Dinâmica da crosta terrestre

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Dinâmica da crosta terrestre 1

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Aula para introduzir os conceitos de geologia e reconhecer os processos formadores de relevo com: Placas Tectônicas, tipos de rochas, intemperismo e outros

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Page 1: Dinâmica da  crosta terrestre

Dinâmica da crosta terrestre 1

Page 2: Dinâmica da  crosta terrestre

TEMPO HISTÓRICO

•Tempo das transformações humanas. Tempo em

que as transformações ocorrem com uma

intensidade de tempo maior que as do tempo

geológicos.

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Page 3: Dinâmica da  crosta terrestre

TEMPO GEOLÓGICO

•É o tempo que mede a idade da Terra. O tempo

geológico é dividido em eras, que são subdivididas

em períodos. Cada etapa desse tempo é marcado

pôr acontecimentos que o caracterizam.

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Page 4: Dinâmica da  crosta terrestre

TEORIA DO BIG BANG E O SISTEMA SOLAR

Big Bang: grande explosão há 15 bilhões de anos;

Colisão dos planetesimais: agregação de gases e poeira cósmica

formaram massas maiores como os planetas do sistema solar.

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Page 5: Dinâmica da  crosta terrestre

ESCALA

GEOLÓGICA

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Page 6: Dinâmica da  crosta terrestre

A ESTRUTURA DA TERRA (INTERIOR)

• crosta: constituída de materiais mais leves

• manto: camada intermediária

• núcleo: formado pôr materiais mais densos.

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Page 7: Dinâmica da  crosta terrestre

A ESTRUTURA DA TERRA(INTERIOR)

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Page 8: Dinâmica da  crosta terrestre

A teoria da deriva

continental foi

formulada em 1912

por um

meteorologista

alemão aos 32 anos

de idade, chamado

Alfred Wegener.

Page 9: Dinâmica da  crosta terrestre

DERIVA DOS CONTINENTES

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Page 10: Dinâmica da  crosta terrestre

Encaixe quase perfeito entre as atuais costas da

Europa e África com as costas da América do Norte e

do Sul (já notada pelo cartógrafo Ortelius, em 1856);

Coincidência das estruturas geológicas nos locais

dos possíveis encaixes entre os continentes;

As evidências fósseis também são bastante fortes,

tanto vegetais como animais.

PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS

Page 11: Dinâmica da  crosta terrestre

A quebra do supercontinente PANGÉIA originaria, inicialmente, duas

grandes massas continentais: a Laurásia no hemisfério Norte, e o

Gondwana no Hemisfério Sul, segundo Alexander Du Toit.

A Laurásia e o

Gondwana teriam

continuado o

processo

de separação,

originando

os continentes que

conhecemos na

atualidade.

O SUPERCONTINENTE PANGÉIA

Page 12: Dinâmica da  crosta terrestre

135 MILHÕES DE ANOS

ATRÁS

65 MILHÕES DE ANOS

ATRÁS

Page 13: Dinâmica da  crosta terrestre

Especialistas

afirmam que

os

continentes

Sul-

Americano e

Africano

continuam a

se separar a

margem de

1cm por ano.

ATUALMENTE

Page 14: Dinâmica da  crosta terrestre

PROBLEMAS NA TEORIA

Apesar dos indícios,

Wegener não

conseguia explicar

como as massas

territoriais se

separaram ao longo

dos séculos.

Assim, teve início uma

nova teoria que na

verdade é um

aprimoramento da

teoria da deriva

continental:

Page 15: Dinâmica da  crosta terrestre

Segundo a teoria das

placas tectônicas, a

litosfera é formada

por vários fragmentos

de placas que flutuam

sobre a astenosfera

(parte mais interior e

viscosa do manto). É

importante salientar

que os limites dos

continentes não

coincidem com os

limites das placas.

