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INTEGRAÇÃO DAS ESTAÇÕES “SANTA CRUZ – LINHAS 5 E 1

Planejamento da implantação da integração Santa Cruz (Linhas 5 e 1)

A construção de uma linha de metrô compreende, além da realização de uma

grande obra tecnológica com inúmeras novas soluções de engenharia, a busca

pela inovação e a adoção das mais diversas metodologias para a superação dos

obstáculos e interferências aos quais uma obra deste porte, inserida em um dos

mais densos conglomerados urbanos do mundo, com o mínimo de impacto na

execução, está sujeita.

Assim, um dos grandes desafios para as equipes de obras, engenharia e

planejamento na construção da Linha 5-Lilás foi a realização da conexão do

novo trecho com a Estação Santa Cruz sem a interrupção do seu

funcionamento, na Linha 1 – Azul.

A estação Santa Cruz faz parte da primeira geração de estações do Metrô de

São Paulo, construída há cerca de quarenta anos atrás, sob a Av. Domingos de

Morais, para ser uma estação de bairro, com acessos discretos, um terminal de

ônibus urbanos e um estacionamento de veículos como anexo, mas que com o

passar dos anos ganhou movimento e importância graças ao desenvolvimento

da região e com a construção do Shopping Santa Cruz no corpo da edificação

do estacionamento de veículos.

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Essa nova conexão da Linha 5-Lilás com a Linha1-Azul mostrou-se complexa

tanto pela situação geográfica (Av. Domingos de Morais + Shopping Center +

Terminal de Ônibus + Colégio Arquidiocesano + Linha 1 em operação) como

pela existência de inúmeras interferências a serem remanejadas ou

reconstruídas, sem afetar a operação da Estação para atendimento da Linha 1.

Tal complexidade, já identificada no projeto, exigia um cuidadoso

planejamento para que a obra pudesse ser entregue sem atrasos e sem riscos

para a operação da Linha 1.

Por perceber que esta implantação poderia colocar em risco a operação da

Estação Santa Cruz da Linha 1-Azul, esta GPM promoveu, cerca de 1 ano antes

do início da implantação, por meio de diligências no local, estudos dos projetos

e reuniões sucessivas em conjunto com as gerências envolvidas (expansão,

manutenção e operação), possibilitando assim que todas as áreas tivessem a

visão sistêmica desta implantação por meio de um cronograma desenvolvido

conjuntamente. Isto colaborou positivamente, haja visto que cada um teve o

conhecimento das atividades de outrem.

Após o início da implantação, o acompanhamento e controle destas atividades

foi imprescindível para a tomada de decisão nos desvios ocorridos, resultando

no sucesso deste processo.

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Um planejamento bem detalhado foi desenvolvido com todas as atividades

necessárias para cada passo da execução da integração entre as linhas,

incluindo treinamentos e simulações de emergência para as equipes de

operação e manutenção.

Dentre as ações necessárias, podemos destacar o remanejamento da

subestação de energia que alimenta todos os equipamentos elétricos da

estação da Linha 1, de infraestruturas de operadoras de telecomunicações,

sistemas de detecção e combate a incêndio, sistemas de ventilação e a

execução de obras pesadas, como o rompimento de paredes e lajes de

concreto de até 1,6 metros de espessura, tudo isso sem interrupção dos

serviços da estação e com a garantia da segurança dos operários da obra, dos

empregados e usuários do Metrô.

Esse projeto complexo e de alto risco foi um sucesso pelo planejamento

elaborado e pelo acompanhamento sistemático de suas atividades.

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Acima: abertura do porão de cabos

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Acima: abertura saída de emergência

Acima: salas técnicas Arquidiocesano

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Acima: estacas provisórias VCA Arquidiocesano

Acima: Tapume Linha 1-Azul, Via 2

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Acima: escavação túnel sob Linha 1

Acima: impermeabilização túnel C

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Acima: corte de lajes das antigas salas técnicas

Estrutura da Interligação

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Obra vista do estacionamento do Shopping

Equipamentos instalados

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Estrutura Analítica de projetos – EAP