Dimensionamento Fossa Septica

LOGOS Arquitetura e Construções Ltda Rua Hugo Carneiro, 811 – Rio Branco – Acre – Cep.: 69.908-250 - Fone: (68)3224-2000

CNPJ.: 06.072.344/0001-92 e Inscrição Estadual: 01.015.299/001-94

MEMORIAL TÉCNICO

INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

OBRA: FÓRUM DE FEIJÓ PROPRIETÁRIO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE



1.0 – INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS • Obedecerá rigorosamente o que indica o projeto, e detalhes específicos e os detalhes complementares, bem como a este memorial. Todos os projetos deverão ser aprovados nos seus órgãos competentes. • Os materiais a serem utilizados serão sempre de primeira qualidade e previamente aprovado pela Fiscalização.

• Todas as instalações deverão ser embutidas nas alvenarias e no solo. 1.1 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS As instalações hidráulicas serão executadas rigorosamente de acordo com os projetos e especificações básicas que seguem. Todas as canalizações serão assentadas antes do revestimento das alvenarias de tijolos. Todos os furos, rasgos e aberturas nas alvenarias, necessário para passagem de tubulações, serão realizados rigorosamente de acordo com o projeto antes da execução dos revestimentos. Para facilitar a desmontagem das canalizações serão colocados uniões ou flanges. Nas sucções das bombas de recalque, barriletes, ou onde convier. Serão utilizados os seguintes materiais, necessários a execução dos serviços hidráulicos: Serra, lima bastarda, lixa de pano nº 100, estopa branca, solução limpadora e adesivo, tigre ou equivalente. Todas as canalizações serão de tubos PVC água soldável, de fabricação Tigre, Brasilit, ou equivalente, exceto as que contenham outra indicação em projeto. Todos os registros de Gaveta e de Pressão serão de fabricação Docol, Deca ou equivalente. Antes da execução, deve-se verificar se a ponta e a bolsa dos tubos e conexões a serem ligados se acham perfeitamente limpas. As superfícies a serem soldadas devem ser lixadas, limpas e preparadas com solução limpadora tigre ou equivalente. As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima no sentido de escoamento. Com exclusão dos elementos niquelados, cromados, ou de latão polido, que devem apresentar esse acabamento, tais como canalização, conexões, acessórios, pertences, suportes, tampas, etc., deverão ser pintadas, depois de prévia limpeza das superfícies. 1.2 – PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO Durante a construção e até montagem dos aparelhos, todas as extremidades livres das canalizações serão invariavelmente vedadas, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim. Todas as tubulações de distribuição de água serão testadas antes dos fechamentos dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou de isolante térmicas, submetidas à pressão de trabalho normal prevista, sem que acusem qualquer vazamento.



De modo geral, todas as instalações, serão convenientemente verificadas pela Fiscalização quanto às suas perfeitas condições de funcionamento. 1.3 – ESGOTO SANITÁRIO Condições Gerais: As instalações de esgotos, compreendendo as de esgotos primários e secundários, serão executadas rigorosamente de acordo com os projetos e as normas do SAERB e com as especificações que se seguem:

a) As cavas do solo para assentamento das canalizações só poderão ser fechadas após a verificação, pela Fiscalização, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis e declividades.

b) Todas as canalizações serão de tubos de PVC esgoto ponta virola, de fabricação Tigre, ou equivalente, exceto as que contenham outra indicação em projeto.

c) As declividades das canalizações obedecerão às indicações constantes do projeto.

d) Os tubos de ponta e bolsa serão assentados com bolsa voltada pra montante, isto é, em sentido oposto ao do escoamento.

e) As declividades indicadas nos desenhos dos projetos de esgoto devem ser consideradas como mínimas devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis das instalações dos coletores;

f) Todas as conexões deverão ser tigre ou equivalente; g) As caixa sifonadas que recebem águas servidas de lavatórios e box,

deverão ser tigre ou equivalente. 1.4 – PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO Durante a construção até a montagem dos aparelhos sanitários, todas as extremidades das canalizações serão vedadas com plugs convenientemente apertados. Não sendo tolerado o emprego de buchas de papel ou madeira, para tal fim. As canalizações de esgoto serão submetidas à prova de impermeabilidade, antes da colocação final dos aparelhos. O esgotamento dos aparelhos, até os sifões sanitários ou desconectores de rede de esgotos primários, será executado conforme indicação de projeto. Os ralos sifonados e caixas serão de PVC da marca Tigre ou Brasilit com grelha cromada ou equivalente, exceto os que contenham outra indicação em projeto. 1.5 – ESGOTOS PRIMÁRIOS Caixas de Inspeção : Serão instaladas caixas de inspeção de alvenarias de tijolos maciços, conforme normas técnicas, revestidas com argamassa (com impermeabilizante) no traço 1:3 de cimento e areia, levando tampa de ferro fundido que assegure perfeita vedação hidráulica, de acordo com as exigências da concessionária local.

