os dois sistemas de fibras. Um utiliza duas fibras para transmissão bidirecional tanto de vídeo como de áudio. Um multiplexador de vídeo e áudio de 4 canais transmite os sinais de quatro salas de visitação in-dividuais para o head end, enquanto um mux separado de áudio e vídeo de 4 canais transmite os sinais a partir das celas através da sala de gravação / switch e retorna para as instalações de visitação.

O segundo exemplo mostra como os múltiplos sinais bi--direcionais de áudio e vídeo podem ser transportados atra-vés de uma fibra. Usando tanto a multiplexação divisão de tempo (TDM) como divisão de comprimento de onda (WDM), os múltiplos canais tanto de áudio como de vídeo podem ser transmitidos na mesma fibra. Como requerido, sinais adicio-nais podem ser adicionados a estas unidades para controle de PTZ ou encerramento de contato remoto.

Acusação Remota A aplicação está relacionada a acusação remota. Nesta aplicação, o acusado é colocado em uma sala e o juiz no

surgida a partir de propagação voltar para a sala de equipa-mentos principal, protegendo - a contra danos.

No caso do Tribunal foram montados dois exemplos de arquiteturas de vídeo ao ar livre, utilizando fibra. O primei-ro ilustra um sistema tradicional de CFTV “ponto-a-ponto” analógico. Cada uma das informações das câmeras de ví-deo e PTZ é transmitida através de uma fibra de volta para a extremidade. As alternativas para isso incluem múltiplos vídeos sobre a mesma fibra, bem como outros dados ou ca-nais de contato para itens como interruptores de violação, portão de acesso etc

No segundo ilustramos a conectividade de rede para um número de câmaras IP. Enquanto a ligação entre a câmara e o switch IP for de cobre, os interruptores são interligados através de fibra seguindo o padrão de módulos ópticos SFP (Small Form Pluggable). Neste caso, se uma câmara rece-ber um raio ou picos de tensão, o dano ao equipamento ficará restrito à câmara e ao comutador Ethernet ao qual ela estiver ligada. Novamente, esta energia prejudicial não vai se propagar através da fibra óptica, protegendo assim os outros equipamentos conectados através de fibra. Usando switches gerenciados por Ethernet, pode se obter um anel redundante para proteção adicional da rede ponto a ponto ou de falhas localizadas.

Estes são dois exemplos simples de como a fibra pode ser utilizada não só para transportar os sinais, mas também pro-teger a totalidade da rede a partir de um único ponto de fa-lha, tais como danos físicos, picos de tensão ou relâmpagos.

Visitação RemotaA visitação remota também pode se beneficiar do uso da fibra óptica. Nos sistemas de visitação remota, áudio e ví-deo em tempo real são muito procurados para ajudar a

“Transmissão a longa distância, multiplexação de muitos sinais, imunidade a ruídos e tipo de sinal são os benefícios da fibra óptica.

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Meridian

Página 38

Reportagem

tribunal oficializa o processo. Neste caso, os dois locais (prisão e tribunal) podem estar a quilômetros de distância. Além disso, como muitos sinais podem ser transmitidos simultaneamente sobre a fibra em tempo real, sistemas de Acusação Remota de diferentes salas no mesmo tribunal podem ser enviados através de uma fibra usando compri-mentos de onda diferentes.

Além disso, usando esta tecnologia de multiplexação, ou-tros sinais, tais como Ethernet e os dados podem ser en-viados através da mesma fibra - explorando ainda mais as capacidades e vantagens significativas de fibra.

Uma combinação de sinais elétricos e ópticos multiple-xados (Coarse Wavelength Division Multiplexing - CWDM) oferecem um método muito eficiente para combinar muitos sinais variados em uma fibra - tudo sendo transmitido em tempo real. Um único par de fibra ótica (transmissor / re-ceptor) pode combinar uma série de sinais bi-direcionais de áudio, vídeo e dados em um único fluxo de dados, enquanto a multiplexação de comprimento de onda óptico pode com-binar vários destes fluxos de dados de transmissores dife-rentes (acusação ou julgamentos) em uma única fibra para transmissão a longas distâncias. Esta tecnologia de multiple-xação de comprimento de onda também permite ao usuário adicionar mais acusações remotas ou salas de testemunhas na mesma fibra, sem a preocupação com largura de banda ou capacidade limitada.

Tribunal de Vídeo / ÁudioMuitos tribunais já têm ligações de áudio e vídeo em fibra óptica na bancada do juiz e advogados, bem como no banco das teste-munhas, câmera de documentos, caixa de júri, galeria e outros locais dentro do tribunal. Cada um desses locais pode ter apenas vídeo, enquanto alguns incluem vídeo e áudio. Em muitas apli-cações, estes sinais de vídeo e áudio são enviados do tribunal a uma sala central de áudio e vídeo onde são trocados ou enca-minhados para vários locais dentro do tribunal. O controle dos sinais é feito geralmente pelo juiz a partir de um painel de con-trole no banco. A fim de assegurar o vídeo de alta qualidade em torno do tribunal, a fibra ótica torna-se uma escolha óbvia. Além disso, o tipo de sinal a ser transmitido pode variar e a fibra é um meio de transmissão perfeita para todos esses tipos de sinais.