Page 16: Dinâmica da  crosta terrestre

A PLACAS TECTÔNICAS

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Dorsal Meso- Atlântica Oceânica

Page 17: Dinâmica da  crosta terrestre

CROSTA

• Crosta continental superior, com 15 a

25 km de espessura, formada

principalmente pôr silício e alumínio

(SIAL)

• crosta continental inferior, com 30 a

35 km de espessura; nela predomina

silício e magnésio (SIMA)

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Page 18: Dinâmica da  crosta terrestre

SIAL E SIMA

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Page 19: Dinâmica da  crosta terrestre

CROSTA E AS ROCHAS

• A crosta é formada pôr rochas e minerais.

• As rochas são agrupamentos de minerais.

• Minerais são elementos ou compostos naturais

sólidos, que possuem uma composição química

bem definida, ou seja, é possível determinar com

precisão os elementos que compõem um

mineral.Exemplo , o elemento que compõem o

diamante é o carbono.

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Page 20: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS OU

CRISTALINAS

resultam da solidificação e resfriamento do

magma que é lançado pelos vulcões.

Classificação :

Intrusiva: Formam-se quando o magma se

resfria lentamente nas profundezas da

Terra, dando origem a cristais relativamente

grandes.

Extrusiva: Forma-se quando o magma se

resfria na superfície terrestre 20

Page 21: Dinâmica da  crosta terrestre

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Fonte

http://segredosdaciencia.blogspot.com/2011_04_01_archi

ve.html

Page 22: Dinâmica da  crosta terrestre

SOLIDIFICAÇÃO DO MAGMA

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Page 23: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS SEDIMENTARES

Conceito: através da litificação dos

sedimentos que procedem da erosão,

transporte e deposição de sedimentos,

realizado pela água, vento, reações físicas

e químicas. Derivam-se de rochas que

sofrem a ação de processos erosivos.

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Page 24: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS SEDIMENTARES - CALCÁRIO

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Page 25: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS SEDIMENTARES - ARENITO

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Page 26: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS SEDIMENTARES - ARENITO

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Page 27: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS METAMÓRFICAS

Conceito: foram originalmente rochas

magmáticas, sedimentares ou

metamórficas que, pela ação do calor

ou da pressão do interior da Terra,

adquiriram outra estrutura.

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Page 28: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS METAMÓRFICAS - GNAISSE

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Page 29: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS METAMÓRFICAS - GNAISSE

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Page 30: Dinâmica da  crosta terrestre

ROCHAS METAMÓRFICAS - MÁRMORE

Mármore azul mediterrâneo

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Page 31: Dinâmica da  crosta terrestre

RELEVO TERRESTRE E ESTRUTURA

GEOLÓGICA

Processos internos e externos

formadores de relevo:

Exógenos ou externos:

Intemperismo físico, químico e

biológico;

Endógenos ou internos:

Vulcanismo e terremoto 31

Page 32: Dinâmica da  crosta terrestre

PROCESSOS EXÓGENOS OU EXTERNOS

FORMADORES DE RELEVO - INTEMPERISMO

Processo de alteração física e

química das rochas.

As rochas alteradas dão origem

ao manto de intemperismo que é

originado de uma ROCHA

MATRIZ.

Page 33: Dinâmica da  crosta terrestre

INTEMPERISMO FÍSICO

A água em estado

líquido infiltra nas

microfraturas da rocha

ficando acumulada no

interior e na superfície.

A redução da temperatura

promove a solidificação

da água que aumenta de

volume em 9%

aumentando a tensão

interior da rocha.

CRIOCLASTIA

Page 34: Dinâmica da  crosta terrestre

TERMOCLASTIA

Rocha matriz

Variação de

Temperatura Fragmentação

SOLO

Em função da variação

brusca de temperatura

formam-se microfraturas

nas rochas

Dia

60o C

Noite

0oC

Page 35: Dinâmica da  crosta terrestre

Intemperismo biológico

Para nutrir-se a vegetação troca elementos químicos com o solo:

libera Hidrogênio e absorve sais minerais (K, Ca, Na, Mg, P)

Page 36: Dinâmica da  crosta terrestre

INTEMPERISMO QUÍMICO

A água infiltra na rocha matriz promovendo reações químicas que separam os sais minerais dos minerais metálicos.