Ventilação: Haverá colunas, conforme indicação em projeto.



Os ramais de ventilação serão ligados às colunas de ventilação em ponto situado a, no mínimo 15cm acima do nível máximo de água, no mais elevado aparelho sanitário. 1.6 – ESGOTO SECUNDÁRIO Ramais de Descarga O esgotamento dos aparelhos, até os sifões sanitários ou desconectores de redes de esgotos primários, será executado conforme indicação. As instalações hidro-sanitárias a serem executadas, são as indicadas nas plantas específicas. Serão revisadas as instalações existentes como caixa de inspeção, colunas de ventilação, tubo pára as galerias, etc., e recuperadas ou trocadas de acordo com a necessidade. 1.7 – MONTAGEM DE APARELHOS: Será cuidadosamente montado de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como, evitar a possibilidade de contaminação de água potável. 1.8 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES: Serão executados pelo Construtor todos os serviços complementares da instalação de esgotos, tais como, abertura e fechamentos de rasgos para canalização, concordância das pavimentações com as tampas de caixa de inspeção e os trabalhos de arremates necessários. Serão construídos, uma fossa séptica e dois filtros anaeróbicos de acordo com o emprego. Drenagem de Águas Pluviais Será executada de acordo com as normas técnicas conforme o projeto.



1 - INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA 1 - DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS 1.1 – NUMERO DE CONTRIBUINTES (N) 1.1.1 SUBSOLO

- Garagem – Possui vagas para aproximadamente 60 automóveis, considerando uma previsão de lavagem de 15 automóveis diários. N = 15 automóveis

- Área de Jardim – Área de Jardim de 778,48 m²

1.1.2 PAVIMENTO TÉRREO Área Total = 1177,25m² / 7 pessoa/m² = 169pessoas N = 169 pessoas

Observação: Considerando como taxa de ocupação uma pessoa por 7,0 m² de área, para uma área destina o escritório com uma unidade locadora.

- Auditório – 112 pessoas

N = 112 pessoas

1.2 – CONSUMO DIÁRIO (Cd) 1.2.1 SUBSOLO

- Estacionamento: N = 15 automóveis CONTRIBUIÇÃO (C ) = 100l/dia x pessoa Cd = 15 X 100 = 1.500l/dia

- Área de Jardim – Área de Jardim de 778,48 m²

ÁREA = 778,48 m²



CONTRIBUIÇÃO (C ) = 1,5l/m²dia Cd = 778,48 x 1,5 = 1.168 L

1.2.2 PAVIMENTO TÉRREO

N = 169 pessoas CONTRIBUIÇÃO (C ) = 50 L/dia x pessoa Cd = 169 X 50 = 8.450 L/dia - Auditório N = 112 pessoas CONTRIBUIÇÃO (C ) = 2 L/dia x lugar Cd = 112 x 2 = 224 L/dia

CONSUMO DIÁRIO TOTAL = 1.500 + 1.168 + 8.450 + 224 = 11.342 L/dia 1.3 - VOLUME ÚTIL DOS RESERVATÓRIOS Considerando a Reserva para dois dias, temos que o volume total dos reservatórios será = 11.342 x 2 = 22.684 L

• Volume do Reservatório Superior (V RS)

VRS = 2/5 x 22.684 L = 9.074 L + RTI, iremos considerar uma reserva maior, logo

VRS = 22.000 L = 22.00m³

• Volume do Reservatório Inferior (V RI)

VRI = 3/5 x 22.684 + 4.540 = 27.224 L

Obs.: Como no reservatório superior estamos reservando uma volume maior que o necessário, iremos diminuir a reserva do Reservatório Inferior, sendo este a diferença entre o Consumo total para 2 (dois) dias e o Volume do