RSS de Mídia Outra aplicação importante da fibra no ambiente dos tribunais está nos sistemas remotos RSS de áudio / vídeo. A maioria das estações de televisão estão transmitindo seus sinais em alta de-finição (HD). Os feeds de mídia do tribunal são padrão agora e vão transmitir o vídeo de alta qualidade disponível. Devido à sua alta largura de banda, a fibra é um meio perfeito para a trans-missão desses sinais de vídeo HD, incluindo SDI, HD-SDI, e os sinais 3G - que requerem largura de banda significativa na fibra - largura de banda muito mais eficiente do que as tradicionais soluções de transporte de cobre.

Um único RSS de vídeo e áudio pode ser facilmente distribu-ído e ligado a uma série de pedestais remotos de mídia ou em outros receptores. O transmissor de fibra da sala AV transmite vídeo e áudio através de uma ou mais fibras ópticas para o split-ter / switch. Este splitter, em seguida, distribui o sinal óptico para quatro diferentes suportes de mídia para uso das diversas fontes de notícias ou que monitoram a atividade no tribunal. O switch óptico ativo é usado para alternar cada saída do splitter para o lo-cal remoto especificado. Estas portas de saída ópticas individuais podem ser selecionadas pelo engenheiro de aúdio ou pelo juiz simplesmente selecionando o canal de saída apropriada através de um sistema touchscreen no painel de controle. Essa opção dá ao juiz o controle ativo para que a informação se torne disponível para os telespectadores e para quem ela é distribuída.

Estes exemplos ilustram ainda mais uma das principais características de fibra - que é essencialmente “transparen-te” para a quantidade e o tipo de sinais a serem transmitidos. Usando a mesma fibra, todos os tipos de informação podem ser transmitidos. Além disso, ele fornece um meio perfeito para atualizações tecnológicas. Por exemplo, com as câmeras de alta definição se tornando mais acessíveis, os sistemas de CFTV tradicionais podem ser substituídos por estas novas câ-meras HD, sem preocupação com a infra-estrutura de fibra.

Estes exemplos de aplicações de justiça criminal mostram a ampla flexibilidade e capacidade de fibras e como ela pode pro-mover uma integração perfeita. É claro que há outro tribunal de justiça penal e aplicações que podem se beneficiar de fibra. Tec-nologia à prova de futuro é algo inerente à fibra e aplicar corre-tamente esse sistema garante que ele possa atender a crescente demanda por mais banda e transporte de sinal em tempo real e se adaptar a todas as tecnologias em evolução.

Nos Estados Unidos, a fibra ótica tem um papel relevante no sentido de garantir a segurança das comunicações dentro dos tribunais.

*Ed Miskovic é Diretor de Desenvolvimento de Negócios, Tec-nologia de Inovação e Engenharia de Aplicação da Meridian Technologies

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MILESTONE Systems

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Reportagem

A criação de um escritório próprio no país é apenas uma das iniciativas para aproximar ainda mais a Milestone do Brasil. Nesta matéria, Manuel Nylén, VP de Vendas para as Américas, fala sobre a política da empresa para o Brasil, que incluiu a contratação de um executivo para atender ao mercado.

Da Eduardo Boni

Aposta alta no

A Milestone é uma das maiores empresas de moni-toramento de segurança em todo o mundo e vem realizando negócios no país há mais de dez anos. A certeza de que o mercado brasileiro é um dos mais

promissores resultou na criação de um escritório, em julho de 2011. “O Brasil sempre foi um país com tremendo potencial de crescimento, pois é o maior mercado da América Latina. O bra-sileiro gosta de fazer negócios com empresas que estão esta-belecidas localmente”, afirmou Manuel Nylén, vice-presidente de vendas da empresa para as Américas. Segundo ele, por con-ta dos grandes eventos, é muito importante para a Milestone ter uma sede local e, por isso, foi feito um investimento a longo prazo, que incluiu a filial brasileira e a contratação de José Mar-cos Medeiros para atender a esse mercado”,

De acordo com Nylén, a participação da empresa nos pro-jetos e eventos de segurança tende a crescer, principalmente com o apoio dos parceiros que a Milestone mantém no país. Ele lembrou que a atuação do grupo é idêntica a que ele faz em outros países do mundo, onde é conhecido porá trabalhar em verticais como transporte, infraestrutura crítica e projetos liga-

Este ano, uma das novidades da Milestone será a versão do software para os clientes de IPhone, IPad e Apple. A ideia surgiu por-que a empresa percebeu que os clientes vêm utilizando os seus iPhones e tablets para poder ver as imagens ao vivo ou consultar um histórico de imagens.

dos ao governo. “Os projetos ligados à área governamental são um mercado muito grande para a Milestone em todo o mundo. Através dos nossos parceiros teremos a oportunidade de parti-cipar desses projetos no Brasil também”, acredita Nylén.