H+

O - K+, Na+, Ca+, Mg+

H+

H2

O

Sais minerais

Atração por

diferença de carga

Fe+ / Al+

Minerais

metálicos

Lixiviação Laterização

laterização

Page 37: Dinâmica da  crosta terrestre
Page 38: Dinâmica da  crosta terrestre

PROCESSO ENDÓGENOS OU INTERNOS

FORMADORES DE RELEVO:

Vulcanismo

Terremotos (movimento das

placas tectônicas).

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Page 39: Dinâmica da  crosta terrestre

CONSEQUÊNCIAS DOS PROCESSOS ENDÓGENOS:

Epirogênese: fenômeno geológico que resulta em

movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso esse

movimento seja para cima, recebe o nome de

soerguimento e para baixo, subsidência.

Orogênese: é um movimento tectônico que ocorre de

forma horizontal, e pode ter duas configurações:

convergente, quando duas placas se chocam; e

divergente, quando duas placas se afastam. A

primeira provoca o surgimento de dobramentos e

cordilheiras e a segunda responde pela formação das

dorsais (cordilheiras submarinas).

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Page 40: Dinâmica da  crosta terrestre

EPIROGÊNESE

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Page 41: Dinâmica da  crosta terrestre

OROGÊNESE

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Page 42: Dinâmica da  crosta terrestre

PROVÍNCIAS GEOLÓGICAS

Relevos estão subdivididos em dois grupos:

Morfoestrutura: São os cinturões orogênicos, os

escudos cristalinos e as bacias sedimentares. Essas

grandes unidades estruturais, face suas características

estão relacionadas com suas gêneses e com suas

idades.

Morfoescultura: Dentro de morfoescultura estão as

depressões, os planaltos e planícies. Estão associados à

influência climática atual e pretérita. São representadas

pelo modelado ou tipologias de formas geradas sobre

diferentes morfoestruturas através do desgaste erosivo

promovido por ambientes climáticos diferenciados tanto

no tempo quanto no espaço, que imprimiram e

continuam a imprimir suas marcas no relevo. 42

Page 43: Dinâmica da  crosta terrestre

MORFOESTRUTURA

Escudos cristalinos: São as porções mais antigas da

crosta continental, Pré-cambriana, modestas altitudes

devido ao desgastes. Áreas de reservas minerais como o

ferro.

Bacias sedimentares: são áreas rebaixadas que

possuem até 5.000 m de profundidade. São de origem

fluvial, marinha, glacial, eólica e outras. Formaram devido

ao imenso processo erosivo e o acumulado de

sedimentos na crosta submetida pelos agentes externos.

São áreas onde pode se encontrar recursos naturais

fósseis.

Dobramentos modernos: Áreas do período Cenozoico,

estão ainda em formação, são de grande altitudes e

instáveis (terremotos) Ex. Himalaia e Cordilheira dos

Andes.

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Page 45: Dinâmica da  crosta terrestre

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Page 46: Dinâmica da  crosta terrestre

BACIA SEDIMENTAR

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Page 47: Dinâmica da  crosta terrestre

DOBRAMENTOS MODERNOS

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Page 48: Dinâmica da  crosta terrestre

ESCUDOS CRISTALINOS

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Page 49: Dinâmica da  crosta terrestre

RELEVO SUBMARINO

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Page 50: Dinâmica da  crosta terrestre

CONVERGÊNCIA DE PLACAS(TSUNAMI)

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Page 51: Dinâmica da  crosta terrestre

O CÍRCULO DE FOGO

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