entrada - vista geral

vista geral

vista geral

andante, 2011- câmera de segurança, tv e público

andante, 2011- câmera de segurança, tv e público

em perspectiva, 2011 - fio de nylon e agulha - 160x650cm

em perspectiva, 2011 - detalhe

duplo, 2011 - fio de nylon e agulha sobre tijolos - 280x210cm - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

janela 2011 - fio de nylon e agulha sobre tijolos - 280x210cm

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento 2011- video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

deslocamento, 2011 - video - 12 ‘ - trabalho realizado em parceria com Lynn Carone

Deslocamentos

A visita ao espaço da Galeria Politheama imediatamente impõe a presença de sua arquitetura. Uma arquitetura que joga com o antigo e com o novo. Dentro e fora vemos os contrastes que saltam aos olhos; a fachada convida para um ambiente interno totalmente diferente.

Os trabalhos apresentados nessa exposição partiram dessas relações intrigantes dos deslocamentos que o Teatro e a Galeria Politheama provocam. Cada artista, com seu olhar, traçou um diálogo com o espaço arquitetônico, seja pela observa-ção de suas linhas, luminosidade e volumes, seja pela sua construção, janelas e paredes.

João Carlos de Souza apresenta dois trabalhos que dialogam com as relações de tempo e espaço. No trabalho “Andante”, um vídeo em tempo real, o visitante des-apercebido não reconhecerá seus passos, e o desenho, “Em Perspectiva”, desloca o seu olhar ao se apropriar de uma parte da entrada do Teatro.

Lynn Carone apresenta uma escultura construída com tijolos e propõe uma dis-cussão metalingüística ao se inspirar nas paredes feitas desse mesmo material. Incorpora sombras que representam uma imagem fugaz que se fez presente nesse espaço. As impressões fotográficas remetem ao “olho mágico”, daquele que olha de dentro para fora.

Finalizando o pensamento da Exposição, os artistas realizam dois trabalhos em conjunto, o primeiro, partindo de um olhar intimista, constrói uma imagem que dialoga com a arquitetura. O segundo, um vídeo que leva o nome da exposição, “Deslocamentos”.

João Carlos de SouzaLynn Carone