O executivo ressalta que o mercado brasileiro está muito aquecido e crescendo mais rápido do que o resto do mundo. “A expectativa da Milestone é um crescimento ainda maior para o biênio 2012/2013. Não ficarei surpreso se vermos empresas crescendo acima de 100%. É uma oportunidade importante, por-que há todo um parque analógico que terá de ser mudado. Em paralelo, já há um grande mercado IP que está sendo montado tendo em vista os grandes eventos que vão acontecer. O Brasil é o principal mercado da América Latina e isso tem um impacto mundial, por causa do tamanho e dos recursos do país”.

Os projetos para se firmar cada vez mais no Brasil vão muito além da criação do escritório e da atuação em projetos. Con-forme lembrou Nylén, a Milestone está “tropicalizando” toda a operação. Essa tropicalização inclui uma equipe administrativa e de vendas e o aumento da equipe técnico-comercial este ano. “A estratégia da Milestone é mergulhar de cabeça no merca-

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MILESTONE systems

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Reportagem

estiver tudo correto, o processo está completo”, explica, ao falar sobre a forma com a empresa trabalha com seus parceiros.

Manuel Nylén afirma que o grupo terá diversas novidades para o mercado brasileiro em 2012, seguindo um planeja-mento que, no ano passado, disponibilizou o Cliente Móvel para dispositivos baseados em Android. “Para este ano, uma das novidades será a versão do software para os clientes de IPhone, IPad e Apple. O que percebemos é que o cliente gosta de usar os seus iPhones e tablets para poder ver as

do, fixando raízes no país e fornecendo a melhor solução de sistema de vídeo monitoramento por um preço justo, sempre respeitando o canal, as políticas de distribuição e o mercado de um modo geral”, comentou.

Parcerias que privilegiam o mercadoNo contexto da tropicalização, para conhecer e se aproximar ainda mais das necessidades do mercado brasileiro, a empre-sa aposta forte nas parcerias - como aquelas com as revendas mundiais que têm presença no país. De acordo com ele, é isso o que garante a qualidade do trabalho. A ideia é ter um grupo bem balanceado, não apenas com as grandes revendas mun-diais, mas também com revendas locais. “Integramos mais de mil dispositivos nativamente de mais de cem fabricantes, sobretudo de câmeras. A Milestone desenvolve seus sistemas nativos, e conta com os fabricantes que seguem os padrões da ONVIF e PSIA. Essa parceria pode ser incrementada com fabricantes locais que tenham contato com empresas de outros segmentos ligados à segurança eletrônica, como controle de acesso e partes de outras integrações”, ressaltou.

O executivo disse que a tendência é buscar nichos de mercado, como o objetivo de unir fabricantes locais que possam ter seus próprios parceiros locais. “Assim como a Milestone vai se firmar aqui, outros parceiros como fabricantes de hardware, como câ-meras, servidores e controles de acesso também vão. Nós quere-mos parcerias com os principais fabricantes de soluções no Bra-sil; Isso vai fortalecer o elo entre as empresas”, enfatizou.

A Milestone tem uma política de parcerias bem delineada, si-milar a de outros grandes players de mercado. A empresa traba-lha no sistema de canais, fornecendo seus produtos apenas para companhias autorizadas e certificadas, que podem ser distribui-dores, integradores de sistemas ou revendas. “As empresas que desejam se tornar parcerias passam por um processo de triagem, em que são analisados vários fatores até que se chegue a assina-tura do Contrato de Parceria. Depois da assinatura, esse contrato é reavaliado pela Milestone e reenviado com as considerações. Se

“A estratégia da Milestone é mergulhar de cabeça no mercado, fixando raízes no país e fornecendo a melhor solução de sistema de vídeo monitoramento por um preço justo, sempre respeitando o canal, as políticas de distri-buição e o mercado de um modo geral”.

A linha X-Protect pode ser integrada com diversos dispositivos voltados para o segmento de segurança eletrônica, como controle de acesso, como catracas, leitoras de cartão e relógio de ponto, além de sensores de presença que funcionam por temperatura ou por movimento

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Reportagem

imagens ao vivo ou consultar um histórico. É importante ci-tar, como diferencial, que a Milestone não vai cobrar esses aplicativos de seus clientes e eles terão acesso a todos os produtos da empresa”, contou.