Reservatório Superior, mais reserva Técnica de Incêndio = 12.000L, será reservado no Reservatório Inferior 1.4 - DIMENSÕES DOS RESERVATÓRIOS Reservatório Superior = 7,55m x 3,20m x 1,00m Reservatório Inferior = 1,80m x 8,30m x 2,0m 1.5 - DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL Considerando que o abastecimento da concessionária dure 05 (cinco) horas por dia, teremos seguinte alimentador predial. Vazão Mínima = Consumo Diário / 18.000 Vazão Mínima = 11.342 / 18.000 = 0,63 l/s Tendo, V = 1,0 m/s e Qmin = 0,92 l/s

Alimentador Predial – 32 mm

2 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

2.1 - DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA DE CÂMARA MU LTIPLA 2.1.1 - DADOS PARA CALCULO DA FOSSA SÉPTICA Nº de Contribuintes N(escritório) = 169 pessoas N(auditório) = 112 pessoas Contribuição de Esgoto (Tabela 1 – NBR7229/93) C(escritório) = 50 L/pessoa dia C(auditório – local de curta permanência ) = 2 L/pessoa dia Lodo Fresco (Tabela 1 – NBR7229/93) Lf(escritório) = 0,20 L/ dia L(auditório) = 0,02 L/dia



Tempo de Detenção(Tabela 2 – NBR7229/93) T(escritório) = 0,50 T(apartamento) = 1

Taxa de Acumulação Total de Lodo (Tabela 3 – NBR722 9/93) Considerando intervalo de limpeza de 1(um) ano. K = 57

2.1.2 - VOLUME DA FOSSA SÉPTICA ESCRITÓRIO

V = 1000 + N(CT + K Lf) V = 1000+169 (50 x 0,50 + 57 x 0,20)

V = 7.151,60 = 7,16 m3

AUDITÓRIO V = 1000 + N(CT + K Lf) V = 1000+112 (2x 1 + 57 x 0,02)

V = 1.351,68 = 1,35 m3

Volume Total da Fossa Séptica = 7,16 m³ +1,35 m³ = 8,51 m³

2.1.3 – DIMENSÕES DA FOSSA SÉPTICA Dimensões da fossa retangular:

Dimensões úteis = 1,50 x 3,00 x 1,90m

Numero de Câmaras



1 – Tanque prisma tipo retangular com duas câmaras em serie, proporção

entre as Câmaras 2:1.

2 – Intercomunicação entre as câmaras:

a) área das aberturas: 5%(1,50x1,90) = 0,15 m²

b) g = 0,5 x 1,90 = 0,95m

c) e = 0,40m

d) d = h-e-g = 1,90 – 0,40 – 0,95 = 0,55m

e) f = 0,15m

f) n = (0,05.h.w)/(d.f) = 0,05x1,90x1,50 = 1,43, serão utilizados 3 furos,

logo, 3 furos: 0,55m x 0,15m.

2.2 - DIMENSIONAMENTO DO FILTRO ANAERÓBICO CIRCULAR 2.2.1 - DADOS PARA CALCULO DO FILTRO ANAERÓBICO Nº de Contribuintes N(escritório) = 169 pessoas N(auditório) = 112 pessoas Contribuição de Esgoto (Tabela 1 – NBR7229/93) C(escritório) = 50 l/pessoa dia C(auditório) = 2 l/pessoa dia Tempo de Detenção (Tabela 2 – NBR7229/93) T(escritório) = 0,50 T(auditório) = 1,0

2.2.2 - VOLUME DO FILTRO ANAERÓBICO

• Escritórios

V = 1,60 x C x N x T



V = 1,60 x 50 x 169 x 0,50 V = 6.760 L = 6,76 m3

• Auditório

V = 1,60 x C x N x T V = 1,60 x 2 x 112 x 1 V = 358,40 L = 0,36 m3

Volume Total do Filtro Anaeróbio = 6,76 + 0,36m³ = 7,12 m³

2.2.3 – DIMENSÕES DO FILTRO ANAERÓBICO

Dimensões do Filtro Anaeróbico circular

Dimensão útil: Filtro 1: Diâmetro = 1,50m e Altura = 1,20 m



Rio Branco-Acre, setembro de 2009.

Autora do Projeto:

___________________________________________________

Eng.ª Civil Wilma Assef de Carvalho

CREA 9440 D/AC

___________________________________________________

Eng.ª Civil Gleilce Araújo

CREA 8589 D/AC

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