O termômetro do mercado de segurançaDesde que iniciou sua trajetória no mercado brasileiro, venden-do componentes há mais de dez anos, a Milestone tem pre-sença garantida nos maiores eventos de segurança eletrônica do país, assim como nos grandes encontros de segurança que acontecem ao redor do mundo. Nesses casos, mais uma vez, a figura do parceiro é essencial, conforme avalia Nylén. Ele cita a presença em alguns dois os maiores encontros de Security do país, a ISC e na Exposec, mas sem esquecer dos eventos menores, também de fundamental importância. “Com as no-vas parcerias que firmamos, o objetivo é participar ativamente de eventos mais restritos e focados, como os encontros locais e regionais. Esse formato é muito eficaz, já que o cliente final também gosta de ver como funcionam as várias etapas dos sis-temas, tanto em termos de câmeras, controle de acesso e até

Linha X-Protect: presença forte em todo o mundo

Um dos produtos da Milestone com maior penetração no segmento de monitoramento de vídeo é a Linha X-Protect, uma solução que está presente em vários

cases ao redor do mundo.Esse software com plataforma aberta se integra com a

maioria dos dispositivos existentes no mundo. Conforme lembrou Nyén, se a integração ainda não estiver desenvolvi-da, o integrador, o revendedor ou mesmo a Milestone podem desenvolver essa integração e disponibilizá-la ao mercado.

A linha X-Protect pode ser integrada com diversos dispo-sitivos voltados para o segmento de segurança eletrônica, como controles de acesso, catracas, leitoras de cartão e reló-gios de ponto, além de sensores de presença que funcionam por temperatura ou por movimento. “Seu uso mais freqüen-te, no entanto, é em câmeras analógicas convertidas para IP com encoders, câmeras IP (fixas, móveis, PTZ, infravermelho, térmicas), encoders multi-canais e DVR´s”, lembra.

Além disso, ele funciona perfeitamente em outros seg-mentos como pontos de venda e caixas automáticos, rea-lizando o controle da transação e o registro da pessoa que utilizou o quiosque. Ouutra aplicação é como sensor de pe-rímetro em várias formas e até mesmo em televisores para obter a função de vídeowall, entre outras funções.

Funcionalidades de integração do X-ProtectA integração com parceiros de análise de imagem fazem o software da Milestone ficar ainda mais completo. Entre as funções de análise de imagem que se integram com o Miles-tone podemos ter diferentes situações para pessoas, carros e objetos. Estes são alguns exemplos:

• Pessoas: checar movimento em uma determinada área, cruzar uma linha (cerca virtual), pessoa sendo seguida, de-

tecção de aglomeração, pessoa sondando uma determinada área, agrupamento e contagem de pessoas, rastreamento de pessoas com traçado do caminho e reconhecimento de faces com rastreamento etc.

• Carros: checar movimento em uma determinada área, cru-zar uma linha, veículo sendo seguido, veículo parado na via, reconhecimento de placas (com white-list / black-list), contagem de veículos, veículo na contra-mão, medir velocidade, análise de comportamento das passagens etc.

• Objetos: Detecção de objeto suspeito, objeto interrompen-do uma via de tráfego, proteção de ativos, objeto removido, medir tamanho do objeto através da imagem.

mesmo de distribuição. Dessa forma, ele pode oferecer uma solução completa para a revenda e para o usuário final, mos-trando como funciona a tecnologia e ensinando como usá-la”.

Nylén disse que este ano o grupo tem uma agenda lotada. Além dos eventos no Brasil, como os encontros regionais e co--patrocinados, a Milestone terá presença certa como expositor na ISC West em Las Vegas, na ASIS NYC em Nova Iorque e na ASIS 58th, que acontece na Filadélfia.

Além desses, a empresa promove concorridos eventos pró-prios como o MIPS – Milestone Integration Platform Sympo-sium que acontece este mês, em Fort Lauderdale - Flórida.

Em relação a esse evento, o executivo enfatizou que a em-presa procura sempre trabalhar com parceiros estratégicos para oferecer seminários completos e com conteúdos que pos-sam agregar valor ao público, com apresentações que envol-vam integrações, análise de vídeo e controle de acesso, além de outros segmentos do setor. “Estamos trabalhando em um plano para os roadshows, que ainda não está finalizado. Mas, com certeza, muitas regiões do Brasil verão a Milestone nestes seminários co-patrocinados”, concluiu.

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Arena Multiuso

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Reportagem

A Bosch fornece tecnologia de segurança para estádios de futebol na América do Sul

Da Eduardo Boni

Gol de placa no mercado

No geral, multidões e grandes emoções são uma com-binação perigosa. Por isso, é crucial para qualquer es-tádio de esportes ter projetos de segurança realizados com cuidado, com planos de emergência e medidas

de segurança avançadas no lugar. A Bosch Security Systems demonstrou recentemente, em duas grandes arenas na Amé-rica do Sul, as precauções que toma para que as competições sem problemas de esportes em grande escala:

Para marcar o encerramento da Copa América em 2011, o Estádio Malvinas Argentinas foi reformado. Sua renovação in-cluiu uma melhoria dos serviços e instalações, bem como uma grande atualização da tecnologia de segurança do estádio. Um total de 17 câmeras dome móveis da Bosch foram colocados nas entradas, corredores e salas de formação. Além disso, cada câmara contém o sistema de Análise Inteligente de Vídeo da empresa e, através de uma rede de fibra óptica foi possível in-tegrar o sistema de vigilância por vídeo para o COE (Centro de Operações Estratégicas) da cidade de Mendoza. Angel Pitton,

chefe do departamento de Informática e Telecomunicações do Ministério de Medoza, disse: “Agora somos capazes de contro-lar o acesso das pessoas ao estádio, detectar crimes ou situa-ções inusitadas em tempo real. Agora, ha um apoio logístico fundamental para o pessoal de segurança. O link para centro de emergência de Mendoza não apenas garantem serviço poli-cial imediato, mas também o apoio dos bombeiros e da emer-gência médica”.

Como um dos locais escolhidos para sediar a Copa Mundial Sub-20 2011, o estádio Hernan Ramirez Villegas, em Pereira, na Colômbia, passou por uma completa modernização com os equipamentos da Bosch Security Systems de acordo com rigorosas recomendações técnicas da FIFA. Um novo sistema de vigilância instalado recentemente permite o monitoramen-to de vídeo, mensagens de voz ao público e a execução dos hinos, bem como reproduções de áudio nos telões do estádio. Para capturar imagens detalhadas em todos os momentos, câmeras PTZ, equipamentos Autodome suportados por câme-

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Arena Multiuso

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Reportagem

ras fixas Dinion XF e da Série Dinion, que foram instaladas por todo o Centro Esportivo. Além do sistema de vigilância, foi implementado o sistema de armazenamento da Série 700. Além disso, um amplo sistema de áudio foi montado, que não só assegura a mensagens de emergência e anúncios claros, como também pode ser usado para reprodução de música, a fim de animar o ambiente.

De acordo com Marcos Menezes, gerente de marketing e vendas da Bosch Brasil, a empresa tem uma grande atuação em termos de grandes eventos, como a participação em ou-tras edições da Copa do Mundo e mesmo o Torneio Sub 20. “É importante ressaltar a diferença entre ser fornecedor de tecno-logia e vivenciar a aplicação dessa tecnologia no dia a dia do evento. Quando você está envolvido com a produção, começa a perceber quais as necessidades complementares que esse público requer”, explica Menezes. “A questão de sonorização é crítica para qualquer tipo de ambiente, sobretudo quando se fala em evacuação de torcedores”, ressalta.

O executivo destacou que a empresa tem, há quase três anos, direcionado uma série de ações direcionadas para os grandes evento, e tem como objetivo é manter o mesmo posi-cionamento dos últimos grandes eventos de que participamos. “Nossa intenção é ser a principal empresa fornecedora de tec-nologia para o ambiente dos grandes eventos. O Brasil repre-senta um grande desafio em termos de instalação, porque a modalidade de fornecimento no país é diferente em termos de políticas de segurança”, concluiu.

“Queremos ser a principal empresa fornecedora de tecno-logia para o ambiente dos grandes eventos”, diz o gerente de vendas e marketing da Bosch Brasil, Marcos Menezes

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ANIXTER

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Em Profundidade

Definindo parâmetros de gravação e visualização para sistemas de

Com o avanço da Tecnologia IP para o videomonitoramen-to, tem surgido diversas dúvidas sobre quais parâmetros utilizar para a gravação e transmissão de imagens em sistemas de CFTV.

A largura da banda de rede bem como o dimensionamento do tamanho do armazenamento são pontos importantes no dimen-sionamento da solução de vídeo monitoramento.

Por isso é fundamental definir e entender alguns parâmetros importantes que influenciarão diretamente no cálculo do tama-nho do armazenamento necessário para gravação e também na banda de rede para transmissão das imagens.

Dentre estes parâmetros podemos destacar: resolução da ima-gem, taxa de frames, formato de compactação, complexidade da cena, número de câmeras e período desejado de retenção das imagens.

Este artigo apresenta os principais conceitos sobre estes parâ-

Como conseguir chegar a um denominador comum entre qualidade de imagem e tempo de retenção, otimizando custos de banda de rede e armazenamento.

metros, bem como algumas recomendações levando em conta o que é mais utilizado atualmente nos projetos de segurança.

• Resolução da imagem: Na tecnologia IP este parâmetro sig-nifica a quantidade de pixels presente nas colunas e linhas que formam a imagem. Por exemplo, uma imagem com resolução de 800x600 possui 800 colunas e 600 linhas. Alguns valores de resolução foram “batizados” com siglas para facilitar sua iden-tificação. Abaixo temos alguns dos valores mais conhecidos na indústria de segurança:

• 352x240: CIF - Relação de aspecto: 22:15• 640x480: VGA - Relação de aspecto: 4:3• 704x480: 4CIF - Relação de aspecto: 22:15• 720x576: D1 - Relação de aspecto: 5:4• 800X600: SVGA - Relação de aspecto: 4:3• 1280x720: HD - Relação de aspecto: 16:9• 1920X1080: FULL HD - Relação de aspecto: 16:9

Figura 1: Diversos padrões de resolução com suas siglas e relações de aspecto.

QVGA

VGA

PAL

SVGA

SXGA

QSXGA

WQXGA

WUXGA

WSXGA+WXGA

2K

2K

WXGA

WVGA

NTSCCGA

HD 1080

HD 720WSVGA

WVGA

XGA

QXGA

UGA

SXGA+

320 x 240

640 x 480

768 x 576

800 x 600

1280 x 1024

2560 x 2048

2560 x 1600

1920 x 1200

1680 x 10501280 x 800

2048 x 1080

2048 x 1080

1280 x 768

800 x 480

720 x 480320 x 200

1920 x 1080

1280 x 7201024 x 600

854 x 480

1024 x 768

2048 x 1536

1600 x 1200

1400 x 1050

1280 x 854

1280 x 960

1440 x 900

1440 x 960

1152 x 768

5:4 4:3

3:2

5:3

17:9

16:9

8:5(16:10)

Por Ricardo Miralha

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ANIXTER

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Em Profundidade

Figura 2: Exemplo de detalhes de imagens captadas em baixa e alta resolução.

Atualmente, a maioria dos sistemas de visualização (monitores, TV´s etc) operam com relação de aspecto 16:9 Wide Screen. Por isso, uma tendência nos novos projetos é a escolha de câmeras HD ou FULL HD que irão preencher toda a tela sem distorcer a imagem.

As novas câmeras IP já permitem captar imagens no formato 16:9 evitando assim esta distorção na visualização (achatamento). Além disso, uma câmera IP Full HD 1920x1080p @ 30ips pode ofe-recer uma resolução compatível com a máxima resolução ofere-cida pelos novos monitores.

Quanto maior a quantidade de pixels, maior a riqueza de de-talhes que poderá ser captada na imagem em questão. Isto pode ser facilmente percebido quando comparamos uma imagem cap-tada em baixa resolução com outra captada em alta resolução.

• Taxa de Frames: Uma imagem em movimento é obtida atra-vés de diversas fotos/frames sobrepostas. A taxa de frames ou número de frames por segundo (FPS) é a velocidade que a câ-mera é capaz de captar estes frames. Quanto maior o número de frames por segundo, mais imperceptível será a passagem das muitas “fotos” que formam o vídeo e mais natural será a fluência na visualização. Quanto menor este número, mais as cenas se de-senrolam de maneira “robotizada”.

As pessoas estão acostumadas a assistir TV em cerca de 30 FPS, muitas vezes chamado de tempo real - “real time”. No mundo de vigilância por vídeo, a maioria dos fabricantes de câmeras pro-fissionais projeta seus produtos para transmitir imagens em até 30 frames por segundo.

No entanto, qual taxa de frames está sendo utilizada efetiva-mente nos projetos de segurança hoje em dia?

Com relação à taxa de frames é importante ter em mente que mesmo que uma câmera permita a captação e transmissão em até 30 FPS, o olho humano é capaz de perceber somente até 24 FPS. Isto quer dizer que, qualquer valor selecionado acima de 24 FPS será imperceptível para o ser humano, podendo somente ser percebido no caso de reprodução de uma gravação em câmera lenta “slow motion”.

Recentemente foi feita uma pesquisa nos EUA onde participa-ram cerca de 80 integradores que implementaram mais de 1000 sistemas de monitoramento de vídeo pelo mundo.

A pergunta foi: Qual a taxa média de frames utilizada em seus projetos de segurança? O resultado desta pesquisa mostra que aproximadamente 70% dos integradores utilizam em seus proje-tos até 10 frames por segundo para gravação.

Muitas vezes, o usuário final, por “ouvir falar” que 30 FPS é o máximo possível, e configura ou especifica todo seu sistema para esta taxa máxima de frames. No entanto, no momento que percebem o tamanho do armazenamento necessário, acabam di-minuindo a taxa de frames para valores mais modestos.

Para a maioria das aplicações convencionais de segurança, a gravação a uma taxa de 10 FPS já é bastante razoável. Isso pode ser facilmente demonstrado quando se compara a exibição de duas imagens; uma em 12 FPS e outra em 30 FPS. A diferença em termos de fluidez da imagem é muito pequena, no entanto, o tamanho do armazenamento mais do que dobra.

É claro que existem algumas aplicações especiais onde é ne-cessário captar imagens com riqueza de detalhes e a uma taxa de frames altíssima, tais como: contagem de dinheiro, análise de processos industriais, cassinos etc. Para estes casos, pode ser necessária a gravação na máxima taxa de frames permitida pela câmera (30 FPS na maioria das vezes) ou até mais de 30FPS com a utilização de câmeras especiais.

Continua na próxima edição...

*Ricardo Miralha é engenheiro eletrônico formado pela FEI, de São Bernardo do Campo. Tem 14 anos de experiência em projetos de soluções Integradas de Segurança Eletrônica tais como CCTV, Con-trole de Acesso, Intrusão e Incêndio e já atuou nas multinacionais Northern Computers do Brasil, Ademco do Brasil e Honeywell do Brasil. Atualmente é Engenheiro de Vendas da Anixter do Brasil.

Average Frame Rate Recording (Nov 1, 2011)

52,550,0

47,545,042,5

40,037,5

Pe

rce

nta

ge

35,032,530,027,525,0

>5fps

18%

51%

25%

6%

22,520,0

17,515,0

12,510,0

7,55,02,50,0

6-10fps 11-19fps 20fps+

Figura 3: Pesquisa realizada pela IPVM onde são mostra-das as taxas de frames mais utilizadas para gravação nos projetos de segurança.

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Artigo

Ponto de vista

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Estratégias de projeto do

Existem duas amplas categorias de sistemas de imple-mentação do vídeo inteligente, uma centralizada e outra distribuída. Nas arquiteturas centralizadas, o vídeo e ou-tras informações são coletados por câmeras e sensores

e conduzidos até um servidor (centralizado) para análise. Nas arquiteturas distribuídas, determinados dispositivos (câmeras de rede e codificadores de vídeo) são ‘inteligentes’ e capazes de processar o vídeo e extrair apenas as informações relevantes.

O vídeo em rede permite a inteligência distribuída. As arquite-turas distribuídas são projetadas para superar as limitações das arquiteturas centralizadas ao distribuir o processamento para diferentes elementos na rede.

Se as câmeras, por exemplo, detectam movimento, em vez de transmitirem todo o vídeo, somente o vídeo que interessa (aquele com movimento) pode ser enviado à estação de monito-ramento para análise e uma ação adicional. A carga na infraes-trutura e as pessoas envolvidas diminuem drasticamente. Para uma análise de vídeo especializada, em que somente os dados são necessários e não o vídeo como, por exemplo, a contagem de pessoas ou o reconhecimento automático de placas de veícu-los – executar os aplicativos na câmera tem um impacto dramáti-co, uma vez que as câmeras podem extrair os dados necessários e enviar apenas essas informações com, talvez, algumas fotos.

A arquitetura mais escalável, econômica e flexível é basea-da na “inteligência embarcada”, ou seja, processar o vídeo tanto quanto possível nas câmeras de rede ou nos próprios codifica-dores de vídeo. Essa arquitetura requer um uso menor de largu-ra de banda, pois as câmeras podem transmitir dados e encon-trar o vídeo que precisa ser enviado de forma inteligente. Isso reduz significativamente o custo e a complexidade do modelo de processamento central de rede e elimina totalmente as des-vantagens das arquiteturas centralizadas.

Além disso, o processamento de vídeo embarcado – comple-to ou parcialmente – reduz significativamente o custo dos servi-dores necessários para executar os aplicativos de vídeo inteli-gente. Os servidores que tipicamente processam apenas alguns fluxos de vídeo ao fazer o processamento total do vídeo poderão suportar centenas de fluxos de vídeo se parte do processamento for feito nas câmeras.

Inúmeros fornecedores de software oferecem aplicativos de vídeo inteligente que atendem às necessidades específicas. Jun-tamente com as câmeras de rede, codificadores de vídeo e/ou sistemas de software de gerenciamento de vídeo, esses aplicati-vos de vídeo inteligente formam soluções completas e persona-lizadas para atender às exigências específicas do mercado.

Enquanto isso o vídeo inteligente gera uma enorme liberdade de escolha para o usuário final, também exige compatibilidade e fácil integração entre as câmeras/codificadores, softwares de ge-renciamento de vídeo e aplicativos de vídeo inteligente. Para se-rem comercialmente atraentes e otimizar a compatibilidade, os

Por Andrei Junqueira*

(*) Andrei Junqueira é Regional NSI & GSI Accounts Manager da Axis Brasil.

dispositivos, softwares e aplicativos de vídeo inteligente preci-sam ser integrados às plataformas e às interfaces abertas (APIs).

Alguns fabricantes já operam com as plataformas abertas. Pois, ela permite que fornecedores externos desenvolvam apli-cativos compatíveis que possam ser descarregados e instala-dos nas câmeras e nos codificadores de vídeo. Isso gera flexi-bilidade para os usuários e lhes permite projetar sistemas de vigilância por vídeo inteligente que se adequem perfeitamente a suas necessidades.

Um exemplo de inteligência em vídeo é recurso ‘Alarme Ativo contra Violações’. Trata-se de um aplicativo de análise de vídeo disponível em câmeras do mercado. Essa funcionalidade alerta a equipe de segurança quando há uma operação de câmera in-terrompida devido a vandalismo ou acidente – como redirecio-namento, bloqueio ou perda de foco das câmeras. O produto é especialmente útil em escolas, presídios, transporte público e em ambientes hostis onde o clima, a ação dos monitorados ou a sujeira podem prejudicar o desempenho da câmera. Sem o Alar-me Ativo contra Violações, pode demorar muito tempo para que uma violação seja percebida, especialmente quando um opera-dor monitora várias câmeras.

Outro exemplo de inteligência é o vídeo baseado em detec-ção de movimento. Ele pode ser incorporado em um produto de vídeo em rede ou ser disponibilizado com um software de gerenciamento de vídeo.

O vídeo baseado em detecção de movimento é o aplicativo de vídeo inteligente original, básico e predominante de vigilância por vídeo. É principalmente usado para reduzir a quantidade de vídeo armazenada, sinalizando o vídeo que apresenta mudanças e eliminando o vídeo em que nada foi alterado. Ao armazenar somente o vídeo em que as mudanças ocorrem, o pessoal da se-gurança pode armazenar um vídeo por um período mais longo sob uma determinada capacidade de armazenamento. Também é usado para sinalizar eventos para os operadores – como pes-soas que entram em áreas restritas – para uma ação imediata.

O vídeo baseado em detecção de movimento é a base para um grande número de aplicativos de análise de vídeo mais avançados como contagem de pessoas, cercas digitais e acom-panhamento de objetos.

Existem vários outros exemplos de inteligência, tais como detecção de áudio, contagem de pessoas, “cross line detec-tion” e outros. Sem dúvida alguma, o vídeo inteligente au-xiliará na disseminação da tecnologia de vídeo em rede em sistemas de CFTV existentes, pois garante que os sistemas de vigilância por vídeo se tornem mais inteligentes, mais precisos e mais econômicos.

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Agenda

FEVEREIRO MARÇO

Defense & security Desde que começou há seis anos, o Defense & Security, tem crescido. O evento ocupa mais 13,500 metros quadrados no cen-tro de exposições IMPACT , um centro de exibições ultramoderno em Bangkok, que oferece uma oportunidade única para a troca de informações entre os setores militares, além da exposição de uma grande variedade de equi-pamentos de segurança das três forcas armadas. A seção de Segurança, que mostra os equipamentos com as últimas tecnologias tanto para o serviço privado como para o go-verno, é uma das mais visitadas.

5 a 8 de março Bangkokwww.asiandefense.com

ifsec West AfricA 2012A edição do IFSEC África Ociden-tal 2012 vai mostrar os principais players do mercado de sgurança eletrônica e segurança física, assim como os provedores de

MiPsO Milestone Integration Platform Symposium (MIPS) é um evento educacional sobre o sistema de videovigilância IP da empresa que tem como objetivo integrar os parceiros. Para o MIPS 2012 foi preparada uma agenda de dois dias repletos de atividades e sessões focadas em Milestone Solution Partners (MSPs).

13 e 14 de fevereiro Fort Lauderdale, Florida.http://www.milestonesys.co

sicur Na Sicur se reúnem todo o setor de Segurança, o que o torna uma amostra completa das novidades em termos de proteção e preven-ção em grande nível.O Sicur tem palestras sobre segurança pública e privada, além de uma exposição em que os grandes players do mercado apresentam seus lançamentos.

28 de fevereiro a 02 de marçoMadri - Espanhawww.ifema.es/ferias/sicur/default.html

segurança com foco em segu-rança comercial e de negócios – como serviços de monitoramen-to, veículos blindados, scanners, biometria e serviços de guarda. A participação internacional para o próximo evento inclui empresas como Axis Communications, Bos-ch Security, Cross Match Technolo-gies, Honeywell e HIK Vision.

6 e 7 de marçoLagos/ Nigériawww.ifsecwestafrica.com

isc West O maior de segurança nos Esta-dos Unidos, o ISC West apresenta as mais recentes inovações de segurança de todo o mundo como expositores internacionais mostrar os seus produtos na Expo Global.

27 a 29 de marçoLas Vegas - NVwww.iscwest.com

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Software NVR (NET-i ware)

As câmeras Full HD / Megapixel oferecem uma resolução muito maior do que pode ser obtido em uma câmera de definição padrão. A imagem de resolução Full HD possui 5 vezes a resolução de uma imagem de definição padrão o que permite que o operador veja muito mais detalhes em uma área mais ampla. Embora estas imagens de alta resolução requerem uma maior largura de

banda para transmitir as imagens, há aplicações onde a captura desse nível de detalhe é vital, tais como caixas eletrônicos, bancos, casinos e centros de transportes, onde o objetivo principal de vigilância por vídeo é ter a capacidade de identificar pessoas ou objetos.

A Samsung fornece um conjunto completo de câmeras, NVRs, monitores LCD de 22 " e Softwares CMS que suportam Full HD. A experiência do sistema de rede Full HD é uma realidade com a Samsung.

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